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Centro de Medicina Física e de Reabilitação é valência de qualidade e eficiência UNIVERSO SCMP 〉 Págs. 8 e 9 Santa Casa reafirma compromissos solidários em dia de celebração 484.º ANIVERSÁRIO 〉 Págs. 4, 5 e 6 ESTADO CLASSIFICA IGREJA DA MISERICÓRDIA COMO PATRIMÓNIO «NOTÁVEL» DE INTERESSE PÚBLICO Os trabalhos do Director Delegado da Misericórdia ENTREVISTA 〉 Pág. 10 MONUMENTO 〉 Pág. 2 Nº 2 Jan. | Fev. | Mar. 2013 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PALMELA

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Revista Santa Casa da Misericórdia de Palmela

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Centro de Medicina Física e de Reabilitação é valência de qualidade e eficiência

UNIVERSO SCMP 〉

Págs. 8 e 9

Santa Casa reafirma compromissos solidários em dia de celebração

484.º ANIVERSÁRIO 〉

Págs. 4, 5 e 6

ESTADO CLASSIFICAIGREJA DA MISERICÓRDIACOMO PATRIMÓNIO «NOTÁVEL»DE INTERESSE PÚBLICO

Os trabalhos do Director Delegado da Misericórdia

ENTREVISTA 〉

Pág. 10

MONUMENTO 〉

Pág. 2

Nº 2 Jan. | Fev. | Mar. 2013SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PALMELA

Rua da Saboaria, 50-A | 2950-274 Palmela | PortugalTel./Fax: 212 331 571 | Tlm.: 917 277 860

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25Anos

a Servi-lo

IgrEjA da Misericórdia de PalMela é MoNuMENto de INtErEssE PúbLIcoA Igreja da Misericórdia de Palmela, património da Santa Casa da Mise-

ricórdia de Palmela, é desde o passado dia 24 de Dezembro de 2012, com a publicação em Diário da República, na Portaria n.º 740-AV/2012, monumento de interesse público.Este merecido e honroso reconhecimento nacional reveste-se de importân-cia acrescida, não só para a Santa Casa, como também para o concelho de Palmela.Refira-se  que  a  Mesa  Administrativa  da  Misericórdia  havia  apresentado a candidatura a esta classificação há cerca de cinco anos. Após as devidas certificações técnicas, a decisão foi assinada pelo Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, em 12 de Dezembro de 2012.Na referida Portaria pode ler-se que: “A Igreja da Misericórdia de Palmela é o símbolo edificado de uma poderosa confraria, a Irmandade da Misericór-dia, fundada na vila em 1529. Nos primeiros anos, a irmandade instalou-se nos espaços da ermida e do hospital do Espírito Santo, começando de ime-diato a erigir uma sede própria, que incluía a igreja e o hospital. As obras de classificação perduraram até 1566.O templo foi construído de acordo com a tipologia-padrão das igrejas da Mi-sericórdia edificadas nos séculos XVI e XVII. De linhas arquitectónicas aus-teras,  com  nave  única, a  tradicional  cabeceira sobre-elevada das  igre-jas desta irmandade e o portal  classicista,  é  no programa  decorativo interior  que  se  traduz a riqueza e o poder da irmandade.  Composto por  azulejos  policro-mos  de  manufactura anterior  a  1640,  pai-néis azulejares brancos e azuis do início do século XVIII e altares-urna de talha dourada em Estilo Nacional, este conjunto de elementos transforma a estrutura depurada num espaço de aparato».È igualmente referido que a classificação da Igreja da Misericórdia de Pal-mela “reflecte interesse como testemunho simbólico e religioso, testemu-nho notável de vivências e factos históricos”. Recorde-se que a  Igreja da Misericórdia de Palmela pode ser visitada na Praça Duque de Palmela, 130, na Freguesia de Palmela.

D iariamente em de todos os quadrantes, somos bombardeados por notícias  de  um  mundo  em  constante  mudança.  Na  realidade,  o 

 individualismo, a desagregação familiar, o ritmo de vida faz com que o conceito de família seja cada vez mais difuso. Esta realidade, vai ter que nos levar “a mudar de vida”. A crise instalada, não é só económica, é tam-bém social e de identidade, e está a causar danos, alguns irreparáveis, em todos os sectores sociais, mas com efeitos mais profundos nos mais des-favorecidos, da sociedade, estando a enfrentar uma das maiores crises de que há memoria.Sabemos que a crise é sempre uma oportunidade, para crescer e vencer desafios, através da união de esforços, sensibilização para que cada um de nós e as instituições em geral exerçam a sua responsabilidade social.É tempo de unir esforços, despertar consciências, para o dever cívico e de cidadania, cuidar e tratar dos que mais necessitam, sempre com um grito de alma presente, como sempre esta Santa Casa o tem feito ao longo dos seus já 484 anos de existência.Os tempos não são fáceis, mas nunca foram e a Misericórdia de  Palmela, sempre  cumpriu  com  o  seu  lema  “Ajudar  os  mais  necessitados”  e  dar “Abrigo aos desprotegidos”, mesmo que com muita dificuldade e lutando contra muitas contrariedades.Não  existem  soluções  técnicas,  para  problemas  éticos,  não  pode  haver solidariedade social sem solidariedade familiar, e cada vez vivemos mais num mundo individualista, numa crise de valores, principalmente a falta de respeito pela pessoa humana.É  tempo  de  parar  com  este  atropelo,  aos  mais  elementares  direitos  de pessoa humana. Cabe a todos, cada um por si, dar o seu contributo, por menor que possa ser para dignificar aqueles que se esforçaram ao longo das suas vidas, para dar forma às gerações futuras. Neste sentido, é por tudo isso que quero deixar aqui um apelo à sociedade civil para dar o seu contributo e unir esforços em torno da Misericórdia de Palmela de modo a que seja possível continuar a prestar um serviço de qualidade aos nosso idosos e cidadãos em geral que recorrem diariamente aos nossos serviçosHoje, mais que nunca, o dever convoca-nos a unir vontades e esforços em protecção dos mais vulneráveis da sociedade, não permitindo que a palavra “crise” seja sinónimo de esquecimento e abandono.

O papel da Misericórdia nO cOncelhO de palMela eM teMpO de crise ecOnóMica

JOSé SilveStRe FeRnanDeSVice-provedor da SCMP

2 Jan. | Fev. | Mar.  2013

EDITORIAL 〉 pATRImónIO scmp 〉

Propriedade e editor santa casa da Misericórdia de palmela, Av. Rainha D. Leonor, AP 69, 2950-208 Palmela, Tels. 212 352 450 / 212 330 995, Fax. 212 330 995, E-mail [email protected] Francisco cardoso i edição e redacção corrente Media, lda., edições e publicações, Sesimbra, Tel. 212 234 100, E-mail [email protected] i design e Paginação Jorge FerreiraFotografia andré roque (www.andre-roque.com) e santa casa da Misericórdia de palmela i Periodicidade trimestral i Tiragem 1000 ex. i impressão Grafitime, Impressão e Artes Gráficasdistribuição santa casa da Misericórdia de palmela i Nota Isenta de Registo na ERC ao abrigo do Dec. Regulamentar 8/99 de 9/06 - Art.º 12, N.º 1 A

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inStituiçãO eM FesTa reaFirMa COMpROMiSSO SOliDáRiO

Responsáveis da autarquia cumpriram tradição

As ofertas do Grupo de Amigos de Palmela...

Aniversário celebrou trabalho social

Dezena de misericórdias irmãs representadasNa comemoração dos 482 anos da Santa Casa de Palmela estiveram representadas as seguintes misericórdias: Alhos Vedros, Almada, Borba, Grândola, Óbidos, Seixal, Sines, Setúbal, Vila Nova da Barquinha e Vimieiro. 

Ana Birrento (à direita) elogiou instituição

Irmãos de Borba, Sines e Grândola...

... Almada e Alhos Vedros em confraternização

Misericórdia do Seixal também esteve presente

SCM Óbidos presenteou irmã de Palmela

Aniversário reuniu uma centena de convidados

A utente Angelina Ferreira soprou as velas do tradicional bolo de aniversário e libertou efusivos aplausos

do Grupo Coral Ausentes do Alentejo...

Coro da Santa Casa animou almoço-convívio

e uma camisola do Palmelense Futebol Clube

[484.º Aniversário dA sAntA CAsA dA MiseriCórdiA de PAlMelA]

As 14 obrAs dE MIsErIcórdIA

Corporais:• Dar de comer a quem tem fome; • Dar de beber a quem tem sede; • Vestir os nus;• Acolher os errantes;• Visitar os doentes;• Remir os cativos;• Sepultar os mortos.

Espirituais:• Dar bom conselho a quem pede; • Ensinar os ignorantes; • Corrigir os que erram; • Consolar os que estão tristes; • Perdoar as injúrias;• Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo; • Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.

O s  484  anos  de  dedicação  diária  da Santa Casa da Misericórdia de Palme-

la foram assinalados no dia 9 de Março. No Lar de S. Pedro, a celebração da efeméride reuniu  mais  de  uma  centena  de  amigos  e ilustres convidados num dia em que foi rea-firmada a missão solidária instituição.Os anúncios proferidos pelo Provedor Fran-cisco Cardoso de uma parceria de apoio ins-titucional  à  atleta  paralímpica  palmelense Simone  Fragoso  (ver  página  6)  e  de  uma caminhada  solidária  foram  duas  notas  de destaque no âmbito do dia festivo que assi-nalou o 484.º aniversário da Santa Casa de Palmela, este ano sob o signo das “14 Obras das Misericórdias”.Um  “Moscatel  de  Boas-Vindas”  servido na biblioteca do  lar marcou a recepção aos muitos convidados que, mais uma vez, não dispensaram  a  sua  presença  na  celebração do  aniversário  da  Santa  Casa.  Degustados alguns dos precisos néctares produzidos no concelho,  os  quais  a  nossa  instituição  tem sabido honrar com a sua continuada promo-ção, o Provedor da Misericórdia de Palmela saudou os presentes e, tal como tem sido a 

tradição, anunciou, desde logo, um compro-misso  a  assumir  pela  Santa  Casa.  «Vamos  celebrar a breve prazo um protocolo de apoio à nossa atleta paralímpica Simone Fragoso, que tão bem tem representado o concelho e que visa a sua preparação durante o ciclo olímpico que culminará em 2016, nos Jogos do  Brasil»,  começou  por  revelar  Francisco Cardoso, que ouviu logo de seguida os agra-decimentos  da  atleta.  «Tem  sido  uma  luta conseguir este tipo de apoios. Agradeço ao Provedor  e  à  Misericórdia  de  Palmela  este apoio  fundamental  que  me  permitirá  dar continuidade ao meu trabalho», elogiou.A selar o momento inicial de confraterniza-ção,  o  Presidente  da  Mesa  da  Assembleia--Geral  da  Santa  Casa,  Trovão  do  Rosário, lembrou que no seio da Santa Casa de Pal-mela continua a haver um «trabalho contí-nuo com os que entendem o caminho da so-lidariedade e da fraternidade». Um caminho que é seguido pela misericórdia e que deve ser  o  caminho  de  todos».  Uma  declaração que mereceu o entusiasmo dos convidados, pouco antes de se ser servido o tradicional almoço-convívio na sala de refeições do lar...

Elogios e aplausos para a dedicação dos funcionários

SCM Grândola ofertou uma peça de arte azulejar

Actuação do Coro foi um dos pontos altos da celebração

O Provedor da SCMP, Francisco Cardoso

Edil palmelense entregou uma lembrança em nome da autarquia

Fernando BaiãoPresidente da Junta de Freguesia de Palmela

ana BirrentoDirectora do Centro Regional da Segurança Social de Setúbal

padre José lobatoem representação de D. Gilberto Reis, Bispo de Setúbal

Reconhecimentos honrosos pelo trabalho desenvolvido em tempos difícieis

«É  sempre  com  muita alegria que vemos mui-ta gente nesta celebra-ção  do  aniversário  da Santa Casa de Palmela, 

o que é sinal de vitalidade. Muita gente é sinal de união e como se diz “a união faz a força”. Con-tinuo  a  testemunhar,  com  muito  entusiasmo, que este trabalho meritório segue a bom ritmo. A Junta de Freguesia está, como sempre esteve, aberta a apoiar as iniciativas da nossa Misericór-dia. Feliz aniversário!».

«Foi  com  muito  gosto que  aceitei  o  convite para estar, pela primei-ra vez, na celebração do aniversário  da  Santa 

Casa da Misericórdia de Palmela. Relevo o papel importante que esta instituição tem no conce-lho  de  Palmela,  parceira  que  está  na  primeira linha a todas as respostas no concelho naquilo que é a emergência social e a capacidade que tem nesse sentido, com a pró-actividade e o dinamis-mo que esta Santa Casa tem sabido concretizar. Registo o trabalho muito próximo e salutar que tenho mantido com o Provedor Francisco Car-doso, sobretudo no âmbito da sua representa-ção das misericórdias do distrito.Tenho sentido da parte de todos muita abertura e a vontade de trabalhar em conjunto e de parti-lha dos problemas e isso é fundamental. Muitos parabéns pelo trabalho que continuam a desenvolver».

«Felicito  e  incentivo todos  quantos  têm contribuído  no  seio desta  Santa  Casa.  As misericórdias  desen-

volvem uma acção essencial na sociedade com um  trabalho  voluntário  e  com  uma  preocupa-ção de uns pelos outros, de alguém que põe no centro no seu mundo a sociedade: os outros. E a  referência  são  os  mais  carenciados,  os  mais pobres. Esses são na perspectiva de Deus os pre-ferenciados.As  misericórdias  tem  resistido  as  muitas  difi-culdades mas nunca se vergaram. Nós estamos num tempo de grandes dificuldades, mas as mi-sericórdias continuam a mostrar que são fortes e que acima de todas as vicissitudes está o em-penho, o serviço dos outros pelos mais pobres.Parabéns e coragem para o vosso trabalho».

Misericórdia avança com mais solidariedade

A actuação  do  Coro  da  Santa  Casa,  for-mado  por  utentes  da  instituição,  sob  a 

orientação  da  animadora  sócio-cultural,  Va-nessa Soromenho, que entoaram com alegria e vivacidade três contagiantes apontamentos musicais, deu as boas-vindas aos convidados para o almoço de aniversário. Um repasto con-feccionado pela dedicada e profissional equipa de cozinheiros do  lar e servido pelos funcio-nários da instituição e que mereceu rasgados elogios, merecedores de um forte aplauso.Ao  convívio  dinamizado  à  mesa,  onde  mar-caram  presença,  além  dos  elementos  dos órgãos  sociais  da  Misericórdia,  responsáveis autárquicos,  representantes  das  forças  vivas do concelho palmelense, de misericórdias  ir-mãs e parceiros  institucionais da  instituição, seguiram-se  momentos  de  reconhecimento (ver coluna ao lado e página 6) ao papel que a Misericórdia de Palmela tem vindo a desem-penhar ao longo da sua história...

«sEMPrE dIsPoNívEIs PArA As cAusAs socIAIs»

Com  a  naturalidade  e  afabilidade  que  lhe  é reconhecida  o  Provedor  Francisco  Cardoso encetou a série de discursos que tradicional-mente são proferidos nesta solene ocasião. O responsável executivo da Santa Casa reiterou os agradecimentos pela presença dos muitos convidados e não hesitou em sublinhar «com muito gosto» a primeira presença da Directora Regional  da  Segurança  Social,  Ana  Birrento, no aniversário da instituição.Francisco Cardoso lembrou que «a Misericór-dia de Palmela tem mantido as portas abertas a  iniciativas  que  promovam  a  acção  solidá-ria  no  concelho  entre  todas  as  instituições». «Neste aniversário, reforçamos essa vontade e honramos as 14 Obras das Misericórdias, fun-damentos que nos têm norteado nesta nossa missão», começou por destacar.O Provedor não esqueceu a colaboração insti-tucional da Câmara de Palmela ao longo dos anos e prestou o reconhecimento público da Santa  Casa  à  presidente  da  autarquia,  Ana  Teresa  Vicente,  que  está  a  poucos  meses  de terminar  o  seu  mandato.  «Agradecer,  nesta que será sua última presença na qualidade de 

presidente  da  Câmara  de  Palmela,  pela  cola-boração  institucional  registada  ao  longo  dos anos  e  dizer-lhe  que  temos  sempre  a  porta aberta  para  a  receber  em  qualquer  circuns-tância. Tive oportunidade de trabalhar com a presidente também ao serviço de outras ins-tituições e reitero a sua amabilidade e dispo-nibilidade que demonstrou para com a Santa Casa», elogiou o Provedor da Misericórdia de Palmela, desejando à edil sucessos para o seu futuro pessoal e profissional. 

cAMINhAdA vIvEr+ EM MArchA

Francisco Cardoso, depois de antes ter expres-sado o apoio da Misericórdia à atleta Simone Fragoso, anunciou mais uma grande inicia tiva a  organizar  pela  instituição.  «No  dia  20  de Abril, em colaboração com Cáritas de Setúbal e outras instituições de Palmela, vamos promo-ver uma  jornada de confraternização através de uma caminhada solidária. Acreditamos que vai ser uma jornada com grande participação, porque é mais uma excelente oportunidade de podermos contribuir para apoiar quem preci-sa.». Ver mais informações na contra capa.A fechar a sua intervenção, o Provedor infor-mou que a Santa Casa assinou recentemente um reforço no protocolo das cantinas sociais com a Segurança Social. «Desde 1 de Feverei-ro passámos de 50 para 100 refeições diárias fornecidas». «Continuamos a trabalhar pelas causas sociais e isso é o que nos move nesta grande missão», concluiu. 

52013  Jan. | Fev. | Mar. 

Fernando FerreiraProvedor da SCM Setúbal e Presidente do Conselho Nacional da União das Misericórdias Portuguesas

vítor BorregoPresidente da Assembleia Municipal de Palmela

ana teresa vicentePresidente da Câmara Municipal de Palmela

alberto trovão do RosárioPresidente da Assembleia-Geral da SCMP

«484 anos significa este aniversário da Santa  Casa  de  Pal-mela mais um ano 

numa linha que é a primeira e a última numa frente de batalha. É a primeira linha contra a exclusão, contra a miséria, contra as difi-culdades económicas e sociais e é também a última linha de defesa para aqueles que, de repente,  se viram nas maiores dificuldades de sobrevivência. È uma verdadeira almofa-da social face a esta crise que nos assola.E a propósito do debate do estado social que-remos  ter!  Há  duas  perspectivas:  o  estado social tem estar como está, tem de se arran-jar dinheiro para ele, não pode haver cortes, menos  cuidados  de  saúde  e  menos  presta-ções sociais. E outra que diz que temos de ver é que estado social podemos ter com o dinheiro  que  dispomos.  Penso  que  estas duas perspectivas são extremadas. Creio que é  no  meio  que  temos  de  nos  situar.  Assu-mir a realidade dos constrangimentos, mas não deixar que se reduza a menos que um mínimo exigível para garantir a tal almofada social.As misericórdias já mostraram que são capa-zes de fazer mais com menos e fazer melhor. Em cinco séculos de misericórdias as  insti-tuições  sempre  sobreviveram  contra  tudo. São os homens que hoje estão à frente das misericórdias e que, com base nos princípios ideológicos que as originaram, têm a missão de garantir que dentro de mais umas cente-nas de anos haja misericórdias a desempe-nhar o seu papel e,  esperemos, a acorrer a cada vez menos pessoas em dificuldades. Os meus parabéns à Misericórdia de Palmela».

«É  com  muito prazer  que  estou presente  em  mais um  aniversário  da Santa  Casa,  uma 

instituição  que  tem  muito  a  ver  comigo. Na  primeira  edição  da  revista  que  a  mise-ricórdia tem vindo a publicar, a capa exibe uma frase  lapidar:  “483 anos de dedicação em nome da vida”. É uma mensagem que transmite o que tem sido esta casa. Tive a felicidade  de  ser  dirigente  da  Misericórdia e é uma parte do meu currículo de que me orgulho muito e que me fez sentir a nossa utilidade em nome dos que mais precisam.Tenham  coragem,  os  dirigentes,  para  en-frentar  este  desafio.  É  necessário  termos força  e  coragem  neste  período  e  que  este período  de  celebração  do  aniversário  sirva para dar alento aos dirigentes. E que nunca desistam».

«Em  nome  da  autarquia  agra-deço  o  convite  por  poder  par-tilhar esta confraternização em mais  um  aniversário  da  Santa Casa. Gostaria de agradecer as 

palavras muito amáveis, francas e sinceras do Provedor e dizer que esta instituição também está no meu cora-ção e voltarei sempre que surja a oportunidade e com muito  gosto.  Esta  casa  tem  merecido  e  continuará  a merecer o reconhecimento institucional pelo papel que desen volve. É importante sublinhar que a Misericórdia de  Palmela é das primeiras parceiras da câmara na acção social e no auxílio às pessoas. As misericórdias não são meras  instituições.  São  compostas  por  uma  dimensão solidária  e  de  entrega  pessoal  e  humana  de  dedicação que não encontra semelhança no nosso país. Têm man-tido um papel fundamental na linha de intervenção ur-gente e que tem contribuído para fazer de Portugal um país com união.Portugal tem conseguido manter união, e nesse papel as misericórdias têm sido fundamentais.A  Misericórdia  em  Palmela  está  intimamente  ligada  a História de Palmela. E por esta casa têm passado mui-tos bons homens que muito têm contribuído para essa grande História do concelho. Desejo à nossa misericórdia e a todos os seus dirigentes e profissionais que mantenham a postura firme e que nunca que desistam de manter o trabalho solidário. Que todos os que estão ligados à Santa Casa que continuem com a mesma dedicação, rigor e profissionalismo a cui-dar de todos os que precisam desta instituição. Vamos olhar para esta instituição como uma casa solidá-ria que faz hoje a pensar no amanhã».

«Somos  todos  trabalhadores pela  mesma  causa.  Hoje  po-demos  correr  o  risco  de  dizer frases já ditas e um observador menos  atento  poderia  mesmo 

afirmar:  “entraram  na  rotina”.  Como  é  difícil  a  rotina! Como  é  difícil  trabalhar  todos  os  dias!  Como  é  difícil  observar sempre os mesmos valores, princípios e cau-sas! E tudo isso nos irmana. Por tudo isso aqui estamos numa família só. Seria fácil deixar rolar e dizer que não é da nossa respon-sabilidade, mas sentimos que é da nossa responsabili-dade  e  por  isso  em  cada  dia,  não  só  os  membros  dos corpos gerentes das várias  instituições, mas as muitas pessoas  que  com  eficiência  e  competência  trabalham  todos  os  dias  neste  labor,  continuam  a  conhecer  o sucesso  e não baixamos a guarda. Com mais ou menos crises, o que  importa é que con-tinuamos a trabalhar e sabemos o que temos de fazer.Digo  à  presidente  da  Câmara  Municipal  que  importa que volte, independentemente das funções que desem-penhe,  em  qualquer  circunstância  e  em  qualquer  mo-mento, porque como todos nós também é da casa.Aqui estaremos daqui a um ano para dizer que a rotina continua, porque continuamos todos a trabalhar pelos mesmos  valores,  princípios  e  causas.  Que  a  sociedade saiba que pode contar connosco. Cá estaremos todos».  

A celebração  dos  484  anos  da  Santa Casa de Palmela  revelou mais uma 

acção solidária da instituição. Este ano, a Misericórdia decidiu apoiar a preparação desportiva  da  atleta  paralímpica  palme-lense Simone Fragoso. Até 2016, ano dos Jogos Paralímpicos do Brasil, a nadadora vai beneficiar de um contributo solidário da instituição.À  Viver+  a  atleta  confessou  que  «este apoio é uma lufada de ar fresco». «Tenho batido  a  muitas  portas  e  poucas  se  têm aberto».  Por  isso,  este  reconhecimento da Santa Casa «é muito importante con-seguir continuar o meu percurso», elogia a nadadora de 32 anos, que vai ser apoia-da  pela  Misericórdia  com  equipamento  desportivo. Portadora de nanismo, Simone Fragoso, de  32  anos,  tem  como  principio:  dar  o máximo  sempre.  É  fixada  nesta  convic-ção que treina de segunda a sábado, nas piscinas  municipais  de  Palmela  e  Pinhal  Novo. «Quero é andar para frente», liber-ta  a  nadadora  que  já  esteve  em  duas olim píadas  e  foi  medalhada  em  provas interna cionais.Com  o  reforço  agora  assumido  pela Santa  Casa,  Simone  encara  com  maior tranquilidade o  futuro e a obtenção dos objectivos. «Quero prepara-me bem para os  Mundiais  no  Canadá,  a  realizar  em Agosto deste ano, em Montreal. Será uma competição onde vou tentar melhorar os meus  resultados  e  conseguir  atingir  os mínimos para os Jogos do Brasil», aponta a especialista, na classe S5, de crowl e ma-riposa, nas distâncias de 50 metros.A  actual  7ª  melhor  do  Mundo  da  sua categoria, fora das piscinas dá música. É professora de Educação Musical e está a concluir o mestrado.Refira-se que a ligação de Simone Fragoso com a Santa Casa não começou agora. A atleta é sobrinha de uma utente do Lar de S. Pedro,  familiar que visita com regula-ridade.

saNTa casa dá FORça a siMoNe

Simone Fragoso contagiou com boa-disposição

6 Jan. | Fev. | Mar.  2013

CentRO De Dia assiNalou 10 anOS de acTividade recoNhecida

[10.º Aniversário do Centro de diA de Aires]

O Centro  de  Dia  de  Aires,  va-lência  de  importância  acres-

cida no universo da Santa Casa de Palmela, festejou no dia 7 de Mar-ço, os seus 10 anos de actividade. O espaço de conforto e reconhecida qualidade,  e  que  recentemente  foi alvo  de  um  significativo  investi-mento, assinalou a efeméride com a  presença  de  uma  comitiva  de responsáveis da Mesa Administra-tiva  da  Misericórdia  liderada  pelo Provedor  Francisco  Cardoso,  bem como  a  Directora  Cláudia  Costa  e a  animadora  sócio-cultural  da  ins-tituição,  Vanessa  Soromenho  que, em animada confraternização com 

Bolas para fazer mexer...

... utentes sempre participativos

As  actividades  que  envolvem  os utentes do Centro de Dia de Aires são  uma  constante  e  o  exercício  físico é uma das iniciativas que ge-ram  sempre  grande  entusiasmo. A imagem mostra uma sessão de ginástica com bolas e a boa-dispo-sição  dos  valorosos  ginastas  em plena confraternização.

A última celebração natalícia me-receu uma forte participação dos utentes do Centro. Desde a deco-ração da Árvore de Natal ao Pre-sépio todos deram o seu precioso contributo para colorir o espaço e vincar a alegria da quadra festiva.  

os  utentes  e  funcionárias  do  Cen-tro, celebraram a década de serviço social daquela infra-estrutura.  O  dia  de  festa  foi  assinalado  com um almoço na sala de refeições do Centro  de  Dia  de  Aires  a  que  se seguiu  um  lanche,  momento  para cantar os parabéns e adoçar a boca com o tradicional bolo comemora-tivo. Refira-se que este ano coube a Agostinho Fernandes, o utente que está há mais anos no Centro, o apa-gar das velas.

Recorde-se  que  o  Centro  de  Dia de Aires foi inaugurado em 2003 e actualmente apresenta uma ampla sala de estar devidamente equipada com televisão, uma cozinha, sala de refeições,  casas  de  banho  funcio-nais e uma divisão administrativa.Os  mais  de  vinte  utentes,  que  re-gularmente  são  envolvidos  em  di-versas iniciativas conjuntas com as acções promovidas do Lar de S. Pe-dro,  têm  diariamente  à  disposição jornais e revistas e jogos de lazer.

O utente Agostinho Fernandes soprou as velas do bolo dos 10 anos do Centro de Dia

A família do Centro de Dia de Aires

Freiremar Comércio e Indústria de Peixe, Lda.Rua Frederico Franco Paiva 50 Armazém B/C | Vila Nogueira de Azeitão | 2925-163 Azeitão

Telf: 212 183 517 | Email: [email protected]

72013  Jan. | Fev. | Mar. 

É uma das principais valências da Santa Casa da Misericórdia 

de Palmela. O Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) é uma infra-estrutura que assume o estatuto de excelência nos diversos serviços médicos que oferece e na qualidade  da  equipa  de  profissio-nais  que  diariamente  acarinha  os muitos  utentes  que  beneficiam daquele espaço de eleição.A Viver+ subiu ao primeiro andar 

ceNTro de MediciNa Física e de reabiliTação é sINóNIMo dE EfIcIêNcIA E cuIdAdos soLIdárIos

do  Lar  de  S.  Pedro  para  dar  a  co-nhecer o Centro com portas aber-tas desde 1994. A Drª Paloma Valdivia é desde há cerca de três anos a Directora Clíni-ca do CMFR. Reconhecida médica fisiatra que, no seu gabinete, deu a conhecer a realidade da valência da Santa Casa de Palmela.De  acordo  com  a  especialista  em Medicina  Física  e  de  Reabilitação «os  idosos  representam  a  maior 

percentagem  de  utentes  que  são tratados no Centro. Todavia, a po-pulação de doentes abrange  igual-mente  muitas  crianças»,  começou por enquadrar a médica que vê che-gar, igualmente, ao CMFR cada vez mais  pessoas  oriundas  das  duas unidades do Centro Hospitalar de Setúbal  (H. S. Bernardo e Outão), em resultado do protocolo celebra-do com a Misericórdia. A recuperação clínica é promovida 

no  Centro  em  todas  as  áreas  (pe-diatria  e  reumatologia)  por  uma equipa de pessoal técnico qualifica-do a quem não tem faltado equipa-mento e instrumentos necessários às  práticas  médicas  que  o  CMFR coloca à disposição.

As ‘dorEs’ dAs dIfIcuLdAdEsA  falta  de  recursos  financeiros  de muitos doentes é sentida no Cen-tro.  A  Drª  Paloma  Valdivia  não hesita em assumir a confrontação com  este  problema  diário.  «As  di-ficuldades  sociais  das  pessoas  são cada vez maiores e sentimos muita dificuldade dos doentes a aceder a este  tipo  de  cuidados.  Temos  fei-to  um  grande  esforço  para  dar  os cuidados  médicos  necessários  a todos  os  que  nos  procuram,  mas é  uma  tarefa  cada  vez  mais  difícil e só possível devido à reconhecida solidariedade  que  esta  instituição realmente pratica», vinca.A  Directora  Clínica  garante  que, fruto  dessa  capacidade  solidária evidenciada pela Santa Casa de Pal-mela, «os nossos utentes reconhe-cem que tem aqui apoio humano». «Interagimos, para além dos cuida-dos  médicos,  como  uma  família», destaca  a  médica  responsável  que apontou as artroses e patologias do foro  neurológico  em  resultado  de AVC (adultos) e nas crianças o tra-tamento  de  múltiplas  deficiências como as mais frequentes.Ao  Centro  de  Medicina  da  Santa Casa  chegam  igualmente  os  desa-bafos  das  ‘doenças  sociais’.  «São tantas as pessoas a quem é preciso ajudar para além dos problemas de saúde  e  que  esperam  demasiado tempo  de  espera  por  uma  cirur-gia…  Sentimos  a  impotência  de resolver  tantas coisas, mas vamos fazendo  autênticos  ‘milagres’,  que só aqui creio serem possíveis».

A Drª Paloma Valdivia, Directora Clínica do Centro de Medicina Física e de Reabilitação, elogia o esforço que a Santa Casa de Palmela têm promovido no apoio médico aos doentes mais carenciados

O Centro de Medicina dispõem de um vasto equipamento de recuperação As cuidadas instalações são funcionais e bem apetrechadas

8 Jan. | Fev. | Mar.  2013

UnIVERsO scmp 〉

«Nós, aqui, prestamos um serviço que  ultrapassa  de  longe  o  que  o Serviço  Nacional  de  Saúde  paga», garante Paloma Valdivia, que reco-nhece o esforço da  instituição em conseguir  garantir  um  ‘alívio’  aos doentes mais carenciados. Todavia, lembra: «A instituição suporta um grande  encargo  com  o  funciona-

mento do Centro e também tem de responder ás suas obrigações».

uMA cENtENA Por dIANum espaço dinâmico e muito fun-cional, que conta com diversos ga-binetes, salas de tratamento e um ginásio,  a  equipa  de  profissionais do  Centro  é  constituída  por  dois 

médicos fisiatras, três fisioterapeu-tas e dois auxiliares de fisioterapia.Num  dia  de  atendimento,  a  Drª Paloma admite que, em média, são registadas entre 20 a 30 consultas, mas, diariamente, pelos serviços de reabilitação,  passam  mais  de  uma centena de pessoas. «Vêm procurar esperança  de  cura  e  falam  muito 

connosco», revela a médica respon-sável,  que  frequentemente  aplica tratamentos  de  mesoterapia  para combater a dor e inflamações.Paloma Valdivia não hesita em elo-giar  a  equipa  com  quem  trabalha na Misericórdia de Palmela e garan-te: «Quem está cá, os profissionais, cuida realmente das pessoas».

A  Fisioterapeuta  Joana  Ortiz  está há seis anos a trabalhar no Centro e desde há dois que assumiu o cargo de Coordenadora.Pelas suas mãos já passaram cente-nas de doentes e há casos de uma ligação que se estende no tempo. «É  muito  gratificante  trabalhar aqui.  Dispensamos  todo  o  nosso 

a DeDiCaçãO da FisioTeraPeuTa JOanacicórdia  facultou  uma  formação para  todos  os  fisioterapeutas  em Kinesio Tape (um método que, por meio de fitas adesivas, pretende au-xiliar o tratamento de lesões trau-máticas  de  nervos  e  músculos)», avança a fisoteraupeta.Recorde-se  que  além  desta  nova prática,  o  Centro  poderá  vir  a  re-ceber  a  curto  prazo  consultas  nas especialidades  de  oftalmologia, dermatologia,  bem  como  colocar em funcionamento um serviço de análises clínicas.

O ginásio está dotado com inúmeros aparelhos específicos de qualidade

Joana Ortiz, Fisioterapeuta Coordenadora, não hesita em afirmar que o Centro está devidamente equipado para dar as respostas mais adequadas aos utentes

A dedicação dos profissionais nas sessões de fisioterapia é uma realidade

esforço no tratamento das pessoas e sentimos sempre uma enorme sa-tisfação quando vemos o resultado do nosso trabalho, quer nos idosos quer  nas  crianças  onde  os  efeitos são, normalmente, mais rápidos».Contributo  determinante  para  a obtenção  de  resultados  é  o  regu-lar  investimento que a Santa Casa tem  feito.  «O  Centro  tem  vindo  a receber  investimentos  de  muito material  e  equipamentos  que  não tínhamos e hoje está devidamente equipada. São tudo vantagens para um espaço que pretende dar as res-postas  mais  adequadas  ás  pessoas que nos procuram», assume.Neurologia,  ortopedia,  pediatria, cardio-respiratório e geriatria são as valências que são colocadas à dispo-sição dos utentes no Centro, mas o leque de oferta  tende a aumentar. «A Mesa Administrativa da Miser-

UmA dezenA de AcORdOs O Centro de Medicina Física e de Reabilitação da Misericórdia de Palmela tem acor-dos celebrados com as seguintes instituições e empresas: Administração Regional de saúde de Lisboa e Vale do Tejo; Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE); Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SAMS); Portugal Telecom – Associação de Cuidados de Saúde; Victoria – Seguros, S.A.; AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A.; Ministério da Administração Inter-na – Guarda Nacional Republicana (GNR); Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.; Monte-pio Geral, e Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos.

Joana Ortiz confessa que trabalhar no Centro de Reabilitação é muito gratificante,  um  local  onde  sente o seu contributo em nome de um projecto  que  continua  a  melhorar todos os dias.Contudo,  as  alterações  que  leva-ram  a  cortes  de  apoios  estatais, nomeadamente no que aos  trans-portes  respeita,  provocaram  uma diminuição  de  utentes.  «O  que  se lamenta  porque  as  pessoas  ficam sem  os  tratamentos  necessários», aponta a fisioterapeuta. 

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92013  Jan. | Fev. | Mar. 

〈 UnIVERsO scmp

Na Santa Casa de Palmela as comparticipações familiares dos utentes do lar são uma realida-de, o que «é uma opção bastante importante». Todavia, nos dias de hoje já começam a sentir-se  dificuldades  para  que  esse  complemento seja efectivado. «O crescente aumento do de-semprego veio baralhar as contas das famílias e por consequência dos encargos antes assu-midos», observa João Martins.O Director  lamenta que as Santas Casas não consigam  dar  tantas  respos-tas  como  gostariam  a  todos aqueles que carecem de apoio social. Mas, de facto, também as  misericórdias  são  con-frontadas  com  obrigações  e despesas  para  manter  o  seu funcionamento.  «Quem  tem mais  tem  de  pagar  para  os que  não  têm»,  adverte  o  Di-rector Delegado.«O dinheiro que a Santa Casa 

É o Director Delegado da Santa Casa da Mise-ricórdia de Palmela. João Martins, 40 anos, 

licenciado em Economia, natural de Setúbal, tra-balha na instituição desde 1998, altura em que, logo após a conclusão do estágio profissional, lhe foi reconhecida competência para assumir o car-go que desempenha.Em  entrevista  à  Viver+,  João  Martins,  revela a  satisfação  de  trabalhar  na  Misericórdia,  mas garante que  jamais  terá aspirações a assumir o cargo de provedor.Desde  há  cerca  de  15  anos  guardião  das  boas contas  da  Santa  Casa,  João  Martins  confessa que a instituição apresenta serviços de excelên-cia e fala das dificuldades financeiras que pode-rão  advir  se  a  situação  social  do  país  conhecer ainda mais complicações.

Viver+ - como interpreta a função que de-sempenha?João Martins - É, acima de tudo, um cargo que está destinado a fazer a ligação operacional entre a Mesa Administrativa e os diversos serviços da instituição  e  vice-versa.  Todavia,  assumo  uma responsabilidade no âmbito do sector financeiro que diariamente obriga a uma consulta regular das  questões  bancárias  e  analisar  o  relaciona-mento institucional com fornecedores. No âm-bito deste cargo, a envolvência das questões ope-racionais internas do dia a dia em coordenação com  os  respectivos  responsáveis  é  igualmente motivo de responsabilidade e que se estende a efectivar  os  compromissos  entretanto  aponta-dos pela Mesa Administrativa da Santa Casa.

Que balanço faz destes 15 anos de actividade profissional no seio da Misericórdia?Positivo. Sempre gostei de estar cá e sempre foi a minha opção, mesmo quando surgiram outros convites  para  mudar.  Gosto  porque  me  sinto bem e do trabalho que faço. A dinâmica diária e a interacção social que envolve a minha respon-sabilidade profissional aqui é motivadora. Com o devido respeito, creio ser bem diferente de, por exemplo, estar no atendimento de um banco ou a preencher impressos de empréstimos para ha-bitação. 

nestes anos de ligação profissional com a Mi-sericórdia trabalhou com dois provedores...È verdade. Tal  como com o anterior, o  relacio-namento profissional tem sido positivo. Não só com o Provedor Francisco Cardoso mas também com os demais elementos dos Órgãos Sociais. 

Gostaria de vir a assumir o cargo de provedor um dia?Não. Obriga a um compromisso de grande dis-ponibilidade e uma responsabilidade acrescida.

«a MiNha rEsPoNsAbILIdAdE ProfIssIoNAL aqui é MotIvAdorA»

[JOãO MARTINS – DIRECTOR DELEGADO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PALMELA]

Naturalmente que as decisões cabem sempre aos responsáveis da Mesa Administrativa.

atendendo à realidade actual. há boas con-tas na santa casa?Sim.  Em  2012  a  Misericórdia  de  Palmela  con-seguiu  saldar  muitas  coisas  que  tínhamos  em atraso e abateu o passivo em cerca de 60 a 70 por cento. O problema da Santa Casa é a nível de tesouraria não é financeiro. Se não nos pagam não conseguimos pagar. 

com base na sua experiência e conhecimento da realidade da instituição que grande desa-fio gostaria de ver concretizado?Um novo lar. Mas perante a situação que vive-mos  actual  é  um  desafio  praticamente  impos-sível. O que mais importa é manter a sustenta-bilidade da Santa Casa e poder oferecer os bons serviços e de qualidade que apresentamos.

como olha para a realidade de toda a estrutu-ra da Misericórdia? Todas  as  pessoas  que  trabalham  na  e  para  a  Santa Casa sabem o que têm a fazer e formam uma  equipa  dedicada  e  competente,  em  resul-tado  da  experiência  profissional  acumulada  ao longo de vários anos.Ao nível das infra-estruturas, o Lar de S. Pedro, apesar dos seus anos de actividade,  tem mere-cido  recorrentes  remodelações  que  permitem proporcionar as melhores condições de trabalho aos seus funcionários e de conforto a quem nele reside e utiliza. Creio que o Lar é o pilar de exce-lência da Misericórdia.

de Palmela recebe das suas actividades e servi-ços é aplicado em investimentos nas valências e em acções sociais. Aqui não há distribuição de lucros», afirma. Nesta ginástica financeira que visa sempre o contributo social, João Martins lembra que o Estado, através da Segurança Social, vale cerca de 30 por cento do total das receitas da  ins-tituição, a que se  juntam outros ganhos pro-venientes  do  Lar  e  do  Centro  de  Medicina. «Quando os pagamentos devidos pelos servi-

ços  que  a  instituição  presta não  chegam  dentro  dos  pra-zos  acordados  é  natural  que se sinta».Contudo, o Director, fruto do esforço e da boa gestão prati-cada no seio da Misericórdia de Palmela, e que é reconhe-cida, não hesita em garantir: «A  Santa  Casa  tem  sabido manter todas as suas contas em dia».

desemprego pode vir a complicar

IMPuLsIoNAdordA INforMAtIzAção

Que desafios e propostas tem lançado á pro-vedoria no sentido de melhorar o funciona-mento?Tenho tido uma presença assídua nas reuniões da Mesa Administrativa que me permitem dar algumas  sugestões  e  opinar  sobre  a  realidade do  funcionamento  dos  serviços  e  organização interna, mas sobretudo ao nível de questões de ordem económica/financeira.Quando  vim  para  a  Santa  Casa  não  havia  um computador e esse facto motivou-me a encetar algumas  propostas  que  viriam  a  merecer  con-cretização  no  sentido  de  informatizarmos  os serviços. 

«iMpOrta é Manter a sustentabilidade da santa casa e pOder OFerecer Os bOns serviçOs e de Qualidade Que apresentaMOs»

10 Jan. | Fev. | Mar.  2013

EnTREVIsTA 〉

Nome Angelina MariaFerreira

Idade 91 anosNaturalidade Montemor

T em um sorriso enternecedor que  contagia  e  deixa,  desde 

logo, transparecer a vivacidade de quem  agarra  a  vida  com  força.  A Dona  Angelina  é  assim,  mulher, mãe e avó que exala um perfume maternal sempre que recorda pas-sagens de uma vida de trabalho e de grande dedicação à família.     Utente do Lar de S. Pedro há cer-ca  de  17  anos,  Angelina  Ferreira,  viúva  há  26  anos,  mãe  de  cinco filhos,  assentou  raízes  em  Águas de Moura, localidade que a acolheu durante  mais  de  40  anos  e  onde  finalizou a sua ocupação profissio-nal numa escola.Para trás ficou o trabalho no cam-po.  «Nas  colheitas  do  arroz  e  ou-tras  actividades  com  a  enxada  na mão», recorda. Naqueles tempos, difíceis, a Dona Angelina não tinha mãos a medir entre o trabalho e a família. «Che-gámos a passar fome, mas sempre lutei  para  não  faltar  comida  aos meus filhos», assume com grande emoção  uma  mulher  que  veio  a cuidar dos seus 15 netos. «Sempre foi  uma  grande  satisfação  vê-los crescer». Hoje, olha com «uma certa triste-za para o passado». Mas, reafirma que sempre teve forças para  lutar em nome da sua família e, por isso, dá graças a Deus.

NesTa MiNha casa Todos são

MuiTo siMPáTicos e TraTaM-Me

MuiTo beM. aqui siNTo-Me MuiTo

coNForTável

«a animação faz-me falta e dá-me saúde»

voNtAdE PróPrIA dE ENtrAr No LAr

«Foi por minha  iniciativa que op-tei em vir para o Lar de S. Pedro. Em  boa  hora  tomei  essa  decisão porque encontrei uma nova famí-

Nesta sua nova etapa, diz que en-controu renovadas forças para sen-tir a vida com entusiasmo. Sempre sorridente,  imagem  que  garante tê-la  sempre  acompanhado,  a Dona  Angelina  é  uma  das  mais participativas utentes do lar...  

A ‘NoIvA’ do LAr

De  facto,  a  Dona  Angelina  marca presença  assídua  nas  mais  diver-sas iniciativas que são promovidas no  seio  da  instituição.  Elemento sempre presente no Coro da Santa Casa, papel que desempenha com muita  dedicação  e  alegria,  gosta igualmente  de  fazer  ginástica  e passear. Acções a que podia somar os  trabalhos  manuais,  mas  estas são  tarefas  que  vão  ficando  para trás porque a visão já não lhe per-mite certos desempenhos.Tal como referido, os passeios que a instituição promove com regula-ridade são uma das preferências da Dona  Angelina,  a  quem  também, muito  carinhosamente,  lhe  apeli-dam de ‘noiva’. E porquê? «Porque é quase sempre a última a chegar ao autocarro, para ganhar mais um tempinho  a  preparar  a  toilette», ajudou a esclarecer Vanessa Soro-menho,  responsável  pela  anima-ção sócio-cultural da instituição.«Quando  me  chamam  de  ‘noiva’, e estão por perto pessoas que não sabem a razão, fico envergonhada. “Então  uma  velha  destas  é  noi-va?!”,  devem  pensar  as  pessoas… (Risos!)É assim, sempre muito sorridente e bem-humorada a Dona Angelina. «A animação faz-me falta e dá-me saúde», confessa.

lia e isso é muito bom», confessa a Dona Angelina, que não deixa de ser   visitada  com  regularidade  pe-los seus filhos.  «Nesta minha casa todos são mui-to  simpáticos  e  tratam-me  muito bem. Aqui sinto-me muito confor-tável». Elogia a utente. Mas, há um sentimento  que  não  deixa  escon-der: «Tenho saudades do calor da minha  família  a quem dei  todo o meu amor». 

12 Jan. | Fev. | Mar.  2013

HIsTóRIA cOm VIDA 〉

Jogos de consola mutivam grande diversão

A equipa atlética da Santa Casa

Coloridas fantasias, entusiasmo e muita alegria deram ritmo ao nosso Carnaval

A  Mesa  Administrativa  da  Santa  Casa  da  Miseri-córdia  de  Palmela  apresentou,  no  passado  dia  28 de Março, à Assembleia-Geral, conforme estipulado pelo  Compromisso  da  Instituição,  o  Relatório  de Actividades e Contas de Gerência  relativos ao ano 2012, acompanhados do Parecer do Conselho Fiscal e da Certificação Legal de Contas, elaborada pelo Re-visor Oficial de Contas.A Assembleia-Geral foi informada acerca dos traba-lhos efectuados na instituição durante o ano passa-do, nas valências de Lar, Centro de Dia e Centro de Medicina Física e de Reabilitação. Foi ainda apresen-tado  um  relatório  pormenorizado  das  actividades desenvolvidas  com  os  utentes,  tanto  do  Lar  de  S. Pedro e do Centro de Dia de Aires. Depois de analisado e discutido, o Relatório de Acti-vidades de 2012, foi colocado à votação, tendo sido aprovado por unanimidade dos Irmãos presentes.De  seguida  foram  apresentadas  as  Contas  de  Ge-rência relativas ao ano de 2012. Foi informado que, em 2012, a Instituição teve um total de custos no valor de 1.407.302,81 euros, e um total de receitas 

relatório de Actividades e contas de gerência da Misericórdia aprovadas por unanimidade

Utentes no Bonfim de olhos na bola

Instituição viu aprovada a boa gestão

O  dia  20  de  Fevereiro  de  2013  ficará guardado como um dos mais divertidos para os nossos utentes. Numa iniciativa inédita, a institui-ção promoveu uma visita ao Cen-tro de Recursos para a Juventude da  C.M.  Palmela  onde,  entre  ou-tras acções, oito utentes tiveram a oportunidade de interagirem, pela primeira  vez,  com  jogos  desporti-vos de consola, em que imperou a diversão e muitas risadas.

No  passado  mês  de  Outubro,  a Santa Casa esteve representada na Corrida de Atletismo da Fundação do Sporting CP. A participação es-pecial  da  utente  Liberdade  Rilhó mereceu destaque numa iniciativa que contou igualmente com a pre-sença de uma equipa de responsá-veis da Misericórdia.Ainda  em  Outubro,  o  espectáculo Musicando, realizado no Cine Tea-tro S. João, pela Popular FM, con-tou com a presença de 25 utentes do Centro de Dia e do Lar.

No Lar de S. Pedro a Festa de São Martinho/2012  voltou  a  ser  assi-nalada  com  muita  alegria.  À  mú-sica  ao  vivo  com  Carla  Carrapeto oferecido  pelo  grupo  da  AAVAC, seguiu-se  um  lanche  tradicional onde não faltaram castanhas…  Também  em  Novembro  último, a  Santa  Casa  levou  um  grupo  de utentes a assistir ao jogo Portugal-Escócia,  em  Sub  21,  no  Bonfim. Uma iniciativa inédita onde todos mostraram entusiasmo e gritaram por Portugal!

Muita  animação  e  divertimento marcaram,  no  dia  8  de  Fevereiro, a Festa de Carnaval da Santa Casa.Ao som da música ao vivo de Fá-tima Dias, os utentes do Lar de S. Pedro e do Centro de Dia de Aires assinalaram o Entrudo com grande entusiasmo.  Mascarados,  utentes e funcionários brincaram de sorri-

divertimento inédito

Activos e a ouvir música

são Martinho e futebol deliciaram

carnaval coloriu o lar de cor e alegria

no valor de 1.458.580,66 euros, traduzindo-se num resultado líquido positivo de 51.277,85 euros. Foi apresentado o parecer do Conselho Fiscal da Ins-tituição, sendo este de parecer favorável à aprovação do Relatório de Actividades e Contas de Gerência do ano de 2013. Por último, foi dado a conhecer o Pare-cer do Revisor Oficial de Contas.Na  posse  de  todas  as  informações,  as  Contas  de  Gerência  de  2012  foram  postas  à  votação,  tendo sido aprovadas por unanimidade dos presentes.

so aberto e desfilaram pela sala de refeições com as ritmadas músicas carnavalescas em pano de fundo.Mais uma grande festa cheia de ale-gria, no qual não faltou um lanche comemorativo, e que proporcionou aos utentes um dia diferente, onde não faltaram os tradicionais enfei-tes coloridos de Carnaval.

14 Jan. | Fev. | Mar.  2013

mAIs nOTícIAs 〉

Instituição reconheceu 30 anos de trabalho de guilhermina oliveira

Guilhermina Oliveira não escondeu a emoção

A quadra natalícia de 2012 foi devidamente cele-brada no seio da Santa Casa de Palmela. Ao lon-go do passado mês de Dezembro, a  celebração do Natal contou com diversas iniciativas promo-vidas pela instituição em que os utentes foram, naturalmente, os principais intervenientes. De acordo com a tradição, no início do mês, o Lar  de  S.  Pedro  foi  decorado  a  preceito  pelas mãos dos utentes que embelezaram as instala-ções com muita dedicação.Imbuídos pelo espírito natalício, no dia 11, um grupo de 26 utentes da nossa Misericórdia as-sistiram  à  peça  de  teatro  “Natal  no  fundo  do mar”, realizado pelos funcionários de Animação da Biblioteca do Pinhal Novo, no Cine Teatro de São João. Igualmente agradável foi a presença de 16 uten-tes da instituição, dia 12, no espectáculo promo-vido pela E.S. Palmela e realizado pelos alunos do 12.º ano. Um conjunto de actividades (ginás-

recordar momentos das celebrações de Natal

Utentes e funcionários em animada representação

Os utentes e funcionários do Lar de S. Pedro e do Centro de Dia de Aires encetaram, no dia 28 de Março, a celebração da Páscoa. Um  pacote  recheado  de  amêndoas  doces, pintado com um coelho da autoria dos uten-tes, foi distribuído por todos, numa iniciativa que anualmente é sempre muito participada.No Domingo de Páscoa, as cozinheiras do lar confeccionaram com grande mestria o tradi-cional  Borrego  e  batatas  assadas  no  forno, almoço  a  que  se  seguiu  um  delicioso  arroz doce à sobremesa.Em dia de  celebração, o  lanche não passou despercebido. Aos famosos e tradicionais fo-lares da Páscoa, gentilmente oferecidos pela panificadora  Garcia  e  Filhos,  a  Santa  Casa juntou  um  bolo  comemorativo  da  quadra pascal. Iguarias que não deixaram ninguém indiferente.

Amêndoas docese borrego não faltaramna Quadra Pascal

A Santa Casa da Misericórdia de Palmela apre-senta desde 1 de Janeiro de 2013, o Certificado de Recolha de Óleos Alimentares Usados. Esta certificação  válida  por  um  ano,  reconhece  a instituição como ponto de recolha e valoriza-ção dos óleos alimentares usados, que se des-tinam, entre outros fins, à transformação em biodiesel. A recolha selectiva dos óleos permite uma re-dução da emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. 

No sentido de valorizar as aptidões operacio-nais dos funcionários, a Santa Casa acolheu re-centemente um curso de Aplicações de Escritó-rio, que foi leccionado pelo Instituto Leopoldo Guimarães.A formação, relativa à utilização dos programas informáticos de Word e Excel contemplou uma dezena de  funcionários da  instituição e cinco pessoas externas.

certificação de Estabelecimento verde

Mais formação para funcionários

tica,  teatro, dança e música) que gerou grande entusiasmo  junto da nossa comitiva agraciada com algumas lembranças.

GRAnde fesTA e mUiTO cOnvíviO

A Festa de Natal da Santa Casa, no dia 14, vol-tou  a  testemunhar  uma  grande  confraterniza-ção saudável e divertida entre todos. Com a animação musical a cargo de Flávio Oli-veira a marcar o ritmo, os responsáveis da Santa Casa distribuíram presentes aos utentes e par-ticiparam  no  lanche  natalício  que  apresentou diversos doces confeccionados pelas nossas co-zinheiras.Esta jornada festiva contou ainda com a actua-ção do Coro da S.C.M. Palmela que entoou Can-ções de Natal e um momento muito particular de representação (Panda e os Caricas - “Sou uma Taça”) protagonizado pelos funcionários da ins-

Guilhermina Oliveira,  funcionária que exerceu durante 30 anos o cargo de ajudante de lar no Lar de S. Pedro, foi, no passado dia 30 de No-vembro, alvo de um jantar de homenagem pela Santa Casa. A iniciativa que marcou a despedida da instituição devido à aposentação contou com a presença de muitos colegas. O  Provedor  Francisco  Cardoso,  em  nome  dos órgãos  sociais,  e  funcionários  da  Misericórdia ofereceram  lembranças  à  ex-funcionária,  que agradeceu  com  emoção  a  iniciativa  celebrada com muita alegria.

tituição (directora, animadora, cozinheiras, mo-toristas, ajudantes de lar, encarregadas e funcio-nárias de limpeza). Na muito animada Festa de Natal houve igual-mente espaço para a exposição e venda dos tra-balhos manuais realizados pelos utentes do lar e centro de dia. A confraternização natalícia prosseguiu, no Res-taurante  Dona  Isilda,  com  o  tradicional  jantar dos  funcionários  promovido  pela  Mesa  Admi-nistrativa da Santa Casa.

152013  Jan. | Fev. | Mar. 

〈 mAIs nOTícIAs

PalmelaCaminhadaSolidáriaSábado

20Abril201309h00

O percurso é partida e chegada na Misericórdia Palmela, com passagem dentro do Centro Histórico da Vila de Palmela, Jardim Venâncio Ribeiro da Costa (Esplanada), Estrada Romana, Fonte Nova, Baixa de Palmela, Serra da Arrábida, Escudeira, Serra do Louro, Largo do Chafariz, Largo de S.João e Misericórdia.

iNSCriÇÕES > 10,00€* (inclui seguro, almoço e t-shirt)

* Cada participante deverá trazer 1 kg ou 1 lt de um produto alimentar (ex: massa, arroz, leite, azeite, entre outros) que posteriormente será distribuído a famílias necessitadas. Os produtos angariados serão para distribuir pela Cáritas Diocesana de Setúbal e Insti-tuições do Concelho de Palmela.

INSCRIÇÕES ATÉ 12 DE ABRIL DE 2013Pagamento através de cheque, na Secretaria da Santa Casa da Misericórdia de Palmela, ou transferência bancária,

para o Nib 0035 0579 00000003132 87 (enviar comprovativo da transferência para [email protected])Morada: Av. Rainha D. Leonor | Apartado 69 | 2950-208 Palmela | Tel.: 212 350 017 | Fax: 212 330 995