um segundo e meio

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Apresentação da peça

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O tempo é uma realidade encerrada no instante e suspensa entre dois nadas. [ ]

Gaston Bachelard

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Um segundo e meio...

...é a história de um homem que encontra a vida recontando os passos percorridos em sua trajetória. Essa possibilidade se dá quando alcança o limiar entre a lembrança de fatos reais de sua existência e a poesia de uma memória que vai além do tempo real. Nesta história, o encontro com a morte é o encontro com a totalidade da vida.

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Um segundo e meio é um projeto que reúne uma busca estética de dramaturgia e linguagem cênica simul-tâneos. O texto, em sua estrutura narrativa, funciona mais como pensamentos descarregados sobre o papel, um conto que reflete a velocidade e a necessidade que seu protagonista tem de cuspir fragmentos de sua própria história, e por eles purgar pequenos acontecimentos que marcaram sua vida.

Nossa busca é pensar, experimentar, como dizer o tex-to num fluxo contínuo de movimento em que caibam as palavras e sentidos dessa dramaturgia, apoiando-se apenas na figura do ator, única ferramenta utilizada por nós para diminuir a distância até o homem.

Proposta de encenação

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Minha paixão pelo ofício do ator, o homem que exer-cita tornar-se outro, outros, para penetrar em si mesmo e conhecer-se e expor essa experiência para que o especta-dor de sua exibição pública possa ver-se também e, quem sabe, lembrar-se de si. As centenas de jovens atores com os quais convivi e com vários deles a promessa de traba-lharmos juntos algum dia. Marcello Airoldi é um, e por isso nunca paramos de nos perseguir. E cá estamos para vivenciar, com a montagem de Um Segundo e Meio, a re-criação dos mistérios do ser. A jornada de um homem e a companhia que ele escolhe para a viagem mais lúcida, por isso poética, que um homem pode propor-se, instante em que se descortina o histórico de uma vida na velocidade de um elétron em torno do seu núcleo atômico.

Antonio Januzelli

o diretor

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O ator tem em si mesmo seu instrumento de trabalho, portanto, a potência de sua presença depen-de da qualidade que ele consegue imprimir no espaço através de seu corpo e suas ações.

A proposta de um treinamento, de uma prática diária tem como objetivo dar ao ator a possibilidade de limpar, de desobstruir o corpo/canal de toda resistência que blo-queia os impulsos criativos. Para que o corpo se torne livre e pronto para reagir aos estímulos e possa dar vida aos mais diversos caracteres hu-

O corpo transparente sobre o treinamento do ator

manos. Para que se torne um corpo transparente e seja capaz de irradiar a vida.

No processo criativo são incor-poradas, então, ferramentas artís-ticas que tratam da “afinação” do corpo do ator e sua sintonia com a imaginação, de modo que este seja um instrumento potente e sensí-vel.

As relações entre percepção e qualidade, equilíbrio e oposição, energia e forma, precisão e espon-taneidade são desenvolvidas através de exercícios físicos dentro de uma

estrutura de treinamento no qual o ator é estimulado a confrontar suas dificuldades e seus automatismos.

A prática de um treinamento diário provoca o ator a questionar os meios com os quais constrói seu ofício, e a manter viva a inquieta-ção que o faz buscar novos estímu-los para desenvolver sua arte.

Esta pesquisa prática tem como objetivo fundamental o trabalho sobre a presença do ator através do corpo e sua poética.

Joana Levi

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A vida é cheia de simultaneida-des: pensamentos, ações, contradi-ções, felicidades e tristezas, dores, banalidades, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Há uma espécie de sincronismo entre as pessoas, entre os fatos. Pessoas que nunca se viram vivenciam experiências similares simultaneamente, em lugares diferentes. Assim também parece ser entre o sub-consciente e a razão, pois apesar de coexistirem, seus conteúdos são revelados em momentos diferentes, e o por que disso e não daquilo vir à tona, é um mistério da dialética entre consci-ência e inconsciência.

Nos estudos científicos sobre tempo e espaço, já se aventa possi-bilidades da existência de um tem-po paralelo, como uma dimensão na qual fatos do passado coexistem com os do presente, sem dialoga-rem entre si, sem uma porta que facilite o contato entre eles.

De qualquer forma, é inegável a existência de um tempo paralelo - ou seria enviesado? - ao tempo do relógio. Pelo menos na poesia.

Em sendo assim, é possível afir-mar que a memória é o lugar pos-sível da simultaneidade e diálogo entre passado e presente, como uma ponte entre a ancestralidade e o futuro. Ora, onde está o homem que habitará a terra daqui mil anos? Em nós. O futuro passa, assim, a integrar a memória do homem.

No teatro, ciência da alma e da sociedade, é possível revelar um tempo poético que reserva um es-tado que contêm todas as coisas, um fragmento de todas as experi-ências do homem, sem cronologia histórica, sem envelhecimento, sem duração, mesmo que para isso o tempo cronológico seja emprega-do para possibilitar o entendimen-to de uma trama apresentada ao público. Então, certa linearidade

narrativa se faz necessária, já que ainda somos privados da faculdade de assimilar todas as coisas ao mes-mo tempo.

Assim, não soa tão estranho a plenitude da vida, ser condensada num pequeno fragmento de tem-po cronológico, instantes antes da morte. Condensada, não dimi-nuída. Poeticamente isso é muito possível. Nesse instante, pleno, um estado diferenciado se instau-ra, uma capacidade de assimilação e entendimento descomunais, dis-tantes das capacidades cotidianas de percepção. Essa totalidade não está na duração do tempo, mas na poesia do instante, vertical, inten-so, num tempo impossível de ser contabilizado.

Marcello Airoldi

Sobre o textoQuanto tempo dura um segundo e meio?

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... quer vasculhar o que há de mais intimo no homem, percorrer interiores esquecidos ou distantes. Trazer à superfície o que naufra-gou no cotidiano, na prática, na mecanicidade de nossos passos, na acomodação que maneja nossas vidas. Um teatro de olhos nos olhos que não incomode o espectador pela proximidade física, mas que perturbe sua alma.

O principal objetivo do núcleo é montar espetáculos baseados essencialmente no trabalho de interpretação do ator, criando uma dramaturgia própria para favorecer sua busca criativa, ou utilizar trechos de obras consagradas da dramaturgia mun-dial, romances, contos e peças experi-mentais que sirvam de base para esse vasculho da expressividade do ator.

Assim, além de percorrer cami-nhos que priorizem o ator, estudos

ator com o público, e é neste uni-verso que queremos trabalhar.

Assim, o primeiro trabalho com essas características foi a montagem de Café com Torradas, de Gero Ca-milo, que estreou em novembro de

2006 e ainda percorre os palcos da cidade de São Paulo. O texto de Gero foi o mote perfeito para a busca de um ator “ordinário”, de um despojamento dos complementos teatrais como linguagem. A peça acontece numa sala de espera com luz

fluorescente, cadeiras de plásti-co para o público e para o ator,

este vestindo apenas um pijama e carregando uma escova de dentes. A montagem é baseada na simplici-dade, no essencial. Quanto menor, maior. E é nesta relação com a sim-plicidade que se revela o contradi-tório e o complexo. Na síntese está muitas vezes o que procuramos nes-se teatro de perto.

O Teatro de Perto...

de novos processos de dramaturgia fazem parte dos objetivos do núcleo.

Outra idéia é a eliminação total,

ou de grande parte da cenografia, adereços e objetos utilizados para compor o espetáculo. Para nós o teatro, o jogo se dá, na relação do

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Ficha Técnica

Texto e interpretaçãoMarcello Airoldi

DireçãoAntonio Januzelli

Orientação corporalJoana Levi

IluminaçãoAline Santini

Design GráficoMidia Transgênica

FotosFlávio Moraes e Lucas Nasi

ProduçãoFabiane Camargo

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Foto Eduardo Sofiati

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Histórico

Café com Torradas a partir de 2006

• Teatro Júlia Bergman• Casarão da Escola Paulista de Restauro• Feira de Teatro Ventoforte• 1ª Mostra Paulista de Monólogos• Festival de Teatro de Extrema - MG• 3ª Mostra de ReferênciasTeatrais de Suzano

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VISITA DE UM DESCONHECIDOpor Marcella Franco

Depois de obter igual repercussão positiva por sua atuação em Cleide, Eló e as Pêras, e A Procissão, também apresentadas recentemente, agora é possível analisar o trabalho de Gero Camilo como dramaturgo no mo-nólogo Café com Torradas, que tem direção e atuação de Marcello Airol-di. Em cartaz num dos espaços mais novos da cidade, o espaço Artistas do Riso – Teatro Julia Bergmann, inaugurado a menos de um ano, a peça é uma reflexão sobre a in-dividualidade humana perante a sociedade de hoje em dia.

Em um breve, mas eficiente jogo teatral, Marcello Airoldi conversa com a platéia, apresentando as mais diversas e absurdas justificativas para não atender ao chamado insistente de alguém que, apenas no desfecho da peça, nos será apresentado.

A atmosfera que impera é a in-formalidade: o palco é literalmente uma sala de espera, com iluminação fria e cadeiras de plástico espalhadas pelas quatro paredes. Airoldi se apresenta ao público como um “igual” – a exemplo de todos os espectadores, tam-bém recebeu uma senha e aguarda algo ou alguém des-

Crítica

conhecido. Trata-se de um cenário perfeito, que ambienta de maneira redonda a proposta da direção.

Na interpretação do texto de Gero Ca-milo, Airoldi apresenta excelente preparação corporal e vocal, mantendo o ritmo do texto inalterado e firme. A interação com o públi-co segue de maneira sutil e não ostensiva (o que é sempre um risco em um espetáculo desse tipo), funcionando perfeitamente com qualquer tipo de público.

REVISTA BRAVO Edição dezembro/2006

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Um segundo e meiopor Juliene Codognotto

(…) Bzsusizusizusiuzisuzisuzzzzz (…)Bzsusizusizusiuzisuzisuzzzzz. Eu sei, fica estranho escrever o barulho, mas é mais ou menos as-sim, com essa simplicidade toda, que Marcello Airoldi representa a ligação entre os neurônios (a sinapse) que formará nossas memórias. Sozinho no palco, com muitos gestos e nenhum passo, ele nos explica, muito delicada e cuidadosamente, que no sistema simpático, blábláblábláblá - essa coisa toda de um neurônio que manda mensagem pro outro, que manda mensagem pro outro, formando um grupinho de neurônios que é acionado sempre que nos lembramos daquela coisa, daquela sensação… Assim, portanto, o texto nos remete à ligação entre acontecimentos, palavras, sentimentos, cenas, situações - tudo aquilo que se repete nas nossas vidas de alguma maneira mais ou menos esquisita e nos dá aquela sensação de… “eita, já vi isso”, “eita, já vivi isso”, “eita, já disse isso outras vezes”…

(…) Bzsusizusizusiuzisuzisuzzzzz (…)A cada abotoada na camisa, a cada respiração profunda, a cada gesto minuciosamente idêntico repetido para expressar não os mesmos significados, mas outros, o ator leva a platéia junto con-sigo para percorrer novas estradas e histórias de um homem que “caminha, caminha, sem nunca parar”, caminhos que, ao mesmo tempo, podem ser novos ou conhecidos, porque, depois de uma introdução didática, ele utiliza o som da sinapse pra nos despistar enquanto nos aproxima deste personagem que, acompanhado de uma bala, segue o seu caminho para “matar o homem que pre-cisa morrer”. Jonas, Romano, o negro vesgo com a mão no fusca vermelho, a catequista dentuça e gordinha, o sangue vermelho da imagem de Jesus, o santo negro que não é vesgo, a catequista den-tuça e gordinha. Cada personagem, cada história, caminha separado e junto, se funde em palavras que fazem sentido e não fazem, tudo ao mesmo tempo agora.

(…) Bzsusizusizusiuzisuzisuzzzzz (…)

... Um segundo e meio são palavras, melhor, é poema. Um poemão - teria dito Ilo Krugli, que cer-tamente tem sua cota de influência na atuação cada vez mais poética e sensível de Marcello Airoldi. Recuperamos o fôlego e aplaudimos, de pé, luz branca forte na cara.

Publicado em 23, September, 2008 www.bacante.com.brFoto: Flavio Moraes

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Ator, professor de teatro e diretor de teatro e vídeo. É formado pela Escola de Arte Dra-mática da USP, e estudou teatro físico, mímica e interpretação no Birkbeck College – University of London e Cit Lit of London. Há seis anos faz parte do Teatro Vento-forte, um dos mais premiados grupos de teatro do Brasil, que participou em abril de 2006 do Festival Mundial de Teatro e Música da Holanda, com o espetáculo Bodas de Sangue, vencedor de 2 prêmios Shell em 2005 (melhor música e cenário). No grupo, além de participar como ator de espetáculos de repertório, escreveu e dirigiu “A Casa do Gaspar, ou Kaspar Hauser, o órfão da Europa”, em 2007. Participa como ator da nova montagem do grupo, “Se o mundo fosse bom, o Dono morava nele”, baseado em “A Pena e a Lei”, de Ariano Suassuna.Dirigiu e atuou nos espetáculos do extinto Teatro de Viés, Macário, de Álvares de Azevedo e o infantil Medo de Vassoura, de André Collazzi.Com o núcleo de pesquisas do ator, Teatro de Perto, apresenta o monó-

logo “Café com Torradas”, de Gero Camilo, em que atua e dirigiu e Um segundo e meio, espetáculo que escre-veu e atua e que tem direção de An-tonio Januzelli, que teve sua estréia no Sesc Consolação em agosto de 2008.Como ator participou de espetáculos como Pedra no Rim e O Beijo da Últi-ma Hora, de Leo Lama, Jung e O Ca-samento (peça em que recebeu indi-cação de melhor ator na 13ª edição do Festival Universitário de Blumenau), com direção de Marinho Piacentini, e na EAD de montagens como Ma-caco Peludo, direção de Celso Frates-chi, Tartufo, direção de José Rubens Siqueira, A Cozinha, direção de Iacov Hillel, entre outros.Recebeu prêmio de melhor direção pela peça Macário (Projeto Viva Cul-tura da Secretaria do Estado da Cultu-ra -1993) e pelo espetáculo Café com Torradas, na 9ª edição do Festival de Monólogos de Piedade em 2002. Dirigiu os projetos Contos na TV e Contos no Rádio, na Secretaria de Cultura de Barueri, trabalhos de ví-deo e áudio com obras da literatura

brasileira e estrangeira, e Odisséia, de Homero, espetáculo multimídia apresentado para mais de 20 mil jo-vens no Teatro Municipal de Barue-ri. Foi diretor do Departamento de Cultura de Barueri de 1997 a 2006.Atua como professor de teatro desde 1990, e atualmente ministra aulas no colégio Micael Waldorf, onde dirigiu espetáculos com jovens (Mire Veja, Tristão e Isolda, Gota d´água, Maha-bharata), além de dirigir a Cia. de Te-atro Vizinho Legal, que faz parte do projeto Conexões da Cultura Inglesa e British Council, com adolescentes que participam de um programa so-cial da Roche Farmacêutica.Na TV participou da novela Belís-sima, Novo Telecurso e em cam-panhas publicitárias como: Itaú, Microsoft, Blockbuster, Hipoglós, Ford, Telemig, Buscofen, entre ou-tras. No cinema participou de Li-nha de Passe, filme de Walter Salles e do ainda inédito Condomínio Ja-queline, de Roberto Moreira. Gra-vou participação em Som e Fúria, série inédita para Rede Globo diri-gida por Fernando Meirelles.

Marcello Airoldi DRT 16215

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Antonio JanuzelliDiretor, ator, professor e pesquisador.

É formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; ator, pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/ECA/USP); e fez mestrado e doutorado na Es-cola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde atua como professor da graduação e pós-graduação, no Departamen-to de Artes Cênicas.

É representante do Depto. de Artes Cênicas da USP na AIEST

– Asosiacion Iberoamericana de Escuelas Superiores de Teatro (Mé-xico), entidade da qual faz parte do Conselho Consultivo. É membro do conselho editorial da revista LUME/Unicamp.

Atuou como Vice-Chefe do Depto. de Artes Cênicas da ECA/USP ente 2002 e 2003, e coorde-nou o Encontro Internacional “Vo-zes para o Ator” em 2002 na Uni-versidade de São Paulo.

Ministra oficinas de Comunica-

ção e Expressão Dramática no Bra-sil e exterior, e é autor dos livros A Aprendizagem do Ator – Ed. Áti-ca/SP, O Oficio do Ator e o Estágio das Transparências e Metodologias da Prática do Ator: Brasil e América Latina, ambos a serem publicados.

Seus trabalhos mais recentes como diretor foram O Porco, de Raymond Cousse; Querido Pai, a partir de texto de Kafka; Se eu fosse eu, partir de textos de Cla-rice Lispector.

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Atualmente, é atriz e assistente de direção da Casa Laboratório para as Artes do Teatro, dirigida por Cacá Carvalho e Roberto Bacci (da Fondazione Pontedera Teatro). Anteriormente, trabalhou com o diretor iraniano Massoud Saidpour (nos EUA e no RJ), com a diretora Celina Sodré (Studio Stanislavski/

RJ), com a atriz italiana Silvia Pasello, entre outros. Participou de seminários com: Yoshi Oida, Eugenio Barba, Declan Donnellan, Gerald Thomas, Stephane Brodt, entre outros.

Em 2006, dirigiu o espetáculo Dois perdidos numa noite suja de Plínio Marcos, no Sesc Avenida Paulista.

Joana LeviDRT 36230/ RJ

A atriz desenvolve pesquisa sobre o treinamento físico e já ministrou oficinas para atores, bailarinos e estudantes no Rio de Janeiro (UNIRIO, Escola de Dança Angel Viana), Belo Horizonte (Galpão Cine Horto, ECUM), São Paulo (Teatro Vento Forte) e Recife (Fundação Joaquim Nabuco).

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Trabalhou com projetos luminotécnicos do ano de 1998 a 2000 na LaLampe Iluminação.

Durante 05 anos (2000 a 2005) foi assistente do renomado iluminador Wagner Pinto, onde teve seu nome ligado ao crédito de diversos trabalhos teatrais, ao lado de grandes encenadores, tais como Gerald Thomas (“Deus ex-maquina”), Élcio Nogueira (“Jardim das cerejeiras”), Hugo Possolo (“Pantagruel”), Domingos de Oliveira (“A casa dos budas ditosos”, com Fernanda Torres),

Cleber Papa ( no Festival de Ópera de Belem-PA, “Carmen” e “Lohengrin” no Theatro Municipal de São Paulo). Participou tambem das gravações dos DVDs “Bacantes” e “Ham-Let” de José Celso Martinez Corrêa. É iluminadora da “Terça-Insana”, dir. Grace Gianoukas há 05 anos inclusive iluminou o DVD produzido pela TRAMA , foi iluminadora de Gerald Thomas (“Um circo de rins e fígados”, com Marco Nanini) e do último projeto de 4 espetáculos dirigidos por Gerald Thomas que estreou em

Aline SantiniDRT de iluminadora - 16168

abril 2006. Em 2005 iluminou o espetáculo “Do que Orlando me disse”, com Paula Picarelli, direção Georgette Fadel.

Em janeiro de 2007 fez o curso de cinema intensivo na AICinema onde dirigiu o curta metragem “Mais uma vez...” e criou o roteiro de “Me deixas louça...” que tambem foi filmado. Em maio de 2007 criou a luz do espetáculo de dança-teatro Gira, direção de Estelamare dos Santos para o festival de dança do C.C.S.P.

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Apoio:

VGI Agentes Vivian Golombek

Contato:

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