uma proposta interdisciplinar para matemÆtica financeira e...
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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
Uma Proposta Interdisciplinar para Matemática Financeira
e Informática Aplicada no Ensino Superior
ADEMIR CENATI
Orientador: Prof. Dr. Carlos Fernando de Araújo Júnior
Dissertação apresentada ao Mestrado em
Ensino de Ciências e Matemática, da
Universidade Cruzeiro do Sul, como parte
dos requisitos para a obtenção do título de
Mestre em Ensino de Ciências e Matemática
SÃO PAULO
2008
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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA
BIBLIOTECA CENTRAL DA
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
C389p
Cenati, Ademir. Uma proposta interdisciplinar para matemática financeira
informática aplicada e no ensino superior / Ademir Cenati. -- São
Paulo; SP: [s.n], 2008. 147 p. : il. ; 30 cm. Orientador: Carlos Fernando de Araújo Júnior. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em
Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Cruzeiro do Sul. 1. Matemática financeira (Ensino superior) - Ciências contábeis
2. Informática aplicada (Ensino superior) - Ciências contábeis 3. Aprendizagem significativa 4. Interdisciplinaridade. I. Araújo
Júnior, Carlos Fernando de. II. Universidade Cruzeiro do Sul. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. III. Título.
CDU: 51:336(043.3)
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Uma Proposta Interdisciplinar Para Matemática Financeira
e Informática Aplicada No Ensino Superior
Ademir Cenati
Dissertação de mestrado defendida e aprovada
pela Banca Examinadora em 29/02/2009.
BANCA EXAMINADORA:
Prof. Dr. Carlos Fernando de Araújo Júnior
Universidade Cruzeiro do Sul
Presidente
Prof. Dr. Juliano Schimiguel
Universidade Cruzeiro do Sul
Prof. Dr. Rita Maria Lino Tarcia
Centro Universitário Salesiano de São Paulo
DEDICATÓRIA
Aos meus pais
Maria Lucia Moreira Cenati
e Jacinto Cenati.
(in memorian)
AGRADECIMENTOS
À minha esposa, e meus filhos pelo carinho, paciência e compreensão, pelos
vários momentos de ausência. Sem o apoio e a colaboração de vocês, este
trabalho não seria possível.
À minha mãe por ter me colocado no caminho certo e sempre me incentivando
a estudar cada vez mais, obrigada.
A meu orientador, Prof. Dr. Carlos Fernando de Araújo Junior, pela
compreensão nos momentos difíceis e pela confiança, incentivo, críticas,
discussões e sugestões para a elaboração desta dissertação.
Aos membros da banca examinadora, comentários e sugestões oferecidos.
A todas as pessoas envolvidas no programa de Mestrado, professores e
colegas, que contribuíram para meu crescimento pessoal e profissional,
durante o tempo em que estivemos juntos.
A todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram para que este se
realizasse.
CENATI, A. Uma proposta interdisciplinar para matemática financeira
informática aplicada e no ensino superior. 2008. 147 f. (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática)Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2008.
RESUMO
O objetivo desta pesquisa é apresentar uma proposta interdisciplinar relacionando
as áreas de Matemática Financeira e Informática no curso de Graduação de
Ciências Contábeis. A proposta contempla aulas presenciais e atividades online.
Nessas atividades utiliza-se de ambientes virtuais de aprendizagem, e objetos de
aprendizagem. Nas aulas presenciais da disciplina de Informática que acontecem no
Laboratório, os estudantes contextualizam o exercício realizado na disciplina de
Matemática Financeira, usando as funções específicas do Excel, permitindo assim
que o aprendizado fique mais significativo. Já nas atividades online desta mesma
disciplina, os estudantes utilizando simulador da calculadora HP12C, executam os
mesmos exercícios, com orientação do professor através de fórum de discussão.
Neste trabalho analisaremos o perfil dos estudantes em relação ao uso da
tecnologia de informação e comunicação - (TICs). Os resultados da intervenção em
momentos presenciais e online foram avaliados por meio de questionários,
exercícios, avaliações presenciais e em ambientes virtuais e interações em fóruns.
Realizou-se avaliação quantitativa sobre o uso da calculadora HP12C, que mostra
que 33% dos estudantes não utilizam a calculadora no trabalho, 10% afirmam que
utilizam apenas na Universidade e 57% utilizam no seu cotidiano. Realizou-se
também, fórum de discussão sobre o tema interdisciplinaridade onde foi possível
uma avaliação qualitativa das falas dos estudantes, mostrando que cerca de 90%
dos mesmos disseram haver a interdisciplinaridade entre as disciplinas de
Matemática Financeira e Informática Aplicada e apenas 6% afirmam que não houve
esta prática. Esses resultados apontaram que os estudantes se interessaram e
entenderam o contexto e a proposta interdisciplinar e que a aprendizagem dos
conceitos de matemática financeira foi favorecida pela presente abordagem.
Palavras-Chave: Interdisciplinaridade, Tecnologia, Ambiente virtual, Matemática
Financeira.
CENATI, A. A proposal for interdisciplinary financial mathematics and applied
informatics in higher education. 2008. 147 f. (Mestrado em Ensino de Ciências e
Matemática)Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2008.
ABSTRACT
The objective of this research is to present a proposal to interdisciplinary relating the
Financial Mathematics and Computer science areas in the Graduation of Countable
Sciences curse. The proposal contemplates actual lessons and online activities. At
these activities it makes use of virtual environments of learning, and the learning
object use. In the actual lessons of its disciplines of Computer that happen in the
Computer laboratory, the students simulate the exercise carried through the
disciplines of Financial Mathematics, using specific functions of Excel, thus allowing
that the learning become more significant. Already online activities online of these
same disciplines, the students using simulator of calculator HP12C, executes the
same exercises, with orientation of the teacher through forum of quarrel. In this work
we analyzed the profile of the students in relation to the use of the Technologies of
Information and Communication - (TICs) and the results of the intervention at
presential moments and online. The results of the intervention at presential moments
had been evaluated by means of presential questionnaires, exercises, evaluations
and in virtual environments and interactions in forums. Quantitative evaluation that
approaches the use of calculator HP12C became fulfilled, those samples 33% of the
students do not use the calculator in the work, 10% affirms that it uses only in the
University and 57% use in its daily one. It was also became fulfilled a forum of quarrel
about interdisciplinary where a qualitative evaluation was made with the students,
showing that 94% of the same ones said to have the interdisciplinary between
disciplines of Financial Mathematics and Applied Computer science and only 6%
affirms that they did not have this practical. These results had pointed that the
students interested and understood the context and the interdisciplinary proposal and
that the learning of the financial mathematics concept was favored by the present
boarding.
Keywords: virtual interdisciplinary, Technology, Environments, Financial
Mathematics.
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 - Organização dos capítulos da dissertação ...................................... 15
Figura 02 - Componentes do projeto interdisciplinar ........................................ 16
Figura 03 - Mostra a tela do Fórun de discussão do BlackBoard. .................... 26
Figura 04 - Calculadora HP-12C ........................................................................... 43
Figura 05 - Calculadora HP-12C ........................................................................... 44
Figura 06 - Calculadora HP- HP48 S/SX/G/GX..................................................... 44
Figura 07 - Calculadora HP- HP49G ..................................................................... 45
Figura 08 - Função PGTO ..................................................................................... 47
Figura 09 - Representação esquemática com destaque para ocorrência da
interdisciplinaridade. ......................................................................... 49
Figura 10 - Mostra o uso da calculadora científica HP12C. ............................... 68
Figura 11 - Mostra a média das notas da avaliação parcial. .............................. 70
Figura 12 - Gráfico de barras acesso/hora .......................................................... 72
Figura 13 - Gráfico dia/semana com maior acesso ao BlackBoard. ................. 73
Quadro 1 - Mostra diferentes interpretações de autores sobre os temas
relacionados ...................................................................................... 29
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Tabela utilizada nos cálculos de matemática financeira antes das
calculadoras ....................................................................................... 39
Tabela 02 - Tabela de cálculo ............................................................................... 40
Tabela 03 - Sistema Price ...................................................................................... 40
Tabela 04 - Regime de capitalização .................................................................... 52
Tabela 05 - Exemplo de exercício proposto ...................................................... 539
Tabela 06 - Exemplo de exercício proposto função nº de dias exato. .............. 56
Tabela 07 - Exemplo de exercício proposto função nº de dias aproximado. ... 57
Tabela 08 - Exemplo de exercício proposto função nº de dias exato. .............. 57
Tabela 09 - Exemplo de exercício completo. ....................................................... 58
Tabela 10 - Exemplo de exercício proposto de juros ......................................... 59
Tabela 11 - Fórmulas contidas nas seguintes células: ...................................... 60
Tabela 12 - Recursos tecnológicos pessoais dos estudantes. ......................... 62
Tabela 13 - Preferência no uso da tecnologia nas aulas. ................................... 63
Tabela 14 - Distribuição do acesso durante todos os dias da semana. ........... 65
Tabela 15 - Dados de acesso ao BlackBoard consolidados no semestre. ....... 65
Tabela 16 - Mostra a participação no Fórum HP12C. ......................................... 67
Tabela 17 - Mostra a participação no exercicio feito na calculadora HP12C.... 69
Tabela 18 - Mostra as médias das notas obtidas na avaliação parcial. ............ 69
Tabela 19 - Mostra os horários de acesso do BlackBoard ................................ 71
Tabela 20 - Mostra o dia da semana com maior acesso ao BlackBoard .......... 73
Tabela 21 - Mostra o Acesso aos conteúdos da Disciplina ............................... 74
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS DA DISSERTAÇÃO ........................................ 15
ELEMENTOS DO PROJETO INDERDISCIPLINAR ................................................. 16
CAPÍTULO I TICS NO ENSINO SUPERIOR ......................................................... 17
1.1 A Informática no Ensino Superior ........................................................... 17
1.2 A Relação das TICs com a EAD .............................................................. 18
1.3 O Uso das TICs Na Universidade Cruzeiro do Sul ................................. 20
1.4 Fórum de Discussão ................................................................................ 23
CAPÍTULO II INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................ 27
2.1 A Disciplina e a Disciplinaridade ............................................................ 27
2.2 Formas de Relacionamento Entre as Disciplinas .................................. 28
2.3 Conceitos de Interdisciplinaridade ......................................................... 30
CAPÍTULO III ENSINO DE INFORMÁTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA ....... 38
3.1 Histórico do Ensino da Matemática Financeira ..................................... 38
3.1.1 O Uso de Tabelas ..................................................................................... 39
3.1.2 O Inicio das Calculadoras Financeiras ................................................... 41
3.2 Uso dos Diversos Simuladores da HP .................................................... 43
3.2.1 HP12C ........................................................................................................ 44
3.2.2 HP48 S/SX/G/GX ....................................................................................... 44
3.2.3 HP49 G ....................................................................................................... 45
3.3.1 Matemática Financeira com Auxilio do Computador ............................ 45
CAPÍTULO IV PROJETO INTERDISCIPLINAR .................................................... 50
4.1 Exemplos de Exercício de Matemática Financeira Usando HP12C ..... 51
4.1.1 Juros Compostos ..................................................................................... 51
4.1.2 Aplicação da Função VF ......................................................................... 55
4.1.3 Exemplos de Exercício de Mat Finan Usando MS Excel ....................... 55
CAPÍTULO V ANÁLISE DOS DADOS .................................................................. 60
5.1 Caracterização da Experiência e da Pesquisa ....................................... 61
5.1.2 Perfil dos Estudantes da Pesquisa ......................................................... 61
5.1.3 Perfil dos Estudantes da Pesquisa no Ambiente Virtual ...................... 64
5.2.1 Fórum Matemática Financeira com HP12C ............................................ 67
5.3 Exercício de Matemática Financeira ....................................................... 70
5.3.1 Avaliação ................................................................................................... 69
5.4 Estatísticas Coletadas no Ambiente do Blackboard ............................. 70
5.4.1 Hora do Dia com Maior Número de Aceso ao Blackboard .................... 70
5.4.2 Acessos ao Blackboard ........................................................................... 72
5.4.3 Acesso ao Conteúdo da Disciplina ......................................................... 73
5.5 Falas dos Estudantes ............................................................................... 74
5.6 Fala do Professor de Matemática Financeira ......................................... 79
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 82
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 84
APÊNDICE ................................................................................................................ 90
11
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem-se observado, em boa parte das instituições de
ensino superior, nas disciplinas do curso de Ciências Contábeis, um grande número
de estudantes. Isso dificulta o uso dos laboratórios para disciplina de Informática
Aplicada, visto que a mesma ou deve ser totalmente prática.
Este problema deve-se principalmente ao fato de esta disciplina utilizar o
computador para desenvolver as tarefas propostas pelo professor. A realidade
educacional brasileira tem demonstrado que as instituições privadas de ensino
superior têm aportado principalmente estudantes que se caracterizam por serem
oriundos das classes populares e por terem realizado a formação básica na rede
pública.
Outra questão observada é o fato de os estudantes resolverem exercícios
com o professor de Matemática Financeira e não ter a menor noção de refazê-los na
disciplina de Informática Aplicada usando o Excel como ferramenta. É nesse ponto
que a Interdisciplinaridade faria a integração dos dois ou mais componentes
curriculares na construção do conhecimento.
A interdisciplinaridade busca conciliar o conceito pertencente às diversas
áreas do conhecimento a fim de promover avanços como a produção de novos
conhecimentos ou mesmo, novas sub-áreas.
Além disso, as mudanças ocorridas nos últimos anos, sobretudo no que
diz respeito às novas tecnologias, apontam o descompasso das formas tradicionais
de ensino frente às novas linguagens com as quais o aluno se depara no seu dia-a-
dia. Essas transformações também modificam a maneira de se apreender o mundo e
construir o conhecimento. Vianna; Araujo (2004) citando estudos de Pierre Lévy.
Destacam que o reconhecimento da presença das novas tecnologias nos leva a
repensar as metodologias aplicadas ao ensino e a buscar outras formas de construir
o conhecimento.
Na elaboração do projeto pedagógico, a Universidade deve levar em
consideração essa realidade, bem como a expectativa do aluno e a necessidade de
12
completar sua preparação para prepará-lo às exigências do ensino superior. Com
essa preocupação, a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) vem construindo uma
nova metodologia institucional (Aprender na Prática) em que o aluno deve apropriar-
se de um novo conceito de aprendizagem, que rompe com o modelo transmissivo-
reprodutivo, a que esteve submetido ao longo de toda sua escolaridade.
Para o sucesso desse um novo conceito, a UNICSUL vem estimulando o
seu corpo docente a desenvolver novas estratégias de ensino que possam contribuir
para a motivação e envolvimento dos estudantes, ao mesmo tempo em que permite
ao professor e aluno uma atuação mais interativa e mais iterativa. O objetivo desse
procedimento é modificar a visão do professor e do aluno de que o laboratório se
constitui em um espaço físico onde o professor transmite seus conhecimentos e
experiências, cabendo aos estudantes simplesmente a tarefa de copiar a matéria,
ouvir, às vezes elaborar perguntas e, na maioria das vezes, reproduzirmos (quando
cobrados) as informações que o professor transmitiu. Este nova conceito se traduz
por Aprender na Prática, exigindo uma maior participação dos estudantes, isto é, o
aluno passa de mero expectador para agente em seu processo de aprendizagem.
Segundo este novo ponto de vista, uma das maneiras de modificar esse quadro é
entender que tanto os estudantes quanto o professor se encontram nos laboratórios
para juntos realizarem uma série de ações como estudar, ler, discutir e debater,
solucionar dúvidas e trocar informações a respeito do conteúdo da disciplina. Para a
realização desta tarefa de modo mais eficiente, o professor deve procurar aplicar
novos conceitos e estratégias de ensino. Tendo em vista essa preocupação, a
UNICSUL vem estimulando seus docentes a conhecer ambientes educacionais
especialmente projetados para a disponibilização de conteúdo didático para suporte
aos estudantes (ARAÚJO JR et al ,2003). Dentre eles, o Blackboard Learning
System que é um dos ambientes de aprendizagem que vem sendo bastante utilizado
por um grande número de professores, pois foi projetada para propiciar uma grande
modificação nas formas de apresentação de conteúdos e, também, uma maior
interação entre estudantes e professores, com o objetivo de melhorar a
compreensão do conteúdo das disciplinas (ARAÚJO JR et al,1999).
Como proposta inicial, escolheu-se trabalhar com esta
interdisciplinaridade e as novas estratégias nos cursos de Ciências Contábeis, para
13
a disciplina de Informática Aplicada junto com Matemática Financeira. Fazendo com
que a disciplina de Informática Aplicada ficasse 50% presencial e 50% à distância. O
interesse, por este ambiente se deve ao fato de o mesmo permitir a disponibilização
de material didático e fóruns on-line, com painel de discussão e sala de bate-papo,
os quais dispõem de áreas para a publicação de opiniões e desta forma, cada
estudante pode ler as respostas dos colegas e discuti-las. Acredita-se que isto
beneficia os estudantes, uma vez que os habilita, assim, a combinar novas opiniões
com suas próprias e por meio da discussão desenvolver uma base sólida de
aprendizado.
Para isto, deve-se, entretanto, ter em mente que nenhum ambiente
funciona automaticamente como desencadeador do processo de aprendizagem, ou
seja, o sucesso de um software educacional em promover a aprendizagem depende
de sua integração ao currículo e às atividades nos laboratórios, bem como do nível
de interação entre aluno-aluno, aluno-professor e a interatividade com o computador
(ABREU; MASSETO, 1990). Levando em conta os benefícios oferecidos por este
ambiente virtual e as dificuldades encontradas em sala de aula, resolveu-se criar
uma nova forma de desenvolver nossos conteúdos, visando uma maior interação
entre os discentes e docentes que participam do processo e, conseqüentemente,
uma aprendizagem mais eficaz (ALEXANDER, 1997; CARRAHER, 1992).
No capitulo I, faremos uma breve apresentação sobre a informática no
ensino superior, veremos a relação das TICs com EAD, o uso da mesma na
Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), Para finalizar o capítulo, falaremos de
seus principais conceitos utilizados nos fóruns.
No capítulo II, abordaremos o tema Interdisciplinaridade, começando a
fazer um relato da questão de Disciplina e Disciplinaridade. Veremos também formas
de relacionamento entre as disciplinas e finalizando o capítulo, a questão da
Interdisciplinaridade.
No capítulo III, abordaremos o tema Ensino de Informática e Matemática
Financeira, a questão histórica do ensino da Matemática Financeira, o uso de
tabelas, o início das calculadoras financeiras e científicas, alguns modelos de
calculadoras financeiras e científicas como: HP12C, HP48 S/SX/G/GX e também o
14
modelo HP49G. Outra questão abordada é a Informática no Ensino Superior. Para
finalizar este capítulo veremos Matemática Financeira com o auxilio do Computador.
No capítulo IV, falaremos sobre o objeto de pesquisa Interdisciplinar, onde
abordaremos os temas, atividades presenciais, exemplos de exercício de
matemática financeira usando a calculadora HP12C, introdução, exemplos de
exercício de matemática financeira usando o Excel, atividades em ambientes
virtuais, fórum de discussão, termos utilizados em fóruns de discussão e para
finalizar o capítulo o que é fórum.
No capítulo V falaremos sobre a análise dos dados coletados,
caracterização da experiência e da pesquisa, do perfil dos estudantes, presencial e
semipresencial, abordaremos fórum de discussão com o tema HP12C, analisaremos
os exercícios de matemática financeira, abordaremos as analise feita das
avaliações, veremos as estatísticas coletadas no ambiente do BlackBoard, ande
veremos qual o dia e hora que os estudantes mais acessam o sistema, e para
finalizar faremos uma analisa das falas dos estudantes e do professor de
matemática financeira. No capítulo VI finalizaremos com as considerações finais.
Podemos também, visualizar a estrutura dessa pesquisa nas seguintes
figuras: Figura 01 mostra a estrutura organizacional de forma a percorrer todos os
capítulos, já a figura 02 mostra a estrutura da pesquisa de forma a visualizar a
questão da interdisciplinaridade.
No próximo capítulo abordaremos o tema do uso das TICs no ensino
superior, dando ênfase à experiência na Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL).
15
ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS DA DISSERTAÇÃO
Figura 01 - Organização dos capítulos da dissertação.
16
ELEMENTOS DO PROJETO INDERDISCIPLINAR ENVOLVENDO INFORMÁTICA
APLICADA E MATEMÁTICA FINANCEIRA
Figura 02 - Componentes do projeto interdisciplinar
17
CAPÍTULO I TICS NO ENSINO SUPERIOR
Neste capítulo iremos abordar os temas informática no ensino superior,a
relação das TICs no ensino superior, o uso das TICs na universidade Cruzeiro do
Sul,fórum de discussão, termos usados nos fóruns de discussão e o que é um fórum.
1.1 A Informática no Ensino Superior
A informática e a automação criaram um grande cenário de competição
internacional. É de se perceber que, em todo o mundo, a sobrevivência econômica
está ligada, como jamais esteve à competência da mão-de-obra.
Deixar-se ficar para trás não é opção razoável. Com o capital
internacionalizado, a escolha de onde aplicá-lo dependerá muito mais do perfil
educacional de um povo do que dos velhos fatores geográficos. Portanto, nessa
época de globalização, de sucessivas crises econômicas, tem-se de buscar
alternativas para um melhor desempenho profissional. Para isso, nada melhor do
que adequar a educação ao desenvolvimento tecnológico, já que uma educação
eficaz, acompanhada pelo desenvolvimento tecnológico, virou condição prevalente
do desenvolvimento econômico (MORAN, 1995).
As introduções de novas tecnologias na educação não mudam
necessariamente a relação pedagógica. Elas não substituem o professor, mas
modificam algumas de suas funções. Para Moran (1995), o professor se transforma
no estimulador da curiosidade do aluno por conhecer, por pesquisar, por buscar
informação mais relevante, para, num segundo momento, coordenar o processo de
apresentação dos resultados pelos estudantes. Já Hawkins (1995) defende uma
modificação não só nos métodos utilizados pelo professor, mas por toda a entidade
educacional. Para ele é necessária uma mudança na estrutura educacional e nas
relações entre os membros dessas entidades.
Segundo Niskier (1993), nada modifica o papel da escola como espaço e
educação formal. É indispensável o contato professor - aluno para suprir o lado
pessoal do conhecimento e a troca de experiências. Qualquer tentativa de utilização
18
da tecnologia educacional deve ser integrada a um processo abrangente que, em
nenhum aspecto, diminui a importância da escola.
Sabe-se hoje que, pela sua capacidade de processar um grande volume
de operações em um curto espaço de tempo, os computadores pessoais, são cada
vez mais utilizados para cálculos repetitivos, que são comuns na Matemática
Financeira.
1.2 A Relação das TICs com a EAD
Desde o surgimento do primeiro modelo didático básico da modalidade
semipresencial, o chamado modelo da correspondência (PETERS, 2001, p. 4849)
havia a necessidade do uso da tecnologia para que a comunicação pudesse ser
estabelecida entre professores e estudantes e a distância entre eles pudesse ser
minimizada, através da comunicação por correspondências.
A tecnologia vem viabilizando consideravelmente as transformações no
campo da informática, comunicação e da disseminação da informação. Nessa
perspectiva, com o surgimento de produtos e serviços cada vez mais sofisticados,
passa-se então a usufruir dos resultados que avanços tecnológicos possibilitaram
nas mais diversificadas áreas do conhecimento humano, assim como no meio
acadêmico.
Fabio Rocha Santo, em sua dissertação de mestrado, aponta que as
Tecnologias de Comunicação e de Informação (TICs) têm se apresentado como um
dos resultados desses avanços tecnológicos e têm proporcionado ao professor
diversificar as suas estratégias de ensino, mesmo na modalidade presencial, como
apoio ao processo ensino e aprendizagem que desenvolvem. Na modalidade
semipresencial, as TICs também têm viabilizado a implementação de muitos
projetos, minimizando e chegando até a resolver um dos problemas mais cruciais da
Educação a Distância, que é a dificuldade de se promover interatividade, de maneira
que seja atendida à disponibilidade e necessidade daqueles que, por limitações de
tempo, físicas, econômicas e geográficas, não podem freqüentar a educação
presencial. Além disso:
as peculiaridades do suporte tecnológico também permitem gerar atividades
cognitivas diferentes das que se proporiam se não se contasse com ela: por
exemplo, conceber ambientes, relacionar hipóteses e variáveis, resolver
19
novos problemas ou outras tarefas relativas ao campo disciplinar abordado.(LITWIN, 2001, p.17).
Nessa mesma ótica sobre a influência das TICs na modalidade
semipresencial, Almeida (2003, p.1) alerta e explica que:
o advento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) reavivou as
práticas de EaD devido à flexibilidade do tempo, quebra de barreiras
espaciais,emissão e recebimento instantâneo de materiais, o que permite
realizar tanto as tradicionais formas mecanicistas de transmitir conteúdos,
agora digitalizados e hipermediáticos, como explorar o potencial de interatividade das TIC e desenvolver atividades à distância com base na
interação e na produção de conhecimento. (ALMEIDA, 2003, p.1).
São diversos os exemplos de interatividade, viabilizados pelas TICs. Entre
eles, pode-se mencionar o uso de Fóruns de discussão online, que, apesar de ser
uma ferramenta de comunicação assíncrona, os estudantes podem prosseguir suas
discussões acerca dos conteúdos estudos, indistintamente da modalidade de
educação. Outro exemplo seria a realização de atividades por meio das ferramentas
dos ambientes de ensino e aprendizagem online em que os estudantes podem
realizar exercícios dos mais variados tipos múltipla escolha, discursivas,
associativas e de verdadeiras ou falsas sem que estejam necessariamente
contando, no momento da realização da atividade, com a presença física do
professor, mas que poderia inclusive contar com o apoio dele por meio de outras
ferramentas de comunicação, como correios eletrônicos e chats.
Para facilitar o entendimento do que representam as TICs nesse contexto,
segue a contribuição de Fagundes (1996, p.21):
quando nos referimos a novas, estamos significando as tecnologias interativas da informação e da comunicação, as tecnologias eletrônicas que
estão tornando possível a inteligência distribuída na sociedade, os
computadores, os sistemas de simulações, de hipertextos, de multimídias,
os ambientes virtuais, as redes de computadores que asseguram a inter-conectividade e a interoperabilidade ultrapassando os limites de espaço e
de tempo físico. (FAGUNDES, 1996, p.21).
Nesse sentido, cabe um alerta, o de que, independentemente da estreita
relação que há hoje entre a modalidade EAD e as TICs, é preciso não apenas
disponibilizar informações em formato digital, mas promover uma aprendizagem
contextualizada e significativa aos estudantes, para viabilizar a sua motivação, de
maneira que eles possam chegar ao seu objetivo, sem que o isolamento seja um
aspecto comprometedor. Podemos dizer, inclusive, que, na EAD, a fonte do estímulo
20
educativo que é o professor se faz presente nas tecnologias, desde que utilizadas
adequadamente para a modalidade à distância. Isto é, não basta dispormos dos
recursos, dos equipamentos; é preciso que saibamos planejar a sua utilização e
aplicá-los conforme o planejado, fundamentados nos princípios e valores idênticos
aos pedagógicos que embasam a modalidade à distância. Com uma metodologia
adequada, para a EAD e, utilizada conforme seus pressupostos, as TICs possibilitam
fazer presente o professor, de forma que os estudantes aprendam da mesma
maneira que no presencial.
As tecnologias são utilizadas para o alcance dos objetivos propostos,
intervindo na realidade para que aconteça o que foi planejado anteriormente. Daí a
importância do estudo prévio do público alvo a serem atendidas, suas possibilidades
reais e futuras, assim como a contínua revisão dos processos e dos resultados
obtidos visando que as tecnologias e a sua utilização sejam sistemática e
constantemente também reavaliadas.
1.3 O Uso das TICs Na Universidade Cruzeiro do Sul
As tecnologias de informação têm transformado no aspecto cultural e
social a sociedade moderna e está no cerne da chamada sociedade da informação e
do conhecimento que atualmente vivemos. A tecnologia da informação é
responsável pelo aumento vertiginoso da informação que dispomos ano a ano.
Sociedade e cultura interativamente buscam adaptarem-se às novas exigências dos
tempos atuais Lévy, P (1999). No ambiente escolar tem havido uma interação entre
culturas, métodos e tecnologias e essa interação tem contribuído para a mudança de
paradigmas e formas de pensar o ensino, a aprendizagem e o conhecimento. Essas
mudanças certamente, pouco a pouco, alterarão os currículos e o perfil dos
profissionais formados pelas IESs (ARAÚJO JR et Al ,2002).
O uso das TICs na educação tem sido oficialmente promovido na
UNICSUL pelo Núcleo de Educação a Distância (NEAD) desde 2001. O NEAD tem
ofertado diversas oficinas, workshops e cursos de extensão com o objetivo de
capacitar os professores a utilizarem ambientes virtuais de aprendizagem, em
especial, os ambientes Blackboard e e-class, além da capacitação no uso de
recursos e tecnologias com o objetivo de apoiar as aulas presenciais (UNICSUL
21
,2006). Desde 2001 a UNICSUL tem realizado projetos-pilotos no âmbito das
disciplinas da graduação e pós-graduação na modalidade semipresencial, com
oferta de disciplinas com diferentes porcentagens de atividades presenciais e à
distância. No âmbito da disciplina de informática aplicada, para os cursos de
graduação de Administração e Ciências Contábeis, desde 2006, 1º. Semestre, a
disciplina de 80 h, são oferecidas 50% das atividades são presenciais, em
laboratórios de informática, e 50% das atividades é realizada por meio do ambiente
Blackboard.
De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UNICSUL:
com o avanço das TICs, estabelece-se novas possibilidades de relação com o saber
produzido, o que leva a colocar em discussão a forma como, tradicionalmente, se
desenvolve a ação educativa. Nesta direção, a UNICSUL vem construindo uma nova
metodologia institucional em que o estudante deve apropriar-se de um novo conceito
de aprendizagem, que rompe com o modelo transmissivo-reprodutivo, a que esteve
submetido ao longo de toda sua escolaridade (UNICSUL, 2006)
Dentro do contexto do ensino de informática aplicada (ou tecnologia da
Informação), o uso de ambientes virtuais de aprendizagem, em um contexto mais
amplo, permite ressignificar e recontextualizar a visão do professor e do estudante
de que o laboratório se constitui em um espaço físico onde o professor transmite
seus conhecimentos e experiências, cabendo aos estudantes simplesmente a tarefa
de praticar ou treinar, ouvir, e às vezes elaborar perguntas e, ainda, na maioria das
vezes, reproduzir (quando cobrados) as informações e práticas que o professor
transmitiu (CENATI et al., 2007). Uma concepção mais ampla da prática exige
uma maior participação dos estudantes, isto é, o estudante passa de mero
expectador para agente em seu processo de aprendizagem. Segundo este novo
ponto de vista, uma das maneiras de modificar esse quadro é entender que tanto os
estudantes quanto o professor se encontram nos laboratórios para juntos realizarem
uma série de ações como estudar, ler, discutir e debater, solucionar dúvidas e trocar
informações a respeito do conteúdo da disciplina.
Para a realização desta tarefa de modo mais eficiente, o professor deve
procurar aplicar novas metodologias e estratégias de ensino. O uso de ambientes
virtuais de aprendizagem permite potencializar a prática no âmbito da disciplina
22
Informática Aplicada. Possibilita que a interação que ocorre em laboratório possa ser
continuada e aprofundada em ambiente virtual, que trabalhos possam ser
elaborados cooperativa e colaborativamente, ultrapassando os limites do espaço
físico do laboratório. Essa ressignificação e recontextualização tomam lugar, então,
nas atividades em laboratório físico, real, e no uso do ambiente virtual na direção
que Wenger (2001), chamou de comunidades virtuais de prática. As comunidades
virtuais de prática têm três características fundamentais: o domínio, a comunidade e
a prática. O domínio caracteriza a identidade, o interesse e assunto conexo a um
grupo de pessoas. A comunidade refere-se especificamente ao agrupamento de
pessoas interessadas em um ou mais domínios e que trocam significados, interagem
e se relacionam compartilhando significados e aprendizagem. A prática, neste
contexto, refere-se especificamente à troca de significados, experiências,
ferramentas e métodos de solução de problemas (WENGER, 2001).
As dificuldades inerentes à disciplina Informática Aplicada relacionadas à
heterogeneidade dos estudantes pode ser minimizada com uso de ambientes
virtuais e as comunidades virtuais de prática, onde os estudantes são estimulados a
realizar atividades mais instigantes e desafiadoras, e as aulas presenciais são
devotadas ao nivelamento e aprimoramento do conhecimento, em especial,
daqueles que ainda não têm intimidade com o computador. A contextualização e
significação podem ser também melhor trabalhadas com atividades em ambiente
virtual. Os Ambientes de virtuais de aprendizagem (AVAs) permitem, por meio das
comunidades virtuais de prática, troca de significados entre os estudantes e entre
estudantes e professor de forma mais fácil do que ocorre em uma aula tradicional
em laboratório, onde o tempo pode melhor ser aproveitado para atividades mais
específicas (BARBOSA, 2005). O ensino de tecnologia, com o uso intensivo da
tecnologia da informação e comunicação, materializada com o uso de AVAs e
potencializada pelas comunidades virtuais de prática dá um significado especial ao
processo de ensino e aprendizagem, favorecendo maior interação e aprimoramento
das habilidades dos estudantes.
23
1.4 Fórum de Discussão
Na dissertação de doutorado de Maria do Carmo Martins Fonte aborda o
Fórum de Discussão como outra ferramenta de comunicação assíncrona, muito
utilizada em ambientes educacionais à distância. A diferença básica entre o fórum e
o email é a maneira como são armazenadas e distribuídas às mensagens. Enquanto
que no fórum as mensagens ficam dentro de um campo determinado (um curso, por
exemplo), as Listas de Discussão têm suas mensagens distribuídas por meio dos e-
mails pessoais dos membros dessa lista. Atualmente, a maioria dos fóruns e listas
possui recursos de linhas de discussão e de classificação por data e autor para
facilitar a busca de mensagens.
Ao contrário do e-mail, o fórum, não tem uma contrapartida impressa com
a qual possa ser comparado. Na verdade, a idéia por trás do funcionamento do
fórum está intrinsecamente ligada a situações nas quais ocorrem encontros
temáticos que reúnem participantes de uma determinada comunidade discursiva,
nos termos propostos por Swales (1992). Em comum, ambas as formas de fórum
situacional e digital pressupõem a existência de uma comunidade discursiva, que
compartilha interesses assuntos, conhecimento e formas lingüísticas discursivas. A
diferença entre elas está, novamente, no fato do meio digital permitir que um número
muito maior de mensagens seja trocado e que elas possam ser permanentemente
acessadas por qualquer usuário do ambiente ou do curso a partir de seus
interesses. Além disso, a digitalização das mensagens propicia a opção por dar uma
resposta imediata utilizando o mesmo campo do texto original, o que possibilita a
referência direta aos tópicos que estão sendo respondidos, materializados na forma
Re (assunto). No entanto, não há uma obrigatoriedade de resposta e, por ser uma
forma de comunicação assíncrona, a mensagem fica armazenada dentro do fórum e
pode ser lida e respondida mais tarde.
Em seu estudo sobre um fórum desenvolvido por uma comunidade
acadêmica, Yates & Sumner (1997) identificam a existência de vários gêneros
próprios do oral (passar informação, exposição pessoal lado a lado de gêneros
tradicionalmente da escrita (resenha de artigos, propaganda), indicando que as
discussões, freqüentemente, recorrem a gêneros pré-existentes. Jonsson (1997)
24
também relaciona aspectos próprios do discurso oral em mensagens de fóruns e
listas de discussão. Para o autor, uma mensagem é o output de um falante e o input
de outro, ou muitos outros, ouvintes, já que as mensagens-resposta encontram-se
conectadas pelo vínculo estabelecido a partir da mensagem inicial que gerou
determinado assunto.
Do ponto de vista composicional, a estruturação das mensagens no
Fórum se dá través de textos que são arquivados na forma de hipertextos,
acessíveis para os participantes daquela comunidade. Participar de um Fórum (ou
de uma Lista de Discussão, implica, necessariamente, a leitura inicial desse header,
a fim de selecionar os tópicos mais relevantes e os autores das mensagens com os
quais se deseja interagir. Em seu estudo sobre interação social na Rede, Thomas
Erickson (1997), observou várias regularidades com relação à forma nas trocas entre
participantes de uma Lista, muito ligadas às características do software.
Em sua análise, Thomas Erickson (1997) identifica nas trocas
conversacionais dos participantes do Café (um fórum de discussão, com o propósito
de trocas informais entre seus participantes a respeito de assuntos variados), os
seguintes aspectos:
Base textual: os participantes se restringiam à digitação de textos e
de URLs, apesar de ser possível a inclusão de imagens e arquivos
de som;
Corpo da mensagem: as mensagens eram relativamente curtas, e
na maioria das vezes, não eram iniciadas com fórmulas
introdutórias (saudações, cumprimentos), exceto as mensagens
iniciais de apresentação;
O cabeçalho da mensagem (header): cada nova mensagem
começava com um header que incluía nome, usuário, ID, registro
de tempo e extensão do comentário;
Estrutura seqüencial e linear da conversação: as mensagens eram,
em sua maioria, respostas a outras anteriores, e, ao contrário das
25
mensagens via e-mail, todas traziam referência direta à mensagem
original.
Nesse mesmo corpo, Thomas Erickson (1997) detecta regularidades
também no que tange à substância da conversação, além da esperada manutenção
dos tópicos. A primeira regularidade refere-se à postura dos novos participantes: na
maioria das vezes, eles reforçam a sua condição de inexperientes e tentam
diminuir as expectativas sobre a intensidade de sua participação. Esse movimento,
por sua vez, é respondido pelos participantes mais experientes com expressões de
boas-vindas e de encorajamento à participação, constituindo-se na segunda
regularidade.
A terceira característica regular desse fórum foi à reação altamente
positiva a mensagens que trouxessem elementos reveladores da intimidade e/ou
personalidade dos participantes, bem como aquelas que denotassem idéias de
maior profundidade.
Finalmente, era regular a existência de segmentos humorísticos nas
trocas de mensagens, normalmente curtos e referentes às mensagens anteriores,
que contribuíam para o estabelecimento de uma atmosfera mais descontraída entre
os participantes.
Por se tratar de uma comunidade discursiva específica, não é razoável
supor que tais características possam ser generalizadas. Entretanto, outros estudos
têm mostrado que a seqüência de boas-vindas, encorajamento à participação e
modalização, e opostos a isso como deslumbrante são freqüentes, muito
provavelmente em função da distância física dos participantes.
Podemos observar, portanto, que o Fórum possui características
composicionais, temáticas e estilísticas que estão diretamente ligadas à sua
condição de circulação em meio digital. Dessa forma, sua estruturação hipertextual,
sua função de disponibilização de idéias a respeito de um determinado assunto e a
possibilidade de difusão de tais idéias entre os participantes de uma determinada
comunidade, permitem classificá-lo como um gênero digital, a figura 03 mostra o
Fórum que foi usado nesse projeto.
26
Figura 03 - Mostra a tela do Fórun de discussão do BlackBoard.
A figura 03 acima mostra o funcionamento do fórum de discussão com
alguns temas abordados nesse projeto, como o fórum que trata a questão da
interdisciplinaridade e outros que foram realizados.
No próximo capítulo seguinte abordaremos os temas: Disciplina,
Disciplinaridade e Interdisciplinaridade.
27
CAPÍTULO II INTERDISCIPLINARIDADE
Neste capítulo iremos abordar os temas a disciplina e a disciplinaridade,
formas de relacionamento entre as disciplinas e conceitos de interdisciplinaridade.
2.1 A Disciplina e a Disciplinaridade
Quando se fala sobre interdisciplinaridade tem-se que primeiro entender
os conceitos de disciplina e disciplinaridade.
Uma Disciplina e uma forma de organização e delimitação de uma área
de trabalho, que concentra a pesquisa e suas experiências em determinado ponto
de vista. Tendo em vista que cada disciplina oferece uma visão muito particular de
sua realidade,daquela que é parte de seu objetivo. (SANTOMÉ, 1998).
Andrade (1998, p. 95) define:
Disciplina refere-se à ordem conveniente, a um funcionamento regular.
Originalmente significa submissão ou subordinação a um regulamento
superior. Significa também "Matéria (campo de conhecimento determinado que se destaca fins de estudo) tratada didaticamente, com ênfase na
aquisição de conhecimentos e no desenvolvimento de habilidades
intelectuais".
É uma palavra muito presente em instituições como o exército, a fábrica e a Igreja, que valorizam a disciplina na formação de seu pessoal.
A utilização desta mesma palavra para denominar os conteúdos escolares refere-se tanto à necessidade de submeter-se à mente a mesma ordem que controla o corpo dos educandos, quanto ao tratamento didático que deve ser dado a cada matéria escolar. (ANDRADE,1998, p. 95).
Krasilchik (1998, p.40):
Em muitos casos, o que estipula o âmbito e a configuração de uma
disciplina são os livros que estabelecem seus limites cunhando um campo,
seu conteúdo, a seqüência dos tópicos e a sua utilização. Dessa forma, a
caracterização de uma disciplina envolve: uma comunidade, que tem uma
rede comum de comunicações; uma tradição, que inclui domínio de um
conhecimento; uma forma de investigar e uma estrutura conceitual. (KRASILCHIK, 1998, p.40).
Verifica-se que os autores, ao definirem disciplina, visualizam duas áreas:
o ensino e a pesquisa. Constata-se, também, que o conceito de disciplina está
ligado ao de disciplinaridade no momento em que não há um relacionamento entre
as disciplinas. Lück (1995, p.49) comenta:
28
A disciplinaridade e ensino por disciplinas dissociadas se constroem
mediante a aplicação dos princípios da delimitação interna, da fixidez no objeto
próprio de analise, pela decomposição de problemas em partes separadas e sua
ordenação posterior, pelo raciocínio lógico formal (Descartes), caracterizado pela
regra da exclusão do que é, e do que não é (princípio da certeza). Por conseguinte,
constitui numa visão limitada para orientar a compreensão da realidade complexa
dos tempos modernos e da atuação em seu contexto.
Logo, pensar sobre o atual paradigma impõe-se que sejam criticados os
modelos atuais de ensino e pesquisa.
Nos dias atuais, existe um esforço para instaurar um quadro geral para a
investigação cientifica, tendo em vista o relacionamento entre as disciplinas. O
fenômeno leva a integração de múltiplas áreas do conhecimento. Muitos estudos
sobre o desenvolvimento mostra que são necessários reunirmos diferentes
disciplinas para compreendermos os problemas de nossos tempos e realizarmos
nossas próprias investigações (ZABALA, 1998).
Na evolução da área do conhecimento existem dois caminhos: o primeiro
é urna maior especialização, o segundo é a necessidade de buscar conceitos ou
metodologias científicas de outras disciplinas para análise do objeto em estudo
(SANTOMÉ, 1998). Essa visita a outras disciplinas acontece porque o objeto de
estudo sofreu mudanças ou era analisado de forma muito reduzida. Logo, um dos
caminhos para que haja transformações em determinada disciplina é a interação
entre elas.
Portanto, de acordo com essa nova tendência, é abordada, no seguinte
tópico, a interdisciplinaridade, a qual possui como urna de suas características, a
interação entre as disciplinas (ZABALA, 1998).
2.2 Formas de Relacionamento Entre as Disciplinas
Nesse aspecto, a conceituação sobre a interdisciplinaridade diz respeito,
principalmente, aos níveis de interação entre as disciplinas. Porém, antes de entrar-
se nos níveis, é necessário entender as formas e razões dessas interações. Podem
ser imaginadas algumas interações entre disciplinas (KLEIN, 1990):
29
a) O intercâmbio de metodologias, instrumentos e conceitos entre as
disciplinas;
b) A parceria entre disciplinas para a resolução de problemas que
ultrapassem os limites de cada uma;
c) O aumento de temas e métodos de estudo e pesquisa que surgiram do
intercâmbio entre as disciplinas, gerando uma necessidade de maiores
interações;
d) O surgimento de uma nova disciplina, devido a uma maior aproximação
de conceitos e métodos entre diferentes disciplinas com o mesmo objeto de estudo. (KLEIN, 1990)
De acordo com Fazenda (1996) em fevereiro de 1970, especialistas de
diversos países, entre eles C. C. Abt (Estados Unidos) e E. Jantsch (Áustria)
propuseram as seguintes classificações como mostra a Quadro 01 abaixo:
Fazenda
(1996)
Disciplina
Conjunto específico de conhecimentos com suas próprias
características sobre o plano de ensino, da formação dos
mecanismos, dos métodos, das matérias.
Interdisciplina Interação existente entre duas ou mais disciplinas. Essa interação pode ir da simples comunicação de idéias à integração mútua dos conceitos diretores da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização referentes ao ensino e à pesquisa. Um grupo interdisciplinar compõe-se de pessoas que receberam sua formação em diferentes domínios do conhecimento (disciplinas) com seus métodos, conceitos, dados e termos próprios.
Piaget (1979)
Apud
Santomé
(1998)
Interdisciplina Segundo nível de associação entre disciplinas, em que a
cooperação entre várias disciplinas provoca intercâmbios reais;
isto é, existe verdadeira reciprocidade nos intercâmbios e,
conseqüentemente, enriquecimentos mútuos.
Andrade
(1998)
Interdisciplina Com nova concepção de divisão do saber, frisando a
interdependência, a interação, a comunicação existente entre as
disciplinas e buscando a integração do conhecimento num todo
harmônico e significativo;
Zabala (2002)
Interdisciplina É a interação de duas ou mais disciplinas. Essas interações
podem implicar transferências de leis de uma disciplina a outra,
originando, em alguns casos, um novo corpo disciplinar, como, por exemplo, a bioquímica ou a psicolingüística.
Nicolescu
(1999)
Interdisciplina Diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina para
outra. Podemos distinguir três graus de interdisciplinaridade:
a) Um grau de aplicação. Por exemplo, os métodos de física
nuclear transferidos para a medicina levam ao aparecimento de novos tratamentos para o câncer;
b) Um grau epistemológico. Por exemplo, a transferência de
métodos da lógica formal para o campo do direito produz
análises interessantes na epistemologia do direito;
c) Um grau de geração de novas disciplinas. Por exemplo, a
transferência dos métodos da matemática para o campo da
física gerou a fisica-matemática [...].
Quadro 1 - MOSTRA DIFERENTES INTERPRETAÇÕES DE AUTORES SOBRE OS TEMAS
30
A partir do quadro 1, verificamos que o conceito de Interdisciplina é muito
mais abrangente do que se parece. Temos vários teóricos que deram sua
contribuição, mas a fundamentação teórica usada nesse projeto é de Fazenda e
Zabala, onde podemos ver claramente, um maior nível de Interação entre as
disciplinas de Matemática Financeira e Informática Aplicada.
2.3 Conceitos de Interdisciplinaridade
Para Piaget, o conhecimento é uma relação de interdependência entre o
sujeito e seu meio, têm um sentido de organização, estruturação e explicação a
partir do experenciado. Nesta concepção o conhecimento é construído pelo sujeito
que age sobre o objeto percebido interagindo com ele, sendo as trocas sociais
condições necessárias para o desenvolvimento do pensamento, pois ... na vida
social, como na vida individual, o pensamento procede da ação e uma sociedade é
essencialmente um sistema de atividades, cujas interações elementares consistem,
no sentido próprio, em ações se modificando umas às outras, segundo certas leis de
organização ou equilíbrio... É da análise dessas interações no comportamento
mesmo que procede então a explicação das representações coletivas, ou interações
modificando a consciência dos indivíduos. (PIAGET, 1973 p.33)
Se a interação entre o sujeito e o objeto os modifica, então, cada
interação entre sujeitos irá modificá-los uns em relação aos outros. Assim, ... cada
relação social constitui, por conseguinte, uma totalidade nela mesma, produtiva de
características novas e transformando o indivíduo em sua estrutura mental. Da
interação entre dois indivíduos à totalidade constituída pelo conjunto das relações
entre indivíduos de uma mesma sociedade, há, pois continuidade e, definitivamente,
a totalidade assim concebida aparece como consistindo não de uma soma de
indivíduos, nem de uma realidade superposta aos indivíduos, mas de um sistema de
interações modificando estes últimos em sua estrutura própria.(PIAGET,1973 p. 34)
Definidos pelas interações entre sujeitos, os fatos sociais são exatamente
paralelos aos fatos mentais, com a única diferença que o ´nós´ se encontra
constantemente substituído pelo ´eu´ e a cooperação, pelas operações
simples.(PIAGET, 1973 p. 34).
31
Pensando nesta dinâmica entre sujeitos, faz-se relevante abordar também
a questão da cooperação, que é identificada como um processo em ação. Segundo
Piaget (1973) "co-operação", isto é, cooperar na ação é operar em comum. A
cooperação caracteriza-se pela coordenação de pontos de vista diferentes, pelas
operações de correspondência, reciprocidade ou complementaridade e pela
existência de regras autônomas de condutas fundamentadas de respeito mútuo.
Ainda para Piaget, para que haja uma cooperação real são necessárias as seguintes
condições: existência de uma escala comum de valores, conservação da escala de
valores e existência de uma reciprocidade na interação.
A questão da interação pode ser vista em Freire (1995), como
dialogicidade que é imprescindível na comunicação e na intercomunicação entre
sujeitos, pois dá a possibilidade de conhecer e de conhecer mais. Isto é, a
experiência dialógica é fundamental para construção da curiosidade epistemológica.
São constitutivos desta: a postura crítica que o diálogo implica, a sua preocupação
em apreender a razão de ser do objeto que medeia os sujeitos dialógicos. (FREIRE,
1995 p.81).
Assim, a prática educativa não pode ficar reduzida à pura técnica nem à
transferência de conhecimentos, mas o ato do ensinar precisa levar em conta o
inacabamento do ser ou sua inconclusão como própria da experiência vital. É
necessário abrir-se à realidade dos sujeitos que partilham a atividade pedagógica.
Paulo Freire explicita a compreensão ou visão de homem construindo sua
natureza na própria história, da qual se torna sujeito e objeto, promulgando a
humanização como uma vocação do homem ser mais dando lugar à esperança e
à liberdade.
Toda a interação social aparece como se manifestando sob a forma de
regras, de valores, de símbolos. A sociedade mesma constitui, por outro lado, um
sistema de interações.
Piaget parece antecipar a importância de uma visão interdisciplinar, ou
talvez se possa até mesmo dizer que sua teoria foi construída fundamentando-se em
várias disciplinas como a biologia, a filosofia, a matemática, a psicologia, a física
etc., em maior ou menor grau, porém sempre desde uma perspectiva de integração
32
das ciências para a superação das muitas dicotomias que nos têm levado a comparti
mentalização e teorizações demasiado frágeis e de pouco poder explicativo.
(MARASCHIN e NEVADO, 1994)
A interdisciplinaridade, segundo Lück (1994), vem sendo entendidos
como uma alternativa para superar a atomização do conhecimento humano e
superar a cartorialização do ensino, levando o conhecimento com vida e
possibilitando a transformação. Para tanto, é necessário que seja um processo de
reflexão e determinação continuada, numa constante troca de idéias, comunicação
de experiências, estudos e sistematização das ações dos profissionais que
trabalham em e inter-equipes.
Luck (1995, p. 64), diz ainda que:
Interdisciplinaridade é o processo que envolve a integração e engajamento
de educadores, num trabalho conjunto, de interação das disciplinas do
currículo escolar entre si e com a realidade, de modo a superar a fragmentação do ensino, objetivando a formação integral dos estudantes, a
fim de que possam exercer criticamente a cidadania, mediante uma visão
global de mundo e serem capazes de enfrentar os problemas complexos, amplos e globais da realidade atual. (LUCK, 1995, p. 64).
Para Santomé (1994) a interdisciplinaridade corresponde um nível de
associação disciplinar aonde a cooperação entre várias disciplinas conduz a
integrações reais com enriquecimento mútuo.
De acordo com Zabala (1998, p. 27):
Os conceitos que explicam as possíveis relações disciplinares são, por exemplo, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade, metadisciplinaridade, transdiciplinaridade, etc. Esses termos, embora não sejam próprios do ensino, são utilizados nesse campo quando se explica ou se descreve a colaboração ou a relação que ocorre entre duas ou mais matérias docentes. Seu uso no mundo escolar não determina em nenhum caso uma metodologia, mas somente descreve a maneira como as diferentes disciplinas intervêm ao organizar os conteúdos. (ZABALA, 1998, p. 27).
Andrade (1998, p.93) ine: "A interdisciplinaridade refere-se a uma nova
concepção de ensino e currículo, baseada na interdependência entre os diversos
ramos do conhecimento". A autora complementa: "Inter/Disciplinar/Idade: Deriva da
palavra primitiva disciplinar (que diz respeito à disciplina), por prefixação (inter-ação:
recíproca comum) e sufixação (dade: qualidade, estado ou resultado da ação)".
33
Já para Ferreira e Fazenda (1996, p.33):
Conceituar interdisciplinaridade é tarefa bastante complexa, uma vez que esta que palavra envolve uma acumulação fantástica de equívocos e possibilidades. Equívocos quanto à sua definição, que, ao ser interpretado por muitos autores - multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, transdiciplinaridade - corre o risco de perder a sua característica maior que é a concepção única do conhecimento. Há ainda os que confundem e empobrecem a noção de interdisciplinaridade, estreitando o seu campo de atuação, comparando-a com as definições de integração ou inter- relação. (FERREIRA; FAZENDA,1996, p.33)
Ferreira e Fazenda (1996, p.33) defendem o entendimento do termo como
uma atitude quando diz: "Possibilidades quanto à apreensão do termo, que, depois
de entendido como atitude, servirá de instrumento para as reais transformações
emancipatórias".
Segundo Santomé (1998, p.45) a interdisciplinaridade é:
Algo que pode ser facilmente observado nos trabalhos e discursos sobre a interdisciplinaridade é a pouca clareza deste conceito. Não se trata de um
termo cujo significado goza de total consenso. Para algumas pessoas a interdisciplinaridade tem sua razão de ser na busca de uma grande teoria,
uma nova etapa do desenvolvimento da ciência caracterizado por uma
reunificação do saber em um modelo que possa ser aplicado a todos os âmbitos atuais do conhecimento. Para outras, o caminho rumo a maiores
parcelas de interdisciplinaridade é provocado pela dificuldade, que se toma
mais evidente a cada dia, de delimitar as questões que são objeto deste ou
daquele campo de especialização do saber. (SANTOMÉ, 1998, p.45).
Para Lück (1995, p. 61-62) existem diversos significados da
interdisciplinaridade:
O paradigmático:
- Visão de conjunto de uma realidade, mediante permanente associação
das diferentes dimensões (disciplinas) com que pode ser analisada;
- Visão global e não fragmentada da realidade;
- Uma ótica que abrange todos os aspectos da produção e uso do
conhecimento.
O processual:
- Concertação ou convergência de várias disciplinas com vistas à resolução de um problema cujo enfoque está, de algum modo, ligado ao da ação ou da decisão;
- Articulação orgânica de conteúdos e de disciplinas;
- Instauração de diálogo entre várias disciplinas, buscando a unidade do saber; - Busca de interação entre duas ou mais disciplinas;
- Movimento de interação de áreas de conhecimento diferentes, visando à superação da visão fragmentada da realidade;
- Metodologias pluralistas, caracterizadas por crítica permanente;
34
- Movimento de saber orientado pela busca permanente de relações
recíprocas de conhecimento, de maneiro a deslocar suas fronteiras;
- Via possível de ampliação do exercício crítico;
- Complementaridade e integração de áreas diferentes de estudo.
O técnico:
- Uma ferramenta utilizada para superar a fragmentação do ensino;
- Uma ferramenta utilizada para produzir novos conhecimentos, pela integração dos já produzidos.
O de resultados:
- Superação do saber disciplinar;
- Síntese de duas ou mais disciplinas, de modo a estabelecer um novo nível de representação da realidade, mais abrangente, de que resulta o estabelecimento de novas relações;
- Formação do cidadão do mundo, quer dizer, pessoas abertas à pluralidade de paradigmas, de horizontes culturais. (LÜCK, 1995, p. 61-62).
Fazenda (1994) ainda diz que a interdisciplinaridade se consolida na
ousadia da busca que é sempre uma pergunta e, portanto, pesquisa constante.
Olhando a construção do termo e suas conseqüentes interpretações têm diferentes
concepções e interpretações, passando de uma explicitação filosófica, para uma
diretriz sociológica, e, agora, para um projeto antropológico, com a clara intenção de
construir uma teoria da interdisciplinaridade. Em outro estudo, destaca que: No
projeto interdisciplinar não se ensina, nem se aprende: vive- se, exerce-se
(FAZENDA, 1993 p.17) e, que provavelmente serão encontradas várias barreiras de
ordem material, pessoal, institucional e gnosiológica. Vê a possibilidade do exercício
da interdisciplinaridade em uma universidade através da pesquisa coletiva, na qual
também se impõe o pensar e agir individual e solitário, mas, é imprescindível que se
consiga a superação da dicotomia ensino-pesquisa.
Para tanto pontua que: Fazer pesquisa significa, numa perspectiva
interdisciplinar, a busca da construção coletiva de um novo conhecimento, onde este
não é, em nenhuma hipótese, privilégio de alguns, ou seja, apenas dos doutores ou
livre-docentes na universidade. (FAZENDA, 1993, p.18).
Os conceitos de disciplinaridade abordados neste capítulo são complexos,
visto que ainda esta em fase de construção. Neste projeto o conceito que se
aproxima mais dos objetivos propostos são os de Fazenda e Zabala.
35
A interdisciplinaridade pressupõe um processo de construção coletiva, o
que deixa claro não ser possível - dada a esta perspectiva - que venhamos a dar
demasiada importância às experiências individuais desvinculado do correlaciona
mento do sujeito ao processo coletivo. Executar uma tarefa (didática) interdisciplinar
pressupõe antes de mais nada um ato de perceber-se interdisciplinar. (FAZENDA,
1994 p.77)
Esse processo de construção coletiva citado por Fazenda foi realizado na
construção dos fóruns de discussão entre os professores envolvidos das duas
disciplinas envolvidas.
Assim, a compreensão de um processo de trabalho interdisciplinar precisa
levar em conta uma mudança profunda na forma de como capacitar o professor.
Precisa priorizar a possibilidade de troca e reciprocidade, considerar o próprio
processo de formação do professor, suas concepções de aprender e ensinar, numa
constante redefinição da própria práxis em contato com seus pares.
De acordo com a dissertação de mestrado de Ana Paula Simões a
interdisciplinaridade, conforme definição trazida pelo PCNEM (Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio) supõe um eixo integrador, que pode ser
o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção.
Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e
estudantes, de explicar, compreender, intervir, mudar, prever algo que desafia uma
disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários.
A interdisciplinaridade é definida por especialistas como a interação
existente entre duas ou mais disciplinas. Pires (2000, p. 75) argumenta que aos
educadores, o essencial é analisar a interdependência entre as disciplinas, as
formas como elas se articulam, que tipo de hierarquia se estabelece, que influência
essa hierarquização desempenha nos currículos.
O mundo não é disciplinar, como afirma Mello (2004, p. 60). Para
podermos dar conta de sua complexidade, dividimos o conhecimento sobre o mundo
em disciplinas. Porém, para que o conhecimento sobre o mundo transforme-se em
conhecimento do mundo, isto é, em competência para compreender, prever,
36
extrapolar, agir, mudar, manter, é preciso reintegrar as disciplinas em um
conhecimento não fragmentado.
Sobre o trabalho interdisciplinar, a autora argumenta que:
O trabalho interdisciplinar requer atividades de aprendizagem que favoreçam a vivência de situações reais ou simulem problemas e contextos da vida real que, serem enfrentados, necessitarão de determinados
conhecimentos e competências (MELLO, 2004, p. 61).
Contextualizar o conteúdo, conforme definição trazida pelo PCNEM
significa, em primeiro lugar, assumir que todo conhecimento envolve uma relação
entre sujeito e objeto.
Mello (2004, p. 61) diz que contextualizar é uma estratégia fundamental
para a construção de significações. Afirma que:
Não há nada no mundo físico, social ou psíquico que, em princípio, não
possa ser relacionado aos conteúdos curriculares da educação, porque o
próprio currículo é um recorte representativo da herança cultural, científica e
espiritual de uma nação, de um grupo, de uma comunidade. É quase
inesgotável a quantidade de contextos que podem ser utilizados para ajudar os estudantes a atribuir significado ao conhecimento (MELLO, 2004, p. 61).
Sendo assim, quanto mais próximos estiverem o conhecimento escolar e
os contextos presentes na vida pessoal do aluno e no mundo onde ele transita, mais
o conhecimento terá significado. Principalmente quando se trata de sua formação
profissional, o aluno precisa do conhecimento das disciplinas para prepará-lo
profissionalmente, isto inclui trazer conteúdos que sejam vinculados com o contexto
profissional.
As Diretrizes e os Parâmetros Curriculares Nacionais mencionam que:
Não basta visar a capacitação dos estudantes para futuras habilitações em
termos das especializações tradicionais, mas antes trata-se de ter em vista a formação dos estudantes em termos de sua capacitação para a
aquisição e o desenvolvimento de novas competências, em função de
novos saberes que se produzem e demandam um novo tipo de profissional, preparado para poder lidar com novas tecnologias e linguagens, capaz de responder a novos ritmos e processos.Essa novas relações entre conhecimento e trabalho exigem capacidade de iniciativa e
inovação e, mais do nunca, aprender a aprender. (MELLO, 2004, p.3).
Educar para a vida significa contextualizar, relacionar a teoria com a
prática, mostrando ao aluno o que aquele conteúdo tem a ver com a vida e a
profissão dele, porque é importante e como aplicá-lo em uma situação de fato.
37
Contextualização e Interdisciplinaridade são as palavras-chave para a mudança de
paradigma. Ensina-se para construir sentido e produzir significados. Mello (2004, p.
62) define que:
Contextualizar o ensino significa incorporar vivências concretas e
diversificadas e também incorporar o aprendizado em novas vivências.
Contextualizar não é exemplificar o tempo todo. (MELLO, 2004, p. 62).
De nada adianta o professor dar uma aula completamente desvinculada
da realidade, carregada de fórmulas e conceitos abstratos e, para simplificar ou
torná-la menos monótona, exemplificar. Mello (2004) afirma que é pouco eficaz para
atribuir significado ao conhecimento de funções a partir de sua definição abstrata,
desenvolver o conceito e depois ilustrar como esse conceito se aplicaria a uma
tendência econômica. O aluno precisa ser seduzido pela importância de
compreender as tendências econômicas, e a partir dessa motivação, valorizar a
aprendizagem de funções:
Os significados não são neutros. Incorporam valores porque explicam o
cotidiano, constroem compreensão de problemas do meio social e mundial ou
facilitam vivenciar o processo da descoberta (MELLO, 2004, p. 62).
Percebe-se também que, quando se fala em interdisciplinaridade, muitas
vezes, faz-se referência a conceitos diferentes para cada autor. Alguns a enxergam
somente como uma maior relação entre as disciplinas, outros como uma
metodologia de pesquisa e ainda existem os que vão além, definindo-a como uma
atitude.
38
CAPÍTULO III - ENSINO DE INFORMÁTICA E MATEMÁTICA
FINANCEIRA
A Matemática Financeira, que era originalmente feito utilizando se
cálculos lineares, passou com o tempo a ser efetuado com a utilização de cálculos
exponenciais. Para a resolução de problemas desta matéria, a princípio eram
utilizadas tabelas financeiras, que agilizavam e simplificavam os cálculos, mas, com
o surgimento das calculadoras financeiras, esses problemas passaram a ser
resolvidos mais facilmente com o uso dessa ferramenta. Além de agilizar os
cálculos, esse instrumento também conferia maior exatidão aos cálculos financeiros.
Através do surgimento dos computadores pessoais, o seu uso na
Matemática Financeira tem sido muito implementado, devido principalmente ao
aumento de população de dados a serem trabalhados e da velocidade de
processamento dos cálculos. Em conjunto com os programas de planilhas
eletrônicas, que abriram a possibilidade de se efetuarem inúmeros e repetitivos
cálculos. Temos também os emuladores das diversas calculadoras cientifica e
financeiras que facilita muito esse tipo de calculo, e por fim a popularização
crescente da Internet que começa a proporcionar o ensino desta matéria através da
rede.
3.1 Histórico do Ensino da Matemática Financeira
De acordo com Vieira Sobrinho (2000) a partir do final da década de
1950, o surto inflacionário e seus efeitos nos rendimentos das aplicações motivaram
a adoção de exponenciais no cálculo das operações financeiras em contraponto ao
cálculo linear até então utilizado. Passou a ser comum a adoção de tabelas que
eram simplificações das tábuas de logaritmos (PUCCINI, 2000), como apoio aos
cálculos exponenciais, e que foram se tornando rotineiras nos cálculos financeiros.
No final da década de 1960, com o surgimento das primeiras calculadoras
eletrônicas e a facilidade de cálculo proporcionada por elas, essas tabelas foram
gradativamente abandonadas (CAMPOS FILHO, 2001). Com a popularização dos
computadores pessoais, em meados da década de 1980, sua utilização na
39
Matemática Financeira foi bastante incrementada, principalmente pela sua
capacidade de executar um grande volume de cálculos (Shinoda, 1998).
3.1.1 O Uso de Tabelas
Antes mesmo do surgimento das calculadoras financeiras, o ensino de
Matemática Financeira se dava principalmente com a utilização de tabelas. Esse
recurso era bastante utilizado porque muitas das operações na capitalização
composta são de exponenciação (em função das equações envolverem diversas
operações matemáticas).
Tabela 01 - Tabela utilizada nos cálculos de matematica financeira antes das calculadoras.
Fonte: MATHIAS, 2002; p. 437)
Exemplos de algumas, soluções de equações:
FV = PV. ( 1+i )n
40
Onde as variáveis são:
FV = Montante obtido após a aplicação.
PV = Capital aplicado.
i = Taxa de juros em porcentagem.
n = Tempo de aplicação.
Podiam ser mais facilmente resolvidas com a utilização de tabelas como
as exemplificadas a seguir na Tabela 02.
Tabela 02 - Tabela de cálculo
1 1,02
2 1, 0404
3 1, 0612
4 1, 0824
5 1, 1041
Fonte: MATHIAS, 2002; p. 436
Assim, soluções para expressões como: (1 + i)n, onde i é a taxa de juros
e n o número de períodos de aplicação, tornavam-se menos trabalhosas e mais
rotineiras. Essas tabelas então eram utilizadas em função da taxa de juros e dos
períodos de aplicação (os dois sempre relacionados aos dias, meses, etc.). Como
por exemplo:
Calcular o montante de um capital de R$ 2.000,00 aplicados por dois
meses a uma taxa de 2% ao mês.
Temos a fórmula:
FV = PV. (1+i )n
Onde, PV = 2.000,00 i = 2% a.m.n = 2 meses
A solução é:
FV = 2.000,00. (1+2%)2
41
E, pela tabela, temos que a expressão:
(1+2%)2 = 1, 040400.
Portanto o calculo é:
FV = 2.000,00. 1, 040400
Sendo o montante desta aplicação R$ 2.080,00.
Essas tabelas, apesar de simplificarem um pouco os cálculos, não
resolviam a contento alguns problemas como, por exemplo, quando havia períodos
não inteiros de aplicação e/ou taxas de juros não inteiras. Nesse caso, era comum
adotar a proporcionalidade entre dois períodos, obtendo-se assim uma razoável
aproximação do valor exato. Por exemplo, no problema acima, se o capital fosse
aplicado por um mês e meio, teríamos então para n = 1 a expressão (1+i)n =
1,020000 e, para n = 2 a expressão (1+i)n = 1,040400.
Dai: (1, 020000 + 1, 040400) / 2 = 1, 030200 e, o montante FV = 2000,00
x 1, 030200 e, FV = R$ 2.060,40 enquanto o valor exato seria R$ 2.060,29.
Havia também tabelas onde eram fornecidos fatores para cálculo de
prestações em função da taxa de juros e do número de pagamentos. Entre essas,
talvez a mais utilizada fosse a TABELA PRICE (PEREIRA, 1965), entretanto os
problemas com taxas de juros e períodos não inteiros persistiam.
3.1.2 O Inicio das Calculadoras Financeiras
No final da década de 1960, estes problemas foram em parte resolvidos
com o surgimento das primeiras calculadoras eletrônicas, que, a princípio, só
efetuavam as quatro operações. Somente na década de 1970, surgiram
calculadoras mais complexas, que efetuavam uma gama maior de operações,
destacando-se as fabricadas pela Hewlett Packard, Texas Instruments, Sharp, e
outras. Logo após, surgiram às calculadoras científicas e as financeiras, as 1ªs
voltadas para a área de ciências exatas, HP-25, HP-11C e as 2ªs para a área
financeira, HP-38C, HP-12C, HP-17B, Texas BA-II, BA-55, Sharp EL- 5102, EL 735,
entre outras.
42
Com o advento dessas últimas, o seu uso tornou o ensino mais dinâmico
já que havia funções para a resolução dos problemas específicos dessa matéria. De
acordo com Campos Filho (2001 p.9):
Em 1976, cursando o mestrado em Administração Financeira, voltei a
estudar Matemática Financeira, como disciplina opcional, na qual nos foi
ensinado raciocinar financeiramente, antes de efetuar qualquer cálculo
financeiro. Foi amor à primeira vista, que permanece até hoje. Na época o
mercado financeiro não estava tão desenvolvido como hoje e alguns
cálculos mágicos que eram feitos causavam inveja aos verdadeiros
mágicos. Estavam tornando-se populares as calculadoras financeiras. Tínhamos, então, a combinação perfeita, raciocínio financeiro mais a
ferramenta, a calculadora, para quantificar o raciocínio previamente
desenvolvido. (CAMPOS FILHO, 2001, p.9).
Uma das calculadoras financeiras mais populares no Brasil é a HP-12C.
Em função dessa popularidade, a maioria dos livros sobre o assunto é direcionada
para o uso dessa calculadora. Conforme Shinoda (1998 p.13):
Não se deve negligenciar a utilidade dos recursos das calculadoras
financeiras, particularmente da HP-12C, que, além de programável (como poucas) e portátil (como todas), é a mais popular na sua categoria (o que a
torna prontamente disponível em qualquer ambiente de negócios). (SHINODA, 1998, p.13).
Apesar dessa preferência, há calculadoras que adotam a mesma
simbologia e são igualmente úteis (PUCCINI, 2000).
Essas outras calculadoras resolvem diretamente, através de teclas
financeiras n, i, PV, PMT e FV, os principais problemas de matemática
financeira que envolve pagamento único e séries de pagamentos iguais, calculados
no regime de capitalização composta. Essas teclas têm o seguinte significado:
n: número de períodos financeiros, ou, alternativamente, número de
pagamentos.
i: taxa de juros expressa em porcentagem.
PV: (present value), valor atual ou capital inicial.
PMT: (payment), valor dos pagamentos ou, alternativamente, valor das
prestações.
FV: (future value), valor futuro ou montante.
43
Exemplificando, a tecla FV representa a expressão FV = PV. (1+i) n,
bastando, portanto, digitar os valores da taxa de juros na calculadora e pressionar a
tecla i, repetindo-se a mesma operação para o capital e para o período de
aplicação. Logo após, basta pressionar a tecla FV que o cálculo será efetuado.
Figura 04 - Calculadora HP-12C
Figura 4: Calculadora HP-12C, representando na primeira linha no canto
esquerdo as principais teclas financeiras (n, i, PV, PMT e FV) (The Museum of HP
Calculators, 2001).
Com essas teclas, as calculadoras financeiras passaram também a
agilizar cálculos com número de períodos de aplicação e/ou taxa de juros não inteira,
simplificando e aumentando a precisão dos cálculos financeiros.
3.2 Uso dos Diversos Simuladores da HP
Os emuladores são programas que simulam quase que perfeitamente o
funcionamento e operação das calculadoras Hewlett Packard - HP, visto que utilizam
a ROM original dessas calculadoras. Alguns deles permitem inclusive a transferência
de arquivos, a utilização de cartões de memória virtuais. Para isso é necessário o
uso de alguns programas especiais.
Veja a seguir alguns emuladores da calculadora HP.
44
3.2.1 HP12C
Figura 05 - Calculadora HP-12C
Emulador da HP12C, calculadora especializada em cálculos financeiros.
Simula 100% de suas funções, sendo necessária a biblioteca 3.0 do visual basic
(vbrun300.dll)
3.2.2 HP48 S/SX/G/GX
Figura 06 - Calculadora HP- HP48 S/SX/G/GX
Emulador da calculadora gráfica HP48. Simula 97% das funções da
calculadora. Possui opções de transferência de arquivos, criação e utilização de
cartões virtuais de memória. Permite a simulação das HP's48 S/SX/G/GX, bastando
apenas trocar o script do programa, que é uma espécie de SKIN que pode ser
baixado no site do desenvolvedor. Este programa utiliza a ROM original da hp48,
isso proporciona uma emulação quase perfeita.
45
3.2.3 HP49 G
Figura 07 - Calculadora HP- HP49G
O emulador da calculadora gráfica HP49, Simula 85% das funções da
calculadora. Apesar de também utilizar a ROM original da HP49G, a emulação não é
muito real, pois não permite a transferência virtual de arquivos, nem a utilização de
cartões de RAM virtuais maiores que 1MB. A aparência do emulador é bem real. Um
inconveniente deste emulador é a incapacidade de utilizá-lo em resoluções de tela
menores que 1024x768.
3.3.1 Matemática Financeira com Auxilio do Computador
A partir da década de 1980, com o grande desenvolvimento tecnológico
vivenciado, houve uma popularização da utilização do computador pessoal, Seu uso
na Matemática Financeira, tem sido muito implementado devido principalmente ao
aumento de população de dados a serem trabalhados e da velocidade de
processamento dos cálculos. No entanto, os programas mais vigorosos advêm de
empresas de software de penetração global, por agregarem maior densidade de
cálculos e interfaces visuais, e ao mesmo tempo maior versatilidade (SHINODA,
1998).
O ensino da Matemática Financeira foi facilitado por usa das TICs através
de computadores, como programas que simplesmente reproduzem a calculadora
HP-12C, mostrando uma interface humano-computador mais amigável aos que
usualmente trabalham com calculadora, como é o caso do programa $12C++ da
Wave Software. Tal programa, nada mais é, do que uma reprodução da calculadora
46
HP-12C para uso em computadores, onde é reproduzida no monitor, a face interativa
da calculadora com todas as suas funções. Esse programa traz adicionalmente o
auxílio visual da utilização das teclas e das operações financeiras executáveis, que,
na calculadora, estavam inseridas no manual do usuário. Desse modo, torna o
aprendizado mais facilitado. Sua utilização no ensino da matéria é importante, já que
os estudantes podem visualizar cada passo a ser dado em suas calculadoras e seus
manuais, bem como solucionar esses problemas com o uso desse programa
(SHINODA, 1998).
Outro programa similar ao $12C++ é o BizWiz da Calc Tech, Inc. Nesse,
além das funções da HP-12C, também foram incluídas algumas funções adicionais
como, por exemplo, a que apaga apenas o último algarismo digitado de um número
e a do logaritmo na base dez. Em linhas gerais, esse programa traz a mesma lógica
de operação da HP-12C, podendo até mesmo, ser utilizado o manual da calculadora
para o seu emprego (SHINODA, 1998).
Como o estudo da Matemática Financeira via computadores se dá, muitas
vezes, através de planilhas eletrônicas, existe semelhança com as planilhas
manuais, nas quais o número de colunas excedia em muito o número de linhas.
Programa atualmente clássicos, como o MS Excel lança mão desse sistema,
(HARVEY, 1994). Em relação às calculadoras, esse programa traz, além de
trabalhar com um grande número de dados, maiores facilidades no estudo dos
sistemas de amortizações. Os sistemas de amortização são séries de pagamentos
constantes, de média e longa duração, onde as operações de empréstimo são
analisadas período por período, no que diz respeito ao pagamento dos juros e à
devolução do principal, que é denominada amortização.
47
Tabela 03 - Sistema Price
Fonte: PUCCINI, 2000, p. 369
Figura 08 - Função PGTO
Função que mostra o cálculo da prestação do exemplo a cima.
A Tabela 3 representa um financiamento de R$ 1.000,00 a ser pago pelo
Sistema de Amortização Price em 4 prestações mensais de R$ 301,92 à taxa de
8,00%a.m.
Pelas suas características, pelo longo prazo de pagamento e os cálculos
repetitivos (Vieira Sobrinho, 2000), o ensino dos sistemas de amortização pode ser
48
efetuado com a utilização de planilhas eletrônicas. Segundo Shinoda (1998, p.13), a
utilização da planilha eletrônica MS Excel, é prática comum em empresas e
instituições financeiras, sempre que uma atividade implique o processamento de um
grande volume de cálculos financeiros repetitivos ou a simulação de situações
envolvendo simultaneamente múltiplas variáveis.
Apesar do potencial das planilhas eletrônicas no ensino da Matemática
Financeira, sua utilização ainda é muito restrita já que a maioria dos livros sequer
menciona a possibilidade de sua utilização (FARIA 2000; CAMPOS FILHO, 2001).
Há os que direcionam parcialmente a utilização das planilhas eletrônicas como
Puccini (2000), que apresenta um capítulo específico sobre sua utilização em alguns
tópicos da matéria. Existem também os que, apesar de desenvolverem o estudo da
matéria através de fórmulas e das calculadoras financeiras, direcionam também o
ensino da matéria para usuários do MS Excel, como Shinoda (1998), que, junto
com o livro, fornece um disquete com exercícios a serem ser resolvidos com a
utilização da planilha eletrônica.
Assim, problemas sobre cálculos de juros, taxas de juros, série de
pagamentos, sistemas de amortização e outros podem ser resolvidos com a
utilização desse recurso.
Verificou-se que, no ensino da Matemática Financeira, era comum, a
princípio, o uso de tabelas para resolução dos mais variados problemas com o intuito
de agilizar os cálculos. Posteriormente, com o surgimento das calculadoras
financeiras, essas passaram a ter uma importante participação no processo de
ensino/aprendizado dessa matéria. Constatou-se que elas, além de simplificarem e
agilizarem a solução de problemas, ainda aumentou a precisão dos cálculos
financeiros. Mais recentemente, com o advento e posterior popularização dos
computadores pessoais, com sua capacidade de processar um grande número de
dados, aliado ao surgimento de programas tipo MS Excel, esses começam a
desempenhar um papel crescente no estudo dessa matéria. Problemas que exigem
um enorme volume de cálculos financeiros repetitivos podem ser executados
rapidamente com os programas de planilhas eletrônicas e emuladores (HP12C).
Assim, com seu uso, tornou-se possível efetuar rapidamente várias simulações de
financiamentos que envolvem múltiplas variáveis. Verificou-se, portanto, que o uso
dessa tecnologia pode agilizar o processo de ensino e aprendizagem da matéria,
49
tanto como ferramenta pelo ensino à distância como no ensino presencial, apesar de
poucos autores abordarem essa possibilidade de utilização.
50
CAPÍTULO IV PROJETO INTERDISCIPLINAR
Este projeto surgiu com a necessidade de fortalecer as disciplinas de
Matemática Financeira e Informática Aplicada através do conceito de
Interdisciplinaridade. Durante a semana de planejamento os professores envolvidos
nesse projeto tiveram a oportunidade de fazer uma proposta de interdisciplinaridade,
os mesmos construíram coletivamente no plano de ensino, apêndice 04, onde
mostra o foco que houve a interdisciplinaridade. Na figura 11 o circulo reforça a onde
houve com mais evidencia a interdisciplinaridade, ou seja, na execução dos
exercícios propostos tanto pelo professor de Matemática Financeiro como o
professor de Informática Aplicada, que são realizados presencialmente na sala de
aula, laboratórios e no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard). Neste ponto
podemos ver alguns níveis de relacionamento entre as disciplinas que são: o
intercambio entre as mesmas, e a resolução de problemas conforme conceitua Klein
(1990).
Figura 09 - Representação esquemática com destáque para ocorrencia da
interdisciplinaridade.
51
De acordo Klein (1990) podemos observar alguns níveis de interação
entre as disciplinas, o primeiro é intercambio que houve entre as disciplinas, que
teve como objetivo principal a integração entre os professores e estudantes
envolvidos nesse projeto, o segundo é a parceria que foi feita nas disciplinas
envolvidas relacionado na resolução de problemas, o terceiro foi o aumento de
intercambio por partes dos estudantes em relação aos temas abordados no projeto,
e o último nível seria uma proposta de criação de uma nova disciplina e metodologia,
que contemplasse as necessidades dos estudantes.
4.1 Exemplos de Exercício de Matemática Financeira Usando HP12C
O primeiro exercício feito no Excel relacionado à Matemática Financeira
teve como objetivo mostrar para o estudante que é possível resolver o mesmo
exercício feito na disciplina de Matemática Financeira no computador usando o Excel
como ferramenta e depois resolver o mesmo exercício com o simulador da
calculadora cientifica HP12C. O estudante a principio reclama de repetir o mesmo
exercício três vezes, mais entende que o resultado é igual, alterando a forma de
fazê-lo. Isso permite uma identificação por parte do estudante com a ferramenta a
ser usada na execução da tarefa. Uns preferem o computador, outros a calculadora,
mas ficou claro que são formas diferentes de resolver a mesma questão.
4.1.1 Juros Compostos
Juro composto é conhecido popularmente como juros sobre juros. Mas,
na verdade, o correto é afirmar que os juros incidem em cada período financeiro. A
partir do segundo, é calculado sobre o montante relativo ao período anterior.
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e,
portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a
cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período
seguinte. Matematicamente, o cálculo a juros compostos é conhecido por cálculo
exponencial de juros.
52
Observe a demonstração a seguir do regime de capitalização composta
para uma aplicação financeira de R$ 1.000,00 por um período de 3 meses a uma
taxa de 10% ao mês.
Regime de Capitalização Composta
Tabela 04 - Regime de capitalização
n Capital
Aplicado Juros de cada período
Valor acumulado
(Montante)
1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 x 10% = R$ 100,00
R$ 1.000,00 + R$ 100,00
=
R$ 1.100,00
2 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 x 10% = R$ 110,00
R$ 1.100,00 + R$ 110,00
=
R$ 1.210,00
3 R$ 1.210,00 R$ 1.210,00 x 10% = R$ 121,00
R$ 1.210,00 + R$ 121,00
=
R$ 1.331,00
Diagrama de Fluxo de Caixa para o Regime de Capitalização Composta
M = R$ 1.331,00
C x i = R$ 100,00 M1 x i = R$ 110,00 M2 x i = R$ 121,00
C = R$ 1.000,00
Fórmula do Juro Composto:
M = C.(1 + i)n
ou FV = PV. (1 + i)n
53
M = Montante ou FV = Valor Futuro
C = Capital ou PV = Valor Presente
n = período de tempo
i = taxa
Observação: Na calculadora financeira é possível calcular diretamente
uma das variáveis da fórmula FV = PV. (1 + i)n, para tanto, é preciso que sejam
conhecidas três das variáveis, para que a quarta seja calculada.
Na calculadora HP-12C, por exemplo, temos as seguintes teclas para
cálculo de juros compostos:
PV (do inglês Present Value) representa o capital
FV (do inglês Future Value) representa o montante
i (do inglês interest) representa taxa
n representa o número de períodos
Exemplo:
Calcular o montante (FV) de um capital (PV) de R$ 5.000,00, aplicado à
taxa (i) de 4% ao mês, durante 5 meses (n).
Dados: FV = ?
PV = R$ 5.000,00
i = 4% ao mês
54
n = 5 meses
Solução: Utilizando a calculadora HP-12C:
f [FIN] limpa registros financeiros
anteriores
5.000 CHS PV valor do capital (negativo)
4 i valor da taxa
5 n períodos
FV Aparecerá no visor o valor de: R$ 6.083,26
Usando o programa Microsoft Excel podemos fazer o cálculo com apenas
uma função.
=VF (taxa; número de períodos; pagamento; valor presente; tipo)
Exemplo:
Calcular o montante de um capital de R$ 5000,00 aplicado à taxa de 4% ao mês,
durante 5 meses
Tabela 05 - Exemplo de exercício proposto
Calculando Valor Futuro M =C(1+i)^n
Taxa 4% M 6083,2645
Meses 5
Pagamentos
Valor Presente R$ 5000,00
Valor Futuro R$ 6.083,26
55
4.1.2 Aplicação da Função VF
As funções são acessadas, no por meio do ícone fx, na barra de
ferramenta. Escolhe-se a categoria de função financeira e dentro dela, na janela à
direita, a função VF. Surge o segundo, dos quadros a seguir exibidos.
Sintaxe: = VF (taxa;nper;pgto;vp;tipo), onde
VF = montante ou valor futuro
nper = número de períodos
pgto = valor de uma prestação
VP = valor presente
Tipo = 0 ou omitido (para série de pagamentos ao final de cada
mês) ou 1(série de pagamentos no início de cada mês).
4.1.3 Exemplos de Exercício de Matemática Financeira Usando Microsoft
Excel
Os exercícios aqui desenvolvidos constituem apenas em exemplos de uso
da planilha eletrônica no cálculo financeiro. Embora, para melhor compreensão do
assunto, tenham sido incluídas, no Apêndice A, orientações e definições de alguns
elementos e funções utilizadas no Excel, são necessários, para um completo
domínio do assunto, conhecimentos prévios do manuseio aplicativo.
Convém esclarecer que, para evitar congestionamento dos gráficos,
sempre que houver, nos esquemas representativos da planilha, repetição de
fórmulas em linhas sucessivas, será apresentada apenas a primeira fórmula, ficando
entendido que, nas demais, serão adotados os mesmos procedimentos,
resguardadas as posições relativas das referências feitas nas fórmulas. Embora, na
prática, a planilha exiba apenas uma barra de fórmula (aqui tratada também como
linha de fórmula), serão exibidas, nos esquemas de representação das planilhas,
para efeito demonstrativo, tantas barras quantas forem necessárias
a) JUROS SIMPLES
56
a.1 - Tempo exato e tempo aproximado
Cálculo do tempo exato entre 20 de janeiro de 2000 e 20 de fevereiro de
2000. O cálculo pode ser feito por uma simples subtração de datas.
Já sabemos, antecipadamente, que o tempo exato é 31 dias.
Tabela 06 - Exemplo de exercício proposto função nº de dias exato.
B3 +B2-B1
A B
1 DATA INICIAL 20/01/2000
2 DATA FINAL 20/02/2000
3 NÚMERO DE DIAS (tempo exato) 31
Quanto ao tempo aproximado, pode-se obter o número de dias entre duas
datas por meio da função DIAS360, cuja sintaxe é a seguinte:
DIAS360(data_inicial;data_final;método)
Data_inicial e Data_Final são duas datas entre as quais se deseja
saber o número de dias. Se data_inicial ocorrer após data_final, DIAS360
apresentará um número negativo. Método é um valor lógico que especifica que
padrão deve ser utilizado no cálculo, se o americano ou o europeu.
São introduzidas as datas Data_Inicial e Data_Final (ou referidas às
células que contenham tais datas) e o método, que pode ser FALSO ou
VERDADEIRO. Se omitido o método, ele assume a opção FALSO. Essa é a opção
adotada no exemplo a seguir. Somente há diferença entre os resultados dos
métodos quando a data inicial ou a data final ocorre no último dia do mês, e assim
mesmo em alguns casos, conforme exposto de forma bem detalhada, inclusive com
exemplos.
57
Tabela 07 - Exemplo de exercício proposto função nº de dias
aproximado.
B3 =DIAS360(B1;B2)
A B C
1 DATA INICIAL 20/01/2000
2 DATA FINAL 20/02/2000
3 NÚMERO DE DIAS (tempo
aproximado).
30
Pode-se, também, a partir de uma data, determinar em que data cairá
certo número de dias (tempo exato). Por exemplo, certo cliente deseja obter um
empréstimo num banco em 20/01/2000, para pagamento no prazo de 30 dias. Em
que data cairá o vencimento do título?
Tabela 08 - Exemplo de exercício proposto função nº de dias exato.
B3 =+B1+B2
A B C
1 DATA INICIAL 20/01/2000 2 NÚMERO DE DIAS (tempo 30 3 DATA FINAL 19/02/2000 4
Portanto, 30 dias (tempo exato) a partir de 20/01/2000 cairá em
19/02/2000 .
Cálculo dos juros (simples ordinários exatos e pela regra dos
banqueiros).
Exemplo de Exercício: Uma pessoa pode previamente calcular o seu
capital aplicado em uma caderneta de poupança ou um investimento qualquer
utilizando juros simples ordinários, pelas regras dos banqueiros e exatos tendo uma
58
melhor visão do seu investimento. Capital a ser previamente calculado é de R$
1200,00 no período de 15 de fevereiro a 10 de junho de 2000, com uma taxa de 24%
ao ano.
Fórmulas contidas nas seguintes células:
Tabela 09 - Exemplo de exercício completo.
B4 =DIAS360(B2;B3;FALSO)
B5 =+B3-B2
B9 =+B7*B8*B4/360
B10 =+B7*B8*B5/366
B11 =+B7*B8*B5/360
B12 =+B7+B9
B13 =+B7+B10
B14 =+B7+B11
A B C
1 1. DETERMINAÇÃO DO TEMPO
2 Data inicial 15/02/2000
3 Data final 10/06/2000
4 Número de dias (tempo aproximado, em dias) 115
5 Número de dias (tempo exato) 116
6 2. CÁLCULO DOS MONTANTES
7 Capital R$1.200,00
8 Taxa (anual) 0,24
9 Juros simples ordinários (a) R$92,00
10 Juros simples exatos (b) R$91,28
11 Juros simples pela regra dos banqueiros (c) R$92,80
12 Montante (a) R$1.292,00
13 Montante (b) R$1.291,28
14 Montante (c) R$1.292,80
Verifique que as células B4 e B5 contêm as fórmulas de cálculo do tempo
aproximado e do tempo exato, respectivamente e as células B9 a B14 contém as
59
fórmulas para cálculo dos juros e dos montantes. Nas demais células foram
introduzidas os dados do exercício.
Taxa média e tempo médio
Exercício: Tomando os capitais, taxas e tempos a seguir relacionados,
determinar a taxa média (taxa única para os três capitais), de modo que tais capitais,
nos mesmos prazos, colocados a essa taxa única rendam os mesmos juros totais.
Tabela 10 - Exemplo de exercício proposto de juros
Capital
Taxa
mensal
Tempo
(em meses)
2.000,00 6% 3
1.000,00 3% 4
560,00 4% 5
60
Tabela11 - Fórmulas contidas nas seguintes células:
Tabela 11: Exemplo de exercício proposto função taxa média
D6 =SOMARPRODUTO(A3:A5;B3:B5;C3:C5)
/ SOMARPRODUTO(A3:A5;C3:C5)
D7 =SOMARPRODUTO(A3:A5;B3:B5;C3:C5)
/ SOMARPRODUTO(A3:A5;B3:B5)
A B C E
1
2 CAPITAL TAXA TEMPO(PRAZO)
3 2.000,00 0,06 90
4 1.000,00 0,03 120
5 560,00 0,04 150
6 Taxa média ==> 4,63%
7 Tempo médio ==> 103
A taxa média é, portanto, 4,63% e o tempo médio, 103 dias. Observe-se
que, com vistas à obtenção do resultado do tempo médio em dias, os dados originais
do exercício foram transformados em dias. Nas células das linhas 3, 4 e 5 foram
introduzidos dados e nas células C6 e C7, as fórmulas de cálculo da taxa média e do
tempo médio, respectivamente.
61
CAPÍTULO V ANÁLISE DOS DADOS
Neste capítulo iremos abordar os temas características da experiência e
da pesquisa, perfil dos estudantes da pesquisa, perfil dos estudantes da pesquisa no
ambiente virtual, fórum matemática financeira com HP12C, exercícios de matemática
financeira,avaliação, estatística coletada no ambiente BlackBoard,hora do dia com
maior numero de acesso ao BlackBoard, acesso ao BlackBoard, acesso ao conteúdo
da disciplina, fala dos alunos e fala dos professores.
5.1 Caracterização da Experiência e da Pesquisa
Os resultados que serão apresentados nesta seção referem-se ao
primeiro projeto piloto ocorrido no 1º. semestre de 2006, na disciplina de Informática
Aplicada oferecida aos cursos de Administração de empresas e Ciências Contábeis
da UNICSUL. A disciplina que tem carga horária total de 80 horas no ano, sendo 40
horas no 1º semestre e 40 horas no 2º semestre disciplina, é oferecida regularmente
aos estudantes do 3º ano desses cursos. Na primeira instância deste projeto, foram
envolvidos 84 estudantes, que foram divididos em duas turmas de 42 estudantes
que se revezavam, semanalmente, em atividades presenciais no laboratório de
informática e em atividades em ambiente virtual (Blackboard). As atividades em
ambiente virtual tinham por objetivo, o aprofundamento das atividades realizadas em
sala, suporte a dúvidas, e em menor escala atividades em fórum de discussão. Além
da percepção dos estudantes frente à mudança de uma disciplina regularmente
presencial para uma disciplina ofertada na modalidade semipresencial, estudou-se
também, o perfil dos estudantes frente ao uso da tecnologia (habilidades, atitudes e
preferências) e sua atuação em ambiente virtual.
5.1.2 Perfil dos Estudantes da Pesquisa
Com o objetivo de analisar o perfil dos estudantes participantes da
experiência, quanto ao uso da tecnologia, aplicou-se um instrumento composto por
22 questões estruturadas de múltiplas alternativas. O instrumento foi disponibilizado
online e os estudantes foram solicitados a responderem de forma livre e esclarecida.
Todos os participantes do processo responderam o questionário. O instrumento
62
aplicado foi baseado no instrumento utilizado pela ECAR e aplicado em várias
instituições de ensino superior americana (SALAWAY et.al, 2006).
Tabela 12 - Recursos tecnológicos pessoais dos estudantes.
Recursos Tecnológicos %
Computador Pessoal 83,3%
Computador Laptop 14,3%
Assistente Digital Pessoal (PDA) e-ou Palm 8,3%
Smart Phone (combinação de telefone celular e PDA) 4,8%
Telefone celular ou Telefone Digital 79,8%
Na Tabela 12 apresentamos o perfil dos estudantes quanto aos recursos
tecnológicos pessoais. Destaca-se que a porcentagem do grupo que indicou ter
computadores pessoais é maior que a média nacional indicada pela pesquisa IBOPE
Net Ranking. Dos estudantes que responderam ao instrumento, 83,3% indicaram ter
computador pessoal e 14% Laptop. Destaca-se, ainda, uma grande porcentagem, de
aproximadamente 93% dos estudantes que possuem dispositivos móveis de
computação.
Os dados apresentados mostram que os estudantes mesmo não sendo
da área de tecnologia possuem computadores em suas residências, proporcionando
um bom desempenho no desenvolvimento do projeto.
63
Tabela 13 - Preferência no uso da tecnologia nas aulas.
Preferência no Uso da Tecnologia nas Aulas %
Eu prefiro ter a aula sem usar tecnologia da informação 13,6%
Eu prefiro ter a aula usando recursos de tecnologia limitados (por exemplo, e-mail para
instrutores e uso limitado de PowerPoint em sala)
15,3%
Eu prefiro ter aula que use um nível moderado de tecnologia (isto é, diversas
apresentações de PowerPoint, algumas atividades online)
15,3%
Eu prefiro ter aula que use tecnologia extensivamente (isto é, leitura em classe de notas
online, simulações de computador, apresentações de Power Point,assistir áudio, vídeo, etc)
50,8%
Eu prefiro ter aulas que sejam completamente online, com a interação face- a-face não
sendo requerida
5,1%
Na Tabela 13 apresentam-se os resultados da questão sobre a
preferência dos estudantes sobre uso da tecnologia nas suas aulas. A questão
específica era Qual das seguintes alternativas descreve melhor sua preferência com
relação o ao uso da tecnologia em sala? Observa-se que, 74,4% dos estudantes
têm preferência de uso de moderado a intenso. De outro lado, temos 15,3% dos
estudantes que indicam ter preferência pelo uso limitado e 13,6% dos estudantes
que preferem não usar a tecnologia da informação nas aulas. Esse fator foi muito
importante para um comprometimento dos estudantes para a execução do projeto.
No item instrumento referente o aumento do interesse pelas aulas por
meio do uso da tecnologia de informação 22,2% dos estudantes não concordaram
com a afirmação, 17,5% se mantiveram neutros e 60,3% dos estudantes
concordaram com a afirmação: O uso de tecnologia pelos professores, em minhas
aulas, tem incrementado meu interesse.
No aspecto relacionado à necessidade de capacitação e treinamento para
o uso da tecnologia da informação, 84,7% dos estudantes respondentes indicaram
que a Universidade deve prover capacitação para uso da tecnologia da informação e
apenas 10,2% indicaram que não necessitam de capacitação.
64
Quanto à questão da comunicação e colaboração, 44,6% dos estudantes
indicaram que o uso da Tecnologia da Informação tem auxiliado a comunicação e
colaboração, 23,2% não opinaram e 32,1% discordaram do fato.
Podemos afirmar que os estudantes envolvidos nesse projeto como
mostra a pesquisa, apêndice 02, que houve um comprometimento devido ao grau de
interesse as novas tecnologias e o ambiente que foi construída.
5.1.3 Perfil dos Estudantes da Pesquisa no Ambiente Virtual
Analisando os dados levantados no decorrer deste semestre, ficou
evidente que o uso desta metodologia levou os estudantes a uma nova realidade,
proporcionados através do uso do ambiente virtual de ensino e aprendizagem. Os
dados extraídos do sistema Blackboard mostraram que os estudantes têm
trabalhado não só nas aulas presenciais, mas de forma distribuída durante todos os
dias da semana, ficando o estudante livre para escolher qual é o seu melhor dia e
horário para o estudo (CENATI et al. , 2007). A Tabela 14 mostra que os
estudantes escolhem o sábado como o melhor dia da semana para desenvolver
suas atividades no ambiente virtual. Contudo, observamos que a distribuição do
acesso se dá durante todos os dias da semana. Este é um exemplo da expansão do
espaço de ensino-aprendizagem. Os estudantes têm acesso a materiais, exercícios,
fóruns e discussões, acessíveis 24 horas, 7 dias por semana. Pode trocar
significados, experiências e práticas dentro da comunidade virtual que se constitui o
ambiente virtual neste contexto.
65
Tabela 14 - Distribuição do acesso durante todos os dias da semana.
Dia da Semana Ocorrências Percentagem
Seg 276 3,61%
Ter 935 12,22%
Qua 1883 24,62%
Qui 1077 14,08%
Sex 1078 14,09%
Sáb 2197 28,72%
Dom 203 2,65%
Total 7649 100%
Nesta experiência, o ambiente virtual foi utilizado com o objetivo de
minimizar os problemas da oferta da disciplina em um contexto de heterogeneidade,
principalmente, conforme relatado no início deste trabalho. Assim as principais
funções do BlackBoard utilizadas foram à disponibilização de material da disciplina e
exercícios, como mostra a Tabela 15. Observou-se uma homogeneidade nos
acessos aos itens documentos da disciplina e exercícios o que era de se esperar
e significa que os estudantes realmente acessaram o sistema.
Tabela 15 - Dados de acesso ao BlackBoard, consolidados no
semestre
Área de Conteúdo
Pasta Ocorrências Percentagem
Informações sobre a disciplina 33 0,93%
Documentos da disciplina 1938 54,47%
Exercícios 1558 43,79%
Ligações externas 28 0,79%
Total 3558 100%
66
A percepção dos estudantes sobre a nova estratégia de ensino e o uso
intensivo de um ambiente virtual, causou de início polêmica entre alguns estudantes
e entusiasmo entre outros. Fato compreensivo quando alguma inovação é
implantada. Os estudantes, e até mesmo os professores, apresentaram grau de
maturidade diferenciada. Abaixo segue falas extraídas de um fórum estimulado pelos
professores, sobre Educação a Distância (EAD), para esclarecer o assunto e mostrar
a potencialidade da estratégia do uso ambiente virtual.
Estudante do curso de Ciências Contábeis no Fórum:
Acredito sim que as Aulas de Educação a Distância ajudam no aprendizado,
porém é uma responsabilidade a mais para o universitário; Deve-se estar
atento aos exercícios, conteúdos e materiais para que não se deixe passar
batido por algumas atividades ou prazos de entregas.
Cabe ao aluno conciliar a melhor maneira para produção de suas
atividades, de uma forma que facilite seu dia a dia, podendo realizá-las, por
exemplo, a hora que quiser. Tudo isso traz ao aluno interação direta com os
avanços tecnológicos de uma maneira pratica.
Comentário de outro estudante para o estudante acima:
Eu concordo plenamente com o colega, pois as Aulas de Educação a
Distância além de ajudar no aprendizado do aluno ela também contribui
para um aprendizado mais especifico e mais avançado, isso faz com que o
aluno tenha mais responsabilidade com seus deveres e com suas
produções.
Nas falas acima, os dois estudantes destacam a questão da maior
responsabilidade do estudante no sistema semipresencial. O primeiro estudante trás
o fato do uso das TICs, que permite acesso aos avanços tecnológicos de forma
prática. Observa-se que os estudantes estão seguros de que a estratégia adotada e
o uso de ambientes virtuais de aprendizagem é uma realidade útil e facilita o
processo de ensino e aprendizagem.
Os dados apontam que com esta estratégia de ensino, os estudantes são
mais ativos e participativos no processo de aprendizagem, como sugere Paulo
Freire. Esta estratégia permite também, uma maior responsabilidade por parte do
67
estudante neste processo, pois a construção de conhecimento não depende
exclusivamente do professor, mais sim de sua relação com o objeto estudado,
conceito defendido por (PIAGET, 1973).
5.2.1 Fórum Matemática Financeira com HP12C
Foi criado um fórum de discussão, foram atribuídos 0,5 pontos na nota, o
título foi chamado de Matemática Financeira com HP12C que teve uma
participação de 83,54 % da turma, como mostra a tabela 16 abaixo.
Tabela 16 - Mostra a participação no Fórum HP12C.
1º Fórum de Discussão/ HP12C
Estudantes % Total Part.
Nota Fórum 0,5 66 83,54%
Nota Fórum 0 5 16,46%
Total de Part. /
Estudantes 79 100,00%
Neste fórum realizou-se uma pesquisa qualitativa e quantitativa com
objetivo de saber se o estudante usa a calculadora financeira em seu trabalho em
seu dia a dia. A tabela 16 mostra que houve 66 mensagens postadas de uma turma
de 79 estudantes.
A figura 10 mostra que cerca de 30% não usa a calculadora HP12C no
trabalho ou em outras atividades quaisquer, 10% afirmam que utilizam a calculadora
HP12C somente na universidade e os outros 57% utilizam calculadora para cálculos
financeiros tanto no trabalho como em seu dia a dia, como relata um estudante que
afirma fazer uso da calculadora na compra de um automóvel.
Isso mostra que o uso da calculadora HP12C como ferramenta de apoio
na disciplina tanto de Informática Aplicada como Matemática Financeira é de grande
importância para que os estudantes se familiarizem com a mesma, que é usada em
seu dia a dia tanto em casa como em sua vida profissional.
68
Outro ponto importante é relatado neste fórum é referente aos 33% dos
estudantes que não utilizam à calculadora científica para nenhuma atividade em seu
dia a dia. Isso mostra que a questão da interdisciplinaridade pode ajudar a mudar
esse quadro, fazendo com que os estudantes passem a utilizar à calculadora
científica em mais disciplinas, permitindo maior contato com a mesma.
Figura 10 - Mostra o uso da calculadora científica HP12C.
5.3 Exercício de Matemática Financeira
Nos primeiros exercícios online de Matemática Financeira utilizando a
HP12C como ferramenta de apoio, houve participação de 70,49% dos estudantes
como mostra a tabela 17. Fica evidente a questão da interdisciplinaridade, por se
tratar de exercícios que foram realizados em sala de aula na disciplina de
Matemática Financeira, nas aulas de Informática Aplicada no laboratório
presencialmente e nas atividades online, fazendo com que os estudantes vejam as
três formas de realização de um mesmo exercício como mostra, Apêndice 01.
69
Tabela 17 - Mostra a participação no exercício feito na calculadora
HP12C.
Exercício HP12C
Nota Exercício Estudantes % Total
Nota 1 1 43 70,49%
Nota 0,8 0,8 13 21,31%
Nota 0,6 0,6 5 8,20%
Total de Part.
/Estudantes 61 100,00%
5.3.1 Avaliação
A avaliação presencial da aprendizagem realizada nas aulas de
laboratório na disciplina de Informática Aplicada teve notas expressivas como mostra
tabela 18, 41,38% dos estudantes acertaram de 80% a 100% das questões da
avaliação, 48,28% acertaram de 50% e 70% e apenas 10,37% acertaram de 30% a
40% das questões. As médias de acertos mostram que os estudantes tiveram um
bom desempenho.
Tabela 18 - Mostra as médias das notas obtidas na
avaliação parcial.
Nota Estudantes % Total
Notas 3 -2,4 24 41,38%
Notas 2,1 -1,5 28 48,28%
Notas 1,2 - 0,9 6 10,34%
70
Figura 11 - Mostra a média das notas da avaliação parcial.
As médias das notas apresentadas nas figuras 13 acima mostram que a
turma obteve um bom rendimento e apresentou comprometimento em relação ao
conteúdo aplicado na avaliação parcial, como mostra apêndice 02.
5.4 Estatísticas Coletadas no Ambiente do Blackboard
As informações coletadas no ambiente virtual de aprendizagem
(Blackboard) foram de grande importância no desenvolvimento do projeto. Todas as
informações nos levaram a reflexão sobre os fatos. As interlocuções dos fóruns, que
no decorrer do projeto trouxe grandes contribuições, outro ponto importante foi saber
se realmente todos os estudantes participaram das atividades e, munido dessas
essas informações, poderem tomar a melhor decisão para o bom andamento do
projeto.
5.4.1 Hora do Dia com Maior Número de Acesso ao Blackboard
A Tabela 19 e a figura 12 abaixo mostram claramente que os estudantes
não necessariamente acessam o ambiente virtual (Blackboard) apenas no horário de
sua aula, ficando a sua escolha a melhor hora do dia para acessar sua conta.
71
Tabela 19 - Mostra os horários de acesso do BlackBoard
Hora do Dia Ocorrências Percentagem
0 60 1%
1 1 0,02%
2 0 0%
3 0 0%
4 0 0%
5 0 0%
6 0 0%
7 101 1,68%
8 273 4,54%
9 277 4,61%
10 380 6,32%
11 285 4,74%
12 426 7,09%
13 324 5,39%
14 262 4,36%
15 220 3,66%
16 268 4,46%
17 405 6,74%
18 184 3,06%
19 637 10,60%
20 864 14,38%
21 369 6,14%
22 434 7,22%
23 240 3,99%
Total 6010 100%
72
Figura 12 - Gráfico de barras acesso/hora
5.4.2 Acessos ao BlackBoard
A Tabela 20 e a figura 13 abaixo mostram claramente que os estudantes
não necessariamente acessam o ambiente virtual (BlackBoard) apenas no dia de
sua aula, com 34,49% de acesso é feito no sábado, sendo que sua aula é ministrada
de quarta-feira e tem 17,99% de acessos, ficando os demais acessos distribuídos no
decorrer da semana. Boa parte da turma acessa diariamente, mostrando o interesse
e comprometimento com a disciplina.
73
Tabela 20 - Mostra o dia da semana com maior acesso ao
BlackBoard
Dia da Semana Ocorrências Percentagem
Seg 335 5,57%
Ter 685 11,40%
Qua 1081 17,99%
Qui 425 7,07%
Sex 1035 17,22%
Sáb 2073 34,49%
Dom 376 6,26%
Total 6010 100%
Figura 13 - Gráfico mostra o dia/semana que houve maior acesso
ao BlackBoard.
5.4.3 Acesso ao Conteúdo da Disciplina
A tabela 20 mostra que os estudantes acessaram 46,31% dos
documentos da disciplina para ter acesso ao material disponibilizado, e de 41,81%
acessaram o link Web Aula onde foi disponibilizado o material das atividades online
e os exercícios de Matemática Financeira propostos com o uso da calculadora
HP12C.
74
Tabela 21 - Mostra o acesso aos conteúdos da Disciplina
Pasta Ocorrências Percentagem
INF. DISCIPLINA 113 4,58%
DOCTOS DISCIPLINA 1142 46,31%
EXERCÍCIOS 180 7,30%
WEBAULA 1031 41,81%
Total 2466 100%
5.5 Falas dos Estudantes
O fórum de discussão criado no ambiente virtual de aprendizagem
(BlackBoard) teve como objetivo saber a opinião dos estudantes sobre a
interdisciplinaridade entre as disciplinas de Matemática Financeira e Informática
Aplicada.
Você percebeu que na disciplina de Informática Aplicada I apresentamos
exercícios de Matemática Financeira (online), utilizando à calculadora HP12C, e
simultaneamente nas aulas presenciais de Excel?
Gostaríamos de saber o que você achou a respeito dessa
interdisciplinaridade?
Você acredita que esse modo de ensino ajudou a compreender melhor o
conteúdo da disciplina de Matemática Financeira?
Opiniões de estudantes
Aluno 01
75
Bom na minha opinião, essa flexibilidade entre as duas matérias
colaborou bastante para o reforço no aprendizado da Matemática
Financeira, tornando-se uma matéria "informatizada" e bastante
interessante.
As aulas de informática, não somente colaboraram com o estudo dos
exercícios, como também me ajudaram bastante no aprendizado da
utilização da calculadora HP-12C, visto que nossas aulas do
semestre passado eram totalmente teóricas e como ainda não estou
trabalhando na área administrativa, eu nunca tinha utilizado uma
anteriormente.
Muito legal também foi o emulador, uma boa e econômica opção
para quem ainda não tem a sua própria 12C.
Aluno 02
Em minha opinião os Exercícios de Matemática Financeira Online
utilizando a calculadora HP12C nas aulas presenciais de Informática,
foram de extrema importância, pois nos auxiliou simultaneamente, à
compreender e ter uma ação mútua entre as duas disciplinas.
Acredito que este novo método pode aprimorar nosso leque de
opções de conhecimento.
Aluno 03
Achei bem interessante essa integração das matérias, já que será
exatamente desta maneira que as utilizaremos no nosso cotidiano,
sempre em paralelo. Mas confesso que algumas vezes no inicio me
atrapalhei um pouquinho, mas pelo que percebi nossa turma tem se
adaptado bem. Espero que todo tenha um ótimo período de recesso
e que nos encontremos com as energias renovadas. Até o semestre
que vem.
76
Aluno 04
O material em geral (ambiente virtual e aulas no laboratório)
disponibilizado foi interessante!!! Pude me aprimorar no Excel para
facilitar minhas tarefas no dia-a-dia, além de colocar em prática a
utilização da HP, já que em Ciências Contábeis é essencial o
conhecimento dela. Enfim, aprendi bem mais do que se fosse
somente em aulas comuns!!!
Aluno 05
Na minha opinião, os exercícios de Matemática Financeira Online,
utilizando à calculadora HP12C, simultaneamente nas aulas
presenciais de Excel ajudaram muito a compreender o conteúdo da
disciplina de Matemática Financeira, pois esta
interdisciplinaridade nos fez interagir ao mesmo tempo as duas
disciplinas, só que numa fazíamos cálculos e aprendíamos passo a
passo como chegar ao resultado e a outra nos auxiliava através da
rapidez e agilidade da informática no nosso dia a dia com as contas,
assim não perdíamos tanto tempo. Além de ajudar nas aulas,
também colaborou no local de trabalho, pois estes novos conceitos
aprimoraram nosso conhecimento.
Aluno 06
77
Eu acredito que toda metodologia tem um objetivo educador.
Estamos todos, em nossa grande maioria, habituados ao comum,
então é possível que algumas pessoas achem desconfortável. Minha
opinião é favorável ao experimento e para mim trouxe resultados
positivos sim, além de apresentar que há funcionalidades aplicáveis
no meu dia-a-dia na minha empresa. São duas ferramentas que
utilizo diariamente: matemática financeira e Excel.
Aluno 07
Na minha opinião ter trabalhado com a matemática financeira e com
a HP12 nas aulas de informática online foi muito bom e aproveitável,
pois nestas aulas aprendi como lidar com uma calculadora HP12, o
quanto ela é importante em nossa rotina de trabalho, o quanto nos
poupa tempo e nos facilita cálculos e mais do que isso pude também
reforçar os exercícios aprendidos na disciplina Matemática
Financeira e adquirir uma experiência e uma facilidade maior ao
resolve-los.
Aluno 08
Estávamos aprendendo matemática financeira, o que veio ao
encontro através da aula de informática, portanto foi de grande valia
os exercícios com a Hp12c. No tocante as dicas do Excel sempre
foram extremamente válidas pois nos trouxeram uma visão mais
ampla de atalhos de novos conhecimentos das planilhas.
78
Aluno 09
Em minha opinião, como já estávamos aprendendo a matéria de
Matemática Financeira e com essa ajuda que tivemos com as aulas
de Informática Aplicada I, tudo se encaixou perfeitamente. Uma aula
é complemento da outra. Com o programa Excel, todas as
informações eram validas para as duas matérias. Eu não utilizava a
calculadora HP12C, mas com o passar das aulas fui descobrindo que
essa calculadora é ótima para todos os cálculos necessários.
Aluno 10
Foram muito bem elaborados os exercícios propostos durante o
semestre. Exercícios como estes são ótimas ferramentas para
"complemento" da aprendizagem. Acho importante em todas as
matérias a existência de um material complementar desde que este
meio de ensino não se torne um meio substitutivo das aulas
presenciais que a meu ver continuam sendo a forma mais eficaz.
Percebe-se através da fala de alguns estudantes, que a possibilidade de
reproduzir um mesmo conteúdo de formas diferentes é positiva, pois acentua o
aprendizado.
Aluno 01 "... colaborou bastante para o reforço no aprendizado da
Matemática Financeira... As aulas de Informática... ajudaram-me... no aprendizado
da .... HP12C, visto que... era totalmente teórica" ,
Aluno 07 " ... pude também reforçar os exercícios aprendidos na disciplina
de Matemática Financeira e adquirir experiência e uma facilidade maior ao resolvê-
los."
79
É pontuado pelos estudantes, que esta metodologia, possibilitou apropriar
o conteúdo e vislumbrar a importância na atuação profissional.
Aluno 04"...Pude me aprimorar no Excel para facilitar minhas tarefas do
dia a dia, além de colocar em prática a utilização da HP..."
Aluno 05 "... colaborou no local de trabalho, pois estes novos conceitos
aprimoraram nosso conhecimento."
Aluno 06 " ... há funcionalidade aplicáveis no meu dia-a-dia..."
Observa-se também, que os estudantes valorizam a interdisciplinaridade
entre as matérias de Matemática Financeira e Informática Aplicada, pois permite
uma visão mais ampla do objeto estudado, habilitando-os na resolução de
problemas no dia a dia tanto na vida acadêmica como profissional, tendo uma
perspectiva da sua complexidade.
Aluno 02 " ... os exercícios de Matemática Financeira... utilizando
...HP12C nas aulas de ....de Informática, .... auxilio simultaneamente, à compreender
e ter uma ação mútua entre as duas disciplinas...."
Aluno 03 " Achei bem interessante essa integração entre as matérias, já
que será exatamente desta maneira que as utilizaremos no nosso cotidiano, sempre
em paralelo...."
Aluno 05 " ...esta interdisciplinaridade nos fez interagir ao mesmo tempo
as duas disciplinas, só que numa fazíamos cálculos, aprendíamos passo a passo
.... e a outra nos auxiliava através da rapidez e agilidade da Informática....
Aluno 09 "... Uma é complemento da outra....
5.6 Fala do Professor de Matemática Financeira
O professor de Matemática Financeira Prof. Ms.Carlos Henrique J. Costa
CETEC fala sobre a interdisciplinaridade que ocorreu entre as disciplinas
Matemática Financeira e Informática Aplicada.
80
Como docente foi muito importante trabalhar com um projeto
interdisciplinar, acredito que a participação dos estudantes aumentou
ao perceberem que os conteúdos aplicados no laboratório de
informática na disciplina de Informática Aplicada baseavam-se em
conteúdos ensinados em sala de aula na disciplina de Matemática
Financeira. Esse interesse foi percebido pela quantidade de
mensagens que eram postadas no fórum de dúvidas e na qualidade
dos trabalhos entregues. Também acredito que foi fundamental o
planejamento inicial, através do diálogo que se estabeleceu entre as
duas disciplinas e entre os sujeitos das ações (professores),
fortaleceu e evidenciou uma mudança de postura na prática
pedagógica. Confesso que no início havia algumas dificuldades com
respeito aos conteúdos e as atividades que são avaliadas, mas no
decorrer do processo isso foi ficando mais claro e a produtividade, o
entrosamento e a significância dos conteúdos foram se fortalecendo.
De modo geral, ganhamos com a interdisciplinaridade, tanto nós
professores quanto os estudantes, seja por ampliar conhecimento de
outras áreas ou aprender a trabalhar em grupo.
O professor ressalta a importância da interação entre as disciplinas
envolvidas no projeto, do seu planejamento, diálogo entre os professores. Ressalta o
aumento do interesse dos estudantes ao perceberem a interação entre as
disciplinas. Comenta das dificuldades encontradas e da superação das mesmas.
Finaliza valorizando o trabalho em grupo, tanto dos professores como dos
estudantes envolvidos no projeto.
81
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A pesquisa realizada teve como principal objetivo apresentar uma
proposta interdisciplinar, relacionando as áreas de Matemática Financeira e
Informática no curso de Graduação de Ciências Contábeis, sendo que esta última é
composta por aulas presenciais e atividades online. Nessas atividades utiliza-se de
ambientes virtuais de aprendizagem, com a utilização de objetos de aprendizagem.
Nas aulas presenciais da disciplina de Informática Aplicada, que acontecem no
Laboratório de Informática, os estudantes contextualizam o exercício realizado na
disciplina de Matemática Financeira, refazendo-o e usando as funções específicas
do Excel, permitindo, assim, que o aprendizado seja mais significativo. Já nas
atividades online desta mesma disciplina, os estudantes utilizando simulador da
calculadora HP12C, executam os mesmos exercícios, com orientação do professor
através de fórum de discussão.
Foi analisado o perfil dos estudantes em relação ao uso das Tecnologias
da Informação TICs. Os resultados da intervenção em momentos presenciais e
online foram avaliados por meio de questionários, exercícios, avaliações presenciais
e em ambientes virtuais e interações em fóruns. Realizou-se avaliação quantitativa
que aborda o uso da calculadora HP12C, que mostra que 33% dos estudantes não
utilizam a calculadora no trabalho, 10% afirmam que a utilizam apenas na
Universidade e 57% utilizam no seu cotidiano. Realizou-se também, fórum de
discussão sobre o tema interdisciplinaridade onde foi possível uma avaliação
qualitativa das falas dos estudantes, mostrando que cerca de 94% dos mesmos diz
haver a interdisciplinaridade entre as disciplina de Matemática Financeira e
Informática Aplicada e apenas 6% afirma que não houve esta prática.
Alguns exercícios online de Matemática Financeira utilizando a HP12C
como ferramenta de apoio foi realizada e podemos observar, através dos resultados
obtidos, que houve participação de 70,49% dos estudantes; ficando evidente a
questão da interdisciplinaridade por se tratar de exercícios que foram realizados em
sala de aula na disciplina de Matemática Financeira e também nas aulas de
82
Informática Aplicada no laboratório presencialmente, isso fez com que o estudante
realizasse o mesmo exercício de três maneiras diferentes.
Esses resultados apontaram que os estudantes se interessaram e
entenderam o contexto e a proposta interdisciplinar e que a aprendizagem dos
conceitos de matemática financeira foi favorecida pela presente abordagem.
Outro ponto a ser destacado é a realização da avaliação presencial que
foi realizada nas aulas de laboratório na disciplina de Informática Aplicada, esta teve
notas expressivas. 41,38% dos estudantes acertaram cerca de 80% a 100% das
questões da prova, 48,28% acertaram cerca de 50% a 70% e apenas 10,37%
acertaram de 30% a 40% das questões. As médias de acertos mostram que os
estudantes tiveram um bom desempenho.
Conforme pesquisa quantitativa realizada no trabalho, mostra claramente
que os estudantes, não necessariamente, acessam o ambiente virtual (BlackBoard)
apenas no dia de sua aula, com 34,49% de acesso é feito no sábado, sendo que sua
aula e de quarta-feira com 17,99% de acesso, os demais acessos são feitos no
decorrer da semana, boa parte da turma acessa diariamente, mostrando o interesse
e comprometimento com a disciplina.
A partir de todas essas informações podemos considerar que o uso das
TICs e do ambiente de aprendizagem teve um papel fundamental para que
ocorresse a interdisciplinaridade entre as disciplinas de Informática Aplicada e
Matemática Financeira, mas não podemos desprezar o interesse dos estudantes que
entenderam essa proposta e juntos construímos essa maneira de estudar: o saber
fazer, o fazer juntos e o fazer para conhecer, proporcionando construção do
conhecimento com a prática educativa.
De acordo Klein (1990) podemos observar alguns níveis de interação
entre as disciplinas. Com o primeiro nível foi o intercâmbio entre as disciplinas que
teve como objetivo principal a integração entre professores e estudantes envolvidos
nesse projeto. O segundo, a parceria feita nas disciplinas envolvidas relacionada
com a resolução de problemas. O terceiro, o aumento de intercâmbio por parte dos
estudantes em relação aos temas abordados no projeto e o último nível, uma
83
proposta de criação de uma nova disciplina e metodologia, que contemplasse as
necessidades dos estudantes.
84
REFERÊNCIAS
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89
APÊNDICE 01
Exercícios realizados nas aulas semipresenciais
Nome Rendas ou Amortizações Imediatas ou Antecipadas
Descrição
Instruções Modificar
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Pergunta 1 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
Um produto é comercializado à vista por R$ 500,00 (PV).
Qual deve ser o valor da prestação (PMT) se o comprador
resolver financiar em 5 (n) prestações iguais e sem entrada,
considerando que a taxa de juros cobrada pelo comerciante
seja de 3% (i) ao mês?
Resposta A. PMT = R$ 109,18
B. PMT = R$ 210,01
C.
PMT = R$ 150,50
D.
PMT = R$ 630,18
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Pergunta 2 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
Um produto é comercializado à vista por R$ 1.750,00 (PV).
Uma outra alternativa seria financiar este produto em 12 (n)
vezes, gerando uma prestação de R$ 175,81 (PMT) sem
90
entrada; considerando que o comprador escolha a segunda
alternativa, determinar a taxa (i) deste financiamento.
Resposta A. i = 1,99%
B. i = 3%
C. i = 2,5%
D. i = 5%
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Pergunta 3 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
Um automóvel é comercializado por R$ 34.800,00 (PV) à
vista; sabendo-se que pode ser financiado em 60 (n)
parcelas mensais de R$ 998,70 (PMT), sem entrada,
determinar a taxa (i) de juros de operação.
Resposta A. i = 3,99%
B. i = 0,99%
C. i = 2,99%
D. i = 1,99%
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Pergunta 4 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
Um financiamento de R$ 11.000,00 (PV) tem duas opções
para ser feito: em 12 (n) prestações de R$ 1.384,92 (PMT) ou
em 18 (n) prestações de R$ 1.015,92 (PMT). Qual é a opção
mais vantajosa para a financiadora?
Resposta A. 1ª Opção
B. 2ª Opção
91
C. As duas opções
D. Nenhuma opção
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Pergunta 5 Múltipla Escolha
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Pergunta
Qual o valor das prestações (PMT) mensais imediatas que
devem ser colocadas, à taxa de 0,9% (i) ao mês, em 36 (n)
meses, a fim de se constituir o montante (FV) de R$
29.605,71?
Resposta A. PMT = R$ 900,00
B. PMT = R$ 500,00
C. PMT = R$ 700,00
D. PMT = R$ 1.000,00
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Pergunta 6 Múltipla Escolha
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Pergunta
Duas pessoas, A e B, guardam dinheiro. A pessoa A
guarda mensalmente R$ 1.000,00 (PMT) debaixo de seu
colchão e B deposita mensalmente R$ 1.000,00 (PMT)
numa poupança programada de um banco, que oferece a
taxa fixa de 1% (i) am. Ao final de um ano (n), qual será a
diferença entre as quantias guardadas por A e B?
Resposta A. Diferença = R$ 809,33
B. Diferença = R$ 1.100,20
C. Diferença = R$ 638,40
D. Diferença = R$ 502,60
92
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Pergunta 7 Múltipla Escolha
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Pergunta
Um automóvel que custa à vista R$ 17.800,00 (PV) pode ser
financiado em 36 (n) pagamentos iguais; com o primeiro
pagamento no ato da compra, sabendo-se que a taxa de
financiamento é de 1,99% (i) ao mês, calcule o valor da
prestação (PMT) mensal deste financiamento.
Resposta A. PMT = R$ 600,89
B. PMT = R$ 683,62
C. PMT = R$ 601,20
D. PMT = R$ 699,12
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Pergunta 8 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
Um banco oferece aos seus clientes uma poupança
programada com prazo de 1 ano (n), à taxa de 2% a.m. (i).
Qual deverá ser a quota (PMT) mensal antecipada de um
depositante para que ele acumule um montante de R$
9.000,00 (FV)?
Resposta A. PMT = R$ 657,88
B. PMT = R$ 502,99
C. PMT = R$ 1.100,15
D. PMT = R$ 880,90
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Pergunta 9 Múltipla Escolha
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Remover
93
Pergunta
Qual é o valor atual (PV) de uma renda antecipada de 9 (n)
parcelas iguais a R$ 1.200,00 (PMT) com taxa de 2,6% (i) no
período?
Resposta A. PV = R$ 16.100,18
B. PV = R$ 10.300,18
C. PV = R$ 8.600,55
D. PV = R$ 9.767,59
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Pergunta 10 Múltipla Escolha
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Pergunta
A que taxa (i) se deve depositar em uma instituição
financeira, no início de cada trimestre, a importância de R$
16.756,00 (PMT), para no fim de 4 anos (i) possuir o
montante de R$ 500.000,00 (FV)?
Resposta A. i = 7% ao trimestre
B. i = 6% ao trimestre
C. i = 5% ao trimestre
D. i = 10% ao trimestre
Segundo Exercício das aulas semipresencial
Nome Webaula
III
Descrição Teste online com HP-12C.
Instruções * É importante que você realize o teste de uma só vez, ou seja,
sem interrupções. Mas se for preciso interrompê-lo, por algum
motivo, basta acessá-lo novamente para a sua retomada,
porém, as questões já enviadas não poderão ser mais
94
alteradas.
* Prepare-se previamente, refazendo os exercícios sobre juros
compostos colocados na WEBAULA II.
* Antes de iniciar o teste, tenha em mãos uma calculadora
financeira, de preferência a HP-12C, ou ainda, baixe o emulador da
HP-12C na tela de seu computador para efetuar os cálculos.
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Pergunta 1 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta Qual o valor futuro (FV) de uma aplicação de R$ 1.450.300,00 (PV),
aplicado à taxa de 15% (i) ao ano, durante 3,5 anos (n).
Resposta FV = R$ 2.371.154,39
FV = R$ 1.800.530,71
FV = R$ 3.750.900,30
FV = R$ 4.540.003,00
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Pergunta 2 Múltipla Escolha
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Pergunta No final de 2 anos (n), o Sr. Alfredo deverá efetuar um pagamento de
R$ 2.000,00 (FV), referente ao valor de um empréstimo contratado na data de
hoje, mais os juros devidos, correspondentes a uma taxa de 4% (i) ao mês.
Pergunta-se: qual o valor emprestado (PV)?
Resposta PV = R$ 780,24
PV = R$ 2.180,00
PV = R$ 1.880,38
PV = R$ 1.849,11
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95
Pergunta 3 Múltipla Escolha
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Pergunta Uma certa loja financia a venda de uma máquina no valor de R$
10.210,72 (PV), sem entrada, para pagamento em uma única prestação de R$
14.520,68 (FV) no final de 276 dias (n). Qual a taxa mensal (i) cobrada pela loja?
Resposta i = 4,5% ao mês
i = 3,9% ao mês
i = 7,0% ao mês
i = 0,13% ao mês
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Pergunta 4 Múltipla Escolha
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Pergunta Qual o valor de um investimento (PV) que foi realizado pelo regime de
juros compostos, com uma taxa de 2,8% ao mês (i), produzindo um montante de
R$ 2.500,00 (FV) ao final de 25 meses (n).
Resposta PV = R$ 1.400,92
PV = R$ 2.200,55
PV = R$ 1.253,46
PV = R$ 2.431,21
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Pergunta 5 Múltipla Escolha
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Pergunta Qual a taxa de juros (i) necessária para se dobrar um capital (PV), no
final de 15 meses (n)?
Resposta i = 15,5% ao mês
i = 7,16% ao mês
i = 21,3% ao mês
i = 4,73% ao mês
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96
Pergunta 6 Múltipla Escolha
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Pergunta Paulo deseja antecipar uma dívida no valor de R$ 890,28 (FV) com o
vencimento de hoje a 270 dias (n) com taxa de 9% ao trimestre (i). Qual o valor a
ser liquidado na data de hoje (PV).
Resposta PV = R$ 687,46
PV = R$ 810,15
PV = R$ 438,45
PV = R$ 773,25
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Pergunta 7 Múltipla Escolha
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Pergunta
Qual o montante (FV) de uma aplicação de R$ 56.750,25 (PV) aplicada em
05/03/2001 e resgatada em 28/02/2002, com taxa de 14,75% ao trimestre (i)?
Obs.: O prazo entre as duas datas equivale há 360 dias (n).
Resposta FV = R$ 115.250,30
FV = R$ 98.396,25
FV = R$ 210.500,28
FV = R$ 59.825,12
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Pergunta 8 Múltipla Escolha
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Pergunta Uma pessoa aplicou, em caderneta de poupança, a quantia de R$
300.000,00 (PV) por 3 meses (n). Qual o seu saldo no fim desse prazo (FV), se o
rendimento do dinheiro nesses meses deu-se com base nas taxas 1,2% (i), 1,5%
(i) e 1% (i)?
Resposta FV = R$ 311.235,54
FV = R$ 310.930,12
97
FV = R$ 313.703,51
FV = R$ 309.090,30
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Pergunta 9 Múltipla Escolha
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Pergunta Tomei emprestado R$ 150.000,00 (PV) pelo prazo de 4 meses (n),
comprometendo-me a pagar juro com base nas taxas de inflação de cada período.
Quanto pagarei de juro (J), se as taxas de inflação de cada período foram,
respectivamente, 7% (i), 5,5% (i), 4% (i) e 5% (i)?
Resposta J = R$ 25.478,78
J = R$ 35.823,70
J = R$ 34.905,63
J = R$ 46.619,40
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Pergunta 10 Múltipla Escolha
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Pergunta Qual a taxa mensal (i) de juro composto que faz um capital (PV) triplicar
de valor em 5 meses (n)?
Resposta i = 24,57% ao mês
i = 14,87% ao mês
i = 31,95% ao mês
i = 8,45% ao mês
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98
APÊNDICE 02
Banco de dados para criação da prova Parcial.
Banco 01
Nome Banco8
Descrição
Instruções B
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Pergunta 1 Múltipla Escolha
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Pergunta
A sintaxe básica da função SE é: =SE(A;B;C), onde A,B e C são os argumentos
requeridos pela função. Qual das alternativas abaixo descreve corretamente
esses argumentos?
Resposta a.
A=Expressão a ser avaliada; B=Valor retornado se a expressão
for verdadeira; C=Valor retornado se a expressão for falsa.
b.
A=Expressão a ser avaliada; B=Valor retornado se a expressão
for falsa; C=Valor retornado se a expressão for verdadeira.
c.
A=Expressão a ser retornada; B=Valor avaliado como
verdadeiro; C=Valor avaliado como falso.
d.
A= Valor retornado se a expressão for verdadeira; B=Valor
retornado se a expressão for falsa; C=Expressão a ser avaliada.
99
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Pergunta 2 Múltipla Escolha
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Pergunta
Suponha que em uma planilha Excel, construída para apurar o resultado final
de uma turma de alunos, foram digitadas as médias finais de cada aluno no
intervalo D3:D30. Pede-se: qual deve ser a fórmula ou função para que, na
célula E3, seja colocado o texto "EXAME" se a média do aluno (célula D3) for
menor que 6 (seis), ou "APROVADO" se o valor da média for maior ou igual a 6
(seis)?
Resposta a.
=SE(D3<6;"EXAME";"APROVADO")
b.
=SE(D3>=6;"EXAME";"APROVADO")
c.
=SE(D3<6;"EXAME";D3>=6;"APROVADO")
d.
=SE(E3>=6;"EXAME";"APROVADO")
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Pergunta 3 Múltipla Escolha
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Pergunta
A figura abaixo representa uma planilha Excel, construída para apurar as
comissões dos vendedores de acordo com o seguinte critério: se o total das
vendas for inferior a 10.000,00, a comissão será de 10% (total de vendas X
0,1), caso contrário, a comissão será de 20% (total de vendas X 0,2). Sabendo-
se que a fórmula para apurar as comissões foi construída na célula C3 e em
seguida copiada para as demais células da coluna C, qual das alternativas
abaixo indica corretamente o conteúdo de C3?
100
Resposta a.
=SE(B3<10000;B3*0,1;B3*0,2)
b.
=SE(B3>=10000; B3*0,1;B3*0,2)
c.
=SE(B$3<10000;C3*0,1;C3*0,2)
d.
=SE(C$3>=10000;C3*0,2;C3*0,1)
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Pergunta 4 Múltipla Escolha
Modificar
Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma planilha Excel, construída para apurar as
comissões dos vendedores de acordo com o seguinte critério: se o total das
vendas for inferior a 10.000,00, a comissão será de 10% (total de vendas X
0,1), caso contrário, a comissão será de 20% (total de vendas X 0,2). Sabendo-
se que a fórmula para apurar as comissões foi construída na célula C3 e em
seguida copiada para as demais células da coluna C, qual das alternativas
abaixo indica corretamente o conteúdo de C8?
101
Resposta a.
=SE(B8<10000;B8*0,1;B8*0,2)
b.
=SOMA(B3:B7)
c.
=SE(B3<=10000;B3*0,1;B3*0,2)
d.
=SE(C$8>=10000;C8*0,2;C8*0,1)
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Pergunta 5 Múltipla Escolha
Modificar
Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma planilha Excel, construída para apurar as
comissões dos vendedores de acordo com o seguinte critério: se o total das
vendas for inferior a 10.000,00, a comissão será de 10% (total de vendas X
0,1), caso contrário, a comissão será de 20% (total de vendas X 0,2). Sabendo-
se que a fórmula para apurar as comissões foi construída na célula C3 e em
seguida copiada para as demais células da coluna C, qual das alternativas
abaixo indica corretamente o conteúdo de C8?
102
Resposta a.
=SE(B8>=10000;B8*0,2;B8*0,1)
b.
=SOMA(B3:B7)
c.
=SE(B8<10000;B8*0,2;B8*0,1)
d.
=SE(C$8<10000;C8*0,1;C8*0,2)
Banco 02
Nome Banco1
Descrição
Instruções Modificar
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Pergunta 1
Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma pasta Excel contendo três planilhas: VENDAS,
VENDEDORES e PRODUTOS.
103
Na planilha de VENDAS o usuário informará apenas os seguintes dados: mês,
ano, código do vendedor, código do produto e quantidade vendida. Os outros
dados serão colocados automaticamente seguindo os critérios abaixo:
Nome do vendedor: extraído da planilha VENDEDORES, de acordo
com o código informado;
Descrição do produto: extraída da planilha PRODUTOS, de acordo com
o código informado;
Preço unitário: extraído da planilha de produtos, de acordo com o
código do produto;
Total: valor calculado.
Quais são, respectivamente, os conteúdos corretos das células D4,F4,G4 da
planilha de VENDAS?
Resposta a.
=PROCV(C4;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(E4;PRODUTOS!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=PROCV(E4;PRODUTOS!$A$2:$C$12;3;FALSO)
104
b.
=PROCV(VENDAS!D4;VENDEDORES!A2:B7;2;FALSO)
=PROCV(VENDAS!F4;PRODUTOS!A2:C12;2;FALSO)
=PROCV(VENDAS!G4;PRODUTOS!A2:C12;3;FALSO)
c.
=PROCV(D4;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(F4;VENDEDORES!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=PROCV(G4;PRODUTOS!$A$2:$C$12;3;FALSO)
d.
=PROCV(C4;VENDEDORES!A$2:B$7;2;FALSO)
=PROCV(E4;VENDEDORES!A$2:C$12;2;FALSO)
=PROCV(F4;PRODUTOS!A$2:C$12;3;FALSO)
Adicionar Pergunta Aqui
Pergunta 2
Múltipla Escolha
Modificar
Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma pasta Excel contendo três planilhas: VENDAS,
VENDEDORES e PRODUTOS.
Na planilha de VENDAS o usuário informará apenas os seguintes dados: mês,
ano, código do vendedor, código do produto e quantidade vendida. Os outros
dados serão colocados automaticamente seguindo os critérios abaixo:
Nome do vendedor: extraído da planilha VENDEDORES, de acordo
com o código informado;
Descrição do produto: extraída da planilha PRODUTOS, de acordo com
o código informado;
Preço unitário: extraído da planilha de produtos, de acordo com o
código do produto;
Total: valor calculado.
Quais são, respectivamente, os conteúdos corretos das células D4,F4,I4 da
planilha de VENDAS?
105
Resposta a.
=PROCV(C4;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(E4;PRODUTOS!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=G4*H4
b.
=PROCV(VENDAS!D4;VENDEDORES!A2:B7;2;FALSO)
=PROCV(VENDAS!F4;PRODUTOS!A2:C12;2;FALSO)
=SOMA(G4*H4)
c.
=PROCV(C4;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(E4;VENDEDORES!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=PRODUTOS!G4*H4
d.
=PROCV(C4;VENDEDORES!A$2:B$7;2;FALSO)
=PROCV(E4;VENDEDORES!A$2:C$12;2;FALSO)
=PROCV(H4;PRODUTOS!A$2:C$12;3;FALSO)
106
Adicionar Pergunta Aqui
Pergunta 3
Múltipla Escolha
Modificar
Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma pasta Excel contendo três planilhas: VENDAS,
VENDEDORES e PRODUTOS.
Na planilha de VENDAS o usuário informará apenas os seguintes dados: mês,
ano, código do vendedor, código do produto e quantidade vendida. Os outros
dados serão colocados automaticamente seguindo os critérios abaixo:
Nome do vendedor: extraído da planilha VENDEDORES, de acordo
com o código informado;
Descrição do produto: extraída da planilha PRODUTOS, de acordo com
o código informado;
Preço unitário: extraído da planilha de produtos, de acordo com o
código do produto;
Total: valor calculado.
Quais são, respectivamente, os conteúdos corretos das células F5,G5,I5 da
planilha de VENDAS?
107
Resposta a.
=PROCV(E5;PRODUTOS!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=PROCV(E5;PRODUTOS!$A$2:$C$12;3;FALSO)
=G5*H5
b.
=PROCV(VENDAS!D5;VENDEDORES!A2:B7;2;FALSO)
=PROCV(VENDAS!F5;PRODUTOS!A2:C12;3;FALSO)
=SOMA(G5*H5)
c.
=PROCV(C5;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(E5;PRODUTOS!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=G5*H5
d.
=PROCV(C5;VENDEDORES!A$2:B$7;2;FALSO)
=PROCV(E5;PRODUTOS!A$2:C$12;2;FALSO)
=PROCV(F5;PRODUTOS!A$2:C$12;3;FALSO)
108
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Pergunta 4
Múltipla Escolha
Modificar
Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma pasta Excel contendo três planilhas: VENDAS,
VENDEDORES e PRODUTOS.
Na planilha de VENDAS o usuário informará apenas os seguintes dados: mês,
ano, código do vendedor, código do produto e quantidade vendida. Os outros
dados serão colocados automaticamente seguindo os critérios abaixo:
Nome do vendedor: extraído da planilha VENDEDORES, de acordo
com o código informado;
Descrição do produto: extraída da planilha PRODUTOS, de acordo com
o código informado;
Preço unitário: extraído da planilha de produtos, de acordo com o
código do produto;
Total: valor calculado.
Quais são, respectivamente, os conteúdos corretos das células D8,G8,I10 da
planilha de VENDAS?
109
Resposta a.
=PROCV(C8;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(E8;PRODUTOS!$A$2:$C$12;3;FALSO)
=SOMA(I4:I9)
b.
=PROCV(VENDAS!D8;VENDEDORES!A2:B7;2;FALSO)
=PROCV(VENDAS!F8;PRODUTOS!A2:C12;3;FALSO)
=SOMA(G4*H9)
c.
=PROCV(C8;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=PROCV(E8;PRODUTOS!$A$2:$C$12;2;FALSO)
=G8*H8
d.
=PROCV(C8;VENDEDORES!A$2:B$7;2;FALSO)
=PROCV(E8;PRODUTOS!A$2:C$12;2;FALSO)
=PROCV(F8;PRODUTOS!A$2:C$12;3;FALSO)
110
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Pergunta 5
Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta
A figura abaixo representa uma pasta Excel contendo três planilhas: VENDAS,
VENDEDORES e PRODUTOS.
Na planilha de VENDAS o usuário informará apenas os seguintes dados: mês,
ano, código do vendedor, código do produto e quantidade vendida. Os outros
dados serão colocados automaticamente seguindo os critérios abaixo:
Nome do vendedor: extraído da planilha VENDEDORES, de acordo
com o código informado;
Descrição do produto: extraída da planilha PRODUTOS, de acordo com
o código informado;
Preço unitário: extraído da planilha de produtos, de acordo com o
código do produto;
Total: valor calculado.
Quais são, respectivamente, os conteúdos corretos das células G8,I8,I10 da
planilha de VENDAS?
111
Resposta a.
=PROCV(E8;PRODUTOS!$A$2:$C$12;3;FALSO)
=G8*H8
=SOMA(I4:I9)
b.
=PROCV(VENDAS!D8;VENDEDORES!A2:B7;2;FALSO)
=PROCV(VENDAS!F8;PRODUTOS!A2:C12;3;FALSO)
=SOMA(G4*H8)
c.
=PROCV(C8;VENDEDORES!$A$2:$B$7;2;FALSO)
=SOMA(I4:I9)
=G8*H8
d.
=PROCV(F8;PRODUTOS!$A$2:$C$12;3;FALSO)
=G8*H8
=I4+I5+I6+I7+I8+I9
112
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Banco 03
Nome Banco Matemática Financeira
Descrição
Instruções Modificar
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Pergunta 1 Múltipla Escolha
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Pergunta Uma pessoa pode previamente calcular o seu capital aplicado em uma
caderneta de poupança ou um investimento qualquer utilizando juros simples
ordinários tendo uma melhor visão do seu investimento.O capital a ser previamente
calculado é de R$ 25.000,00 reais no período de 20 de fevereiro a 10 de junho de
2007, com uma taxa de 24% ao ano.
113
Resposta =B34*B35*B31/360
=B34*B35*B31/365
=B34*B35*B32/360
=B34*B35*B32/366
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Pergunta 2 Múltipla Escolha
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Remover
Uma pessoa pode previamente calcular o seu capital aplicado em uma caderneta
de poupança ou um investimento qualquer utilizando as pelas regras dos
banqueiros ,tendo uma melhor visão do seu investimento.O capital a ser
previamente calculado é de R$ 25.000,00 reais no período de 05 de fevereiro de
2006 a 17 de junho de 2007, com uma taxa de 24% ao ano.
Resposta =H32*H33*H30/365
=H32*H33*H30/360
=H32*H33*H29/366
=H32*H33*H30/360
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Pergunta 3 Múltipla Escolha
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114
Remover
Pergunta Uma pessoa pode previamente calcular o seu capital aplicado em uma
caderneta de poupança ou um investimento qualquer utilizando juros exatos tendo
uma melhor visão do seu investimento.O capital a ser previamente calculado é de
R$ 25.000,00 reais no período de 05 de fevereiro de 2006 a 17 de junho de 2008,
com uma taxa de 24% ao ano.
Resposta =H32*H33*H30/365
=H32*H33*H29/360
=+H32*H33*H30/360
=H32*H33*H30/366
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Pergunta 4 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta Uma pessoa pode previamente calcular o seu capital aplicado em uma
caderneta de poupança ou um investimento qualquer utilizando juros simples
ordinários, pelas regras dos banqueiros e exatos tendo uma melhor visão do seu
investimento.O capital a ser previamente calculado é de R$ 25.00,00 reais no
período de 05 de fevereiro de 2006 a 17 de junho de 2008, com uma taxa de 24%
ao ano.Calcular o número de dias aproximado desse período?
115
Resposta =DIAS360(H28;H27;Verdadeiro)
=DIAS360(H27;H28;FALSO)
=H28-H27
=DIAS360(H27;H28;Verdadeiro)
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Pergunta 5 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta Calcular o montante de um capital de R$ 50.000,00 aplicado à taxa de
4% ao mês, durante 15 meses?
Resposta =VF(AM23;AM24;AM25;-AM26;1)
=VP(AM23;AM24;-AM25;-AM26;1)
116
=VF(AM23;AM24;-AM25;AM26;0)
=VF(A23;A24;-A25;-A26;1)
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Pergunta 6 Múltipla Escolha
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Pergunta Determine em que prazo um empréstimo de R$11.000,00 pode ser
quitado em um único pagto de R$ 22.125,00 sabendo que a taxa contratada é de
15% ao Semestre em regime de juro composto
Resposta =NPER(M1593;;-M1595;M1596)
=NPER(M1593;M1595;M1596)
=VP(M1593;;-M1595;M1596)
=VF(M1593;;-M1595;M1596)
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Pergunta 7 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta Sabendo que um capital inicial em um regime de juro composto, à taxa
de 4,5% ao mês, durante 7 meses rendeu um montante de R$ 85.000,00 calcule
esse capital?
117
Resposta =VP(S20;S21;;+S23)
=VP(S20;S21;;-S23)
=VF(S20;S21;;-S23)
=VP(S21;S20;-S23)
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Pergunta 8 Múltipla Escolha
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Remover
Pergunta A loja "Arrisca tudo" financia a venda de uma mercadoria no valor de R$
10.210,72, sem entrada, para pagamento em uma única prestação de R$ 14.520,68
no final de 210 dias. Qual a taxa mensal cobrada pela loja?
Resposta =TAXA(C42:C44:-C45)
TAXA(C42;;-C44;C45)
=TAXA(C42;;C44;C45)
=TAXA(C42;;-C44;C45)
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118
APÊNDICE 03
Pesquisa realizada com os Alunos sobre o uso de Tecnologia
1 Qual dos seguintes dispositivos eletrônicos você possui?
Marque todos que se apliquem.
Computador Pessoal
Computador Laptop
Assistente Digital Pessoal (PDA) e-ou Palm
Smart Phone (combinação de telefone celular e PDA)
Telefone celular ou Telefone Digital
2 Quantas horas por semana você normalmente gasta em cada uma
das seguintes atividades usando um dispositivo eletrônico
(computador desktop, PDA, etc)?
2.1 Atividades de classe e estudos:
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
119
6-10 horas
11 ou mais horas
2.2 Jogar jogos de computador':
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
2.3 Download, ouvir músicas, vídeos, DVDs:
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
2.4 Chat (bate-papo) com amigos ou usando instant messaging
(mensagem instantânea, Messenger, MSN, etc):
Não usa
Menos do que uma hora
120
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
2.5 Navegação na Internet:
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
2.6 Shopping on-line:
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
121
3 Quantas horas por semana você normalmente gasta usando um
Dispositivo eletrônico em seu local de trabalho (computador
desktop, PDA, etc)?
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
Quantas horas por semana você normalmente gasta para realizar uma
das seguintes atividades, usando um dispositivo eletrônico
(computador desktop, PDA, etc)?
4
4.1 Redigindo, lendo, enviando emails:
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
122
11 ou mais horas
4.2 Escrevendo documentos (processador de textos Word):
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
4.3 Criando planilhas, gráficos (no Excel):
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
4.4 Criando apresentações (no Powerpoint):
123
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
4.5 Trabalhando com alguma atividade de ensino ou acessando informações de uma
disciplina, usando um sistema de gerenciamento de cursos (WebCT, Blackboard, etc):
Não usa
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
4.6 Usando algum recurso de biblioteca para completar um trabalho de
disciplina (por exemplo, um recurso de biblioteca que o aluno tenha
feito download do website oficial da biblioteca digital da universidade):
Não usa
124
Menos do que uma hora
1-2 horas
3-5 horas
6-10 horas
11 ou mais horas
5 Qual é o seu nível de habilidade em usar os seguintes programas de
computador e aplicativos?
5.1 Email:
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
Habilidoso
Muito habilidoso
5.2 Instant Messenger (mensagem instantânea, MSN):
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
Habilidoso
125
Muito habilidoso
5.3 Navegação na Internet:
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
Habilidoso
Muito habilidoso
5.4 Processador de textos Word:
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
Habilidoso
Muito habilidoso
5.5 Planilhas Excel:
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
126
Habilidoso
Muito habilidoso
5.6 Apresentações do Powerpoint:
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
Habilidoso
Muito habilidoso
5.7 Sistemas de gerenciamento de cursos (WebCT, Blackboard):
Não uso
Muito sem habilidade
Sem habilidade
Habilidoso
Muito habilidoso
6 Durante o ano acadêmico, qual é o seu método mais freqüentemente usado
para acessar a Internet?
Serviço de modem dial-up comercial (terra, uol, etc)
127
Serviços de rede Wireless na Universidade
Serviço de banda larga comercial (speedy, Ajato, Net, etc)
Serviço de banda larga operado na Universidade
Redes Wireless banda larga
7 Qual das seguintes alternativas descreve melhor sua preferência com
relação ao uso da tecnologia em sala?
Eu prefiro ter a aula sem usar tecnologia da informação
Eu prefiro ter a aula usando recursos de tecnologia limitados (por exemplo, email
para instrutores e uso limitado de powerpnt em sala)
Eu prefiro ter aula que use um nível moderado de tecnologia (isto é, diversas
apresentações de powerpnt, algumas atividades online)
Eu prefiro ter aula que use tecnologia extensivamente (isto é, leitura em classe
de notas online, simulações de computador, apresentações de powerpnt, assistir a vídeo,
áudio, etc)
Eu prefiro ter aulas que sejam completamente on-line', com a interação face a face'
não sendo requerida
8 Qual das seguintes alternativas descreve sua experiência em classe?
8.1 Eu gasto mais tempo envolvido nas atividades das disciplinas, que
requerem uso de tecnologia:
128
Desacordo
Neutro
Concordo
8.2 O uso de tecnologia em minha aula atende minhas expectativas:
Desacordo
Neutro
Concordo
8.3 O uso de tecnologia pelos professores, em minhas aulas, tem
Incrementado meu interesse nos assuntos da disciplina:
Desacordo
Neutro
Concordo
8.4 Eu primariamente uso a tecnologia da informação em disciplinas para
possibilitar a apresentação de meus trabalhos de disciplina:
Desacordo
Neutro
Concordo
129
8.5 Eu consigo melhores rendimentos em cursos que usam tecnologia da
informação:
Desacordo
Neutro
Concordo
8.6 A Universidade necessita dar-nos maior treinamento para uso da
tecnologia de informação:
Desacordo
Neutro
Concordo
9 Quanto o uso em aula de tecnologia de informação ajudou você?
9.1 O uso de tecnologia de informação em aula ajudou-me a entender
melhor, conceitos complexos e abstratos:
Desacordo
Neutro
Concordo
9.2 O uso de tecnologia de informação em aula tem me ajudado a melhor
130
comunicar-me com o professor:
Desacordo
Neutro
Concordo
9.3 O uso de tecnologia de informação em aula tem me ajudado a
comunicar-me e colaborar com colegas de classe:
Desacordo
Neutro
Concordo
9.4 O uso de tecnologia de informação em aula tem resultado em pronto
feedback (retorno) do professor:
Desacordo
Neutro
Concordo
9.5 O uso de tecnologia de informação em aula Possibilita mais oportunidades
para prática e reforço:
Desacordo
Neutro
131
Concordo
9.6 Aulas que usam tecnologia de informação são provavelmente mais focadas
em atividades e exemplos do mundo real:
Desacordo
Neutro
Concordo
9.7 Disciplinas que usam tecnologia de informação permitem-me ter maior
controle de minhas atividades(planejamento, noção de sucesso e falha):
Desacordo
Neutro
Concordo
10 Você tem aulas que usam um sistema de gerenciamento de cursos?
(Blackboard, WebCT, etc)
Sim
Não
11 Como você descreve sua experiência usando ambientes de gerenciamento
de cursos? (Blackboard, WebCT, etc)
132
Negativa
Neutra
Positiva
12 Para cada um dos recursos online usados em sala, quais recursos
Ajudaram você a possibilitar aprendizado ou melhoraram sua
habilidade para gerenciar suas atividades de classe?
12.1 Leituras online e uso de materiais do curso baseados em textos:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
12.2 Quadro de discussão online (colocar comentários, questões e respostas):
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
133
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
12.3 Acesso a 'exemplos' para propósitos de aprendizado:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
12.4 Usando provas/testes online:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
134
12.5 Resolvendo atribuições/exercícios online:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
12.6 Obtendo retorno de atribuições do professor', com comentários:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
12.7 Compartilhando materiais entre estudantes:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
135
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
12.8 Mantendo-se em dia com minhas atribuições e testes:
Não uso
Efeito negativo
Sem efeito
Possibilita aprendizado
Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
Possibilita aprendizado e Possibilita o gerenciamento de minhas atividades de classe
13 Qual dos seguintes benefícios em se usar tecnologia de informação em
sua aula, foi o mais importante para você?
Possibilitar o aprendizado
Economizar tempo
Conveniência
Ajudando-me a gerenciar as atividades de classe (planejamento, noção de sucesso e
falha)
Sem benefícios
136
Outros
14
Quais foram as barreiras para você (se houver) em se usar o computador
ou tecnologia de informação em seu trabalho de classe? Marque todas
as alternativas que se apliquem.
Sente o uso de tecnologia como trabalho extra, com pouca conexão com o curso
Eu não tenho as habilidades necessárias
Eu não tenho o suporte técnico que eu preciso
Recursos de tecnologia da informação são muitos caros
Eu não tenho acesso suficiente ao computador
Eu não tenho acesso suficiente à impressora
As aplicações não rodam em meu computador
Eu não tenho conexão com Internet no local de minha residência
Eu tenho que realizar muitas configurações para diferentes variações de web-browser
Não há barreiras
Outras
15 Qual das seguintes alternativas descreve melhor você?
Eu aprendo melhor trabalhando sozinho e eu mesmo pensando sobre conceitos e
problemas
137
Eu aprendo melhor trabalhando sozinho em algumas situações
Eu aprendo igualmente bem trabalhando sozinho e também discutindo conceitos e
problemas com os outros
Eu aprendo bem discutindo conceitos e problemas com os outros em algumas
situações
Eu aprendo bem colaborando com os outros e discutindo conceitos e problemas
com eles
16 Qual é o seu sexo?
Masculino
Feminino
17 Qual é a sua idade?
15-24
25-30
31-40
Mais de 40
18 Quais disciplinas você prefere? Marcar mais de uma resposta se
necessário.
Ciências sociais
138
Humanidades
Artes
Ciências da vida, incluindo agricultura e ciências da saúde
Ciências físicas
Educação, incluindo Educação física
Engenharia
Negócios
Outras ou não sabe
19 Qual é o seu grupo étnico?
Índios
Brancos
Negros
Pardos
Outro
Eu desejo não fornecer essa informação
20 O que você acha da estrutura de tecnologia de informação disponibilizada
pela Universidade (computadores, laboratórios):
Adequada
139
Adequada, com atualizações necessárias
Não adequada
21 O que você acha da estrutura de tecnologia de informação disponibilizada
pela Universidade (softwares, uso de Internet):
Adequada
Adequada, com atualizações necessárias
Não adequada
140
APÊNDICE 04
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PLANO DE ENSINO - 2008 / 1º
SEMESTRE
Versão Não-Oficial
CENTRO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE NEGÓCIOS
Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Informática Aplicada I
Semestre:
3º
Turno:
Diurno/Noturno
C/H semanal:
2 C/H semestral: 40
Prof. Resp.: Ademir Cenati Prof. Exec.: Ademir Cenati
EMENTA
Estudo sobre a importância da informática na profissão do administrador. Introdução das
ferramentas e técnicas que possibilitarão ao administrador a execução de suas tarefas
cotidianas
OBJETIVOS
Cognitivos - Adquirir noções básicas sobre informática e sua aplicabilidade nos mais
diversos setores - Adquirir conhecimento básico sobre os principais
softwares e aplicativos.
Habilidades - Executar tarefas básicas, como usuário, em microcomputadores. - Utilizar processos computacionais em seu cotidiano.
Atitudes - Adquirir agilidade no uso de ferramentas computacionais. - Ser criativo na solução de problemas que utilize a informática.
UNID. C/H CONTEÚDO
I 2 Apresentação da disciplina Objetivos e programa do curso Bibliografia, critérios de avaliação, metodologia e didática de ensino.
II 2 Atividades On-line WebAula 1
141
Home page do Aluno
III 2
Processador de Texto Introdução ao processador de texto Word Fundamentos do Word Parágrafos e recuos Configuração de páginas e margens
IV 2 Atividades On-line WebAula 2 Fórum de Discussão: EAD (HP 12C)
V 2
Processador de Texto Cabeçalho e rodapé Pré-visualização e impressão de páginas Comandos automáticos Criando tabelas Criando colunas
VI 2 Atividades On-line Monitoramento - Fórum de Discussão: EAD (HP 12C)
VII 2 Planilha Eletrônica Excel Introdução ao Excel Fundamentos do Excel
VIII 2 Atividades On-line Retorno Fórum de Discussão: EAD (HP 12C)
IX 2 Planilha Eletrônica Excel Copiando e movendo faixa de células Formatação de planilha
X 2 Atividades On-line WebAula 3 Exercício Juros compostos com calculadora HP 12C - EE1
XI 2
Planilha Eletrônica Excel Entendendo as funções Gráficos Configuração e Impressão de página
XII 2 Atividades On-line Monitoramento Exercício 01 Juros compostos com calculadora HP 12C
XIII 2 Planilha Eletrônica Excel Ferramentas auxiliares Troca de informações entre aplicativos
XIV 2 Atividades On-line Avaliação eletrônica do Exercício EE1
XV 2 Planilha Eletrônica Excel Resoluções de exercícios EE1
142
XVI 2 Atividades On-line Avaliação Parcial Eletrônica
XVII 2 Planilha Eletrônica Excel Exercício Simples
XVIII 2
Atividades On-line Retorno da avaliação eletrônica do exercício EE1 Fórum - Feed-back dos alunos sobre a interdisciplinaridade das disciplinas envolvidas.
XIX 2 Prova Prova Regimental Interdisciplinar
XX 2 Revisão Geral Revisão Geral
ESTRATÉGIA DE ENSINO
Metodologia : Expositiva dialogada, estudo dirigido, seminários, estudo de caso e simulação.
Atividades : Pesquisas bibliográficas, exercícios e trabalhos práticos.
Recursos : Quadro magnético, retroprojetor, lâminas, data-show, livros didáticos,
computadores e impressoras.
AVALIAÇÃO
- Avaliação Regimental - 5,0 ptos - Avaliação Parcial 3,0 ptos - Avaliação de trabalhos - 2,0 ptos
BIBLIOGRAFIA
Básica: Complementar:
CASTELO BRANCO, A. C. Matemática
Financeira Aplicada: Método Algébrico,
Hp-12c, Microsoft Excel. 2. ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
MANZANO, A. L. N. G. Estudo Dirigido de
Excel Xp. 2. ed. São Paulo: Erica, 2004.
MANZANO, A. L. N. G. Estudo Dirigido de
BAUER, U. R. Calculadora Hp-12c: Manuseio, Cálculos Financeiros e Analise de
Investimentos. São Paulo: Atlas, 1996.
COSTA, I. R. Excel: Automação Para
Usuários. 2. ed. São Paulo: Futura, 2003.
LAUDON, K. C. Sistemas de Informação
Gerenciais: Administrando a Empresa
143
Word Xp: Avançado. São Paulo: Erica,
2003.
MICROSOFT Office Professional For
Windows 2000. São Paulo: Makron Books,
1999.
SILVA, M. G. Informática: Excel 2000 - Access 2000 - Power Point 2000. Sao Paulo: Erica, 2000.
Digital. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2004.
MEIRELLES, F. S. Informática: Novas Aplicações Com Microcomputadores. 2. ed.
São Paulo: Makron Books do Brasil, 2004.
SILVA, M. G. Informática: Terminologia Básica: Windows 98: Word 2000: Excel
2000. 4. ed. São Paulo: Erica, 2000.
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PLANO DE ENSINO - 2006 / 1º SEMESTRE
Versão Não-Oficial
CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE NEGÓCIOS
Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Matemática Financeira I
Semestre: 3º Turno: Noturno C/H semanal: 2 C/H semestral: 40
Prof. Resp.: Carlos Henrique de Jesus Costa
Prof. Exec.: Rosangela Maura Correia Bonici Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Carlos Henrique de Jesus Costa Douglas Mandaji
EMENTA
Estudo da gestão financeira de curto prazo, abordando os aspectos relacionados aos
conhecimentos do capital de giro, fontes de financiamento, aplicação de recursos, títulos de
curto prazo, índices financeiros, necessários à formação do contador moderno que estará
envolvido com decisões na área financeira.
144
OBJETIVOS
Cognitivos
- Conhecer os conceitos básicos e específicos que lhe permitam exercer sua
profissão, logo, conhecer os tipos de juros e sua aplicação na matemática
financeira; - Conhecer os conceitos da matemática financeira no seu
cotidiano; - Conhecer os conceitos técnicos da matéria para uso em
transações financeiras; - Conhecer os conceitos da matéria para uso de
calculadoras financeiras.
Habilidades - desenvolver as técnicas utilizadas nos financiamentos; - desenvolver a capacidade de estabelecer as regras de um empréstimo para terceiros; - desenvolver sua capacidade.
Atitudes - desenvolver senso de valorização; - desenvolver senso de responsabilidade; - aprimorar o senso crítico; - praticar a honestidade.
UNID. C/H CONTEÚDO
I 10
PORCENTAGEM - Taxa percentual - Elementos de cálculo percentual - Problemas de percentagem
II 16 JUROS SIMPLES E COMPOSTOS - Juros Simples - Juros Compostos
III 14 DESCONTOS - Descontos Simples - Desconto Composto
ESTRATÉGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas; - Exercícios realizados em classe; - Pesquisa em bibliografias específicas; - Aplicação dos conteúdos em estudo de caso; - Atividades no Ambiente BlackBoard.
AVALIAÇÃO
- Lista de Exercícios; - Avaliação Parcial; - Atividades no Ambiente BlackBoard. Totalizando 5,0 (cinco) Pontos - Avaliação Regimental - 5,0 (cinco) pontos
BIBLIOGRAFIA
Básica: Complementar:
145
AYRES JUNIOR, F. Matemática
Financeira: Resumo da Teoria 500 Problemas Resolvidos. São Paulo: Mcgraw-Hill do Brasil, 1976.
CASTELO BRANCO, A. C. Matemática
Financeira Aplicada: Com Valiosos Exemplos de Aplicação do Método Alg. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
TEIXEIRA, J.; DI PIERRO NETTO, S. Matemática Financeira. São Paulo: Makron
Books, 1998.
BAUER, U. R. Calculadora Hp-12c: Manuseio, Cálculos Financeiros e Analise de
Investimentos. São Paulo: Atlas, 1996.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e
Financeira Facil. 13. ed. Sao Paulo: Saraiva, 2002.
KUHNEN, O. L.; BAUER, U. R. Matemática
Financeira Aplicada e Analise de. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
VERAS, L. L. Matemática Financeira: Uso de Calculadoras Financeiras Aplicações ao
Mercado Fin. 4. ed. Sao Paulo: Atlas, 2001.
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PLANO DE ENSINO - 2006 / 2º SEMESTRE
Versão Não-Oficial
CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE NEGÓCIOS
Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Matemática Financeira II
Semestre: 4º Turno: Noturno C/H semanal: 2 C/H semestral: 40
Prof. Resp.: Carlos Henrique de Jesus Costa
Prof. Exec.: Rosangela Maura Correia Bonici Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Carlos Henrique de Jesus Costa Douglas Mandaji
EMENTA
Estudo da gestão financeira de curto prazo, abordando os aspectos relacionados aos
conhecimentos do capital de giro, fontes de financiamento, aplicação de recursos, títulos de
curto prazo, índices financeiros, necessários à formação do administrador moderno que
estará envolvido com decisões na área financeira.
OBJETIVOS
146
Cognitivos
a) Adquirir conhecimentos básicos e específicos que lhe permitam exercer
sua profissão, logo, conhecer os tipos de juros e sua aplicação na
matemática financeira; b) Adquirir conhecimentos da matemática financeira
para que possa aplicar no seu cotidiano; c) Adquirir conhecimentos técnicos
da matéria para uso em transações financeiras; d) Adquirir conhecimento
para utilização das calculadoras financeiras.
Habilidades a) Desenvolver as técnicas utilizadas nos financiamentos; b) Desenvolver
capacidade de estabelecer as regras de um empréstimo para terceiros; c)
Desenvolver sua capacidade crítica.
Atitudes Desenvolver: a) Senso de valorização; b) Responsabilidade; c) Senso crítico; d) Honestidade
UNID. C/H CONTEÚDO
I 18 Capitalização e Amortização Compostas - Classificação - Rendas: Imediata - antecipada - diferida
II 14
Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos - Sistema Francês de Amortização (SFA) - Sistema de Amortização Constante (SAC) - Sistema Price de Amortização (Tabela Price)
III 8
Taxa, Prazo e Plano Médio - Taxa Média de Operações com Prazos Diferentes - Prazo Médio - Determinação do Plano Médio
ESTRATÉGIA DE ENSINO
Aulas expositivas Exercícios realizados em classe Utilização do Ambiente Virtual de
Aprendizagem - BlackBoard Pesquisas em bibliografias específicas
AVALIAÇÃO
Prova Regimental - 5,0 Pontos Avaliação Parcial - 3,0 Pontos Trabalhos, Individuais e em Grupos, e Atividades Desenvolvidas em Sala de Aula - 2.0 Pontos
BIBLIOGRAFIA
147
Básica: Complementar:
AYRES JUNIOR, F. Matemática
Financeira: Resumo da Teoria 500 Problemas Resolvidos. São Paulo: Mcgraw-Hill do Brasil, 1976.
TEIXEIRA, J.; DI PIERRO NETTO, S. Matemática Financeira. São Paulo: Makron
Books, 1998.
BAUER, U. R. Calculadora Hp-12c: Manuseio, Cálculos Financeiros e Analise de
Investimentos. São Paulo: Atlas, 1996.
CASTELO BRANCO, A. C. Matemática
Financeira Aplicada: Com Valiosos Exemplos de Aplicação do Método Alg. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e
Financeira Fácil. 13. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
VERAS, L. L. Matemática Financeira: Uso de Calculadoras Financeiras Aplicações ao
Mercado Fin. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Livros Grátis( http://www.livrosgratis.com.br )
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