y moisés gonzÁlez...

21
JALISCO LA HISTORIA Y SUS INSTRUMENTOS Miguel DE LA MORA L. y Moisés GONZÁLEZ NAVARRO La dirección de esta Revista ha pensado que es útil presentar en una serie de artículos la situación de los trabajos historiográficos en los diversos estados de la República, pues considera que existe una importan- te labor que se realiza en la provincia, la cual es preciso dar a conocer a los investigadores de esta disciplina, a fin de poder hacer un balance de dichos estudios con la mira de que de él salgan sugestiones para conectar estas actividades en toda la República. Se escogió a Jalisco para inaugurar esta tarea, entre otras razones, por ser ese Estado uno de los de mayor abolengo cultural del país, particularmente en los quehaceres historiográficos. Siete son los temas escogidos como los más impor- tantes dentro de este propósito: I) Enseñanza, II) Ar- chivos, III) Bibliotecas, IV) Publicaciones, V) Socie- dades, VI) Obras publicadas en los últimos años, y VII) Entrevistas con los señores José Cornejo Franco y Dr. Arturo Chávez Hayhoe, e Ignacio Dávila Gari- bi, en las cuales se recogió la opinión de esos historia- dores sobre el estado de los estudios historiográficos en Jalisco. Elegimos a estos investigadores con el ob- jeto de presentar, en el primer caso, una información recogida en Guadalajara misma, y en el segundo por tratarse de un laborioso historiador, jalisciense tam- bién, que ha continuado en esta ciudad desde hace más de veinte años sus estudios sobre esos mismos tópicos,

Upload: others

Post on 27-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO

L A H I S T O R I A Y S U S I N S T R U M E N T O S

Miguel DE LA MORA L. y Moisés GONZÁLEZ NAVARRO

L a dirección de esta R e v i s t a h a pensado q u e es út i l

presentar e n u n a serie de artículos l a situación de los

trabajos historiográficos en los diversos estados de l a

R e p ú b l i c a , pues considera que existe u n a i m p o r t a n ­

te l a b o r q u e se rea l iza en l a p r o v i n c i a , l a c u a l es preciso

d a r a conocer a los investigadores de esta d i s c i p l i n a , a

f i n de poder hacer u n balance de dichos estudios c o n l a

m i r a de q u e de él salgan sugestiones para conectar estas

act ividades e n toda l a R e p ú b l i c a . Se escogió a Ja l i sco

p a r a i n a u g u r a r esta tarea, entre otras razones, p o r ser

ese Estado u n o de los de m a y o r abolengo c u l t u r a l d e l

país, p a r t i c u l a r m e n t e en los quehaceres historiográficos.

Siete son los temas escogidos c o m o los más i m p o r ­

tantes d e n t r o de este propósito: I) Enseñanza, II) A r ­

chivos , III) B i b l i o t e c a s , IV) P u b l i c a c i o n e s , V) Socie­

dades, VI) O b r a s p u b l i c a d a s en los úl t imos años, y

VII) Entrevistas c o n los señores José C o r n e j o F r a n c o

y D r . A r t u r o C h á v e z H a y h o e , e I g n a c i o Dávi la G a r i -

b i , e n las cuales se recogió l a o p i n i ó n de esos his tor ia­

dores sobre e l estado de los estudios historiográficos

en J a l i s c o . E l e g i m o s a estos investigadores c o n e l ob­

jeto de presentar, e n e l p r i m e r caso, u n a información

recogida en G u a d a l a j a r a m i s m a , y e n e l segundo p o r

tratarse de u n labor ioso h i s t o r i a d o r , jal isciense tam­

bién, q u e h a c o n t i n u a d o en esta c i u d a d desde hace más

de ve inte años sus estudios sobre esos m i s m o s tópicos,

Page 2: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

144 MORA - GONZÁLEZ

d a n d o así u n a o p i n i ó n e m i t i d a desde u n á n g u l o na­

c i o n a l .

I) Enseñanza. E n las escuelas p r i m a r i a s q u e depen­

d e n de l D e p a r t a m e n t o C u l t u r a l d e l Estado de J a l i s c o

sirve de l i b r o de texto l a Historia de México d e l pro­

fesor C a r l o s R o d r í g u e z ; en las escuelas federales y e n

las escuelas part iculares incorporadas a l a Federación

s iguen e l p r o g r a m a y textos señalados p o r l a Secretaría

de Educación Públ ica .

E l p a n o r a m a es más v a r i a d o p o r l o q u e respecta a

l a educación s u p e r i o r , i n c l u i d a s las Escuelas Secunda­

rias y l a N o r m a l para Maestros. E n esta ú l t i m a i n s t i ­

tución se i m p a r t e n dos cursos de H i s t o r i a de M é x i c o ; e l

p r i m e r o c o m p r e n d e l a C o n q u i s t a y l a C o l o n i a y se u t i ­

l i z a e l l i b r o de C i r o E . González B l a k a l l e r ; e l segundo

c ic lo abarca e l M é x i c o I n d e p e n d i e n t e y sirve c o m o

texto l a c o n o c i d a o b r a de d o n A l f o n s o T o r o . Esta es­

c u e l a depende d e l D e p a r t a m e n t o C u l t u r a l d e l Estado.

E n l a E s c u e l a de Enseñanzas Especiales, común­

mente l l a m a d a l a I n d u s t r i a l , también se es tudian dos

cursos, e n e l p r i m e r o de los cuales se sigue e l m i s m o

texto q u e e n l a N o r m a l , o sea e l de C i r o E . González

B l a k a l l e r ; e n e l segundo curso ( M é x i c o I n d e p e n d i e n ­

te) e m p l e a n i n d i s t i n t a m e n t e los l i b r o s de T e j a Z a b r e

o de Pérez V e r d í a . L a Escue la S e c u n d a r i a N o c t u r n a

sigue e l m i s m o p l a n y textos de l a de Enseñanzas Es­

peciales.

L a s Escuelas Secundarias q u e d e p e n d e n d e l D e p a r ­

tamento C u l t u r a l d e l Estado a d o p t a n los programas

federales, ta l y c o m o están aprobados p o r l a Secretaría

de Educac ión P ú b l i c a ; u t i l i z a n c o m o texto e l de T e j a

Zabre , y s i r v e n c o m o a u x i l i a r e s e l de Jesús Sotelo I n -

clán y E l v i r a H . de L o r e d o , y e l de C u é Cánovas. D e l

D e p a r t a m e n t o C u l t u r a l d e l Estado d e p e n d e n las si-

Page 3: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 4 5

guientes escuelas secundarias: e n l a c i u d a d de G u a d a -

l a j a r a u n a de varones y o t r a de señoritas, y u n a e n O c o -

t lán , otra en Lagos de M o r e n o , u n a tercera en M a s c o t a

y l a cuarta e n A u t l á n . E l m i s m o p l a n se sigue e n las

Escuelas p o r C o o p e r a c i ó n , sostenidas p o r e l g o b i e r n o

d e l Estado y l a Federac ión; se e n c u e n t r a n e n estas po­

blac iones: e n G u a d a l a j a r a , u n a n o c t u r n a para trabaja­

dores, y foráneas u n a e n cada u n a de las siguientes

poblac iones : A m e c a , C i u d a d G u z m á n , L a Barca , A h u a -

l u l c o , C o c u l a , C o l o t l á n y algunas otras. T i e n e interés

cons ignar e l n ú m e r o de las Escuelas Secundarias, por­

q u e son e l c a n a l n o r m a l p a r a o r i e n t a r l a vocación de

los escolares; d o n d e se carece de ellas, se f u n d a n p a r a

s u p l i r l a s modestas, p e r o entusiastas sociedades de estu­

dios : u n e jemplo es l a de Sayula , e n l a c u a l se e s t u d i a n

c o n verdadero e m p e ñ o , entre otros, temas históricos.

L o s Colegios par t i cu lares de Enseñanza S e c u n d a r i a

s i g u e n los programas y textos de l a Secretaría de E d u ­

cac ión Públ ica ; p e r o e n a lgunos de ellos se s i r v e n de

los l i b r o s de B r a v o U g a r t e , Vasconcelos, T o r r e s Q u i n ­

tero, Pérez V e r d í a , C h á v e z O r o z c o y T e j a Zabre, c o m o

c o m p l e m e n t a r i o s de los textos oficiales.

E n l a escuela S e c u n d a r i a y l a P r e p a r a t o r i a depen­

dientes de l a U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a de G u a d a l a j a r a ,

e m p l e a n los textos de B r a v o U g a r t e y Pérez V e r d í a .

E n l a E s c u e l a P r e p a r a t o r i a de l a U n i v e r s i d a d de

G u a d a l a j a r a hay u n curso de H i s t o r i a de M é x i c o a l

c u a l sólo asisten los estudiantes d e l b a c h i l l e r a t o de F i ­

losofía y L e t r a s ; l o i m p a r t e e l profesor José C o r n e j o

F r a n c o , q u i e n n o señala l i b r o de texto, i n d i c a n d o , e n

c a m b i o , varios l i b r o s de c o n s u l t a y, e n ocasiones, r e m i ­

t i e n d o a sus a l u m n o s a las fuentes p r i m a r i a s . E n este

curso p r e d o m i n a e l es tudio de l a h i s t o r i a i n s t i t u c i o n a l

sobre l a cronología o e l re la to m e r a m e n t e pol í t ico.

Page 4: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

146 MORA - GONZÁLEZ

A u n q u e e l profesor C o r n e j o F r a n c o destaca en su clase

los hechos sobresalientes de l a H i s t o r i a de Ja l i sco , n o

h a y escuela de n i n g ú n grado d o n d e se enseñe l a h i s t o r i a

p a r t i c u l a r d e l Estado, l a g u n a q u e es menester l l e n a r .

P o r ú l t i m o , en l a F a c u l t a d de D e r e c h o de l a U n i ­

v e r s i d a d de G u a d a l a j a r a se enseña l a H i s t o r i a d e l De­

recho e n M é x i c o y se u t i l i z a c o m o texto l a c o n o c i d a

o b r a de T o r i b i o E s q u i v e l O b r e g ó n ; en l a F a c u l t a d

de Economía , también dependiente de esa U n i v e r s i ­

d a d , se ofrece u n curso de H i s t o r i a Económica y So­

c i a l de M é x i c o .

E n general , se n o t a q u e e n n i n g u n a de las dos U n i ­

versidades existe u n a preocupación v i t a l p o r esta clase

de estudios; s i n embargo, e l I n s t i t u t o de Geograf ía de

l a U n i v e r s i d a d de G u a d a l a j a r a p r e p a r a actualmente

u n i m p o r t a n t e trabajo sobre l a Historia de la geografía

del Estado de Jalisco. H a c e unos dos años, se h a b l ó de

q u e l a U n i v e r s i d a d de G u a d a l a j a r a fundaría u n C e n t r o

de E s t u d i o s Históricos, e l c u a l , c o m o es o b v i o , prestaría

valiosos servicios a l estudio de l a historiografía jalis-

ciense, pues en él se formarían los futuros investigado­

res de l a m i s m a . Es de desearse q u e l a U n i v e r s i d a d

f o r m a l i z a r a ese proyecto.

E l L i c . R o d r í g u e z G ó m e z , e n u n a entrevista q u e

nos concedió en su carácter de Jefe d e l D e p a r t a m e n t o

C u l t u r a l d e l Estado de J a l i s c o , nos d i j o textua lmente :

" n o p a t r o c i n a este D e p a r t a m e n t o actua lmente n i n g u ­

n a investigación especial; ta l vez, si h u b i e r a a lgún

proyecto serio, podría prestar a y u d a p a r a su realiza­

ción. A s i m i s m o es conveniente hacer de su c o n o c i m i e n ­

to l a preparac ión y p r ó x i m a p u b l i c a c i ó n de u n a Arito-

logia de poetas jaliscienses, q u e se está h a c i e n d o p o r

c u e n t a d e l D e p a r t a m e n t o " . P o r o t r a parte, e l g o b i e r n o

d e l E s t a d o creó u n p r e m i o p a r a e l m e j o r l i b r o de poe-

Page 5: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 147

sía, novela , investigación histórica, teatro, y ensayo, q u e

consiste en $ 3,000 para e l m e j o r l i b r o impreso , y

$ 1,000 más l a impresión y e l 20 % de las ut i l idades ,

p a r a e l m e j o r l i b r o inédito. Este año o b t u v o e l p r e m i o

de h i s t o r i a e l l i b r o de d o n Jesús A m a y a d e n o m i n a d o

Ameca, protojundación mexicana ( M é x i c o : E d . L u ­

m e n , 1951; 200 pp.) .

L a enseñanza historiográfica e n Ja l i sco está salien­

d o y a de u n período de c ier to estancamiento p r o d u ­

c i d o , sobre todo e n l a U n i v e r s i d a d de G u a d a l a j a r a , p o r

e l p r e d o m i n i o de los estudios sociológicos, p r e d o m i n i o

q u e se revelaba, p o r e jemplo , e n e l hecho de que p a r a

todos los bachi l leres era o b l i g a t o r i o u n curso de socio­

logía , en tanto q u e e l de H i s t o r i a de M é x i c o sólo o b l i ­

g a b a a los de Filosofía y Letras .

P o r l o q u e se refiere a los estímulos a las investi­

gaciones historiográficas, las declaraciones d e l Depar­

t a m e n t o C u l t u r a l d e l Estado q u e antes hemos ci tado, y

l a creación de los premios a q u e hemos hecho referen­

c i a , d e n t r o de l a modest ia de su cuantía, estamos segu­

ros de q u e servirán para a lentar a los laboriosos inves­

t igadores jaliscienses.

II) Archivos. Destaca entre los archivos q u e se en­

c u e n t r a n e n G u a d a l a j a r a e l de I n s t r u m e n t o s Públ icos ,

e l c u a l c o m p r e n d e los ramos de T i e r r a s y Aguas , R e ­

p a r t i m i e n t o s de I n d i o s y P r o t o c o l o s de Notarías. A c ­

t u a l m e n t e sólo se p e r m i t e l a c o n s u l t a d e l p r i m e r o de

esos ramos, y p a r a invest igar e n los otros dos, se nece­

sita recabar p e r m i s o de l a Secretaría de G o b i e r n o . Este

a r c h i v o está s i n catalogar y e n desorden e n e l r a m o de

T i e r r a s y A g u a s ; c o m p r e n d e esta sección unos 250

l i b r o s ; e l t o m o más a n t i g u o es e l IV-1694-1696, y e l

más m o d e r n o es e l 309, q u e t iene d o c u m e n t o s de 1724,

Page 6: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

148 MORA - GONZÁLEZ

s i b i e n e l desorden e n q u e se e n c u e n t r a hace inseguro

este dato. Según información d e l L i c . Dávi la G a r i b i ,

e l L i c . D a n i e l M . C h á v e z inic ió e n 1928 l a formación

d e l catálogo de este a r c h i v o ; p e r o e n G u a d a l a j a r a se

i g n o r a l a existencia de este o c u a l q u i e r otro catálogo.

E n l a B i b l i o t e c a P ú b l i c a d e l Estado se e n c u e n t r a n

e n c a l i d a d de depósito e l a r c h i v o d e l T r i b u n a l , parte

d e l A r c h i v o de G o b i e r n o y e l A r c h i v o J u d i c i a l de l a

A u d i e n c i a de l a N u e v a G a l i c i a ; los tres carecen de ca­

tálogos, p e r o e l ú l t i m o l o h a trabajado el señor Páez

B r o t c h i e . E n e l ex c o n v e n t o de San Agust ín , e d i f i c i o

o c u p a d o ahora p o r l a F a c u l t a d de Economía de l a U n i ­

v e r s i d a d de G u a d a l a j a r a , se e n c u e n t r a e l A r c h i v o F i s c a l

de l a A u d i e n c i a de l a N u e v a G a l i c i a , que está s i n cata­

l o g a r y en c o m p l e t o desorden. T a m b i é n debe m e n c i o ­

narse e l a r c h i v o d e l D e p a r t a m e n t o C u l t u r a l d e l Esta­

d o ; cont iene unos 60,000 expedientes relativos a l r a m o

de l a educación, q u e se i n i c i a n h a c i a 1880.

/ E n t r e los archivos eclesiásticos sobresale e l de l a

M i t r a , saqueado e n 1928; algo se le devolvió, según

i n f o r m e s d e l L i c . D á v i l a G a r i b i . D e c u a l q u i e r m o d o , se

trata de u n a r c h i v o m u y val ioso, desgraciadamente s i n

catalogar. D e b e n m e n c i o n a r s e t a m b i é n los A r c h i v o s

P a r r o q u i a l e s ; desde luego, los más importantes son los

de G u a d a l a j a r a . E n sus investigaciones genealógicas, e l

L i c . D á v i l a G a r i b i extractó l a parte d e l siglo x v i d e l

A r c h i v o d e l Sagrar io T a p a t í o , y e l Sr. Jorge P a l o m i n o

C . los siglos x v i y x v n . A d e m á s d e l a r c h i v o d e l sagra­

r i o , son i m p o r t a n t e s los archivos de las parroquias de

S a n José y San Sebastián de A n a l c o (datan d e l si­

g lo x v i ) , M e x i c a l t z i n g o y e l S a n t u a r i o (del siglo x v í n ) .

E l resto de las p a r r o q u i a s se f u n d a r o n en los siglos

x i x y x x .

Page 7: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 149

D e los archivos p a r r o q u i a l e s foráneos, e l L i c . Dá-

v i l a G a r i b i h a v i s i tado p a r a sus investigaciones histó­

r icas y genealógicas los de T e o c a l t i c h e (data de p r i n ­

c i p i o s d e l s ig lo x v í n ) , C o c u l a , Ocot lán, San J u a n de

los Lagos, Lagos de M o r e n o , y los d e l sur d e l Estado,

Zapot lán ( b i e n o r d e n a d o ) , Z a p o l t i t i c , T u x p a n y T a m a -

z u l a . D e paso nos h i z o n o t a r que algunas de las fuen­

tes de l a h i s t o r i a de J a l i s c o de l a época c o l o n i a l se

e n c u e n t r a n e n M i c h o a c á n , p o r q u e de esa p r o v i n c i a de­

p e n d i e r o n e n m a t e r i a eclesiástica ciertas poblac iones

jaliscienses hasta l a ú l t i m a década d e l siglo x v i u .

P u e d e decirse q u e s i n acometer y c u m p l i r l a tarea

urgente de catalogarlos, e l a p r o v e c h a m i e n t o de los m u y

r icos materiales q u e e n c i e r r a n estos archivos será, c o m o

hasta ahora, b i e n r e d u c i d o .

I II ) Bibliotecas. E n t r e ellas se destaca, c o n g r a n

ventaja, l a B i b l i o t e c a P ú b l i c a d e l Estado de Ja l i sco , c o n

u n acervo de 200,000 v o l ú m e n e s a p r o x i m a d a m e n t e . Se

h a estado f o r m a n d o e l catálogo de acuerdo c o n e l sis­

t e m a d e c i m a l , p e r o a pesar d e l e m p e ñ o puesto e n l a

tarea, hasta l a fecha sólo se h a n escrito poco más o me­

nos 60,000 fichas, q u e apenas c o r r e s p o n d e n a unos

10,000 v o l ú m e n e s .

E l c a m p o c u b i e r t o p o r las bibl iotecas públ icas e n

J a l i s c o es p a u p é r r i m o , n o digamos ya de las especial i­

zadas, s ino s i m p l e m e n t e de las generales, pues e l m a y o r

l o o c u p a l a P ú b l i c a d e l Estado. S i n embargo, p u e d e n

recordarse las de varias facultades de ambas u n i v e r s i ­

dades. L a s más pobres son las dependientes de l a U n i ­

v e r s i d a d A u t ó n o m a . E n l a U n i v e r s i d a d o f i c i a l las más

i m p o r t a n t e s son: l a de l a F a c u l t a d de D e r e c h o , c o n

unos 5,000 v o l ú m e n e s s i n catalogar, y l a de l a E s c u e l a

P r e p a r a t o r i a , c o n 2,331 v o l ú m e n e s catalogados y 2,974

Page 8: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

MORA - GONZÁLEZ

s i n catalogar. E n ambas, las secciones históricas son pe­

queñas. T a m b i é n e l D e p a r t a m e n t o C u l t u r a l t iene b i ­

bliotecas q u e , a u n q u e de poca i m p o r t a n c i a , bastan p a r a

las necesidades escolares de sus dependencias.

U n p a n o r a m a más r i c o y var iado es e l de las b i b l i o ­

tecas part iculares . E n t r e las más importantes está l a d e l

y a fa l lecido h i s t o r i a d o r A l b e r t o Santoscoy (ahora e n

p o d e r de sus fami l iares) , desgraciadamente s i n cata­

logar. E l profesor C o r n e j o F r a n c o posee u n a de las

mejores b ib l iotecas de J a l i s c o ; cuenta a p r o x i m a d a m e n ­

te con 15,000 v o l ú m e n e s , s i n catalogar, l a m a y o r parte

de h i s t o r i a de J a l i s c o ; t i e n e n p a r t i c u l a r interés algunas

valiosas joyas bibliográficas. D o n R i c a r d o D e l g a d o R o ­

m á n tiene e n su b i b l i o t e c a unos 6,000 vo lúmenes ; des­

tacan p o r su v a l o r los folletos, de los q u e posee cosa de

5,000 encuadernados e n f o r m a de 500 v o l ú m e n e s ;

de ellos 100 ya están catalogados en 1,000 fichas. E n l a

parte de l i b r o s , p r e d o m i n a n los de h i s t o r i a económica

y u n a a b u n d a n t e colección de leyes. C o n s i d e r a c o m o

joyas bibl iográficas e n m a t e r i a económica l a Suma de

tratos y contratos c o m p u e s t a p o r e l M u y R . P . F r . T o ­

más de M e r c a d o O . P . , I m p . en S e v i l l a en e l a ñ o de

1:587, y las Memorias históricas sobre la marina, comer­

cio y artes p o r D n . A n t o n i o C a p m a n y de M o n t p a l a u ,

I m p . en M a d r i d , año de 1779. A d e m á s , entre los pe­

riódicos y fol letos t iene dos tomos de El Fanal del

Imperio Mexicano, ed i tado p o r d o n F r a n c i s c o Severo

M a l d o n a d o ; e l p r i m e r per iódico edi tado e n G u a d a l a ­

jara, Gaceta del Gobierno, 1809; etc. T a m b i é n sobre­

sale l a de d o n José R a m í r e z Flores , r i c a p r i n c i p a l m e n t e

e n folletería. T i e n e 2,000 vo lúmenes de l i b r o s y más

de 300 de fol letería. Están f ichados más de 1,000 folle­

tos. E l interés c a p i t a l de esta b i b l i o t e c a r a d i c a e n los

documentos q u e posee d e l siglo X D Í , p a r t i c u l a r m e n t e

Page 9: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 5 1

e n los asuntos regionales de C o l i m a , T e p i c y Ja l i sco .

E n t r e sus manuscr i tos más valiosos están los referentes

a l C o n s u l a d o de G u a d a l a j a r a , 1795-1824. C o m o i m ­

presos importantes t iene l a colección de la gaceta d e l

g o b i e r n o de G u a d a l a j a r a , 1823-1826. T a m b i é n son r i ­

cas sus colecciones de periódicos. A n o t a m o s El Jalis-

ciense, 1828; El Tolerante, 1829; La Nueva Era de

Jalisco, 1835; El Porvenir, 1851; La Brújula, 1852; El

Filopolita, miscelánea semanal dest inada a l a defensa

de los menesterosos, especialmente de los indígenas de

J a l i s c o ; El Amigo del Orden Nacional, 1863, per iódico

o f i c i a l d e l t e r r i t o r i o de T e p i c p u b l i c a d o d u r a n t e e l

g o b i e r n o de L o z a d a . R e c o r d a m o s , además, u n cur ioso

l i b r o d e n o m i n a d o Guía de forasteros en Jalisco, 1828,

q u e se h a considerado c o m o e l p r i m e r d i r e c t o r i o de ese

Estado. T i e n e e n su p o d e r a lgunos documentos re la t i ­

vos a las act ividades de l a r e f o r m a agrar ia e m p r e n d i d a

p o r L o z a d a . P o r ú l t i m o , l a b i b l i o t e c a d e l Sr. I n g e n i e r o

R i c a r d o Lancaster Jones está especializada e n asuntos

de fines d e l siglo x v m y e n e l s iglo x i x , cuenta c o n

u n o s 6,000 v o l ú m e n e s s i n catalogar. T a m b i é n esta b i ­

b l i o t e c a es val iosa p o r su folletería. Sobresalen e l Bole­

tín Oficial del Gobierno del Distrito. Tepic. Miércoles

2 de abril de 1873 a sábado 20 de febrero de 1875 ( E d i ­

t o r Responsable R . V á z q u e z ) y l a Colección de docu­

mentos históricos inéditos o muy raros referentes al

arzobispado de Guadalajara, q u e consta de 6 tomos p u ­

bl icados p o r e l arzobispo O r o z c o y Jiménez, etc.

Es urgente c o n c l u i r l a tarea de catalogar las b i b l i o ­

tecas privadas, q u e quizás podr ía intentarse c o n l a cola­

borac ión de todos estos investigadores. N o es inút i l

r e c o r d a r l a idea d e l profesor R a m í r e z Flores, de v e n d e r

estos lotes de fol letería a l g o b i e r n o p a r a su concentra­

c ión e n l a B i b l i o t e c a P ú b l i c a d e l Estado y su aprove-

Page 10: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

15 2 MORA - GONZÁLEZ

c h a m i e n t o consecuente. Y a u n q u e l a realización de este

p r o y e c t o sea r e m o t a , conviene tener lo presente p a r a

hacer d i s p o n i b l e s esos tesoros bibl iográficos y e n r i q u e ­

c e r con el los l a c u l t u r a de J a l i s c o .

I V ) Publicaciones. E n los periódicos diar ios de l a

c i u d a d de G u a d a l a j a r a se p u b l i c a n algunos artículos

de carácter histórico; en l a sección l i t e r a r i a d o m i n i c a l

de El Occidental aparecen ocasionalmente estudios de

interés historiográfico. El Informador p u b l i c a c o n ma­

y o r r e g u l a r i d a d escritos sobre estos temas. D e este dia­

r i o anotamos las colaboraciones d o m i n i c a l e s q u e desde

hace varios años p u b l i c a n los señores José R . Benítez,

e n su sección " C o m o m e l o c o n t a r o n te l o c u e n t o " , y

d o n José L a r i s . Estos artículos son, casi s iempre, de

carácter anecdót ico; los d e l D r . Castañeda, de d i v u l ­

gac ión; y L u i s Páez B r o t c h i e escribe, c o n sólida base

d o c u m e n t a l , sobre asuntos de más significación.

E n e l mes de febrero se inic ió l a publ icac ión de l a

Revista Jalisciense de Educación, p a t r o c i n a d a p o r e l

D e p a r t a m e n t o C u l t u r a l d e l Estado. E n e l p r i m e r nú­

m e r o apareció u n trabajo d e l profesor Z e n a i d o M i c h e l

P i m i e n t a sobre los " M a e s t r o s Jal isc ienses"; en e l se­

g u n d o , u n o sobre e l i m p u l s o r de l a educación en Jal is­

co, d o n M a n u e l L ó p e z C o t i l l a , d e l profesor R a m ó n

G a r c í a R u i z . L a revista m e n s u a l Guadalajara p u b l i c ó

a lgunos artículos históricos; entre ellos recordamos e l

de R a m i r o Vi l laseñor y Vi l laseñor sobre José F e r n a n d o

A b a s c a l , d e n o m i n a d o " D e G o b e r n a d o r a V i r r e y " ; unos

d o c u m e n t o s sobre Ñ u ñ o de G u z m á n ; y e l de M a r g a r i t a

A r r i ó l a H a r o sobre "Sesenta años de l a b o r francesa en

p r o d e l c o m e r c i o tapat ío" . N o p u e d e olvidarse l a Ga­

ceta Municipal, órgano d e l A y u n t a m i e n t o de G u a d a ­

la jara; a s i m i s m o , l a revista Etcétera, en que apareció l a

Page 11: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 5 3

r e e d i c i ó n de u n estudio d e l Sr. Santoscoy sobre 1 ' L o s

T a s t o a n e s " . E l padre M e d i n a Ascens io p u b l i c ó l a va­

l i o s a Revista de Estudios Históricos, órgano d e l ya des­

a p a r e c i d o C e n t r o de Estudios Históricos de G u a d a l a -

j a r a . P u d i m o s revisar siete números , y e n ellos se

i n c l u y e r o n artículos sobre temas históricos nacionales

y p r i n c i p a l m e n t e jaliscienses. E n t r e los p r i m e r o s , des­

t a c a n u n o d e l padre B r a v o U g a r t e sobre las const i tu­

c iones mexicanas , e l de S i l v i o Z a v a l a sobre C r i s t i a n d a d

e Inf ie les y, p r i n c i p a l m e n t e , los d e l padre M e d i n a A s ­

cens io re lat ivos a l i m p o r t a n t e tema de l a Santa Sede

y l a emancipac ión m e x i c a n a . D e interés r e g i o n a l son

los artículos de Vi l laseñor Bordes , R a m í r e z F lores , Dá-

v i l a G a r i b i , R a m i r o C a m a c h o , y, sobre todo, los de

L u i s Páez B r o t c h i e y los de José A s c e n s i o sobre los

cronistas franciscanos, d o m i n i c o s y agustinos.

L a única revista especial izada de h o y es e l Boletín

de la Junta Auxiliar Jalisciense de la Sociedad Mexi­

cana de Geografía y Estadística. P o r diversas v ic i s i ­

tudes h a pasado este órgano de l a J u n t a A u x i l i a r de l a

S o c i e d a d M e x i c a n a de Geograf ía y Estadística: en

s u p r i m e r a época, segunda década de este siglo, fué su

a n i m a d o r e l L i c . Dávi la G a r i b i ; e l año pasado se re­

i n a u g u r ó su p u b l i c a c i ó n ; h a n aparec ido tres números ,

los dos p r i m e r o s bajo los auspicios d e l C e n t r o Banca-

r i o de G u a d a l a j a r a , y e l tercero c o n l a a y u d a d e l

g o b i e r n o d e l Estado; c o n i g u a l a u x i l i o aparecerá p r o n ­

to e l n ú m e r o cuatro .

E n r e s u m e n , desde q u e desapareció l a revista d i r i ­

g i d a p o r e l padre M e d i n a Ascens io , hay u n vacío en

este g é n e r o de p u b l i c a c i o n e s ; es de esperarse q u e apa­

rezca de n u e v o esa revista o q u e se p u b l i q u e otra de

l a m i s m a c a l i d a d .

Page 12: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

15 4 MORA - GONZÁLEZ

V ) Sociedades. M u y raquí t i co es e l ambiente c u l t u ­

r a l en este sentido. C o n l a desaparición d e l C e n t r o de

E s t u d i o s Históricos de G u a d a l a j a r a , f u n d a d o e n 1945

p o r d o n L u i s M e d i n a Ascens io , es patente l a fa l ta de

u n a institución q u e or iente y a l iente investigaciones

de envergadura .

E n l a a c t u a l i d a d , l a situación está r e d u c i d a a l a

J u n t a A u x i l i a r Jal isciense de l a Soc iedad M e x i c a n a de

G e o g r a f í a y Estadística, c u y a v i d a h a sido larga y aza­

rosa. S u reorganización a c t u a l data d e l p r i m e r o de d i ­

c i e m b r e de 1949. Se sostiene c o n las módicas aporta­

ciones de sus m i e m b r o s , insuf ic ientes , desde luego, para

c u b r i r sus necesidades. P a r a l a publ icac ión de su Bo­

letín se ve o b l i g a d a a r e c u r r i r a inst i tuciones p a r t i c u ­

lares y a l g o b i e r n o d e l Estado. A l a fecha carece de l o c a l

p a r a l a celebración de sus sesiones; las últimas juntas

se h a n celebrado e n e l despacho d e l señor Lancaster

Jones .

Es de desearse q u e l a J u n t a A u x i l i a r logre estabi l i ­

zar su situación, y t a m b i é n q u e se f u n d e u n a sociedad

c o n u n r a d i o de acción de m a y o r a m p l i t u d , c o m o l o

f u é e l C e n t r o de E s t u d i o s Históricos de G u a d a l a j a r a ,

canalizándose de esa m a n e r a p o r vías más f irmes las

act iv idades de los his tor iadores jaliscienses.

V I ) Obras jaliscienses de los últimos años. M u y

l a r g a es l a l i s ta de estas obras, tanto las publ icadas e n

J a l i s c o c o m o e n M é x i c o y a u n e n e l extranjero; esto

demuestra , p o r u n l a d o , l a l a b o r i o s i d a d de los invest i­

gadores, y, p o r otro , l a r i q u e z a de los temas h is tor io-

gráficos jaliscienses. Y s i es m u c h o l o real izado, todavía

es m a y o r l o p o r hacer. E n nuestra opinión, l a tarea más

urgente , aparte de c o n t i n u a r los trabajos monográficos,

es i n t e n t a r u n a síntesis de l a h i s t o r i a de Jal isco. Base

Page 13: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 5 5

indispensable de l o a n t e r i o r es e l estudio y p u b l i c a c i ó n

d e las fuentes, parte de las cuales se e n c u e n t r a e n e l

A r c h i v o G e n e r a l de l a N a c i ó n ; esta tarea podr ían em­

p r e n d e r l a a lgunos de los jóvenes investigadores jal is-

cienses radicados en l a C a p i t a l .

E n la extensa l is ta s iguiente (por desgracia b i e n

i n c o m p l e t a ) , se notará, a l l a d o de ediciones y reedic io­

nes de algunas obras q u e p u e d e n considerarse clási­

cas, los trabajos de los histor iadores consagrados y las

prometedoras obras de algunos jóvenes.

A G R A Z G A R C Í A D E A L B A , Gabriel.— Esbozos históricos de Te-

colotlán. Guadalajara: Talleres Linotipográficos " E l Es­tudiante", 1950; 402 pp.

A M A Y A , Jesús.— Ameca, protofundación mexicana. México: Editorial Lumen, 1951; 200 pp.

A R R E G U I , Domingo Lázaro de—Descripción de la Nueva Gali­

cia. Sevilla: Publicaciones de la Escuela de Estudios His­panoamericanos de la Universidad de Sevilla, 1946, 162 pp.

A Z U E L A , Mariano.—El Insurgente Pedro Moreno. Biografía

novelada. Santiago de Chile : Editorial Ercil la, 1935. El Padre don Agustín Rivera. México: Ediciones Botas, 1942; 197 pp.

B E N I T E Z , José R .—Conquis tadores de la Nueva Galicia fun­

dadores de Guadalajara. Guadalajara, 1942.

. Arcografía comparada de los puentes de Ixmiquilpan,

Tolotlán el Grande y Acámbaro. Guadalajara: Editada bajo los auspicios de la Nueva Compañía Eléctrica Cha-pala, 1946; 54 pp.

B O R D E S V I L L A S E Ñ O R , Raúl.—Reales Cédulas de Nueva Ga­

licia, 1951.

• Autldn. Anotaciones genealógicas.

C A M B R E , Manuel .—La Guerra de tres años. Apuntes para la

historia de la Reforma. Guadalajara: Gobierno del Es­tado, 1949; 516 pp.

C O R N E J O F R A N C O , José .—Guadalajara colonial. Guadalajara:

Page 14: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

156 MORA - GONZÁLEZ

Edición de la Cámara Nacional de Comercio e Industria de Guadalajara, 1938; 50 pp. Documentos referentes a la fundación y restablecimiento

de la Universidad de Guadalajara. Guadalajara: Edicio­nes de la Universidad de Guadalajara, 1942; 76 pp. y 15 láminas. La calle de San Francisco. Guadalajara: Editada bajo los auspicios del Banco Industrial de Jalisco, 1945; 118 pp. y 50 láminas. -Guadalajara. México: 1945; 104 pp. " L a introducción del agua en Guadalajara", en Boletín

de la Junta Auxiliar Jalisciense de la Sociedad Mexica­

na de Geografía y Estadística, tomo V I I , núm. 6; 89 pp. Después se hizo un sobretiro en la Imprenta Universi­taria.

. Testimonios de Guadalajara. México: Biblioteca del Estu­diante Universitario, 1942; 185 pp.

D A V I L A G A R I B I , Ignacio.—Recopilación de datos acerca del

idioma coca y de su posible influencia en el lenguaje

folklórico de Jalisco. México: Investigaciones Lingüísti­cas, 1935; 56 pp. Síntesis biográfica de D. Francisco Orozco y Jiménez. Gua­dalajara: 1936; 34 pp. Labor científica y literaria de D. Francisco Orozco y Ji­

ménez. Guadalajara: Imp. Jaime, 1937; 44 PP-"Algo acerca de la familia Gar ib i " , en Labor. Guadala­jara: 1937; 4 a 12.

"Historia del obispado de Tepic" , en Álbum conmemo­

rativo de la consagración episcopal de D. Anastasio Hur­

tado. Tepic : Imprenta Ruiz, 1938; 1 a 11.

Un período turbulento de la naciente sociedad tapatía

i1559-1569)- México: Sobretiro del Boletín de la Sociedad

Mexicana de Geografía y Estadística, 1939; 14 pp. Discurso de recepción que acerca de la vida y hechos del

Alférez Mayor Hernán Flores pronunció el Lic...., y

respuesta dada a dicho discurso biográfico genealógico

por el Sr. Ing. José López Portillo y Weber. México: 1939;

"Doña Beatriz Hernández", en Guadalajara. Guadalaja­ra: febrero 1942; 27 a 29.

Page 15: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 5 7

——Los estudios históricos regionales como base de la histo­

ria general del país. Documentos y datos referentes a la

villa jalisciense de la Unión de Tula. México: Editorial San Ignacio de Loyola, 1943; 58 pp. Algunas disquisiciones acerca del vocablo "Tapatío". Mé­xico: Editorial "San Ignacio de Loyola" , 1943; 60 pp. "Prevenciones tomadas por el gobierno de la Nueva Ga­licia ante el temor de un ataque de los piratas a las costas del Pacífico", en Memorias de la Academia de la Histo­

ria. Tomo II, N? 4. México: 1943.

Algo acerca de la fundación definitiva de la capital de

Jalisco. México: 1943.

Bosquejo histórico de Teocaltiche. México: Editorial "San Ignacio de Loyola" , 1945; 448 pp.

. Los problemas nativos de Jalisco y el problema de filia­

ción de los ya desaparecidos. México: Imp. "Manuel León Sánchez, 1945; 106 pp.

• El M. I. y V. Cabildo de la Metropolitana Catedral Ba­

sílica de Guadalajara. México: Imp. "Manuel León Sán­chez", 1945; 140 pp.

. Sucinta noticia histórica acerca de la Colegiata de Nues­

tra Señora de San Juan de los Lagos y su Cabildo. Mé­xico: Imp. "Manuel León Sánchez", 1945; 194 pp. Algo de historia con motivo de la solemne coronación de

Ntra. Sra. del Rayo. México: 1946; 35 pp. Cosas del terruño. Aportación mínima al estudio del

folklore toponímico de Jalisco. México: Editorial "San Ignacio de Loyola" , 1946;. 48 pp. El ilustre abogado tapatío D. Ismael Palomino y Vargas.

México: Editorial Cultura, 1946; 14 pp. Serie Cronológica de los prelados que a través de cuatro

siglos ha tenido la antigua diócesis hoy arquidiócesis de

Guadalajara, 1548-1948. México: Editorial Cultura, 1948;

Ocotlán, ciudad antigua, hospitalaria y creyente. Méxi­co: Editorial Cultura, 1948; 48 pp.

G O N Z Á L E Z N A V A R R O , Moisés.—Vallaría y su ambiente político

y jurídico. México: Junta Mexicana de Investigaciones Históricas, 1949; 165 pp.

Page 16: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

15 8 MORA - GONZÁLEZ

I G U Í N I Z , Juan B . — L a s artes gráficas en Guadalajara. México: 1943; 60 pp. Guadalajara, 1951.

L Ó P E Z P O R T I L L O Y W E B E R , José.—La Conquista de la Nueva Galicia. México: Editó la Secretaría de Educación Públi­ca, 1935; 382 pp. La Rebelión de la Nueva Galicia. Tacubaya: Instituto Panamericano de Geografía e Historia, 1939; 594 pp.

M O T A Y E S C O B A R , Alfonso de la.—Descripción geográfica de los reinos de Nueva Galicia, Nueva Vizcaya y Nuevo León. México: Editorial Pedro Robredo, 1940; 238 pp.

Ó R N E L A S M E N D O Z A Y V A L D I V I A , Fr. Nicolás Antonio de.—Cro­ñica de la Provincia de Santiago de Xalisco. Guadalaja­ra: Tipografía Jaime, 1941; 102 pp.

P Á E Z B R O T C H I E , Lu i s .— L a Nueva Galicia a través de su viejo archivo judicial. México: Antigua Librería Robredo de José Porrúa e hijos, 1939; 174 pp. Jalisco. Historia mínima. Guadalajara: Edición de R i ­cardo Delgado, 1940; 2 volúmenes, 246 -f- 204 pp.

• Guadalajara Novogalaica. Guadalajara: Edición del Ayun­tamiento, 1942; 116 pp.

P A L A C I O , Fr. Luis del R .—Recopi lac ión de noticias y datos que se relacionan con la milagrosa imagen de Nra. Sra. de Zapopan y con su Colegio y Santuario. Guadalajara: Imprenta de la Universidad, 1942; 426 pp.

R A M O S , José Ernesto.—Voces de Talpa. Guadalajara: Talleres linotipográficos "Vera" , 1951; 190 pp.

S Á N C H E Z F L O R E S , Pedro.—Teocaltiche. Su cuarto centenario. 1950; 76 pp.

T O R R E S , Fr. Francisco Mariano de.—Fragmento de la Crónica de la Santa Provincia de Xalisco. Guadalajara: Edición de la Junta Auxi l iar Jalisciense de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística, 1939; 100 pp.

Y Á Ñ E Z , Agustín. Yahualica.

Page 17: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 5 9

P a r a c o m p l e t a r los informes anteriores, debemos

r e c o r d a r q u e están p o r aparecer algunos otros l i b r o s .

E n p r i m e r término, e l G o b i e r n o d e l Estado h a em­

p r e n d i d o l a tarea de reedi tar l a i m p o r t a n t e Historia

de Jalisco de L u i s Pérez Verdía . E l labor ioso investiga­

d o r L u i s Páez B r o t c h i e nos informó q u e h a p r e p a r a d o

u n estudio de 1 1 4 páginas, t i t u l a d o : Guadalajara. Su

crecimiento, división y nomenclatura durante la época

colonial. F i n a l m e n t e , e l M u s e o N a c i o n a l de H i s t o r i a

p r e p a r a l a p u b l i c a c i ó n de u n trabajo de Moisés G o n ­

zález N a v a r r o , en e l q u e se estudia e l tema de los Re-

partimientos de indios en la Nueva Galicia.

E n ciertos casos, s i n m e n g u a de l a c a l i d a d de a l ­

gunos de los l i b r o s citados, se nota l a fa l ta de u n a ins­

t i tuc ión docente q u e or iente en f o r m a más científica

estos apreciables esfuerzos. P o r esta razón, n o es ocioso

i n s i s t i r en l a necesidad de que l a U n i v e r s i d a d de G u a ­

dalajara establezca u n C e n t r o de Estudios Históricos

q u e f o r m e profesionales de esta d i s c i p l i n a , q u e traba­

j e n c o n e l entusiasmo actual , pero c o n técnicas más

depuradas, los fecundos temas de l a h i s t o r i a de Ja l i sco .

P o r o t r a parte , hasta ahora h a n sido poco explora­

dos los p r o b l e m a s de l a h i s t o r i a de las inst i tuc iones y

de las ideas, los q u e ofrecen u n c a m p o m u y r i c o para

los investigadores. P o r ú l t imo, sabemos q u e e n e l con­

greso que se ce lebró hace poco t i e m p o en T e p i c , se

estudió l a f i g u r a de L o z a d a . Se presentaron varias po­

nencias q u e hasta l a fecha no h a n sido publ icadas . Es

indispensable q u e se dé a l a l u z p ú b l i c a esta i n f o r m a ­

ción, dada su patente trascendencia.

V I I ) Entrevistas. Reservamos a las entrevistas l a

parte f i n a l de nuestra reseña, c o n objeto de hacer p o r

m e d i o de ellas u n balance de l o presentado en este

art ículo.

Page 18: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

I Ó O MORA ~ GONZÁLEZ

Sol ic i tamos l a p r i m e r a d e l profesor José C o r n e j o

F r a n c o , q u i e n es b i e n c o n o c i d o p o r sus ensayos a pro­

pósito de las labores q u e nos o c u p a n . Es u n a de las

personas q u e más h a n i m p u l s a d o l a investigación his-

toriográfica en Ja l i sco , ya c o m o defensor de l a conser­

vac ión de archivos y b ibl iotecas , ya c o m o a n i m a d o r de

vocaciones entre los jóvenes. D u r a n t e u n viaje q u e

h i z o a esta c i u d a d hace pocos días, l o abordamos p a r a

q u e nos i n f o r m a r a de estos temas. G e n t i l m e n t e nos

in formó: " E s i n d u d a b l e e l interés q u e existe en Ja l i sco

p o r los estudios históricos, pero se tropieza en esta em­

presa c o n varias d i f icul tades , entre ellas l a falta de or­

ganización adecuada de los archivos. L o s estímulos

económicos son m u y raquít icos, y p o r esta razón los

cu l t ivadores de l a h i s t o r i a l o hacen p o r afición y n o

c o m o profesionales. Ú l t i m a m e n t e , los Bancos de G u a -

dalajara h a n ayudado a l a p u b l i c a c i ó n de algunas obras,

y también e l G o b i e r n o d e l Estado h a establecido va­

r ios p r e m i o s para las mejores obras que se e s c r i b a n . "

" P o r o t r a parte, p u e d e decirse q u e en Jal isco todo

está p o r hacerse. E l c a m p o es v i r g e n , y muchos de los

temas historiográficos jaliscienses t i e n e n trascendencia

n o sólo l o c a l s ino n a c i o n a l . C r e o q u e e l caso de L o z a d a

es de u n interés ocasional y h a s u r g i d o a r t i f i c i a l m e n t e

m o v i d o p o r intereses polít icos. L a s conexiones q u e los

investigadores jaliscienses t i e n e n c o n los demás de l a

R e p ú b l i c a son part icu lares , p o r l o que sería convenien­

te establecer u n a sociedad q u e c o o r d i n a r a estas la­

bores ."

N u e s t r a s iguiente entrevista fué c o n otro h is tor ia­

d o r jal isciense q u e también reside en G u a d a l a j a . Se

trata d e l D r . A r t u r o C h á v e z H a y h o e , q u i e n se h a des­

tacado p o r l a a c u c i o s i d a d de sus trabajos. L e p e d i m o s

q u e nos i n f o r m a r a acerca de los estudios que está pre-

Page 19: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO I Ó I

p a r a n d o y q u e nos d i e r a su opin ión sobre e l estado de

las investigaciones historiográficas en Jal isco. A s í nos

e x p l i c ó : " E s t o y p r e p a r a n d o unos apuntes q u e podría

i n t i t u l a r algo así c o m o Guadalajara en el siglo xvi;

precisamente es éste e l s iglo que más he estudiado. E n

l o que respecta a los estudios históricos en Ja l i sco , es

u n p r o b l e m a de economía. Q u i e n e s nos dedicamos a

e l los no somos s ino u n g r u p o de hombres de b u e n a

v o l u n t a d . E n t i e n d o q u e l a mayoría de los historiadores

tenemos q u e trabajar p a r a comer, y mientras este as­

pecto no se resuelva q u e d a r á m u y poco t i e m p o p a r a

dedicar le a l a h i s t o r i a . N o m e parece a p r o p i a d o e l es­

t í m u l o de l P r e m i o Ja l i sco q u e instituyó el g o b e r n a d o r

d e l Estado, p o r q u e de todos los concursantes tan sólo

u n o podrá ser e l vencedor, y los otros, desalentados p o r

l a derrota, desertarán de l a investigación. M e parece

más i n d i c a d o , p o r e jemplo , q u e les costearan u n viaje

a l l u g a r de l a investigación, en e l caso de h a b e r l a v e r i ­

f i cado fuera de su d o m i c i l i o ; o ta l vez a lgún o t r o estí­

m u l o más e q u i t a t i v o . P i e n s o q u e existen varios temas

regionales q u e convendr ía t u v i e r a n u n a difusión na­

c i o n a l " .

N u e s t r o tercer entrevistado fué e l L i c . José Igna­

c i o Dávi la G a r i b i . Es u n h i s t o r i a d o r que n o necesita

presentación, pues sus obras son muchas y b i e n cono­

cidas. Es pres idente de l a Soc iedad M e x i c a n a de G e ­

nealogía y Herá ld ica ; además de dedicarse a sus i n ­

vestigaciones es profesor de l a E s c u e l a N a c i o n a l de

A n t r o p o l o g í a e H i s t o r i a , de l a F a c u l t a d de Filosofía,

de l a de C i e n c i a s , etc. D á v i l a G a r i b i , en suma, es u n o de

nuestros mejores genealogistas y conocedores de l e n ­

guas indígenas. Desde hace más de veinte años e m i g r ó

de su estado n a t a l , p e r o n o p o r eso h a a b a n d o n a d o sus

estudios sobre ternas históricos jaliscienses.

Page 20: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

I Ó 2 MORA - GONZÁLEZ

Si ias respuestas de los señores C o r n e j o F r a n c o y

Chávez H a y h o e son u n tanto pesimistas, las d e l Sr.

Dávi la G a r i b i nos parecen más alentadoras; acaso esto

se e x p l i q u e p o r l o r e d u c i d o d e l c a m p o en q u e actúan

los pr imeros . D e c u a l q u i e r m o d o , nuestro entrevistado

nos respondió c o r d i a l m e n t e : ''Se nota en estas act iv i ­

dades g r a n entusiasmo en G u a d a l a j a r a ; allá varios tra­

bajan c o n e m p e ñ o ; r e c u e r d o ahora a C o r n e j o F r a n c o ,

Chávez H a y h o e , I n g . Lancaster Jones, R a m í r e z Flores ,

Ascensio , Páez B r o t c h i e , etc., etc. E n t r e los temas

históricos jaliscienses q u e creo más conveniente tengan

u n alcance n a c i o n a l , p ienso, desde luego, e n u n estu­

d i o , que ya algunos t i e n e n proyectado real izar , sobre

l a evoluc ión topográfica de G u a d a l a j a r a . L a s últ imas

reformas e m p r e n d i d a s e n este sentido p o r e l ac tua l

g o b i e r n o , t i e n e n interés p o r q u e h a n transformado a

G u a d a l a j a r a e n u n a c i u d a d m o d e r n a s i n que haya per­

d i d o su f isonomía t r a d i c i o n a l . "

C o n s i d e r o q u e existen en l a a c t u a l i d a d buenas

conexiones entre los investigadores jaliscienses y los es­

tudiosos de l a repúbl ica . Estas se v e r i f i c a n a través de

l a J u n t a A u x i l i a r de l a Soc iedad M e x i c a n a de Geogra­

fía y Estadística y l a m a t r i z de esta sociedad. P r u e b a

l o a n t e r i o r e l homenaje q u e hace pocos días r i n d i e ­

r o n la Soc iedad A n t o n i o Álzate y l a Sociedad M e x i c a n a

de Geograf ía y Estadística a l presbítero d o n Severo

Díaz , en ocasión d e l c u m p l i m i e n t o de sus 6o años c o m o

meteorologista . T a m b i é n hay q u e recordar q u e existe

contacto p o r e l i n t e r c a m b i o de Bolet ines y p o r los i n ­

formes anuales q u e l a J u n t a A u x i l i a r de Ja l i sco da a

l a Sociedad M e x i c a n a de Geograf ía y Estadística".

S i n embargo , creemos q u e los señores C o r n e j o

F r a n c o y C h á v e z H a y h o e l l a m a r o n l a atención sobre

puntos básicos p a r a e l desarrol lo de l a historiografía

Page 21: y Moisés GONZÁLEZ NAVARROaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/24959/1/01-001-1951-0143.pdfSiete son los temas escogidos como los más impor ... El panorama es más variado por

JALISCO 1 6 3

e n Ja l i sco , tales c o m o l a def ic iente organización de los

archivos , l a falta de mejores conexiones entre los inves­

t igadores y l o raquít ico de los estímulos económicos, l o

q u e i m p i d e e l cabal a p r o v e c h a m i e n t o de los esfuerzos

d e los historiadores jaliscienses. Es de desearse q u e

todas las personas e inst i tuc iones , i n c l u i d o p o r supues­

to e l G o b i e r n o d e l Estado, presten su colaboración para

reso lver satisfactoriamente estos importantes proble­

mas, y así p u e d a n encauzarse, todavía p o r mejores ca­

m i n o s , los estudios historiográficos e n J a l i s c o .