trilogia da formação
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Tem-se ignorado sistematicamente o eixo de desenvolvimento pessoal, confundindo “formar” e “formar-se”, não se compreendendo que as lógicas profissionais nem sempre correspondem às lógicas do processos formativos.
Por norma não se valoriza a lógica da formação com a lógica dos projectos que singularizam e identificam cada empresa
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Este duplo “esquecimento” inviabiliza que a
formação se apresente, numa grande maioria
das vezes, como um eixo de referência ao
, numa dupla perspectiva do
e
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Formador é a pessoa. E uma parte
importante da pessoa é o formador (Nias,
1991)
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Desta forma, torna-se premente (re)encontrar
espaços de interacção entre as dimensões pessoais
e profissionais, permitindo aos formadores
apropriarem-se dos seus processos de formação e
darem-lhe um sentido no quadro das suas próprias
histórias de vida
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cursos
técnicasconhecimentos
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investir a pessoa ao saber da experiência
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Devolver à experiência o lugar que merece na aprendizagem dos
conhecimentos necessários à existência (pessoal, social e profissional) passa
pela constatação de que o sujeito constrói o seu saber activamente ao longo
do seu percurso de vida. Ninguém se contenta em receber o saber, como se
ele fosse trazido do exterior pelos que detêm os seus segredos formais. A
noção de experiência mobiliza uma pedagogia interactiva e dialógica
(Dominicé, 1990)
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O FORMADOR como um PROFISSIONAL
Formação e identidade profissional
“Considera-se o formador como um profissional, no sentido de que a «profissão» se distingue qualitativamente de ofício, ocupação ou emprego, o que pressupõe uma elevada preparação, competência e especialização daqueles que a praticam. Por outro lado, falar de professores (formadores) como profissionais seria reconhecer-lhes um certo prestígio e privilégios sociais relativamente a outros profissionais, bem como uma certa autoridade e a posse de meios de controlo sobre a profissão e as suas condições de exercício.” (Amiguinho, A. 1992)
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“Mais do que uma profissão desprestigiada aos «olhos dos
outros», a profissão tornou-se difícil de viver do seu interior.
A ausência de um projecto colectivo, mobilizador do
conjunto da classe docente (formadora), dificultou a
afirmação social dos professores (formadores), dando azo a
uma atitude defensiva mais própria de funcionários do que
de profissionais autónomos.” (Nóvoa, A. 1991 )
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“O professor (formador) não pode ser concebido como um
simples técnico que aplica rotinas pré-estabelecidas a
problemas estandardizados, como melhor modo de
orientar racionalmente a sua prática. A intervenção do
professor (formador), à semelhança do que ocorre com
qualquer outra prática social é, para Elliot, um autêntico
processo de investigação” (Gómez, P. 1990)
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“O conhecimento profissional dos professores
(formadores) deve tornar-se num complexo e
prolongado conhecimento na acção (saber-fazer)
e de reflexão na e sobre a acção (saber pensar e
investigar) ” (Schon, D. 1990)
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A reflexão sobre a acção é uma componente essencial sobre o processo
de aprendizagem permanente em que consiste a formação profissional
. Nesse processo são postas à consideração individual ou colectiva as
características da situação problemática, mas também os
procedimentos utilizados na fase de diagnóstico e de definição do
problema, a determinação das metas, a escolha dos meios e,o que na
minha opinião é o mais importante, os esquemas de pensamento, as
teorias implícitas, as convicções e as formas de representar a realidade
utilizadas pelo profissional quando enfrenta situações problemáticas,
incertas ou conflituosas (inNóvoa, 1992)