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13 16 de Agosto de 2015 Vale do Rio fez o balanço de ano e meio de projecto Pág. 6 Página 4 Página 5 Quadro de José Malhoa “À Beira Mar – Praia das Maçãs” em exposição no Museu e Centro de Artes foi mote para tertúlia A. Desportiva de Figueiró dos Vinhos reforça-se para o “assalto” à Honra. Quatro novos jogadores chegam de Alvaiázere e Pelariga, e sobem três ex juniores Final do concurso Figueiró SuperStar fez sucesso! Pág. 7

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1316 de Agosto de 2015

Vale do Rio fez o balanço deano e meio de projecto

Pág. 6

Página 4Página 5

Quadro de José Malhoa “À Beira Mar – Praiadas Maçãs” em exposição no Museu e Centro de Artes foi mote para tertúlia

A. Desportiva de Figueiró dos Vinhosreforça-se para o“assalto” à Honra.

Quatro novos jogadores chegamde Alvaiázere e Pelariga, e sobemtrês ex juniores

Final do concurso Figueiró SuperStar fez sucesso!

Pág. 7

16 de Agosto de 20152 .

Breves do Município

Pegadas e Bigodes

A Pegadas e Bigodes nas festas de Pedrogão Grande

A associação Pegadas e Bigodes estevepresente nas festas de Pedrogão Grandenos dias 23, 24, 25 e 26 de Julho. Pedro-gão Grande acolheu muitos visitantes e afesta foi sem dúvida um sucesso. A Pega-das e Bigodes teve a oportunidade de maisuma vez mostrar à população os trabalhosefetuados durante o ano anterior e os even-tos realizados este ano. Agradecemos atodos que nos visitaram e que com a com-pra de rifas da nossa quermesse ou de ou-

tros artigos permitiram que a associaçãoangariasse um significativo valor monetárioque será muito importante para podermosliquidar despesas de alimentação e cuida-dos veterinários com os nossos animais.

Carta à Associação Pegadas e BigodesCriei a Associação Pegadas e Bigodes nodia 8 de Fevereiro de 2008. Foi constituídauma direção e fiquei como presidente.Tinha nessa altura 36 cães. Passei por vá-rias situações muito desagradáveis paramim e para os animais. Chorei muitas lá-grimas por não ter ajudas de ninguém e terde fazer tudo sozinha. O canil da associa-ção está no meu terreno, vivo no meiodeles e sinto-me muito feliz a viver com

eles. Felizmente um dia conheci um casal de ho-landeses, Natasha e Cedi, que se oferece-ram para trabalhar como voluntários. Foicom muito agrado e alegria que aceitei aoferta. A cada dia reparavam as dificulda-des que tinha para alimentar os cães e tam-bém para levá-los ao veterinário, visto quenunca havia dinheiro para fazer face aestas despesas. Entretanto conheci tam-bém a Ana Morgado, outra ajuda muito pre-ciosa. Começou por tirar fotos aos cães,divulgar na internet e arranjar adotantes.Felizmente Deus pôs-me no caminho estesvoluntários que deram uma reviravolta aesta associação. Quero também frisar o veterinário queagora trabalha connosco, Dr. Paulo, diretorclinico da ZooSaúde, que é de uma dedi-cação e amor pelos animais e que muitotem ajudado esta associação. Muito obri-gada por toda a ajuda e dedicação que dáa esta associação. Só peço a Deus que dê a estes e todos osoutros voluntários que trabalham e se de-dicam à associação Pegadas e Bigodes,muita saúde e sorte para que tenham co-ragem para continuarem. Para todos eles

um bem hajam por tudo o que têm feito.Aida BatistaPara Adoção

A Cassie e as suas 2 manas foram aban-donadas dentro de uma caixa. Foram aco-lhidas pela associação Pegadas e Bigodes. O Cassie é fêmea, tem 3 meses e será deporte pequeno/médio. É muito meiguinha ebrincalhona. Será entregue vacinada, des-parasitada internamente, externamente ecom microchip.Procura uma casa para toda a vida ondeseja amada, respeitada e consideradaparte da família.Se pretender adotar a Cassie envie emailpara [email protected] outelefone para 926464799.

O processo de revisão do PDM iniciou-seem 2002, e teve a partir de 2014 o impulsonecessário que permitiu que hoje a suaconcretização seja uma realidade. Este do-cumento mostra um Plano Estratégico paraFigueiró dos Vinhos que propõe o desen-volvimento municipal assente em quatrovectores estratégicos, considerados priori-tários no quadro de ordenamento do con-celho:- Valorização do território e dos recursosnaturais, designadamente: ordenamento dosolo rural; planeamento, transformação egestão do solo urbano; preservação e va-lorização do património cultural e natural;prevenção e minimização de riscos.- Dinâmica económica potenciando a com-petitividade, designadamente: através darevitalização do sector agrícola e florestal;da promoção e dinamização das activida-des económicas; desenvolvimento do tu-rismo como elemento estruturante.- Desenvolvimento sustentável promo-vendo a coesão social, designadamente:implementando políticas de coesão social;promovendo a valorização e integraçãoprofissional; optimizando a rede de equipa-mentos colectivos; promovendo condiçõesde mobilidade e acessibilidades; qualifi-cando infraestruturas; impulsionando a sus-tentabilidade ambiental.- Cooperação intermunicipal, designada-mente através de parcerias dinâmicas e

proactivas facilitadoras do investimento.A Revisão do PDM de Figueiró dos Vinhospermitiu definir um conjunto de eixos e ob-jectivos estratégicos tendo em vista um de-senvolvimento consolidado, procurandonomeadamente:- Promover o desenvolvimento sustentadode áreas de localização empresariais, arti-culado com a potencialidade das acessibi-lidades existentes, designadamente a A13e o IC8;- Promover a aplicação da estratégia de de-senvolvimento, incentivando modelos deactuação baseados na concertação entre ainiciativa pública e privada;- Concretizar a aposta nos sectores do tu-rismo (natureza, activo e cultural), na flo-resta e património natural (biodiversidade,entre outros), na saúde e nas actividadesligadas ao aproveitamento dos recursosendógenos, promovendo novas oportuni-dades de investimento e apoio ao em-preendedorismo;- Reforçar o potencial dos espaços de ocu-pação turística, em particular os de forte re-lação com os recursos hídricos (rios eribeiras), com o restante património natural,cultural e construído;- Adequar a oferta de equipamentos colec-tivos e serviços de carácter social, cultural,educativo e de saúde, às necessidades dapopulação;- Reforço e manutenção da política de in-fraestruturação e saneamento básico nosaglomerados urbanos e rurais, conciliadocom sistemas intermunicipais;- Consolidar a vila de Figueiró dos Vinhos

enquanto sede de Município, reforçando asua função urbana.Com este Plano Estratégico, Figueiró dosVinhos fica dotado de um instrumento es-sencial para o lançamento de reformas quenos permitam ganhar mais atractividade,competitividade e sustentabilidade.

No âmbito do plano de saneamento finan-ceiro aprovado em Dezembro de 2010 eque se traduziu na contracção de emprés-timos junto da banca, conseguiu a CâmaraMunicipal em Julho de 2014, na sequênciade um processo de renegociação com umdos principais credores, a redução de“spread” de 5,75 % para 4,75 %, represen-tando esta redução uma poupança de87.000 euros. No mais recente processo derenegociação que decorreu nos últimos 2meses de presente ano, conseguiu a Câ-mara Municipal uma nova redução de“spread” de 4,75 % para 2,375 %. Anali-sado o impacto da redução da taxa de juropara metade e mantendo-se as condiçõesactuais dos juros indexados à Taxa Euribor,concretiza-se uma redução dos encargosfinanceiros na ordem dos 136.680,00euros.Assim resulta dos dois processos de rene-gociação da dívida desencadeados no úl-timo ano, e face à maturidade doempréstimo, uma poupança global de223.680,00 €.

Decorrem ainda outros processos de rene-gociação de dívidas, cuja expectativa desucesso é para esta Câmara perfeitamentelegítima.

Já saiu o segundo exemplar da revista“Em Foco”, distribuída no município, mastambém on-line, já que as novas tecnolo-gias permitem que esta partilha se faça,não só localmente, mas também à distân-cia de um click, em qualquer parte domundo.

Aprovado Plano DiretorMunicipal (PDM)

de Figueiró dos Vinhos

Renegociação da dívida daCâmara Municipal de Figueiró dos Vinhos a

credores

Revista "Em Foco" n.º 2

Propriedade: FERCORBER – Madeiras e Materiais de Cons-trução, Lda. NIF 501 611 673Editor: FERCORBER – Madeiras e Materiais de Construção,Lda. NIF 501 611 673 - Sede: Av. de São Domingos, nº 51, 3280-013 Castanheira de Pera

Registo na ERC Entidade Reguladora para a Comunicação So-cial nº 126547Director: Fernando Correia BernardoDirector adjunto: António Manuel Bebiano CarreiraSubdirector: Francisca Maria Correia de CarvalhoPaginação: António Bebiano CarreiraImpressão: Coraze – Oliveira de Azeméis Tel. 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969E-Mail: [email protected] desta edição: 5.000 exemplares

Contactos:E-Mail Geral:[email protected]ção: [email protected]. 236 432 243 - 236 438 799 Fax 236 432 302Sede e redacção: Av. São Domingos, nº 51 – 2º3280-013 Castanheira de PeraInternet:http://www.oribeiradepera.com/category/o-figueiroense/Todos os artigos são da responsabilidade de quem os escreve

Ficha Técnica

16 de Agosto de 2015 3 .

EditorialA Grécia e os que não querem pagar o que devem

Alcides Martins

Quem deve dinheiro, a outrem, tem quepagar. Ou então, não pede emprestado.Pagar quanto mais tarde melhor e quantomenos melhor, é desculpa de caloteiro.Os governos que levaram a Grécia ao es-tado a que chegou e vai piorar por revolu-ção ou golpe de estado, ou então vaiimplantar-se a miséria.Governaram e governam através do resul-tado emergente de eleições.Dizer-se - coitadinho do povo - são pala-vras que não colhem, porque foi o povo,quem através do voto, os colocou a gover-nar.Logo, o povo tem que assumir em quemvotou e culpabilizar-se a si próprio.Se o povo votou mal não tivesse feito opapel de burro. Tem que assumir em quemvotou e sobretudo, assumir que foram oseleitos quem conduziu a Grécia ao caos aque chegou e atirou este País para o caose miséria.Será que alguém, de bom senso, ousa pen-

sar que se pede dinheiro e uma vez em-prestado não se paga? Vai daí, quer maisemprestado. Recebe mais, não paga eainda quer mais, dos impostos que sãoaplicados aos povos dos outros 18 Países.Isto é procedimento de gente séria?Há dezanove países na UE e os gregospensavam que o povo dos outros 18 paí-ses, os tinham que sustentar, a gastar maisdo que aquilo que produzem.Chegou o momento de dizer aos Gregos,basta, porque aumentar os impostos em 18países para sustentar quem gasta o quenão ganha, tinha que acabar.Esta malta que nunca criou um posto detrabalho, nem pretende criar mas que falaem aumentar o emprego; que se deve ex-portar mais; faz lembrar o imbecil quequando tem fome diz que quer comer equando tem sede, diz que quer beber, semse preocupar em ganhar para viver, ondeestá a comida e onde está a água.Mas a imbecilidade é tão grande, neste

País, que não se recorda o passado e atése vai acreditar nas mentiras que enqua-dram as promessas futuras. Não fora opovo português que não se deixou enga-nar, tudo leva a crer que Portugal estariacomo a Grécia. Mas calma, o Zé estápreso.Vejam bem no que o povo Grego caiu e porculpa sua, que votou em quem conduziu aGrécia à falência.Os Gregos têm o que merecem e não temo direito, a que os povos de outros paísesda UE sejam penalizados por eles gregosgastarem mais do que produzem.

Não se queixem da UE queixem-se, sim,de si próprios.Ao Povo Grego dir-se-á que não devemviver à custa do suor dos povos dos outros18 Países da UE.Os pobres de Portugal e são muitos, estãoprimeiro que os gregos, para serem ajuda-dos.

Por: Fernando Correia BernardoA Praia

Nós vamos correr pela praia fora,Até chegar à água gelada.Ver corpinhos de donzela encantada,E mirá-los de desejo a toda a hora!

O vento com os seus cabelos namora,A água canta ao seu corpo uma balada,E a areia deixa assim acariciada,Sua escultura que a praia decora.

Um beijinho a um corpo bronzeado,Passando o protetor acariciando,A donzela na praia macia.

O azulado mar tão ondulado,Deixa o veraneante refrescadoE no espírito fica mais alegria!

Os bombeiros voluntários vão ter a oportu-nidade de ganhar uma ambulância, equipamen-tos de protecção individual ou vales decombustível na iniciativa Quartel Electrão, lançadapela Amb3E-Associação Portuguesa de Gestãode Resíduos.A campanha desafia as corporações de todo opaís a recolher o máximo de Resíduos Eléctricose Electrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas &Acumuladores (RPA), para que possam ser cor-rectamente encaminhados e reciclados.Esta iniciativa tem como objectivo principal incen-tivar as Associações Humanitárias de BombeirosVoluntários (AHBV) e as comunidades locais areunir a maior quantidade possível de REEE eRPA, de modo a minorar os seus impactos am-bientais e sensibilizar a população para a impor-tância do correcto encaminhamento deste tipo deresíduos. Simultaneamente, é uma forma de aju-dar os bombeiros a cumprirem a sua missão deapoio às populações locais.Para participar basta preencher o formulário deadesão e remetê-lo para a Amb3E até dia 9 deSetembro A corporação que maior peso de resí-duos recolher será premiada com uma ambulân-cia de transporte de doentes.As entidades que recolherem mais RPA e maislâmpadas receberão equipamento profissional debombeiros no valor de 2000 euros e 1000 euros,respectivamente. Haverá ainda cinco prémios per

capita, constituídos por cartões pré-pagos de com-bustível no valor de 1000 euros cada. Estes serãoatribuídos às corporações que maior peso deREEE recolherem, relativamente ao número dehabitantes da sua área de intervenção. Todas asAHBV participantes receberão ainda um prémiomonetário por cada tonelada recolhida.Trata-se da primeira vez que esta iniciativa temum âmbito nacional. Na primeira edição, quatroAHBV receberam prémios per capita: a AHBV dePedrógão Grande, a AHBV de Bombarral, aAHBV de Porto de Mós e a AHBV de Figueiró dosVinhos.Pedro Nazareth, director geral da Amb3E, afirmouque o Quartel Electrão é uma acção “que se ins-creve no compromisso da Amb3E de sensibilizaras pessoas para o tema da reciclagem dos REEEe RPA. É também uma oportunidade da comuni-dade retribuir aos bombeiros o esforço e o empe-nho que diariamente colocam na sua actividadejunto das populações”.As corporações nacionais de bombeiros são jáuma das entidades parceiras da Amb3E no ob-jectivo de aumentar os pontos de recolha e de in-centivar o correcto encaminhamento destesresíduos.

Fonte: Alvorada on line

Campanha da Amb3E desafia bombei-ros de todo país a recolher resíduos

Leiria – Mais de 10.500 quilos que a cam-panha anteriorOs alunos das escolas do distrito de Leiriajá recolheram cerca de 24.000 quilos de re-síduos para reciclagem, o correspondentea mais 10.500 quilos face à edição anteriorda campanha “Geração Depositrão”.Entre as 32 Eco-Escolas de Leiria que par-ticiparam nesta iniciativa de sensibilizaçãoambiental, promovida pela ERP Portugal,foram recolhidos cerca de 24.000 quilos deResíduos de Equipamentos Eléctricos eElectrónicos e de Resíduos de Pilhas eAcumuladores, devidamente encaminha-dos para reciclagem.Trata-se de uma acção que recolheu, no

último ano lectivo e em todo o País, maisde 330 mil quilos, uma recolha que contoucom a adesão de cerca de seis centenasde Eco-Escolas.Com base nos resultados finais deste de-safio, foi apurado o “top 5” do ranking dodistrito de Leiria, relativo ao peso total deresíduos recolhidos, com o Centro Escolarde Alcobaça a liderar a tabela, com mais de5.200 quilos. Na segunda posição surge aEscola Secundária de Figueiró dos Vi-nhos, com cerca de 2.000 quilos, seguidada Escola Básica e Secundária Fernão do

Pó, que recolheu mais de 1.500 quilos, daEB1 Casal da Lagoa com 1.400 quilos e,em 5ª lugar, a Escola Básica e Secundáriade Maceira, com 1.350 quilos de resíduos.“Os resultados desta edição foram excelen-tes”, reconhece Filipa Moita, responsávelde Comunicação e Sensibilização da ERPPortugal, segundo a qual “as escolas mos-traram, novamente, que são peças funda-mentais na formação dos cidadãos,incutindo hábitos e comportamentos cor-rectos, nomeadamente no que toca à ges-tão de resíduos, pois o seuencaminhamento adequado é fulcral paraassegurar o seu tratamento e reciclagem”.Após sete edições desta campanha, refereFilipa Moita, “foi possível avaliar o cresci-mento sustentado do volume de resíduosrecolhidos e, acima de tudo, da consciênciados cidadãos sobre esta causa”.“As escolas [da Geração Depositrão] são

pontos de recolha reconhecidos pela popu-lação local das regiões em que se inse-rem”, conclui a responsável.

Fonte: Rádio 97FM Pombal

Escolas do distrito recolheram cerca de24.000 quilos de resíduos para reciclagem

As Aldeias do Xisto vão receber a exposi-ção “Encontros Craft+Design” entre os dias07 de Agosto e 30 de Setembro. Integradana trilogia Craft+Design+Identidade, a ex-posição é composta por uma súmula dosprojetos Água Musa, L4Craft e AgriculturaLusitana, e vai estar dividida entre o CasinoFundanense e a Loja Aldeias do Xisto daBarroca, no Fundão. A iniciativa insere-seno âmbito do Festival CALE (Festival deRua do Fundão).As peças que integram a exposição carre-gam o saber fazer artesanal, a mestria dosartesãos, e a memória das aldeias. Trata-se de uma oportunidade única para admirarde perto as peças exclusivas dos três pro-jectos da trilogia – Água Musa, L4Craft eAgricultura Lusitana – e se deixar envolverpela identidade que evocam. Os três projectos estiveram expostos re-centemente em Karlsruhe, naAlemanha, na International Fair for AppliedArts and Design, EUNIQUE. O projectoAgricultura Lusitana representou Portugalcomo país convidado no certame.Desde 2013 que as Aldeias do Xisto têmvindo a percorrer um caminho assente naligação do design com a gestão da marcae do território, imergindo na realidade dasaldeias, convidando artesão, escolas e de-signers a reinterpretar a cultura portuguesa.Água Musa- Craft+ Design+Identidade“O projecto Água Musa teve a participação

de 18 artesãos que representaram 14 ate-liers, e deve também o seu bom resultadoà escolha acertada do tema, dos artesãosque o integraram, e ao modus operandi aolongo do projecto. A metodologia e o pro-cesso de design neste projecto foram de-terminantes para os resultados obtidos. Aágua foi o tema inspirador para este novorelacionamento CRAFT+DESIGN+NATU-REZA que ao permitir uma ligação entre asmanualidades, o saber fazer e a cultura doprojecto, proporcionou uma direcção inova-dora nos argumentos e narrativas dos ar-tefactos contemporâneos que as Aldeias doXisto querem implementar, e são o reflexode uma preocupação com a recuperaçãodas identidades e a renovação das comu-nidades ao serviço da causa do homem”,refere João Nunes, orientador criativo doprojecto.L4Craft- A ligação com os locaisO território das Aldeias do Xisto está divi-dido em quatro grandes núcleos: Serra daLousã, Serra do Açor, Zêzere e Tejo-Ocreza. O projecto L4CRAFT desenvolveu-se a partir da essência destes lugares, efundamentou-se num processo em que oscriadores residentes convidaram outros ar-tífices para, em conjunto, desenvolveremnovos artefactos que representassem etransmitissem o espírito desse lugar. Agricultura Lusitana - Cultiva a tua Cul-turaA trilogia iniciada com os projectos AGUAMUSA e L4CRAFT, ancorados na ligaçãocraft+design+natureza+território+identi-dade complementou-se com o projectoAGRICULTURA LUSITANA - uma reflexãoa partir da realidade das Aldeias do Xisto eda cultura lusa, imergindo nos valores doterritório e do espírito português. O slogando projecto, ‘CULTIVA A TUA CULTURA’,chama a atenção para a cultura rural pre-sente nas Aldeias do Xisto, procurando res-peitá-la, protegê-la e construi-la, dando aconhecer o nosso património cultural.O projecto “Agricultura Lusitana” envolveucerca de 150 pessoas, vindas de 9 escolas

superiores de design nacionais, 22 ateliersde craft, e uma equipa de design, queforam convidados a imergir na realidadedas aldeias, inspirando-se no contexto doslugares, nas suas comunidades, paisagense cultura, enquadrando-os conceptual-mente na criação de objectos significantesda memória e da identidade. Ao incorporar a disciplina do design nosmodelos de gestão estratégica ao serviçodos desígnios do território e do posiciona-mento da marca, as Aldeias do Xisto assu-mem novas formas de pensar e de fazerdentro da organização.

Com os anteriores projectos, “Água Musa”e “L4 Craft”, o saber fazer artesanal de vá-rios ateliers de craft aliou-se à disciplina dodesign para olhar e interpretar os lugaresatravés de uma imersão no território orien-tada por um tema transversal e materiali-zando-se em artefactos significantes. Estaligação do craft e do design tem-se reve-lado positiva e manteve-se no projecto Agri-cultura Lusitana que, ao incorporar asuniversidades, alargou e aprofundou umametodologia baseada no relacionamentodirecto do conhecimento com a realidade.

4 . 16 de Agosto de 2015

Desejo assinar o jornal O Figueiroense, pelo período de um ano cominício no mês de de 20

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Para receber O Figueiroense mensalmente, com toda a comodidade, entregue pelos Correios em suacasa, basta preencher, assinar e recortar este talão, e remetê-lo, acompanhado do respectivo paga-mento para Jornal O Figueiroense, Avenida de São Domingos, nº 51, 2º, 3280-013 Castanheira de Pera.O pagamento deve ser feito em cheque ou vale de correio, à ordem de FERCORBER, LDA.Se preferir, pode tratar de tudo isto na Papelaria Jardim, em Figueiró dos Vinhos, ou nas papelariasLápis Poéticos (antiga 100Riscos) em Pedrógão Grande, Printpost em Castanheira de Pera, ou aindana redacção, na morada acima indicada.Preços de Assinatura: Residentes no Continente e Ilhas: Activos: 15,00 euros, reformados: 12,00 euros.Europa: 23,40 euros, Resto do Mundo: 26,00 euros

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Edição para o concelho de Figueiró dos VinhosEncontra-se à venda na “PAPELARIA JARDIM” Telefone nº 236 553 464Rua Dr. Manuel Simões Barreiros – 3260 – FIGUEIRO DOS VINHOSNesta Papelaria, recebem-se pedidos e pagamentos de assinaturas e de publicações obrigatórias ouquaisquer outras de carácter pessoal. Os assinantes de “O Ribeira de Pera” e de “O Figueiroense” usufruem de desconto de 15% nas publi-cações obrigatórias e 20% nas restantes.Também pode tratar directamente com a redacção de “O Figueiroense” Av. São Domingos, nº 51, Casta-nheira de Pera, Telefone nº 236 438 799 Fax 236 438 302 e-mail [email protected]

A Associação Desportiva de Figueiró dosVinhos quer regressar rapidamente ao seulugar na Divisão de Honra da Associaçãode Futebol de Leiria, e para tal reforçou-secom sete novos jogadores.As novas aquisições são os defesas cen-trais Renato, ex Alvaiázere, e Luís Pedro,ex Pelariga, que regressam a Figueiró dosVinhos, o médio ofensivo Gonçalo Pimentae o avançado Pedro Ferreira, ambos tam-bém vindos de Alvaiázere. A este lote jun-tam-se três promoções de juniores: o pontade lança Gui, o médio defensivo Damásio,e o defesa esquerdo Diogo Mini. Em abertoestá ainda uma vaga para guarda-redes.

A equipa técnica mantém-se com João Al-meida como treinador e Fernando Silvacomo treinador adjunto e também treinadorda equipa de juniores.Na formação, a Desportiva vai contar coma equipa de Juniores, onde recaem gran-des esperanças de continuar a fornecer jo-gadores de qualidade para a equipaprincipal, mantendo as equipas de Inicia-dos, Sub-13 e Benjamins B, a que se vaijuntar mais uma equipa, de Benjamins A.O sorteio do Campeonato Distrital da 1ª Di-visão da Associação de Futebol de Leiriarealiza-se apenas no próximo mês de Se-tembro, mas a época oficial da equipa se-

nior deverá arrancar no início de Outubro,provavelmente no sábado dia 3, uma vezque o dia 4 é dia de eleições.A exemplo do ano anterior, O Figueiroensefará a apresentação de todas as equipasda Associação Desportiva de Figueiró dosVinhos, e continuará a acompanhar assuas equipas.Equipa sénior: Guarda Redes: Didi e MikaDefesas: Renato, Luís Pedro, Ricardo,Fred, Flexas, Daniel Ferreira, Diogo MiniMédios: Beto, Hingá, Matine, Mika Gou-veia, Graça, Diogo Lopes, Gonçalo Pi-menta e DamásioAvançados: Rafael, Alexandre, Jetta, PedroFerreira, Gui.

Desporto - Futebol SéniorA. Desportiva reforça-se para o “assalto” à Honra

Exposição “Encontros Craft+Design” nas Aldeias do Xisto

. 516 de Agosto de 2015

Decorreu no dia 18 de Julho no Museu eCentro de Artes de Figueiró dos Vinhos,uma tertúlia cujo tema central foi o quadro“À Beira Mar – Praia das Maçãs”, de JoséMalhoa, que integra a exposição “Os cami-nhos do naturalismo em Figueiró dos Vi-nhos. Casos e Mistérios”, inaugurada nodia 20 de Junho e que vai ficar patente até30 de Outubro.O painel de animadores foi constituído pelacuradora da exposição e conservadora doMuseu do Chiado - Museu Nacional de ArteContemporânea, Maria de Aires Silveira,pelo investigador Luís Borges da Gama, epela professora Margarida Lucas.Maria Aires da Silveira começou por abor-dar a aproximação de Malhoa aos temasmarinhos e à Praia das Maçãs, uma praiaque estava na moda e bastante falada naépoca por ter ali ocorrido em 1913 umcrime que ficou conhecido pelo Crime dasArribas, e que foi bastante noticiado pelaimprensa da época.Sobre o quadro, um óleo sobre madeiranão datado, referiu que na sua opinião aobra seria de 1918, e esteve pela primeiravez exposto em 1926 numa exposição or-ganizada pela Sociedade Nacional deBelas Artes.Para Margarida Lucas, que com o investi-gador Miguel Portela tem vindo a fazer o le-vantamento e estudo da obra perdida de

José Malhoa, a datação deste quadro de-verá ser de 1918, refutando a hipótese deser de 1926, ano em que foi exposto, aten-dendo à moda da altura e ao vestido usadopela personagem feminina retratada. Refe-riu também que é uma possibilidade que ocasal representado nesta obra seja preci-samente o casal Malhoa, numa homena-gem do pintor à sua esposa, falecida em1917. E numa breve abordagem às carac-terísticas da pintura do mestre, destacouque a conjugação preferida de cores, o azul(o Azul de Malhoa, como referiu) e o dou-rado, estão bem patentes nesta obra.Já Luís Borges da Gama abordou o am-biente e a paisagem urbana da Praia dasMaçãs da altura, com os seus mais conhe-cidos restaurantes da época, o Prego, e oGrego, que teriam sido possíveis cenáriospara o quadro. José Malhoa começou a fre-quentar esta praia em 1911, acompa-nhando a sua mulher que tinha problemaspulmonares. Ainda na sua opinião a datado quadro deverá ser de 1926, ano em quefoi finalizado, baseando-se numa carta doautor, de 1923, em que este refere que “oquadro do restaurante da Praia das Maçãs

está apenas em esboço”, explicando-seassim o vestido “fora de moda” da senhorarepresentada, já que se reporta a umaépoca anterior.

António B. Carreira

Tertúlia “À Beira Mar – Praia das Maçãs”

Obra À Beira-Mar ou Praia das MaçasAutor - José Malhoa.Data da Obra: 1918.Período: Realismo. O contexto histórico emque se insere é pós-revolução industrial, ouseja, consolidação do capitalismo e liberalismocomercial que resultaram em desníveis sociaisentre burguesia e proletariado, aparecendo

novos ideais sociais e políticos que resultaramem movimentos socialistas, democráticos e re-publicanos. Deste modo, a consciência do povoe dos artistas modifica-se, tornando-os maisactivos e interventivos, lutando pelos seus di-reitos.Local onde se encontra actualmente: Museu doChiado, em Lisboa.

A pintura Á beira-mar ou praia das maçãs re-presenta uma realidade do quotidiano juntandodois dos aspectos da pintura de Malhoa, o re-trato e a paisagem. Nesta pintura retrata umcasal, visto num terraço de um restaurantesobre o mar. Ao centro do quadro encontra-seesse casal, a figura feminina com um vestidocor-de-rosa e um chapéu creme, esta sentadade perna cruzada onde apoia o braço es-querdo, o outro braço sobre o encosto da ca-deira, encontra-se de costas para o espectador.A figura masculina de fato preto tem o cotoveloapoiado na mesa e a cabeça apoiada na mãodesse mesmo braço, encontra-se de frentepara o espectador e para a figura feminina.Este casal esta sentado a mesa a conversar esobre a mesa encontra-se uma toalha branca,no lado esquerdo da figura feminina está umjarro e chávenas, nesse mesmo canto es-querdo da mesa conseguimos ver a madeirada mesa, pois o vento levantou a toalha. Aindado lado esquerdo da figura feminina está en-costado ao parapeito e à mesa um banco co-lectivo em madeira e depois do parapeitoencontra-se o mar, com as ondas a bater nasrochas. Atrás da figura masculina encontra-seoutra mesa e mais ao fundo a parede ondeacaba o terraço. Ainda dentro do terraço en-contra-se a direita da figura feminina junto daparede uma planta e uma mesa com outrosclientes do restaurante e junto a cadeira da fi-

gura feminina metade de um banco e sobre eleo chapéu creme com uma risca preta, da figuramasculina e a sombrinha cor-de-rosa, da figurafeminina.Sobre o terraço vemos um toldo em palhaapoiado por paus de madeira que se encon-tram junto ao parapeito e no meio da varanda.A técnica - óleo sobre madeira.Estrutura formal: O quadro exprime movimento,é também um dos quadros mais livres e levesque José Malhoa pintou. O tipo de pincelada éde um só traço, sem perder qualquer porme-nor.José Malhoa aqui apresenta uma pintura deformas absolutas, fechadas e simplificadasapresentando tanto a figura humana como asperspectivas do ambiente em seu redor deforma proporcional.O quadro encontra-se em perspectiva.José Malhoa procurou representar até ao maisínfimo pormenor as sombras projectadas e aincidência da luz e isso vê-se no muro, no chãoe no vestido cor-de-rosa.Cor: As cores do quadro são harmónicas, co-loridas e claras.Aqui a uma leitura a nível social, talvez um al-moço, ou um lanche entre um casal num am-biente calmo e até romântico.Trabalho de: Maria Rocha(http://realismoarte.blogspot.pt/)

Durante o mês de Agosto, vai estar patentena Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vi-nhos a exposição de fotografia “Retratos doTempo” de Nuno Sampaio.O autor é um fotógrafo que reside no con-celho de Figueiró dos Vinhos e que se temdedicado à fotografia nos últimos anos.“Retratos do Tempo” é reflexo desse traba-lho, que nos traz uma coleção de momen-tos captados no cruzar do tempo com a suaobjetiva.Após algumas exposições, em que a prin-

cipal abordagem foi o mundo rural e apaisagem, esta exposição tem comonovidade um olhar sobre atmosferas ur-banas e citadinas.

O FotógrafoNuno Sampaio reside na Ervideira, con-celho de Figueiró dos Vinhos. O prazerde fotografar é algo que o acompanhahá já algum tempo e a fotografia entrouno seu quotidiano como um meio de re-gistar os momentos passados com a fa-mília.No entanto, à medida que os clicksforam sendo disparados, o seu inte-resse pela arte de fotografar foi adqui-rindo outra dinâmica e, nos últimosanos, Nuno Sampaio pôde entregar-seao acto de fotografar de forma mais ac-tiva.A prática e a pesquisa contínua permi-tiram-lhe aperfeiçoar os seus conheci-mentos na área da fotografia digital e,

de imagem em imagem, este fotógrafoamador acabou também por desenvolverum reportório de ensaios fotográficos muitosingular.As suas fotografias são uma espécie “ja-nela de contemplação” do mundo que o ro-deia, e é no encanto das gentes e locais dePortugal, na beleza das suas paisagens na-turais e urbanas ou na precisão do retrato,que Sampaio exterioriza a sua paixão pelafotografia e pela vida.

“Retratos Do Tempo” deNuno Sampaio na Biblioteca

16 de Agosto de 20156 .

Vale do Rio fez o balanço de ano e meio de projecto

Nascido de uma parceria entre o muni-cípio de Figueiró dos Vinhos e a ESAC– Escola Superior Agrária de Coimbra, oprojecto Vale do Rio completou um anoe meio de existência, cujo balanço foifeita pela coordenadora do projecto,numa reunião e convívio realizado na al-deia, no sábado, dia 8 de Agosto.

Nascida em São Paulo, Brasil, e casadacom um português natural de Vale do Rio,Leilla Rodrigues, actualmente docente naESAC, visitava a aldeia com frequência, evia-a definhar em população e actividade,de ano para ano, decidindo que devia, pelomenos, tentar inverter esta tendência. Pro-pôs a parceria atrás referida, entretanto ra-tificada por protocolo entre as duasentidades, tendo ficado como coordena-dora do projecto, e meteu mãos à obra.Convidou a população para uma primeirareunião, sob a temática da protecção con-tra incêndios florestais na pequena capelada aldeia, tradicionalmente um ponto deencontro das populações, desta e de mui-tas outras aldeias. Nesta reunião a coorde-nadora falou sobre a necessidade depreservação e de prevenção da aldeia con-tra fogos florestais tendo em conta que aaldeia é, ainda hoje, considerada de altorisco de incêndio devido ao desordena-mento florestal e características do terreno,e também sobre o protocolo de intençõesentre a Escola Superior Agrária de Coimbrae a autarquia de Figueiró dos Vinhos paraa futura vinda de estagiários com o objec-tivo de iniciarem trabalhos em prol da al-deia. No final teve a sua primeira“conquista” ao conseguir que se fizesseuma escala entre as senhoras da aldeiapara fazer a limpeza mensal do templo.

Daqui partiu para outras “conquistas”, con-seguidas passo a passo mas de forma sus-tentável, como sublinha. Ao fim da segundareunião, ocorrida no mês seguinte, já foipossível chegar a outras decisões como acriação de uma associação de moradorese amigos da Aldeia do Vale do Rio, proce-der ao embelezamento da aldeia atravésde floreiras e vasos de flores à porta dascasas, estivessem elas vazias ou não, con-seguir um comprometimento dos proprietá-rios para a pintura das casas de acordocom as suas possibilidades e disponibilida-des e a criação de uma página dedicada àaldeia no Facebook, que hoje conta comquase 2.000 amigos, possibilitando que emqualquer parte do mundo, quem tem raízesem Vale do Rio possa estar a par do quese passa na aldeia.Ao longo deste ano e meio foram várias asiniciativas lançadas, como o convívio deAgosto e o magusto comunitário, que tive-mos o prazer de acompanhar e participar;o Natal com o retomar da construção dopresépio na capela, tradição há muitoabandonada; ou a participação da aldeiano Carnaval de Figueiró dos Vinhos comum carro alegórico e figurantes; os conví-vios de primavera e da amizade.No terreno as coisas também não estão pa-radas, e um trecho da ribeira que passa aofundo da aldeia, a Ribeira da Madre, foi re-cuperado, com a reabertura de um cami-nho de acesso a uma cascata, construçãode uma pequena ponte em madeira, e lim-peza de infestantes que praticamente im-pediam o acesso a uma zona onde antesexistiam terrenos agrícolas, e que hoje ser-vem de área de lazer, muito procuradapelos hóspedes de uma pequena unidadede alojamento turístico, na vizinha aldeiada Fontainha, propriedade de duas holan-desas. Este trabalho, de que demos conta

neste jornal, foi efectuado por estagiáriosdo ESAC em colaboração com moradores.Na aldeia também é visível o cuidado doshabitantes em a manter limpa e bonita, comas referidas floreiras colocadas mesmo emcasas que não A Educação Ambiental também não foi es-quecida, tendo sido realizada uma acçãode formação no Vale do Rio com estudan-tes do Ensino Secundário. Posteriormente,no Dia do Ambiente de 2015, a convite doAgrupamento de Escolas de Figueiró dosVinhos, outra acção com componentespassiva e activa foi levada a cabo, tendocomo público-alvo alunos do 10º e 11º anose também alguns docentes do referidoAgrupamento.Relativamente à prevenção de incêndios,com o aproximar da época de fogos emPortugal, estagiários da ESAC dos cursosde Qualidade Ambiental e Defesa da Flo-resta contra Incêndios trabalharam no ter-reno, com acompanhamento técnico daESAC e de funcionários da Câmara Muni-cipal, da Junta de Freguesia de Figueiródos Vinhos, bem como do Corpo de Bom-beiros. Foram elaborados posters e folhe-tos pedagógicos, os quais foramdistribuídos à população durante uma reu-nião sobre o tema. Esse material, que tam-bém foi cedido à Associação de Moradorese Amigos do Vale do Rio, incidiu em doisaspectos essenciais: Orientação, de formailustrada, sobre as distâncias necessáriasentre as casas e a massa vegetal envol-vente, bem como entre árvores, e medidasde ação em caso de incêndio.Na valorização de espécies autóctones eprodutos endógenos, a aposta foi para omedronheiro e o mel, em acções articula-das com a FICAPE e o Município.De tanto trabalho desenvolvido, é legítimoperguntar-se se existem resultados palpá-

veis? E a resposta é um vigoroso Sim!A começar pela atitude e auto estima doshabitantes da aldeia, que praticamente vi-viam isolados em suas casas, e hoje parti-cipam activamente nas várias acçõesdesenvolvidas, sejam convívios ou trabalhocomunitário. Na aldeia é visível o cuidadoem a manter limpa e bonita, com as referi-das floreiras colocadas mesmo em casasque não são de habitação permanente.E, coincidência, ou talvez não, a populaçãoaumento de 19 habitantes no ano passado,para 21 este ano!

E o futuro?Com os apoios previstos através do Planode Desenvolvimento Rural (PDR) 2014-2020/ Portugal 20-20, o passo previsto aseguir para a continuidade deste projectocentra-se na elaboração de candidaturasde apoio nos eixos de intervenção da Flo-resta e proteção contra incêndios; no Eco-turismo; na valorização de espéciesautóctones; produtos endógenos e no con-trolo de plantas invasoras. Relativamente aeste campo, vale a pena referir que, em 27de Junho de 2015, foi celebrado um proto-colo de cooperação entre a Câmara Muni-cipal de Figueiró dos Vinhos, a ESAC, aUniversidade de Aveiro, a Universidade deÉvora e o Instituto de Conservação da Na-tureza e das Florestas. O ALJIA – “Planode Gestão Integrada da Ribeira de Algecom vista ao Desenvolvimento TerritorialSustentável de Figueiró dos Vinhos”, prevê,entre outros objectivos, o controlo da Aca-cia dealbata L. no perímetro da Ribeira deAlge, o que pode também muito beneficiara Aldeia do Vale do Rio, na medida em que,às margens do Rio Zêzere, junto à aldeia,como vimos, as acácias tem crescido deforma descontrolada.O passo a seguir, dado em conjunto com aESAC e a Câmara Municipal de Figueiródos Vinhos, também prevê o apoio dos ga-binetes de projecto da autarquia local e doCentro de Investigação da ESAC às candi-daturas aos proprietários locais que quei-ram investir nas várias vertentes, bemcomo a jovens qualificados e empresáriosque desejem desenvolver projectos e fazerinvestimentos com vista ao desenvolvi-mento local.Neste momento, os “dados estão lança-dos”. A obtenção de fundos de apoio parao desenvolvimento local será certamenteum factor de grande importância para a suaconcretização e, neste contexto, acredita-se que o trabalho preliminar já realizadopossa ser um bom contributo para este pro-cesso. Contudo, se o cenário for outro,ainda assim, espera-se que o trabalho járealizado, e ainda a ser continuado pelaspartes intervenientes, possa cada vez maisapetrechar a aldeia para o prosseguimentodo seu processo de revitalização e requali-ficação.

António B. Carreira

16 de Agosto de 2015 7 .

Rád io São Migue l - 93 .5 FMRádio Pampi lhosa - 97 .8 FM

Grupo Fercorber, Av. São Domingos, nº 513280-013 Castanheira de Pera

Linha aberta 236 438 200Rádio São Miguel 93.5 --> das 10:00 H às 12:00 H Rádio Pampilhosa 97.8 --> das 16:00 H às 18:00 HServiços Comerciais: 236 438 202 Estúdios em Pampilhosa da Serra: 235 098 049

Integrada na animação da Festas de SãoPantaleão, decorreu na noite de 26 deJulho a final do concurso Figueiró SuperS-tar, que contou com 15 cantores e gruposfinalistas, divididos em três escalões etá-rios: até aos 12 anos, 13 a 17 e mais de 18anos, com 5 participantes cada.Está de parabéns a organização do evento,a cargo da Associação Promotora do En-sino da Música e Outras Expressões Artís-ticas (APEMEA) que contou com “sala”cheia, bem como a autarquia, que se lem-brou de “descentralizar” a animação, nestecaso para o anfiteatro da Biblioteca Muni-cipal, um espaço nobre e apropriado paravário tipo de eventos, mas que não tem tido

o aproveitamento que as suas potenciali-dades justificam.Apesar de algum atraso no início, cerca demeia hora, que acaba por se compreenderface ao “peso” de uma organização destaenvergadura, o espectáculo decorreu combom ritmo, sem tempos mortos, ao níveldos melhores e profissionais eventos. Oque não é nada fácil de conseguir, se aten-dermos ao tipo de show que presenciámos,com 15 canções, interpretadas por 15 dife-rentes cantores ou grupos, com idadesentre os seis e os trinta e tais. A banda queacompanhou o evento, os Endless, tam-bém esteve num excelente nível, dandocontinuidade a um trabalho iniciado em

Março, com as eliminatórias e ensaios adecorrerem até ao espectáculo final.Os concorrentes desfilaram no palco pe-rante o muito e entusiástico público, quenão se cansou de puxar pelos jovens artis-tas, e perante um júri constituído por trêselementos, todos ligados ao mundo da mú-sica e da canção, entre os quais o conhe-cido To-Zé, dos “Per7ume”, que no finaltambém interpretou uma canção.Os concorrentes eram na sua maioria deFigueiró dos Vinhos e da região, mas haviaquem tenha vindo de mais longe para mos-trar o seu talento, com uma das concorren-tes a vir de Aveiro: “e como é que vieste cáparar?” perguntou o apresentador Bernardo

– “de automóvel” respondeu a descontraídajovem cantora, para gáudio da assistência.Conhecido o veredicto final do júri, CarolinaSantos ganhou o primeiro Escalão, AnaMartins o segundo e Rita Gonçalves o ter-ceiro.Fica no entanto na memória de quem as-sistiu, um espectáculo memorável a todosos níveis, feito quase só com “prata dacasa”, que deixou os figueiroense, e nãosó, com enorme orgulho nos seus jovens.Atendendo ao sucesso na iniciativa, es-pera-se a repetição nos próximos anos.

António B. Carreira

Final do Figueiró SuperStar

Carolina Santos venceu o 1º Escalão Ana Martins venceu o 2º Escalão Rita Gonçalves venceu o 3º Escalão

8 . 16 de Agosto de 2015

Miguel PortelaInvestigador

Padre Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos:um insigne figueiroense

Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos, filho do bacha-rel Sebastião Henriques Pereira Baeta, natural daGestosa (c. Castanheira de Pera) e de Dona MariaLeocádia Lacerda de Vasconcellos, natural de MonteReal, neto paterno do Capitão Felipe Francisco eJoaquina Maria Baetta, da Gestosa, e materno de

Manuel Joaquim deLacerda e Maria Luísae Silva, de MonteReal, nasceu em Fi-gueiró dos Vinhos em26 de abril 1851,tendo sido batizado naigreja matriz dessa vilaem 29 de maio desseano. Teve como padri-nhos de batismo oJuiz de Direito ManuelJosé de Pinto Soaresd’Albergaria (Barão doSalgueiro em 1864) e

sua esposa, Dona Maria Benedita, de Leiria (ArquivoDistrital de Leiria (doravante designado por A.D.L.),Livro de Batismos de Figueiró dos Vinhos, Dep. IV-34-A-2, fls. 69-69v.).

O bacharel Sebastião Henriques Pereira Baetafoi advogado em Figueiró dos Vinhos, tendo desem-penhado diversos cargos públicos nesta vila, mor-mente o de administrador do concelho, presidenteda câmara e delegado do procurador régio, ficandoviúvo de D. Maria Leocádia Lacerda de Vasconcellosem 9 de maio de 1863 (A.D.L., Livro de Óbitos de Fi-gueiró dos Vinhos, Dep. IV-34-B-3, 1863, fl. 5).

Referimo-nos a uma família proeminente na so-ciedade oitocentista figueiroense e de manifesta im-portância para a história do concelho de Figueiró dosVinhos e para a região do norte do distrito de Leiria.António Pereira Baeta e Vasconcellos e Manuel Car-los Pereira Baeta e Vasconcellos, irmãos do referen-ciado Padre Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos,desempenharam os mais distintos cargos públicosem prol de Figueiró dos Vinhos. António de Vascon-cellos foi secretário da câmara municipal, industrial(fundou a fábrica de de Pão-de-Ló de Santo Antóniodos Milagres) e produtor de excelentes vinhos, en-quanto o seu irmão Manuel de Vasconcellos foi ad-vogado, provedor da Misericórdia, administradordeste concelho de Figueiró e também um exímio pro-dutor de vinhos.

Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos seguiu vidaeclesiástica, tendo estudado no Seminário Episcopalde Coimbra. Recebeu de seu pai, para património doexercício eclesiástico, em escritura pública, lavradaem 27 de março de 1876 e enquanto estudante dosegundo ano de Teologia nesse Seminário, uma«propriedade denominada a Fontainha situada no li-

mite e freguezia d’esta villa; compõe-se de terras de

semeadura, de secca e de rega com agua nativa,

vinha oliveiras, carvalhos, castanheiros, touceiras e

mais arvores; é tapado sobre si e confronta do nas-

cente com a quelha dos Mações e com souto do

Doutor Jozé de Araujo Lacerda; do norte com a es-

trada publica; do poente com a quelha dos Plômes;

e do sul com terras do dito Doutor Lacerda e de Af-

fonso Carvalho, d’esta villa» (Doc. 1).A 8 de maio de 1892, o Padre Diogo Pereira

Baeta e Vasconcellos «justou vender e facto vende

d’hoje para sempre com todas as suas pertenças,

servidões e logradouros a José Simões d’Almeida

Junior, representado do segundo outhorgante João

Lopes, a oitava parte da descripta e designada pro-

priedade, cuja parte já delimitaram e fica composto

de terra de semeadura, touceiras, oliveiras e uma

casa de sobrado e loja e a confrontar do nascente e

sul com a estrada districtal numero cento e vinte e

tres, do poente com a estrada denominada dos Pe-

lomes e do norte com terra de semeadura de João

Mendes» (Doc. 2). Nesta data, o comprador é men-cionado como «José Simões d’Almeida Junior, sol-

teiro, maior, Lente da Academia de Bellas Artes,

rezidente em Lisboa no Largo da Graça numero vinte

e cinco», tendo a propriedade sido vendida pelo valorde 250.000 réis.

Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos iniciou fun-ções na paróquia de Figueiró dos Vinhos como padreencomendado, passando em 25 de janeiro de 1897a padre colado e, depois, a prior desta freguesia(Doc. 3). Desempenhou as mais diversas funçõesna comunidade figueiroense, mormente a de presi-dente da Junta da Paróquia, sendo figura principalnas obras de restauro de igreja matriz de Figueiródos Vinhos, levadas a efeito entre 1898-1904, decuja comissão também fez parte o seu irmão CarlosManuel Pereira Baeta e Vasconcellos. Em 1906, ofe-receu a esta igreja, conjuntamente com o aludido seuirmão, um órgão, com o intuito de dignificar e abri-lhantar as celebrações litúrgicas. Ao Padre Diogo Pe-reira Baeta e Vasconcellos se deve a intervenção doescultor José Simões d’Almeida Júnior e do pintorJosé Malhoa, seus amigos, no restauro da igreja ma-triz (PORTELA, Miguel, “A Igreja Matriz de Figueiródos Vinhos: um verdadeiro tesouro de Arte. As obrasde restauro [1898-1904], Cadernos de Estudos Lei-

rienses - 1, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso,2014, pp. 23-38).

O Padre Diogo Pereira Baeta e Vasconcelos foiumas das maiores figuras figueiroenses da transiçãodo século XIX para o século XX, tendo falecido nestavila de Figueiró dos Vinhos em 6 de janeiro de 1925,há precisamente 90 anos (Livro de Óbitos de Fi-gueiró dos Vinhos de 1925, Registo 4, maço 3). Oseu nome está perpetuado numas das avenidasdesta vila, como gesto de reconhecimento de todosos figueiroenses pela sua vida e obra em prol de Fi-gueiró dos Vinhos.

Documento 1

1876, março, 27, Figueiró dos Vinhos - Escritura dedoação de património efetivada por Sebastião Hen-rique Pereira Baeta a seu filho Diogo Pereira Baetae Vasconcellos.

A.D.L., Livro Notarial de Figueiró dos Vinhos, Dep.V-56-A-30, fls. 78v.-79v.

[fl.78v.]N.º 94Escriptura de doação para patrimonio que faz o Dou-tor Sebastião Henrique Pereira Baeta a seu filhoDiogo Pereira Baeta e Vasconcellos de Figueiró dosVinhos.Em 27 de março de 1876.

Saibam quantos esta escriptura de doação e consti-tuição de patrimonio virem, que no anno do Nasci-mento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil

oitocentos setenta e seis, aos vinte e sete dias domez de março, nesta villa de Figueiró dos Vinhos ecasas de Manoel Joaquim // [fl. 79] Joaquim dos San-tos, onde eu tabellião estava; aqui compareceram deuma parte o Doutor Sebastião Henriques PereiraBaeta, viúvo, proprietario, d’esta mesma villa; e daoutra parte o Doutor Manoel Carlos Pereira Baeta eVasconcellos, filho d’aquelle, casado, proprietario,tambem d’esta villa, na qualidade de procurador deseu irmão Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos, sol-teiro, de maior idade, natural d’esta dita villa, estu-dante do segundo anno Theologico no SeminarioEpiscopal de Coimbra, cuja procuração fica archi-vada no meu cartorio e será transcripta nos trasladosd’esta escriptura, ambos meus conhecidos. E peloprimeiro outorgante foi dito em presença das teste-munhas idóneas a diante nomeadas e assignadas:Que achando-se seu filho, o referido Diogo PereiraBaeta e Vasconcellos, resolvido a seguir a carreiraeclesiástica, e precisando para isso do competentepatrimonio, elle outorgante pae de boa vontade, lhefaz doação para constituir esse patrimonio de umapropriedade denominada a Fontainha situada no li-mite e freguezia d’esta villa; compõe-se de terras desemeadura, de secca e de rega com agua nativa,vinha oliveiras, carvalhos, castanheiros, touceiras emais arvores; é tapado sobre si e confronta do nas-cente com a quelha dos Mações e com souto doDoutor Jozé de Araujo Lacerda; do norte com a es-trada publica; do poente com a quelha dos Plômes;e do sul com terras do dito Doutor Lacerda e de Af-fonso Carvalho, d’esta villa; calcula o seu valor realem seiscentos mil reis; - Que esta propriedade é livree desembaraçada e pertencem a elle doador emmeação no inventario que se fez por óbito de suamulher Dona Maria Leocadia de Lacerda e Vascon-cellos, tendo provindo ao seu casal por herança deseus ascendentes, não devendo, portanto impostode transmissão anterior; - Que cede e transfere nosobredito seu filho todo o dominio, direito e acção,que até agora tinha na propriedade doada, podendotomar posse d’ella, quando e como quizer, poisdesde já lhea ha por conferida: - Que o donatário le-vará á collação, por morte d’elle doador, o valor dapropriedade doada. E pelo segundo outorgante foidito: Que em nome do dito seu irmão acceita estadoação, com a qual fica constituido o patrimoniod’elle ordenando. Assim o disseram e vão assinarcom as testemunhas presentes Manoel Joaquim dosSantos, solteiro, proprietario e José Joaquim dosSantos, viúvo, escrivão de paz, ambos d’esta ditavilla, depois d’esta escriptura ser lida em voz alta pormim tabellião perante todos. E no fim vão coladas einutilisadas duas estampilhas do sello no valor dequinhentos reis. Eu Antonio Francisco da Cruz // [fl.79v.] tabellião, que a escrevi, firmo e assigno. Grá-tis.

(a) Sebastião Henriques Pereira Baeta(a) Manoel Carlos Pereira Baetta e Vas-concellos(a) Manoel Joaquim dos Santos(a) José Joaquim dos Santos

(Estampilhas) Em testemunho de verdade

(a) Antonio Francisco da Cruz

Documento 2

1892, maio, 8, Figueiró dos Vinhos - Escritura decompra duma propriedade efetuada pelo escultorJosé Simões d’Almeida Júnior ao Padre Diogo Pe-reira Baeta e Vasconcellos.

A.D.L., Livro Notarial de Figueiró dos Vinhos, Dep.V-55-A-51, fls. 26v.-28.

[fl.26v.]N.º 143Escriptura de compra que José Simões d’AlmeidaJunior, de Lisboa, faz ao Reverendo Padre Diogo Pe-reira Baeta e Vasconcellos de Figueiró dos Vinhos.Em 8 de maio de 1892.

Saibam quantos esta publica escriptura de comprae venda com quitação do seu preço e obrigação,virem, que no anno do nascimento de Nosso SenhorJezus Christo de mil oitocentos noventa e dois aosoito dias do mez de maio, n’esta villa de Figueiró dosVinhos, freguezia de São João Baptista Comarca dePedrogam Grande e casas de residencia do Excel-lentissimo Doutor José d’Araujo Lacerda, onde eu ta-bellião da referida comarca por ser chamado vimaqui comp. digo vim, aqui compareceram e são pre-zentes em suas proprias pessoas - d’uma parte, oReverendissimo Padre Diogo Pereira Baeta e Vas-concellos, Parocho encomendado d’esta freguezia -e d’outra parte João Lopes, casado, proprietario, naqualidade de procurador de José Simões d’AlmeidaJunior, solteiro, maior, Lente da Academia de BellasArtes, rezidente em Lisboa no Largo da Graça nu-mero vinte e cinco, como me fez certo com a procu-ração que n’este acto me aprezentou e que fica emmassado no supplemento d’este livro para ser trans-cripta nos treslados ou certidões que d’esta escrip-tura se extrahirem, ambos moradores n’esta dita villade Figueiró e meus conhecidos, de que dou fé. Epelo primeiro outhorgante Padre Diogo Pereira Baetae Vasconcellos, foi dito a mim tabellião perante astestemunhas adiante nomeadas e assignadas: Queele é legitimo senhor e possuidor d’uma propriedadeque a compõe de terra de semeadura de rega comtouceiras, oliveiras e uma casa de sobrado e loja, sitaaonde chamam a Fontinha, limite d’esta villa, e aconfrontar toda do nascente com a quelha e com odoutor Jozé d’Araujo Lacerda, do poente com a que-lha dos Plomes, do norte com a estrada velha e dosul com o dito Doutor José d’Araujo e com herdeirod’Affonso de Carvalho; cuja propriedade é livre e al-ludial, não tem hypoteca ou outro algum encargo re-gistado ou registável e proveio-lhe por herança deseus ascendentes, não devendo por isso // [fl. 27]isso direitos alguns de Fazenda Nacional; Que n’es-tas circunstancias, podendo da mesma livrementedispor, justou vender e facto vende d’hoje para sem-pre com todas as suas pertenças, servidões e logra-douros a José Simões d’Almeida Junior,representado do segundo outhorgante João Lopes,a oitava parte da descripta e designada propriedade,cuja parte já delimitaram e fica composto de terra desemeadura, touceiras, oliveiras e uma casa de so-brado e loja e a confrontar do nascente e sul com aestrada districtal numero cento e vinte e tres, dopoente com a estrada denominada dos Pelomes edo norte com terra de semeadura de João Mendes:Que o comprador poderá gastar da água existentena propriedade d’elle outhorgante vendedor, a pre-ciza para o seu consumo domestico e ainda para fer-tilizar a parte vendida por esta escriptura,empregando para isso uma bomba de pequeno lote;Que como dito fica, a referida agua nunca poderá seraproveitada para a rega de qualquer outro terrenoque por ventura o mesmo comprador de futuro possaadquirir náquelle citio ou n’outro; mas que se por ven-tura o referido comprador ceder alguma parte d’esseterreno, e n’elle se fizer qualquer edificação, poderá

Fotografia do Padre DiogoPereira Baeta e Vasconcellos

nos finais do século XIX.Coleção Miguel Portela.

Vivenda Simões d’Almeida. Postal ilustrado do início doséculo XX.

Continua na próxima página

. 916 de Agosto de 2015

tambem o dono d’ella gastar da referida agua percizapara o seu consumo domestico e para a rega daparte que, de tal terreno, lhe for cedido; Que este pre-vilegio nunca poderá estender-se a mais que umapessoa que ali edifique. Alem do comprador, porque,se este fizer differentes concessões d’esta natureza,tão somente se poderá aproveitar d’elle o primeiroque construir; Que para o comprador se poder apro-veitar da aludida agua abrirá um furo no terreno ven-dido e virá busca-la dentro da mina que actualmenteali existe e que desemboca na parte não vendida, fa-zenda d’entro d’ella um pequeno depozito para d’alifazer a irrigação, e tanto aquelle depozito como ocano para a bomba estarão sempre livres de qual-quer impureza; Que se por ventura a mina se alugarou se torne preciso fazer n’ella qualquer obra, seráella feita tambem á custa do comprador na proporçãodo terreno que pela prezente escriptura lhe fica per-tencendo, podendose as obras assim o exigirem,fazer-se qualquer escavação no terreno agora ven-dido; Que a referida venda é feita pelo preço certo ejusto de duzentos e cincoenta mil reis, que emmoeda corrente já recebeo do comprador a quem dáquitação e // [fl. 27v.] e em que cede e transfere todoo dominio, direito, acção e posse que até agora tinhaá mencionada oitava parte vendida, como descriptae confrontada fica, e da qual elle poderá requerer etomar posse judicial practicados que sejam os reque-sitos legais, posse que no entanto lhe transfere,constituindo-se possuidor em nome d’elle; Que final-mente por sua pessoa e bens em geral se obriga afazer boa a prezente venda, e acceitando a auctoriaquando e aonde a ella for chamado e a responderpelo direito da evicção. Pelo segundo outhorganteJoão Lopes, na reposta qualidade de procurador deJosé Simões d’Almeida Júnior, foi em seguida dito:Que no uzo dos poderes que lhe confere a citadaprocuração de seu constituinte, acceita por elle epara elle a prezente venda, quitação do seu preço eobrigação, mediante as clausulas e obrigações im-postas, e fica sciente da advertência que lhe fiz de

que a prezente escriptura só produz effeitos contraterceiros depois de registada e desde essa data. Foi-me apresentada e abaixo vae ser colada uma estam-pilha de seiscentos reis para pagamento de devidosello; e bem assim o conhecimento do pagamentoda contribuição de registo do theor seguinte: Numeroduzentos - Districto Administrativo de Leiria - Conce-lho de Figueiró dos Vinhos - Contribuição de registopor titulo onerozo - Importancia de contribuição vintee um mil - Seis por cento por lei de vinte e sete d’abrilde mil oitocentos oitenta e dois - mil duzentos e ses-senta = Somma vinte e dois mil duzentos e sessenta= Imposto complementar por lei de trinta, setimo, no-venta, mil tresentos trinta e cinco = Somma vinte etres mil quinhentos e noventa e cinco = Dois porcento de sello, quatrocentos setenta e um = Total,vinte e quatro mil e sessenta e seis = Pagou o Se-nhor José Simões d’Almeida Junior, solteiro, estatuá-rio, de Lisboa, a quantia de vinte e quatro mil esessenta e seis reis de contribuição de registo e ad-dicionais pela compra que fez por duzentos e cin-coenta mil reis no Senhor Padre Diogo Pereira Baetae Vasconcellos, de Figueiró, d’um bocado de terracom uma casa, oliveiras, tanchoeiras e agua de rega,sita na Fontinha, livre de foro, que será a oitava partedo predio inscripto na matriz sob o artigo sete milseiscentos e quarenta; que fica lançada no livro com-petente a folhas. Recebedoria // [fl. 28] Recebedoriade Figueiró dos Vinhos cinco de maio de mil otocen-tos noventa e dois = Escrivão da Fazenda = João Pe-reira Jardim = O Recebedor proposto = JoaquimFernandes Lopes. É quanto se contem no transcriptoconhecimento que fica em massado no supplementod’este livro. Assim o disseram, outhorgaram e assig-naram com as testemunhas presentes Joaquimd’Araujo Lacerda, viúvo, e Augusto Maria de Sá Pe-reira, solteiro, maior, ambos proprietarios e morado-res n’esta villa; e isto depois da presente escripturaser lida em vóz alta perante todos por mim AlbertoEugenio de Carvalho Leitão, tabellião de nottas nacomarca que a escrevi e assigno em publico e razo.

(a) Diogo Pereira Baetta e Vasconcellos(a) Como procurador = João Lopes(a) Joaquim d’Araujo Lacerda(a) Augusto Maria de Sá Pereira

Em testemunho de verdade (sinal publico)(Estampilhas - 8 de maio de 1891 e dois)

O tabaliam (a) Alberto Eugénio Carvalho Leittão.

Documento 3

1897, janeiro, 25, Lisboa - Carta de mercê para apre-sentação do Padre Diogo Pereira Baeta e Vascon-cellos na igreja paroquial de São João Baptista deFigueiró dos Vinhos, como pároco colado.

Arquivo Nacional Torre do Tombo, Registo Geral deMercês de D. Carlos I, liv. 10, fl. 103.

[fl.103]Dom Carlos, por Graça de Deus, Rei de Portugal edos Algarves, etc. - Faço saber no Reverendo Bispode Coimbra, Par do Reino, do Meu Conselho, quesendo-me presente o resultado do concurso docu-mental a que se procedeu para provimento da egrejaparochial de São João Baptista de Figueiró dos Vi-nhos no concelho do mesmo nome e diocese deCoimbra, e attendendo a que o presbytero Diogo Pe-reira Baeta Vasconcellos se torna digno // [fl. 103v.]de contemplação por seu bom comportamento morale religioso e suficientes habilitações; Houver porbem, por decreto de dezanove de novembro do annofindo, fazer-lhe mercê de o apresentar via referidaEgreja parochial de São João Baptista de Figueiródos Vinhos, a qual se acha vaga de parocho colado.E portanto me apraz que o dito presbytero Diogo Pe-reira Baeta Vasconcellos goze de todos os proveitos,proes e precalços que directamente lhe pertenceremcomo parocho da mencionada egreja, e bem assim

de quaesquer honras e prerogativas que a ella an-darem legalmente anexas; ficando, comtudo, sujeitoa qualquer alteração que de futuro possa vir a sercompetentemente feita na respectiva circunmscrip-ção parochial. Pelo que encommendo ao sobreditoprelado faça passar carta imforma ao mesmo pres-bytero Diogo Pereira Baeta Vasconcellos da Egrejaem que está apresentado, e lhe dê Letras de confir-mação, segundo o estylo, em virtude d’esta minhasaprezentação. Não pagou a quantia de cento oitentacinco mil quatrocentos e sessenta e dois reis demercê que se liquidou dever de direitos de mercê porlhe ter sido permitido pagar em quarenta e oito pres-tações. E por firmeza do registo lhe mandei passara presente carta por Mim assignada, e sellada como sêllo pendente das armas reaes. Dada no Paçodas Necessidades, aos vinte e um dias do mez dejaneiro do anno de mil oitocentos noventa e sete.ElRei - Antonio d’Azevedo Castello Branco - Lugardo sêllo pendente. Carta pela qual Vossa MagestadeHá por bem fazer mercê ao presbytero Diogo PereiraBaeta de Vasconcellos de o apresentar na Egreja pa-rochial de S. João Baptista de Figueiró dos Vinhos,no concelho de Figueiró dos Vinhos, diocese deCoimbra, na forma // [fl. 104] acima declarada. ParaVossa Magestade ver. Por decreto de 19 de novem-bro de 1896 - Abel d’Assumpção a fez - Logar desello de verba. Pagou de sello, verba n.º 60, a quan-tia de quinze mil e quatrocentos cincoenta e cincoreis. Lisboa - Recebedoria da 5.ª Secção, 19 de ja-neiro de 1897 - C. Pereira - Casa Real - Pagou vintee quatro mil trezentos e onze reis de emolumentos eaddicionaes. Direcção Central em 19 de janeiro de1897 - M. Garcez Palha. A folha 132 do livro n. 40 deregisto competente se acha lançada esta carta, eposta a respectiva verba á margem do decreto porque se passou. Direcção dos Negocios Eclesiasticos,25 de janeiro de 1897.

(a) Assumpção.

Padre Diogo Pereira Baeta e Vasconcellos: um insigne figueiroense

Continução da páginaanterior

Viver é Ilusão Um conto original de Sérgio Filipe Godinho

Um carocha azul transporta, através deuma longa avenida rodeada de grandescarvalhos primaveris, um idoso sorridente. O velhote tem como objetivo levar a Espe-

rança ao destino. Viu a mulher pelo caminho. Está meia pálida hoje… - murmurou ovelho sem obter resposta. Dirigiu-se para a sorte. Chegou pensando fazer algo que há muitotinha pensado: suicídio. Morreu - a Esperança já estava morta.

Achou a estória demasiado simplista?Muito curta talvez… Concordo consigo,porém, há sempre, pelo menos, duas ver-sões para cada situação. Por isso, sugiroque leia o título da esquerda para a direita.Após isso, inicie a estória adequada, lendoo texto debaixo para cima.

10 . 16 de Agosto de 2015

NECROLOGIA

Nuno Santos Fernandes

Advogado

Fonte do Casulo3260-021 Figueiró dos Vinhos

Tel./Fax: 236 552 172 Tlm. 919 171 456

Ribeira de S. Pedro3260-345 Figueiró dos Vinhos

912 101 099236 552 475

[email protected]

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

António da Silva GranadaNasceu a 28/02/1932Faleceu a 29/06/2015

Natural de Figueiró dos Vin-hos, residente em Lisboa

Esta escola de condução, informa os seus clientes que para revalida-

ção, troca ou mudança de residência da carta de condução, a partir da

próxima segunda-feira dia 22, este serviço passa provisoriamente a

ser feito em “Anexo 1”, Rua Major Neutel de Abreu nº 13, (ao lado da

Retrosaria Martins, frente à CCAM), de 2ª a 6ª-feira nos horários nor-

mais, aos Sábado das 09.00 às 12.00 horas. Também em “parceria” e com marcação prévia

pelo telefone nº 961 533 240 (José Domingues) ou 961 533 248, tratamos da emissão de Ates-

tado Médico e Certificado de Avaliação Psicológica.

Escola de Condução FigueiroenseRevalidação de Carta de Condução

Maria Luz de Jesus PaisNasceu a 22/07/1946Faleceu a 23/07/2015

Natural de Figueiró dos Vin-hos, residente e Chá Velho.

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

Maria Guilhermina da Conceição SimõesNasceu a 03/11/1927Faleceu a 13/08/2015

Natural de Bairradas, Figueiródos Vinhos, residente emCurisco, Bairradas

AgradecimentoAntónio da Silva Granada28/02/1932 – 29/06/2015

A sua família, reconhecida agradece a todos as provasde amor e amizade manifestadas neste momento dedor.Lisboa, 30 de Junho de 2015.

Início do procedimento – Prazo para parti-cipação procedimental

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhosdeliberou por unanimidade, em reunião de 12de Agosto de 2015, aprovar o início do proce-dimento de alteração ao regulamento do ho-rário de funcionamento dos estabelecimentoscomerciais, de serviços e de restauração ebebidas do Município de Figueiró dos Vinhos,nos termos do artigo 98.º, n.º 1 do código doprocedimento administrativo – C.P.A., apro-

vado pela lei n.º 4/2015, de 07 de Janeiro, oqual se encontra em fase de participação pre-ventiva pelo prazo de 10 dias úteis, ou seja,até ao próximo dia27 de Agosto de 2015.Nesta fase, a constituição como interessadosdeve obedecer ao disposto no n.º 1 do artigo68.º do C.P.A., para que possam apresentaros seus contributos no âmbito deste procedi-mento.Para o efeito deve ser consultado o edital n.º41/2015.

Alteração ao regulamento do horário de funciona-mento dos estabelecimentos comerciais, de servi-

ços e de restauração e bebidas do Município de Figueiró dos Vinhos

. 1116 de Agosto de 2015

A casa de convívio “O PENICO”, de Alge, Fi-gueiró dos Vinhos, comemorou no passado dia13, o seu 39º aniversário. Os sócios reuniramneste dia em Assembleia-Geral, presidida pelonosso amigo José Simões, para discutir e apro-var o Relatório de Contas e tratar de outros as-suntos relacionados com a colectividade.A festa comemorativa de mais este aniversário,ocorreu como habitual na sua sede no dia 15(sábado) num almoço realizado pela direcçãopresidida pelo nosso amigo Fernando Jales,muito bem confeccionado por um grupo de se-nhoras ligadas ao lugar de Alge, reuniu mais de100 associados, e ao qual, em representaçãodo município, compareceu a sua Vice-presi-dente, Drª Marta. Apesar de também convidadomais uma vez se sentiu a falta de representati-

vidade da Junta de Freguesia de Campelo, po-sição que no nosso entender, politicamente nãoé muito dignificante. Cerca das 17.00 horas, desta vez sem a habi-tual animação, se admite devido a lapso na lei-tura do GPS ter ido ao encontro dorepresentante da Junta de freguesia recordar oaniversário da Casa de Convívio “O PENICO”,não impediu os nossos amigos José Brás eLúcio Mendes, contrariados por Vítor Silva pelalocalização do assador, acenderem este parapreparação das habituais febras, entremeada esalchichas, servidas com pão, acompanhadascom um muito apetitoso vinho e finalizaram comuma também muito apetitosa “sopa”, recor-dando o tempo das nossas avós.O lugar de Alge, localizado a norte da freguesiade Campelo, em plena mancha florestal temcomo habitantes permanentes uma faixa etáriade avançada idade, conta ainda com uma muitosignificativa colónia de “Algenses” radicados em

Lisboa e outros locais, nunca esquecem a terranatal que visitam durante o ano a qualquer mo-mento, com maior permanência nesta época deveraneio, não só visitar familiares e amigos tam-bém para acompanhamento vigilância dos seusimóveis e propriedades agrícolas as quais con-tinuam a produzir.O lugar de Alge, tem uma mais-valia muito atra-tiva pelo turismo, a “ribeira” nascida na “Serrado Singral” a quem Alge dá o nome, percor-rendo não só a freguesia de Campelo comoAguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, e de-sagua no rio Zêzere alimentando a albufeira deCastelo de Bode, com uma belíssima quali-dade, alimenta a piscina local possuidora de

umas belíssimas infraestruturas e é motivo deatracção nesta época de muitos grupos em pas-seio de turismo.Para além destas infraestruturas, Alge com umapopulação muito hospitaleira, dispõe de umaComissão de Melhoramentos que reivindicou aescola local e nesta introduziu melhoramentopara a instalação de um museu onde se podemapreciar muitos móveis e objectos dos seus an-tepassados, dispondo ainda de uma Assem-bleia de Compartes responsável pelaadministração do baldio local.

Casa de Convivio “O Penico” de Alge comemora mais um aniversário

Fernando C. Bernardo

Uma das mesas com participantes no almoço

Fernando Jales e a representante do município de Figueiró dos Vinhos

Presidente da direção proferindo algumaspalavras de agradecimentoDois jovens prontos para apagar as velas do bolo de aniversário

José Brás e Lúcio Mendes dando inicio aoacendimento do fogareiro

Fernando Simõesnasceu em PonteFundeira, e ainda nasua adolescênciacom seus pais,transferiu-se paraAlge, e mais tardesaiu para Lisboaempregando-se naatividade segura-

dora, onde exerceu lugares de relevo como Te-soureiro da Seguradora “Mundial”. Na reformamanteve-se na mediação seguros até seu fale-cimento em 2007.Fernando Simões, sempre se manteve ligadoao lugar de Alge, sendo à data do seu faleci-mento presidente da assembleia geral da casade convívio “O Penico”, nunca esqueceu “PonteFundeira” seu lugar de nascimento, onde todosos anos com seus amigos ali realizava um ”Pi-quenique” nesta época de veraneio.Seu irmão José Simões pretendeu este ano re-cordar o nome do seu irmão, e acompanhadopor um grupo de amigos seus e de seu falecidoirmão, levaram a efeito no dia 16 (domingo)pelas 17.00 horas, em Ponte Fundeira, um “pi-quenique”, prosseguindo assim a iniciativa.Este convívio, reuniu um significativo número

de amigos munidos dos seus farnéis, durantealgumas horas acompanhados por dois aficio-nados da “concertina”, mantiveram a animação,participando neste um dos habituais animado-res do “fado à desgarrada”, o nosso amigo JoséBrás, até que estes aficionados pela concertinapor motivo de outros compromissos foram subs-tituídos pela jovem “Francisca”, que com JoséBrás deram continuidade até que a chuva, já nofinal, deu por terminado este convívio.Dado se encontrarem em gozo de férias os nos-sos amigos Carlos Silva e Gabriel, residentesem Campelo e Trespostos, fizeram questão de,com suas famílias, participarem neste convívio.

Fernando C. Bernardo

Piquenique em Ponte Fundeira recordando Fernando Simões

12 . 16 de Agosto de 2015

Bibliopraia 2015

Pelo nono ano consecutivo a Biblioteca Mu-nicipal de Figueiró dos Vinhos irá expandiros seus serviços até à praia da Aldeia Anade Aviz permitindo a todos desfrutar do pra-zer da leitura num ambiente veraneante.A Biblioteca Municipal estará na praia fluvialda Aldeia Ana de Aviz durante o mês deagosto e funcionará de 4.ª a domingo das15h00 às 18h30.Cada leitor poderá requisitar 2 documen-tos mediante a entrega de um documentode identificação (Carta de condução, Car-tão de Utilizador da Biblioteca Municipal deFigueiró dos Vinhos ou outro) que será de-volvido após a entrega dos documentosemprestados.

Ciclo de Cinema ao ar livreDurante o mês de Agosto está a decorrerum ciclo de cinema ao ar livre no Museu eCentro de Artes. As sessões decorrem àterça-feira, pelas 21h30 no jardim. Caso ascondições atmosféricas sejam adversas, aactividade será realizada no interior doMuseu. A entrada é livre. No dia 4 de

Agosto foi exibido o filme “Amigos imprová-veis” e no dia 11 “A Gaiola Dourada”. Nodia 18 poderá ser visto o filme “Um jantarpara idiotas” e no dia 25 “As vantagens deser invisível”.

Zumba e Animação

No âmbito da dinamização das Praias Flu-viais, nos dias 5 e 19 de Agosto a PraiaFluvial Ana de Aviz terá zumba e animaçãodurante toda a tarde e nos dias 12 e 26 naPraia Fluvial Fragas de S. Simão.

Concertos no Jardim do Museu e Centro de Artes

Caso as condições atmosféricas sejam ad-versas, a actividade será realizada no inte-rior do Museu.

Miguel Rijo e Daniel RomeiroNo dia 13 de Agosto decorreu um concertocom a actuação dos músicos Miguel Rijo(voz e guitarra) e Daniel Romeiro (piano),que interpretaram temas de Rui Veloso, M.Zambujo, Jorge Palma, The Korgis, Sting,entre outros.JazzCuzziNo dia 20 de Agosto, às 21h30, no jardimdo Museu e Centro de Artes, terá lugar um

concerto “JazzCuzzi”, onde actuará umquarteto (voz, piano, contrabaixo e bate-ria), com repertório estilizado e standardsdo Jazz.

Noite com PoesiaJardim do Museu e Centro de ArtesNo dia 27 de Agosto, 21h30, António JoséSilva vai declamar poesia.

No Jardim Municipal, até 31 de AgostoModelagem de balões e Pinturas faciais. Jardim Municipal segunda a sexta-feira -10h00 - 12h00 e 15h00 - 19h00O Jardim Municipal está agora mais dinâ-mico, disponibilizando várias actividadesdestinadas às crianças.Modelagem de balões e pinturasfaciais irão colorir este espaço de eleição

para as brincadeiras das crianças.Carrinhos e bicicletasDurante todo o verão, estão disponíveisgratuitamente no Jardim Municipal, carri-nhos e bicicletas destinados a criançasentre os 2 e os 10 anos.Esta actividade tem como objectivo dinami-zar este espaço de lazer destinado às fa-mílias.

Museu e Centro de ArtesExposição “Os Caminhos do Naturalismoem Figueiró dos Vinhos - Casos e Misté-rios”Está patente no Museu e Centro de Artes aexposição “Os Caminhos do Naturalismoem Figueiró dos Vinhos - Casos e Misté-rios”. Esta exposição integra obras de JoséMalhoa, Henrique Pinto, Simões de Al-meida (tio) e Simões de Almeida (sobrinho)e poderá ser visitada até 30 de Outubro.

Casulo de MalhoaExposição de fotografia “A VER Figueiródos Vinhos” No âmbito da geminação com o Municípiode Saint Maximin - França, o Município deFigueiró dos Vinhos promoveu o concursode fotografia “A VER Figueiró dos Vinhos”.As fotografias premiadas estão em exposi-ção no Casulo de Malhoa.

Animação de Verão

Orquestra Consequência

Integrado na animação da Feira de São Pantaleão, a Orquestra Consequência pro-moveu na noite de 28 de Julho um concerto de música ligeira, que decorreu no an-fiteatro da Biblioteca Municipal.