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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI FERNANDA DALRI BOING Levantamento histórico do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos de 2000 a 2006. Trabalho de Conclusão de Curso São José 2006

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI

FERNANDA DALRI BOING

Levantamento histórico do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos de 2000 a

2006.

Trabalho de Conclusão de Curso

São José

2006

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FERNANDA DALRI BOING

Levantamento histórico do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos de 2000 a 2006.

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Turismo e Hotelaria, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação São José. Orientadora: Profª MSc. Karine von Gilsa.

São José

2006

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FERNANDA DALRI BOING

Levantamento histórico do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos de 2000 a 2006.

Este trabalho foi elaborado como requisito parcial para aprovação

da disciplina de Estágio Obrigatório do Curso de Turismo e

Hotelaria da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação

São José e examinada pelos seguintes professores:

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Turismo e Hotelaria, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação São José e examinado pelos seguintes professores:

___________________________ Profª MSc. Karine von Gilsa

Orientadora

___________________________ Profª MSc. Bianca Antonini

Coordenadora do Curso

___________________________ Profª MSc. Luiz Henrique

Profº Convidado

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Dedico este trabalho a todas àqueles que de

uma forma ou de outra me ajudaram na

concretização deste.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Revista dos Eventos, pela colaboração e oportunidade

de aprendizado.

A minha orientadora, Karine von Gilsa, pela paciência, assistência

na pesquisa e elaboração do trabalho, apoio, incentivo, atenção e carinho

no decorrer desses meses.

A todos que amo e que colaboraram para a realização deste, meu

muito obrigado.

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SUMÁRIO

PARTE I – Projeto de Pesquisa RESUMO.........................................................................................................................

09

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................

10

1.1 Contextualização ...................................................................................................... 10 1.2 Definição do problema ............................................................................................. 13 1.3 Justificativa ............................................................................................................... 14 2 OBJETIVOS................................................................................................................

16

2.1 Objetivo geral ........................................................................................................... 16 2.2 Objetivos específicos ................................................................................................ 16 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................

17

3.1 Eventos: considerações iniciais e sua importância para o turismo ..................... 17 3.2 Eventos como estratégia de marketing ................................................................... 23 4 RESULTADOS DA PESQUISA.................................................................................

25

4.1 Procedimentos metodológicos ................................................................................. 25 4.1.1 População e amostragem ......................................................................................... 25 4.1.2 Coleta de dados ....................................................................................................... 25 4.1.3 Análise e interpretação dos resultados .................................................................... 25 4.2 Plano de trabalho ..................................................................................................... 25 4.2.1 Etapas ...................................................................................................................... 25 4.2.2 Cronograma ............................................................................................................. 26 4.3 Análise da pesquisa .................................................................................................. 26 4.3.1 Prêmio Caio - 1º edição - ano: 2000 ....................................................................... 26 4.3.2 Prêmio Caio - 2º edição - ano: 2001 ....................................................................... 28 4.3.3 Prêmio Caio - 3º edição - ano: 2002 ....................................................................... 31 4.3.4 Prêmio Caio - 4º edição - ano: 2003 ....................................................................... 33 4.3.5 Prêmio Caio - 5º edição - ano: 2004 ....................................................................... 35 4.3.6 Prêmio Caio - 6º edição - ano: 2005 ....................................................................... 38 4.3.7 Prêmio Caio - 7º edição - ano: 2006 ....................................................................... 42 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................

46

6 REFERÊNCIAS ..........................................................................................................

47

ANEXOS .........................................................................................................................

50

PARTE II – Relatório de Estágio

1 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DO ACADÊMICO...........................

53

1.1 Identificação da organização ................................................................................... 53 1.2 Dados do acadêmico.................................................................................................. 53

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2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 54 3 OBJETIVOS ................................................................................................................

57

3.1 Objetivo geral ........................................................................................................... 57 3.2 Indicadores dos resultados parciais durante o estágio ......................................... 57 4 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ........................................................................

58

4.1 Evolução histórica da empresa até sua organização.............................................. 58 4.2 Infra-estrutura física atual ...................................................................................... 59 4.3 Infra-estrutura administrativa ............................................................................... 59 4.4 Quadro de recursos humanos ................................................................................. 60 4.5 Serviços prestados .................................................................................................... 60 5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR SETOR ................

61

5.1 Setor: Prêmio Caio.................................................................................................... 61 5.1.1 Funções do setor ...................................................................................................... 61 5.1.2 Infra-estrutura do setor ............................................................................................ 61 5.1.3 Atividades desenvolvidas pelo acadêmico no setor ................................................ 61 5.1.4 Conhecimentos técnicos adquiridos ........................................................................ 62 5.1.5 Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas .................................... 62 5.2 Setor: Academia Brasileira de Eventos................................................................... 63 5.2.1 Funções do setor ...................................................................................................... 63 5.2.2 Infra-estrutura do setor ............................................................................................ 63 5.2.3 Atividades desenvolvidas pelo acadêmico no setor ................................................ 64 5.2.4 Conhecimentos técnicos adquiridos ........................................................................ 64 5.2.5 Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas .................................... 64 6 ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E CONCLUSÃO TÉCNICA COM RELAÇÃO AO ALCANCE DOS INDICADORES......................

65 7 REFERÊNCIAS .........................................................................................................

66

8 ASSESSORIAS TÉCNICAS E EDUCACIONAIS .................................................

67

ANEXOS .........................................................................................................................

68

Documentos da universidade ANEXO A - FICHA DE AVALIAÇÃO.......................................................................... 69 ANEXO B - DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO.................................................................. 71 ANEXO C – PROGRAMA DE ESTÁGIO ..................................................................... 72

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PARTE I

PROJETO DE PESQUISA

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TÍTULO: Levantamento histórico do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos de

2000 a 2006.

ÁREA DE PESQUISA: Ciências Sociais Aplicadas

SUB-ÁREA: Turismo e Hotelaria

RESUMO

O Prêmio Caio foi idealizado em 1999 a partir da necessidade de valorizar os trabalhos e incentivar os profissionais do setor de eventos de todo o país, proporcionando reconhecimento em seu segmento e na mídia, além de homenagear o empresário Caio Alcantara Machado. O Prêmio Caio é valorizado pela indústria de eventos como o principal prêmio do setor, considerado como o “Oscar dos Eventos” ou “Troféu Brasileiro dos Eventos”, proporcionando uma espécie de ISO de Qualidade àqueles que o recebem. Este trabalho tem por finalidade apresentar a análise da importância histórica do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos de 2000 a 2005, para tanto foi utilizado como referencial, pesquisa quantitativa, levantamento de depoimento das entidades apoiadoras e dos vencedores do prêmio caio no decorrer de suas edições e entrevista com o idealizador do Prêmio Caio, Sergio Junqueira Arantes.

Palavras-Chave: Eventos, Resgate Histórico, Prêmio Caio

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1- INTRODUÇÃO

1.1- Contextualização

O Prêmio Caio foi idealizado em 1999 a partir da necessidade de valorizar os trabalhos e

incentivar os profissionais do setor de eventos de todo o país, proporcionando reconhecimento

em seu segmento e na mídia, além de homenagear o empresário Caio de Alcantara Machado.

“Um dia vai dar jacaré...” Essa frase, era ouvida por Caio de Alcantara Machado de um

apostador costumaz, transformou-se na marca de sua obstinação. Em uma de suas viagens a

Nova York, em 1958, ouviu pela primeira vez falar em feira industrial. Durante sua volta

amadureceu a idéia e criou a Feira Nacional da Indústria Têxtil - FENIT, que existe até hoje e

ainda é sinônimo de evento industrial de grande porte. Um ano depois, a feira estava sendo

inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek no Ibirapuera. A primeira e segunda edição da

FENIT foi um fracasso, em sua terceira edição, seu idealizador mudou o foco, a feira agora

antecipava as tendências do mercado, promovia o que de novo estava entrando no mercado e

também novas idéias, a partir daí a feira virou um sucesso. “Deu certo!” E jacaré virou seu

apelido.

A empresa de Caio Alcantara Machado, a Alcantara Machado teve início em 1956,

durante o governo do Presidente Juscelino Kubitschek, logo após a instalação da primeira

indústria automotiva no Estado de São Paulo. Os eventos que se sucedem a partir daí são:

1958 – FENIT - Feira da Indústria Têxtil

1959 - Mecânica - Feira Nacional de Máquinas e Equipamentos

1960 - Salão do Automóvel e UD - Feira de Utilidades Domésticas

A Alcantara Machado continuou ampliando seu Calendário de Eventos.

É importante destacar que a Alcantara Machado Feiras na pessoa do seu Presidente dr.

Caio de Alcantara Machado, foi a grande criadora e impulsionadora do Parque Anhembi e da

primeira grande feira voltada para o comércio exterior, em 1972, denominada Brasil Export.

“Ele é um homem além de seu tempo, a quem ainda não se deu o devido merecimento

pelas iniciativas que estimulam a economia do país”, diz José Rafael Guagliardi, Diretor

Superintendente da Alcantara Machado, em entrevista a revista EVENTOS.

A Alcantara Machado contribui significativamente para o crescimento da economia

brasileira, pois promoveu mais de 600 feiras e 2000 eventos, exercendo um papel importante na

promoção e divulgação dos produtos brasileiros, fortaleceu a imagem da indústria nacional,

internacionalizou a economia brasileira, ampliando o nível de competitividade das indústrias,

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auxiliando as exportações nacionais e facilitando o acesso das empresas às mais avançadas

tecnologias disponíveis no mundo, geração de investimentos e milhares de novos empregos em

todo o País, como decorrência dos negócios surgidos durante os eventos, das vendas realizadas e

das negociações iniciadas que resultaram na instalação de novas indústrias, nacionais e

internacionais, no Brasil.

Atualmente, o calendário de eventos da Alcantara Machado compreende a realização de

mais de 40 feiras internacionais, sendo algumas delas as mais importantes do continente latino-

americano, direcionadas para os mais variados setores industriais, como as áreas têxtil e de

confecção; automobilística, automotiva e de autopeças; de máquinas e equipamentos;

eletroeletrônica; de engenharia, construção e obras; de papel e gráfica; plástica; de embalagens;

de segurança e defesa; de cosmética e beleza; dentre outras.

Por toda esta contribuição ao cenário nacional, Caio agora é sinônimo de prêmio –

Prêmio Caio - homenagem da revista dos Eventos, ao pioneiro das feiras de negócios e

congressos no Brasil.

O Prêmio Caio, há sete anos é entregue aos melhores profissionais e empresas da

indústria de eventos do país.

Tem como missão, promover, difundir e aprimorar a utilização de uma das mais

modernas e eficazes ferramentas de marketing à disposição das empresas: a promoção comercial,

o marketing promocional, o turismo de negócios e os eventos, elegendo os melhores destinos,

empresas, profissionais e empreendimentos destes setores no país.

Todos os anos são eleitos - através de projetos enviados para a organização do Prêmio

Caio e julgados por um júri que compreende profissionais qualificados de cada segmento - os

melhores serviços, eventos, empreendimentos e destinos para eventos de todo o Brasil.

O Prêmio Caio é passível de modificações a cada ano, quando do início de seus trabalhos,

no intuito de sempre estar atualizado e manter a qualidade adquirida ao longo dos anos.

Em 2005, as categorias do Prêmio Caio, foram as seguintes:

ESPECIAIS: Grand Prix / Menção Especial / Destino para Eventos

EMPREENDIMENTOS: Casa de Espetáculos / Centro de Convenções de Pequeno

e Médio Porte – até 999 lugares / Centro de Convenções de Grande Porte – acima de 1.000

lugares / Pavilhão de Feiras e Exposições de Pequeno e Médio Porte – até 9.999 m² / Pavilhão de

Feiras e Exposições de Grande Porte – acima de 10.000 m² / Espaço para Eventos / Hotel com

Espaço para Eventos de Pequeno Porte - até 999 m² / Hotel com Espaço para Eventos de Médio

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Porte - de 1.000 até 2.499 m² / Hotel com Espaço para Eventos de Grande Porte - acima de

2.500 m² / Hotel Resort / Hotel Fazenda

SERVIÇOS: Agência de Receptivo / Alimentos & Bebidas / Assessoria de Imprensa

/ Áudio Visual / Cenografia / Comunicação Visual / Estandes de Pequeno Porte - até 99 m² /

Estandes de Médio Porte - de 100 a 499 m² / Estandes de Grande Porte - acima de 500 m² /

Fotografia / Infra-estrutura para Eventos / Locação de Autos - Independentes / Locação de Autos

- Rede / Logística e Transitário / Operação e Produção de Estandes / Reportagem sobre um

evento ou promoção / Reportagem sobre a indústria de eventos, marketing promocional,

promoção comercial ou turismo de negócios / Site / Transporte Aéreo

EVENTOS: Congresso Internacional / Congresso Nacional / Congresso Regional /

Convenção Internacional / Convenção Nacional / Convenção Regional / Eventos à Bordo /

Evento Artístico-Cultural Internacional / Evento Artístico-Cultural Nacional / Evento Artístico-

Cultural Regional / Evento Corporativo / Evento Esportivo / Evento de Incentivo / Evento

Promocional / Evento Social / Feira ou Exposição de Agro-negócio / Feira de Negócios de

Pequeno Porte - até 4.999 m² / Feira de Negócios de Médio Porte – de 5.000 até 14.999 m² /

Feira de Negócios de Grande Porte - acima de 15.000 m² / Festa Popular / Viagem de Incentivo

Para 2006, algumas modificações foram realizadas, tais como:

Destino para Eventos, foram divididos pelo tamanho da cidade, ficando:

- Destino para eventos até 2 milhões de habitantes;

- Destino para eventos acima de 2 milhões de habitantes.

Centro de Convenções foram divididos em Pequeno, Médio e Grande porte, com as

seguintes especificações: 500, 501 a 1500 e acima de 1501 lugares, respectivamente.

Pavilhão de Feiras e Exposições foi dividido em até 1500m² e acima de 1500m².

Hotel com espaço para Eventos, foi dividido em: até 1000 m², de 1001 m² até

2.500 m² e acima de 2.500 m².

A categoria Estandes foi dividida em: até 50 m², de 51 a 150 m², acima de 151 a

499 m², mega-estande – acima de 500 m², e estande montado em área externa.

A categoria Site passou a ser chamada de: Portal, Site, Hot Site ou solução Web para

Eventos.

Foi criada a categoria: Sala de Imprensa para Eventos.

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As categorias: Segurança para Eventos, Limpeza para Eventos, Sistema de

Cadastramento para Eventos, retornaram na edição 2006.

Na categoria EVENTOS, foram criadas as categorias: Captação de Eventos:

Internacional e Nacional, Eventos de Endomarketing (antiga Eventos Corporativos),

Evento Internacional promovido no Brasil.

A categoria Feiras foi excluída.

Evento de Incentivo foi desdobrado em Nacional e Internacional.

Estas modificações visam a melhoria constante do Prêmio Caio, sempre atendendo as

exigências do mercado, todas as modificações foram sugeridas pelo Conselho Diretor, composto

por entidades representativas no mercado nacional de eventos:

ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos;

ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis;

AMPRO – Associação de Marketing Promocional;

ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros de Convenções, Exposições e

Feiras;

BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo;

FBC&VB – Federação Brasileira dos Convention & Visitors Bureaux;

UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

1.2- Definição do problema

O Prêmio Caio é valorizado pela indústria de eventos como o principal prêmio do setor,

considerado como o “Oscar dos Eventos” ou “Troféu Brasileiro dos Eventos”, proporcionando

uma espécie de ISO de Qualidade àqueles que o recebem.

Em 2003, na solenidade de abertura do Prêmio Caio, que aconteceu em Florianópolis/SC,

o secretário de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi, destacou

durante seu discurso: “Gostaria de, em nome do Ministro Walfrido dos Mares Guia, trazer o

nosso reconhecimento pelo Prêmio Caio, e pela importância que ele tem na área de promoção de

eventos e feiras do Brasil [...]”. (EVENTOS, 2004, p 8).

No início do prêmio em 2000, o mesmo contava com apenas 19 categorias e a premiação

nacional com o Jacaré de Ouro, em 2003 já eram 63 categorias, contemplando categorias

regionais e os Jacarés de Ouro, Prata e Bronze, foram 242 inscritos, selecionando 164 projetos,

em 2005 foram 296 inscritos em 58 categorias, premiando 120 projetos. Este ano serão 61

categorias com uma previsão de 500 trabalhos inscritos.

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Pelos dados citados acima, percebemos o crescimento do Prêmio Caio, os trabalhos

inscritos estão aumentando enquanto a seleção dos melhores está diminuindo, mostrando assim

uma seleção mais criteriosa dos trabalhos inscritos, proporcionando mais valor ao prêmio, que

valoriza àqueles que realmente são os melhores.

O Presidente da UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras, em depoimento a

revista Eventos sobre o Prêmio Caio 2004, que aconteceu em Campinas/SP diz que “é

fundamental que a pujante indústria brasileira de feiras e eventos conte com uma premiação

anual como o Prêmio Caio que reconhece e celebra a excelência dos melhores eventos, destinos,

espaços, prestadores de serviços e fornecedores desse mercado que movimenta fatia importante

do PIB nacional”. (EVENTOS, 2005, p 29).

Visto o citado acima, pretende-se responder as seguintes perguntas com este projeto:

Qual a importância do Prêmio Caio para ao setor de eventos?

Qual a importância do Prêmio Caio para os seus vencedores?

1.3- Justificativa

O Prêmio Caio a cada ano se torna mais importante no cenário nacional, pois está se

tornando referência em qualidade no Brasil para o setor de eventos.

Tem como missão promover, difundir e aprimorar a utilização de uma das mais modernas

e eficazes ferramentas de marketing à disposição das empresas: a promoção comercial, o

marketing promocional, o turismo de negócios e os eventos, elegendo as melhores empresas,

profissionais e empreendimentos destes setores no país.

O Prêmio Caio é formado por um Conselho Diretor, que reunido toma as principais

decisões, além disso conta com o apoio da ABBTUR – Associação Brasileira de Bacharéis de

Turismo, ABGEV – Associação Brasileira dos Gestores de Eventos e Viagens, ABLA –

Associação Brasileira das Locadoras de Autos, ABRATURR – Associação Brasileira de Turismo

Rural, ABREMAR – Associação Brasileira das Empresas Marítimas, FAVECC – Fórum das

Agências de Viagens Especializadas em Contas Corporativas, FOHB – Fórum dos Operadores

Hoteleiros do Brasil, Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo e RESORTS

BRASIL. Devido ao crescimento e a importância que o Prêmio Caio vem adquirindo, o Ministério

do Turismo o apóia desde 2004.

O intuito da pesquisa sobre a importância histórica do Prêmio Caio é mostrar como o

mesmo se tornou referência neste setor tão importante para economia nacional.

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Segundo Armando Campos Mello, diretor da UBRAFE – União Brasileira dos

Promotores de Feiras (2004, p. 57), "receber o Jacaré de Ouro, o Oscar dos eventos, da promoção

comercial e do turismo de negócios, representa um símbolo de sucesso alcançado pelas melhores

empresas e profissionais do setor".

O Prêmio Caio tem como público-alvo: gestores de eventos e viagens, profissionais do

marketing promocional, turismo de negócios, hotelaria e eventos. A difusão do que é o prêmio e

o alcance do mesmo junto ao setor é de fundamental importância para a crescente e constante

qualidade das empresas, profissionais e entidades que compõe o setor de eventos nacional.

Eduardo Sanovicz destacou em uma reunião da Academia Brasileira de Eventos que

segundo a ICCA, o Brasil ocupa o 11º lugar na tabela dos destinos mais importantes na indústria

de eventos. As cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador ficaram entre as 60 principais

cidades na realização de eventos no mundo.

Estas informações demonstram o crescimento do setor no Brasil e no mundo e a

importância de um prêmio que qualifique os destinos para eventos, empreendimentos, serviços e

eventos é de suma importância para o mesmo.

Para análise da importância do Prêmio Caio no cenário nacional, serão pesquisadas as

informações desde seu início até o ano de 2005, como quantidade de categorias, trabalhos

inscritos, empresas vencedoras, trabalhos vencedores, evolução, participantes na Festa do Jacaré

e na Cerimônia de Premiação, quanto foi publicada na mídia impressa, a cobertura televisiva, as

cidades em que já foram realizados os Seminários Regionais, os locais e cidades que já sediaram

o Prêmio CAIO, as datas dos eventos, as entidades apoiadoras, organização, assessoria de

imprensa e auditoria.

Com estas informações catalogadas e mais os depoimentos de algumas empresas

vencedoras e entidades apoiadoras, será possível analisar a importância do prêmio no cenário

nacional.

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2- OBJETIVOS

2.1- Objetivo geral

Analisar a importância histórica do Prêmio Caio para o cenário nacional de eventos no

período de 2000 a 2006.

2.2- Objetivos específicos

Conhecer a evolução do Prêmio Caio desde o ano 2000;

Identificar a importância do Prêmio Caio como referência de qualidade para o setor de eventos

nacional, através de depoimentos das entidades que já apoiaram o Prêmio Caio e também da

análise da pesquisa realizada para este projeto.

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3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1- Eventos: considerações iniciais e sua importância para o turismo

O turismo de eventos a cada dia se torna mais importante para a economia nacional, seja

na geração de empregos, no aumento da qualidade dos serviços prestados, no aumento da renda

regional, no aumento do pagamento de impostos para a cidade, no desenvolvimento da região ou

interação do turista com a comunidade.

Os eventos são diversos, desde um congresso internacional até um evento social, todos

proporcionam algum benefício para o local em que o mesmo está sendo realizado.

Segundo Tenan (2002, p.13), “no sentido geral, evento é sinônimo de acontecimento não

rotineiro; fato que desperta a atenção”.

O SENAC publicou um livro chamado Eventos – Oportunidade de Novos Negócios, que

diz: “um dos significados da palavra evento é acontecimento”. (CAMPOS et al, 2005, p11).

Os sentidos da palavra eventos são muito amplos, pois um congresso que traga pessoas de

renome nacional em alguma especialidade é um evento e um aniversário também é um evento.

Por isso as definições sobre eventos são diversas.

[...] sua origem vem do termo eventual, o mesmo que casual. Um evento é, portanto qualquer acontecimento que foge à rotina, sempre programado para reunir um grupo de pessoas. A comemoração de um aniversário de criança ou as bodas de prata dos pais, com missa e recepção em casa ou fora dela, são exemplos bastante simples de eventos (CAMPOS et al, 2005, p. 11).

Segundo o Dicionário Multimídia Michaelis (2006), eventos significa “acontecimentos,

sucesso, eventualidade”.

Na Universidade, aprende-se que para ter o turismo é necessário 3 elementos: homem +

deslocamento + motivação, para ter um evento, não foge a regra, é necessário pessoas +

acontecimento (não periódico) + interesse comum.

Melo Neto, em seu livro Criatividade em Eventos (2000, p. 13) faz a seguinte

explanação:

Quando leio os jornais, suas manchetes, seus cadernos e suplementos de cultura, vejo eventos em cascata. Na televisão, os eventos fazem parte da programação diária. As rádios tornam-se promotoras de eventos. São eventos de moda, científicos, de negócios, gastronômicos [...] é difícil imaginar um dia em nossas vidas sem eventos.

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Os eventos hoje fazem parte do cotidiano das pessoas, em todos os lugares e em todos os

momentos se escuta falar sobre eventos.

Existem vários tipo de eventos, que podem ser classificados da seguinte forma:

Dimensão

Macroevento

Evento de grande porte

Evento de médio porte

Evento de pequeno porte

Data

Fixa

Móvel

Esporádica

Perfil dos Participantes

Geral

Dirigido

Específico

Objetivos Científico e cultural

Comercial

QUADRO 1- CLASSIFICAÇÃO Fonte: (CAMPOS et al, 2005, p. 18).

Segundo Tenan (2002), os eventos podem ser classificados quanto à freqüência de sua

realização:

- Permanentes: aqueles que ocorrem periodicamente: mensais, semestrais, anuais,

bianuais;

- Esporádicos: ocorrem a intervalos regulares de tempo, a critério de seus promotores;

- Únicos: ocorrem uma única vez;

- De oportunidade: ocorrem em época de grandes eventos internacionais ou de eventos

marcantes da história ou tradição local, aproveitando seu clima e divulgação;

- Quanto a localização: fixos ou itinerantes;

- Quanto a forma de participação: por adesão ou por determinação;

- Quanto ao alcance do público: de massa ou de nicho;

- Quanto a dimensão: de grande, médio ou pequeno porte;

- Quanto ao objetivo: científicos, educacionais, sociais, institucionais, comerciais ou

políticos;

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- Quanto a área de interesse: artísticos, científicos, cívicos, culturais, folclóricos,

educativos, empresariais, esportivos, religiosos, recreativos, sociais ou

governamentais;

- Quanto ao escopo geográfico: locais, municipais, estaduais, nacionais, internacionais,

mundiais e regionais, quanto ao Estado, país ou continente;

Matias (2001) apresenta à tipologia de eventos, de acordo com a área de interesse:

Artístico: qualquer manifestação de arte;

Científico: assuntos referentes às ciências naturais e biológicas;

Cultural: ressalta os aspectos de determinada cultura, para conhecimento geral ou

promocional;

Cívico: assuntos ligados à pátria;

Desportivos: qualquer tipo de evento esportivo, independente da modalidade;

Folclórico: trata de manifestações de culturas regionais de um país, abordando lendas,

tradições, hábitos e costumes;

Lazer: proporciona entretenimento aos seus participantes;

Promocional: promove um produto, pessoa, entidade pública ou privada, quer seja

promoção da imagem ou apoio ao marketing;

Religioso: trata de assuntos de religião, independente do tipo de credo;

Turístico: explora os recursos turísticos de uma região ou país, por meio de viagens

de conhecimento profissional ou não.

O turismo, como já se sabe, é um forte gerador de benefícios para a comunidade e a

economia em geral, mas o turismo também pode ser muito frágil ante as situações e momentos

de crise. Os altos e baixos das crises econômicas pode significar o adiamento do crescimento do

turismo, conseqüentemente de uma região. Não só o período de aulas escolares, como também as

crises internacionais, a alta do dólar como moeda internacional, as variações climáticas, as

catástrofes naturais, servem como exemplos de períodos de sazonalidade para determinado local

ou região.

Para Bahl (2003, p. 107), “as principais características da sazonalidade são: inatividade

das empresas na baixa temporada, férias escolares, hábitos e costumes da população, clima e

reafirmação de classe (status)”.

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Muitos estudos se preocupam com esta questão. Para muitos a realização de eventos é a

ação perfeita para contornar o período de baixa do turismo.

A sazonalidade pode ser definida, de acordo com Souza (2000, p 132) como a “época de

temporada ou de alta estação mais aprazível do ano”. No dicionário Multimídia Michaelis

(2006), sazonar significa “amadurecer, temperar, tornar saborosa, adornar, ornar, tornar

agradável”.

As ações desenvolvidas para transformar o período de baixa sazonalidade em alternativas

de geração de renda e empregos tanto direta quanto indiretamente é uma constante.

Os eventos proporcionam um aumento na economia local e o desenvolvimento da região. Um dos mais importantes impactos econômicos no turismo é avaliado pela intensidade por meio do qual o dinheiro gasto pelos visitantes permanece na região de destinação para ser reciclado por meio da economia local. Esse conceito é conhecido como efeito multiplicador (Lage e Milone, 2001 p 132).

O efeito multiplicador do turismo de eventos é dado naturalmente, pois um evento

necessitará de mão de obra especializada em diversos setores da economia local, trazer esta mão

de obra de outro local se torna excessivamente caro, tornando-se inviável par a organização do

evento.

Segundo Lage e Milone (2001, p 127), existem os seguintes multiplicadores específicos

do turismo:

- multiplicador da renda: representa as variações da renda interna causadas pela

variação inicial dos gastos turísticos;

- multiplicador do emprego: simboliza as variações do número de empregos ofertados,

causadas pela variação inicial dos gastos turísticos;

- multiplicador do produto: demonstra as variações do produto, ocasionadas pela

variação inicial no nível de gastos turísticos;

- multiplicador das importações: indica o valor associado das variações das

importações de bens e serviços com os gastos adicionais derivados do turismo;

- multiplicador das receitas do governo: representa o montante adicional de renda do

governo, criado por cada unidade extra de gasto turístico.

Os eventos em uma localidade, não só como solução para os períodos de baixa ocasionam

um aumento na venda do comércio que gira em torno do setor de eventos, provocando um

aumento no volume das ofertas dos serviços prestados, seja no comércio, no artesanato ou nas

atividades de lazer e entretenimento.

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Para Lage e Milone (2001, p 128) “o lugar anfitrião é definido, de forma geral, como um

país, um estado ou uma região, e seu governo deve objetivar a maximização da renda local”.

Os gastos ocasionados pelos visitantes, representam entradas de recursos na economia

local, podendo estes recursos serem transformados em melhorias para a comunidade. Os governos são atraídos pelos eventos por sua capacidade de gerar benefícios econômicos, empregos e turismo. Os eventos agem como catalisadores para atrair o turismo e estender a permanência dos visitantes. Eles também incrementam o perfil de um destino e podem ser projetados para atrair visitantes durante a baixa temporada, quando há uma subutilização da estrutura turística. (ALLEN et al, 2003, p. 20).

O turismo de eventos está em franca expansão não só no Brasil como no mundo. Os

dados do relatório preliminar do ranking dos principais países-sede de eventos internacionais do

mundo para 2005, divulgados no início do mês de maio, pela ICCA (International Congress and

Convention Association), a mais importante entidade mundial do segmento de turismo de

negócios e eventos, constatou que o Brasil se manteve como o melhor colocado entre os países

da América Latina, e no continente, está atrás apenas dos Estados Unidos. O crescimento deste

setor se dá pela vantagem de poder ser realizado independente da época do ano, não só como

alternativa para baixa estação (ICCA, 2006).

O evento necessita no seu entorno de várias atividades atuantes, tais como: agências de

viagens, hotéis, prestadores de serviços em geral, fornecedores de produtos, ou seja, ele agrega

em torno de si um considerável crescimento no número de empregos diretos e indiretos, como

também um aumento da renda local e a arrecadação de taxas e impostos.

Castelli (2000, p. 590) diz que “o ‘turismo de eventos’ é um dos segmentos do turismo

que mais cresce no Brasil e no mundo”. Para ele são vários os benefícios ocasionados pelo

turismo de eventos para a localidade, tais como:

- redução dos problemas de sazonalidade, pois a dinâmica do mercado de eventos

concentra-se na baixa estação;

- entrada de divisas para o país/cidade;

- geração imediata de emprego e renda;

- reputação favorável da cidade-sede, em virtude da imagem positiva que a realização

de um evento normalmente proporciona;

- mobilização do ‘trade’ turístico;

- mobilização dos prestadores de serviços. “O turismo promove renda para os empregados de hotéis, restaurantes, empresas de

transportes, lugares de lazer e entretenimento e, em menor grau, para muitos negócios comerciais

vizinhos”, segundo Lage e Milone (2001, p 133).

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Basicamente, o efeito multiplicador do turismo representa na economia de um país, um

fator muito importante de crescimento para o mesmo.

Noticia-se cada vez mais o crescimento desse setor no mundo todo.

Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris em entrevista a revista Turismo em

Números (2006), faz a seguinte colocação: No Anhembi, por exemplo, a cada 15 dias uma grande feira profissional impacta diretamente a cadeia produtiva do turismo na cidade de SP. Já em janeiro, a primeira feira do calendário nacional, a Couromoda, trouxe para a cidade 65 mil visitantes profissionais e, desses, três mil eram estrangeiros. Depois veio o mega-evento São Paulo Fashion Week, que contou com a presença de 1200 jornalistas, dos quais 300 estrangeiros, além de um público de mais de 80 mil pessoas para assistir aos desfiles. Fora os congressos profissionais como o de odontologia, com 8,8 mil participantes, sendo 3,6 mil de fora do País por que têm certeza de que haverá o retorno. Que o diga os empresários que trouxeram o U2 para o Morumbi.

As entidades ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos, UBRAFE –

União Brasileira dos Promotores de Feiras e SPCVB – São Paulo Convention & Visitors

Bureaux, contabilizaram que acontece um evento na cidade a cada seis minutos, entre

congressos, feiras, meetings, palestras, workshops, etc, num total de 90 mil eventos por ano. Das

160 grandes feiras de negócios realizadas no Brasil, 120 acontecem em São Paulo, o que

significa uma feira profissional a cada 3 dias, ou 75% do mercado brasileiro do setor.

São Paulo possui 230 mil m² de oferta diária em áreas de pavilhões expositivos e outros

150 mil m² em centros de convenções, espaços hoteleiros, etc, segundo a Revista Turismo em

Números (2006).

O turismo de eventos é o setor desta “indústria” que mais cresce no mundo,

representando um dos maiores e mais importantes segmentos da economia ligada ao turismo,

negócios e lazer. “No Brasil, ele gera US$ 30 bilhões/ano, tendo tido crescimento de 110% na

década de 1990. Só de 1999 a 2000, este crescimento foi de 31,6%”. (EMBRATUR, 2001 apud

MARTIN, 2003, p.240) O Brasil é líder latino-americano no segmento turístico de negócios e feiras internacionais. Com oferta turística privilegiada e visível expansão na estrutura hoteleira nacional, o País desponta cada vez mais como potencial destino para congressos, convenções, feiras e exposições de todos os tipos de eventos. (EMBRATUR, 2006)

Segundo a ICCA, as principais cidades do Brasil na realização de eventos são Rio de

Janeiro, São Paulo e Salvador, acompanhando o crescimento destas três cidades, pode-se

perceber a importância do turismo de eventos para uma região.

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3.2- Eventos como estratégia de Marketing

O marketing hoje é muito utilizado, pois mostra a possibilidade do empresário mostrar

seu produto de uma forma mais atraente e da maneira que o público alvo o aceite melhor, através

de pesquisas realizadas.

Marketing, segundo Kotler (1992, p 25) significa: O marketing tem como função identificar necessidades e desejos não satisfeitos, definir e medir sua magnitude, determinar a que mercados-alvo a organização pode atender melhor, lançar produtos, serviços e programas apropriados para atender a esses mercados e pedir às pessoas da empresa que pensem e sirvam o cliente. Do ponto de vista social, marketing é o elo entre as exigências materiais da sociedade e seus modelos econômicos de resposta.

Para o dicionário Multimídia Michaeles (2006), marketing é um “conjunto de operações

executadas por uma empresa envolvendo a vida de um produto, desde a planificação de sua

produção até o momento em que é adquirido pelo consumidor; mercadologia”

Para Zardo (2003, p 79), “o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. É conhecer

e compreender o cliente muito bem, de modo que o produto ou serviço se ajuste a esse cliente e a

venda aconteça por si própria”.

Uma das funções do marketing é traçar estratégias de médio e longo prazo, os

profissionais de marketing pensam o antes, o durante e depois.

Para Eloi Zanetti, consultor de Comunicação e Marketing da Zanetti Associados em

entrevista a Revista Feira & Cia (2005, p 41), marketing é aquele que cuida da estratégia,

portanto conduz o exército. E, quando é refinada e pensada, a venda se processa quase que

sozinha e menos a empresa gasta em propaganda e comunicação”.

Pode-se então definir marketing “como o processo social e gerencial por meio do qual

indivíduos e grupos obtêm aquilo de que necessitam e desejam pela criação e troca de produtos e

valores.” (Zardo, 233, p 79).

Necessidades

Mercado Desejos

Conceitos Centrais do

Marketing

Demandas

Transações

Troca Produtos

FIGURA 1: CONCEITOS CENTRAIS DO MARKETING

Fonte: ZARDO, 2003, p 80

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Zanetti (2005, p 41) acredita na importância do trabalho conjunto entre marketing e

vendas. “Depois da feira ou de uma campanha voltada ao aumento de vendas, marketing tem o

papel de analisar o sucesso da iniciativa, mas a visão do que é aproveitável ou não para o

negócio é diferente nos dois departamentos e é difícil chegar a um ponto comum.”

Para Salles (2005, p.43), gerente de eventos da promotora Francal, em entrevista a

Revista Negócios & Cia, “dependendo do porte, há empresas que nem mesmo contam com um

departamento de marketing, gerentes de produtos ou gerentes de vendas, mas quando os têm é

preciso fazer com que todos falem a mesma linguagem”.

Há vários segmentos dentro do Marketing, um deles é o marketing de eventos, que é uma

modalidade do marketing promocional.

Para Melo Neto (2003, p 22) ele “objetiva criar ambientes interativos onde o negócio do

patrocinador se junta a consumidores potenciais, promove a marca e aumenta as vendas”.

O patrocínio na área de eventos é considerado investimento em qualquer segmento do

marketing de eventos, podendo ser classificado com uma subcategoria, dentro da categoria do

marketing promocional. (MELO NETO, 2003).

C A T E G O R I A S

Marketing Esportivo Marketing Cultural Marketing Social Marketing Ecológico

Marketing de Eventos

subcategorias

FIGURA 2: CATEGORIAS MARKETING PROMOCIONAL

Fonte: MELO NETO, 2001, p 23

A marca do patrocinador ficará gravada na memória do participante do evento, se o

evento for um sucesso, será assimilada a marca do patrocinador ao sucesso, caso contrário, a

marca ficará esquecida ou assimilada ao fracasso.

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4- RESULTADOS DA PESQUISA

4.1- Procedimentos metodológicos

4.1.1- População e amostragem

A população desta pesquisa é constituída das empresas que participaram das edições do

Prêmio Caio no período de 2000 a 2005 e a amostra caracteriza-se como amostra aleatória

simples já que destas empresas foram selecionados de forma aleatória o depoimento de diversas

delas.

4.1.2- Coleta de dados

Com base nos relatórios dos anos anteriores, nas pesquisas no site do próprio prêmio e

também em pesquisa na revista dos Eventos, criou-se uma tabela de informações a serem

analisadas e também uma coletânea de depoimentos sobre o Prêmio Caio, inclusive uma

entrevista com o idealizador do prêmio.

4.1.3- Análise e interpretação dos resultados

A análise dos dados é uma análise qualitativa já que o objetivo é resgatar a importância

do Prêmio Caio para o setor de eventos e também seu crescimento como ponto de referência para

as ações, produtos e serviços futuros.

4.2- Plano de trabalho

4.2.1- Etapas

O projeto de pesquisa foi elaborado seguindo as etapas abaixo:

- Definição do tema;

- Definição dos objetivos;

- Desenvolvimento da fundamentação teórica;

- Pesquisa primária e secundária;

- Entrevista com o idealizador do prêmio;

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- Análise dos dados e depoimentos;

- Revisão gramatical e metodologia;

- Entrega do projeto.

4.2.2- Cronograma

Abaixo o cronograma das atividades realizadas durante as etapas do TCC - Trabalho de

Conclusão de Curso – Projeto de Pesquisa.

2006 Atividades Fevereiro Março Abril Maio Junho

Definição do tema X Definição dos objetivos X Desenvolvimento da fundamentação teórica X X

Pesquisa primária e secundária X X

Entrevista com o idealizador do Prêmio X

Análise dos dados e depoimentos X

Revisão gramatical e metodologia X X

Entrega do projeto X

4.3- Análise da pesquisa

A pesquisa foi realizada através do site do Prêmio Caio e das edições de cobertura do

evento em todos os seus anos, realizada pela revista dos Eventos e também através de seu

idealizador Sergio Junqueira Arantes.

Algumas informações se perderam no decorrer dos anos, não sendo possível em alguns

itens ter as informações completas.

4.3.1- Prêmio Caio – 1º Edição – ano: 2000

O Prêmio Caio, foi idealizado pelo jornalista Sergio Junqueira Arantes e realizado pela

Revista dos Eventos.

A premiação dos melhores do ano de 1999 aconteceu no dia 16 de outubro de 2000, no

Hotel Transamérica em São Paulo/SP. Foi organizado pela empresa SCAE Eventos.

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As entidades apoiadoras desta primeira edição foram: ABEOC – Associação Brasileira de

Empresas de Eventos, ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABRACCEF –

Associação Brasileira dos Centros de Convenções, Exposições e Feiras, AMPRO – Associação

de Marketing Promocional, FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions & Visitors

Bureaux e UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

A melhor forma encontrada para reproduzir o sucesso que foi a primeira edição do

Prêmio Caio e o reconhecimento já obtido nesta edição foi reunindo, alguns depoimentos de

importante relevância das entidades que o apoiaram, retirados da Revista dos Eventos (2001).

Para Plácido José de Oliveira, presidente da ABEOC – Associação Brasileira de

Empresas de Eventos foi uma feliz idéia e meritória iniciativa teve a Revista dos Eventos ao

decidir reconhecer o trabalho dos profissionais que atuam na indústria de eventos e lhes

recompensar com os louros de um trabalho bem feito, de qualidade e, sobretudo que encantou

os clientes, em um primeiro momento, e aos jurados na ocasião desse pleito. Feliz porque, a

qualidade merece ser destacada e colocada em evidência, para que todos saibam do valor e da

importância de se organizar um evento com a ajuda de profissionais competentes.

Moacyr Lopes Gouveia, presidente da ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros

de Convenções, Exposições e Feiras, afirma que a revista dos Eventos, ao criar o Prêmio Caio,

[...] reconheceu a importância do turismo de negócios como mecanismo de propulsão do

processo de desenvolvimento econômico do país.

Já para Herculano de Albuquerque Iglesias, presidente da ABIH – Associação Brasileira

da Indústria de Hotéis, nada mais correto que prestar a justa homenagem àqueles que com

determinação, investimento e qualidade, vêm se destacando no respectivo ramo da atividade. E

nesta linha de pensamento, o Prêmio Caio, por seus organizadores e parceiros, com muitos

méritos se propõe, e com muita competência executa, a nobre missão de tornar público este

reconhecimento. [...] A hotelaria brasileira, como direta interessada no desenvolvimento da

Indústria de Eventos, parabeniza os organizadores e agraciados com o Prêmio Caio 2000.

Antonio Murema Junior, presidente da AMPRO – Associação de Marketing

Promocional, diz que a entidade se sente honrada em participar e apoiar o Prêmio que destaca o

que melhor se realiza no segmento de eventos no Brasil. José Rafael Guagliardi, presidente da

UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras, tem a mesma opinião: é com grande

satisfação que a UBRAFE, juntamente com as principais entidades do segmento de eventos

brasileiros, apóia a Revista Eventos, na realização do Prêmio Caio 2000. Chegou o momento de

celebrar os melhores congressos, feiras, estandes, convenções, promoções, eventos, festas,

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lançamentos, destinos, hotéis, centros de convenções, pavilhões de exposições, companhias

aéreas e organizadores de eventos de todo Brasil.

Roberto Gheler, presidente da FBC&VB, Federação Brasileira dos Convention &

Visitors Bureaux, afirma que chega em boa hora o Prêmio Caio 2000, também porque, além de

organizações e siglas, continuaremos dependendo das pessoas, que muitas vezes, com sacrifício

e desafios pessoais, fazem a diferença.

A primeira edição do Prêmio Caio, contou ainda com o apoio da Lepera Marketing

Solution, Bicca Produções, BSH Consultoria Hoteleira e HotelDO.com.

Para dar credibilidade e confiabilidade ao prêmio foi contratada a empresa Max & Santos

Auditoria e Consultoria.

Neste primeiro ano os concorrentes, perfazendo um total de 162, foram indicados por

Events Experts, pelas entidades apoiadoras e pela Revista dos Eventos. O júri foi composto por

onze membros: indicados pelas entidades e seu presidente pela Revista dos Eventos. Sendo que

todos os indicados pelos Events Experts foram convidados a concorrer ao prêmio, devendo

apresentar seu case na forma determinada no regulamento.

O presidente do júri na primeira edição foi Roosevelt Hamam – Presidente da Cocal

2000. Os jurados elegeram como Grand Prix Caio Alcantara Machado, o homenageado que deu

nome ao prêmio.

Caio Alcantara Machado, em seu discurso na Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio 2000,

diz que é com muito orgulho que recebo esse prêmio. A iniciativa da revista dos Eventos em

premiar as melhores idéias e personalidades no mundo das feiras e congressos vem de encontro

ao ideal que me levou 42 anos atrás a promover nosso primeiro evento.

Em 2000 foram 19 categorias, 18 empresas vencedoras e um total de 19 vencedores.

A Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio 2000 contou com 280 participantes, entre o

trade, jornalistas e autoridades.

Analisando os depoimentos e os dados fornecidos, percebemos a importância que o

Prêmio Caio obteve neste primeiro ano. Os presidentes de importantes entidades manifestaram

seu apoio, acreditando no sucesso do mesmo e na importância desta idéia.

4.3.2- Prêmio Caio – 2º Edição – ano: 2001

Em 2001, sua segunda edição, a Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio foi realizada no

dia 22 de outubro de 2001, no Moinho Santo Antonio em São Paulo/SP.

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Foi organizado pela empresa Eventual Eventos, tendo como assessoria de imprensa a

MCO Comunicação Integrada.

As entidades apoiadoras desta edição aumentaram, já evidenciando a importância que o

prêmio conquistou em apenas um ano de existência, que foram: ABBTUR – Associação

Brasileira dos Bacharéis de Turismo, ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões

de Crédito e Similares, ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos, ABIH –

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros

de Convenções, Exposições e Feiras, AMPRO – Associação Brasileira de Marketing

Promocional, BITO – Brazilian Incoming Tour Operators, FAVECC – Fórum das Agências de

Viagens Especializadas em Contas Corporativas, FBC&VB – Federação Brasileira dos

Conventions & Visitors Bureaux, ICCA – International Congress and Convention Association,

UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras, WTTC BRASIL.

Mantendo o padrão do ano anterior, relacionou-se alguns depoimentos das entidades

apoiadoras do Prêmio Caio 2001, retirados da Revista dos Eventos (2002), afim de confirmar

mais uma vez o seu sucesso.

Moacyr Lopes Gouvêa, presidente da ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros

de Convenções, Exposições e Feiras, analisa que desde que a Revista dos Eventos institui o

Prêmio Caio, a ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras,

prontamente, prestou o seu integral apoio, por entender que é uma forma de incentivar o

aprimoramento profissional do turismo, tão necessário para a consolidação do Brasil como

destino nacional e internacional.

Para o presidente da FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions e Visitors

Bureaux, Roberto Gheler premiações como esta impulsionam um setor de suma importância

econômica que é a Indústria de Eventos [...] a economia do nosso país só tem a crescer com

iniciativas como esta.

Diante de centenas de instituições de ensino superior de turismo e/ou hotelaria,

geradoras de milhares de profissionais que se especializam no setor de eventos, o Prêmio Caio é

um grande incentivo àqueles que almejam o sucesso nesta atividade, buscando a excelência e o

profissionalismo, afirma Sérgio Fernandes Martins, presidente da ABBTUR – Associação

Brasileira de Bacharéis de Turismo.

Já para Herculano de Albuquerque Iglesias, presidente da ABIH – Associação Brasileira

da Indústria de Hotéis o Prêmio que empresta o nome do pioneiro do mercado de Feiras de

Negócios e Congressos no Brasil, Caio de Alcantara Machado, serve para renovar, estimular e

enaltecer o talento dos profissionais de uma indústria que tende a consolidar como um dos

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grandes suportes do segmento hoteleiro, que hoje experimenta uma notória expansão dentro do

turismo de negócios e eventos.

Um ano já se passou desde a primeira edição do Prêmio Caio e já podemos constatar que

ele faz parte do rol dos prêmios mais importantes do país, analisa o presidente da AMPRO –

Associação de Marketing Promocional, Antonio Murema Júnior, enquanto o presidente da

WTTC Brasil, Carlos Roberto Ortiz Nascimento, completa o Prêmio Caio representa no

mercado brasileiro de eventos um certificado de qualidade e de profissionalismo em diversas

categorias de serviços, produtos e equipamentos especificamente voltados para o segmento de

eventos.

Segundo Plácido José de Oliveira, presidente ABEOC – Associação Brasileira de

Empresas de Eventos, um prêmio que se preocupa em revelar e premiar os talentos, as boas

iniciativas, os eventos de sucesso e aqueles que “encantaram”. Isto é muito importante, pois irá

ajudar a mostrar ao mercado que evento é coisa para profissionais.

Francisco Leme da Silva, presidente do FAVECC – Fórum das Agências de Viagens

Especializadas em Contas Corporativas, elogia a comissão julgadora do Prêmio Caio declarando

que em mais uma bem sucedida edição da premiação, estaremos presentes para agraciar as

melhores empresas e iniciativas do setor eleitas pelo competente júri do prêmio.

O presidente do júri nesta edição foi Roosevelt Hamam – Presidente da ABEOC –

Associação Brasileira de Empresas de Eventos.

A segunda edição do Prêmio Caio, contou ainda com o apoio de: Moinho Eventos,

Salton, Bicca Eventos, Modern Marketing e Publistand.

Para dar credibilidade e confiabilidade ao prêmio foi contratada a empresa Max & Santos

Auditoria e Consultoria.

Neste ano, o prêmio obteve 533 indicados. Foram indicados por Events Experts, pelas

entidades apoiadoras e pela Revista dos Eventos. O júri foi composto por onze membros:

indicados pelas entidades e seu presidente pela Revista dos Eventos. Sendo que todos os

indicados pelos Events Experts foram convidados a concorrer ao prêmio, devendo apresentar seu

case na forma determinada no regulamento.

Os jurados elegeram como Grand Prix Caio Luiz de Carvalho. O então presidente da SP

Turis.

Em 2001 foram 20 categorias, sendo que uma delas foi uma homenagem ao Comandante

Rolim (in memorian), 24 empresas vencedoras, totalizando 28 vencedores.

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José Rafael Guagliardi, presidente da UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de

Feiras, parabeniza também todas as entidades que apóiam essa iniciativa juntamente com a

UBRAFE.

Para Fabio Batista da Silva, Diretor Geral do Center Convention Uberlândia, o Prêmio

Caio reforça ainda mais a nossa busca por melhorias, além de motivar a equipe e colocar

Uberlândia no cenário brasileiro do turismo de Eventos.

A Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio 2001, contou com 400 participantes, entre trade,

autoridades e jornalistas.

Neste ano, vimos um aumento na quantidade das entidades apoiadoras em relação a

primeira edição e também um aumento nas categorias e na quantidade de trabalhos indicados.

Como símbolo de sucesso tivemos um aumento de praticamente 40% nos participantes da

Cerimônia de Entrega, símbolo do reconhecimento do Prêmio Caio em apenas 2 anos de

existência.

4.3.3- Prêmio Caio – 3º Edição – ano: 2002

Em 2002, terceira edição do “oscar dos eventos”, a Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio

foi realizada no dia 23 de novembro de 2002, no Hotel Mont Blanc em Campos do Jordão/SP.

Neste ano não houve nenhuma empresa fazendo a assessoria de imprensa do prêmio.

As entidades apoiadoras desta edição foram: ABEOC – Associação Brasileira de

Empresas de Eventos, ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABRACCEF –

Associação Brasileira dos Centros de Convenções, Exposições e Feiras, AMPRO – Associação

de Marketing Promocional, FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions & Visitors

Bureaux e UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

Mais uma vez será demonstrando através de depoimentos , retirados da Revista dos

Eventos (2003),.a relevância do Prêmio para o setor.

Marisa Canton, organizadora desta edição e uma das profissionais em docência mais

reconhecidas no Brasil, afirma que o Prêmio Caio coloca em evidência o setor de eventos que,

com seu grande potencial de mercado, proporciona visibilidade ao trabalho de uma

determinada região, promovendo seu crescimento em outros níveis, graças ao grande poder

social e econômico do segmento.

Para Ana Luísa Cintra, gerente geral do Centro de Convenções Rebouças, o Prêmio é uma

motivação para que outros Estados participem e se motivem em divulgar o que têm feito. Muitos

profissionais e empresas competentes estão sendo descobertas através deles.

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Já para João Luiz Moreira, presidente da FBC&VB, Federação Brasileira dos

Conventions e Visitors Bureaux: acreditamos que iniciativas como a do Prêmio Caio colaboram

para auxiliar decisivamente na melhora de equipamentos, serviços e na qualificação dos eventos

brasileiros. [...] O Prêmio é, sem dúvida, uma alavanca para o desenvolvimento de novas

estratégias para a indústria de eventos.

Roosevelt Hamam, presidente da ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de

Eventos declara: a contribuição do Prêmio Caio para o desenvolvimento da atividade de

organização de eventos é um fato incontestável, Luiz Antonio Peixoto, presidente da AMPRO –

Associação de Marketing Promocional, complementa que o Prêmio contribui com a

profissionalização do mercado, premiando anualmente os melhores trabalhos de cada área de

atuação.

A ABIH, por reconhecer a importância do Prêmio Caio, em sua última edição, foi uma

de suas promotoras, pois entendemos que tanto a nossa entidade como este Prêmio, são vitais

para a profissionalização do segmento de eventos, informa Luiz Carlos Nunes, presidente da

ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis.

Para João Batista de Lima, presidente da UBRAFE – União Brasileira de Promotores de

Feiras, o Prêmio Caio é uma iniciativa vitoriosa de celebração da força do setor de eventos e,

por isso, a UBRAFE assumiu a sua realização em 2002.

O presidente do júri neste ano continuou sendo Roosevelt Hamam – Presidente da

ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos.

A terceira edição do Prêmio Caio, contou ainda com o apoio das seguintes

empresas/entidades: ASSTUR, Prefeitura de Campos do Jordão e Sinhores.

Para garantir a confiabilidade do prêmio foi contratada a empresa Max e Santos Auditoria

e Consultoria.

Neste ano houve uma modificação nos critérios de escolha dos participantes do Prêmio

Caio, no segmento equipamentos a escolha foi através de votação dos leitores da revista dos

Eventos e associados das entidades promotoras. Nos demais segmentos (Eventos e Serviços) por

candidatura. Entre indicados e candidatos, obteve-se cerca de 750 nomes.

Com o aumento dos trabalhos, o júri também aumentou, sendo composto nesta edição por

19 membros.

Os jurados elegeram como Grand Prix Eduardo Sanovicz, atual presidente da

EMBRATUR.

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Em 2002 as categorias praticamente triplicaram de 20 em 2001 passaram para 63 em

2002, sendo que uma delas foi uma homenagem a Plínio Pacheco (in memorian), 103 empresas

vencedoras, totalizando 122 vencedores.

A Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio 2002, contou com 500 participantes, entre trade,

autoridades e jornalistas.

Neste ano o prêmio já estava consolidado como o “oscar dos eventos”. Todos os

depoimentos falam da visibilidade alcançada com o Prêmio Caio para o setor de eventos, sua

importância, a motivação que ele proporciona.

Destaque este ano para a UBRAFE que assumiu a realização do evento junto com a

Revista dos Eventos.

4.3.4- Prêmio Caio – 4º Edição – ano: 2003

Em 2003, a quarta edição do Prêmio Caio foi realizada de 5 a 7 de dezembro de 2003, no

Costão do Santinho Spa & Resort em Florianópolis/SC, primeira vez desde sua criação que é

realizado fora do Estado de São Paulo.

A organizadora desta edição foi uma empresa local – Oceano Organização e Promoção de

Eventos - mostrando mais uma vez o interesse do Prêmio Caio em valorizar a mão de obra fora

do eixo São Paulo/Rio de Janeiro. A Assessoria de Imprensa ficou a cargo da empresa Scritta –

Serviço de Imprensa.

As entidades apoiadoras desta edição foram: ABEOC – Associação Brasileira de

Empresas de Eventos, ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABRACCEF –

Associação Brasileira dos Centros de Convenções, Exposições e Feiras, AMPRO – Associação

de Marketing Promocional, FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions & Visitors

Bureaux e UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

Mantendo o padrão dos anos anteriores, foram coletados depoimentos, retirados da

Revista dos Eventos (2004), cuja relevância é de extrema importância na análise do sucesso que

o Prêmio Caio vem se tornando nos últimos anos.

Para Luiz Henrique da Silveira, Governador do Estado de Santa Catarina: Santa Catarina

saltou do quarto lugar, no ano passado, para o segundo. Nosso estado está levando 20 jacarés, o

que nos deixa muito orgulhosos.

Já para Ângela Amim, prefeita de Florianópolis: gostaria de dizer a todos sobre a

satisfação e alegria que o município de Florianópolis está vivendo ao receber o Prêmio Caio, um

evento que tem tudo a ver com a cidade.

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Milton Zuanazzi, secretário de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, diz que:

gostaria de, em nome do ministro Walfrido dos Mares Guia, trazer o nosso reconhecimento pelo

Prêmio Caio, e pela importância que ele tem na área de promoção de eventos e feiras do Brasil.

É fundamental a existência de premiações como esta, quando podem ser revelados aqueles que,

com competência e criatividade trazem conteúdos e perspectivas para o futuro do setor no país.

Para João Luiz Moreira, presidente da FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions

& Visitors Bureaux: a Federação, ao lado da Embratur e de empresários que querem um Brasil

mais forte e respeitável turisticamente, se consagra com todos os que vêm lutando para que

tenhamos eventos importantes no País. O Prêmio Caio é um sinal claro de que o caminho é esse

e de que a história do nosso País é essa. Luiz Antonio Peixoto, presidente da AMPRO –

Associação de Marketing Promocional, complementa as palavras de Moreira, declara que a cada

ano vemos esta premiação crescer de forma surpreendente, com a certeza de que já é a maior e

mais respeitada do setor de eventos do Brasil.

O Centrosul – Centro de Convenções de Florianópolis, apoiador e vencedor desta edição

do Prêmio Caio, declara: nós do CentroSul agradecemos o Prêmio Caio 2003. Sabemos que ele é

a consagração de nosso esforço, profissionalismo e planejamento, características estas que

fazem de cada evento realizado em nossa estrutura um acontecimento singular, exigente de

soluções únicas para obter o sucesso esperado em sua idealização.

Para Roosevelt Hamam, presidente da ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de

Eventos: pode-se afirmar que o Prêmio Caio é, indiscutivelmente, um marco divisor entre o

passado e o presente da indústria de eventos, na medida em que o reconhecimento do trabalho e

dedicação dos empresários e profissionais para o crescimento do setor passou a ser a grande

expectativa anual de todos.

Ao celebrar e reconhecer a força das empresas de eventos, o Prêmio Caio estimula essas

empresas a se aprimorarem. É uma premiação fundamental para uma indústria responsável por

mais de 330 mil eventos, que reúnem 80 milhões de participantes e geram renda de R$ 45

bilhões, afirma João Batista de Lima, presidente da UBRAFE – União Brasileira dos Promotores

de Feiras.

A presidência do júri este ano passou para Armando Arruda Campos de Mello, Diretor da

UBRAFE. – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

A quarta edição do Prêmio Caio, contou ainda com o apoio das seguintes

empresas/entidades: Gazeta Mercantil, Costão do Santinho Resort & Spa, Florianópolis CVB,

Centro de Convenções de Florianópolis, TAM, VASP, GOL, VARIG.

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Para garantir a confiabilidade do prêmio foi contratada a empresa Trevisan Auditoria,

Consultoria e Educação.

Como na edição passada no segmento equipamentos a escolha foi através de votação dos

leitores da revista dos Eventos e associados das entidades promotoras. Nos demais segmentos

(Eventos e Serviços) por candidatura. O total entre indicados e candidatos, obteve-se cerca de

242 (105 inscritos e 137 indicados, após votação).

Nesta edição, a comissão julgadora permaneceu com 19 membros.

A comissão julgadora elegeu como Grand Prix em 2003, Roosevelt Hamam, presidente

da ABEOC e o responsável pelo primeiro registro de uma empresa organizadora de eventos no

Brasil.

Em 2003 as categorias sofreram alteração, permaneceram com 63 categorias, somaram

121 empresas vencedoras, totalizando 164 vencedores.

Pela primeira vez no Prêmio Caio, foi criado a Festa do Jacaré, uma festa de

confraternização, uma forma informal que a organização achou para que os participassem

pudessem se conhecer melhor e interagir. Em 2003 a Festa do Jacaré teve o nome de AMPRO

Hight Night, pois foi promovida pela AMPRO, sendo realizada no Centrosul – Centro de

Convenções de Florianópolis, contou com 550 participantes. Para a festa foram montados painéis

contando a trajetória do homenageado Caio Alcantara Machado e painéis dos vencedores.

A Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio 2003, contou com 880 participantes, entre trade,

autoridades e jornalistas.

A quarta edição do Prêmio Caio foi um marco, primeira vez o prêmio sai do Estado de

São Paulo, com o intuito de valorizar as demais as regiões do Brasil.

Neste ano também, tivemos o primeiro registro de empresas participantes, no número de

105 empresas que efetivamente quiseram participar do Prêmio Caio, mais o segmento de

Equipamentos que foram indicados pelo conselho.

Destacou-se ainda os depoimentos do Governador do Estado de SC, falando sobre a

importância do Prêmio e da Prefeita de Florianópolis. Todos os depoimentos mostram o

indiscutível valor do Prêmio Caio para o setor.

4.3.5- Prêmio Caio – 5º Edição – ano: 2004

Em 2004, foi realizado a quinta edição do Prêmio Caio, nos dias 10 e 11 de dezembro, no

The Royal Palm Plaza Hotel Resort em Campinas/SP.

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A organizadora desta edição foi a R. Hamam Eventos, empresa situada em São Paulo, a

Assessoria de Imprensa continuou com a Scritta – Serviço de Imprensa.

As entidades apoiadoras desta edição foram: ABBTUR – Associação Brasileira dos

Bacharéis de Turismo, ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos, ABGEV –

Associação Brasileira dos Gestores de Eventos e Viagens, ABLA – Associação Brasileira das

Locadoras de Autos, ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros de Convenções,

Exposições e Feiras, AMPRO – Associação de Marketing Promocional, FAVECC – Fórum das

Agências de Viagens Especializadas em Contas Corporativas, Fórum dos Secretários de

Turismo, FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions & Visitors Bureaux, Resorts Brasil

e UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

Como nos outros anos, segue os depoimentos, coletados na edição de cobertura do

Prêmio Caio 2004 da Revista dos Eventos (2005).

Para João Luiz dos Santos Moreira, presidente da FBC&VB – Federação Brasileira dos

Conventions e Visitors Bureaux: aprimorando critérios, melhorando processos e premiando a

meritocracia, estamos certos de que, muito mais do que um reconhecimento simbólico aos que

mais se destacam em seus segmentos, o Prêmio Caio é entendido pelo mercado como um

importante atestado de qualidade, quase um diferencial competitivo para aqueles que tiverem a

honra de merecê-lo.

Segundo Armando Arruda Campos Mello, Diretor da UBRAFE – União Brasileira dos

Promotores de Feiras, receber o Jacaré de Ouro, o Oscar dos eventos, da promoção comercial e

do turismo de negócios, representa um símbolo de sucesso alcançado pelas melhores empresas e

profissionais do setor, José Rafael Guagliardi, presidente desta mesma entidade, afirma: é

fundamental que a pujante indústria brasileira de feiras e eventos conte com uma premiação

anual como o Prêmio Caio, que reconhece e celebra a excelência dos melhores eventos, destinos,

espaços, prestadores de serviços e fornecedores desse mercado que movimenta fatia importante

do PIB Nacional.

Para Juarez Augusto Carvalho Filho, presidente da ABEOC – Associação Brasileira de

Empresas de Eventos, a ABEOC se orgulha de estar contribuindo para que esse prêmio seja

cada vez mais reconhecido e, com isso, melhore e mostre a qualidade do trabalho dos nossos

associados aos nossos clientes, conseqüentemente fortalecendo a nossa classe.

Já para Luiz Antonio Peixoto, presidente da AMPRO – Associação de Marketing

Promocional, a vocação do Prêmio Caio é estimular as empresas da área a cada vez mais se

profissionalizarem com objetivo também de serem reconhecidas e se destacarem no mercado.

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A quinta edição do Prêmio Caio, contou ainda com o apoio das seguintes

empresas/entidades: Prefeitura de Uberlância, Uberlândia CVB, Center Convention, Plaza

Shopping, Sistema Fiergs, Sebrae MG, Correio - O seu Jornal de Uberlândia, Bahiatursa,

EMTURSA, Salvador da Bahia Convention Bureau, Costa do Sauipe, Costa do Sauipe Marriot,

Sofitel, Curitiba CVB, Paraná turismo, Secretaria de Estado do Turismo PR, Governo do Paraná,

Bristol, Estação Embratel, Bicca Produções, Caprioli Turismo, Meliá Confort, Vitória Hotel,

Folha de São Paulo, DCI, GOL e TAM.

Para garantir a confiabilidade do prêmio foi contratada a empresa Max & Santos

Auditoria e Consultoria.

Pela primeira vez desde sua criação o Prêmio Caio contou com o patrocínio do Ministério

do Turismo, único prêmio do setor com este apoio.

Outra novidade nesta edição é que todos os segmentos participam por candidatura. O

Prêmio foi dividido em duas fases: a primeira com quatro etapas regionais, divididas por regiões

(Centro-Oeste/Norte, Nordeste, Sudeste e Sul) e a segunda com a realização do Prêmio Caio

nacional. A partir de 2004, foram criados os Seminários regionais, promovidos paralelamente as

etapas regionais.

O Prêmio Caio sempre está inovando, este ano foram criados os Seminários Regionais,

onde são levadas empresas vencedoras para um dia inteiro de palestras sobre os trabalhos que as

mesmas inscreveram no Prêmio. Em 2004, as cidades escolhidas para sediarem os seminários

foram: Uberlândia (MG), Curitiba (PR), Costa do Sauipe/Salvador (BA).

A presidência do júri este ano continuo com Armando Arruda Campos de Mello, Diretor

da UBRAFE. – União Brasileira dos Promotores de Feiras. Os jurados aumentaram de 19 em

2003 para 33 membros em 2004.

O total de participantes desta edição foram de 170 trabalhos. Para 2004, permaneceram as

63 categorias de 2003, 88 empresas foram vencedoras, totalizando 106 trabalhos vencedores.

A comissão julgadora elegeu como Grand Prix em 2004, João De Simoni, considerado o

papa das promoções no Brasil e há 25 anos no comando do Grupo De Simoni Associados,

reconhecido como uma das maiores organizações brasileiras de marketing promocional (LIMA,

2006).

João De Simoni, comenta em seu discurso na Cerimônia de Premiação: eu não quero ser

nem um pouquinho modesto, já ganhei uma quantidade de prêmios no país, mas é esse é muito

especial. Realmente o Prêmio Caio é muito especial.

A Festa do Jacaré contou com 750 participantes e animação do famoso grupo cultural

Família Lima.

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Para esta edição, o Prêmio Caio fez uma programa especial, tendo durante sua

programação a Clínica do Golfe, onde os iniciantes deste esporte puderam aprender os

fundamentos básicos para praticar o esporte, como o Grip, Stance e Postura.

A Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio 2004, contou com 850 participantes, entre trade,

autoridades e jornalistas.

Segundo a Assessoria de Imprensa o Prêmio Caio contou com 2.606 cm/coluna

publicados em jornais, 24.000 cm² em revistas e sites e aproximadamente 110 minutos na mídia

televisa.

Este ano foi um divisor de águas no Prêmio Caio, pois a partir de 2004, todos os

segmentos passaram a participar por candidatura, o número de jurados praticamente duplicou.

As entidades demonstram sua satisfação perante o Prêmio através dos depoimentos, todos

se mostram orgulhosos em apoiar um prêmio que virou referência no Brasil.

4.3.6- Prêmio Caio – 6º Edição – ano: 2005

No último ano que se passou, 2005, o Prêmio Caio surpreendeu, foi feito a bordo do

Navio Mistral, que percorreu o trajeto, Santos/Rio de Janeiro/Búzios/Santos de 1 a 4 de

dezembro com 450 participantes.

A organização desta última edição continuou com a R. Hamam Eventos e a Assessoria de

Imprensa ficou a cargo da Press Club Assesoria.

As entidades apoiadoras desta edição foram: ABBTUR – Associação Brasileira dos

Bacharéis de Turismo, ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos, ABIH –

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABGEV – Associação Brasileira dos Gestores de

Eventos e Viagens, ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Autos, ABRACCEF –

Associação Brasileira dos Centros de Convenções, Exposições e Feiras, ABRAJET – Associação

Brasileira de Jornalistas de Turismo, ABRATURR – Associação Brasileira de Turismo Rural,

AMPRO – Associação de Marketing Promocional, BITO – Brazilian Incoming Tour Operators,

FAVECC – Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Corporativas, Fórum

Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais do Turismo, FBC&VB – Federação Brasileira

dos Conventions & Visitors Bureaux, FOHB – Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil,

Resorts Brasil e UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

Para exemplificar mais uma vez o sucesso que o Prêmio Caio vem conquistando ao longo

dos anos, abaixo a última série de depoimentos dos participantes do Prêmio Caio, retirados da

Revista dos Eventos (2006).

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Iniciamos por Eduardo Sanovicz, presidente da Embratur, declarando que o Prêmio Caio

permite que, a cada ano, o mercado pare para refletir a respeito de si próprio e, com isso,

reconheça os profissionais cuja contribuição tenha sido relevante. Em 2002, quando ainda

estávamos no Anhembi, os colegas reconheceram e premiaram a reconstrução da empresa.

Creio que isso é importante até hoje para a carreira de todos os que integram aquela equipe.

Para Guilherme Paulus, presidente da CVC é uma grande honra apoiar e prestigiar um

evento como o prêmio caio até em alto-mar. O Prêmio Caio “inaugurou” o Mistral no Brasil e

abriu a trajetória de sucesso nos cruzeiros nele realizados.

Já para Aristides de La Plata Cury, consultor da FBC&VB, Federação Brasileira dos

Conventions e Visitors Bureaux, o prêmio foi resultado de uma evolução do setor, que como

preconiza Paulo Freire, começa a acontecer fruto da mobilização de uma minoria atuante ai

redor de uma liderança, que no caso se deu em torno do Sergio Junqueira. Seu idealismo e

entusiasmo contagiantes, um desprendimento comprovado por batizar o prêmio como uma

homenagem, justa por sinal, ao pioneiro Caio de Alcantara Machado, amalgamou o momento

histórico a atender a demanda do segmento por uma premiação séria e regular.

Eny Amazonas, vencedora do Prêmio Caio, declarou: fui agraciada com dois Prêmios

Caio, um Jacaré de Bronze e um de Ouro, com o case do Conotel 2003 3 2004. O Prêmio Caio

me abriu portas e contribui para mostrar efetivamente ao mercado de trabalho da Amazonas Press

Assessoria & Comunicação, agregando imenso valor a essa e a muitas novas conquistas em

minha carreira.

Segundo Milton Zuanazzi, secretário nacional de Políticas de Turismo do Ministério do

Turismo, o reconhecimento a quem merece é fundamental e conta com todo o nosso apoio,

Walfrido dos Mares Guias, Ministro do Turismo, analisa que tudo isso confirma o acerto da

criação do Prêmio Caio como instrumento de reconhecimento do trabalho de profissionais do

setor para impulsionar o turismo de negócios brasileiros.

O programa Comercial & Cia, veiculado pela Rede TV e Bandnews FM, vem fazendo a

cobertura do festival de Cannes (o maior da área de no mundo), com exclusividade para tv

brasileira nos últimos 3 anos. Neste período, nos tornamos uma referência para este mercado,

mas somente em 2005 tivemos o reconhecimento pelo nosso trabalho através do “selo de

qualidade” obtido com o Jacaré de Ouro. O Prêmio Caio, sem sombra de dúvidas, é nossa maior

conquista, afirma Emerson Souza, gerente do programa Comercial & Cia.

De acordo com Ana Maria de Oliveira, presidente da Publistand, a prestação de serviços

é o segmento que mais envolve e necessita de material humano qualificado. O Prêmio Caio

simboliza e atesta através do Jacaré a grande figura do homem visionário, empreendedor e o

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percussor de Feiras no Brasil, que foi o Dr. Caio de Alcantara Machado – nosso mestre e o

espelho para todos os profissionais que ingressaram neste segmento e prosperaram.

Para Marcos Professiori, Gerente de Vendas Brasil da TAM o Prêmio Caio, já é

conhecido no meio como o Oscar dos Eventos, tal a sua importância para a difusão e

desenvolvimento dos setores de turismo de negócios, eventos e promoções.

Elza Tsumori, presidente da AMPRO – Associação de Marketing Promocional, relata que

a AMPRO que sempre esteve, desde a sua primeira versão, junto com as demais associações no

apoio institucional, não pode deixar de mencionar que somente a ousadia e vontade de inovar

não bastam. Para empreender é necessário ajustar muitos parâmetros difíceis pela sua própria

novidade, muitas vezes jamais imaginados até o momento de enfrenta-los. Com certeza o Prêmio

Caio está amadurecendo a cada ano e daqui para frente será guiado pela força de união de

personalidades e talentos reunidos numa Academia Brasileira de Eventos.

Já para Armando Arruda Campos Mello, diretor superintendente da UBRAFE - União

Brasileira dos Promotores de Feiras, o Prêmio nasce da necessidade de se preservar a memória

da nossa categoria e atividade profissional. Da coragem do Sergio em lançar a idéia e conversar

com o Dr. Caio. Hoje ele tem a atividade de representar essa cadeia toda, não só como

reconhecimento pelo serviço de qualidade, mas também é uma festa para nós. Ele alia o lado

prazeroso das festas sociais com o lado do reconhecimento.

Segundo José Rafael Guagliardi, presidente da entidade citada acima, o Prêmio Caio está

consolidado como a mais importante premiação da indústria brasileira de eventos, marketing

promocional, turismo de negócios e promoção comercial. A sua realização marca a consagração

das melhores empresas e dos melhores profissionais e empreendimento do nosso mercado. O

reconhecimento e o estímulo aos vencedores contribui para o desenvolvimento de todos e para

gerar visibilidade aos nossos eventos.

Carolina Góes, vencedora na categoria Reportagem sobre a Indústria de Eventos, ressalta:

com grande honra recebi o Jacaré de Bronze, uma vez que o Prêmio Caio dá luz aos

profissionais do setor de eventos e é uma referência no Brasil.

Para Eraldo Alves da Cruz, presidente da ABIH – Associação Brasileira da Indústria de

Hotéis, o Brasil caminha a passos largos em direção a ser o maior receptor de eventos da

América Latina e esta é a vocação de um país com tantas belezas e diversidade cultural. Vamos

continuar apoiando o “Jacaré”, até porque além de símbolo maior dos eventos brasileiros,

carrega a beleza de um dos símbolos do nosso pantanal, que já atravessa o mundo em fotos e

postais, caracterizando nosso imenso país.

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Já para Sérgio Carneiro, diretor da agência PS Carneiro Eventos, a importância da

criação do Prêmio Caio por valorizar o trabalho e a atuação, às vezes desapercebida, dos

profissionais que a partir de uma idéia conseguem mover pessoas e empresas em busca de um

objetivo em comum: criar e viabilizar um evento.

Luiz Antonio Peixoto, conselheiro vitalício da AMPRO, analisa que a indústria de eventos é

muito segmentada, abrange espaços para eventos, hotelaria, empresas realizadoras de eventos,

lazer e muitos outros. O Prêmio Caio entende as particularidades e a realidade de cada

segmento, sabendo analisar as minúcias de cada um deles. Como já fiz parte do júri, sei que é

um trabalho difícil, porém gratificante e assim o prêmio já é um sucesso.

Segundo Geraldo Giovani, diretor da Gera Eventos, precisamos ser motivados

diariamente. Receber o Prêmio foi um momento de maior fidelização com nossos clientes,

valorização da nossa equipe e auto estima de todos [...] vamos procurar navegar com sabedoria

por todos os tipos de mares buscando novas oportunidades de sermos contemplados com Prêmio

caio 2006.

A sexta edição do Prêmio Caio, contou ainda com o apoio das seguintes empresas: TAM,

CVC, Aresta e People.

Pelo segundo ano consecutivo o Ministério do Turismo patrocinou o Prêmio Caio,

fortalecendo mais uma vez a importância do mesmo para o setor.

Este ano como no anterior todos os segmentos participaram por candidatura.

O processo de inclusão dos trabalhos e julgamento dos mesmos foi realizado todo

eletronicamente, com este fato, o Conselho Diretor, chegou à conclusão que não seria necessária

a contratação de uma empresa de auditoria.

Mantendo o sucesso de 2004, os seminários regionais este ano foram em: Goiania (GO),

Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Blumenau (SC).

Os prêmios regionais ao contrário de 2004 foram entregues na Festa do Jacaré.

A presidência do júri este ano continuo com Armando Arruda Campos de Mello, Diretor

da UBRAFE. – União Brasileira dos Promotores de Feiras. Os jurados aumentaram de 33 em

2004 para 45 membros em 2005.

O total de participantes desta edição foram de 296 trabalhos. As categorias foram

reformuladas e em 2005 passaram a ser 58, com 120 vencedores e 88 empresas vencedores.

A comissão julgadora elegeu como Grand Prix em 2005, Álvaro Brito Bezerra de Mello,

vice-presidente da Rede Othon de Hotéis.

Em 2005 os vencedores regionais tiveram sua premiação realizada durante a Festa do

Jacaré.

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Para finalizar, segundo a Assessoria de Imprensa, o prêmio contou com 30.469 cm²

publicados em revistas e sites e aproximadamente 200 minutos na mídia televisa.

Este ano, foi o ápice do Prêmio Caio, muitos depoimentos mostraram a sua força e

importância para o setor de eventos. Foi o ano em que mais entidades apoiaram o prêmio,

mostrando assim que a importância do mesmo já é um fato reconhecido e valorizado por todo o

setor.

4.3.7- Prêmio Caio – 6º Edição – ano: 2006

Para este ano algumas decisões já foram tomadas, como por exemplo, o evento

acontecerá no Centro FECOMÉRCIO de Eventos na cidade de São Paulo/SP, de 7 a 9 dezembro.

Este ano a organização do evento será da Incentive House em conjunto com a R. Hamam

Eventos e terá como assessoria de imprensa a empresa Bia Bansen Comunicação Integrada.

Para este ano houve uma reestruturação no regulamento, no qual as principais

modificações foram, a criação da categoria Captação de Eventos e a exclusão da categoria feiras,

contabilzando um total de 61 categorias para 2006.

Uma outra mudança muito importante no Prêmio Caio para este ano é que o prêmio está

sob a chancela da Academia Brasileira de Eventos.

Este ano as entidades apoiadoras já confirmadas são as seguintes: ABBTUR –

Associação Brasileira dos Bacharéis de Turismo, ABEOC – Associação Brasileira de Empresas

de Eventos, ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABGEV – Associação

Brasileira dos Gestores de Eventos e Viagens, ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de

Autos, ABRACCEF – Associação Brasileira dos Centros de Convenções, Exposições e Feiras,

ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, ABRASEL – Associação

Brasileira de Bares e Restaurantes, ABRATURR – Associação Brasileira de Turismo Rural,

ABREMAR – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, AMPRO – Associação de

Marketing Promocional, BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, BITO

– Brazilian Incoming Tour Operators, FAVECC – Fórum das Agências de Viagens

Especializadas em Contas Corporativas, Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais

do Turismo, FBC&VB – Federação Brasileira dos Conventions & Visitors Bureaux, FOHB –

Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil, Resorts Brasil e UBRAFE – União Brasileira dos

Promotores de Feiras.

Até o momento o Prêmio Caio conta com o apoio do Ministério do Turismo e da TAM.

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Como realizado ano passado, todo o processo desde a inscrição/inclusão do trabalho até o

julgamento serão feitos eletronicamente.

Para 2006, há um seminário confirmado até o momento, em Maringá (PR).

O propósito do projeto foi analisar a importância histórica do Prêmio Caio para o cenário

nacional de eventos de 2000 a 2005, para demonstrar tal êxito, além da pesquisa realizada e

evidenciada em capítulos anteriores, abaixo segue entrevista com o idealizador do Prêmio Caio,

Sergio Junqueira Arantes.

Pergunta 1: Como surgiu a idéia e a implantação do Prêmio Caio?

SJA: Da necessidade de homenagear o grande pioneiro Caio de Alcantara Machado e

reconhecer o mérito da produção de eventos no Brasil. Desde seus primeiros momentos o Prêmio

Caio estabeleceu alguns diferenciais em relação a outras premiações setoriais e nacionais:

• Custo baixo nas inscrições e não obrigatoriedade de quaisquer outras despesas.

• Escolha dos vencedores através da análise de trabalhos, evita induções no processo e

motivações comerciais ou personalistas.

• Relacionamento estreito com entidades que representam os diversos eixos da cadeia

produtiva setorial.

• Conselho diretor estabelece diretrizes da premiação.

• Eleição dos melhores através de um Conselho de Jurados constituído por

profissionais apontados pelas entidades.

• Atuando no setor de eventos, sempre buscou fazer da cerimônia de premiação um

‘evento’.

Pergunta 2: Quais foram as maiores dificuldades para criação do Prêmio Caio?

SJA: A decisão de não aproveitar outras experiências similares e a falta de patrocínios.

Pergunta 3: No que o Prêmio Caio mais evoluiu?

SJA: Na minha opinião o Prêmio Caio mais evolui nas seguintes questões:

• A rede de relacionamento com as entidades representativas, merecendo em sua

sétima edição o apoio de 20 entidades.

• A expressiva representatividade das 61 categorias concorrentes, abrangendo os mais

diversos eixos da cadeia produtiva setorial.

• Quantidade de trabalhos inscritos constitui-se na maior amostra da produção

nacional do marketing promocional brasileiro.

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• Aproveitamento da experiência profissional dos vencedores em palestras realizadas

nas principais cidades brasileiras.

Pergunta 4: Quais são os maiores desafios hoje?

SJA:

• Transformar a cerimônia de premiação no Evento Show, minorando a sensação de

cansaço de seus assistentes.

• Aumentar o interesse dos assistentes durante toda cerimônia.

• Estabelecer um link perfeito entre o Prêmio Caio e o Eventos Expo Show, fazendo

de um a extensão do outro.

• Manter a qualidade e representatividade dos trabalhos premiados.

• Aumentar o retorno financeiro do evento, com a conquista de grandes

patrocinadores.

Pergunta 5: Como você vê o Premio Caio hoje no cenário de eventos nacional?

SJA: Por tudo que foi dito acima, o Prêmio Caio marcou sua atuação nos últimos sétimos

anos pela seriedade, alcançando um nível de reconhecimento sem par. A obediência a princípios

éticos fez do Prêmio Caio uma referência de qualidade no mercado, referenciada por seus

vencedores em sua folheteria e diversas peças promocionais. Nesse cenário, cabe ainda destacar

sua participação na criação da Academia Brasileira de Eventos.

Pergunta 6: Como você resumiria o mercado de eventos no país hoje (em termos de

número de empresas, profissionalização)?

SJA: A resposta a esta questão merece e exige uma palestra inteira.

Resumidamente, gostaria de tratar do assunto em quatro capítulos:

• Feiras – assiste um momento de evolução e mutação, com o desaparecimento das

grandes feiras multisetoriais ou mesmo que abranjam o segmento como um todo. O

foco nos nichos de mercado e aos poucos da sua regionalização são marcos do novo

século.

• Convenções, Lançamentos de produto, Viagens de Incentivo e outras ações

promocionais crescem continuamente, já detendo a maioria das verbas do marketing

nacional.

• Congressos – ao mesmo tempo em que o país passa a integrar o time dos maiores do

mundo e o governo federal destina atenção especial ao setor, a falta de criatividade,

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a repetição de modelos ultrapassados resulta na diminuição do interesse de

patrocinadores e participantes.

• Fornecedores – neste segmento o Brasil nada fica a dever aos melhores do mundo.

Após todos os depoimentos relacionados e a entrevista do idealizador do Prêmio Caio,

não há dúvidas da importância que este prêmio está tomando para o cenário nacional do setor de

eventos.

Para este ano o prêmio já conta com o apoio de vinte entidades, uma delas a Academia

Brasileira de Eventos, detentora do acerto do Prêmio Caio, mostrando mais uma vez a

importância adquirida pelo Prêmio Caio ao longo dos anos.

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5- CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer da pesquisa e da coleta dos depoimentos, percebeu-se que nestes anos a sua

importância aumentou consideravelmente.

Na terceira edição do Prêmio Caio em 2002, houve um salto de categorias de 20 foram

para 63, mostrando assim o crescimento relevante que obteve nesse ano.

A partir de 2005 com a informatização completa do sistema, os trabalhos foram todos

confeccionados eletronicamente, não havendo a necessidade de auditoria, pois ninguém teria

acesso a esta senha, esta conduta foi importante para o aumento na confidencialidade e

credibilidade do Prêmio.

O apoio de entidades do setor de eventos e o depoimento de seus presidentes avaliando a

importância do mesmo para o trade, mostram o quão interessante é para uma empresa ter o selo

de qualidade neste segmento e quão valorizada a mesma será, sendo vencedora do Prêmio Caio.

Podemos fazer um marco no setor de eventos do país, o antes e o depois do Prêmio Caio,

como percebeu-se em muitos dos depoimentos dos presidentes das entidades e dos vencedores, o

reconhecimento obtido, após ter um jacaré é muito grande.

A cada ano o Conselho Diretor do Prêmio Caio, estuda melhorias na sua estrutura e busca

trazer sempre um incentivo a mais para que todos participassem. A troca de informações

ocorrida a partir de 2004 com a realização dos seminários regionais é de grande valia para o

setor.

Para 2006 o Prêmio Caio inova novamente, neste ano além da Festa do Jacaré e da

Cerimônia de Entrega do Prêmio Caio, haverá dois dias de eventos, denominado Eventos Expo

Show, com palestras de renome nacional, salas de cinema, rodada de negócios, reuniões das

entidades e muitas outras atividades.

Obteve-se uma média durante todos os anos de realização do Prêmio Caio de: 560

participantes na Cerimônia de Premiação, 93,17 trabalhos vencedores, 73,67 empresas

vencedores, 49,57 categorias e 22,66 jurados, a tendência é que esses números aumentem a cada

ano.

A partir de 2005 a TAM se firmou como agência aérea oficial do Prêmio Caio,

proporcionando o melhor custo x qualidade aos participantes.

Muitas empresas buscam os trabalhos vencedores no site, com o intuito de rever

estratégias que deram certo e adotá-las em suas empresas.

A pesquisa e a análise realizada para este projeto, foram de grande valia no resgate de

informações não documentadas corretamente, acarretando num esquecimento ou perda das

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mesmas durante o processo. Muitos arquivos foram perdidos no decorrer dos anos, como alguns

relatórios de anos anteriores, informações guardadas nos computadores que infelizmente não

possuíam backup.

Espera-se que essa pesquisa possa ajudar na memória das informações iniciais deste

prêmio e também na pesquisa de futuros alunos ou profissionais.

A importância do Prêmio para o setor já se tornou um fato, é importante primar deste

ponto em diante para a conservação das informações deste Prêmio tão significativo para o setor.

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6- REFERÊNCIAS

ALCANTARA MACHADO. Disponível em: <http://www.alcantara.com.br/institucional>

Acesso em: 25 mai. 2006.

ALLEN, Johnny et al. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

BAHL, Miguel. A importância para o turismo do terceiro milênio. São Paulo: Roca, 2003.

CAMPOS, Luiz Cláudio de A. Menescal et al. Eventos: Oportunidade de Novos Negócios. 4 ed.

Rio de Janeiro: SENAC, 2005.

CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira. Caxias do Sul: EDUCS, 2000.

CENTRO DE CONVENÇÕES. Disponível em:

<http://www.centrodeconvencoes.com.br/site/noticias.php?acao=detalhes&id=177> Acesso em:

25 mai. 2006.

EMBRATUR. Disponível em: <http:// www.embratur.gov.br> Acesso em: 23 mai. 2006.

GEBRIM, Thais. Marketing & Vendas: aliados dentro e for a do estande. Feira & Cia, São

Paulo, ano 8, n. 58, p 40 – 44, 2005.

KOTLER, Philip. Marketing social. Rio de Janeiro: Campus, 1992. p. 25.

LAGE. Beatriz Helena Gelas; MILONE, Paulo César. Economia do Turismo. 7 ed. São Paulo:

Atlas, 2001.

MARTIN, V. Eventos: uma cadeia multidisciplinar. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE

TURISMO. Foz do Iguaçu: ROCCA, 14-18, mai. 2002. Turismo: enfoques teóricos e práticos,

p.239-247.

MELO NETO, Francisco Paulo. Marketing em eventos. São Paulo: Contexto, 2000.

MELO NETO, Francisco Paulo. Criatividade em Eventos. São Paulo: Contexto, 2000.

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REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 12, ano 3, 2001

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 16, ano 4, 2002.

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 22, ano 5, 2003.

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 29, ano 6, 2004.

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 35/36, ano 7, 2005.

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 37, ano 7, 2005.

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 41, ano 8, março, 2006.

REVISTA DOS EVENTOS. São Paulo: Vox, n. 42, ano 8, maio, 2006.

REVISTA DOS EVENTOS. Rafael Guagliardi: pensar grande é o nome do jogo. Disponível

em: <http://www.revistadoseventos.com.br/bn_conteudo.asp?cod=1607> Acesso em: 25 mai.

2006.

REVISTA TURISMO. Disponível em:

<http://revistaturismo.cidadeinternet.com.br/artigos/sazofenomenotur.html> Acesso em 04 jun.

2006.

REVISTA TURISMO. Disponível em:

<http://www.revistadoseventos.com.br/bn_conteudo.asp?cod=2237> Acesso em 04 jun. 2006.

TENAN, Ilka Paulete Svissero. Eventos. São Paulo: Aleph, 2002.

TRIGUEIRO, Carlos Meira. Marketing & Turismo: como planejar e administrar o marketing

turístico para uma localidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

TURISMO EM NÚMEROS. São Paulo: SINDETUR-SP, n. 51, 2006.

ZARDO, Eduardo Flávio. Marketing Aplicado ao Turismo. 1 ed. São Paulo: Roca, 2003.

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TABELA RESUMO

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TABELA RESUMO

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TABELA RESUMO

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Parte II

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1- IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DO ACADÊMICO

1.1- Identificação da Organização

• Razão Social: EXPO Planejamento Marketing e Consultoria Ltda

• CNPJ/MF: 26.823.633/0001-33

• Inscrição Estadual: Isento

• Nome fantasia: REVISTA DOS EVENTOS

• Endereço completo: Rua: Loefgreen, 2473 – Vila Mariana – 04040-033 – São Paulo/SP

• Telefone: (11) 5575-1372

• E-mail: [email protected]

• Home-page: www.revistadoseventos.com.br

• Proprietários: Sérgio Junqueira Arantes

• Supervisores de estágio: Sérgio Junqueira Arantes

1.2- Dados do Acadêmico

• Fernanda Dalri Boing

• RG: 3.494.090-1

• CPF: 004.356.619-73

• Endereço: Av. Mauro Ramos, 1754 – Centro – 88020-302 - Florianópolis/SC

• Telefone: (11) 7335 9429

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2- JUSTIFICATIVA

As atividades do Estágio Supervisionado estão fundamentadas na Lei no 6.494, de

07/12/1977, regulamentada pelo Decreto no 87.497, de 18/08/1982, Pareceres normativos CST

no 326, de 06/05/1971, Resolução 015/CONSUN/CaEn/04 da Universidade do Vale do Itajaí e

pelas normas administrativas aprovadas pela Coordenação do curso de Turismo e Hotelaria.

O setor de eventos no Brasil vem crescendo gradativamente, a cada ano se torna mais

forte e conseqüentemente busca profissionais mais qualificados.

O Brasil é líder latino-americano no segmento turístico de negócios e feiras internacionais. Com oferta turística privilegiada e visível expansão na estrutura hoteleira nacional, o País desponta cada vez mais como potencial destino para congressos, convenções, feiras e exposições de todos os tipos de eventos. (EMBRATUR, 2006)

Eventos é o setor que me identifiquei, pela possibilidade de trabalhar indiretamente com

outras áreas do turismo, como Agências de Viagens, alimentos e bebidas e Hotelaria, acabamos

aprendendo um pouco de muitas áreas e nos especializando em uma coisa só, EVENTOS. A

possibilidade do contato com o público, mesmo sendo um público seleto (específico de

determinada classe, conforme a empresa), para mim é encantadora, o que torna ainda mais

agradável trabalhar neste setor.

O setor de eventos está a cada ano se tornando mais forte. São Paulo e Rio de Janeiro são

hoje as cidades no Brasil que mais recebem eventos, tornando-se referencial para o setor.

São Paulo é a maior cidade da América Latina e a quarta maior do mundo, com 10,5 milhões de habitantes. Todo ano, ela recebe mais de 45 mil estrangeiros que vêm participar de feiras e congressos. Os números impressionam: todos os dias são realizados mais de 200 eventos na capital paulista, entre pequenos encontros e exposições de dimensão internacional, nas áreas econômica, industrial, científica, cultural ou esportiva. E mais: de 160 feiras de grande porte sediadas no Brasil, 120 acontecem lá. (EMBRATUR, 2006)

São Paulo conforme referencia acima a EMBRATUR, recebe uma quantidade inigualável

de eventos, comparado com outras cidades do Brasil, ainda assim possui uma grande carência de

mão de obra especializada. Silvana Torres, Diretora da Mark Up, em entrevista a Revista dos

Eventos afirma que “tem muita mão de obra, mas pouca qualificada! Pessoas que tenham

raciocínio estratégico, pró-atividade, tomada de decisão, é difícil encontrar”. (TORRES, 2004,

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p.23). Essas características não são de responsabilidade exclusiva da Universidade no preparo de

seus alunos e sim dos alunos em proporcionar a si mesmos um estágio durante a vida acadêmica,

tendo uma vivência adequada junto ao mercado.

Acredito ser de fundamental importância o período de estágio, pois só assim o acadêmico

do curso de Turismo e Hotelaria, por abranger diversas áreas, poderá realmente analisar em qual

delas sentirá mais feliz e apto a trabalhar.

Em 2003 quando iniciei meu primeiro estágio na área de Turismo, não imaginava que o

mesmo seria tão produtivo e decisivo em minha vida profissional. O estágio me proporcionou a

vivência no mercado de trabalho, a troca de informações, de experiências com outras pessoas do

setor, a pensar rápido, tomar decisões rápidas, lidar com o público e outras diversas situações que

me fizeram perceber o rumo que gostaria de dar a minha vida profissional.

Sendo estagiária, consegui mostrar meu trabalho e acabei sendo convidada para coordenar

o Prêmio Caio – edição 2006 – na cidade de São Paulo. Prêmio este reconhecido em âmbito

nacional e uma porta de entrada para novas oportunidades no mercado de trabalho.

"Receber o Jacaré de Ouro, o Oscar dos eventos, da promoção comercial e do turismo de negócios, representa um símbolo de sucesso alcançado pelas melhores empresas e profissionais do setor", afirmou o diretor da UBRAFE - União Brasileira dos Promotores de Feiras, Armando Campos Mello. (REVISTA DOS EVENTOS)

Hoje, realizo meu estágio, como contratada da Expo Editores, para coordenar as ações do

Prêmio Caio 2006 e secretariar a Academia Brasileira de Eventos. Essas atividades me

proporcionam a oportunidade de conviver com pessoas que contribuíram e/ou contribuem para o

crescimento do Turismo – em suas diversas áreas – no Brasil.

Ressalto mais uma vez a importância do estágio, para o futuro profissional dos

acadêmicos, segue abaixo pesquisa realizada pela São Paulo Turismo (SP Turis) e publicada no

site da Embratur, sobre o crescimento do turismo na cidade de São Paulo, que junto com o Rio de

Janeiro formam o maior pólo de turismo de negócios do Brasil.

Pesquisa revelou que passam pela cidade cerca de 7,5 milhões de pessoas por ano. Apenas

com a realização de eventos (um a cada seis minutos), a cidade movimenta R$ 2,66 bilhões e a

previsão para 2006 é de um crescimento em torno de 15%. Só com o Imposto Sobre Serviço

(ISS) a arrecadação da cidade, em 2005, foi de R$ 78,49 milhões.

Segundos dados da Secretaria Municipal de Finanças, em 2005, os setores ligados à cadeia

produtiva do Turismo, como hospedagem, roteiros turísticos, feiras, congressos, exposições,

recreação, entre outros foram responsáveis pela geração desses recursos.

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Caio Luiz de Carvalho, presidente da SP Turis, informa que dos visitantes 42,7% são

turistas, 37,9 estão em viagem de negócios, congressos e convenções, 37,9 lazer, 15,9% em visita

a familiares e amigos e 1,4% para estudos, ensino e pesquisas, 0,4% tratamento de saúde, 0,4%

religião/peregrinação e 1,1% outros.

A pesquisa acima mostra que oportunidades não faltam para aqueles que querem se dedicar

a este setor, mas como já foi dito anteriormente é de fundamental importância à mão de obra

qualificada, profissionais que sejam pró-ativos, com raciocínio estratégico e tomada de decisões.

O Brasil em 2005 ficou em 11º lugar no ranking da ICCA – considerada o mais importante da

indústria de eventos mundial, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador ficaram entre as 60 principais

cidades em destaque, percebemos então o quanto este setor está crescendo e a importância cada

vez maior da qualificação profissional, seja através de estágio, experiência profissional ou

aprendizagem de outros idiomas.

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3- OBJETIVOS

3.1- Objetivo geral

Desenvolver atitudes e hábitos profissionais, bem como adquirir, exercitar e aprimorar

conhecimentos técnicos nos campos do Turismo e da Hotelaria.

3.2- Indicadores dos resultados parciais durante o estágio

• Identificar na literatura especializada os fundamentos teóricos de Eventos;

• Identificar/reconhecer a estrutura administrativa e organizacional da Expo Marketing,

Planejamento e Consultoria Ltda;

• Empregar os conhecimentos teóricos nos diferentes setores a serem percorridos durante a

realização do estágio;

• Reunir as informações observadas e vivenciadas no campo de estágio para fins de relatório e

compreensão;

• Processar o Relatório de Estágio;

• Identificar uma situação com potencial de mudança ou melhoria a ser desenvolvida no Projeto

de Pesquisa, exigência parcial para obtenção do título de bacharel em Turismo e Hotelaria.

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4- DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

4.1- Evolução histórica da Empresa até sua organização atual

A EXPO Editores foi fundada há 27 anos como uma editora destinada a publicações

técnicas, especiais e segmentadas.

Teve como fundadores: Sérgio Junqueira de Arantes e Edna Junqueira de Arantes.

A primeira publicação da EXPO foi Palco + Platéia em 1979, era uma revista dirigida ao

público de teatro.

Na década de 90 saiu da sociedade Edna e entrou Paulo Eduardo Junqueira de Arantes.

Em 2002, Paulo vendeu sua parte na sociedade para o Sérgio Junqueira de Arantes Filho.

A Revista dos Eventos foi criada em 1978, em uma idéia conjunta dos irmãos Sérgio e

Paulo, inicialmente era semestral, posteriormente quadrimestral, bimestral e a partir de 2005

mensal.

A Revista dos Eventos é uma publicação segmentada, voltada para o mercado da indústria

de Eventos, que compõe feiras, congressos, incentivo, marketing promocional e marketing

comercial, entre outros, além do conteúdo normal da Revista a mesma já publicou em suas

edições importantes trabalhos para o segmento, tais como:

- Iº Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil;

- Iº Inventário de Espaços para Eventos no Brasil;

- Iº Ranking Brasileiro de Hotéis com Centro de Convenções e Exposições.

Além disso a Revista dos Eventos foi criadora e é atualmente responsável pela realização

do Prêmio Caio, que se já se encontra em sua sétima edição.

O “oscar dos eventos”, como é conhecido o Prêmio Caio, foi criado a partir da

necessidade de se valorizar os trabalhos e incentivar os profissionais do setor de todo o país,

proporcionando reconhecimento em seu segmento e na mídia, além de homenagear o empresário

Caio de Alcantara Machado, pioneiro do mercado de feiras de negócios e congressos no Brasil.

Sinônimo de qualidade, o Prêmio Caio é o grande troféu brasileiro de eventos. Realizado

anualmente, é a única premiação no setor, o que faz com que sua importância seja ainda maior.

O Prêmio Caio tem como missão promover, difundir e aprimorar a utilização de uma das

mais modernas e eficazes ferramentas de marketing à disposição das empresas: a promoção

comercial, o marketing promocional, o turismo de negócios e os eventos, elegendo as melhores

empresas, profissionais e empreendimentos destes setores no país.

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Entre outras publicações além da Revista de Eventos, a Expo já editou a Viagem Bem

(Revista de Bordo da VASP), Almanaque Brasil (Revista de Bordo da TAM), Show Case de São

Paulo (ed. Português e inglês), Show Case de Campinas, Show Case do Paraná, Show Case de

Santa Catarina, Revista Arena São Paulo.

4.2- Infra-estrutura física atual

A EXPO Editores ocupa uma casa comercial de xx metros quadrados, dividos em:

- direção geral

- direção (administração)

- comercial

- recepção

- redação

- cozinha

- banheiros

- arquivo morto (porão)

4.3- Infra-estrutura administrativa

A estrutura administrativa da empresa Expo Editores é composta da seguinte forma:

Diretor Geral e Editor

Diretor Administrativo

Diretor Comercial Chefe de Redação Prêmio Caio

Vendas 1 Assistente Secretária Jornalista 1

Vendas 2 Aux. Serviços Gerais Jornalista 2

Assistente Comercial

FIGURA 3 – ORGANOGRAMA DA EMPRESA EXPO EDITORES Fonte: elaborado pela autora, 2006.

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4.4- Quadro de recursos humanos (segundo organograma)

O quadro de recursos humanos da empresa Expo Editores é composta por:

Setores Nº de Colaboradores

Diretor Geral e Editor 01 Diretor Administrativo 01 Comercial 04 Redação 03 Prêmio Caio 02 Operacional 02 Total 13

QUADRO 1- RECURSOS HUMANOS DA EXPO EDITORES Fonte: Expo Editores, 2006.

4.5- Serviços prestados ao cliente

A Expo Editores mantém um departamento especializado em editar publicações

personalizadas e customizadas para atender as necessidades de cada cliente.

A Expo Editores edita atualmente apenas a Revista dos Eventos, realizando reportagens

com as personalidades destaques do momento atual afim de trazer informações pertinentes ao

setor àqueles profissionais que estão entrando no mercado, atualização, fomentar a discussão

sobre a indústria de eventos, venda de espaços para anunciantes, publicação de notas sobre algum

destaque de seus clientes no site da revista, revisão e correção dos textos que serão publicados.

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5- DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR SETOR

5.1- Setor: Prêmio Caio

Responsável pelo setor: Sérgio Junqueira Arantes

Período: 13/02/2006 a 30/04/2006

Nº de horas: 392 horas

5.1.1- Funções do setor

A função deste setor é realizar o planejamento, a organização, execução e avaliação das

ações do Prêmio Caio - 2006.

5.1.2- Infra-estrutura do setor

Segue quadro da infra-estrutura do setor.

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Sala de trabalho Computador 01 Aparelho telefônico 01 Estante 02 Impressora jato de tinta 01 Ventilador 01

QUADRO 2- EQUIPAMENTOS DA EXPO EDITORES

Fonte: elaborado pela autora, 2006.

5.1.3- Atividades desenvolvidas pelo acadêmico no setor

As atividades desenvolvidas pela acadêmica no setor Prêmio Caio, foram:

• Acompanhar a organização local;

• Agendar reuniões entre o Conselho Diretor;

• Cadastrar interessados;

• Captar inscrições de cases junto às empresas;

• Desenvolver projetos;

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• Elaborar contratos;

• Elaborar e enviar correspondências;

• Elaborar e enviar de cartas convite;

• Elaborar projetos comerciais e projetos de patrocínios;

• Envio de e-marketing para o público cadastrado;

• Esclarecer dúvidas relativas aos cases as empresas participantes;

• Fazer levantamento de possíveis candidatos;

• Levantar custos com os fornecedores e apresentação ao Conselho Diretor;

• Manter o site do Prêmio Caio atualizado;

• Participar de reuniões do Conselho Diretor;

• Participar de Feiras no intuito de expandir as informações sobre o Prêmio Caio;

• Realizar visitar técnicas;

• Relação das informações que necessitem ser repassadas ao Conselho Diretor e às

Relatórios detalhados dos valores referentes às taxas de inscrições de cases;

• Solicitar e avaliar orçamentos.

5.1.4- Conhecimentos técnicos adquiridos

O Prêmio Caio possibilitou uma grande oportunidade de aprendizado, principalmente no

contato com formadores de opinião na área de eventos e profissionais com vasta experiência

nesse setor, adquirindo um conhecimento mais profundo de como funciona o setor de eventos,

visto que tenho contato direto com as principais entidades e representantes do setor.

O estágio proporcionou trabalhar de uma outra forma, ter uma outra visão do que

conhecia até agora, as decisões são de minha responsabilidade, o que me faz ter uma visão ampla

do que está acontecendo e não limitada.

5.1.5- Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas

A proximidade com as entidades do setor de eventos, conhecer as pessoas do meio e saber

como as mesmas trabalham é algo extremamente positivo.

Como aspecto limitante para 2006 destaca-se a dificuldade de encontrar o local adequado

para a realização do PC 2006 ou por falta de interesse ou pelas datas já estarem reservadas.

Como sugestão administrativa, fazer um up grade nos equipamentos utilizados tais como:

computadores e impressoras.

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5.2- Setor: Academia Brasileira de Eventos

Responsável pelo setor: Sérgio Junqueira Arantes

Período: 01/05/2006 a 31/05/2005

Nº de horas: 176 horas

5.2.1- Funções do setor

A Academia Brasileira de Eventos se reunirá seis vezes ao ano para análise dos

acontecimentos mais importantes no campo dos Eventos, devendo em cada reunião um

acadêmico fazer uma apresentação de tema importante para o entendimento ou desenvolvimento

profissional ou empresarial do setor.

A Academia Brasileira de Eventos abrigará um Centro de Documentação, reunindo desde

o ano 2000, todo o material referente aos melhores eventos já realizados no país, a ser

disponibilizado para consulta de profissionais e acadêmicos. A Academia tem como objetivo o

resgate histórico dos eventos no Brasil e da forte identidade cultural que eles trazem.

5.2.2- Infra-estrutura do setor

Destaca-se que a infra-estrutura dos demais setores é utilizada como apoio para a

realização das atividades da Academia Brasileira de Eventos.

Segue quadro da infra-estrutura do setor.

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Sala de trabalho Computador 01 Aparelho telefônico 01 Estante 02 Impressora jato de tinta 01 Ventilador 01

QUADRO 3- EQUIPAMENTOS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE EVENTOS

Fonte: elaborado pela autora, 2006. 5.2.3- Atividades desenvolvidas pelo acadêmico no setor

• Manter os acadêmicos informados das decisões tomadas pela Diretoria;

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• Preparo das pautas e atas;

• Secretariar as reuniões;

5.2.4- Conhecimentos técnicos adquiridos

Participar da fundação da Academia Brasileira de Eventos foi e está sendo muito

importante para minha vivência profissional, pois estou tendo contato direto com um time seleto

de formadores de opinião do cenário de eventos nacional.

Ter a oportunidade de usufruir o máximo de informações e experiências dessas

personalidades é um grande aprendizado.

5.2.5- Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas.

Como aspecto positivo, destaca-se a importância da criação da Academia Brasileira de

Eventos para o setor.

A Academia Brasileira de Eventos, por ter sido criado a 3 meses ainda está se

estruturando, como aspecto limitante tem o arquivo do Prêmio Caio que deverá ser refeito no

formato digital, o que já está sendo estruturado.

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6- ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E CONCLUSÃO TÉCNICA

O estágio proporcionou um ótimo aprendizado. Conviver com pessoas tão importantes

para o setor e que tanto contribuem para o aperfeiçoamento do mesmo, como é o caso dos

membros da Academia Brasileira de Eventos e as entidades que apóiam o Prêmio Caio 2006 foi

uma experiência fantástica.

Como não estou na função de estagiária e sim de contratada, a experiência e o

conhecimento adquirido, ainda serão muito maiores, pois com o decorrer do tempo irei adquirir

mais responsabilidades e a dedicação às atividades serão mais intensas e constantes.

Para a produção do relatório, tive a vantagem de estar numa revista do meio e obtive

muita das informações através do site da própria Revista dos Eventos, pois como estávamos

inicializando as ações do Prêmio Caio 2006, não foi possível ir em busca de autores consagrados.

Como já mencionado, o convívio com os profissionais do setor foi e está sendo um

aprendizado muito importante, pois a troca de experiência entre os mesmos é uma constante e

como ouvinte, posso analisar o que absorver de importante de determinadas situações ocorridas.

A interação tanto com os colaboradores da Expo Editores quanto do próprio curso de

Turismo de Hotelaria da UNIVALI foram excepcionais, ambos sempre prestativos e interessados.

Acredito, que não poderia ter encontrado local que me proporcione um aprendizado e uma

exposição do meu trabalho tão grande quanto à encontrada no Prêmio Caio, pois como é um

prêmio reconhecido no mercado, o contato com as principais e mais importantes empresas do

setor é obrigatório.

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7- REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

TORRES, Silvana. Evento de Incentivo: um produto diferenciado! Revista dos Eventos, São

Paulo, ano 7, n. 33, p. 23, 2004. Entrevista concedida a Helena Souza.

ARANTES FILHO, Sergio. Em Uberlândia, uma festa de arromba. Em Curitiba, um Seminário

de alto nível. Revista dos Eventos. Disponível em:

<http://www.revistadoseventos.com.br/bn_conteudo.asp?cod=3413> Acesso em 02 mar. 2006.

BRASIL, um estilo de vida. EMBRATUR. Disponível em:

<http://www.gestour.com.br/webengine/servlet/Controller?command=saopaulo&modulo=noticia

s&id=31300> Acesso em: 01 mar. 2006.

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8- ASSESSORIAS TÉCNICAS E EDUCACIONAIS

Professora Responsável pelo Estágio: MSc. Karine Von Gilsa

Professora Orientadora: MSc. Karine von Gilsa

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ANEXOS