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Relatório Parcial de Atividades PIBIC
Compartilhamento de Dados de Pesquisa na Fiocruz: Diagnostico e Percepção do Pesquisador
Bolsista PIBIC: Maria Eduarda Alves Maia Teixeira. Graduanda em Psicologia – PUC Rio – 2º período.
Data de Início no Programa: Agosto de 2019.
Área de conhecimento: Ciências da saúde / Interdisciplinar.
Palavras-chave: Dados de Pesquisa, Ciência Aberta, Percepção do Pesquisador.
Orientadora: Viviane Santos de Oliveira Veiga –
Doutora em Ciências, ICICT/FIOCRUZ.
Coorientadora: Rejane Machado –
Doutora em Ciências, ICICT/FIOCRUZ.
Rio de Janeiro, 14 de abril de 2020
Sumário
Introdução 3Objetivos 4Metodologia 5Objetivos alcançados e atividades realizadas 6Resultados parciais 7Conclusões e avaliação 19Bibliografia 20
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1. INTRODUÇAO
Esse relatório parcial busca descrever as atividades realizadas no âmbito do projeto “Compartilhamento de dados de pesquisa na Fiocruz: diagnostico e percepção do pesquisador” no período de agosto de 2019 a abril de 2020.
No Brasil existem diversas iniciativas de organização de fontes de informação. Estas iniciativas são demandadas com a agregação de novas tecnologias, criando sistemas especializados, consolidados no final do século XX. Entretanto, nova demanda originada nos países da Europa e Estadas Unidos emerge com a criação de fontes de informação e dados descentralizados. Essa nova forma torna acessível aos usuários, por meio da ciência aberta, a literatura cientifica e acadêmica internacional, bem como os dados de pesquisa que a originaram. No Brasil instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) estão engajadas neste movimento.
Nesse contexto de mudanças e de tradução organizacional das tecnologias da informação e comunicação nas sociedades contemporâneas, a Internet tem se constituído no meio técnico que permite a comunicação de várias pessoas ao mesmo tempo e em escala global. A comunicação mediada por computador é uma ferramenta que pode agregar conceitos de solidariedade e de democracia participativa concorrendo para a redução da concentração de poder associado à informação. Lévy (2000) menciona a oralidade, a escrita e a informática como as três técnicas cognitivas que coabitam o mesmo espaço, tempo e territorialidade.
Em termos institucionais, a Fiocruz, uma organização de ensino, pesquisa e assistência que promove, no território nacional, a saúde e o desenvolvimento social, gerando e difundindo conhecimentos científicos e tecnológicos, está compromissada em oferecer respostas ágeis às questões de saúde da população através de projetos colaborativos e abertos.
Nesse contexto, criar possibilidades para que as pessoas reúnam seus conhecimentos e o que imaginam em prol da emancipação e do desenvolvimento é o grande ganho que o uso das tecnologias pode propiciar. A tecnologia pode impulsionar mudanças na forma de entendimento das coisas do mundo de uma maneira mais natural, integrada e transparente.
Atualmente a natureza digital da informação caracterizada principalmente pelo processo de democratização da produção e da divulgação de saber, confere novas especificidades aos espaços de circulação das informações científicas e governamentais. Para Marcondes e Jardim (2003) as informações fornecidas pelos governos devem ter como premissa a função de mediação entre o Estado e a Sociedade. Considera também que a internet pode ser um instrumento de “governança e governabilidade” (MARCONDES; JARDIM, 2003, p.2).
Nesse contexto, a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS) têm no seu escopo princípios e diretrizes. Foram elencadas diretrizes que em seus enunciados dizem respeito às questões aqui abordadas.
Promover a produção e disseminação de dados e informação em saúde de forma a atender tanto às necessidades de usuários, profissionais, gestores, prestadores de
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serviços e controle social, quanto às necessidades de intercâmbio com instituições de ensino e pesquisa; promover estratégias e mecanismos para qualificar a produção da informação em saúde; (BRASIL, 2013, p.12). No setor saúde o acesso à informação e aos dados de pesquisa é fundamental. A maximização do acesso ao conhecimento em saúde possibilita maior velocidade no progresso da ciência nesse setor, o que pode ajudar a minimizar as iniquidades em saúde. Uma das formas de maximizar o acesso é por meio do compartilhamento de informação, como afirmado por Hall (2001). Compreender as barreiras à adesão ao movimento de Ciência Aberta para tentar minimizá-las significa contribuir para a otimização da produção de conhecimento em saúde no Brasil. É fundamental sublinhar que o acesso aos dados de pesquisa em saúde pode diminuir o sofrimento de pessoas e suas doenças e garantir o direito à saúde.
Existe uma relevância da ciência em relação ao seu impacto para a sociedade, o impacto social da ciência. A agenda 2030, assinada por 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu em 25 de setembro de 2015 os 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável do planeta. Estes objetivos se refletem em 169 metas que ressaltam a importância do acesso aberto tanto à produção do conhecimento expressa em artigos como do acesso aberto aos dados para o alcance desses objetivos. As práticas de ciência aberta podem contribuir para se atingir várias metas estabelecidas, como “Assegurar o acesso público à informação” (meta 16.10), “Garantir a tomada de decisão responsiva, inclusiva, participativa e representativa em todos os níveis” (meta 16.7) e “(...) aumentar significativamente a disponibilidade de dados de alta qualidade, atuais e confiáveis” (meta 17.18).
2. OBJETIVOS
Apesar de reconhecer a grande demanda de pesquisa relacionada ao Acesso
Aberto, mais especificamente às novas formas de produção e comunicação do
conhecimento, para fins deste projeto foram delimitados alguns objetivos que não
pretendem esgotar o campo, mas contribuir para o avanço nesta área tendo como
ponto de partida o pesquisador.
2.1. Objetivo GeralCaracterizar os dados de pesquisa produzidos na Fiocruz a partir da
percepção dos pesquisadores quanto ao compartilhamento e abertura de
dados de pesquisa.
2.2. Objetivos Específicos
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1- Identificar a percepção do pesquisador no compartilhamento e abertura
de dados de pesquisa, mapeando os fatores de custos, de benefícios e
contextuais, através das entrevistas.
2- Produzir tabelas e gráficos dos dados coletados no questionário e nas
entrevistas.
3- Conhecer e caracterizar os dados de pesquisa que são produzidos pelos
pesquisadores da Fiocruz e suas práticas de compartilhamento;
4- Elaborar um diagnóstico que subsidie a construção de uma política de
abertura de dados de pesquisa na Fiocruz
3. METODOLOGIA
Considerando o processo de desenvolvimento de tecnologia como não linear, onde
o processo se inicia na pesquisa básica, seguida da aplicação da pesquisa, no
desenvolvimento tecnológico, no desenvolvimento do produto, sua produção e o
uso. Essa perspectiva teórica enfatiza a importância de ficar atento ao que ainda não
ficou esclarecido no processo de construção, para que se estabeleça uma ação
contínua que supere a “tecnica pura". (PINCH; BIJKER, 1987, p.24)
Para desenhar a metodologia que se segue buscou-se uma discussão teórica
confrontada com a realidade. A exploração do campo empírico nos permite uma
aproximação com o fato e uma “interação com os atores que conformam a
realidade” construindo um “conhecimento empírico importantíssimo para quem faz
pesquisa
Para o mapeamento das características dos dados de pesquisa produzidos pelos
pesquisadores da Fiocruz e a identificação da percepção dos custos, dos benefícios
e dos fatores contextuais que interferem no compartilhamento de dados de pesquisa
dos pesquisadores da Fiocruz foi utilizado um instrumento de coleta, a partir do
modelo de VEIGA (2017)1. Este instrumento de coleta foi customizado a partir do
questionário utilizado por Veiga (2018) e Rodrigues (2014) para facilitar a análise,
através da triangulação de métodos, da literatura já mapeada (e que será acrescida
1 O projeto de VEIGA (2018) foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Escola Politécnica Joaquim Venâncio/Fundação Oswaldo Cruz e tem o seu Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) registrado na Plataforma Brasil sob o número 49418015.9.0000.5241.
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durante a pesquisa) e dos achados da coleta de dados. Este instrumento se constitui
de questionário online, utilizando a ferramenta GoogleForms. Após a etapa de coleta
de dados do questionário estabeleceu-se roteiro da entrevista, marcada após o
respondente ter aceitado participar da entrevista. O roteiro da entrevista pós-
questionario, teve por intuito auxiliar a análise a partir da observação, diminuindo
dúvidas que poderiam influenciar na etapa de consolidação e análise dos resultados.
Para a análise dos dados quantitativos do questionário, utilizaram-se duas
ferramentas. Na primeira etapa, os dados foram extraídos do GoogleForms para
uma planilha no programa Microsoft Excel onde foram calculadas as médias e
proporções e foram construídas as tabelas de frequências e cruzamentos.
Na segunda etapa, as tabelas foram exportadas para planilhas no programa
Microsoft Excel onde se desenvolveram os gráficos.
Para a análise dos dados qualitativos das entrevistas foram transcritos todos os
áudios e os entrevistados receberam um código próprio para preservar a identidade.
4. OBJETIVOS ALCANÇADOS E ATIVIDADES REALIZADAS
As atividades realizadas incluíram desde a leitura de material bibliográfico para
familiarização com o tema no início do período da bolsa até a participação em
reuniões de grupo de pesquisa e grupo de trabalho relacionados ao tema da
pesquisa. No decorrer do período foi possível também participar na elaboração de
eventos e seminários como os promovidos pela Rede GO FAIR Brasil Saúde.
Além disso, houve também a oportunidade de familiarização com o ambiente de
pesquisa e cotidiano do pesquisador, tendo a oportunidade de participar do envio do
questionário, marcação de entrevistas, transcrição das entrevistas, extração dos
dados do questionário para formulação de gráficos, e análise dos gráficos.
Os objetivos específicos alcançados:
Objetivo 1- Identificar a percepção do pesquisador no compartilhamento e
abertura de dados de pesquisa, mapeando os fatores de custos, de benefícios e
contextuais, através das entrevistas.
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A partir da aplicaçao do questionario e das entrevistas realizadas, foram coletados
os dados que possibilitaram identificar a percepçao do pesquisador quanto ao
compartilhamento e abertura de dados de pesquisa.
Objetivo 2- Produzir tabelas e gráficos dos dados coletados no questionário e
nas entrevistas.
Após a finalizaçao do periodo de aplicaçao do questionario, foram extraídos os
dados do GoogleForms para uma planilha no programa Microsoft Excel, onde foram
produzidas as tabelas e os gráficos.
Em relação aos dados das entrevistas, a análise e formulação de gráficos ainda está
em andamento.
Objetivo 3- Conhecer e caracterizar os dados de pesquisa que são produzidos
pelos pesquisadores da Fiocruz e suas práticas de compartilhamento.
Através da analise dos dados coletados, foi possivel identificar e caracterizar os
dados de pesquisa e as praticas de compartilhamento, esta fase ainda esta em
desenvolvimento.
5. RESULTADOS PARCIAIS
O questionário foi aplicado no período de 05/12/2018 à 07/11/2019 e contou com a
resposta de 112 pesquisadores da Fiocruz de diversas unidades.
Abaixo seguem alguns dos resultados e uma breve descrição sobre seus dados.
Gráfico 1 – Atitudes e valores em relação a abertura de dados de pesquisa.
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Aumenta a credibil-idade da minha
pesquisa
Contribui para a otimização do
avanço científico visto que estes
dados podem ser utilizados por
outros pesquisadores em
suas pesquisas
Contribui com a transparência na
conduta da pesquisa
Contribui para uma maior integridade
na pesquisa
Contribui para a reprodutibilidade
de pesquisa
0.0%10.0%20.0%30.0%40.0%50.0%60.0%70.0%80.0%
55.1%65.4% 68.2%
53.3%62.6%
33.6%27.1% 24.3%
36.4%29.0%
7.5% 6.5% 5.6% 3.7% 3.7%3.7% 0.9% 1.9%4.7% 4.7%1.9%
Atitudes e valores em relação a abertura de dados de pesquisa
Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente Não Sei
No que se refere as atitudes e valores em relação a abertura de dados de pesquisa,
cada respondente marcou em cada uma das afirmativas o grau em que concordava
ou discordava de tal afirmação. Pôde ser observado que a maior parte dos
respondentes, 68,2%, concordaram totalmente que a abertura de dados em
pesquisa contribui para a transparência na conduta da pesquisa, 24,3%
concordaram apenas parcialmente, outros 5,6% disseram discordar parcialmente e
1,9% disseram discordar totalmente da afirmação.
Quanto a afirmação de que a abertura de dados de pesquisa contribui para o avanço
da ciência visto que esses dados poderiam ser utilizados por outros pesquisadores,
65,4% dos respondentes concordaram totalmente, 27,4% concordaram apenas
parcialmente com a afirmativa, 6,5% discordaram parcialmente e apenas 0,9%
discordaram totalmente.
Na afirmativa de que a abertura de dados contribui para a reprodutibilidade de
pesquisa, 62,6% dos respondentes disseram concordar totalmente com essa
afirmativa, 29,0% concordam apenas parcialmente, 3,7% discordam parcialmente da
afirmativa e outros 4,7% discordam totalmente.
Quanto a afirmativa de que a abertura de dados aumenta a credibilidade da
pesquisa, 55,1% dos respondentes concordam totalmente, 33,6% concordam
parcialmente, outros 7,5% discordam parcialmente e 3,7% discordam totalmente da
afirmativa.
Na afirmação de que a abertura de dados de pesquisa contribui para uma maior
integridade na pesquisa, 53,3% concordam totalmente com tal afirmativa, 36,4%
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concordam parcialmente, 3,7% discordam parcialmente, 4,7% discorram totalmente
e outros 1,9% disseram não saber.
Gráfico 2 – Obrigatoriedade do compartilhamento de dados em plataforma
20.6%
52.3%
24.3%
2.8%
Você já foi obrigado, pela agência de financiamento ou pela revista científica a compartilhar (UPLOAD) os seus dados de
pesquisa em alguma plataforma?
Ainda não, mas eu acho/sei que vai acontecer em breve.
Não, nunca.
Sim, revista científica.
Sim, agência de financiamento.
Em relação a obrigatoriedade por parte da revista cientifica ou agência de
financiamento ao compartilhamento dos dados de pesquisa em alguma plataforma,
52,3% disseram nunca terem sido obrigados a isso; 24,3% disseram já terem sido
obrigados pela revista cientifica a compartilhar seus dados; 20,6% afirmaram que
ainda não foram obrigados, mas que sabem que é algo que vai acontecer em breve,
e apenas 2,8% disseram já terem sido obrigados pela agencia de financiamento a
compartilhar em plataforma de dados os seus dados de pesquisa.
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Gráfico 3 – Motivações para a abertura dos dados de pesquisa.
Amplia a visibilidade da minha pesquisa
Amplia a acessibilidade da minha pesquisa, garantindo que o material esteja acessível de forma estável por
longo tempo
Oferece maior confiabilidade, visto que o material no repositório tem credibilidade
Reconhecimento profissional, aumentando a visibil-idade aumenta o prestígio em minha área
Faço porque sou obrigado pela agência financiadora
Porque vejo boa intenção e competência dos leitores no uso do meu material compartilhado
Porque meus colegas também o fazem. Isto é comum na minha área, não vejo motivo para não fazê-lo
Faço porque sou obrigado pela revista científica
Faço porque os outros autores do artigo científico decidiram fazê-lo
Faço para prestígio pessoal e reconhecimento profissional
Faço para aumentar as possibilidades de financiamento da pesquisa
Faço para recompensa financeira/promoção na carreira advindo do reconhecimento profissional
Faço para ajudar a melhorar a qualidade da pesquisa científica
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0%
27.1%
35.5%
31.8%
19.6%
9.3%
14.0%
5.6%
9.3%
4.7%
3.7%
17.8%
5.6%
52.3%
50.5%
47.7%
44.9%
35.5%
26.2%
49.5%
16.8%
32.7%
17.8%
20.6%
40.2%
11.2%
35.5%
16.8%
12.1%
17.8%
36.4%
42.1%
19.6%
39.3%
29.9%
38.3%
40.2%
20.6%
33.6%
9.3%
5.6%
4.7%
5.6%
8.4%
22.4%
16.8%
38.3%
28.0%
39.3%
35.5%
21.5%
49.5%
2.8%
Motivações para a abertura dos dados de pesquisa
Nada importante Pouco importante Importante Muito importante
Perguntado aos respondentes sobre as motivações para a abertura de dados de
pesquisa, cada um marcou em cada uma das afirmativas o grau de importância que
achava ter aquele fator como motivação. As porcentagens estão mostradas no
gráfico acima.
Dentre as motivações que mais vezes foram marcadas como “muito importante”,
estão: Faço para ajudar a melhorar a qualidade da pesquisa cientifica (52,3%);
Amplia a acessibilidade da minha pesquisa, garantindo que o material esteja
acessível de forma estável por longo tempo (35,5%) e oferece maior confiabilidade,
visto que o material no repositório tem credibilidade (31,8%).
Dentre as motivações que mais vezes foram marcadas como “importante”, estão:
Amplia a visibilidade da minha pesquisa (50,5%); Porque vejo boa intenção e 10 | P á g i n a
competência dos leitores no uso do meu material compartilhado (49,5%); Amplia a
acessibilidade da minha pesquisa, garantindo que o material esteja acessível de
forma estável por longo tempo (47,7%).
Dentre as motivações que mais vezes foram marcadas como “pouco importante”,
estão: Faço porque sou obrigado pela agência financiadora (42,1%); Faço para
prestígio pessoal e reconhecimento profissional (40,2%); Porque meus colegas
também o fazem. Isto é comum na minha área, não vejo motivo para não fazê-lo
(39,3%).
Dentre as motivações que mais vezes foram marcadas como “nada importante”,
estão: Faço para recompensa financeira/promoção na carreira advindo do
reconhecimento profissional (49,5%); Faço porque os outros autores do artigo
científico decidiram fazê-lo (39,3%); Porque meus colegas também o fazem. Isto é
comum na minha área, não vejo motivo para não fazê-lo (38,3%).
Gráfico 4 – Reação quanto ao compartilhamento obrigatório de dados
57.9%18.7%
0.9%6.5%
15.9%
Se o compartilhamento de dados de pesquisa se tornasse obrigatório pela instituição, qual seria a sua reação?
Eu cumpriria voluntariamente.
Eu cumpriria, mas discordando do princípio.
Eu não cumpriria.Eu não sei.
Outros.
Quanto a obrigatoriedade por parte da instituição do compartilhamento de dados de
pesquisa, 57,9% dos respondentes afirmaram que cumpririam voluntariamente caso
recebessem essa obrigação; 18,7% disseram que cumpririam, mas discordando a
princípio; 6,5% disseram não saber o que fariam nessa situação; 0,9% afirmaram
que não cumpririam e 15,9% marcaram a opção “outros”, mas não especificaram
qual seria essa reação.
Gráfico 5 – Momento da pesquisa para o compartilhamento de dados
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60.7%
30.8%
4.7%3.7%
Em que momento da pesquisa você compartilharia os seus dados?
Após o aceite do artigo para publicação.
Depende. Antes ou após o aceite do artigo para publicação.
Em nenhum momento compartilharia meus dados de pesquisa.
Antes do aceite do artigo científico para publicação.
Em relação ao momento do compartilhamento dos dados, a maioria (60,7%)
informou que só compartilharia os dados após o aceite do artigo para a publicação;
30,8% disseram que depende, poderia ser antes ou após o aceite do artigo para a
publicação; 4,7% dos respondentes afirmaram que não compartilhariam em nenhum
momento e 3,7% disseram que compartilhariam antes mesmo do aceite do artigo
para a publicação.
Gráfico 6 – Compartilhamento de dados em plataforma/repositório
65.4%
30.8%
2.8% 0.9%
Você, ou membro da equipe do projeto, já compartilhou os dados de pesquisa em plataforma/repositório de dados?
Não.Sim, outro.Sim, Figshare.Sim, Zenodo.
Sobre o compartilhamento de dados em plataformas/repositórios por parte do
respondente ou de algum membro de sua equipe, a maior parte (65,4%) disse nunca
ter feito; 30,8% disseram já ter feito em alguma plataforma ou repositório, e 28,8% e
0,9% disseram já ter feito esse compartilhamento na Figshare ou Zenodo,
respectivamente.
Gráfico 7 – Produção de dados de pesquisa
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95.3%
4.7%
Você produz ou possui dados de pesquisa (dado coletado ou produzido)?
Sim Não
No que se refere a produção de dados de pesquisa (coletado ou produzido), 95,3%
dos respondentes afirmaram que sim, produzem ou coletam dados; apenas 4,7%
disseram não produzir ou coletar dados de pesquisa.
Gráfico 8 – Principais razões para não compartilhar os dados de pesquisa em
plataformas de dados.
Não sei como fazê-lo
Os meus dados compartilhados podem ser mal utilizados ou mal interpretados por outros pesquisadores
Há uma alta probabilidade de perder oportunidades de publicação se eu compartilhar dados
Com o compartilhamento de dados as minhas ideias de pesquisa podem ser roubadas por outros pesquisadores
Não vejo motivo para fazê-lo
Outro
Não tenho tempo para isto
Os colegas com quem trabalho não concordam em compartilhar os nossos dados de pesquisa no repositórioPara obter reconhecimento profissional preciso publicar vários artigos científicos em periódicos e reutilizo meus
próprios dados de pesquisa para isto
Não concordo em que tudo deva ser compartilhado
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0%
48.6%
48.6%
45.7%
44.3%
40.0%
37.1%
27.1%
21.4%
21.4%
21.4%
20.0%
18.6%
18.6%
12.9%
11.4%
11.4%
10.0%
4.3%
1.4%
0.0%
Principais razões para não compartilhar os dados de pesquisa em plataformas de dados.
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Foi perguntado aos respondentes que disseram nunca ter compartilhado seus dados
em plataformas de dados quais seriam as principais razoes para não o fazerem,
cada respondente pôde marcar quantas opções quisesse.
Dentre as principais razoes para não compartilhar os dados de pesquisa em
plataformas de dados, 48,6% afirmaram que é por não saberem como fazer; 48,6%
disseram que precisariam de assistência ou suporte para tal; 45,7% disseram que
uma das principais razoes é porque os dados podem ser mal utilizados ou mal
interpretados; 44,3% colocaram como uma das razoes principais o fato de não
saberem se seus dados podem estar abertos pois contem informação sigilosa;
40,0% disseram que há uma alta probabilidade de perder oportunidades de
publicação se compartilharem os dados; 37,1% disseram que uma das razoes é por
não terem conhecimento de nenhum repositório.
Os que menos foram marcados como razão para não compartilhar foram: “já tentei
compartilhar os meus dados de pesquisa em repositório e a ferramenta não é
amigável e a tarefa se tornou muito difícil” com 4,3%; e “não concordo em que tudo
deva ser compartilhado” com 1,4%.
20% dos respondentes marcaram também a opção “outros” como uma das
principais razoes para não compartilhar, mas não houve especificação.
Gráfico 9 – Perfil de atividade
26.2%
2.8%
43.0%
13.1%
15.0%
Qual o perfil da sua atividade/responsabilidade?
Coordenador de Projeto.Outro.Líder de grupo de pesquisa da Fiocruz certificado pelo CNPq.Participante de Projeto.Responsável pelo Laboratório de Pesquisa.
43% dos pesquisadores respondentes afirmaram ser líderes de grupo de pesquisa
da Fiocruz certificados pelo CNPq; 26,2% disseram ser coordenadores de projeto;
15,0% são responsáveis por laboratório de pesquisa e 13,1% são participantes de
projeto. 2,8% marcaram a opção “outros”, estão: especialista, gerente de projeto e
pesquisador durante o curso de mestrado.14 | P á g i n a
Gráfico 10 – Desenvolvimento da pesquisa
4.7%
58.9%7.5%
26.2%2.8%
Desenvolve a sua pesquisa como parte de uma equipe ou individualmente?
Apenas individualmente.
Como parte de uma equipe e com os dados geridos pela mesma.
Como parte de uma equipe, mas cada elemento da equipe cuida dos seus próprios dados.
Parte da pesquisa é realizada de forma inde-pendente e outra parte em equipe.
Outro
Acerca do desenvolvimento da pesquisa, 58,9% disseram desenvolve-la como parte
de uma equipe e com os dados geridos pela mesma; 26,2% afirmaram que parte de
sua pesquisa é realizada de forma independente e outra parte em equipe; 7,5%
disseram fazer parte de uma
equipe de pesquisa, mas que cada elemento cuida de seus próprios dados; 4,7%
disseram fazer pesquisa apenas individualmente; 2,8% marcaram a opção “outro”,
mas não especificaram.
Gráfico 11 – Dados produzidos/coletados por formato de arquivo.
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Outros.
Áudio digital.
Documentação e Scripts.
Geoespaciais.
Imagem digital.
Qualitativos.
Quantitativos tabular com metadados extensivos.
Quantitativos tabular com metadados mínimos.
Vídeo digital.
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0%
5.9%
15.7%
35.3%
18.6%
52.0%
59.8%
40.2%
66.7%
9.8%
Que tipos de dados de pesquisa são produzidos/coletados na pesquisa que realiza ou em que participa?
Por Formato de Arquivo:
Sobre os tipos de dados de pesquisa que são produzidos ou coletados, cada
respondente poderia marcar todas as alternativas de formatos de arquivo que se
aplicassem ao seu cotidiano de pesquisa. Desse modo, pode-se notar a distribuição
percentual acima mostrada.
Dentro dos 5,9% que marcaram também a opção “outros”, 2,95% disseram usar o
Graphpad Prism, 0,98% disseram que são dados experimentais de uma pesquisa
biomédica, 0,98% que são resultados de experimentos in vivo e in vitro e 0,98%
disseram usar o formato SAM.
Gráfico 12 - Dados produzidos/coletados por origem de dados
OutrosDados computacionais ou de simulação
Dados de registrosDados experimentais
Dados observacionais
0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0%2.0%
21.6%48.0%
52.0%69.6%
Que tipos de dados de pesquisa são produzidos/coletados na pesquisa que realiza ou em que participa?
Por Origem de Dados:
Sobre os tipos de dados de pesquisa que são produzidos ou coletados, cada
respondente poderia marcar todas as alternativas por origem de dados que se
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aplicassem à sua realidade de pesquisa, pôde-se notar a distribuição percentual
mostrada acima.
Dentro dos 2,0% que marcaram também a opção “outros”, 1,0% falou que a origem
são dados de prontuários e 1% que são dados documentais.
Gráfico 13 - Dados produzidos/coletados pela fase da pesquisa
Dados brutos (ou crus)
Dados canônicos ou dados referenciais
Dados derivados ou compilados
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% 90.0%
85.3%
12.7%
25.5%
Que tipos de dados de pesquisa são produzidos/coletados na pesquisa que realiza ou em que participa?
Pela Fase da Pesquisa:
Sobre os tipos de dados de pesquisa que são produzidos ou coletados, cada
respondente poderia marcar todas as alternativas que se aplicassem à sua realidade
pela fase da pesquisa. Pôde-se notar a distribuição percentual mostrada acima,
sendo que 85,3% responderam ser dados brutos (ou crus), 25,5% que seriam dados
derivados ou compilados e 12,7% dados canônicos ou dados referenciais.
Gráfico 14 – Volume total de dados acumulados
14.7%
28.4%
12.7%9.8%
4.9%2.9%
26.5%
Em valores aproximados, qual é o volume total do conjunto de dados (datasets) acumulados por você ou pelo grupo de
pesquisa?
Menor que 1 GB.Maior que 1 GB e menor que 10 GB.Maior que 10 GB e menor que 100 GB.Maior que 100 GB e menor que 1 TB.Maior que 10 e menor que 100 TB.Maior que 1 TB e menor que 10 TB.Não sei.
A respeito do volume aproximado total de dados acumulados pelo pesquisador ou
pelo grupo de pesquisa, 28,4% disseram ser um volume maior que 1GB e menor
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que 10GB; 26,5% disseram não saber; 14,7% responderam ser o total menor que
1GB; 9,8% afirmaram ser entre 100GB a 1TB; apenas 2,9% disseram ser maior que
1TB e menor que 10TB e 4,9% disseram ser maior que 10TB e menor que 100TB.
Gráfico 15 – Dados produzidos/coletados por tipologia.
Artefatos, espécimes, amostras
Cadernos de laboratório, cadernos de campo, diários
Dados clínicos
Imagens
Modelos, algoritmos, scripts
Planilhas e/ou textos
Respostas de questionário
Transcrições
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% 90.0%22.5%
16.7%
45.1%
11.8%
36.3%60.8%
41.2%16.7%
11.8%
3.9%
81.4%26.5%
50.0%
10.8%
23.5%
12.7%
Que tipos de dados de pesquisa são produzidos/coletados na pesquisa que realiza ou em que participa?
Por Tipologia:
Sobre os tipos de dados de pesquisa que são produzidos ou coletados, cada
respondente poderia marcar todas as alternativas por tipologia que se aplicassem à
sua realidade de pesquisa, pôde-se notar a distribuição percentual mostrada acima.
Dentro dos 3,9% que marcaram também a opção “outros”, 0,97% falaram sobre
dados de sequência de DNA, 0,97% sobre dados de sequenciamento genômico
brutos e processados, 0,97% sobre experimentos biológicos/bioquímicos e 0,97%
sobre dados de expressão genica em larga escala.
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Gráfico 16 – Regularidade das copias de segurança
79.4%
15.7%4.9%
São realizadas com regularidade cópias de segurança (backup) dos dados de pesquisa produzidos pelo pesquisador
ou pelo seu grupo?
Sim.
Não.
Não sei.
Referente as cópias de segurança (backup), 79,4% dos respondentes afirmaram que
são feitas com frequência; 15,7% disseram que não, não são feitas com frequência,
e 4,9% disseram não saber.
Gráfico 17– Dados preservados usualmente
17.6%
10.8%
1.0%70.6%
Que tipo de dados de pesquisa preserva usualmente?
Dados críticos para o projeto.
Dados críticos para publicação.
Não sei.
Tudo.
Em relação aos tipos de dados de pesquisa que são preservados usualmente,
70,6% dos respondentes afirmaram que tudo é preservado; 17,6% disseram que
apenas dados críticos para o projeto são preservados; 10,8% disseram que apenas
dados críticos para a publicação são preservados e 1,0% disseram não saber.
Gráfico 18 – Local de armazenamento dos dados preservados
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USB/Flash drive
Servidor local
Outros
Disco rígido de computador portátil
CD/DVD
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0%22.5%
3.9%36.3%
3.9%1.0%
54.9%32.4%
51.0%5.9%
47.1%
Onde são guardados os dados de pesquisa preservados?
Acerca dos locais onde são armazenados os dados de pesquisa preservados, os
respondentes poderiam marcar todas as alternativas que se aplicassem à sua
realidade de pesquisa. A maior parte (54,5%) disse serem guardados em disco
rígido do desktop; 51,0% disseram guardar em disco externo; 47,1% em
armazenamento na nuvem; apenas 3,9% disseram guardar esses dados em servidor
nacional e 3,9% em servidor internacional; 5,9% em CD/DVD.
Gráfico 19 – Plano de gestão de dados
4.9%
76.5%
18.6%
Atualmente, possui algum plano de gestão de dados da sua pesquisa (por exemplo, política de preservação de dados, de gestão de registros, de compartilhamento e/ou de estratégia de eliminação
de dados)?Não sei.Não.Sim.
A respeito de plano de gestão de dados, 76,5% responderam não possuir um plano
de gestão de dados da sua pesquisa; apenas 18,6% disseram possuir um plano e
4,9% informaram não saber.
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Gráfico 20 – Estado habitual dos dados de pesquisa
69.6%
6.9%
1.0%1.0%1.0%
13.7%6.9%
Com relação ao tipo de acesso, qual é o estado habitual dos seus dados?
Acesso restrito ao grupo/ projeto de pesquisa.Acesso restrito ao pesquisador.Alguns de acesso aberto imediato e outros de acesso aberto após período de embargoAs referências sào de acesso aberto imediato. O documento é acessível apenas sob condições indicadas pelos comitês de ética em saúdeDados de pacientesSão de acesso aberto após período de embargo .São todos de acesso aberto imediato.
Acerca do acesso aos dados, 69,6% dos respondentes afirmaram que seus dados
habitualmente ficam restritos apenas ao grupo ou projeto de pesquisa e 13,7%
disseram que seus dados normalmente são de acesso aberto somente após o
período de embargo. 6,9% disseram ser de acesso restrito somente ao pesquisador
e outros 6,9% afirmaram que os dados habitualmente são de acesso aberto
imediato.
Conclusão e avaliação
Na literatura, vimos a correlação de boas práticas de pesquisa com o
compartilhamento de dados de pesquisa. Através das resposta nas entrevistas com
os pesquisadores e nas respostas ao questionario, foi possivel identificar e entender
qual é a percepçao dos pesquisadores da Fiocruz sobre os dados de pesquisa e o
acesso aberto, sobre boas praticas em pesquisa bem como sobre quais as
motivaçoes consideradas mais importantes para o compartilhamento de dados e
quais são as maiores dificuldades que os atrapalham nesse processo.
Foi possivel também identificar o padrão atual de armazenamto de dados, quanto é
gasto de memoria para armazenar os dados de pesquisa, que tipos de dados são
armazenados, onde e por quanto tempo são armazenados e se esses dados são
reutilizados posteriormente ou compartilhados em acesso aberto.
Foi um periodo de muita apredizagem e adaptaçao ao meio cientifico, aprendi
muitas coisas novas, como confeccionar graficos e tabelas, analisar dados, como
funciona uma entrevista, a criaçao de um questionario de pesquisa, os processos de
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uma pesquisa, de um artigo, sobre os congressos e seminarios, enfim, foram os
mais diversos conhecimentos adquiridos neste peróodo.
A pesquisa ainda está em andamento, ainda existem muitos dados a serem
analisados para que da forma mais eficaz possível possa ser elaborado um
diagnóstico que contribua na construção de estratégias para minimizar as barreiras
encontradas pelos pesquisadores da Fiocruz no compartilhamento de dados de
pesquisa. E também para que este conhecimento subsidie a elaboração de uma
política de abertura de dados de pesquisa na Fiocruz e apoie a escolha de uma
infraestrutura que atenda às necessidades e anseios dos pesquisadores da Fiocruz
e de toda a comunidade científica. E por último espera-se ainda que este projeto
apoie o movimento de abertura de dados de pesquisa em saúde no Brasil e na
América Latina, sendo modelo para outras instituições científicas na região.
7. Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013
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