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sobretudoD2 Sábado, 14 dE Julho dE 2018
ordem na casaDÚVIDAS DOMÉSTICAS
graxaguIA AuTOMOTIVO
Papel-toalha e secador de cabelo ajudam a afastar o mofo do carro
São Paulo A combinação de umidade na cabine do veícu-lo com restos de pele morta, alimentos e bactérias presen-tes nas mãos podem resultar na formação de mofo dentro do automóvel.
As manchas esbranquiça-das ou esverdeadas se espa-lham rápido pelo interior do carro. Se carpetes e bancos fi-caram encharcados por mui-
to tempo, acontece também o mau cheiro.
O problema é pior no caso de carros que ficam tranca-dos em garagens fechadas, sem que seja possível deixar os vidros abertos.
Anderson Macena, especia-lista em higienização da Top Spa Car, diz que a limpeza do veículo ajuda a evitar o proble-ma, mas não o elimina.
Uma das soluções disponí-veis hoje para combater o mo-fo é a bio-higienização, feita por empresas especializadas em estofamentos automoti-vos ou residenciais.
O serviço inclui a aplicação de um produto químico sobre a forração, que facilita a reti-rada da sujeira e interrompe a proliferação das manchas.
Se um líquido for derrama-
do sobre os assentos, há gran-de chance de formação de mo-fo. Quem tem crianças que be-bem água, suco ou refrigeran-te durante os deslocamentos deve levar um papel ou pano bastante absorvente para ten-tar reduzir a penetração do lí-quido na tapeçaria.
Ao chegar em casa, o ideal é deixar o carro aberto e usar um secador de cabelos para
reduzir a umidade.Outra alternativa para evi-
tar problemas com mofo é im-permeabilizar as forrações do carro, serviço que custa cer-ca de R$ 250.
Uma solução mais em con-ta é a aplicação de spray im-permeabilizante, que exige um pouco de habilidade do motorista. Esse tipo de pro-duto custa entre R$ 35 e R$ 50.
quem procura achaguIA De SerVIçOS
Itens para desumidificar o armário
�GizUm�saco�de�tule�com�três�ou�quatro�unidades�funciona�bem�em�gavetas.�Mas�o�giz�solta�pó�e�vira�uma�pasta�ao�absorver�muita�umidade.�Se�não�derreter,�pode�ser�aquecido�no�forno�e�reutilizado�
�Bola de cedroTambém�afasta�as�traças.�Em�uma�gaveta,�duas�ou�três�esferas�são�suficientes.�Podem�ser�colocadas�no�sol�e�reutilizadas.�Um�pacote�com�15�unidades�de�2�cm�de�diâmetro�custa�cerca�de�R$�29,90
�Pote antimofoFunciona,�mas�acumula�água�no�reservatório,�o�que�requer�mais�atenção�para�não�derramá-lo�ou�esquecê-lo�no�armário.�O�pacote�com�quatro�unidades,�da�marca�Limppano,�sai�por�em�média�R$�34,90
�Sachê antimofoFeito�de�bolinhas�de�argila�mineral,�pode�ser�pendurado�com�cabide�ou�usado�em�gavetas.�Quando�expande�e�endurece,�é�hora�de�trocá-lo.�Custa�em�média�R$�6,90
�Cabide desumidificadorPode�proteger�roupas�ou�ser�colocado�em�gavetas.�Tem�sachês�com�esferas�de�sílica,�que�mudam�de�cor�quando�ficam�úmidos.�O�produto�da�Relaxmedic�custa�em�média�R$�69,90
agradecimentos: Multicoisas (multicoisas.com.br) e Villa Pano (villapano.com.br)
Acho que a maioria dos juí-zes brasileiros mora em con-domínios. Digo isso porque noto importante e positiva mudança nas sentenças que versam sobre temas polêmi-cos da vida em comunidade.
As decisões estão mais mo-dernas, dinâmicas e, sobretu-do, prestigiam o bem-estar da maioria. É a prevalência da te-se da função social da propri-edade em detrimento dos tex-
tos frios e anacrônicos de al-gumas leis e convenções en-gessadas e injustas.
Os juízes, felizmente, estão levando em conta os usos e os costumes e reconhecendo a soberania das deliberações feitas em assembleia, que tra-duzem as vontades da maio-ria, prestigiando os morado-res que participam das reuni-ões e se interessam pela evo-lução do lugar em que vivem.
Não se trata de descumpri-mento das leis, mas sim de interpretar a letra fria da lei, de forma flexível.
Ao fundamentar suas deci-sões, em vez de formalmente fazer menção ao artigo da lei ou da convenção que regula determinado assunto, vejo os juízes usarem palavras mági-cas tais como bom senso, ra-zoabilidade e praxe. E, assim, aos poucos e com cautela, o
Judiciário consegue cumprir seu maior papel, o de pacifi-cação social.
Os formalistas de plantão podem ficar tranquilos, por-que as decisões não se afas-tam das leis, mas apenas po-dem lhes dar interpretação mais atual e abrangente.
Dois temas ilustram bem essa evolução. Muitos condo-mínios aprovam o envidraça-mento das varandas e a colo-cação de cortinas padroniza-das. Já com a varanda envidra-çada, alguns moradores op-tam por alterar a iluminação de sua sacada e até mesmo in-tegrá-la com a sala.
Aí começam os conflitos,
porque geralmente as conven-ções de condomínio proíbem tais adaptações. Aos olhos da letra fria da lei, pode configu-rar a famigerada alteração de fachada ou de projeto, algo que depende de aprovação unânime em assembleia. E es-se era o entendimento majo-ritário das decisões judiciais.
Ora, faz sentido permitir vidro e cortina na varanda e proibir a instalação de uma lâmpada ou a retirada de uma porta que perdeu a função? As recentes decisões já auto-rizam tais alterações.
Outro caso é relacionado aos animais de estimação. Muitos regulamentos ultra-
passados e mal redigidos per-mitem apenas animais de pe-queno porte nos edifícios.
Aí surge um novo morador, com um cão da raça golden re-trivier, que é grande, mas dó-cil. E logo ele é notificado. Faz algum sentido? Obviamente o tamanho do cachorro pouco importa, mas sim a observân-cia das regras de higiene, sos-sego e segurança dos vizinhos.
Torço para que as deman-das judiciais envolvendo vizi-nhos aos poucos diminuam, mas, enquanto isso não ocor-rer, sigo aplaudindo as senten-ças modernas e sintonizadas com a vontade da [email protected]
D S T Q Q S S Marcio rachkorsky, André Trigueiro, Américo José, eduardo Sodré
Decisões judiciais modernizam regras engessadas de condomínios
--Carolina-Muniz
São Paulo Uma manchinha de mofo no canto da parede pode até parecer inofensiva, mas é uma pequena amostra da quantidade de fungos que estão presentes no ambiente.
“A mancha é sinal de que os micro-organismos estão ha-bitando o cômodo há muito tempo, então não adianta só limpar aquela sujeira”, afirma o pneumologista José Eduar-do Cançado, professor da fa-culdade de medicina da San-ta Casa de São Paulo.
É preciso cortar o mal pe-la raiz. Fungos soltam espo-ros no ar, que podem piorar o quadro de quem já tem al-gum tipo de alergia, desenca-deá-la em quem ainda não tem ou até causar doenças pulmo-nares mais graves, se houver uma exposição prolongada.
Em boa parte dos casos, o que gera o mofo é a falta de renovação do ar, segundo Fá-bio Zeppelini, professor de ar-quitetura da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).
E, para resolver esse proble-ma, não basta abrir a janela do cômodo. É preciso fazer ven-tilação cruzada, com mais de uma janela aberta, para que o ar circule dentro da casa (nes-se frio é difícil, mas o esforço é necessário).
Banheiros sem janela, em geral, são os lugares mais crí-ticos —pior ainda se não têm sistema de exaustão. O ideal é deixar a porta sempre aberta.
E, se já houver uma mancha de mofo no teto, dá para lim-pá-la com água e detergente e depois passar um pano ume-decido com uma solução de 500 ml de água e uma colher de água sanitária, recomen-da a arquiteta e organizado-ra pessoal Juliana Faria.
Se mesmo assim a mancha persistir, tinta antimofo e de-sumidificador elétrico podem ser bons aliados.
A causa do bolor também pode estar em um vazamen-to ou uma infiltração. Nesse caso, é recomendado chamar um arquiteto ou engenheiro.
“O grande problema da umi-dade é que ela entra por um lugar e a mancha aparece em outro. O mofo está em uma parede, e a água, vazando a três metros dali, em um local que você nem imagina”, afir-ma Zeppelini.
Escuros e fechados, armári-os também exigem uma aten-ção especial. Em alguns casos, é preciso combinar uma série de estratégias de arrumação e limpeza para evitar a proli-feração de fungos.
Veja as recomendações das organizadoras pessoais Carol Rosa, Paula Imparato e Julia-na Faria para manter o armá-rio e as roupas longe do bolor.
$Como evitar a formação de bolor no guarda-roupa
Distância �O�ideal�é�que�o�armário�tenha�um�fundo,�que�deve�ficar�a�pelo�menos�três�centímetros�da�parede.�Isso�evita�que�a�umidade�de�um�possível�vazamento�ou�de�uma�impermeabilização�malfeita�da�parede�passe�para�o�móvel
Ventilação É�importante�deixar�as�portas�do�armário�abertas�pelo�menos�duas�horas�por�dia,�de�preferência�quando�estiver�fazendo�a�ventilação�da�casa.�Além�disso,�o�ar�precisa�circular�dentro�do�móvel,�que�não�deve�estar�lotado�de�roupas.�O�recomendado�é�que�a�distância�entre�os�cabides�seja�de�três�a�cinco�centímetros� 1
Respiração Não�use�sacos�plásticos�para�guardar�roupas�ou�edredons�de�uma�estação�para�outra.�Em�vez�de�proteger�as�peças,�o�material�atrapalha�a�ventilação,�facilitando�o�aparecimento�de�fungos.�Para�conservar�os�tecidos,�o�melhor�é�optar�por�2 �bolsas�a�vácuo,�nas�quais�todo�o�ar�é�retirado�com�a�ajuda�de�um�aspirador�de�
Estratégias de limpeza e arrumação para eliminar de vez o mofo de casa
�vOU�CHAMAR�O�SÍNdICO� |���Marcio Rachkorsky
� advogado, é membro da Comissão de direito urbanístico da oab-SP
pó,�o�que�diminui�o�volume�dos�itens.�Também�é�possível�usar�embalagens�em�que�um�lado�é�de�plástico�e�o�outro,�de�TNT�(tecido�não�tecido)
Lavagem Se�uma�peça�vai�ficar�guardada�por�muito�tempo,�é�essencial�que�ela�seja�lavada�—mesmo�um�cachecol�que�foi�usado�só�uma�vez.�Edredons�que�chegam�da�lavanderia�parecem�secos,�mas,�por�dentro,�costumam�ficar�úmidos�por�mais�tempo.�Por�isso,�só�devem�ser�guardados�três�ou�quatro�dias�depois�de�serem�entregues
Sapatos Os�calçados�nunca�podem�ser�colocados�no�armário�logo�após�o�uso.�O�ideal�é�passar�um�pano�torcido,�quase�seco,�para�limpar�a�sujeira�e,�depois,�deixar�os�pares�em�um�lugar�arejado�até�o�dia�seguinte.�de�uma�estação�para�outra,�uma�opção�é�guardar�os�sapatos�em�caixas�plásticas�fechadas�com�um�sachê�antimofo� 3 .�Na�falta�desse�item,�a�embalagem�precisa�ter�furos�para�promover�a�ventilação�das�peças
Odor Cheiro�de�guardado�é�sinal�de�que�o�bolor�pode�estar�escondido�em�algum�lugar�dentro�do�armário.�Por�isso,�é�necessário�tirar�todas�as�roupas�para�saber�a�origem�do�odor.�Olhe�também�o�forro�das�peças,�que�pode�estar�comprometido.�Roupas�brancas�com�manchas�de�mofo�devem�ser�lavadas�e�quaradas�(ensaboadas�e�expostas�ao�sol).�As�coloridas�podem�ser�fervidas�em�uma�panela�com�detergente�neutro
Limpeza Para�tirar�uma�mancha�de�mofo�de�um�armário�de�MdF�(chapa�de�fibra�de�madeira),�a�organizadora�Juliana�Faria�recomenda�passar�um�pano�úmido�com�uma�solução�de�500�ml�de�água�e�12�gotas�de�detergente�neutro�e,�em�seguida,�um�pano�com�vinagre�de�álcool� 4 .�No�caso�de�um�guarda-roupas�de�madeira,�só�o�segundo�passo�deve�ser�feito.�As�portas�tem�de�ficar�abertas�por�um�tempo,�até�que�o�líquido�seque�por�completo.�A�limpeza�também�pode�ser�feita�de�forma�preventiva
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Fotos Karime Xavier/Folhapress