vr01.02-01.001 - elaboração de projeto de rede de distribuição aérea urbana - 3ª edição...

Upload: melissa-lynch

Post on 12-Oct-2015

244 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio

    Area Urbana

    Cdigo VR01.02-01.001

    Processo Planejar, Ampliar e Melhorar a Rede Eltrica

    Edio 3

    Folha 1 DE 75

    Atividade Obras de Distribuio

    Data 15/02/2011

    HISTRICO DE MODIFICAES

    GRUPOS DE ACESSO

    NORMATIVOS ASSOCIADOS

    Edio Data Alteraes em relao edio anterior

    Este instrumento normativo substitui a Norma VR01.02-01.001 - Elaborao de Projetos de Rede de Distribuio Urbana - 1 edio de 04 de Setembro de 2006 Retirada dos desenhos das montagens das estruturas de redes areas 2 24/03/2008 Este instrumento normativo absorve e cancela a Norma VR01.02-01.009 - Proteo Secundria em Transformador de Distribuio - 4 edio de 01 de Julho de 2003

    Este instrumento normativo substitui a Norma VR01.02-01.001 - Elaborao de Projetos de Rede de Distribuio Urbana - 2 edio, de 24 de maro de 2008. Alterado o item 4.1.4 com a substituio dos condutores de alumnio nu por condutores de alumnio protegido (condutor coberto com XLPE) em estruturas com ou sem espaadores em reas urbanas. 3 15/02/2011

    Alterado o item 4.21.4 definindo que na elaborao dos oramentos para projetos de redes devem ser previstos acrscimos de 3% no quantitativo de condutores primrios e 5% no quantitativo de condutores secundrios.

    Nome dos grupos

    DIRETOR-PRESIDENTE, SUPERINTENDENTES, GERENTES, GESTORES, FUNCIONRIOS OU PRESTADORES DE SERVIOS.

    Nome dos normativos

    .VR01.02-01 - Projeto de Rede de Distribuio Urbana VR01.02-01.002 - Projeto de Rede de Distribuio Compacta com Espaador - Poste Circular - 15kV .VR01.02-01.004 - Projeto de Rede de Distribuio Compacta sem Espaador - Poste Circular - 15kV

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 2 de 75

    NDICE

    Pgina

    1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................3 2. RESPONSABILIDADES................................................................................................................................3 3. DEFINIES..................................................................................................................................................3 3.1 REA URBANA...........................................................................................................................................3 3.2 CARGA INSTALADA...................................................................................................................................3 3.3 DEMANDA ...................................................................................................................................................3 3.4 DEMANDA MXIMA....................................................................................................................................3 3.5 DEMANDA DIVERSIFICADA MDIA .........................................................................................................3 3.6 DEMANDA MDIA.......................................................................................................................................3 3.7 FATOR DE CARGA.....................................................................................................................................3 3.8 FATOR DE COINCIDNCIA........................................................................................................................3 3.9 FATOR DE DEMANDA................................................................................................................................3 3.10 FATOR DE SAZONALIDADE ...................................................................................................................3 3.11 FATOR DE UTILIZAO ..........................................................................................................................3 3.12 HORIZONTE DO PROJETO......................................................................................................................3 3.13 LIMITE TRMICO DO TRANSFORMADOR.............................................................................................3 3.14 PONTO DE ENTREGA ..............................................................................................................................4 3.15 REDE DE DISTRIBUIO URBANA RDU............................................................................................4 3.16 RESISTNCIA DE ATERRAMENTO ........................................................................................................4 3.17 SISTEMA DE ATERRAMENTO ................................................................................................................4 3.18 TENSO CONTRATADA ..........................................................................................................................4 3.19 TENSO DE LEITURA..............................................................................................................................4 3.20 TENSO NOMINAL...................................................................................................................................4 3.21 UNIDADE CONSUMIDORA ......................................................................................................................4 4. CRITRIOS ....................................................................................................................................................4 4.1 REDE ELTRICA DE DISTRIBUIO URBANA.......................................................................................4 4.2 . LOCAO DOS POSTES.........................................................................................................................5 4.3 DIRETRIZES PARA PROJETO DA REDE PRIMRIA. .............................................................................5 4.4 DISTNCIAS MNIMAS RELATIVAS REDE PRIMRIA........................................................................8 4.5 DIRETRIZES PARA A REDE SECUNDRIA. ............................................................................................9 4.6 SADA DE SUBESTAES......................................................................................................................10 4.7 ATERRAMENTO DO NEUTRO DA REDE SECUNDRIA. .....................................................................10 4.8 ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS. ..................................................................................................11 4.9 LEVANTAMENTO EM CAMPO.................................................................................................................11 4.10 AVALIAO DA DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BAIXA TENSO.......................12 4.11 AVALIAO DA DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE MDIA TENSO. .....................14 4.12 AVALIAO DAS CARGAS DAS EDIFICAES DE USO COLETIVO. .............................................15 4.13 AVALIAO DAS CARGAS DA ILUMINAO PBLICA ...................................................................15 4.14 CONSIDERAES SOBRE AS CARGAS DA REDE SECUNDRIA...................................................16 4.15 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIO:.........................................................................................17 4.16 QUEDA DE TENSO...............................................................................................................................19 4.17 DIMENSIONAMENTO DA REDE PRIMRIA .........................................................................................21 4.18 PROTEO .............................................................................................................................................22 4.19 CLCULO MECNICO. ..........................................................................................................................26 4.20 DOCUMENTAO DO PROJETO. ........................................................................................................29 4.21 RECOMENDAES GERAIS.................................................................................................................30 5. REFERNCIAS............................................................................................................................................31 6. APROVAO ..............................................................................................................................................31 ANEXO I. RESISTIVIDADE E ESTRATIFICAO DO SOLO.......................................................................32 ANEXO II. DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BT ................................................................36 ANEXO III. DEMANDA DE EDIFICAES DE USO COLETIVO ..................................................................38 ANEXO IV. TABELAS .....................................................................................................................................44 ANEXO V. GRFICOS ....................................................................................................................................56 ANEXO VI. FIGURAS ......................................................................................................................................59 1.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 3 de 75

    OBJETIVO

    Estabelecer critrios para a elaborao de projetos de rede de distribuio urbana, primria, area, em cruzeta com condutores nus ou protegidos para 15 ou 36,2 kV e rede secundria isolada para 1 kV

    2.RESPONSABILIDADES

    Compete aos rgos de Planejamento, Projeto, Construo, Manuteno, Operao e Engenharia Bsica, cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo

    3.DEFINIES

    3.1rea Urbana Definido de acordo com o sistema GSE da Coelba.

    3.2Carga instalada Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts.

    3.3 Demanda a mdia das potncias eltricas instantneas solicitadas ao sistema eltrico durante um perodo de tempo especificado.

    3.4 Demanda mxima a maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

    3.5 Demanda diversificada mdia o quociente entre a demanda das unidades consumidoras de uma classe, calculada por agrupamento de suas cargas, e o nmero de unidades consumidoras dessa mesma classe.

    3.6 Demanda mdia a razo entre a quantidade de energia eltrica consumida durante um intervalo de tempo especificado, e esse intervalo.

    3.7 Fator de carga Relao entre a demanda mdia e a demanda mxima verificadas no mesmo intervalo de tempo.

    3.8 Fator de coincidncia Relao entre a demanda mxima de um grupo de consumidores ou cargas e a soma das demandas mximas individuais de cada unidade.

    3.9 Fator de demanda Relao entre a demanda mxima e a carga instalada correspondente.

    3.10 Fator de sazonalidade Fator de correo da demanda diversificada mdia dos consumidores residenciais e comerciais, com o objetivo de excluir a possibilidade de que a demanda medida no corresponda mxima anual.

    3.11 Fator de utilizao Quociente entre a demanda mxima que est sendo solicitada de um equipamento e a potncia nominal deste equipamento.

    3.12 Horizonte do projeto Perodo de tempo futuro em que, com as informaes atuais, o sistema foi simulado.

    3.13 Limite trmico do transformador

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 4 de 75

    Temperatura do conjunto que compe as partes condutoras e isolantes a partir da qual o transformador comea a perder vida.

    3.14 Ponto de entrega Ponto de conexo do sistema eltrico da distribuidora com as instalaes eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

    3.15 Rede de distribuio urbana RDU Rede de distribuio do sistema de energia eltrica situada dentro do permetro urbano de uma cidade, vila ou povoado.

    3.16 Resistncia de aterramento a reao oferecida passagem da corrente eltrica quando aplicada uma tenso ao sistema de aterramento.

    3.17 Sistema de aterramento o conjunto de condutores, cabos, hastes e conectores interligados que dissipa para a terra as correntes que sejam impostas ao mesmo.

    3.18 Tenso contratada Valor eficaz de tenso estabelecida em contrato, expressa em volts ou quilo volts;

    3.19 Tenso de leitura Valor eficaz da tenso integralizado a cada 10 (dez) minutos, obtido de medio por meio de equipamentos apropriados, expresso em volts ou quilo volts.

    3.20 Tenso nominal Valor eficaz de tenso pelo qual o sistema designado, expresso em volts ou quilo volts.

    3.21 Unidade consumidora Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.

    4.CRITRIOS

    4.1 Rede eltrica de distribuio urbana.

    4.1.1 A rede area deve ser projetada para fornecer energia eltrica s unidades consumidoras, e em obedincia legislao, conciliar os aspectos tcnicos, de segurana, estticos, sociais e econmicos.

    4.1.2 O sistema de distribuio recomendado para a rede urbana o trifsico com trs fios. As extenses bifsicas ou monofsicas podem ser utilizadas para atendimento a pequenas cargas ou cargas isoladas.

    4.1.3Sistema monofsico com retorno pela terra-MRT, no deve ser utilizado para atendimento localidades urbanas.

    4.1.4 A rede de distribuio area urbana de mdia tenso em rea urbana (definida de acordo com o GSE) deve utilizar condutores protegidos (condutor coberto com XLPE) em estruturas com ou sem espaador sempre que no existam impedimentos tcnicos para a sua instalao.

    4.1.5Rede eltrica de mdia tenso com condutores protegidos, tambm, deve ser utilizada em reas arborizadas.

    4.1.6 Rede primria com condutores de cobre deve ser utilizada nas proximidades, em at 500 metros de indstrias emissoras de gases poluentes, ou em rea com agressividade martima.

    4.1.7Classificamos como submetida agressividade de origem martima a rea compreendida entre o limite de preamar e uma linha imaginria em terra situada conforme seguintes alneas:

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 5 de 75

    a) At 0,5 km em reas com anteparos naturais ou construes com alturas superiores a trs vezes a altura do poste. b) At 1,0 km em reas com anteparos naturais ou construes com alturas inferiores a trs vezes a altura do poste. c) At 3,0 km em reas livres (sem anteparos).

    4.1.8 Rede area de mdia tenso com condutores isolados e multiplexados deve ser utilizada em travessias, por questes de segurana ou para travessias em reas densamente arborizadas.

    4.1.9Nas reas restantes, e no havendo impedimento tcnico para a sua utilizao, a rede eltrica de mdia tenso deve utilizar condutores de alumnio nu.

    4.1.10 A rede area de baixa tenso deve ser sempre montada com condutores de alumnio, isolados e multiplexados, independentemente das caractersticas relativas agressividade da atmosfera da rea.

    4.2. Locao dos postes

    4.2.1 Os postes devem se locados nas caladas, preferencialmente em frente s divisrias dos lotes.

    4.2.2 Os postes devem ser implantados o mais perto possvel do meio fio de modo a deixar na calada um espao livre para circulao de no mnimo 1,2 m.

    4.2.3 Em ruas no retilneas com posteao simples, os postes devem ser locados do lado da rua cuja calada ou passeio seja o mais afastado do centro da curvatura.

    4.2.4 Os postes devem ser locados de tal forma que os vos livres dos ramais de ligao tenham comprimento mximo de 30 m e permitam ligar todas as unidades consumidoras previstas no projeto.

    4.2.5 Redes de distribuio urbana devem ser projetadas de forma que o vo mximo seja 40 m.

    4.2.6 Os projetos de reforma ou para atendimento as novas cargas devem aproveitar ao mximo rede existente, evitando-se na medida do possvel a retirada de materiais do ativo imobilizado em servio.

    4.2.7 Os postes de concreto preferenciais para utilizao em projetos de RDU esto no seguinte quadro:

    Postes Padronizados para Uso em RDU Rede de BT Rede de AT

    Poste DT Poste R Poste tipo DT Poste tipo R 9/200 9/200 11/200 12/400 `13/600 11/200 12/400 13/600 9/400 9/400 11/400 12/600 13/1000 11/400 12/600 13/1000 9/600 9/600 11/600 12/1000 11/600 12/1000

    9/1000 9/1000 11/1000 12/2000 11/1000 12/1200 11/1500 11/1500 12/1500 11/2000 12/2000

    4.2.8 Na escolha do tipo de poste em redes que cortam reas tombadas ou de proteo ambiental, devem ser consultados os rgos responsveis pelo uso do solo.

    4.3 Diretrizes para projeto da rede primria.

    4.3.1 A rede area de distribuio com cabo nu deve ser montada em estruturas tipo normal ou tipo beco, padronizadas com base na NBR 15688 - Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores nus.

    4.3.2As estruturas tipo Meio-Beco no devem ser utilizadas em projetos de redes novas. um recurso que somente deve ser utilizado para adequao de redes existentes s distncias mnimas recomendadas.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 6 de 75

    4.3.3Os condutores da rede primria devem ser escolhidos mediante estudo econmico que leve em considerao: densidade e crescimento da carga, capacidade de transporte de energia, caractersticas da rea, perdas tcnicas, reaproveitamento dos padres, agressividade da atmosfera, facilidades operacionais, bitolas preferenciais, custo inicial e vida til.

    4.3.4Em observncia aos parmetros acima, foram escolhidas 4 (quatro) sees de condutores de alumnio ou de cobre, nus, 3 (trs) sees de condutores cobertos com XLPE para 15 e 36,2kV e 3 (trs) sees para condutores isolados, que devem ser utilizados na rede area de distribuio

    4.3.5Os condutores padronizados para a rede area, primria esto no seguinte quadro:

    Condutores Padronizados para Rede Area Primria de Distribuio Urbana Tipo da Rede Condutores Padronizados

    Rede nua de Alumnio 4 CAA; 1/0 CA; 4/0 CA e 336,4 CA Rede nua de Cobre 25 mm, 35 mm, 70 mm, e 95 mm. Rede de Alumnio Protegida XLPE-15 kV 35 mm, 70 mm, 185 mm Rede de Alumnio Protegida. XLPE-36,2 kV 70 mm, 120 mm, 185 mm Rede de Alumnio Multiplexada 15 kV 3x35+1x50; 3x70+1x50; 3x185+1x95

    4.3.6A rede primria de distribuio urbana area com cabo nu de modo geral deve ser projetada com cabos de alumnio CA, exceto o cabo 4 AWG que deve ser do tipo CAA em funo da baixa trao de ruptura do alumnio H-19.

    4.3.7A rede compacta com espaadores no deve ser usada em reas com atmosfera agressiva. Nesse caso, os condutores devem ser montados em isoladores polimricos fixados em cruzetas ou nos postes.

    4.3.8As principais caractersticas dos condutores de alumnio nu constam no quadro seguinte:

    Parmetros dos Condutores Nus de Alumnio Caractersticas do Cabo Seo

    Nominal Forma o.

    Dimetro do Fio S(mm) (mm) I max. xKm Trac. Rup Massa Cd. SAP.

    4 CAA 6 x 1 2,12 mm 24,69 6,36 140 A 1,3560 830 daN 85,49 2202001 2* CA 7fios 2,47 mm 33,63 7,42 180 A 0,8573 613 daN 92,72 2202021 1/0 CA 7 fios 3,12 mm 53,49 9,36 242 A 0,5390 903 daN 147,48 2202023 4/0 CA 7 fios 4,42 mm 107,22 13,25 380 A 0,2689 1737 daN 295,61 2202026 336,4 CA 19 fios 3,38 mm 170,46 16,90 514 A 0,1691 2786 daN 469,97 2202027 Nota: O cabo 2 CA somente deve ser utilizado em situaes especiais definidas pelo planejamento.

    4.3.9As principais caractersticas dos condutores nus de cobre esto relacionadas no quadro seguinte:

    Parmetros dos Condutores Nus de Cobre Caractersticas do Cabo Seo

    Nominal Forma o.

    Dimetro do Fio S(mm) (mm) I max. xKm Trac. Rup Massa Cd. SAP.

    16*mm 7 1,7 15,88 5,1 136 1,240 552 DaN 144 2203014 25 mm 7 2,06 23,32 6,18 180 0,795 908 DaN 210 2203015 35 mm 7 2,50 34,36 7,50 230 0,538 1120 DaN 312 2203016 50*mm 7 3,00 49,48 9,00 287 0,375 1644 DaN 446 2203017 70mm 7 3,45 67,03 10,35 370 0,283 2200 DaN 590 2203020 95mm 7 4,12 93,32 12,36 445 0,199 2800 DaN 842 2203022 120*mm 19 2,90 125,50 14,50 550 0,148 3990 DaN 1132 2203023 Nota Os cabos 16 mm, 50 mm e 120 mm, somente devem ser utilizados em situaes especiais

    4.3.10Cabos de cobre isolados para 1 kV devem ser utilizados para interligao de equipamentos.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 7 de 75

    4.3.11As principais caractersticas eltricas dos cabos de cobre isolados para 1 kV esto na tabela seguinte:

    Parmetros Eltricos dos Condutores de Cobre Isolados Para 1 kV (*) Seo Cond. Ext. Kg/m -/Km I-Amp V-220V-3F V-380V-3F 35mm 6,95 11,70 0,404 0,6192 122 0,1772 0,0393 50mm 8,04 13,40 0,355 0,4334 144 0,0860 0,0288 70mm 9,67 16,50 0,748 0,3096 178 0,0649 0,0218 95mm 11,41 19,00 1,032 0,2173 211 0,0471 0,0158 150mm 14,25 22,80 1,571 0,1375 271 0,0426 0,0143

    4.3.12As principais caractersticas fsicas dos cabos de cobre isolados para 1 kV esto na tabela seguinte:

    Dados construtivos dos Cabos de Baixa Tenso Cdigo do

    Almoxarifado Seo

    Nominal N de Fios Dimetro Nominal

    Espessura da Isolao

    Espessura da Cobertura

    Dimetro Externo

    Massa kg.

    2223022 10 mm 7 3.72 mm 1,00 mm 1,0 mm 7,9 mm 142 2223035 16 mm 7 4,71 mm 1,00 mm 1,0 mm 9,0 mm 204 2223023 25 mm 7 5,87 mm 1,20 mm 1,10 mm 10,8 mm 309 2223030 35 mm 7 6,95 mm 1,20 mm 1,10 mm 11,7 mm 404 2223024 50 mm 19 8,27 mm 1,40 mm 1,20 mm 13,4 mm 555 2223025 70 mm 19 9,75 mm 1,40 mm 1,20 mm 16,5 mm 748 2223029 95 mm 19 11,42 mm 1,60 mm 1,30 mm 19,0 mm 1032 2223036 150 mm 37 14,40 mm 1,80 mm 1,40 mm 22,80mm 1571 2223009 240 mm 37 18,27 mm 2,2 mm 1,60 mm 26,7 mm 2545

    4.3.13Os cabos de alumnio cobertos com XLPE e protegidos para 15 ou 36,2 kV somente devem ser montados sobre isoladores polimricos.

    4.3.14As principais caractersticas dos condutores de alumnio cobertos com XLPE e protegidos para 15,0 e 36,2 kV, esto no quadro seguinte:

    Parmetro do Cabo Coberto Caractersticas do Cabo Seo

    Nominal Forma o.

    Dimetro do Condut. S(mm) (mm) I max. xKm Trac. Rup Massa Cd. SAP.

    Cabo Coberto XLPE Al 15,0 kV 35 mm 7x2,5 6,95 mm 34,34 13,6 149 A 1,1135 588 daN 190 Kgxkm 2212003 70 mm 19x2,1 9,7 mm 65,77 16,2 229 A 0,5683 928 daN 315 Kgxkm 2212012 185 mm 37x2,5 16,15 mm 181,53 22,6 438 A 0,2104 2452 daN 695 Kgxkm 2212011

    Cabo Coberto XLPE Al 36,2 kV 70 mm 19x2,1 9,75 mm 65,77 26,7 207 A 0,5683 928 daN 600 Kgxkm 2212005 120 mm 19x2,8 12,9 mm 116,93 29,9 291 A 0,3246 1591 daN 895 Kgxkm No padro. 185 mm 37x2,5 16,15 mm 181,53 33,2 379 A 0,2104 2452 daN 1150 Kgxkm 2212006

    4.3.15 As estruturas do tipo normal (N1; N2; N3 ou N4) devem ser utilizadas de maneira geral em avenidas ou ruas cujas caladas tenham largura mnima de 2,50 m alm de serem respeitadas as distncias de segurana para paredes, sacadas, janelas, etc.

    4.3.16 Em ruas cujas caladas tenham largura inferior a 2,50 m devem ser utilizadas estruturas tipo beco (B1; B2; B3 ou B4).

    4.3.17 A rede deve ser projetada o mais prximo possvel das concentraes de carga e direcionar-se longitudinalmente no sentido do crescimento da localidade

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 8 de 75

    4.3.18 O caminhamento do circuito tronco no deve sofrer constantes mudanas de direo, em funo de pequenas concentraes de carga.

    4.3.19 A rede primria deve preferencialmente seguir o modelo da espinha de peixe, onde existe um circuito principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivaes do circuito tronco.

    4.3.20 O caminhamento do circuito tronco deve favorecer a expanso do sistema e ser projetada por ruas ou avenidas bem definidas aprovadas pelas prefeituras municipais.

    4.3.21 As travessias de pontes, passarelas e viadutos devem ser executadas preferencialmente com rede subterrnea.

    4.3.22Em caso de projetos de rede exclusivamente primria com condutores nus, podem ser utilizados vos de at 80 m prevendo-se futura intercalao de postes para lanamento da rede secundria.

    4.3.23 No permitida emenda de condutores no vo de travessia sobre rodovias, ferrovias, guas navegveis e no cruzamento com outras redes.

    4.3.24 As estruturas do vo da travessia devem ser do tipo amarrao quando exigido por normas especficas, nos demais casos podem ser de suspenso com amarrao na estrutura adjacente.

    4.3.25 A distncia vertical mnimas dos condutores superfcie de guas navegveis no seu mais alto nvel e na condio de flecha mxima de H + 2 m. O valor de H corresponde altura do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsvel pela navegao na via considerada. Em casos de guas no navegveis, os cabos devem manter na pior condio a distncia de 6,5 m sobre o nvel mximo da superfcie da gua.

    4.3.26 Em derivaes devem ser usados Grampos de Linha Viva para cargas de at 50A, independentemente do uso da chave fusvel.

    4.3.27 Em caso de travessias sobre rodovias ou ferrovias, o ngulo agudo entre o eixo da rede e o eixo da via transposta deve ser de no mnimo 15 geomtricos.

    4.4 Distncias mnimas relativas rede primria

    4.4.1 Em ruas e avenidas, a altura mnima dos condutores primrios da rede de distribuio em relao ao solo, de 6,0 m, independentemente da tenso da rede primria ser 15 ou 36,2 kV.

    4.4.2 A altura mnima dos condutores superfcie de rodovias federais, estaduais ou municipais, na tenso de at 36,2 kV e condio de flecha mxima de 7 (sete) metros.

    4.4.3 A altura mnima dos condutores na tenso de at 36,2 kV aos boletos dos trilhos de ferrovias, na condio de flecha mxima, deve ser de 9 ( nove) metros para as ferrovias no eletrificadas ou no eletrificveis e, de 12 (doze)metros para as ferrovias eletrificadas ou eletrificveis.

    4.4.4 A distncia vertical mnima no cruzamento entre duas redes de distribuio com tenses diferentes, at 138 kV, deve ser de 2 (dois) metros, mantendo-se a rede de maior tenso em nvel mais elevado.

    4.4.5 As redes eltricas devem ser projetadas evitando-se proximidade de sacadas janelas e marquises, mesmo atendendo as distncias mnimas de segurana que so: 1,7 m na horizontal e 3,5 m na vertical.

    4.4.6 O projeto de Instalaes eltricas com distncias inferiores a 30 metros de linhas de transmisso deve ser alvo de estudo especfico pela rea de manuteno de linhas de transmisso.

    4.4.7 A distncia mnima em qualquer estrutura entre a rede primria de 15 ou 36,2 kV e a rede secundria ou qualquer equipamento de baixa tenso de 1 metro.

    4.4.8As distncias mnimas acima definidas tm como base as distncias de segurana estabelecidas pela ABNT atravs da NBR-15688, figuras no anexo VI

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 9 de 75

    4.5 Diretrizes para a rede secundria.

    4.5.1 A rede secundria em caso de transformadores monofsicos ou trifsicos deve ser projetada a trs fios ou a quatro fios respectivamente em toda a sua extenso.

    4.5.2 Em decorrncia do item anterior no deve haver reduo no nmero de fases na rede secundria ao longo do caminhamento da rede, favorecendo ao equilbrio de cargas do sistema.

    4.5.3 O caminhamento da rede deve seguir, preferencialmente, pelo lado no arborizado das ruas, minimizando interferncias com outras concessionrias, principalmente com adutoras e rede de esgotos.

    4.5.4 A rede secundria deve ser montada pelo lado externo dos postes, ou seja, pelo lado oposto ao da calada, mesmo nos casos de postes com transformadores onde o secundrio deve ser instalado em baixo dos transformadores.

    4.5.5 Quando houver previso da ligao de unidades consumidoras no lado do poste voltado para a calada, deve ser prevista uma armao secundria para fixao dos ramais de ligao.

    4.5.6 Ruas com alta densidade de carga, canteiro central ou com largura superior a 20m devem ter posteao nos dois lados de modo a eliminar o cruzamento da rua com ramais de ligao.

    4.5.7 Os condutores neutros dos diversos transformadores de uma rea urbana devem ser interligados de forma que a continuidade do neutro seja mantida em toda a extenso.

    4.5.8 As edificaes de uso coletivo com subestao abrigada devem ter a malha de terra da subestao interligada ao neutro da rede secundria atravs de um cabo de cobre nu, com seo mnima 35 mm.

    4.5.9 A rede secundria deve ser sempre projetada utilizando-se cabos de alumnio, multiplexados e isolados para 1 kV nas seguintes formaes e bitolas: 2x35+1x35 - 3x35+1x35 - 3x70+1x70 - 3x120+1x70.

    4.5.10 O condutor neutro da rede secundria, tambm isolado, confeccionado em alumnio liga deve acumular a funo de sustentao dos condutores fase.

    4.5.11 As caractersticas dos condutores fases dos cabos de alumnio multiplexados de Baixa Tenso - BT esto no quadro seguinte:

    Caractersticas do Condutor Fase dos Cabos Multiplexados de Baixa Tenso N. de fios (mm) Ext (mm) Descrio do material Cdigo Min. Max. Min. Max.

    Espessura da isolao (mm) Min. Max.

    Cabo As Al 1kV 1x10+1x10 NI 2230031 7 7 4,2 4,2 1,20 6,6 6,6 Cabo As Al 1kV 1x16+1x16 NI 2230032 6 7 4,6 5,2 1,20 7,0 7,6 Cabo As Al 1kV 2x16+1x16 NI 2230033 6 7 4,6 5,2 1,20 7,0 7,6 Cabo As Al 1kV 2x35+1x35 NI 2230034 6 7 6,6 7.5 1,60 9,8 10,7 Cabo As Al 1kV 3x10+1x10 NI 2230035 7 7 4,2 4,2 1,20 6,6 6,6 Cabo As Al 1kV 3x16+1x16 NI 2230036 6 7 4,6 5,2 1,20 7,0 7,6 Cabo As Al 1kV 3x35+1x35 NI 2230037 6 7 6,6 7.5 1,20 9,8 10,7 Cabo As Al 1kV 3x70+1x70 NI 2230038 12 19 9,3 10,2 1,80 12,9 13,8 Cabo As Al 1kV 3x120+1x70 NI 2230039 15 19 12,5 13,5 2,00 16,5 17,5

    4.5.12 As principais caractersticas do condutor neutro dos cabos de alumnio multiplexados de baixa tenso esto no quadro seguinte:

    Caractersticas do Condutor Neutro dos Cabos Multiplexados Descrio do material Cdigo N. fios (Condutor) (isolao) (externo) Trac. Rup

    Cabo As Al 1kV 1x10+1x10 NI 2230031 7 4,10 mm 1,20 mm 6,50 mm 190 daN

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 10 de 75

    Cabo As Al 1kV 1x16+1x16 NI 2230032 7 5,10 mm 1,20 mm 7,50 mm 289 daN Cabo As Al 1kV 2x16+1x16 NI 2230033 7 5,10 mm 1,20 mm 7,50 mm 289 daN Cabo As Al 1kV 2x35+1x35 NI 2230034 7 7,50 mm 1,60 mm 10,70 mm 1116 daN Cabo As Al 1kV 3x10+1x10 NI 2230035 7 4,10 mm 1,20 mm 6,50 mm 190 daN Cabo As Al 1kV 3x16+1x16 NI 2230036 7 5,10 mm 1,20 mm 7,50 mm 289 daN Cabo As Al 1kV 3x35+1x35 NI 2230037 7 7,50 mm 1,20 mm 10,70 mm 1116 daN Cabo As Al 1kV 3x70+1x70 NI 2230038 7 10,35 mm 1,80 mm 13,95 mm 2127 daN Cabo As Al 1kV 3x120+1x70 NI 2230039 7 10,35 mm 1,80 mm 13,95 mm 2127 daN

    4.5.13 As principais caractersticas dos cabos completos em alumnio multiplexados de baixa tenso esto no quadro seguinte:

    Caractersticas dos Cabos Completos de Alumnio Multiplexados

    Descrio do material Cdigo (kg/km) Isolante / km-70oC / km-90oC Ampacidade

    Cabo As Al 1kV 1x10+1x10 NI 2230031 100 XLPE/PE 3,6286 3,8720 55 A Cabo As Al 1kV 1x16+1x16 NI 2230032 136 XLPE/PE 2,2950 2,4489 73 A Cabo As Al 1kV 2x16+1x16 NI 2230033 204 XLPE/PE 2,2950 2,4489 73 A Cabo As Al 1kV 2x35+1x35 NI 2230034 423 XLPE 1,0432 1,1132 73 A Cabo As Al 1kV 3x10+1x10 NI 2230035 152 XLPE/PE 3,6286 3,8720 48 A Cabo As Al 1kV 3x16+1x16 NI 2230036 269 XLPE/PE 2,2950 2,4489 63 A Cabo As Al 1kV 3x35+1x35 NI 2230037 562 XLPE 1,0432 1,1132 145 A Cabo As Al 1kV 3x70+1x70 NI 2230038 1033 XLPE 0,5330 0,5686 220 A Cabo As Al 1kV 3x120+1x70 NI 2230039 1560 XLPE 0,3053 0,3256 313 A

    4.5.14 Os cabos multiplexados isolados para 1 kV, utilizados na rede secundria, nas sees 10 mm e 16 mm podem ter isolao em PE ou XLPE

    4.6 Sada de subestaes.

    4.6.1 As subestaes com barramentos areos sem impedimentos fsicos para as sadas dos alimentadores devem ter as sadas projetadas com base no quadro seguinte, onde S representa o nmero total de sadas, previstas para a subestao.

    Sada de Alimentadores de Subestaes N de Sadas Tipos de Sada

    S 5 Area Condutores nus 5 < S 10 Area multiplexados ou subterrneos 10 < S Subterrnea

    4.6.2 Quando os alimentadores das subestaes tiverem suas sadas em cubculos, estes alimentadores devem continuar subterrneos e ascender para a rede area em locais estratgicos, de modo a no congestionar a rea da sada da subestao, considerando-se os aspectos de segurana, operao, confiabilidade, e esttica.

    4.6.3 As sees dos condutores dos alimentadores variam em funo da densidade de carga instalada e da rea de influncia da subestao supridora

    4.7 Aterramento do neutro da rede secundria.

    4.7.1 O neutro da rede secundria no mnimo deve ser aterrado com uma haste de 16x2400mm, conforme seguintes critrios.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 11 de 75

    a) Em todo final de linha; b) Na origem das instalaes dos consumidores; c) Nas mudanas de bitola de condutores; d) A cada 200 m de rede secundria;

    4.8 Aterramento de equipamentos.

    4.8.1 Todas as partes metlicas como massa de equipamentos, mecanismo de manobra, quadros, painis e outros, sujeitos a contatos diretos ou indiretos, devem ser aterrados atravs de hastes de terra e todos os aterramentos interligados entre si e ao neutro da rede secundria;

    4.8.2 Os transformadores de distribuio devem ser aterrados no mnimo atravs de uma malha composta por trs hastes de 16 x 2400 mm, espaadas de 3 (trs) metros;

    4.8.3 Em caso de dificuldade de confeco da malha de terra com hastes espaada de 3 m, recomenda-se instalar uma haste em cada poste adjacente e interligar os aterramentos atravs da rede area.

    4.8.4 A malha de terra para os demais equipamentos de distribuio deve ser dimensionada de forma a manter a resistncia compatvel com as necessidades tcnicas do equipamento e pode ser calculada pelo mtodo proposto no memorial Tcnico 01 do Anexo I;

    4.8.5 A malha de terra mnima para equipamentos deve ser formada por trs hastes de terra instaladas em linha ou em "p de galinha".

    4.8.6 Considera-se que o sistema est efetivamente aterrado, quando os neutros esto ligados a terra por meio de resistncia ou reatncia de muito baixo valor. Ou seja: (Xo / X1 < 1,4). Onde:

    Xo Impedncia de seqncia zero X1 Impedncia de seqncia positiva.

    4.8.7 O condutor de aterramento deve ser contnuo, o mais retilneo possvel, no ter emendas e ser de cobre ou ao cobreado na bitola 35 mm ou 2 AWG;

    4.8.8 O aterramento do neutro da rede secundaria e os dos equipamentos de distribuio devem ser executados utilizando-se os materiais do quadro seguinte:

    Composio do Aterramento de Rede Descrio Quantidade Cdigo

    Cabo ao cobreado 2 AWG 4,5 kg 2206000 Conector Cunha Est Branca/Verm 1 cda 2401006 Conetor Atr Aco 35/Ha 16 1 cda 2414034 Eletroduto PVC 20 mm Rosc 1 cda 3461100 Haste Terra Cobre 16x2400 1 cda 3470070 Arame ao zincado 12 BWG 2 Kg 4404015

    4.8.9A resistncia de aterramento dos transformadores no deve ser superior a 20 (vinte Ohm), em qualquer poca do ano;

    4.9 Levantamento em campo

    4.9.1 O levantamento em campo imprescindvel para a elaborao de projetos que envolvam reformas em redes existentes;

    4.9.2 O levantamento em campo para fins de projeto para atendimento a novas cargas deve fornecer as seguintes informaes:

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 12 de 75

    a) Tenso Nominal do sistema eltrico na alta e na baixa tenso; b) Localizao do ponto de entrega definido em comum acordo com o cliente; c) Localizao dos transformadores e detalhes da rede secundria. d) Aspectos da iluminao pblica. e) Compartilhamento dos postes com redes de comunicao. f) Descidas subterrneas da rede da concessionria ou das ocupantes. g) Informaes sobre o uso do solo por outras concessionrias. h) Distncias e caminhamentos necessrios elaborao do projeto. i) Estruturas a serem utilizadas em funo dos passeios e dos perfis das edificaes. j) Tipo e localizao da arborizao se existente. k) Detalhes da rede existente para efeito de ampliao. l) Nmeros dos contratos ou dos medidores atendidos pelos ramais m) Identificao dos ramais por fases e postes. n) Aspectos de natureza esttica.

    4.10 Avaliao da demanda de Unidades Consumidoras de Baixa Tenso.

    4.10.1A demanda das unidades consumidoras residenciais de baixa tenso deve ser calculada a partir da classificao em funo da carga instalada conforme as seguintes definies. a) Unidade consumidora tipo A aquela que pode possuir: geladeira comum, TV pequena, som, ferro eltrico simples, liquidificador, e 05 (cinco) lmpadas, totalizando 1.320 W; b) Unidade consumidora tipo B e aquela que alm do que possui o TIPO A, pode possuir a mais: Ventilador, chuveiro eltrico, espremedor de frutas, outra TV pequena, aparelho DVD, secador de cabelo e 05 (cinco) lmpadas, totalizando 6.820W; c) Unidade consumidora tipo C e aquela que alm do que possui a do TIPO B, pode possuir a mais: Computador com impressora, freezer, mquina de lavar, microondas, gril, ar condicionado, cafeteira eltrica, outro chuveiro eltrico, TV grande e mini-system totalizando 18.470 W; d) Unidade consumidora tipo D e aquela que alm do que possui a unidade consumidora do TIPO C, pode possuir a mais: Aquecedor eltrico, banheira de hidromassagem, ar condicionado, TV grande, mquina de lavar loua, secadora de roupas, aparelho de fax e 2 kW de iluminao, totalizando 39.550 W; e) Unidades consumidoras residenciais com carga instalada superior a 39,55 kW so consideradas especiais e as unidades consumidoras assim classificadas devem ter suas demandas mximas calculadas utilizando-se o fator de demanda igual a 0,45.

    4.10.2 As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais em funo do tipo e quantidade de unidades existentes em cada trecho foram obtidas a partir de curvas existentes em normas anteriores, da atualizao da carga instalada nas unidades consumidoras padro e das demandas mximas obtidas a partir do produto da carga instalada pelo fator de demanda.

    4.10.3 As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais de baixa tenso devem ser obtidas a partir das curvas plotadas no grfico seguinte:

    De m a nda Dive rs ific a da

    0

    5

    10

    15

    20

    1 3 5 7 9 11 13 15 17 19N m e r o d e Un id ad e s

    Dem

    anda

    em

    K

    VA

    T ip o AT ip o BT ip o CT ip o D

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 13 de 75

    4.10.4 A partir da plotagem das curvas acima foram obtidos os valores das demandas diversificadas das unidades consumidoras tipo, conforme seguinte quadro:

    Demanda Diversificada em kVA por Unidade Residencial Quantidade Unidade Tipo A Unidade Tipo B Unidade Tipo C Unidade Tipo D

    1 1,26 4,86 8,68 17,79 2 0,81 3,16 5,61 11,49 3 0,61 2,35 4,21 8,62 4 0,49 1,91 3,41 6,98 5 0,42 1,61 2,89 5,91 6 0,38 1,46 2,61 5,34 7 0,35 1,37 2,41 4,93 8 0,32 1,23 2,21 4,52 9 0,31 1,19 2,12 4,35 10 0,29 1,14 2,02 4,19 11 0,28 1,11 1,96 4,01 12 0,27 1,05 1,88 3,87 13 0,26 1,01 1,81 3,69 14 0,25 0,96 1,74 3,55 15 0,24 0,94 1,68 3,45 16 0,24 0,92 1,64 3,37 17 0,24 0,91 1,63 3,33 18 0,24 0,91 1,62 3,32 19 0,23 0,91 1,61 3,31

    Mais 0,23 0,91 1,61 3,29

    4.10.5 As unidades consumidoras residenciais que tambm desenvolvem atividades comerciais, atendidas em baixa tenso, so denominadas especiais e devem ter suas demandas mximas calculadas a partir da carga instalada e da aplicao dos fatores de demanda do quadro seguinte:

    Fator de Demanda para Unidades Residenciais Especiais de Baixa Tenso Carga instalada C < 1 1

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 14 de 75

    Motores Trifsicos 1/6 cv 0,25 kW 0,67 0,49 0,9 A 0,37 0,30 0,26 0,22 1/4 cv 0,33 kW 0,69 0,55 1,2 0,48 0,38 0,34 0,29 1/3 cv 0,41 kW 0,74 0,60 1,5 0,56 0,45 0,39 0,34 1/2 cv 0,57 kW 0,79 0,65 1,9 0,72 0,58 0,34 0,29 3/4 cv 0,82 kW 0,76 0,67 2,8 1,08 0,86 0,76 0,65 1,0 cv 1,13 kW 0,82 0,65 3,7 1,38 1,10 0,97 0,83 1,5 cv 1,58 kW 0,78 0,70 5,3 2,03 1,62 1,42 1,22 2,0 cv 1,94 kW 0,81 0,76 6,3 2,40 1,92 1,68 1,44 3,0 cv 2,91 kW 0,80 0,76 9,5 3,64 2,91 2,55 2,18 4,0 cv 3,82 kW 0,77 0,77 13 4,96 3,97 3,47 2,98 5,0 cv 4,78 kW 0,85 0,77 15 5,62 4,50 3,93 3,37 6.0 cv 5,45 kW 0,84 0,81 17 6,49 5,19 4,54 3,89 7,5 cv 6,90 kW 0,85 0,80 21 8,12 6,50 5,68 4,87 10 cv 9,68 kW 0,90 0,76 26 10,76 8,61 7,53 6,46

    12,5 cv 11,79 kW 0,89 0,78 35 13,25 10,60 9,28 7,95 15 cv 13,63 kW 0,91 0,81 39 14,98 11,98 10,49 8,99 20 cv 18,40 kW 0,89 0,80 54 20,67 16,54 14,47 12,40 25 cv 22,44 kW 0,91 0,82 65 24,66 19,73 17,26 14,80 30 cv 26,93 kW 0,91 0,82 78 29,59 23,67 20,71 17,76

    Notas: Fator de potncia e rendimento so valores mdios, referidos a 3600 rpm; Para clculo da demanda os motores devem ser agrupados em 3 (trs) classes: Pequenos motores M 5 Cv; Mdios motores 5 Cv < M 10Cv; Grandes Motores 10 Cv < M. Aplica-se a tabela para os dois primeiros grupos separadamente e somam-se as parcelas; Calcula a demanda dos grandes motores de modo semelhante s mquinas de solda transformador e acrescenta-se as demandas dos grandes motores ao subtotal j calculado. No atendimento a motores individuais, ateno especial deve ser dada s correntes de partida dos motores que em alguns casos podem chegar at a 8 (oito) vezes a corrente nominal do motor a plena carga

    4.10.7 A demanda mxima de um circuito constitudo por unidades consumidoras residenciais de uma rede nova deve ser definida a partir da classificao das unidades, da quantidade de unidades consumidoras em cada classificao e dos valores em kVA correspondentes.

    4.10.8 Para calcular a demanda diversificada pontual de um grupo de consumidores de tipos diferentes devem-se separar as unidades consumidoras por tipo, calcular as demandas dos tipos separados e somar as parcelas das demandas calculadas relativas aos tipos.

    4.10.9 A demanda mxima para novas unidades consumidoras comerciais e industriais deve ser calculada pelo mtodo da carga instalada conforme estabelecido nas normas de fornecimento de energia eltrica.

    4.11 Avaliao da demanda de unidades consumidoras de mdia tenso.

    4.11.1 A demanda mxima das unidades consumidoras atendidas em mdia tenso, deve ser obtida a partir dos seguintes itens: a) Contrato de fornecimento de energia; b) Carga instalada; c) Informaes do gerenciador do sistema. d) Medies diretas; e) Correlao: KVA = 0,0085 kWh 0,9243

    4.11.2 A demanda mxima para fins de projeto pode ser calculada a partir da carga instalada com aplicao dos fatores de potncia e demanda, tpicos.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 15 de 75

    4.11.3 As medies diretas para determinao da demanda real mxima das unidades de mdia tenso devem acontecer por um perodo no inferior a 72 (setenta e duas) horas.

    4.11.4 O consumo em kWh utilizado para avaliao da demanda mxima deve ser obtido atravs da mdia aritmtica de pelo menos os 6 (seis) ltimos consumos mensais.

    4.12 Avaliao das cargas das edificaes de uso coletivo.

    4.12.1 O mtodo recomendado para clculo da demanda das edificaes de uso coletivo (De) deve considerar a diferena entre as curvas de carga para reas residencial e comercial.

    4.12.2 A demanda da rea de servio (Ds) deve ser calculada pelo critrio da potncia instalada.

    4.12.3 A demanda para a rea residencial (Dr) deve ser calculada pelo critrio da rea til.

    4.12.4 A potncia instalada deve ser calculada a partir das potncias nominais dos aparelhos declarados.

    4.12.5 A potncia em kVA dos eletrodomsticos deve ser calculada com base na potncia em kW dos equipamentos e nos fatores de potncia especficos.

    4.12.6 O clculo da demanda de edificaes de uso coletivo deve ser feito conforme citado no Memorial Tcnico 02 do Anexo I.

    4.13 Avaliao das cargas da Iluminao Pblica

    4.13.1 Deve ser prevista em todos os postes da RDU uma reserva de carga para a iluminao pblica, compatvel com o nvel de iluminao estabelecido pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT para o porte da artria, independentemente da existncia de iluminao no local.

    4.13.2 Para dimensionamento dos transformadores e condutores secundrios, as cargas de iluminao pblica devem ser consideradas com fator de demanda unitrio.

    4.13.3 No clculo da demanda, considerando-se que as cargas esto em watts (potncia ativa), o total das cargas deve ser dividido pelo fator de potncia do reator para termos as cargas em Volt Ampre (potncia aparente);

    4.13.4 Considerando-se que a iluminao pblica pertence s prefeituras, compete a estas a informao das cargas, compreendendo: tipos das luminrias, potncia das lmpadas e fatores de potncia dos reatores. Compete Coelba a anlise do projeto, dimensionamento dos transformadores e da rede secundria destinada a alimentao da carga informada.

    4.13.5 No clculo das cargas relacionadas iluminao pblica, alm das potncias nominais das lmpadas devem ser consideradas as perdas nos reatores.

    4.13.6 Para fins do dimensionamento eltrico, devem ser consideradas as seguintes perdas nos reatores.

    Tabela de Perdas para Iluminao Pblica Tipo da Lmpada Potncia Nominal das Lmpadas. Perdas no Reator

    80 W 11 W 125 W 14 W 250 W 27 W 400 W 37 W 700 W 46 W 1000 W 65 W

    Vapor de Mercrio

    2000 W 100 W 70 W 15 W Vapor de Sdio

    150 W 26 W

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 16 de 75

    Tabela de Perdas para Iluminao Pblica Tipo da Lmpada Potncia Nominal das Lmpadas. Perdas no Reator

    250 W 37 W 360 W 40 W 400 W 46 W 700 W 78 W 1000 W 111 W 400 W 37 W 1000 W 65 W Vapor Metlico 2000 W 100 W

    4.14 Consideraes sobre as cargas da rede secundria.

    4.14.1 Os projetos de RDU devem ser elaborados a partir das demandas diversificadas das unidades consumidoras.

    4.14.2 As demandas diversificadas das unidades consumidoras variam ao longo do circuito secundrio em funo do tipo e da quantidade de unidades consumidoras existentes no trecho considerado.

    4.14.3 As demandas diversificadas das unidades consumidoras comerciais e industriais existentes devem ser calculadas a partir da substituio da base (kWh) da potncia: 94724,00058,0 xkWhkVA = pela mdia aritmtica dos consumos nos ltimos 12 meses.

    4.14.4 As demandas mximas das unidades consumidoras comerciais e industriais existentes somente devem ser calculadas atravs de medio direta quando destinada a processos jurdicos.

    4.14.5 No clculo da demanda diversificada mdia dos consumidores comerciais e industriais devem ser utilizados os fatores percentuais de coincidncia conforme quadro seguinte:

    Nmero de Consumidores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    Fatores de Coincidncia 100 92 88 82 79 77 75 74 73 72 72 71 71 71 71 71 71 70 70 70

    4.14.6 Em projetos de melhoramento as cargas pontuais devem ser corrigidas aplicando-se os fatores. a) Quanto correo sazonal, se a carga foi medida; b) Quanto menor diversidade dos consumidores em caso de diviso do circuito; c) Quanto ao aumento de demanda em funo do futuro acrscimo na tenso; d) Quanto ao crescimento vegetativo da rea para o horizonte do projeto

    4.14.7Em reas com crescimento normal, as cargas devem ser projetadas com as seguintes taxas: a) Horizonte para Redes Secundrias areas H 5 anos. b) Horizonte para Redes Primrias areas H 10 anos. c) Horizonte para Redes Subterrneas de baixa tenso H 10 anos. d) Horizonte para Redes Subterrneas de alta tenso H 20 anos. e) Taxa de crescimento vegetativo. i = 5%.

    4.14.8A projeo da carga para o horizonte de projeto deve ser calculada pela expresso:

    ( )HiCaCf += 1 Onde: Cf = Carga futura. Ca = Carga atual i = taxa de crescimento H = horizonte do projeto

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 17 de 75

    4.14.9reas com elevado potencial de crescimento devem ser alvo de estudo especfico onde s taxas so fornecidas pela rea de mercado e consolidadas pela rea de planejamento da distribuio.

    4.14.10Nas redes em operao, as cargas de iluminao pblica devem ser subtradas das cargas acumuladas dos pontos significativos, antes de serem aplicados os fatores de correo quanto sazonalidade.

    4.14.11A correlao entre kVA e kWh pode ser aplicada para eletrodomsticos conhecendo-se o fator de carga por equipamento conforme tabela 01 do Anexo II

    4.14.12Para clculo do consumo mensal, em caso de desconhecimento dos fatores de potncia especficos, podem ser utilizados os fatores de potncia tpicos da classe, conforme tabela seguinte:

    Fator de Potncia Tpico de Eletrodomsticos Tipo de Equipamento Fator de Potncia

    Aparelhos Eletrodomsticos a motor (1 CV) 0,67 Aparelhos com resistncia de aquecimento. 1,00 Lmpada fluorescente, non, vapor de sdio ou mercrio 0,50 Lmpadas fluorescentes atravs de descargas de gases 0,85 Lmpadas incandescentes 1,00 Mquina de solda a arco 0,50 Mquina de solda a resistncia 0,80 Motores de Induo de1 cv 0,67 Motores de Induo de 2 cv 0,73 Motores de Induo de 3 cv 0,80 Motores de Induo de 5 cv 0,83 Motores de Induo de 7,5 cv 0,85 Motores de Induo de 25 cv 0,86 Motores de Induo de 30 cv 0,87 Motores de Induo de 40 cv 0,89 Motores de Induo de 50 cv 0,91 Motores de Induo de 60 a 125 cv 0,92 Motores de Induo de 150 cv 0,93 Motores de Induo. 200cv 0,94 Nota: Os valores de fator de potncia para motores so mdios para 75% da carga nominal

    4.14.13Rede cuja soma das potncias dos transformadores seja igual ou superior a 112,5 kVA, deve ser submetida anlise de viabilidade pela rea de planejamento do sistema eltrico da distribuio.

    4.15Transformadores de distribuio:

    4.15.1Sempre que possvel os transformadores devem ser localizados no centro de carga do circuito de BT.

    4.15.2Independentemente da queda de tenso, nenhuma carga pode situar-se a mais de 400 (quatrocentos) metros do transformador na tenso de 380/220 V nem a 200 (duzentos) metros do transformador na tenso de 220/127 V a exceo da rede subterrnea.

    4.15.3Em redes novas, os transformadores devem ser selecionados entre os padronizados seguintes:

    Transformadores Padronizados Para a Distribuio Tipo da Instalao Potncia Padronizada

    Instalaes Monofsicas 5 kVA, 10 kVA e 25 kVA. Instalaes Trifsicas 15 kVA, 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA, 112,5 kVA e 150 kVA.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 18 de 75

    4.15.4Ao longo do caminhamento da rede primria trifsica somente podem ser instalados transformadores monofsicos em caso de atendimento a cargas individuais.

    4.15.5Transformadores monofsicos com duas buchas na baixa tenso destinam-se exclusivamente s unidades isoladas, portanto no devem possuir rede secundria.

    4.15.6A rede secundria principal e consequentemente os transformadores de distribuio devem ser projetados, preferencialmente, sob o tronco da rede primria.

    4.15.7A liberao de carga em transformadores existentes est condicionada ao limite trmico do transformador no horizonte do estudo;

    4.15.8Os limites trmicos de transformadores instalados em redes areas de reas residenciais ou comerciais com curvas de carga convencional so de 150% e 130% respectivamente;

    4.15.9Quanto ao carregamento, os transformadores devem ser projetados de forma que os fatores de utilizao no horizonte do projeto, normalmente cinco anos, atendam ao quadro seguinte:

    Fatores de Utilizao Recomendados Emprego Fator de Utilizao

    reas sem potencial de expanso 1,10 a 0,90 reas com potencial de expanso dentro da mdia 1,0 a 0,80 reas com potencial de expanso acima da mdia 0,90 a 0,70

    4.15.10Os transformadores de distribuio devem ser instalados de frente para o sistema virio, ficando as chaves fusveis do lado oposto (lado do passeio);

    4.15.11No devem ser instalados transformadores em postes com estruturas de amarrao primria e que possuam rede secundria.

    4.15.12No devem ser instalados transformadores em postes com derivao primria;

    4.15.13Devem ser evitadas as instalaes de transformadores em postes com ngulos ou de esquinas

    4.15.14Os transformadores de distribuio com potncia at 112,5 kVA ou chaves telecomandadas devem ser instalados em postes com altura de 12 m e na face com resistncia nominal mnima de 400 daN.

    4.15.15Por questes de segurana no recomendada a instalao de transformadores monofsicos (MRT) em rea urbana.

    4.15.16Em reas com baixa densidade de carga, notadamente residenciais de mdia ou baixa renda, devem ser utilizados transformadores de 10 kVA, 25 kVA, 30 kVA ou 45 kVA;

    4.15.17Os Transformadores de 75 kVA e 112,5 kVA devem ser utilizados em reas com alta densidade de cargas, notadamente reas comerciais ou para atendimento s edificaes de uso coletivo;

    4.15.18Transformadores com potncia de 150 kVA podem ser instalados em postes de 600 daN somente para ligaes provisrias de eventos;

    4.15.19Em rede urbana no permitida a instalao de mais que um transformador no mesmo poste ou a montagem de transformadores em estruturas formadas por dois postes ou bancadas;

    4.15.20Os tanques dos transformadores de distribuio, os terminais do neutro de baixa tenso, e o condutor neutro da rede secundria devem ser interligados e aterrados em nico ponto;

    4.15.21A ligao dos terminais de baixa tenso dos transformadores rede secundria deve ser efetuada com cabos de cobre isolados para 1 kV, conforme quadro seguinte.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 19 de 75

    Cabos para Conexo de Transformadores Rede Secundria Instalaes Monofsicas Instalaes Trifsicas

    Cabo Isolado 0,6/1 kV Cabo Isolado 0,6/1 kV Potncia do Trafo - kVA 127 / 254 V 440 / 220 V

    Potncia do Trafo - kVA 220 / 127 V 380 / 220 V

    10 35 mm 35 mm 15 35 mm 35 mm 15 35 mm 35 mm 30 35 mm 35 mm 25 35 mm 35 mm 45 35 mm 35 mm

    75 70 mm 70 mm 112,5 150 mm 70 mm 150 240 mm 95 mm

    4.15.22Para avaliao das cargas da rede secundria necessrio registro grfico de tenso e corrente, com durao mnima de 72 (setenta e duas) horas, nas sadas dos transformadores e nos pontos mais desfavorveis da rede secundria.

    4.15.23Devem ser subtradas da demanda mxima do transformador a carga da iluminao pblica e as contribuies das cargas trifsicas comerciais e industriais no horrio da ponta;

    4.15.24Para avaliao do carregamento futuro do transformador, o carregamento atual deve ser corrigido quanto sazonalidade, utilizando-se como fator de correo sazonal a relao entre a demanda mxima anual do alimentador e a demanda do alimentador no dia da medio atual.

    4.15.25A demanda futura dos transformadores deve ser corrigida quanto ao acrscimo da potncia a ser absorvida pela carga quando a queda de tenso atual na rede secundria for diminuda conforme determinam os grficos 1 e 2 do anexo III.

    4.16Queda de tenso

    4.16.1As tenses de contrato e fornecimento das unidades consumidoras devem atender aos limites estabelecidos por legislao especfica atravs da resoluo 505/ANEEL.

    4.16.2Do ponto de vista da queda de tenso, a rede eltrica de distribuio urbana deve ser dimensionada em funo das unidades do grupo B.

    4.16.3Visando obedecer aos limites estabelecidos pela legislao e maximizar o uso dos condutores, a tenso de leitura no ponto de entrega para unidades do grupo B deve estar compreendida entre 91,4% e 104% da tenso nominal.

    4.16.4A partir dos valores acima deve ser distribuda no horizonte do projeto, para as redes primrias (Vp) e secundrias (Vs), o total de 8,8% como o limite mximo para a soma das duas quedas de tenso;

    4.16.5Em caso de indisponibilidade do valor da queda de tenso na rede primria deve ser aplicado em projetos destinados a novas cargas o limite de 3,5% para queda mxima na rede secundria.

    4.16.6Em rede secundria existente, podem ser liberadas novas cargas de clientes, sem alterao na rede, desde que a queda de tenso (V), no ultrapasse 5%;

    4.16.7O clculo da queda de tenso em baixa tenso com condutores nus deve ser efetuado utilizando-se os coeficientes unitrios de queda de tenso padronizados conforme o quadro seguinte, a planilha da tabela 5 do anexo II ou por meios eletrnicos que utilizem os parmetros padronizados nesta norma;

    Valores Unitrios de Queda de Tenso em BT Para 100 KVA X m Condutores Nus Tenso 220/127 Volts 380/220 Volts 254/127 V 440/220 V N fase 3F 2F 1F 3F 2F 1F 2F 1F 2F 1F

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 20 de 75

    4 CA 0,3229 0,7245 1,9195 0,1079 0,2428 0,6395 0,4799 1,9195 0,1599 0,6395 2 CA 0,2156 0,5870 1,2811 0,0723 0,1626 0,4269 0,3203 1,2811 0,1067 0,4269 1/0 CA 0,1514 0,3407 0,8827 0,0507 0,1142 0,2941 0,2207 0,8827 0,0735 0,2941 2/0 CA 0,1255 0,2825 0,7404 0,0421 0,0947 0,2467 0,1851 0,7404 0,0617 0,2467 16 CU 0,2637 0,5934 1,5698 0,0884 0,1989 0,5231 0,3925 1,5698 0,1308 0,5231 25 CU 0,1871 0,4210 1,1005 0,0627 0,1411 0,3667 0,2751 1,1005 0,0917 0,3667 35 CU 0,1445 0,3251 0,8548 0,0484 0,1090 0,2848 0,2137 0,8548 0,0712 0,2848 50 CU 0,1127 0,2536 0,6637 0,0378 0,0850 0,2211 0,1659 0,6637 0,0553 0,2211 70 CU 0,0904 0,2035 0,5299 0,0303 0,0682 0,1766 0,1325 0,5299 0,0441 0,1766 95 CU 0,0754 0,1696 0,4397 0,0253 0,0569 0,1465 0,1099 0,4397 0,0366 0,1465

    4.16.8O clculo da queda de tenso em baixa tenso com condutores isolados deve ser efetuado utilizando-se os coeficientes unitrios de queda de tenso padronizados nesta norma, conforme o quadro seguinte:

    Valores Unitrios de Queda de Tenso em BT para 100 kVA x m Condutores Isolados Tenso 220/127 Volts 380/220 Volts 254/127 V 440/220 V N fase 3F 2F 1F 3F 2F 1F 2F 1F 2F 1F Mult 25 0,2390 0,6129 1,4342 0,0801 0,1802 0,4779 0,3585 1,4342 0,1195 0,4779 Mult 35 0,1816 0,4086 1,1897 0,0609 0,1369 0,3631 0,2724 1,1897 0,0908 0,3631 Mult 50 0,1356 0,3052 0,8141 0,0455 0,1023 0,2713 0,2035 0,8141 0,1356 0,2713 Mult 70 0,0970 0,2182 0,5820 0,0325 0,0731 0,1939 0,1455 0,5820 0,0485 0,1939

    Mult 120 0,0621 0,1396 0,3725 0,0208 0,0468 0,1241 0,0931 0,3725 0,0310 0,1241 35 1kV 0,1772 0,2638 0,7036 0,0393 0,0884 0,2345 0,1759 0,7036 0,0586 0,2345 50 1kV 0,0860 0,1935 0,5163 0,0288 0,0649 0,1721 0,1291 0,5163 0,0430 0,1721 70 1kV 0,0649 0,1461 0,3896 0,0218 0,0490 0,1298 0,0974 0,3896 0,0325 0,1298 95 1kV 0,0471 0,1060 0,2827 0,0158 0,0355 0,0942 0,0707 0,2827 0,0236 0,0942 120 1kV 0,0426 0,0959 0,2557 0,0143 0,0321 0,0852 0,0639 0,2557 0,0213 0,0852 150 1kV 0,0364 0,0819 0,2184 0,0122 0,0274 0,0728 0,0546 0,2184 0,0182 0,0728 240 1kV 0,0273 0,0614 0,1638 0,0091 0,0206 0,0546 0,0410 0,1638 0,0136 0,0546

    4.16.9A demanda diversificada individual varia ao longo do circuito em funo do nmero de unidades existentes no trecho considerado;

    4.16.10Deve ser aplicado o fator de coincidncia de 0,85% para as quedas de tenso (V), dos diversos componentes do sistema eltrico desde o barramento da subestao at o ponto de entrega;

    4.16.11O valor de coincidncia de 0,85% foi arbitrado com base em valores recomendados em literatura circulante nas reas de distribuio das concessionrias.

    4.16.12As quedas de tenso momentneas provocadas pelas Cargas Perturbadoras(Fornos a Arco, Aparelhos de Solda, Aparelhos de Raios-X e Motores com Potncia Superior a 2 cv por fase), devem ser calculadas e comparadas com as quedas admissveis em funo da freqncia da ocorrncia.

    4.16.13As variaes momentneas de tenso esto limitadas pela curva abaixo e as quedas de tenso

    admissveis so calculadas pela expresso: fV + 315% , onde V% a queda de tenso percentual

    admissvel e a freqncia da ocorrncia por minuto.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 21 de 75

    4.16.14Os limites de variaes momentneas de tenso foram estudados inicialmente pelo IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc., e posteriormente incorporados s concessionrias de energia eltrica com algumas aproximaes.

    4.16.15As variaes momentneas recomendados para as redes da Coelba devem obedecer s limitaes das curvas do grfico abaixo:

    4.16.16O dimensionamento dos condutores do circuito secundrio deve ser feito com base na corrente admissvel do condutor, na queda de tenso considerando-se os pontos de ligao das cargas e nos condutores padronizados;

    4.17Dimensionamento da rede primria

    4.17.1O dimensionamento dos circuitos primrios deve ser efetuado com base em levantamento de carga, estimativa de demanda e bitolas padronizadas para os condutores.

    4.17.2Em caso de redes bifsicas a carga instalada ao longo da rede no deve superar 138 kVA na tenso de 13,8 kV ou 345 kVA na tenso de 34,5 kV visando reduzir os problemas provocados pelo desequilbrio.

    4.17.3 O clculo da queda de tenso na rede primria e o ajuste da proteo para cargas superiores a 112,5 kVA devem ser calculados com o auxlio dos coeficientes padronizados conforme quadro seguinte ou simulando-se o sistema por programas computacionais de fluxo de carga, a partir dos seguintes limites: a) Cargas instaladas a distncias superiores a 10 km na tenso de 13,8 kV; b) Cargas instaladas a distncias superiores a 20 km na tenso de 34,5 kV; c) Motores eltricos com potncia superior a 30 cv. (22 kW); d) Redes primrias MRT com qualquer carga.

    4.17.4Os coeficientes unitrios padronizados para a queda de tenso na rede primria constam do seguinte quadro:

    Coeficientes Unitrios de Queda de Tenso Em AT Condutores de Alumnio CA Condutores de Cobre

    Bitola AWG 11.9 kV 13,8 kV 34,5 kV Bitola mm 11.9 kV 13,8 kV 34,5 kV 4 CAA 1,17 0,88 0,14 16 mm 0,92 0,72 0,115 2 CA 0,82 0,56- 0,09 25 mm 0,65 0,49 0,078

    1/0 CA 0,59 0,45 0,071 35 mm 0,51 0,38 0,061 2/0 CA 0,43 0,32 0,052 70 mm 0,31 0,23 0,037 4/0 CA 0,31 0,28 0,038 95 mm 0,26 0,196 0,032

    L im ite de Aceitao de O scilaes

    1,61 ,3 1 ,1 0 ,85 0,7 0 ,6

    2 ,72 ,3

    1 ,91 ,6

    1 ,3 1 ,1

    5 ,14 ,5

    3 ,93 ,3

    2 ,82 ,3

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 2 5 10 20 50N de O scilaes por m inuto

    % de

    Qu

    eda

    de

    Te

    rns

    o

    P ercepoA ceitve lM xim o

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 22 de 75

    Coeficientes Unitrios de Queda de Tenso Em AT Condutores de Alumnio CA Condutores de Cobre

    Bitola AWG 11.9 kV 13,8 kV 34,5 kV Bitola mm 11.9 kV 13,8 kV 34,5 kV 336,4 CA 0,24- 0,18 0,028 120 mm 0,217 0,164 0,026

    Nota; Os valores se referem a 1MVA x km com espaamento equivalente de 1,24 m

    4.18Proteo

    4.18.1Os transformadores devem ser protegidos contra sobre correntes atravs de fusveis dimensionados conforme seguinte quadro:

    Elos Fusveis para Transformadores de Distribuio Tenso 11,9 kV Tenso 13,8 kV Tenso 34,5 kV

    3-3Fios 2-2Fios 1-MRT 3-3Fios 2-2Fios 1-MRT 3-3Fios 2-2Fios 1-MRT Pot. kVA 11,9 kV 11,9 kV 6,8 kV 13,8 kV 13,8 kV 7,9 kV 34,5 kV 34,5 kV 19,9 kV

    3 - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H 5 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H

    7,5 - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H 10 0,5 H 0,5 H 1,0 H 0,5 H 0,5 H 1 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 15 0,5 H 1 H 2 H 0,5 H 0,5 H 2 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 25 - 2 H 5 H - 1 H 3 H - 0,5 H 1 H 30 1 H 2 H 5 H 1 H 2 H 5 H 0,5 H 0,5 H 1 H

    37,5 - 3 H 6 K - 3 H 5 H - 0,5 H 2 H 45 2 H - - 2 H - - 0,5 H - 2 H 75 5 H - - 3 H - - 1 H - -

    112,5

    5 H - - 5 H - - 2 H - - 150 6 K - - 6 K - - 2 H - -

    NOTAS: - Esta tabela foi projetada para atender transformadores com at trs horas de pico de demanda. - Caso o pico de demanda ultrapasse trs horas, considerar um elo com capacidade maior. - Caso haja queima do elo por sobrecarga ou por caractersticas de certas cargas existentes (motores, aparelhos de solda eltrica, etc.), deve ser analisada a necessidade de aumentar a potncia do transformador ou, substituir o elo por outro de maior capacidade

    4.18.2A coordenao do elo fusvel do transformador com o elo de retaguarda do circuito primrio pode ser desprezada quando o elo de retaguarda resultar num valor muito elevado.

    4.18.3No caso acima deve ser dada prioridade proteo do equipamento e sacrificar-se seletividade entre os elos fusveis protegidos.

    4.18.4Os transformadores de distribuio com potncia nominal inferior a 75 kVA e os de 75 kVA com tenso secundria 380/220 V devem ser protegidos por disjuntores na baixa tenso se a rede secundria utiliza condutores nus e existir razovel probabilidade de avarias provocadas por curtos circuitos na baixa tenso ou por ligaes irregulares.

    4.18.5Nos transformadores protegidos por elo fusvel e disjuntor termomagntico deve-se assegurar que o elo fusvel opere apenas na ocorrncia de defeito interno no transformador ou externo a montante da caixa de proteo.

    4.18.6Para que haja coerncia na proteo, a curva de tempo mnimo de fuso do elo fusvel deve ficar acima da curva de tempo do disjuntor, para todos os valores de corrente de curto-circuito e sobrecarga dentro da zona de proteo do disjuntor.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 23 de 75

    4.18.7A aplicao da proteo no secundrio de transformadores de distribuio deve ser precedida de balanceamento de fases e medies de carregamento especficas.

    4.18.8A proteo do secundrio no introduz restries capacidade de carga do transformador, permitindo-o liberar a mxima potncia possvel sem exceder limitaes trmicas de projeto ou causar danos na instalao.

    4.18.9O disjuntor deve ser tripolar para transformadores trifsicos e monopolar para transformadores monofsicos. A caixa do disjuntor deve ser colocada o mais prximo possvel do transformador, preferencialmente no terceiro furo abaixo da baixa tenso, quando de postes duplo T.

    4.18.10A corrente nominal do disjuntor definida, conforme a tabela abaixo, em funo da potncia do transformador, da tenso do secundrio, e do nmero de fases do transformador.

    Dimensionamento do Disjuntor de Baixa Tenso dos Transformadores 3-220/127 V 3-380/220 V 1-254/127 V 1440/220 V 1220 V Potncia

    do Trafo. Disjuntor Nominal Disjuntor Nominal Disjuntor Nominal Disjuntor Nominal Disjuntor Nominal 5 kVA - - 25 10 25

    10 kVA - - 40 32 50 15 kVA 50 25(*) 63 50 80 25 kVA - - 125 80 - 30 kVA 100 50 - - -

    37,5 kVA - - 175 125 - 45 kVA 150 80 - - - 75 kVA - 150 - - -

    4.18.11Os disjuntores devem ser acondicionados em caixa de policarbonato com espessura mnima de 3,0mm na cor cinza, ou de fibra de vidro coberta com resina de polister, com tratamento contra intempries e espessura de 5,0 0,5mm.

    4.18.12A proteo da rede primria deve ser feita por religa dores, chaves fusveis ou seccionalizadores, precedidos por consulta ao estudo de coordenao da proteo.

    4.18.13Em princpio os circuitos troncos de alimentadores no devem possuir equipamentos de proteo em srie com os equipamentos das subestaes.

    4.18.14A proteo atravs de chaves fusveis deve ser utilizada nos seguintes casos:

    a) Pontos de derivao com Demanda Mdia Futura inferior a 25 A; b) Na proteo primria de transformadores de distribuio; c) Na proteo primria de banco de capacitores de distribuio at 600 KVAR; d) Como derivao intermediria a cada 6 km de trecho contnuo quando o nmero de chaves em srie no ultrapassar a trs.

    4.18.15A coordenao de elos fusveis tendo-se em vista os parmetros eltricos das redes da Coelba somente vivel para trs chaves fusveis em srie e em caso especiais quatro chaves fusveis.

    4.18.16A instalao de mais que trs chaves fusveis em srie somente permitida mediante estudo especial de proteo aprovado pela rea de planejamento

    4.18.17Os valores das correntes caractersticas dos elos fusveis que devem subsidiar o estudo para dimensionamento da proteo da rede primria, esto relacionados no quadro seguinte:

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 24 de 75

    Caracterstica das Correntes em Ampres nos Elos Fusveis Cdigo dos Elos IMF - mnima de fuso IMI - mxima de interrupo IMD - mxima admissvel

    * 0,5 H 1,50 1,80 1,31 * 1 H 2,50 3,30 2,18 * 2 H 2,50 4,30 3,60 * 3 H 4,70 5,90 4,11 * 5 H 7,40 9,20 6,48 * 6 K 12,00 14,40 10,50 * 8 K 15,00 18,00 13,13 * 10 K 19,50 23,40 15,00 * 12 K 25,00 30,00 20,00 * 15 K 31,00 37,20 25,00 * 20 K 39,00 47,00 33,00 * 25 K 50,00 60,00 40,00 * 30 K 63,00 76,00 45,00 * 40 K 80,00 96,00 60,00

    50 K 101,00 121,00 75,00 65 K 128,00 153,00 97,00 80 K 160,00 192,00 120,00 100 K 200,00 240,00 150,00 140 K 310,00 372,00 210,00 200 K 480,00 576,00 300,00

    Observao: O IMD foi levantado em laboratrio

    4.18.18O elo fusvel protegido deve coordenar com o elo fusvel protetor para o valor de mxima corrente de curto-circuito no ponto de instalao do elo protetor.

    4.18.19Na pior situao o elo fusvel protegido deve coordenar com o elo fusvel protetor para a corrente de curto-circuito fase-terra mnima no ponto de instalao do elo protetor. (sistema trifsico a trs fios).

    4.18.20A corrente nominal do elo fusvel deve ser no mximo 1/4 da menor corrente de curto-circuito fase-terra mnimo, no fim do trecho por ele protegido.

    4.18.21A corrente nominal de um elo fusvel deve ser no mximo 2/3 da corrente correspondente demanda mxima, medida ou avaliada no ponto considerado, para pico de demanda de at trs horas.

    4.18.22A corrente nominal do elo fusvel deve ser igual corrente correspondente demanda mxima para pico de demanda com durao acima de trs horas. O valor da demanda a considerar engloba as correntes resultantes de manobra, quando for o caso.

    4.18.23Os elos fusveis das derivaes devem ser dimensionados tomando-se com base a corrente da demanda mxima admissvel, a qual deve ser igual ou maior que a corrente da demanda mxima futura.

    4.18.24No dimensionamento de elos fusveis deve ser observado que o elo fusvel protegido deve coordenar com o elo fusvel protetor para o valor da mxima corrente de curto-circuito ou para a corrente de curto-circuito fase-terra mnimo no ponto de instalao do elo protetor (sistema trifsico a trs fios).

    4.18.25A coordenao de fusveis deve ser efetuada utilizando-se os elos preferenciais 6K, 10K, 15K, 25K e 40K, com base nas curvas caractersticas dos elos, ou nos resumo dos do quadro seguinte.

    4.18.26Os valores do quadro abaixo indicam as mximas correntes de curto-circuito para as quais os elos coordenam.

    Coordenao de Elos Fusveis Tipo K Elo Protetor Elo Fusvel Protegido

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 25 de 75

    8 K 10 K- 12 K 15 K 20 K 25 K 30 K 40 K 6K 190 A 350 A 510 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A 8 K

    210 A 440 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A 10 K - 300 A 540 A 840 A 1060 A 1340 A 12 K

    - - 320 A 710 A 1050 A 1340 A 15 K - - - 430 A 870 A 1340 A 20 K

    - - - - 500 A 1100 A 25 K - - - - - 660 A

    Coordenao para Elos Fusveis K e H Elo Fusvel Protegido Elo Protetor

    8 K 10 K 12 K 15 K 20 K 25 K 30 K 40 K 1 H 125 A 280 A 380 A 510 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A 2 H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A 3 H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A 5 H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A

    4.18.27A instalao de elos fusveis superiores a 25 K em derivaes depende de estudo de coordenao especial efetuado pela unidade de planejamento.

    4.18.28Em derivaes protegidas por chaves fusveis devem ser utilizados os materiais padronizados conforme do quadro seguinte:

    Materiais para Instalao de Chaves Fusveis Descrio Cdigo

    Conector Estribo Al IMP Dep.cabo Grampo de Linha Viva Br 95/50 2415006 Cabo Nu Cobre 25 mm2 2203016 Elo Fusvel 36,2kV Dep.Carga Chave Fus 15,0KV 100A 10,0kA 0530010 Chave Fusvel Dist.38,0kV 100A 5,0kA 0531005

    4.18.29Os bancos de capacitores com potncia superior a 600 KVAR devem ser operados atravs de 03 (trs) chaves unipolares a vcuo de 200 A, cdigo do SAP 0560001 montadas conforme padro especfico,

    4.18.30 Os bancos de capacitores de at 600 KVAR devem ser protegidos por chaves fusveis cujos elos devem obedecer ao quadro seguinte:

    Chaves Fusveis para Banco de Capacitores Potncia do Banco 11,9 kV 13,8 kV 34,5 kV

    300 kVAr - (clulas de 100) Mn 15 K mx 25 K Mn 15 K mx 25 K Mn 10 K mx 25 K 600 kVAr - (clulas de 200) Mn 30 K mx 65 K Mn 30 K mx 65 K Mn 12 K mx 65K

    4.18.31 Entradas subterrneas para edificaes de uso coletivo ou ramais de ligao destinados a clientes do grupo A devem ser interligados rede area atravs de chaves fusveis de 100 A com elos de 25 K se a carga instalada for inferior ou igual a 500 kVA.

    4.18.32. Entradas subterrneas para edificaes de uso coletivo ou ramais de ligao destinados a clientes do grupo A devem ser interligados rede area atravs de chaves fusveis de 100 A com elos de 40 K se a carga instalada estiver compreendida entre 500 e 1000 kVA.

    4.18.33Entradas subterrneas para edificaes de uso coletivo ou ramais destinados a clientes do grupo A devem ser interligados rede area atravs de chaves facas se a demanda mxima superar 40 A.

    4.18.34Em rede nua devem ser utilizados isoladores de porcelana tipo pino ou pilar;

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 26 de 75

    4.18.35Os isoladores instalados nas estruturas de RDU devem seguir o estabelecido no quadro abaixo

    Padronizao de Isoladores para Redes de Distribuio Tipo de Rede Material Descrio Cdigo

    Porcelana (Orla) Isolador pilar 150kV 2314002 Porcelana (Normal) Isolador pino porcelana 2310007 Rede nua classe 15 kV Composto polimrico Isolador de suspenso 2322005

    Rede nua classe 36,2 kV Porcelana Isolador pilar 170kV 2314001

    4.18.36Os pra-raios da rede primria devem ser dimensionados conforme quadro seguinte:

    Pra Raios Recomendados para Redes de Distribuio Tenso Nominal do Sistema Descrio do pra-raios- Cdigo do SAP

    11,95 kV Pra-raios RD 12,0 kV 10 kA 0400025 13,8 kV Pra-raios RD 15,0 kV 10 kA 0400043 36,2 kV Pra-raios RD 33,0 kV 10 kA 0401024

    4.18.37Em reas urbanas com predominncia de edificaes horizontais devem ser instalados pra-raios em todos os transformadores.

    4.18.38Em reas com predominncia de edificaes verticais, no devem ser instalados pra-raios em transformadores localizados entre pra-raios adjacentes, cuja distncia seja inferior a 500 m, em qualquer direo da rede.

    4.18.39Na rede urbana primria devem ser instalados pra-raios nos seguintes pontos:

    a) Final de linha; b) Em estruturas de conexo com redes subterrnea; c) Nas estruturas de mudana do cabo nu para cabo protegido; d) Nos reguladores de tenso, seccionalizadores e religadores, nos lados fonte e carga; e) Em bancos de capacitores; f) Em conjuntos de medio.

    4.19Clculo mecnico.

    4.19.1As hipteses de clculo devem ser tomadas com base nas recomendaes das NBR(s): 5433, 5434 e 5422, atravs das curvas recomendadas para a regio Nordestes.

    4.19.2Com a finalidade de reduzir o efeito das baixas temperaturas nas traes dos condutores e favorecer trabalhos com linha viva, a flecha mnima a 5C f oi limitada em 0,25 m.

    4.19.3A distncia mnima horizontal entre os pontos de fixao dos condutores na estrutura deve ser o

    maior valor entre as solues das equaes: DuDh 01,022,0 += ou DufDh 0076,037,0 += , e a vertical o maior entre DuD 01,050,0 += ou 01 metro. (Du igual tenso em kV entre fases. NBR 5422);

    4.19.4Para definio dos limites eltricos, foi considerado com modelo o poste de 11 metros com circuito primrio simples e espaamento entre os condutores fase de 0,7 metros (Estrutura N1 ou N2).

    4.19.5Em decorrncia do modelo acima, os vos mximos para os cabos nus ou protegidos nas tenses de 15 kV e 36,2 kV variam entre 60 e 80 m. As flechas mximas so 1,4 e 1,7 m respectivamente.

    4.19.6O dimensionamento mecnico dos postes deve considerar que as estruturas so auto-portantes nas condies climticas mais desfavorveis para a regio:

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 27 de 75

    a) Temperatura: Mnima = 5C. b) Temperatura Mxima = 50C. c) Vento mximo = 80 km/h na temperatura de 15C. d) Creep atravs do equivalente trmico de 5C.

    4.19.7No dimensionamento dos postes tipo DT em ngulo, deve ser considerada a variao do momento resistente do poste em funo do ngulo de aplicao dos esforos, conforme grfico 3 (tres) do anexo III.

    4.19.8As estruturas tipo N1 ou B1 (estruturas com cruzeta simples), devem ser utilizadas em trechos tangentes ou com pequenos ngulos at os limites suportveis pelos isoladores de pinos ou tipo pilar informados na tabela aps a seguinte.

    4.19.9As estruturas N4 ou B4 devem ser utilizadas para ngulos at 60, com qualquer condutor.

    4.19.10As estruturas N3-3 e B3-3devem ser utilizadas para ngulos superiores a 60 e inferiores a 120.

    4.19.11Em redes urbanas no devem ser utilizadas estruturas N2 ou B2 montadas em postes DT devido dificuldade de dividir-se o ngulo da rede em dois ngulos iguais, cada qual em um dos isoladores de pino. (Para que esta montagem seja possvel as cruzetas necessitam ser instaladas na bissetriz do ngulo da rede e consequentemente os postes DT devem ser instalados com uma face inclinada em ralao a linha do meio fio), fato que praticamente inviabiliza a instalao de braos de iluminao pblica.

    4.19.12Em redes de distribuio urbana devem ser utilizadas cruzetas com seo transversal retangular ou quadrada em concreto para situaes normais, em madeira reflorestada ou polimrica quando situada em regio submetida a atmosfera com agressividade marinha.

    4.19.13As estruturas primrias e secundrias foram padronizadas em funo da furao dos postes DT, cujos parafusos, cintas em casos de postes tipo R, e demais caractersticas necessrios as montagens esto nas figuras de 08 a 16 do anexo VI.

    4.19.14As estruturas do tipo PL1, que utilizam os condutores com formao triangular, fixos em isoladores pilar, presos diretamente nos postes, devem ser montadas em postes DT ou tipo R de no mnimo 12 m;

    4.19.15A partir das condies atmosfricas estabelecidas pela ABNT, do padro utilizado na empresa, dos arranjos fsicos recomendados e das caractersticas dos condutores foram calculadas as traes de projeto que devem servir para dimensionamento das estruturas.

    4.19.16A trao de projeto varia de acordo com o vo mximo previsto para a rede j que a flecha mxima foi limitada em 1,4 metros visando atender aos espaamentos entre os diversos componentes da estrutura e s alturas mnimas para o solo previstas na ABNT.

    4.19.17 Os vos de 60 metros previstos para o cabo de alumnio, isolado para 1 kV, multiplexado, podem ser utilizados em reas rurais com baixa densidade de carga onde no exigida luminosidade homognea ao longo da artria.

    4.19.18 O cabo multiplexado de 120 mm no deve ser instalado em vos maiores que 50 metros devido ao pequeno valor da relao entre a trao de ruptura e a massa do cabo.

    4.19.19Os circuitos principais, denominados de alimentadores, quando situados em rea submetida atmosfera agressiva, devem ser projetados com cabos de cobre nu com seo de 95 mm

    4.19.20 O cabo de cobre nu com seo de 120 mm, devido sua elevada massa somente deve ser utilizado para interligao de equipamentos ou alimentadores passveis de trabalhar com corrente superior a 400 Ampres.

    4.19.21As traes de projeto e os vos mximos permitidos para os condutores utilizados em redes urbanas esto especificados no quadro abaixo.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 28 de 75

    Trao de Projeto em daN

    Condutores Nus de Alumnio Vo 4CAA 2CA 1/0CA 2/0CA 4/0CA 336,4 40m 68 daN 81 daN 115 daN 211 daN 319 daN 80m 129 daN 137 daN 232 daN 419 daN 637 daN

    Condutores Nus de Cobre mm Vo 16mm2 25 mm 35 mm 70 mm 95 mm 120 mm 40m 68 daN 98 daN 139 daN 265 daN 364 daN 485 daN 80m 134 daN 195 daN 279 daN 528 daN 726 daN 970 daN

    Cabos Multiplexados de Alumnio (mm2) Isolados para 1 kV Vo 1x25+1x25 2x35+1x35 3x35+1x135 3x50+ 50 3x70+1x70 3x120+1x70 40m 145 306 306 454 529 529 60m 145 313 313 454 529 Vo 50m

    Cabos Singelos de Alumnio (mm) Protegidos para Mdia Tenso Vo 35 Al - 15kV 70 Al - 15kV 185 Al-15kV 70 Al - 35kV 120 Al - 35kV 185 Al - 35kV 40m 158 252 556 270 460 765 V=? V65m- 195 V70m - 309 Vo75m - 817 Vo50m - 270 Vo55m - 460 Vo60m - 765

    Cabos de Alumnio (mm2) e Cordoalha - Rede Compacta com Espaador Vo 3x35- P15kV 3x70 - P15kV 3x185-P15kV 3x70 - P35kV 3x120 P35kV 3x185 P35kV 40m 735 790 1146 80m 809 1012 1184

    Cabos de Alumnio (mm2) Multiplexados Isolados para 15 kV e Cordoalha CAL Vo 3x35 20kV 3x70 20kV 3x185 20kV - - - 40m 368 412 683 - - -

    4.19.22A estrutura N1 com isoladores tipo pino enroscados em pinos de ao de 100 daN, ou isoladores do tipo pilar, fixos nas cruzetas atravs de parafusos prisioneiros para 300 daN, pode ser instalada em poste tipo DT ou poste do tipo R, at os ngulos citados no quadro seguinte:

    ngulos Mximos nas Estruturas N1 em postes DT ou R Material Vo bsico de 40m Vo bsico de 80m

    Condutor Trao de Projeto

    Isolador de Pino

    Isolador Pilar.

    Trao de Projeto.

    Isolador de Pino

    Isolador Pilar.

    4 CAA 68 daN 60 60 129 daN 50 60 2 CA 81 daN 60 60 137 daN 47 60

    1/0 CA 115 daN 57 60 232 daN 27 60 4/0 CA 211 daN 30 60 419 daN 18 46

    Cabo de Alumnio

    336,4 CA 319 daN 20 47 637 daN 10 30 16mm 68 daN 60 60 134daN 48 60 25mm 98 daN 60 60 195 daN 33 60 35 mm 139 daN 46 60 279 daN 23 60 70 mm 265 daN 24 47 528 daN 12 36 95 mm 364 daN 17 54 726 daN 8 26

    Cabo de Cobre

    120mm 485 daN 13 40 970 daN 6 20

    4.19.23A estrutura PL1, utilizada em rede compacta com espaadores, pode ser utilizada em ngulos at os limites estabelecidos no quadro seguinte, cujo esforo resultante no pode exceder ao limite de resistncia do parafuso prisioneiro do isolador de pino, que de 300 daN.

    ngulos Mximos nas Estruturas PL1 em postes DT ou tipo R na classe de 15 kV Tipo do Cabo

    Seo do Condutor

    Vo bsico de 40m Tr. Pj. Vo Mximo

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 29 de 75

    Tr. Pj. Isol.Pino Isol. Pilar. 35 mm 158 daN 37 60 195 daN Vo at 65 metros 70 mm 252 daN 25 60 309 daN Vo at 70 metros Cabo Prot. 15 kV 185 mm 556 daN 10 21 817 daN Vo at 75 metros 70 mm 270 daN 23 60 270 daN Vo at 50 metros 120 mm 456 daN 14 42 456 daN Vo at 55 metros Cabo Prot. 35 kV 185 mm 765 daN 8 25 765 daN Vo at 60 metros

    4.19.24Limitadas pelo esforo dos pinos de ao, de maneira semelhante a do item anterior, as estruturas N2 com isoladores polimricos ou de porcelana montadas em postes tipo R com as cruzetas na bissetriz do ngulo, podem ser utilizadas at os ngulos mximos do quadro seguinte.

    ngulos Mximos nas Estruturas N2 em postes Tipo R Material Vo bsico de 40m Vo bsico de 80m Condutor Tr. Pj. Isol.Pino Isol. Pilar.. Tr. Pj. Isol.Pino Isol. Pilar.

    4 CAA 68 daN 60 60 129 daN 60 60 2 CA 81 daN 60 60 137 daN 60 60

    1/0 CA 115 daN 60 60 232 daN 51 60 4/0 CA 211 daN 56 60 419 daN 27 60

    Cabo de Alumnio

    336,4 CA 319 daN 36 60 637 daN 18 60 16mm 68 daN 60 60 134daN 60 60 25mm 98 daN 60 60 195 daN 60 60 35 mm 139 daN 60 60 279 daN 42 60 70 mm 265 daN 44 60 528 daN 21 60 95 mm 364 daN 31 60 726 daN 15 48

    Cabo de Cobre

    120mm 485 daN 23 60 970 daN 12 36

    4.19.25A estrutura PL2 com isoladores polimricos ou de porcelana instaladas em postes tipo R, pode ser utilizada em ngulo conforme quadro seguinte.

    ngulos Mximos na Estrutura PL2 instalada em poste tipo R Vo bsico de 40m

    ngulo Mximo Tipo do Cabo Seo do Condutor Trao de Projeto Isol.Pino Isol. Pilar.

    Trao de Projeto Vo Mximo

    35 mm 158 daN 60 60 195 daN 70 mm 270 daN 46 60 309 daN Vo at 60 metros Cabo Prot. 15 kV 185 mm 556 daN 20 43 817 daN Vo at 50 metros 70 mm 270 daN 28 60 309 daN 120 mm 456 daN 20 60 456 daN Cabo Prot. 35 kV 185 mm 765 daN 16 46 817 daN

    Vo at 60 metros

    4.19.26A fundao normal para os postes devem ser efetuada conforme a figura 6 do anexo VI onde a profundidade da cava igual a 10% da altura do poste mais 60 centmetros.

    4.19.27Deve ser projetada fundao especial conforme figura 7 do anexo VI, para postes com esforo nominal a partir de 1000 daN ou postes de qualquer esforo nominal quando o solo no apresentar a resistncia mnima de 2.000 daN/m.

    4.19.28 Os cabos protegidos, montados em cruzetas de 2,4 m ou na formao triangular, com isoladores tipo pilar fixados diretamente no poste, devem ser tracionados conforme norma de montagem.

    4.20Documentao do projeto.

  • Norma Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Area Urbana

    VR01.02-01.001 3 Edio 15/02/2011 30 de 75

    4.20.1Todo projeto de expanso de Rede de Distribuio deve compor-se, no mnimo, dos seguintes documentos:

    a) Documento de origem (cpia do expediente); b) Avaliao da carga; c) Simulao do sistema atual; d) Estudo de viabilidade para cargas a partir de 112,5 kVA. e) Clculo do carregamento dos transformadores envolvidos; f) Clculo de queda de tenso na rede secundria por transformador; g) Clculo mecnico dos postes de ngulo, fins de linha e travessias; h) Licenas ambientais quando aplicveis; i) Projetos especficos para travessias quando aplicveis; j) Plantas do projeto executivo; k) Oramento do custo; l) Clculo do encargo de responsabilidade da Coelba e dos clientes envolvidos, quando aplicvel.

    4.20.2Projetos de reforma para atender nveis de tenso da ANEEL devem compor-se dos seguintes itens:

    a) Planta contendo o levantamento da rede objeto do projeto da reforma na escala 1:1000; b) Histrico de consumo nos ltimos seis meses das unidades consumidoras trifsicas envolvidas, ou: c) Grficos de tenso nos bornes dos transformadores, pontos mais afastados e mais desfavorveis d) Testes grficos de corrente nos bornes dos transformadores. e) Memorial descritivo e memorial de clculo, quantificando os fatores aplicados na correo das cargas, em decorrncia de: sazonalidade, baixa tenso, menor diversidade de consumidores no novo circuito e projeo da carga em funo do crescimento vegetativo para o horizonte do projeto; f) Clculo da queda de tenso dos circuitos secundrios existentes e projetados; g) Anlise da regulao da tenso do sistema primrio na alimentao do transformador; h) Planta contendo o projeto de melhoramento; i) Clculo mecnico dos postes em deflexo, fins de linha e travessias; j) Relao dos materiais;

    4.21Recomendaes Gerais

    4.21.1Redes prximas a aeroportos alm das recomendaes bsicas de segurana devem observar os seguintes aspectos especficos.

    a) Antes de qualquer definio, necessrio solicitar licena ao Departamento de Aviao Civil DAC. b) Os limites verticais de aproveitamento conforme figura 17 do Anexo VI, divulgado pela portaria 1141/GM5 do Ministrio da Aeronutica, referem-se cota do centro geomtrico da pista, exceto as rampas que se referem cota da cabeceira da pista. Para os aerdromos que possuem duas ou mais pistas, este plano aplicado separadamente para cada pista. c) As distncias mnimas para construo de redes areas e iluminao nas proximidades da cabeceira da pista e na transversal em relao ao eixo, devem ser conforme quadro seguinte.

    Distncias Mnimas para a Instalao de Rede Prxima a Aeroportos Cabeceiras da Pista Transversal ao Eixo

    Distncia em metros Tipo de Rede Iluminao Tipo de Rede Iluminao D250 Subterrnea No permitida Subterrnea No permitida

    250 < D 600 Subterrnea No permitida Rede Area No permitida 600 < D 750 Poste de 9 m N