urnmann* - :::[ biblioteca nacional - …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00166.pdfinspiradas...

4
AnnoIV IWBBlWi 'J.-L?!!UJU2aiJSa£S3£zl!iit»!L-!X Sabbado 7 Julho de 187? N. 166 immammammmmmmm CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA. . * * COHTE E NICTÍIEBOT T>e hoje até o .fim do anno....« 7$000 Numero avulso 40 rs.;; ÓRGÃO **C^£ZZ£X&V&^ mmmt CONDIÇIJBSDA A>5SIG^AT(JR_i s ¦y-'*"».¦,."=**.¦** ¦ ¦¦ TARA AS PROVÍNCIAS De hoje ató o fim do anno 10$000 DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E Nünièro avulso 40 rs DA INDUSTRIA COMPLETA NEUTRALIDADE M LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS ifo de Rasteiro SSCWPTORIO E «EDACGIO RUA DOS OURIVES X. Si urnmann* A. ESTRADA DE FERRO DO "XORTE DE S. PAULO. âs irmães de caridade e os padres lazaristas. echosdo parlamento. Interior. Noticias diversas. Avisos. Secção liy-rk. —A Igreja e o Estado.— Artigo de Ganganelli. Ineditoriaes. Commercio. Folhetim.—Os Noi0 s, por Munzoni A estrada de ffVsvr» ii.» . Fatalo ]is:>i*te de Inaugura-se hoje solemnemente a es- trada de ferro do norte de S. Paulo, im- portante linha que desde hoje une em communicação diária a capital do Im perio â capital da provincia de S. Paulo. Ligamos a esta festa industrial a im- portancia de que ella é digna. Esse commettimento levado a cabo com tanto zelo e tão rara fortuna, assignala um dos mais fecundos impulsos da inicia- tiva individual e realiza um dos melho- ramentos mais notáveis do nosso paiz. Como idéa politica e como idéa ccono- mica, a estrada de ferro do norte de S. Paulo, em sua execução traduziu em um facto auspicioso não somente uma gran- de e legitima aspiração, mas ainda o pensamento largo e profundo, o instincto generoso e patriótico de uma época, remota para nós, época de virilidade e energia, de másculas virtudes que pare- cem hoje perdidas, e de nobres audacias inspiradas pelo amor do bem e da gloria. A estrada de fei ro do norte de S. Paulo pôde avocar para si, com orgulho, a hon- ra de ter sido prevista e planejada pelo governo da regência de 1835, período solem ne da nossa historia, onde ainda hoje, através das nossas recordaçõ s, como que vemos e sentimos projectar-se sobre os acontecimentos e sobre osho- mens desse tempo a luz radiosa dos no- bres sentimentos em que elles se inspi- ravam. Nesta aproximação hist.jrira praz-nos encontrar, como representante principal da empreza da estrada de ferro norte de S. Paulo, a um digno filho dessa brii-sa e rica provincia, o Sr. conselheiro F. I Marcondes Homem de Mello, que, por justo titulo, pôde considerar-se um dos preclaros herdeiros do espirito gene- roso dessa época e um dos mais nobres typos da energia e da perseverança a favor da qual os seus comprovincianos hão resolutamente oecupado a vanguarda da civilisação do Brazil. A festa de hoje, portanto, se não fosse eminentemente nacional, porque ella in- teressa essencialmente á communidade, ser-a essencialmente paulista e essa única circumstancia bastaria para que ella merecesse a nossa sympathia, como homenagem devida ao gênio emprehen- dedor e altivo desses nossos compatrio- tas, sempre inspirados pelo espirito da liberdade è do progresso. i:u.vieagr__a»g_ «B°ar)«n»g_«___3WBBaMBa*a«a FOLHETIM *-. r <m wm NOVELLA escripta em italiano por A i. V. % A Ú li l\ E à & &'/. U ríi S O s CAPITULO XX ¦Jf o Km posteriores artigos concernentes esta que se vai realizar, esperamos dar melhor idéa do que seja a estrada cie ferro do norte de S. Paulo e qual o futuro a que ella deve aspirar. Por hoje limitar-nos-hemos a saudar mais esse melhoramento alcançado pelo paiz e a felicitar á digna directoria e aos aecionistas des?a empreza representados na pessoa do sruilluste presidente. Temos a fortuna de conhecer desde a infância ao Sr. conselheiro F. I. Mar- condes Homen de Mello. Temol-o acompanhado com os nossos applausos e com a nossa estima, na sua brilhante carreira como, homem de let- trás, como político, como cidadão, em todas as suas relações com a sociedade de cpie é ornamento. Espirito laborioso, e inclinado aos es- tudos graves, o Sr. conselheiro Homem de Mello oecupa na aristocracia ii.<elle- ctual da nossa terra o alto posto a qne lhe dão direito tantos titulos que são outros tantos padrões para a gloria das lettras pátrias. Caracter severo e politico de convic- ções profuridas,o Sr. Homem de Mello tem, entre outras grandes virtudes, a de ser um homem sério em todas as concepções e em todos os actos da sua vida, quali- dade essa que infelizmente se vae tor- nando tão rara entre os nossos homens políticos. Patriota sincero, inspirado pela am- bicão cie todas as nobres idéas e con- sagrando-se com religiosa concentração ao cumprimento dos seus deveres, o Sr. Homem de Mello receberá hoje nas ac- elamacões dos seus conterrâneos, o pre- mio da actividade e do esforço empre- gados na realização do melhoramento com que, graças ao sou pr-stigio, pode fecundar a riqueza de uma zona tão im- portante como é a do grande valle do Alto Parahyba. Consta que por este motivo e em reco- nhécimento dos seus serviços, lhe será concedido pelo governo imperial um ti- lulo de nobreza. Esse gênero de recompensas officiaes não é o que merece mais a nossa sym- -p.thia; porque suppom.os qne nenhum titulo é superior ao nome próprio de um indivíduo-, quando este, como o Sr. Ho- mem de Mello, soube assignalar o seu na sociedade em que vive, por titulos bem mais gloriosos. Mas, como neste caso, é essa uma de- nionstráçãò official que saneciona o con- ceito geral da população, louvaremos o acto do governo. Se o titulo heráldico em hada. aceres- contará o valor moral de tão ilíustre per- sonaiidade , em compensação será um titulo ennobrecido pelos altos mereci- mentos do agraciado. As ií'E»iã.s de í-uxrãtsüiíSe e tis pníire.s Pretender-se neste século de progresso em todos os ramos de conhecimentos lm- manos, em que as sciencias positivas tem tomado um desenvolvimento tão grande, que faz o desespero dos theologos, a res- tauração de sociedades anachronicas e inúteis ao bem estar da humanidade, é desconhecer a época em que se vive e nao acompanhar-se as idéas do tempo. Temos-nos manifestado sempre favo- raveis á propagação de todas as idéas livres. Continuamos com a profunda convic- ção de que, pela liberdade a mais abso- luta, consegue o espirito humano resolver os mais intrincados e difficeis problemas que encontre em sua marcha, desde que do uso pleno daqu"lla beüa faculdade não" provenham embaraços ou damnos de qualquer e-pecie aos outros direitos. Quer isto cbzer. que o melhor correcti**, o da liberdade e ella própria. Nas questões entre o Estado e a Igreja não queremos a victoria de vim pela oppressão do outro. E' por isso que pchamos possivel a conciliação etc todos os direitos e deveres pela separação daquelles dous poderes Não somos intransigentes e irreconci- liaveis, e nem queremos vagar nas theorias e idéas abstractas. Nos contentamos por emquanto, para a resolução da questão religiosa, com aado- pção dos tres grandes pi;incipios : casa- mento civil, registro civil e secularização dos cemitérios. Estas idéas são acceitas pela democracia em toda a parte onde esta é uma reali- dade e tem idéas praticas. Tudo tem seu tempo; houve época em que prestaram algum serviço á humani- dade as ordens monasticas. Mesmo entre nós, devemos confessar que alguma cousa de bom fizeram, em tempos idos. Nunca porém comprehendemos que resultado, embora mínimo, produziram para nossa espécie as freiras. O numero de frades e freiras, que hoje temos,é insignificante. No fim de mais meia dúzia de annos não nos restará mais nenhum membro, daquellas corporações, hoje anachronicas e sem razão de ser..\-..>.:...-; Ao" passo, porem, qüé-Vào* desappáre- cendo os frades e as freiras, vai surgindo no paiz uma corporação que parece ter substituído a antiga ordem dos jesuítas no modo de se insinuar no animo de todas as classes sociaes, principalmente na- qnellas onde a ignorância éo caracter dominante. Todos sabem "que 8 * % da nossa popu- lação é analphabeta ; hasta isto para mostrar que vasto campo têm para la- vrar os lazaristas e as irmãs de caridade. À idéa do creador das irmãs de cari- dade, era e de grande alcance. Queria aquelle varão preclaro fundar uma corporação de senhoras, que des- prendendo-se de todos os gozos da vida, cortando os laços que as prendiam ao mundo, fossem levar a consolação ao mo ribundo ho seu leito de dôr. e eom as palavras verdadeiras do Evan- gelho, reanimar o espirito dos fracos que SZLCrx^&TZ^&ÜZSSSZtí-Z!**2Z3L.<3}*7XX'r7R& Quem poderá agora descrever a angus- tia daquelia desgraçada,e dar uma ideado que se passava em seu coração? Abria os olhos como espantada para conhecer a sua horrível situação, e immediatamente os fechava.pela repugnância e terror que lhe infundiam semelhantes monstros. As vezes também forcejava por soltar se ; porém estava segura por todos os lados, outras reunia todas as. suas forças, in- tentanto deitar-se pela po-iinhola ; mas tinhain-n*a^como pregada no fundo do «oche dous robustos braços, e quatro gro- '.seiras mãos a empurravam para alli. Assim que fazia o menor movimentopara (•darum grito, o lenço lhe entrava pela ; boca, e parecia afogal-a : entretanto, tres •^)ocas infernaes, eom a suavidade que |Shes permettia a sua -rouca voz, nâo icessavam de repetir: « Cala-te, caia-te; pão tenhas medo; não pretendemos fa- per-te mal. » Depois de alguns momentos de tão pe-: jhosa luta, pareceu.socegada, estendeu os" braços, deixou cahir a cabeça para traz, levantou com trabalho as palpebras, tidos livrava a Luiza de ouvir as vozes de consolação, que esta canalha proferia. Que diabo! disse um ; parece morta! Se morreria deveras ? —Nada, respondeu o outro, é um desses accidentes, que dão ás mulheres. Eu bem sei, que sempre quê quiz enviar algum penitente para o outro mundo, fosse ho- inein ou mulher, eram mui differentes as suas viagens. j. . , Basta, disse o Gavião ; cuide cada um em cumprir.as suas obrigações sem tantas bacharelices. Tirai debaixo dos almofadões os bacamartes para estarem promntos. porque neste bosque, em que vamos enter, tia sempre alguns gatunos alapardados ; porém nao dessa maneira ; que demônios! não os leveis na mão ; collocai-os estendidos atraz das vossas costas. Não vedes" que esta rapariga é uma gallinha, que tudo â assusta ? Se ve armas é capaz de morrer deveras. Quando tornar a si tende cuidado em não a assustardes : nao lhe toqueis, sinão quando eu vos fizer um signal. Basta eu para eontel-á ; calai-vos pois ; deixai- me fallar a mim. A este tempo o coche tinha entrado no bosque. Passado algum tempo começou a tor- nâr a si a pobre Luzia, como se acordara de um profundo pezadelo, e abriu os olhos. Tardou alguma cousa em distinguir os ferozes objectos, que a rodeavam, e coor- denar. as suas idóas; mas por fim perce- beu novamente qual era a sua espan- tosa sLuacão. O primeiro uso que fez das suas poucas forças recobradas, foi precipitar-se para a portinhola-do coche: porém seguraram-na, e não conseguiu senão ver por um instan te a agreste solidão, por onde passava. Levantou novamente a voz; mas ergueu- do o Gavião a sua comprida e grosseira mão com o lenço, lhe disse com a maior doçura, que pôde : «Vamos, está quieta, Tinham por missão curar as feridas dos soldados que se batiam pela pátria. se abatiam nas grandes lutas da exis- ten cia. Ainda hoje as acceitamos, embora com algumas restricções, no papel que para ellas imaginou o fundador instituição. Entre nós, porém, têm assumido as- irmãs de caridade um papel altamente perigoso para o futuro do paiz, pois ten- ciem. nada menos do que á destruição do que mais carecemos, as—mais de familia. Gozam as irmãs* de caridade no Bra- zil, de privilégios jamais concedidos a qualquer outra corporação ; isto é atten- tatorio da nossa própria constituição e de toda a legislação, que nos rege. Na capital do Império ainda não temos a liberdade do ensino. pôde abrir collegio, ou quem se su- jeitar a fazer certos exames, ou quem mediante documentos e attestados pro- var que tem -qualidades exigidas no re- gulamento relativo á instrucçáo publica. Nada disso, porém, se observa para as irmãs de caridade e padres lazaristas. Não se indaga se são ellas capazes de ensinarem qualquer cousa, nem se os reverendos são realmente sacerdotes. Consente-se com a maior facilidade e até enthusiasmo que abram.ellas e elles quantos collegios quizerem e ensinem as discípulas que lhe* aprouvér. Um bacharel em mathernaticas pela nossa escola polytechnica, não pôde ensi- nar arithmetica em um collegio particu- lar. sem a competente licença. No emtanto, quanto aventureiro sem pátria aqui aborda, revestido dos habi- tos sacerdotaes, ou quanta irmã de cari- dade aqui chega armada de rosários, pôde abraçar o magistério. Todavia*j»araesse santo e difficil mis- ter é que nunca foram ellas educadas ! Mantêm as irmãs de caridacles, na pri- meira cidade da America do Sul, diffe- rentes collegios. Cada qual é mais gigantesco e ofíere- ce o aspecto externo de conventos. Alli não penetra jamais nenhum desses poderes, existentes pelas nossas leis, e que exerce ma sua aeçã o em outras insti- tirções. Saoemos com certeza, que nesses gran- des ediücios, conhecidos com o nome de collegios das irmãs de caridade —já- mais penetra poder publico algum. E'vedado alli o ingresso á inspectoria da instrucçáo publica por um de seus delegados e até á própria junta de hy- giene, para verificar as condições de sa- lubridade dos estabelecimentos No emtanto não ha quem ignore a. enorme agglomeração de crianças que existe naquelles laboratórios de fana- tismo. Acaba-se aos poucos eom os conven- tos, tomam-so medidas, aliás justíssimas, para a conversão e melhor utilização dos bens das ordens monasticas. E por outro lado se o exemplo da maior fraqueza e pusillanimidade em relação ás irmãs de caridade e aos padres lazaristas. A sociedade brazileira precisa de mais de familia, que eduquem seus filhos nos princípios do amor da pátria e daneces- sidade do trabalho. Não será a vida passada alguns annos em companhia daquella gente sem pa- tria, sem instrucçáo ou educação, que as preparará para tão elevado fim. Não pôde viver uma sociedade sem re- ligião. Mas não é adorar a Deus e abra- car os altos e sublimes princípios do christianismo e as bellas verdades do Evangelho, ensinar a uma menina a recitar meia dúzia de orações diária- mente. Não é religião explicar ás crianças os milagres da água de Lourdes. Não é religião tentar convencer a innocentes meninas, que devem deixar pátria e familia, para abraçar a estéril carreira de irmã de caridade. Não precisamos que nos venham de fora as discípulas deS. Vicente de Paula e os lazaristas para o magistério. Talvez ainda possamos tolerar aquel- Ias, quando muito junto ao leito dos enfermos; a estes devia-se, como medida de segurança publica, prohibir-lhes a en- trada em nossa pátria. mm a__n__— amÊnmamsBàaiaatmmmmmm^a fr Xa» concorda o Globo com os Srs- oouza França e Martim Francisco, ares- peito do dia da nossa independência. Para nós firmou-se ella a 7 de Abril de 1831. ^ò"10* ° nosso v°to ao projecto da- quelle Sr. deputado, sobre certos melho- ramentos públicos na capital da Bahia, salvo se náo tiver o thesouro de contri- buir com um real. C->m metade do dinheiro que se está gastando no improduetivo prolonga- mento da estrada de ferro da Bahia^se fariam aquelles trabalhos hydranlícos precisos no pono da capital da provincia. Apoiado. Façam-se as obras de arte, de que carece o rio Paraguassú, mas não se continue com a estrada de ferro. <íut» espécie de protec.ãe pedem as fa- bricas de algodão da Bahia ? Havemos de discutir isso. A. verdade é, que se houver de attender- seaj-udo quanto pedio para a Bahia, o Sr. Souza França, so iam as rendas do Império. EGHOS DO PARLAMENTO CÂMARA DOS DEPUTADOS TSão houve hontem sessão nesta ca- mara por. .. por falta de numero. Em todo o caso cu.u aquelle discurso, prestou serviço á sua provincia. Cumpriu galhardamente seu dever. 'ii Sr. Perdigão Malheiros, ante-vè ha questão da escravatura, um grande pe- rigo para o Império. Síjssíf que a população livre do norte e de 4.500,000 pessoas e a escrava de 000,000, e a do sul é 4. '00,000 de livres e LO 0,000 de escravos. O Sr. Carlos Peixoto apresentou um requerimeuto importante, por ter relação com a emigração russa, de que nos ternos oecupado. ^»s parecem infundados os receios de que venha a suceder no Brazil, o mesmo que nos Estados-Unidos, luta entre o Norte e o Sul. A raça e as circumstancias são outras. Roíamos contra o projecto eoneeden- do jubilação ao Dr. Vicente Pereira do Rego, lente do curso jurídico de Pernam- buco. Sím_»<i pouco sympathicos ao projecto revogando a prescripção pára os exames preparatórios; Em questões de limites de províncias, nao nos envolvemos. Pensamos que uma das principaes, senão a principal causa da decadência da lavoura no Norte, está na pouca activi-., dade, falta de energia e de instrucçáo dos agricultores. Ena geral cultivam ainda hoje a canna como no século passado. Quauíos não desconhecerão o arado ? (ta___a__t_c______n« jaa mm eus olhos .ficaram immoveis, Vaquêlfas ^e será ^melhor para ti. Não tratamos wrmidasearaslhe pareceram um con-'de; fazei"-te ™al; .p.oreni se nao te calas, só:conjuneto den)onstros; fugiu-lhe a cor (j0 roS£0| qjjf, ge cobriu deTum suor '.e perdeu o uso dos sentidos. ;;—- Animo Lanimovl dizia o Gavião ! '.—: Animo f animo! repetiam os outros nós te faremos calar. Deixai-me ! qaem sois vós?..;. Para onde me levais? Para que me detiveste? deixai-me l largai-mè ! . " Repito que não tenhas medo. deves conhecer que nào queremos fazer-te mal. Não vos que se fosse ruim a i:Oo-a intenção, te poderíamos ter morto cem vezes ? —'Não, não, deixai-me ir pelo meu ca- mi nho. Eu não vos conheço. ²E nós te conhecemos a ti. ²Ai, Virgem bemdita! Deixai-me ir. pelo amor de Deus! Quem sois vós ? ²Porque me prenclestes ? ²Porque ,uo-lo mandaram. ²Quem ? quem pôde numclar seme- lhante cousa? ²Chiton ! disse o Gavião com ar car- rancudo A nós não se nos perguntam essas cousas. Outra vez intentou Luzia lançar-sn subitamente á portinhoia ; porõin vèàtíó que era inútil, recorreu novamente ás supplicas, e com o rosto inclinado, as faces banhadas de lagrimas, a voz cortada pelos soluços, e as mãos pastas, dizia : Ai de mim ! deixai-me ir, pelo amor de Deus ! pelas dores de Maria Santissima, deixai-me partir! Que mal vos fiz eu? Eu sou uma infeliz, que nunca prejudi- quei a pessoa alguma. O que me tendes feito, eu vol-o perdôo de todo o coração e pedirei ,a Deus por vós. Se tendes uma filha, uma esposa ou uma mãi, imaginai o que soffreria achan- do-se no meu iugar. Lembrai-vos que todf.s temos de morrer, e que algum dia desejareis que o Senhqr use comvoscõ de misericórdia. Deixai-me ir, ou deixai-me ficar aqui, que Deus permittirá que en- con tre o meu caminho. :— Não podemos. Não podeis? E porque? Aonde quereis levar-nié "., —- Não podemos dizei o : tudo é inútil. Não tenhas medo ; nenhum mal te fare- mos. Está quieta, e ninguém te tocará. Angustiada Luzia, desanimada e cheia de terror ao vêr que as suas palavras nao produziam effeito algum, dirigio-se ao que tem nas suas mãos o coração dos homens, e pôde, quando lhe apraz, enternecer os mais endurecidos. Recolheu-se, pois, no canto do .coche, cruzou as mãos sobre o pèitô, orou fervorosa e mentalmente^ e puxando depois, pelo seu rosário,_ícome ter alcançado a divina misericórdia, tor- navaa supplicar novamente aos seus ver- dugos ; mas sempro inutilmente. Perdia outra vez o uso dos sentidos ; porém logo os recobrava para padecer novas angus- tias. Mas nos falta o valor para conti- nuar a descrevel-as por mais tempo ; e a compaixão nos impelle a que cheguemos quanto antes ao termo desta viagem, que durou mais de quatro horas, e depois da qual teremos que passar outras também de angustias. Translademo-nos, pois, ao castello, onde esperavam a nossa infeliz noiva. Esperava-a o dono do castello com um Aeeâía?ii«s a emenda do Sr. Silveira Martins ao art. 3*r_do projecto substitu- tivo, sobre furto de gacío. productos agri- colas e o julgamento desses crimes com- mettidos nos municípios das fronteiras. Acesíasuns as emendas ao orçamento da fazenda, apresentadas pelo Sr. An- drade Figueira. Sr. Souza França, chamou a atten- ção do governo porá certas necessidades da província da Bahia, íez muito bem. €apis-;*i»s temos nós, diz o distincto Sr. Perdigão; o que nos faita é confiança. Oaíra verdade : os capitalistas estran- geiros sabem empregar seu dinheiro. A prova é que são elies os únicos açor - nistas das companhias do Amazonas, tio Gaz do Rio de Janeiro e da linha de can tis de Botafogo. S&eelarosn que apoia ao governo e ao presidente da Bahia. Está em seu direito. i$à« tem razão na qm-ixa, que faz de será Bahia pouco attendida pelos pode- res geraes. Tesss a provincia uma estrada de fervo, le pés ~ império que pesa muito sobre a renda geral do Teüia o illustre deputado toda razão, quando se reíêrio ao patriotismo dos bahianos. •eJtft^Vri-tjT^Tftyii*»*****!****** ¦8_n____a_ afflictiva, chamou uma velha que havia em casa. Era esta filha de um antigo porteiro do castello, e tinha nascido e passado nelle toda a sua vida. O que desde o seu nascimento vira e ouvira, lhe tinha feito formar um conceito assombroso e terrivel do poder de seus amos; e a principal máxima que a edu- cação, e o exemplo lhe haviam inspirado, era que con vinha obedecer-lhes em tudo, epor tudo, porque podiam fazermuito mal, e muito bem. A idéa de obrigação depositada como germen no coração dos homens,' desenvolvendo-se no seu a par interesse o uma suspensão de espirito in- \ das de um respeito, um temor, e uma ml. i^t •:LL _ - __ * ,»—. 1, í „;**: « ~~.._-:ix:_i_ij.:**» _ _ _¦-_._ it ' O Sr. Perdigão desafiou o Sr. Souza França, para que este Sr. tentasse um empréstimo em Londres. Aconselhamos ao nobre deputado ba- hiano que nào acceite o desafio.. O Sr. Gusmão Lobo acha que o gover- no brazileiro levantaria facilmente di- nbeiro em Londres, basta querer. 2te*.»_ií*o>.i habilmente á isto o Sr. Pei- digão. Apesiíü* do respeite e consideração que nos merece o digno deputado mineiro, continuamos convencidos da inopportu- nidade do seu projecto. 2i'_ quasi certo, que hoje não haverá sessão câmara dos deputados. Ss* do Rio de Janeiro á S. Paulo em estrada de ferro, tem certo attractivo ! us malvados; porém a falta sen- não és uma criancinha de peito, e bem soutos. Cousa singular! o que com animo imperturbável tinha disposto de tauuis vidas, e em tantas perversicladòs jamais fizera caso das angustias, que tinha feito padecer, menos quando alguma vez poi* espirito de vingança se comprazia e de- leitava com ellas, agora, ao commetter este attentado contra uma miserável al- dèá, esperimentava certa espécie de re- pugnancia, de desgosto, e até poderíamos (..izer de medo. Havia algum tempo que de uma das janellas mais altas do castello estava á espreita olhando para a entrada do valle, quando appareceu o coche, que vinha mui deyagar, porque a primeira corrida a ga- lope tinha enfraquecido a força dos ca- vallos. Ainda que da altura em que esta- va observando, p ureeia o coche um dos de papelão, com que brincam as crianças, logo o conheceu, sentindo em seu coração novas e mais fortes pulsações. ; Se virá dentro delle? disse comsigo. Como me desgosta o assumpto desta mu- lher; vou desémbaraçar-mede semelhan- te commiseão. E se dispunha # chamar um dos seus satellites, para' que fosse .encontrar-se com o coche e dissesse ao Gavião que voltasse para traz, e.çon- dúzisse Luzia ao eástello- de D. Ro- drigo ; \ porérn , certa voz . imperiosa que résoou dentro - do seu coração, o obrigou a desistir- de semelhante idéa. Todavia, não podendo resistir á grande vontade de Ordenar alguma cousa, e en- imbição servih se tinha identificado nella juntamente com estes sentimentos. Quan^ do seu amo, depois de entrar de poss dos seus bens, começou a f.-izer delles aquelle espantoso uso, que t mos visto, experimentou esta mulher ao principio certa repugnância acompanhada de um -sentimento mais profundo de submissão, acostumando-se com o tempo ao que dia- riamente via, e ouvia; de fôrma que a vontade invariável, desenfreada daquelle poderoso, era para ella uma espécie de ordem da justiça. Casou-se na idade ma- dura com um dos criados da casa, o qual tendosahidó pouco tempo depoisauma expedição perigosa, ficou no campo da batalba. deixando os seus ossos em uma encruzilhada,e a mulher viu >-a no castello. A vingança, que seu amo tomou nessa oceasião, foi para ella uma consolação feroz, e augmentou a sua vaidade por achár-se debaixo de tão poderosa protec- çao. Desde então sahia varias vezes do castello, e pouco a pouco, não lhe resta- ram de todas as idéas humanas, senão as que recebia naquelle lugar. Não estava destinada a nenhuma occupaçâo par- ticular; porém entre semelhante ca- terva de satellites, um, outro lhé dava que fazer a cada iastante, e isto era o que a mortificava. Ora tinha que re- mendar trapos, ora preparar a toda a pressa a comida para os que vinham de alguma expedição, e outras vezes viá-se precisada a servir de cirurgião, e curar feridos. As urgentes ordens desta cana pu-vanuu uepuia, jjtjiu »cu. íusíiíiu^uiuc- iastiado de estar esperando ociosamente íciwuo. .«.o uigeuies oruens aesia cana- çou a rezal-o com mais e devoção que] pelo coche, que se aproximava com uma lha, as suas reconvenções, e até ás ex- nunca. Esperando de quando em, quando lentidão que para elle tinha o caracter de pressões de agradecimento, eram sempre » acompanhadas de impropérios, e alcu- nhas, sendo a usual a de velha com o appendice, que sempre lhe juntavam, e que variava segundo as circumstancias, eo bom ou máo humor do que faiiava. Incommodada esta mulher na sua pre- guiça, e provocada na sua cólera, oue eram as suas duas paixões dominantes, pagava ás vezes semelhantes cumprimeu- tos com expressões, em que Satan az teria encontrado mais vestígios de engenho, que n s seus provocadores. Vês acolá em baixo aquelle coche, lhe disse seu amo! ²Bem o vejo, respondeu a velha, es- tendendo para fora da janélla a sua agu- cada barba, e violentando os olhos, como se quizesse obrigai-os a saltar das suas orbitas. ²Vamos pois; faze com que no mes- mo instante apromptem uma liteira, met- te-te nella, e que te conduzam á Ruim- noite ; depressa, depressa, para que che- gues antes qne o coche, que vem a passo de sapo. Vem nelle ou deve vir uma rapariga; se com effeito vier, dize ao Gavião, que a faça passar para a liteira, e que immediatamente suba aqui. Tu ficarás também na liteira, è ém chegando ao castello, -levarás a rapa- riga para o teu quarto. ²Bem, bem, respondeu a velha. ²Porém, procura animal-a, disse o cavalheiro. ²E que hei de dizer-lhe ? ²Que has de dizer-lhe ? Animal-a, te o disse. Tão velha, e não sabes como se anima uma creatura l Nunca tiveste teus pezares ? Nunca tiveste medo ? Não sabes as palavras que consolam em se- melhantes circumstancias ? dize-lh'as,; raios de partam ! e vae depressa. Assim que a velha se retirou, fieou o cavalheiro á janella com os olhos crava- dos no coshe, que progressivamente ia parecendo maior. Olhou depois o sol, que então.se ia oceultando por detraz da mou- tanha; ficou observando as nuvens que de pardas se tornaram de repente eôr ue fogo; e por fim retirou-se, fechou a ja- nella, e começou a passear pelo quarto com passos de caminhante, que leva pressa. T-imdo tomo ir. "SÉÊSÉk-

Upload: hakhuong

Post on 13-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

AnnoIVIWBBlWi

'J.-L?!!UJU2aiJSa£S3£zl!iit»!L-!X

Sabbado 7 dè Julho de 187? N. 166immammammmmmmm

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA.. * *

COHTE E NICTÍIEBOT

T>e hoje até o .fim do anno....« 7$000

Numero avulso 40 rs.;;ÓRGÃO

**C^£ZZ£X&V&^ mmmt

CONDIÇIJBSDA A>5SIG^AT(JR_i s¦y-'*"».¦,."=**.¦* * ¦ ¦¦

TARA AS PROVÍNCIAS

De hoje ató o fim do anno 10$000

DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA ENünièro avulso 40 rs

DA INDUSTRIA

COMPLETA NEUTRALIDADE M LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS ifo de Rasteiro SSCWPTORIO E «EDACGIO RUA DOS OURIVES X. Si

urnmann*A. ESTRADA DE FERRO DO "XORTE DE

S. PAULO.

âs irmães de caridade e os padreslazaristas.

echosdo parlamento.Interior.Noticias diversas.Avisos.Secção liy-rk. —A Igreja e o Estado.—

Artigo de Ganganelli.Ineditoriaes.Commercio.Folhetim.—Os Noi0 s, por Munzoni

A estrada de ffVsvr» ii.». Fatalo

]is:>i*te de

Inaugura-se hoje solemnemente a es-trada de ferro do norte de S. Paulo, im-portante linha que desde hoje une emcommunicação diária a capital do Imperio â capital da provincia de S. Paulo.

Ligamos a esta festa industrial a im-portancia de que ella é digna.

Esse commettimento levado a cabo comtanto zelo e tão rara fortuna, assignalaum dos mais fecundos impulsos da inicia-tiva individual e realiza um dos melho-ramentos mais notáveis do nosso paiz.

Como idéa politica e como idéa ccono-mica, a estrada de ferro do norte de S.Paulo, em sua execução traduziu em umfacto auspicioso não somente uma gran-de e legitima aspiração, mas ainda o

pensamento largo e profundo, o instincto

generoso e patriótico de uma época, járemota para nós, época de virilidade eenergia, de másculas virtudes que pare-cem hoje perdidas, e de nobres audaciasinspiradas pelo amor do bem e da gloria.

A estrada de fei ro do norte de S. Paulo

pôde avocar para si, com orgulho, a hon-ra de ter sido prevista e planejada pelogoverno da regência de 1835, períodosolem ne da nossa historia, onde aindahoje, através das nossas recordaçõ s,como que vemos e sentimos projectar-sesobre os acontecimentos e sobre osho-mens desse tempo a luz radiosa dos no-bres sentimentos em que elles se inspi-ravam.

Nesta aproximação hist.jrira praz-nosencontrar, como representante principalda empreza da estrada de ferro dò nortede S. Paulo, a um digno filho dessabrii-sa e rica provincia, o Sr. conselheiroF. I Marcondes Homem de Mello, que,por justo titulo, pôde considerar-se umdos preclaros herdeiros do espirito gene-roso dessa época e um dos mais nobrestypos da energia e da perseverança afavor da qual os seus comprovincianoshão resolutamente oecupado a vanguardada civilisação do Brazil.

A festa de hoje, portanto, se não fosseeminentemente nacional, porque ella in-teressa essencialmente á communidade,ser-a essencialmente paulista e essaúnica circumstancia bastaria para queella merecesse a nossa sympathia, comohomenagem devida ao gênio emprehen-dedor e altivo desses nossos compatrio-tas, sempre inspirados pelo espirito daliberdade è do progresso.

i:u.vieagr__a»g_ «B°ar)«n»g_«___3WBBaMBa*a«a

FOLHETIM*-.

r <mwmNOVELLA

escripta em italiano por

A i. V. % A Ú li l\ E à & &'/. U ríi S

O sCAPITULO XX

¦Jf o

Km posteriores artigos concernentesesta que se vai realizar, esperamos

dar melhor idéa do que seja a estrada cieferro do norte de S. Paulo e qual o futuroa que ella deve aspirar.

Por hoje limitar-nos-hemos a saudarmais esse melhoramento alcançado pelopaiz e a felicitar á digna directoria e aosaecionistas des?a empreza representadosna pessoa do sruilluste presidente.

Temos a fortuna de conhecer desde ainfância ao Sr. conselheiro F. I. Mar-condes Homen de Mello.

Temol-o acompanhado com os nossosapplausos e com a nossa estima, na suabrilhante carreira como, homem de let-trás, como político, como cidadão, emtodas as suas relações com a sociedadede cpie é ornamento.

Espirito laborioso, e inclinado aos es-tudos graves, o Sr. conselheiro Homemde Mello oecupa na aristocracia ii.<elle-ctual da nossa terra o alto posto a qne lhedão direito tantos titulos que são outrostantos padrões para a gloria das lettraspátrias.

Caracter severo e politico de convic-ções profuridas,o Sr. Homem de Mello tem,entre outras grandes virtudes, a de serum homem sério em todas as concepçõese em todos os actos da sua vida, quali-dade essa que infelizmente se vae tor-nando tão rara entre os nossos homenspolíticos.

Patriota sincero, inspirado pela am-bicão cie todas as nobres idéas e con-sagrando-se com religiosa concentraçãoao cumprimento dos seus deveres, o Sr.Homem de Mello receberá hoje nas ac-elamacões dos seus conterrâneos, o pre-mio da actividade e do esforço empre-gados na realização do melhoramentocom que, graças ao sou pr-stigio, podefecundar a riqueza de uma zona tão im-portante como é a do grande valle doAlto Parahyba.

Consta que por este motivo e em reco-nhécimento dos seus serviços, lhe seráconcedido pelo governo imperial um ti-lulo de nobreza.

Esse gênero de recompensas officiaesnão é o que merece mais a nossa sym--p.thia; porque suppom.os qne nenhumtitulo é superior ao nome próprio de umindivíduo-, quando este, como o Sr. Ho-mem de Mello, soube assignalar o seuna sociedade em que vive, por titulosbem mais gloriosos.

Mas, como neste caso, é essa uma de-nionstráçãò official que saneciona o con-ceito geral da população, louvaremos oacto do governo.

Se o titulo heráldico em hada. aceres-contará o valor moral de tão ilíustre per-sonaiidade , em compensação será umtitulo ennobrecido pelos altos mereci-mentos do agraciado.

As ií'E»iã.s de í-uxrãtsüiíSe e tis pníire.s

Pretender-se neste século de progressoem todos os ramos de conhecimentos lm-manos, em que as sciencias positivas tem

tomado um desenvolvimento tão grande,que faz o desespero dos theologos, a res-tauração de sociedades anachronicas einúteis ao bem estar da humanidade, édesconhecer a época em que se vive e naoacompanhar-se as idéas do tempo.

Temos-nos manifestado sempre favo-raveis á propagação de todas as idéaslivres.

Continuamos com a profunda convic-ção de que, pela liberdade a mais abso-luta, consegue o espirito humano resolveros mais intrincados e difficeis problemasque encontre em sua marcha, desde quedo uso pleno daqu"lla beüa faculdade não"provenham embaraços ou damnos dequalquer e-pecie aos outros direitos.

Quer isto cbzer. que o melhor correcti**, oda liberdade e ella própria.

Nas questões entre o Estado e a Igrejanão queremos a victoria de vim pelaoppressão do outro.

E' por isso que pchamos possivel aconciliação etc todos os direitos e deverespela separação daquelles dous poderes

Não somos intransigentes e irreconci-liaveis, e nem queremos vagar só nastheorias e idéas abstractas.

Nos contentamos por emquanto, para aresolução da questão religiosa, com aado-pção dos tres grandes pi;incipios : casa-mento civil, registro civil e secularizaçãodos cemitérios.

Estas idéas são acceitas pela democraciaem toda a parte onde esta é uma reali-dade e tem idéas praticas.

Tudo tem seu tempo; houve época emque prestaram algum serviço á humani-dade as ordens monasticas.

Mesmo entre nós, devemos confessarque alguma cousa de bom fizeram, emtempos idos.

Nunca porém comprehendemos queresultado, embora mínimo, produzirampara nossa espécie as freiras.

O numero de frades e freiras, que hojetemos,é insignificante.

No fim de mais meia dúzia de annosnão nos restará mais nenhum membro,daquellas corporações, hoje anachronicase sem razão de ser. .\-..>.:...-;

Ao" passo, porem, qüé-Vào* desappáre-cendo os frades e as freiras, vai surgindono paiz uma corporação que parece tersubstituído a antiga ordem dos jesuítasno modo de se insinuar no animo de todasas classes sociaes, principalmente na-

qnellas onde a ignorância éo caracterdominante.

Todos sabem "que 8 * % da nossa popu-lação é analphabeta ; hasta isto paramostrar que vasto campo têm para la-vrar os lazaristas e as irmãs de caridade.

À idéa do creador das irmãs de cari-dade, era sã e de grande alcance.

Queria aquelle varão preclaro fundaruma corporação de senhoras, que des-

prendendo-se de todos os gozos da vida,cortando os laços que as prendiam aomundo, fossem levar a consolação ao moribundo ho seu leito de dôr.

e eom as palavras verdadeiras do Evan-gelho, reanimar o espirito dos fracos que

SZLCrx^&TZ^&ÜZSSSZtí-Z!**2Z3L.<3}*7XX'r7R&

Quem poderá agora descrever a angus-tia daquelia desgraçada,e dar uma ideadoque se passava em seu coração? Abria osolhos como espantada para conhecer asua horrível situação, e immediatamenteos fechava.pela repugnância e terror quelhe infundiam semelhantes monstros. Asvezes também forcejava por soltar se ;porém estava segura por todos os lados,outras reunia todas as. suas forças, in-tentanto deitar-se pela po-iinhola ; mastinhain-n*a^como pregada no fundo do«oche dous robustos braços, e quatro gro-'.seiras mãos a empurravam para alli.Assim que fazia o menor movimentopara

(•darum grito, o lenço lhe entrava pela; boca, e parecia afogal-a : entretanto, tres•^)ocas infernaes, eom a suavidade que|Shes permettia a sua -rouca voz, nâoicessavam de repetir: « Cala-te, caia-te;pão tenhas medo; não pretendemos fa-per-te mal. »

Depois de alguns momentos de tão pe-:jhosa luta, pareceu.socegada, estendeu os"braços, deixou cahir a cabeça para traz,levantou com trabalho as palpebras,

tidos livrava a Luiza de ouvir as vozesde consolação, que esta canalha proferia.

Que diabo! disse um ; parece morta!Se morreria deveras ?

—Nada, respondeu o outro, é um dessesaccidentes, que dão ás mulheres. Eu bemsei, que sempre quê quiz enviar algumpenitente para o outro mundo, fosse ho-inein ou mulher, eram mui differentes assuas viagens. j. . ,

— Basta, disse o Gavião ; cuide cadaum em cumprir.as suas obrigações semtantas bacharelices. Tirai debaixo dosalmofadões os bacamartes para estarempromntos. porque neste bosque, em quevamos enter, tia sempre alguns gatunosalapardados ; porém nao dessa maneira ;que demônios! não os leveis na mão ;collocai-os estendidos atraz das vossascostas. Não vedes" que esta rapariga éuma gallinha, que tudo â assusta ? Se vearmas é capaz de morrer deveras.

Quando tornar a si tende cuidado emnão a assustardes : nao lhe toqueis, sinãoquando eu vos fizer um signal. Basta sóeu para eontel-á ; calai-vos pois ; deixai-me fallar só a mim. A este tempo já ocoche tinha entrado no bosque.

Passado algum tempo começou a tor-nâr a si a pobre Luzia, como se acordarade um profundo pezadelo, e abriu os olhos.Tardou alguma cousa em distinguir osferozes objectos, que a rodeavam, e coor-denar. as suas idóas; mas por fim perce-beu novamente qual era a sua espan-tosa sLuacão.

O primeiro uso que fez das suas poucasforças recobradas, foi precipitar-se para aportinhola-do coche: porém seguraram-na,e não conseguiu senão ver por um instante a agreste solidão, por onde passava.Levantou novamente a voz; mas ergueu-do o Gavião a sua comprida e grosseiramão com o lenço, lhe disse com a maiordoçura, que pôde : «Vamos, está quieta,

Tinham por missão curar as feridasdos soldados que se batiam pela pátria.

se abatiam nas grandes lutas da exis-ten cia.

Ainda hoje as acceitamos, embora comalgumas restricções, no papel que paraellas imaginou o fundador dá instituição.

Entre nós, porém, têm assumido as-irmãs de caridade um papel altamenteperigoso para o futuro do paiz, pois ten-ciem. nada menos do que á destruição doque mais carecemos, as—mais de familia.

Gozam as irmãs* de caridade no Bra-zil, de privilégios jamais concedidos aqualquer outra corporação ; isto é atten-tatorio da nossa própria constituição ede toda a legislação, que nos rege.

Na capital do Império ainda não temosa liberdade do ensino.

Só pôde abrir collegio, ou quem se su-jeitar a fazer certos exames, ou quemmediante documentos e attestados pro-var que tem -qualidades exigidas no re-gulamento relativo á instrucçáo publica.

Nada disso, porém, se observa para asirmãs de caridade e padres lazaristas.

Não se indaga se são ellas capazes deensinarem qualquer cousa, nem se osreverendos são realmente sacerdotes.

Consente-se com a maior facilidade eaté enthusiasmo que abram.ellas e ellesquantos collegios quizerem e ensinem asdiscípulas que lhe* aprouvér.

Um bacharel em mathernaticas pelanossa escola polytechnica, não pôde ensi-nar arithmetica em um collegio particu-lar. sem a competente licença.

No emtanto, quanto aventureiro sempátria aqui aborda, revestido dos habi-tos sacerdotaes, ou quanta irmã de cari-dade aqui chega armada de rosários, pôdeabraçar o magistério.

Todavia*j»araesse santo e difficil mis-ter é que nunca foram ellas educadas !

Mantêm as irmãs de caridacles, na pri-meira cidade da America do Sul, diffe-rentes collegios.

Cada qual é mais gigantesco e ofíere-ce o aspecto externo de conventos.

Alli não penetra jamais nenhum desses

poderes, existentes pelas nossas leis, eque exerce ma sua aeçã o em outras insti-tirções.

Saoemos com certeza, que nesses gran-des ediücios, conhecidos com o nome de— collegios das irmãs de caridade —já-mais penetra poder publico algum.

E'vedado alli o ingresso á inspectoriada instrucçáo publica por um de seusdelegados e até á própria junta de hy-giene, para verificar as condições de sa-lubridade dos estabelecimentos

No emtanto não ha quem ignore a.enorme agglomeração de crianças queexiste naquelles laboratórios de fana-tismo.

Acaba-se aos poucos eom os conven-tos, tomam-so medidas, aliás justíssimas,para a conversão e melhor utilização dosbens das ordens monasticas.

E por outro lado se dá o exemplo damaior fraqueza e pusillanimidade emrelação ás irmãs de caridade e aos padreslazaristas.

A sociedade brazileira precisa de maisde familia, que eduquem seus filhos nosprincípios do amor da pátria e daneces-sidade do trabalho.

Não será a vida passada alguns annosem companhia daquella gente sem pa-tria, sem instrucçáo ou educação, que aspreparará para tão elevado fim.

Não pôde viver uma sociedade sem re-ligião. Mas não é adorar a Deus e abra-car os altos e sublimes princípios dochristianismo e as bellas verdades doEvangelho, ensinar a uma menina arecitar meia dúzia de orações diária-mente.

Não é religião explicar ás crianças osmilagres da água de Lourdes.

Não é religião tentar convencer ainnocentes meninas, que devem deixarpátria e familia, para abraçar a estérilcarreira de irmã de caridade.

Não precisamos que nos venham defora as discípulas deS. Vicente de Paulae os lazaristas para o magistério.

Talvez ainda possamos tolerar aquel-Ias, quando muito junto ao leito dosenfermos; a estes devia-se, como medidade segurança publica, prohibir-lhes a en-trada em nossa pátria.

mm a__n__— amÊnmamsBàaiaatmmmmmm^a fr

Xa» concorda o Globo com os Srs-oouza França e Martim Francisco, ares-peito do dia da nossa independência.Para nós firmou-se ella a 7 de Abrilde 1831.

^ò"10* ° nosso v°to ao projecto da-quelle Sr. deputado, sobre certos melho-ramentos públicos na capital da Bahia,salvo se náo tiver o thesouro de contri-buir com um real.

C->m metade do dinheiro que se estágastando no improduetivo prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia^sefariam aquelles trabalhos hydranlícosprecisos no pono da capital da provincia.

Apoiado. Façam-se as obras de arte,de que carece o rio Paraguassú, mas nãose continue com a estrada de ferro.

<íut» espécie de protec.ãe pedem as fa-bricas de algodão da Bahia ?Havemos de discutir isso.

A. verdade é, que se houver de attender-seaj-udo quanto pedio para a Bahia, oSr. Souza França, lá so iam as rendas doImpério.

EGHOS DO PARLAMENTOCÂMARA DOS DEPUTADOS

TSão houve hontem sessão nesta ca-mara por. .. por falta de numero.

Em todo o caso cu.u aquelle discurso,prestou serviço á sua provincia.Cumpriu galhardamente seu dever.

'ii Sr. Perdigão Malheiros, ante-vè haquestão da escravatura, um grande pe-rigo para o Império.

Síjssíf que a população livre do nortee de 4.500,000 pessoas e a escrava de000,000, e a do sul é 4. '00,000 de livres eLO 0,000 de escravos.

O Sr. Carlos Peixoto apresentou umrequerimeuto importante, por ter relaçãocom a emigração russa, de que nos ternosoecupado.

^»s parecem infundados os receios deque venha a suceder no Brazil, o mesmoque nos Estados-Unidos, luta entre oNorte e o Sul.

A raça e as circumstancias são outras.

Roíamos contra o projecto eoneeden-do jubilação ao Dr. Vicente Pereira doRego, lente do curso jurídico de Pernam-buco.

Sím_»<i pouco sympathicos ao projectorevogando a prescripção pára os examespreparatórios;

Em questões de limites de províncias,nao nos envolvemos.

Pensamos que uma das principaes,senão a principal causa da decadência dalavoura no Norte, está na pouca activi-.,dade, falta de energia e de instrucçáo dosagricultores.

Ena geral cultivam ainda hoje a cannacomo no século passado.

Quauíos não desconhecerão o arado ?

(ta___a__t_c______n« i« jaa mm

eus olhos .ficaram immoveis, Vaquêlfas ^e será ^melhor para ti. Não tratamoswrmidasearaslhe pareceram um con-'de; fazei"-te ™al; .p.oreni se nao te calas,só:conjuneto den)onstros; fugiu-lhe acor (j0 roS£0| qjjf, ge cobriu deTum suor'.e perdeu o uso dos sentidos.

;;—- Animo Lanimovl dizia o Gavião !'.—: Animo f animo! repetiam os outros

nós te faremos calar.— Deixai-me ! qaem sois vós?..;. Para

onde me levais? Para que me detiveste?deixai-me l largai-mè ! .

" •— Repito que não tenhas medo. Já

deves conhecer que nào queremos fazer-temal. Não vos que se fosse ruim a i:Oo-aintenção, já te poderíamos ter morto cemvezes ?

—'Não, não, deixai-me ir pelo meu ca-mi nho. Eu não vos conheço.

E nós te conhecemos a ti.Ai, Virgem bemdita! Deixai-me ir.

pelo amor de Deus! Quem sois vós ?Porque me prenclestes ?Porque ,uo-lo mandaram.Quem ? quem pôde numclar seme-

lhante cousa?Chiton ! disse o Gavião com ar car-

rancudo A nós não se nos perguntamessas cousas.

Outra vez intentou Luzia lançar-snsubitamente á portinhoia ; porõin vèàtíóque era inútil, recorreu novamente ássupplicas, e com o rosto inclinado, asfaces banhadas de lagrimas, a voz cortadapelos soluços, e as mãos pastas, dizia :Ai de mim ! deixai-me ir, pelo amor deDeus ! pelas dores de Maria Santissima,deixai-me partir! Que mal vos fiz eu?Eu sou uma infeliz, que nunca prejudi-quei a pessoa alguma.

O que me tendes feito, eu vol-o perdôode todo o coração e pedirei ,a Deus porvós. Se tendes uma filha, uma esposa ouuma mãi, imaginai o que soffreria achan-do-se no meu iugar. Lembrai-vos quetodf.s temos de morrer, e que algum diadesejareis que o Senhqr use comvoscõ demisericórdia. Deixai-me ir, ou deixai-meficar aqui, que Deus permittirá que en-con tre o meu caminho.

:— Não podemos.— Não podeis? E porque? Aondequereis levar-nié .,

—- Não podemos dizei o : tudo é inútil.Não tenhas medo ; nenhum mal te fare-mos. Está quieta, e ninguém te tocará.

Angustiada Luzia, desanimada e cheiade terror ao vêr que as suas palavras naoproduziam effeito algum, dirigio-se ao quetem nas suas mãos o coração dos homens,e pôde, quando lhe apraz, enternecer osmais endurecidos. Recolheu-se, pois, nocanto do .coche, cruzou as mãos sobre opèitô, orou fervorosa e mentalmente^ epuxando depois, pelo seu rosário,_ícome

ter alcançado a divina misericórdia, tor-navaa supplicar novamente aos seus ver-dugos ; mas sempro inutilmente. Perdiaoutra vez o uso dos sentidos ; porém logoos recobrava para padecer novas angus-tias. Mas já nos falta o valor para conti-nuar a descrevel-as por mais tempo ; e acompaixão nos impelle a que cheguemosquanto antes ao termo desta viagem,que durou mais de quatro horas, edepois da qual teremos que passar outrastambém de angustias.

Translademo-nos, pois, ao castello,onde esperavam a nossa infeliz noiva.

Esperava-a o dono do castello com um

Aeeâía?ii«s a emenda do Sr. SilveiraMartins ao art. 3*r_do projecto substitu-tivo, sobre furto de gacío. productos agri-colas e o julgamento desses crimes com-mettidos nos municípios das fronteiras.

Acesíasuns as emendas ao orçamentoda fazenda, apresentadas pelo Sr. An-drade Figueira.

Jí Sr. Souza França, chamou a atten-ção do governo porá certas necessidadesda província da Bahia,

íez muito bem.

€apis-;*i»s temos nós, diz o distinctoSr. Perdigão; o que nos faita é confiança.

Oaíra verdade : os capitalistas estran-geiros sabem empregar seu dinheiro.

A prova é que são elies os únicos açor -nistas das companhias do Amazonas, tioGaz do Rio de Janeiro e da linha de can tisde Botafogo.

S&eelarosn que apoia ao governo e aopresidente da Bahia.

Está em seu direito.

i$à« tem razão na qm-ixa, que faz deserá Bahia pouco attendida pelos pode-res geraes.

Tesss a provincia uma estrada de fervo,le pés ~

impérioque pesa muito sobre a renda geral do

Teüia o illustre deputado toda razão,quando se reíêrio ao patriotismo dosbahianos.

•eJtft^Vri-tjT^Tftyii*»*****!****** ¦8_n____a_

afflictiva, chamou uma velha que haviaem casa.

Era esta filha de um antigo porteiro docastello, e tinha nascido e passado nelletoda a sua vida.

O que desde o seu nascimento vira eouvira, lhe tinha feito formar um conceitoassombroso e terrivel do poder de seusamos; e a principal máxima que a edu-cação, e o exemplo lhe haviam inspirado,era que con vinha obedecer-lhes em tudo,epor tudo, porque podiam fazermuitomal, e muito bem. A idéa de obrigaçãodepositada como germen no coração doshomens,' desenvolvendo-se no seu a parinteresse o uma suspensão de espirito in- \ das de um respeito, um temor, e uma

ml. i^t •: _ - __ * ,»—. 1, í „;**: « ~~.._-:i x:_i • _i j.:**» _ _ _¦-_. _ it '

O Sr. Perdigão desafiou o Sr. SouzaFrança, para que este Sr. tentasse umempréstimo em Londres.

Aconselhamos ao nobre deputado ba-hiano que nào acceite o desafio..

O Sr. Gusmão Lobo acha que o gover-no brazileiro levantaria facilmente di-nbeiro em Londres, basta querer.

2te*.»_ií*o>.i habilmente á isto o Sr. Pei-digão.

Apesiíü* do respeite e consideração quenos merece o digno deputado mineiro,continuamos convencidos da inopportu-nidade do seu projecto.

2i'_ quasi certo, que hoje não haverásessão ná câmara dos deputados.

Ss* do Rio de Janeiro á S. Paulo emestrada de ferro, tem certo attractivo !

us malvados; porém a falta dè sen- não és uma criancinha de peito, e bem

soutos. Cousa singular! o que com animoimperturbável tinha disposto de tauuisvidas, e em tantas perversicladòs jamaisfizera caso das angustias, que tinha feitopadecer, menos quando alguma vez poi*espirito de vingança se comprazia e de-leitava com ellas, agora, ao commettereste attentado contra uma miserável al-dèá, esperimentava certa espécie de re-pugnancia, de desgosto, e até poderíamos(..izer de medo.

Havia já algum tempo que de uma dasjanellas mais altas do castello estava áespreita olhando para a entrada do valle,quando appareceu o coche, que vinha muideyagar, porque a primeira corrida a ga-lope tinha enfraquecido a força dos ca-vallos. Ainda que da altura em que esta-va observando, p ureeia o coche um dosde papelão, com que brincam as crianças,logo o conheceu, sentindo em seu coraçãonovas e mais fortes pulsações. ;

Se virá dentro delle? disse comsigo.Como me desgosta o assumpto desta mu-lher; vou desémbaraçar-mede semelhan-te commiseão. E já se dispunha # chamarum dos seus satellites, para' que fosse

.encontrar-se com o coche e dissesse aoGavião que voltasse para traz, e.çon-dúzisse Luzia ao eástello- de D. Ro-drigo ; \ porérn , certa voz . imperiosaque résoou dentro - do seu coração, oobrigou a desistir- de semelhante idéa.Todavia, não podendo resistir á grandevontade de Ordenar alguma cousa, e en-

imbição servih se tinha identificado nellajuntamente com estes sentimentos. Quan^do seu amo, depois de entrar de poss •dos seus bens, começou a f.-izer dellesaquelle espantoso uso, que t mos visto,experimentou esta mulher ao principiocerta repugnância acompanhada de um-sentimento mais profundo de submissão,acostumando-se com o tempo ao que dia-riamente via, e ouvia; de fôrma que avontade invariável, desenfreada daquellepoderoso, era para ella uma espécie deordem da justiça. Casou-se na idade ma-dura com um dos criados da casa, o qualtendosahidó pouco tempo depoisaumaexpedição perigosa, ficou no campo dabatalba. deixando os seus ossos em umaencruzilhada,e a mulher viu >-a no castello.

A vingança, que seu amo tomou nessaoceasião, foi para ella uma consolaçãoferoz, e augmentou a sua vaidade porachár-se debaixo de tão poderosa protec-çao. Desde então sahia varias vezes docastello, e pouco a pouco, não lhe resta-ram de todas as idéas humanas, senão asque recebia naquelle lugar. Não estavadestinada a nenhuma occupaçâo par-ticular; porém entre semelhante ca-terva de satellites, já um, já outro lhédava que fazer a cada iastante, e isto erao que a mortificava. Ora tinha que re-mendar trapos, ora preparar a toda apressa a comida para os que vinham dealguma expedição, e outras vezes viá-seprecisada a servir de cirurgião, e curarferidos. As urgentes ordens desta canapu-vanuu uepuia, jjtjiu »cu. íusíiíiu^uiuc- iastiado de estar esperando ociosamente íciwuo. .«.o uigeuies oruens aesia cana-

çou a rezal-o com mais fé e devoção que] pelo coche, que se aproximava com uma lha, as suas reconvenções, e até ás ex-nunca. Esperando de quando em, quando lentidão que para elle tinha o caracter de pressões de agradecimento, eram sempre »

acompanhadas de impropérios, e alcu-nhas, sendo a usual a de velha com oappendice, que sempre lhe juntavam, eque variava segundo as circumstancias,eo bom ou máo humor do que faiiava.Incommodada esta mulher na sua pre-guiça, e provocada na sua cólera, oueeram as suas duas paixões dominantes,pagava ás vezes semelhantes cumprimeu-tos com expressões, em que Satan az teriaencontrado mais vestígios de engenho,que n s seus provocadores.

Vês acolá em baixo aquelle coche, lhedisse seu amo!

Bem o vejo, respondeu a velha, es-tendendo para fora da janélla a sua agu-cada barba, e violentando os olhos, comose quizesse obrigai-os a saltar das suasorbitas.

Vamos pois; faze com que no mes-mo instante apromptem uma liteira, met-te-te nella, e que te conduzam á Ruim-noite ; depressa, depressa, para que che-gues lá antes qne o coche, que vem apasso de sapo. Vem nelle ou deve viruma rapariga; se com effeito vier, dizeao Gavião, que a faça passar para aliteira, e que immediatamente suba aqui.Tu ficarás também na liteira, è ém cáchegando ao castello, -levarás a rapa-riga para o teu quarto.Bem, bem, respondeu a velha.

Porém, procura animal-a, disse ocavalheiro.

E que hei de dizer-lhe ?Que has de dizer-lhe ? Animal-a, já

te o disse. Tão velha, e não sabes comose anima uma creatura l Nunca tivesteteus pezares ? Nunca tiveste medo ? Nãosabes as palavras que consolam em se-melhantes circumstancias ? dize-lh'as,;raios de partam ! e vae depressa.

Assim que a velha se retirou, fieou ocavalheiro á janella com os olhos crava-dos no coshe, que progressivamente iaparecendo maior. Olhou depois o sol, queentão.se ia oceultando por detraz da mou-tanha; ficou observando as nuvens quede pardas se tornaram de repente eôr uefogo; e por fim retirou-se, fechou a ja-nella, e começou a passear pelo quartocom passos de caminhante, que levapressa.

T-imdo tomo ir.

"SÉÊSÉk-¦

O GLOBO — Rio, Sabbado 7 de Julho de 187 7

- y.y '¦¦:''ry'.':i-

' ." /. .'1:;

Pedimos, pois, aos nobres deputados,uma palavra de saudação para o conse-lheiro Homem de Mello, presidente dacompanhia, cuja estrada de ferro se inau-gura hoje.

INTERIORS. PAULO

Noticias de 5.O regulamento escolar estabelece me-

didas sobre a transformação das escolaspublicas1 de meninos em escolas mixtas.ídéa proposta á assembléa pelo actualpresidente de S. Paulo.

Foi nomeado o tenente-coronel PedroKamos Nogueira Júnior delegado de po-licia do Bananal.

Inaugura-se amanhã um circo desti-nado a patinar-se, á semelhança do queha hoje emPariz.

Effectuou-se em Campinas, com grandeapparato, a prisão de um criminoso denaorte.

BBBònaa__<_3BB«__zaã!_aPBg___Bg_j

NOTICIAS DIVERSASPeSo ministério do Império foram no-

meados presidentes de provincia:• Do Espirito Santo o bacharel Aftbnso

Peixoto de Abreu Lima.Do Paraná o bacharel Joaquim Bento

•de Oliveira Júnior. .Do Piauhy o bacharel Francisco Ber-

nárdinõ Rodrigues Silva. _De Sergipe o bacharel Antônio Fran-

cisco Corrêa de Araújo.Foi concodida a exoneração que pediu

José da Costa Carvalho do cargo de se-cretario da provincia de Minas Geraes

Foi concedida a pensão de 400 réis dia-rios ao cabo de esquadia reformado Joa-quim Miranda Wecknel, o qual por occa-sião de salvar um parque de artilharia,no dia 24 de Maio ultimo, na provínciado Pará, perdeu ambas as mãos em con-seqüência da explosão de uma peça.

Foram concedidas as honras de conegoda cathedral e capella imperial, ao ca-pellão capitão do corpo ecclesiastico doexercito padre Manoel Dias do CoutoGuimarães e ao vigário collado da tre-guêzia de Nossa Senhora da-Conceiçãoda Bem posta, da diocese do Rio de Ja-neiro padre Luiz Antônio da Cunha Fer-reira.

Fez-se mercê do toro de moço fidalgocom exercício na casa imperial,Heitor deOliveira^Adams, neto do barão deMogy-mirim. . ,

Em attenção aos distinctos serviçosque por longos annos prestou ao Estadoo lailecido eontador do thesouro nacionalJustino de Figueiredo Novaes, foi conce-dida á sua viuva, D. Rita Midosi de No-vaes, a pensão árihual de 1:0 i0fl, depen-dente da approvação da assembléa geral.

Por portaria de õ do corrente mez foinomeado- o padre Luiz Raymundo daSiHa Brito para exercer interinamenteo lugar de substituto da cadeira de reli-gião e historia sagrada do internat© doimperial collegio de Pedro II.

Hoje e amanhã têm. lugar os últimosespectaculos da companhia dirigida pelaSra. Emilia Adelaide.

AmanSiã haverá uma grande festapopular no.—Paraíso Fluminense—narua do Conde de Bomfim, em beneficiodas victimas da secca nas provincias doNorte.

Um banqueiro israelita, tendo de par-tir de França para os Estados-Unidos,perdeu, exactamente quando estava paraembarcar, uma carteira contendo vintemil francos. Não podendo adiar a suaviagem, partiu no auge do desespero. A'volta constou lhe que a carteira fora en-contrada e estava na prefeitura da po-licia.

Corre lá a toda a pressa, dá os signaes,dão-lhe a carteira, elle abrea-a, conta,torna a contar, e afinal exclama :

Falta uma cousa !O que é que falta? pergunta o em-

pregado sorprendido.Faltam os juros.

A princeza Clotilde partiu de Praginspara Turim , onde se encontrará comVictor Manoel, seu pai, e a princeza doPiemonte, que vão assistir á inaugura-ção do monumento elevado á memória doduque de Gênova, irmão do rei da Itália.

MoiTea em França, com 53 annos, omajor Bousquet, célebre pela heróicadefeza de Bitehe, praça que comman-dava em 1870, e que, tendo sido cercadapelos allemães logo no principio daguerra, foi a única praça franceza quenunca se rendeu.

Por portaria do ministério da marinhade 3 do corrente, concedeu-se a José Mi-guel Pereira, pratico-mór da barra deS. Marcos, na provincia do Maranhão,uso da farda de 2o tenente da armada, de-conformidade com o disposto na ultimaparte do aviso de 1 de maio de 1861.

SejçMBi<lo o correspondente de uma folha diária desta cidade, o presidente querui tro uha pouco nó Amazonas naoestreioulá muito bem. O que sahiu não se feztambém recommendavel pelos grandesserviços prestados áquella provincia.

Ah! fatal politica.

© correspondente da mesma folha noRio-Grande do Norte, achu admirável opresidente desta provincia, que já temprompto um programma de economia.

Wào acredita em que sejam verdadei-ros os motivos allegados para a extinc-ção da villa de Porto de Pedras, emAlagoas. Todavia nos parecem fundadasas razões de não sancç.ão dadas peloactual presidente de Alagoas.

A insurreição circassianatomagrandodesenvolvimento, e isso coincide com os

: ataques que aos russos têm feito ulti-raamente na Asia-Menor os turcos.

CBaegonaustriaca.

a Constantinopla a esquadra

Koirrilla nao foi preso, mas expulso daFrança.

Foi eleito deputado por Berlim, o can-dida to socialista Hasenclever.

Carlos Monsolet, investigando as ori-gens de Calino, encontrou um antepas-sado fidalgo do celebre representante datolice franceza. Era o duque de Eper-noh, de quem narra algumas anecdotasdeliciosas.

Vendo uma vez uns cavallos muitobem pintados, exclamou com enthu-siâsmo:

Parecem mesmo vivos! Só lhes faltafallar l

Outra vez estava com muita prtssa, eos criados demoravam-se em pôr os ca-vallos na carruagem. Então o duque deEpernon mette-se no trem, e diz para oco cheiro:

Vamos nós andando, ôs cavallos cávirão ter depois.

Era elle que dizia que em uma tem-pestade um navio tomara o freio nosdentes, e que estranhava que Adão nãotivesso arranjado uma carta dè conselho,porque, se o tivesse feito, todos os ho-mens seriam fidalgos.

Eis algumas particularidades sobre aeleição de Sardou á academia franceza:

Os acadêmicos presentes eram 37. Nãocompareceram Mr. Duveigier de Hu-ranne, por doença e Dupanloup que,como é sabido, nunca mais foi á academiadepois da eleição de Littré.

A maioria absoluta era portanto de 19.Os três candidatos: Victorien Sardou,Leconte de Lisle e o duque de Audiífret-Pasquier.

A primeira votação deu o seguinte re-sultado: Sardou 18 votos, o duque deAudiffret 17 e Leconte de Lisle 2.

A segunda votação, resultado idêntico.Na terceira um dos acadêmicos, que até

então votara por Leconte de Lisle, autordos Poemas Bárbaros, votou então porSardou. Crê-se que este voto, que deu avictoria ao celebre dramaturgo, foi o deVictor Hugo.

No primeiro escrutínio suppõe-se que avotação seria a seguinte :

Por Sardou: Emilio Augier, CharlesBlanc, Claude Bernard, Gaston Boissier,Camille Doucet, Alexandre Dumas, JulesFavre, Octave Feuillet, Legouvé, Littré,John Lemoinne, Mezieres. Mignet Ni-sard, Emilio Ollivier, Jules Sandeau,Jules Simon e Thiets.

Pelo duque de Audiífret • o duque deAumale, o duque de Broglie, Cuvillier-Fleury, de Cbampagny, Caro, Dufaure,J. B. Dumas, de Talloux, d'Haussonville,de Laprade, Marmier, o duque de Noail-les, Camille Rousset, Silvestre de Sacy,Taillandier e de Viel Castel.

Por Leconte de Lisle: Augusto Barbiere Victor Hugo.

Como se vê, nem as academias estãoisentas de paixões. Todos os dramatur-gos votaram com Sardou: toda a aristocracia com o duque de Audiffret.Os dous grandes poetas com Leconte deLisle, também poeta eminente e um dosmais originaes dos tempos modernos.

A politica também influiu de certa for-ma na votação. Os republicanos da aca-demia preferiram votar no autor do Ra-bagas, impevialista de outros tempos, avotar no presidente do senado, cúmpliceno attentado político de 16 de Maio.

A primeira cousa que Sardou fez, depoisde conhecer o resultado da eleição, foienviar um telegramma a sua esposa,que elle suppunha em Maiiy, mas queimpacientada, já áquella hora se achavaem Pariz, procurando informações.

Primeiro tinha-se supposto que quemdera a eleição a Sardou, fora Victor Hugoabandonando no terceiro escrutínio acandidatura de Lecomte de Lisle, maseste escreveu a Victor Hugo, e VictorHugo respondeu-lhe o seguinte :

« Meu eminente e querido confrade.« Dei-lhe três vezes o meu voto, e dez

vezes lh* o daria,« Continue os seus bellos trabalhas, e

publique as suas nobres obras, que fa-zem parte da gloria do nosso tempo.

« Em presença de homens assim, umaacademia, e especialmente a academiafranceza, devia pensar no seguinte: é queelles são-lhe necessários, ao passo queella é-lhes inútil.

« Aperto-lhe a mão.Victor Hugo.»

Em presença desta carta suppõeo Tem-ps que foi Augusto Barbier, o outrovotante em Lecomte de Lisle, que votouem Sardou. Mas o Figoro, não sabemosporque, diz, pelo contrario, que foi ouMéziéres, ou J. B. Dumas, um dos par-tidarios d'Audiffret Pasquier que o aban-donou.

Em um banquete dado pela sociedadedos autores e compositores dramáticos,V. Sardou foi vivamente felicitado, reci-tando F. Dugué uma poesia, a que Sar-dou respondeu em prosa.

O que é curioso é que o acadêmico quetem de receber Sardou é M. Dufaure,que votou sempre em Audiffret Pasquier,que succedeu com o acadêmico ao tio deAudiffret Pasquier, e que nunca foi senãoum jurisconsulto brilhante e um homempolítico distincto. O que dirá elle da fa-milia Benoiton ?

ftía Bélgica realizou-se também ummeeting organizado pelo partido demo-cratico, no dia 5 de Junho.

Estava fechado um grande numero deateliers e armazéns. Havia mais de 30mil pessoas nas_ ruas percorridas pelamanifestação. Não cessaram de se ouviros gritos « Abaixo Malon ! Abaixo osclericaes 1 »

Na legação de Itália a mensagem daLiga Liberal foi recebida pelo primeirosecretario, que. agradeceu com algumaspalavras commovidas.

A's 2 horas, quando os deputados che-.garam á câmara, uma multidão enormeestorvava a entrada.

Os deputados clericaes foram apupa-dos. O Sr. Frere-Orban desenvolveu asua intérpellaçaò com muita firmeza.Lembrou as palavras pronunciadas emLiêge pelo rei; disse que pela sua con-descendência com o partido clerical oministério comprométtia gravemente aneutralidade consagrada em proveito daBélgica pelos tratados internaciònaes.

Ao thesourerro da commissão centralcearense, foram entregues as seguintesquantias : pela commissão composta dosSrs. Raimundo Belforte Teixeira, Do-mingos Antônio Ferreira e VenancioFerreira Lima, subscripção agenciadaentre o Sr. visconde de Santa Izabel e os1 estudantes do 2<> anno da escola de me-dicina da corte e seus alumnos, 239$ ;pela commissão composta dos Srs. JoséFerreira de S. Paio, João-Rodrigues Vil-lares e João Feliriano Dias de Castro,subscripção pelos mesmos Srs. agenciada330#500; pelo Sr.. João Corrêa Marques,agenciado na freguezia ue S. João dosFerreiros, 259$ ; pelo Srs. José CaetanoAlves de Oliveira, agenciado em um jan-tar de família por occasião de um bapti-sado, 223^; pelo Sr. Domingos de Alva-renga Pinto, agenciado na Cachoeira deMuriahé, 186/?; pelo Sr. Dr. ErnestoJúlio Bandeira de Mello, 50$; pelo chefede repartição da quartel general, 50$;pelo Sr. Vicente Ferreira Lidos Pereira,'AOH ; pelo Sr. An to n io Vieira de Souza;ptfOÍK). '

O paquete nacional Rio de Janeiro,chegou hoje ao Rio Grande do Sul, é se-guiu para Montevidéo.

31 ..¦<¦'¦¦'¦¦ ¦Os 5 % brazileiros de 1875 foram cota-

dos a 91 1/2.

"Conserva-se calmo o mercado decafé na Europa e America.

Venderam-se em Liverpool algunsmilhares de fardos de algodão de quali-dades differentes.

Nii Havre os couros salgadoscaram de 67 a 69 francos.

alcan-

Aviso. —¦ Theatro Imperial de D.Pedro II.—Empresa Ferrari fyricà ita-liana. — Deve chegar do Rio da Prata agrande companhia italiana, contratadapara a estação deste anno. Grato sempreao respeitável e illustradissimo publicodesta capital, o emprezario se lhe dirigede novo para pedir-lhe a continuação deseu favor e benevolência.

A nova companhia, em que entre ou-trás celebridades, figura a famosa Fricci,o primeiro soprano de força da aetuali-dade,—superior no seu complexo, e quefuncciitnou na estação do anno passado ecoMseguintemente exige enormes despe-zas para sua manutenção.

Nenhum treatro europeu possue, pre-sentemente, um quarteto-prima dona deforça, tenor de bravura, barytono e baixo,como a que irá em poucos dias pizar opalco do theatro imperial. São alémdisso os demais cantores excellentes ar-tistas. O total da companhia, incluindobailarinas, orchestra. coros, etc. montaa cerca de duzentas pessoas.

O illustre maestro Nicolas Bassi con-tinúa a ser o regente da orchestra.

E' fácil deprehender por ahi que o em-prezario tem despezas maiores, e precisaos meios para conseguir satisfazel-as;mas tão grata é a recordação que levoudeste illustrado publico que, embora se-jam muitíssimo maiores as despezas e searrisque a imensos sacrifícios, elle en-tendeu não alterar os preços.

Conserva-os taes quaes eram, pare-eendo-lhe assim corresponder á nobrezade sentimentos e ao distincto caracter dopublico fluminense.

O emprezario dará apenas 30 recitas ; e,como o pedido de camarotes e de cadeirasseja já avultado, para satisfazer maiornumero de pessoas, dividirá as 3íj repre-sentações em duas séries: de i5, série Ae série B.

Por esta fôrma o mesmo camarote oulugar poderá tocar a duas pessoas alter-nadamente.

Cada opera será representada duasvezes; e, para que em tudo fiquem equi-parados os assignantes das duas series,a estréa da primeira opera será para osassignantes da letra A, a primeira repre-sentacão da segunda opera para os daletra B e assim por diante, sempre alter-nátídò as vantagens que todos os quedignam proteger-nos devem gozar.

Fiel ao compromisso que tomou paracom os antigos assignantes, o emprezarioprefere-os, e por isso os convida, antesde todos os outros pretendentes, a munirem-se de assignaturas parajos mesmoslugares e camarotes da estação passada.Estes terão a preferencia para qualquerdas series em separado, ou mesmo paraambas.

Contando, pois, com a benevolência dopublico, fica aberta a assignatura notheatro imperial D. Pedro II, desde o diasegunda-feira, '¦> do corrente em diante,das 9 horas da manlia até ás 4 da tarde,para os antigos assignantes.

O repertório das operas, de entre asquaes se representarão aquellas que opoderem ser segundo as necessidades dascena e dos cantores, é o seguinte :

Roberto do Diabo, Muda Parteci, Nor-ma, Fosca, Guarany, Macbeth, Bailo inMaschera, Ruy-Ulas, Lucrecia B-rgia,R-igplêtto , Erhani, Fausto. Favorita,Força ciei Destino, Trovatore, Mignon,Lúcia de Lamermoor.

Amanhã, ás 11 horas da manhã, nasala do consistorio da Misericórdia, de-pois da missa do Espirito Santo, reu-nem-se os irmãos eleitores para eleger oprovedor e a mesa que deve servir noanno. compromissal de 1777 a 1878.

Inícnta-se a construcção no Rio ^Janeiro de um jardim palácio, destinadoá exposição permanente de plantas detoda espécie, bem como a uma grandeexposição animal, horticula e agrícola e aconcertos musicaes. Será este edifícioconstruído segundo as regras da arte e ásemelhança de outros destinados para omesmo fim nas grandes cidades da Eu-ropa, offerecendo no seu interior todo oconforto desejável, de modo a chamarpara alli a eoncurrencia das famílias, edas pessoas que se dedicam ao cultivodas flores,

O edifício construído no estylo da re-nascença com coberta de erystal, terá 36metros de frente sobre 52 de fundo.

Acha-se subscripo parte do capital pre-ciso para a execução deste útil projecto.

Fazem parte da directoria três cava-lheiros recommendaveis por todos os ti-tulos.

O serviço de navegação entre a Côite eNictheroy, que até aqui era feito por duasemprezas differentes. passa a partir damanhã a ..ser feito por uma -só compa-nhia de que é presidente o Sr. AntônioMartins Lage, sob cuja direcção meiho-rou consideravelmente o serviço das bar-eas Ferry.

E' quasi certo que terão agora oshabitantes da capital da provincia, e aspessoas que lá vão, conducção mais re-guiar e offerecendo todas as garantias desegurança. A maneira pela qual era til-timamente desempenhado todo o serviçoa cargo da empreza do Sr. Martins Lage,é uma garantia de que com a fuzão dasduas linhas de navegação, muito ganha-rá o publico.

Fazemos votos pela prosperidade daempreza.

íí ultimo numero do — Progresso Me-dico—de que é redactor principal ó Sr.Dr. Domingos de Almeida Martins Costa,traz interessantes artigos.

O tribunal da relação na conferênciade hontem negou a soltura requerida peloDr Alexandre Fontes em favor de Andréde Lima, por meio de habeas corpus.De-ferio, porém, a petição assignada porManoel João de Freitas Júnior e conçe-deu a ordem para que elle seja apresen-tado no dia 10, ás Sl horas.

i\";> senado não houvepor falta de numero.

hontem sessão

Foram recolhidos á casa da correcçãoJosé Torquato Ribeiro e Antônio DantasBacella-- Barboza,condemnados por que-bra de termo, pelo juiz do t0° districtocriminal.

An&e-ltontem, pela manha, uma cria-da da casa n. -235 da rua Sete de Setem-bro, lançando á rua águas servidas-foram estas sobre urna senhora que pas-sava na occr? siao Houve uin tiroteio depalavras e a criada aggrediu a recla-mante de modo que a deixou ferida nonariz.

Bii?nitem foi capturado em virtude demandado do juiz do 4o districto criminal,Pedi o da Silva Carvalho, que desde Julhodo anno passado a policia o procuravae a mais dous como autores da falsifica-cão de cartas, ordens e i-ecibos de queforam victimas as caixas dos Srs. ManoelAntônio Esteves & Filho no valor de15:2003000 e outra de Silverio Martinsno de 'l:2')i'#, Carvalho era ajudante doguarda-livros da casa de Esteves e go-zava de toda a confiança.

O subdelegado do 2" districto de SantaRita deu cerco em uma casa de zungú árua do Livramento e prendeu os escra-vos Cecilio, Luiz, Bernardo. João e Ro-berto que ahi se acoutavam e nessa oc-casião estavam jogando a dinheiro.

Óbitos. — Sepultaram-se nos differen-tes cemitérios públicos desta capital, nodia 5 do corrente, as seguintes pessoaslivres \

Macario, ingênuo, 3 annos, fluminense.— Bronchite capillar.

Joaquim, filho de Joaquim Ramos Cha-ves'. 14 mezes, fluminense.—Entero co-lite.

Rosa Thereza de Oliveira Dantas, 39annos, casada, fluminense.—Tysica ca-zeosa.

Maria de Andrade Leite, 64 annos,viuva, franceza.—Febre perniciosa.

Francisco Gabriel Legrand, 55 annos,casado, francez.—ídüni.

Thomaz Welgom, 52 annos, casado,inglez.—Typho.

Judith, tilha de Carlos Salvador Ceies-tino, 2.) mezes, fluminense.—Tubereulospulmonares.

Victorino José de Souza, 36 annos,viuvo, fluminense.—Idem.

Capistrano, 50 annos, solteiro, africano.—Idem.

Scarlino Agostinho, 36 annos, solteiro,italiano.—Idem.

Felizardo Martins, paraense.— Idem.Luiz Teixeira Magalhães, 23 annos,

solteiro, portuguez.—Congestão pulmo-nar.

José Luiz Ferreira, 5S annos, viuvo,fluminense.—Lesão do coração.

João Francisco Barros. 40 annos, ca-sado, fluminense.—Encephalite.

Antônio Joaquim da Silva, 51 annos,viuvo, fluminense. — Dysenteria.

João da Rocha, :'ò annos, solteiro, por-tuguez.—Febre amarella.

Manoel Nunes, 26 annos, solteiro, por-tuguez.—Idem.

Iria Rosa Caldas, 70 annos, viuva, flu-minense.—Febre perniciosa.

Jesuina Maria do Amor Divino, 45annos. viuva, fluminense. — Rhenma-tismo. .

Constando Rodrigues de Faria, 08annos, casado, fluminense.— Insufficien-cia aortica.

Fernando Carlos Magno. 40 annos, sol-teiro. fluminense. —Varíola confluente.

Leopoldina Maria da Conceição, 43annos, solteira, africana.— Insufficiênciamitral.

Felippe, 75 annos. solteiro africano.—Marasmo senil. .

Mario, ingênuo, filho de Maria IsabelS mezes, fluminense.—Dentição.

Maria, ingênua, filha de Rita, 1 mez oâ dias, fluminense.— Eclampsia.

Adelina, filha de Manoel Joaquim Fran-cisco 4m^zes. fluminense.—Enterite.

Raul filho do tenente Galdino de Ma-galhães Couto, 14 mezes, fluminense.—Mypoemia.

Modesta, exposta da Santa Casa. 22dias.—Fraqueza congenial.

Um feto, dlho de Catharina.Sepultaram-se mais 2 escravos, tendo

fsillecido: 1 de lesão do coração e l detubereulos pulmonares.

No numero dos 30 eadaveres sepulta-dos nos cemitérios públicos, estão incluidos 12 de pessoas indigentes, cujos en-terros se fizeram grátis.

O movimento do hospital da Sauta Casada Misericórdia e enfermarias annexas nodia 5 de Julho de 1S77, foi o seguinte :Existiam. U$Í$Entraram - 31Sahiram - - 24Falleceram ^ ' 10Existem .' 1.215

;r¥«» vapor La France vieram 218 pás-sageiros de terceira classe e 334 emtransito. ' .

Pelo Dr. juiz de direito d@ 10° districtocriminal, escrivão Américo Leite, forampronunciados áprisãe «livramento casioincursos nas penas do art. 201 do CódigoCriminal, Joaquim da Silva e;MargaridaNogueira, pOí- queixa dada por ÇVusfeocliòFerreira de Carvalho, como curaâor do.menor José Martins da Silva. .

Hoje funeciana. o supremo tribunal dejristiça; dá audiência o juiz da' proye-doria, o du 3* e o da Ia.

Meteorologia.—No imperial observa-torio astronômico, fizeram-se no dia 6as seguintes observações :Hor. Th. cenl.

- /.m10.<«l.t4.t

21,323,425,927,0

P. A.tá

14,60ir>,3ij17.7816,29

27t. Fàh. Bar. a Ovã

7'.'-,34 750,92772,12 758,11478,62 - 750,9368J.06 756,b9S

Céo limpo e claro com alguns cirruspelo alt». Serras e montes: pouco nubla-dos e horizonte limpo. Soprou NE. regu-lar pela manhã e aragern fraca de NO,á tarde. ,

AVISOSPagsktlorâa do ThesoMaro.—Paga-se

hoje : pensões» enfermeiros e serventesdo hospital militar da corte, e depois dáshoras do expediente as férias das docasé capátazias da alfândega, barcas de vi

giase. operários do arsenal de guerra.Previne-se que o pagamento de folhas

já anhunçiaíjas ép„poderão ser feitas aosabbado. ; ¦::'"':': .-;_¦;,;:v

Companhia Ferry e empreza deboisds da p rovineia. —rOs abaixo assig-nados communicam ao; respeitável publí-co que do dia 8 do corrente em diante seacharão ligados os serviços de navegação,e o de bonds, pertencendo á companhiaFerry a navegação, e os bonds a seu em-prezario.

O-horario continuará a ser o mesmo databeliã hoje em vigor da companhiaFeny.

Os bonds receberão os Srs. passageirosna estrada das pontes da companhia Fer-ry, em Nictheroy e S- Domingos, em-quanto se não prolongarem os trilhos até

interior das pontes.O preço das passagens contiuuarão os

mesmos com excep^ão somente dos Srs.assignantes que pagarão einco mil réispor cada assignatura de 30 passagens,em lugar de quatro.

Este augmento é justificado pelas despezas immediatas, e cessará logo que ascircumstancias o permittirem.

Haverá também mais uma viagem á*/4 da noute. Rio de Janeiro, 6 de Ju-

nho de 1877.—Antônio Martins Lage,presidente da Companhia Ferry.—Do-mingos Moutinho.

SEGGÃO LIVREA igreja e o EsíatSsn

XX

Caveat populus.Nada se fará até que o Sr. D. Pedro II

volte aos seus domínios!Nenhuma reforma, nenhuma medida,

ainda das mais urgentemente reclama-das, será proposta ás câmaras, porque....

« O homem pôde ter idéas contrarias,pode querer cousa diversa, ê cumprenada arriscar. »

E' o que dizem os autarizaãos\§A opposieão luta pelo poder, depende

por isso da vontade do rei, espera, e nadapropõe.

Os sustentadores da desgraçada situa-ção actual, retrahem-se, e esperam a opi-nião e a vontade do rei, para poderemproceder.

A vontade do rei é a suprema lei.Taes são as condicções aviltantes a

que se acha reduzido o Brazil, tal a de-gradação a que tem chegado o paiz nestereinado da sabedoria.'

A Regente ensaia o exercício livre dopoder pessoal, e experimenta por sua vezo valor e o brio do gabinete, que se achaá sua disposição e ás ordens de seu Au-gusto pae !

O simples despacho de curador geralda l.a vara de orphãos desta corte, foimotivo para manifestar-se a Regente nasua vontade absoluta.

Os ministros apresentaram o seu can-didato, Sua Alteza o repelliu (!) e apre-sentou-lhes o seu; o protegido por seumarido I

O ministério havia imprudentementetomado um serio compromisso, e teve deceder ante a resistência da coroa regen-ciai, que governa, em nome do Rei.

O ministério achou-se em crise (!)mas conserva-se, esperapelo Imperador que é o arbitro dos arbi-tros, e o verdadeiro curador geral detodo este povo orphão, o. qual, por talarte interdicto, não tem vontade, nemdiz o que quer, e nem tem força pararesistir !

Miséria!E emquanto ministério e povo se de-

batem em afflietiva agonia ; emquantosão adiadas sem justificação todas asmedidas, ainda as mais momentosas ,e das quaes dependem o socego publico,a segurança do Estado e a prosperidadedo paiz,—o Sr. D. Pedro II, o sábio, di-verte-se, longe de sua terra, e capricho-samente manda que se mantenha tudo nostatu quo, porque..:. tendo assistido aassembléas de sábios quer, elle só, epor si mesmo, com as luzes que ahi rece-beüj resolver todas as questões comomelhor entender.

E o povo brazileiro, com a chegada doseu monarcha absoluto, verá estrellas aomeio-cha, conforme a direcção astrono-mica que o seu curaü.or geral tenha dedar ás cousas desta pobre e infeliz terra,e conforme as observações que tenha feitocom a luneta dos Chambords e outros quetaes legitimistas de raça divina 1

Já temos o nosso duque de Mageata emminiatura, falta-nos o golpe de Estado.E Sua Magestade vesa preparado e eomos estudos necessários para

Quem pôde prever o que ?- No incógnito consiste a alta, sabedoria

de Sua Magestade. •Na sua scieneia administrativa ha sèm-

pre um —X— que, por não ser precedidode fórmula regular, é essencialmenteenygmatico.

Estamos em perfeita anormalidade.Incerteza no presente, ignorância do

faturo! ' *¦¦'.•' _Onde aprenderia agora Sua Magestade

a governar o seu p,&eo ?Na .America, do Norte,, ou entre os seus

parentes e amigos Orleans, osaffi^sdenossa futura Imperatriz? ;'Na

Inglaterra, ou.na Rússia.?. r

Com Bismark, ou com Broglie ?Com Júlio Simon, pxi com Simeoni fCom Victor Hugo, a quem democrata

camente, pediu jantar, ou com os obscu-rantístas e retrógrados, os satellites deFernando II, a quem impertinentementedeu jantar ?

Virá republicano ?Virá absolutista franco ?Ninguém o pôde aventurar.Só uma verdade tem o povo brazileiro-

assentada em seu espirito, e é que S. M.virá tudo quanto lhe aprouver, menos-Imperador constitucional, e nas forçasda lei que officialmente se chama entrenós—fundamental.

E não vem, porque os hábitos de Im-perador constitucional ha muito estão*perdidos.

Se S. M. manifesta tendências para ademocracia sem limites no estrangeiro :quer a aristocracia bastarda e repugnan-te no seu paiz.

Emquanto apertava a mão aos criadosdos hotéis na Europa, dava aqui a mãoa beijar aos cidadãos os mais eminen-temente collocados! >

Parece-nos que o nosso reinado consti-tucional, como o papado, Sá acha nasmesmas condições de decadência, de rui-na, de abusos, e em caminho de infallivélaniquillamento.

Até o tratado de Westphalia o papadofoi uma instituição, depois tornou-se umafacção.

Até que o poder pessoal fosse ostento-samente exercido, o monarchismo ei auma instituição, depois tornou-se sim-plesmente também uma facção.

O papado ficou sendo uma conspiraçãopermanente contra todos os governosestabelecidos.

O monarchismo, entre nós appellidadoconstitucional, com a mais cruel irrisão,tornou-se uma conspiração contra todasas liberdades de povo brazileiro.

O papado universal, como a antigaIgreja o considerava, desappareceu e foisubstituído pelo ultramontanismo.

A monarchia constitucional do Brazilfoi conquistada pelo absolutismo pratico,ao qual cedeu o lugar, por graça da faltade patriotismo !

Papado catholico e monarchismo con-stitucional do Brazil abusaram de suasligitimas funeções, e corrompendo asin-stituições, perderam o seu caracter legal,ecom isso perderam também o conceitoe consideração do povo, e tendem aanar-chizar tudo, oppondo-se obstinadamenteao progresso.

O papa substituiu as antigas leis libe-raes da Igreja universal pelo Syllabus;o rei substituiu a constituição politica,pelo sua vontade absoluta e soberana;um, funceionario elegivel pelos homens,se proclama divino, arbitro dos destinoshumanos, representante e mandatáriode Deus; o outro, delegado de um povo,ostenta um poder absoluto, arroga-se acondição de arbitro supremo dessemesmo povo, e quer ser constituinte,esquecido de que é apenas e simples-mente constituído.

O papa matará a religião; o rei mataráas instituições liberaes qHs o crearam.

Aos mais exigentes responderemoscom vantagem, para sustentar o que comfranqueza e lealdade acabamos de esere-ver, com a historia da actual viagem doImperador, com as oecurrencias no fatalministério do Sr. Duque de Caxias, coma mudança politica por causa de umasimples escolha de Senador, e com o quetodos os homens de boa fé e patriotas tèmdito, e como o dizia Euzebio de Queiroz:v.Neste reinado não se pôde ser ministro..»

Porque não têm sido tomadas provi-deneias contra o dero anarchizador epetulante, que ostenta desobediência ásleis e autoridades constituídas?

Porque o Imperador não quer lPorque tivemos uma lei de emanei

pação, mesmo manca como ella é ?Porque o Imperador o quiz !Porque não foi adoptada a eleição di-

recta, e quando conservadores e liberaesa desejavam ?

Porque o Imperador não quiz !Porque não se trata da separação d&

Igreja do Estado, casamento civil, grandenaturalização, e tantas outras neeessi-dades publicas, indispensáveis ao provgresso nacional, © exigidas pela civili-zação moderna ?

Porque Sua Magestade não quer algUrmas dessas medidas, e não manifestosainda sua vontade a respeito de outras i

Porque se fez presentes de dinheiros pu-Micos, adquiridos com o suor do povo, aparticulares, em pura perda, e sem at-tenção á banearota de que estamos amea-çados? -1

Porque Sua Magestade o quiz 1Porque se esbanjaram as rendas do

Esftado, fazendo-se construir um celebreIndependência, sem attender às forçasdo thesouro publico e na certeza de perfa.de avultados capitães ?

Porque um capricho do rei Sssfon, •exigiu! ;- "

Porque se demittem ministérios* eoiaapoio nas câmaras, ê se conservam mi-histerios:?sera. presumo, desprestigiado se çondemnados por. todos os garticfeos ?

Porque 4 Imperador © quer 1

^

'/¦

r '¦ ,''^':;:';';

. ;.;; .: ¦

• JfflBU mmm

fejpCSÈSwssShí

.-:'>" -

¦:-y,::.\ . -.- ¦- • V ¦

0 GLOBO — Rio," Sabbado 7 de Julho de 187

: ¦

- .

¦.¦;./. ¦.;¦¦¦

¦ /

¦¦¦:' ..¦

Porque na ausência do Imperador,nadai matéria, formular as emendas que, porde alta importância é resolvido pelo go-verno da Regência ?

Porque o Imperador assim o determinai'E' claro, portanto, é evidente que não

temos monarchia constitucional.O papa, caprichoso, intolerante e ultra-

niontano, aniquilla o catholrcisino. O rei,caprichoso e absoluto, destrôe todos osfundamentos e aspirações de uma naçãolivre e independente.

Tal é o nosso verdadeiro estado !Achamo-nos em perfeita anarchia po-

litica, estamos á borda de um abysmo.O silencio do povo que soffre é o pre-

núncio da guerra civil.O procedimento acintoso, inconse-

quente e audaz do riquissimo e liberrimo

pobresinho "preso do Vaticano, o modo

pelo qual ainda agora, foram em Romarecebidos os taes peregrinos pelo papa,as palavras que este lhes tem dirigido,tudo manifesta que é alli que se trabalhacontra as instituições livres, e se prepara

a das mais terríveisa guerra religiosa,conseqüências !

E ante uma tão medonha expectativa,o que faz, sobretudo, o partido liberal?

A revogação do art. 5° da Constituição,uma das mais palpitantes necessidadesdo Estado, a idéa altamente politica e de

manifesto interesse do paiz, da grandenaturalização, são repellidas formal-

mente por um dos mais qualificados se-

nadores, e que se diz chefe desse partido.O casamento civil, cuja^necessidade

ninguém de boa fé e com a indispensável

illustração negará, continua simplesmen-te a ser matéria ãe estudo (\), e nem ain-

da foi adoptado ostensivamtmto por esse

partido, entretanto que a maioria de seus

membros, e dos mais proeminentes o

adoptam, considerando-o como objecto de

primeira e imprescendivel necessidade

para o paiz.Folgamos de registrar neste artigo o

nome de mais um liberal distincto, quese pronunciou francamente por essa me-dida.

Nós o esperávamos.O Sr. conselheiro Affonso Celso já

manifestou a sua opinião favorável á sa-tisfação dessa necessidade.

O que faz o Club Liberal $| —Porque os liberaès que têm assento no

parlamento não propõem ás câmaras

desde já essa grande providencia ?O que esperam ?Aguardam a vontade do rei ?Será uma vergonha ! Receiam-se de di-

vergencias e de divisões ? Temem:se dos

ultramontanos que se conservam no seio

desse partido '?

Nõo comprehenderam ainda o dever

que têm de apresentarem-se ao povo com

a necessária franqueza e lealdade, e ex-

peliiudo de entre si todos quantos comidéas retrogradas, pusilanines, ou im-becis se dizem, e só por conveniência,liberaès ?

Temem-se de que, lançado o projecto ádiscussão no parlamento^ seja rejei-tado ?

Deixem que mais fiquem sendo conhe-oidos os inimigos da liberdade do povo,e do engrandecimento da pátria, paraque definitivamente condemnados, de-sappareçam para sempre das posições

ue infelizmente occupam.

Ensinem, obriguem o governo a cum-

prit o seu dever, illustrem o paiz com aslições das idéas adiantadas.

O Instituto da Ordem dos AdvogadosBrazileiros tracta com empenho de offe-recer ao paiz um projecto de lei nessesentido. Occupa-se já da 3.a discussãodesse projecto, o qual foi enviado ao il-lustrado Sr. senador Octaviano, um dosmais dignos membros do mesmo Insti-tuto para, ouvindo os competentes na

ventura forem, necessárias á perfeiçãodesse trabalho.

A opinião de S. Ex:é conhecida : adoptaa idéa do casamento civil na sua devidaextensão, como medida geral, que res-guarde igualmente todos os interessesdos de qualquer seita ou religião,e na es-phera das amplas faculdades do podercivil.

O Sr. conselheiro Octaviano não podiapensar diversamente.

Aguardamos a adopção definitiva dessenobre e patriótico trabalho do Instituto,para o publicarmos, chamando para ellea attenção das câmaras legislativas.

E' mister que cada um concorra comseus esforços para que o paiz seja dotadode uma medida como essa, que tantoconvém aos seus mais caros interesses

A guerra dos ultramontanos se mani-festará, e inauditamente. Essa guerra,porém, será improíicua ; dará mais reai-ce ao triumpho.

Contra o ultramontanismo basta a li-berdade.

Estrada de Ferro de D. Pedro IíPorque será que o Sr. fiel do armazém

da exportação nao faz a declaração nasnotas de expedição logo que se verifiquealguma falta, e especialmente de saccascom café ?

Não haverá quem responda aoCurioso ?

Promoção <

Foi promovido ao posto de brigadeiro odistincto e hábil coronel Severiano Mar-iins da Fonseca, que relevantissimosserviços prestou ao paiz na guerra doParaguay e continuou a prestar depoisdelia, já escrevendo as novas instrne-ções de artilharia, corm rehendendo aparte relativa ás evoluções e manobras,já indo debelar tão prompta e satisfac-toriamente a sedição da Parahyba.

O paiz e o exercito muito esperam ain-da da intelügencia, zelo e patriotismomais de uma vez comprovados dessedistincto general.

Ganganelli.Rio, 0 de Julho de 1877.

Correio Geral

Lembramos ao Sr. director do correio',conveniência de também fazer seguir

a correspondência para o interior pelotrem das 7 */* horas da manhã.

Os interessados.

a

INEDITORIÁESAis MÍX3M. Sr. deputado Cníriísi

E' muito máo, Ex. Sr., que em nomeda conveniência publica e do critério daadministração, sem provas, se servisseV. Ex. do parlamento para mystifica*ções.

Sabe-se que em Santa Catharina. Ma-noel José de Oliveira,tem sido a alma dascandidaturas de V, Ex. e do Sr. Luz ádeputação por esta provincia.

Conhecem-se também os recentes quei-xumes daquelle Oliveira contra o actualpresidente de Santa Catharina e contra aassembléa provincial, que o apeou dolugar repellindo suas exigências e vellei-dades de director de scena ou de nababo.

Poristo se vê, não o interesse publicooffimdido, que levou S. Ex. a lazer crerem plena sessão da câmara, que o ex-agente do correio de S. Francisco (parentede Manoel José de Oliveira; é uma tristevictima da t prepotência, immolada pelaguilhotina %a injustiça em um dia demáo gosto e de hecatombe.

Hontem o actual agente, no critério dopartido, era cidadão morigerado que en-tratava na chapa conservadora para urizde paz; hoje nó pensar de S. Ex., nãotem a capacidade para o cargo, cujoexercicio já passou.

Não tem, porque diz S. Ex. existiremrepresentações contra elh- ! ! ! Não temosdellas conhecimento, mas não poderãodeixar de causar lastima pelas inverda-des e paixão dos seus signatários .

Que appareçam.No entretanto, Exm. Sr., o que é ver-

dade é que o actual agente do correio éproprietário, tem familia, foi administra-doftio Trapiche do Commercio, tem titu-lelpu nobre profissão de V. Ex., e temtanto credito quanto o preciso para man-ter em lisongeiro pé o seu comrnercio;por isso e pelos conhecidos precedentesque o honram, inspira a mai^ completaconfiança.

Quanto ao ex-agente, com excepçao doimportante lugar de capataz do portoque occupa e na falta de homens ser ho-mem para qualquer cargo, por onde maisquer V. Ex. que se recommende o paren-te de Oliveira?

Será o ter sido adepto do antigo jor-nal o Patriota? E' má recommendaçao,Y. Ex. o sabe.

Se ha acto, Exm Sr., em que por partedo digníssimo Sr. direcior dos correios sefizesse inteira justiça e se distinguisse opechisbeque dò ouro, foi por certo a no-meação do actual agente para o cargo,pelo que todos lhe tributam mil louvorese mil respeitos

Reconhece o honrado Sr. director, queo correio, desprovido de brevets para tra-balhos de eleições, requer empregadoscircumspectos e* idôneos, pois sendo elle,como é, um depositário de interesses denacionaes e estrangeiros, não pôde terolhos para gratidões nem parcialidades.

Remataremos por hoje, fallando oGlobo.

Os desabafos estão e ameaçam ronser-var-se na ordem- do dia. Na ausência deassumptos que realmente interessem^ dnação, alguns Srs. deputados, preterín-do a ordem dos trabalhos com as suasurgências, trazem para o lavaãouroparlamentar a roupa suja das suas pro-vindas ou dos seus ãislrictos.

E' preciso acabar com essa moda.L. S. A.

Experimentai o deiiíiffricío de«B. W. Coachuiara

Não ha nada melhor para os dentes.Deposito no Rio de Janeiro, á rua do Ou-vidor n. 130, 2» andar. Agente em Qua-tis da Barra Mansa, Antônio Leite Tava-res. Agentes no Rio Grande do Sul, Hai-lawell & O. Condições especiaes e muitovantajosas para os negociantes que com <prareu». em porção.

Ao Exjêi. Sr. ministro da, marinha

A lei perrnitte que certo constntctorcontinue a passear aqui na corte, gozandode uma licença interminável e percebendoelevados vencimentos, como se estivesseem exercicio? Já é demais !...

E trata-se de economias !'.!...Chamamos para este facto e para outros

análogos, que com vagar mencionaremos,a attenção* da illustrada opposicão li-beral.

Que barata protegida .'.'.'... (.

de pasto sita no largo de S. Franciscoda Prainha n. 1, pertencente a AlbinoJosé da Fonseca, o qual desde o dia 23do mez passado que désappai*eceu, semque do mesmo haja ao menos alguma no-ticia; que o dito Albino, que era o seupatrão, costumava a dormir fora e virpara casa ás 4 horas da manha, e na ves-pera do dia que não voltou, tinha ditoao cozinheiro que ia fazer uma viagem,mas que voltaria com a demora de umdia ; que, na casa só elle como caixeiroe o cosinheiro é que haviam como em-pregados ; que, visto ter desapparecidoseu amo, dous dias depois fechou aporta e entregou a chave ao escrivão dosubdelegado; que julga que seu amofugiu porque tinha dividas e não podiapagar. Mais não declarou e sendo-lhelido, achando conforme, assigna como juiz. E eu Benedicto de Almeida Tor-res, escrivão o escrevi. — A. PanlinoSoares de Souza.—Domingos José Coe-lho. E com o referido auto subiram áconclusão do Dr.juiz de direito supplente,os quaes baixaram com a sentença se-guinte :—Vistos os autos, etc. Declaroaberta a fallencia de Albino José da Fon-seca, estabelecido ao largo de S. Eran-cisco da Prainha n. 1 com casa de pasto,a contar os effeitos de 26 de Maio próximopassado. Faça-se.publica a fallencia; pro-ceda-se á arrecadação dispensados ossellos; sirva de curador fiscal o Di\ JoãoGonçalves da Silva Montarroyos, convo-que-se os credores para a nomeação dedepositário e pague a massa fallida ascustas. Rio, 14 de Junho de 1877.—Anto-nio Carneiro de Campos. Em virtudedesta sentença se passou o presente edi-tal, pelo qual faço publica a fallencia deAlbino José da Fonseca a datar seus ef-feitos de 26 de Maio próximo passado, econvoco seus credores para comparece-rem na casa das audiências deste juizo, árua do Lavradio n. 13, no dia 9 de Ju-lho ao meio-dia, afim de nomearemdepositário ; advertindo que nenhumcredor será admittido por procurador, seeste nao tiver poderes especiaes para oacto ; que a procuração não pôde ser dadaa pessoa que seja devedora ao fallido, enem um mesmo procurador representarpor dous credores. E para constar sepassou o presente e mais dous de igualteor, que serão publicados e affixados nafôrma da lei. Dado e passado nesta ci-dade do Rio de Janeiro, aos 5 dias domez de Julho de 1877. E eu Benedicto deAlmeida Torres, escrivão, o subscrevi.—Antônio Paulíno Soares ãe Souza.

Banco do CommercioNo dia -tO do corrente prsaeípits,

na thesoararia deste baueo, o pa»gamcnto do 4.° dividendo a razãode 8 % ao anno ou 33600 poracção.

O secretario do banco, EDUARDOFERllElftA DOS SAKTOS. (*

Obras publicasA inspectoria das obras publicas da

corte convida ainda uma vez aos senho-res proprietários, que gozam de pennasd'agua em seus prédios, á evitar todo odesperdicio e mesmo á applicaçao desseartigo no que não fôr indispensável ásnecessidades domesticas, visto augmen-tar de dia em dia a difficuldade em dis-tribuil-a mesmo em quantidade muito li-mitada, á toda a cidade e seus arrabaldes,em conseqüência da extraordinária es-cassez dos mananciaes ; prevenindo-osde que as mais terminantes ordens sãonesta data expedidas aos engenheiros dosdistrictos para fechar na derivação dequalquer prédio, em que se notar qual-quer transgressão á esta resolução, to-mada em beneficio gerai, principalmentedos que só nas bicas encontram recursopara satisfazer suas imprescindíveis ne-cessidades.

Em 6 de Julho de 1877.

Balanço do Banco «fo BrazilEM 30 I>E JCNHO r>E 18*77

ActivoCarteira commercial:

Letras descontadas :Do thesouro nacional...De duas firmas residen-

tes na corteContendo, além de ou-

trás firmas, uma resi-dente na eôrte 3.227:374$215

1.319:2735835

15.673:3278833

30.2-19:9753882Letras cauckmadas:Por titulos commerciaes. 753:37 W^OPor apólices & acções... 321:4965000Titulos em liquidação... 2 ,438:1635684Diversos, saldo de va-

rias contas 2.712:6785505Juros de letras a pagar

por dinheiro a premioos que pertencem aoseguinte semestre....

Associação deILiira

MútuosSoecorrosOperaria

De ordem do Sr. presidente, convido atodos os associados, para se reunirem nasala da sociedade á rua de S. Pedro 147,amanhã S do corrente, pelas .0 horas damanhã, afim de se empossar a adminis-tração do anno de 1877 a 1878.

Secretaria, em 7 de Julho de 1S77,—O1° secretario interio, J. C. de zouza.

Contas correntes comgarantia:

Empréstimos a diversosIdem a governos provin-ciaes

Idem em liquidação ...

321:9245859

22.808*7255029

3.306:18380526.208:086j$140

32.322:9945221400:0005000

9.7

I S

i %

Rio, 6 de Julho de 1*77.

Cotações ofíici«es

Apólices. — Geraes de 6 % a 1:00)5 e1:00355000.

Lgtk.vs kypothecaiuas. — Banco Pre-dial a 63 o/0.

Acções. — Banco do Brazil a 230550Ò ;Banco Commercial ( com dividendo ) a14050Ô0.

O presidente, J. A- A. Souto.rO secretario, Alfredo de Barros

Editai ¦

BE CONVOCAÇÃO DE CREDORES DA MASSAFALLIDA DE ALBINO JOSÉ DA FONSECA, NO

DIA 9 AO MEIO DIA, AFIM DE NOMEAREMDEPOSITÁRIO.

O Dr. Antônio Paulino Soares de Souza,juiz substituto da lavara dc commercionesta cidade do Rio de Janeiro e seutermo :

Faço saber aos que o presente editalvirem, que pela subdelegacia do 2o dis-trieto da freguezia de Santa Rita me foidirigido o officio do teor seguinte :—Subdelegacia do 2° districto de Santa Rita.5 de Junho de 1877. —Illm. e Exm.Senhor.—Tendo-se-me apresentado Do-mingos J»sé Coelho, em 26 do próximopassado mez de Maio queixando-se-me queé caixeiro-da-caza de pasto do largo de S.Francisco da Prainha n 1, de proprie-dade de Albino José da Fonseca, e queeste tendo-se ausentado abandonando acaza, deixando nella o dito caixeiro eo cozinheiro Sérgio Justino dos Santos,como o desapparecimento, na oceasiãoque me foi communicado, nao me pare-cesse, pelo curto prazo, real, e julgandoque o dito desapparecido voltasse, ecomo até • o presente, não appareccsseassim o communicü a V. Ex., juntando

as declarações do caixeiro e remessa daschaves da casa.—Deus guarde a V. Ex.—Illm. e Exm. Sr. Dr. juiz commercialda lavara.—Antônio da Costa Thimotheo,subdeiegado —Era o que continha odito officio supra transcripto, no qualdei o despacho seguinte ¦:—D. a Torres,A. á conclusão.—Rio, 6 de Junho de1877.—A. Paulino —E subindo os au-tos á minha conclusão, nelles proferio despacho seguinte : — Seja intimadoo caixeiro Domingos José Coelho paraser interrogado.—Rio, 7 de Junho de1877.—A. Paulino.—Em virtude destedespacho veio o referido caixeiro Do-mingos José Coelho a juizo, o qual foiinterrogado, como se vê do auto de decla-rações do teor seguinte -.—Auto de decla-rações. Anno do Nascimento de NossoSenhor Jusus Christo de 1877, aos 12 diasdo mez de Junho do dito anno, nesta cortee na sala das audiências do Dr. AntônioPaulino Soares de Souza, juiz substitutoda Ia vara do commercio, commigo escri-vão abaixo declarado, presente o menorDomingos José Coelho, e fez as seguin-tes declarações: Que é caixeiro da casa

Banco do CommercioOs Srs. açí-iOjíí-stus sãi» comviíií»—

dos a realizar na thesouraria destebanco usna eÃtradii do 5 % do ca-piÊul. ou 3 0-S, por acção, nos dias13 e '14 do próximo aness de «Vulho.

Rio de «faneiro, 4 de oíuiabo de•SS^.—íí presidente do baueo, AN-TOIVKO CAMDIMOCHADO.

>A CRUZ 3IA-

English Bank of Rio de Janeiro,Lisnited

Capital dô Banco, em 50,009 acções, de£ 20 cada uma, £ 1,0j0,0j0 ; capital rea-lizado, £ 509,0 '0 ; fundo de reserva,£ 72,509," s. l) d.;fundo de reserva contradepreciação do capital £ 38,888,17 s.10 d.

BALANCETE EM 3J DE JUNHO DE 1877

Ranço do Rrazil

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE GANHOS EPERDAS DO SEMESTRE FINDO EM 3J DEJUNHO DE 1877.

DebitoCarteira commercial:

Diversos lançamentos nodecurso do semestre 27:908547(5

Juros de letras a pagarpor dinheiro a premio... 402 9295580

Idem de contas correntes 592:9935306Despezas geraes 3S: 7821738Idem de liquidação 4:2115040Redescontos 241:949;il03Honorários do advogado

e do procurador do Banco. 9: lüOflOOOOrdenados da adminis-

tração do Banco 15: QOOgOOÕIdem dos empregados... 77:2035 330Imposto sobre dhiden-

dos. 21:05755.0Carteira hypothecaria :

Juros de letras hvpothe-carias 52:2465/20

Idem de contas correntes 5598300Ordenados dos peritos.. 14:0005000Novo fundo de reserva. 539:9815152

Dividendo :O 47» de 165.000 acções

a 95090 1 435:6035000Porcentagem da admi-

nistração do Banco 37:12o5000Idem idem da caixa fi-

liai de S. Paulo 3:006S'640Reserva especial 934:7825495

Bens de raizApólices:28.134:5005 valor nomi-

nal em apólices ge-raes de j aro de 6^ %..

l.oll:0005 valor nomi-nal em apólices doempréstimo nacionalde 1868

Caixa 3.336:9045638Carteira hypothecaria:

Hypothecas:.Ruraes a curto prazo..Ruraes a longo praso .Urbanas a curto prasoUrbanas a longo praso

7.340:125523)

1.539:5315900

9.8i6:5185n&>15.5^4:90153631.009:29558002.023:9205089

Titulos em liquidação..Caixa:Em dinheiroEm letras hypotheea-rias

Caixa filial de S. Paulo:Conta de capitalConta de emissãoConta correnteLetras a receber

28.431:6415302S41:00u5110

49:8025:05-

802:9005o0O

\ .80):0005iOO-239:65í>SOOO

2.094:426583361:9045190

125.061:4S9íJl5;>Passivo

Capital, valor de 165,000acções de 2005Fundo de reserva:

Novo fundo de reserva..Reserva especial

oo 000:0005009

2.104:58854004.097:510512»

6 202:0985019

Activo

Accionistas, entradas arealizar

Letras descontadasEmprestimos,contas cau-

cionadas e outrasLetras a receberTitulos em liquidação...Penhores de empresti-

mos, contas cauciona-das, créditos, .etc

Diversas contas.Caixa, em moeda cor-rente

4.444:44454441.275:2505080

4.349:4^25559675:2565610145:9205030

2.992:7655' -20108:3415159

232:5825633

Emissão em circulaçãoEm notas da caixa-ma-triz 24.918:8905000

4.507:8168 80

BrazilRuralIndustrial..CommercialM. Santos..

ACÇÕES DE BANCOS

.. 2315000

14.224:00^5526Passivo

Capital 8.8S8:8885888Contas correntes sem ju-ros.. ... 180:4425^61

Idem, idem, com juros.. 470:4615977Deposito a prazo fixo com

aviso e por letras 665:3135450Titulos em caucao e de-posito ". 2.554:5665170

GreãitoCarteira commercial :

Diversos lançamentos nodecurso do semestre......

Prêmios de letras descon-tadas - 1.187:6668040

Idem de letras caucio-nadas

Idem da mora de letras.CommissõesJuros de titulos em liqui-dação

Idem de contas correntescom garantia 764:58955^0

Idem de apólices 800:6335009Renda dos prédios do

Banco; 5:2205000Lucro da venda de apo-lices 614.7035010Carteira hypothecaria:

Juros de hypotheeaIdem da mora de hypo

thecas

13:05)5363

38:045S1?02:875g1803:9575190

16:8.05300

Letras a pagar.Letras depositadasReserva especial contra

prejuizos em titulosem liquidação

Diversas contas

102:8965065428 1985S50

29:93555108.í3:2:)85955

14.224:00.>552iS. E. ou O.—Rio de Janeiro, 6 de Julho

de 1877. — Pelo English Bank of Rio deJaneiro, Limited, Henry K. Gregory,Lovel J. Mullins,s,cii\\g managers, JosephS. Lambley, accountant.

Porcentagem de adminis-trâÇciO ... .•••*..

Avaliação de bens parahypotheea

Commissões -.. •Caixa filial de S.

Lucros deacções

860:0055205

33:44352:0

18:6145480

Idem das caixas filiaes.

Letras a pagar por di-nheiro a premio

Contas correntesDiversos, saldo de va-

rias contasThesouro nacional, con-

ta de 30.000:(M'05 deapólices, contrato de23 de Janeiro de 1877.

Caixa filial de S. Paulo.Letras a pagar

Dividendos a saber :Os não reclamados....O 47» de 165,090 acções a95040

Carteira hypotheíariaConta de supprimento..Contas correntes.......Emissão de letras hy-pothecarias

Prêmios de letras descontadas os que perten-cem aoseguiutesemes-

2.441:1105000

suasPaulo:

trans-

20:00050004:7Ü0,?710

122:2215172

27.360:0005090

17.733:856563329.975:4695534

515:2355664

4.0Ü0-000500O

52:6035570

144:1275410

1.485:000800)

1.629:1275410

1.400:00050004:5065580-

2.803:80'5000-

4.208:306558^

tre.

4.507:81i>5<>8

S. E- ou O. Banco do Brazil, em 6 deJulho de 1877 (assignado).— Manoel JoséMadeira, guarda-livros.

S. E. ouO — BancoJulho de 18/v.— Visconde de Tocantins,vice-presidente do banco.— Manoel' José-Madeira, guarda-livros.

ev-div...!Gom div'

R[» hora officiaô d» Síet»>««ct

VENDERAM-SE

8 apólices geraes de 6 % ao par.4 ditas a I:u03fl000.60 letras hypothecarias do Banco Pre-

<àiat.2ii acções do Banco do Brazil.30 ditas do Banco Commercial.

APRESENTARAM-SEVendedores Compradores

APÓLICES SERAES ..

6 1:00650 -0 | ....... 1:0035000APÓLICES PHOVI.NCIAES

Rio de Jan. 98..V2 % 1 • •-...-. :METABS

Sofceranos... 1052301 .......... 105170LETRAS HYPOTHEOABFAS

B. Brazil. I è coni).. 81 V* %B. Predial'., G9i/a % j ..._.,- tâ »/0

1755000COMPANHIAS DE SEGUROS

[rüegridade. . 485000

2105:10017O50OJÍ405000

Fidelidade.. 123500OESTRADAS DE FERRO

Leopoldina......... M. e Campos ':'-.

CA.RRIS DE FERRO

S. Christovão [ ex-div..Villa IzabelCar.e Riach. 1605000

4250001155000

1315000305000

21050006)5000

DIVERSAS COMPANHIAS'

Ind. Flum Gaz de Nith. 605000

60S000

Fora da Roisa'O mercada de cambio apresentou-se

um pouco mais firme continuando poréma vigorar as taxas anteriores de 233/* d.papel bancrio, 23 7/s» 23 lã/16 e 24 d. so-bre Londres.

As transacções realisadas foram pe-quenas.

Sobre França não houve alteração nataxa baucaria, não constando negóciosem papel particular.

As vendas de café foram regulares.Não houve fretauientos.

Fumo :Dia 5 Iv.Desde 1? »Idem 1870 »

Toucinho :Dia5... K.Desde 1° »Idem lb/tí»

AguardenteDia5. .P.Desde 1° »Idem «876»

3.11327.33623.906

10.00243.87348.687

1S

16

3.184

5.200 —

126146216

IMPORTAÇÃOGnTrada de vários gênerosE.F.D.P.H. Gab. B. dentro.

Café-:Dia5.. K.Desde 1° »Idem 1876 »

218 372924.586941.594.

204 48.420308,J64 189 600180.787 S5.55

EXPORTAÇÃOEuibarcações despachadas no

dia 6 de Julho

Ilha Terceira—Pátacho portuguez Ter--ceirense, 230 tons,, consig. o capitão :¦

segue em lastroRio da Prata—Vapor franecz La France,

2,428 tons., consig. E J. Albert eC :segue com parte da carga com queentrou.

Porto Alegue — Brigue nacional Por-tuense, 210 tons., consig. Manoel S.de Abreu : manifestou vários gêneros

Paranaguá—Patachó hollandez Success,178 tons., consig. John Moore e O.:segue em lastro.

Victoria—Patacho nacional . Nossa Se-nhora ãa Penha, 162 tons., consig.Faria Cunha e C : manifestou varíosgêneros.

õ00 ditas de dito, no valor 19:1105 ; Ca-mara & Gomes, 200 barricas de tapioca,no valor de 3:8.05 ; Ed. Johnston & C,890 saccas de café,no valor de :-!4:2155120;F. Sauwen & C, 3)7 ditas de dito, novalor de 15:1 ?3"piy ; J. Bradshaw &; C ,101 ditas de dito, no valor de 0:1535120.

Londres — No vapor inglez Minho, E. J.Albert & C, 1,073 saccas de café, novalor de 41:0108060.

Bordéos—No vapor inglez Cotopaxi, Go-mis & Prady, 5C0 saccas de café, novalor de lVfcÜOgiOO.

New-York — No vapor inglez Astarte,Mee, Allen & O, 581 saccas de café, novalor de 22:2055'.20; Fiorita & Tavo-Iara, 1,510 ditas de dito, no valor de5 :7125'200; Backeuzer & Meyer. 250ditas de dito, no valor de 9:5555, e nbarricas de araruta no valor dé 2535760.

Estados-Unidos — Na barca americanaAmazon, Wright &. G., 4.400 saccas decafé, do valor de 168:1685000.

Prêmios de letras caucio-nadas as que perten-cem ao seguinte se-mestre

Juros de hypotheea osque pertencem ao se-guinte semestre

527:9115679

16:4265820-

13:4525650

125 0o4:4S9£159

do Brazil, 6' de-

. Despachos de exportarão nodia 6 de Julho

LondresDuihP

fio vapor inglez Minho,*V, 088 saccas de café,C.ne

55360; Me^ Allea "&

C,

Movimento do portoSAHIDAS NO DIA 6

Calláo e escalas—Paquete inglez Aeon-cagua, comm. Hamilton ; passags. ofrancez Eugene Auguste Bouquet; ohespanhol José Pose; os italianos Do-menico Gustinelli e 1 filho, o mais 102passageiros em transito.

Cabo da Boa Esperança — Barca inglezaSaxoh, 215 tons., m. Stephen She-phard, equip. 11 : c. café.

Baltimore—Barca ingleza Winifred, 334tons., m. L. M. Hudson, equip. 8:6. café.

. Falmquth,—Brigue sueco Fophia. Âmalia,,123 tons., in. Rignell, equip. 6 s o. cou-

.' ÍOS./\- ., ""

P»íanaguáe-Escuna atlemã. Amalia, 163toaà., m. H. Kégeler, eqüip. 4; <sv Ias

l tredèpeàra.

Rio da Prata—Vapbr francez La France,2,4-^8tons., comm, Rouaze; equip 118 :c. vários gêneros ,• passags. os italianosSchilino Pietro, Granata Francisco,Mautone Ângelo Maria; o hespanholJosé Brea Mallo; o francez Conte deGoyon e 334 em transito.

— Vapor aliem Banda, 2,000 tons.,comm. Hier, equip. 51 : c. vários ge-neros, passags. Dr. Francisco Que-rino dos Santos, Manoel Querino dosSantos, Bento Lacerda Guimarães,Hypolito Querino dos Santos : o fran-cez Charles Alexandre Xavier Geoffroy;os hespanhóes Benito Pazos Blanco,Remigio V. Bayel; os allemães AdolfoReimann, Augusto Brockes : o suissoJoseph Marie Beuder e 1 filha, e 38passageiros em transito

Imbetiba — Vapor ImbetAba, 500tons.,comm.Candido Lopes Moitinho, equip.24 : c. vários gêneros : passags. .Hen-rique Bastos, Guilherme Augusto deMendonça Brito, Emilia Caldas Bar-boza de Andrade, D. Maria Luiza deJesus, D. Cândida Barboza Calvet,D. Joanna Barbosa de Andrade, vigárioAntônio D. Valingo, Alexandre ManoelMunhaes, Domingos Maria da Mello,.Josd Antônio Barcellos, José de Mai-tos. Francisco Xavier Pinheiro, Joa-quim Fernandes4dos Santos, João Gar-cia de Almeida; o portuguez RamonCarneiro, o francez Julien Barthelemy,1 escrava a entregar e 3 imEaigrantes.

entradas 3S» dia 6Porto—47 ds., barca port. C lo tilde, 282

tons., m. Sérgio Augusto Paeheco,equip. 11: c. sal e gêneros a J M. deMiranda Leon, passag, o portuguezManoel Bento, de Souza.

Brunswick—70 ds^ patacho aBpxer. Fiãe-íia,v331 tons., m..G.H.Ãtwfljad, equip.8.:.' o. madeira a'Hámann ér c.%

Pai-anaguá—1 ds., patacho allemão Le-vante, 20ã tons., in. BL Betermann,equip. 6: c. madeíca % Zi. Q.£s&k

Campos—3 ds., patachoíVtfr do Douro»159 tons., m. João de Souza Valle.equip. S: c. madeira a Santos-.Perei-ra & C

Rio S. João—2 dias, hiate Gargoá, 44tons., m. Manoel Moreira, equip 5::c. milho a Antônio José Barboza Guir-marães.

Imbetiba—9~hcras, vapor Bezerra ãe Me—nezes, 521 tons., comm. Francisco Ah-gusto Luiz,equip. 25 : c. vários gêneros-á estrada de ferro Macahé o Campos;:passags. João Veiga, Joaquim da RLeão e 1 escravo „• Ignacio Jí de Souzav.Agostinho D Machado, José 0. da Sihsa^.sua mulher, 1 cunhada, sua irmã eicriada,Leopoldo Francisco Silva Júniore sua mulher, Josó .Izidr» Mendes-d»Vasconcelios, D. Emilia José DrumoncLEsmeraldo. Dr. José Máximo Nogueira.PenidoL Messias Ribeiro da Silva, Pas-coal João do Espirito-Sa&to, Beraartfca»de Azevedo, Ignacio Goaies da Silvai»Dr Felieiano Mendes de- MesquitaBar-ros, M. Ribeiro da Moèta Júniorj. JoséAntônio Moreira Magalhães, AntoiaroLuiz Miranda Ribeiro, Dr. JoaquimSeabra, Manoel Seabra, Joaquim daSilva e Sá, Dr. Manoel das Chagas An-drede ; os portugueses Domingos Mar-quês, Antônio Ferreira da Gosta, Gás-parVaz; o hespanhol Joaquim Affonso;os inglezes John Murray o 1 filho.

¦

.

Relação dos passageiros entrados konteaade

"Marselha $ escalas no vapor -frànees

La France.

Os italianos Padula Giovani e sua ço»-lher.Farani Simon, CiofB Vincenzò. Toa-nazzi Giachino, Poggi Nicolata e 2 filhos»Maria Gaprilo. Deversi Giorgio ; o aus-triaco Freiüe Reben; os hespanljoes Do-lores Marcet y Ortiz e 2 filhos; os fran-ceies Regis dela Colombiere* suájijuínere 4 filhas, e mais 818 passagtjifiôa áe 3*oUáiàtk e 384 eoa traasit»* . .

syy7 ¦ '%V^'^^.0M'M}^M'S^

':.

¦•*¦¦;¦'¦:¦.-¦ •..

....•¦.-

';¦ ".-

.- ;:•;

',:¦''-''-,--

" ¦,"'i :-¦ ¦-.¦-¦. .

"¦'¦-'''•'¦

•" . ''-7,. í-.'".V"'.:""*';V -'¦. '¦¦ *¦ '"'-"

'-"'•' '.:É";-.l*-

-;.-'' -' "'¦'¦. : ?

'' . ;''¦; :--¦ ¦'¦':.¦''.';'

¦-..-:,-y •;'.'¦',«• ¦• '-.'¦¦¦ y .-¦ . ¦.. . - ^-

:

'¦ :

-' ¦."."' ' '

-

'-

'¦'• '-*>¦

.-'¦¦- -

'¦'

¦ ¦''¦• -

-j-\^7% ' " *, *" 2 ~t*.-' ¦ :

';

!.¦:;¦¦ \-

".

-:•/'¦..;-• -',-¦ ¦

• . \

'

¦ ' ,"•"...

>_:•

O GLOBO —Rio, Sabbado 7 Julho de 1877

& ik m y & -3>SOBÜE

BANCO0GU

José Ferreira

DE

M AESARCardoso Guimarães & C.

sacam constantemente para as principaes cidades, villas e. freguezias docontinente e das ilhas no

Real Companhia de Paquetes aVapor de Souttiampton

Grande reducção aos pregos

O PAQUETE A VAPOR

134 'Rua

do Rosário 134

REINO m m

41

bem como para

-s_?A._sr__r^w.¦¦ ¦.- ¦--'

¦ ¦

Rua do RosárioRio de Janeiro Gaz Company

__in--te<lSe_tdo a cotação actual de cambio de

23 3/4 d. por !#, fica estabelecido o preçode ág09õ por cada mil pés cúbicos de g;izconsumidos no trimestre decorrido delo de Abril a 80 de Junho próximo pas-saáo. Rio de Janeiro, 2 de Julho <ie 1.77.— William H. Holman, gerente.

SAQUES0 Banco Gommercial

DO

MO DE JANEIRO48 Rua Primeiro de Março 48

Saea sobre : .London & County Bank, Londres.Banco de Portugal, paga vel em Lisboa

e Londres, Lisboa.Caixa filial do Banco de Portugal, pa-

gavel no Porto e Londres, Porto.Comptoir d'Escompts, Pariz.Saca também sobre as agencias e

correspondentes do Banco de Portugalnas diversas localidades do reino e ilhasdos Açores e Madeira.

Recebe dinheiro a premio em contacorrente e por letras a praso fixo, des-conta bilhetes do thesouro nacional, le-trás dos bancos e commerciaes, e faztodas as operações bancarias.

Banco Unira, e Ifypotl-ecario

No dia 7 do corrente começará o paga-mento do 47° dividendo, a razão de 9#ÜÜ0por acção.

Rio de Janeiro, 4 de Julho de 1877.—Manoel da Silva Mello Guimarães, se-cretario do banco. (•

sahirá no dia 9 do corrente, ás 8 horasda manhã, para

Southampton e AntuérpiaCOM ESCALA PEIA

BAHIA, PERNAMBUCO, S. VICENTE

#3E VIGO

tomando passageiros em transito paraCHERBOURGO E HAVRE

Recebe-se-carga no trapiche da Ordeme en com men d as no escriptorio

HO d

PROFES-vORKíiJnsper L. HarbeuJ. J. A. B;;r£>i.h, . ......Joào Pereir.-i ••_*-• Azüí-âraA. C. de I.;if v-;w Carlos H'.-f.-r Dr. Joaqni.ü Víi.ndes MalheirosDr. Luiz Àií.:.Dr

MATÉRIAS.a Inglez (pratica e theoricamente)... Francez, instrucção primaria aos francezes... Portuguez e instrucção primaria... Latim (classe de exames)... Latim (classes de principiantes)... Historia e Geographia.

c .K,. /.o r>a i Mathematica elementar.>__nno aa .ama ? Mathematica superior e curso annexo.Vicente Ferreira de Souza Philosophia e litteratura portugueza.

í_-f*\_

AVISOS MARÍTIMOS

C0MPAKK3Â NACIONALDE

Navegação a Vapor,LINHA DO SUL

A companhia fornece vinho de mesagrátis aos Srs. jtassageijíis de todas asclasses.

A cíJi.ditCviuv p.-ua «-r.*--_í-_ ...ms Srs. pas-Sügeirn- e _{_. sü» Irttjíí»__<.•' •: poi conta da

pi_'!_¦*.¦: • • • mais informa-

conifíif.íjift.

Pa,ÇOC.- •II H..-Í,-

Guarda-livros E. Comez Eseripturação mercantil.R. Pinto Calligraphia.R. Prayon Allemão e instrucção aos aMemães.Ricardini Hespanhol e italiano.Teixeira de Azevedo (pharmaceutico) Chimica e scie- Cra? naturaes.Sanson e Brady Pintura e desenbo(em todas as espécies).

ás ás 9 -> Francez, latim, portuguez, arithmetica.ás 10 Inglez, francez, latim, álgebra.

10 ás 1] Geometria, latim, inglez, allemão.11 ás13 á

ásásásásás

12.1..•2.o¦i.

.

.8.

4'y - :i.y -Isirço, it)W. MAY, agente.

N ._?.—A bagagem dos Srs. passagei-ros pôde ser segurada no escriptorio da

C. E. de F. Macahé e Campos.As viagens dos vapores

desta companhia serão fei-tas nos seguintes dias dpcorrente mez:

ate/j "v

ê______Í____s

O PAQUETE

Companhia das docas dD. Pedro II

CONVOCAÇÃO- DA. ASSHMRLEA (tKRM.DOS HRS ACCIONTSTA*

Os Srs. aecioti_s-as da eon_{»a»l_iadas docas de l>. Pedro II são eo__vi-dados a se reunir em asse_íh.é_geral no dia -12 do corrente, aomeio-dia, no salão do nov<( arma-xesn, para os fins indicados no art.¦il d«»s estatutos e ele-pãí» da 'nova

directoria. -São de .lasieiro. .5 'de

«fullio de •___, _'i-'. — José MachadoCoel-io, presidente.

Estrada de ferro S>. I*edr« IIBARRA BO PIRAHY

Previne-se ao respeitável publico, quese acha prompto no hotel da estação atodas as chegadas dos trens, almoço ejantar, sendo sempre a demora dos trensdego minutos, tendo quartos e salas parafamilias e pessoas decentes, e todo o ser-viço feito com esmero epromptidão.

COMPANHIA TRANSATLÂNTICAsaca constantemente, sobre os seus

bem conhecidos agentes emS. MlfiWJ.--

TE_.CIi.___-AFAYAÍ.

2$ Rua do Visconde de Inhaúma 26Aforamea.lo

De ordem de S. Ex. o Sr. ministro dajazenda faço publico que tendo o Dr. Ber-nardino Pamplona de Menezes Junior,pedido por aforamento o terreno accres-cído ao de marinhas, onde está ediíicadoo prédio n. 21 da rua do Retiro Saudoso,na ponta do Caju, deverão as pessoas quetiverem reclamações a fazer contida a re-ferida pretenção apresental-as nesta se-eretaria de Estado, no prazo de 30 dias, acontar de hoje, sob pena de não seremattendidas depois de findo © dito prazo.

Secretaria de Estado dos negócios da..ifazenda, em 25 de Junho de 1877.—José^Severiano da Rocha. (-

eoiKi5.sar_díEP_te < capita" de fragata.1. 31. de ítleilo Ai vim

sahirá no dia -SI do corrente, ás 10 horasda manhã. Recebe carga pelo trapicheSilvíno, até o dia 6, para os portos da

CONFEDERAÇÃO ARGENTINA,PARAGUAY

EPROVÍNCIA. BE -J\TTO-G__eíSSO

e até o dia 9, paraParan.ag-._a, Anionina, Santa Catâ.;c-

ria_a9 _S.io-ij.ra-~ de, Porto-ASegree Montevidéu

Encommendas e valores até á 1 horado dia 10, no escriptorio, onde se tratamas passagens.

mi RUA f>A A___F_____>'È{*A «íí.

DA CORTE PARA A IMBETIBA

A 6, 9, 12, lõ5 18, 21, 24, 27 e 30.BA IMBETIBA PARA A CORTE

A 5, 7, 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28 e 31.Cargas pelo trapiche Carvalho paratodas as estações da estrada, bem como

para S. Fidelis e Muriahé; na vésperada sabida dos vapores, somente até ás 2horas da tarde. Encommendas, no mesmotrapiche, até ao meio-dia da sahida, e de-pois a bordo, k- 3 horas. Passagens, noescriptorio central, á rua Primeiro deMarço n. 95, sobrado.

Arithmetica, inglez, francez, geographia.Álgebra, historia, inglez, portuguez.Geometria, portuguez, inglez, allemão.Arithmetica, portuguez. inglez, allemão.Curso annexo, explicações do Io e 2o Escola Poíyteehnica.Inglez, portuguez, arithmetica.commercial, allemão.Inglez, portuguez, arithmetica commercial, francez.

Sãs 9 .. _; Francez, portuguez, arithmetica commercial.

Escripturaçáo mercantil, calligraphia, e outras matérias não marcadas,qualquer hora.

O pagamento é feito por trimestre adiantado á razão de 10$ por mez, cadamateria, sendo a mathematica considerada uma só materia, excepto quando oalumno cursar todas as tres matérias em cujo -aso pagará á razão de 15.. por mez.

MITOS

/j> jd^?£r .&____-_____ *»J_K*ji"«Sr_' • __p«t/?^_____V>rigv-y?^r cFC-V*- <^_-S_l_^*^___íS9_5i__^l

PTT

EILOES

1 liIMPORTANTE LEILÃO

inauguração

..._.«....t_hi;_ seg.iraA»ií?sif.srca53a>s o.os seus

os valorespaquetes.

__—_£i__I___!5!__>

PAQUETES BRAZILEIROSa do sul

Em conseqüência da inauguração daestrada de ferro de S. Paulo no dia 7 docorrente, e não desejando privar a grandenumero de pretendentes que concorre-riam ao leilão o prazer de assistirem áfesta da inauguração, transfiro o mesmoleilão, que deveria ter lugar em ; do Humores.corrente, para terça-feira 17, ás 11 horas j A cura pôde seguir-se em secretoda manha. | em

ANTI-BLSNNORHAGICOSEstes CONFEITOS são heróicos em

todas as doenças secretas as mais re-beldes e as mais inveteradas, taes que :

-•'-..•..«.«¦s reee.ttes ou e__-*oKici>sDoenças d_.s vias uri_____>riüs

Fluxos branco e sei8ii_tij.es, Cystites,Estreitamento <I« ca uai,

Catau«rho da bexiga,írriíaçòcs da próstata,

e em todas as doenças que podem ser en-gendradas pelo contacto com uma pessoainfectada; com as mulheres

I.c.s F_._x.is brancos,Infecção syphíiitÊea, ÜÒrejs «terisias

I Dl JTTjl..X .t/U ->

HYG-IENICA E PRESERVATIVAEsta INJECÇÃO, cuja composição é

puramente vegetal, não contém nenhum

principio nocivo nem cáustico ; é quiçámundo quea única no

dias :cura em alguns

pela sua acção balsamica, tônica, de-purativa, são indispensáveis nos Rheu-matismos, Heyyes, Gotta, Doenças dapelle, Debilidade da bexiga, Inr.onti-nSindia de ourina, Vicios do sangue,

ROBERTO GREYanúncios

viagem sem privação e nenhum re-

Os FSj-Xos recentes on cl_ronic«s,FÍ__isr bs-inci»

Rcs-utnçào í_o c-_ssa_ -Ba. __ret-_a ,

í>revine as doenças, quando se tem cui-dado de pegar uma ou duas injecçõesdepois de todo contacto duvidoso, é ma-ravilhosa em todos os casos rebeldes atoda outra cura.:

Tem sido ensaiada nos hospitaes t>eParis, e muitos informes favoráveis têm

provado sua real efffcaÇidade.Exigir sobre cada frasco a marca da

fabrica registrada segundo a leie a firmado preparador.

CONFEITARIA FLUMINENSE rDE

HArVOEL TEIXEIRA DOS SA_tT©SGKAlfDE VARIEDADE DE D0CE3

Fornece-se para bailes, casamentose baptisados.

74 Rua do Ouvidor 74

INSTITUTO SANITÁRIOHYDR0THERÂP.C9

EM

NOVA FRIBURGOA 6 horas de viagem do Rio de Janeiro

pela via férrea de Cantagallo" DIRECTORES

Dp. Fortunato Correia de AzevedoDr. Carlos 2.bo6i

Estatística já publicada de 25 de Junhode 1871 a 30 de Junho de 1875.

Em 408 doentes curaram-se radicalmen-le 149 de moléstias chronicas da duraçãode (5 mezes a 20 annos. Entre estas fígn-ram 14 casos de cura de tuberculos pul-monares, em 40 doentes, e 19 curas debronchites cbronicas, em 48 doentes. Oresultado mais notável obtido é -nas mo-lestias broncho-pulmonares.

Duchas geladas e temperadas, refiicre-rador em grande escala, movido a vapor;banhos russos, banhos turcos, banhosmedicamentosos, banhos hydro-electri-cos, banhos escossezes e agua quente efria, alternativamente applicada com o-apparelho de Jorge Charles, banhos mi-neraes ( applicados com o hvdrofero deMathieu de I.a Drõme.)

O saluberrimo clima das montanhasde Nova-Friburgo, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobre maneira recommendavelaos médicos e aos doentes.

Neste importante estabelecimento, mo-delaclo pelos melhores da Europa, encon-trarão um poderoso meio therapeutico aspharyngo-laryngo-bronchites chronicas ,os tuberculos pulmonares em certas con-digões, os rbeumatismoS. inveterados,alguns casos de gotta, as moléstias doutero, o hysterismo, as nevralgias, onevrosismo, a choréa, as congestões doligado e baço, as febresintermittentes re-beldes, a chlorose, a dyspepsia, a gas-trite chronica, as escròphulas e certosmoléstias syphiliticas e cutâneas Oscasos de beri-beri, sujeitos a este trata-mento, tem sido todos seguidos de cura.A maior parte destas moléstias resis-tem ordinariamente a todos os outrosagentes therapeuticos.

Para certas moléstias é, não sóprefe-nvel, como necessária a estação inver-nosa.

Recebem-se pensionistas no instituto.Os doentes iiiternqli costumam tomarduas duchas por dia.Especialidade do Dr. Eboli:—Moles-

tias uterinas, tratadas pela hydrothe-rapia.

Para consultas e informações, podemdirigir-se ao Dr. João Ribeiro de Almeida,rua Primeiro de Março n. 29, no Riode Janeiro,tarde.

do meio-dia ás â horas da

PARIZ NA AMERICABARBEIRO E OABELLEIREIRO

CASA ZVOVALimpeza, promptidão e asseio.:

2 Rua da Uruguayana Z

Pimpeterre-CaBirari. Tonlouse

Im AíIM ]J mm•__^^_^!-5;^-í^y-_>s_. :—-_/ <i?---__y (fc__=í/

CALDERONCERVANTES E CANOVA

1ERNARDINO de Faria Pereira com-. jprou para o Sr. capitão João Machado! Rodrigues da Silveira, do Ooromandello,o bilhete n. 5105 da3>ía loteria em auxiliodo fundo de emancipaçíio.

Rio de Janeiro, 6 de Julho de 1877.

saSien» ssos «lias 3, -3 _* e 35e;ai_._s. isíes

&r-.-9

sahirá no dia 5ir do corrente, ao meio-dia.Para informações, na agencia

20 Rna Visconde de Inhaúma 20

N. B.—Para garantia contra as falsificações, todos os vidros levarão a marcaacima da casa dos únicos

DEPOSITÁRIOS T-O I_IPES_IO Bí> BB.IZIL

FONSE A, 'BI1 & C.

ó&JAUAADES Í>A TERRA.—Historiagenéai.oglca d_a. ü.ea iíe S. .-âguel

pelo Rr.fiaüpar Froctuoso. Vende-semi> eseriptorio da nia <3. Onvidorn. 'Si}, Prtíí^i. -18Z,6í«5 cada voluiue, decerca, de 300 pagina» e'sH 4<>, éj'r»nde.

I0RR0 DO PUTOGrande funeção todos os dias com

grande brilhantismo principalmente aossabbadose domingos.

.ENTRA»... GRÁTIS «Todos os dias está com a porta aherta.

na Primeiro de Marco 22

32___m

MALa-oAuVAòí____á_»

,^_*^àss^

._—¦ ~v v;._S'-''

liRC1 REGISTRADAExtincção completa dos formigueirosy

com pouca despeza e pouco trabalho, esem perigo algum no transporte ou naapplicação; deposito geral, rua da Qut-tanda n. \IH, 1<> andar.

.f— ..—i

Para cura de tysica, tosse, asthma, pleuriz, escarros de sangue, dôr nas costas e nopeito, palpitação do coração, coqueluche, bronchites, inflammação de

garganta e todas as moléstias dos órgãos pulmonares

G DR. PAULA FONSECAOf.-p-i-_.

'yyyy¦r •¦,:,¦ ¦.*¦¦-. ¦:.

WÊm^yÊyÈÈÊss

»»roo* 'XI

AGENCIAwm. ?*"*

SflCo

2| ex chefe da clinica aphthalmologica gg£ do professor L. von AVecker, Paris, £.â| é encontrado em seu consultório á Ê-y rua de S. Pedro n. 4 todos os dias W.5fg úteis, do meio-dia ás,:J horas. Trata _^^ especialmente, das moléstias ; dos Ma_| olhos, ouvidos e. da garganta. feagi ^í^^_Íe.^

52 Rua Primeiro de Marco 52X>_A._E=l-*&.

O PA QUETE

â_mi_

w._£¦__£

>) ^M;m

DE

¦¦¦

__«

àsm%

IÚê

PASTA DS LTRIO PLORBNTINO PARA OS DENTESFeita |»éia fór«-5__a da antiga casa de __. SPa-Ins __k C.

TT "C__-0

commandante Var_n««í, da linba circular, esperado de Bòrdéos e escalas atéo dia i. de Julho, sahirá para Montevidéo e -.nenos-Ayres, depoisda indispensável demora.

TV - ¦ .i

y. ,fÊSÊ&W*

9 PAQUETE

-áSS-S-t, _________ -__Shb _'¦¦'¦¦_

MEXCELLENTEPURGATIVOÉ

. • ^

HOTEL UNIÃOEM ": ¦

.-

O Xarope do Bosque e a Pasta de Lyrio Florentino são preparados pela antigae primitiva fórmula de H. Prins & C, de cujas fórmulas é o abaixo

assignado o unico proprietário

¦ A. L DA SILVA CÂ1 PISTA ..:'

1

Fugiram de Capivara os seguintes escravos : Oamillo, preto.alto e magro, rostocomprido, pouca barba, eom falta dedentes no queixo superior, côr um tanto1'uia, idade de _3 a 35 annos ; foi comj.rado-ao capitão Manoel Luiz de Amorim, mo-rador na cidade de Oliveira:?, ( Minas )-Thereza, parda, estatura regular, comum pequeno papo, cabellos corridos eannelados meio-crescidos, pós e.mãosbem-feitos, passo ligeiro e comnassado,com 32 a 86 annos de idade, foi'escravado mesmo capitão Amorim. Hoje os es-cravos fugidos pertencem aos abaixoassignados, Francisco Barbosa da SilvaCastro e Manoel José do Amaral, mora-dores no disLricto da Capivara, e-gratifi-cam com 200$ (duzentos mil réisl~a quemlevar e entregar os sobreditos escravosaos seus senhon-s.

THEATRO S. LUIZ

ua aa uuitaiiIUO DE JA.NRITÍO

commandante de Somer. da linha circular, sahtrá para _LSis5.«.i, Viffõ eRordéos, tocando na Bahia,; Pernambuco e Dakar, no dia IS de «Iniho ásyyy '-, 3 horas da tai-dè. :'¦. ¦¦'-', />- ¦::/'?,.-.':.- .-; :;:-; ;'-:.'-.

_-Pa™ .^e^ passagens e mais informações, trata-se na agencia, e para carga^y^fâJ?^ á rua ^y^onàe ãé íi^or^,l

.Juiz de w£k- mEste importante e vasto estabeleci-

mento acha-se sempre aberto para receberos Srs. viajantes e suas familias-, tendo ásua disposição muitos aposentos cohfoi -taveis, serviço de_ meza delicado, abun-dante e variado, os melhores vinhosbilhares piagnificos, banheiros com aguaquente e Jfria e lindos jardins.Os Srs viajantes qtte se dirigirem paraeste hotel devem comprar bilhetes/ depassagem para á estação dõ Rio NõvõI na Estrada de Ferro D. Pedro II

OFFICINA DDO

EMPREZA DO ACTORÃ,

W s

OBRAS

HOJE •abbado? 7 de Julho

A Pfi&KIEBUArepresentação da opera burlesca, com vi-

suaíidades, em 3 actos

:.*¦ -'¦". ;--;Tv "-'¦"--¦ • •¦'

._

Esta officina, montada com todo o material necessário, encarrega-se de todo^recibos,, avulsos de

¦ W^Mmy i_-'•¦"'- V'",:'-: '¦"•

;'¦yymm '¦.:•*.'¦ r-.rr?..-.*". -li- '.'¦'¦ ¦ ¦¦ ' r'uy ~y

_'í._--_*,.

os trabalhos,ytáes como: livros, factui^as. conhecimentostheatro, etc, etc, garantindo-sé pei-feiçàb no trabalho e

'" • y-¦¦.¦-'.í-_í"_-'- •¦.;-¦ y---;.^.m^'-ib-j^:-'l

84 w 84

DO

Musica do maestro portuguez

GOMES GARDI; As encommendas no escriptorio

s r v. do theatro ' y-y:

*^yp. do—GLOBO—rua dos Ourives n.

... •¦¦-"

.- í'í5..:.'.'<¦ -, ,-'¦' ir--:-;.-

........ ¦.._•¦ ?¦

-.

-:,¦¦':'?¦¦¦¦¦¦ .".'¦' ^ -¦¦¦"-''"". •¦';'.'¦ t ,' * .- '

v;',--_-- v \:riyM