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1ª Conferência do
Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico:
um olhar atento à saúde dos portugueses
Determinantes de saúde
Eugénio Cordeiro1
J Santos2, L Antunes2,S Namorado2, AJ Santos2, I Kislaya2, E Castilho3, A Dinis4, B Nunes2, CM Dias2
1 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Centro
2 Departamento de Epidemiologia, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
3 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Algarve
4 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
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Indicadores
• Consumo de tabaco
- Prevalência de fumadores diários ou ocasionais.
• Consumo de vegetais e frutas
- Prevalência de pessoas que não consomem diariamente
vegetais.
- Prevalência de pessoas que não consomem diariamente fruta.
• Atividade física nos tempos livres
- Prevalência de pessoas que nos tempos livres reportaram ter
atividades sedentárias (ler, ver televisão e outras).
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Consumo de tabaco nos homens
Distribuição da prevalência por grupo etário
28,3% da população masculina reportou fumar diariamente ou
ocasionalmente.
A prevalência de consumo de tabaco diminuiu com a idade (45,6% no
grupo etário dos 25-34 anos até 10,8% no grupo etário dos 65-74 anos).
28,3
45,6
35,8
26,2
18,2
10,8
0
10
20
30
40
50
60
70
25-34 35-44 45-54 55-64 65-74
Total Grupo etário
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Distribuição da prevalência por região
Consumo de tabaco nos homens Distribuição da prevalência por região
A prevalência de consumo de tabaco variou entre 23,9% (Centro) e
42,8% (Açores).
Após padronização para o grupo etário, a prevalência mais elevada
manteve-se nos Açores.
30,5 23,9 25,9 32,9 31,1 31,5 42,830,4 24,4 25,8 33,5 31,3 29,7 40,40
10
20
30
40
50
60
70
Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores
Prevalência padronizada
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Os homens desempregados apresentaram uma prevalência superior aos
homens com atividade profissional.
Distribuição da prevalência por nível de escolaridade e situação perante o trabalho
Consumo de tabaco nos homens
18,4 37,4 28,8 23,1 31,4 43,0 12,725,3 34,1 26,6 19,8 27,8 43,4 27,40
10
20
30
40
50
60
70
Nenhum/1º
ciclo ensino
básico
2º/3º ciclo
ensino básico
Ensino
secundário
Ensino superior Com atividade
profissional
Desempregados Sem atividade
profissional
Nível de escolaridade Situação perante o trabalho
Prevalência padronizada
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16,4% reportou fumar diariamente ou ocasionalmente.
A prevalência de consumo de tabaco diminuiu com a idade (25,1% no
grupo etário dos 25-34 anos até 2,5% no grupo etário dos 65-74 anos).
Distribuição da Prevalência por grupo etário
Consumo de tabaco nas mulheres Distribuição da prevalência por grupo etário
16,4
25,122,5
18,1
11,6
2,5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
25-34 35-44 45-54 55-64 65-74
Total Grupo etário
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Consumo de tabaco nas mulheres Distribuição da prevalência por região
A nível regional a prevalência foi mais elevada no Algarve (22,8%) e
mais baixa na Madeira (9,9%).
13,9 11,8 20,0 20,4 22,8 9,9 22,213,7 12,2 20,2 21,2 22,5 9,6 20,50
5
10
15
20
25
30
35
40
Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores
Prevalência padronizada
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A prevalência de consumo aumentou com o nível de escolaridade (de
7,2% até 20,6%).
As mulheres desempregadas apresentaram uma prevalência superior
às com atividade profissional.
Distribuição da prevalência por nível de escolaridade e situação perante o trabalho
Consumo de tabaco nas mulheres
7,2 18,4 22,1 20,6 20,3 27,0 4,710,8 18,3 20,3 18,0 17,9 27,2 5,70
5
10
15
20
25
30
35
40
Nenhum/1º
ciclo ensino
básico
2º/3º ciclo
ensino básico
Ensino
secundário
Ensino superior Com atividade
profissional
Desempregados Sem atividade
profissional
Nível de escolaridade Situação perante o trabalho
Prevalência padronizada
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Consumo de tabaco
• O consumo de tabaco é superior para os indivíduos do
sexo masculino e para os grupos etários mais jovens.
• Observam-se diferenças a nível regional, sendo os Açores
a região com maior prevalência de fumadores.
• Nas mulheres a prevalência do consumo de tabaco
aumentou com o nível de escolaridade.
• Os desempregados apresentaram maior prevalência de
consumo de tabaco.
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Estudo INSEF INS (*)
Ano de realização 2015 2014
População alvo (Idade) 25-74 25-74
Prevalência homens (%) 28,3 31,2
Prevalência mulheres (%) 16,4 14,9
(*) INE/INSA. Inquérito Nacional de Saúde. 2014.
Consumo de tabaco Comparação com outros estudos
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Distribuição da prevalência de não consumo de vegetais por sexo e grupo etário
Consumo de vegetais
26,7% da população reportou não consumir diariamente vegetais
(19,9% das mulheres e 34,2% dos homens).
A prevalência de não consumo de vegetais diminuiu com a idade (37,2%
no grupo etário dos 25-34 anos e 19,4% no grupo etário dos 65-74 anos).
26,7
19,9
34,237,2
28,1
23,5 24,7
19,4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Feminino Masculino 25-34 35-44 45-54 55-64 65-74
Portugal Sexo Grupo etário
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A nível regional o não consumo foi mais elevado nos Açores (42,3%) e
menor na Região Centro (20,0%).
Distribuição da prevalência de não consumo de vegetais por região
Consumo de vegetais
23,0 20,0 31,5 27,4 30,2 33,1 42,323,0 20,3 31,6 27,1 30,0 33,3 40,50
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores
Prevalência padronizada
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Distribuição da prevalência de não consumo de vegetais por nível de escolaridade e situação perante o trabalho
Consumo de vegetais
A prevalência de não consumo é superior nos indivíduos com nível de
escolaridade intermédio e nos desempregados.
23,6 31,6 29,4 20,0 28,2 31,5 21,224,1 30,2 27,6 17,5 26,5 32,3 24,90
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Nenhum/1º ciclo
ensino básico
2º/3º ciclo
ensino básico
Ensino
secundário
Ensino superior Com atividade
profissional
Desempregados Sem atividade
profissional
Nível de escolaridade Situação perante o trabalho
Prevalência padronizada
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20,7% da população reportou não consumir pelo menos 1 porção de fruta
diariamente (16,3% das mulheres e 25,6% dos homens).
A prevalência de não consumo diário de fruta diminuiu com a idade
(31,3% no grupo dos 25-34 anos e 12,4% no grupo etário dos 65-74 anos).
Distribuição da prevalência de não consumo de frutas por sexo e grupo etário
Consumo de frutas
20,7
16,3
25,6
31,3
23,3
16,619,2
12,4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Feminino Masculino 25-34 35-44 45-54 55-64 65-74
Portugal Sexo Grupo etário
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A nível regional o não consumo foi mais elevado nos Açores (30,9%) e
menor no Alentejo (14,8%).
Distribuição da prevalência de não consumo de frutas por região
Consumo de frutas
26,2 15,4 17,9 14,8 17,6 23,5 30,926,2 15,6 18,0 15,1 17,5 22,9 29,10
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores
Prevalência padronizada
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Distribuição da prevalência de não consumo de frutas por nível de escolaridade e situação perante o trabalho
Consumo de frutas
Os indivíduos com menor nível de escolaridade eram os que menos
consumiam fruta diariamente.
Os desempregados eram os que menos consumiam fruta diariamente.
19,7 22,1 22,2 18,5 21,7 28,5 15,320,9 20,8 18,3 15,8 21,0 28,2 17,60
5
10
15
20
25
30
35
Nenhum/1º
ciclo ensino
básico
2º/3º ciclo
ensino básico
Ensino
secundário
Ensino superior Com atividade
profissional
Desempregados Sem atividade
profissional
Nível de escolaridade Situação perante o trabalho
Prevalência padronizada
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• A prevalência média Europeia de indivíduos que
reportaram não consumir pelo menos 1 porção diária
de frutas e vegetais foi de 37% (EHIS, 2008-2010).
• O consumo diário de vegetais e frutas é mais reduzido:
• nos homens e nos grupos etários mais jovens;
• na população com menor nível de instrução;
• para os desempregados.
Consumo de vegetais e frutas
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Consumo de vegetais e frutas
Estudo INSEF INS (*)
Ano de realização 2015 2014
População alvo (Idade) 25-74 25-74
Prevalência do não consumo de vegetais (%)
26,7 42,3
Prevalência do não consumo de frutas (%)
20,7 27,3
(*) INE/INSA. Inquérito Nacional de Saúde. 2014.
Comparação com outros estudos
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44,8% da população entre os 25 e os 74 anos é sedentária nos tempos livres.
A prevalência é mais elevada no sexo feminino (48,5% vs 40,6%) e nos
indivíduos mais idosos (46,9% no grupo etário dos 55-64 anos e 41,4% no
grupo dos 25-34 anos).
Sedentarismo Distribuição da prevalência por sexo e grupo etário
44,848,5
40,6 41,4
46,343,1
46,9 46,2
0
10
20
30
40
50
60
70
Feminino Masculino 25-34 35-44 45-54 55-64 65-74
Portugal Sexo Grupo etário
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A nível regional a prevalência de sedentarismo foi mais elevada nos
Açores (52,5%) e mais reduzida no Centro (33,8%).
Sedentarismo Distribuição da prevalência por região
45,8 33,8 49,4 42,9 40,9 39,3 52,545,9 33,7 49,5 43,0 40,9 40,2 53,40
10
20
30
40
50
60
70
Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores
Prevalência padronizada
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Os indivíduos com menor nível de escolaridade eram os que
apresentavam maior prevalência de sedentarismo.
Após padronização para o sexo e grupo etário a diferença entre os indivíduos
com menor e maior nível de escolaridade acentuou-se.
Distribuição da prevalência por nível de escolaridade e situação perante o trabalho
Sedentarismo
51,6 45,9 39,6 38,9 43,6 46,9 46,561,1 45,0 39,5 37,8 44,7 47,0 48,20
10
20
30
40
50
60
70
Nenhum/1º
ciclo ensino
básico
2º/3º ciclo
ensino básico
Ensino
secundário
Ensino superior Com atividade
profissional
Desempregados Sem atividade
profissional
Nível de escolaridade Situação perante o trabalho
Prevalência padronizada
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Em 1998/99 o INS apontava para cerca de 74,9% de
sedentarismo. O INSEF aponta para 44,8% (redução de
30%).
As mulheres são mais sedentárias do que os homens, o
que está em concordância com o INS 1998/99.
O nível de escolaridade parece estar associado ao
sedentarismo, sendo os indivíduos com menor nível de
escolaridade os que apresentavam maior prevalência
de sedentarismo.
Sedentarismo
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Estudo INSEF INS (*)
Ano de realização 2015 1998/99
População alvo (Idade) 25-74 25-74
Prevalência (%) 44,8 74,9
*INSA/INE. Inquérito Nacional de Saúde. 1998/1999.
Sedentarismo Comparação com outros estudos
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Considerações finais
• O consumo de tabaco foi superior para os homens, os
mais jovens e os desempregados.
• A prevalência de consumo de tabaco foi inferior para os
homens com ensino superior, enquanto que nas mulheres
aumenta com o nível de escolaridade.
• Os homens, os mais jovens, os indivíduos com menor
grau de escolaridade e os desempregados parecem ter
piores hábitos alimentares.
• A percentagem de indivíduos sedentários diminuiu
30% em 16 anos (entre 1998 e 2015).
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1ª Conferência do
Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico:
um olhar atento à saúde dos portugueses
Obrigada pela atenção!