onossocasamento.pt · web viewde acordo com o gosto pelos romances históricos da noiva, optou-se...

71

Upload: others

Post on 13-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)

Page 2: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

D João I e D Filipa de LencastreDesde os tempos de escola que a noiva simpatizou com D.Filipa de Lencastre. Talvez por partilharem o mesmo nome (Filipa) ou talvez por a rainha ter sido da mãe da “Inclítica Geração, altos Infantes”, designação atribuída por Camões.Ao ler o romance “Filipa de Lencastre, a rainha que mudou Portugal” de Isabel Stillwell, a noiva ainda passou a admirar mais a rainha. Filipa de Lencastre nasceu em março de 1360 e era filha de John of Gaunt e Blanche of Lancaster. Filipa de Lencastre era bastante culta, procurava saber tudo sobre política, guerras travadas entre povos, rotas do comércio, o preço dos mercados e sabia fluentemente falar em Latim, Francês e Inglês. É descrita como tendo gosto pela aventura e astronomia.Em Portugal, após um problema de sucessão derivado à morte do rei D. Fernando e ao casamento da filha D. Beatriz com o rei de Castela, o povo português opôs-se ao reinado de D. Leonor Teles de Menezes que era impopular e olhada com desconfiança. Assim com o apoio de Nuno Álvares Pereira, D. João, filho de D. Pedro I e D. Teresa foi aclamado rei em 1385. Nesse mesmo ano, o rei Castelhano tentou tomar Lisboa e livrar-se de D. João, Mestre de Avis. Sucedeu a Batalha de Aljubarrota, da qual Portugal saiu vencedor apesar da desvantagem numérica entre o exército português e castelhano.Após a Batalha de Aljubarrota, D. João I viera a estabelecer uma aliança com Inglaterra, através do Tratado de Windsor. Estávamos em 1386 e John of Gaunt, viúvo de Blanche of Lancaster, casara com uma princesa castelhana. Desembarcou na Corunha, conquistou Galiza e veio a Portugal para, no Minho, se encontrar com o seu aliado D. João I, Rei de Portugal. Celebraram o Tratado de Windsor e a fim de tornar mais forte a aliança entre os dois países, D. Filipa de Lencastre foi prometida a D. João I. Segundo o romance de Isabel Stilwell, Filipa considerava-se pouco atraente dado o facto de ser muito branca e loira e aos 26 anos achava-se “velha” para o matrimónio. D. João I esteve para desposar a meia-irmã de Filipa, Catalina (princesa castelhana), mas a cultura e inteligência de Filipa de Lencastre depressa fizeram-no mudar de opinião. Isabel Stilwell apresenta-nos Filipa de Lencastre e D. João I como um casal onde a paixão não foi imediata mas construída com a convivência. Do casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre nasceram oito filhos, dos quais se destacou o Infante D. Henrique como impulsionador dos descobrimentos em Portugal.D. Filipa de Lencastre faleceu de peste negra em 1415.

“(…)Vais ser rainha de Portugal, vais ter poder, vais mandar, ditar regras do teu país, e ainda por cima o teu marido vai ter muito que aprender contigo.(…)” – STILWELL, Isabel; “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal”, Esfera dos Livros, 17ªEdição

Page 3: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_I_de_PortugalSTILWELL, Isabel; “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal”, Esfera dos Livros, 17ªEdiçãoMARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005

(o nosso logotipo)

Page 4: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

John de Gaunt foi o quarto filho do rei Eduardo III de Inglaterra. Casou com a prima Blanche of Lancaster tendo obtido o título de Duque de Lancaster. Foi o fundador da casa de Lancaster e como tal propulsor da Guerra das Rosas que viria a suceder gerações mais tarde. John é retratado no livro “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal” como um homem ganancioso e sedento de poder. Colocou a filha mais velha, Filipa de Lencastre no trono Português, teve direitos ao trono de Castela pelo casamento com D. Constança de Castela e o seu filho Henrique tornou-se rei de Inglaterra após usurpar o trono ao primo Ricardo II. John manteve uma amante, Catarina Swynford, durante os últimos 30 anos de sua vida e com quem casou depois da sua viuvez. Os filhos desta união, conhecidos como os Beaufort, foram então legitimados embora barrados da sucessão ao trono. Apesar disso, o futuro rei Henrique VII de Inglaterra baseou a sua pretensão ao trono com base no seu avô, João Beaufort, filho mais velho de John e Catarina Swynford.Blanche of Lancaster foi uma nobre inglesa, filha de Henrique, 1.º duque de Lancaster e Isabel de Beaumont. Casou com John of Gaunt em 19 de Maio de 1359 e deu à luz Filipa de Lencastre, Isabel Plantageneta e Henrique IV de Inglaterra (pelo meio teve mais filhos mas acabaram por morrer logo após o nascimento).No livro “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal”, o casal John e Blanche são retratados como muito apaixonados e felizes. Blanche morreu aos 26 anos de idade com Peste Negra e John voltou a casar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Branca_de_Lencastrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Gante

Page 5: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

STILWELL, Isabel; “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal”, Esfera dos Livros, 17ªEdição

(o nosso logotipo)

Page 6: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

Richard III era filho de Richard, duque de York e de Cecily Neville, como tal irmão mais novo do Rei Edward IV. Após a morte do seu irmão, foi nomeado protetor dos seus sobrinhos, Edward e Richard. Enquanto o jovem Edward de 12 anos viajava de Ludlow para Londres, Richard encontrou-se com ele e levou-o até aos aposentos reais da Torre de Londres. Foram feitos os preparativos para a coroação do pequeno Edward no dia 22 de junho de 1483, no entanto Richard reuniu com os lordes e comuns e declararam o casamento de Edward IV com Elizabeth Woodville inválido. Edward era assim declarado como ilegítimo e inválido para assumir a posição de rei. A 26 de junho de 1483 Richard tomou o trono e dias depois foi coroado rei. O irmão de Edward, Richard, juntou-se a ele na Torre de Londres por ordens de seu tio e após agosto de 1483, os dois irmãos nunca mais foram vistos, gerando o grande um grande mistério na história de Inglaterra. Existem rumores sobre o assassinato dos príncipes com três possíveis responsáveis que tinham pretensões ao trono: Richard III, Henry Stafford, 2ºDuque de Buckingham e Henry Tudor (futuro Henry VII). Houve duas grandes rebeliões contra Richard III. A primeira foi em outubro de 1483, foi liderada pelos vários aliados de Edward IV e Henry Stafford, 2º Duque de Buckingham. Henry Stafford tinha pretensões ao trono uma vez que três dos seus quatro avós eram descendentes de Edward III (1327-1377). A revolta falhou e Henry Stafford foi executado. A segunda rebelião contra Richard III foi em agosto de 1845, liderada por Henry Tudor e respetivo tio, Jasper Tudor. Richard morreu durante a batalha e Henry Tudor foi proclamado Henry VII de Inglaterra, uma vez que descendia da casa de Lancaster e tinha direito ao trono por ser filho de Edmund Tudor, que por sua vez vinha de uma relação da rainha Catherine de Valois (rainha consorte de Henry V de 1420 a 1422) com Owen Tudor. Richard III casou com Anne Neville a 12 de julho de 1472, como tal Anne foi das poucas rainhas da história da Inglaterra que foi coroada rainha ao mesmo tempo que o rei. Anne era filha de Richard Warwick, antigo mentor de Edward IV que à posteriori se havia revoltado contra o mesmo. Warwick usou as filhas de modo a favorecerem os seus interesses e ambições, tendo casado a primeira filha, Isabel Neville com George, duque de Clarence ( irmão do rei Edward IV). Quando Warwick se aliou a Margaret de Anjou, Anne Neville teve que casar com o Edward Westminster (filho de Henry VI e Margaret de Anjou). Após a morte de Edward Westminster e Richard Warwick na Batalha de Tewkesbury, Anne Neville ficou à guarda da irmã Isabel e cunhado George, duque de Clarence. George detinha assim toda a herança de Warwick em seu poder. Anne nutria uma paixoneta de infância (segundo Philippa Gregory) por Richard e durante a sua clausura à guarda da irmã e cunhado, Richard e Anne aproximaram-se, tendo casado mesmo antes da dispensa papal dada a sua consanguinidade. Temos assim as duas irmãs (filhas de Warwick), Isabel e Anne casadas com os dois irmãos George e Richard. George, duque de Clarence não ficou satisfeito uma vez que tinha que tinha perdido toda a herança de Warwick. Houve alguns conflitos relativos a herança entre George e Richard, na altura Edward IV teve que intervir ao afirmar que eles e suas esposas desfrutariam da herança do Conde de Warwick se a condessa viúva (Anne de Beauchamp) "estivesse naturalmente morta". Richard conseguiu a maioria da herança de Warwick uma vez que sugeriu que a sogra saísse da clausura em Santuário e fosse viver com ele e com a Anne em Middleham, ficando a sogra sob a sua proteção. Richard e Anne tiveram um filho, Edward de Middleham, príncipe de Gales que faleceu aos 10 anos. Após a morte do filho, pensa-se que Richard III planeava divorciar-se de Anne Neville e casar com a sobrinha Elizabeth de York (filha de Edward IV e Elizabeth Woodville). Philippa Gregory no livro “A Rainha Branca” e “A Rainha Vermelha” evidencia que existia alguma relação entre Richard III e Elizabeth de York uma vez que ele chegou mesmo a levar a sobrinha para a corte. No livro “A filha do Conspirador” de Philippa Gregory, esta possível relação é apresentada como estratagema de modo a Richard aproximar-se dos Woodville, conquistar os seus apoiantes e de modo levantar as suspeitas de possível assassinato dos sobrinhos.

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012GREGORY, Philippa; “A Rainha Vermelha”; Civilização; 2011http://en.wikipedia.org/wiki/Anne_Neville http://en.wikipedia.org/wiki/Edward_of_Middleham,_Prince_of_Waleshttp://en.wikipedia.org/wiki/Edward_of_Westminster,_Prince_of_Wales http://en.wikipedia.org/wiki/Richard_III_of_Englandhttp://en.wikipedia.org/wiki/Henry_VII_of_England

Page 7: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)

Page 8: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

Henry VIII é conhecido pelos seus seis casamentos, dos quais destaco o primeiro com Catherine de Aragão. Henry VIII foi o terceiro filho de Henry VII e de Elizabeth de York. Catherine de Aragão era filha de Isabel I de Castela e D. Fernando II de Aragão, pertencendo assim à casa da Trastâmara. Catherine de Aragão foi para Inglaterra em 1501 para se casar com Arthur, irmão mais velho de Henry VIII. Com diferentes pronúncias de Latim, Arthur e Catherine demoraram a entender-se e segundo o livro “Catarina de Aragão – a Princesa Determinada” de Philippa Gregory os dois só se apaixonaram meses depois de terem casado e viviam muito felizes planeando estratégias de governação para quando Arthur fosse rei. Em abril de 1502, com apenas 15 anos, Arthur morreu. Pensa-se que foi devido à “doença do suor”, algo muito comum na altura. No livro de Philippa Gregory, “Catarina de Aragão – a princesa determinada”, a autora apresenta um diálogo em que no seu leito da morte, Arthur pede a Catherine que case com o seu irmão mais novo, Henry e que diga que o seu casamento nunca foi consumado. Ainda nesta passagem, Arthur pede a Catherine que governe pelo seu irmão que não está preparado para assumir o cargo de rei. Henry VII não queria devolver a primeira parte do dote de Catherine e os pais não queriam que a filha voltasse para a Espanha sem os direitos de viuvez, o que o rei não concedia por não ter recebido a segunda parte do dote. Surgiu então a possibilidade de tornar-se noiva do novo Príncipe de Gales, seu antigo cunhado Henry, cinco anos mais jovem que Catherine. O casamento foi, então, ostensivamente adiado até que Henry estivesse com idade suficiente, mas o rei procrastinou tanto que era uma dúvida se realmente aconteceria. Segundo o livro de Philippa Gregory, Henry VII que entretanto ficara viúvo equacionou a possibilidade de casar com a jovem e bela Catherine. No entanto dado a uma sucessão de acontecimentos, Catherine ficou órfã de mãe e serviu de embaixadora espanhola na Inglaterra. No livro de Philippa Gregory, o pequeno Henry sempre apresentou uma pequena “paixoneta” pela cunhada e depois da morte do pai, tornou-se Henry VIII de Inglaterra e casou com a ex cunhada. Catherine afirmou sempre que o casamento com Artur não havia sido consumado devido a pouca idade de ambos. Na noite de núpcias com Henry VIII, Philippa Gregory narra no livro “Catarina de Aragão – a princesa determinada”:

“(…) De madrugada, enquanto ainda dorme, pego no meu canivete e faço um corte na planta do pé,num local onde ele não possa reparar na cicatriz, e deixo pingar o sangue no lençol em que nos

tínhamos deitado, o suficiente para passar como prova(…)”.

Durante a governação de Henry VIII, Catherine teve um papel importante na defesa da Inglaterra perante os escoceses, enquanto Henry VIII combatia na França. Em 1510 Catherine deu à luz uma menina que nasceu e morreu no próprio dia. Quatro meses depois a rainha engravidou novamente e o seu filho nasceu no dia do ano Novo de 1511, semanas depois, o bebé morreu. Em 1514 Catherine sofreu um aborto, porém em fevereiro de 1516 deu à luz uma menina, a futura rainha Mary I. A relação entre Catherine e Henry VIII havia sido tensa dado ao facto de a rainha não dar à luz um herdeiro para o trono, Henry VIII começou a ter amantes e a desconfiar da virgindade de Catherine aquando o casamento. Em 1516 Henry VIII envolveu-se com Elizabeth Blount que deu um filho ao rei, Henry FitzRoy. De acordo com o livro “Duas irmãs e um rei” de Philippa Gregory, o rei achava que Deus estava contra o seu casamento com a ex “cunhada” e como tal não lhe dava um filho varão. Henry VIII vivia a sua jovialidade com várias amantes. Entretanto em 1526, Henry VIII apaixonou-se perdidamente por Anne Boleyn (irmã de uma ex amante do rei, Mary Boleyn). A jovem Anne era também dama da rainha e seduziu o rei ao resistir às investidas de sedução do monarca. Recusou-se a ser amante do rei e este perdidamente apaixonado decidiu divorciar-se de Catherine alegando que estava a ser punido por Deus, uma vez que a rainha não concebia um herdeiro varão. Roma não aceitou o divórcio do rei, como tal, Henry VIII declarou-se Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra quebrando os “laços” de Inglaterra com a Igreja Católica. Henry VIII divorciou-se de Catherine e esta foi banida da corte. Acabou por falecer longe da filha em janeiro de 1536. Em 1533, Anne Boleyn dava à luz, uma filha, a futura Elizabeth I. Em 1536 Henry VIII começou a cortejar outra dana da corte, Jane Seymour. Em maio de 1536 mandou executar Anne Boleyn depois de evidências de bruxarias, traição, adultério e incesto com o próprio irmão. Jane Seymour deu à luz um rapaz em outubro de 1537, o futuro Edward VI, no entanto não sobreviveu ao parto. O rei ficou bastante desgostoso com a morte de Jane e exigiu que o seu túmulo fosse ao lado do dela. Henry VIII foi depois pressionado a casar três anos depois, tendo sido escolhida Anne de Cleves por quem o rei não se apaixonou. Seguiu-se o matrimónio com a jovem prima de Anne Boleyn, Catherine Howard. Esta acabou também por ser executada como a prima, por suspeitas de adultério. A última esposa de Henry VIII foi Catherine Parr.

GREGORY, Philippa; “Catarina de Aragão – a princesa determinada”; Civilização; 2006

Page 9: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

GREGORY, Philippa; “Duas irmãs e um rei”; Civilização; 2008http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_VIII_of_England http://en.wikipedia.org/wiki/Anne_Boleynhttp://en.wikipedia.org/wiki/Catherine_of_Aragon http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur,_Pr%C3%ADncipe_de_Galeshttp://tudorbrasil.wordpress.com/2012/11/08/jane-seymour-a-terceira-esposa-de-henrique-viii/

Page 10: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily Neville. Quando o Rei Henry VI começou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edward foi nomeado regente (era primo do rei). Ao recuperar temporariamente a sua condição mental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St. Alban’s em 1455, começando assim a conhecida Guerra das Rosas (Guerra entre primos) derivada a acontecimentos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo general Richard Neville, Conde de Warwick, que incluíram a captura do próprio Henry VI, em 1460 o Duque de York perdeu a batalha de Wakefield contra os exércitos comandados por Margaret de Anjou (rainha consorte e esposa de Henry VI). A rainha não lhe perdoou a traição contra o rei e ordenou a sua execução. Com o pai morto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se Duque de York com apenas dezoito anos.A sua inexperiência foi largamente compensada por Richard Neville, Conde Warwick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto Margaret de Anjou fazia campanha no Norte, Warwick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI na Torre de Londres e Edward tornou-se rei de Inglaterra. Contra a vontade de Warwick, Edward IV contraiu matrimónio secreto com a viúva Elisabeth Woodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard Woodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxembourg (descendente da lendária Melusina e antiga dama de companhia de Margaret de Anjou). Sir Richard Woodville havia combatido a favor da casa de Lancaster. (Rei Henry VI), juntamento com o primeiro marido de Elizabeth Woodville, Sir John Grey. Este último perdeu a vida na segunda Batalha de St. Albans em 1461, tendo deixado órfãos pai, Thomas Grey e Richard Grey. De acordo com o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a família de Elisabeth Woodville inicialmente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com Edward IV, tendo inclusive desconfiado das intenções de Edward IV ao casar em segredo com Elizabeth. De acordo com o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edward IV quando esta foi-lhe pedir pessoalmente uma “pensão” para os filhos. Foi amor à primeira vista e contra a vontade da mãe e do seu mentor Warwick, Edward IV casou com Elizabeth Woodville , tornando-a Rainha de Inglaterra. Tiveram 10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com Henry VII viria a unir a casa de York com a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas.

Page 11: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Edward IV defrontou-se com várias revoltas e batalhas geradas por Warwick que não se conformava com o crescente poder da família Woodville. Warwick chegou a aliar-se à antiga inimiga Margaret de Anjou mas foi derrotado na batalha de Barnet em 1471juntamente com o seu recente genro, Edward Westminster (filho de Henry VI e Margaret de Anjou). Um mês depois, Edward IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tewkesbury. Com Edward Westminster morto e Margaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry VI se mantinha como ameaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com o assassinato discreto do antigo rei.Nos anos seguintes, Edward encontrou problemas dentro da sua própria família, nomeadamente com os irmãos George Duque de Clarence e Richard, Duque de Gloucester (futuro Richard III), ambos casados com as duas filhas de Warwick. Após uma tentativa de traição em 1478, Edward mandou executar Clarence, diz a lenda que por afogamento dentro de um barril de vinho (o preferido de Elizabeth Woodville), conforme sugestão do próprio condenado. Em 1483 Edward IV morreu depois de um resfriado apanhado durante uma atividade de Caça (de acordo com o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um problema de sucessão visto que o seu sucessor, Edward ainda era muito jovem para governar e depressa houve a disputa entre a família Woodville e o irmão de Edward IV para cuidar da criança e tornar-se regente do reino. Por ordem de Richard, o príncipe Edward juntamente com o seu irmão Richard foram retirados de perto de Elizabeth Woodville e enviados para a Torre de Londres. Os dois irmãos desapareceram e nunca mais foram vistos em público. Este mistério é um dos mais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Woodville http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo,_3.%C2%B0_Duque_de_Iorquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_VI_de_Inglaterra http://en.wikipedia.org/wiki/Jacquetta_of_Luxembourghttp://en.wikipedia.org/wiki/John_Grey_of_Groby http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_IV_de_Inglaterra http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Neville,_Conde_de_WarwickGREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

Page 12: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

D. Pedro nasceu no Palácio de Queluz a 12 de outubro de 1978. Aos nove anos de idade partiu com a família real para o Brasil por causa das Invasões Francesas. D. Pedro adotou o Brasil como sendo a sua pátria, pois foi lá que passou parte da sua infância e onde cresceu entre atividades de cavalgadas e aventuras, caçadas. Pouco estudou mas desenvolveu os seus conhecimentos na área da Música. Afinal D. Pedro foi o autor do da música do hino revolucionário da independência do Brasil. Durante a partida do Rei D. João VI para Portugal, os brasileiros que tinham tido o governo dentro das suas fronteiras durante 14 anos, não aceitaram serem de novo governados à distância e tratados como uma colónia. Queriam a independência! D. Pedro IV proclamou a independência do Brasil e foi proclamado Imperador. Foi o célebre Grito de Liberdade, junto às margens do rio Ipiranga. Em 1826, o rei D. João VI faleceu e surgiu um problema de sucessão do trono de Portugal. D. Pedro IV optou por abdicar do direito à coroa de Portugal em favor da filha, futura rainha D. Maria II. A princesa teria de jurar cumprir as leis da Carta Constitucional e de se casar com o tio (D. Miguel), irmão de D.Pedro IV. D. Miguel rompeu com o prometido e proclamou-se Rei de Portugal, com o apoio da mãe D. Carlota Joaquina. Com o apoio de França e Inglaterra, D. Pedro IV desembarcou nas praias do Mindelo e surpreendeu as tropas absolutistas (de D. Miguel). Durante dois anos deu-se a guerra civil entre absolutista e liberalistas que opunham os dois irmãos D. Miguel e D. Pedro. 1834 seria a data do fim das lutas e a vitória das forças liberais que culimou com o Tratado de Évoramonte. D. Pedro IV não teve muito tempo para gozar esta vitória pois morreu no mesmo tuberculoso no Palácio de Queluz, no mesmo quarto onde havia nascido. Está sepultado no Brasil mas doou o seu coração à cidade do Porto como prova do seu amor e consideração pelo apoio prestado às tropas Liberais. D. Pedro IV casou aos 19 anos com a imperatriz Leopoldina, filha do Imperador Francisco I de Aústria e da sua segunda esposa, Maria Teresa de Bourbon. A cerimónia do casamento, foi celebrada pelo Arcebispo de Viena, a 13 de maio de 1817, por procuração, na igreja de Santo Agostinho, em Viena. D. Pedro foi representado pelo arquiduque Karl Ludwig, grande chefe militar, herói da batalha de Aspern. Ao chegar ao Rio de Janeiro, a austríaca despertou algum espanto aos

Page 13: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

reis, que esperavam uma bela princesa. Consta que D. Leopoldina era linda de cara, mas obesa. O casamento com D.Pedro IV foi oficializado a 6 de Novembro de 1817. Tiveram 6 filhos, dos quais D. Maria II, futura rainha de Portugal e o segundo futuro Imperador do Brasil, D. Pedro II. O seu casamento foi bastante atribulado, dado sobretudo o mau génio de D. Pedro IV, as suas infidelidades e agressões físicas e morais de D. Pedro para com D. Leopoldina. Das amantes de D. Pedro IV, é de salientar Domitília de Castro que D. Pedro IV manteve durante alguns anos e enquanto também mantinha paralelamente outros casos. Domitília foi nomeada camareira de D. Leopoldina e mais tarde, Marquesa de Santos. A família de Domitília também recebeu algumas benesses reais. D. Leopoldina teve que suportar toda esta situação, inclusive aceitar que a filha ilegítima de Domítilia e D. Pedro frequentasse a corte junto de seus filhos. Isabel Stilwell nara no livro “D. Maria II – tudo por um reino” que D. Leopoldina durante a última gravidez discutiu com D. Pedro por causa da insistência da presença de Domitília durante a cerimónia do “beija-mão”. D. Pedro chegou a agredir a esposa, deixando-a acamada. D. Leopoldina jamais chegou a recuperar e faleceu dias depois. D.Pedro IV passou a ser visto, pelas cortes europeias, como o assassino da sua primeira esposa. Muitos opuseram-se ao seu casamento com D. Amélia de Beauharnais. MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005STILWELL, Isabel; “D. Maria- tudo por um reino”, Esfera dos Livros, 4ªEdiçãoLEITE, Orlando; OLIVEIRA, Raquel; Trigueirão, Sónia; “A vida louca dos Reis e Rainhas de Portugal – a verdade escondida pela história”; Marcador; 2011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Leopoldina_de_%C3%81ustriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Domitila_de_Castro_Canto_e_Melo http://rainhastragicas.com/2012/12/11/um-encontro-com-d-leopoldina/

Page 14: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

Ainda muito jovem, Dona Leonor casou com João Lourenço da Cunha, filho do morgado do Pombeiro, de quem teve um filho: Álvaro da Cunha. Conta-se que, numa altura em que visitou a irmã Maria Teles (aia da infanta Beatriz), Leonor seduziu o rei Fernando I de Portugal. Alegando consanguinidade, foi obtida a anulação do prévio casamento de Leonor Teles, o que motivou a reprovação do povo português e perturbação social e política que gerou um clima de insegurança.

O casamento público com o rei ocorreu no Mosteiro de Leça do Balio, em 15 de maio de1372, havendo notícia de que teria sido precedido por um outro, este secreto, ainda em 13712 . Em meados de fevereiro de 1373 nascia a infanta Beatriz. Temendo o prestígio do infante D. João que se casara com sua irmã Maria Teles de Menezes (c.1338 - 1379,Coimbra), Leonor concebeu o plano de casar o infante com sua filha Beatriz. Mas para isso era preciso eliminar Maria Teles de Menezes, sua própria irmã. Em 1379, o infante João assassinou a sua mulher, alegadamente por suspeitas de infidelidade, e mais provavelmente com a esperança de um novo casamento, com a Infanta D. Beatriz, filha de D. Fernando, fortalecendo assim seus direitos ao Trono. Segundo os cronistas, a rainha Leonor Teles assim o deixara falsamente esperar. João foi preso e exilado pela acção.

Page 15: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Em 1382, no fim da guerra com Castela, estipula-se que a única filha legítima de D. Fernando, D. Beatriz de Portugal, case com o rei D. João I de Castela. Esta opção significava uma anexação de Portugal e não foi bem recebida pela classe média e parte da nobreza portuguesa.

Com a morte de Fernando em 22 de outubro de 1383, Leonor assumiu a regência do reino e o seu amante galego, João Fernandes Andeiro, passou a exercer uma influência decisiva na corte. Esta ligação e influência desagradavam manifestamente ao povo e à burguesia e a alguma nobreza, que odiavam a regente e temiam ser governados por um soberano castelhano.

Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Aviz e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal.

HIERRO, Maria Pílar Queralt del ; “Eu, Leonor Teles”; Editorial Presença; 2006

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_I_de_Portugal

http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonor_Teles_de_Meneses

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Portugal,_Duque_de_Val%C3%AAncia_de_Campos

Page 16: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

O casal D.Pedro e D. Constança passa despercebido na História de Portugal, uma vez que o nome de Pedro surge associado a Inês de Castro. Não quis deixar de homenagear D. Constança que suportou saber que o marido se apaixonara pela aia, mal a vira pela primeira vez. O futuro D. Pedro I chegou mesmo a pensar que Inês seria a futura esposa que lhe havia sido prometida. Sentiu uma felicidade que depois foi corrompida ao saber que a sua futura esposa era Constança. Mas afinal, como pode D. Constança suportar a presença da amada do marido? Segundo o livro "Inês de Castro" de María Pilar Queralt del Hierro, tudo começa em 1330, quando D. Pedro Fernández de Castro, senhor de Lemos, vê-se obrigado, devido à morte da sua esposa e às dificuldades financeiras, a enviar a filha de dez anos, Inês de Castro, para Castela, ao cuidado de um parente afastado, de modo a que a menina acompanhasse a filha deste, D. Constança. Sob prenúncios felizes de uma bruxa, a bela Inês muda-se para o Castelo dos Manuel, onde vive como irmã de D. Constança, apesar das características opostas. Tudo muda quando chega o pedido de casamento por parte de D. Pedro, príncipe herdeiro da Coroa Portuguesa, para Constança, que, sujeitando-se à vontade do pai, muda-se para Portugal, acompanhada por Inês. Na chegada, ambas se cruzam com um cavaleiro, cuja beleza admiram, e que mais tarde descobrem ser Pedro. Daí em diante, Inês substitui a sua energia e atividade pela nostalgia e tristeza, que muitos desculpam com a euforia da

Page 17: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

chegada. Mas a verdade é que ela se apaixonara pelo príncipe e tentava com todas as suas forças fugir à sua presença para apagar esse sentimento, pelo respeito e amor que devotava a Constança. Esta, mesmo vivendo um matrimónio feliz, não consegue deixar de reparar na cumplicidade que une o seu esposo e a amiga, apontada pela corte e pelo próprio rei. Inês também se apercebe de que o seu sentimento é recíproco e acaba por sucumbir ao amor do príncipe. Atordoados pela culpa, a rapariga isola-se cada vez mais, enquanto Pedro se refugia nas longas caçadas. Constança acaba por se aperceber daquilo que negara desesperadamente e toma uma atitude, que se revela infrutífera. Mas Inês não suporta mais a situação e, sob pressão do rei, muda-se para a casa dos seus irmãos, onde sonhos premonitórios a atormentam. É chamada por Constança devido ao nascimento do terceiro filho desta, ao qual a princesa acabaria por não resistir. No entanto, zelosa pela felicidade do casal, obriga a amiga a prometer ser feliz com Pedro e cuidar dos infantes. D. Constança é vista neste livro como uma verdadeira heroína que manteve até ao fim a fidelidade a uma amizade de infância. Só isto explicaria um dos grandes enigmas que a lenda deixara em aberto: porquê o interesse permanente de D. Constança em ter Inês perto de si, mesmo sabendo da paixão que esta nutria pelo seu esposo, paixão aliás correspondida? Na verdade, só a amizade justificaria tal conduta.

HIERRO, Maria Pílar Queralt del ; “Inês de Castro”; Editorial Presença; 2003http://leiturasereflexoes.blogs.sapo.pt/6119.htmlhttp://aminhaestante.blogspot.pt/2011/03/ines-de-castro-maria-pilar-queralt-del.html

Page 18: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa
Page 19: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza

portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

Com 23 anos a infanta Catarina de Bragança, filha de D. Luísa de Gusmão e de D. João IV, deixou para trás tudo o que lhe era querido e próximo para navegar rumo a uma vida nova. No coração um misto de tristeza e alegria. Saudades da sua Lisboa, de Vila Viçosa, do cheiro a laranjas, dos seus irmãos que já haviam partido deste mundo e dos que ficavam em Portugal a lutar pelo poder. Mas os seus olhos escuros deixavam perceber o entusiasmo pelo casamento com o homem dos seus sonhos, Charles de Inglaterra, um príncipe encantado que Catarina amava perdidamente ainda antes de o conhecer.Catarina não foi uma rainha popular na Inglaterra por ser católica, o que a impediu de ser coroada. Sem posteridade, deixou pelo menos à Inglaterra a geleia de laranja, o hábito de beber chá, além de lá ter introduzido o uso dos talheres e do tabaco. O hábito de beber chá já existiria, Catarina apenas o transformou na "instituição" que hoje conhecemos por "five o'clock tea".Em Londres, estavam reservados grandes desgostos à rainha porque D. Catarina reconheceu em seu marido carácter muito diferente do que lhe afirmaram. Julgava-o um homem sério e virtuoso, mas era, ao contrário, libidinoso. Em solteiro entregara-se sempre a uma vida de libertinagem dissoluta e continuou da mesma forma, casado, sem se coibir. Não dava nenhuma importância à mulher, e chegou ao ponto de nomear para dama da rainha sua amante, Barbara Palmer, que depois elevou a Duquesa de Cleveland. O procedimento deu origem a graves discórdias e o rei nunca mais procurou a sua mulher nem sequer a cumprimentava quando se encontravam. Em busca de apoios contra Filipe IV de Espanha na Guerra da Restauração, Portugal comprometeu-se a isso se a pagar dois milhões de cruzados pelo dote da infanta, e transferiu para a Inglaterra a posse de Tânger, e do porto e ilha de Bombaim. Além disso, os mercadores ingleses podiam habitar quaisquer praças do reino e gozavam de idênticos privilégios no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco. No caso de os Portugueses recuperarem dos Holandeses a ilha do Ceilão, obrigavam-se a repartir com os Ingleses o trato da canela.

Page 20: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Catarina nunca deu à luz um herdeiro, apesar de ter estado grávida por várias vezes, a última das quais em 1669. A sua posição era difícil, já que Charles continuava a ter filhos de suas amantes, mas insistia em que ela fosse tratada com respeito e recusou divorciar-se. Chegou mesmo a ser acusada de maquinar a morte do marido por sugestão do pontífice e outros príncipes católicos. Henrique de Sousa Tavares,marquês de Arronches,enviado pelo rei, irmão de D. Catarina fez com que fossem castigados os acusadores, o rei Charles voltou a ter amor e carinho por ela e morreu, ao que se diz, como verdadeiro católico.Após ter enviuvado em 1685, Catarina permaneceu ainda em Inglaterra durante o reinado do cunhado, James II. Regressou a Lisboa em 1693.

STILWELL, Isabel; “Catarina de Bragança - Princesa de Portugal e Rainha de Inglaterra”, Esfera dos Livroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catarina_de_Bragan%C3%A7ahttp://esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=116

Page 21: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

D. Maria, filha de D. Pedro IV (D. Pedro I no Brasil) e D. Leopoldina nasceu no Rio de Janeiro a 4 de abril de 1853. A corte portuguesa estava instalada no Brasil refugiada das Invasões Francesas. D. Maria foi prometida ao seu tio D. Miguel, uma vez que D. Pedro IV havia abdicado do direito da coroa em favor de sua filha. A princesa teria que cumprir os ideais da Carta Constitucional (redigida por D. Pedro IV) bem como o seu tio D. Miguel. Este rompeu com o compromisso e declarou-se Rei de Portugal (junho de 1828), justificando que o irmão era Imperador do Brasil e havia “abandonado” Portugal. D. Maria que entretanto ia para a corte de Viena, foi encaminhada pelo seu protetor, Marquês de Barbacena, para a Inglaterra onde travou amizade com a futura rainha Vitória. D. João vem a Portugal defender os direitos da filha. Desembarcou no Porto onde foi cercado pelo exército do irmão. Mas a cidade resistiu e as tropas de D. Pedro com os ideais liberais atacam o sul do país e D. Miguel vai perdendo batalhas até aceitar a Convenção de Évoramonte, que o expulsa de Portugal. Em 1831, D. Maria chega a Portugal acompanhada pelo pai e madrasta (D. Maria Amélia) a fim de afirmar os seus direitos como rainha de Portugal. D. Pedro abdicou da coroa de imperador do Brasil em nome do seu filho D. Pedro II (irmão de D. Maria). D. Pedro IV tomou o título de Duque de Bragança, e de Regente em seu nome até D. Maria concluir a sua educação. Aos 15 anos assumiu o Governo do Reino a 24 de Setembro de 1834 e em 1835 casou com o Príncipe Augusto de Beauharnais, irmão da sua madrasta. De acordo com o livro: “D. Maria I – tudo por um reino” de Isabel Stilwell, a madrasta de D. Maria providenciou que o casamento só fosse consumado quando D. Maria II fosse mais crescida. Por infortúnio, Augusto morreu dois meses após o casamento. No ano seguinte, D. Maria II casa com D. Fernando Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha. D. Fernando era primo de

Page 22: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Alberto de Inglaterra que viria a casar com a Rainha Vitória de Inglaterra (parente afastada e amiga da rainha D. Maria II). D. Fernando II ajudou a consolidar o regime constitucional e era uma artista de fina sensibilidade. A ele se deve a conservação do Mosteiro da Batalha, Mosteiro dos Jerónimos, Convento de Mafra, Convento de Cristo em Tomar e a edificação do Palácio da Pena e recuperação do Castelo dos Mouros em Sintra. D. Maria II e D. Fernando II foram muito felizes juntos e tiveram onze filhos. O último causou a morte de parto de D. Maria II em 1853. D. Maria II é recordada com o cognome, a Educadora, e uma mulher dotada de altas virtudes, corajosa, enérgica, dedicada à política, respeitada e admirada até pelos seus adversários. Soube educar os seus filhos de um modo exemplar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_de_Beauharnaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_II_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_II_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_BrasilMARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005STILWELL, Isabel; “D. Maria- tudo por um reino”, Esfera dos Livros, 4ªEdiçãoVIANA, António Manuel Couto; “A minha primeira História de Portugal”; Verbo; 1984

Page 23: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

D. Dinis foi o mais jovem diplomata português. Aos sete anos, Afonso III, seu pai, enviou-o numa embaixada a Castela, para resolver um conflito entre os dois países. O litígio consistia na legítima posse de terras do Algarve, recém-conquistadas aos Mouros e que Afonso X, Rei de Leão e Castela, dizia também serem suas, porque lhe tinham sido oferecidas por um vizir (chefe árabe). Montado numa mula, D. Dinis seguiu entre cavaleiros, por montes e vales, durante dias e dias. Ao chegar a Castela, Afonso X, seu avô, ficou encantado com a inteligência do neto e com as poesias que ele sabia recitar. Como era uma Rei sábio e poeta, logo ali se resolveu o grande conflito porque o rei de Castela ofereceu, como prenda, todo o Algarve ao seu neto. D. Dinis teve do Rei tudo quanto quis. D. Dinis foi aclamado rei aos 18 anos e desde logo demonstrou as suas boas capacidades de governar e desenvolver o país. Após extinta Ordem Militar dos Templários, fundou a Ordem de Cristo com o património deixado pelos Templários, que mais tarde foi determinante na realização dos descobrimentos portugueses. D. Dinis mandou também semear o pinhal de Leiria que mais tarde forneceu a madeira para as naus das descobertas. Fundou a primeira Universidade e transferiu-a de Lisboa para Coimbra, definiu o Português como língua oficial do Reino e assinou o Tratado de Alcanises. Este definia claramente a fronteira entre Portugal e Espanha, acabando com os conflitos que havia

Page 24: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

entre os territórios portugueses e espanhóis. O cognome de D. Dinis é lavrador uma vez que fez tudo quanto quis, no entanto foi também poeta e trovador. Em 1282 foi celebrado, na vila de Trancoso, com pompas nunca vistas, o casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão. D. Isabel tinha doze anos, era uma linda, delicada e elegante princesa que sabia ler e escrever, mesmo em Latim. O rei impressionado com a sua inteligência e encanto ofereceu-lhe desde logo o maior dote que jamais rainha alguma tivera em Portugal. Incluía Trancoso, Óbidos, Abrantes, Porto Mós e mais doze castelos. A rainha Santa Isabel ficou conhecida pela sua bondade e pela proteção que dava aos mais pobres e desprotegidos. Conta-se que, numa manhã de janeiro, a rainha deixou o Paço para levar pão aos seus pobres. Pelo caminho encontrou o rei, que, estranhando a preocupação com que a rainha aconchegava o seu regaço, lhe perguntou o que levava. A rainha, embraçada e receosa, respondeu:”-São rosas, senhor!...”E abrindo o manto, perante o olhar admirado do rei, em vez de pão caíram-lhe rosas. Conta-se também que o filho de D. Dinis, o futuro D. Afonso IV, ansioso por subir ao trono do pai, organizou uma exército para combater. O Rei, com os seus homens de armas, preparou-se para a contenda. Já estavam os dois exércitos frente-a-frente e pai e filhos prestes a lutar, quando apareceu, montada num burrinho, uma simples mulher. Os soldados iam escorraçá-la mas pararam e um grito suou: “É a Rainha! É a Rainha!”. D. Isabel pôs-se entre o exército do pai e do filho, para impedir que lutassem um contra o outro. Não se sabe que palavras proferiu, só se sabe que pai e filho nunca guerrearam durante as suas vidas.

MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005VIANA, António Manuel Couto; “A minha primeira História de Portugal”; Verbo; 1984COSTA, Fátima; MARQUES, António; “História e Geografia de Portugal 5ºano”; Porto Editora; Escola Virtual - março 2014

Page 25: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva. Amélia era a filha primogénita de Luís Filipe, conde de Paris (neto do último rei da França, Luís Filipe I, e como tal pretendente ao trono francês) e de Maria Isabel de Orleães-Montpensier, infanta da Espanha, filha do duque Antônio de Montpensier. Através de sua irmã Luísa, a princesa é tia-avó do rei Juan Carlos I da Espanha. Os pais de D. Amélia eram primos direitos pelo que a família de D. Amélia era muito unida.D. Amélia passou parte da infância em Inglaterra, onde nasceu, devido ao exílio a que a sua família estava sujeita desde que Napoleão III assumira o trono da França, em 1848. Somente após a queda do império, em 1871, os Orleães puderam regressar ao país. A princesa teve então a esmerada educação reservada às princesas, embora o seu pai apenas fosse pretendente à coroa.A princesa cresceu em grandes palácios e frequentemente viajava para a Áustria e Espanha, onde visitava seus parentes da família real espanhola (sua avó materna era filha de Fernando VII). D. Amélia adorava teatro e ópera. Uma ávida leitora, escrevia para seus autores favoritos e, ademais, tinha dons para pintura. O matrimónio de Amélia de Orleães com o príncipe real Carlos, Duque de Bragança, ocorreu após falharem várias hipóteses de uma união com a família imperial austríaca e a família real espanhola. No livro de Isabel Stillwell, D. Maria I é descrita como uma mulher elegante, alta e muito bonita. É referido no livro que D. Carlos tentou ter relações com D. Amélia antes do casamento, D. Amélia rejeitou todas as insinuações de D. Carlos antes do casamento. O casamento foi celebrado no dia 22 de maio de 1886, na Igreja de São Domingos, e grande parte do povo lisboeta saiu às ruas para acompanhar a cerimónia.

Page 26: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Casou bastante apaixonada e Carlos também estava louco por D. Amélia. No entanto tiveram três filhos: Luís Filipe, o futuro Manuel II de Portugal e também uma filha, Maria Ana que sobreviveu por poucas horas. Após o nascimento do primeiro filho, D. Amélia avistou o marido a visitar uma “amante” durante o escuro da noite. De facto D. Carlos era pouco fiel e a relação dele com D. Amélia foi piorando com o tempo. Isabel Stilwell refere que durante o regicídio D. Amélia sofreu bastante pelo filho, D. Luis Filipe, e a morte do marido não foi tão sentida como a do filho.Como rainha, porém, Amélia desempenhou um papel importante. Com sua elegância e caráter culto, influenciou a corte portuguesa. Interessada pela erradicação dos males da época, como a pobreza e a tuberculose, fundou dispensários, sanatórios, lactários populares, cozinhas económicas e creches. Todavia, suas obras mais conhecidas são as fundações do Instituto de Socorros a Náufragos (em 1892); do Museu dos Coches Reais (1905); do Instituto Pasteur em Portugal (Instituto Câmara Pestana); e da Assistência Nacional aos Tuberculosos.O reinado de Carlos I enfrentou crises políticas, tais como o Ultimato britânico de 1890, e a insatisfação popular; crescia o ódio à família real portuguesa. Em janeiro de 1891, em Porto, houve uma rebelião republicana, mas foi sufocada. A 1 de Fevereiro de 1908, a família real regressou a Lisboa depois de uma temporada no Palácio Ducal de Vila Viçosa. Viajaram de comboio até ao Barreiro, onde apanharam um vapor para o Terreiro do Paço. Esperavam-nos o governo e vários dignitários da corte. Após os cumprimentos, a família real subiu para uma carruagem aberta em direção ao Palácio das Necessidades. A carruagem com a família real atravessou o Terreiro do Paço, onde foi atingida por disparos vindos da multidão que se juntara para saudar o rei. Carlos I, que morreu imediatamente, após ter sido alvejado. O herdeiro Luís Filipe foi ferido mortalmente e o infante Manuel ferido num braço. Os autores do atentado foram Alfredo Costa e Manuel Buíça, que foram mortos no local por membros da guarda real e reconhecidos posteriormente como membros do movimento republicano.A morte de Carlos e do príncipe indignaram toda a Europa, especialmente a Inglaterra, onde o rei Eduardo VII lamentou veementemente a impunidade dos chefes do atentado. O regicídio lançou a rainha num profundo desgosto, do qual D. Amélia jamais se recuperou totalmente. Retirou-se então para o Palácio da Pena, em Sintra, não deixando porém de procurar apoiar, por todos os meios, o seu jovem filho, o rei D. Manuel II, no período em que se assistiu ao degradar das instituições monárquicas. Encontrava-se justamente no Palácio da Pena, quando eclodiu a revolução de Outubro de 1910. Após a proclamação da República Portuguesa, em 5 de outubro de 1910, Amélia seguiu o caminho do exílio com o resto da família real portuguesa para Londres, Inglaterra. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo Salazar ofereceu-lhe asilo político em Portugal, mas D. Amélia permaneceu em França ocupada, com imunidade diplomática portuguesa. Após o fim da guerra, em 8 de junho de 1945, regressou a Portugal, numa emocionante jornada, visitando o Santuário de Fátima e todos os lugares que lhe estavam ligados, com exceção de Vila Viçosa, apesar da grande afeição que sentia por esta vila alentejana.Pouco antes da sua visita a Portugal, D. Amélia aceitara ser madrinha de baptismo de Duarte Pio de Bragança, confirmando a reconciliação dos dois ramos da família Bragança.

STILWELL, Isabel; “D. Amélia- a rainha exilada que deixou o coração em Portugal”, Esfera dos Livros, 12ªEdiçãohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Orle%C3%A3es

Page 27: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

(o nosso logotipo)De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

D. Afonso Henriques foi o rei fundador de Portugal. Era filho de D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa de Leão, condes do Condado Portucalense (condado vassalo do reino de Leão). Após a morte de D. Henrique, D. Teresa de Leão queria unir o Condado Portucalense com as terras de Galiza. Com receio do domínio galego, D. Afonso Henriques seguiu os conselhos dos grandes senhores de Entre-Douro e Minho e combateu as tropas que apoiavam D. Teresa e as do Conde Galego D. Fernão Peres de Trava. Venceu as tropas adversárias no dia 24 de junho de 1128 n a Batalha de S. Mamede. Mas os maiores inimigos de D. Afonso Henriques eram os Árabes que queriam dominar a Península Ibérica. Não se deixando intimidar D. Afonso Henriques lutou contra os Árabes e obrigou-os a recuar cada vez mais para o Sul. Assim, foi ganhando terras e fama de herói. A mais famosa das suas vitórias foi contra cinco reis mouros na Batalha de Ourique (1139). Depois da batalha, os seus soldados aclamaram-no Rei de Portugal. Afonso Henriques queria aumentar o território que herdara de seus pais e as conquistas aos Mouros sucederam-se, castelo, após castelo. Em 1143, Afonso VII, primo de Castela de D. Afonso Henriques, ao ver tanta bravura e coragem contra os inimigos comuns – os Mouros – reconheceu no Tratado de Zamora, a independência do Condado Portucalense e declarou D. Afonso Henriques, Rei de Portugal, libertando-o da obrigação de lhe prestar vassalagem. “Mil cento e quarenta e três, quem não sabe esta data não é bom português”. Há quem diga que D. Afonso Henriques no meio de tantas lutas, não tinha tempo para pensar em casamento, mas também há quem tenha descoberto que aos dezoito anos, o Rei se apaixonara por uma linda galega, Flâmula Peres de Trava, sobrinha do Conde que D. Afonso

Page 28: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Henriques derrotara na batalha de S. Mamede. A corte não permitiu o casamento e só puderam encontrara-se em segredo. Tiveram dois filhos. D. Afonso Henriques casou com D. Mafalda (ou Matilde) de Sabóia (princesa vinda de Itália). Pouco se sabe sobre esta princesa de dezasseis anos que atravessou as terras da Europa para vir casar a Portugal por ordem dos pais e vontade do Rei português. O casal teve oito filhos e sabe-se que sentiu dificuldades em compartilhar a vida amorosa do rei.

MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005VIANA, António Manuel Couto; “A minha primeira História de Portugal”; Verbo; 1984LEITE, Orlando; OLIVEIRA, Raquel; Trigueirão, Sónia; “A vida louca dos Reis e Rainhas de Portugal – a verdade escondida pela história”; Marcador; 2011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_I_de_Portugal

Page 29: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa
Page 30: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

D. Luís &

D. Maria Pia

Page 31: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa
Page 32: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua maioria, os casais escolhidos fizeram parte de uma obra literária lida pela noiva.

D João I e D Filipa de LencastreDesde o tempos de escola que a noiva simpatizou com D.Filipa de Lencastre. Talvez por partilharem o mesmo nome (Filipa) ou talvez por a rainha ter sido da mãe da “Inclítica Geração, altos Infantes”, designação atribuída por Camões.Ao ler o romance “Filipa de Lencastre, a rainha que mudou Portugal” de Isabel Stillwell, a noiva ainda passou a admirar mais a rainha. Filipa de Lencastre nasceu em março de 1360 e era filha de John of Gaunt e Blanche of Lancaster. Filipa de Lencastre era bastante culta, procurava saber tudo sobre política, guerras travadas entre povos, rotas do comércio, o preço dos mercados e sabia fluentemente falar em Latim, Francês e Inglês. É descrita como tendo gosto pela aventura e astronomia.Em Portugal, após um problema de sucessão derivado à morte do rei D. Fernando e ao casamento da filha D. Beatriz com o rei de Castela, o povo português opôs-se ao reinado de D. Leonor Teles de Menezes que era impopular e olhada com desconfiança. Assim com o apoio de Nuno Álvares Pereira, D. João, filho de D. Pedro I e D. Teresa foi aclamado rei em 1385. Nesse mesmo ano, o rei Castelhano tentou tomar Lisboa e livrar-se de D. João, Mestre de Avis. Sucedeu a Batalha de Aljubarrota, da qual Portugal saiu vencedor apesar da desvantagem numérica entre o exército português e castelhano.Após a Batalha de Aljubarrota, D. João I viera a estabelecer uma aliança com Inglaterra, através do Tratado de Windsor. Estávamos em 1386 e John of Gaunt, viúvo de Blanche of Lancaster, casara com uma princesa castelhana. Desembarcou na Corunha, conquistou Galiza e veio a Portugal para, no Minho, se encontrar com o seu aliado D. João I, Rei de Portugal. Celebraram o Tratado de Windsor e a fim de tornar mais forte a aliança entre os dois países, D. Filipa de Lencastre foi prometida a D. João I. Segundo o romance de Isabel Stilwell, Filipa considerava-se pouco atraente dado o facto de ser muito branca e loira e aos 26 anos achava-se “velha” para o matrimónio. D. João I esteve para desposar a meia-irmã de Filipa, Catalina (princesa castelhana), mas a cultura e inteligência de Filipa de Lencastre depressa fizeram-no mudar de opinião. Isabel Stilwell apresenta-nos Filipa de Lencastre e D. João I como um casal onde a paixão não foi imediata mas construída com a convivência. Do casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre nasceram oito filhos, dos quais se destacou o Infante D. Henrique como impulsionador dos descobrimentos em Portugal.D. Filipa de Lencastre faleceu de peste negra em 1415.

“(…)Vais ser rainha de Portugal, vais ter poder, vais mandar, ditar regras do teu país, e ainda por cima o teu marido vai ter muito que aprender contigo.(…)” – STILWELL, Isabel; “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal”, Esfera dos Livros, 17ªEdição

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_I_de_PortugalSTILWELL, Isabel; “Filipa de Lencastre – a rainha que mudou Portugal”, Esfera dos Livros, 17ªEdiçãoMARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005

Page 33: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

John of Gaunt &

Blanche of Lancaster King Richard III &

Queen Anne Neville Richard III era filho de Richard, duque de York e de Cecily Neville, como tal irmão mais novo do Rei Edward IV. Após a morte do seu irmão, foi nomeado protetor dos seus sobrinhos, Edward e Richard. Enquanto o jovem Edward de 12 anos viajava de Ludlow para Londres, Richard encontrou-se com ele e levou-o até aos aposentos reais da Torre de Londres. Foram feitos os preparativos para a coroação do pequeno Edward no dia 22 de junho de 1483, no entanto Richard reuniu com os lordes e comuns e declararam o casamento de Edward IV com Elizabeth Woodville inválido. Edward era assim declarado como ilegítimo e inválido para assumir a posição de rei. A 26 de junho de 1483 Richard tomou o trono e dias depois foi coroado rei. O irmão de Edward, Richard, juntou-se a ele na Torre de Londres por ordens de seu tio e após agosto de 1483, os dois irmãos nunca mais foram vistos, gerando o grande um grande mistério na história de Inglaterra. Existem rumores sobre o assassinato dos príncipes com três possíveis responsáveis que tinham pretensões ao trono: Richard III, Henry Stafford, 2ºDuque de Buckingham e Henry Tudor (futuro Henry VII). Houve duas grandes rebeliões contra Richard III. A primeira foi em outubro de 1483, foi liderada pelos vários aliados de Edward IV e Henry Stafford, 2º Duque de Buckingham. Henry Stafford tinha pretensões ao trono uma vez que três dos seus quatro avós eram descendentes de Edward III (1327-1377). A revolta falhou e Henry Stafford foi executado. A segunda rebelião contra Richard III foi em agosto de 1845, liderada por Henry Tudor e respetivo tio, Jasper Tudor. Richard morreu durante a batalha e Henry Tudor foi proclamado Henry VII de Inglaterra, uma vez que descendia da casa de Lancaster e tinha direito ao trono por ser filho de Edmund Tudor, que por sua vez vinha de uma relação da rainha Catherine de Valois (rainha consorte de Henry V de 1420 a 1422) com Owen Tudor. Richard III casou com Anne Neville a 12 de julho de 1472, como tal Anne foi das poucas rainhas da história da Inglaterra que foi coroada rainha ao mesmo tempo que o rei. Anne era filha de Richard Warwick, antigo mentor de Edward IV que à posteriori se havia revoltado contra o mesmo. Warwick usou as filhas de modo a favorecerem os seus interesses e ambições, tendo casado a primeira filha, Isabel Neville com George, duque de Clarence ( irmão do rei Edward IV). Quando Warwick se aliou a Margaret de Anjou, Anne Neville teve que casar com o Edward Westminster (filho de Henry VI e Margaret de Anjou). Após a morte de Edward Westminster e Richard Warwick na Batalha de Tewkesbury, Anne Neville ficou à guarda da irmã Isabel e cunhado George, duque de Clarence. George detinha assim toda a herança de Warwick em seu poder. Anne nutria uma paixoneta de infância (segundo Philippa Gregory) por Richard e durante a sua clausura à guarda da irmã e cunhado, Richard e

Page 34: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Anne aproximaram-se, tendo casado mesmo antes da dispensa papal dada a sua consanguinidade. Temos assim as duas irmãs (filhas de Warwick), Isabel e Anne casadas com os dois irmãos George e Richard. George, duque de Clarence não ficou satisfeito uma vez que tinha que tinha perdido toda a herança de Warwick. Houve alguns conflitos relativos a herança entre George e Richard, na altura Edward IV teve que intervir ao afirmar que eles e suas esposas desfrutariam da herança do Conde de Warwick se a condessa viúva (Anne de Beauchamp) "estivesse naturalmente morta". Richard conseguiu a maioria da herança de Warwick uma vez que sugeriu que a sogra saísse da clausura em Santuário e fosse viver com ele e com a Anne em Middleham, ficando a sogra sob a sua proteção. Richard e Anne tiveram um filho, Edward de Middleham, príncipe de Gales que faleceu aos 10 anos. Após a morte do filho, pensa-se que Richard III planeava divorciar-se de Anne Neville e casar com a sobrinha Elizabeth de York (filha de Edward IV e Elizabeth Woodville). Philippa Gregory no livro “A Rainha Branca” e “A Rainha Vermelha” evidencia que existia alguma relação entre Richard III e Elizabeth de York uma vez que ele chegou mesmo a levar a sobrinha para a corte. No livro “A filha do Conspirador” de Philippa Gregory, esta possível relação é apresentada como estratagema de modo a Richard aproximar-se dos Woodville, conquistar os seus apoiantes e de modo levantar as suspeitas de possível assassinato dos sobrinhos. GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012GREGORY, Philippa; “A Rainha Vermelha”; Civilização; 2011http://en.wikipedia.org/wiki/Anne_Nevillehttp://en.wikipedia.org/wiki/Edward_of_Middleham,_Prince_of_Waleshttp://en.wikipedia.org/wiki/Edward_of_Westminster,_Prince_of_Waleshttp://en.wikipedia.org/wiki/Richard_III_of_Englandhttp://en.wikipedia.org/wiki/Henry_VII_of_England

2 irmas e 1 rei 2008Catherina de aragao 2006

King Henry VIII &

Queen Catherine Of Aragon Henry VIII é conhecido pelos seus seis casamentos, dos quais destaco o primeiro com Catherine de Aragão. Henry VIII foi o terceiro filho de Henry VII e de Elizabeth de York. Catherine de Aragão era filha de Isabel I de Castela e D. Fernando II de Aragão, pertencendo assim à casa da Trastâmara.

Page 35: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Catherine de Aragão foi para Inglaterra em 1501 para se casar com Arthur, irmão mais velho de Henry VIII. Com diferentes pronúncias de Latim, Arthur e Catherine demoraram a entender-se e segundo o livro “Catarina de Aragão – a Princesa Determinada” de Philippa Gregory os dois só se apaixonaram meses depois de terem casado e viviam muito felizes planeando estratégias de governação para quando Arthur fosse rei. Em abril de 1502, com apenas 15 anos, Arthur morreu. Pensa-se que foi devido à “doença do suor”, algo muito comum na altura. No livro de Philippa Gregory, “Catarina de Aragão – a princesa determinada”, a autora apresenta um diálogo em que no seu leito da morte, Arthur pede a Catherine que case com o seu irmão mais novo, Henry e que diga que o seu casamento nunca foi consumado. Ainda nesta passagem, Arthur pede a Catherine que governe pelo seu irmão que não está preparado para assumir o cargo de rei. Henry VII não queria devolver a primeira parte do dote de Catherine e os pais não queriam que a filha voltasse para a Espanha sem os direitos de viuvez, o que o rei não concedia por não ter recebido a segunda parte do dote. Surgiu então a possibilidade de tornar-se noiva do novo Príncipe de Gales, seu antigo cunhado Henry, cinco anos mais jovem que Catherine. O casamento foi, então, ostensivamente adiado até que Henry estivesse com idade suficiente, mas o rei procrastinou tanto que era uma dúvida se realmente aconteceria. Segundo o livro de Philippa Gregory, Henry VII que entretanto ficara viúvo equacionou a possibilidade de casar com a jovem e bela Catherine. No entanto dado a uma sucessão de acontecimentos, Catherine ficou órfã de mãe e serviu de embaixadora espanhola na Inglaterra. No livro de Philippa Gregory, o pequeno Henry sempre apresentou uma pequena “paixoneta” pela cunhada e depois da morte do pai, tornou-se Henry VIII de Inglaterra e casou com a ex cunhada. Catherine afirmou sempre que o casamento com Artur não havia sido consumado devido a pouca idade de ambos. A fim de afirmar a sua virgindade, Philippa Gregory narra no livro “Catarina de Aragão – a princesa determinada”:“(…) De madrugada, enquanto ainda dorme, pego no meu canivete e faço um corte na planta do pé, num local onde ele não possa reparar na cicatriz, e deixo pingar o sangue no lençol em que nos tínhamos deitado, o suficiente para passar como prova(…)”.

Durante a governação de Henry VIII, Catherine teve um papel importante na defesa da Inglaterra perante os escoceses, enquanto Henry VIII combatia na França. Em 1510 Catherine deu à luz uma menina que nasceu e morreu no próprio dia. Quatro meses depois a rainha engravidou novamente e o seu filho nasceu no dia do ano Novo de 1511, semanas depois, o bebé morreu. Em 1514 Catherine sofreu um aborto, porém em fevereiro de 1516 deu à luz uma menina, a futura rainha Mary I. A relação entre Catherine e Henry VIII havia sido tensa dado ao facto de a rainha não dar à luz um herdeiro para o trono, Henry VIII começou a ter amantes e a desconfiar da virgindade de Catherine aquando o casamento. Em 1516 Henry VIII envolveu-se com Elizabeth Blount que deu um filho ao rei, Henry FitzRoy. De acordo com o livro “Duas irmãs e um rei” de Philippa Gregory, o rei achava que Deus estava contra o seu casamento com a ex “cunhada” e como tal não lhe dava um filho varão. Henry VIII vivia a sua jovialidade com várias amantes. Entretanto em 1526, Henry VIII apaixonou-se perdidamente por Anne Boleyn (irmã de uma ex amante do rei, Mary Boleyn). A jovem Anne era também dama da rainha e seduziu o rei ao resistir às investidas de sedução do monarca. Recusou-se a ser amante do rei e este perdidamente apaixonado decidiu divorciar-se de Catherine alegando que estava a ser punido por Deus, uma vez que a rainha não concebia um herdeiro varão. Roma não aceitou o divórcio do rei, como tal, Henry VIII declarou-se Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra quebrando os “laços” de Inglaterra com a Igreja Católica. Henry VIII divorciou-se de Catherine e esta foi banida da corte. Acabou por falecer longe da filha em janeiro de 1536. Em 1533, Anne Boleyn dava à luz, uma filha, a futura Elizabeth I. Em 1536 Henry VIII começou a cortejar outra dana da corte, Jane Seymour. Em maio de 1536 mandou executar Anne Boleyn depois de evidências de bruxarias, traição, adultério e incesto com o próprio irmão. Jane Seymour deu à luz um rapaz em outubro de 1537, o futuro Edward VI, no entanto não sobreviveu ao parto. O rei ficou bastante desgostoso com a morte de Jane e exigiu que o seu túmulo fosse ao lado do dela. Henry VIII foi depois pressionado a casar três anos depois, tendo sido escolhida Anne de Cleves por quem o rei não se apaixonou. Seguiu-se o matrimónio com a jovem prima de Anne Boleyn, Catherine Howard. Esta acabou também por ser executada como a prima, por suspeitas de adultério. A última esposa de Henry VIII foi Catherine Parr.

GREGORY, Philippa; “Catarina de Aragão – a princesa determinada”; Civilização; 2006GREGORY, Philippa; “Duas irmãs e um rei”; Civilização; 2008

Page 36: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_VIII_of_Englandhttp://en.wikipedia.org/wiki/Anne_Boleynhttp://en.wikipedia.org/wiki/Catherine_of_Aragonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artur,_Pr%C3%ADncipe_de_Galeshttp://tudorbrasil.wordpress.com/2012/11/08/jane-seymour-a-terceira-esposa-de-henrique-viii/

King Edward IV &

Queen Elizabeth Woodville Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily Neville. Quando o Rei Henry VI começou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edward foi nomeado regente (era primo do rei). Ao recuperar temporariamente a sua condição mental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St. Alban’s em 1455, começando assim a conhecida Guerra das Rosas (Guerra entre primos) derivada a acontecimentos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo general Richard Neville, Conde de Warwick, que incluíram a captura do próprio Henry VI, em 1460 o Duque de York perdeu a batalha de Wakefield contra os exércitos comandados por Margaret de Anjou (rainha consorte e esposa de Henry VI). A rainha não lhe perdoou a traição contra o rei e ordenou a sua execução. Com o pai morto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se Duque de York com apenas dezoito anos.A sua inexperiência foi largamente compensada por Richard Neville, Conde Warwick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto Margaret de Anjou fazia campanha no Norte, Warwick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI na Torre de Londres e Edward tornou-se rei de Inglaterra. Contra a vontade de Warwick, Edward IV contraiu matrimónio secreto com a viúva Elisabeth Woodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir

Page 37: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Richard Woodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxembourg (descendente da lendária Melusina e antiga dama de companhia de Margaret de Anjou). Sir Richard Woodville havia combatido a favor da casa de Lancaster. (Rei Henry VI), juntamento com o primeiro marido de Elizabeth Woodville, Sir John Grey. Este último perdeu a vida na segunda Batalha de St. Albans em 1461, tendo deixado órfãos pai, Thomas Grey e Richard Grey. De acordo com o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a família de Elisabeth Woodville inicialmente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com Edward IV, tendo inclusive desconfiado das intenções de Edward IV ao casar em segredo com Elizabeth. De acordo com o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edward IV quando esta foi-lhe pedir pessoalmente uma “pensão” para os filhos. Foi amor à primeira vista e contra a vontade da mãe e do seu mentor Warwick, Edward IV casou com Elizabeth Woodville , tornando-a Rainha de Inglaterra. Tiveram 10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com Henry VII viria a unir a casa de York com a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas. Edward IV defrontou-se com várias revoltas e batalhas geradas por Warwick que não se conformava com o crescente poder da família Woodville. Warwick chegou a aliar-se à antiga inimiga Margaret de Anjou mas foi derrotado na batalha de Barnet em 1471juntamente com o seu recente genro, Edward Westminster (filho de Henry VI e Margaret de Anjou). Um mês depois, Edward IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tewkesbury. Com Edward Westminster morto e Margaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry VI se mantinha como ameaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com o assassinato discreto do antigo rei.Nos anos seguintes, Edward encontrou problemas dentro da sua própria família, nomeadamente com os irmãos George Duque de Clarence e Richard, Duque de Gloucester (futuro Richard III), ambos casados com as duas filhas de Warwick. Após uma tentativa de traição em 1478, Edward mandou executar Clarence, diz a lenda que por afogamento dentro de um barril de vinho (o preferido de Elizabeth Woodville), conforme sugestão do próprio condenado. Em 1483 Edward IV morreu depois de um resfriado apanhado durante uma atividade de Caça (de acordo com o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um problema de sucessão visto que o seu sucessor, Edward ainda era muito jovem para governar e depressa houve a disputa entre a família Woodville e o irmão de Edward IV para cuidar da criança e tornar-se regente do reino. Por ordem de Richard, o príncipe Edward juntamente com o seu irmão Richard foram retirados de perto de Elizabeth Woodville e enviados para a Torre de Londres. Os dois irmãos desapareceram e nunca mais foram vistos em público. Este mistério é um dos mais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Woodvillehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo,_3.%C2%B0_Duque_de_Iorquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_VI_de_Inglaterrahttp://en.wikipedia.org/wiki/Jacquetta_of_Luxembourghttp://en.wikipedia.org/wiki/John_Grey_of_Grobyhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_IV_de_Inglaterrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Neville,_Conde_de_WarwickGREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

Page 38: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

D. João VI &

D. Carlota Joaquina

Tiveram um casamento arranjado em 1785, na altura Carlota Joaquina tinha apenas 10 anos de idade e o futuro D. João VI, 18 anos. Por razões políticas, temendo uma nova União Ibérica, parte da corte portuguesa não via o casamento com uma princesa espanhola com bons olhos. Apesar de sua pouca idade, Carlota era considerada uma menina muito vivaz e de educação refinada. Não obstante, teve de suportar quatro dias de testes diante dos embaixadores portugueses antes que o casamento se confirmasse. Assim, Carlota durante uma hora respondia a perguntas sobre religião, geografia, gramática, Língua Portuguesa, Espanhol e Francês. Também, sendo parentes, e pela pouca idade da infanta, os noivos precisaram de uma dispensa papal para poderem se unir. Após a confirmação, a outorga das capitulações matrimoniais foi assinada na sala do trono da corte espanhola, cercada de grande pompa e com a participação dos grandes de ambos os reinos, seguindo-se imediatamente o esponsal, realizado por procuração. D. João foi representando pelo próprio pai da noiva. À noite foi oferecido um banquete para mais de dois mil convidados. Dentro desses festejos, durante uma das noites de núpcias, a princesa Carlota agrediu o esposo, mordeu-lhe fortemente a orelha e atirou um castiçal no rosto do marido. Depois desse episódio, foi feito um ato adicional ao contrato de casamento, permitindo que Dona Carlota pudesse ter sua primeira relação sexual com o marido aos 14 anos podendo voltar atrás caso assim ela quisesse. A rainha e mãe de D.João começou a apresentar sinais de loucura (D. Maria I) e deste modo o principe reinou em nome da mãe durante sete anos, tendo passado a título de regente nos dezassete anos seguintes. Foi como Regente, que com toda a família real partiu para o Brasil por causa das Invasões Napoleónicas. D. Carlota Joaquina é descrita em várias obras como sendo exaltada, agressiva, determinada e conflituosa. Existem rumores quanto à paternidade dos seus filhos, visto que foi afastada do leito do rei por conspirar contra o mesmo. Após a morte de D. João VI, D. Carlota Joaquina não desistiu de conspirar contra o regime liberal incentivando o seu terceiro filho, D. Miguel, a ser um rei absolutista.

Page 39: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Foi aí que surgiram as lutas de liberais de absolutista que opuseram os irmãos D. Pedro e D. Miguel a disputar a coroa portuguesa pelos seus ideais.

LEITE, Orlando; OLIVEIRA, Raquel; Trigueirão, Sónia; “A vida louca dos Reis e Rainhas de Portugal – a verdade escondida pela história”; Marcador; 2011 MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlota_Joaquina_de_Bourbonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal

D. Fernando I &

D. Leonor Teles

D. Pedro I &

D. Constança D. Pedro e D. ConstançaO casal D.Pedro e D. Constança passa despercebido uma vez que o nome de Pedro surge associado a Inês de Castro. Não quis deixar de homenagear D. Constança que suportou saber que o marido se apaixonara pela aia, mal a vira pela primeira vez. O futuro D. Pedro I chegou mesmo a pensar que Inês seria a futura esposa que lhe havia sido prometida. Sentiu uma felicidade que depois foi corrompida ao saber que a sua futura esposa era Constança. Mas afinal, como pode D. Constança suportar a presença da amada do marido? Segundo o livro "Inês de Castro" de María Pilar Queralt del Hierro, tudo começa em 1330, quando D. Pedro Fernández de Castro, senhor de Lemos, vê-se obrigado, devido à morte da sua esposa e às dificuldades financeiras, a enviar a filha de dez anos, Inês de Castro, para Castela, ao cuidado de um parente afastado, de modo a que a menina acompanhasse a filha deste, D. Constança. Sob prenúncios felizes de uma bruxa, a bela Inês muda-se para o Castelo dos Manuel, onde vive como irmã de D. Constança, apesar das características opostas. Tudo muda quando chega o pedido de casamento por parte de D. Pedro, príncipe herdeiro da Coroa Portuguesa, para Constança, que, sujeitando-se à vontade do pai, muda-se para Portugal, acompanhada por Inês. Na chegada, ambas se cruzam com um cavaleiro, cuja beleza admiram, e que mais tarde descobrem ser Pedro. Daí em diante, Inês substitui a sua energia e atividade pela nostalgia e tristeza, que muitos desculpam com a euforia da chegada. Mas a verdade é que ela se apaixonara pelo príncipe e tentava com todas as suas forças fugir à sua presença para apagar esse sentimento, pelo respeito e amor que devotava a Constança. Esta, mesmo vivendo um matrimónio feliz, não consegue deixar de reparar

Page 40: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

na cumplicidade que une o seu esposo e a amiga, apontada pela corte e pelo próprio rei. Inês também se apercebe de que o seu sentimento é recíproco e acaba por sucumbir ao amor do príncipe. Atordoados pela culpa, a rapariga isola-se cada vez mais, enquanto Pedro se refugia nas longas caçadas. Constança acaba por se aperceber daquilo que negara desesperadamente e toma uma atitude, que se revela infrutífera. Mas Inês não suporta mais a situação e, sob pressão do rei, muda-se para a casa dos seus irmãos, onde sonhos premonitórios a atormentam. É chamada por Constança devido ao nascimento do terceiro filho desta, ao qual a princesa acabaria por não resistir. No entanto, zelosa pela felicidade do casal, obriga a amiga a prometer ser feliz com Pedro e cuidar dos infantes. D. Constança é vista neste livro como uma verdadeira heroína que manteve até ao fim a fidelidade a uma amizade de infância. Só isto explicaria um dos grandes enigmas que a lenda deixara em aberto: porquê o interesse permanente de D. Constança em ter Inês perto de si, mesmo sabendo da paixão que esta nutria pelo seu esposo, paixão aliás correspondida? Na verdade, só a amizade justificaria tal conduta.

HIERRO, Maria Pílar Queralt del ; “Inês de Castro”; Editorial Presença; 2003http://leiturasereflexoes.blogs.sapo.pt/6119.html

http://aminhaestante.blogspot.pt/2011/03/ines-de-castro-maria-pilar-queralt-del.html

King Charles II &

Queen Catherine of Braganza Catarina de BragançaCom 23 anos a infanta Catarina de Bragança, filha de D. Luísa de Gusmão e de D. João IV, deixou para trás tudo o que lhe era querido e próximo para navegar rumo a uma vida nova. No coração um misto de tristeza e alegria. Saudades da sua Lisboa, de Vila Viçosa, do cheiro a laranjas, dos seus irmãos que já haviam partido deste mundo e dos que ficavam em Portugal a lutar pelo poder. Mas os seus olhos escuros deixavam perceber o entusiasmo pelo casamento com o homem dos seus sonhos, Charles de Inglaterra, um príncipe encantado que Catarina amava perdidamente ainda antes de o conhecer.

Catarina não foi uma rainha popular na Inglaterra por ser católica, o que a impediu de ser coroada. Sem posteridade, deixou pelo menos à Inglaterra a geleia de laranja, o hábito de beber chá, além de lá ter introduzido o uso dos talheres e do tabaco. O hábito de beber chá já existiria, Catarina apenas o transformou na "instituição" que hoje conhecemos por "five o'clock tea".

Em Londres, estavam reservados grandes desgostos à rainha porque D. Catarina reconheceu em seu marido carácter muito diferente do que lhe afirmaram. Julgava-o um homem sério e virtuoso, mas era, ao contrário, libidinoso. Em solteiro entregara-se sempre a uma vida de libertinagem dissoluta e continuou da mesma forma, casado, sem se coibir. Não dava nenhuma importância à mulher, e chegou ao ponto de nomear para dama da rainha sua amante, Barbara Palmer, que depois elevou

Page 41: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

a Duquesa de Cleveland. O procedimento deu origem a graves discórdias e o rei nunca mais procurou a sua mulher nem sequer a cumprimentava quando se encontravam.

Em busca de apoios contra Filipe IV de Espanha na Guerra da Restauração, Portugal comprometeu-se a isso se a pagar dois milhões de cruzados pelo dote da infanta, e transferiu para a Inglaterra a posse de Tânger, e do porto e ilha de Bombaim. Além disso, os mercadores ingleses podiam habitar quaisquer praças do reino e gozavam de idênticos privilégios no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco. No caso de os Portugueses recuperarem dos Holandeses a ilha do Ceilão, obrigavam-se a repartir com os Ingleses o trato da canela.

Catarina nunca deu à luz um herdeiro, apesar de ter estado grávida por várias vezes, a última das quais em 1669. A sua posição era difícil, já que Charles continuava a ter filhos de suas amantes, mas insistia em que ela fosse tratada com respeito e recusou divorciar-se. Chegou mesmo a ser acusada de maquinar a morte do marido por sugestão do pontífice e outros príncipes católicos.  Henrique de Sousa Tavares,marquês de Arronches,enviado pelo rei, irmão de D. Catarina fez com que fossem castigados os acusadores, o rei Charles voltou a ter amor e carinho por ela e morreu, ao que se diz, como verdadeiro católico.

Após ter enviuvado em 1685, Catarina permaneceu ainda em Inglaterra durante o reinado do cunhado, James II. Regressou a Lisboa em 1693.

STILWELL, Isabel; “Catarina de Bragança - Princesa de Portugal e Rainha de Inglaterra”, Esfera dos Livros

http://pt.wikipedia.org/wiki/Catarina_de_Bragan%C3%A7a

http://esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=116

D. Maria II &

D. Fernando IID. Maria, filha de D. Pedro IV (D. Pedro I no Brasil) e D. Leopoldina nasceu no Rio de Janeiro a 4 de abril de 1853. A corte portuguesa estava instalada no Brasil refugiada das Invasões Francesas. D. Maria foi prometida ao seu tio D. Miguel, uma vez que D. Pedro IV havia abdicado do direito da coroa em favor de sua filha. A

Page 42: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

princesa teria que cumprir os ideais da Carta Constitucional (redigida por D. Pedro IV) bem como o seu tio D. Miguel. Este rompeu com o compromisso e declarou-se Rei de Portugal (junho de 1828), justificando que o irmão era Imperador do Brasil e havia “abandonado” Portugal. D. Maria que entretanto ia para a corte de Viena, foi encaminhada pelo seu protetor, Marquês de Barbacena, para a Inglaterra onde travou amizade com a futura rainha Vitória. D. João vem a Portugal defender os direitos da filha. Desembarcou no Porto onde foi cercado pelo exército do irmão. Mas a cidade resistiu e as tropas de D. Pedro com os ideais liberais atacam o sul do país e D. Miguel vai perdendo batalhas até aceitar a Convenção de Évoramonte, que o expulsa de Portugal. Em 1831, D. Maria chega a Portugal acompanhada pelo pai e madrasta (D. Maria Amélia) a fim de afirmar os seus direitos como rainha de Portugal. D. Pedro abdicou da coroa de imperador do Brasil em nome do seu filho D. Pedro II (irmão de D. Maria).  D. Pedro IV tomou o título de Duque de Bragança, e de Regente em seu nome até D. Maria concluir a sua educação. Aos 15 anos assumiu o Governo do Reino a 24 de Setembro de 1834 e em 1835 casou com o Príncipe Augusto de Beauharnais, irmão da sua madrasta. De acordo com o livro: “D. Maria I – tudo por um reino” de Isabel Stilwell, a madrasta de D. Maria providenciou que o casamento só fosse consumado quando D. Maria II fosse mais crescida. Por infortúnio, Augusto morreu dois meses após o casamento. No ano seguinte, D. Maria II casa com D. Fernando Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha. D. Fernando era primo de Alberto de Inglaterra que viria a casar com a Rainha Vitória de Inglaterra (parente afastada e amiga da rainha D. Maria II). D. Fernando II ajudou a consolidar o regime constitucional e era uma artista de fina sensibilidade. A ele se deve a conservação do Mosteiro da Batalha, Mosteiro dos Jerónimos, Convento de Mafra, Convento de Cristo em Tomar e a edificação do Palácio da Pena e recuperação do Castelo dos Mouros em Sintra. D. Maria II e D. Fernando II foram muito felizes juntos e tiveram onze filhos. O último causou a morte de parto de D. Maria II em 1853. D. Maria II é recordada com o cognome, a Educadora, e uma mulher dotada de altas virtudes, corajosa, enérgica, dedicada à política, respeitada e admirada até pelos seus adversários. Soube educar os seus filhos de um modo exemplar.

MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005STILWELL, Isabel; “D. Maria- tudo por um reino”, Esfera dos Livros, 4ªEdiçãoVIANA, António Manuel Couto; “A minha primeira História de Portugal”; Verbo; 1984

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_II_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_II_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_de_Beauharnais

D. Dinis &

Rainha Santa Isabel

Page 43: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

D. Dinis foi o mais jovem diplomata português. Aos sete anos, Afonso III, seu pai, enviou-o numa embaixada a Castela, para resolver um conflito entre os dois países. O litígio consistia na legítima posse de terras do Algarve, recém-conquistadas aos Mouros e que Afonso X, Rei de Leão e Castela, dizia também serem suas, porque lhe tinham sido oferecidas por um vizir (chefe árabe). Montado numa mula, D. Dinis seguiu entre cavaleiros, por montes e vales, durante dias e dias. Ao chegar a Castela, Afonso X, seu avô, ficou encantado com a inteligência do neto e com as poesias que ele sabia recitar. Como era uma Rei sábio e poeta, logo ali se resolveu o grande conflito porque o rei de Castela ofereceu, como prenda, todo o Algarve ao seu neto. D. Dinis teve do Rei tudo quanto quis. D. Dinis foi aclamado rei aos 18 anos e desde logo demonstrou as suas boas capacidades de governar e desenvolver o país. Após extinta Ordem Militar dos Templários, fundou a Ordem de Cristo com o património deixado pelos Templários, que mais tarde foi determinante na realização dos descobrimentos portugueses. D. Dinis mandou também semear o pinhal de Leiria que mais tarde forneceu a madeira para as naus das descobertas. Fundou a primeira Universidade e transferiu-a de Lisboa para Coimbra, definiu o Portugês como língua oficial do Reino e assinou o Tratado de Alcanises. Este definia claramente a fronteira entre Portugal e Espanha, acabando com os conflitos que havia entre os territórios portugueses e espanhóis. O cognome de D. Dinis é lavrador uma vez que fez tudo quanto quis, no entanto foi também poeta e trovador. Em 1282 foi celebrado, na vila de Trancoso, com pompas nunca vistas, o casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão. D. Isabel tinha doze anos, era uma linda, delicada e elegante princesa que sabia ler e escrever, mesmo em Latim. O rei impressionado com a sua inteligência e encanto ofereceu-lhe desde logo o maior dote que jamais rainha alguma tivera em Portugal. Incluía Trancoso, Óbidos, Abrantes, Porto Mós e mais doze castelos. A rainha Santa Isabel ficou conhecida pela sua bondade e pela proteção que dava aos mais pobres e desprotegidos. Conta-se que, numa manhã de janeiro, a rainha deixou o Paço para levar pão aos seus pobres. Pelo caminho encontrou o rei, que, estranhando a preocupação com que a rainha aconchegava o seu regaço, lhe perguntou o que levava. A rainha, embraçada e receosa, respondeu:”-São rosas, senhor!...”E abrindo o manto, perante o olhar admirado do rei, em vez de pão caíram-lhe rosas. Conta-se também que o filho de D. Dinis, o futuro D. Afonso IV, ansioso por subir ao trono do pai, organizou uma exército para combater. O Rei, com os seus homens de armas, preparou-se para a contenda. Já estavam os dois exércitos frente-a-frente e pai e filhos prestes a lutar, quando apareceu, montada num burrinho, uma simples mulher. Os soldados iam escorraçá-la mas pararam e um grito suuou: “É a Rainha! É a Rainha!”. D. Isabel pôs-se entre o exército do pai e do filho, para impedir que lutassem um contra o outro. Não se sabe que palavras proferiu, só se sabe que pai e filho nunca guerrearam durante as suas vidas.

MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005VIANA, António Manuel Couto; “A minha primeira História de Portugal”; Verbo; 1984COSTA, Fátima; MARQUES, António; “História e Geografia de Portugal 5ºano”; Porto Editora; Escola Virtual - março 2014

Page 44: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

D. Carlos &

D. Amélia Amélia era a filha primogénita de Luís Filipe, conde de Paris (neto do último rei da França,Luís Filipe I, e como tal pretendente ao trono francês) e de Maria Isabel de Orleães-Montpensier, infanta da Espanha, filha do duque Antônio de Montpensier. Através de sua irmã Luísa, a princesa é tia-avó do rei Juan Carlos I da Espanha.

Os pais de D. Amélia eram primos direitos pelo que a família de D. Amélia era muito unida.

D. Amélia passou parte da infância em Inglaterra, onde nasceu, devido ao exílio a que a sua família estava sujeita desde que Napoleão III assumira o trono da França, em 1848. Somente após a queda do império, em 1871, os Orleães puderam regressar ao país. A princesa teve então a esmerada educação reservada às princesas, embora o seu pai apenas fosse pretendente à coroa.

A princesa cresceu em grandes palacios e frequentemente viajava para a Áustria e Espanha, onde visitava seus parentes da família real espanhola (sua avó materna era filha de Fernando VII). D. Amélia adorava teatro e ópera. Uma ávida leitora, escrevia para seus autores favoritos e, ademais, tinha dons para pintura.

O matrimónio de Amélia de Orleães com o príncipe real Carlos, Duque de Bragança, ocorreu após falharem várias hipóteses de uma união com a família imperial austríaca e a família real espanhola.No livro de Isabel Stillwell, D. Maria I é descrita como uma mulher elegante, alta e muito bonita. É referido no livro que D. Carlos tentou ter relações com D. Amélia antes do casamento, D. Amélia rejeitou todas as insinuações de D. Carlos antes do casamento. O casamento foi celebrado no dia 22 de maio de 1886, na Igreja de São Domingos, e grande parte do povo lisboeta saiu às ruas para acompanhar a cerimónia. Casou bastante apaixonada e Carlos também estava louco por D. Amélia. No entanto tiveram três filhos: Luís Filipe, o futuro Manuel II de Portugale também uma filha, Maria Ana que sobreviveu por poucas horas.

Após o nascimento do primeiro filho, D. Amélia avistou o marido a visitar uma “amante” durante o escuro da noite. De facto D. Carlos era pouco fiel e a relação dele com D. Amélia foi piorando com o tempo.

Isabel Stilweel refere que durante o regicídio D. Amélia sofreu bastante pelo filho, D. Luis Filipe, e a morte do marido não foi tão sentida como a do filho.

Como rainha, porém, Amélia desempenhou um papel importante. Com sua elegância e caráter culto, influenciou a corte portuguesa. Interessada pela erradicação dos males da época, como a pobreza e atuberculose, fundou dispensários, sanatórios, lactários populares, cozinhas económicas e creches. Todavia, suas obras mais conhecidas são as fundações do Instituto de Socorros a Náufragos (em 1892); do Museu dos Coches Reais (1905); do Instituto Pasteur em Portugal (Instituto Câmara Pestana); e da Assistência Nacional aos Tuberculosos.

O reinado de Carlos I enfrentou crises políticas, tais como o Ultimato britânico de 1890, e a insatisfação popular; crescia o ódio à família real portuguesa. Em janeiro de 1891, em Porto, houve uma rebelião republicana, mas foi sufocada.

Page 45: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

A 1 de Fevereiro de 1908, a família real regressou a Lisboa depois de uma temporada no Palácio Ducal de Vila Viçosa. Viajaram de comboio até ao Barreiro, onde apanharam um vapor para o Terreiro do Paço. Esperavam-nos o governo e vários dignitários da corte. Após os cumprimentos, a família real subiu para uma carruagem aberta em direcção ao Palácio das Necessidades. A carruagem com a família real atravessou o Terreiro do Paço, onde foi atingida por disparos vindos da multidão que se juntara para saudar o rei. Carlos I, que morreu imediatamente, após ter sido alvejado. O herdeiro Luís Filipe foi ferido mortalmente e o infante Manuel ferido num braço. Os autores do atentado foram Alfredo Costa e Manuel Buíça, que foram mortos no local por membros da guarda real e reconhecidos posteriormente como membros do movimento republicano.

A morte de Carlos e do príncipe indignaram toda a Europa, especialmente a Inglaterra, onde o rei Eduardo VII lamentou veementemente a impunidade dos chefes do atentado.

O regicídio lançou a rainha num profundo desgosto, do qual D. Amélia jamais se recuperou totalmente. Retirou-se então para o Palácio da Pena, em Sintra, não deixando porém de procurar apoiar, por todos os meios, o seu jovem filho, o rei D. Manuel II, no período em que se assistiu ao degradar das instituições monárquicas. Encontrava-se justamente no Palácio da Pena, quando eclodiu a revolução de Outubro de 1910.

Após a proclamação da República Portuguesa, em 5 de outubro de 1910, Amélia seguiu o caminho do exílio com o resto da família real portuguesa para Londres, Inglaterra. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo Salazar ofereceu-lhe asilo político em Portugal, mas D. Amélia permaneceu em França ocupada, com imunidade diplomática portuguesa.

Após o fim da guerra, em 8 de junho de 1945, regressou a Portugal, numa emocionante jornada, visitando o Santuário de Fátima e todos os lugares que lhe estavam ligados, com exceção de Vila Viçosa, apesar da grande afeição que sentia por esta vila alentejana.Pouco antes da sua visita a Portugal, D. Amélia aceitara ser madrinha de baptismo de Duarte Pio de Bragança, confirmando a reconciliação dos dois ramos da família Bragança.

STILWELL, Isabel; “D. Amélia- a rainha exilada que deixou o coração em Portugal”, Esfera dos Livros, 12ªEdiçãohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Orle%C3%A3es

D. Afonso Henriques &

Page 46: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

D. Mafalda de Saboia D. Afonso Henriques foi o rei fundador de Portugal. Era filho de D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa de Leão, condes do Condado Portucalense (condado vassalo do reino de Leão). Após a morte de D. Henrique, D. Teresa de Leão queria unir o Condado Portucalense com as terras de Galiza. Com receio do domínio galego, D. Afonso Henriques seguiu os conselhos dos grandes senhores de Entre-Douro e Minho e combateu as tropas que apoiavam D. Teresa e as do Conde Galego D. Fernão Peres de Trava. Venceu as tropas adversárias no dia 24 de junho de 1128 n a Batalha de S. Mamede. Mas os maiores inimigos de D. Afonso Henriques eram os Árabes que queriam dominar a Península Ibérica. Não se deixando intimidar D. Afonso Henriques lutou contra os Árabes e obrigou-os a recuar cada vez mais para o Sul. Assim, foi ganhando terras e fama de herói. A mais famosa das suas vitórias foi contra cinco reis mouros na Batalha de Ourique (1139). Depois da batalha, os seus soldados aclamaram-no Rei de Portugal. Afonso Henriques queria aumentar o território que herdara de seus pais e as conquistas aos Mouros sucederam-se, castelo, após castelo. Em 1143, Afonso VII, primo de Castela de D. Afonso Henriques, ao ver tanta bravura e coragem contra os inimigos comuns – os Mouros – reconheceu no Tratado de Zamora, a independência do Condado Portucalense e declarou D. Afonso Henriques, Rei de Portugal, libertando-o da obrigação de lhe prestar vassalagem. “Mil cento e quarenta e três, quem não sabe esta data não é bom português”. Há quem diga que D. Afonso Henriques no meio de tantas lutas, não tinha tempo para pensar em casamento, mas também há quem tenha descoberto que aos dezoito anos, o Rei se apaixonara por uma linda galega, Flâmula Peres de Trava, sobrinha do Conde que D. Afonso Henriques derrotara na batalha de S. Mamede. A corte não permitiu o casamento e só puderam encontrara-se em segredo. Tiveram dois filhos. D. Afonso Henriques casou com D. Mafalda (ou Matilde) de Sabóia (princesa vinda de Itália). Pouco se sabe sobre esta princesa de dezasseis anos que atravessou as terras da Europa para vir casar a Portugal por ordem dos pais e vontade do Rei português. O casal teve oito filhos e sabe-se que sentiu dificuldades em compartilhar a vida amorosa do rei.

MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005VIANA, António Manuel Couto; “A minha primeira História de Portugal”; Verbo; 1984LEITE, Orlando; OLIVEIRA, Raquel; Trigueirão, Sónia; “A vida louca dos Reis e Rainhas de Portugal – a verdade escondida pela história”; Marcador; 2011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_I_de_Portugal

D. Pedro IV &

D. Leopoldina D. Pedro nasceu no Palácio de Queluz a 12 de outubro de 1978. Aos nove anos de idade partiu com a família real para o Brasil por causa das Invasões Francesas. D. Pedro adotou o Brasil como sendo a sua pátria, pois foi lá que passou parte da sua infância e onde cresceu entre atividades de cavalgadas e aventuras, caçadas. Pouco estudou mas desenvolveu os seus conhecimentos na área da Música. Afinal D. Pedro foi o autor do da música do hino revolucionário da independência do Brasil. Durante a partida do Rei D. João VI para Portugal, os brasileiros que tinham tido o governo dentro das suas fronteiras durante 14 anos, não aceitaram serem de novo governados à distância e tratados como uma colónia. Queriam a independência! D. Pedro IV proclamou a independência do Brasil e foi proclamado Imperador. Foi o célebre Grito de Liberdade, junto às margens do rio Ipiranga.

Page 47: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

Em 1826, o rei D. João VI faleceu e surgiu um problema de sucessão do trono de Portugal. D. Pedro IV optou por abdicar do direito à coroa de Portugal em favor da filha, futura rainha D. Maria II. A princesa teria de jurar cumprir as leis da Carta Constitucional e de se casar com o tio (D. Miguel), irmão de D.Pedro IV.

D. Miguel rompeu com o prometido e proclamou-se Rei de Portugal, com o apoio da mãe D. Carlota Joaquina. Com o apoio de França e Inglaterra, D. Pedro IV desembarcou nas praias do Mindelo e surpreendeu as tropas absolutistas (de D. Miguel). Durante dois anos deu-se a guerra civil entre absolutista e liberalistas que opunham os dois irmãos D. Miguel e D. Pedro. 1834 seria a data do fim das lutas e a vitória das forças liberais que culimou com o Tratado de Évoramonte. D. Pedro IV não teve muito tempo para gozar esta vitória pois morreu no mesmo tuberculoso no Palácio de Queluz, no mesmo quarto onde havia nascido. Está sepultado no Brasil mas doou o seu coração à cidade do Porto como prova do seu amor e consideração pelo apoio prestado às tropas Liberais.

D. Pedro IV casou aos 19 anos com a imperatriz Leopoldina, filha do Imperador Francisco I de Aústria e da sua segunda esposa, Maria Teresa de Bourbon. A cerimônia do casamento, foi celebrada pelo Arcebispo de Viena, a 13 de maio de 1817, por procuração, na igreja de Santo Agostinho, em Viena. D. Pedro foi representado pelo arquiduque Karl Ludwig, grande chefe militar, herói da batalha de Aspern.

Ao chegar ao Rio de Janeiro, a austríaca despertou algum espanto aos reis, que esperavam uma bela princesa. Consta que D. Leopoldina era linda de cara, mas obesa. O casamento com D.Pedro IV foi oficializado a 6 de Novembro de 1817. Tiveram 6 filhos, dos quais D. Maria II, futura rainha de Portugal e o segundo futuro Imperador do Brasil, D. Pedro II. O seu casamento foi bastante atribulado, dado sobretudo o mau génio de D. Pedro IV, as suas infidelidades e agressões físicas e morais de D. Pedro para com D. Leopoldina. Das amantes de D. Pedro IV, é de salientar Domitília de Castro que D. Pedro IV manteve durante alguns anos e enquanto também mantinha paralelamente outros casos. Domitília foi nomeada camareira de D. Leopoldina e mais tarde, Marquesa de Santos. A família de Domitília também recebeu algumas benesses reais. D. Leopoldina teve que suportar toda esta situação, inclusive aceitar que a filha ilegítima de Domítilia e D. Pedro frequentasse a corte junto de seus filhos. Isabel Stilwell nara no livro “D. Maria II – tudo por um reino” que D. Leopoldina durante a última gravidez discutiu com D. Pedro por causa da insistência da presença de Domitília durante a cerimónia do “beija-mão”. D. Pedro chegou a agredir a esposa, deixando-a acamada. D. Leopoldina jamais chegou a recuperar e faleceu dias depois. D.Pedro IV passou a ser visto, pelas cortes europeias, como o assassino da sua primeira esposa. Muitos opuseram-se ao seu casamento com D. Amélia de Beauharnais.

MARCELO, Maria de Lurdes; “Reis e Rainhas de Portugal – 35 histórias”; Euro Impala; 2005STILWELL, Isabel; “D. Maria- tudo por um reino”, Esfera dos Livros, 4ªEdiçãoLEITE, Orlando; OLIVEIRA, Raquel; Trigueirão, Sónia; “A vida louca dos Reis e Rainhas de Portugal – a verdade escondida pela história”; Marcador; 2011

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Leopoldina_de_%C3%81ustriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Domitila_de_Castro_Canto_e_Melohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Leuchtenberg

Page 48: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

http://rainhastragicas.com/2012/12/11/um-encontro-com-d-leopoldina/

De acordo com o gosto pelos Rom

ances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das m

esas relacionadas com elem

entos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua

maioria, os casais escolhidos fizeram

parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily N

eville. Quando o Rei Henry VI com

eçou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edw

ard foi nomeado regente

(era primo do rei). Ao recuperar tem

porariamente a sua condição m

ental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St.

Alban’s em 1455, com

eçando assim a conhecida Guerra das Rosas (G

uerra entre primos) derivada a acontecim

entos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo generalW

akefield contra os exércitos comandados por

Com o pai m

orto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se

A sua inexperiência foi largam

ente compensada por Richard N

eville, Conde Warw

ick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um

líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto M

argaret de Anjou fazia campanha no N

orte, Warw

ick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI naContra a vontade de W

arwick, Edw

ard IV contraiu matrim

ónio secreto com a viúva Elisabeth W

oodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard W

oodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxem

bourg(Rei Henry VI), juntam

ento com o prim

eiro marido de Elizabeth W

oodville, pai, Thom

as Grey e Richard Grey. De acordo com

o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a fam

ília de Elisabeth Woodville inicialm

ente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com

Edward IV, tendo

inclusive desconfiado das intenções de Edward IV ao casar em

segredo com Elizabeth. De acordo com

o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edward IV quando esta foi-lhe

pedir pessoalmente um

a “pensão” para os filhos. Foi amor à prim

eira vista e contra a vontade da mãe e do seu m

entor Warw

ick, Edward IV casou com

Elizabeth Woodville , tornando-

a Rainha de Inglaterra. Tiveram 10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com

Henry VII viria a unir a casa de York com a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas.

Edward IV defrontou-se com

várias revoltas e batalhas geradas por Warw

ick que não se conformava com

o crescente poder da família W

oodville. Warw

ick chegou a aliar-se à antiga inim

iga Margaret de Anjou m

as foi derrotado na batalha de Barnet em 1471juntam

ente com o seu recente genro, Edw

ard Westm

inster (filho de Henry VI e Margaret de Anjou).

Um

mês depois, Edw

ard IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tewkesbury. Com

Edward W

estminster m

orto e Margaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry

VI se mantinha com

o ameaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com

o assassinato discreto do antigo rei.N

os anos seguintes, Edward encontrou problem

as dentro da sua própria família, nom

eadamente com

os irmãos

Richard III), ambos casados com

as duas filhas de Warw

ick. Após uma tentativa de traição em

barril de vinho (o preferido de Elizabeth Woodville), conform

e sugestão do próprio condenado. Em

1483 Edward IV m

orreu depois de um resfriado apanhado durante um

a atividade de Caça (de acordo com o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um

problema de sucessão

visto que o seu sucessor, Edward ainda era m

uito jovem para governar e depressa houve a disputa entre a fam

ília Woodville e o irm

ão de Edward IV para cuidar da criança e tornar-se

regente do reino. Por ordem de Richard, o príncipe Edw

ard juntamente com

o seu irmão Richard foram

retirados de perto de Elizabeth Woodville e enviados para a Torre de Londres.

Os dois irm

ãos desapareceram e nunca m

ais foram vistos em

público. Este mistério é um

dos mais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.w

ikipedia.org/wiki/Elizabeth_W

oodvillehtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Henrique_VI_de_Inglaterrahtt

p://en.wikipedia.org/w

iki/John_Grey_of_Grobyhtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Richard_Neville,_Conde_de_W

arwick

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010

GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

Page 49: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Rom

ances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das m

esas relacionadas com elem

entos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua

maioria, os casais escolhidos fizeram

parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily N

eville. Quando o Rei Henry VI com

eçou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edw

ard foi nomeado regente

(era primo do rei). Ao recuperar tem

porariamente a sua condição m

ental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St.

Alban’s em 1455, com

eçando assim a conhecida Guerra das Rosas (G

uerra entre primos) derivada a acontecim

entos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo generalW

akefield contra os exércitos comandados por

Com o pai m

orto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se

A sua inexperiência foi largam

ente compensada por Richard N

eville, Conde Warw

ick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um

líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto M

argaret de Anjou fazia campanha no N

orte, Warw

ick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI naContra a vontade de W

arwick, Edw

ard IV contraiu matrim

ónio secreto com a viúva Elisabeth W

oodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard W

oodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxem

bourg(Rei Henry VI), juntam

ento com o prim

eiro marido de Elizabeth W

oodville, pai, Thom

as Grey e Richard Grey. De acordo com

o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a fam

ília de Elisabeth Woodville inicialm

ente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com

Edward IV, tendo

inclusive desconfiado das intenções de Edw

ard IV ao casar em segredo com

Elizabeth. De acordo com o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edw

ard IV quando esta foi-lhe pedir pessoalm

ente uma “pensão” para os filhos. Foi am

or à primeira vista e contra a vontade da m

ãe e do seu mentor W

arwick, Edw

ard IV casou com Elizabeth W

oodville , tornando-a Rainha de Inglaterra. Tiveram

10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com Henry VII viria a unir a casa de York com

a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas. Edw

ard IV defrontou-se com várias revoltas e batalhas geradas por W

arwick que não se conform

ava com o crescente poder da fam

ília Woodville. W

arwick chegou a aliar-se à antiga

inimiga M

argaret de Anjou mas foi derrotado na batalha de Barnet em

1471juntamente com

o seu recente genro, Edward W

estminster (filho de Henry VI e M

argaret de Anjou). U

m m

ês depois, Edward IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tew

kesbury. Com Edw

ard Westm

inster morto e M

argaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry VI se m

antinha como am

eaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com o assassinato discreto do antigo rei.

Nos anos seguintes, Edw

ard encontrou problemas dentro da sua própria fam

ília, nomeadam

ente com os irm

ãosRichard III), am

bos casados com as duas filhas de W

arwick. Após um

a tentativa de traição embarril de vinho (o preferido de Elizabeth W

oodville), conforme sugestão do próprio condenado.

Em 1483 Edw

ard IV morreu depois de um

resfriado apanhado durante uma atividade de Caça (de acordo com

o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um problem

a de sucessão visto que o seu sucessor, Edw

ard ainda era muito jovem

para governar e depressa houve a disputa entre a família W

oodville e o irmão de Edw

ard IV para cuidar da criança e tornar-se regente do reino. Por ordem

de Richard, o príncipe Edward juntam

ente com o seu irm

ão Richard foram retirados de perto de Elizabeth W

oodville e enviados para a Torre de Londres. O

s dois irmãos desapareceram

e nunca mais foram

vistos em público. Este m

istério é um dos m

ais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.w

ikipedia.org/wiki/Elizabeth_W

oodvillehtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Henrique_VI_de_Inglaterrahtt

p://en.wikipedia.org/w

iki/John_Grey_of_Grobyhtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Richard_Neville,_Conde_de_W

arwick

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010

GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

Page 50: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Rom

ances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das m

esas relacionadas com elem

entos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua

maioria, os casais escolhidos fizeram

parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily N

eville. Quando o Rei Henry VI com

eçou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edw

ard foi nomeado regente

(era primo do rei). Ao recuperar tem

porariamente a sua condição m

ental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St.

Alban’s em 1455, com

eçando assim a conhecida Guerra das Rosas (G

uerra entre primos) derivada a acontecim

entos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo generalW

akefield contra os exércitos comandados por

Com o pai m

orto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se

A sua inexperiência foi largam

ente compensada por Richard N

eville, Conde Warw

ick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um

líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto M

argaret de Anjou fazia campanha no N

orte, Warw

ick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI naContra a vontade de W

arwick, Edw

ard IV contraiu matrim

ónio secreto com a viúva Elisabeth W

oodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard W

oodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxem

bourg(Rei Henry VI), juntam

ento com o prim

eiro marido de Elizabeth W

oodville, pai, Thom

as Grey e Richard Grey. De acordo com

o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a fam

ília de Elisabeth Woodville inicialm

ente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com

Edward IV, tendo

inclusive desconfiado das intenções de Edw

ard IV ao casar em segredo com

Elizabeth. De acordo com o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edw

ard IV quando esta foi-lhe pedir pessoalm

ente uma “pensão” para os filhos. Foi am

or à primeira vista e contra a vontade da m

ãe e do seu mentor W

arwick, Edw

ard IV casou com Elizabeth W

oodville , tornando-a Rainha de Inglaterra. Tiveram

10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com Henry VII viria a unir a casa de York com

a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas. Edw

ard IV defrontou-se com várias revoltas e batalhas geradas por W

arwick que não se conform

ava com o crescente poder da fam

ília Woodville. W

arwick chegou a aliar-se à antiga

inimiga M

argaret de Anjou mas foi derrotado na batalha de Barnet em

1471juntamente com

o seu recente genro, Edward W

estminster (filho de Henry VI e M

argaret de Anjou). U

m m

ês depois, Edward IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tew

kesbury. Com Edw

ard Westm

inster morto e M

argaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry VI se m

antinha como am

eaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com o assassinato discreto do antigo rei.

Nos anos seguintes, Edw

ard encontrou problemas dentro da sua própria fam

ília, nomeadam

ente com os irm

ãosRichard III), am

bos casados com as duas filhas de W

arwick. Após um

a tentativa de traição embarril de vinho (o preferido de Elizabeth W

oodville), conforme sugestão do próprio condenado.

Em 1483 Edw

ard IV morreu depois de um

resfriado apanhado durante uma atividade de Caça (de acordo com

o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um problem

a de sucessão visto que o seu sucessor, Edw

ard ainda era muito jovem

para governar e depressa houve a disputa entre a família W

oodville e o irmão de Edw

ard IV para cuidar da criança e tornar-se regente do reino. Por ordem

de Richard, o príncipe Edward juntam

ente com o seu irm

ão Richard foram retirados de perto de Elizabeth W

oodville e enviados para a Torre de Londres. O

s dois irmãos desapareceram

e nunca mais foram

vistos em público. Este m

istério é um dos m

ais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.w

ikipedia.org/wiki/Elizabeth_W

oodvillehtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Henrique_VI_de_Inglaterrahtt

p://en.wikipedia.org/w

iki/John_Grey_of_Grobyhtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Richard_Neville,_Conde_de_W

arwick

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010

GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

King

Edw

ard

IV &

Quee

n El

izabe

th

Page 51: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

~

King

Edw

ard

IV &

Quee

n El

izabe

th

De acordo com o gosto pelos Rom

ances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das m

esas relacionadas com elem

entos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua

maioria, os casais escolhidos fizeram

parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily N

eville. Quando o Rei Henry VI com

eçou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edw

ard foi nomeado regente

(era primo do rei). Ao recuperar tem

porariamente a sua condição m

ental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St.

Alban’s em 1455, com

eçando assim a conhecida Guerra das Rosas (G

uerra entre primos) derivada a acontecim

entos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo generalW

akefield contra os exércitos comandados por

Com o pai m

orto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se

A sua inexperiência foi largam

ente compensada por Richard N

eville, Conde Warw

ick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um

líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto M

argaret de Anjou fazia campanha no N

orte, Warw

ick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI naContra a vontade de W

arwick, Edw

ard IV contraiu matrim

ónio secreto com a viúva Elisabeth W

oodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard W

oodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxem

bourg (descendente da lendária Melusina e antiga dam

a de companhia de M

argaret de Anjou). Sir Richard Woodville havia com

batido a favor da casa de (Rei Henry VI), juntam

ento com o prim

eiro marido de Elizabeth W

oodville, pai, Thom

as Grey e Richard Grey. De acordo com

o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a fam

ília de Elisabeth Woodville inicialm

ente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com

Edward IV, tendo

inclusive desconfiado das intenções de Edward IV ao casar em

segredo com Elizabeth. De acordo com

o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edward IV quando esta foi-lhe

pedir pessoalmente um

a “pensão” para os filhos. Foi amor à prim

eira vista e contra a vontade da mãe e do seu m

entor Warw

ick, Edward IV casou com

Elizabeth Woodville , tornando-

a Rainha de Inglaterra. Tiveram 10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com

Henry VII viria a unir a casa de York com a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas.

Edward IV defrontou-se com

várias revoltas e batalhas geradas por Warw

ick que não se conformava com

o crescente poder da família W

oodville. Warw

ick chegou a aliar-se à antiga inim

iga Margaret de Anjou m

as foi derrotado na batalha de Barnet em 1471juntam

ente com o seu recente genro, Edw

ard Westm

inster (filho de Henry VI e Margaret de Anjou).

Um

mês depois, Edw

ard IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tewkesbury. Com

Edward W

estminster m

orto e Margaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry

VI se mantinha com

o ameaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com

o assassinato discreto do antigo rei.N

os anos seguintes, Edward encontrou problem

as dentro da sua própria família, nom

eadamente com

os irmãos

Richard III), ambos casados com

as duas filhas de Warw

ick. Após uma tentativa de traição em

barril de vinho (o preferido de Elizabeth Woodville), conform

e sugestão do próprio condenado. Em

1483 Edward IV m

orreu depois de um resfriado apanhado durante um

a atividade de Caça (de acordo com o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um

problema de sucessão

visto que o seu sucessor, Edward ainda era m

uito jovem para governar e depressa houve a disputa entre a fam

ília Woodville e o irm

ão de Edward IV para cuidar da criança e tornar-se

regente do reino. Por ordem de Richard, o príncipe Edw

ard juntamente com

o seu irmão Richard foram

retirados de perto de Elizabeth Woodville e enviados para a Torre de Londres.

Os dois irm

ãos desapareceram e nunca m

ais foram vistos em

público. Este mistério é um

dos mais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.w

ikipedia.org/wiki/Elizabeth_W

oodvillehtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Henrique_VI_de_Inglaterrahtt

p://en.wikipedia.org/w

iki/John_Grey_of_Grobyhtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Richard_Neville,_Conde_de_W

arwick

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010

GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

Page 52: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Rom

ances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das m

esas relacionadas com elem

entos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua

maioria, os casais escolhidos fizeram

parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily N

eville. Quando o Rei Henry VI com

eçou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edw

ard foi nomeado regente

(era primo do rei). Ao recuperar tem

porariamente a sua condição m

ental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St.

Alban’s em 1455, com

eçando assim a conhecida Guerra das Rosas (G

uerra entre primos) derivada a acontecim

entos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo generalW

akefield contra os exércitos comandados por

Com o pai m

orto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se

A sua inexperiência foi largam

ente compensada por Richard N

eville, Conde Warw

ick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um

líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto M

argaret de Anjou fazia campanha no N

orte, Warw

ick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI naContra a vontade de W

arwick, Edw

ard IV contraiu matrim

ónio secreto com a viúva Elisabeth W

oodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard W

oodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxem

bourg (descendente da lendária Melusina e antiga dam

a de companhia de M

argaret de Anjou). Sir Richard Woodville havia com

batido a favor da casa de (Rei Henry VI), juntam

ento com o prim

eiro marido de Elizabeth W

oodville, pai, Thom

as Grey e Richard Grey. De acordo com

o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a fam

ília de Elisabeth Woodville inicialm

ente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com

Edward IV, tendo

inclusive desconfiado das intenções de Edw

ard IV ao casar em segredo com

Elizabeth. De acordo com o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edw

ard IV quando esta foi-lhe pedir pessoalm

ente uma “pensão” para os filhos. Foi am

or à primeira vista e contra a vontade da m

ãe e do seu mentor W

arwick, Edw

ard IV casou com Elizabeth W

oodville , tornando-a Rainha de Inglaterra. Tiveram

10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com Henry VII viria a unir a casa de York com

a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas. Edw

ard IV defrontou-se com várias revoltas e batalhas geradas por W

arwick que não se conform

ava com o crescente poder da fam

ília Woodville. W

arwick chegou a aliar-se à antiga

inimiga M

argaret de Anjou mas foi derrotado na batalha de Barnet em

1471juntamente com

o seu recente genro, Edward W

estminster (filho de Henry VI e M

argaret de Anjou). U

m m

ês depois, Edward IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tew

kesbury. Com Edw

ard Westm

inster morto e M

argaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry VI se m

antinha como am

eaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com o assassinato discreto do antigo rei.

Nos anos seguintes, Edw

ard encontrou problemas dentro da sua própria fam

ília, nomeadam

ente com os irm

ãosRichard III), am

bos casados com as duas filhas de W

arwick. Após um

a tentativa de traição embarril de vinho (o preferido de Elizabeth W

oodville), conforme sugestão do próprio condenado.

Em 1483 Edw

ard IV morreu depois de um

resfriado apanhado durante uma atividade de Caça (de acordo com

o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um problem

a de sucessão visto que o seu sucessor, Edw

ard ainda era muito jovem

para governar e depressa houve a disputa entre a família W

oodville e o irmão de Edw

ard IV para cuidar da criança e tornar-se regente do reino. Por ordem

de Richard, o príncipe Edward juntam

ente com o seu irm

ão Richard foram retirados de perto de Elizabeth W

oodville e enviados para a Torre de Londres. O

s dois irmãos desapareceram

e nunca mais foram

vistos em público. Este m

istério é um dos m

ais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.w

ikipedia.org/wiki/Elizabeth_W

oodvillehtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Henrique_VI_de_Inglaterrahtt

p://en.wikipedia.org/w

iki/John_Grey_of_Grobyhtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Richard_Neville,_Conde_de_W

arwick

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010

GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

Page 53: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

De acordo com o gosto pelos Rom

ances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das m

esas relacionadas com elem

entos da realeza portuguesa e inglesa. Na sua

maioria, os casais escolhidos fizeram

parte de uma obra literária lida pela noiva.

Edward era filho de Richard, duque de York e de Cecily N

eville. Quando o Rei Henry VI com

eçou a apresentar sinais de demência/depressão, o pai de Edw

ard foi nomeado regente

(era primo do rei). Ao recuperar tem

porariamente a sua condição m

ental, Henry VI voltou a governar e afastou Richard. Este revoltado mostrou o seu desagrado na Batalha de St.

Alban’s em 1455, com

eçando assim a conhecida Guerra das Rosas (G

uerra entre primos) derivada a acontecim

entos do século XIV. Esta guerra opôs a casa de Lancaster (Henry VI) contra a de York (Richard, duque de York)Depois de várias batalhas, assistidos pelo generalW

akefield contra os exércitos comandados por

Com o pai m

orto e a sua cabeça exposta nas muralhas de York, Eduardo tornou-se

A sua inexperiência foi largam

ente compensada por Richard N

eville, Conde Warw

ick o seu mentor, que viu nele as capacidades de um

líder nato, capaz de substituir Henry VI. Enquanto M

argaret de Anjou fazia campanha no N

orte, Warw

ick capturou Londres no ano seguinte, aprisionou Henry VI naContra a vontade de W

arwick, Edw

ard IV contraiu matrim

ónio secreto com a viúva Elisabeth W

oodville. Elisabeth Woodville era filha de Sir Richard W

oodville, Conde de Rivers e Jacquetta de Luxem

bourg (descendente da lendária Melusina e antiga dam

a de companhia de M

argaret de Anjou). Sir Richard Woodville havia com

batido a favor da casa de (Rei Henry VI), juntam

ento com o prim

eiro marido de Elizabeth W

oodville, pai, Thom

as Grey e Richard Grey. De acordo com

o livro “A Rainha Branca” de Philippa Gregory, a fam

ília de Elisabeth Woodville inicialm

ente não aceitou com agrado a união de Elisabeth com

Edward IV, tendo

inclusive desconfiado das intenções de Edw

ard IV ao casar em segredo com

Elizabeth. De acordo com o livro “A Rainha Branca”, Elizabeth conheceu Edw

ard IV quando esta foi-lhe pedir pessoalm

ente uma “pensão” para os filhos. Foi am

or à primeira vista e contra a vontade da m

ãe e do seu mentor W

arwick, Edw

ard IV casou com Elizabeth W

oodville , tornando-a Rainha de Inglaterra. Tiveram

10 filhos, dos quais a futura Elizabeth de York que ao casar com Henry VII viria a unir a casa de York com

a de Lancaster, cessando a Guerra das Rosas. Edw

ard IV defrontou-se com várias revoltas e batalhas geradas por W

arwick que não se conform

ava com o crescente poder da fam

ília Woodville. W

arwick chegou a aliar-se à antiga

inimiga M

argaret de Anjou mas foi derrotado na batalha de Barnet em

1471juntamente com

o seu recente genro, Edward W

estminster (filho de Henry VI e M

argaret de Anjou). U

m m

ês depois, Edward IV destrói o resto das forças de Lancaster na batalha de Tew

kesbury. Com Edw

ard Westm

inster morto e M

argaret de Anjou aprisionada, apenas o frágil Henry VI se m

antinha como am

eaça ao seu poderio. A situação foi resolvida com o assassinato discreto do antigo rei.

Nos anos seguintes, Edw

ard encontrou problemas dentro da sua própria fam

ília, nomeadam

ente com os irm

ãosRichard III), am

bos casados com as duas filhas de W

arwick. Após um

a tentativa de traição embarril de vinho (o preferido de Elizabeth W

oodville), conforme sugestão do próprio condenado.

Em 1483 Edw

ard IV morreu depois de um

resfriado apanhado durante uma atividade de Caça (de acordo com

o Livro “A Rainha Branca”). Gerou-se logo um problem

a de sucessão visto que o seu sucessor, Edw

ard ainda era muito jovem

para governar e depressa houve a disputa entre a família W

oodville e o irmão de Edw

ard IV para cuidar da criança e tornar-se regente do reino. Por ordem

de Richard, o príncipe Edward juntam

ente com o seu irm

ão Richard foram retirados de perto de Elizabeth W

oodville e enviados para a Torre de Londres. O

s dois irmãos desapareceram

e nunca mais foram

vistos em público. Este m

istério é um dos m

ais conhecidos da Torre de Londres.

http://en.w

ikipedia.org/wiki/Elizabeth_W

oodvillehtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Henrique_VI_de_Inglaterrahtt

p://en.wikipedia.org/w

iki/John_Grey_of_Grobyhtt

p://pt.wikipedia.org/w

iki/Richard_Neville,_Conde_de_W

arwick

GREGORY, Philippa; “A Rainha Branca”; Civilização; 2010

GREGORY, Philippa; “A filha do Conspirador”; Civilização; 2012

King

Edw

ard

IV &

Quee

n El

izabe

th

Page 54: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

King Henry VII &

Queen Elizabeth of York

King

Edw

ard

IV &

Quee

n El

izabe

th

Page 55: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa

D. João VI &

D. Carlota Joaquina

Page 56: onossocasamento.pt · Web viewDe acordo com o gosto pelos Romances Históricos da noiva, optou-se por definir a temática das mesas relacionadas com elementos da realeza portuguesa