workshop lean + time driven activity based costing
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Workshop Lean + Time Driven Activity Based Costing - ESEIG Maio 2011TRANSCRIPT
Vila de Conde, 25 de Maio de 2011
Workshop Lean + Time-Driven Activity-Based CostingMetodologias que potenciam o seu negócio!
Cost and ProfitabilityApresentação num minuto…
A que nos propomos?
A ajudar as empresas a compreender o verdadeiro custo e rentabilidade dos seus produtos, serviços e clientes, de forma a melhorar continuamente a optimização de processos, a redução de custos e a maximização de lucro, de forma sustentada.
Como o fazemos?Através da aplicação da metodologia inovadora – Time-Driven Activity-Based Costing – do Prof. Robert S. Kaplan, co-autor de Balanced Scorecard e de Steven R. Anderson conseguimosquantificar, trazer transparência e visibilidade às empresas do seu verdadeiro custo e rentabilidade por produto, por serviço e porcliente. A Cost and Profitability é pioneira em Portugal na aplicação do TDABC e está inserida numa network internacional de especialistas e parceiros com mais de 200 implementações.
Os nossos serviços
Parcerias na área dos sistemas de informação para implementação de TDABC
Implementamos a metodologia ABC e TDABC através das principais soluções das empresas de software líderes de mercado.
Onde Actuamos?
Agenda do Workshop Lean + TDABC
1. Necessidades e desafios na área de análise de custos e rentabilidade
2. O Time-Driven Activity-Based Costing como novo método de gestão
3. O impacto do Lean na Indústria e nos Serviços
4. Complementaridade do Lean e do TDABC
Ready… set.. Go!
Agenda do Workshop Lean + TDABC
1. Necessidades e desafios na área de análise de custos e rentabilidade
2. O Time-Driven Activity-Based Costing como novo método de gestão
3. O impacto do Lean na Indústria e nos Serviços
4. Complementaridade do Lean e do TDABC
Necessidades/desafios na área de análise de custos e rentabilidade IDC Research 2010
Que % de empresas fazemanálises de custos?
Quais as limitações do reporting actual?
Que ferramentautilizam?
O que mais gostavamde melhorar?
Necessidades/desafios na área de análise de custos e rentabilidade IDC Research 2010
Que tipo de metodologiade custeio utilizam?
Qual a prioridade deste tema para as empresas?
Necessidades/desafios na área de análise de custos e rentabilidade IDC Research 2010
Porque é que as empresas necessitam de metodologias de gestão de custos e rentabilidade?
Como calcular o “verdadeiro” custo e rentabilidadeda transacção ao longo da cadeia de valor?
Agenda do Workshop Lean + TDABC
1. Necessidades e desafios na área de análise de custos e rentabilidade
2. O Time-Driven Activity-Based Costing como novo método de gestão
3. O impacto do Lean na Indústria e nos Serviços
4. Complementaridade do Lean e do TDABC
O Activity-Based Costing (ABC)
Metodologia de custeio que identifica as actividades de uma organização e distribui os custos dos recursos de cada actividade a todos os seus produtos e serviços, considerando o seu consumo real.
O ABC surge durante os anos 80, desenvolvido por Cooper e Kaplan, em parceria com a Harvard Business School e a CAM-I
Cost Objects (Products, Services, orCustomers)
Activities
Resources
Resource Drivers
Activity Drivers
Cost Assignment View
Proc
ess V
iew
Cost DriversPerformance
Measures
Definições e Conceitos do ABC:
Resources: representa o custo (salários, equipamento, edifício, etc.) dos recursos
necessários para desempenhar as actividades.
Resource Drivers: regra de alocação dos custos dos recursos para as actividades. Exemplo:
número de pessoas, número de horas, área do edifício utilizada, etc.
Activities: contém informação sobre as actividades desempenhadas na organização
(exemplo: processamento de encomendas, facturação dos clientes, etc.)
Activity Drivers: regra de alocação das actividades aos objectos de custo.
Exemplo: Número de facturas, número de caixas embaladas, número de impressões, etc.
Cost Objects: objecto final de análise de custo que “consomem” actividades – produtos,
serviços, clientes, canais de venda, etc.
Exemplo de aplicação do ABC
Cálculo ABC para um departamento administrativo com 28 pessoas, desempenhando 3 actividades:
1. Calcular o custo total dos recursos humanos = $567,0002. Estimar a % do tempo utilizado por cada pessoa em cada actividade3. Determinar a quantidade total de actividades efectuadas4. Calcular as unidades de custo por actividade5. Alocar os custos aos clientes baseado no consumo real de cadaactividade
Exemplo de aplicação do ABC
Exemplo de aplicação do ABC
Cliente AVendas Totais =
$400,000Processamento de EncomendasNr. Total de Encomendas= 49000
Salários
Resource Drivers
Resources
Materiais
Edifício
Activities
Recepção de Ordens de CompraNr. Total de Ordens de Compra = 1400
Activity Drivers
Cost Objects
Cliente BVendas Totais = $400,000
Facturação de ClientesNr. Total de Facturas = 2500
Outros Custos
Custo total do departamento = $567,000
% do tempo utilizado
70%
10%
20%
$396,900 = $8.1 por encomenda
$56,700 = $40.5 por ord. compra
$113,400 = $45.36 por factura
40000
9000
1000
400
2000
500
$455,220
$111,780
Lucro Total
-$55,220
$288,220
Comparação do custeio convencional vs ABC
Cliente A:N.º de Encomendas = 40,000N.º de Ordens de Compra = 1,000N.º de Facturas = 2,000
Cliente B:N.º de Encomendas = 9,000N.º de Ordens de Compra = 400N.º de Facturas = 500
Principais desafios do ABC
- Processo demorado pela necessidade de entrevistar e medir a % do tempo utilizado por cada indivíduo nas suas actividades.
- Custos de manutenção elevados devido à rigidez do ABC, que não permite uma fácil actualização quando os custos e processos se alteram.
- O aumento do detalhe das actividades, aumenta o grau de complexidadedo modelo.
Principais desafios do ABC
- Não deixa transparecer a complexidade e diversidade inerentes às unidades de custo (i.e. uma factura do cliente B pode ser mais complexa e exigir mais tempo de processamento do que uma factura do cliente A).
- A distribuição do tempo de um indivíduo às diversas actividades é subjectiva e difícil de validar.
O Time-Driven Activity-Based Costing (TDABC)
O TDABC é uma metodologia de custeio que se constrói da resposta a duas questões fundamentais:
- Quanto custa fornecer capacidade de recursos para cada processo da empresa?
- Qual a capacidade de recursos (tempo) necessária para desempenhar o trabalho de cada ordem, produto e serviço dos clientes?
E desenvolve-se em 5 etapas…
Etapas para a construção de um modelo TDABC
1ª Etapa - Cálculo do custo por minuto
Custo da Capacidade FornecidaCusto Unitário =
Capacidade Prática dos Recursos Fornecidos
Exemplo - 28 funcionários desempenham trabalho na área administrativa de uma empresa, e têm um custo de $567,000.
Cada funcionário trabalha 240 dias por ano e 7.5 horas por dia. Os funcionáriosusam, em média, 75 minutos por dia em intervalos, treino e educação, deixando375 minutos por dia ou 90,000 minutos por ano para trabalho produtivo.
567 000Custo Unitário = = 0,225 por minuto
90 000 x 28 = 2 520 000
2ª Etapa - Efectuar o estudo de processos de cadadepartamento
3ª Etapa - Estimar o tempo necessário para cadaactividade do processo e identificar Cost Drivers
4ª Etapa - Agregar as actividades e os seus tempos para construir a Time Equation do processo
Time equation = 2 +2 * LI + 1 + 5 {if NEW} + 1 {if CONF} + 1 {if QUOTE} * (1 + 5 {NS}) * 6 {if QCONF} * LI)
LI = # de linhas de encomendaNEW = indica se é´um cliente novoCONF = indica se é uma reserva confirmadaQUOTE = indica se é uma reserva já com cotaçãoNS = indica se é um produto sem stockQCONF = indica se é uma cotação confirmada
5ª Etapa - Validar a informação e criar relatóriosde gestão e apoio à decisão
Criação de dashboards de gestão - o conceito daWhale Curve
Criação de P&L Operacionais por cliente, produto ou serviço
Porque é que 2 clientes
com valor de vendas
semelhante tem
rentabilidade tão
diferente?
Criação de P&L Operacionais por cliente, produto ou serviço
Porque tem diversas
actividades com um custo
acima da média da
empresa que se tornam
transparentes com a
aplicação do TDABC
Benefícios e aplicação do TDABC
Maximizaçãoda Rentabilidade
Aumento da Eficiência
Operacional
Redução de Custos
Maximização da rentabilidade
· Rentabilidade por cliente, produto, serviço, canal de venda, local, etc.;· Redefinição da estratégia de pricing;· Rentabilidade da estratégia da cadeia de abastecimento e distribuição;· Gestão de famílias de produto;· Optimização do product-mix;· Racionalização dos SKUs
Aumento da eficiência operacional
· Melhoria de processos;· Análise da capacidade utilizada;· Planeamento de recursos;· Contratação vs. Outsourcing;· Benchmarking;· Identificação e repetição de boas práticas;· Aplicação de prémios de eficiência;· Complementaridade com as ferramentas Lean
Redução de custos
· Cálculo do cost-to-serve por produto, serviço, processo e actividade;· Renegociação com parceiros e fornecedores;· Redefinição da estratégia de compras;· Controlo de custos de centros de serviços partilhados (IT, etc.)
Empresas que já implementaram o TDABCFinancial
Services
Retail / Consumer
Products
Wholesale
Distribution / Logistics
Manufacturing /
Other Industries
Agenda do Workshop Lean + TDABC
1. Necessidades e desafios na área de análise de custos e rentabilidade
2. O Time-Driven Activity-Based Costing (TDABC) como novo método de gestão
3. O impacto do Lean na Indústria e nos Serviços
4. Complementaridade do Lean e do TDABC
Miguel Montenegro AraújoApresentação num minuto…
LEAN – desde Henry Ford até aos Serviços
Taiichi Ohno – Shigeo ShingoToyota - TPS
Lean Services
Princípios LeanAplicação fora da
Indústia
Henry FordLinha de Produção
Do Automóvel aos Hospitais!
Ford Production Line
Toyota ProductionSystem (TPS) Lean Thinking
1990’s
Gilbreth Henry Ford 1922
LeanHealthcare
IND
UST
RY
HE
AL
TH
Os Princípios Lean
VALOR
CADEIA DE VALOR
FLUXO
SISTEMA PULL
PERFEIÇÃO
O que é o Lean?
O Lean representa uma filosofia e um sistema que se foca em 2 etapas:
- A eliminação contínua do desperdício- A criação de valor da perspectiva do
cliente
O Lean tem sido implementado com sucesso na indústria automóvel, têxtil/calçado, metalomecânica, farmacêutica, saúde e outros sectores de actividades há muitos anos
Valor e os 7 desperdícios
Criar valor é o objectivo principal de qualquer organização.
O valor corresponde a todas as actividades e propriedades dos serviços / produtos que o cliente considera importantes e que valem a sua atenção e dinheiro
A criação de valor e a eliminação de desperdício caminham lado a lado, no caminho para a excelência.
Os 7 desperdícios
1
6
7
5 4
3
2
Excesso Produção
SobreProcessamento
Stock
Transportes
MovimentosEsperas
DefeitosActual
Final
Intermédio
Os desperdícios em Serviços
1
6
7
5 4
3
2
Excesso Informação
SobreProcessamento
Informação parada
Transportes
MovimentosEsperas
Erros
VSM – Mapeamento da Cadeia de Valor
FLUXO MATERIAIS
FLUXO INFORMAÇÃO
CLIENTEFORNEC.
EMPRESA
Takt Time
Ter o fluxo e as operações ao ritmo dos nossos clientes
Os 5S
Separar o que é necessário e o que não é necessário
Arrumar o que é necessáriode uma forma simples e visível
Limpeza para restaurar as condições das áreas e dos equipamentos
Normalizar para manter as condições
Disciplina para cumprir e melhorar
SEIRI
SEITON
SEISO
SEIKETSU
SHITSUKE
Exemplos de Aplicação
ANTES DEPOIS
Exemplos de Aplicação
ANTES DEPOIS
5S e Poka-yoke
5S e Gestão Visual
SMED – Mudança Rápida de Ferramenta
ESTUDO TRABALHO
SEPARAR INTERNAS - EXTERNAS
PASSAR INTERNAS A EXTERNAS
REDUZIR INTERNAS
REDUZIR EXTERNAS
Internas
Externas
ENCAIXE RÁPIDO AJUSTE RÁPIDO
Exemplos de Aplicação
T inicial = 70 min T Actual = 30 min
FERRAMENTAS KIT DE MUDANÇA
Exemplos de AplicaçãoA
NT
ES
DE
POIS
TPM – Manutenção Produtiva Total
Manter a condição ideal dos equipamentos
Eficiência – zero perdas
Produtividade
Indicador - OEEEnvolvimento
Desenvolver manutenção autónoma
Desenvolver programação da manutenção
Dar formação aos técnicos e operadores
Desenvolver sistema de gestão precoce do equipamento
Melhorar OEE de equipamento seleccionado
TPM
TPMResultados
ProdutividadeQualidadeSegurançaLucro
CustosStocks
MAN. AUTÓNOMA ONE POINT LESSON
Exemplos de Aplicação
Diagrama Spaghetti
Ferramenta de diagnóstico e de melhoria.
Procura de ferramentas
Deslocações
Tempos de espera
Exemplo de Aplicação
Stock
AT
SWLBL
BGA
Waitings
IDF
IT
Continuação
Eventos de Melhoria Rápida
Eventos de Melhoria Rápida
Workload operadoresAbastecimento materiais
Melhorias específicas
Produtividade + 50%Saving anual 10.500€
Resolução Problemas
Quadro Linha
Briefing Centre5 Porquês
Exemplos de Aplicação
ANTES DEPOIS
Menos espaçoCélula em “U”
Menos deslocações
Deslocações desnecessáriasEspaço ocupado desnecessário
CONFIGURAÇÕES CÉLULA RESULTADOS
Espaço: redução de 30%
WIP: redução de 70%
Tamanho lote: 120 un para 10 un
Deslocações: redução 60%
Produtividade: ganho de 25%
Exemplos de Aplicação
Exemplo Lean Six Sigma – Clínica Fisioterapia
DMAIC
Processo administrativo das credenciais de transporte
ResultadosResultados Antes Depois
min/credencial 1,02 0,5
Horas gastas 40 20
sigma level 1,9 5,4
Esperas 10% 0,5%
Poupança 8.000 €
Project Charter
Implementação LEAN
DIAGNÓSTICO IMPLEMENTARESTADO FUTURO + PLANO
MANTER E MELHORAR
FerramentasDiagnóstico; VSM
Estado actual“baseline”
Lean Assessment –Operações, RH, Gestão
VSM designEstado futuro
Indicadores LeanPlano implementação
Ferramentas LeanAcompanhamento
Agentes de MelhoriaFormação
Criar Fluxo
SustentabilidadeLições aprendidas
Roll outOrganização Lean
COMUNICAÇÃO
SUPORTE GESTÃO DE TOPO
Agenda do Workshop Lean + TDABC
1. Necessidades e desafios na área de análise de custos e rentabilidade
2. O Time-Driven Activity-Based Costing como novo método de gestão
3. O impacto do Lean na Indústria e nos Serviços
4. Complementaridade do Lean e do TDABC
Complementaridade do Lean e do TDABC
- Ambas as metodologias trabalham ao nível do departamento para analisar e recolher dados dos processos e actividades.
- Onde o Lean identifica e elimina desperdícios o TDABC ajuda na quantificação e torna evidente os benefícios para a organização.
- O TDABC ajuda o Lean a perceber o impacto das suas melhorias ao nível da capacidade dos recursos e ajuda na sua realocação a actividades de valor.
Complementaridade do Lean e do TDABC
- A utilização da Time-Equation por departamento facilita na simulação e análise do impacto das melhorias Lean.
- O TDABC cria uma visão geral dos custos de todos os processos, o que permite ao Lean escolher e concentrar esforços naqueles onde a eliminação dos desperdícios tenham mais impacto.
- A customização e diversidade de cada cliente/produto pode induzir em erro o Lean. O TDABC identifica e permite alinhar a estratégia da organização.
Complementaridade do Lean e do TDABC
- Após o TDABC identificar as áreas ou actividades menos rentáveis, o Leandispõe de um conjunto de ferramentas de diagnóstico e melhoria para tomar as acções mais adequadas
- Após o VSM identificar as principais perdas e oportunidades, o TDABC complementa com a identificação das principais fontes de custo e de ganho
- Com o O.E.E. e o TDABC os gestores podem quantificar correctamente os valores das perdas e custos escondidos, associados aos factores fixos da produção.
Q&A
Muito Obrigado!
Miguel GuimarãesEmail: [email protected]: +351 91 031 37 31
Miguel AraújoEmail: [email protected]: +351 91 325 46 60
www.costandprofitability.com