zwetsch - biblioteca digital pop rua p5 consultoria sdh-unesco
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Documento técnico com a metodologia de organização e as referências do banco de textos criado sobre as temáticas relacionadas à população em situação de rua, incluindo a sistematização de notícias compiladas sobre o assunto no período de execução da consultoriaTRANSCRIPT
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BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS PARA A EDUCAO,
A CINCIA E A CULTURA UNESCO
Secretaria de Direitos Humanos
da Presidncia da Repblica
SDH/PR
Relatrio 5
PROJETO: 914 BRZ3010 Fortalecimento dos mecanismos de participao e
controle social das polticas pblicas de direitos humanos UNESCO
Produto 5
Documento tcnico com a metodologia de organizao e as referncias do banco de
textos criado sobre as temticas relacionadas populao em situao de rua,
incluindo a sistematizao de notcias compiladas sobre o assunto no perodo de
execuo da consultoria
Consultor tcnico: Bin Mauir Zwetsch
Braslia/DF, maro de 2015
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BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
Siglas
BDTD: Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertaes
CAPES: Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior
CGDPSR: Coordenao-Geral dos Direitos da Populao em Situao de Rua
CIAMP-Rua: Comit Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Poltica
Nacional para a Populao em Situao de Rua
CNDDH: Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da Populao em Situao
de Rua e dos Catadores de Materiais Reciclveis
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico
IBICT: Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia
MEC: Ministrio da Educao
MNCR: Movimento Nacional de Catadores de Materiais Reciclveis
MNLM: Movimento Nacional de Luta pela Moradia
MNPR: Movimento Nacional da Populao de Rua
MTST: Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto
PNPR: Poltica Nacional para a Populao em Situao de Rua
PSR: Populao em Situao de Rua
SDH/PR: Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica
UNESCO: United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Organizao
das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura)
TR: Termo de Referncia
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BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
Sumrio
1. Introduo________________________________________________________ 04
2. Metodologia de organizao e as referncias do banco de textos criado sobre as
temticas relacionadas populao em situao de rua ___________________ 05
2.1. Procedimentos para organizao do Banco de Textos _________________07
3. Sistematizao dos resultados do Banco de Textos _______________________10
4. Sistematizao das notcias sobre a populao em situao de rua__________ 16
5. Consideraes finais ________________________________________________ 20
6. Referncias bibliogrficas ___________________________________________ 23
7. Apndice _________________________________________________________ 25
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1. Introduo
Resulta da Consultoria, dentro do Projeto 914BRZ3010 de Cooperao
Internacional entre a Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a
Cultura (UNESCO) e a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica
(SDH/PR) do Governo Federal do Brasil, o presente Relatrio 5 que compreende
documento tcnico com a metodologia de organizao e as referncias do banco de
textos criado sobre as temticas relacionadas populao em situao de rua,
incluindo a sistematizao de notcias compiladas sobre o assunto no perodo de
execuo da consultoria (Produto 5).
O Projeto 914BRZ3010 intitulado Fortalecimento dos mecanismos de
participao e controle social das polticas pblicas de direitos humanos, visa analisar e
propor aperfeioamento da participao social da sociedade civil organizada e
movimento social nos espaos de interface com Estado como conselhos, grupos de
trabalho, comits e conferncias.
Como colocado nos Relatrio dos Produtos 1 e 2 atribuio da Secretaria
Nacional de Promoo e Defesa dos Direitos Humanos1, rgo especfico da Secretaria
de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica, dar apoio tcnico-administrativo e
fornecer os meios necessrios execuo dos trabalhos do Comit Intersetorial de
Acompanhamento e Monitoramento para a Poltica Nacional da Populao em
Situao de Rua (CIAMP-Rua)2, cabe este induzir a implementao de comits locais,
acompanhar as pautas, monitorar (Produto 1) os desdobramentos e promover
formao (Produto 2).
O relatrio do Produto 3 referente sistematizao do levantamento das
pautas em discusso nos comits municipais, estaduais e distrital de acompanhamento
da poltica voltada para a populao em situao de rua apresentado
extemporaneamente. Ele apresenta o aumento de 03 (trs) para 24 (vinte e quatro)
Comits Locais Pop Rua no perodo de 2010 a 2014 e a sistematizao das pautas em
discusso propondo instrumento que contribusse com o monitoramento dos mesmos.
1 Segundo o art. 10, pargrafo XVII do Decreto Presidencial n 8.162, de 18 de dezembro de 2013.
2 Segundo o art. 14 do Decreto Presidencial n 7053, de 23 de dezembro de 2009.
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J no Produto 4 apontei como prioridade a implantao de Comits Pop Rua
nos municpios de Fortaleza/CE e Natal/RN e os estados do Esprito Santo e Rio Grande
do Sul, que se efetivaram em Fortaleza/CE e Rio Grande do Sul, e avanaram no
Espirito Santos e Natal/RN. Ademais, elaborei proposta de assessoria e apoio para os
mesmos.
No presente Produto 5, enfim, tive a incumbncia de elaborar metodologia de
organizao de referenciais para banco de textos e sistematizao de notcias do
perodo de execuo da consultoria.
O Relatrio 5 est dividido em trs partes: a primeira intitulada metodologia de
organizao e as referncias do Banco de Textos criado sobre as temticas
relacionadas populao em situao de rua explicitam as tcnicas de coleta de
referenciais e os mtodos de organizao do Banco de Textos; em seguida, ao realizar
a sistematizao do Banco de Texto esboo do Estado da Arte na pesquisa sobre a
populao em situao de rua no Brasil, na ltima a sistematizao das notcias
seguida da anlise temtica.
2. Metodologia de organizao e as referncias do banco de textos criado sobre
as temticas relacionadas populao em situao de rua
Nesse captulo apresento a metodologia de organizao de referncias do
banco de textos sobre a populao em situao de rua. Parto da compreenso na qual
para produzir conhecimento necessrio levantamento sistemtico do que foi
produzido durante determinado perodo de tempo e rea de abrangncia.
Este foi o esforo realizado para traar um esboo do Estado da Arte da
pesquisa sobre a populao em situao de rua no mbito do presente Produto 5, de
modo a agregar conhecimento ao acmulo de pesquisas anteriores e revises
bibliogrficas apontando para uma Comunidade Epistmica em construo:
[...] composta por profissionais, inclusive cientistas, mas tambm por
polticos, empresrios, banqueiros, administradores, entre outros, que
trabalham com um bem fundamental: o conhecimento como instrumento de
implementao de polticas pblicas. Os membros de uma comunidade
epistmica compartilham valores e tm um projeto poltico fundado nesses
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valores. Compartilham, ainda, maneiras de conhecer, padres de raciocnio
e compromissos com a produo e aplicao do conhecimento.
(CARVALHEIRO, 1999, p. 10 IN: SILVA, 2012, p. 16)
Como aporte metodolgico, utilizei mltiplas tcnicas de levantamento de
dados para a anlise como: pesquisa bibliogrfica e histrica com o levantamento de
documentos e textos que tratam da temtica da populao em situao de rua atravs
de Banco de Dados, Banco de Teses e Dissertaes e Bibliotecas. Utilizou-se
prioritariamente acervo de documentos digitais existente nos portais administrados
pelo Ministrio da Educao (MEC) delimitando a abrangncia nacional e
acessibilidade dos textos por qualquer pessoa com acesso a internet.
No processo de reviso de levantamentos anteriores foram fundamentais dois
textos. O primeiro foi realizado pelo Frum de Debates sobre a Populao em Situao
de Rua de So Paulo intitulado Bibliografia sobre a Populao em Situao de Rua
composto por uma lista de livros, teses, dissertaes, iniciaes cientficas, trabalhos
de concluso de curso, artigos em livros e revistas, documentos, contagens, censos e
jornais de rua elaborado em 2006 e atualizado em 2010, desde ento publicizado no
site do Instituto Polis3.
Utilizei tal documento como base para o levantamento dos anos 70, 80 e incio
dos 90, j que as teses e dissertaes s comearam ter suas verses digitalizadas e
disponibilizadas nos Banco de Teses e Dissertaes da Coordenao de
Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES) a partir de 19874 , ademais, a
terminologia utilizada atualmente populao em situao de rua era diferente das
categorias das dcadas anteriores necessitando de diferentes buscas por descritores
como: mendigo, moradores de rua, sofredor de rua, homem de rua, louco de rua, sem-
abrigo dentre outros.
No documento Bibliografia sobre a Populao em Situao de Rua foram
inventariadas 199 (cento e noventa e nove) referncias bibliogrficas das mais diversas
3 FRUM DE DEBATES SOBRE A POPULAO EM SITUAO DE RUA DE SO PAULO. Bibliografia sobre a
Populao em Situao de Rua disponvel em acessado em 12 de dez. de 2014. 4 SILVA, 2012, p. 45.
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reas, 24 (vinte e quatro) documentos governamentais e legislaes, 09 (nove)
contagens e censos e 02 (dois) jornais de rua.
Dentre as obras consultadas durante a pesquisa bibliogrfica destaco a
assistente social Cludia Lcia Silva que em sua dissertao identificou iniciativas de
investigao e produo de conhecimentos sobre a populao em situao de rua em
um esforo para construir uma Comunidade Epistmica5, j citada anteriormente.
Na poca, SILVA (2012, pp. 35-65) encontrou 139 (cento e trinta e nove)
trabalhos, dos quais 117 (cento e dezessete) dissertaes de mestrado e 22 (vinte e
duas) teses de doutorado no Banco de Dados da Coordenao de Aperfeioamento de
Pessoal de Nvel Superior (CAPES). Cerca de 20% era composto por pesquisas da rea
de Servio Social. O conjunto das produes revela o predomnio em caracterizar o
fenmeno, dando visibilidade ao processo de excluso vinculado as mudanas no
mundo do trabalho e o processo de globalizao, bem como os servios oferecidos a
essa populao nos espaos pesquisados.
2.1. Procedimentos para organizao do Banco de Textos
O primeiro procedimento foi definir a abrangncia que optei pelas pesquisas
serem feitas ou publicadas no Brasil sobre a populao em situao de rua abarcando
as mesmas terminologias utilizada no captulo anterior populao em situao de rua,
populao de rua e morador de rua das quatro ltimas dcadas.
O procedimento subsequente foi consultar sobre a existncia de Grupos de
Pesquisa no portal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico
(CNPq)6 que tivessem como linha de pesquisa a categoria populao em situao de
rua ou moradores de rua.
A busca resultou em trs Grupos de Pesquisa:
1) Ateno Psicossocial em Sade Mental, da UFRJ, coordenado pela Profa.
Maria Tavares Cavalcanti, rea medicina;
5 SILVA, C. L. Estudos sobre a populao adulta em situao de rua: campo para uma comunidade
epistmica? Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Servio Social da PUC-SP. So Paulo, 2012. 6 O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) administra o portal
Diretrio de Grupos de Pesquisa no Brasil LATTES disponvel em
onde possvel realizar a busca por GP atravs de palavras-chaves.
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2) Laboratrio de Investigao em Psicopatologias Contemporneas (LAPSICON)
da UFF, coordenador pelos professores Cludia H. de Lima e Antonio Jos Alves Jnior,
rea Psicologia;
3) Populao e Polticas Pblicas, da FJP, Frederico Polely Martins Ferreira, rea
Administrao.
Chama a ateno o fato dos Grupos de Pesquisa serem de instituies de
ensino superior pblicas, sendo duas do Rio de Janeiro, da rea da Medicina e
Psicologia, e uma de Minas Gerais, da rea da Administrao. Podemos suspeitar que
estes no representam a realidade das pesquisas, ainda assim demonstra que o campo
de pesquisa populao em situao de rua no se configura como campo em si, mas
vinculado a outras linhas de pesquisa mais abrangentes.
Refinando a busca pelos descritores moradores de rua e populao em situao
de rua informado pelos/as pesquisadores/as temos um nmero maior, totalizando 12
(doze) pesquisadores/as, repetindo alguns Grupos de Pesquisa:
1) Grupos de Triagem: arquitetura, design e educao e Arquitetura, Derrida
e aproximaes, coordenado por Fernando Freitas Fuo e Dirce Eleonora Nigro Solis,
UFRGS, rea Arquitetura e Urbanismo;
2) Laboratrio do Filme Etnogrfico, Ana Lcia Marques Camargo Ferraz, UFF,
rea Antropologia;
3) Ncleo de Estudos e Polticas Penitencirias, UFAL, Elaine Cristina Pimentel
Costa e Ruth Vasconcelos Lopes Ferreira, rea Direito;
4) Programa de Esquizofrenia e Demncias do Hospital de Clnicas de Porto
Alegre (HCPA), Paulo Silva Belmonte de Abreu e Clarissa Severino Gama, rea
Medicina;
5) Laboratrio de Investigao das Psicopatologias Contemporneas
LAPSICON, UFF, Antonio Jos Alves Junior;
6) Laboratrio de Investigao das Psicopatologias Contemporneas
LAPSICON/UFF, Cludia Henschel de Lima;
7) Laboratrio Cidade e Poder UFF, Giovanni Marcos Lovisi;
8) Ateno Psicossocial em Sade Mental - UFRJ, Gisalio Cerqueira Filho;
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9) Laboratrio de Investigao das Psicopatologias Contemporneas
LAPSICON, UFF, Gizlene Neder;
10) Laboratrio Cidade e Poder e Laboratrio de Investigao das
Psicopatologias Contemporneas LAPSICON, UFF, Liliane Maria Pereira Vilete;
11) Epidemiologia Psiquitrica - FIOCRUZ, Marcelo Santos Cruz;
12) Programa de Estudos e Assistncia ao Uso Indevido de Drogas - UFRJ; Maria
Ceclia de Araujo Carvalho;
13) Ateno Psicossocial em Sade Mental - UFRJ, Desinstitucionalizao,
Polticas Pblicas e Cuidado - FIOCRUZ; Maria Tavares Cavalcanti.
O terceiro procedimento foi buscar sobre a temtica nos seguintes bancos de
produes cientficas teses e dissertaes do Ministrio da Educao (MEC):
a) Banco de Dados da CAPES7 sistema online oficial do governo brasileiro
para depsito de teses e dissertaes brasileiras administrado pelo Ministrio da
Educao (MEC);
b) Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertaes (BDTD)8 mecanismo
de busca que integra todas as Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertaes (BDTD) das
universidades brasileiras que utilizam o sistema BDTD do Instituto Brasileiro de
Informao em Cincia e Tecnologia (IBICT);
c) Portal Domnio Pblico9 biblioteca virtual desenvolvida em software livre
pelo MEC composto, em sua grande maioria, por obras que se encontram em domnio
pblico ou obras que contam com a devida licena por parte dos titulares dos direitos
autorais pendentes.
Sem dvida que existem muitas outras dissertaes, teses, trabalhos de
concluso de curso e artigos extremamente instigantes que discutem temas
relacionados com a populao em situao de rua como pblico alvo, interlocutores e
sujeitos de pesquisa, porm no foi possvel alcanar at o momento pela metodologia
proposta.
7 O Banco de Dados da CAPES est disponvel em . Acessado em 18 de
dezembro de 2014. 8 A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertaes (BDTD) est disponvel em
. Acessado em 02 de fevereiro de 2015. 9 A Biblioteca Virtual Domnio Pblico est disponvel em .
Acessado em 13 de novembro de 2014.
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Destarte, como metodologia para construir o Banco de Textos, trabalhei com o
critrio de delimitar as referncias bibliogrficas que utilizam em seus ttulos e como
descritores as terminologia morador de rua, populao de rua, populao em situao
de rua e situao de rua10, de modo a construir o recorte do universo de anlise
sistemtica e padronizar a consulta nos bancos de dados acima citados.
3. Sistematizao dos resultados do Banco de Textos
No total foram catalogados 345 (trezentos e quarenta e cinco) referncias
bibliogrficas para o Banco de Textos que intitulei Biblioteca Digital Populao em
Situao de Rua (BDPR) sendo 93 (noventa e trs) Dissertaes de Mestrado, 85
(oitenta e cinco) Artigos de Revistas e Captulos de Livros, 63 (sessenta e trs) Livros,
42 (quarenta e dois) Documentos Governamentais e Legislaes, 26 (vinte e seis) Teses
de Doutorado, 21 (vinte e um) Trabalhos de Concluso de Curso, 6 (seis) Relatrios
Finais de Iniciao Cientfica, 5 (cinco) Revistas e Jornais de Rua, 4 (quatro) Trabalhos
de Concluso de Especializao, conforme Tabela 1 abaixo:
Tabela 1
Tipo de produo textual Quantidade
Dissertaes de Mestrado 93
Artigos de Revistas e Captulos de Livros 85
Livros 63
Documentos Governamentais e Legislaes 42
Teses de Doutorado 26
Trabalho de Concluso de Curso 21
Relatrio Final de Iniciao Cientfica 06
Revistas e Jornais de Rua 05
Trabalho de Concluso de Especializao 04
Total 345
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
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Para ampliar a discusso sobre as terminologias utilizadas por pesquisadores entre 1993 a 2010 ver
SILVA, 2012, pp. 61 -64.
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Como um dos objetivos do presente produto organizar um Banco de Textos e
contribuir para a construo de uma Comunidade Epistmica, reservo este captulo
para caracterizar as 93 (noventa e trs) dissertaes de mestrado e as 26 (vinte e seis)
teses de doutorado.
Portanto, foram catalogadas na BDPR as seguintes dissertaes por rea de
conhecimento por ordem decrescente: 23 (vinte e trs) Servio Social, 21 (vinte e um)
Psicologia, 8 (oito) Antropologia, 7 (sete) Sade Pblica, 6 (seis) Sociologia, 6 (seis)
Educao, 3 (trs) Arquitetura, 3 (trs) Cincias da Sade, 2 (dois) Administrao, 2
(dois) Cincias da Religio, 2 (dois) Comunicao, 2 (dois) Estudos Lingusticos, 2 (dois)
Geografia, 2 (dois) Histria Social, 2 (dois) Sade Materno Infantil e 1 (um) Biotica,
como mostra o Grfico 1 abaixo:
Grfico 1: Nmero de dissertaes por rea de conhecimento.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
Confirmando o pioneirismo na pesquisa sobre o tema e por presenciar a
maior concentrao de pessoas em situao de rua, So Paulo aparece como primeira
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na lista com maior nmero de dissertaes. Destaco a seguir todos os estados nos
quais as dissertaes foram defendidas: 47 (quarenta e sete) So Paulo, 17 (dezessete)
Rio Grande do Sul, 8 (oito) Rio de Janeiro, 5 (cinco) Minas Gerais, 3 (trs) Paran, 3
(trs) Santa Catarina, 2 (dois) Distrito Federal, 2 (dois) Espirito Santo, 2 (dois) Sergipe, 1
(um) Amazonas, 1 (um) Cear, 1 (um) Mato Grosso do Sul, 1 (um) Paraba conforme
mostra o Grfico 2.
Grfico 2: Nmero de dissertaes defendidas por Estados.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
Tendo como parmetro perodos de cinco anos percebemos que a maior
concentrao de dissertaes aconteceu entre 2000-2004 com 21 (vinte e uma)
dissertaes e 2010-2014 com 38 (trinta e oito). Tais nmeros podem ser conferidos
no Grfico 3, destacados por perodos de cinco anos, entre 1990 at 2014.
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Grfico 3: Nmero de dissertaes defendidas por perodos.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
Instiga-me saber qual o motivo de reduzir para 26 (vinte e seis) teses de
doutorado em relao ao mestrado, significando um tero do nmero das 93 (noventa
e trs) dissertaes de mestrado. Uma hiptese poderia ser a mudana de tema de
pesquisa, a segunda poder ser a realizao de estudos de doutoramento no exterior,
ficando fora da amostra. No entando, como no o objetivo do produto a dvida
persistir para outros pesquisadores responderem.
Ao ser subdividido por reas de conhecimento o total de 26 (vinte e seis) teses
de doutorado obtive a seguinte distribuio, bem diferente das dissertaes de
mestrado: 7 (sete) Sociologia, 4 (quatro) Sade Pblica, 3 (trs) Psicologia, 3 (trs)
Servio Social, 2 (duas) Antropologia, 2 (duas) Geografia, 1 (uma) Arquitetura e
Urbanismo, 1 (uma) Educao, 1 (uma) Enfermagem, (uma) 1 Psiquiatria, 1 (uma)
Sade Materno Infantil. A distribuio melhor visualizada pelo Grfico 4.
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Grfico 4: Nmero de teses por rea de conhecimento.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
Mais latente a concentrao das pesquisas sobre populao em situao de
rua quando so discriminados os estados onde as teses de doutorado foram
defendidas: 21 (vinte e uma) So Paulo, 3 (trs) Rio de Janeiro e 2 (duas) Distrito
Federal (Grfico 5).
Grfico 5: Nmero de teses defendidas por Estados.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
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O que aponta a sistematizao que a Comunidade Epistmica incipiente e
localizada, haja vista a concentrao de pesquisas, Grupos de Pesquisa e nmero
pequeno de pesquisadores/as situados, majoritariamente, no Sudeste (Minas Gerais,
So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo).
Mas h um caminho traado e a tendncia consolidar este campo de
pesquisa, pois acompanha o interesse com o tema de pesquisa a mobilizao social, as
articulaes com o poder pblico e a efetivao de aes e polticas pblicas para a
populao em situao de rua.
Abaixo o Grfico 6 discrimina o nmero de teses defendidas por perodos de
cinco anos at 2014 resultando um aumento constante ao longo dos anos.
Grfico 6: Nmero de teses defendidas por perodos.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
Revelador cruzar as produes de mestrado e doutorado do perodo de 2005-
2009 e 2010-2014 com o I Encontro Nacional da Populao em Situao de Rua, em
Braslia/DF, em 2005, a publicao do Decreto n 7.053/09 e o II Encontro Nacional da
Populao em Situao de Rua, em Braslia/DF, em 2009; e encontrei uma relao
direta com o aumento de pesquisas realizadas.
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4. Sistematizao das notcias sobre a populao em situao de rua
A metodologia para coleta das reportagens sobre o tema populao em
situao de rua ou relacionadas foi definir a forma de coleta, as palavras-chave a
serem identificadas no contedo das mesmas e o perodo para realizar a
sistematizao.
Delimitei as notcias veiculadas em sites na internet, algumas com suas
respectivas verses impressas em jornais ou revistas, seguindo os princpios da
economicidade e eficincia, tendo em vista o pouco tempo do levantamento e a falta
de recursos para viagens para aquisio e consulta de jornais e revistas impressos nos
26 estados e do Distrito Federal ou disponibilizados em bibliotecas e arquivos pblicos.
Utilizei a palavras-chave morador de rua, populao de rua e populao em
situao de rua11 para identificar quais reportagens tratavam do assunto no site de
busca Google12.
Realizei a coleta e a sistematizao de notcias durante o perodo da Consultoria
janeiro de 2014 a dezembro de 2014, totalizando 347 (trezentos e quarenta e sete).
Ao tabular o banco de notcias13 do Relatrio 5 obtive as seguintes freqncias
de nmero de reportagens por ms no ano de 2014: 10 (dez) janeiro, 12 (doze)
fevereiro, 9 (nove) maro, 19 (dezenove) abril, 23 (vinte e trs) maio, 53 (cinquenta e
trs) junho, 60 (sessenta) julho, 37 (trinta e sete) agosto, 31 (trinta e um ) setembro,
42 (quarenta e dois) outubro, 32 (trinta e dois) novembro e 45 (quarenta e cinco)
dezembro.
11 No utilizei o termo sem-teto traduzido do ingls homeless, que apareceu com bastante freqncia, pois nas reportagens que utilizavam este termo em portugus o jornalista tinha como objetivo nominar famlias de baixa renda que vivem em moradias precrias, ocupao ou sem moradia fixa, em geral, organizadas no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e no Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e no estavam relacionadas a pessoas em situao de rua. 12 Cadastrando uma conta de e-mail no site do Google Mail disponvel em possvel acessar Google, o maior site de buscas da Internet. Nele h uma aba especfica para notcias disponvel em onde possvel, a partir de palavras-chave, realizar pesquisas refinadas de contedos de notcias com critrio de idioma, pas, veculo, data, dentre outros. 13 Possvel de acessar nos arquivos da CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR exclusivamente pela equipe atravs do
caminho .
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Grfico 7: Nmero de notcias por ms no ano de 2014.
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
O contexto sociocultural e poltico vivido pelo pas o pano de fundo de muitas
reportagens, portanto compreensvel que os meses de junho e julho,
respectivamente com 60 (sessenta) e 37 (trinta e sete), terem sido aqueles com o
maior nmero de notcias, haja vista a realizao da Copa do Mundo de Futebol da
Associao da Federao Internacional de Futebol (Fdration Internationale de
Football Association - FIFA) em 12 (doze) cidades-sede que acompanhou os jogos com
a apreenso da ocorrncia de violao de direitos humanos contra crianas,
adolescentes, pessoas em situao de rua e grupos vulnerveis.
No entanto, seria interessante realizar a mesma sistematizao por mais de um
ano para conferir a srie histria e verificar se a proximidade do frio nos estados da
Regio sul do Brasil possam geram a sensibilidade dos jornalistas e editores para tratar
do tema populao em situao de rua.
J o terceiro e quarto meses com maior frequncia de notcias foram dezembro
com 45 (quarenta e cinco) reportagens e outubro com 42 (quarenta e dois) e
dezembro. Em 2014, as eleies para Presidente/a, Governador/a, Deputados/as
Estaduais e Federais e Senadores/as ocorreram dia 05 de outubro e para aqueles que
tiveram 2 turno, em 26 de outubro. O modo como se faz a cobertura sobre a
populao em situao de rua como representao mais latente da extrema pobreza
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pode ser uma ferramenta contundente de crtica a gesto atual, ainda que ela possa
ser difusa.
Por fim, o terceiro ms com maior nmero de notcia acompanha o perodo
natalino que motiva famlias e pessoas com valores de solidariedade, religiosos ou no,
a terem um olhar mais sensvel para a populao sem situao de rua.
Seguindo estes mesmos valores e, permanecendo com o compromisso
assumido pelo ex-Presidente Luis Incio Lula da Silva com as lutas sociais do
Movimento Nacional da Populao de Rua (MNPR) e Movimento Nacional de
Catadores de Materiais Reciclveis (MNCR), a Presidenta Dilma Rousseff realiza
anualmente o Natal Solidrio - Encontro da Presidente com Catadores de Materiais
Reciclveis e Populao em Situao de Rua. No ano de 2014, no dia 03 de dezembro o
encontro repercutiu bastante nos meios de comunicao que cobriram o evento.
Quando discriminei as notcias por estados no qual ela havia sido publicada
temos dados muito interessantes para reflexo: 69 (sessenta e nove) So Paulo, 43
(quarenta e trs) Rio Grande do Sul, 39 (trinta e nove) Minas Gerais, 26 (vinte e seis)
Paran, 25 (vinte e cinco) Rio de Janeiro, 16 (dezesseis) Distrito Federal, 15 (quinze)
Alagoas, 14 (quatorze) Gois, 13 (treze) Bahia, 12 (doze) Piau, 12 (doze) Santa
Catarina, 11 (onze) Cear, 7 (sete) Amazonas, 6 (seis) Par, 6 (seis) Pernambuco, 4
(quatro) Mato Grosso do Sul, 4 (quatro) Rondnia, 3 (trs) Maranho, 3 (trs) Mato
Grosso, 3 (trs) Rio Grande do Norte, 3 (trs) Sergipe, 3 (trs) Tocantins, 2 (dois) Acre,
1 (um) Esprito Santo e 1 (um) Paraba conforme, Tabela 2, a seguir por ordem
descrente.
Tabela 2
Estado N
So Paulo 69
Rio Grande do Sul 43
Minas Gerais 39
Paran 26
Rio de Janeiro 25
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Distrito Federal 16
Alagoas 15
Gois 14
Bahia 13
Piau 12
Santa Catarina 12
Cear 11
Amazonas 7
Par 6
Pernambuco 6
Mato Grosso do Sul 4
Rondnia 4
Maranho 3
Mato Grosso 3
Rio Grande do Norte 3
Sergipe 3
Tocantins 3
Acre 2
Esprito Santo 1
Paraba 1
Fonte: Elaborao prpria, CGDPSR/SNPDDH/SDH/PR, 2015.
Os nicos estados que no apresentaram nenhuma reportagem foram o Amap
e Roraima e acredito que seja pelo contexto local, ainda que a populao em situao
de rua seja uma realidade, a imprensa no tem dedicado ateno para noticiar este
grupo social.
As maiores frequncias de notcias foram em So Paulo, Rio Grande do Sul,
Minas Gerais e Paran, sendo o primeiro com o nmero maior que os trs estados
seguintes. Chama a ateno que mesmo com uma grande populao em situao de
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rua a imprensa do Rio de Janeiro apenas noticiou casos relacionados a Copa do Mundo
ou violncias brutais.
Enquanto no aspecto do contedo, em linhas gerais, as reportagens
majoritariamente trataram de violncia sofrida e perpetrada por pessoas em situao
de rua ou trataram da instalao de novos servios de assistncia social para este
grupo social. Tal abordagem dada pela imprensa pode ser aprofundada na leitura
artigo de MENDES & SILVEIRA (2005) que apresenta anlise temtica de notcias em
trs jornais impressos de grande circulao no Rio Grande do Sul.
5. Consideraes finais
A finalizao do processo de catalogar e organizar o Banco de Textos, assim
como sistematizar notcias dos meios de comunicao sobre a populao em situao
de rua contribuiu para a construo de um campo de pesquisa e constituio de
Comunidade Epistmica de investigao, integrado por agentes pesquisadores,
cientistas, polticos, gestores e militantes dos movimentos social e da sociedade civil
organizada
A produo do conhecimento pautada pelo ineditismo de abordar um tema
marginalizado e invisibilizado pela sociedade, assim como pelas universidades,
converge para o enfrentamento do preconceito, estigmatizao e violao de direitos
que sofrem a populao em situao de rua.
A lista das produes textuais foi grande: 345 (trezentos e quarenta e cinco)
referncias bibliogrficas para o Banco de Textos que intitulei Biblioteca Digital
Populao em Situao de Rua (BDPR) sendo 93 (noventa e trs) Dissertaes de
Mestrado, 85 (oitenta e cinco) Artigos de Revistas e Captulos de Livros, 63 (sessenta e
trs) Livros, 42 (quarenta e dois) Documentos Governamentais e Legislaes, 26 (vinte
e seis) Teses de Doutorado, 21 (vinte e um) Trabalhos de Concluso de Curso, 6 (seis)
Relatrios Finais de Iniciao Cientfica, 5 (cinco) Revistas e Jornais de Rua, 4 (quatro)
Trabalhos de Concluso de Especializao.
Recortei do universo total as dissertaes de mestrado e teses de doutorado e
foram reveladores as principais caractersticas: as reas do conhecimento que tiveram
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mais monografias defendidas foram Antropologia, Psicologia, Sade Pblica, Servio
Social e Sociologia.
No geral, tanto as monografias da graduao, da ps-graduao como
pesquisas e documentos oficiais abordaram a caracterizao do fenmeno situao de
rua, da compreenso do modo de vida das pessoas que habitam a rua e a
argumentao para implementao de polticas pblicas ou avaliao das mesmas.
Um modo de detalhar os caminhos traados nas pesquisas sobre a populao
em situao de rua consultar as principais referncias bibliogrficas citadas nas
dissertaes e teses. No realizei a tabulao quantitativa, pois se trata de aspecto de
filiao a certa linha de pensamento, escolha subjetiva, que desvela o ponto de vista
predominante que influenciou a escrita dos pesquisadores e das pesquisadoras.
Segue abaixo a lista por ordem alfabtica de sobrenome de autor, incluindo
autores estrangeiros:
ARAJO, M. N. O. Misria e os dias: Histria social da mendicncia no Cear. So
Paulo, 1996.
BAUMANN, S. Vidas desperdiadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
BECKER, H. S. Outsiders: estudos da sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BRASIL. Pesquisa Nacional sobre a Populao em Situao de Rua. Ministrio do
Desenvolvimento Social e Combate Fome. Braslia, abril de 2008.
CASTEL, R. As metamorfoses da questo social: uma crnica do salrio. Petrpolis:
Vozes, 1998.
FRANGELA, S. Corpos Urbanos Errantes: uma etnografia da corporalidade de
moradores de rua em So Paulo. 1 edio. So Paulo: Annablume, Fapesp, 2009.
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GOFFMAN, E. Estigma: Notas Sobre a Manipulao da Identidade Deteriorada. 2 Ed.
Trad.: Mrcia B. M. L. Nunes. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
KASPER, C. P. Habitar a rua. Doutorado. Programa de Ps-Graduao em Cincias
Sociais, UNICAMP. Campinas, SP, 2006.
MAGNI, C. T. Nomadismo urbano: uma etnografia sobre os moradores de rua em
Porto Alegre. Srie Conhecimento 35. Santa Cruz: Edunisc, 2006.
RUI, T. C. Corpos abjetos: etnografia em cenrios de uso e de comrcio de crack.
Doutorado. Programa de Ps-Graduao em Antropologia Social, UNICAMP. Campinas,
SP, 2012.
SILVA, C. L. Estudos sobre populao adulta em situao de rua: campo para uma
comunidade epistmica? Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Servio Social,
PUC-SP, So Paulo, 2012.
SILVA, M. L. L. Trabalho e populao em situao de rua no Brasil. So Paulo: Cortez,
2009.
SNOW, D. A. & ANDERSON, L. Desafortunados: um estudo sobre o povo da rua.
Petrpolis: Vozes, 2014.
STOFFELS, M. G. Os mendigos na cidade de So Paulo: ensaio de interpretao
sociolgica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977
VIEIRA, M. A. C., BEZZERA, E. M. R. & ROSA, C. M. M. Populao de rua: quem , como
vive, como vista. So Paulo: Hucitec, 1992.
Em relao sistematizao das notcias sobre a populao em situao de rua
publicada em veculos de comunicao na internet no perodo de janeiro a dezembro
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de 2014 cheguei ao total 347 (trezentos e quarenta e sete). As maiores freqncia
foram 60 (sessenta) em julho, 37 (trinta e sete) em junho, meses da Copa do Mundo
de Futebol, 45 (quarenta e cinco) em dezembro, perodo natalino e do Natal Solidrio
Encontro da Presidenta com Catadores de Materiais reciclveis e Populao em
Situao de rua e, por fim, 42 (quarenta e dois) em outubro, perodo das eleies.
Os estados com maior nmero de reportagens foram So Paulo, Rio Grande do
Sul, Minas Gerais e Paran, destacando-se com nmero maior que as demais o estado
de So Paulo, o mesmo onde se encontra mais da metade da populao em situao
de rua levantada na ltima Pesquisa Nacional sobre a Populao em Situao de Rua
(BRASIL, 2008)
No geral, as reportagens majoritariamente trataram de violncia sofrida e
perpetrada por pessoas em situao de rua ou trataram da instalao de novos
servios de assistncia social para este grupo social o que corrobora pesquisa
acadmica sobre a anlise temtica em jornais impressos.
Sero disponibilizadas todas as referncias bibliogrficas para Coordenao
Geral dos Direitos da Populao em Situao de Rua (CGDPSR) no caminho
da rede
da Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica para futuras consultas
em arquivos Word iniciados com a sigla de Biblioteca Digital Populao em Situao de
Rua (BDPR) nos quais utilizando a tecla de atalho Control Ctrl e a letra L do teclado
possvel buscar as palavras-chaves de interesse.
6. Referncias bibliogrficas
BRASIL. Decreto n 7053/09, de 23 de dezembro de 2009, que institui a Poltica
Nacional para a Populao em Situao de Rua. Acessado em 24 de setembro de 2014.
Disponvel em
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24
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_________. Dilogos sobre a populao em situao de rua no Brasil e na Europa:
experincias do Distrito Federal, Paris e Londres. Secretaria de Direitos Humanos da
Presidncia da Repblica. Braslia: SDH, 2013.
_________. Pesquisa Nacional sobre a Populao em Situao de Rua. Ministrio do
Desenvolvimento Social e Combate Fome. Braslia, abril de 2008.
FRUM DE DEBATES SOBRE A POPULAO EM SITUAO DE RUA DE SO PAULO.
Bibliografia sobre a Populao em Situao de Rua disponvel em
acessado em 12 de dez. de 2014.
MENDES, J. & SILVEIRA, S. Nas pginas dos peridicos: construo social e realidade
do fenmeno morador de rua. Revista Virtual Textos & Contextos, n 4, ano IV, dez.
2005, pp. 01-12.
SILVA, C. L. Estudos sobre a populao adulta em situao de rua: campo para uma
comunidade epistmica? Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Servio Social da
PUC-SP. So Paulo, 2012.
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7. Apndice 1
BIBLIOTECA DIGITAL POPULAO EM SITUAO DE RUA
LIVROS, TESES, DISSERTAES, INICIAES CIENTFICAS E
TRABALHOS DE CONCLUSO DE CURSO
1. AGUIAR, M. M.; IRIART, J. A. B. Significados e prticas de sade e doena
entre a populao em situao de rua em Salvador, Bahia, Brasil. Cad.
Sade Pblica, Rio de Janeiro , v. 28, n. 1, Jan. 2012 . Disponvel em:
. Acesso em 05 Feb. 2015.
2. ALLES, N. L. Boca de Rua: representaes sociais sobre populao de
rua em um jornal comunitrio. Mestrado. Programa de Ps-graduao em
Comunicao e Informao, UFRGS. Porto Alegre, 2010.
Palavra-chave:
Mestrado, Dissertao, Jornal de Rua, Porto Alegre, 2010, Jornalismo.
3. ALVAREZ, A. M. S. Resilincia e Encontro Transformador em Moradores
de Rua na Cidade de So Paulo. Doutorado. Faculdade de Sade Pblica,
USP. So Paulo, 2003.
4. _______. A Resilincia e o Morar na Rua: Estudo com Moradores de Rua
crianas e adultos na Cidade de So Paulo. Mestrado, Faculdade de
Sade Pblica, USP, 1998.
5. ______.; ALVARENGA, A. T. de; FIEDLER-FERRARA, N. O encontro
transformador em moradores de rua na cidade de So Paulo. Psicologia
e Sociedade, 16(3), pp. 47-56, set/dez., So Paulo, 2004.
6. ______.; ALVARENGA, A. T.; DELLA RINA, S. C. S. A. Histrias de vida de
moradores de rua, situaes de excluso social e encontros
-
26
BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
transformadores. Sade e Sociedade, 18 (2), pp. 259-72, jun., So Paulo,
2009.
7. ______.; ROSENBURG, C. P. A resilincia e o morar na rua: estudo com
moradores de rua - criana e adultos - na cidade de So Paulo. Revista
Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 9(1), pp. 49-56,
jan/jun, So Paulo, 1999.
8. ALVES, M. M. Homens de rua: aqueles que no moram. Tempo e
Presena: Moradia e Cidadania, So Paulo: CEDI - Centro Ecumnico de
Documentao e Informao, Ano, V. 15, n 267, pp.14-16, jan./fev., 1993.
9. ALVES, M. M. Os vnculos afetivos e familiares dos homens de rua.
Mestrado, Programa de Estudos Ps-Graduados em Servio Social, PUC-SP,
1994.
10. AMARAL, D. P. A rede de ateno a populao em situao de rua:
possibilidades de interferncia na definio e concretizao de uma
poltica pblica na cidade de So Paulo. Mestrado, Programa de Ps-
Graduao em Servio Social, PUC-SP, So Paulo, 2010.
11. ARANHA, T. Cabea sem teto: o trabalho de comunicao popular
desenvolvido pela revista Ocas e sua capacidade de transformao
social para pessoas em situao de rua. Trabalho de Concluso de Curso
de Especializao Lato Sensu, PUC-SP-Cogeae, 2007.
12. ARANHA, V. Os albergues dos migrantes no interior do Estado de So
Paulo: programas de ao social ou polticas de circulao de
-
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populao? Travessia - Revista do Migrante, n 25, mai./ago., pp.25-29, So
Paulo: CEM - Centro de Estudos Migratrios, 1996.
13. _____. Migrao na metrpole paulista. So Paulo em Perspectiva. So
Paulo: Fundao Sistema Estadual de Anlise dos Dados (Seade), v.10, n. 2,
abr./jun., pp. 83-91, 1996.
14. ARAJO, M. N. O. Misria e os dias (Histria social da mendicncia no
Cear). Editora Hucitec: So Paulo, 2000.
15. ARGILES, M. S. Populao adulta em situao de rua: Da invisibilidade
social ao Direitos a ter direitos. Mestrado. Programa de Ps-graduao
em Servio Social, UCPel, Pelotas, 2012.
16. BARBOSA, J. C. & PAULINO, S. Identidade Perdida memrias de um
morador de rua. So Paulo: Legnar Informtica & Editora, 2003.
17. BARROS, Joana da Silva. Moradores de rua Pobreza e Trabalho:
interrogaes sobre a exceo e a experincia poltica brasileira.
Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Sociologia, do Departamento de
Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas,
Universidade So Paulo, 2004.
18. BARROS, R. P.; HENRIQUES, R. & MENDONA, R. A estabilidade
inaceitvel: desigualdade e pobreza no Brasil. In: Desigualdade e
Pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000.
19. BASTOS, C. M. & outros. Vida e Misso Pastoral do Povo da Rua. So
Paulo: Loyola, 2003.
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20. BAUMANN, S. Vidas desperdiadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
21. BECKER, H. S. Outsiders: estudos da sociologia do desvio. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
22. BELFIORE-WANDERLEY, M.; BGUS, L. e YASBEK, M. C. (orgs.).
Desigualdade e a questo do social. So Paulo: EDUC, 1997.
23. BEZERRA, K. F. Estimativa do nmero de crianas e adolescentes em
situao de rua em dois municpios do Brasil atravs do mtodo
Captura-Recaptura. Mestrado. Programa de Ps-graduao em Cincias da
Sade, UFS. Aracaju, 2007.
24. BOTTEGA, C. R. Loucos ou heris: um estudo sobre prazer e sofrimento
no trabalho dos educadores sociais com adolescentes em situao de
rua. Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Psicologia Social, UFRGS.
Porto Alegre, 2009.
25. BOARETTO, R. C. Velhos margem na margem das ruas: a experincia
de uma moradia provisria no municpio de So Paulo. Doutorado.
Faculdade de Educao, UNICAMP. Campinas, 2005.
26. BORIN, M. E. S. Desigualdades e Rupturas Sociais na Metrpole:
moradores de rua em So Paulo. Doutorado. Programa de Ps-Graduao
em Cincias Sociais, PUC-SP, 2003.
27. BRANDO, B. H. B. Habitando na rua: avaliao ps-ocupao e sade
pblica em equipamentos urbanos para a populao de rua. Mestrado.
-
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BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
Programa de Ps-Graduao em Sade Materno Infantil, USP. So Paulo,
2004.
28. BRITO, R. C. Uso de drogas entre meninos e meninas em situao de
rua: subsdios para uma interveno comunitria. Mestrado. Programa
de Ps-Graduao em Psicologia do Desenvolvimento, UFRGS. Porto Alegre,
1999. < http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/26508>
29. BRITO, V. O. C. et al. Infeco pelo HIV, Hepatites B e C e Sfilis em
Moradores de Rua, So Paulo. Revista de Sade Pblica, 41 (2), pp.47-56,
dez, So Paulo, 2007.
30. BROGNOLI, F. F. Trecheiros e pardais: estudo etnogrfico de nmades
urbanos. Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Antropologia Social da
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianpolis, 1996.
31. BROGNOLI, F. F. Trecheiros e pardais: trajetrias nmades. Travessia -
Revista do Migrante, n 27, jan./abr., pp. 29-33. So Paulo: CEM - Centro de
Estudos Migratrios, 1997.
32. BROIDE, J. A rua enquanto instituio das populaes marginalizadas:
uma abordagem psicanaltica atravs de grupo operativo. Mestrado.
Psicologia Clnica da Pontifcia Universidade Catlica de Campinas.
Campinas, 1993.
33. BURSZTYN, M. (org.) No meio da rua: Nmades, Excludos e Viradores.
Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
34. _____. & ARAJO, C. H. Da Utopia Excluso: vivendo nas ruas em
Braslia. Rio de Janeiro: Garamond, 1997.
-
30
BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
35. CAMARA, G. D. A prxis no Jornal Boca de Rua: de gente invisvel a
questionadores do mundo. Mestrado. Programa de Ps-graduao em
Administrao, UFRGS. Porto Alegre, 2008.
36. CAMPOS, M. A. R. Sob o cu da cidade: representaes sociais da
populao em situao de rua no municpio de Araguari. Mestrado.
Programa de Ps-Graduao em Histria Social, UFU, Uberlndia, 2012.
37. CANDIDO, N. A. Ao pastoral da Igreja Catlica Apostlica Romana face
ao direito insero social de pessoas em situao de rua. Mestrado.
Programa de Ps-Graduao Cincias da Religio, UMESP, So Bernardo do
Campo, 2006.
38. CANNICO, R. P. et al. Atendimento populao de rua em um Centro de
Sade Escola na cidade de So Paulo. Revista da Escola de Enfermagem
da USP, 41, pp. 799-803, dez., So Paulo, 2007.
39. CARBONE, M. H. Tsica e rua: os dados da vida e seu jogo. Mestrado.
Escola Nacional de Sade Pblica. Rio de Janeiro, 2000.
40. CARDOSO, A. O. G. Identificando adolescentes em situao de rua com
potencial para altas habilidades/superdotao. Mestrado. Programa de
Ps-graduao em Educao, UFAM. Manaus, 2009.
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31
BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
41. CARNEIRO JNIOR, N. & outros. Servios de Sade e Populao de Rua:
Contribuio para um debate. Sade e Sociedade 7(2), pp. 47-62. So
Paulo: Faculdade de Sade Pblica, USP, 1998.
42. CARNEIRO JNIOR, N.; SILVEIRA, Cssio. Organizao das prticas de
ateno primria em sade no contexto dos processos de
excluso/incluso social. Cadernos de Sade Pblica, 19(6), pp.27-35,
nov/dez., So Paulo, 2003.
43. CASTEL, R. As metamorfoses da questo social: uma crnica do salrio.
Petrpolis: Vozes, 1998.
44. CASTEL, R. Da indigncia excluso. A desafiliao: precariedade do
trabalho e vulnerabilidade social. Revista Sade e Loucura, n. 4, pp. 21-
48. So Paulo: Editora Hucitec, 1993.
45. CASTELVECCHI, G. Quantas vidas eu tivesse, tantas vidas eu daria! So
Paulo: Edies Paulinas, 1985.
46. ___________ (org.). Somos um povo que quer viver. So Paulo: Edies
Paulinas, 1982.
47. CASTILLO, P. F. V. Eu-ns-eles, a cidade e a msica: jovens em situao
de rua e as relaes com o seu fazer musical. Mestrado. Programa de
Ps-graduao em Psicologia, UFSC. Florianpolis, 2008.
48. CERTEAU, M. Caminhadas pela cidade. IN: A inveno do Cotidiano.
Petrpolis: Vozes, 1996.
-
32
BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
49. CHIAVERINI, T. Cama de Cimento uma reportagem sobre o povo das
ruas. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
50. CHNAIDERMAN, M. Loucura de Rua. O Nome da Rua. Entrevista realizada
por Dborah Sereno e Maurcio Porto, n 0, abr. So Paulo: Estao
Cooperativa de Acompanhamento Teraputico, 1994.
51. CIAVATTA, H. Passagens pelas ruas de So Paulo em narrativas
(auto)biogrficas. Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Antropologia
Social, Instituto de Filosofia e Cincias Humanas, UNICAMP. Campinas,
2013.
52. CIRILO, B. S. S. Sobre a identidade e a privacidade de famlias de rua em
um abrigo no Rio de Janeiro. Mestrado. Instituto de Medicina Social,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2002.
53. CORREA, J. K. O psiclogo de instituio socioeducativa para pessoas
em situao de rua: um estudo sobre sua identidade. Mestrado.
Programa de Ps-graduao em Educao, PUC-SP. So Paulo, 2009.
54. ______ & ARAJO, C. H. Da Utopia Excluso: vivendo nas ruas em
Braslia. Rio de Janeiro: Garamond, 1997.
55. COSTA, A. L. P. Poltica Municipal de Atendimento Populao em
Situao de Rua de Fortaleza: Desafios para uma proposta de incluso.
Mestrado em Polticas Pblicas e Sociedade. UECE, Fortaleza, 2013.
-
33
BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
56. COSTA, A. P. & MAGALHES, P. S. Com a palavra, a imagem: moradores
em situao de rua e Movimento dos Sem-Terra. Trabalho de Concluso
de Curso, Curso de Comunicao Social com Habilitao em Jornalismo,
Universidade Anhembi Morumbi, So Paulo, 2002.
57. COSTA, C. R. JORNAL O TRECHEIRO: Uma comunicao alternativa para
e sobre a populao em situao de rua. Mestrado. Programa de Ps-
graduao em Comunicao Social. UMESP. So Bernardo do Campo, 2010.
58. COSTA, D. L. R. Reflexos e Contra-reflexos da cidade: por uma
interpretao poltica do povo da rua. Trabalho de Concluso de Curso,
Fundao Escola de Sociologia e Poltica de So Paulo, 2003.
59. COSTA, D. L. R. A rua em movimento. Experincias urbanas e jogos
sociais em torno da populao de rua. Mestrado. Programa de Ps-
Graduao em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e
Cincias Humanas da Universidade de So Paulo. So Paulo, 2007.
60. COSTA, I. F. De lixo tambm se vive. Recife: Fundao Joaquim
Nabuco/Editora Massangana, 1986.
61. COUTO, A. M. S. Trabalho, cotidiano e sobrevivncia - catadores de
papel e seus modos de vida na cidade - Uberlndia - 1970-1999.
Mestrado. Programa de Histria, PUC-SP, 2000.
62. CUNHA, M. A. No Olho da Rua. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
63. CUTTI, D. Migrantes ou Carentes A trajetria da Associao de
Voluntrios pela Integrao dos Migrantes AVIM. TRAVESSIA Revista
do Migrante, Ano X, n. 29, set./dez., pp. 25-29. So Paulo: CEM Centro de
Estudos Migratrios, 1997.
-
34
BIN ZWETSCH PRODUTO 5 UNESCO 914-BRZ3010
64. DAMATTA, R. A casa e a rua. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara,
1991.
65. DAMERGIAN, S. Reflexes sobre o trabalho: A resilincia e o morar na
rua: estudo com moradores de rua - criana e adultos - na cidade de
So Paulo. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano,
9(1), pp. 57-62, jan/jun., So Paulo, 1999.
66. DI FLORA, M. C. Mendigos: por que surgem, por onde circulam, como
so tratados. Petrpolis: Vozes, 1987.
67. DIAS, A. T. T. Comparando albergues pblicos e filantrpicos:
apresentao de uma escala de avaliao objetiva dessas instituies.
Mestrado. Escola Nacional de Sade Pblica. Rio de Janeiro, 1999.
68. DOMINGUES JR., P. L. Cooperativa e construo da cidadania da
populao de rua. So Paulo: Edies Loyola/Editora Universitria
Leopoldianum, 2003.
69. DORNELAS, S. M. O peixe e a rede - O Migrante e o Albergue no Discurso
dos Responsveis e Funcionrios da AVIM. Travessia - Revista do
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