turismo de eventos y negocios

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    Tu

    rismoDEN

    EGCios&EVENTos:

    oentaeB

    ca

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    Ministrio do TurismoSecretaria Nacional de Polticas de Turismo

    Departamento de Estruturao, Articulao e Ordenamento TursticoCoordenao-Geral de Segmentao

    Turismo DE NEGCios & EVENTos:oentae Bca

    Braslia2008

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    Pedente da repblca Fedeatva d BalLuiz Incio Lula da Silva

    mnta d TMarta Suplicy

    secet-ExectvLuiz Eduardo Pereira Barretto Filho

    secet Nacnal de Pltca d TAirton Pereira

    Deta d Depataent de Etta, Atclae odenaent Ttc

    Tnia Brizolla

    Cdenada-Geal de regnalzaAna Clvia Guerreiro Lima

    Cdenada-Geal de segentaJurema Camargo Monteiro

    Cdenada-Geal de ina inttcnalIsabel Cristina da Silva Barnasque

    Cdenad-Geal de sev TtcRicardo Martini Moesch

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    2008, Ministrio do Turismo

    Todos os direitos reservados.

    Coordenao e ExecuoMinistrio do Turismo

    Impresso no Brasil Printed in Brazil

    1 EdioDistribuio gratuita

    Tiragem 1.000 exemplares

    Ministrio do TurismoEsplanada dos Ministrios, Bloco U, 2 andar70.065-900 Braslia-DFwww.turismo.gov.br

    Impresso em papel 100% reciclado

    Dados internacionais de catalogao na publicao (CIP)

    Fcha Tcnca

    Deta d Depataentde Etta, Atclae odenaent Ttc Tnia Brizolla

    Cdenada-Geal desegenta Jurema MonteiroEqpe Tcnca Ana Beatriz Serpa

    Ana Paula BezerraCarolina Juliani de CamposCarolina C. Neves de LimaFrancisco John Castro PiresGleidson DinizGuilherme CoutinhoLara Chicuta FrancoMilton Paulo Sena SantiagoTalita Lima Pires

    Claba Alessandro Rodrigues PintoCarmlia AmaralRosana Frana

    Tatiana TurraVaniza SchulerEMBRATUR

    Federao Brasileira dosConvention & Visitors Bureaux FBC&VB

    Telene (61) 3445-3450Fax (61) 3445-3457

    [email protected]@turismo.gov.br

    Brasil. Ministrio do Turismo.Turismo de negcios e eventos: orientaes bsicas. / Ministrio do Turismo, Secretaria

    Nacional de Polticas de Turismo, Departamento de Estruturao, Articulao e OrdenamentoTurstico, Coordenao Geral de Segmentao. Braslia: Ministrio do Turismo, 2008.46 p. ; 24 cm.

    Coleo com nove volumes.Inclui bibliografa.

    1. Programa de Regionalizao do Turismo. 2. Turista. 3. Roteiro turstico, Brasil. 4.Atividade turstica. 5. Atividade sazonal. I. Ttulo.

    CDD 338.47910981

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    Apeenta

    A diversicao da oerta turstica mundial em relao s tendnciasda demanda, entre outros atores, ocasiona a expanso do mercado e osurgimento e consolidao de variados segmentos tursticos. A segmentao,nesse caso, entendida como uma orma de organizar o turismo para ns deplanejamento, gesto e mercado.

    Os segmentos tursticos podem ser estabelecidos a partir dos elementosde identidade da oerta e tambm das caractersticas e variveis da demanda.

    No que se reere oerta, o Brasil apresenta recursos mpares que, aliados criatividade do povo brasileiro, possibilitam o desenvolvimento de dierentesexperincias que denem tipos de turismo Ecoturismo, Turismo Cultural,Turismo Rural, Turismo de Aventura e tantos outros. A transormao de taisrecursos em atrativos, de modo a constiturem roteiros e produtos tursticos,utiliza a segmentao como estratgia principal. Para tanto, so necessriasmedidas que visem estruturao, ao desenvolvimento, promoo e comercializao adequadas singularidade de cada segmento e de cadaregio turstica.

    Diante desse desao, o Ministrio do Turismo apresenta uma srie dedocumentos orientativos para o desenvolvimento de segmentos tursticos apartir da noo de territrio que undamenta o Programa de Regionalizaodo Turismo Roteiros do Brasil, com o intuito de oerecer subsdios a gestorespblicos e privados, na perspectiva da diversicao e caracterizao da oertaturstica brasileira. Esse trabalho enoca desde aspectos conceituais e legais,abordando o perl do turista, a identicao de agentes e parceiros, at aspeculiaridades relativas promoo e comercializao.

    Com esta proposta de segmentao, mais que aumentar a oerta tursticabrasileira, espera-se que o turismo possa contribuir, eetivamente, paramelhorar as condies de vida no Pas a partir das novas oportunidades que aestruturao dos segmentos possibilita.

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    s

    1 iNTroDuo ....................................................................................... 13

    2 ENTENDENDo o sEGmENTo............................................................... 152.1 Conceituao e abrangncia ....................................................... 152.2 Caractersticas e benecios .......................................................... 202.3 Marcos legais .............................................................................. 212.4 O turista de negcios e eventos ................................................... 26

    2.5 Principais agentes do segmento e suas atribuies....................... 27

    3 BAsEs PArA o DEsENVoLVimENToDo Turismo DE NEGCios & EVENTos........................................ 31

    3.1 Viabilidade do Turismo de Negcios & Eventos ............................ 313.2 Aspectos gerais para estruturao do segmento .......................... 323.3 Envolvimento de outros setores ................................................... 34

    4 AGrEGAo DE ATrATiViDADE......................................................... 35

    5 Turismo DE NEGCios & EVENTos E mErCADo............................ 375.1 Promoo e comercializao........................................................ 37

    6 rEFErENCiAis BiBLioGrFiCos.......................................................... 41

    7 ANEXo .................................................................................................. 45

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    intd

    A globalizao da economia, o desenvolvimento tecnolgico e o conse-qente aprimoramento dos meios de transporte e de comunicao, entre ou-tros atores, acilitaram e estimularam a movimentao turstica mundial e, demodo especial, os deslocamentos para ns de conhecer, trocar inormaes,promover e gerar negcios. Congura-se, assim, um novo segmento da oertaturstica, denominado Turismo de Negcios & Eventos.

    No Brasil, esse tipo de turismo vem apresentando nmeros expressivos,

    resultado de crescentes investimentos em inra-estrutura e equipamentos tu-rsticos na promoo da imagem do Pas no exterior e na crescente prossio-nalizao dos servios. No entanto, a consolidao desse segmento no Pasexige, ainda, uma melhor estruturao e organizao relacionada oerta deservios qualicados.

    nesse contexto que o Ministrio do Turismo vem atuando, promoven-do aes que contribuam para o aumento, diversicao e qualicao daoerta turstica utilizando-se da segmentao da oerta turstica como basepara a elaborao de produtos. Como parte desse trabalho, apresenta-se estedocumento de orientaes bsicas, com o intuito de desenvolver o Turismode Negcios & Eventos no Pas, considerado estratgico pela capacidade deminimizar os eeitos da sazonalidade e por ocorrer independentemente daexistncia de atrativos naturais e culturais exuberantes.

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    Entendend segent

    Os deslocamentos realizados com nalidades comerciais e para participa-o em eventos ocorrem desde as antigas civilizaes. Tornaram-se comuns apartir da Revoluo Industrial, quando as viagens tomaram grande impulso,acilitadas principalmente pelo aprimoramento dos meios de transporte e decomunicao. A globalizao e a ormao de blocos econmicos so algunsdos atores que conguraram um movimento internacional sem precedentespara a eetivao de transaes e relacionamentos de carter comercial e arealizao de eventos com nalidades e interesses diversos.

    Nesse cenrio, o Brasil vem se posicionando tanto como um destino paraa eetivao de negcios como para a realizao de eventos. No mundo dosnegcios, destacam-se as reas de telecomunicaes, biotecnologia, nanas,moda, entre outras. No que se reere rea de eventos, a prossionalizao eas estruturas do setor so alguns dos atores para o crescimento do segmen-to. Aliam-se a esses atores as opes de lazer relacionadas diversidade dosrecursos naturais e culturais. Tal movimentao inclui atividades como visitastcnicas, reunies, exposies comerciais, compra e venda de produtos e ser-vios e tambm os encontros programados e organizados como congressos,convenes, simpsios, mostras, exposies e eiras.

    A concretizao de negcios pode resultar das reunies para tal m e tam-bm durante e aps a realizao de determinados eventos. Alm disso, ambospressupem, algumas vezes, a utilizao de estruturas comuns, como centrosde convenes, hotis, salas e outros espaos especcos. Tal quadro levou aconsolidar a denominao Turismo de Negcios & Eventos, reorando essa

    inter-relao, embora possam ocorrer de orma independente.

    2.1 Cnceta e abangncaDiante da abrangncia em que as duas temticas eventos e negcios

    podem abarcar no campo turstico, estabeleceu-se como recorte a seguintedenio:

    Turismo de Negcios & Eventos compreende o conjunto de

    atividades tursticas decorrentes dos encontros de interesse

    profssional, associativo, institucional, de carter comercial,

    promocional, tcnico, cientfco e social.

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    A m de proporcionar melhor entendimento desse conceito, seguem algu-mas explicaes:

    Atvdade ttcaConstituem-se na oerta de servios, equipamentos e produtos que viabili-

    zam o deslocamento e a estadia do turista e tambm na realizao do negcioou do evento como atrativo:

    Transporte.

    Operao e agenciamento.

    Hospedagem.

    Alimentao.

    Organizao e operao de eventos.

    Espaos para eventos.

    Recepo.

    Recreao e entretenimento.

    Atividades complementares.

    Encnt de nteee pfnal, acatv e nttcnalReerem-se a contatos e relacionamentos de trabalho, corporativos, sob

    dierentes ormas, como reunies, visitas, misses e eventos de dierentes na-turezas.

    Cate cecal, pcnal, tcnc, centfc e calEst relacionado natureza das relaes: comerciais, quando associadas s

    transaes de compra e venda de produtos e servios; promocionais, quan-do apenas para divulgao; tcnicas e cientcas, ao abarcar especialidades,processos, habilidades, domnio de uma prtica, arte ou cincia; e sociais, por

    envolver assuntos prprios da sociedade, comunidade ou agremiao, comvistas ao bem comum.

    2.1.1 Algn tp e at de encnt me epeaa projetos geralmente organizados e coor-

    denados por entidades de classe e rgos do governo. Trata-se daormao de grupos de empresrios para visitar potenciais mercadosexternos e identicar novas oportunidades de negcios.

    Vta tcnca atividades organizadas por determinados grupospara observar tcnicas de excelncia da rea na qual atuam em cen-tros de pesquisas, empresas, entidades, universidades. A programa-

    o de uma visita tcnica pode incluir palestras e explanaes te-

    ricas, degustaes (alimentos e bebidas), observao participativa eumshowroom.

    Vagen cpatva viagens individuais ou em pequenos gru-pos, com objetivos diversos, conorme a necessidade da empresa oudo prossional. Normalmente so ocasionadas pela participao emreunies, prospeco de mercados, visita a clientes e ornecedores,acompanhamento de projetos e investimentos, monitoramento deliais e ranquias, estabelecimento de acordos e convnios, compraou venda de produtos/servios, entre outros interesses.

    rdada de negc reunies pr-agendadas entre produtores ecompradores geralmente realizadas paralelamente a eiras. Duranteas reunies, as empresas apresentam suas oertas e demandas po-

    dendo concretizar negcios naquele momento ou apenas realizar umcontato inicial.

    Fea organizadas por empresas ou organizaes especializadasem ramos especcos, para determinado segmento do mercado, comnalidades de exposio, apresentao ou comercializao de pro-dutos e servios industriais, tcnicos, cientcos, estabelecimento decontatos e parceria, entre outros.

    Cnvene encontros normalmente realizados por empresas nosquais participam seus colaboradores e/ou parceiros. Sua nalidadepode ser a avaliao de desempenho, lanamento de novos produ-

    tos, discusso de planejamentos estratgicos. A grande nalidade a integrao das pessoas dentro de um objetivo que a empresa ouorganizao deseja que seja atingido. Convenes podero tambmter como pblico participante as empresas de um mesmo segmento,sendo, nesse caso, promovida pela associao correlata. Exempli-cando: convenes de empresas jornalsticas, supermercadistas, ata-cadistas etc.

    Cnge de grande importncia, amplitude, porte e nmero departicipantes, promovidos por entidades ou associaes de classe, visaa apresentar e discutir assuntos da atualidade e de interesse especcode determinada rea ou ramo prossional. So compostos por vriostipos de atividades, muitas vezes at simultneas, tais como mesas-redondas, colquios, simpsios, palestras, entre outras. Normalmenteesses eventos ocorrem com reqncia determinada, alternando osdestinos-sede. Tm uma durao mdia de trs a cinco dias.

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    Fn discusses e debates de temas especcos e atuais, comparticipao ativa de todos os presentes, por meio de perguntas erecomendaes eitas por um coordenador que lidera a sesso. Nor-

    malmente tem como objetivo principal a motivao de um pblico aparticipar da idia que se pretende diundir.

    sen de carter estritamente tcnico e bastante semelhantea um curso, renem um nmero limitado de pessoas de mesmo nvelde qualicao. constitudo de trs etapas: exposio do tema, dis-cusso e concluso, sendo que durante as discusses os participantesso divididos em grupos menores orientados por um coordenador.

    Cnenca eventos similares a uma palestra, no entanto commais ormalidades. Consistem na apresentao de um tema por es-pecialista qualicado, para um pblico numeroso de tambm bom

    nvel de qualicao, com durao rpida. A videoconerncia umaconerncia realizada a distncia para pessoas em dierentes locais,utilizando-se de linha de satlites e um espao sico prprio.

    C de nalidade educativa, caracterizam-se pela apresentaode determinado tema com o objetivo de capacitar os participantespor meio da aquisio de novos conhecimentos, treinamento ou re-ciclagem.

    Jnada o termo usualmente utilizado para a realizao de con-gressos com uma menor abrangncia, reunindo grupos com interes-ses comuns de determinada regio.

    Clq semelhante conerncia, o colquio apresentadopor prossionais de renome e proundo conhecimento sobre o tema

    que est sendo apresentado. Seu objetivo esclarecer um tema oua tomada de deciso. Aps a apresentao do tema, o plenrio dividido em grupos para debates e estudos com a nalidade do re-sultado ser apresentado pelos lderes de cada grupo. A deciso nal denida pela votao do plenrio.

    Aebla eventos dos quais participam grupos de pessoas querepresentam entidades, corporaes, agremiaes, Estados, pases.Sua principal caracterstica colocar em debate assuntos de interessecomum e a concluso de cada assunto colocada em votao parase transormar em recomendaes da assemblia. Somente represen-tantes ociais tm direito a voto. Podem aceitar inscries de obser-vadores sem direito a voto.

    Workshops tm caractersticas similares aos seminrios, sendo oencontro de pessoas com interesses comuns onde o palestrante co-

    loca sua experincia e trabalho, com a realizao de atividades pr-ticas sobre o tema desenvolvido. No turismo, reqentemente soutilizados para contatos entre prestadores de servios (ornecedores)e contratantes em uma ormatao semelhante a uma mescla entreeira e rodada de negcios.

    Algumas outras terminologias so reqentemente utilizadas em alguns ti-pos de eventos para designar dierentes atividades ou ormas de eventos:

    Paleta narrativa nica de durao curta (mdia entre 30 a 1h30),admitindo perguntas da platia ao nal.

    Panel dois ou mais expositores que apresentam brevemente um

    assunto e, em seguida, discutem entre si. No h maniestao dopblico, que somente pode assistir.

    mea-ednda rene vrios especialistas ligados a um tema prin-cipal, mas com pontos de vista ou correntes de pensamento dieren-tes. coordenada por um prossional denominado coordenador oumoderador e cada participante dispe de um determinado tempo eposterior debate entre os integrantes da mesa. H possibilidade departicipao dos assistentes em orma de perguntas orais ou escritas.

    sp derivao da mesa-redonda, com a participao de pro-ssionais de renome e especialistas, onde cada um apresenta um as-pecto relacionado ao tema principal. A dierena undamental entre

    simpsio e mesa-redonda que, no primeiro, os expositores no de-batem entre si sobre os temas apresentados. No simpsio, as conclu-ses so compostas pela soma das contribuies dos especialistas.

    Plena evento similar assemblia, mas que aborda somente umassunto.

    Debate exige um moderador ou mediador, que prope perguntase coordena a discusso entre duas ou mais pessoas, cada uma deen-dendo seu ponto de vista sobre assuntos propostos. Em geral, nessetipo de atividade, a viso de cada participante antagnica e porvezes polmica, sendo comumente utilizado na rea poltica.

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    2.2 Caactetca e benecAlguns tipos de eventos no contemplados na denio do conceito es-

    tabelecido podem ser enquadrados em outros segmentos. Por exemplo: os

    eventos culturais esto inseridos no Turismo Cultural, enquanto os eventosesportivos situam-se no mbito do Turismo de Esportes. A inter-relao doTurismo de Negcios & Eventos com esses e com os demais segmentos isto, sua caracterstica de transversalidade deve ser especialmente trabalhadapara ns de planejamento, gesto e, principalmente, de promoo e comer-cializao. Essa caracterstica permite sua utilizao como uma alternativa paraa promoo de outros segmentos e minimizao dos eeitos da sazonalidade.Outro aspecto a destacar a sua capacidade de ocorrer independentementeda existncia de atrativos naturais e culturais exuberantes.

    Outros aspectosdo Turismo de Negcios & Eventos merecem ser destacados:

    Oportunidade de equacionamento de perodos sazonais, proporcio-nando equilbrio na relao entre oerta e demanda durante o ano,pois independe de condies climticas e perodos de rias escolares.

    Institui-se como de alta rentabilidade, uma vez que o turista dessesegmento, em relao ao turista de lazer, apresenta maior gasto m-dio, normalmente retorna mais vezes e com maior tempo de perma-nncia no destino.

    Os eventos e atividades de negcio uncionam como erramenta demarketing para o destino, expondo-o signicativamente na mdia eestimulando que o turista volte para ns de lazer e divulgue-o a ou-tras pessoas.1

    As atividades de outros segmentos tursticos so incrementadas com asvisitas realizadas por esses turistas em seus horrios livres, em perodos

    pr ou ps-eventos, e em retornos uturos com amiliares e amigos. Possibilidade de interiorizao da atividade turstica, pois podem ser

    realizados em cidades menores, desde que apresentem as condiese estruturas necessrias para a realizao de eventos, reunies e visi-tas de negcio.

    Utilizao de inra-estrutura e servios de elevado padro de

    qualidade.

    A demanda no reduz signicativamente em momentos de crise eco-nmica.

    1 A promoo da imagem de cidades por meio dos eventos tem se tornado cada vez mais comum (MONTES; CORIOLANO, 2003, p. 42).Entre os turistas estrangeiros motivados por negcios, eventos e convenes que estiveram no Brasil em 2005, aproximadamente 98%afrmaram ter a inteno de voltar ao Brasil (EMBRATUR; FIPE, 2006, p. 55)

    Aumento da arrecadao de impostos normalmente, o turista denegcios e eventos necessita da emisso de notas scais para com-provao de despesas empresa a qual pertence.

    Contribuio para o crescimento dos negcios locais por conta dointercmbio comercial e empresarial realizado durante as eiras, ondese estabelecem contatos diretos entre abricantes e consumidores.

    Desenvolvimento cientco e tecnolgico devido participao deprossionais especializados e equipamentos de ltima gerao.

    Reduo dos impactos da sazonalidade. Dinamismo e praticidade os servios utilizados pelo turista devem

    ser geis e ecazes. Prossionalismo requer capacitao especca e no aceita improvi-

    saes.

    Diversidade pela variedade de eventos oerecidos no mercado. Motivao ocasionada pelo interesse no evento, e no pela atrativi-

    dade do destino.

    2.3 mac legaA legislao pertinente ao segmento diz respeito aos prestadores de servi-

    os tursticos e a outras questes que, embora no sejam especcos, incidemna sua rea de atuao.

    2.3.1 Legla ttcaNo que se reere prestao de servios tursticos de modo geral, aplicam-

    se alguns dispositivos legais pertinentes a meios de hospedagem, operaoe agenciamento turstico, guiamento, transporte, eventos etc. Tal legislaoreere-se, entre outros assuntos, ao cadastramento e scalizao, aes decompetncia legal do Ministrio do Turismo2.

    Especicamente no que se reere ao Turismo de Negcios & Eventos, a le-gislao turstica trata da prestao de servios de organizao de congressos,convenes e eventos congneres (organizadoras de eventos e prestadorasde servios especializados) e de organizao de eiras, exposies e eventoscongneres (prestadores de servios de organizao de eiras, exposies eeventos congneres):

    a) Prestadores de servios de organizao de congressos, convenese eventos congneres constitudos pelos prestadores de serviostursticos promotores de eventos, que se subdividem em:

    2 Para inormaes, acesse o site: www.cadastur.turismo.gov.br

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    Empresas organizadoras de eventos: responsveis pela prestao di-reta ou indireta de servios para o planejamento e gerenciamento deeventos.

    Empresas de servios especializados: responsveis pela prestao re-

    munerada de servios que, por sua natureza e especializao tcnica,destinam-se exclusiva ou predominantemente realizao de eventos.

    b) Prestadores de servios de organizao de eiras, exposies e even-tos congneres compreendem os prestadores de servios tursti-cos que executem, mediante remunerao, servios de promoo deeventos de natureza comercial ou industrial de bens e servios quetenham por nalidade:

    Fomentar o intercmbio de produtores e consumidores regional, na-cional e internacionalmente.

    Estreitar vnculos de cooperao econmica entre mercados.

    Divulgar produtos, tcnicas e servios, contribuindo para o seu apri-moramento.

    Apresentar inovaes nos processos de produo, industrializao ecomercializao.

    Favorecer a troca de inormaes e a transerncia de experincias.

    Divulgar conhecimentos ou inormaes sobre outros ramos de ativi-dades que possam infuir no processo de desenvolvimento econmi-co do pas.

    Os servios de organizao de eiras, exposies e eventos congneresabrangem o planejamento, a promoo, a administrao, a locao de espa-os, materiais e equipamentos de inra-estrutura necessrios montagem e ao

    uncionamento do evento.

    2.3.2 ot ac lega Etatt da Cdade Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001

    regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituio Federal dispesobre os instrumentos para a implementao da poltica de desenvol-vimento urbano pelo poder pblico municipal. Destaca-se a elabora-o do Plano Diretor, que engloba o territrio do municpio como umtodo, sendo o instrumento bsico da poltica de desenvolvimento eexpanso urbana e imprescindvel para o desenvolvimento ordenadoda atividade turstica.

    Legla abental3 deve ser observada para ns de quaisqueratividades, especialmente as que requerem estruturas especcas,como o caso deste segmento. Devem ser cumpridos, tambm, osdispositivos legais de mbito ederal, estadual e municipal, disponveis

    nas respectivas Cmaras Legislativas e alguns no endereo eletrnicode cada esera administrativa.

    Cdg de Deea d Cnd4 Lei n. 8.078/90 regulamenta as relaes de consumo.

    Acebldade o Ministrio do Turismo adota como parte da suapoltica estrutural a incluso das pessoas com decincia ou commobilidade reduzida. A partir desse contexto, busca promover aacessibilidade dos espaos, equipamentos, servios e inormaestursticas. Versam sobre o assunto, entre outras, as seguintes

    legislaes5:a) Le n. 10.048/2000 d prioridade de atendimento s pessoas que

    especica e d outras providncias.b) Le n. 10.098/2000 estabelece normas gerais e critrios bsicos

    para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deci-ncia ou com mobilidade reduzida.

    c) Decet n. 5.296/2004 regulamenta a Lei n. 10.048/2000, qued prioridade e atendimento s pessoas, e a Lei n. 10.098/2000, queestabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da aces-sibilidade das pessoas com decincia ou com mobilidade reduzida.

    d) Le n. 10.741/2003 dispe sobre o Estatuto do Idoso.e) Le n. 11.126/2005 dispe sobre o direito da pessoa com deci-

    ncia visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivoacompanhada de co-guia.

    ) Decet n. 5.626/2005 regulamenta a Lei n. 10.436/2002, quedispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais Libras, e o art. 18 da Lein. 10.098/2000.

    g) Ptaa n. 310/2006 aprova a Norma Complementar n. 01/2006,que trata de recursos de acess ibilidade para pessoas com decincia,na programao veiculada nos servios de radiodiuso de sons eimagens e de retransmisso de televiso.

    3 Inormaes disponveis em: www.mma.gov.br e www.ibama.gov.br4 Disponvel em: http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm5 Os marcos legais sobre acessibilidade esto disponveis em:

    http://www.presidencia.gov.br/sedh/corde http://www.presidencia.gov.br/sedh/conade http://www.presidencia.gov.br/cndihttp://www.turismo.gov.br http://www.cidades.gov.br http://www.abnt.org.br

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    h) NBr 15320:2005 acessibilidade pessoa com decincia no trans-porte rodovirio.

    ) NBr 14021:2005 transporte acessibilidade no sistema de tremurbano ou metropolitano.

    j) NBr 14022:1998 acessibilidade pessoa portadora de decinciaem nibus e trlebus, para atendimento urbano e intermunicipal.

    k) NBr 15250:2005 acessibilidade em caixa de auto-atendimentobancrio.

    l) NBr 15290:2005 acessibilidade em comunicao na televiso.)NBr 9050:2004 acessibilidade a edicaes, mobilirio, espaos e

    equipamentos urbanos.n) NBr 13994:2000 elevadores de passageiros elevadores para

    transporte de pessoa portadora de decincia.

    ) NBr 14273:1999 acessibilidade da pessoa portadora de decinciano transporte areo comercial.

    recendae gea e paz para o desenvolvimento da acessibi-lidade, importante observar as orientaes contidas no documento Turismoe Acessibilidade: Manual de Orientaes6, incorporando recomendaes e le-gislaes pertinentes:

    A acessibilidade no meio urbano deve ser observada no Plano DiretorMunicipal, nos Planos Diretores de Transporte e de Trnsito, no C-digo de Obras, no Cdigo de Postura, na Lei de Uso e Ocupao doSolo e na Lei do Sistema Virio, conorme Decreto n. 5.296/2004.

    Para a concesso de Alvar de Funcionamento e da Carta de Habite-se, deve ser observado o cumprimento da acessibilidade previsto res-pectivamente no 1 e 2 do art. 13 do Decreto n. 5.296/2004 enas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    A aprovao de nanciamento de projetos com a utilizao de recur-sos pblicos, entre eles os de natureza arquitetnica e urbanstica, ostocantes comunicao e inormao e os reerentes ao transportecoletivo, por meio de qualquer instrumento (convnio, acordo, ajuste,

    contrato ou similar), ca sujeita ao cumprimento das disposies doDecreto n. 5.296/2004, conorme disposto no inciso III do artigo 2.

    As edicaes de uso pblico j existentes devem estar adaptadaspara a acessibilidade das pessoas com decincia ( 1, art. 19,Decreto n. 5.296/2004) a partir junho de 2007.

    6 Disponvel em: www.turismo.gov.br

    Os estabelecimentos de uso coletivo tm o prazo at dezembro de2008 para realizarem as adaptaes para acessibilidade ( 8, art. 23,Decreto n. 5.296/2004).

    Todos os veculos do transporte coletivo rodovirio, aquavirio, me-troerrovirio, errovirio e areo devero ser abricados de acordocom as Normas de Acessibilidade at dezembro de 2007 (art. 40 eart. 42, 2, Decreto n. 5.296/2004).

    Os servios de transporte coletivo areo e os equipamentos de acessos aeronaves devem estar acessveis e disponveis para serem ope-rados por pessoas com decincia ou com mobilidade reduzida atdezembro de 2007 (art. 44, Decreto n. 5.296/2004).

    Toda a rota de veculos do transporte coletivo rodovirio, metroer-rovirio e errovirio deve estar acessvel a partir de dezembro de

    2014 (art. 38, 3 e art. 42, Decreto n. 5.296/2004). As empresas concessionrias e permissionrias dos servios de trans-

    porte coletivo aquavirio devem garantir a acessibilidade da rota deveculos em circulao, inclusive de seus equipamentos, a partir de

    junho de 2009 (art. 41, Decreto n. 5.296/2004). Os portais e endereos eletrnicos da Administrao Pblica devem

    estar acessveis s pessoas com decincia visual a partir de dezem-bro de 2005 (art. 47, Decreto n. 5.296/2004).

    Para a obteno de nanciamento pblico, exigido o cumprimentoda acessibilidade para as pessoas com decincia visual, em portais eendereos eletrnicos de interesse pblico, a partir de junho de 2005(art. 48, Decreto n. 5.296/2004).

    Os pronunciamentos do presidente da Repblica em rede de tele-viso devem ser acessveis por meio de janela de Libras a partir de

    junho de 2005 (pargrao nico, art. 57, Decreto n. 5.296/2004).

    Importante reerir que, para a plena aplicabilidade do Decreto n. 5.296/2004e da Lei n. 10.098/2000, os governos ederal, estadual e municipal devemortalecer a legislao sobre a acessibilidade nas respectivas instncias paragarantir que todas as pessoas tenham o mesmo direito de acesso aos espaospblicos, aos equipamentos, atrativos e servios tursticos. Sendo assim, nasregies tursticas onde as questes da acessibilidade so reais para os prprioshabitantes e para os turistas, todo o esoro deve ser eito pelos gestorespblicos e agentes locais para inserir nas polticas de turismo as necessidadesde acessibilidade de todos os cidados. O setor turstico tambm deve empre-ender aes visando insero das pessoas com decincia no mercado detrabalho pela prestao de servios tursticos, em cumprimento legislao.

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    Compete ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de De-cincia CONADE, aos Conselhos Estaduais, Municipais e do Distrito Federale s organizaes representativas de pessoas com decincia acompanhar e

    sugerir medidas para o cumprimento da acessibilidade.

    2.4 o tta de negc e eventPelas suas prprias caractersticas, de modo geral, possui um pblico bas-

    tante exigente, o que torna imperioso conhecer detalhadamente suas necessi-dades, comportamento e expectativas. Mesmo participando de encontros comdierentes objetivos, esse turista domstico e internacional apresenta algumascaractersticas comuns:

    Escolaridade superior.

    Poder aquisitivo elevado.

    Exige praticidade, comodidades, atendimento e equipamentos dequalidade.

    Representa organizaes e empresas.

    Realiza gastos elevados em relao a outros segmentos.

    Permanncia mdia de quatro dias (domstico) e de oito dias(internacional).

    No que tange especicamente ao turista internacional, a Embratur Ins-tituto Brasileiro de Turismo, por meio de pesquisa sobre a caracterizao edimensionamento do turismo internacional no Brasil em 20067 , apontou que,do total de turistas estrangeiros que vieram ao Brasil, 28,1% deles oram mo-tivados por negcios, eventos e convenes. Algumas inormaes sobre esseturista:

    86,8% hospedaram-se em hotis, fat ou pousada. Gasto mdio: US$ 165,14/dia.

    Permanncia mdia no destino: 10,51 dias.

    As cidades mais visitadas por esse pblico so: So Paulo (51,3%), Rio deJaneiro (22,9%), Curitiba (4,8%), Porto Alegre (4,7%), Belo Horizonte (4,6%),Campinas (4,6%) e Braslia (2,9%).

    Essas inormaes sinalizam a relevncia e a dimenso do segmento no Pas

    7 EMBRATUR; FIPE. Caracterizao e dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil 2004-2006. Disponvel em:http://www.turismo.gov.br/. Acesso em novembro 2007

    como indutor de desenvolvimento de outros segmentos. No entanto, torna-sepremente a realizao de pesquisas especcas nas regies que trabalham comesse tipo de turismo para que se possam direcionar aes de modo a captar e

    manter pblicos adequados s realidades e particularidades de cada local.

    2.5 Pncpa agente d egent e a atbeA ocorrncia do Turismo de Negcios & Eventos pressupe a existncia de

    uma rede de relacionamentos institucionais e operacionais que o viabilizam,constituda de vrios agentes.

    a) Pte de eventSo denominados promotores de eventos todos os agentes responsveis

    pela gerao do evento ou da atividade, isto , so os clientes, os proprietrios

    intelectuais do evento para os quais os prestadores de servios trabalham.Constam entre os principais agentes da atividade e estimulam a eetivao deparcerias para a concretizao dos eventos.

    De modo geral, em uno desses promotores que os eventos so classi-cados, de acordo com os critrios adotados pelo ICCA8:

    Gvenaenta quando promovidos pelos governos, ministrios,secretarias, preeituras, autarquias, tribunais, Senado, cmaraslegislativas etc.

    N-gvenaenta promovidos por entidades associativas(sociedades mdicas, sindicatos prossionais e patronais, associaesde classe diversas, ederaes, undaes, institutos), instituies deensino e lantrpicas, ONGs, cooperativas e outros.

    Cpatv encomendados por empresas privadas.

    b) GvenDada a importncia do segmento na gerao de benecios para os desti-

    nos e comunidades, as dierentes eseras de governo podem contribuir parao desenvolvimento do Turismo de Negcios & Eventos. So vrias as ormaspossveis de participao como:

    8 ICCA International Congress and Convention Association considerada a mais importante entidade do segmento, ormada porrepresentantes de inmeros pases e possui o maior e mais respeitado banco de dados de eventos do mundo. Os critrios estabelecidospela ICCA para considerar um evento so: ser realizados regularmente, ser rotativo, ser realizado em pelo menos t rs pases dierentes eque tenha um nmero mnimo de 50 participantes. Disponvel em: www.brasilnetwork.tur.br. Acesso em novembro de 2007

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    Criao de setores especcos para tratar de assuntos pertinentes anegcios e eventos no mbito dos rgos ociais de turismo.

    Proposio e coordenao de polticas especcas para o desenvolvi-mento e estruturao do segmento.

    Desenvolvimento e manuteno de inra-estrutura de apoio ao turis-mo transporte pblico, segurana, estradas e acessos, sinalizao,comunicao e vrios outros.

    Investimento na promoo e no apoio comercializao dos eventose do destino, incentivando e viabilizando a participao do setor pri-vado: produo de material promocional, eiras prossionais, viagensde amiliarizao, seminrios de vendas, campanhas de publicidade eoutros.

    Investimento em pesquisas de mercado e planos de marketing para o

    destino. Direcionamento de recursos oriundos do setor pblico direcionados

    para o segmento, por meio de entidades representativas, tais comoConvention Bureaux, e outras associaes de classe.

    Criao de polticas de incentivo para os investimentos privados (ho-tis, centros de eventos, centros de inormaes tursticas).

    Promoo, apoio e incentivo a aes de capacitao das empresas eparceiros atuantes no segmento (cursos, treinamentos, visitas tcni-cas).

    Integrao com as entidades representativas do segmento.

    c) set pvadA organizao e movimentao deste mercado so realizadas pelo setor

    privado, sendo este o grande responsvel por sua operacionalizao, tendocomo principais agentes:

    Convention & Visitors Bureaux9 (CVB) organizaes no-governamentais sem nalidade de lucro, mantidas e integradaspor representantes das vrias atividades que compem a cadeia dosegmento (organizadoras de congressos, promotoras de eiras, hotis,companhias areas, centros de eventos, agncias de turismo e outros).Tm por objetivo principal promover o aumento dos fuxos tursticospela captao de negcios e eventos. A entidade representativa dosCVB a Federao Brasileira de Convention & Visitors Bureaux.

    9 Inormaes disponveis em: www.bcvb.org.br

    Empresas organizadoras de eventos: responsveis pela prestaodireta e indireta de servios de planejamento e gerenciamento deeventos. Incluem-se nessa categoria as empresas organizadorasde congressos, promotoras de eiras, produtoras de shows e

    empresas de marketing promocional10. Nessa rea destacam-se

    algumas entidades representativas como a Associao Brasileira dasEmpresas Organizadoras de Eventos ABEOC11, a Unio Brasileirados Promotores de Feiras UBRAFE12, a Associao de MarketingPromocional AMPRO13. Muitas promotoras de eiras so as prpriasgeradoras ou criadoras do evento e envolvem as entidades e empresass quais o evento se reere.

    Empresas de servios especializados: responsveis pela prestao re-munerada de servios que, por sua natureza e especializao tcnica,

    destinam-se exclusivamente ou predominantemente realizao deeventos.

    Centros de Eventos14: dedicam-se oerta de espaos para arealizao de eventos de qualquer natureza, estabelecendo umarelao comercial ou de cesso com o locador para um perododeterminado. Tm uno importante no crescimento do Turismo deNegcios & Eventos, no s pela implantao de novos equipamentose modernizao dos existentes, mas pelas parcerias na gerao eatrao de novos eventos, acilitando a sua realizao e viabilizaonanceira. A principal entidade representativa a AssociaoBrasileira de Centros de Convenes e Feiras ABRACCEF15 e, nocaso de hotis com centros de eventos, a Associao Brasileira daIndstria de Hotis ABIH16.

    10 As empresas de marketing promocional dedicam-se organizao de eventos e aes que envolvam a construo da marca de um produto,sua venda e fdelizao. Para saber mais sobre o tema em questo, acesse o site da Associao de Marketing Promocional AMPRO:www.ampro.com.br

    11 Inormaes disponveis em: www.abeoc.org.br12 Inormaes disponveis em: www.ubrae.org.br13 Inormaes disponveis em: www.ampro.com.br14 Entende-se nesta categoria: hotis com centros de eventos, centros de convenes, centro de eiras e locais alternativos para realizao de

    eventos15 Para inormaes, acesse o stio: www.abracce.org.br16 Para inormaes, acesse o stio: www.abih.com.br

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    Bae paa Deenvlventd T de Negc & Event

    3.1 Vabldade d T de Negc & EventEm uno das particularidades deste segmento, que tem como base a

    realizao de encontros temporrios, a sua viabilidade pressupe levantamen-tos e anlises dierenciados dos demais tipos de turismo. Embora a linha quesepara as atividades de negcios e as de eventos seja tnue, devem-se visua-lizar as prticas e ocorrncias especcas em cada um desses encontros para,posteriormente, analisar o segmento como um todo.

    Em relao aos encontros de negcios (misses, reunies, viagens corpora-tivas), preciso observar, primeiramente, a existncia de deslocamentos paraa localidade com tal m, que, por sua vez, depende da conjuntura econmicalocal. Nesse sentido, a organizao turstica no pode criar o atrativo para cap-tar o turista de negcios, a no ser no caso das eiras ou do estmulo orga-nizao de visitas tcnicas. Porm, caso j esteja recebendo esse turista, cabeaos rgos ociais de turismo, em parceria com o setor privado, a denio deestratgias para aumentar o tempo de permanncia desse turista e tambmo estmulo oerta de servios e estruturas adequadas e de qualidade. Aocontrrio, quando se trata de eventos, existe a possibilidade de o destino criar,desenvolver ou atrair o evento nesse caso o prprio atrat ivo , j que algunsdependem unicamente da existncia de determinadas estruturas e serviospara a sua realizao, especialmente os de carter social e promocional. Issoraramente se aplica aos eventos tcnicos, aos cientcos e aos comerciais, pordependerem da existncia e do trabalho de instituies e representantes das

    reas temticas envolvidas.

    Em resumo, para o desenvolvimento do segmento, de maneira geral, necessrio:

    Movimentao turstica para a eetivao de negcios. reas de reerncia tcnica, cientca, industrial e outras. Destaque no setor de comrcio, principalmente para a realizao de

    eiras. Associaes locais ortes e articuladas, dispostas a propor candidaturas

    de eventos.

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    Estruturas e servios especializados para realizao de encontros comtima qualidade.

    Acesso e logstica de deslocamento interno.

    Rede e servios de comunicaes.

    Condies de segurana.

    Forte cooperao do poder pblico e setor privado.

    As eiras do sustentao imagem de empresas e de produtos

    e podem realizar-se paralelamente a congressos, quando recebem

    a denominao de mostras comerciais.

    3.2 Apect gea paa etta d egentA estruturao do segmento est relacionada oerta de inra-estrutura e

    servios de qualidade, dependendo da conjugao de estruturas sicas ade-

    quadas para o acolhimento de turistas equipamentos e servios que atendams suas necessidades e superem as suas expectativas, oertando-lhes opesde entretenimento, atividades culturais e outras. Assim, devero ser observa-das questes reerentes a:

    Agencaent ttc o atendimento para o setor de negciose eventos tem a particularidade de ser temporrio e eventual. Asagncias ociais dos encontros precisam dispor de inra-estruturae pessoal capacitado para receber grande nmero de pessoas emcurto espao de tempo. Esse atendimento envolve desde servios derecepo nos aeroportos at a oerta de roteiros tursticos, que podemser usurudos nos perodos pr e ps-encontro, alm de atividadesde entretenimento para possveis acompanhantes.

    Ace e acebldade o destino precisa oerecer acilidades de

    acesso, para se chegar e movimentar-se no destino, inclusive parapessoas portadoras de decincia ou mobilidade reduzida. O turistade negcios e eventos desloca-se, normalmente, por via area. essencial que o destino ou regio possua aeroporto com capacidadepara aeronaves de acordo com o porte dos encontros pretendidos elinhas regulares. Nos eventos de abrangncia regional, o deslocamentopode ocorrer por via terrestre e, nesse caso, as rodovias devem serpavimentadas e bem sinalizadas. No local, deve haver txis, locadoras

    de automveis e transporte para traslados.

    me de hpedage ultimamente, os eventos tm secongurado como importante estratgia para a ampliao dos

    negcios desse tipo de equipamento. Para atuao nesse setor, devemnecessariamente ser providos da seguinte estrutura e servios:

    Pessoal fuente em outros idiomas.

    Isolamento acstico nos centros de eventos.

    Teleone e internet rpida nos apartamentos.

    Bussiness centercom equipamentos de aquisio recente.

    Computadores, impressoras, ax, copiadoras, internet rpidae pessoal com experincia em inormtica para prestao deservios, inclusive de urgncia.

    Servios de correio.

    TV por assinatura.

    Restaurante 24h.

    Servio de quarto 24h. Lavanderia 24h.

    Mensageiros.

    Servios e equipamentos de relaxamento econdicionamento:piscina, sauna, massagem.

    Alent e bebda os servios dessa rea precisam,imprescindivelmente, obedecer aos padres internacionais dequalidade. Isso no signica que a culinria tambm deva serinternacional, ou seja, a gastronomia regional deve ser ressaltada,oerecendo experincias dierenciadas e autnticas. Esse setoradquire, tambm, caractersticas de entretenimento, como parte daprogramao de lazer.

    Epa paa event locais apropriados para a realizao deencontros de dierentes portes e tipos. Os centros de convenespermitem a eetivao de variados tipos de eventos e encontrosde negcios e devem ser equipados com erramentas tecnolgicasmodernas. A implantao de um centro de convenes requer umdetalhado estudo de viabilidade: anlise de mercados e de tendncias,localizao, acesso, projeto arquitetnico especco, recursoshumanos, materiais e nanceiros, inra-estrutura turstica e de apoioetc. No caso de encontros de grande porte, devem-se avaliar questescomo distribuio de gua, energia, teleonia, cabeamento, alturamnima, estacionamentos, acessos de carga e descarga de material,de modo a permitir uma logstica adequada.

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    ina ttca undamental a orientao do turistapor prossionais capacitados, material inormativo atualizado e dequalidade. Deve-se vericar a viabilidade de instalao de postos deinormaes temporrios em locais estratgicos, durante a realizao

    dos eventos.

    A estruturao do segmento exige uma busca constante da prossiona-lizao do setor e do emprego de erramentas tecnolgicas na prestao deservios de apoio realizao dos encontros.

    3.3 Envlvent de t eteNo Turismo de Negcios & Eventos, conorme j abordado, as iniciativas

    para atrair eventos dependem da parceria das organizaes responsveispela gerao, captao e realizao das atividades comerciais que

    alimentam o segmento.

    O setor de turismo utiliza estratgias de promoo do destino com o in-tuito de aumentar o tempo de permanncia do turista na regio, oerecendoo maior nmero possvel de servios tursticos. Nos principais destinos dessesegmento, o denominado trade turstico investe ortemente em melhorias deinra-estrutura e servios, buscando gerar maior atratividade e destaque nomercado. Nesses locais, os promotores, auxiliados pelos Convention Bureaux,governos e empresas tursticas protagonistas na captao, apresentam projetosde candidaturas conveis e convincentes, mudando o cenr io da inormalida-de inicialmente atuante nesse processo. Ultimamente, essa atuao integradae cooperada indispensvel para o sucesso de um projeto de candidatura deevento, parceria que ocorre em uma relao de interdependncia.17

    .

    17 Para saber mais sobre o apoio candidatura de eventos internacionais, a Embratur disponibiliza um documento chamado Poltica deApoio Institucional Captao, Promoo e Realizao de Eventos Internacionais, que pode ser disponibilizado por meio do contato:[email protected]

    Agega de Atatvdade

    A agregao de atratividade ocorre pela integrao de atividades e seg-

    mentos, para ns de atrao de um maior nmero de turistas e por um maiorperodo de tempo, buscando dierenciais, criatividade e competitividade.

    Existem vrias ormas de se agregar atratividade ao segmento, destacando-se:

    rte ttc egna p e p-event em perodos queantecedem ou sucedem os encontros, possvel promover viagens

    curtas na regio. Vta tcnca e e epeaa os centros tecnolgicos,

    de pesquisas, industriais, as universidades e outros podem oerecervisitas, organizadas pelos prestadores de servios tursticos, comocomplemento programao ocial do evento.

    rte ceca correspondem a itinerrios de visitao paraatrair investidores, ornecedores e compradores de produtos da regiopara, em uma mesma viagem, apresentar mais opes de negcios.

    Atatv lca passeios e visitas aos atrativos tursticos da regio,explcitos em olhetos, guias e mapas tursticos, na programaocultural da cidade, com opes de entretenimento e diversodistribudos nos postos de inormaes tursticas, hotis, centros deeventos, restaurantes e comrcio em geral e, tambm, durante osintervalos dos eventos, com apresentao de vdeos.

    Apeentae clta dante event uma orma depromover a identidade cultural do destino e valorizar os artistas

    locais inclu-los na programao dos eventos, com perormancesartsticas, demonstraes e exposies de arte e artesanato.

    Clbe, cate e pgaa de decnt e de fdeldade os empreendimentos tursticos, as lojas de artesanato, as casasnoturnas, os restaurantes, os cinemas, entre outros empreendimentosdiretamente e indiretamente envolvidos com a atividade turstica,podem realizar parcerias e ornecer promoes e descontos,aumentando o gasto mdio do turista e estimulando-o a retornar.

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    recep tetca trata-se da organizao de atividades culturaisem aeroportos, portos, rodovirias, prticos, contemplando ascaractersticas da cultura local, na recepo ou sada do turista.

    Tanpte pode-se negociar com o empresariado local o transergratuito para compras, reeies, atividades culturais e outras.

    T de Negc & Evente mecad

    5.1 P e cecalza18

    A promoo uma das ormas de se projetar a imagem do destino, em-presa ou produto em relao ao posicionamento almejado no mercado. Apromoo e o conjunto de aes comunicativas que so colocadas em prticatm, por essa razo, uma uno estratgica e devem ser resultantes de umplanejamento de marketing estratgico. Para alcanarem essa uno, devemcumprir algumas premissas:

    Atender a objetivos previamente denidos.

    Considerar os dierentes tipos de pblico.

    Ser articulada entre o poder pblico e a iniciativa privada.

    A produo de material promocional deve atender s particularidades da

    atividade turstica de orma geral, porm deve considerar as especicidadesdesse segmento. Assim, sugere-se:

    Coneccionar um stio eletrnico com as inormaes detalhadassobre o destino.

    Produzir material impresso inormativo.

    Elaborar recursos multimdia contendo imagens, inormaes edierenciais sobre o destino.

    Disponibilizar servios de relaes pblicas, com vistas aogerenciamento da imagem do destino.

    Organizar e divulgar o calendrio de eventos do municpio e regio.

    Criar e distribuir mapas da cidade com localizao dos principaisatrativos, centros de eventos, meios de hospedagem e vias de acessoe disponibilizar o guia turstico do destino.

    No que se reere especicamente promoo de eventos, preciso atentarpara as dierenas de abordagem que podem ser utilizadas em cada etapa:gerao, captao, promoo e realizao.

    18 Para saber mais sobre o assunto, consulte o documento do Ministrio do Turismo: Promoo e Apoio Comercializao Mdulo 8.Braslia, MTur: 2006. Disponvel em: www.turismo.gov.br

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    Toda primeira edio de um evento ruto de uma iniciativa de algumaorganizao, corporao (empresa), rgo governamental ou at pessoa si-ca. Essa iniciativa de realizao de um evento denominadagerao. A partirdessa primeira edio, o evento poder se repetir regularmente ou no. Os

    que se realizam regularmente podero ser itinerantes ou xos quanto suacidade, local e sede. Os itinerantes so os passveis de captao (atrao paraum destino) j que admitem a mudana de sede.

    Entende-se por captao de um evento todas as atividades relacionadas atrao de um evento realizado de orma regular e habitualmente itinerantepara uma localidade. Pressupe uma maniestao de interesse em sediar umevento (candidatura) por parte de um membro associado de organizao noturstica (exceto no caso de atrao de eventos que tenham o turismo como

    rea de atividade), uma competio entre os diversos postulantes e uma to-mada de deciso por parte de uma organizao hierarquicamente superior aorgo/membro postulante.

    Nessa ase, o enoque promocional deve ser prioritariamente a de identi-cao da inra-estrutura e dos servios essenciais. Deve-se comprovar que odestino possui condies undamentais para que o evento possa ocorrer19. preciso, tambm, a preparao de material especco, com inormaes de-terminadas pela associao ou corporao promotora denominado Livro ouProjeto de Candidatura ou Bidding Book20. Por ser especco, esse material deveser produzido individualmente, contendo inormaes tcnicas, que devem sercomplementadas por apresentaes virtuais sobre o evento e o destino.

    A terceira ase promoo do evento captado , uma vez provada a capa-cidade tcnica ao grupo tomador de deciso, tem como prioridade a sensibi-lizao dos participantes potenciais, para motivar seu interesse e incentivar oprolongamento de sua estadia. Entre as estratgias para tal, est a oerta depacotes tursticos no pr e ps-evento.

    Durante a ase de realizao do evento, a inormao e a divulgao dosservios e atrativos da cidade so essenciais e menos onerosas. Recomenda-se o estmulo ao consumo de atividades e servios tursticos que estejam aoalcance do participante e se enquadrem em sua disponibilidade de tempo.

    19 Os Convention Bureaux usualmente produzem um guia para o planejador de eventos oshowcase, detalhando essas condies e outrasorientaes

    20 No caso de apoio a entidades brasileiras que queiram captar eventos internacionais para sedi-los, possvel ter acesso a um modelo debidding bookda Embratur, por meio do contato: [email protected]

    A comercializao do segmento ocorre pela atuao do t rade turstico, dasempresas e entidades relacionadas diretamente com eventos e encontros denegcios. Exemplicando: um evento da rea mdica pode ter suas inscriesrealizadas pela entidade promotora diretamente com o pblico envolvido, en-

    quanto a prestao de servios de hospedagem, transporte, alimentao epasseios ser oerecida pelo trade turstico. No caso dos encontros para nsde negcios especicamente, podem ser alugados espaos e equipamentosexclusivos para tal m os escritrios virtuais, de orma direta (turista/empre-endimento virtual) ou indireta (via agncia de turismo).

    5.1.1 o Cnventn & Vt BeaxOs Convention & Visitors Bureaux desempenham papel estratgico para o

    segmento, agregando as empresas e respectivas associaes das mais diversasreas do turismo e setores ans. A origem dos Convention em Detroit, nos Es-

    tados Unidos, no nal do sculo XIX, est relacionada ao pioneirismo daquelepas no recebimento de turistas para participarem de eventos empresariais,levando organizao do setor privado.

    A experincia americana inspirou a prolierao dessas entidades no mun-do e a criao da IACVB Associao Internacional de Convention & Visitors Bu-reaux, para represent-las. No Brasil, a primeira entidade surgiu em So Paulo,em 198321. Hoje so aproximadamente 77 CVB atuantes em diversos Estadose municpios brasileiros. Por serem entidades basicamente privadas, os CVBadotam no Pas a concepo da cooperativa de negcios, onde a participaoindividual benecia o grupo. Assim, pela contribuio individual e room tax,viabiliza-se um capital de investimento para ser aplicado em um signicativonmero de aes conjuntas e integradas.

    A misso de um CVB o desenvolvimento socioeconmico do destino pormeio do aumento do fuxo turstico e da captao de eventos. importantesalientar que o papel institucional do CVB no se sobrepe ao seu papel co-mercial as empresas se agregam instituio com o intuito de obter bene-cios comerciais e nanceiros. Portanto, necessrio no conundir o papel dorgo ocial de turismo com o do CVB, cuja atuao concentra-se em projetosque estejam em sintonia com as polticas pblicas e com os seus objetivos decriao de oportunidades de negcios22. Suas principais atuaes so:

    21 Inormaes disponveis em: www.bcvb.com.br22 O CVB atua no marketing e na imagem do destino, razo pela qual suas aes devem estar em sintonia com o rgo ofcial

    de turismo local

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    Representar o setor privado perante o poder pblico.

    Levantar, organizar, compilar e promover a oerta turstica do destinoatualizando-a permanentemente.

    Atuar como rgo de apoio tcnico aos promotores, organizadores,produtores de eventos e operadoras tursticas que pretendemdesenvolver projetos que resultem em atrao de turistaspara a regio.

    Coordenar as aes mercadolgicas do destino (em parceria com opoder pblico) visando harmonizao e otimizao de aes.

    Estabelecer convnios com as instituies pblicas e privadas comoorma de viabilizar projetos de interesse do destino.

    Promover o destino junto aos clientes potenciais.

    Coordenar pesquisas de satisao e de anlise de demanda.

    Para tanto, desenvolve aes tais como:

    Articulao com os arranjos produtivos locais.

    Apoio captao de eventos.

    Apoio divulgao dos atrativos tursticos.

    Os CVB possuem inormaes atualizadas sobre a estrutura da cidade eregio para o segmento, os atrativos tursticos, as potencialidades e os dieren-ciais do destino e tambm sobre os mercados eetivos e potenciais.

    Dessa orma, vislumbra-se a viabilidade do segmento, como orma de redi-recionar fuxos tursticos e interiorizar a atividade, e, conseqentemente, me-lhor distribuir os benecios.

    reeenca Bblgfc

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    Anex

    A evl d egent n BalAtualmente, o segmento de Turismo de Negcios & Eventos um dos mais

    promissores do turismo. O Brasil vem se posicionando como um destino de

    negcios por conta do seu desenvolvimento industrial e respectivos produtos,tanto para exportao, como para a comercializao interna: calados, jias,txteis, alimentao, plsticos, materiais de construo, aviao, moda, almdas reas de telecomunicaes, biotecnologia, nanas e do artesanato. Essedesenvolvimento pode muito bem ser exemplicado com o crescimento dosetor de eiras, erramentas de excelncia na comercializao de produtos.As maiores e mais signicativas eiras comerciais da Amrica do Sul esto se-diadas no Brasil, em especial aquelas reerentes aos produtos nos quais o Paspossui liderana.

    No que se reere realizao de eventos tcnicos e cientcos, vrios a-tores contriburam para o desenvolvimento: a prossionalizao do setor, ocrescente investimento na inra-estrutura turstica e de eventos (em especial aconstruo de centros de eventos e modernizao dos aeroportos, aumentodo fuxo de vos), a qualicao da prestao de servios, a multiplicao ecapacitao dos Convention & Visitors Bureaux, alm das opes de lazer re-lacionadas diversidade dos recursos naturais e culturais.

    O Pas tem atrado tantos eventos internacionais que, em trs anos (2002a 2005), passou da 21 para a 11 posio do ranking dos pases que mais

    realizam eventos internacionais segundo os critrios da ICCA. Por sua vez, al-canou a 8 colocao no ranking 2005 por nmero de participantes, obtendoa melhor classicao entre os pases da Amrica Latina e a segunda posionas Amricas. Esses dados apontam para o ortalecimento do setor e da credi-

    bilidade do Pas na captao de eventos e negcios.

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