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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS- MODALIDADE MÉDICA (BIOMEDICINA) SÃO PAULO 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

CAMPUS SÃO PAULO

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-MODALIDADE MÉDICA (BIOMEDICINA)

SÃO PAULO

2016

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Reitora da Unifesp: Profª. Drª. SORAYA SOUBHI SMAILI

Pró-Reitora de Graduação: Profª. Drª MARIA ANGÉLICA PEDRA MINHOTO

Diretora Acadêmica da Escola Paulista de Medicina: Profª. Drª. EMÍLIA INOUE SATO

Presidente da Câmara de Graduação: Profª. Drª. VÂNIA D’ALMEIDA

Coordenadora do Curso: Profª. Drª. TAIZA STUMPP

Vice-coordenadora do Curso: Profª. Drª. ISABEL MARIAN HARTMANN DE QUADROS

COMISSÃO DO CURSO Nome Departamento que representa

Ivarne Tersariol Bioquímica

Manoel de Arcisio Miranda Filho Biofísica

Viviane Cristina Cândido CEHFI

Lucia Garcez Farmacologia

Guiomar Gomes Fisiologia

Rita Tarcia DIS

Adagmar Andriolo Medicina

Francisco Santos Med. Preventiva

Erika Suzuki de Toledo MIP

Ivone Martins Cipriano Morfologia e Genética

Ester Aparecida Nei Coletta Patologia

Maria Gabriela Menezes de Oliveira Psicobiologia

Ana Beatriz Mendes Representante discente (4º ano)

Sunamita Pereira Cardoso Representante discente (1º, 2º e 3º ano)

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NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE):

Coordenador do NDE: PROFª. DRª. GUACYARA DA MOTTA Vice-coordenadora do NDE: PROFª. DRª. MARIA CHRISTINA AVELLAR

Membros:

Nome

Maria da Graça N. Mazzacoratti

Departamento

Bioquímica

Vanessa Costhek Abílio Farmacologia

Marília dos Santos Andrade Fisiologia

Rita Maria Lino Tarcia DIS

Rosana Puccia MIP

Marília C. Smith Morfologia e Genética

Maria Gabriela de Oliveira

Psicobiologia

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 06

1.1 Nome da Mantenedora .................................................................................. 06

1.2. Nome da IES ................................................................................................ 06

1.3. Lei de Criação .............................................................................................. 06

1.4 Perfil e Missão ............................................................................................... 06

2. DADOS DO OCURSO

2.1 Nome do curso ........................................................................................... 07

2.2 Grau ........................................................................................................... 07

2.3 Forma de ingresso ..................................................................................... 07

2.4 Número total de vagas ............................................................................... 07

2.5 Turno de funcionamento ............................................................................ 08

2.6 Carga horária total do curso ...................................................................... 08

2.7 Regime do curso ....................................................................................... 08

2.8 Tempo de integralização ........................................................................... 08

2.9 Situação legal do curso .............................................................................. 08

2.9.1 Criação ............................................................................................... 08

2.9.2 Autorização ........................................................................................ 08

2.9.3 Reconhecimento ................................................................................ 08

2.10. Endereço de funcionamento do curso .................................................... 08

2.11. Conceito Preliminar de Curso – CPC e Conceito de Curso –CC ........... 08

2.12 Resultado do ENADE no último triênio .................................................... 09

3. HISTÓRICO

3.1 Histórico da Universidade .......................................................................... 09

3.2.Histórico do Campus São Paulo ................................................................ 10

3.3.Histórico do Curso ..................................................................................... 11

4. PERFIL DO CURSO E JUSTIFICATIVA ........................................................ 13

4.1. Pressupostos Epistemológicos/teóricos .................................................. 15

4.2. Pressupostos Didático – Pedagógico ...................................................... 15

4.3. Pressupostos Metodológicos ................................................................... 16

5. OBJETIVO DO CURSO

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5.1. Objetivo Geral .................................................................................................. 16

5.2. Objetivos Específicos ....................................................................................... 16

6. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................ 17

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................................. 18

7.1 Matriz Curricular ................................................................................................. 20

7.2 Ementas e Bibliografia ........................................................................................ 22

8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

8.1 Sistema de Avaliação do Processo de ensino e Aprendizagem ....................... 80

8.2 Sistema de Avaliação do Projeto do curso ........................................................ 81

9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................... 82

10. ESTÁGIO CURRICULAR ....................................................................................... 83

11. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO ................................................................... 83

12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.......................................................... 84

13. APOIO AO DISCENTE .......................................................................................... 85

14. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO .................................................................... 86

15. RELAÇÃO DO CURSO COM O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO ......... 86

16. INFRAESTRUTURA .............................................................................................. 87

17. CORPO SOCIAL

17.1 Docentes ......................................................................................................... 88

17.2 Técnicos Administrativos em Educação ......................................................... 98

18. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 105

19. ANEXOS

19.1 Ementa das Unidades Curriculares Eletiva e Optativa “Estágio Prático em Análises

Clínicas” ................................................................................................................ 107

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1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

1.1. Nome da Mantenedora: Universidade Federal de São Paulo

1.2. Nome da IES: Universidade Federal de São Paulo

1.3. Lei de Criação: Lei 8.957, de 15 de dezembro de 1994

1.4. Perfil e Missão

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2016-2020) o intuito

primordial da UNIFESP é contribuir de modo incisivo para o processo de construção de uma

realidade social mais equânime, por meio da promoção do conhecimento, do fomento de

ações transformadoras e da formação de quadros tecnicamente habilitados nas mais

diversas áreas – egressos conscientes da sua inserção na cidadania, críticos em relação à

realidade do país, informados das demandas da sociedade e das necessidades do Estado,

preparados para intervir na realidade. Esse intuito leva necessariamente à interação com os

diversos atores da conjuntura internacional, nacional e dos contextos locais, diagnosticando

problemas, propondo soluções, testando caminhos, analisando alternativas, alterando a

disposição das forças sociais e sendo alterada por elas. Apenas assim terá algum êxito, a

UNIFESP em seu intuito de contribuir para a consolidação de uma realidade em que a

coletividade tenha a possibilidade de exercer suas potencialidades, em contextos mais

equânimes, cooperativos e sustentáveis. Do ponto de vista da escala local, a UNIFESP e

seus campi têm construído importantes diálogos e agendas com os municípios onde

encontram-se instalados. Em diversos deles, foram assinados termos de cooperação e

convênios, com planos de trabalho que abarcam desde aspectos de infraestruturas e de

imóveis até a colaboração em políticas públicas municipais. Desde 2013, a Unifesp articula

uma Rede de Prefeitos em defesa da universidade pública, que tem feito encontros para

troca de experiências e mobilizações por melhores condições orçamentárias, de pessoal e

infraestrutura.

Do ponto de vista regional, a UNIFESP está situada na maior concentração urbana do

hemisfério sul, a macrometrópole de São Paulo (que agrega as metrópoles de São Paulo,

Baixada Santista, Vale do Paraíba e Campinas), com população de 25 milhões de

habitantes. A presença nessa região estratégica é desafiadora em vários níveis. Do ponto

de vista acadêmico e cultural, a UNIFESP está em um contexto de importantes

universidades, museus, editoras e equipamentos culturais, com densa rede de interlocutores

e espaços a ele associados. Do ponto de vista das políticas públicas e dinâmicas

econômicas, a imensa aglomeração em que a UNIFESP se situa coloca uma série de

desafios de ensino, pesquisa, extensão e assistência – e nos permite a interlocução com

uma rede de equipamentos e serviços nas áreas de saúde, educação, finanças, advocacia,

comunicação, construção civil, economia criativa e diversos setores industriais.

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Nas avaliações institucionais e rankings nacionais, a Unifesp tem estado em posição de

destaque, o que favorece sua inserção em redes de ensino, pesquisa e extensão em

posição de liderança. No Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC (instrumento construído com

base em uma média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de

cada instituição que, assim, sintetiza em um único indicador a qualidade de todos os cursos

de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino), desde que foi criado,

em 2007, a Unifesp está continuamente na faixa de avaliação de excelência, a faixa 5 (mais

elevada). No último IGC (2014), esteve em 5º lugar no ranking de todas as instituições de

ensino superior do país (o ranking não inclui a USP, que não participa do IGC). Noutros

rankings, como o QS Top Universities, a Unifesp aparece nos últimos três anos entre 6ª e

11º posição entre as instituições nacionais e entre 15º e 30º entre as universidades latino-

americanas. Do ponto de vista internacional, a Unifesp, já conhecida na área de saúde e na

excelência em pesquisa (em que obtém pontuação máxima no QS TU), tem o desafio de ser

reconhecida em todas as suas novas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Vários de seus

novos cursos, mesmo recém iniciados, já possuem avaliação máxima (5) do MEC e estão

ampliando suas redes de colaboração internacional, participação em congressos e

mobilidade docente e estudantil. O grau de internacionalização da Unifesp ainda é menor

que o desejado, apesar das várias iniciativas em curso, o que demanda não apenas esforço

institucional, mas também o empenho de professores e pós-graduandos em todas as áreas

de atuação e pesquisa. O perfil de expansão, com jovens doutores, muitos deles já com

pós-graduação no exterior, permite considerarmos que em curto período de tempo estarão

cada vez mais conectados a redes internacionais.

A missão da Unifesp é contribuir para produção de conhecimento teórico e prático, para

a formação do discernimento e compreensão do tempo presente com vistas à transformação

social, à satisfação do interesse coletivo e ao desenvolvimento equitativo e sustentável,

estando apta para interferir na realidade social em prol do seu aprimoramento e ser

reconhecida como relevante na condução ou formulação dos grandes temas nacionais,

regionais e locais.

2. DADOS DO CURSO

2.1. Nome : Bacharelado em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - MODALIDADE MÉDICA (BIOMEDICINA) 2.2. Grau: Bacharelado 2.3. Forma de Ingresso: Vestibular Misto 2.4. Número de Vagas: 33

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2.5. Turno de funcionamento: período integral

2.6. Carga horária total do curso: 5356 horas

2.7. Regime do Curso: matrícula anual

2.8. Tempo de integralização: mínimo de 04 anos de acordo com o art. 120 do Regimento

Interno da ProGrad.

2.9. Situação Legal do Curso 2.9.1. Criação:

Em 1965, com a federalização da Escola Paulista de Medicina (EPM) e com a

entrada em vigor da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o antigo regimento da

EPM foi modificado e aprovado em 8 de julho de 1965 pelo Conselho Federal da Educação

(CFE), prevendo, em seu capítulo III, a organização de um curso de Ciências Biomédicas.

2.9.2. Autorização:

A autorização do curso aconteceu por ocasião de sua implantação em 1966, pelo

Parecer nº 571/66 do CFE (aprovado em 09/12/1966), que estabeleceu os conteúdos

mínimos para o Curso de Ciências Biológicas, “variedade médica”, que passa a formar

bacharéis em Ciências Biológicas-Modalidade Médica.

O desenvolvimento dos Cursos de Ciências Biológicas, em diversas Instituições de

Ensino Superior nacionais, já levara o CFE a aprovar o Parecer nº 107/69, que estabelecia o

currículo mínimo deste curso, prevendo a existência de duas habilitações terminais, a

modalidade médica e a modalidade biológica, esta última nos níveis de Bacharelado e

Licenciatura, praticamente substituindo o antigo Curso de História Natural.

2.9.3. Reconhecimento:

O reconhecimento, retroativo à primeira turma, ocorreu pela Portaria MEC nº 178, de

11/03/1985, publicada no D.O.U. de 13/03/1985.

2.10. Endereço de funcionamento do curso: Rua Botucatu 740, Vila Clementino, São Paulo.

CEP 04023-900.

2.11. Conceito Preliminar do Curso – CPC e conceito de Curso-CC

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Em 2013, Conceito Preliminar de Curso (CPC ), que é um indicador de qualidade que

avalia os cursos superiores obteve nota 4.

2.12. Resultado do ENADE: No último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes

(ENADE), realizado em 2013, o curso obteve nota 5 (nota máxima)

3. HISTÓRICO

3.1 Histórico da Universidade

A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o

processo de evolução da Escola Paulista de Medicina, cuja fundação, em 1933, coroou o

trabalho de um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São Paulo um

novo polo de ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a EPM foi

federalizada em 1956, tornando-se uma instituição pública e gratuita. Posteriormente,

mediante a edição de medida legal, foi transformada em estabelecimento isolado de ensino

superior de natureza autárquica.

Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação – quais

sejam: Enfermagem, Ciências Biológicas – Modalidade Médica, Fonoaudiologia e

Tecnologia Oftálmica – e pôde implantar programas de pós-graduação, devido à

qualificação de seu corpo docente e à relevância de sua produção científica. O

desdobramento das atividades da EPM resultou, ainda, na criação de centros de estudo,

sociedades e fundações.

A UNIFESP constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à

formação de profissionais na área, à investigação científica e à prestação de serviços à

comunidade. Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-

relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do estatuto em

vigor. Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino superior,

a UNIFESP integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades federais

(REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos superiores –

especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades –, introdução do sistema de

cotas e implantação de cursos em todos os turnos (integral, matutino, vespertino e noturno).

A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de

recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de verbas

consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de docentes e

técnicos administrativos. A UNIFESP – até então especializada em ciências da saúde –

redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento.

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Em termos globais, a UNIFESP conta atualmente, com 1458 docentes estatutários e

11182 alunos matriculados nos 55 cursos de graduação que oferece. Considerando-se a

pós-graduação, contabilizam-se 3861 alunos inscritos nos 58 programas stricto sensu.

3.2. Histórico do Campus São Paulo

O campus São Paulo sedia as duas unidades universitárias mais antigas da Unifesp, a

Escola Paulista de Medicina (EPM) e a Escola Paulista de Enfermagem (EPE), as quais

juntas contam com cerca de 1550 estudantes distribuídos em sete Cursos de Graduação,

seis deles ligados à EPM: Ciências Biológicas – Modalidade Médica, Fonoaudiologia,

Medicina, Tecnologia Oftálmica, Tecnologia em Informática em Saúde e a Tecnologia em

Radiologia. A EPE desenvolve o Curso de Graduação em Enfermagem. Este campus tem

sua história pautada, inicialmente, na fundação da Escola Paulista de Medicina, em 1933,

com a instalação do primeiro hospital-escola do Estado, Hospital São Paulo, a partir de 1936

e, depois, com a criação da Escola Paulista de Enfermagem (1939), e a subsequente

criação dos cursos de Ortóptica (1962), Ciências Biomédicas (1966) e Fonoaudiologia

(1968). O curso de Tecnologia Oftálmica (1978) substituiu o curso de Ortóptica e passou por

transformações curriculares em 1988 e 1997. Em 2008, o curso de Tecnologias em Saúde

foi criado, substituindo assim o curso de Tecnologia Oftálmica. Atualmente, constituem 3

cursos tecnológicos de graduação: Curso Superior de Tecnologia Oftálmica, Curso Superior

de Tecnologia em Radiologia e Curso Superior de Tecnologia em Informática em Saúde.

Ocupando casarões, edifícios e pequenos sobrados do bairro da Vila Clementino, o

campus São Paulo tem seus institutos, laboratórios, salas de aulas e biblioteca instalados

nessa região, que atualmente é conhecida como Bairro Universitário.

Com a transformação da UNIFESP em Universidade multicampi, a Reitoria e toda

sua administração passaram a ocupar um espaço próprio, concedido pelo governo federal,

desvinculando o campus São Paulo da complexidade administrativa da Universidade como

um todo. Essa medida possibilita ao campus contar com uma diretoria para cuidar de sua

rotina e vida própria independente das demandas específicas dos demais campi, mas

compondo com estes a estrutura geral da Universidade.

Com o novo Estatuto, a partir de 2010 e o novo Regimento a partir de 2011, o

campus São Paulo ficou estabelecido com duas Unidades Universitárias: a Escola Paulista

de Medicina composta pelos cursos de Ciências Biológicas – Modalidade Médica

(Biomedicina), Fonoaudiologia, Medicina, Tecnologia em Informática em Saúde, Tecnologia

Oftálmica, Tecnologia em Radiologia e a Escola Paulista de Enfermagem, com o curso de

Enfermagem.

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3.3. Histórico do Curso

A ideia de um curso voltado para a formação de docentes e pesquisadores das

ciências básicas surgiu na II Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

(Curitiba, novembro de 1950) apresentada pelo Professor Leal Prado. Posteriormente, no

dia 7 de dezembro de 1950 foi convocada uma reunião pelos Professores Leal Prado e

Ribeiro do Valle para discutir o assunto. Vinte e oito professores e pesquisadores da Escola

Paulista de Medicina (EPM), da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Butantan e

Instituto Biológico foram convidados. Assim, um curso que oferecesse o embasamento

teórico-prático para a dedicação à pesquisa biomédica passou a ser de grande importância.

Em 1966 foi criado o curso biomédico. José Leal Prado, no documento denominado “Sobre

o curso de graduação, 34 mestrado e doutoramento em ciências biomédicas da Escola

Paulista de Medicina” em seu último parágrafo registra: “Uma instituição como a Escola

Paulista de Medicina sente-se limitada dentro da estrutura de um instituto isolado de ensino

superior. A criação do curso de ciências biomédicas tornará mais amplo seu campo de

atividade cultural e mais importante sua contribuição social. Se for logrado êxito nessa

iniciativa, se armazenará uma experiência valiosa ao mesmo tempo em que se terão

maiores possibilidades para fazer uma segunda tentativa no caminho da Universidade

Federal. Somente o futuro ditará a melhor conduta a seguir”.

A EPM ainda era naquela época uma escola médica particular. Em 1964, os

Departamentos da EPM de Microbiologia e Imunologia e de Bioquímica e Farmacologia

foram reconhecidos pela CAPES como centros de Treinamento Avançado para seus

bolsistas pós-graduados. O treinamento básico oferecido em muitos cursos profissionais,

como de Medicina, por exemplo, mostrou-se insuficiente para que os graduados se

dedicassem posteriormente, sem dificuldade, à pesquisa biomédica, particularmente no que

tange à física, química analítica, matemática, química orgânica e outras matérias básicas.

Assim, um curso que oferecesse o embasamento teórico-prático dedicado à pesquisa

biomédica passou a ser de grande importância.

O curso da EPM foi pioneiro no país nessa área fundamental para as ciências da

saúde. O curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica da EPM/UNIFESP abre

perspectivas ao amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos

processos fisiológicos e patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para

aplicação na área biomédica.

Com a regulamentação da profissão de biomédico, ocorreu uma proliferação das

escolas de Biomedicina, com ênfase do curso na formação de analistas de laboratório

clínico. Apesar disso, o curso da EPM/UNIFESP manteve o seu ideário original, contando

com uma procura crescente por parte dos alunos, atraídos pela possibilidade de construir

uma carreira sólida na pesquisa e docência na área da saúde. Com a aprovação das

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Diretrizes Nacionais para os Cursos de Graduação (DCN) em Biomedicina, homologadas

em 2002, houve grande preocupação dos Conselhos de Cursos de Ciências Biológicas –

Modalidade Médica de instituições públicas (com eixo norteador de formação voltada para

docência e pesquisa) que entendiam como restritiva a Resolução nº 2 do Conselho Nacional

de Educação (CNE), de 18 de fevereiro de 2003. Após inúmeras discussões, representantes

destas universidades reuniram-se no dia 23 de junho de 2003 com o Prof. Dr. Arthur

Roquete de Macedo, Conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional

de Educação, a fim de expor suas preocupações quanto à preservação da filosofia de seus

cursos. Tal encontro resultou na elaboração de um documento que foi assinado pelos

coordenadores dos cursos de Ciências Biológicas – modalidade médica da Universidade

Federal de São Paulo (UNIFESP), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade

Estadual Paulista (UNESP Botucatu) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tal

documento foi entregue ao Conselheiro supracitado no dia 16 de outubro de 2003, em

reunião realizada na reitoria da UNIFESP, com a presença do Magnífico Reitor Prof. Dr.

Ulysses Fagundes Neto, do Ilmo. Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Edmund Chada

Baracat, da Ilma. Vice-Pró-Reitora de Graduação Profa. Dra. Lúcia de Oliveira Sampaio e

dos signatários do documento. Ressalta-se que em paralelo à aprovação nº 02, o Conselho

Federal de Biomedicina (CFBM) normatizou o registro de diplomas dos Conselhos

Regionais unificando as várias denominações (Ciências Biológicas – Modalidade Médica,

Ciências Biomédicas, Biomedicina, etc) para Curso de Biomedicina (CFBM, Resolução nº

092, de 14 de março de 2003).

A partir de 2011, a EPM/UNIFESP passou a divulgar este curso de graduação como

“Ciências Biológicas – Modalidade Médica (Biomedicina)” nos meios de comunicação

impresso, falado e online formais da Instituição. Essa resolução tem como base o histórico

acima, levando-se em consideração uma maior visibilidade da inserção profissional do

egresso na carreira e aderência à identidade do Curso no cadastro e-MEC.

Em 2010, o MEC publicou os “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de

Bacharelado e Licenciatura”, após consulta pública, visando a uniformização da

nomenclatura dos cursos de graduação para diminuir a diversidade de nomes de cursos

com as mesmas diretrizes curriculares e para facilitar os processos de avaliação e de

identificação dos mesmos. Este documento define o cadastro de cursos de graduação do

MEC, convergindo para a denominação de Biomedicina todos os cursos que seguem a

respectiva Diretriz (Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em

Biomedicina (Resolução CNE/CES e, de 18 de fevereiro de 2003). Desta forma, em

setembro de2015, encaminhamos à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação

Superior (Seres), solicitação para alteração do nome Ciências Biológicas-Modalidade

Médica para Biomedicina.

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Desde a sua criação, o curso tem sido submetido a sucessivas reformulações

visando adequar-se à rápida expansão do conhecimento da biologia moderna e flutuações

do mercado de trabalho. No ano de 2004, colocou-se em prática uma grande reestruturação

que teve por objetivo proporcionar maior integração entre as disciplinas e incluir outras,

como: Ética, Filosofia e Análises Clínicas. Houve ainda a inclusão de unidades curriculares

eletivas abordando diferentes assuntos sob a óptica da multidisciplinaridade, de forma a

propiciar ao Biomédico formado pela UNIFESP, o perfil profissional ajustado à realidade da

época, sem perder a especificidade original que norteou a criação deste curso. Em 2010,o

curso passou por uma adequação da matriz curricular, principalmente no que se refere à

distribuição das unidades curriculares no decorrer dos 03 anos. A 4ª série permaneceu no

seu formato original.

Atualmente, com base em avaliações do curso que vêm sendo continuamente

realizadas por docentes, alunos e ex-alunos nos últimos 4 anos, a Comissão do Curso, junto

com o NDE, estuda uma reestruturação, visando a modernização do curso, sem desviar, no

entanto, do objetivo principal que é a formação de indivíduos voltados para a pesquisa e

docência.

4. PERFIL DO CURSO E JUSTIFICATIVA

O curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica da EPM/UNIFESP abre

perspectivas ao amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos

processos fisiológicos e patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para

aplicação na área biomédica.

Os graduados deste curso podem exercer atividades profissionais em institutos de

pesquisa, em empresas de iniciativa privada ligadas à área biomédica, como a indústria

farmacêutica e de alimentos, ou ainda em laboratório de análises clínicas. Sobretudo, os

biomédicos graduados poderão exercer atividades de pesquisa e docência em instituições

de ensino superior, nas diferentes áreas das ciências biomédicas.

O principal objetivo do curso da UNIFESP é formar profissionais com sólidos

conhecimentos em mecanismos celulares e moleculares na área biomédica, para atuarem

como pesquisadores científicos e docentes no ensino universitário ou instituições de

pesquisa. Muitos dos alunos dão seguimento à sua formação, realizando pós-graduação em

nível de mestrado e doutorado, bem como pós-doutorado no Brasil e no exterior.

O curso da EPM/UNIFESP proporciona além de aulas teóricas e práticas

multidisciplinares, a oportunidade aos estudantes de estabelecer contato direto e

permanente com professores e pesquisadores, o que permite o aprofundamento de seus

conhecimentos. Desde os primeiros anos do curso os estudantes têm a oportunidade de

participar de atividades de iniciação científica, dentro dos laboratórios da EPM/UNIFESP,

onde podem acompanhar ou desenvolver projetos de pesquisa, participar de congressos

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científicos e muitas vezes os projetos podem resultar em trabalhos publicados em revistas

científicas de divulgação nacional e internacional.

O curso de Ciências Biológicas-Modalidade Médica (Biomedicina) da EPM/UNIFESP

tem duração de 4 anos com atividades em período integral e segue as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina, instituída pela Resolução

CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de 2003. Os três primeiros anos estão relacionados à

aquisição de conhecimentos específicos à formação do biomédico e são ministrados na

forma de aulas teóricas, práticas, seminários e discussões em grupos. Durante os seis

primeiros semestres são ministradas aulas teórico-práticas nas diferentes disciplinas da área

biomédica, como Biologia Celular, Biologia Molecular, Anatomia, Histologia, Biologia do

Desenvolvimento, Biofísica, Bioquímica, Química, Matemática, Físico-Química, Fisiologia,

Psicobiologia, Genética, Engenharia Genética, Microbiologia, Imunologia, Parasitologia,

Patologia, Farmacologia, Análises Clínicas, Informática em Saúde, Bioestatística,

Epidemiologia, Filosofia da Ciência e Ética. No sexto semestre os alunos podem optar por

cursar diferentes unidades curriculares eletivas, de caráter multidisciplinar, para

aprofundamento e atualização do conhecimento teórico-prático nas áreas de interesse.

Essas eletivas podem ser gerais (Eletivas), oferecidas pelo campus São Paulo da UNIFESP

ou específicas para o curso biomédico (Eletivas Bio). A realização de unidades curriculares

eletivas que configurem estágio (180h), se somada a unidades curriculares optativas de

320h também oferecidas em forma de estágio prático possibilita competência profissional

mediante solicitação de habilitação em área reconhecida pelo Conselho Regional de

Biomedicina. As atividades da 3a série e as unidades curriculares específicas seguem

regulamentos internos próprios, os quais, após aprovação pela comissão curricular e

instâncias superiores, estão divulgados na página do curso

(http://www.unifesp.br/campus/sao/camaragrad/cursos/bt-biomed).

A quarta série é destinada exclusivamente para o desenvolvimento do trabalho de

conclusão de curso (TCC), realizando estágio em um laboratório de pesquisa em tempo

integral. Este estágio também segue regulamento interno específico, o qual também

encontra-se disponível na página do curso

(http://www.unifesp.br/campus/sao/camaragrad/cursos/bt-biomed).

Atendendo ao decreto nº 5626 de 22 /12/2005, uma UC em Libras é oferecida em

caráter optativo, com carga horária de 40h.

O curso é constituído por 5016 horas de UCs fixas e 180h de UCs eletivas, assim

distribuídas:

- Unidades Curriculares fixas: 5016h

- Unidades Curriculares Eletivas : 180h

- Atividades Complementares/Acadêmico-Culturais (total de horas): 160h

Total: 5356 horas

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Unidades curriculares optativas teóricas ou práticas também são oferecidas para

complementação da formação.

4.1. Pressupostos Epistemológicos/teóricos

• Formação técnico-científica sólida: Busca-se propiciar ao graduando o contato

não só com o conhecimento básico das diferentes áreas, mas também com os

avanços mais relevantes nas diferentes ciências de modo a favorecer um

embasamento teórico-conceitual e prático consistente.

• Produção de conhecimento pela pesquisa como eixo norteador do currículo:

Respeitando as diretrizes que nortearam a criação deste curso, bem como a forte

vocação institucional para a pesquisa, busca-se motivar o estudante à produção de

conhecimento por meio do contato com professores pesquisadores e pela

possibilidade de inserção em projetos de pesquisa. Num primeiro momento, esse

contato ocorre por meio da iniciação científica; no quarto ano, por meio do estágio

curricular obrigatório. Com este princípio, o estudante desenvolve a capacidade de

pensar criticamente, elaborar projeto, organizar os resultados e apresentá-los em

forma de relatório, trabalho cientifico, participação em congressos.

• Flexibilização curricular com planejamento participativo: O projeto pedagógico é

construído coletivamente e deve ser flexível. O graduando, no último ano, direciona a

sua carreira para pesquisa científica em uma área que atenda ao seu perfil, onde

desenvolve um projeto de pesquisa orientado por um docente da UNIFESP ou não,

desde que aprovado pela Comissão de Curso.

• Ampliação da área de atuação do profissional biomédico, garantindo a opção

por diferentes especialidades, bem como a possibilidade de atuação nas

interfaces da biomedicina com áreas afins: Neste sentido, foi criada a unidade

curricular teórica e o estágio em Análises Clínicas, permitindo assim a obtenção de

habilitação nessa especialidade, de acordo com as normas do Conselho Regional de

Biomedicina. Além disso, a Comissão do Curso está atenta às transformações do

mercado de trabalho que possam repercutir na formação deste profissional.

4.2. Pressupostos Didático – Pedagógicos

• Integração disciplinar: A interdisciplinaridade vem sendo promovida atualmente na

forma de seminários apresentados pelos alunos em diversas unidades curriculares,

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os quais demandam conhecimento de diversos temas. No sentido de aumentar a

integração curricular, várias alterações estão sendo propostas no processo de

reestruturação do curso, propiciando melhor aproveitamento da carga horária e

agrupamento de aulas práticas em blocos multidisciplinares, sem prejuízo do

conteúdo. Mesmo em unidades curriculares isoladas busca-se uma maior interface

interdisciplinar no seu desenvolvimento.

• Utilização de estratégias de ensino-aprendizagem que favoreçam a busca ativa

de informações para a construção do conhecimento: O projeto pedagógico do

curso é desenvolvido de forma a privilegiar momentos de construção coletiva e

trabalhos em grupo nas atividades práticas de laboratório e em seminários sobre

temas atuais, buscando estimular no graduando a responsabilidade por seu próprio

aprendizado. Este aspecto também está sendo fortemente considerando no

processo de restruturação do curso em discussão no momento, de forma que novas

estratégias didáticas sejam adotadas para promover mais autonomia na aquisição e

na decisão sobre a aplicação do conhecimento pelo aluno. Estas novas estratégias

visam também aumentar contato direto entre alunos e docentes na forma de

discussões, alternativamente à transmissão do conhecimento majoritariamente via

aulas expositivas tradicionais.

4.3. Pressupostos Metodológicos

• Ênfase na formação prática, de modo a propiciar autonomia crescente ao

graduado, bem como destreza na prática em laboratório. Desde o primeiro ano, o

estudante tem contato com atividades práticas nas diferentes unidades curriculares,

o que lhe confere não somente desenvolvimento gradativo de suas habilidades

práticas, mas também permite a apropriação da responsabilidade e ética na conduta

em pesquisa.

• Formação diferenciada a partir do interesse do graduando:Para propiciar o

aprofundamento e/ou a atualização do conhecimento teórico-prático em áreas de

maior interesse do aluno são ministradas disciplinas eletivas e optativas, de caráter

multidisciplinar. No último ano do curso o aluno também escolhe a área onde

realizará seu TCC.

5. OBJETIVOS DO CURSO 5.1. Objetivo Geral: Fornecer subsídios para a formação de docentes e pesquisadores nas

ciências básicas da área biomédica. 5.2. Objetivos Específicos: Espera-se que o curso propicie ao graduando:

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• Construir um sólido cabedal de conhecimento na área das Ciências Biomédicas.

• Atuar de forma crítica e reflexiva, porém com flexibilidade diante de novos desafios.

• Elaborar e desenvolver um plano de pesquisa sob supervisão de um orientador.

• Encontrar e selecionar informações relevantes ao seu trabalho.

• Comunicar-se adequadamente na forma oral e escrita.

• Apresentar comportamento e atitude ética.

6. PERFIL DO EGRESSO

Espera-se que o profissional graduado no Curso de Ciências Biológicas – Modalidade

Médica (Biomedicina) da EPM/UNIFESP apresente, ao concluir o curso, o seguinte perfil:

• Conhecimento sólido das ciências básicas da área biomédica;

• Capacidade de auto-aprendizagem;

• Facilidade em obter informações nas várias formas de divulgação do conhecimento:

livros, literatura científica, internet, etc;

• Espírito crítico amadurecido mantendo, entretanto, a mente aberta para assimilar

novas ideias;

• Conhecimento e familiaridade com o método científico;

• Capacidade de formular e desenvolver um plano de pesquisa coerente, adequado e

viável;

• Apresentar seus resultados e conhecimentos adquiridos com clareza e adequação,

tanto na forma escrita (relatórios e trabalhos) como na forma oral (aulas, seminários

e palestras).

• Desempenhar seu trabalho de forma ética.

Os graduados poderão exercer atividades profissionais em institutos de pesquisa, em

empresas de iniciativa privada ligadas à área biomédica, como a indústria farmacêutica e de

alimentos, ou ainda laboratório de análises. Sobretudo, os biomédicos graduados poderão

exercer atividades de pesquisa e docência em instituições de ensino superior, nas diferentes

áreas das ciências biomédicas.

Um questionário elaborado no Google Docs é enviado aos egressos formados nos

últimos 15 anos, por divulgação via internet, visando obter informações sobre a situação nos

últimos 5, 10 e 15 anos de formado.

Os egressos do curso vêm demonstrando inserção em diferentes campos de

atuação, principalmente em gestão, pesquisa e docência.

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7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso está organizado de forma que seu início proporcione a formação básica,

com UCs que possibilitarão e sustentarão a compreensão dos conceitos mais específicos

nos anos seguintes. A organização e distribuição das UCs leva em conta a necessidade das

construção do conhecimento de forma que as UCs que abordam conceitos gerais

fundamentais sejam oferecidas anteriormente àquelas cuja compreensão dependem destas,

pensando na construção gradual e crescente do saber.

Além desta organização vertical do conhecimento, o currículo se organiza de forma

que haja integração horizontal do conhecimento, ou seja, que permita a interdisciplinaridade

e facilite o fluxo multidirecional do conhecimento. Desta forma, acredita-se que que o aluno

desenvolva melhor sua compreensão dos diversos temas abordados e tenha mais facilidade

de perceber como eles se inserem na prática profissional. Fundamental para isto, é também

a boa articulação entre os conhecimentos teóricos e práticos, que são proporcionados pela

associação de aulas práticas e teóricas, onde ambas se suportam na aquisição do

conhecimento. Esta articulação é facilitada pela adoção de tecnologias da informação,

como, por exemplo, o uso dos sistema de livros online ‘Evolution” da Elsevier, que contém

diversos títulos também muito importantes para o curso. Além disso, algumas UCs utilizam a

plataforma Moodle para comunicação e interação com alunos mesmo sendo essas UCs

totalmente presenciais.

Na UC de Bioética são abordados temas envolvendo direitos humanos estimulando o

espírito científico de um pesquisador a conduzir a pesquisa com atitudes éticas tanto

envolvendo seres humanos como animais (Resolução CNE/CP nº1, de 30 de maio de 2012).

Também nesta UC, é abordada a relação do homem com o meio ambiente, ações de

sustentabilidade e as consequências de suas atitudes como profissional biomédico na

sociedade em geral (Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012).

Na UC de Filosofia são abordados temas que levam o aluno a refletir e discutir sobre

a diversidade cultural, incluindo direitos humanos, relações tradições étnico-raciais, cultura

afro-brasileira e africana. Nesta UC também são abordados temas referentes à interação do

homem com o meio ambiente e educação ambiental (Resolução CNE/CP nº1 de 17 de

junho de 2004).

A extensão, como atividade indissociável do ensino, está sendo planejada como

atividade a ser inserida nas UCs fixas do curso. Nossa proposta é organizar este formato

para aplicação em 2017, embora algumas UCs já apresentem atividades com características

de extensão. Paralelamente, curso busca fazer com que o aluno desenvolva atividades de

extensão fora independente das UCs e para diferentes públicos. Destaca-se aqui, como

exemplo, a organização de visita monitorada ao campus São Paulo para alunos do ensino

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médio e um curso de inverno também direcionado a alunos do ensino médio. Os alunos são

sempre estimulados a usar a pesquisa científica como base para a construção do

conhecimento nas diversas UCs do curso, através da promoção de seminários relacionados

às UCs, os quais mostram-se fundamentais para a contextualização da pesquisa e dos

conceitos abordados nas UCs durante todo o curso. Essas atividades buscam sempre

considerar não somente os assuntos inseridos na ementa das UCs, mas também assuntos

de expressão na mídia e na opinião pública naquele momento. Essas atividades funcionam

como importante mecanismo de promover a construção do conhecimento pelos próprios

alunos, tendo sempre o docente como norteador e mediador nesses processos. Conforme já

mencionado, o curso tem forte perfil formador de pesquisadores e docentes, o que

demanda, e ao mesmo tempo proporciona, a promoção do ensino e da pesquisa de

qualidade na instituição nas diversas áreas na saúde, fazendo interface com outras áreas

das ciências humanas e exatas.

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7.1 Matriz Curricular

TERMO UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA

1a SÉRIE

1º ANATOMIA DESCRITIVA 152

1º FÍSICO-QUÍMICA 96

1º FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA CELULAR 104

1º MATEMÁTICA 72

1º QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA 96

1º QUÍMICA ORGÂNICA 96

2º BIOFÍSICA CELULAR E FÍSICA 192

2º BIOESTATÍSTICA 60

2º BIOQUÍMICA 228

2º FILOSOFIA 40

2º HISTOLOGIA 74

Total 1210

2a SÉRIE

3º BIOFÍSICA DE SISTEMAS 100

3º/4º BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 130

3º/4º BIOLOGIA MOLECULAR 240

3º/4º FISIOLOGIA 320

3º/4º MICRO IMUNO e PARASITOLOGIA 284

4º PATOLOGIA GERAL 128

4º GENÉTICA 136

Total 1338

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TERMO UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA

3a SÉRIE

5º ANÁLISES CLÍNICAS 160

5º BIOQUÍMICA DE TECIDOS 48

5º EPIDEMIOLOGIA GERAL 32 5º FARMACOLOGIA 248 5º INFORMÁTICA EM

SAÚDE I 40

5º PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 80

6º BIOÉTICA 40

6º INFORMÁTICA EM SAÚDE II 40

6º PSICOBIOLOGIA 132 6º IMUNOPATOLOGIA 48 6o ELETIVAS 180∗ 6o OPTATIVAS X**

Total 1048

4a SÉRIE

7º ESTÁGIO SUPERVISIONADO/TCC

1600 8º

Total 1600

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

160

Total Curso

5356

∗ Este é o total da carga horária mínima a ser cumprida, podendo esta ser cursada ao longo

da 2a e 3a séries.

** A carga horária das UCs optativas varia de acordo com o tipo de UC. O aluno tem

possibilidade de cursar até 320h de UCs optativas.

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7.2. Ementas e Bibliografia

Nome do Componente Curricular: ANATOMIA DESCRITIVA

Período: 1° termo

Carga horária total: 152 h

Carga Horária p/ prática: 87 h (57%)

Carga Horária p/ teórica: 65 h (43%)

Objetivos

Gerais: capacitar o estudante a conhecer a anatomia geral do corpo humano por meio do estudo particular de cada sistema constituinte do mesmo, propiciando a aplicação desse conhecimento à área de saúde.

Específicos: ao concluir a Unidade Curricular, o estudante deverá:

• conhecer a anatomia macroscópica das partes e órgãos constituintes dos diversos sistemas do corpo humano;

• estabelecer a relação entre a forma (conformação), estrutura (construção) e valor funcional de cada órgão estudado;

• conhecer os principais métodos de estudo em anatomia, tais como dissecação, inspeção, palpação e mensuração;

• reconhecer o valor do estudo de relação em anatomia por meio da holotopia, sintopia, esqueletopia, entre outros;

• descrever as características de um órgão, mesmo sem tê-lo em mãos, quanto à forma, localização, posição e principais relações topográficas;

• desenvolver mais a relação de respeito e compreensão com colegas, pacientes e mesmo possíveis voluntários humanos ou animais de laboratório que venha a utilizar em suas pesquisas. Esta relação de respeito se inicia no laboratório de anatomia, ao estudar em grupo e ao utilizar durante todo o curso material cadavérico, o qual exige todo respeito e admiração.

Ementa:

Introdução ao estudo da anatomia humana; conceitos gerais.

Estudo teórico e prático referente a todos os sistemas constituintes do corpo humano.

Conteúdo Programático: Apresentação da Disciplina de Anatomia Descritiva: docentes, objetivos da disciplina, conteúdo programático a ser ministrado nos bimestres, metodologia de ensino (aulas expositivas, práticas, teórico-práticas), conduta em sala de aula e no laboratório, respeito ao material humano utilizado no aprendizado, avaliação (tipos e conceitos teórico e prático), referências bibliográficas específicas e complementares.

Introdução ao estudo da Anatomia: conceito, histórico, divisão, formas de estudo, posição anatômica, planos e eixos do corpo humano, fatores gerais de variação, conceito de normal e variação, terminologia anatômica e termos gerais, plano geral de construção do corpo

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humano.

Aparelho locomotor:

Sistema ósseo - funções e classificação dos ossos; constituição e tipos de tecido ósseo; periósteo e endósteo; divisão do esqueleto. Estudo dos ossos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior. Estudo dos ossos do esqueleto axial: crânio, coluna vertebral, costelas e esterno.

Sistema articular: classificação anátomo-funcional das articulações fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. Estudo das articulações dos esqueletos axial e apendicular.

Sistema muscular: generalidades referentes aos músculos; tipos de tecido muscular; classificação e constituição dos músculos; unidade motora; anexos musculares (fáscia muscular, bainhas tendíneas e bolsas sinoviais); ações musculares e tipos de alavanca. Estudo dos músculos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior. Estudo dos músculos do esqueleto axial: cabeça, pescoço, dorso, tórax e abdome.

Sistema nervoso (Neuroanatomia):

Introdução ao estudo do sistema nervoso; anatomia macroscópica e estrutura funcional da medula espinal, do tronco encefálico, do cerebelo e quarto ventrículo, do diencéfalo e terceiro ventrículo e do telencéfalo (córtex cerebral, núcleos da base e ventrículos laterais).

Vascularização do sistema nervoso central, meninges e líquido cerebrospinal.

Nervos cranianos e espinais (plexos nervosos: cervical, braquial, lombossacral e coccígeo. Nervos intercostais).

Vias nervosas sensitivas gerais e especiais; vias nervosas motoras.

Sistema nervoso autônomo. Estesiologia:

Olho e anexos

Orelha. Sistema circulatório:

Funções, constituição e circulações.

Coração: configurações externa e interna, arquitetura, pericárdio, complexo estimulante do coração.

Principais artérias e veias do corpo humano.

Fatores biodinâmicos da circulação venosa. Sistema linfático: funções e constituição.

Sistema respiratório:

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Funções e constituição. Nariz, cavidade nasal e seios paranasais, faringe, laringe,traquéia e brônquios. Pulmões e pleura; mecânica respiratória. Sistema digestório:

Funções e constituição. Boca: cavidade oral, língua, dentes, glândulas salivares e músculos da mastigação. Faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso; peritônio; glândulas anexas (fígado e pâncreas). Sistema urinário:

Funções e constituição. Rins e vias urinárias: ureteres, bexiga urinária e uretra.

Sistema genital masculino:

Funções e constituição.

Órgãos genitais internos: testículos, epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios e glândulas seminais, próstata e bulbouretrais.

Órgãos genitais externos: pênis e escroto.

Sistema genital feminino:

Funções e constituição. Órgãos genitais internos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Órgãos genitais externos: monte do púbis, lábios maiores, lábios menores, clitóris e vestíbulo da vagina. Soalho pélvico. Sistema endócrino:

Classificação topográfica das glândulas endócrinas e principais hormônios.

Tegumento comum:

Funções, constituição e anexos. Metodologia de Ensino Utilizada:

Aulas teóricas expositivas em salas de aula, utilizando recursos de imagem por meio de projeção de diapositivos e multimídia. Nestas aulas os estudantes são instigados a desenvolver o raciocínio biológico por meio de questões elaboradas pelos docentes em diferentes momentos, provocando o diálogo.

Aulas práticas no laboratório de anatomia, utilizando peças anatômicas isoladas especialmente preparadas e dissecadas para o estudo de cada sistema. Também são utilizadas algumas peças preparadas por meio de técnicas anatômicas especiais e pertencentes ao museu de anatomia. Os docentes fornecem um roteiro prático com o nome das estruturas que devem ser identificadas pelos estudantes.

Recursos Instrucionais Necessários:

Recursos humanos: servidores docentes e técnico-administrativos.

Recursos materiais:Projetores, quadro-negro, cadáveres fixados em soluções químicas e

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material cirúrgico para dissecação.

Cenários: laboratório de anatomia e anfiteatros.

Critérios de Avaliação

Avaliação teórica: são realizadas cinco provas ao longo do curso, em sala de aula, com questões dissertativas, testes de múltipla escolha e outras.

Avaliação prática: são realizadas cinco provas ao longo do curso, no laboratório de anatomia, onde são apontadas de 30 a 40 estruturas anatômicas que deverão ser identificadasem um tempo determinado.

Bibliografia

Básica:

• Afifi AK, Bergman RA. Neuroanatomia funcional- texto e atlas. 2ª ed. São Paulo: Roca; 2008.

• Di Dio LJA. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. São Paulo: Atheneu; 2002. • Machado ABM. Neuroanatomia Funcional. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2014. • Martini FH, Timmons MJ, Tallitsch RB. Anatomia Humana. 6ª ed. Porto Alegre:

Artmed; 2009. • Moore KL, Agur AMR. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan; 2004. • Moore KL, Dalley AF. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan; 2011. • Netter FH. Atlas de Anatomia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015. • O’Rahilly R. Anatomia Humana Básica – Um estudo regional da estrutura humana.

Rio de Janeiro: interamericana; 1985. • Spence AP. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole; 1991. • Tank PW, Gest TR. Atlas de Anatomia humana. Porto Alegre: Artmed; 2009. • Wolf-Heidegger. Atlas de Anatomia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan; 2006.

Complementar:

Nome do Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA

Período: 2o termo

Carga horária total: 60 h

Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teórica: 100%

Objetivos

Gerais:Capacitar o estudante a utilizar métodos e técnicas estatísticas que permitem organizar, descrever, analisar e interpretar resultados de pesquisas científicas.

Específicos:

Espera-se que o estudante adquira o conhecimento sobre: • as diversas etapas que devem ser cumpridas para planejar e executar uma

investigação científica, definir os elementos de estudo (e amostra) e as características (variáveis) que serão observadas nesse conjunto de elementos;

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• apresentação tabular e gráfica dos dados; • medidas de tendência central e de variabilidade; • métodos de amostragem, do sorteio de uma amostra, randomização, e da

generalização dos resultados da amostra para a população; • estabelecimento de associações e correlações entre variáveis; • interpretar os resultados estatísticos.

Ementa

Definição de Bioestatística. Etapas do método científico. Planejamento de experimentos e amostragem. Tipos de variáveis geradoras de dados. Estatística descritiva: apresentação de dados e medidas resumo. Estatística inferencial: testes de hipóteses.

Conteúdo Programático O papel da estatística no ciclo da pesquisa científica.

Técnicas de amostragem.

Natureza e níveis de mensuração das variáveis.

Apresentação tabular de dados para variáveis categóricas e numéricas.

Apresentação gráfica de dados para variáveis categóricas e numéricas.

Medidas de tendência central e de posição para variáveis categóricas e numéricas: proporção, média, mediana, moda.

Medidas de variabilidade individual para variáveis categóricas e numéricas: variância e desvio padrão.

Medidas de variabilidade de uma amostra para outra: erro padrão e erro amostral.

Teorema Central do Limite.

Propriedades da Distribuição Normal.

Intervalo de Confiança para proporções e para médias.

Análise estatística da relação entre uma variável resposta categórica e uma variável explicativa categórica - Medidas de Associação.

Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável explicativa numérica - Medidas de Correlação. Regressão Linear.

Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável explicativa categórica - Análise de variância.

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas expositivas com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e “data show”) e exercícios práticos.

Recursos Instrucionais Necessários

computador e datashow

Critérios de Avaliação

2 provas obrigatórias individuais em sala de aula (com consulta) e exercícios semanais em grupo; ou

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2 provas obrigatórias sendo uma a análise de dados de um projeto de pesquisa (com consulta) e exercícios semanais em grupo.

Bibliografia

Básica:

• Vieira S. Introdução à Bioestatística. Editora Campus Ltda. 1980. • Berquó E, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatística. São Paulo. EPU. 1986.

Complementar:

• Snedecor GW, Cochran WG. Statistical Methods. 8th Ed., The Iowa University Press. 1989.

• Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. Chapman e Hall. 1997.

Nome do Componente Curricular: BIOFÍSICA CELULAR E FÍSICA

Período: 2º termo

Carga horária total: 192 h

Carga Horária p/ prática: 20% Carga Horária p/ teórica: 80%

Objetivos

Gerais:

Estudar os mecanismos de transporte de água e de solutos através de membrana e os mecanismos subjacentes à excitabilidade celular.

Física: eletricidade básica, eletromagnetismo, osciloscópio e filtros.

Específicos:

- Descrever a estrutura e composição da membrana biológica, aplicando os conceitos de bioenergética. - Descrever as características do transporte passivo simples, mediado e do transporte ativo. - Descrever o processo de osmose - Classificar de soluções em relação a osmolaridade, tonicidade ou alteração do volume celular - Estudar a gênese e manutenção do potencial de repouso da célula - Descrever as bases iônicas da excitabilidade celular: potencial eletrotônico, potencial de ação, condução do impulso nervoso - Entender a analogia elétrica da membrana celular no repouso, durante o potencial eletrotônico, durante o potencial de ação e durante a condução do impulso nervoso (teoria do cabo)

Ementa

Biofísica Celular

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Membrana celular. Transporte de solutos e de água através de membrana. Determinação do coeficiente de permeabilidade. Fotometria. Tratamento de dados. Bioeletrogênese. Excitabilidade celular.

Física

Eletricidade básica. Corrente e tensão alternada. Eletromagnetismo. Circuitos RC.

Conteúdo Programático Entender e reconhecer os fatores responsáveis pela genêse e manutenção do potencial de membrana. Interpretar registros intracelulares ou extracelulares de potencial de membrana em resposta a um estímulo. Interpretar registros de corrente obtidos por meio da técnica de "voltage-clamp" ou de "patch-clamp". Utilizar com propriedade a metodologia da "caixa preta" que consiste em formular e testar uma hipótese de trabalho. Entender e aplicar os conceitos de tonicidade e osmolaridade de soluções Biofísica Celular - Membrana celular - Transporte de solutos e de água através de membrana . Forças e fluxos (unidirecionais e resultante) . Coeficiente de difusão, coeficiente de permeabilidade. . Prática: determinação do coeficiente de permeabilidade. Fotometria. Tratamento de dados: erros sistemático e acidental, regressão linear . Tipos de transporte: transporte passivo simples, transporte passivo mediado, transporte ativo . Osmose: Lei de van´tHoff, osmolaridade, tonicidade - Bioeletrogênese . Equação de Goldman, Hodgkin e Katz . Metodologia da “caixa preta” . Corrente de curto-circuito - Excitabilidade celular . Potencial eletrotônico . Potencial de ação . Propagação do potencial de ação . Canais iônicos, “patch clamp”

Utilizar os conceitos de eletricidade básica para o entendimento dos modelos elétricos da membrana celular no repouso, em resposta a estímulos hiperpolarizantes ou despolarizantes.

Física - Eletricidade básica - Corrente e tensão alternada - Eletromagnetismo - Circuitos RC - Filtros passa-baixa e passa-alta - Osciloscópio

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teóricas; seminários; aulas práticas; metodologia da "caixa preta"; apresentação oral; softwares.

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Recursos Instrucionais Necessários

Vídeo-cassete; TV; computador; “data-show”; retroprojetor; projetor de slides.

Material de laboratório para as aulas práticas: vidraria, espectrofotômetro, pHmetro, sais, etc..

Cenários: além de salas de aula ou anfiteatros, necessitamos de laboratórios para aulas práticas.

Critérios de Avaliação

Provas escritas Apresentação de trabalhos Participação nos seminários Relatórios das aulas práticas

Bibliografia

Básica:

-Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Princípios da Neurociência. 4ª ed., ed. McGrow Hill; 2000. -Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica, ed. Guanabara-Koogan (Rio de Janeiro); 1981. Byrne JH, Schultz SG. An Introduction to membrane transport and bioelectricity. 2nd ed., Raven Press; 1994. -Moffett D, Moffett S, Schauf C, Human Physiology. 2nd ed., ed. Mosby; 1993.

Garcia EAC, Biofísica, ed. Sarvier; 1993.

-Máximo A, Alvarenga B, Curso de Física vol. 3. 3ª ed., ed. Harba; 1994.

-Qualquer livro de Fisiologia.

-Apostilas elaboradas no Depto. de Biofísica.

Complementar:

Nome do Componente Curricular: BIOQUÍMICA

Período: 2o termo

Carga horária total: 228 h

Carga Horária p/ prática:91h

(40%)

Carga Horária p/ teórica: 137h (60%)

Objetivos

Gerais: Propiciar a compreensão sobre as bases fundamentais de Bioquímica

Específicos:

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Ao concluir a disciplina o estudante deverá ter conhecimento integrado dos seguintes aspectos da bioquímica: - Química das biomoléculas - Ação enzimática - Metabolismo do açúcar, lipídeos, proteínas e outras biomoléculas - Respiração celular - Ação hormonal e integração metabólica - Deficiências metabólicas (por exemplo diabetes) - Neurobioquímica O estudante deverá também adquirir conhecimento sobre metodologias básicas em laboratório de bioquímica: - Centrifugação, fotometria, extração por solventes ou sais, diálise, cromatografia, eletroforese, ensaios enzimáticos, e outros. Ementa Estrutura e função das biomoléculas. Enzimas e coenzimas. Cinética de reações enzimáticas. Bioenergética e metabolismo das biomoléculas(carboidratos, lipídeos, aminoácidos, proteínas, nucleotídeos). Oxido-reduções biológicas. Respiração celular. Membrana plasmática e transdução de sinal. Ação hormonal. Integração e controle do metabolismo. Deficiências metabólicas. Neurobioquímica.

Conteúdo Programático Aulas teóricas • Fundamentos debioquímica • Aminoácidos e peptídeos • Estrutura de proteínas • Função de proteínas • Hemoglobina • Purificação e caracterização de proteínas • Enzimas: classificação, mecanismos de ação, cinética e controle • Nucleotídeos, Vitaminas e Coenzimas: estrutura e função • Estrutura, digestão e transporte de carboidratos • Metabolismo e biossíntese de carboidratos • Glicólise e descarboxilação do piruvato • Ciclo de Krebs • Respiração celular e fosforilação oxidativa • Espécies reativas de oxigênio • Via das pentoses • Neoglicogênese • Metabolismo da glicogênese • Estrutura, digestão e transporte de lipídeos • Corpos cetônicos e beta oxidação • Biosíntese de ácidos graxos • Lipoproteínas • Metabolismo do colesterol e lipídeos complexos • Digestão de proteínas e absorção de aminoácidos • Metabolismo de aminoácidos • Metabolismo da hemoglobina • Metabolismo de bases nitrogenadas • Ciclo da uréia • Membranas plasmáticas e mielina • Transdução de sinal de membrana

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• Neurotransmissores • Peptídeos opióides e neuropeptídeos • Ação hormonal • Integração e regulação metabólica • Discussões de casos Bioquímicos Aulas práticas - Fatores que interferem no fracionamento: pH, temperatura e concentração salina - Salting in e salting out - Ponto isoelétrico - Precipitação protéica com solventes orgânicos - Métodos de desalting:diálise comum e por centrifugação com utilização de membranas específicas - Cromatografias de interação iônica, interação hidrofóbica, exclusão molecular e afinidade - Sistemas HPLC e AKTA - Sistemas de liofilização - Quantificação da eficácia de um processo de purificação - Métodos de determinação da massa molecular da proteína - Determinação da estrutura primária de uma proteína - Determinação das estruturas secundárias da proteína - Dosagem de proteínas pelo método de Bradford - Métodos de análise de homogeneidade e das características estruturais de uma proteína por eletroforese - Discussão sobre diferentes tipos de eletroforese - Enzimas proteolíticas: dosagens enzimáticas - Atividade enzimática sobre substrato sintético colorimétrico - Estudos cinéticos - Introdução a outras técnicas bioquímicas tais como espectrometria de massas, fluorimetria, Western blotting

Metodologia de Ensino Utilizada

-Aulas teóricas e práticas -Discussão de: casos bioquímicos -Análise de artigos publicados, discussão de protocolos e técnicas, análise de resultados. -Elaboração de relatórios de pesquisa

-Apresentação oral de resultados de laboratório

Recursos Instrucionais Necessários

-Humanos: Secretária, Técnico de Laboratório e Laboratorista, Docentes e Pós-Graduandos da Disciplina de Bioquímica. -Material: Laboratório para aula prática, datashow, computador -Espaço Físico: Salas de aulas, anfiteatros e laboratórios.

Critérios de Avaliação

-Provas escritas -Apresentação de casos bioquímicos -Relatórios das aulas práticas e prova sobre as práticas

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-Apresentação oral de resultados de laboratório Bibliografia

Básica:

• Stryer, L. Biochemistry. 5th edition. New York (NY); W.H. Freedman and Company, • NELSON, D. L.; COX, M. M. LEHNINGERPrinciples of Biochemistry. 6TH. Ed. New

York, W. H. Freeman and Company, 2008. 1158p. • MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.; MAYES, P. A.; RODWELL, V. W. Harper's

Ilustrated Biochemistry. 27th ed. McGraw-Hill Medical: New York, 2006. 672p. • VOET, D.; VOET, J. G.; Bioquímica. 3nd ed. Artmed. São Paulo, 2006, 1596p. • Campbell, M.K. Bioquímica. 4a edição. Porto Alegre (RS). Editora Artes Médicas Sul

Ltda; 2007. • Thomas. M. Devlin, Manual de Bioquímica com correlações Clínicas . 6th edição,

Editora Bϋcher; São Paulo (SP), 2007.

Complementar:

Nome do Componente Curricular: FILOSOFIA

Período: 2º termo

Carga horária total: 40 horas

Carga Horária p/ prática: 0 Carga Horária p/ teórica: 40h (100%)

Objetivos

Gerais:

Levar o aluno da graduação do Curso Biomedicina a refletir sobre o papel da ciência e do cientista na sociedade, a partir de uma perspectiva histórica, cultural e ética.

Específicos:

- Levar o aluno a refletir e a se posicionar sobre a condição de universitário e a sua própria formação, instigando-o a repensá-la a partir de uma perspectiva mais ampla que a meramente profissional. - Levar o aluno a refletir e a se posicionar sobre as conseqüências da sua formação no desempenho de suas funções enquanto estudante universitário e profissional, responsabilidade social e cultural, etc. - Levar o aluno a refletir sobre a convivência com a diversidade cultural e o pluralismo onde inclui-se valores, tradições e crenças próprias de locais e etnias diferentes, de modo a promover uma integração de valorização cultural e convivência harmoniosa. - Levar o aluno a compreender a importância de uma formação humanística que deve-se desenvolver pari passo com a formação técnica e científica que é oferecida no curso universitário. - Levar o aluno a compreender o lugar e o papel da ciência na humanidade: o porquê do nascimento da ciência, seu desenvolvimento, suas finalidades. - Levar o aluno a refletir sobre a trajetória histórica da ciência na sociedade ocidental, seus diversos métodos de abordagens.

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- Levar o aluno a compreender e refletir as abordagens filosóficas mais importantes da atualidade sobre a ciência. - Levar o aluno a refletir sobre as dimensões éticas e culturais da ciência. Ementa

O ambiente universitário sempre foi o local apropriado para convidar o jovem aluno a refletir sobre os temas existenciais da humanidade, assim como favorecer o intercâmbio com novas áreas do conhecimento, não diretamente ligadas a sua opção profissional, mas que certamente interagem no contexto histórico, cultural e social mais amplo. O curso procurará seguir esta linha condutora, no sentido de oferecer ao iniciante em pesquisa, elementos para a sua reflexão, alicerçados nos movimentos históricos conhecidos, e suas respectivas linhas filosóficas. Esta reflexão deverá centrar-se na figura do homem, como elemento que interage no meio, buscando cada vez mais um conhecimento de si próprio e de suas possibilidades de atuação. Uma atuação em um contexto amplo e pluralista, de convivência multi e intercultural, em que etnias diversas somam valores, tradições e crenças, que se manifestam na humanidade globalizada, e que devem ser considerados quando do envolvimento de projetos de pesquisa em que participem principalmente populações de maior vulnerabilidade. Assim, espera levar a uma maior conscientização do importante papel que o aluno deve exercer, através da sua formação, num contexto social maior, no qual possa concretizar seu sentimento de responsabilidade mediante atitudes pessoais, onde o subjetivismo deve estar alicerçado numa argumentação filosófica, cultural e social, evitando-se um relativismo anárquico.

Conteúdo Programático

Universidade: espaço de formação do cientista e só? A Universidade como espaço de experiência da cultura e da formação humanística. -Filosofia da Ciência para futuros cientistas, por quê? -Por quê nasceu a ciência? Uma visão antropológica. -Uma breve história da ciência ocidental: a ciência antiga e medieval. -Uma breve história da ciência ocidental: a ciência renascentista e moderna. -As revoluções científicas e as concepções filosóficas contemporâneas. -Origem e constituição da vida: aspectos históricos e filosóficos. -Constituição do homem: aspectos antropológicos e filosóficos.

-Formação, atribuições e responsabilidades do cientista

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas em seminários com discussão de temas previamente oferecido aos alunos.

Recursos Instrucionais Necessários

Xerox do material divulgado, projetores e datashow

Critérios de Avaliação

Prova teórica: análise de problema ou texto selecionado. Avaliação da participação nos seminários.

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Bibliografia

Básica:

Missão da Universidade. José Ortega y Gasset; organização , Karl Erik Schollhammer; tradução, Dayse Janet LöfgrenCarnt e Helena Ferreira. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.

Do Mito ao Pensamento Científico. A Busca da realidade, de Tales a Einstein. Carlos AntonioMasciaGottschall. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu; Porto Alegre: Fundação Universitária de cardiologia, 2004.

Frankenstein ou o Prometeu moderno. Mary Shelley. Editora Martin Claret,2007.

Complementar:

O Sonho de um Homem Ridículo. In: DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Duas Narrativas Fantásticas. São Paulo: Editora 34, 2003.

Antologia ilustrada de filosofia – das origens à idade moderna. NICOLA, UbaldoSão Paulo:

Globo Editora, 2005.

Filosofia da Ciência. Introdução ao jogo e suas regras.Alves, Rubem. São Paulo: Brasiliense, 1981.

Hans Jonas e a responsabilidade do homem frente ao desafio biotecnológico. FONSECA, Lilian Simone Todoy. Belo horizonte: UFMG, 2009. (tese) 468 fls., pp. 22 a 59.

Nome do Componente Curricular: FÍSICO-QUÍMICA

Período: 1º termo

Carga horária total: 96 h

Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teórica: 100%

Objetivos

Gerais:

Estudar as radiações e suas aplicações nos processos biológicos.

Estudar as leis que regem as trocas energéticas, determinando o transporte de solutos e solventes através da membrana celular nas quais se baseia a sinalização celular.

Específicos:

Radiações - Estudar os tipos de radiações e seus decaimentos - Estudar a interação da radiação com a matéria - Estudar as medidas de proteção radiológica - Estudar as aplicações das radiações na pesquisa e na medicina

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Bioenergética - Utilizar com propriedade o vocabulário da termodinâmica: energia, calor, trabalho, sistema e arredores - Reconhecer os tipos de sistemas e caracterizar o seu estado por meio da função de estado - Entender como a temperatura interfere na velocidade dos processos - Entender os conceitos de entalpia, entropia e energia livre de Gibbs - Prever o sentido espontâneo de um processo - Entender transições de fase e reações químicas utilizando o conceito de energia livre - Calcular a constante de equilíbrio de uma reação química - Entender o conceito de acoplamento de reações - Aprender os conceitos de potencial químico e eletroquímico - Utilizar o potencial químico e eletroquímico no estudo da difusão passiva de moléculas neutras e íons através da membrana - Entender a equação de Nernst Ementa

Radiações e estrutura da matéria. Introdução às radiações. Tipos de radiação e seus decaimentos. Conceitos de atividade, meia vida, vida média. Interação da radiação com a matéria. Efeitos biológicos das radiações. Proteção radiológica. Uso de radiações na pesquisa e na medicina.

Bioenergética. Definições: sistema, arredores, trabalho, calor, energia, tipos de sistemas,processos reversíveis e irreversíveis. Leis da Termodinâmica. Entalpia, Entropia e Energia livre de Gibbs. Transição de fases e reações químicas. Potencial químico eeletroquímico. Equação de Nernst.

Conteúdo Programático Entender e reconhecer a natureza das trocas energéticas entre um sistema e seu arredor. Prever o sentido espontâneo do fluxo de um soluto através de uma membrana e calcular a energia gasta neste transporte. Radiações e estrutura da matéria - Introdução às radiações - Tipos de radiação e seus decaimentos - Conceitos de atividade, meia vida, vida média - Interação da radiação com a matéria - Efeitos biológicos das radiações - Proteção radiológica - Uso de radiações na pesquisa e na medicina

Bioenergética - Definições: sistema, arredores, trabalho, calor, energia, tipos de sistemas - Leis da Termodinâmica: .Lei zero da Termodinâmica: equilíbrio térmico 1ª Lei da Termodinâmica: conservação da energia . 2ª Lei da Termodinâmica: sentido da espontaneidade (entropia, energia livre) - Processos reversíveis e irreversíveis

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- Entalpia de reações químicas - Entropia e informação - Energia livre de Gibbs - Transição de fases e reações químicas - Potencial químico e eletroquímico - Equação de Nernst - Fluxos e forças

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teóricas Seminários Apresentação de trabalhos Apresentação de vídeo

Recursos Instrucionais Necessários

Quadro, Computador, Data-show.

Critérios de Avaliação

Provas escritas Apresentação de trabalhos Participação nos seminários

Bibliografia

Básica:

Atkins, P. W. e de Paula, J. Físico-Química, 8ª edição, Editora LTC. -Boron, W. F. e Boulpaep, E. L. Medical Physiology, 2e Edition, Saunders. 2012 -Castellan G. Fundamentos de Fisico-Química. LTC editora -Moore WJ. Fisico-Química. Vol. 1. EditoraEdgardBlücherLtda -Lehninger AL. Bioenergetics. W.A. Benjamin, Inc. 1965 -Haynie D.T. Biological thermodynamics. Cambridge University Press. 2001 -Okuno E, Caldas IL, Chow C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Editora ----Harbra Ltda.1986 -Duran, J. E. R. Biofísica: Fundamentos e Aplicações. Makron Books. 1ª ed. 2003. -Garcia, E. A. L. Biofisica. Sarvier. 2002 -Apostilas elaboradas no Depto. de Biofísica

Complementar:

Nome do Componente Curricular: FUNDAMENTOS de BIOLOGIA CELULAR

Período: 1º termo

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Carga horária total: 104 h

Carga Horária p/ prática: 52 h (50%)

Carga Horária p/ teórica: 52 h (50%)

Objetivos

Gerais:

- Fornecer subsídios para a compreensão de outras áreas de estudo da célula, como bioquímica, genética, e biologia celular molecular.

- Discutir a estrutura e mecanismos fisiológicos da célula, de forma a favorecer a compreensão das propriedades comuns a todas as células.

Específicos: - Possibilitar o estudo das células, unidades fundamentais dos seres vivos, que realizam funções especializadas e são coordenadas por um complexo sistema de comunicação.

Ementa

Membrana celular e suas especializações. Síntese e secreção celular. Matriz extracelular. Organização estrutural e funcional do citoesqueleto. Sistema endossômico-lisossômico. Mitocôndria. Núcleo e ciclo celular. Microscopia convencional. Microscopia de fluorescência em imunolocalização. Microscopia eletrônica de transmissão. Noções sobre cultura de células e clonagem.

Conteúdo Programático

01. Métodos de estudo. 02. Microscopia. 03. Membrana celular. 04. Especializações da membrana citoplasmática. 05. Preservação da organização estrutural e funcional das células e tecidos. 06. Mecanismos celulares de síntese e secreção. 07. Matriz extracelular e adesão celular. 08. Métodos para evidenciação de estruturas e moléculas celulares específicas. 09. Organização estrutural e funcional do citoesqueleto. 10. Bases preliminares da microscopia eletrônica de transmissão. Processamento de material para análise ultra-estrutural. 11. Bases preliminares da microscopia de fluorescência em imunolocalização. 12. Sistema endossômico-lisossômico. 13. Mitocôndria. 14. Núcleo e ciclo celular. 15.Introdução à clonagem de células. 16. Proteína Verde Fluorescente (GFP). 17. Hibridização in situ (Palestra). 18. Apresentação de seminários e análise de trabalhos científicos abordando temas estudados em biologia celular e molecular.

Metodologia de Ensino Utilizada

São ministradas aulas teóricas (incluindo a apresentação de vídeos e animações sobre os temas de estudo), palestras e aulas práticas por docentes e pesquisadores e, além disso, são apresentados temas teóricos (em forma de seminários) pelos alunos. Nas aulas práticas são desenvolvidas técnicas para estudos morfológicos (microscopia de luz e eletrônica) e histoquímicos.

Cenários: salas de aula e laboratórios de microscopia e para desenvolvimento de técnicas específicas.

Recursos Instrucionais Necessários

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Para aulas práticas: reagentes; vidraria; pinças; tesouras; estiletes; micrótomo; ultramicrótomo; navalhas especiais; lâminas; lamínulas; microscópios; coleção de lâminas. Para aulas teóricas: tela para projeção; projetor de slides; retroprojetor; “laptop”; “data show”.

Critérios de Avaliação Provas teóricas; Provas práticas; Seminários com relatórios detalhados sobre os temas desenvolvidos. Critério de avaliação: média aritmética das notas obtidas.

Bibliografia

Básica:

-Alberts, B.; Bray, D.; Hopkin, K. - Essential Cell Biology. Garland Science, 4rd

edition, 2014. -Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P. – Fundamentos de Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Porto Alegre: ArtMed Editora S.A., 3ª ed., 2011.

-Junqueira, L.U. & Carneiro, J. - Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 9ª ed., 2012.

Complementar:

-Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P.Molecular Biology of the Cell. Garland Science, 6th edition, 2014

-Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P. - Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre: ArtMed Editora S.A.,5ª Ed., 2010.

-De Robertis, E.M.F. &Hib, J. – Bases da Biologia Celular e Moleculr. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 4ª.ed., 2006.

Nome do Componente Curricular: HISTOLOGIA

Período: 2º Termo

Carga horária total: 74 h

Carga Horária p/ prática: 36 (49%)

Carga Horária p/ teórica: 38 (51%)

Objetivos

Gerais:

O curso tem como objetivo contribuir para a formação do biomédico, fornecendo ao aluno os conhecimentos necessários ao diagnóstico microscópico de células, tecidos e órgãos, correlacionando sua morfologia com função, destacando a relação com outras disciplinas

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básicas e com várias enfermidades.

Específicos:

• Conhecer noções de microscopia e seu funcionamento. • Analisar e reconhecer os tecidos básicos do organismo humano. • Compreender a organização estrutural dos sistemas do corpo humano. • Reconhecer, através de análise microscópica, os vários tecidos e órgãos que

constituem o corpo humano. • Reconhecer os vários tipos celulares que compõem os tecidos e órgãos.

Ementa

• Conceito de unidades morfo-funcionais. • Caracterização morfológica de tipos celulares, tecidos e órgãos. • Histofisiologia dos tecidos e órgãos estudados.

Conteúdo Programático 1. Tecido Epitelial. 2. Tecido Conjuntivo. 3. Tecido Cartilaginoso. 4. Tecido Ósseo. 5. Ossificação. 6. Sangue. 7. Tecido Nervoso. 8. Tecidos Musculares. 9. Sistema Circulatório. 10. Pele e Anexos. 11. Órgãos Linfáticos. 12. Sistema Digestório. 13. Glândulas Anexas do Tubo Digestório. 14. Sistema Respiratório. 15. Sistema Urinário. 16. Sistema Genital Feminino. 17. Sistema Genital Masculino. 18. Glândulas Endócrinas.

Metodologia de Ensino Utilizada

O Curso de Histologia se desenvolve com base em aulas expositivas que precedem as aulas práticas de análise das lâminas referentes ao assunto da aula vigente.

Recursos Instrucionais Necessários

• Microscópios de Luz, em número suficiente e compatível com o número de alunos na sala;

• Microscópio acoplado a um Sistema de Monitores de TV para o docente explicar as lâminas histológicas aos alunos.

• Datashow acoplado a um Computador para a exposição de imagens para a aula teórica;

• Retroprojetor e Projetor de diapositivos, para complementar algum assunto teórico ou um breve esclarecimento que poderá surgir no decorrer da aula prática.

• Caixa de Lâminas Histológicas em número compatível ao número de alunos, incluindo a do docente.

Critérios de Avaliação

Provas Práticas e Provas Teóricas do conteúdo programático.

Assiduidade e participação nas atividades relacionadas ao conteúdo programático.

Bibliografia

Básica:

1. Junqueira, L.U. & Carneiro, J. - Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro: Ed.

Guanabara Koogan, 2013, 556p.

2. Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular - Uma introdução à patologia. 3 ed.

Rio de Janeiro, Elsevier, 2012, 720p.

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3. Ross, M.H.; Pawlina, W. Histologia: texto e atlas. Em correlação com biologia celular e molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012, 1008p.

Complementar:

1. Gartner, L.P.; Hiatt, J.L. Tratado de Histologia.3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

2. Ross, M.H.; Pawlina, W.; Barnash, T.A. Atlas de Histologia Descritiva. Porto Alegre: Artmed, 2012.

3. Simões, M.J.; Glerean, A. Fundamentos de Histologia – Para estudantes da área da saúde. São Paulo: Editora Santos, 2013, 378p.

Nome do Componente Curricular: MATEMÁTICA

Período: 10 termo

Carga horária total: 72 h

Carga Horária p/ prática: 0 Carga Horária p/ teórica: 72 h (100%)

Objetivos

Gerais:Fazer a conexão entre o Cálculo Diferencial e Integral e diferentes disciplinas da área Biológicas

Específicos:Utilizar o Cálculo Diferencial e Integral como uma ferramentapara as mais diversas disciplinas, ex: Genética, Anatomia, Química, etc.

Ementa

Entender e aplicar os conceitos matemáticos em diversas disciplinas. Interpretar e avaliar os resultados obtidos. Utilizar com propriedade a metodologia ensinada. Conceitos de Limites, Derivadas, Derivadas Parciais, Máximos e mínimos, Integrais, Equações Diferenciais.

Conteúdo Programático Funções trigonométricas, exponenciais, logaritmos, derivadas, derivadas das funções compostas, máximos e mínimos através de derivadas, derivadas parciais, cálculo de áreas através de integrais, integração numérica, integração por substituição, integração por partes e funções racionais, equação diferencial.

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teóricas, Exercícios

Recursos Instrucionais Necessários

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Lousa

Critérios de Avaliação

Provas escritas e apresentação de trabalhos

Bibliografia

Básica:Batschelet E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Ed. Universidade São Paulo (São Paulo) 1978.

Aguiar A F A. e cols. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. Ed. Habra. Ltda.. (São Paulo) 1988.

Rocha L M e Rocha C R. Curso dirigido de Cálculo diferencial e integral 1. Ed. Nobel (São Paulo) 1978.

Harshbarger Ronald J. e Reynolds James J. Mathematical Applications for the Management, Life and Social Sciences. Houghton Miffin Company (Boston New York) 2004.

Complementar:

Nome do Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA

Período: 1º termo

Carga horária total: 96 h

Carga Horária p/ prática: 36 h(37,5%)

Carga Horária p/ teórica: 60 h(62,5%)

Objetivos:

O curso visa o aprendizado do mecanismo de reação das diferentes funções orgânicas.

Gerais: Com o conhecimento do mecanismo de reação das diferentes funções orgânicas o aluno poderá entender melhor as reações químicas que ocorrem nos sistemas biológicos.

Específicos:

Reações: via radicais, adição, eliminação e substituição eletrofílicas e nucleofílicas.

Ementa:

Química dos compostos do carbono. Hidrocarbonetos saturados e insaturados. Compostos cíclicos e heterocíclicos. Compostos aromáticos, alcoóis, éteres, cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, ésteres, aminas e amidas. Ataque nucleofílico aos compostos carbonílicos. Ataque eletrofílico em compostos insaturados. Ação enzimática.

Conteúdo Programático: Átomos, ligações químicas, moléculas, geometria molecular. Hidrocarbonetos alifáticos e cíclicos. Hidrocarbonetos aromáticos. Alcoóis. Éteres. Reações de Substituições Nucleofílicas. Reações de Eliminação. Aldeídos. Cetonas. Ácidos. Ésteres. Aminas. Amidas. Mecanismo enzimático.

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Metodologia de Ensino Utilizada:

Aulas expositivas com participação dos alunos. Aulas práticas em laboratório.

Recursos Instrucionais Necessários:

Computador e multimídia. Laboratório experimental.

Critérios de Avaliação:

Provas escritas. Relatórios das aulas práticas.

Bibliografia:

Básica:

Química Geral - Conceitos essenciais, Autor: Raymond Chang Editora McGraw Hill 4ª edição.

Química Orgânica – Estrutura e função, Autores: K. Peter C. Vollhardt e Neil E. Schore Editora Bookman – 4ª edição.

Química Orgânica, Autores: Graham Solomons e Craig FryhleVols 1 e 2 LTC editora – 7ª edição.

Nome do Componente Curricular: QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA

Período: 1º termo

Carga horária total: 96 h

Carga Horária p/ prática: 32 h (33%)

Carga Horária p/ teórica: 64 h(67%)

Objetivos

Geral:

Dar ao aluno bases da teoria e prática de Química Geral e Analítica.

Específicos:

Capacitar o aluno a utilizar as bases adquiridas em diferentes cursos, principalmente em Bioquímica e habilitá-lo para, no futuro, trabalhar em laboratórios de pesquisa, indústrias ou laboratórios de análises clínicas que requeiram uma base de química.

Ementa

Noções de grandezas e unidades. Algarismos significativos. Segurança no Laboratório. Soluções. Dissociação Eletrolítica. Ácidos, Bases e Sais. Constante de Dissociação. pH. Tampões. Oxi-redução. Produto de Solubilidade. Íons Complexos. Titulações.

Conteúdo Programático

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Soluções. Volumetria. Aferição de volumes.

Dissociação eletrolítica. Ácidos, Bases e Sais. Alcalimetria e Acidimetria.

Constante de Dissociação. Determinação da acidez do vinagre.

Produto iônico da água. pH. Titulações potenciométricas.

Tampões - Cálculos, preparo e medida da eficiência.

Oxi-redução. Balanceamento de reações de oxi-redução. Permanganometria.

Produto de solubilidade. Argentometria - Titulação por precipitação

Íons complexos. Argentometria - Titulação por complexação.

Metodologia de Ensino Utilizada

- Aulas teóricas, discussão de exercícios e práticas de laboratório.

Recursos Instrucionais Necessários

Anfiteatro com lousa e giz ou quadro branco e canetas coloridas.

Laboratório montado com todo o material de química necessário.

Aparelhos como pH-metros, agitadores magnéticos

Critérios de Avaliação

1)Quatro provas onde são avaliadas a teoria e as práticas.

2)Desempenho no laboratório e relatórios

Bibliografia

Básica:

“Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente” de Peter Atkins e Loretta Jones, tradução coordenada por Ignez Caracelli e JulioZukerman-Schpector, da Bookman Companhia Editora, Porto Alegre, 2001.

Complementar:

1)“Química Geral – Conceitos Essenciais” de Raymond Chang, tradução coordenada por Maria José Ferreira Rebelo e colaboradores, da McGraw-Hill, São Paulo, 4ª edição, 2006..

2) “Manual de práticas e estudos dirigidos – Química, Bioquímica e Biologia Molecular” coordenado por Y.M. Michelacci e M.L.V. Oliva, da Editora Blucher, São Paulo, 2014.

Nome do Componente Curricular: BIOFÍSICA DE SISTEMAS

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Período: 3º termo

Carga horária total: 100 h

Carga Horária p/ prática: 16 h Carga Horária p/ teórica: 84 h

Objetivos

Gerais:

Aplicar as leis da física no entendimento dos processos fisiológicos do organismo humano.

Específicos:

• Estudar o processo de contração muscular: músculo estriado, cardíaco e liso. • Eletrofisiologia cardíaca: Estudar os fenômenos elétricos que ocorrem no coração e

as bases físicas de seu registro (teoria do dipolo). • Transporte de oxigênio: Estudar algumas propriedades da hemoglobina e transporte

de O2 pelo sangue. • Transporte de CO2: Estudar os mecanismos pelos quais o CO2 é transportado no

sangue. • Equilíbrio ácido-básico: Estudar os aspectos gerais relacionados com a manutenção

da homeostase do metabolismo hidrolítico. • Estudar aspectos biofísicos relacionados à audição e visão

Ementa

Músculo esquelético estriado. Músculo cardíaco. Eletrofisiologia cardíaca. Transporte de oxigênio. Transporte de CO2. Equilíbrio ácido-básico. Biofísica da visão. Biofísica da audição.

Conteúdo Programático -Músculo esquelético estriado: estruturas macroscópica, microscópica e molecular do músculo esquelético; acoplamento excitação-contração: estrutura da tríade e a liberação de íons cálcio do retículo sarcoplasmático; regulação da contração: papel das proteínas regulatórias; mecanismo da contração muscular: teoria dos filamentos deslizantes: contração, isométrica e isotônica, tipos de fibras musculares e propriedades da fibra muscular, curva tensão-estiramento.

-Músculo cardíaco: estruturas macroscópica, microscópica e molecular da fibra muscular cardíaca; fontes externa e interna (RS) de íons cálcio para a contração mecanismo de liberação de íons cálcio do RS, mecanismos de regulação da homeostase de cálcio (bombas de cálcio, trocador Na+;Ca2+, canais de cálcio dependentes de voltagem, canais de cálcio operados por estoque e outros), curva tensão-estiramento (interpretação biofísica da lei de Starling).

Músculo liso: estruturas macroscópica, microscópica e molecular da fibra muscular lisa; fontes externa e interna (RS) de íons cálcio para a contração, mecanismo geral de regulação da contração, mecanismo geral de contração/relaxamento, estado “latch”, mecanismo de transdução de sinal: acoplamento eletromecânico e fármacomecânico..

-Eletrofisiologia cardíaca: potencial de ação das células do nó sinusal, atrioventricular, feixe de Hiss, fibras de Purkinje e das fibras atriais e ventriculares; sequência de ativação elétrica do coração; registro da atividade elétrica do coração: eletrocardiograma: teoria do dipolo, triângulo de Einthoven, derivações bipolares, monopolares e ampliadas, , relação entre as

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ondas do ECG e os fenômenos elétricos do coração.

-Transporte de oxigênio: estrutura da molécula de hemoglobina e mioglobina, estado de oxidação do íon ferro, curva de saturação da hemoglobina: efeito do pH, temperatura, pCO2 e CO, efeito alostérico do 2,3-difosfoglicerato, efeito Bohr.

-Transporte de CO2: hidratação do CO2 e a enzima anidrase carbônica, transporte de CO2 pelo sangue: CO2 dissolvido, compostos carbamínicos; carboxihemoglobina, tampão bicarbonato do plasma.

-Equilíbrio ácido-básico: tampões do organismo: bicarbonato e fosfato; diagrama de Davenport, manutenção da concentração hidrogeniônica, comportamento normal (pH, concentração de bicarbonato e PCO2), princípio isohídrico, desvios do equilíbrio ácido-básico: alcalose e acidose respiratórias, alcalose e acidose respiratórias, mecanismos de compensação renal e respiratória dos distúrbios ácidos-básicos.

-Biofísica da visão: lentes , o globo ocular, acomodação, a retina: bastonetes e cones, pigmentos visuais, adaptação ao escuro, defeitos ópticos, processamento de sinais pela retina, campos receptivos e percepção da cor.

-Biofísica da audição: anatomia e histologia da orelha, bases celulares da audição, biofísica das células ciliares, estrutura da cóclea, órgão de Corti, amplificação do som pela cóclea, transdução mecano-elétrica, sintonização elétrica.

Metodologia de Ensino Utilizada

aulas teóricas, seminários, aulas práticas e apresentação oral.

Recursos Instrucionais Necessários

computador, projetor multimídia, retroprojetor, projetor de slides e material de laboratório para as aulas práticas (reagentes e aparelhos).

Critérios de Avaliação

provas escritas, apresentação de trabalhos, participação em seminários e relatórios das aulas práticas.

Bibliografia

Básica:

-Aires, M. M., Fisiologia, 2º edição, Guanabara-Koogan, 1999.

-Frumento, A.S., Biofísica, 3º edição, Mosby/DoymaLibros, 1995.

-McComas, A.J., Skeletal Muscle:Form and Function, Human Kinetics, 1996.

-Carvalho, A.P., Circulação e Respiração,Série Cadernos Didáticos – MEC

Eckert, R., Randall, D., Augustine, G., Animal Physiology. Mechanism and Adaptations, 3º edição,Freeman, 1988.

-Davenport, H.W., ABC da química ácido-básica do sangue, Atheneu.

-Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Princípios da Neurociência. Quarta edição. Ed. Manole.

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-Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica. Ed. Guanabara-Koogan

-Byrne JH, Schultz SG. An Introduction to membrane transport and bioelectricity. Second edition. Raven Press.

-Davies, A. e cols, Fisiologia Humana, ArtmedEditora, 2002.

Complementar:

-Moffett D, Moffett S, Schauf C. Human Physiology. Second Edition. Ed. Mosby Garcia EAC. Biofísica. Ed. Sarvier.

Nome do Componente Curricular: BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Período: 3º e 4º termos

Carga horária total: 130 h

Carga Horária p/ prática: 30 h (23%)

Carga Horária p/ teórica: 100 h (77%)

Objetivos

Gerais:Estudar o desenvolvimento embrionário e fetal animal com ênfase no desenvolvimento de mamíferos e humanos. Outro aspecto importante é conhecer os principais processos relacionados ao desenvolvimento e os mecanismos genéticos, moleculares e celulares correspondentes.

Específicos:

Conhecer as bases do desenvolvimento embrionário tais como fertilização, clivagem, implantação, gastrulação e neurulação.

• Compreender os mecanismos envolvidos na histogênese e morfogênese tais como a multiplicação, a diferenciação e a migração celulares bem como a morte celular programada.

• Entender os vários aspectos das interações moleculares, celulares e teciduais observadas durante a organogênese bem como os eventos patológicos relacionados aos mecanismos de desenvolvimento.

Ementa

I - Introdução e aspectos gerais da Reprodução e da Biologia do Desenvolvimento: História e Conceitos Básicos; Modelos Experimentais; Gametogênese; Ciclo Menstrual; Fecundação, Segmentação; Implantação; Gastrulação; Inflexão; Placenta e Anexos Embrionários; Mecanismos do Desenvolvimento; Células-Tronco, Clonagem, Organismos Transgênicos; Epigenética.

II – Histogênese e organogênese: Face; Órgãos Sensoriais; Aparelho Locomotor, Sistemas Nervoso, Circulatório, Digestório, Respiratório e Urogenital; Hematopoese Embrionária e Fetal.

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Conteúdo Programático

Biologia do Desenvolvimento: História e Conceitos Básicos Modelos Experimentais em Biologia do Desenvolvimento e Embriologia Gametogênese Masculina Gametogênese Feminina e Ciclo Menstrual Aspectos Moleculares da Fecundação e Segmentação do Zigoto Implantação do Blastocisto e Disco Embrionário Bidérmico Gastrulação: Disco Embrionário Tridérmico Inflexão Embrionária, Neurulação e Somitogênese. Mecanismos do Desenvolvimento Desenvolvimento e Histofisiologia da Placenta e Anexos Embrionários Células Tipo Tronco, Clonagem e Organismos Transgênicos. Epigenética no Desenvolvimento Embrionário Desenvolvimento do Sistema Nervoso Desenvolvimento da Crista Neural Aparelho Faríngeo, Primórdios Faciais e Palatogênese Desenvolvimento dos Órgãos Sensoriais: Olhos e Orelhas Desenvolvimento do Aparelho Locomotor Desenvolvimento do Sistema Circulatório Desenvolvimento do Sistema Digestório Hematopoese Embrionária e Fetal Desenvolvimento do Sistema Respiratório Desenvolvimento do Sistema Urinário Desenvolvimento do Sistema Genital (masculino e feminino)

Metodologias de Ensino Utilizadas:

• Aulas teóricas. • Aulas práticas: demonstrativas em laboratório especializado com microscópios de luz

binoculares. São utilizadas lâminas permanentes com cortes seriados de embriões e fetos de rato e galinha, com ovos fertilizados de ouriço do mar (segmentação) e de placenta e cordão umbilical de humanos.

• Seminários • Discussões científicas •

Recursos Instrucionais Necessários:

Sala de aula com quadro, computador e projetor multimídia Laboratórios com microscópios de luz binoculares individuais para estudo de lâminas com material embrionário e fetal.

Critérios de Avaliação

- Provas teóricas dissertativas bimestrais (peso 2) - 3 Provas práticas (peso 1) - Participação em seminários (peso 1) - Relatórios de atividades complementares (peso 1) Aplicados os pesos nas notas, obtém-se a média final.

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Bibliografia

Básica:

• Schoenwolf G.C.; Bleyl, S.B.; Brauer, P.R.; Francis-West, P.H. Larsen Embriologia Humana, 4ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, 645p.

• Moore, K. L.; Persaud, T. V. N. Embriologia Clínica, 8ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 536p.

• Dumm, C. G. Embriologia Humana: Atlas e Texto, 1ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, 401p.

Complementar:

• Carlson BM. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. 5rd ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014, 505p.

• Catala, M. Embriologia: Desenvolvimento Humano Inicial. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003,188p.

• Lewis, W.; Jessel, T; Lawrence, P; Meyerowitz, E; Robertson, E.; Smith, J. Princípios de Biologia do Desenvolvimento, 3ª. ed., Porto Alegre: Artmed, 2008, 576p.

Nome do Componente Curricular: BIOLOGIA MOLECULAR

Período: 3º e 4º termos

Carga horária total: 240 h

Carga Horária p/ prática: 36 h (15%)

Carga Horária p/ teórica: 204 h (85%)

Objetivos:

Propiciar o entendimento dos múltiplos aspectos da biologia celular e molecular, bem como do seu potencial na prática biomédica.

Gerais: Propiciar o entendimento dos múltiplos aspectos da biologia celular e molecular, bem como do seu potencial na prática biomédica. Grandes avanços tem ocorrido nas ciências básicas moleculares. O entendimento global desses conhecimentos requerem uma reformulação, inter-relacionando áreas classificadas isoladamente como bioquímica, genética, microbiologia, imunologia, parasitologia e biologia celular. Esses avanços levaram a novos conhecimentos e tratamentos de doenças humanas significativas. Assim, o curso de Biologia Molecular tem como objetivo principal mostrar os elementos essenciais que permitam o entendimento desse aspecto novo da biologia

Específicos:

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Espera-se que a atividade propicie aos estudantes:

- Entender as bases moleculares do genoma eucarioto e procarioto, dos processos de replicação, transcrição, tradução, bem como as tecnologias do DNA recombinante e da engenharia genética.

- Compreender a dinâmica da superfície celular, das organelas intracelulares, citoesqueleto e interação célula-matriz extracelular.

- Compreender os processos de sinalização celular, ciclo e apoptose, bem como as bases moleculares do câncer e de erros inatos do metabolismo.

Ementa

Organização dos genomas. Fluxo da informação genética. Controle da expressão gênica.. Comunicação celular. Mecanismos moleculares da proliferação celular, neoplasia e morte celular.. Bases moleculares dos erros inatos do metabolismo e coagulação sanguínea.

Conteúdo Programático BLOCO I: • Seres vivos: prócariotos e eucariotos. • Estrutura de ácidos nucléicos: DNA e RNA. • Organização gênica de prócariotos e eucariotos. • Replicação do DNA. • Mutação, reparo e recombinação do DNA. • Síntese de RNA: transcrição e processamento. • Código genético: síntese de proteínas. • Compactação do material genético. • Controle da expressão gênica em prócariotos e eucariotos.

BLOCO II:

• Tecnologia do DNA recombinante. Engenharia genética. Bioinformática. • Práticas em tecnologia do DNA recombinate e engenharia genética.

BLOCO III:

• Estrutura básica das membranas celulares. • Modificações pós-tradução de proteínas. • Destino e transporte de proteínas: retículo endoplasmático rugoso e liso. • Estrutura e biossíntese dos glicoconjugados: complexo de golgi. • Mecanismo de transporte vesicular. • Lisossomos e degradação de glicoconjugados. Patologias. • Superfície celular. Endocitose. • Matriz extracelular. • Interação célula-célula e célula-matriz.

BLOCO IV:

• Citoesqueleto e movimento celular • Sinalização celular.

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• Ciclo celular. • Sobrevivência e morte celular. Apoptose. • Oncogenes, genes supressores de tumor e câncer.

Metodologia de Ensino Utilizada

O curso consiste de aulas teóricas, práticas e discussões. São fornecidos estudos dirigidos para serem discutidos com base nos temas das aulas teóricas. Um bloco de aulas exclusivamente práticas envolvem experimentos de Engenharia Genética.

Recursos Instrucionais Necessários

Docentes para aulas teóricas, práticas e discussões. Recursos materiais: computador e projetor multimídia para as aulas teóricas e discussões. Para as aulas práticas, necessitamos de reagentes, e equipamentos, como o termociclador, além do envolvimento de pós-graduandos. Computadores para a aula de Bioinformática, com Internet.

Critérios de Avaliação

Os estudantes são avaliados através de provas de múltipla escolha (~60%) e questões objetivas do tipo complementação de texto e/ou dissertativa (~40%), além de relatórios de aulas práticas. Os critérios de aprovação são aqueles estabelecidos pelo Regimento da Pró-Reitoria de Graduação.

Bibliografia

Básica:

• Cooper GM A célula - Uma abordagem molecular. 3a ed. ArtmedEditora S.A.; 2007.

• Alberts B, Bray D, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter PFundamentos da Biologia Celular. 3ª Edição. Artmed Editora S.A.; 2011.

Complementar:

- Albert B, Biologia Molecular da Célula. 5ª ed, 2009: Editora ArtMed - Devlin T.M., Manual de bioquímica com correlações clínicas, trad. da ed. americana, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2010.

- Pollard, Thomas D.; Earnshaw, William C. Biologia Celular, Editora Elsevier,2ª edição, 2008. - Varki A. et al, Essentials of Glycobiology, Versão online de acesso livre, UNIFESP/Bibliotecas :

www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1908/

Nome do Componente Curricular:

MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA

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Período: 3º e 4º termos

Carga horária total: 284 h

Carga Horária p/ prática: 52 h(18%) Carga Horária p/ teórica: 232 h(82%)

Objetivos:

Gerais:

Conhecer os principais agentes microbianos e entender os processos relacionados à interação dos diferentes patógenos com o hospedeiro. Este entendimento incluirá a resposta imune do hospedeiro e os mecanismos de patogenicidade, permitindo aos alunos entenderem a profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas. O curso possibilitará aos alunos trabalhar nas áreas básicas da saúde humana, bem como, atuar em pesquisas básica e aplicada voltadas a doenças infecciosas.

Específicos:

MÓDULO I: Características gerais e evolução de bactérias, fungos e vírus

• Conhecer a morfologia, estruturas, processos de nutrição, metabolismo e os mecanismos de propagação dos microrganismos;

• Conhecer a sistemática e evolução dos microrganismos; • Conhecer os fundamentos do tratamento e alvos quimioterápicos e formas

de resistência; • Conhecer os principais agentes patogênicos entre os fungos.

MÓDULO II: Mecanismos gerais da resposta imune humana

Conhecer os mecanismos imunológicos básicos que envolvem principalmente interações célula-célula ou moléculas solúveis-células, o que permite o conhecimento amplo deste sistema, como seu papel fundamental na defesa do organismo, seu papel fisiológico interferindo em outros sistemas do organismo e sua ação no equilíbrio homeostático.

MÓDULO III: Microrganismos patogênicos e mecanismos de patogenicidade

Conhecer os principais agentes patogênicos entre as bactérias, fungos, vírus e parasitas, abordar os mecanismos de patogenicidade responsáveis pelo estabelecimento do estado de doença no hospedeiro humano, bem como os principais aspectos da relação entre os agentes infecciosos e o hospedeiro. São enfatizados a prevenção, o tratamento e o desenvolvimento de vacinas, bem como diagnóstico e caracterização de antígenos.

Ementa:

O conteúdo programático dos 3 módulos permitem ao aluno conhecer as principais características dos agentes microbianos e parasitas enfatizando morfologia, estrutura, metabolismo, nutrição, patogenicidade e evasão da resposta imune do hospedeiro. As

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bases moleculares da resposta imune inata e adaptativa do hospedeiro, enfatizando o conceito de suscetibilidade e resistência. Os conceitos principais de profilaxia, diagnóstico e tratamento das diferentes doenças infecto-contagiosas.

Conteúdo Programático: Módulo I: Características gerais e evolução de bactérias, fungos e vírus

• História da Microbiologia /Imunologia • Morfologia e estrutura da célula bacteriana • Metabolismo, crescimento e controle do crescimento de bactérias • Drogas antibacterianas: mecanismo de ação e resistência • Sistemática e evolução das bactérias • Características e morfogênese dos fungos • Genética e evolução dos fungos • Drogas anti-fúngicas: mecanismo de ação e resistência • Características gerais e classificação dos vírus • Ciclos virais, estratégias de tradução das proteínas virais e de entrada viral • Drogas anti-virais: mecanismo de ação e resistência • Agentes fúngicos: fungos causadores de micoses cutâneas, subcutâneas,

sistêmicas verdadeiras e oportunísticas; diagnóstico micológico

Módulo II: Mecanismos gerais da resposta imune humana

• Célula e órgãos linfóides • Resposta imune inata • MHC e apresentação de antígenos • Resposta imune humoral (maturação, ativação e mecanismos efetores de

linfócitos B) • Princípio das reações antígeno-anticorpo • Resposta imune celular (maturação, ativação e mecanismos efetores de

linfócitos T) • Regulação da resposta imune • Mecanismos de hipersensibilidade

Módulo III: Microorganismos patogênicos e mecanismos de patogenicidade

• Agentes virais: influenza e gripe aviária/humana; flavivirus e dengue; hepatites virais; HIV.

• Agentes bacterianos: microbiota normal e principais bactérias patogênicas para o homem; mecanismos de patogenicidade; enterobactérias; Streptococcus, Staphylococcus, Corynebacterium, Mycobacterium, Neisseria, bactérias anaeróbicas e intracelulares. Modelos de patogenicidade.

• Agentes fúngicos: fatores de virulência, resposta imune. • Agentes parasitários: parasitoses de pele (Leishmaniaspp e artrópodos),

intestinais (Entamoebahystolistica, Taeniaspp, Ascaris, Ancilostomídeos), sistêmicas (Leishmania (L) chagasi, Trypanosoma cruzi, Plasmodiumspp, Toxoplasma gondii, Schistosoma mansoni). Biologia celular e molecular dos protozoários parasitas,

Metodologia de Ensino Utilizada

As aulas são ministradas em forma teórica (aulas pelos professores e seminários pelos estudantes) e discussão, induzindo a participação ativa do aluno. As discussões

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em geral serão exemplificadas com modelos de interesse na área da saúde e de pesquisa básica para melhor compreensão dos alunos sobre os conteúdos estudados. As aulas práticas são específicas de cada módulo e também integradas entre os conteúdos abordados. São enfatizadas tanto para finalidade diagnóstica como para pesquisa básica e aplicada, incluindo:

- Observação direta ao microscópio de bactérias, fungos e parasitas - Técnicas de manipulação em laboratório de microbiologia (cultivo) e observação fenotípica - Ação de antimicrobianos - Identificação de agentes microbianos por técnicas microscópicas, bioquímicas e de DNA recombinante - Métodos de estudo de virulência bacteriana Recursos Instrucionais Necessários

O curso requer a participação ativa de vários docentes, principalmente nas discussões. Em aulas práticas contamos também com a participação de pós-graduandos. Com relação aos recursos materiais, necessitamos de recursos áudio-visuais (computador e projetor multimídia para as aulas teóricas) e laboratórios de aulas práticas (com equipamentos e reagentes). Dentre os principais equipamentos requeridos encontram-se:

• Microscópios ópticos binocular • Termocicladores para “polimerasechainreaction” (PCR)

Critérios de Avaliação

A UC de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia é composta por seis disciplinas: Microbiologia Geral, Microbiologia Específica, Imunologia, Micologia, Virologia e Parasitologia. Em cada disciplina, a avaliação é feita com base em notas de provas. Em algumas disciplinas, serão analisados também a participação do aluno em discussões e seminários e relatórios de aulas práticas. A nota final da UC é composta pela média das notas finais das seis disciplinas

Bibliografia

Básica: • Abbas, A. - Imunologia Celular e Molecular - 7ª ed. Guanabara-Koogan, 2012.

• Trabulsi, LR; Alterthum, F – Microbiologia – 6ª ed. Atheneu, 2015

• Tortora, GJ; Funke, BR; Case, CL - Microbiologia - 10ª ed. Artmed, 2012

• Murray, PR; Rosenthal, KS; Pfaller, MA – Microbiologia Médica – 6ª ed. Elsevier, 2010

• Santos, NSO; Romanos, MTV; Wigg, MD - Virologia Humana - 3ª ed. Guanabara-Koogan, 2015.

• Rey, L - Bases da Parasitologia Médica - 3ª ed. Guanabara-Koogan, 2010

Complementar:

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Neves, DP - Parasitologia Humana - 12ª ed. Atheneu, 2011 Sites de interesse SUCEN: http://www.sucen.sp.gov.br/ OMS- http://www.who.int/en/ http://faculty.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/ http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/ http://www.cdc.gov/

Nome do Componente Curricular: FISIOLOGIA

Período: 3º e 4º termos

Carga horária total: 320 h

Carga Horária p/ prática: 19 h(6%)

Carga Horária p/ teórica: 301 h(94%)

Objetivos Gerais: Capacitar o estudante para o entendimento dos mecanismos fisiológicos envolvidos com os sistemas estudados e suas inter-relações para a manutenção da homeostasia Específicos: ao concluir a disciplina o estudante deverá: -conhecer os mecanismos fisiológicos e ser capaz de raciocinar cientificamente sobre os processos de regulação da homeostase e entender as fisiopatologias a partir do conhecimento do funcionamento normal dos sistemas. - ter uma visão geral das metodologias atuais utilizadas nas pesquisas em fisiologia. - ter uma visão holística do organismo.

Ementa:

Fisiologia dos Sistemas Nervoso Central e Periférico, Respiratório, Renal, Digestivo, Cardiovascular, Endócrino, Fisiologia do Exercício e da Nutrição e Termometabologia.

Conteúdo Programático

• Mente e cérebro, visão geral do sistema nervoso, desenvolvimento do sistema nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas motores e reflexo medular, contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e hipotálamo, memória, morte neuronal e demências, funções nervosas superiores, estereotaxia e eletroencefalografia, distúrbios do humor, funções sensoriais;

• fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica, circulação periférica, débito cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar, controle neural e humoral da pressão arterial, circulações regionais, regulação cardio-vascular;

• mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação ventilação-perfusão, regulação da respiração, respiração em condições especiais, modificações homeostáticas durante o exercício;

• filtração glomerular, regulação do volume extra-celular, regulação da tonicidade, equilíbrio ácido-básico, efeitos dos diurético;

• motilidade do tubo digestivo, secreções do sistema digestivo, absorção intestinal, introdução à nutrição, regulação do balanço energético, regulação da temperatura;

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• mecanismo de ação hormonal, hipotâlamo-hipófise, tireóide, paratireóide, pâncreas endócrino, diabetes, glândula adrenal, pineal, sistema reprodutor, hormônios na gestação e lactação, regulação da ingestão alimentar, metabolismo do neonato, função secretora do tecido adiposo branco, obesidade. Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teóricas, práticas, seminários e discussão de artigos científicos.

Recursos Instrucionais Necessários

• Anfiteatro com multimídia (computador e projetor) e vídeo • Laboratórios para aulas práticas

Critérios de Avaliação

A avaliação é realizada utilizando-se provas dissertativas, teste e oral, apresentação de seminários e relatórios referentes às aulas práticas.

Bibliografia

Básica:

• Guyton A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica, ed Guanabara Koogan,. • Berne, R.M., Levy M. N., Koeppen B. M, Staton B. A. – Fisiologia, ed. Elsevier, • Aires, M. M. - Fisiologia, ed. GuanabaraKoogan, • Curi, R - Fisiologia Básica ed. GuanabaraKoogan • Ribeiro, E.B. Fisiologia endócrina. Ed. Manole • Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Princípios da Neurociência. Quarta edição. Ed.

Manole • Lent, R. Cem bilhões de neurônios. Segunda edição. Ed Atheneu

Complementar:

Nome do Componente Curricular: GENÉTICA

Período: 4º termo

Carga horária total: 136 h

Carga Horária p/ prática: 6 h(5%) Carga Horária p/ teorica: 130 h (95%)

Objetivos Geral: O curso de Genética tem como objetivo que o aluno reconheça e interprete os mecanismos básicos da Genética Humana. Específicos: Os acadêmicos devem ao final do curso: (1) reconhecer a estrutura e função dos cromossomos humanos e seu papel na evolução do homem americano; (2) reconhecer as principais síndromes cromossômicas e as ferramentas de citogenética clássica e molecular disponíveis para a identificação das alterações no número e na

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estrutura dos cromossomos; (3) identificar os padrões de herança clássica e não-clássica; (4) reconhecer os mecanismos moleculares associados a doenças cromossômicas, gênicas e complexas; (5) conceituar mutação, SNPS e CNVs e reconhecer seu papel na variabilidade humana; (6) adquirir conhecimento sobre as ferramentas moleculares na identificação humana, no diagnóstico das doenças e na genotipagem de SNPs e CNVs; (7) caracterizar a base genética da determinação e diferenciação do sexo; (8) reconhecer os eventos genéticos e epigenéticos associados a gênese do câncer esporádico e hereditário; (9) avaliar o cálculo de riscos genéticos para doenças genéticas; (10) discutir aspectos relacionados a evolução do DNA, cromossomos, proteínas e do homem americano; (11) mecanismos associados a regulação da expressão gênica e modelação da cromatina. Ementa Durante este curso os alunos terão conhecimento dos seguintes aspectos da genética: (1) Natureza do material genético e métodos de estudo. (2) Bases da hereditariedade e seu significado biológico e evolutivo. (3) Mecanismos moleculares envolvidos na produção de doenças genéticas decorrentes de mutações gênicas, de alterações cromossômicas, de herança multifatorial e de herança pouco usual. (4) Base genética da determinação e diferenciação do sexo. (5) Genética e epigenética do câncer. (6) Evolução humana e especiação.

Conteúdo programático A base cromossômica da hereditariedade -Aberrações numéricas dos cromossomos -Aberrações cromossômicas estruturais -Prática – Obtenção de cromossomos e cariotipagem -Citogenética molecular -Padrões de Herança -Conceitos de penetrância Incompleta, Expressividade variada -Heterogeneidade Genética -Padrão de Herança Não-clássico -Genética das doenças complexas e susceptibilidade as doenças -Genes nas famílias e Populações -Biologia do gene e regulação da cromatina -RNAs não codificadores -Mutações -Variações no DNA (SNPs, CNV) -Testes Genéticos -Genética do câncer: modelos de câncer esporádico e modelos de câncer familial -Função dos cromossomos Sexuais e diferenciação do sexo -Origem da vida e teoria da evolução orgânica -Evolução do DNA e proteínas. Especiação -Genética de Populações -Evolução humana e do homem americano -Evolução dos cromossomos Recursos Instrucionais Necessários

Anfiteatro com data show Laboratórios para aulas práticas (na Disciplina de Genética)

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Metodologia de Ensino Utilizada

Metodologia usual de aulas expositivas, complementada por aulas práticas em laboratório

Critérios de Avaliação

Provas e seminários realizados pelos alunos

Bibliografia

Básica:

1. Genética Médica. Thompson & Thompson.7a edição 2008. Ed. Elsevier. (8ª edição em inglês, 2016)

2. Genética Essencial. Pimentel , Santos-Rebouças e Gallo, Ed Guanabara Koogan, 2013

3. Genética Humana. Borges-Osório M.R. & Robinson W.M. 3ª ed. Ed ArtMed, 2013.

4. Genética Médica. Schaefer G.B. & Thompson J.N. 1ª. Ed. Ed Artmed, 2014.

Complementar:

Nome do Componente Curricular: PATOLOGIA GERAL

Período: 4º termo

Carga horária total:128 h

Carga Horária p/ prática: 44 h(34%)

Carga Horária p/ teórica: 84 h(66%)

Objetivos

Gerais:

Contribuir com a formação profissional do biomédico, quanto ao aprendizado dos processos patológicos gerais e a aplicação destes conhecimentos na pesquisa científica.

Específicos:

A unidade curricular enfoca o estudo dos processos patológicos gerais, quanto à etiologia, patogenia e aspectos histológicos.

Ementa:

Os processos patológicos gerais e citopatologia são abordados quanto aos mecanismos etiopatogênicos e aspectos histopatológicos. Aulas teóricas, de microscopia e aulas práticas são realizadas. As técnicas utilizadas no estudo histopatológico, como colorações de rotina, colorações especiais, imuno-histoquímica, histo-morfometria por análise de imagens e

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patologia molecular são aplicadas.

Conteúdo Programático: AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS

Definição e Objetivos da Patologia Normas e técnicas histológicas para processamento anátomo-patológico Processos degenerativos Necrose, morte somática e pigmentação patológica Inflamação aguda e crônica Doenças granulomatosas Alterações circulatórias I e II Patologia ambiental Neoplasias-Patologia Geral e Classificação Citopatologia Técnicas diferenciadas aplicadas ao estudo histopatológico Processamento histológico e colorações Imuno-histoquímica Histomorfometria por análise de imagens Seminários

Metodologia de Ensino Utilizada:

As aulas teóricas e apresentação de seminários serão ministrados com recursos áudio-visuais, como apresentação utilizando projetor multimídia e vídeo. As aulas teórico-práticas serão seguidas por aulas de microscopia, com lâminas de preparados histológicos apresentando um processo patológico correspondente à aula apresentada.

Recursos Instrucionais Necessários:

Há necessidade de sala equipada com data-show e computador, sala de microscopia com vídeo câmera acoplada ao microscópio para demonstração das lâminas. Para as aulas práticas, há necessidade de laboratório adequado com microscópios.

Critérios de Avaliação:

A avaliação constará de 2 provas teórico/práticas com peso 2 (1 cada prova) e uma terceira nota com peso 1, referente à participação nos seminários e relatórios de aulas práticas. A soma das 3 notas será dividida por 3.

Bibliografia

Básica:

Franco M, Montenegro M. Patologia: Processos Gerais, 6ª Ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2010.

Robbins e Cotran- Fundamentos de Patologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2012.

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Kumar e Robbins- Patologia Básica. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2008

Robbins e Cotran: Perguntas e respostas em Patologia. 3ªed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010.

Nome do Componente Curricular: ANÁLISES CLÍNICAS

Período: 5º termo

Carga horária total: 160 h

Carga Horária p/ prática:

Carga Horária p/ teórica: 160 h (100%)

Objetivos

Geral:

Ao final do Curso o aluno deverá estar habilitado a avaliar os procedimentos laboratoriais.

Específicos:

Ao final do Curso do aluno deverá conhecer: 1) a indicação dos exames laboratoriais mais frequentes; 2) as condições de coleta e processamento das amostras; 3) a realização dos exames laboratoriais mais comuns; 4) a interpretação dos resultados dos exames mais comumente utilizados na prática diária.

Ementa

Ao final do Curso o aluno deverá estar capacitado a conhecer e realizar exames rotineiros de:

Hematologia: hemograma, hemossedimentação e coagulação.

Bioquímica: dosagem de glicose, uréia, creatinina, íons, proteínas, enzimas, bem como conhecer algumas metodologias, como eletroforese e cromatografia e equipamentos, como espectrofotômetros, densitometros e citômetros.

Microbiologia: bacteriologia, microbiologia e virologia, conhecendo as metodologias de colorações específicas, semeaduras e cultivo de diversos agentes etiológicos.

Imunologia: reações sorológicas para doenças infecciosas e auto-imunes, conhecendo algumas metodologias, como imunoensaio e quimioluminescência e alguns equipamentos com leitores de placas.

Parasitologia: conhecer os exames frequentemente utilizados em nosso meio.

Conteúdo Programático

Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Apresentação e discussão

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dos exames hematológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e neoplásicas, exames microbiológicos para diagnósticos de doenças infecciosas, exames sorológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e imunológicas, exames bioquímicos para diagnóstico de doenças metabólicas, entre outras.

Metodologia de Ensino Utilizada

Os temas são desenvolvidos em atividades práticas nos laboratórios e em sala de aula, com recursos audiovisuais e em aulas práticas, nas dependências do Laboratório Central do Hospital São Paulo.

Recursos Instrucionais Necessários

Data-Show - sala de aula

Critérios de Avaliação

A avaliação dos alunos será realizada por provas escritas durante e ao final do Curso, contendo testes múltipla escolha. A avaliação dos professores e do curso será feita por questionário ao final de cada período de aula a ser preenchido pelos alunos.

Bibliografia

Básica: Autor(s): RICHARD A. MCPEHERSON; MATTHEW R. PINCUS Título: HENRY’S CLINICAL DIAGNOSIS AND MANAGEMENT BY LABORATORY METHODS Ano: 2007 Edição: 21ª Editora: SAUDERS ELSEVIER ISBN – 13: 978-1-4160-0287-1 ISBN – 10: 1-4160-0287-1. Autor(s): ANDRIOLO A. Título: GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DA UNIFESP-EPM MEDICINA LABORATORIAL Ano: 2008 Edição: 2ª Editora: MANOLE ISBN: 978-85-204-2637-1. Autor(s): CARL A. BURTIS; EDWARD R. ASHWOOD; DAVID E. BRUNS Título: TIETZ TEXTBOOK OF CLINICAL CHEMISTRY AND MOLECULAR DIAGNOSTICS Ano: 2006 Edição: 4ª Editora: ELSEVIER SAUNDERS ISBN-13: 978-0-7216-0189-2 ISBN-10: 0-7216-0189-2. Complementar:

Autor(s): ANDRIOLO ADAGMAR; CARRAZZA F. R. Título: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM PEDIATRIA Ano: 2007 Edição: 2º Editora: SAVIER ISBN: 978-85-7378-184-7.

Nome do Componente Curricular: BIOÉTICA

Período: 5º termo

Carga horária total: 40 h

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Carga Horária p/ prática: 0 h Carga Horária p/ teórica: 40 h

Objetivos

Geral:

Estudar os principais aspectos dos fundamentos da Bioética, levando em consideração sua evolução histórica no reconhecimento dos direitos humanos até a relação do homem com o meio ambiente e conhecer as suas implicações no exercício profissional como biomédico.

Específicos:

-Estudar o método do conhecimento científico à luz da Ética. - Conhecer as implicações dos fundamentos da ética na experimentação com animais e homem. - Estudar a ética pertinente ao trabalho profissional e suas implicações legais. - Refletir sobre as implicações éticas em temas polêmicos da atualidade como aborto, eutanásia, genoma, clonagem, e outros.

- Refletir sobre a responsabilidade profissional e suas implicações na sociedade e meio ambiente, enquanto uma ação de sustentabilidade. - Estimular o aprofundamento da reflexão sobre o estudo da ética e o futuro da ciência no campo da Biomedicina.

Ementa

O avanço da ciência e da pesquisa tem alcançado a cada dia novos limites, que levam a uma maior reflexão sobre as atitudes dos pesquisadores. Fazer com que os estudantes, que se iniciam neste ramo da pesquisa, percebam a importância desta reflexão para o seu futuro trabalho profissional torna-se fundamental. Assim sendo, este curso deverá promover uma abordagem histórica sobre a evolução do homem na construção de uma cultura no reconhecimento de seus direitos, e em que a metodologia científica, mediante a discussão de paradigmas colocados atualmente à luz dos novos recursos da ciência, conduziu a uma permanente avaliação e reflexão da defesa destes direitos humanos e na proteção dos animais, como pertencentes a um universo único que compõem o ambiente em que vivemos. Dentro desta abordagem se discutirá direitos humanos, o espírito científico do pesquisador, as atitudes éticas diante dos envolvidos na pesquisa, tanto dos seres humanos como de animais; seu relacionamento com demais profissionais, seu compromisso de preservação do meio ambiente, e a avaliação das consequências de suas atitudes (experiências) na sociedade em geral.

Conteúdo Programático -Introdução a Reflexão Ética

-História dos Direitos Humanos

-Bioética: Origem e Fundamentos

-Principais Teorias em Bioética.

-Ciência e Tecnologia: A Bioética estabelece limites à pesquisa?

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-Bioética e a utilização de animais na pesquisa experimental

-Bioética e Responsabilidade Ecológica: preservação ambiental

-Bioética e os desafios da genética

-Bioética e pesquisa experimental em seres humanos: possibilidades e limites.

-Bioética do início e do fim da vida: Reprodução Assistida, Clonagem, Aborto e Eutanásia,Distanásia e Ortotanásia

-Transumanismo: a máquina X homem

-Análise Bioética de trabalhos científicos

-Legislação e Ética para o Biomédico

Recursos Instrucionais Necessários

Xerox do material divulgado, projetores de datashow

Critérios de Avaliação

Prova teórica: análise de problemas ou texto selecionado.

Bibliografia

Básica:

1.Problemas atuais de Bioética ; Leo Pessini& Christian de Paul de Barchifontaine, Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 10ª edição, 2012.

Complementar:

• Manual de Bioética, ElioSgreccia, Edições Loyola, volumes I (Fundamentos e Ética Biomédica, 2ª edição, 2002) e II (Aspectos Médico-Sociais, 1997).

• Bioética Clínica, Urban CA, Livraria e Editora Revinter, 2003. • Bioética em Tempos de Incertezas; LeocirPessini, José E. Siqueira & William S.

Hossne, São Paulo; Centro Universitário São Camilo; Loyola, 2010.

Nome do Componente Curricular: BIOQUÍMICA DE TECIDOS

Período: 5º termo

Carga horária total: 48 h

Carga Horária p/ prática: 0 h Carga Horária p/ teórica: 48 h (100%)

Objetivos

Geral: Característicasbioquímicas de cadatecido.

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Específicos: Diferenciar os processosmetabólicos e sua regulação pelas célulasem estudo.

Ementa

Esta UC multidisciplinar permite ao aluno aprender a associar conhecimentos sobre mecanismo do controle enzimático celular, regulação hormonal e nervosa, ultraestrutura e localização celular das diferentes reações do metabolismo intermediário.

Conteúdo Programático 01.Bioquímica dos tecidos: peculiaridades e modos de controle enzimático. 02.Tecidos em diferentes condições bioquímicas: bem alimentado e obesidade. 03.Tecidos em diferentes condições bioquímicas: jejum noturno e entre as refeições. 04.Tecidos em diferentes condições bioquímicas: inanição, bulimia, gravidez e anorexia. 05.Controle hormonal do metabolismo: insulina, glucagon, adrenalina, noradrenalina e cortisol. 06.Metabolização do etanol: condições normais e efeitos tóxicos. 07.Bioquímica de certas células trocadoras de íons: eritrócitos e células parietais do estômago. 08.Metabolismo de certas células intestinais: 09.Propriedades bioquímicas do tecido adiposo: Lipoproteínas. 10.Bioquímica dacélula renal. 11.Mobilização metabólica muscular esquelética e cardíaca durante exercício e repouso. 12.Metabolismo das células do sistema nervoso: aminoácidos e lipídeos. 13.Bioquímica da visão: retina, cristalino e córnea. 14.Bases da gastronomia molecular: olfato e paladar. 15.Bioquímica das células que sintetizam, segregam e exportam diferentes substâncias 16.Digestão intracelular: monócito, macrófago e célula em espuma. 17.Bioquímica do osso 18.Bioquímica do hepatócito

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teóricas, com recursos audiovisuais e lousa, envolvem o aprendizado nas diferentes áreas: morfológicas, celulares e moleculares.

Recursos Instrucionais Necessários

Anfiteatros equipados com lousa, computador e recursos multimídia “data show”.

Critérios de Avaliação

As provas são 02, abrangendo 09 tópicos cada, e dissertativas o que possibilita ao professor avaliar a capacidade de aprendizado e raciocínio do estudante.

Bibliografia

Básica:

• Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas, Thomas M. Devlin 6ª edição Editora Blücher.

• Bioquímica Médica Básica de Marks, Colleen Smith, Allan D. Marks, Michael Lieberman 2ª edição Editora Artmed.

• Histologia Básica, Luiz C. Junqueira e José Carneiro 11ª edição Editora Guanabara Koogan.

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Complementar:

• Bioquímica Fundamental, Tymoczko, Berg e Stryer Editora Guanabara Koogan.

Nome do Componente Curricular: EPIDEMIOLOGIA GERAL

Período: 5º termo

Carga horária total: 32 h

Carga Horária p/ prática: 0 h Carga Horária p/ teórica: 32 h

Objetivos

Geral:

Aplicar conceitos e métodos da epidemiologia para avaliar criticamente as informações existentes para resolver problemas de saúde, prevenir doenças e promover a saúde.

Específicos:

• Compreender as bases teóricas do raciocínio epidemiológico. • Utilizar adequadamente as principais medidas de frequência de eventos na

população. • Identificar as principais bases nacionais de dados em saúde. • Construir um diagnóstico de saúde de uma determinada população. • Formular hipóteses para explicar a distribuição das doenças na população. • Transmitir os conceitos básicos sobre variáveis e medidas para caracterizá-las. • Apresentar a análise estatística para medidas de associação utilizadas em

epidemiologia (RR e OR).

Ementa

O curso destina-se a iniciantes em Epidemiologia. Trata dos princípios e métodos da epidemiologia necessários para a compreensão e explicação da distribuição e determinação do processo saúde/doença na população reconhecendo-o como fenômeno coletivo.

A pedagogia utilizada incentiva o desenvolvimento de pensamento crítico para avaliar as informações existentes para resolver problemas de saúde.

Conteúdo Programático - Perspectiva histórica da Epidemiologia. - Abrangência e usos da Epidemiologia - Dinâmica populacional e indicadores demográficos - Sistemas nacionais de informações em saúde - Mortalidade geral, específica e proporcional - Indicadores de saúde - Medidas de frequência: prevalência e incidência - O método epidemiológico e a formulação de hipóteses - Classificação e relação entre variáveis. Tipos de estudos.

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- Estudos prospectivos - Estudos retrospectivos - Estudos transversais - Propriedades de testes diagnósticos e prognósticos - Estatística e Epidemiologia Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teóricas e exercícios

Recursos Instrucionais Necessários

Projetor multimídia

Critérios de Avaliação

Provas (2) com pesos diferenciados

Bibliografia

Básica:

• Epidemiologia: teoria e prática. – Maurício Gomes Pereira, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro: 1995. 583p.

• Bonita R, Beaglehole R, Kjesllströn T. Epidemiológia Básica [tradução e revisão científica Juraci A Cesar] – 2 ed., 1ª. Reimpr. São Paulo, Editora Santos, 2010. pp.213.

Complementar:

• Um guia para o leitor de artigos científicos na área da saúde. – Luiz Francisco Marcopito e Francisco Roberto Gonçalves Santos, Editora Atheneu, São Paulo: 2006. 131p.

Nome do Componente Curricular: FARMACOLOGIA

Período: 5º termo

Carga horária total: 248 h

Carga Horária p/ prática: 44 h (18%)

Carga Horária p/ teórica: 204h (82%)

Objetivos

Geral:

O curso de Farmacologia tem como objetivo ensinar os conceitos básicos de Farmacologia Geral, visando capacitar o aluno a entender a terapêutica medicamentosa. O curso dá particular ênfase ao estudo dos mecanismos de ação das principais drogas e medicamentos, relacionando-os à fisiopatologia das principais doenças sistêmicas.

Específicos:

Introduzir os conceitos básicos sobre os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na ação de fármacos no contexto fisiopatológico, fatores que influenciam a ação de fármacos, mecanismos farmacocinéticos, ações das principais classes de fármacos nos diferentes

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sistemas fisiológicos e outros aspectos relevantes envolvidos nas ações farmacológicas.

Ementa

Conceitos de Farmacologia Geral: Mecanismo de Ação de Drogas e Farmacocinética; Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo, Gânglio e Nervo Periférico; Farmacologia do Sistema Nervoso Central; Farmacologia dos Sistemas Gastrointestinal, Cardiovascular, Renal, Respiratório; Farmacologia da Inflamação; Farmacologia do Sistema Endócrino.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Conteúdo Programático

AULAS TEÓRICAS • A apresentação do Curso/ Introdução à Farmacologia • Farmacocinética I • Farmacocinética II • Mecanismo de Ação de Drogas: Receptores Farmacológicos e Sistemas de

Transdução • Fatores que influenciam a Ação de Drogas • Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo (SNA) • Sistema Nervoso Autônomo: Simpatomiméticos • Sistema Nervoso Autônomo: Simpatolíticos • Sistema Nervoso Autônomo: Parassimpatomiméticos • Sistema Nervoso Autônomo: Parassimpatolíticos • Farmacologia do Nervo Periférico • Farmacologia do Sistema Gastrointestinal • Controle farmacológico das disfunções contráteis • Controle farmacológico dos distúrbios do ritmo cardíaco • Controle farmacológico da isquemia cardíaca • Desenvolvimento de novas drogas com atividade cardiovascular • Diuréticos e Antihipertensivos • Antilipidêmicos • Anticoagulantes e trombolíticos • Sistema Receptor: Uma Visão Integrada • Farmacologia da Dor e da Inflamação • AntiinflamatóriosEsteróides e não Esteróides • Farmacologia do Sistema Respiratório/Asma • Farmacologia do GnRH e Gonadotrofinas • Androgênios e Antiandrogênios • Estrogênios: Reposição hormonal e Mecanismo de Contracepção • Fármacos moduladores seletivos dos receptores estrogênicos e

progestagênicos • Farmacologia da Tireóide e Antitireoideanos • Farmacologia da Paratireóide e Vitamina D • Fisiofarmacologia do Hormônio de Crescimento • Fármacos usados no Diabetes Mellitus • Insulina e Hipoglicemiantes Orais • Introdução ao Sistema Nervoso Central • Antiparkinsonianos • Antipsicóticos • Antidepressivos • Antiepilépticos • Ansiolíticos • Analgésicos Opióides • Anestésicos Gerais

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AULAS PRÁTICAS • Interação Droga-Receptor • Efeito combinado de Drogas • Sistema Nervoso Simpático • Sistema Nervoso Parassimpático • Regulação da Contratilidade do Miocárdio • Androgênios e Antiandrogênios • Sistema Nevoso Central

AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS • Sistema Receptor: Uma Visão Integrada

Metodologia de Ensino Utilizada

O curso compreende aulas teóricas, práticas, teórico-práticas, multimídia e seminários. A participação direta do aluno nas aulas práticas tem a finalidade de iniciá-lo na experimentação farmacológica, realçando as noções básicas de Farmacologia. As aulas teórico-práticas visam incentivar o pensamento crítico e construção de um projeto de pesquisa em tópicos da área de Farmacologia Clínica e Molecular. Sob supervisão docente, os grupos de alunos preparam uma apresentação oral e discussão sobre protocolos experimentais para responder a uma pergunta experimental.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Recursos humanos:

Além da participação direta de todos os docentes da Unidade nas aulas teóricas e práticas, técnicos especializados e pós-graduandos em formação no Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UNIFESP auxiliam nas aulas práticas e teórico-práticas.

Recursos materiais: Aulas Teóricas:lousa,equipamentos para retroprojeção, multimídia e projeção de slides;

Aulas Práticas:sais para líquidos nutritivos, banhos, vidrarias, ferragens e aparelhos para montagem de musculatura lisa isolada e registro da atividade biológica, drogas, material cirúrgico, balança analítica, registradores, estimuladores elétricos, pipetas automáticas, aparatos para estudos comportamentais. Cenários: 1) Anfiteatros para aulas teóricas e 2) Laboratório para execução de aulas práticas.

Critérios de Avaliação

A avaliação do aluno é feita considerando-se as notas obtidas em 4 provas parciais e em relatórios das aulas práticas e teórico-práticas. O conceito final é calculado pela média das notas obtidas pelo aluno nas provas parciais e relatórios.

Bibliografia

Básica:

• Brunton LL, Chabner B and Knollman B. Goodman & Gilman’s: The Pharmacological

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Basis of Therapeutics. 12th ed. ed. New York: McGraw-Hill; 2011. ISBN-10: 0071624422; ISBN-13: 978-0071624428.

• Brunton LL, Parker K, Blumenthal D, Buxton I. Goodman & Gilman’s: Manual de Farmacologia e Terapêutica. 1ª. Ed. AMGH Editora Ltda. 2010. ISBN 978-85-63308-12-2.

• Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Moore PK. Farmacologia. 5ªed (revista). Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Kogan; 2004. ISBN 85-352-1368-6.

• De Lúcia R, Oliveira-Filho RM, Planeta CS, Gallacci M, Avellar MCW. Farmacologia Integrada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter; 2007. ISBN 978-85-372-0095-7.

• Katzung BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10a. ed. McGraw Hill, 2007. ISBN 978-85-86804-86-1.

• Minneman KPW, Wecker LL, Brody TM. Brody - Farmacologia Humana: da molecular à clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Brasil; 2006. ISBN 8535218610.

• Craig CR, Stitzel RE. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6o ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2005.ISBN 8527709716.

• Silva P. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2002. ISBN 8527704307.

Complementar:

Nome do Componente Curricular: IMUNOPATOLOGIA

Período: 6º termo

Carga horária total: 48 h

Carga Horária p/ prática: 08 h (17%)

Carga Horária p/ teórica: 40 h (83%)

Objetivos:

Geral:

• Entender as bases das respostas imunes que geram lesão tissular e consequente inflamação e os mecanismos moleculares da hemostasia e sua participação no reparo tecidual.

• Compreender as reações com exacerbação da resposta imune, as reações desencadeadas por quebra de tolerância, as reações desencadeadas por doenças infecciosas, os mecanismos de rejeição a enxertos e a resposta a células tumorais.

• A integração destes conteúdos será feita pelas unidades curriculares de Biologia Molecular, Biofísica, Imunologia e Farmacologia, visando o atual caráter multidisciplinar de ensino que permite ao aluno o raciocínio integrado entre áreas distintas e relacionadas.

Específicos:Espera-se que a atividade propicie ao estudante:

• Entender todos os mecanismos envolvidos na coagulação sanguínea envolvendo células e mediadores solúveis e suas implicações no reparo tecidual.

• Caracterizar as reações de hipersensibilidade incluindo as alergias do tipo 1 ou anafilática, as reações de hipersensibilidade tipo II, III e IV enfatizando o aspecto de mecanismo mediador de lesão tecidual e participação na indução de doenças

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autoimunes (autoimunidade). • Conhecer as imunodeficiências, abordando os aspectos moleculares e celulares das

deficiências imune primárias e secundárias e a importância da pesquisa com animais experimentais “knockout” ou transgênico.

• Avaliar a competência imunológica para caracterizar imunodeficiência ou resposta inadequada.

• Entender a resposta imune a transplantes e mecanismos de rejeição. • Compreender a resposta imune a tumores. Destacar os principais aspectos e

recentes avanços na eliminação ou tratamento de neoplasias via células e fatores da resposta imune.

Ementa

Os princípios de imunopatologia em que as reações de lesão tissular são decorrentes da resposta imune, assim como: hipersensibilidade, autoimunidade, resposta a transplantes, bem como os mecanismos de reparo tecidual incluindo os processos envolvidos na hemostasia. As consequências da falta de resposta ou resposta inadequada como nas imunodeficiências e a resposta a células tumorais.

Conteúdo Programático

• Coagulação do sangue • Inibidores naturais da coagulação • Fibrinólise e seu controle • Papel das plaquetas e do vaso na hemostasia • Métodos para avaliar a hemostasia e a coagulação. • Anticoagulantes e antitrombóticos • Importância dos processos de hemostasia no reparo tecidual. • Mecanismos de hipersensibilidade • Imunodeficiências primárias e adquiridas • Avaliação da competência imunológica • Autoimunidade • Resposta imune e transplantes • Resposta imune e tumores

Metodologia de Ensino Utilizada

As aulas são ministradas em forma teórica, práticas, discussão e seminários induzindo a participação ativa do aluno. As discussões em geral são exemplificadas com modelos de interesse na área da saúde e de pesquisa básica para melhor compreensão dos alunos dos conteúdos estudados.

Recursos Instrucionais Necessários

O curso requer a participação ativa de vários docentes. Com relação aos recursos materiais, necessitamos de recursos áudio-visuais (computador e projetor multimídia para aulas teóricas); laboratórios de aulas práticas com reagentes e equipamentos dentre eles leitores de placas e estufa de CO2 para reações de linfoproliferação.

Critérios de Avaliação

A avaliação é feita através de prova, seminários, participação em discussões e relatórios de aula prática.

Bibliografia

Básica:

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• Cooper, GM; Hausman, RE - A célula: Uma abordagem molecular. 3ª ed. Artmed, 2007

• Abbas, AK; Lichtman, AH; Pillai, S - Imunologia Celular e Molecular - 7ª ed. Elsevier, 2012

• Janaway, C - Imunobiologia, 8ª ed. Artmed, 2014

Complementar: sítios na internet

Nome do Componente Curricular: INFORMÁTICA EM SAÚDE I

Período: 5º termo

Carga horária total: 40 h

Carga Horária p/ prática: 20 h Carga Horária p/ teoria: 20 h

Objetivos

Geral: Compreender a relevância do aprendizado da Informática em Saúde para o profissional da Saúde e familiarizar-se com recursos, procedimentos de ensino, pesquisa bibliográfica e métodos de organização e representação de conhecimento apoiados pela Informática. Reconhecer a inserção da Informática em Saúde no contexto da Biomedicina, considerando os aspectos éticos do exercício da pesquisa e do ensino.

Específicos: Ao final desta Disciplina o aluno será capaz de: 1. Entender a natureza e a evolução das tecnologias, em especial as de informação e de comunicação, seu impacto e consequências para a sociedade; 2. Conhecer algumas aplicações das tecnologias de informação e de comunicação na área da Saúde, além de utilizar e selecionar adequada e criticamente métodos e ferramentas computacionais;

3. Executar os trabalhos propostos, como leitura, interpretação de texto, análise, comparação, síntese, representação de conhecimento e avaliação, orientados pelos professores;

4. Desenvolver mapas conceituais por meio de ferramentas computacionais e reconhecer suas funcionalidades em contexto acadêmico e profissional.

Ementa

A Disciplina visa o desenvolvimento de habilidades e competências relativas à utilização da Informática, aplicadas à solução de questões propostas pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão em Saúde.

Conteúdo Programático

- Informática Biomédica: conceitos fundamentais - Arquitetura de computadores

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- Software Livre - Redes de computadores - Educação digital em Saúde - Bases de dados bibliográficas - Pesquisa em Informática Biomédica - Noções de Bioinformática Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teórico-práticas em Laboratório de Informática, envolvendo a pesquisa e a execução de trabalho proposto, individual ou em grupo, em sala de aula ou por meio de ambiente virtual de aprendizagem (Moodle), supervisionado pelos professores (Estudo Dirigido).

Recursos Instrucionais Necessários

1.Laboratório de Informática com acesso a Internet e canhão de projeção 2.Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) e Aplicativos de Informática

Critério de Avaliação

A avaliação é contínua, em perspectiva formativa, considerando o interesse demonstrado, a participação e a frequência dos alunos. A avaliação será final, em abordagem somativa, quando os estudantes entregarem todos os trabalhos propostos ao longo do curso, como leitura, interpretação de texto, análise, comparação, síntese e avaliação e discutirem com o grupo, em sala de aula com mediação do professor, os resultados obtidos, além da realização da PROVA FINAL. Bibliografia

Básica:Biomedical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine”, E. Shotliffe, J. Cimino, 3nd edition, 2006.

Complementar:

Links na Internet, roteiro de aulas (disponibilizados no ambiente Moodle) http://www.unifesp.br/bibliotecas/

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: INFORMÁTICA EM SAÚDE II

Período: 6º termo

Carga horária total: 40 h

Carga Horária p/ prática: 20 h Carga Horária p/ teoria: 20 h

Objetivos

Geral: Capacitar os alunos na utilização das tecnologias da informática para apoiar a

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manipulação de dados na área biomédica.

Específicos:

• Selecionar e utilizar métodos e ferramentas computacionais envolvidos no processamento (coleta, organização, armazenamento e análise) de dados biomédicos;

• Gerar conhecimento a partir de dados biomédicos; • Reconhecer a inserção da Informática em Saúde no contexto da Biomedicina; • Executar os trabalhos propostos, como leitura, interpretação de texto, análise,

comparação, síntese e avaliação orientadas pelos professores.

Ementa:

A Unidade Curricular visa o desenvolvimento de habilidades e competências relativas à utilização da informática para análise de dados biomédicos. Os conceitos de Bancos de Dados são apresentados, sua modelagem e implementação, noções básicas de algoritmos e programação, utilização de ferramentas computacionais para análises estatísticas e ferramentas de bioinformática.

Conteúdo Programático: - Sistema Operacional - Revisão - Noções de Programação Python - Python: Estruturas de dados, Funções e módulos,Módulos, Orientação a Objetos, Revisão - BioPython - Banco de Dados: Introdução, Conceitos básicos , Modelo conceitual , Projeto Lógico e Normalização, Implementação - Projeto Físico - Modelando um estudo observacional - Coleta eletonica de dados: REDCAP

Metodologia de Ensino Utilizada

Aulas teórico-práticas em Laboratório de Informática, envolvendo a pesquisa e a execução de trabalho proposto, individualmente ou em grupo, em sala de aula ou por meio de ambiente virtual de aprendizagem (Moodle), supervisionado pelos professores (Estudo Dirigido).

Recursos Instrucionais Necessários 1. Laboratório de Informática com acesso a Internet e canhão de projeção 2. Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) e Aplicativos de Informática

Critério de Avaliação

A avaliação é contínua, em perspectiva formativa, considerando o interesse demonstrado, a participação e a frequência dos alunos; será final, em abordagem somativa, quando os estudantes entregarem todos os trabalhos propostos ao longo do curso, como leitura, interpretação de texto, análise, comparação, síntese e avaliação e discutirem com o grupo em sala de aula, com mediação do professor, os resultados obtidos.

Bibliografia Básica:

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–Como pensar como um Cientista de Computação usando Python, J. Elkner, A.B. Downey, e C. Meyers, http://www.scribd.com/doc/24584/How-to-Think-Like-a-Computer-Scientist-Learning HYPERLINK "http://www.scribd.com/doc/24584/How-to-Think-Like-a-Computer-Scientist-Learning-with-Python-" HYPERLINK "http://www.scribd.com/doc/24584/How-to-Think-Like-a-Computer-Scientist-Learning-with-Python-" HYPERLINK "http://www.scribd.com/doc/24584/How-to-Think-Like-a-Computer-Scientist-Learning-with-Python-"with-Python-(2a edição em inglês), http://pensarpython.incubadora.fapesp.br/portal/livro(1a edição em português) –Desenvolvendo Bioinformatica, C. Gibas, P. Jambeck, Editora Campus, 2001. Complementar: – Biomedical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine, E. Shotliffe, J. Cimino, 3nd edition, 2006.

Nome do Componente Curricular: PSICOBIOLOGIA

Período: 6º termo

Carga horária total: 132 horas

Carga Horária p/ prática: 26h(20%) Carga Horária p/ teórica: 106 h (80%)

Objetivos: • Geral: Proporcionar ao estudante o conhecimento das bases biológicas subjacentes

ao comportamento e processos psíquicos por meio de uma abordagem multidisciplinar que visa integrar conhecimentos básicos de várias áreas.

• Específicos: ao terminar a unidade curricular o aluno deverá ser capaz de:

- relacionar conhecimento específico de processos comportamentais e psíquicos com o funcionamento do sistema nervoso central; - distinguir áreas cerebrais essenciais para funções cognitivas específicas, como memória, atenção etc.; - conhecer os processos fundamentais dos comportamentos regulatórios da homeostase (fome, sede) e de comportamentos não regulatórios (sexo, medo, ansiedade resposta ao estresse); - conhecer os mecanismos do sono e da vigília e outros ritmos biológicos; - conhecer os sistemas de neurotransmissores e neuromoduladores centrais e sua relação com os processos comportamentais e psíquicos; - conhecer alguns transtornos psiquiátricos, seus tratamentos e modelos animais; - conhecer dados epidemiológicos do uso e abuso de drogas psicoativas; - conhecer as bases biológicas e culturais do abuso de drogas psicoativas; - conhecer os fundamentos das técnicas de avaliação e diagnóstico do abuso de drogas psicoativas. Ementa:

Mecanismos de sono e vigília e outros ritmos biológicos. Mecanismos de atenção e memória, amnésia. Comportamentos regulatórios da homeostase. Comportamentos não regulatórios (comportamento sexual, medo pânico). Mecanismos da resposta de estresse e patologias relacionadas Neurotransmissores e neuromoduladores centrais e sua relação com os processos comportamentais e psíquicos. Transtornos de humor, Ansiedade, bases neurais e tratamentos. Epidemiologia, bases biológicas e culturais do uso e abuso de drogas

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psicoativas. Fundamentos das técnicas de avaliação e diagnóstico do abuso de drogas psicoativas.

Conteúdo Programático: Organização e funcionamento do cérebro Cronobiologia Bases moleculares dos ritmos biológicos Neurobiologia da emoção Memória de curto prazo/ operacional e atenção Memória de longo prazo Fatores que interferem com a memória Técnicas de mensuração objetiva de cognição Modelos animais para estudos da memória Neurobiologia da agressividade Comportamentos motivados Conceitos sobre deficiência mental (oligofrenias), transtornos de personalidades. Contágio comportamental Transtornos mentais I- Ansiedade:pesquisa básica e clínica Psicobiologia do estresse Transtornos mentais II – quadros bipolares e psicoses: da básica à clínica Psicobiologia do bem-estar Fisiologia do sono Privação de sono Sono normal Distúrbios do sono Polissonografia Classificação e conceitos sobre drogas Contextos sociais de uso de drogas Neurobiologia do abuso de drogas Álcoole alcoolismo: mecanismos de ação do álcool Efeitos agudos e crônicos do álcool: alteração em exames laboratoriais. Síndrome fetal pelo álcool Solventes e tabagismo: aspectos médicos e sociais Tratamento das dependências de álcool e tabaco Uso indevido de medicamentos psicotrópicos Estimulantes e síndrome de Adonis Alucinógenos: aspectos culturais e comportamentais Cannabis sativa: entre o uso recreativo e o terapêutico Metodologia de Ensino Utilizada:

- Toda a Unidade curricular será oferecida com alunos agrupados em 6 turmas (A, B, C, D, E e F). - Aulas expositivas ministradas pelos docentes - Filmes ilustrativos - Seminários - Desenvolvimento de projeto de pesquisa em grupo sobre tema da área, com apresentação ao final do semestre - Tutorias com docentes para o desenvolvimento do projeto de pesquisa na área - Uso de aparelho eletrônico interativo de votação - Visita ao Instituto do Sono Recursos Instrucionais Necessários:

Sala de aula com quadro branco, canetas para quadro branco, aparelho de DVD para filmes; TV, data show e computador. Aparelho interativo eletrônico para atividade de votação em

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tempo real (durante a aula). Laboratórios do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP (Instituto do Sono)

Critérios de Avaliação:

Os alunos são avaliados quanto à aquisição dos conceitos em Psicobiologia, e quanto à aplicação destes conceitos na preparação de um projeto de pesquisa em grupo, sobre tema na área. Os alunos são avaliados por provas escritas, seminários, e a partir do trabalho em grupo que resulta na apresentação de um projeto de pesquisa na área (com fundamentação teórica, determinação de pergunta experimental, hipótese, escolha de modelo e metodologia apropriada, proposição de experimentos e resultados esperados). Também são avaliados ao longo do processo de construção do projeto de pesquisa, com relatórios de acompanhamento, e durante as sessões de tutoria, em que o trabalho em grupo é supervisionado por um ou mais docentes do departamento.

Bibliografia:

• Carlson NR. Fisiologia do comportamento, 7ª. edição. Barueri: Editora Manole; 2002.

• Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM, editores. Princípios da neurociência, 4ª. edição. Barueri: Manole; 2003. p. 1412.

• Pinel JPJ. Biopsicologia, 5ª. edição. Porto Alegre: Artmed; 2005. p. 576.

• Stahl SM. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas, 3ª.

edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. p. 698.

Nome do Componente Curricular: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Período: 5º termo

Carga horária total: 80 h

Carga Horária p/ prática: 25h (31%) Carga Horária p/ teórica: 55 h(69%)

Objetivos:

• Geral: Permitir ao estudante oconhecimento de leis, postulados e teorias acerca dos mecanismos pelos quais os animais interagem com o meio ambiente através do estudo da etologia e dos processos de aprendizagem.

• Específicos: Ao terminar a disciplina o aluno deverá ser capaz de:

- conhecer os principais conceitos da psicologia da aprendizagem e da etologia.

- reconhecer os principais procedimentos utilizados em psicologia da aprendizagem e da etologia.

- ser capaz de utilizar alguns princípios e procedimentos experimentais da psicologia

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experimental e da etologia na observação de comportamentos.

Ementa:

Conceitos sobre o estudo do comportamento, etologia, com aspectos evolutivos e experimentais. Estudo de comportamento individual e social em diferentes espécies animais, incluindo aspectos motivacionais. Discussão do papel da genética na determinação dos comportamentos. Conceitos de condicionamento clássico ou pavloviano. Conceitos de condicionamento operante ou instrumental. Conceitos relacionados à aprendizagem cognitiva. Procedimentos utilizados para se avaliar aprendizagem em animais de laboratório. Memória emocional.

Conteúdo Programático:

• Introdução a Psicologia Experimental: Aspectos históricos • Aplicações práticas do estudo do comportamento • Desenvolvimento evolutivo do comportamento • Ética em psicologia experimental • Etologia clássica • Modelos de Comportamento (natural e em laboratório) • Visita ao Departamento • Condicionamento Clássico e operante/reforço • Aprendizado cognitivo • Genes e comportamento • Apresentação Etograma (observação de comportamento) • Programação materna • Seminários • Desenvolvimento de projetos

Metodologia de Ensino Utilizada:

Toda a Unidade Curricular será oferecida com alunos agrupados em 6 turmas (A, B, C, D, E e F). Aulas expositivas ministradas pelos docentes; filmes ilustrativos; aulas práticas com observação do comportamento do rato em laboratório, utilizando análise etológica e construção de etograma. Desenvolvimento de trabalho em grupo sobre modelos experimentais, sob supervisão dos docentes (tutorias). Aulas interativas com uso de ferramenta de votação para discutir conceitos (aparelho interativo eletrônico). Recursos Instrucionais Necessários:

Sala de aula com quadro branco, canetas para quadro branco, aparelho de DVD para filmes; TV, data show e computador. Aparelho interativo eletrônico para atividade de votação em tempo real (durante a aula). Laboratórios do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP.

Critérios de Avaliação:

Os alunos são avaliados quanto à aquisição dos conceitos gerais sobre o estudo do comportamento (etologia) e psicologia experimental, e também a capacidade de propor procedimentos que avaliem de forma cientifica alguns aspectos do comportamento animal. Além da avaliação por prova, os alunos são avaliados a partir de trabalhos em grupo, que resultam em apresentação oral de: um etograma, construído pela observação de comportamento de rato; e de trabalho descrevendo um modelo experimental da área.

Bibliografia:

Básica:Hockenbury DH, Hockenbury SE. Descobrindo a psicologia. 2a. Ed. Barueri:

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Manole; 2003.

Complementar: Walker EI. Aprendizagem: o conhecimento e a aprendizagem instrumental. São Paulo EPU/EDUSP; 1969.

Alcock, John. Comportamento animal: uma abordagem evolutiva, 9a. edição. Porto Alegre: Artmed; 2011. 606 p.

Nome do Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PESQUISA CIENTÍFICA/TCC

Período: 7º e 8o TERMOS

Carga horária total: 1600 h

Carga Horária p/ prática: 1600 h Carga Horária p/ teórica: 0

Objetivo: Aprendizado do desenvolvimento de um projeto de investigação científica.

Ementa

Aprendizado de conceitos práticos e teóricos referentes ao assunto que está sendo estudado.

Conteúdo Programático -específico de cada área onde está ocorrendo o estágio.

Metodologia de Ensino Utilizada

- específica de cada área onde está ocorrendo o estágio.

Recursos Instrucionais Necessários

-laboratório com equipamento e material necessário ao desenvolvimento do projeto.

Critérios de Avaliação

Ao final do semestre, em data previamente determinada, o aluno deverá:

- entregar à Comissão Curricular o seu relatório científico, que será avaliado por um membro da comissão curricular e por um membro externo com linha de pesquisa na área do desenvolvimento do projeto;

- realizar apresentação oral do seu trabalho, que será seguida de arguição por membro da comissão curricular e pelo membro externo.

A aprovação do aluno também depende se sua frequência, que deve ser, no mínimo, de 85%.

Bibliografia

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-literatura e artigos científicos específicos de cada área.

Nome do Componente Curricular: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS –UC optativa

Período: durante a graduação

Carga horária total: 40 h

Carga Horária p/ prática: 0 Carga Horária p/ teórica: 40 (100%)

Objetivos:

Gerais:Cumprir a determinação do Decreto 5.626 de 22 de Dezembro de 2005 que estabeleceinserção da Libras (Língua Brasileira de Sinais) como disciplina curricular optativa nos cursos degraduação.

Específicos: : Propiciar aos alunos dos cursos de graduação da Unifesp condições para utilizarem a Libras como instrumento de comunicação com indivíduos surdos.

Ementa:

A Libras como uma das formas de comunicação com pessoas surdas.

Conteúdo Programático:

- Legislação referente ao ensino de Libras - Aspectos históricos da educação de surdos no Brasil - Libras e sua estrutura. - Sinais básicos da Libras

Metodologia de Ensino Utilizada:

A disciplina será desenvolvida na modalidade à distância. As situações de aprendizagem estarão disponibilizadas no ambiente virtual Moodle e organizadas em quatro unidades de conteúdo específico e uma unidade inicial de Ambientação do aluno para o uso das tecnologias. As unidades de ensino serão desenvolvidas por meio das ferramentas disponíveis no ambiente, tais como: postagem de arquivos, fórum de discussões, postagem de tarefas, atividades objetivas com autocorreção, dentre outras.

Recursos Instrucionais Necessários:

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Sala de aula com lousa, giz, vídeo cassete, TV, data-show e computador. Laboratórios do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP. Acesso à internet e a plataforma Moodle.

Critérios de Avaliação:

Avaliação processual ao decorrer das atividades do curso. Avaliação final, mensagem em Libras gravada em vídeo.

Bibliografia:

Básica: AZEVEDO, Marisa Frasson de. Triagem Auditiva Neonatal. In Tratado de

Fonoaudiologia,2004.

BEVILACQUA, Maria Cecília & MORET, Adriane. L. Mortari. Reabilitação e Implante

Coclear. InTratado de Fonoaudiologia, 2004.

BRASIL, MEC. SEESP. Ações, Programas e Projetos/Apoio à Educação de Alunos com

Surdeze com deficiência Auditiva. Http://portal.mec.gov.br/ seesp/index.php?option

=content&task=view&id=162&Itemid=317, acessado em 09/09/2008.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. GABINETE DO MINISTRO. Portaria GM/MS Nº

2.073/GM,de 28 de setembro de 2004, que institui a Política Nacional de Atenção à Saúde

Auditiva.

BRASIL. Lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -

Libras e dá outras providências

BRASIL. Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de

24 deabril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da

Leino 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

BUENO, José Geraldo Silveira. Educação Especial brasileira: a integração/ segregação

doaluno diferente. São Paulo, EDUC/PUCSP, 1993.

CAPOVILLA F.C, RAPHAEL,W e MAURÍCIO, A.L. Novo Deit-Libras: Dicionário

EnciclopédicoIlustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp, 2009.

_________________. A função do intérprete na escolarização do surdo. Anais do II

Congresso

Internacional do INES. Rio de Janeiro, INES, 2003b.

FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 2010.

PINHEIRO, Lucineide Machado. Saúde e Educação: ações articuladas para o

desempenhoescolar do aluno surdo. Guarulhos, Unifesp. Dissertação de mestrado, 2012.

SILLER, Ana Lívia & SOARES, Maria Aparecida Leite. Desempenho de Escolares

SurdosDiante de Questões Tipo Qu- (Wh- Questions) Relacionadas ao Cotidiano. Anais

XIVCongresso Brasileiro de Fonoaudiologia, 2006, Salvador.

SILLER, Ana Lívia & SOARES, Maria Aparecida Leite. O desempenho na escrita de

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escolaressurdos usuários da língua de sinais. Anais do Congreso Iberoamericano de

Alfabetizacióny Educación Básica para Personas Jóvenes y Adultas. Havana, Ministério de

la Educación,2008.

_______________. A importância da compreensão do significado dos interrogativos por

partedos alunos surdos para o desempenho nas atividades de compreensão de textos.

Anais do23º Encontro Internacional de Audiologia. Itajaí, Associação Brasileira de

Audiologia,. 2008.

__________________________. A educação do surdo no Brasil. Campinas, Autores

Associados, 2ª ed., 2005.

SOARES, Maria Aparecida Leite. Os processos de inclusão e exclusão das crianças e

jovenssurdos como estratégia de observação do trabalho escolar In Freitas, Marcos Cezar

de(org) Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São

Paulo.Cortez, 2008.

8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

Considerando a avaliação como etapa importante ao planejamento/re-planejamento

das atividades didático-pedagógicas, visando à melhoria do processo de ensino-

aprendizagem na formação de profissionais capacitados à técnica, mas também com

compromisso social e ético, diferentes metodologias são utilizadas no Curso de Ciências

Biológicas – Modalidade Médica (Biomedicina) EPM/UNIFESP.

Entendendo o ensino, não como mera transmissão de informações, mas como

transformação do cidadão, e a aprendizagem como construção e reconstrução do

conhecimento e de valores, privilegiam-se as avaliações formativas e somativas, que

englobem a verificação tanto dos aspectos cognitivos, quanto das habilidades e atitudes do

estudante ao final do processo educativo. Cada professor responsável pela unidade

curricular define, no início do ano letivo, o tipo de avaliação que será aplicado no decorrer

das atividades, sejam elas teóricas ou práticas, bem como os instrumentos (provas,

seminários, exercícios, relatórios, projetos ou outros) a serem utilizados para tal fim,

respeitando as especificações de cada área.

O sistema de avaliação do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica

(Biomedicina) da EPM segue o disposto pela UNIFESP quanto aos critérios de promoção e

aprovação, que levam em conta uma frequência mínima e seu aproveitamento escolar, por

meio de um conceito final.

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A frequência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas da

unidade curricular em questão e seu aproveitamento escolar se dá por meio de conceito

final atribuído por nota zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira casa decimal.

Os critérios para obtenção do conceito final e a frequência mínima necessários para

aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade curricular. Para

aprovação nas unidades curriculares fixas ministradas sob a forma de disciplinas isoladas

ou módulos multidisciplinares, a frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por

cento). O estudante que, tendo a frequência mínima exigida (75%) obtiver um conceito final

igual ou superior a seis (6,0) será APROVADO sem exame final. O estudante ficará sujeito

ao EXAME FINAL tendo frequência mínima exigida (75%) e obtenha um conceito final

inferior a seis (6,0). O estudante será considerado REPROVADO caso não obtenha a

frequência mínima exigida (75%), ou não seja aprovado no exame final.

Para aprovação nas MODALIDADES DE ESTÁGIO a frequência mínima exigida é

de 85% (oitenta e cinco por cento) e será APROVADO, o estudante que, tendo a frequência

mínima exigida (85%), obtiver um conceito final igual ou maior que seis (6,0) e considerado

REPROVADO aquele que não apresentar a frequência mínima exigida (85%) e mesmo com

frequência mínima, não obtiver um conceito final igual ou maior que seis (6,0).

Ao estudante REPROVADO por nota em apenas 01 unidade curricular/semestre será

permitida a matrícula na série subsequente, no sistema de Regime Especial de

Recuperação (RER), sendo possível cursar a série. Todavia ele deve realizar apenas as

provas da UC reprovada, e não é obrigatória a frequência nesta UC. Caso ocorra

reincidência de reprovação nesta mesma UC, o estudante deverá cursar presencialmente

esta UC e não será promovido à série subsequente. Este sistema de RER não é permitido

em estágios curriculares.

O desempenho dos alunos durante o período dos 7º e 8º semestres é avaliado por

uma banca constituída pelo orientador, um membro da Comissão de Curso e um membro

externo com título de doutor na área do tema da pesquisa desenvolvida pelo aluno. Além da

apresentação do projeto de pesquisa, os alunos devem apresentar dois relatórios científicos

(um parcial e um final), referentes ao desenvolvimento do projeto e também duas

apresentações orais, sendo uma para apresentação do projeto de pesquisa e outra relativa

ao relatório final. As apresentações orais são abertas à comunidade, sendo obrigatória a

presença dos orientadores e membros da banca.

8.2. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) tem um sistema de avaliação on-line para

seguimento do desenvolvimento das unidades curriculares e desempenho docente, onde os

resultados são caracterizados em pontos fortes e itens a serem melhorados. Os dados são

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resumidos em um relatório enviado aos Coordenadores de cada curso e em seguida

encaminhados aos representantes de cada Unidade Curricular. Além disso, a maioria das

unidades curriculares aplica, ao final do Curso, questionários próprios de avaliação ou

simplesmente solicita aos alunos que, de forma anônima, manifestem suas impressões,

críticas e sugestões de forma livre e dissertativa. Da mesma forma, os professores

envolvidos também avaliam o semestre e manifestam suas opiniões nas reuniões da

Comissão de Curso, por intermédio de seus representantes.

Um questionário é aplicado ao aluno ingressante para avaliar o perfil do aluno que

entra neste curso, bem como para avaliar o conhecimento que tinha do curso e as

expectativas. Ao final do curso, outro questionário é aplicado aos formandos para avaliar os

objetivos atingidos. Os alunos, através do Centro Acadêmico Leal Prado (CALP),

encaminham à Comissão de Curso e ao NDE, um relatório com críticas e sugestões que são

analisadas e discutidas pelas comissões.

A comissão curricular do curso estabeleceu uma subcomissão para tratar do

desenvolvimento e acompanhamento dos sistemas de avaliação do curso, sendo eles:

avaliação da adequação do conteúdo das UCs, avaliação da adequação da carga horária

das UCs e do curso, avaliação do desempenho dos alunos ao longo do curso.

9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Os estudantes devem desenvolver Atividades Complementares, com carga horária

total de 160 horas (cento e sessenta horas), atividades estas que procuram contemplar os

eixos básicos de formação acadêmica do estudante para o futuro profissional na pesquisa,

ensino e extensão.

As Atividades Complementares são atividades acadêmico-científico-culturais que têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio de estudos e práticas

presenciais e/ou à distância, complementando o processo de aprendizagem e aquisição do

conhecimento. Estas poderão ser realizadas dentro ou externamente à UNIFESP, havendo

autonomia do aluno para escolher quais atividades realizará.

Essas atividades, acompanhadas de suas respectivas cargas horárias, foram

agrupadas nas seguintes modalidades: Iniciação à Pesquisa e Ensino, Extensão Acadêmica

e Aprimoramento Profissional, Extensão Cultural e procuram valorizar as atividades

científico-acadêmico-culturais desenvolvidas pelos estudantes ao longo do curso. Assim,

são exemplos de atividades complementares consideradas: iniciação científica, participação

em congressos como ouvinte ou apresentando trabalho, participação em mini-cursos,

participação em palestras, trabalhos sociais (por exemplo: trabalho voluntário assistencial),

cursos de línguas que auxiliem na melhora do desempenho do estudante no curso (por

exemplo: cursos de inglês direcionado à leitura, interpretação e escrita de artigo científico),

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participação em workshops, monitoria, mediação de atividades do PIBIC, entre outros. Os

alunos têm devem apresentar a relação de atividades realizadas via formulário específico

durante o mês de outubro da 3a e 4a séries do curso, comprovando-as via certificado ou

declarações. AS atividades apresentadas são analisadas e validadas pela comissão do

curso.

O Regulamento e a Tabela de Atividades Complementares foram aprovados pela

Comissão Curricular do Curso em reunião específica e encontra-se disponível na página da

câmara de graduação da EPM (http://www.unifesp.br/campus/sao/camaragrad/cursos/bt-

biomed).

10. ESTÁGIO CURRICULAR

Conforme consta na DCN dos Cursos de Graduação em Biomedicina, a formação do

biomédico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares sob supervisão

docente, sendo que a carga horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá

atingir 20% da carga horária total do curso.

No 6º termo, o aluno tem oportunidade de realizar uma unidade curricular optativa

prática, com carga horária de 320h, em Análises Clínicas. Esta UC, associada à UC em

Análises Clínicas, com carga horária de 180h, possibilita a solicitação de habilitação junto ao

Conselho Regional de Biomedicina (CRBM). Outras UCs optativas e eletivas com estas

mesmas cargas horárias também podem ser oferecidas e, da mesma forma, podem

possibilitar solicitação de habilitação junto ao CRBM.

Na 4ª série (7º e 8º termos) o aluno realiza estágio prático em pesquisa científica na

área de sua escolha, em tempo integral, em um dos diferentes laboratórios de pesquisa da

EPM/UNIFESP ou de outras universidades, ou ainda institutos de pesquisa, após aprovação

pela Comissão do Curso. Este estágio permitirá a solicitação de habilitação profissional

junto ao CRBM , de acordo com a área onde foi realizado.

11. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO

Em face das capacidades que o Biomédico deve adquirir durante a graduação, o

curso oferece, além de aulas práticas que compreendem a grande diversidade de atividades

do Biomédico, estágios práticos em diferentes áreas do conhecimento, incluindo pesquisa

científica e atividade assistencial. Nos estágios, o aluno tem contato com estudantes e

profissionais de outros cursos, como Enfermagem e Medicina, conscientizando-se da sua

responsabilidade como intermediário entre a atuação do enfermeiro na coleta de material e

do médico na interpretação dos resultados de exames gerados pelo Biomédico, por

exemplo. Nos estágios relacionados à pesquisa, o aluno também tem possibilidade de entrar

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em contato com profissionais de outros cursos durante coleta de material para sua pesquisa

e na obtenção de dados sobre o paciente, por exemplo.

Em todos esses casos, o docente atua como mediador e integrador, facilitando a

compreensão do aluno sobre todas as fases do processo do qual o aluno e o profissional

Biomédico participam.

12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Para conclusão do curso, o aluno realiza no último ano, estágio no modelo de uma

pesquisa científica completa, ou seja, proposição da ideia, elaboração do projeto,

elaboração de relatórios e apresentação oral do trabalho final. Este estágio consta na matriz

curricular, tem carga horária de 1600 horas, é computado para a integralização da carga

horária total do curso e deve ser realizado sob a orientação de um docente e/ou pesquisador

cuja indicação é previamente aprovada pela Comissão Curricular do Curso.

Os alunos escolhem também um docente com quem tem maior afinidade, para ser

seu tutor, o qual irá acompanha-lo durante o desenrolar do seu estágio, não no aspecto

científico, mas no aspecto social e da carreira profissional. Esse período de estágio é um

base fundamental para a formação acadêmica do aluno, preparando-o para ingressar em

cursos de pós-graduação, dentro ou fora da Instituição.

Para instruir os alunos quanto à realização deste estágio que configurará o TCC, a

coordenação do curso realiza uma reunião com os alunos no mês de setembro da 3a série

do curso. Nesta reunião o regulamento do curso é apresentado e discutido e as dúvidas são

esclarecidas. Os alunos são instruídos quanto ao preenchimento e envio de formulários,

projeto e relatórios, bem como quanto à escolha do orientador e do tutor.

Neste ano, o aluno desenvolve um projeto de investigação científica com atividades

práticas e teóricas (redação do projeto e do relatório), proporcionando aprendizado de todas as

fases que envolvem a execução de uma pesquisa científica.

Durante todo o ano em que o trabalho de conclusão do curso é realizado, o aluno é

avaliado. A primeira avaliação ocorre na apresentação do projeto de pesquisa, de forma oral e

escrita. Nesta etapa o aluno é avaliado por uma banca constituída pelo orientador e por um

membro da Comissão Curricular do Curso. No meio do ano o aluno apresenta um relatório

parcial à comissão curricular. Por fim, ao final do ano, o aluno apresenta o relatório final e faz

uma apresentação oral, que são avaliados pelo orientador, por um membro da comissão

curricular e por um membro externo com título de doutor na área do tema da pesquisa

desenvolvida pelo aluno. As apresentações orais são abertas à comunidade, sendo

obrigatória a presença dos orientadores e membros da banca. A elaboração do relatório final, em forma de um artigo científico e apresentação oral

frente a uma banca, corresponde ao TCC. Esta etapa do curso é regida por um regulamento

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específico, que é divulgado entre os alunos e orientadores escolhidos e encontra-se na página

da Câmara de Graduação da EPM (http://www.unifesp.br/campus/sao/camaragrad/cursos/bt-

biomed).

13. APOIO AO DISCENTE

Os alunos do campus São Paulo da UNIFESP, onde o curso é ministrado, contam

com o apoio do Núcleo de Assistência ao Estudante (NAE), vinculado à Pró-Reitoria de

Assistência Estudantil (PRAE), que auxilia nos mais diversos temas, como orientação em

casos de busca de assistência psicológica e de saúde em geral, orientação e auxílio para

moradia, além de auxílio financeiro ao discente, quando identificado como em estado social

vulnerável, durante todo o curso. O NAE é composto por médico, enfermeiro e assistente

social, que recebem os alunos desde o dia da matrícula e se mantêm à disposição deles de

segunda a sexta das 7h às 19h. A PRAE é responsável ainda pelo gerenciamento do

Programa de Auxílio para Estudantes (Pape), do Programa de Bolsa Permanência (PBP), do

Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes) e do Programa de

Acessibilidade na Educação Superior (Programa Incluir). Os três primeiros destinam-se a

criar condições de permanência e efetivo aproveitamento da formação acadêmica para os

estudantes de graduação que apresentem situação de vulnerabilidade socioeconômica. O

último busca garantir a integração de pessoas com deficiência às instituições de ensino. Os

auxílios concedidos referem-se à moradia, alimentação, transporte e creche.

O curso Biomédico inclui ainda um sistema de tutoria aos alunos no último ano do

curso. Os tutores são docentes em atividade no curso que rebem um número pré-

estabelecido de alunos para discutir assuntos diversos, como carreira, formação pessoal e

até questões de ordem pessoal. O tutor auxilia o aluno na busca de soluções para suas

questões, orientando sobre passos que ele pode ou deve seguir, sendo um intermediário

entre ele e órgãos internos, especialmente o NAE.

A Unifesp apresenta uma comissão que vem discutindo a questão de moradia nos

campi, incluindo no campus São Paulo, onde o curso é ministrado, para evitar os transtornos

com deslocamento comuns a uma cidade do porte de São Paulo.

É importante destacar também o importante papel que a comissão curricular vem

exercendo no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), uma nova atribuição que vem

exigindo bastante de seus membros. Diante disso, foi estabelecida uma subcomissão de

mobilidade internacional para acompanhar mais de perto os estudantes que se candidatam

e ingressam no programa, bem como outros eventos relacionados à mobilidade acadêmica .

Da mesma forma, outras subcomissões como de avaliação, eletivas e de estágios também

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foram estabelecidas. Essas subcomissões atuam junto aos alunos auxiliando-os de

diferentes formas com relação às atividades acima mencionadas, como por exemplo:

esclarecimentos para a realização do ENADE, auxílio com relação à busca de estágios,

preparação para mobilidade acadêmica (preparação de plano de estudos, escolha de

instituição, preparação de documentos).

14. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO

A coordenadora atual do curso, Profa. Taiza Stumpp, possui doutorado pela

EPM/UNIFESP e pós-doutorado no exterior e está contratada em regime de dedicação

exclusiva. O período de dedicação ao curso, envolvendo aulas, organização de atividades

(extensão) e coordenação, é em média de 20 horas semanais.

Os colegiados que participam da gestão acadêmica do curso são a comissão

curricular, composta por representantes de todos os departamentos envolvidos com o curso,

um representante dos servidores técnico-administrativos e dois representantes discentes; a

câmara de graduação da unidade acadêmica (Escola Paulista de Medicina - EPM),

composta por representantes de cada departamento da unidade, pelos coordenadores de

curso da unidade e por representantes discentes dos cursos; a congregação da unidade

acadêmica (congregação da EPM), composta pelos professores titulares e por

representantes dos professores associados e adjuntos dos departamentos da unidade; e o

conselho de graduação da UNIFESP, composto pelos coordenadores de curso, pela

diretoria da unidade acadêmica na forma do presidente da câmara de graduação, por

representantes discentes e por representante dos servidores técnico-administrativos.

Todas as decisões relacionadas ao curso são tomadas em, primeira instância, na

comissão curricular, com apoio do núcleo docente estruturante (NDE), passam então à

câmara de graduação, à congregação e, por fim, ao conselho de graduação, onde são,

finalmente, homologadas.

15. RELAÇÃO DO CURSO COM ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Ensino, pesquisa e extensão constituem o tripé da atividade docente da carreira

universitária. Para atingir os objetivos da formação do aluno egresso do curso, estes são

estimulados a apresentarem seminários durante todas as etapas do curso, sendo avaliados,

criticados e orientados quanto ao conteúdo do tema abordado, postura e didática, como

ensinamento à atividade acadêmica de ensino. Estimula-se a conhecerem os diferentes

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laboratórios de pesquisa da universidade, participando de programas de iniciação científica

e reforçados pelo estágio realizado durante o último ano do curso.

Desde os primeiros anos do curso de graduação, os alunos têm a oportunidade de

participar de atividades de iniciação científica nos laboratórios da EPM/UNIFESP, onde

podem acompanhar ou desenvolver projetos de pesquisa. Esses projetos são

frequentemente apresentados pelo próprio estudante em congressos científicos. Na maioria

das vezes esses projetos resultam em trabalhos publicados em revistas científicas de

circulação nacional e internacional.

Os alunos têm oportunidade de exercer atividade de monitoria em diferentes

Unidades Curriculares, fator importante para a introdução à prática de docência. O

Programa de Monitoria da UNIFESP tem como objetivos (1) estimular a iniciação à

docência, (2) contribuir para a melhoria da qualidade dos cursos de graduação e (3)

promover cooperação entre professores e alunos. As atribuições do monitor são

desenvolver suas atividades em contato direto com o professor e com os colegas

adquirindo, através de suas experiências, habilidades diretamente relacionadas ao processo

de ensino e aprendizagem.

Como projeto de extensão, os alunos do 4º ano realizam um curso de inverno para

alunos do ensino médio e pré-vestibulandos, com aulas práticas demonstrativas de técnicas

modernas aplicadas à pesquisa científica. Além disso, através do Centro Acadêmico Leal

Prado (CALP), os alunos conduzem um cursinho pré-vestibular Jeanine Aboulafia para

alunos do ensino médio de escola pública. Um projeto de extensão está sendo elaborado

visando à integração da universidade na sociedade, e vice-versa, através da pesquisa

científica, trazendo para os laboratórios da universidade, alunos e professores do ensino

médio para terem contato com a pesquisa.

16. INFRAESTRUTURA

É importante atentar-se para a descrição dos espaços coletivos acessíveis aos

portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida. Outro aspecto a ser

apresentado refere-se à existência de recursos tecnológicos integrados, como:

computadores, internet, softwares, jogos eletrônicos, entre outros.

As aulas teóricas e práticas ministradas nas 03 séries do curso ocorrem em anfiteatros e

laboratórios que compõem o patrimônio imobiliário do campus São Paulo, dentre os quais

destacam-se Edifício Costabile Galucci (Prédio dos Anfiteatros), Edifício Otávio de Carvalho,

Edifício Horácio Kneese de Melo, Edifico Lemos Torres, Edifício Manuel Lopes dos Santos,

Edifício José Leal Prado e edifício do Instituto de Farmacologia e Biologia Molecular

(INFAR). Um conjunto de seis laboratórios de aulas práticas está equipado com aparelhos e

materiais para biologia molecular, microscópios e equipamentos de segurança. Dois

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laboratórios de microscopia acoplados a softwares que possibilitam disponibilizar imagens

de lâminas histológicas que podem ser acessadas remotamente. Salas que permitem

teleconferências e laboratórios de informática com vários computadores são utilizados para

as aulas de informática.

Dois edifícios com laboratórios exclusivos para pesquisas ( EP-I e EP-II) são

frequentemente utilizados por alunos deste curso para realização de estágios de Iniciação

Científica. Mais dois edifícios estão sendo projetados para pesquisa básica e clínica e

também um edifício acadêmico, como parte do Plano de Infraestrutura do campus São

Paulo.

Ainda, os estágios práticos nos diferentes setores das Análises Clínicas são

realizados no Laboratório Central do Hospital São Paulo e em um Laboratório Clínico

privado, conveniado, na Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa(AFIP).

A UNIFESP mantém no campus da Vila Clementino a Biblioteca Acadêmica Central

com acervo temático voltado à área da Ciência da Saúde, composta por livros, periódicos e

teses publicadas oriundas dos trabalhos de pesquisa de seus pós-graduandos, com

capacidade para 300 usuários. O Acervo no campus Vila Clementino conta atualmente com

9020 títulos de livros, 20743 exemplares, 4131 títulos de periódicos e 14694 dissertações e

teses.

Muitos dos locais contam com acesso para portadores de necessidades especiais e

pessoas com mobilidade reduzido. Os prédios mais antigos também estão sendo

restruturados para permitir este acesso.

17. CORPO SOCIAL

17.1 Docentes

A grande maioria dos docentes do curso desenvolve atividades de ensino, pesquisa

e extensão. A maioria é orientador credenciado em programa de pós-graduação com linha

de pesquisa consolidada, orienta alunos de iniciação científica e participa de comissões e/ou

conselhos institucionais, como atividades que o próprio cargo exige. Todos os

docentes/pesquisadores da instituição podem ser orientadores de iniciação científica para

alunos de graduação, sendo que somente aqueles diretamente envolvidos com o curso

podem atuar como tutores para os alunos do 4º ano.

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ANATOMIA DESCRITIVA

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Eduardo Cotecchia Ribeiro Morfologia e

Genética Doutor D.E. http://lattes.cnpq.br/2491789523226396

Marco Antonio de Angelis Morfologia e

Genética Doutor 40 h http://lattes.cnpq.br/7051155287173879

Sérgio Ricardo Marques Morfologia e

Genética Doutor D.E. http://lattes.cnpq.br/0587866918635567

BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Nome Departamento

Titulação Regime de Trabalho

Taiza Stumpp http://lattes.cnpq.br/1024329256080770

Morfologia e Genética

Doutor D.E.

Ivone Martins Cipriano http://lattes.cnpq.br/6388383479072134

Morfologia e Genética

Doutor DE

Sandra Maria Miraglia http://lattes.cnpq.br/7489168456011888

Morfologia e Genética

Livre Docente DE

BIOÉTICA E FILOSOFIA

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Dante Marcello C. Gallian http://lattes.cnpq.br/6044992821022223 CeHFi Doutor D.E.

Viviane Cristina Cândido http://lattes.cnpq.br/4541220233773056 CEHFi Doutor D.E.

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HISTOLOGIA E FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA CELULAR

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Cristiane Damas Gil http://lattes.cnpq.br/6047408996026135 Morfologia e

Genética Doutor D.E.

Manuel de Jesus Simões http://lattes.cnpq.br/5987164343458678

Morfologia e Genética

Livre-Docente D.E.

Rejane D. Reginato http://lattes.cnpq.br/1463941326137952 Morfologia e

Genética Doutor D.E.

Sima Godosevicius Katz http://lattes.cnpq.br/8349216888017890 Morfologia e

Genética Livre-

Docente D.E.

BIOFÍSICA CELULAR/FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho

Karin do Amaral Riske http://lattes.cnpq.br/9178927522709552 Biofísica Doutor D.E.

Manoel Arcisio-Miranda http://lattes.cnpq.br/2680038286691388 Biofísica Doutor D.E.

Katia Regina Perez http://lattes.cnpq.br/2250091739407083 Biofísica Doutor D.E.

Vitor Marcelo S. B. B. de Oliveira http://lattes.cnpq.br/1476417303065197 Biofísica Livre

Docente D.E.

Antônio de Miranda http://lattes.cnpq.br/1357848049935882 Biofísica Livre

Docente D.E.

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MATEMÁTICA

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho

Guita NicolaewskyJubilut

http://lattes.cnpq.br/9869104114688777

Biofísica Doutor D.E.

BIOFÍSICA DE SISTEMAS

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho Viviane L. A. Nouailhetas http://lattes.cnpq.br/7417220324598556 Biofísica Doutor D.E.

Ronaldo de C. Araújo http://lattes.cnpq.br/8650749833791970 Biofísica Livre

Docente D.E.

Danilo Roman Campos http://lattes.cnpq.br/8233000987750211 Biofísica Doutor D.E.

Sang Won Han http://lattes.cnpq.br/0069955147703693 Biofísica Livre

Docente D.E.

QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA/QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho Alexandre Keiji Tashima http://lattes.cnpq.br/3395922547042342 Bioquímica Doutor D.E.

Alioscka A. Sousa http://lattes.cnpq.br/1447746283394507 Bioquímica Doutor D.E.

Aparecida S. Tanaka http://lattes.cnpq.br/1168789309568199 Bioquímica Livre Docente D.E.

Fernanda M. Cunha http://lattes.cnpq.br/4457893486819547 Bioquímica Doutor D.E.

Guacyara da Motta http://lattes.cnpq.br/0050968690289066 Bioquímica Doutor D.E.

Isaias Glezer http://lattes.cnpq.br/6158025931975591 Bioquímica Doutor D.E.

Ivarne L.S. Tersariol http://lattes.cnpq.br/4859954582615304 Bioquímica Doutor D.E.

Marcos S. Toledo http://lattes.cnpq.br/5396791444810322 Bioquímica Doutor D.E.

Maria da Graça N.Mazzacoratti http://lattes.cnpq.br/0945751507151552 Bioquímica Livre Docente D.E.

Maria Kouyoumdjian http://lattes.cnpq.br/1459155835598747 Bioquímica Doutor D.E.

Maria Luiza Vilela Oliva http://lattes.cnpq.br/5832778223847349 Bioquímica Livre Docente D.E.

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Mariana da Silva Araujo http://lattes.cnpq.br/0506590353074487 Bioquímica Doutor Prof Afiliada

Convidada.

BIOLOGIA MOLECULAR

Nome Departamento Titulação Regime

de Trabalho

Helena B. Nader http://lattes.cnpq.br/7175631659428994 Bioquímica Titular D.E.

Helio K. Takahashi http://lattes.cnpq.br/8090231917635170 Bioquímica Titular D.E.

Yara M. Michelacci http://lattes.cnpq.br/3137165519167799 Bioquímica Titular D.E.

Anita H. S. Takahashi http://lattes.cnpq.br/5581342220032436 Bioquímica Livre-

Docente D.E.

LenyToma http://lattes.cnpq.br/3669434753963813 Bioquímica Doutor D.E.

Marimélia Porcionatto http://lattes.cnpq.br/6155537170968904 Bioquímica Livre

Docente D.E.

Ivarne L.S. Tersariol http://lattes.cnpq.br/4859954582615304 Bioquímica Doutor DE

Marcos S. Toledo http://lattes.cnpq.br/5396791444810322 Bioquímica Doutor D.E.

Hugo Pequeno Monteiro http://lattes.cnpq.br/6154759166234850 Bioquímica Titular D.E.

Marcelo Andrade Lima http://lattes.cnpq.br/2373620610058306

Bioquímica Doutor D.E.

Beatriz Castilho http://lattes.cnpq.br/7279695213301746 MIP Titular D.E.

José Franco da Silveira Filho http://lattes.cnpq.br/8810765839775059 MIP Livre

Docente D.E.

Sérgio Schenkman http://lattes.cnpq.br/3034565226116594 MIP Titular D.E.

Marcelo R.S. Briones http://lattes.cnpq.br/0018992452321910 MIP Doutor D.E.

Sang Won Han http://lattes.cnpq.br/0069955147703693 Biofísica Livre

Docente D.E.

João Bosco Pesqueiro http://lattes.cnpq.br/0856630824759511 Biofísica Livre

Docente D.E.

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INFORMÁTICA EM SAÚDE/ANÁLISE DE DADOS

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Paulo B. Paiva http://lattes.cnpq.br/0947654602498462 DTI Doutor D.E.

Rita Maria Lino Tarcia http://lattes.cnpq.br/5091970329164141 DTI Doutor D.E.

Maria Elisabete Salvador Graziosi http://lattes.cnpq.br/2940944860729134

DTI Doutor D.E

MICROBIOLOGIA/IMUNOLOGIA/PARASITOLOGIA

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Alexandre Keller http://lattes.cnpq.br/9264244341601758

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Alexandre Salgado Basso http://lattes.cnpq.br/6354870792125973

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Ana Flávia Popi http://lattes.cnpq.br/6073701470193039

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Beatriz Amaral de Castilho http://lattes.cnpq.br/7279695213301746

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Beatriz E. C. Guth http://lattes.cnpq.br/5661607777623571

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Clara Lúcia B. Mestriner http://lattes.cnpq.br/7853993193464519

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Daniela Santoro Rosa http://lattes.cnpq.br/1472798853821902

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Elaine Guadelupe Rodrigues http://lattes.cnpq.br/6913514130496062

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Erika Suzuki de Toledo http://lattes.cnpq.br/3545915337077337

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Ieda Maria Longo Maugéri http://lattes.cnpq.br/0657150642176327

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

José Franco da Silveira Filho http://lattes.cnpq.br/8810765839775059

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

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94

Katia C. P. Oliveira Santos

http://lattes.cnpq.br/4758763489087525

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Luiz Mário R. Janini http://lattes.cnpq.br/5713863164263481

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Marcelo R. S. Briones http://lattes.cnpq.br/0018992452321910

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Nobuko Yoshida http://lattes.cnpq.br/6691228906712607

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Olga F. Gompertz http://lattes.cnpq.br/5174812503665162

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor Convidada

Renato Mortara http://lattes.cnpq.br/3754467086294573

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Rosa Maria Silva http://lattes.cnpq.br/0597231653448012

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

Rosana Puccia http://lattes.cnpq.br/8787784443554068

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Sérgio Schenkman http://lattes.cnpq.br/3034565226116594

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Sylvia Cardoso Leão http://lattes.cnpq.br/0390661714924664

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Tânia A. T. Gomes do Amaral http://lattes.cnpq.br/1704285823923729

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Livre-Docente D.E.

Valquiria Bueno http://lattes.cnpq.br/1984756436508114

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Doutor D.E.

FISIOLOGIA

Nome Departamento Titulação Regime

de Trabalho

Ana Lydia Sawaya http://lattes.cnpq.br/6388185949585379 Fisiologia Livre-

Docente D.E.

Antonio Carlos da Silva http://lattes.cnpq.br/8743070680357477 Fisiologia Doutor 40 h

Aparecida Emiko Hirata http://lattes.cnpq.br/1412824650616903 Fisiologia Doutor D.E.

Cláudia Maria Oller do Nascimento http://lattes.cnpq.br/9974551337615485 Fisiologia Doutor D.E.

Eliane B. Ribeiro http://lattes.cnpq.br/6518739448365292 Fisiologia Livre-

Docente D.E.

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95

Fernanda Gaspar do Amaral http://lattes.cnpq.br/6398402888086154 Fisiologia Doutor D.E.

Luciene Covolan http://lattes.cnpq.br/4322693242221219 Fisiologia Doutor D.E.

Guiomar N. Gomes http://lattes.cnpq.br/4388413223109833 Fisiologia Doutor D.E.

Beatriz Monteiro Longo Longohttp://lattes.cnpq.br/0245964878412260 Fisiologia Doutor D.E.

Jacqueline Luz http://lattes.cnpq.br/3430575558950797 Fisiologia Doutor D.E.

Luiz Eugênio A. M. Mello http://lattes.cnpq.br/4462750801249231 Fisiologia Livre-

Docente D.E.

Ruy Ribeiro de Campos Jr http://lattes.cnpq.br/2520398649906832 Fisiologia Livre-

Docente 40h

Sérgio L. D. Cravo http://lattes.cnpq.br/9305771671259558 Fisiologia Livre-

Docente 40h

Ricardo M. Arida http://lattes.cnpq.br/8352745170435172 Fisiologia Doutor D.E.

Lila Massae Oyama http://lattes.cnpq.br/7125541171554727 Fisiologia Doutor D.E.

Maria do Carmo Pinho Franco http://lattes.cnpq.br/0138099513326464 Fisiologia Doutor D.E.

Marilia dos Santos Andrade http://lattes.cnpq.br/8618739762906389 Fisiologia Doutor D.E.

Cassia Marta de Toledo Bergamaschi http://lattes.cnpq.br/1166526138293050 Fisiologia Doutor D.E.

GerhardusHermanus Maria http://lattes.cnpq.br/6838527225680642 Fisiologia Doutor D.E.

t

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Silvia Saiuli Miki Ihara http://lattes.cnpq.br/6248521668115511

Patologia Doutor D.E.

Maria Regina Regis Silva http://lattes.cnpq.br/9761797345382775

Patologia Doutor Prof Afiliado

Ester Nei Apª Martins Coletta http://lattes.cnpq.br/8730004323863465

Patologia Doutor 40 horas

Gustavo R. de Azevedo Focchi Focchihttp://lattes.cnpq.br/6373314711269553

Patologia Doutor 40 horas

Edna Sadayo Miazato Iwamura Iwamotohttp://lattes.cnpq.br/7497785333422804

Patologia Doutor D.E.

Ricardo Artigiani Neto http://lattes.cnpq.br/7014919949145135

Patologia Doutor 40 horas

Thais Heinke http://lattes.cnpq.br/3739447251484238

Patologia Doutor 40 horas

Gilles Landman http://lattes.cnpq.br/5021275821655717

Patologia Livre

Docente 40 horas

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96

Maria Teresa de Seixas Alves http://lattes.cnpq.br/0357765137541523

Patologia Livre

Docente 40 horas

GENÉTICA

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho

Maria Isabel de Souza Aranha Melaragno http://lattes.cnpq.br/0678071850781758

Morfologia e Genética

Livre Docente D.E.

Janete Maria Cerutti http://lattes.cnpq.br/2792461820772788

Morfologia e Genética

Livre Docente D.E.

Sintia Iole Nogueira Belangero http://lattes.cnpq.br/2623781262478620

Morfologia e Genética Doutor D.E.

Gianna Maria Griz Carvalheira http://lattes.cnpq.br/2792461820772788

Morfologia e Genética Doutor D.E.

Marilia de Arruda Cardoso Smith http://lattes.cnpq.br/5761924688385176

Morfologia e Genética

Livre Docente D.E.

EPIDEMIOLOGIA

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Francisco R. Gonçalves Santos http://lattes.cnpq.br/6560392565612613

Medicina Preventiva Doutor 40 h

Regina Helena Petroni Mennin http://lattes.cnpq.br/6505148140015323

Medicina Preventiva Doutor 40h

BIOESTATÍSTICA

Nome Departamento Titulação Regime

de Trabalho

Solange Andreoni http://lattes.cnpq.br/7300291437204130

Medicina Preventiva Doutor D.E.

ANÁLISES CLÍNICAS

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97

Nome Departamento Titulação Regime de

trabalho Adagmar Andriolo http://lattes.cnpq.br/0350242951071469

Depto. Medicina Livre-Docente 40h

Antonia Maria de Oliveira Machado http://lattes.cnpq.br/6811997315856739

Depto. Medicina Doutor Prof. Afiliado

20h

PSICOLOGIA EXERIMENTAL/PSICOBIOLOGIA

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Ana Regina Noto Faria http://lattes.cnpq.br/1146514655934224 Psicobiologia Doutor D.E.

Debora Cristina Hipólide http://lattes.cnpq.br/6303382961871353 Psicobiologia Doutor D.E.

Deborah Suchecki http://lattes.cnpq.br/0735654567907174 Psicobiologia Doutor D.E.

Denise Michel Avallone http://lattes.cnpq.br/2246867228137055 Psicobiologia Doutor D.E.

Isabel M.H.Quadros http://lattes.cnpq.br/3982014468609862 Psicobiologia Doutor D.E.

José Carlos F. Galduroz http://lattes.cnpq.br/8366139801463833 Psicobiologia Doutor D.E.

Lia Rita Azeredo Bittencourt http://lattes.cnpq.br/6882391059348792 Psicobiologia Doutor D.E.

Maria Gabriela Menezes de Oliveira http://lattes.cnpq.br/4960400313077156 Psicobiologia Livre-

Docente D.E.

Maria Lúcia O.D.E. S.Formigoni http://lattes.cnpq.br/6528718059938788 Psicobiologia Livre-

Docente D.E.

Monica Levy Andersen http://lattes.cnpq.br/49519315520055 Psicobiologia Doutor D.E.

Sabine Pompeia http://lattes.cnpq.br/7010761150041393 Psicobiologia Doutor D.E.

Vânia D’Almeida http://lattes.cnpq.br/7220411418339421 Psicobiologia Livre-

Docente D.E.

FARMACOLOGIA

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Antonio José Lapa http://lattes.cnpq.br/8371393564245194 Farmacologia Livre

Docente Convidado

Afonso Caricati Neto http://lattes.cnpq.br/8664488400181808 Farmacologia Doutor D.E.

Aron Jurkiewicz http://lattes.cnpq.br/7995953927616725 Farmacologia Livre

Docente Convidado

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98

Caden Souccar http://lattes.cnpq.br/6943496111202699 Farmacologia Livre

Docente D.E.

Catarina Segreti Porto http://lattes.cnpq.br/6262412968631187 Farmacologia Livre

Docente D.E.

Cláudia Bincoletto Trindade http://lattes.cnpq.br/6169006634951828 Farmacologia Doutor D.E.

Lúcia Garcez do Carmo http://lattes.cnpq.br/2703337777535966 Farmacologia Doutor D.E.

Maria Christina W. Avellar http://lattes.cnpq.br/5534065920525009 Farmacologia Doutor D.E.

Maria Teresa R. L. Landman http://lattes.cnpq.br/8687378770717503 Farmacologia Doutor D.E.

Miriam Galvonas Jasiulionis http://lattes.cnpq.br/3057188718614807 Farmacologia Livre

Docente D.E.

Mirian Akemi Furuie Hayashi http://lattes.cnpq.br/5559309395232147 Farmacologia Doutor D.E.

Neide H. Jurkiewicz http://lattes.cnpq.br/3131645653666137 Farmacologia Doutor Convidado

Regina Helena da Silva http://lattes.cnpq.br/0101190051087933 Farmacologia Doutor D.E.

Rosely de Oliveira Godinho http://lattes.cnpq.br/4929571824508354 Farmacologia Doutor D.E.

Soraya S. Smaili http://lattes.cnpq.br/6368730022418127 Farmacologia Livre

Docente D.E.

Vanessa Costhek Abilio http://lattes.cnpq.br/2393173678667897 Farmacologia Doutor D.E.

17.2 Técnicos Administrativos em Educação

• Análises Clínicas

Nome Departamento Titulação Regime de

trabalho Adagmar Andriolo http://lattes.cnpq.br/0350242951071469

Depto. Medicina Livre-Docente 40h

Antonia Maria de Oliveira Machado http://lattes.cnpq.br/6811997315856739

Depto. Medicina Doutor Prof. Afiliado

20h

Alvaro Pulchinello Júnior http://lattes.cnpq.br/0235795337149792

Disciplina Medicina Laboratorial

Doutor 40h

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira http://lattes.cnpq.br/5585972131361514

Disciplina Medicina Laboratorial

Doutor 40h

Cecilia Helena Vieira Franco de Godoy Carvalhaes http://lattes.cnpq.br/7137464414698413

Disciplina Medicina Laboratorial

Doutora 40h

Eliana Borges Nogueira Rodrigues http://lattes.cnpq.br/1900208891541604

Disciplina Medicina Laboratorial

Especialização 40h

Elizabeth Maria de Alcantara Rotondi http://lattes.cnpq.br/3324324460728037

Disciplina Medicina Laboratorial

Especialização 40h

Luis Gustavo Raimundo Disciplina Medicina Mestre 40h

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99

http://lattes.cnpq.br/3285370365662527 Laboratorial Ricardo Rosenfeld http://lattes.cnpq.br/3492094308443148

Disciplina Medicina Laboratorial

Mestre 40h

Sandro Luis A. Matas http://lattes.cnpq.br/7071172242012497

Disciplina Medicina Laboratorial

Doutor 40h

Zulmira de Fátima Bismarck http://lattes.com.br/6384070600667386

Disciplina Medicina Laboratorial

Especialização 40h

• SECRETARIA

Nome cargo ou função titulação tempo da função

Tatiane Franceschini Secretária do curso Superior 5 anos

Vivian Zogbi Secretária do curso Superior 6 meses

• CeHFi

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Valdir Reginato http://lattes.cnpq.br/9108243852293082 CeHFi Doutor D.E.

• FARMACOLOGIA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função Alex Sandro Felisberto

Oliveira Técnico em laboratório Graduação 11 anos

Bruno Palmieri de Souza Técnico em laboratório Mestrado 7 anos

Carolina Meloni Vicente Bióloga Doutorado 2 anos Celso Moreira das Dores Aposentado

Claudenice Moreira dos Santos Biologa Doutorado 7 anos

Cleomar Souza Ferreira Técnico em laboratório Graduação 28 anos

Custódio Juarez B de Lima Técnico em laboratório Curso Técnico 26 anos

Hanako Hirata Biomédica Doutorado 30 anos João Francisco Ramos Santos

Assistente de laboratório Graduação 30 anos

Marcela BegoNering de Sousa Bióloga

Especialização / Pós-graduação 7 anos

Maria do Carmo Gonçalo Biomédica Graduação 29 anos Maria Emília H. Yamamoto Aposentada

Maria Vieira Selles Técnico em laboratório

Especialização/Pós-Graduação 12 anos

Mirtes MidoriTanae Farmacêutica/

Bioquímica Doutorado 22 anos

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100

Nilton Luiz de Freitas Assistente de

laboratório Ensino médio 6 meses

Priscila Sartório Técnico em laboratório Mestrado 1 ano

Wilma Silva Cavalheiro Felisbino

Técnico em laboratório Ensino médio 21 anos

Alaine Santos Ramos Assistente

administrativo Curso Técnico 2 anos

Amarildo Souza Gois Auxiliar de laboratório Ensino médio 22 anos

Antonio Rodrigues dos Santos

Técnico em laboratório Ensino médio 12 anos

Maria de Lourdes Luiza dos Santos

Auxiliar de laboratório Ensino médio 28 anos

Luciane Santos Oliveira Assistente em administração

Especialização/Pós-Graduação 11 anos

Rosângela Rapacci Secretaria executiva

Especialização/Pós-Graduação 31 anos

Tatiana Pinotti Guirão Médica

vetetrinária Especialização/Pós-

Graduação 7 anos

• BIOESTATÍSTICA/MEDICINA PREVENTIVA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Adriana Sanudo http://lattes.cnpq.br/1676711953464613

TAE - Estatístico Mestre 2011-atual

Alessandra Aparecida da Silva Menezes

http://lattes.cnpq.br/2239682224744232

TAE - Matemática Mestre 2015-atual

• EPIDEMIOLOGIA

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Roberta De Almeida Soares http://lattes.cnpq.br/5155333740641047

TAE - Médico Saúde Pública Especialização 2012 - atual

• BIOFÍSICA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Eduardo Spitti Resende Assistente de

laboratório Ensino Médio 6 anos

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101

Vera Lúcia Silva Rigoni Técnico em laboratório Superior 25 anos

Emanoel Barreto Cabral Assistente em

laboratório Ensino Médio 25 anos

• MICROBIOLOGIA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

José Carlos Severino Técnico em laboratório Superior 12 anos

Evanilde Maria Gonçalves Técnico em Laboratório Especialização 25 anos

Vitoria de Amorim Dias Assistente de

Laboratório Ensino Médio 33 anos

Darci Clemencia da Silva Técnico em Laboratório

Ensino médio técnico 40 anos

Mônica Aparecida Midolli Vieira Biomédica

Pós doutorado - Microbiologia 26 anos

Maria Cristina Santos Lisboa Técnico em Laboratório

Especialização - Ciências e

Tecnologia em Microbiologia 21 anos

• INFORMÁTICA

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Luciano Rodrigo Lopes http://lattes.cnpq.br/5658864413425739 TAE doutor 8 anos

• IMUNOLOGIA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Daniela Teixeira Biomédica Mestrado 8 anos

Ivone Mozat TAE ------ 30 anos

Rafael Barbosa TAE ------ 11 anos

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102

Creusa Marina Anacleto Laboratorista ------ 34 anos

• MICOLOGIA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Marcelo Rodrigues secretário ----- 30 anos

Orion S. M. Borba técmocp Superior 29 anos

• PARASITOLOGIA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Adilson Costa dos Santos Técnico Ensino Médio 12 anos

Cristina M. Orikaza Toqueiro Técnico Superior 8 anos

Camila M. Yonamine Asanuma Técnico Superior 1 ano

Simone Katz Técnico Superior 21 anos

Regiane Tacconi Escobar Secretária ----- 32 anos

• PSICOLOGIA EXPERIMENTAL:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Andrea Aurélio Borges Biomédica Superior 8 anos Andréia Gomes Bezerra

Biomédica Superior 8 anos

• MORFOLOGIA e GENÉTICA:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

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103

Camila CicconiPaccola Biomédica Doutorado 12 anos

Lucicleide Ferreira da Silva Técnica de Laboratório Nível médio 13 anos

Licurgo Carvalho de Lima Diretor de fotografia Nível médio 23 anos

Roberto Carlos Tedesco Biólogo Superior completo 26 anos

Leonardo Caires dos Santos Biomédico Mestrado 3 anos

• ANÁLISES CLÍNICAS:

Nome Cargo ou função

Titulação Tempo de Função

Agda Vinagre

Farmacêutica Especialização 40h

Armando Morales Junior Farmacêutico-Bioquímico

Especialização 40h

Celeste de Cássia Mendes

Bióloga Especialização 40h

Eliete Aguiar Miranda

Biomédica Mestre 40h

Jorge Yamane

Biomédico Mestre 40h

Thomas Cardoso das Chagas Neto

Biomédico Doutor 40h

Ivete Kotomi Ueda

Biomédica Especialização 40h

Tânia Pereira Lopes Guimarães

Secretária Especialização 40h

Yane Camillo Biomédica Mestre 40h

• FISIOLOGIA:

Nome Cargo ou Função Titulação Tempo da

Função

Maria de Fátima Cavanal Técnico

Administrativo Biomedicina 30 anos

Valter Tadeu Boldarine Técnico

Administrativo Biologia 7 anos

Iracema Senna de Andrade Técnico

Administrativo Odontologia 30 anos

Clivandir Severino da Silva Técnico

Administrativo Biomedicina 7 anos

Katia Maria Monteiro Secretária Secretariado 20 anos

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104

Roseli de Cassia Nogueira Assistente

administrativo Psicologia 33 anos

• BIOQUÌMICA e BIOLOGIA MOLECULAR:

Nome cargo ou função titulação tempo da

função

Eglelisa G. Andrade TAE Nível superior 45 anos

Sonia Maria de Oliveira Montanaro Bióloga Nível superior 27 anos

Maria A. Silva Pinhal

Assistente sala de aula

Doutor 40 h

Magdália Maria Santan Aux laboratório Nível médio 22 anos

Magda Theodoro de Souza Aux. laboratório Nível médio 22 anos

Patrícia Aparecida Martins de Oliveira Laboratorista Nível médio 25 anos

Sônia K. Umeda Assist Adm Nível superior 25 anos

Josias F. Pagotto Químico Doutorado 2 anos

Aline Mendes Químico Mestrado 12 anos

Isabel Neves dos Santos Vial Biomédica Mestradp 20 anos

Patricia Carrasco Secretária Nível médio 17 anos

• PATOLOGIA

Nome cargo ou função

titulação tempo da

função

Fabiano Mesquita Callegari Médico

Especialista 2 anos

Antonio Carlos de Sousa Tecnico

laboratório Superior

24 anos

Marcelo de Souza Silva Tecnico

laboratório Superior

26 anos

Francisco C R Bizio Secretário Nível médio 30 anos

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18. REFERÊNCIAS

Referências: BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 03.jun.2016. Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso e/ou similares aprovados pelo Conselho Nacional de Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12991. Acesso em: 03.jun.2016. (PARA CURSOS QUE POSSUEM DCN) Diretrizes, orientações e/ou normativas do órgão de classe profissional relacionado ao curso (QUANDO FOR O CASO) BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Superior. Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares. 2010. Disponível em: http://reuni.mec.gov.br/images/stories/pdf/novo%20-%20bacharelados%20interdisciplinares%20-%20referenciais%20orientadores%20%20novembro_2010%20brasilia.pdf. Acesso em: 03.jun.2016. (PARA OS BACHALEDOS INTERDISCIPLINARES) BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer CNE/CES n° 266, de 5 jul. 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16418&Itemid=866. Acesso em: 03.jun.2016. (PARA OS BACHARELADOS INTERDISCIPLINARES) BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n° 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=17719-res-cne-cp-002-03072015&category_slug=julho-2015-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016. (PARA AS LICENCIATURAS) BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução n° 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf . Acesso em: 03.jun.2016. (PARA OS BACHARELADOS) BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução n° 04, de 6 de abril de 2009. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de Graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Teoria Ocupacional, bacharelado, na modalidade presencial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rces004_09.pdf. Acesso em: 03.jun.2016. (PARA OS BACHARELADOS CITADOS)

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BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n° 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n° 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4281.htm. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n° 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n° 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10889-rcp001-12&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Ministério da Educação. Gabinete do Ministro. Portaria Normativa n° 40, de 12 de dezembro de 2007. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16763-port-norm-040-2007-seres&category_slug=dezembro-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Resolução n° 1, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6885-resolucao1-2010-conae&category_slug=outubro-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 5.622. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em:

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5622compilado.htm. Acesso em: 08.ago.2016 (PARA CURSOS QUE OFERTAM UCS NA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL) BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/nova/acs_portaria4059.pdf. Acesso em: 08.ago.2016 (PARA CURSOS QUE OFERTAM UCS NA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL) BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas EducacionaisAnísio Teixeira – Inep. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. 2016. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2016/instrumento_2016.pdf. Acesso em: 08.ago.2016.

19. ANEXOS

19.1 Ementa das UCs Eletiva e Optativa “Estágio Prático em Análises Clínicas”

Nome do Componente Curricular: UC ELETIVA - ESTÁGIO PRÁTICO EM ANÁLISES CLÍNICAS Período: 6º termo Carga horária total: 180 h Carga Horária p/ prática: 180h (100%) Objetivos Geral: Ao final do estágio o aluno deverá estar habilitado a utilizar, racionalmente, os recursos diagnósticos do Laboratório Clínico, estando familiarizado com os procedimentos laboratoriais mais comuns.

Específicos: Ao final do estágio do aluno deverá conhecer: 1) a indicação dos exames laboratoriais mais frequentes; 2) as condições de coleta e processamento das amostras; 3) realização dos exames laboratoriais mais comuns; 4) a interpretação dos resultados dos exames mais comumente utilizados na prática diária

Ementa: Ao final do Curso, o aluno deverá estar capacitado a conhecer e realizar exames rotineiros de: Hematologia: hemograma, hemossedimentação e coagulação e alguns equipamentos como citômetros e microscópios. Bioquímica: dosagem de glicose, uréia, creatinina, íons, proteínas, enzimas, bem como dominar algumas metodologias, como eletroforese e cromatografia e alguns equipamentos como espectrofotômetro, densitômetros e cromatográficos.

Microbiologia: bacteriologia, microbiologia e virologia, dominando as metodologias de colorações específicas, semeaduras e cultivo de diversos agentes etiológicos; Imunologia: reações sorológicas para doenças infecciosas e auto-imunes, bem como dominar algumas metodologias, como imunoensaio e quimioluminescência; Parasitologia: como exames rotineiros de parasitologia, com técnicas frequentemente utilizadas em nosso meio.

Conteúdo programático

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Bioquímica e Imunologia; Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames bioquímicos para diagnóstico de doenças metabólicas e exames sorológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e imunológicas. Hematologia: Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames hematológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e neoplásicas. Microbiologia e Parasitologia: Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames microbiológicos e parasitológicos para diagnóstico de doenças infecciosas Metodologia de ensino utilizada Os temas serão desenvolvidos em atividades práticas nos laboratórios e em sala de aula, com recursos audiovisuais e em aulas práticas, nas dependências do Laboratório Central do Hospital São Paulo..

Recursos institucionais necessários Laboratório Clínico, sala de aula, data show, quadro branco, marcador para quadro branco e apagador para quadro branco. Critérios de Avaliação A avaliação dos alunos será realizada pelos responsáveis levando em conta o interesse, a motivação e a participação demonstrados pelo aluno. É obrigatória a elaboração de relatórios ao final de cada estágio. A avaliação dos professores e do curso será feita por questionário ao final de cada estágio

Bibliografia Básica: Autor(s): RICHARD A. MCPEHERSON; MATTHEW R. PINCUS Título: HENRY’S CLINICAL DIAGNOSIS AND MANAGEMENT BY LABORATORY METHODS Ano: 2007 Edição: 21ª Editora: SAUDERS ELSEVIER ISBN – 13: 978-1-4160-0287-1 ISBN – 10: 1-4160-0287-1. Autor(s): ANDRIOLO A. Título: GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DA UNIFESP-EPM MEDICINA LABORATORIAL Ano: 2008 Edição: 2ª Editora: MANOLE ISBN: 978-85-204-2637-1. Autor(s): CARL A. BURTIS; EDWARD R. ASHWOOD; DAVID E. BRUNS. Título: TIETZ TEXTBOOK OF CLINICAL CHEMISTRY AND MOLECULAR DIAGNOSTICS Ano: 2006 Edição: 4ª Editora: ELSEVIER SAUNDERS ISBN-13: 978-0-7216-0189-2 ISBN-10: 0-7216-0189-2. Complementar: Autor(s): ANDRIOLO A.; CARRAZZA F. R. Título: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM PEDIATRIA Ano: 2007 Edição: 2º Editora: SAVIER. ISBN: 978-85-7378-184-7.

Nome do Componente Curricular: UC OPTATIVA - ESTÁGIO PRÁTICO EM ANÁLISES CLÍNICAS Período: 6º termo Carga horária total: 300 h Carga Horária p/ prática: 300h (100%)

Pré - requisito: ter cursado a Disciplina Eletiva de Análises Clínicas Objetivos Geral: Ao final do estágio, o aluno deverá estar habilitado a utilizar, racionalmente, os recursos diagnósticos do Laboratório Clínico, estando familiarizado com os procedimentos laboratoriais mais comuns.

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Específicos: Ao final do estágio, do aluno deverá conhecer: 1) a indicação dos exames laboratoriais mais frequentes; 2) as condições de coleta e processamento das amostras; 3) realização dos exames laboratoriais mais comuns; 4) a interpretação dos resultados dos exames mais comumente utilizados na prática diária.

Ementa:

Ao final do estágio, o aluno deverá estar capacitado a conhecer e realizar exames rotineiros de: Hematologia: hemograma, hemossedimentação e coagulação e alguns equipamentos como citômetros e microscópios. Bioquímica: dosagem de glicose, uréia, creatinina, íons, proteínas, enzimas, bem como dominar algumas metodologias, como eletroforese e cromatografia e alguns equipamentos como espectrofotômetro, densitômetros e cromatográficos. Microbiologia: bacteriologia, microbiologia e virologia, dominando as metodologias de colorações específicas, semeaduras e cultivo de diversos agentes etiológicos; Imunologia: reações sorológicas para doenças infecciosas e auto-imunes, bem como dominar algumas metodologias, como imunoensaio e quimioluminescência; Parasitologia: como exames rotineiros de parasitologia, com técnicas frequentemente utilizadas em nosso meio. Adicionalmente, deverá conhecer princípios básicos de biossegurança no ambiente de trabalho; informática e gestão laboratorial. Conteúdo programático Bioquímica e Imunologia; Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames bioquímicos para diagnóstico de doenças metabólicas e exames sorológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e imunológicas. Hematologia: Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames hematológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e neoplásicas. Microbiologia e Parasitologia: Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames microbiológicos e parasitológicos para diagnóstico de doenças infecciosas Gestão e Informática: Programas dedicados à rotina laboratorial. Interfaces LIS-Sistemas analíticos. Administração e gerenciamento. Controle de estoques. Metodologia de ensino utilizada Os temas serão desenvolvidos em atividades práticas nos laboratórios e em sala de aula, com recursos audiovisuais e em aulas práticas, nas dependências do Laboratório Central do Hospital São Paulo..

Recursos institucionais necessários Laboratório Clínico, sala de aula, data show, quadro branco, marcador para quadro branco e apagador para quadro branco. Critérios de Avaliação A avaliação dos alunos será realizada pelos responsáveis levando em conta o interesse, a motivação e a participação demonstrados pelo aluno. É obrigatória a elaboração de relatórios ao final de cada estágio. A avaliação dos professores e do curso será feita por questionário ao final de cada estágio

Bibliografia Básica: Autor(s): RICHARD A. MCPEHERSON; MATTHEW R. PINCUS Título: HENRY’S CLINICAL DIAGNOSIS AND MANAGEMENT BY LABORATORY METHODS Ano: 2007 Edição: 21ª Editora: SAUDERS ELSEVIER ISBN – 13: 978-1-4160-0287-1 ISBN – 10: 1-4160-0287-1.

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Autor(s): ANDRIOLO A. Título: GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DA UNIFESP-EPM MEDICINA LABORATORIAL Ano: 2008 Edição: 2ª Editora: MANOLE ISBN: 978-85-204-2637-1. Autor(s): CARL A. BURTIS; EDWARD R. ASHWOOD; DAVID E. BRUNS. Título: TIETZ TEXTBOOK OF CLINICAL CHEMISTRY AND MOLECULAR DIAGNOSTICS Ano: 2006 Edição: 4ª Editora: ELSEVIER SAUNDERS ISBN-13: 978-0-7216-0189-2 ISBN-10: 0-7216-0189-2. Complementar: Livro de Administração