um pouco de arte parte iii
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UM POUCO DE ARTE Profa Renata Ruiz
Parte III
A pedidos... Expressionismo Abstrato Pintura Concreta Arte Pop
Cenário da época
Pós-guerra Bomba atômica Guerra Fria – USA X URSS
Mundo dividido em dois blocos
Vários artistas emigraram para os EUA (Dali, Albers, Mondrian, Duchamp, entre outros)
Nova metrópole artística: Nova Iorque
Expressionismo Abstrato
A arte do recomeço Ninguém mais acreditava que poderia mudar o
mundo através do pincel A pintura perdia a sua razão de ser: não era mais
possível pintar flores, figuras e homens. Os artistas privaram-se da função imitativa
tradicional e expressavam-se sem efeitos e elementos representativos.
Expressionismo Abstrato
Os artistas estavam perdidos e procuravam formas de expressão individuais.
Subjetividade era determinante para as formas. Abandono das regras, sem representação do
cotidiano. Representavam o que não poderia ser reconhecido
a primeira vista. Apelava-se para a fantasia, reflexão aos sentidos
e à capacidade de questionamento do público.
Expressionismo Abstrato
O quadro nascia no momento em que o observador o contemplava.
“Devem tentar captar aquilo que o quadro tem para vos oferecer, em vez de tentarem ver nele uma mensagem principal e a confirmação das vossas idéias preconceituosas” Jackson Pollock
Jackson Pollock – Número 32 (1950)
Willem de Kooning – Mulher VI ( 1953)
Pintura Concreta (Optical Arte)
A configuração de uma obra se radicava na utilização imediata de elementos concretos do quadro, ou seja, da superfície.
O único objeto é a cor. São extremamente concretos apesar de não
apresentarem objetos. Os quadros cintilantes tiveram grande impacto na
decoração dos anos 50 e 60.
Pintura Concreta (Optical Arte)
Efeitos óticos estimulantes para examinar a fundo a realidade visual
Contrastes de forma e cor fazem vibrar a superfície do quadro
Resultado: espaços desconcertantes, cintilantes e movimentos virtuais.
A cor era o verdadeiro objeto do trabalho artístico.
Victor Vasarely
Josef Albers, Homenagem ao Quadrado
Arte Pop
Os artistas pop voltaram a introduzir a realidade. Desenvolveu-se simultaneamente nos Estados Unidos
e Inglaterra Transformou objetos banais do dia a dia em obras
de arte. Os artistas pop reproduziam as imagens da cultura
de massa popular, da imprensa sensacionalista, da publicidade, das revistas triviais, do cinema e do design industrial.
Arte Pop
Não era preciso mais ter medo da arte, que deixou de ser elitista.
A arte parecia rejuvenescida e moderna, não tinha cheiro de mofo dos museus.
A Arte Pop era uma crítica profunda da sociedade de consumo ou uma forma hábil de participar desta sociedade?
Andy Warhol
Marilyn, 1964.
Banana, 1967
Embalagem da sopa Campbell’s, 1962
Mao, 1973
Roy Lichtenstein
Whaam! (1963)
M-Maybe (Retrato da Mulher), 1965