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LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística EDIÇÃO Nº33 NOVEMBRO 2004 J O R N A L Este jornal e outras informações também estão no portal www.logweb.com.br Tendências em Armazenagem Rio de Janeiro ............. pág.9 Comércio Exterior ...... pág.12 Associações .............. pág.20 Artigo ......................... pág.22 Catálogos .................. pág.23 Internet ...................... pág.23 Livro ........................... pág.23 Mais estocagem dinâmica, maior altura das estruturas! Além destes fatores, outras tendências incluem o emprego de centros de distribuição da produção e o incremento na automação. (Página 10) Parceria entre MRS e Arbit busca crescimento ainda maior em 2005 A MRS Logística atua no setor ferroviá- rio desde 1996, operando e monitorando toda a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Fede- ral. Para executar essa atividade, conta com a tecnologia da Arbit para desenvolver e calcu- lar todos os orçamentos e fechar o balanço financeiro. (Página 4) Ryder investe em novo foco: quarteirização da informação A Ryder está partindo para um novo foco de atuação, baseado num sistema de quartei- rização e de gerenciamento da informação logística nos negócios. (Página 6) NYK Logistics implementa WMS da Store A NYK Logistics do Brasil aten- de a Yamaha Motor do Brasil, utili- zando-se do WMS implementado pela Store Automação. (Página 14) Projeto da Mostoles para as Casas Bahia ganha Prêmio ABML O projeto interliga e automatiza a movimen- tação interna dos dois centros de distribuição das Casas Bahia, localizados em Jundiai, SP. E foi o vencedor do Prêmio ABML de Logística 2004 na categoria Sistemas de Movimentação & Armazenagem. (Página 12) Modus faz análise da cadeia de distribuição da Basf A Modus, consultoria especializa- da em logística e Supply Chain Management, projetou, para a Basf, uma ampla análise de toda a cadeia de distribuição das unidades da empresa e apontou o caminho para a redução de custos com um novo planejamento tributário. (Página 18) Empilhadeiras manuais são flexíveis Embora as empilhadeiras manuais não per- mitam excelentes condições operacionais, de- vem ser consideradas sempre que possível, pois asseguram o melhor retorno sobre o investi- mento e melhoria da segurança. (Página 21) Projeto social da Movicarga é voltado para a terceira idade Promover a atividade, o convívio social, a participação, a cidadania, a auto-estima e a qua- lidade de vida na terceira idade. Estes são al- guns dos objetivos do GerAção, projeto social implementado pela Movicarga. (Página 8)

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Rio de Janeiro ............. pág.9

Comércio Exterior ...... pág.12

Associações .............. pág.20

Artigo ......................... pág.22

Catálogos .................. pág.23

Internet ...................... pág.23

Livro ........................... pág.23

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A MRS Logística atua no setor ferroviá-rio desde 1996, operando e monitorando todaa Malha Sudeste da Rede Ferroviária Fede-ral. Para executar essa atividade, conta com atecnologia da Arbit para desenvolver e calcu-lar todos os orçamentos e fechar o balançofinanceiro. (Página 4)

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A Ryder está partindo para um novo focode atuação, baseado num sistema de quartei-rização e de gerenciamento da informaçãologística nos negócios. (Página 6)

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A NYK Logistics do Brasil aten-de a Yamaha Motor do Brasil, utili-zando-se do WMS implementadopela Store Automação. (Página 14)

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O projeto interliga e automatiza a movimen-tação interna dos dois centros de distribuição dasCasas Bahia, localizados em Jundiai, SP. E foi ovencedor do Prêmio ABML de Logística 2004na categoria Sistemas de Movimentação &Armazenagem. (Página 12)

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A Modus, consultoria especializa-da em logística e Supply ChainManagement, projetou, para a Basf,uma ampla análise de toda a cadeia dedistribuição das unidades da empresae apontou o caminho para a reduçãode custos com um novo planejamentotributário. (Página 18)

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Embora as empilhadeiras manuais não per-mitam excelentes condições operacionais, de-vem ser consideradas sempre que possível, poisasseguram o melhor retorno sobre o investi-mento e melhoria da segurança. (Página 21)

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Promover a atividade, o convívio social, aparticipação, a cidadania, a auto-estima e a qua-lidade de vida na terceira idade. Estes são al-guns dos objetivos do GerAção, projeto socialimplementado pela Movicarga. (Página 8)

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Ag JMG ................. SP

Amazonas ............. SP

Armazéns Vinhedo SP

Banco do Brasil ..... SP

Bandag ................. SP

Bosch .................... SP

BPL ....................... PR

BRLOG ................. SP

Cassem ................. SP

Cavo ...................... SP

CFN ...................... CE

Cimento Poty ........ PB

Clipper .................. SP

Coimex .................. SP

Colgate ................. SP

Columbia ............... SP

Correio .................. SP

Cybermidia ............ SC

Danzas .................. SP

Degrau Cultural ..... RJ

Electrolux .............. PR

Eletro Forte ........... SP

Empate ................. SP

Empório Bothânico SP

ETC ....................... DF

Faster .................... SP

Fatec ..................... SP

Grupo Argos ......... SP

Helios Carbex ....... SP

Hipercon ............... SP

Hypofarma ........... MG

Jonah Consult ....... SP

Logisplan .............. RJ

Maxi Meat ............. SP

Medworks ............. SP

Microlins ................ RJ

Modallport ............. SC

Perseverança ........ SP

Ripasa ................... SP

Sadia ..................... SP

Santa Rita ............. SP

Smart .................... SP

Sonae ................... RS

Suzano Papel ........ BA

Taborda ................. RS

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������������Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoGustavo Szczupak

MarketingJosé Luíz [email protected]

Diretoria ExecutivaValeria [email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto [email protected]

Representantes ComerciaisSP: Christine Funke

[email protected]: [email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. [email protected]

Direção de ArteFátima Rosa Pereira

Redação, Publicidade,Circulação eAdministração:Rua dos Pinheiros, 23405422-000São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380ID: 15*7583

www.logweb.com.br

Os artigos assinadosnão expressam,necessariamente, aopinião do jornal.

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

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que tem de teórico não é brinca-deira. Somos obrigados a ouvir“abobrinhas” incríveis e ter que,

às vezes, digeri-las, só porque estão citadasem algum compendio como uma fórmulainfalível para um problema.

Vejamos: uma empresa só aceita umnovo funcionário se este exibir um diplo-ma. Certo? Errado!

Quem disse que o diploma é prova decompetência?

Outra: uma empresa só contrata pessoascom até 30 anos. Certo? Errado!

Vamos passar um pouco da teoria paraa realidade.

É evidente que a contratação de umapessoa para um cargo importante dentro deuma empresa implica em que esta tenhaconhecimentos teóricos. Porém, há contro-vérsias.

Se, na hora da entrevista, o candidato àvaga não tiver o “canudo”, não significa queele não saiba muito mais do que aquele quejá tem, portanto não se pode ter como prio-ridade o dito diploma.

Só para não haver nenhuma polêmica,eu pessoalmente acho que todos deveriamter um curso superior completo. Mas...deixaprá lá.

No quesito idade, no entanto, não acre-dito no que vejo diariamente. Não concor-do mesmo que um “coroa” seja defenes-trado de um emprego porque tem primave-ras demais, isto é um absurdo. A maiorianão sabe que depois dos 40 é que se come-ça a ter uma estabilidade e uma consciên-cia profissional muito melhor e mais ade-quada a problemas do que se quando éjovem. Alias, paro hoje por aqui, senão vouacabar escrevendo um número inteiro dojornal, pois ainda tenho muitos itens sobre

a famigerada teoria quegostaria de abordar.Voltarei a esse assuntoem um futuro próximo(se não for impedidoantes por já ter passa-do dos 50).

José Luíz NammurMarketing [email protected]

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destaque desta edição é para as ten-dências em armazenagem. Dentrodeste enfoque, alguns profissionais

deste setor ouvidos por LogWeb apontammaior uso da estocagem dinâmica, estruturascom maior altura, emprego de centros de dis-tribuição da produção e o incremento naautomação. Vale a penar ler esta matéria, ondepercebe-se quase que uma unanimidade nas“profecias” dos entrevistados.

Ao lado desta, também podem ser des-tacadas outras matérias que buscam envol-ver todos os segmentos da logística. Nestesentido, estão enfocados assuntos como en-comendas expressas, projetos logísticos, mer-cado de empilhadeiras, ferrovias, distribuição,supply chain e empilhadeiras manuais, entremuitos outros.

Aproveitamos para lembrar que já temoselaborada a pauta do jor-nal para o ano de 2005.Os interessados emobtê-la devem entrar emcontato com a redação.

Também aproveita-mos para informar quetoda quinta-feira, o por-tal LogWeb recebe no-vas notícias.

Wanderley G. Gonçalves - [email protected]

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A MRS Logística atua nosetor ferroviário desde1996, operando e moni-

torando toda a Malha Sudeste daRede Ferroviária Federal. Paraexecutar essa atividade, contacom a tecnologia da Arbit paradesenvolver e calcular todos osorçamentos e fechar o balanço fi-nanceiro. No total, são 1674 kmde malha sob cuidado da MRSLogística.

Essa parceria entre a empresae a Arbit começou no ano 2000, eo software utilizado na execuçãodo trabalho é o CPM - CorporatePerfomance Management, quevem sendo constantemente aper-feiçoado e permitindo alcançarresultados mais acentuados.

Uma das atividades da MRS étransportar produtos minerais e si-

derúrgicos acabados para os Por-tos de Sepetiba e Santos. Com aimplementação do CPM, todo otrabalho de orçamento ficou extre-mamente facilitado, visto que an-tes essa operação era feita atravésdo Microsoft Excel, programa deplanilhas que permite padrões di-ferentes para cada usuário, crian-do uma heterogeneidade não acon-selhada nesse tipo de serviço.

“Cada um fazia de um jeito etrabalhar em Excel é complicado.Inserir uma nova conta na plani-lha era um sufoco”. Quem revelaé Vera Lúcia de Assis, gerente deorçamento de custos da superin-tendência de planejamento e de-senvolvimento da MRS Logís-tica, colocando a dificuldade en-contrada antes da parceria com aArbit.

Os números dos últimos anossão realmente impressionantes. Seanalisados os dados da empresa noano de 2003, foram transportadas85 milhões de toneladas, o quegerou um faturamento de 1 bilhãoe 200 milhões de reais.

A estimativa para 2005 é bas-tante promissora. Isso porque es-pera-se transportar aproximada-mente 98 milhões de toneladas -um acréscimo de quase 15%. Des-sa forma, o faturamento da MRSLogística pode bater a marca de 1bilhão e quinhentos mil reais.

Do outro lado da parceria,Eduardo Dutra, diretor da Arbit,também comemora o sucesso nouso do Corporate PerformanceManagement, uma vez que, se-gundo ele, a intenção da empresaé “ajudar o cliente a tomar deci-

sões sensatas de gerenciamento eplanejamento e, pelos resultados,tivemos sucesso na MRS”,enfatiza, colhendo os frutos de umtrabalho bem estruturado. ■

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abricante de caminhõese veículos utilitários, aIveco Latin America

escolheu os serviços da DHLExpress para desenvolver traba-lhos de soluções logísticas norastreamento de remessas e con-trole de custos dos serviços de en-trega e distribuição de peças dereposição. Essas operações envol-vendo as peças de reposição sãochamadas de break down.

A parceria entre a Iveco LatinAmerica e a DHL Express não énova, uma vez que para o serviçode entrega de documentos, amontadora também trabalha coma DHL.

Após firmarem contrato, aprimeira medida foi reestruturartodo o sistema de entregas daIveco, que hoje atinge a marca de400 entregas mensais.

Esse processo de entregas ecoleta é diário. Para isso, umcourrier da DHL colhe as remes-sas no armazém da Iveco, emBetim, MG. De lá, os pedidoscom destino às concessionáriasseguem para o centro de distribui-ção da empresa em São Paulo e,em seguida, para o seu destinofinal. O número de concessioná-rias espalhadas por todo o Brasilultrapassa 54, e cerca de 90%delas são atendidas pela DHLExpress, mostrando a força daparceria entre a empresa e a mon-tadora de caminhões.

Cada serviço, cada entrega, temacompanhamento durante todo oprocesso através da Internet. Paraefetuar esse monitoramento comeficiência e total segurança, outroserviço da DHL entra em ação, oDHL Conect, software de siste-ma de gestão desenvolvido pelaequipe brasileira da DHL. AlexOffidani, responsável pelo Depar-tamento de Compras de Reposi-ção da Iveco Latin America, rati-fica o total controle da operação.“Conseguimos visualizar cada re-messa, desde o momento que elaé processada até a entrega”. ■

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�����$���������2�������#�����#�8�������Ideais para empilhadeiras queoperam em câmara fria, asnovas cabinas aquecidas daNil Cabinas permitem que umoperador possa ficar porlongos períodos em operaçãoem temperaturas de até -30°C.Possui aquecedor de baixoconsumo, reposição de arcom filtro de carvão ativado,revestimento térmico,forração interna em manta defeltro, vidros laminados sobreamortecedor comdesembaçador térmico e filtroantipólen de circulação de ar.

'�������"�������:��������#������#��������������������O auxiliar de partida daPraticar é empregado nosocorro de baterias arriadasde caminhões, vans,empilhadeiras e helicópteros.Utilizado em pátios, garagense heliportos, é portátil e,segundo a empresa, pode sertransportado até deitado, semocorrer vazamentos, e prestarapoio nas panes sem estarligado à rede elétrica. Oequipamento é fornecido com5% de desconto para osleitores de LogWeb.

����$����0���$%�������0��������������;����A Aliança Navegação eLogística acaba de anunciar acontratação do executivoJosé Antonio Cristóvão Balaupara a Diretoria de Opera-ções, Logística, Multimodalpara a Costa Leste daAmérica do Sul. Ele assumiráo cargo a partir de janeiro de2005 e, também, seráresponsável pelas áreas deCabotagem, Mercosul e ConeSul e Gerenciamento da Frotade Navios. O executivo éatualmente presidente dosTerminais Libra e substituiráHans-Juergen Nitschke que,depois de 32 anos dededicação à Hamburg Süd emais recentemente à AliançaNavegação e Logística, seaposentará.

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“Gostaríamos de parabenizá-lospelas matérias da edição 31 e, emespecial, a sobre o nascimento dalogística (página 26). “

Carlos RibeiroDiretor Adm/Financeiro

Translogistics Transportes

“Sobre a entrevista do senhor LineuPenteado, presidente da Paletrans, aojornal LogWeb de setembro, ediçãonº 31, página 26, denominada ‘Quemnasceu primeiro: a logística ou amovimentação de materiais?’ .Apesar da reportagem ser bem escritae o senhor Penteado defender o seunicho, não podemos aceitar osargumentos mostrados. A partir dacriação de logística nenhum conceitode distribuição pode ser analisadoseparadamente; ela é o lubrificanteentre os elos das cadeias, até porqueanalisando quem nasceu primeiro notripé de sustentação da distribuiçãoda produção, chegaremos à conclu-são de que armazenagem é a maisantiga das técnicas, muito antes dequalquer estudo de movimentação,pois estão descritas até no velhotestamento.Na idade moderna surge a logísticacomo necessidade integradora deprocessos distintos de produção:armazenagem, movimentação edisponibilidade de materiais; ‘oganho de logística está em integrartodas as cadeias ao longo doprocesso, e quem faz isso com amelhor performance de tempo e custofica a frente’. Na industria pós-moderna, o conceito passou a seruniversal e a logística tem muito acrescer, somente vai parar de evoluirquando conseguirmos colocar anecessidade no local de consumoinstantaneamente, para isto faltamuito. Recentemente, o mercadopassou a dar prioridade aosconjuntos integrados que trabalhamcom menor energia.Atenção dos profissionais de logística,serviços, equipamentos, hardwares ousoftwares, estas são apenas engrena-gens de uma transmissão que, se nãotransmitirem eficazmente a forçainicialmente aplicada, o sistema ossegregará. É assim que funciona e éesta dinâmica que nos atraí.”

Fausto SimãoConsultor de Logística

“ ... tenho recebido os jornaiscorrespondentes a cada mês e a todomomento estou surpreso com aqualidade e profissionalismo destejornal. Estou finalizando meu cursona Fatec - Jahu na área de Logística-Transportes e tenho colhido bonsfrutos do jornal.”

Murilo Facin Pegorin

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empresa acaba de ad-quirir o Sistema de In-formações On Line -

SIO, com funções de armaze-nagem, transporte e posicio-namento das entregas, sendo queas informações para os clientessão feitas pela Internet. “O prin-cipal objetivo da implantação des-

te sistema é informar, em temporeal, aos nossos clientes as entre-gas efetuadas, com data, hora,nome e documento do receptor.E, no caso das encomendas quenão forem entregues por algummotivo, o cliente poderá checaros dados corretos do destinatário,para que reprogramemos umanova entrega”, informa MárcioVicente, diretor da MVS.

Essa facilidade já estádisponibilizada a todos os clien-tes da empresa no site www.mvsdistribuidora.com.br. “Bastadigitar o nº da encomenda quedeseja pesquisar e o cliente terá ostatus imediato do objeto”, expli-ca o diretor, finalizando com a in-formação de que, com esta tecno-logia, a MVS pretende, no míni-mo, dobrar o numero de clientesque operam no segmento dee-commerce. ■

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Ryder está partindo paraum novo foco de atuação,baseado num sistema de

quarteirização e de gerenciamentoda informação logística nos negó-cios. “Sob esse novo conceito, aRyder incorpora ao seu portfólioos serviços de empresa 4PL (fourthparty logistics). Ou seja, nesse tipode operação, os seus ativos deixamde ser os elementos físicos do pro-cesso logístico e passam a ser osaspectos de inteligência do negó-cio e de tecnologia voltada paragestão logística e de transporte”,explica o presidente da Ryder noBrasil, Antonio Wrobleski Filho.

Como quarteirizadora, a em-presa controla e monitora os for-necedores logísticos e, em conse-qüência, todo a cadeia produtivados clientes. Este novo posiciona-mento já rende resultados: a Ryder,como 4PL, tem dois projetos em

curso no país, em clientes dossetores automotivo e de altatecnologia. A tendência, segun-do Wrobleski Filho, é que essetipo de operação cresça ano a ano.“Imaginamos que, daqui a doisanos, esses projetos representemalgo em torno 15% do fatura-mento da Ryder no Brasil.”

O presidente destaca que aentrada no setor de 4PL, no en-tanto, não significa que a Ryderdeixará de atuar como operadoralogística. “Trata-se de uma evo-lução natural da empresa e cons-titui uma nova fonte de receitas.Atuando como 4PL, a Ryderpode explorar os seus ativos deconhecimento e de tecnologia afavor dos clientes”, afirma.

Os ativos aos quais o presi-dente se refere são a experiênciaadquirida nos diversos projetosdesenvolvidos pela Ryder. ■

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romover a atividade, oconvívio social, a parti-cipação, a cidadania, a

auto-estima e a qualidade de vidana terceira idade. Estes são algunsdos objetivos do GerAção, projetosocial implementado pela Movi-carga, especializada em movimen-tação de materiais. O programa delongo prazo já tem um piloto comcerca de 500 idosos de sete gruposna zona sul da capital paulista.

A partir de encontros para tro-cas de experiências e atividadesinformativas promovidas pelaMovicarga será formada umarede de fortalecimento entre osgrupos de idosos. Nas reuniõesestão sendo abordados temascomo saúde, qualidade de vida,direito e cidadania, entre outrostemas de interesse desse público,especialmente aqueles ligados aoEstatuto do Idoso.

Segundo a diretora-superinten-dente da Movicarga, Maria Regi-na Yazbek, a decisão pelo trabalhocom a terceira idade levou em contao fato desse público ser pouco pri-vilegiado como objeto de respon-sabilidade social das empresas.Além disso, o Brasil já não é maisum país de jovens – o processo deenvelhecimento está rápido e inten-

so. O número de idosos deve pularde 7% para 13% em 2020, quandoserão 30 milhões de idosos no país,conforme dados do IBGE.

Para a implementar o GerAção,a Movicarga firmou parceria coma Full Jazz Comunidade, umaconsultoria especializada em cida-dania empresarial. O programa foicriado com base na nova visão so-

bre o envelhecimento: que todossejam participativos, que usufruame possam contribuir. E pretende fa-zer com que o trabalho seja multi-plicado em rede, estabeleça siner-gias com os órgãos e instituiçõespúblicas e, principalmente, permi-ta a emancipação da população tra-balhada. Ou seja, serão fornecidasas ferramentas e promovidas asarticulações para que esses gruposse tornem independentes no futu-ro. O piloto servirá de base para aampliação do projeto.

Para estimular o engajamentode novos parceiros no GerAção, aMovicarga patrocinou o encontro“O Brasil está envelhecendo: osimpactos e desafios para a sua em-presa”, no mês de junho. O eventoganhou forma com os dados doCentro Internacional de Informa-ção para o Envelhecimento Sau-dável (CIES), entidade que dáapoio técnico ao projeto. “Entre asparcerias já conquistadas, estão arede Cinemark de cinemas, que vaidistribuir uma quota mensal de 50ingressos para os grupos, a Asso-ciação Paulista de Cirurgiões Den-tistas (APCD) e a UniversidadeCidade de São Paulo (UNICID),que vão cuidar da saúde bucal dosparticipantes do GerAção”, infor-ma a diretora-superintendente.

Além disso, ainda segundo ela,os colaboradores da empresa quetiveram interesse também puderamse envolver no projeto, participan-do do “Dia Movicarga de Ação So-cial”, dedicado ao trabalho voluntá-rio. Eles escolheram as instituiçõespara idosos, pesquisaram as neces-sidades e definiram as atividades.

“O resultado foi um grande su-cesso. A primeira edição do DiaMovicarga foi realizada em junhodesse ano, quando 310 idosos de cin-co instituições de São Paulo e do Gran-de ABC receberam a visita especial.Mais de 130 pessoas, entre familiarese funcionários da Movicarga, dedi-caram o domingo para levar alegriae atenção aos asilos. Para cada enti-dade foi elaborado um tipo de ativi-dade, que envolveu desde festasjuninas e bingos, até a doação de rou-pas, alimentos e outras necessidades”,acrescenta Maria Regina.

A iniciativa deve se repetir emoutras oportunidades, sempre dire-cionada a idosos, com o objetivode incentivar os colaboradores daempresa e da comunidade a dedi-carem um dia ao amor e à solidari-edade. A Movicarga também abriuespaço para que os familiares doscolaboradores que estejam na fai-xa etária do projeto possam parti-cipar dos grupos do GerAção. ■

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ERRATA

Na matéria “Vaicom inauguraterminal em SP”, publicada à15 da edição 32 do jornalLogWeb, onde se lê “Nestemês de outubro, está sendoinaugurado o mais novoterminal multimodal de SãoPaulo “, leia-se: “Foi aprovadoo cronograma do ProjetoVaicom Multimodal no mês deoutubro. Em março de 2005será dado inicio às obras”.Segundo Sergio Britto, daDiretoria de Desenvolvimentode Novos Negócios da Vaicom,de acordo com o Cronogramaaprovado, está previsto oseguinte:

▲▲▲▲▲ Março de 2005 – Início dasobras.

▲▲▲▲▲ Agosto de 2005 – Iníciodas operações do TerminalFerroviário.

▲▲▲▲▲ Dezembro de 2005 –Conclusão de 40% daconstrução de armazéns(CDs).

▲▲▲▲▲ Agosto de 2006 - Conclu-são de todo o projeto.

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�� �B�6������������������C�7Desde de 2001, a NMJ &Consultores realiza serviços deplanejamento e gerenciamentode inventário nos parques demateriais aeronáuticos emateriais bélicos para a FAB -Força Aérea Brasileira,envolvendo cerca de 400 militens, através da SCFInformática. Também realizatrabalhos de especificação,compras, diligenciamento erecebimento de materiais paraa Petrobrás, na região deMacaé, através da MendesJúnior, Trading & Engenharia.

>��D�����"���������������������#�����0�#���2���������O setor industrial do Rio deJaneiro teve expansão de 4,4%em agosto, em relação aomesmo mês do ano de 2003,apresentando o quartoresultado positivo consecutivoneste tipo de comparação. Nosindicadores para períodosmais abrangentes, a indústriafluminense também obtevetaxas positivas: 0,7% noacumulado no ano e 0,4% nosúltimos doze meses. Emborabaixos, esses índices foramsuperiores aos observados emjulho: 0,6%, 0,2% e -0,6%,respectivamente. No confrontocom igual mês de 2003, aprodução industrial fluminensese ampliou com base nocrescimento registrado naindústria de transformação(6,6%), quarto resultadopositivo consecutivo. Aindústria extrativa, por sua vez,revela, pelo segundo mêsconsecutivo, recuo naprodução (-5,4%). Entre asnove atividades da indústria detransformação que apresenta-ram expansão, destacaram-seveículos automotores (44,1%) eminerais não-metálicos(41,7%). Também houvedesempenho positivo no setorde alimentos (15,4%), refino depetróleo e produção de álcool(7,1%) e bebidas (22,5%).No indicador acumulado noano, a expansão de 0,7% foiresultado dos aumentosobservados em oito dos 13ramos pesquisados.

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ara esta matéria especialsobre “Tendências emarmazenagem”, ouvi-

mos alguns dos mais importan-tes profissionais ligados ao setorde estruturas de armazenagem.

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“Tenho notado nestes 27 anosde experiência na área a tendên-cia, ainda que lenta, de os arma-zéns migrarem da estocagem está-tica para a dinâmica. Nota-se estatendência, principalmente, nasempresas que estão preocupadasem atender às necessidades de seusclientes em detrimento do custo doinvestimento, preocupadas que es-tão com a rapidez com que os pro-dutos têm de chegar a seu destino.

Tenho visitado algumas empre-sas e notado que os armazéns es-tão servindo, também, para outrasatividades, além da tradicional ati-vidade de estocagem de materiais.Estão sendo realizadas operaçõesde montagens, agregando valor aosserviços prestados pelos armazéns.Desta forma, além das funções bá-sicas de recebimento, identificaçãoe classificação, conferência,endereçamento, estocagem, sepa-ração de pedidos, acumulação deitens, embalagem, expedição e re-gistro das operações, a armazena-gem está englobando outras ativi-dades para atender às necessidadesde seus clientes.

Tenho notado, também, que aaltura dos armazéns tem aumenta-do progressivamente em função daalta tecnologia apresentada pelosfabricantes de empilhadeiras, tran-selevadores e equipamentos demovimentação de materiais. Gra-ças aos equipamentos cada vezmais modernos e inovadores, a ten-

dência tem sido a de explorar aomáximo as três dimensões do ar-mazém.

Presentes desde a década de 70no Brasil, os galpões autoportantesainda têm pouca representação naárea de estruturas para armazena-gem de materiais. Em nosso paísas instalações deste tipo de galpãonão evoluíram como se esperava,não porque a necessidade não exis-tisse, mas porque não se criou a ne-cessidade de os galpões existirem.A vinda das empresas estrangeirasde reconhecido know-how estámudando este quadro, obrigandoaté mesmo as empresas fabrican-tes nacionais a desenvolverem oseu potencial para competirem emigualdade de condições para aten-derem à demanda que deverá au-mentar nos próximos anos.

No que tange à mão-de-obra, atendência é a de empregar pessoalcada vez mais qualificado para de-sempenhar as atividades de arma-zenagem de materiais em função

da necessidade de operação deequipamentos cada vez mais sofis-ticados e modernos. Espera-se,portanto, um aumento no númerode formandos nas universidades enos cursos técnicos de logística, emfunção, também, da valorização eda importância destes profissionaisno mercado de trabalho.”

A análise é de Antônio Me-deiros da Paixão, engenheiro civilcalculista de estruturas, professoruniversitário, mestre em estruturaspela Unicamp e gerente de enge-nharia da Isma.

����������������“Ultimamente, verificamos

basicamente duas tendências: oaumento da utilização de sistemasde armazenagem dinâmicos, ouseja, estruturas que possuem emsua construção elementos queautomatizam parcial ou totalmen-te o processo de estocagem; e oaumento gradual da altura das es-truturas de armazenagem. No caso

das estruturas dinâmicas, houveuma relativa redução de preços doselementos construtivos e um au-mento do conhecimento por partedos usuários das vantagens destetipo de estrutura.

O aumento médio das alturasdas estruturas foi devido à melhoriatecnológica dos equipamentos demovimentação. O aumento da al-tura das estruturas terá como limi-te o custo do equipamento de mo-vimentação e da construção do pré-dio, fato que deverá ocorrer nospróximos anos.”

Segundo Márcio Frugiuele, di-retor da Fiel Móveis e Equipamen-tos industriais, esta análise é ba-seada, principalmente, no aumen-to do número de projetos com estascaracterísticas.

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“A tendência sentida em to-dos os recantos do País é o em-prego de centros de distribuição

da produção. As grandes empre-sas estocam em armazéns de ter-ceiros e a estes caberá a distribui-ção aos clientes, seja no atacadoou no varejo.

Assim agindo, as grandes em-presas deslocam os seus estoquesfísicos para os armazéns da empre-sa contratada e a esta caberá a dis-tribuição. O fabricante libera áreasem sua planta para possíveis am-pliações da produção e permite adiminuição de mão-de-obra.

As companhias distribuidorasse equipam com máquinas maisadequadas para cada tipo de servi-ço e oferecem à sua clientela umserviço limpo, na hora certa, cola-borando para que a imagem do fa-bricante atinja os mais altos índi-ces. Casos há que a distribuidoraindividualiza os seus veículos que,pintados com nome, logotipo eimagens do fabricante, leva umapromoção para toda a cidade, qua-se a custo zero.”

Segundo o engenheiro LéoAlbino Trindade, sócio-superinten-dente da Metalúrgica Central, estatendência salta à vista na observa-ção do cotidiano e nas relações dasua empresa com os distribuidores,quando são chamados para proje-tar e orçar seus porta-paletes, flowracks, drive-in, drive-throught,cantilever, etc.

Ainda segundo Trindade, a lo-calização dos centros de distribui-

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ção é outro fator que hoje, mais doque nunca, é levado em muito boaconta, sendo colocado no centro degravidade entre as cidades servi-das, levando-se em conta opercentual de atendimento de umacidade, quando o centro de gravi-dade é deslocado para mais pertodo maior consumidor.

Trindade informa que esta ten-dência já está sendo aplicada, po-rém acredita que ela se ampliaráquando os negócios voltarem comtoda a força e pujança.

������$%�“Pela experiência adquirida

internacionalmente por nossogrupo, podemos mencionar quehoje existe uma forte tendência nomercado de armazenagem para averticalização e automação dasinstalações.

A verticalização se dá no sen-tido de aproveitar ao máximo pos-sível a altura disponível nas insta-lações existentes (seja num depo-sito ou centro de distribuição), fa-zendo com que as estruturas porta-paletes cheguem a mais de 10 m,mesmo para armazéns convencio-nais, o que já é plenamente possí-vel hoje em dia em conseqüênciadas novas empilhadeiras disponí-veis no mercado. Falando-se em al-turas intermediárias (de 10 a 18 m),o que podemos notar é que o mer-cado aponta com bastante forçapara as instalações do tipo auto-portantes - da mesma forma queos armazéns de grande porte total-mente verticalizados e automa-tizados -, que substituem a cons-trução civil convencional que eramamplamente utilizadas.

Já no que tange à automação,o que vemos claramente é que omercado brasileiro começa a seguiras tendências mundiais de movi-mentação e controle automati-zados, através da introdução de sis-temas transportadores que agilizama movimentação interna nos arma-zéns, da maior utilização da tecno-logia de transelevadores para mo-vimentação automática dentro daárea de armazenagem - devido àsvantagens que este sistema ofere-ce, adicionadas à incrível diminui-ção nos preços destes equipamen-tos ocorrida nos últimos anos - eda ampla utilização de softwaresde controle dos armazéns e do es-toque (tipo WMS) operando inter-ligados com os sistemas de gestãodas empresas.

Estas tendências já ocorremnos países mais desenvolvidos -como os da Europa e nos EstadosUnidos - e vêm sendo introduzidasno mercado nacional principal-mente pelas grandes indústriasmultinacionais que já detêm insta-lações deste tipo em seus países-sede e que já conhecem as vanta-gens financeiras decorrentes daverticalização e automatização dasinstalações.

No Brasil, este movimentovem ganhando força há algum tem-po e acreditamos que nos próximos5 anos praticamente todas as em-presas seguirão por este caminho,sob o risco de uma grande perdade competitividade em relação aosconcorrentes que já adotaram es-tas tecnologias.”

A análise é de Renato L.Camiña, gerente comercial inter-nacional da Esmena do Brasil.

9���2�����������“Hoje, os CDs devem operar

com estoques menores e, por ou-tro lado, com alta capacidade deatendimento de carga fracionada– usando, para isso, verticalshuttle, WMS, picking to light,

put to light, work station, sorter,conveyor belts, etc., todas impli-cando em grande automação. Es-tas soluções permitem um contro-le total do processo, o que é qua-se impossível de ser obtido emprocessos manuais. Ou seja, a ten-dência é para o fracionado, masisto é difícil no manual, semautomação. Com isso consegue-se atender aos pedidos no lugarcerto, sendo que os clientes terãoo modelo ideal, baixo estoque ealta velocidade de atendimento.As lojas, por sua vez, deverãorealmente cumprir seu papel devender – contando com área paraapresentação dos produtos, e nãopara os estoques. Elas devem ven-der, e não estocar. Devem ser maisdiversificadas, com mais itens.”

A análise de RogérioKoschnik, diretor–presidente daPAD – Industria e Comércio deMáquinas, é baseada em diversasviagens ao exterior (USA, Euro-pa e América do Sul) e, também,em visitas a empresas de diver-sos segmentos e leituras.

����������A����";��“A tendência de soluções em

armazenagem no Brasil é partirpara a automatização da metodo-logia aplicada nos processos dearmazenagem, com sistemas auto-portantes, power-rack (sistemaporta-paletes deslizante sobre tri-lhos totalmente automatizado) eaplicação de sistemas de geren-ciamento também totalmente auto-matizados, buscando cada vez maisagregar custo-beneficio no arma-zém ou para o operador logístico.

Nos próximos 5 anos, espe-ra-se a ascensão da armazena-gem, já que ela é inevitável, poistem-se que se fazer muito – hoje,nem 20 % do mercado aplica so-lução de armazenagem, quer naindustria, comercio, varejo e ou-tros segmentos de mercado. Apóseste período, entraremos numa

fase de estagnação e complemen-tos do já existente, onde a apli-cação da tecnologia fará a dife-rença.”

A ”profecia” é de NorbertoAntonio Marcolin, diretor comer-cial da Bertolini Sistema de Ar-mazenagem, baseando-se em pes-quisa que realizaram recentemen-te junto aos seus clientes, paraeles mesmos posicionaram a em-presa com referência ao mercadoe suas indústrias, e nas palestrasque hoje realizam em universida-des, institutos, associações e con-federações sobre logística.

Falando sobre a implemen-tação destas tendências, Marcolinacredita que para 5 a 7 anos, nomáximo, teremos uma estabiliza-ção, pois hoje somente 20% domercado agrega e implanta meto-dologia de soluções em armaze-nagem. Sendo assim, ainda deacordo com o diretor comercial,o mercado está aberto e com ten-dências de busca de implantaçãode novos produtos e novos pro-cessos, principalmente agregan-do tecnologia e sistemas automa-tizados, elevando, assim, a sele-tividade e a produtividade. ■

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projeto desenvolvido pela Mosto-les do Brasil para interligar eautomatizar a movimentação in-

terna dos dois centros de distribuição dasCasas Bahia, localizados em Jundiai, SP, foio vencedor do Prêmio ABML de Logística2004 na categoria Sistemas de Movimenta-ção & Armazenagem. Este prêmio tem porobjetivo reconhecer e incentivar novos pro-jetos em todas as áreas relacionadas ao se-tor - sistemas, equipamentos, software,hardware e acadêmico.

O projeto vencedor foi dividido em trêsfases. A primeira, concluída no início desteano, consistiu na interligação do armazémprincipal - com 160000 m2 e destinado aeletrodomésticos, móveis, colchões e partedos produtos eletrônicos - ao novo prédio,de 80000 m2, destinado a sofás e eletroele-trônicos.

Segundo Gilberto Duarte, diretor delogística das Casas Bahia, além do porte daestrutura, o desafio foi transpor um desní-vel de 25 m, formado por uma montanha derocha, e uma linha de transmissão de alta

tensão. Tudo isso sem prejudicar a circula-ção periférica dos caminhões e o alto fluxode movimentação interna de mercadorias.

A solução encontrada pela Mostoles doBrasil, filial da Mostoles Industrial, consi-derado um dos maiores fornecedores deequipamentos de automação, armazenageme projetos de consultoria da Espanha, foi aconstrução de um túnel equipado com TowLine - transportador de piso com trilho en-terrado e corrente embutida - unindo os doisCDs. Hoje, o Tow Line movimenta 700 car-ros para até duas toneladas/hora nos doissentidos, ida e volta, funcionando 22 horaspor dia, sete dias por semana. Dessa forma,as mercadorias recebidas ou separadas emum prédio podem ser manipuladas e conso-lidadas no outro.

A segunda e a terceira fases, que devemser concluídas em 2005, consistem naautomação interna dos dois armazéns. O cir-cuito do Tow Line será expandido do túnelpara o perímetro interno de cada CD, redu-zindo o trânsito de empilhadeiras e paleteirase garantindo maior produtividade. ■

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7���8�������6�������9:#���������#����������0����!��������������E����A Britcham - Câmara de Comércioe Indústria no Brasil mantém emoperação o Clube dos Exportado-res, fórum voltado para atuais ou po-tenciais exportadores brasileirospara o Reino Unido. Segundo PhilipHamer, diretor executivo da Brit-cham, “o Clube dos Exportadorestem por objetivo aumentar a parti-cipação das exportações brasilei-ras no mercado britânico, que hojerepresentam apenas 0,6% do totalanual das importações. Além dis-so, o Reino Unido cobra impostosbaixos de importação e sem discri-minação entre os países que nãopertencem à União Européia, o quefavorece o comércio com o Brasil”.O Clube dos Exportadores ofereceserviços para seus associados etambém para não associados, semcobrança durante um período limi-tado. As facilidades são:

Newsletter eletrônica quinzenal, eminglês, com informações sobre osprodutos brasileiros para executi-vos de negócios internacionais nas62 Câmaras de Comércio no ReinoUnido e suas 132 mil empresas as-sociadas. Os produtos têm suaspróprias páginas no website daBritcham com fotos e informaçõessobre preços de exportações, ter-mos de pagamento e disponibilida-de de entrega;

Acesso aos Comitês de ComércioInternacionais das filiais da Brit-cham e à rede de empresas expor-tadoras e de serviços;

Participação privilegiada nasmissões comerciais da Britcham aoReino Unido, realizadas anualmen-te, com enfoque em diferentes se-tores, além de participação dasmissões de compradores britâni-cos no Brasil;

Informações e aconselhamentosgratuitos da Britcham e de associ-ados sobre comércio internacionalcom o Reino Unido, com destaquepara informações sobre padrões dequalidade, impostos de importaçãoe possíveis arranjos comerciais,com ou sem intermediários;

Serviço especial para incluir litera-tura promocional e website em in-glês em um formato adequado paracompradores potenciais no ReinoUnido.

Mais informações:Fone: 11 3819.0265www.britcham.com.br

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F���������'4�GH.*-���'�"������7����������0����"�����$@���������A Palfinger Brasil, de Caxiasdo Sul, RS - dona das marcasMadal e Palfinger de equipa-mentos para movimentaçãode carga -, está anunciandoque o guindaste articuladoPK 38502 apresenta novasconfigurações de alcance edispositivos de automação.Dentre as novidades, cabedestacar as seis lançashidráulicas com controleremoto, guincho, acessóriosde cesto de inspeção e itensque asseguram a maiorsegurança num guindasteveicular. O PK 38502 possuimomento de elevação de38,2 t.m e alcance máximohorizontal hidráulico de 16,8m e vertical de 20,7 m. Foidesenvolvido para aplica-ções como carga e descargade equipamentos, transportee remoção de tubos, movi-mentação de contêineres,elevação de cargas a médiaaltura (20 m), etc.

I�����#����0��������$@��Desde outubro último, aÍmola está atuando em novasinstalações, situadas à Av.Marcos Penteado de UlhoaRodrigues, 491 - Tamboré -Barueri - SP, CEP 06460-040 -Fone 4689-9100, próximo aoShopping Tamboré. O novoterminal possui área total de25000 m², depósito de7200 m², área segregada de950 m², escritórios de2500 m², câmaras frias de100 m² e pátio de 15000 m².

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NYK Logistics do Bra-sil iniciou suas opera-ções em 2004. Ela faz

parte do grupo NYK Line,multinacional japonesa do setorde transporte marítimo de cargascom faturamento anual superiora US$ 13 bilhões, e que comple-ta no ano que vem 120 anos deexistência.

“A NYK Logistics fatura,anualmente, cerca de US$ 2 bi-lhões, e é provedora de serviçoslogísticos principalmente na Ásia,Europa, América do Norte eOceania, nos setores automotivo,de eletroeletrônicos e de varejo,principalmente. O conjunto de ser-viços fornecidos pela NYK Logis-tics no mundo compreende o totalde necessidades de seus clientespara o gerenciamento e operaçãode suas cadeias logísticas - desdearmazenagem e distribuição, atéconsultoria, importação, exporta-ção, etc. A NYK Logistics do Bra-sil foi fundada no final de 2003, eé a primeira empresa do grupo naAmérica do Sul. Seu primeirocliente é a Yamaha Motor do Bra-sil, empresa para a qual a NYKLogistics do Brasil fornece servi-ços de armazenagem e distribui-ção de produtos acabados (moto-cicletas) no mercado brasileiro, etambém será responsável pelalogística de importação, armaze-nagem e transporte de partes epeças, além das funções de expor-tação da empresa.” A explicaçãoé de Edson Chiku, gerente geralda NYK Logistics do Brasil.

Ele também informa que umaferramenta de importância funda-mental para a operação da empre-sa no Brasil é o WMS imple-mentado pela Store Automação.

Trata-se de um software degerenciamento de armazém quepossui, além das operações de re-cebimento, armazenagem e expe-dição, várias outras funções de con-trole de inventário, controle do mo-vimento fiscal, faturamento, etc.,ou seja, todo conjunto de funções

requeridas de um WMS. “Os dife-renciais do produto identificadossão: módulo especifico para ope-ração de armazém gerais, rígidocontrole sistêmico, fiscal e contábilda operação e módulo de auto-mação para leitores de código debarra, que aumentam signifi-camente a agilidade e a eficácia dosprocessos”, informa Chiku.

Ele também esclarece por quea Store foi a escolhida para forne-cer o WMS. Segundo o gerentegeral, o processo de seleção doWMS levou em consideração cer-ca de 10 possíveis parcerias - tantolocais, como opções de WMS’s uti-lizados pela NYK Logistics emoutros países, na América do Nor-te e Europa -, assim como cerca de15 critérios de seleção, incluindopreço, funcionalidades, experiên-cia do parceiro em outros clientes,nível de conhecimento da equipede implementação nas matérias re-lacionadas à logística, facilidade deinterface com outros sistemas daNYK Logistics do Brasil, adapta-bilidade à legislação brasileira, etc.“O WMS da Store foi escolhidopois apresentou o melhor conjun-to de notas nos aspectos conside-rados.”

Quanto ao por que da escolhapela implementação do WMS,Chiku salienta que os ERPs (siste-mas integrados de gestão) de mer-cado normalmente possuem ummódulo logístico, porém não com

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Toda quinta-feira são incluídas notícias no portal LogWeb.Para receber um e-mail informando sobre os assuntos que

estão indo para “o ar”, cadastre-se no próprio portal:

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as necessidades especificas que aempresa necessita, requerendo umnúmero grande de customizações.“O WMS já é um produto mais es-pecífico para o atendimento degerenciamento de armazém, e tam-bém supre as necessidades degerenciamento de informaçõesque um provedor logístico tem aobrigação de fornecer ao seucliente”, informa.

Concluindo, Chiku aponta osbenefícios alcançados com aimplementação do WMS: agilida-de na operação de armazenagem edistribuição; gerenciamento efi-ciente das informações; acuracida-de de inventário; e acuracidade doitem no recebimento e na entrega.■

Segundo o PSDB, Ministériodos Transportes só liberou 6%do orçamento de 2004 paraobras

Ministério dos Transportescria pacote 2005 paraestradas e portos

Câmara Brasil-China promovedebate sobre desafio logísticobrasileiro

ALL fecha contrato de 22 anoscom a Bunge Alimentos

Brasil Ferrovias concluireestruturação

Setor de equipamentos paraferrovias está aquecido

Balança comercial brasileiratem superávit de US$ 304 mina 3ª semana de outubro

AGV Logística cresce econtrata em várias regiõesdo país

Unidade Anhangüera daExata Logística tem novogerente de operações

UPS adquire a Menlo Worldwide

Já assumiu o cargo o novodiretor de desenvolvimentoda TNT Express

Porto de Paranaguá éfundamental para meta deexportação de soja

90���������-**.Solicitamos às empresaspromotoras de eventos

ligados ao setor, incluindocomércio exterior, que já

tenham definido a suaprogramação para o próximo

ano, que nos enviem talprogramação. A mesma será

publicada tanto no jornal,quanto no portal LogWeb.

Enviar para:[email protected]

ouRedação LogWeb

Rua dos Pinheiros, 234CEP 05422-000 – São Paulo – SP

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'������������0�����������������A Patrus Transportes Urgentesestá operando, desde outubroúltimo, em seu novo terminal decargas em São Paulo, instaladona Rodovia Ayrton Senna(Trabalhadores), com acesso pelaalça viária no Bairro dos Pimen-tas e São Miguel, em Guarulhos,no antigo terminal da Transporta-dora Goiasil e do BomPreço.Possui 15000 m2 de área total,com 4000 m2 de área construídae 28 docas. O endereço é: Av.Recife, 2 – Jardim Santo Afonso –Guarulhos – SP, CEP 07271-220 –Fone 11 2167.1000

�������8����������<�(�����"������E��%������������,������A Logistech acaba de fecharcontrato para a distribuição doDiário Oficial da União (DOU) em10 estados das regiões Norte,Centro Oeste e Sudeste do País.No total, serão realizadas 92 milentregas mensais para oAmazonas, Acre, Rondônia,Roraima, Amapá, Pará, Tocantins,Espírito Santo, Rio de Janeiro eSão Paulo, abrangendo ascapitais e cidades do Interior.Para isso, a empresa montou umposto avançado em Brasília,onde é realizado o manuseio e otraslado até o aeroporto dacapital federal. De lá, as publica-ções seguem para os diversosestados.

'������������F�����1�����������0������$%������2���(�������;��O ritmo crescente nas exporta-ções de maquinário agrícolaregistrado ao longo deste ano fezcom que o Porto do Rio Grandefechasse o mês de setembro coma maior movimentação de 2004:somente naquele mês forammovimentados 806 tratores e 151colheitadeiras. No ano, oacumulado nos nove meseschegou a 2990 tratores e 678colheitadeiras. Segundo aSuperintendência do Porto do RioGrande, comparando o mesmoperíodo de 2003 com 2004, há umacréscimo nas exportações detratores de 1.561,1% e na decolheitadeiras de 142,1%.

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esta matéria especial,Ruy Piazza Filho, pre-sidente da Still do Bra-

sil, faz uma análise do mercadobrasileiro de empilhadeiras, tan-to atual, quanto futuro. E tambémaborda as máquinas nacionais eimportadas, a nacionalização deequipamentos, os serviços depós-venda e a maturidade daindústria de empilhadeiras noBrasil.

LogWeb: Como está o mercado deempilhadeiras em 2004 e qual ocenário que vocês estão utilizan-do para 2005?

Piazza Filho: Por muitosanos, o mercado brasileiro deempilhadeiras esteve estagnadoem torno de 4000 máquinas porano. Mesmo 2003, que, para agrande maioria, foi “um ano per-dido”, apresentou uma recupera-ção muito forte no terceiro trimes-tre, após um primeiro semestredesastroso, e acabou dentro damédia. Em 2004 o mercado estáapresentando um comportamen-to excepcional e a previsão é deque apresente um crescimentobem superior ao da economia dopaís como um todo. Vale regis-trar a capacidade de recuperaçãoem curto prazo que a indústrianacional de empilhadeiras de-monstrou este ano. Em nossa vi-são, isto é um indicativo de queela está “madura” para iniciar umprocesso de crescimento real demais longo curso. À medida quea economia brasileira é colocadaante desafios reais de aumentarefetivamente sua competitividadee reduzir desperdícios para sus-tentar o crescimento das exporta-ções, é evidente que equipamen-

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tos que são essencialmente ferra-mentas de produtividade tendema ter um emprego em níveis maispróximos aos que são verificadosem países mais industrializados.Por essa razão não vemos o com-portamento do mercado em 2004como uma simples “bolha de con-sumo” em função de um represa-mento de investimentos. Assim,nossa estimativa é de que em2005 o mercado tenha um com-portamento essencialmente igualao de 2004, passando a trabalhar,assim, em um novo patamar dedemanda.

LogWeb: E o crescimento do mer-cado foi maior para as máquinasnacionais ou para as importadas?

Piazza Filho: Em diversasoportunidades temos discutido aquestão de empilhadeiras nacio-nais x importadas. Nos últimosanos, os fabricantes nacionaisaperfeiçoaram seus produtos eposso afirmar com tranqüilidadeque produzimos no Brasil equi-pamentos com níveis internacio-nais de qualidade. A queda dasbarreiras de importação, se trou-xe as máquinas importadas comoconcorrentes diretos da indústrianacional, também trouxe paraesta o acesso à compra de com-ponentes específicos com atecnologia mais avançada, cujaescala de produção seria inviávelno Brasil. Sempre que houver umvolume que justifique o investi-mento, essa máquina fatalmentepassará a ser fabricada com van-tagens no Brasil. Assim, é inevi-tável que o maior crescimentoquantitativo seja de máquinas na-cionais, pois são, naturalmente,as que têm maior mercado.

LogWeb: A nacionalização dos equi-pamentos é, então, uma simplesquestão de preços mais baixos?

Piazza Filho: Evidentementenão. Em nossa experiência, comoregra, aqueles que ainda tentamcomprar esse tipo de equipamentocomo uma commodity, olhandoúnica e exclusivamente o preço,fazem mau negócio. Longe de mimquerer dizer que o comprador nãodeva se preocupar em obter o maiorvalor possível pelo seu dinheiro. Épreciso entender que uma empilha-deira é um bem de capital que temuma vida útil razoavelmente lon-ga. É comum encontrarmos nomercado empilhadeiras elétricascom mais de quinze anos de utili-zação e que continuam desempe-nhando com eficiência seu papel.Assim, se ele quer realmente obtero maior valor possível, além dopreço de compra, deve consideraraspectos tangíveis, como o custode operação e de manutenção, acorreção da especificação técnicado equipamento, a possibilidade decustomização para o atendimentode condições operacionais especí-ficas, além de aspectos intangíveis,

como a disponibilidade de peçassobressalentes, o suporte de assis-tência técnica garantida, o suportede engenharia para as situaçõesfora da rotina e a garantia de conti-nuidade de negócios. Esses últimosaspectos apontam, inexoravelmen-te, para a vantagem dos produtosnacionais. Quem possui, próximoao cliente, uma fábrica e o suportede engenharia que entendem às pe-culiaridades da operação no Bra-sil, naturalmente estará em vanta-gem. Da mesma forma, é lógicoque uma organização que possuiuma longa tradição no mercado, eestá ali representada por uma uni-dade industrial, seja vista comooferecendo uma garantia muitomaior de que daqui a cinco anoscontinuará oferecendo o suporteque o cliente espera poder contar,do que uma empresa que seja ape-nas um escritório de vendas facil-mente desmobilizável.

LogWeb: Então, a questão maisimportante é a garantia deserviços de pós-venda?

Piazza Filho: Exatamente. Seolharmos no mundo inteiro, vere-mos um fenômeno cada vez maiscomum: os produtos industriais deprimeira linha apresentam níveis dequalidade muito semelhantes e asinovações técnicas são rapidamen-te contrapostas. Assim, o diferen-cial é a competência em melhorinterpretar a necessidade do clien-te e oferecer serviços e soluçõespersonalizadas. Lembre que, nocaso de empilhadeiras, o clientequer ter a tranqüilidade de podercontar com a disponibilidade doequipamento, sem o qual sua ope-ração fica comprometida. Transmi-tir essa segurança é a grande mis-

são do pessoal de pós-venda e o gran-de diferencial, quando atingida.

LogWeb: Seus argumentos indi-cam uma avaliação de maturidadeda indústria de empilhadeiras noBrasil. O que seriam, ainda, suasprincipais carências?

Piazza Filho: O termo matu-ridade é muito feliz. Indica quehouve um desenvolvimento satisfa-tório e que sempre haverá espaçopara a melhoria. Poderíamos falar emcarências externas à indústria, masque a afetam, e, também, as de or-dem interna. Começando por as-pectos externos, me parece que umponto vital é o da criação de ambi-ente propício ao investimento pro-dutivo e das ferramentas para suaviabilização. Embora possam sercontabilizados progressos signifi-cativos, com ações na área tributá-ria reduzindo alguns impostos etentando ampliar o leque de opçõesde financiamento, enquanto o mer-cado financeiro privado não colo-car em seu portfólio de produtosde varejo o financiamento de equi-pamentos industriais, me pareceque temos uma dificuldade quemuitas vezes se mostra intrans-ponível. Do lado interno, acho queainda falta aos fabricantes nacionaisum tanto de espírito associativo. Osproblemas técnicos, de normaliza-ção, padronização e segurança, en-tre outros, são resolvidos, hoje, porações individuais quando, a meu ver,deveriam ter um foro próprio, onde,também, tivessem voz os principaisusuários. Até para atuar junto aogoverno no intuito de contribuirpara esse desenvolvimento externode que acabei de falar. Falta aosfabricantes nacionais uma voz e re-presentação institucional. ■

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�����9:#�������������0�Desde outubro, as operações dedistribuição, fulfillment eadministrativas da Total Expressestão sendo realizadas em umnovo prédio, com 5000 m2 eespecialmente preparado paraisto. As novas instalações estãosituadas à Av. Juruá, 314/320 –Alphaville – CEP 06455-010 – SãoPaulo – SP. Tel.: 11 419.3211

,J�����$���#�8��������!��������(������������2�����A Skam está lançando aempilhadeira elétrica retrátil comcabine aquecida modelo EPR/C2000, para operações emcâmaras frigoríficas. Possuidisplay eletrônico que indicacarga de bateria, alerta paraaquecimento excessivo dosmotores e freios acionados ecapacidade de carga de 2000 kg,além de garfos de 5,20 m até10,50 m, painel de controle comtrês controladores independentese motor SEPEX com recuperaçãode energia, eliminando oscontatores frente e ré.

6��"�����"�������0�#������������C���A Confenar – ConfederaçãoNacional das Revendas AmBev edas Empresas de Logística daDistribuição acaba de fechar umanova parceria com a FordCaminhões, através da qual sãooferecidos, aos revendedoresassociados, preços diferenciadose condições de pagamentosespeciais para compras decaminhões pintados de fábricanas cores normais e no padrãoAmBev. Além de tabelas depreços e prazos diferenciados, osrevendedores terão descontosem mão-de-obra, sistema deatendimento emergencial depeças nacionais, com prazos deentrega de até 24 h nas capitais eaté 48 h em outras regiões, eatendimento emergencial, emtodo o Brasil, em caso deproblemas elétricos, mecânicos,roubo e furto, durante o períodode garantia do veículo. A Fordtambém oferecerá, gratuitamente,treinamento de direção defensivae econômica, além de primeirossocorros, operação técnica emotores, entre outros.

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Modus, consultoria es-pecializada em logísticae Supply Chain Mana-

gement, que presta serviços a

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multinacionais, como, por exem-plo, a Basf, projetou uma amplaanálise de toda a cadeia de distri-buição das unidades da empresae apontou o caminho para a redu-ção de custos com um novo plane-jamento tributário. A redução degastos atingiu o índice de 11%.

Um desses impostos, que tan-to atrapalham o setor logístico noBrasil, é o Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Serviços(ICMS), que chega a possuiralíquotas que variam entre 7% e18% de acordo com o estado emque incide. Na já dita análise fei-ta pela Modus, o ICMS foi con-siderado uma variável de custo nahora de analisar e reorganizar alogística da Basf. “Nesse caso,foram analisados os saldos deICMS final em cada filial paradefinição de estratégia para cadauma delas. A idéia era, com a uti-

lização de ferramentas de oti-mização em processos de plane-jamento de vendas e operações,promover uma nova forma denegócios para transformar a ca-deia de valor tradicional em umacadeia integrada. Também, traba-lhar os gargalos dos processosbuscando a solução de menor cus-to total ou a máxima margem decontribuição.

Tais estudos e medidas ti-nham como objetivo otimizarcustos logísticos totais (transpor-te, movimentação e armazena-gem e estoques) e custos de im-postos (ICMS) na cadeia, garan-tindo o nível de serviço adequa-do aos negócios”, explica MarcosIsaac, diretor da Modus.

Por outro lado, os maiorescustos com impostos estavam nacategoria de produtos agropecuá-rios. Diante destes dados, a

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Modus simulou dois cenários. Oprimeiro, considerando a reduçãode custos logísticos (2%) e um pe-queno aumento no ICMS (0,6%),apresentou potencial de reduçãoda cadeia de 1,3% sobre os cus-tos de distribuição. O segundo,muito mais otimista, considerouum aumento de custos logísticos(4%) e uma redução do ICMS(37%). O potencial de redução decustos de distribuição neste casochegou a 11%.

Ainda de acordo com Isaac,para um cenário desses obter re-sultados positivos, a empresa ne-cessita, antes de qualquer outropré-requisito, apresentar um sis-tema integrado de informações dis-poníveis para análise. “A partir daí,é perfeitamente viável um projetode redução de custos e melhoriados serviços para qualquer empre-sa”, completa o diretor. ■■■■■

,���������<��������������������$%�����"����A Datasul lançou, recentemente,um sistema para gerenciamentoda Manutenção de Frota, quepode ser aplicado tanto emcaminhões e utilitários quantoem empilhadeiras e tratores,entre outros veículos e máqui-nas. O sistema abrange consumode combustível, controle demanutenções preventivas ecorretivas, gerenciamento depneus e componentes e custototal dos equipamentos.

�=�������0�0����$@�����;�����A MHA Sistemas & Serviços,sendo uma software house quenasceu desenvolvendo produtospara logística e automação, setornou especialista em soluçõeslogísticas que envolvam siste-mas de controle e equipamentoscomo scanner, coletores viarádio, impressoras e de pesa-gem, sendo todos estes equipa-mentos utilizados para o controleda operação utilizando código debarras ou RFID. Na linha desoftwares voltados para alogística, a MHA oferece produ-tos como WMS (ArMHAzena),Midlwarer RF (MIDHA) e ferra-menta EIS (MHA CHART).

6���#���#����0������������������#��������#�������������������;����A Concepta DG Compliancepromove treinamento sobreoperação com produtos perigo-sos no modo marítimo, comaulas dinâmicas que incluemparte teórica em sala e parteprática com visita ao laboratóriode testes da empresa. O cursoenvolve preparação de embar-ques, preenchimento de docu-mentação pertinente e aplicaçãode check-list para verificação doatendimento às regulamenta-ções. A empresa também édistribuidor oficial da IMO -International Maritime Organi-zation, no que diz respeito apublicações técnicas para aAmérica Latina.

Isaac: transformando cadeiade valor tradicional em cadeiaintegrada

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Rapidão Cometa, tradi-cional empresa de solu-ções integradas em

transporte rodoviário, lançou naterceira semana de outubro o LOGEMI. Trata-se de uma solução denegócios para grande corporações,cujos serviços apoiam-se em re-des de infra-estrutura, distribui-doras de energia, mineradoras,edificadoras e distribuidoras degás. Esse lançamento visa aten-der às empresas que têm a difíciltarefa de manter e operar ininter-ruptamente as redes de infra-estrutura.

O LOG EMI está diretamen-te associado à parceria da empre-sa com o Grupo Telemar, espe-cializado em telecomunicação,seja ela fixa ou móvel. Com a so-lução, a Rapidão Cometa se res-ponsabilizará pela logística de en-genharia, manutenção e infra-estrutura do Grupo Telemar.

Além disso, a empresa cuida-rá de toda a operação logística daoperadora de celular Oi. Essa par-ceria não é algo comum no mer-cado empresarial, e para tanto, exi-giu da Rapidão Cometa uma adap-tação, flexibilidade e elaboração deum novo conceito de serviço, paraque o sucesso possa ser obtido.

A eficiência do produto é bas-tante promissora. Quem garante éo gerente de logística da RapidãoCometa, Celso Queiroz. “Esse mo-delo pode servir a qualquer empre-sa que tenha que funcionar sem fa-lhas numa grande área geográfica.”

O LOG EMI vem sendo de-senvolvido há três anos, e trata-sede algo inédito no mercado nacio-nal. Antes do lançamento feito pelaRapidão Cometa, esse tipo de pro-duto era visto apenas nos EstadosUnidos, Japão e nos países daUnião Européia.

“Aqui é uma novidade, pois asgrandes corporações fazem so-mente a terceirização da logísticade varejo, mas nunca da logísticade infra-estrutura e manutenção”,finaliza Queiroz. ■ ■ ■ ■ ■

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Linde Material Handlingutiliza no Brasil o soft-ware denominado siste-

ma Logis, desenvolvido pela Lindefrancesa, que permite fazer um es-tudo de movimentação de materi-ais num centro de distribuição ounuma área fabril ou, mesmo, en-globando as duas áreas, desde queestejam próximas.

Através de informações cole-tadas no cliente, como peso médioda carga transportada, altura má-xima e mínima de elevação da car-ga, distâncias a serem percorridas,tipo de carga e palete utilizado, aexistência ou não de rampas e pla-taformas de embarque/desembar-que e outras informações pertinen-tes, é possível simular, nestesoftware, vários tipos de equipa-mentos para realizar a operação delogística a ser analisada.

O Logis também permite deter-minar com grande precisão o equi-pamento que melhor atende às ne-cessidades específicas do cliente,definindo a quantidade de equipa-mentos a serem utilizados visandoa máxima produtividade e o me-nor custo de manuseio possível naoperação de logística em análise.

”O software Logis fornece umrelatório de estudo logístico deta-lhado voltado para as necessidadesespecíficas do cliente em análise,podendo o relatório ser completa-mente diferente para outro clientecujas necessidades são outras”, ex-plica Fernando Nadosdi, supervisorde Aplicação e Vendas da Linde noBrasil.

Neste relatório constam resu-midamente os seguintes itens: a) ta-bela comparativa de produtividadedos diversos equipamentos escolhi-

dos paraum estudo preliminar; b) grá-

fico de custos de diversos equipa-mentos escolhidos previamente,discriminando custos de operação,manutenção e financeiros de aqui-sição do mesmo. Neste gráfico épossível distinguir o tipo de equi-pamento que apresenta menorescustos de manuseio de materiaisnuma determinada operação; c)

gráfico de desempenho dos diver-sos equipamentos escolhidos. Nes-te gráfico é possível observar cur-vas de desempenho dos diversosequipamentos escolhidos, levandoem conta o número de paletes mo-vimentados versus distânciaspercorridas numa determinada

operação; d) nas últimaspáginas do relatório é in-cluído o cenário de otimi-zação, agrupando váriasoperações de logísticarealizadas numa deter-minada área do cliente,definindo o equipa-mento mais adequa-do e a quantidadeideal para as opera-ções naquela área,visando a máximaprodutividade e o

menor custo de manuseiopossível para realizar todo o tra-balho de movimentação.

O resultado do estudo logísticosugere, muitas vezes, ao cliente,caso seja necessário, a alteração dolayout de seu centro de distribui-ção e/ou área fabril - como porexemplo, o aumento da altura dasestanterias, caso haja espaço dis-ponível, ou a redução do corredoroperacional ou os dois casos simul-

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taneamente, visando aumentar acapacidade de armazenagem e aprodutividade, reduzindo, assim,os custos do processo.

Indagado sobre se o softwareLogis só considera empilhadeirasou, também, outros equipamentos,como transelevadores, estruturasde armazenagem, paleteiras, etc.,Nadosdi diz que “o programa foidesenvolvido de tal forma que sepossa escolher um ou mais equi-pamentos de manuseio, comotranspaleteiras elétricas, empilha-deiras contrabalançadas a combus-tão, empilhadeiras contrabalan-çadas elétricas, selecionadoras depedidos, empilhadeiras retráteis,empilhadeiras trilaterais, empilha-deiras combinadas - trilateral eselecionadora de pedido -, enfim,toda a linha de equipamentos demanuseio de materiais que a Lindecomercializa, para que se possaescolher o equipamento mais ade-quado para atender à aplicação docliente”.

No caso da existência de tran-selevadores no armazém do clien-te, o software Logis permite quese insira dados como altura deestocagem da carga e fluxo diáriono transelevador, podendo realizar,desta forma, o estudo logístico. ■

��!����������0���������#�#�%����������������)G�GKSegundo dados divulgados pelaABPO - Associação Brasileira doPapelão Ondulado, as vendas dosetor de papelão ondulado, umdos termômetros da economia,totalizaram 180,2 mil toneladasem setembro, com crescimentode 9,2% em relação a setembrode 2003. O setor acumulou, dejaneiro a setembro, crescimentode 13,3%, alcançando vendas de1.575 mil toneladas (1.390 miltoneladas em 2003). “Nossasvendas acumuladas, nos noveprimeiros meses do ano,cresceram 13,3%, em relação aigual período do ano passado.Continuamos com a previsão derecuperar em 2004 as perdassofridas em 2003”, diz PauloSérgio Peres, presidente daABPO.

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risco de danificar a peça ou equi-pamento. Não podemos admitirqualquer dano a um equipamentodesses nunca”, destaca.

Geralmente, tamanho cuida-do é reservado às máquinas paramontagem de fábricas com dimen-sões fora do padrão e, nesse caso,a equipe utilizada é extremamen-te treinada para que nada saia forado controle da empresa.

Em alguns casos, até escolta éutilizada para efetuar alguns ser-viços com total segurança e priva-cidade.

Todo esse zelo, toda essa pre-caução e metodologia da eficiên-cia resulta em números altamentepositivos. Só no ano de 2004, ademanda das “cargas de projeto”cresceu 15%. Paralelamente a esseaumento, outro número que mos-tra uma crescente é o de pessoasda Termares que trabalham exclu-sivamente com essas cargas maisespecíficas. Hoje, 10% de todos osfuncionários da empresa dedicam-se a efetuar essa atividade, por issoé cobrada tanta perfeição. ■

o Porto de Santos, indu-bitavelmente um dosmais movimentados do

país, ocorrem as mais variadas ope-rações. Em seus diversos terminaisportuários, cargas de diferentes ta-manhos, tipos, aplicações e desti-nos são movimentadas diariamen-te em grande quantidade. Dentretantas operações, há uma um pou-co mais complexa, chamada de“carga de projeto”, que necessitauma maior elaboração de projetosde soluções logísticas.

A Terminais Marítimos Espe-cializados, popularmente conheci-da como Termares, é quem operacom essas “cargas de projeto”. A

empresa está no mercado há maisde 20 anos.

“É feito um estudo cuidadosode todos os detalhes, culminandonum projeto que discriminará ospontos necessários para o sucessodas operações. Estamos fazendoesse trabalho para a Arno, no mo-mento. Estudamos dimensões,peso, valor, como manusear e ar-mazenar a carga e muitos outrosdados, para que a Termares possaprestar um atendimento de quali-dade e isentar as mercadorias dequalquer risco, por menor queseja”.

A explicação é de CarlosHenrique de Oliveira, gerente co-

mercial da Termares, que faz ques-tão de acentuar ainda mais o cui-dado tomado com essas cargas:“Em alguns casos, os equipamen-tos são embalados a vácuo, prote-gidos da água e de qualquer inter-ferência externa. Algumas caixasvêm com abertura específica paraa conferência fiscal sem que haja

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omo se sabe, a empilha-deira, como equipamen-to de movimentação de

materiais, se caracteriza por ser umdos mais flexíveis recursos nalogística.

Essa flexibilidade fica eviden-te logo que nos deparamos com ainfinidade de tipos, modelos e ca-pacidades ofertadas ao mercado.São equipamentos cujos preçosvariam entre R$ 5.000,00 eR$500.000,00, o que mostra que atarefa de escolha da melhor alter-nativa não é fácil.

Dentre as empilhadeiras que seencontram no mercado com asmais simples tecnologias aplicadasestão as manuais.

Muitas empresas nem conside-ram tais equipamentos por seremmuito limitados, porém, cientes de

suas limitações, elas po-dem viabilizar o melhor re-torno sobre o investimentoem determinadas opera-ções. As limitações dasempilhadeiras manuais sãobasicamente:▲ altura de elevação limi-

tada (exemplo: aprox. 4 m);▲ capacidade de carga limitada

(exemplo: aprox. 1,5 t);▲ deslocamento horizontal e

vertical mais lento que outrasempilhadeiras;

▲ algumas empilhadeiras ma-nuais possuem tração e eleva-ção manual, o que dificulta ain-da mais sua operação;

▲ entre outras.Mas, um equipamento com

tantas limitações pode ser viávelem alguma situação?

A resposta ésim! Em inúmerassituações onde nãose viabilizaria um in-vestimento em umaempilhadeira con-vencional podería-mos utilizar uma

empilhadeira manual, ao invés dedeixar a operação sem o apoio deum equipamento, o que acaba cus-tando caro em muitas ocasiões,pois o pessoal da operação acabacomprometendo a segurança.

Encontramos, portanto, empi-lhadeiras manuais sendo utilizadasem algumas operações logísticas,tais como:▲ apoio na troca de ferramentas

em máquinas na produção;▲ manuseio de paletes em depó-

sitos de reduzida altura e baixa

intensidade de fluxo;▲ descarga de veículos em locais

com baixa movimentação demateriais;

▲ carregamento de carretas in-dustriais em local de difícilacesso e que não se viabilizamanter uma empilhadeira con-vencional;

▲ entre outras.Assim sendo, embora as empi-

lhadeiras manuais não permitamexcelentes condições operacionais,as mesmas devem ser considera-das sempre que possível, pois as-seguram o melhor retorno sobre oinvestimento e melhoria da segu-rança em muitas operações. ■

Eduardo Banzato - Gerente daIMAM Consultoria [email protected]

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C��������9:������%��������A Fortim ganhou um reforço depeso - a exclusividade da ExideTechnologies, formando aFortimExide. Agora, essaparceria tem, também, umaidentidade visual diferente.

��8�������$��������0��������Mais do que apenas umamudança visual, o lançamentodas novas marcas de suasempresas representa, na verdade,uma mudança noposicionamento da Lachmann ede sua gestão. “As metasestabelecidas para 2008, dedobrar o faturamento dasempresas, de R$ 200 milhõespara R$ 400 milhões, dependemmuito da ocorrência de umamaior sinergia entre as empresasLachmann – Oceanus, Global,Integral, Mitra e LachmannLogística. A partir dessa mudan-ça organizacional que estamospromovendo, de centralizar asvendas de todas as empresas emuma única coordenação, aLachmann terá uma posturamuito mais agressiva em relaçãoao mercado, o que nos permitiráatingir o objetivo”, disse LivaldoAguiar dos Santos, presidente daempresa.

6<6�7������������������0����������,���8-***����,/���Para tornar as redes wirelessmais seguras, a CDC Brasil –especializada no mercado depequeno e médio varejo no quese refere a produtos paraautomação comercial – começa adistribuir o WS2000. Lançamentoda Symbol no Brasil, o equipa-mento oferece mais proteção esegurança para a rede aodisponibilizar funções deroteamento, firewall, compartilha-mento de internet, opções decriptografia, entre outras.Desenvolvido para atender àsnecessidades das pequenas emédias corporações, é um switchwireless com toda a “inteligênciade rede” centralizada nele, sendoque a cobertura Wi-Fi é feitaatravés de portas de acesso, istoé, uma antena com circuitoselétricos de controle e modulaçãode sinal.

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logística é tão anti-ga quanto a prática derealizar negócios. Os

antigos mercadores, que traziamsuas especiarias do Oriente parao continente europeu, montaramsuas estratégias de distribuição,armazenagem e comercializaçãoprimordialmente em suas rotas edeixaram marcas de progresso,desenvolvimento e muita históriapara contar. As formas de circu-lação de bens e produtos evoluí-ram, assim como os serviçosprestados, procurando satisfazeràs necessidades de seus mercadose, também, claro, a melhor ma-neira de obter lucro.

Hoje, como nas rotas de nave-gadores antigos, o maior resultadonas redes de produção decorre domelhor balanço das ações destina-das a minimizar perdas e maxi-mizar ganhos, em conseqüência da

solução de cada desafio e do apro-veitamento de cada oportunidadenos elos da intrincada cadeia for-necedor/cliente, procurando sem-pre otimizar cada um e todos osrecursos envolvidos.

Contudo, ainda são muitos osfatores que geram conflitos, difi-cultam soluções e inibem a iden-tificação e o aproveitamento deoportunidades. Os tempos muda-ram, mas o processo de otimiza-ção, como sempre, pede aprimo-ramento em tempo integral.

Os componentes de planeja-mento e coordenação de sistemaslogísticos, por exemplo, constitu-em a espinha dorsal dos sistemasde informações, tanto para a indús-tria quanto para o comércio. Essescomponentes definem as ativida-des centrais que orientam a vin-culação de recursos e o desempe-nho da empresa, envolvendo des-

de o suprimento até a entrega deprodutos. O planejamento e a co-ordenação incluem atividades deplanejamento de materiais, tantodentro da empresa quanto entre osmembros do canal de distribuição.Os principais componentes são:objetivos estratégicos, restrições decapacidade, necessidades logísti-cas, necessidades de produção enecessidades de suprimento. Asnecessidades logísticas devem serajustadas às restrições de capaci-dade e às necessidades de produ-ção, objetivando obter o desempe-nho ideal do sistema. Componen-tes de logística e produção malajustados, em geral, resultam emestoque de produtos ao final da li-nha de produção.

Embora cada componente deplanejamento e coordenação pos-sa funcionar de forma independen-te, e no passado, realmente assim

funcionava, essa independênciafreqüentemente leva a inconsistên-cias que criam excesso de estoquenas áreas de produção e logística,além de reduzir a eficiência opera-cional. No passado, e ainda hoje,não é raro existirem empresas quetenham previsões diferentes paracada componente da produção,pois cada um tem controle por uni-dades organizacionais diferentes.Os objetivos estratégicos muitasvezes provocam previsões elevadaspara incentivar o quadro de ven-das, enquanto a logística faz previ-sões mais conservadoras. Da mes-ma forma, as inconsistências entrenecessidades logísticas, de produ-ção e de suprimento provocam ine-ficiências, tanto nas instalaçõesquanto no processamento, que re-sultam em estoques de segurançadesnecessários para regular opera-ções independentes.

Atualmente, muitas empre-sas vêm aumentando o nível decoordenação, a fim de reduzir in-consistências nas previsões, conse-guindo estoques menores. Maiorcoordenação pode ser obtida pelouso de bancos de dados e de previ-sões conjuntas e pelo intercâmbiomais freqüente de informações. Asempresas que apresentam as me-lhores práticas logísticas fazem uso

da integração planejamento/coor-denação como um dos principaisfatores para o aumento da eficácia.

Convém não esquecer que aprocura de relações que focalizemmais as oportunidades do que osconflitos e superem crises de con-fiança estão na base das negocia-ções. Conviver de forma positivanas intrincadas redes de parceriasdos nossos dias requer o desenvol-vimento da habilidade de negociarpara alinhar clientes e fornecedo-res e suas necessidades ao posiciona-mento estratégico que se pretende.

O mesmo será dizer que o gran-de desafio da logística é reconhe-cer a necessidade da interdepen-dência como um fato consumadodo mundo globalizado e conseguirfortalecê-la por meio da negociação.

Os recursos da Tecnologia, in-cluindo a nova geração de soft-wares em Supply Chain Manage-ment, serão os grandes aliados detodo esse processo, fazendo a dife-rença desses novos tempos eotimizando os resultados mais bus-cados de todos, a eficiência e o lu-cro em escala crescente.■

Cristiano CecattoConsultor especialista em logísticaInbound/Outbound da [email protected]

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TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,AGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAQUI.AQUI.AQUI.AQUI.AQUI.

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Consultoria em logística, envolven-do sistemas de transporte, CDs,dimensionamento de equipamen-tos, aeroportos e portos, entre ou-tros, é um dos destaques do siteda Belge. Também estão incluídasinformações sobre a consultoria daempresa na área de manufatura,os serviços oferecidos, como logís-tica postal e de serviços, entre ou-tros, e os cursos, congressos epalestras promovidos.www.belge.com.br

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O site da Tellure Rôta mostra a suaatuação na área de rodas e rodí-zios para uso industrial, civil e do-méstico. Inclui informações sobrerodas de borracha standard, rodaspneumáticas, rodas em borracha“Sigma Elastic”, rodas em poliure-tano, rodas e roletes monolíticos eferragens. Também estão inseridasinformações sobre a empresa,envolvendo histórico e missão, eos seus distribuidores.www.tellure.com.br

���;�����A��P��������%�������J�����Autor: Carlos Alberto MiraEditora: Lettera.doc Projetosde ComunicaçãoNº Páginas: 120Informações: 11 2142.9044

Estamos na “Era da Conveniência”, onde o fielda balança para o sucesso no mercado passaa ser a logística, e o marketing da empresa sóé eficaz se assumir sua gestão estratégica.Essa é a tese central desta obra, que propõeuma mudança radical no papel do profissionalde marketing em relação à logística. Inicia comuma visão panorâmica da evolução da logísticano Brasil e a conceituação de Logística eMarketing, apontando que ambas as áreaspossuem metas semelhantes. A seguir, mos-tra a importância adquirida pela logística em-presarial na atualidade, principalmente apósa estabilização econômica e o processo deglobalização. Por conta dessa evolução, o au-tor demonstra que, dos quatro “Ps” clássicosdo Marketing - Produto, Preço, Propaganda eLogística (Place) -, os três primeiros perdemcada vez mais importância.

�����#����� ����0�(����#������'7��������������������������������2��#��������������Estes importantes assuntos estarãoinseridos na última edição de 2004do jornal LogWeb. Lembramos quejá temos pronta a pauta do jornal parao próximo ano. Os interessados emparticipar das matérias ou obter apauta 2005 devem entrar em conta-to com a redação.

,�������������O Grupo Trade Express ValeCorretora de Seguros ofereceapólices de transportes englo-bando os diversos modais, ris-cos e coberturas, como rodoviá-

rio, ferroviário, aéreo, fluvial/aquaviário, aduaneiro,armazenagem e operações portuárias. A litera-tura da empresa destaca estas atividades e ou-tras, como gerenciamento de risco, seguros agríco-la e de responsabilidade civil/danos ambientes.Fone: (11) 5573.4498

92��#�������#��������������A Estrutezza dispõe de litera-tura sobre a sua linha de fabri-cação, formada por caixas eracks metálicos empilháveis,

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����9:#����������0�����������������0�0������Em 1º de outubro último,Abílio Varela assumiu aDiretoria de Desenvolvimen-to de Negócios para aAmérica Latina da TNTExpress, função recém-criada e que faz parte de umplano estratégico daempresa em âmbitomundial. O novo papel deVarela é buscar oportunida-des e soluções de negóciosque façam fluir os negóciosdentro da própria AméricaLatina e demais países paraos clientes da empresa. Parao cargo de presidente daTNT Express do Brasilanteriormente ocupado porVarela, foi nomeado obrasileiro RobertoRodrigues.

��0������������������C�����#���Edson Gentile, que há maisde 18 anos integra a equipede profissionais da Fertim-port, assumiu a direçãocomercial da empresa, emsubstituição a Mário Fróio,transferido para a BungeGlobal Markets, em Miami,onde assumiu novasfunções.

7������"���������������%�������������A Biblion Consultoria éespecializada no segmentode guarda e gestão dedocumentos. A empresaestá no mercado há 15 anose possui na sua carteira declientes empresas comoSerasa, Citibank Corretorade Seguros, BradescoDiretoria de Marketing,Dieese, Banco ABC Brasil,Companhia Paulista deForça e Luz - CPFL,Telebrás/CPqD, DegussaBrasil, Villares Metais, TVGlobo, Camargo CorrêaIndustrial, IBM, MineradoraRio do Norte, MonyConsultoria, Red Bull eoutros, para as quaisorganiza e agiliza todo ofluxo de documentos einformações.