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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO E. M. E. F. Ilza Molina Martins Professora: Marilza Turma: 81 Data: 05/2015 Nomes: Poliana Antunes e Suélen Vivian

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VARIAÇÃO LINGUÍSTICANO PORTUGUÊS

BRASILEIRO

E. M. E. F. Ilza Molina MartinsProfessora: MarilzaTurma: 81 Data: 05/2015Nomes: Poliana Antunes e Suélen Vivian

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RIO GRANDE DO SUL:PALAVRAS E EXPRESSÕES EXCLUSIVAS DO

RIO GRANDE DO SUL                                                                         Atacar - Os gaúchos usam o verbo

atacar também como sinônimo de defender. Assim, dizemos "o goleiro atacou a bola", "o peão atacou o boi". 

Bá – Dá ideia de surpresa. Trata-se de uma redução de barbaridade. O primeiro termo era "mas que barbaridade“, depois virou "mas bá" e finalmente bá. Que quase sempre vem acompanhada do tche (pronúncia bá tchê).

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Bodoque - Arma ou brinquedo que serve para arremessar pedra. O bodoque é chamado também de estilingue, funda ou atiradeira. Os dois últimos termos são usados mais para os tipos que não têm forquilha, como o utilizado por Davi para derrotar Golias.

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Cobrador (de ônibus) - Em outras regiões, é trocador.

Deu pra ti - Significa que tu não estás com mais nada, não quero mais te ouvir.

Lancheria - Local onde se faz lanches. Lanchonete.

Tchê – é uma expressão gaúcha de tratamento, usada para se referir pessoalmente a alguém ou como saudação. Como em todas as palavras com origens muito antigas, é difícil determinar exatamente qual é a verdadeira origem dessa palavra.

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•Lomba - Elevação em uma rua. É o mesmo que ladeira.

•Pandorga - Pipa, papagaio. Esse nome é usado também em Santa Catarina e Paraná.

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Pechada - Colisão. É influência do espanhol: bater de pecho (peito), que vale também para carros. Fora do RS é chamada de batida, de bater.

Batida - para os gaúchos, é a bebida feita com

frutas espremidas em liquidificador. Em São Paulo e RJ é chamada de vitamina. Também chamam de batida a caipirinha.

Pila - É o equivalente a 1 real. O apelido surgiu em homenagem ao político Raul Pilla, do antigo PL (Partido Libertador), e se referia a 1 cruzeiro. "Passar nos pila" quer dizer vender por necessidade.

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Bergamota ou vergamota – Citrus auratium, subespécie bergamia, fruta cítrica chamada em São Paulo de mexerica, de mimosa, no Paraná e laranja-cravo em estados do Nordeste, também conhecida por alguns como tangerina. A origem do nome teria a ver com a cidade italiana de Bergamo. Deve ter vindo para o sul do Brasil e para o Uruguai com os imigrantes italianos . O nome científico de outro tipo de bergamota chamada Montenegrina, plantada em Montenegro, no Vale do Caí é citrus deliciosa Tenore.

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Cacetinho – É o pãozinho de 100g. Tem esse nome pela forma semelhante a um cacete pequeno, ou seja um pedaço de madeira.

Capaz e bem capaz - Significa "não faço de maneira nenhuma ou 'é claro que não me ofendi com o que disseste". Exemplo: Capaz que vou assistir a esse show! É bem capaz que vou deixar de torcer pelo Guarany de Bagé".

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Chapeação - Conserto da lataria do veículo. No Rio e em alguns lugares esse serviço é chamado de lanternagem. Em outros, funilaria.

Chimia – Espécie de geleia, porém mais pastosa, feita com vários tipos de frutas. É mais uma contribuição da imigração alemã. O nome deriva do alemão schmier.

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Fardamento – Time gaúcho não usa uniforme, mas fardamento. É herança dos tempos de guerra na antiga Província de São Pedro, em que os combatentes usavam fardas.

Frio de renguear cusco - Temperatura bem baixa. Expressão certamente surgiu quando alguém olhou para um cachorro, o chamado guaipeca sofrendo os efeitos do frio no Rio Grande do Sul

Lagartear - Ficar ao sol deitado ou sentado em gramado no inverno, sem fazer nada a não ser, geralmente, comer bergamota. A expressão deve ter surgido da observação do comportamento dos lagartos nos campos da campanha. 

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Lindeiro - Limítrofe. É usado mais no Interior para se referir aos limites das terras ou terrenos.

Negrinho - É o docinho conhecido no país como brigadeiro.

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Pisar – Para o resto do país, pisar é pressionar com o pé. Para os gaúchos também é machucar. Por exemplo: Apertou o braço dela tão forte que acabou pisando-a.

Sinaleira – Equipamento para organizar o trânsito, sinalizando quem deve passar

(luz verde), parar (vermelho) ou esperar (amarelo). Em São Paulo, é chamado de farol. No Rio é sinal.

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Trilegal - O termo surgiu em 1979, após o Internacional conquistar o título de tricampeão brasileiro invicto. Após o título, os colocados passaram a dizer, uns  para os outros: Tudo legal? Tá tudo trilegal.

Viajar de mala e cuia – Ir de mudança. A cuia de chimarrão dá essa ideia de ficar. A expressão deixou de ser exclusividade do Rio Grande do Sul. Agora até nordestinos estão usando o termo.

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Acolherar; Acolherar-se: Unir, juntar, juntar-se, associa-se.Alambrado: aramado; cerca feita de fios de arame.Amargo: Chimarrão, mate amargo.Apear: Descer; apear-se do cavalo.Bagual: Potro recentemente domado, arisco, bisonho.Bochinche: Desordem, briga; baile de ínfima classe.Bolicho /e: Pequena casa de negócio; taverna,. Bodega.Bueno: bom; está bem; perfeitamente.Cambicho: Apego, paixão, rabicho.Campear: Procurar pelo Campo.Cana, canha: cachaça, aguardente.Carreira: Corrida de cavalo, em cancha reta.Cevar mate: Fazer o chimarrão e servi-lo às pessoas.Charlar: Conversar, prosear.Chasque: Mensageiro pessoa que leva recados.Chula: Dança em torno de uma lança colocada no chão.Com o pé no estribo: Prestes a partir.

OUTRAS GÍRIAS GAÚCHAS:

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Crioulo: Natural de um determinado lugar, aborígene.De vereda: Imediatamente, logo a seguir.Despacito: Devagar, pouco a pouco.Entrevero: Desordem, confusão de pessoas, mistura.Espichar a canela: morrer.Flete: Cavalo bom e de bela aparência; cavalo.Gaudério: Pessoa que viaja muito; gaúcho; errante.Guaiaca, rastra: Cinto largo de couro macio.Guaipeca, cusco: cão vira-lata; cão pequeno.Guapo : Forte, valente, bravo.Guasca: Tira de couro cru; guapo; gaúcho; valente.Guri, guria: Menino, menina.Juntar os trapos: casarLambada: relhada, laçaço.Lambão: porcalhão, imundo.Macanudo: Superior, poderoso, forte, ricoMaleva: Malfeitor, perverso, mauMatambre: carne entre a costela e o couro

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Matahambre: Mata fome.Matear: Tomar mate, tomar chimarrão, chimarrear.Matungo: Cavalo velho, ruim, imprestávelNaco, naca: Pedaço, porção, fatia.Passar um pito: Repreender, descompor.Patrão-grande, Patrão-Velho: deus.Pelego : Pele de ovelha, com a lã natural.Peleia: Contenda, briga, dispuda.Pilcha: vestimenta típica do gaúcho; jóia.Pingo: Cavalo bom, corredor, vistoso, fogoso.Pulperia: venda, bodega,bolicho/e; casa de negócio, taverna.Querência: Pago, lugar onde se nasceu, o rincão, o lar, a pátria.Recavém: Traseiro, nádegas; parte traseira das carretas.Redomão: Cavalo novo, sendo domado, ainda não bem manso.Relancina: Repente, rapidez; repentinamente.Retovar: Vestir com couro; envolver em couro.Taita: Indivíduo valentão, destemido; em quíchua é Pai.Tarecos: Móveis velhos; objetos sem valor.Tererê: Chimarrão com água fria.Trompaço: Encontrão, choque, bofetão, pechada.Xerenga: faca velha, ruim.

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Palavras faladas de forma “errada”:(algumas que nós já ouvimos)“marvada”- malvada“arguma”- alguma“asfarto”- asfalto“veleno”- veneno“pegriça”- preguiça“deferente”- diferente“petrena”- penetra“camamila”- camomila“assarto”- assalto “cabeu”- coube

“mio”- milho“culha”- cuia“fijão”- feijão“munhé”- mulher“pronunceia”- pronuncia“nóis”- nós“ocê”- você“tamo”- estamos“pesco”- pêssego