vet05596 reino protozoa -...
TRANSCRIPT
Classificação
Reino Protozoa
Filo
Sarcomastigophora
Filo
Apicomplexa
Classes:Sarcodina
Mastigophora
Classes:Coccidia
Piroplasmasida
Gênero Babesia
▪ Filo Apicomplexa
▪ Classe Piroplasmasida
- Família Babesidae
Gênero: Babesia
Classe Piroplasmasida
Gênero Babesia
Espécies Hospedeiro Vetor biológico
B. bovis Bovinos,
Humanos
Rhipicephalus (Boophilus)
microplus; Amblyomma sp.
B. bigemina Bovinos,
HumanosR. (Boophilus) microplus;
Amblyomma sp.
Theileria equi Equinos,
Humanos
R. (Boophilus) microplus;
Amblyomma sp.
B. caballi Equinos,
HumanosDermacentor nitens;
Amblyomma sp.
B. canis Cães,
HumanosRhipicephalus sanguineus
B. microti* Roedores,
HumanosIxodes sp.
B. divergens Humanos Ixodes sp.
Gênero Babesia
▪ Parasitos de hemácias
▪ Hospedeiros:
1) Animais silvestres e domésticos
2) Humanos
▪ Transmitidas por artrópodes
Classe Piroplasmasida
Gênero Babesia
▪ Divididas em:
- pequenas (< 3µm): Theileria equi, B. bovis, B. gibsoni
- grandes (> 3µm): B. canis, B. caballi, B. bigemina
▪ Multiplicam-se por divisão binária
Classe Piroplasmasida
Fonte: Adaptado de Monteiro, 2011
Carrapato: ingere merozoítos e gametócitos
Gametogonia
Células intestinais – divisão binária
Ovários
Carrapato: inocula esporozoítos → penetram
nas hemácias
Esporozoítos → trofozoíto intraeritrocítico
1. Reprodução assexuada: divisão binária
2. Gametócitos
Glândula salivar
Esporocinetos: esporogonia
1.1 Babesia canis
▪ Importância
➢ Sinais clínicos: apatia, anorexia, hipertermia e
palidez da mucosa.
➢ Achados laboratoriais: anemia, trombocitopenia
➢ Associação: Ehrlichia canis e Hepatozoon canis
Babesiose canina
1.2 Babesia gibsoni
Babesiose canina
▪ Importância
➢ Sinais clínicos: anemia hemolítica
➢ Letargia e anorexia
Babesia bovis, Babesia bigemina
Babesiose bovina
➢ Síndrome hemolítica e febril
➢ Gravidade:
- espécie e cepa do parasito
- idade, raça, imunidade e espécie do hospedeiro
Babesia bovis, Babesia bigemina
Babesiose bovina
➢ Sintomas clínicos:
- aumento da temperatura corporal
- anemia hemolítica
- mucosas pálidas, ictéricas
- desidratação
- hemoglobinemia e hemoglobinúria
Babesia bovis, Babesia bigemina
Babesiose bovina
➢ Casos agudos:
- prostração e morte em 5 a 8 dias
➢ Casos crônicos:
- não há hemoglobinúria
- baixa mortalidade
Babesia bovis, Babesia bigemina
Babesiose bovina
Frequentemente associadas à bactéria
Anaplasma marginale
Tristeza parasitária bovina
1.1 Babesia bovis
Babesiose bovina
▪ Importância
➢ Espécie mais patogênica para bovinos
➢ Transmissão: via transplacentária da vaca para o
bezerro
➢ Babesiose cerebral
1.1 Babesia bovis
Babesiose bovina
▪ Importância
➢ Babesiose cerebral:
- Incoordenção motora, opistótono
- Cegueira, tremores musculares
- Paralisia dos membros pélvicos, movimentos de pedalagem
- Convulsão, coma e morte
1.1 Babesia bovis
Babesiose bovina
▪ Importância
➢ Febre alta, anorexia
➢ Taquicardia, taquipneia e ↓ produção de leite
➢ Hemoglobinúria
1.2 Babesia bigemina
Babesiose bovina
▪ Importância
➢ Espécie menos patogênica
➢ Não causa aderência das hemácias nos capilares
➢ Anemia hemolítica
➢ Hemólise intravascular: elevação de temperatura,
apatia, anorexia, anemia, hemoglobinemia e
hemoglobinúria
Theileria equi, B. caballi
Babesiose equina
▪ Características
➢ Febre, anemia, apatia
➢ Animais portadores sem sinais clínicos graves
➢ Prejudica o desempenho de cavalos atletas ou de
trabalho
Theileria equi
Babesiose equina
▪ Importância
➢ Altas parasitemias antes que aconteçam
manifestações clínicas graves
➢ Anemia hemolítica
➢ Edemas membros, icterícia e morte
Gênero Babesia – Importância
▪ Anemia, apatia, anorexia, palidez das mucosas e
hemoglobinúria.
▪ Icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia
▪ Nefrose hemoglobinúrica
▪ Babesiose cerebral bovina
Classe Piroplasmasida
Gênero Babesia – Diagnóstico
▪ Esfregaço sanguíneo
▪ Sorologia
▪ Técnicas moleculares
Classe Piroplasmasida
Gênero Babesia – Controle
▪ Controle dos vetores
▪ Tratamento dos animais infectados
▪ Utilização de vacinas: B. bovis, B. bigemina e A.
marginale
Classe Piroplasmasida
Anaplasma centrale
A. marginale
Rickettisia rickettsii
Ordem Rickettsiales
Rickéttsias (Riquétsias)
Ehrlichia canis
Ordem Rickettsiales
▪ Bactérias: intracelulares obrigatórias
▪ Vetores: artrópodes
▪ Estruturalmente semelhantes a bactérias gram-
negativas (0,3 x 1,5µm)
▪ Agrupados em pares, em cadeias ou isoladamente
▪ Multiplicação: divisão binária IC
Reino Monera
▪ Hospedeiros vertebrados: bovinos
▪ Vetores:
- carrapatos: R. (Boophilus) microplus
- moscas: Stomoxys spp., Tabanus spp.
Anaplasma spp.
▪ Localização
- hemácias dos hospedeiros vertebrados
▪ Características morfológicas
- corpúsculos elementares arredondados
- 0,3 a 1,5µm
Anaplasma spp.
Fômites contaminados
Hemácias (corpúsculo elementar)
Divisão binária
Outras hemácias
Contaminação
fetal:
transplacentária
Importância
▪ Animais que se recuperam permanecem portadores
com baixa parasitemia,
▪ Juntamente com B. bovis e B. bigemina, A. marginale
é agente responsável pela Tristeza parasitária bovina.
▪ Brasil: uma das doenças de maior importância.
Anaplasma spp.
Controle
▪ Controle dos vetores
▪ Cuidados na manipulação de agulhas e materiais
cirúrgicos
▪ Tratamento dos animais para que não fiquem
portadores
▪ Vacinas: bovinos a partir de 3 meses de idade
Anaplasma spp.
Características
▪ Parasitos intracelulares obrigatórios: leucócitos e
plaquetas
▪ Hospedeiros: cães, equinos, ruminantes, homem
▪ Vetor biológico: Rhipicephalus sanguineus,
Amblyomma spp.
Ehrlichia
Corrente sanguínea: leucócitos
Divisão binária
Órgãos
* Transfusão sanguínea
Hemócitos e glândula
salivar
Importância
▪ Glóbulos brancos: fagocitam hemácias → anemia
autoimune,
▪ Trombocitopenia,
▪ Comum infecções com Babesia canis:
exacerbação do quadro anêmico.
Ehrlichia canis
▪ Vetor: carrapatos – Amblyomma cajennense; A.
dubitatum; A. aureolatum
Rickettisia rickettsii
▪ Reservatórios:
- Animais silvestres (capivaras, gambás, pequenos
roedores, aves, répteis)
▪ Hospedeiros acidentais:
- seres humanos
▪ Transmissões
- transovariana
- transestadial
▪ 4-6 horas; 6-10 horas
- R. rickettsii na glândula salivar
▪ Células endoteliais
Rickettisia rickettsii
Picada
carrapato Disseminação para o organismo
via vasos linfáticos e sanguíneos
Pele, cérebro, pulmões, coração,
fígado, baço, pâncreas e TGI
Células endoteliais
Divisão binária
Patogenia