Úlcera de martorell

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ÚLCERA ISQUÊMICA HIPERTENSIVA: RELATO DE CASO LEIVAS 1 , Ana Flávia Gallas; HENDGES 1 ,Cassiane ; LANGER 1 , Sarah Sella; LITCHTENEKER 2 Karina; BREDT 3 , Carla Sakuma de Oliveira; E-mail: [email protected] 1- Acadêmica do 6º Ano do curso de Medicina da Unioeste, Cascavel, Paraná. 2- Médica Residente de Clínica Médica do HUOP, Unioeste, Cascavel, Paraná. 3- Médica Infectologista, Docente da Disciplina de Doenças Transmissíves e Preceptora do Internato de Clínica Médica do curso de Medicina da Unioeste, Cascavel, Paraná. Palavras-chave: Úlcera de Martorell, úlcera isquêmica hipertensiva Introdução. A úlcera isquêmica hipertensiva foi descrita pela primeira vez em 1945, por Fernando de Martorell, e considerada pelo mesmo complicação grave de Hipertensão Arterial Sistêmica – HAS (GARELLI, G.; et al, 2009). Nomeada, também, de úlcera de Martorell é referida como lesão arredondada, de dois a 4cm de diâmetro, de base granulosa ou necrótica, localizada no membro inferior (terço inferior externo da perna), extremamente dolorosa -dor desproporcional ao tamanho da lesão-, predominante no sexo feminino, entre 50 e 60 anos, com HAS de longo período e mal controlada (FREIRE,B.M., et al, 2006).O diagnóstico é essencialmente clínico e deve preencher os seguintes critérios: presença de hipertensão, pulsos palpáveis nas pernas, ausência de distúrbios na circulação venosa, simetria das lesões, ausência de calcificações arteriais e úlcera superficial na face anterolateral de membro inferior, na união do terço médio com inferior (SHUTLER,P.B., et al, 1995). O melhor Anais do VII Simpósio Médico, 29 a 31 de outubro de 2012. Cascavel – PR. ISSN 2175-3113

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Page 1: Úlcera de martorell

ÚLCERA ISQUÊMICA HIPERTENSIVA: RELATO DE CASO

LEIVAS1, Ana Flávia Gallas; HENDGES 1 ,Cassiane ; LANGER1, Sarah Sella; LITCHTENEKER2 Karina; BREDT3, Carla Sakuma de Oliveira;

E-mail: [email protected]

1- Acadêmica do 6º Ano do curso de Medicina da Unioeste, Cascavel, Paraná.

2- Médica Residente de Clínica Médica do HUOP, Unioeste, Cascavel, Paraná.

3- Médica Infectologista, Docente da Disciplina de Doenças Transmissíves e Preceptora do Internato de Clínica Médica do curso de Medicina da

Unioeste, Cascavel, Paraná.

Palavras-chave: Úlcera de Martorell, úlcera isquêmica hipertensiva

Introdução. A úlcera isquêmica hipertensiva foi descrita pela primeira vez em 1945, por Fernando de Martorell, e considerada pelo mesmo complicação grave de Hipertensão Arterial Sistêmica – HAS (GARELLI, G.; et al, 2009). Nomeada, também, de úlcera de Martorell é referida como lesão arredondada, de dois a 4cm de diâmetro, de base granulosa ou necrótica, localizada no membro inferior (terço inferior externo da perna), extremamente dolorosa -dor desproporcional ao tamanho da lesão-, predominante no sexo feminino, entre 50 e 60 anos, com HAS de longo período e mal controlada (FREIRE,B.M., et al, 2006).O diagnóstico é essencialmente clínico e deve preencher os seguintes critérios: presença de hipertensão, pulsos palpáveis nas pernas, ausência de distúrbios na circulação venosa, simetria das lesões, ausência de calcificações arteriais e úlcera superficial na face anterolateral de membro inferior, na união do terço médio com inferior (SHUTLER,P.B., et al, 1995). O melhor tratamento para este quadro ainda é controverso na literatura, alguns autores optam pela simpatectomia lombar, já outros preferem o tratamento conservador, o qual consiste em rígido controle de pressão arterial, preferencialmente com bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da enzima de conversão de angiotensina, evitando-se beta-bloqueadores, e cuidados com a lesão, apenas optando-se pela simpatectomia quando quadro é resistente ao tratamento clínico (FREIRE,B.M., et al, 2006). Material e métodos. O presente trabalho apresenta o relato de caso de úlcera de Martorell, e foi realizado a partir da coleta de dados constantes nos prontuários do paciente. Relato de Caso:. Resultados e Discussão. Conclusões. Referências. FREIRE, B. M.; FERNANDES, N.C.; MACEIRA, J.P. Úlcera hipertensiva de Martorell: relato de caso. Anais Brasileiros de Dermatologia Vol 81, No 5 (2006), 327-331.

Anais do VII Simpósio Médico, 29 a 31 de outubro de 2012. Cascavel – PR.ISSN 2175-3113

Page 2: Úlcera de martorell

GARELLI, G.; et al Úlcera de Martorell. Flebolgia y Linfologia/ Lecturas Vasculares Vol 12 (2009), 732-42.SHUTLER, P.B.; HARDING, K.G. Martorell´s Ulcer. Postgrad Med Journal Vol 71 (1995), 717-19.

Anais do VII Simpósio Médico, 29 a 31 de outubro de 2012. Cascavel – PR.ISSN 2175-3113