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Métodos Ágeis de Desenvolvimento de Software
Experimental Software Engineering Latin American Workshop
ESELAW’2007
Fabio Kon, João Eduardo Ferreira, Hugo CorbucciDepartamento de Ciência da Computação
IME/USP
2Copyleft AgilCoop
Nossa experiência
• Cursos de graduação em XP desde 2001
• Apresentações– SBES, SUCESU, SEPAI, SEBRAE, etc.– Arquivos disponíveis: AgilCoop
• Assessorias em métodos ágeis
• Artigos científicos e dissertações
3Copyleft AgilCoop
Novos ventos no mundo do Desenvolvimento de Software
• Sociedade demanda– grande quantidade de sistemas/aplicações– software complexo, sistemas distribuídos,
heterogêneos– requisitos mutantes (todo ano, todo mês, todo dia)
• Mas, infelizmente,– não há gente suficiente para desenvolver tanto
software com qualidade.
4Copyleft AgilCoop
Roteiro
• Motivação– Problemas e possíveis direções
• Métodos ágeis– Princípios– Problemas com os métodos tradicionais– Alguns métodos ágeis– Apresentação mais detalhada de XP
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Problemas
• Com métodos tradicionais de desenvolvimento– Supõem que é possível prever o futuro– Pouca interação com os clientes– Ênfase em burocracias
• (documentos, formulários, processos, controles rígidos, etc.)
– Avaliação do progresso baseado na evolução da burocracia e não do código
• Com software– Grande quantidade de erros– Falta de flexibilidade
6Copyleft AgilCoop
Como resolver esse impasse?
• Melhores Tecnologias– Padrões de Projeto (reutilização de idéias)– Componentes (reutilização de código)– Middleware (aumenta a abstração)
• Melhores Metodologias– Métodos Ágeis (o foco desta apresentação)– outras... (abordadas em ES)
7Copyleft AgilCoop
Metodologias de Desenvolvimento de Software OO
• “Tradicionais”– Comunidade de Engenharia de Software– IEEE/ACM ICSE– p.ex. Carnegie-Mellon SEI– RUP, CMMi, etc.
• Ágeis– Comunidade de POO– ACM OOPSLA– p.ex. Johnson @ Illinois, Beck, Cockburn, Jeffries,
Cunningham…– XP, Crystal, Scrum, Lean, etc.
8Copyleft AgilCoop
O que é desenvolvimento de sofware ?
• Por: Alistair Cockburn
• Se você sabe o que é, pode aplicar soluções conhecidas.
Modelagem (Jacobson)Engenharia (Meyer)Disciplina (Humphreys)Poesia (Cockburn)Artesanato (Knuth)Arte (Gabriel)
9Copyleft AgilCoop
Métodos Ágeis deDesenvolvimento de Software
• Movimento iniciado por programadores experientes e consultores em desenvolvimento de software.
• Questionam e se opõem a uma série de mitos/práticas adotadas em abordagens tradicionais de Engenharia de Software e Gerência de Projetos.
• Manifesto Ágil:• Assinado por 17 desenvolvedores em Utah em
fevereiro/2001. • http://agilemanifesto.org
10Copyleft AgilCoop
O Manifesto do Desenvolvimento Ágil de Software
• Indivíduos e interações são mais importantes que processos e ferramentas.
• Software funcionando é mais importante do que documentação completa e detalhada.
• Colaboração com o cliente é mais importante do que negociação de contratos.
• Adaptação a mudanças é mais importante do que seguir o plano inicial.
11Copyleft AgilCoop
Princípios do Manifesto Ágil
• Objetivo: satisfazer o cliente entregando, rapidamente e com freqüência, sistemas com algum valor.– Entregar versões funcionais em prazos curtos.– Estar preparado para requisitos mutantes.– Pessoal de negócios e desenvolvedores juntos.– Troca de informações através de conversas
diretas.
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Mais princípios do Manifesto Ágil
• Medir o progresso através de software funcionando.
• Desenvolvimento sustentável.• Construir projetos com indivíduos motivados.• Simplicidade é essencial.• De tempos em tempos, o time pensa em como se
tornar mais eficiente e ajusta o seu comportamento de acordo.
13Copyleft AgilCoop
Em um projeto ágil ideal…. (1/2)
• O gerente de projeto concorda em prosseguir sem que todos os requisitos estejam bem definidos.
• Os desenvolvedores concordam em prosseguir sem ter todos os requisitos documentados.
• Os membros da equipe sabem que alguém vai ajudar quando ocorrerem problemas.
14Copyleft AgilCoop
Em um projeto ágil ideal….(2/2)
• Os gerentes percebem que não precisam dizer à equipe o que fazer, ou garantir o que vai ser feito.
• A equipe percebe que ninguém vai dizer o que fazer, isto faz parte do trabalho da equipe.
• Não existem mais a impressão de divisão (testers and programmers), todos são desenvolvedores.
15Copyleft AgilCoop
Enquanto isso, no mundo tradicional...
Requisitos
Análise
Implementação
Arquitetura eDesign
Testes
Manutenção
16Copyleft AgilCoop
Premissas Básicas do Modelo Tradicional
• É necessário fazer uma análise de requisitos profunda e detalhada antes de projetar a arquitetura do sistema.
• É necessário fazer um estudo minucioso e elaborar uma descrição detalhada da arquitetura antes de começar a implementá-la.
• É necessário implementar o sistema por inteiro antes de enviá-lo ao cliente.
17Copyleft AgilCoop
O que está por trás deste modelo?
Cus
to d
e m
udan
ças
requisitos desenho testes análise implementação produção
18Copyleft AgilCoop
E se a realidade hoje em dia fosse outra?
Cus
to d
e m
udan
ças
tempo
19Copyleft AgilCoop
E se essa fosse a realidade?
• A atitude dos desenvolvedores de software seria completamente diferente:– Tomaríamos as grandes decisões o mais
tarde possível.– Implementaríamos agora somente o que
precisamos agora.– Não implementaríamos flexibilidade
desnecessária (não anteciparíamos necessidades).
20Copyleft AgilCoop
E essa é a nova realidade !(pelo menos em muitos casos)
• Orientação a Objetos/Aspectos: facilita e cria oportunidades para mudanças.
• Técnicas de Refatoração.• Testes automatizados: nos dão
segurança quando fazemos mudanças.• Prática / cultura de mudanças:
aprendemos técnicas e adquirimos experiência em lidar com código mutante.
21Copyleft AgilCoop
Principais Métodos Ágeis
• Hoje concentrar-nos-emos em:– Programação eXtrema (XP)
• Outros métodos ágeis interessantes:– Crystal (uma família de métodos)– Scrum– Adaptive Software Development– Feature Driven Development– etc.
22Copyleft AgilCoop
A família Crystal de Métodos
• Criada por Alistair Cockburn• http://alistair.cockburn.us/crystal• Editor da série Agile Software Development
da Addison-Wesley.
23Copyleft AgilCoop
Pequeno histórico
• Foi contratado em 1990 pela IBM– documentar a metodologia de desenvolvimento– optou por entrevistar as diversas equipes
• Resultados:– Pedidos de desculpa por não utilizar ferramentas
• e entregar software funcionando– Explicações sobre como metodologias foram
seguidas à risca• e o projeto falhou
24Copyleft AgilCoop
Conclusões de Cockburn
• Pode-se trocar (com vantagens) documentação escrita por conversas face a face.
• Quanto mais se entrega software testado e funcionando, menos se depende da documentação escrita (promissórias).
25Copyleft AgilCoop
Classificação de Projetos de Desenvolvimento de Software
Número de pessoas envolvidas
C
ritic
alid
ade
(def
eito
s cau
sam
per
das d
e...)
Comfort(C)
Essentialmoney
(E)
Life(L)
+20%
. . . Prioridade para responsabilidade legal
1 - 6 - 20 - 40 - 100 - 200 - 500 - 1,000
C6 C20 C40 C100 C200 C500 C1000
D6 D20 D40 D100 D200 D500 D1000
E6 E20 E40 E100 E200 E500 E1000
L6 L20 L40 L100 L200 L500 L1000
Prioridade para Produtividade & Tolerância
Discretionarymoney
(D)
26Copyleft AgilCoop
Escopo da Família Crystal
Red
C6 C20 C40 C80
D6 D20 D40 D80
E6 E20 E40 E80
Clear Yellow Orange
L6 L20 L40 L80
27Copyleft AgilCoop
Principais Características da Família Crystal
• Filosofia básica:– ênfase em comunicação– leve nos produtos gerados (evitar “peso morto”)
• Princípios:– Precisamos de menos produtos intermediários se possuímos:
• canais de comunicação informal ricos e rápidos• entrega freqüente de código funcionando• uso dos pontos fortes das pessoas (conversas, olhar a sua volta,
interagir com outros)• estar ciente dos pontos fracos das pessoas (baixa disciplina,
falta de cuidado)
28Copyleft AgilCoop
Adaptação da Metodologia
• Em cada caso, escolha a metodologia mais leve possível que seja capaz de entregar o que você precisa.
• Quanto maior o projeto (número de pessoas), maior burocracia será necessária e pior será a produtividade.
• Oficinas de Reflexão (Reflection Workshops) ao final de cada fase.
29Copyleft AgilCoop
Oficinas de Reflexão(Reflection Workshops)
• Perguntas:– O que aprendemos na última fase (p.ex. mês)?– O que podemos fazer de uma forma melhor?
• Resultado:– pôster Tentar
testes automatizadosmultas para interrupçõesescrita pareada de testes
Manterreuniões com cliente
programação pareada
Problemasmuitas interrupções
erros no código entregue
30Copyleft AgilCoop
Mais perguntas na reflexão
• O que fizemos de bom e de ruim? • Quais são as nossas prioridades? • O que mantivemos de mais importante? • O que podemos mudar para a próxima vez?• O que podemos adicionar/tirar?
• Após 2 ou 3 versões incrementais, a metodologia começa a convergir para uma metodologia específica adaptada ao projeto em questão.
31Copyleft AgilCoop
Scrum
• Jeff Suttherland– http://jeffsutherland.com
• Ken Schwaber– http://www.controlchaos.com
• Conferências– OOPSLA 96, PLoP 98
• Inspiração– Desenvolvimento Iterativo e Incremental em
empresas (DuPont) nos anos 80
32Copyleft AgilCoop
Programação eXtremaXP
• Metodologia de desenvolvimento de software aperfeiçoada nos últimos 8 anos.
• Ganhou notoriedade a partir da OOPSLA’2000.
• Nome principal: Kent Beck.
33Copyleft AgilCoop
Reações iniciais a XP
• Alguns odiaram, outros amaram.
• Quem gosta de programar ama!• Deixa o bom programador livre para fazer
o que ele faria se não houvesse regras.• Força o [mau] programador a se
comportar de uma forma similar ao bom programador.
34Copyleft AgilCoop
A Quem se Destina XP?
• Grupos de 2 a 10 [20] programadores• Projetos de 1 a 36 meses (calendário)• De 1000 a 250 000 linhas de código• Papéis:
– Programadores (foco central) (sem hierarquia)– “Treinador” ou “Técnico” (coach)– “Acompanhador” (tracker)– Cliente
35Copyleft AgilCoop
E Se Eu Não Me Encaixo Nesses Casos?
• Você ainda pode aprender muito sobre desenvolvimento de software.
• Terá elementos para repensar as suas práticas.
• No início se dizia:– “Ou você é 100% eXtremo ou não é eXtremo.
Não dá prá ser 80% XP.”• Hoje não é mais necessariamente assim.
36Copyleft AgilCoop
Os Valores de XP
• Comunicação• Feedback• Coragem• Simplicidade
37Copyleft AgilCoop
As 12 Práticas de XP(versão 2000)
1. Planejamento2. Fases Pequenas3. Metáfora4. Design Simples5. Testes6. Refatoração7. Programação
Pareada
8. Propriedade Coletiva
9. Integração Contínua
10.Semana de 40 horas
11.Cliente junto aos desenvolvedores
12.Padronização do código
38Copyleft AgilCoop
Princípios Básicos de XP
• Feedback rápido
• Simplicidade é o melhor negócio
• Mudanças incrementais
• Carregue a bandeira das mudanças / não valorize o medo (Embrace change)
• Alta qualidade do código
39Copyleft AgilCoop
As 4 Variáveis do Desenvolvimento de Software
• Tempo
• Custo
• Qualidade
• Escopo (foco principal de XP)
40Copyleft AgilCoop
Um Projeto XP
• Fase de Exploração– duração: 1 a 6 meses. – termina quando a primeira versão do
software é enviada ao cliente.– clientes escrevem “historias” (story cards).– programadores interagem com clientes e
discutem tecnologias.– Não só discutem, experimentam diferentes
tecnologias e arquiteturas para o sistema.– Planejamento: 1 a 2 dias.
41Copyleft AgilCoop
Um Dia na Vida de um Programador XP
• Escolhe uma história do cliente.• Procura um par livre.• Escolhe um computador para programação
pareada.• Seleciona um “cartão de história” contendo
uma tarefa claramente relacionada a uma característica (feature) desejada pelo cliente.
42Copyleft AgilCoop
Um Dia na Vida de um Programador XP
• Discute modificações recentes no sistema
• Discute história do cliente
• Testes
• Implementação
• Projeto (design)
• Integração
43Copyleft AgilCoop
Um Dia na Vida de um Programador XP
• Atos constantes no desenvolvimento:– Executa testes antigos.– Busca oportunidades para simplificação.– Modifica desenho e implementação
incrementalmente baseado na funcionalidade exigida no momento.
– Escreve novos testes.– Enquanto todos os testes não rodam a 100%,
o trabalho não está terminado.– Integra novo código ao repositório.
44Copyleft AgilCoop
Testes
• Fundamento mais importante de XP.• É o que dá segurança e coragem ao grupo.• Testes de unidades (Unit tests)
– escritos pelos programadores para testar cada elemento do sistema (p.ex., cada método em cada caso).
• Testes de funcionalidades (Functional tests)– escritos pelos clientes para testar a
funcionalidade do sistema (Testes de aceitação).
45Copyleft AgilCoop
Testes
• Testes das unidades do sistema– Tem que estar sempre funcionando a 100%.– São executados várias vezes por dia.– Executados à noite automaticamente.
• Testes das funcionalidades (aceitação)– Vão crescendo de 0% a 100%.– Quando chegam a 100% acabou o projeto.
46Copyleft AgilCoop
O Código
• Padrões de estilo adotados pelo grupo inteiro.
• O mais claro possível.– nomes claros (intention-revealing names)– XP não se baseia em documentações
detalhadas e extensas (perde-se sincronia).• Comentários sempre que necessários.• Comentários padronizados.• Programação Pareada ajuda muito!
47Copyleft AgilCoop
Programação Pareada
• Erro de um detectado imediatamente pelo outro (grande economia de tempo).
• Maior diversidade de idéias, técnicas, algoritmos.• Enquanto um escreve, o outro pensa em contra-exemplos,
problemas de eficiência, etc. • Vergonha de escrever código feio (gambiarras) na frente do
seu par.• Pareamento de acordo com especialidades.
• Ex.: Sistema Multimídia Orientado a Objetos• Experimentos controlados mostraram que a qualidade do
código produzido aumenta sem perda de velocidade [Laurie Williams]
48Copyleft AgilCoop
Propriedade Coletivado Código
• Modelo tradicional: só autor de uma função pode modificá-la.
• XP: o código pertence a todos.• Se alguém identifica uma oportunidade
para simplificar, consertar ou melhorar código escrito por outra pessoa, que o faça.
• Mas rode os testes!
49Copyleft AgilCoop
Refatoração(Refactoring)
• Uma [pequena] modificação no sistema que não altera o seu comportamento funcional.
• mas que melhora alguma qualidade não-funcional:– simplicidade– flexibilidade– clareza– [desempenho]
50Copyleft AgilCoop
Exemplos de Refatoração
• Mudança do nome de variáveis
• Mudanças nas interfaces dos objetos
• Pequenas mudanças arquiteturais
• Encapsular código repetido em um novo método
• Generalização de métodos• raizQuadrada(float x) raiz(float x, int n)
51Copyleft AgilCoop
Cliente
• Responsável por escrever “histórias”.• Muitas vezes é um programador ou é
representado por um programador do grupo.• Trabalha no mesmo espaço físico do grupo.• Novas versões são enviadas para produção
todo mês (ou toda semana).• Feedback do cliente é essencial.• Requisitos mudam (e isso não é mau).
52Copyleft AgilCoop
Coach(treinador)
• Em geral, o mais experiente do grupo.– (eXPeriente em metodologia, não na tecnologia)
• Identifica quem é bom no que.• Lembra a todos as regras do jogo (XP).• Eventualmente faz programação pareada.• Não desenha arquitetura, apenas chama a
atenção para oportunidades de melhorias.• Seu papel diminui à medida em que o time fica
mais maduro.
53Copyleft AgilCoop
Tracker(Acompanhador)
• A “consciência” do time.• Coleta estatísticas sobre o andamento do projeto.
Alguns exemplos:• Número de histórias definidas e implementadas.• Número de testes de unidade.• Número de testes funcionais definidos e funcionando.• Número de classes, métodos, linhas de código.
• Mantém histórico do progresso.• Faz estimativas para o futuro.
54Copyleft AgilCoop
Conclusão: Ser Ágil = Vencer Medos
• Escrever código.• Mudar de idéia.• Ir em frente sem saber tudo sobre o futuro.• Confiar em outras pessoas.• Mudar a arquitetura de um sistema em
funcionamento.• Escrever testes.
55Copyleft AgilCoop
As 12 Práticas de XP(versão 2000)
1. Planejamento2. Fases Pequenas3. Metáfora4. Design Simples5. Testes6. Refatoramento7. Programação
Pareada
8. Propriedade Coletiva
9. Integração Contínua
10.Semana de 40 horas
11.Cliente junto aos desenvolvedores
12.Padronização do código
56Copyleft AgilCoop
2a edição em 2004Por que mudou?
• 5 anos de experiência e retorno da comunidade• Críticas ao 1º livro:
– Você quer nos forçar a programar da sua maneira!– XP é muito radical!– XP despreza o design!– XP despreza a documentação!– XP despreza conhecimentos especializados!– XP não escala e não funciona para equipes dispersas
geograficamente!• O livro foi então completamente re-escrito
57Copyleft AgilCoop
Definindo XP
• 1ª edição - 1999– “XP é uma metodologia leve para times
médios ou pequenos desenvolvendo software em face a requisitos vagos e que mudam rapidamente”
• 2ª edição - 2004– “XP trata de mudança social”
58Copyleft AgilCoop
Valores, princípios e práticas
• Valores são abstratos, práticas são concretas
• Valores trazem propósito às práticas• Práticas evidenciam e facilitam a
“prestação de contas” dos valores• Princípios são técnicas intelectuais para
traduzir valores em práticas
59Copyleft AgilCoop
Valores – o que mudou?
• Comunicação, simplicidade, feedback, coragem
• + Respeito– valor complementar aos 4 anteriores– respeito entre os membros da equipe– respeito ao projeto– ao cliente– aos demais funcionários da empresa
60Copyleft AgilCoop
Princípios
• Humanidade– Balancear as necessidades pessoais com as
necessidades do time.• Economia
– Evite o risco do “Sucesso Técnico”. Tenha certeza que o sistema cria valor para o negócio.
• Benefício Mútuo– Todas as atividades devem trazer benefício
a todos os envolvidos.
61Copyleft AgilCoop
Princípios
• Auto-Semelhança– Tente aplicar a estrutura de uma solução em
outros contextos e escalas.• Melhoria
– Valorize atividades que começam agora e se refinam ao longo do tempo.
• Diversidade– Ao formar os times pense em garantir uma
boa diversidade de habilidades, atitudes e perspectivas.
62Copyleft AgilCoop
Práticas – o que mudou?
• Abordagem mais leve para adoção das práticas– as práticas não devem ser impostas, devem ser
escolhidas– não precisam ser adotadas todas de uma vez
• Práticas primárias– independentes e sempre seguras de se adotar– proporcionam melhorias imediatas
• Práticas corolárias– difíceis de adotar sem domínio das primárias
63Copyleft AgilCoop
Práticas Primárias
• Sentar Junto– Desenvolva num ambiente grande o suficiente para
o time todo ficar junto
• Time Completo– Monte um time multi-disciplinar, com todas as
habilidades necessárias para o sucesso do projeto
• Área de Trabalho Informativa– Um observador interessado deve ser capaz de ter
uma idéia do andamento do projeto andando pela área de trabalho
64Copyleft AgilCoop
Práticas Primárias
• Trabalho Energizado– Trabalhe apenas enquanto puder ser produtivo
e o número de horas que puder agüentar.
• Programação Pareada
• Histórias– Unidades de funcionalidade visíveis ao cliente.– Estimativa é feita o mais cedo possível para
facilitar a interação entre o cliente e a equipe.
65Copyleft AgilCoop
Práticas Primárias
• Ciclo Semanal– Representa uma iteração– Planeje o trabalho uma semana de cada vez– Reunião no início da semana para discutir o
progresso, escolher histórias e dividi-las em tarefas
• Ciclo Trimestral (Season Cycle)– Identificar gargalos e iniciar reparos– Planejamento do tema da estação– Foco no todo: onde o projeto se encaixa na
organização
66Copyleft AgilCoop
Práticas Primárias• Folga
– Inclua no plano algumas tarefas menores que podem ser removidas caso ocorra um atraso
– Não se comprometa além do que é possível ser realizado
• Build de 10 minutos– Faça o build AUTOMÁTICO do sistema INTEIRO e
rode TODOS os testes em até 10 minutos.
• Desenvolvimento Dirigido por Testes
67Copyleft AgilCoop
Práticas Primárias
• Integração Contínua– Integração pode ser síncrona ou assíncrona (no
build)
• Design Incremental– Invista no design do sistema todos os dias– O conselho não é minimizar o investimento em
design no curto prazo, mas manter o investimento proporcional às necessidades do sistema
– Design feito mais próximo de quando é usado é mais eficiente
68Copyleft AgilCoop
Como começar?
• Práticas dependem da situação e do contexto, são um guia para onde você pode chegar.
• Adote XP em passos pequenos (mude uma coisa de cada vez).
• Crie consciência da necessidade de uma prática usando métricas.
• Avalie a experiência de adoção.
69Copyleft AgilCoop
Práticas Corolárias
• Envolvimento Real com o Cliente– Faça com que as pessoas cujas vidas e
negócios serão afetados pelo sistema façam parte do time.
• Implantação Incremental– Ao substituir um sistema legado, troque
partes da funcionalidade gradualmente. • Continuidade do Time
– Mantenha times eficientes trabalhando juntos.
70Copyleft AgilCoop
Práticas Corolárias• Redução do Time
– Mantenha a carga de trabalho constante e distribua as tarefas de modo a deixar alguém ocioso
– Com o tempo, essa pessoa pode ser liberada para formar novos times
• Análise de Causa Inicial– Sempre que encontrar um defeito, elimine o defeito
e sua causa– “Os 5 Porquês”
• Código Compartilhado
71Copyleft AgilCoop
Práticas Corolárias
• Código e Testes– Os únicos artefatos permanentes
• Repositório Único de Código– Desenvolva num repositório único. Branches
podem existir, mas devem ser incorporados logo
• Implantação Diária– Coloque software novo em produção toda
noite
72Copyleft AgilCoop
Práticas Corolárias
• Contrato de Escopo Variável– Contratos devem fixar tempo, custo e
qualidade, mas a negociação de escopo deve ser aberta
• Pague-Pelo-Uso– Cobre por cada vez que o sistema é usado– O dinheiro é o feedback máximo
73Copyleft AgilCoop
Resumo – evolução das práticas
74Copyleft AgilCoop
Maiores Informações
AgilCoop:
www.agilcoop.org.br/portal/agilcast
Outros:www.agilealliance.org
www.xispe.com.brwww.extremeprogramming.orgwww.agilealliance.com.br
75Copyleft AgilCoop
FIM
76Copyleft AgilCoop
Quando XP Não Deve Ser Experimentada?
• Quando o cliente não aceita as regras do jogo.• Quando o cliente quer uma especificação
detalhada do sistema antes de começar.• Quando os programadores não estão
dispostos a seguir (todas) as regras.• Se (quase) todos os programadores do time
são medíocres.
77Copyleft AgilCoop
Quando XP Não Deve Ser Experimentada?
• Grupos grandes (>10 [>20] programadores).• Quando feedback rápido não é possível:
– sistema demora 6h para compilar.– testes demoram 12h para rodar.– exigência de certificação que demora meses.
• Quando não é possível realizar testes (muito raro).
• Quando o custo de mudanças é essencialmente exponencial.
78Copyleft AgilCoop
Características Comuns dos Métodos Ágeis
• Coloca o foco:– Na entrega freqüente de sub-versões do
software [funcionando] para o cliente.– Nos seres humanos que desenvolvem o
software.• Retira o foco de:
– Processos rígidos e burocratizados.– Documentações e contratos detalhados.– Ferramentas que são usadas pelos seres
humanos.
79Copyleft AgilCoop
Práticas de XP
• As práticas foram refatoradas(veja www.extremeprogramming.org/rules.html)
• Mas a idéia é exatamente a mesma.
• Novas práticas interessantes:• Conserte XP quando a metodologia quebrar.• Mova as pessoas.• Client Proxy (by Klaus).
80Copyleft AgilCoop
Conclusão
• XP não é para todo mundo– mas é para quase todo mundo
• Mas todos podemos aprender com ela– melhorando a qualidade do software– melhorando a produtividade