trilha da indÚstria 2014

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Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática 28 de setembro a 03 de outubro de 2014 – Maceió/AL TRILHA DA INDÚSTRIA TRILHA DA INDÚSTRIA 2014 Anais

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Page 1: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática 28 de setembro a 03 de outubro de 2014 – Maceió/AL

TRILHA DA INDÚSTRIA

TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Anais

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TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Trilha da Indústria COORDENADOR DO COMITÊ DE PROGRAMA Juliano Iyoda - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) COORDENAÇÃO DO CBSOFT 2014 Baldoino Fonseca - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Leandro Dias da Silva - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Márcio Ribeiro - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) REALIZAÇÃO Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Instituto de Computação (IC/UFAL) PROMOÇÃO Sociedade Brasileira de Computação (SBC) PATROCÍNIO CAPES, CNPq, INES, Google APOIO Instituto Federal de Alagoas, Aloo Telecom, Springer, Secretaria de Estado do Turismo AL, Maceió Convention & Visitors Bureau, Centro Universitário CESMAC e Mix Cópia

Anais

Volume 02 ISSN 2178-6097

Trilha da Indústria

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INDUSTRY 2014 Industry

PROGRAM CHAIR Juliano Iyoda - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) CBSOFT 2014 GENERAL CHAIRS Baldoino Fonseca - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Leandro Dias da Silva - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Márcio Ribeiro - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) ORGANIZATION Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Instituto de Computação (IC/UFAL) PROMOTION Sociedade Brasileira de Computação (SBC) SPONSORS CAPES, CNPq, INES, Google SUPPORT Instituto Federal de Alagoas, Aloo Telecom, Springer, Secretaria de Estado do Turismo - AL, Maceió Convention & Visitors Bureau, Centro Universitário CESMAC and Mix Cópia

PROCEEDINGS

Volume 02 ISSN 2178-6097

Trilha da Indústria

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Autorizo a reprodução parcial ou total desta obra, para fins acadêmicos, desde que citada a fonte

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Apresentação Estes anais contêm os trabalhos apresentados na Trilha da Indústria do Congresso Brasileiro de Software – Teoria e Prática, evento ocorrido em Maceió, AL, do dia 29 de Setembro de 2014 a 03 de Outubro de 2014. A Trilha da Indústria é um fórum para compartilhar os conhecimentos e as experiências práticas com a comunidade brasileira de software. É a oportunidade ideal para os participantes da academia e a indústria estabelecerem cooperações bem como estimular a troca de ideias e futuras inovações. O objetivo do evento é integrar as diversas comunidades de pesquisadores e profissionais e estender o estado da prática tanto no que se refere ao desenvolvimento quanto aos processos e ferramentas da Engenharia de Software. Para esta edição, o evento recebeu uma variedade de contribuições. Foram 25 submissões, dentre as quais 21 foram selecionadas para apresentação. Gostaria de agradecer aos palestrantes por suas submissões e aos membros do Comitê de Técnico pela dedicação e empenho durante as revisões. Por fim, agradeço os professores Baldoino Fonseca, Leandro Dias da Silva e Márcio Ribeiro pela ajuda oferecida durante a organização da Trilha da Indústria e parabenizo-os pela excelente condução na organização do CBSoft. Maceió, Setembro de 2014. Juliano Iyoda Coordenador da Trilha da Indústria CBSoft 2014

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Comitês Técnicos / Program Committee Comitê do programa / Program Committee Alberto Avritzer - Siemens Corporate Research Alex Sandro Gomes - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alexandre Alvaro - Universidade Federal de São Carlos (UFScar) Alexandre Gomes - Universidade de Brasília (UnB) Anderson Silva - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Cleidson de Souza - Universidade Federal do Pará (UFPA) Daniel Lucrédio - Universidade Federal de São Carlos (UFScar) Eduardo Cruz - Reuse in Software Engineering (RiSE) Eduardo Guerra - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Fernando Trinta - Universidade Federal do Ceará (UFC) Frederico Durão - Universidade Federal da Bahia (UFBA) Gibeon Soares de A. Junior - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Gleison Santos - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) Higor Souza - Instituto Militar de Engenharia (IME)/Universidade de São Paulo (USP) Keith de Souza - Universidade de São Paulo (USP) Kiev Gama - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Leandro M. Nascimento - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Leila Bergamasco - Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Fantinato - Universidade de São Paulo (USP) Neilson Ramalho - Universidade de São Paulo (USP) Paulo Merson - SEI, TCU, Alcenit Rafael Prikladnicki - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Roberto Rocha - Universidade de São Paulo (USP) Simone Santos - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Thiago Burgos - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) Vanilson Burégio - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Vinicius Garcia - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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Comitê organizador / Organizing Committee COORDENAÇÃO GERAL

Baldoino Fonseca - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Leandro Dias da Silva - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Márcio Ribeiro - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) COMITÊ LOCAL

Adilson Santos - Centro Universitário Cesmac (CESMAC) Elvys Soares - Instituto Federal de Alagoas (IFAL) Francisco Dalton Barbosa Dias - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) COORDENADOR DO COMITÊ DE PROGRAMA DA TRILHA DA INDÚSTRIA

Juliano Iyoda - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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Índice / Table of Contents Enriquecendo a Elicitação e a Análise de Requisitos para equipes multifuncionais no Scrum com Test Driven Development

Rafael Soares, Fernanda Alencar

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O Que 10 anos de Experiência nos Ensinaram sobre Desenvolvimento Distribuído de Software

Sabrina Marczak, Marcelo Perin, Rafael Prikladnicki, Christiano Ayub, Geraldo Gomes

13

Scrum pode causar falhas em projeto? Como lidar com isso?

Andreia Santos, Igor Correia

17

Técnicas de Usabilidade em sistema web na fase de requisitos: um relato de experiência

Igor Correia, Andreia Santos

21

Lições Aprendidas na Definição do Processo de Entrega de Soluções do Ministério do Planejamento

Vinicius Silva, Rodrigo Santos, Sergio Assis Rodrigues, Eduardo Gomes, Fernando Siqueira, Miriam Chaves, Claudia Werner, Jano Souza

24

MAnGve: a step towards deploying Agile Governance

Alexandre Luna, Ivaldir Honório de Farias Júnior, Philippe Kruchten, Hermano Moura

28

Uma Arquitetura de Suporte à Decisão para Micro e Pequenas Empresas

Fabio Pereira

32

Implementação do Modelo MPS para Software, Nível G de Maturidade, usando Metodologias Ágeis: Um Caso de Sucesso em uma Empresa de Micro Porte

Marcelo Sá, Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira

36

Experiência do SIDI com ferramentas para controle de projetos

Thomas Dedding, Fernanda Pellegrini, Tatiane Greco

40

Uma Ferramenta para Gestão Integrada de Projetos

Simone Vasconcelos, Leonardo Barroso, Matheus Sales, Filipe Arantes Fernandes

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Auditorias e verificações: importantes ferramentas de suporte a gestão de projetos

Tatiane Greco, Fernanda Pellegrini, Thomas Dedding

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O Uso da Ferramenta Trello na Implementação do Modelo MPS para Software, Nível G de Maturidade, em uma Empresa de Micro Porte

Aruanda Simoes, Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira

51

Uma Ferramenta para Gerenciamento de Infraestruturas de Computação em Nuvem.

Leandro M. Nascimento, Vinicius Garcia, Rodrigo Assad, Silvio Meira, Julio Damasceno

55

Text Generation from Business Process Models

Raphael Rodrigues, Leonardo Azevedo, Kate Revoredo, Henrik Leopold

59

Terceirização na implementação de testes: os dois lados da moeda

Raquel Dias, Gerson Albuquerque, Abel Gripp, Danielo Gomes, Italo Araújo, Ismayle Sousa Santos, Leodercio Filho, Rossana Andrade

63

Uma Proposta de Solução para Distribuição de Conteúdos Educacionais

Jean Louis Brasil Fernandes da Costa, Vinicius Garcia, Rodrigo Assad, Mauricio Carvalho

66

Um processo de desenvolvimento de software na gestão municipal, utilizando métricas de qualidade

Euristenho Queiroz de Oliveira Júnior

70

USTORE: Uma plataforma de computação em nuvem privada para apoio a e-Science

Jose Fernando S. Carvalho, Vinícius C. Garcia, Rodrigo E. Assad, Vinod Rebelo

74

Uma Abordagem para Indexação e Buscas Full-Text Baseadas em Conteúdo para Sistemas de Armazenamento em Nuvem

Marco André Machado, Frederico Durao, Rodrigo Assad, Vinicius Garcia

78

Um Caso Real de Desenvolvimento e Implantação de Workflow em Ambiente de Telecom

Fabiola Pereira, Emilio Dias, Geovana Cardoso, Cádimo Raposo

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On the Importance of Separating Business and Technology in Information Management Applications

Rafael Chaves

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Enriquecendo a Elicitação e a Análise de Requisitos para

Equipes Multifuncionais no Scrum com Test Driven

Development

Rafael Soares1, Fernanda Alencar

1,2

1Programa de Pós Graduação em Engenharia da Computação – Universidade de

Pernambuco (UPE) Rua Benfica, 455 – Madalena – Recife/PE, Brasil

{rhas, fernandaalenc}@ecomp.poli.br 2DES-CTG – Universidade Federal de Pernambuco, Av. de Arquitetura, s/n.,

CDU - Recife/PE, Brasil. [email protected]

Abstract. In order to improve the success rate of software projects various

methodologies have been proposed as an alternative to traditional software

development agile methodologies are one example but there are many

challenges with respect to engineering requisites within these

methodologies. Among these problems we highlight the challenges during

elicitation and analysis of requirements. The Test Driven Development is a

technique driven development and testing when used in conjunction with

Scrum provides some benefits. In this context, this work presents, through

an experiment in the industry, the impact of TDD in the elicitation process

and requirements analysis for multi-functional Scrum team.

Resumo. No intuito de melhorar a taxa de sucesso dos projetos de software

várias metodologias foram propostas como uma alternativa aos modelos

tradicionais de desenvolvimento de software as metodologias ágeis são um

exemplo disso porém existem diversos desafios com relação a engenharia

de requisites dentro dessas metodologias. Entre esses problemas podemos

evidenciar os desafios na fase de elicitação e análise de requisitos. O Test

Driven Development é uma técnica de desenvolvimento guiado por testes e

quando utilizado em conjunto com o Scrum apresenta alguns benefícios.

Nesse contexto este trabalho apresenta, através de um experimento na

industria, os impactos do TDD no processo de elicitação e análise de

requisitos para equipe multifuncionais do Scrum.

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1. Resumo

No intuito de melhorar a taxa de sucesso dos projetos de software várias

metodologias foram propostas como uma alternativa aos modelos tradicionais de

desenvolvimento de software as metodologias ágeis são um exemplo disso. Várias são

as metodologias de desenvolvimento que implementam o manifesto ágil, dentre elas

destaca-se o Scrum. O Scrum foi concebido como um estilo de gerenciamento de

projetos em empresas de fabricação de automóveis e produtos de consumo, por

Takeuchi e Nonaka no artigo "The New Product Development Game" (Harvard

Business Review, Janeiro-Fevereiro 1986) e mais tarde adaptado para o

desenvolvimento de software por Kent Beck. [COHN, M, 2011] mostra alguns

benefícios da utilização do Scrum em projetos de desenvolvimento de software em

comparação com outras metodologias de desenvolvimento tradicional, como o RUP por

exemplo, porém a forma simplista e eficiente utilizada pelo Scrum para ditar o

desenvolvimento de um software carrega consigo alguns problemas sobretudo na

engenharia de requisitos. O processo de elicitação e análise de requisitos é um processo

importante da engenharia de software, pois define quais os requisitos de um sistema de

software e como eles devem se comportar. Devido ao nível de importância que o Scrum

adota para tratar os requisitos, que muitas vezes são armazenados e descritos através de

estórias de usuários, o processo de elicitação e análise de requisitos dentro do Scrum

carrega alguns problemas, como por exemplo, falta de disponibilidade dos clientes para

análise e elicitação de requisitos tornando os requisitos falhos, pouco analisados,

incompletos e as vezes sem validação, impactando diretamente na quantidade de

alterações ou qualidade do produto final. O Test Driven Development ou TDD é uma

técnica de desenvolvimento de software que se baseia em escrever casos de testes para

uma determinada funcionalidade ou requisito antes mesmo de implementar tais

funcionalidades ou requisitos de fato. O TDD é uma técnica muito usada juntamente

com metodologias ágeis, alguns trabalhos mostram que a utilização do TDD juntamente

com o Scrum pode trazer benefícios para a metodologia em questão, como por exemplo,

[D. JANZEN et al, 2011] argumentam que a utilização de TDD traz melhora no design

do código e na legibilidade do mesmo [ M. SINIAALTO et al] mostram que a utilização

de TDD proporciona aos desenvolvedores mais segurança na hora de realizar alguma

mudança ou manutenção, pois ao alterar um determinado método por exemplo e

executar os testes os desenvolvedores visualizarão exatamente onde suas mudanças irão

impactar.

Dito isto este trabalho utilizou dois tipos de pesquisas para verificar os impactos

que a utilização da técnica TDD poderia proporcionar a equipes multifuncionais que

utilizam a metodologia Scrum, os tipos de pesquisa utilizados foram: (1) Uma pesquisa

básica quantitativa exploratória a respeito da bibliografia, através de uma revisão

sistemática da literatura, para verificar trabalhos que indicassem os impactos que a

utilização do TDD poderia causar no processo de elicitação e análise de requisitos

dentro do Scrum, foram encontrados indícios de que a criação de casos de testes antes

de escrever os requisitos, através da utilização de algumas técnicas semelhantes ao

TDD, de fato melhoraram o processo de elicitação e análise de requisitos dentro do

Scrum; (2) Uma pesquisa aplicada qualitativa explicativa, através de um estudo de caso

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real na indústria, para verificar se o TDD de fato poderia proporcionar os mesmos

benefícios ao processo de elicitação e análise de requisitos para equipes multifuncionais

do Scrum, assim como outras técnicas semelhantes ao TDD conseguiram proporcionar.

Os resultados obtidos foram que o processo de criar casos de testes antes de escrever de

fato o código fez com que os desenvolvedores do experimento realizassem

questionamentos sobre os requisitos, melhorando não somente a análise de tais

requisitos, mas também melhorando o processo de elicitação de novos requisitos.

Os tópicos abordados na apresentação serão: Engenharia de Requisitos

(elicitação e análise de requisitos); Metodologias ágeis (Scrum), Problemas da

engenharia de Requisitos dentro do Scrum; Test Driven Development; Test Driven

Development para enriquecer o processo de elicitação e análise de requisitos dentro do

Scrum, uma revisão sistemática; Os impactos do Test Driven Development no processo

de elicitação e análise de requisitos para equipes multifuncionais no Scrum, um

experimento realizado na indústria.

2. Audiência

Essa palestra destina-se a desenvolvedores, analistas, gerentes de projetos,

engenheiros de software e todos os profissionais da área de Tecnologia da Informação

que tem curiosidade, admira, utilizam ou gostariam de utilizar métodos ágeis com

sucesso, sobretudo a metodologia de desenvolvimento Scrum.

3. Palestrantes

A palestra será ministrada pelo Engenheiro de Software Rafael Soares da

Stefanini IT Solutions, também mestrando do Programa de Pós-graduação em

Engenharia da Computação da Universidade de Pernambuco (PPGEC), sob a orientação

da Profa Doutora Fernanda Alencar da Universidade Federal de Pernambuco no

PPGEC.

O palestrante possui as certificações de CSM (Certified Scrum Master) e CSPO

(Certified Scrum Product Owner), ambas pela Scrum Alliance. Está envolvido com

metodologias ágeis e a utilização de técnicas da engenharia de software desde 2007.

Todos os estudos publicados pelo palestrante tem o foco em metodologias ágeis.

7. Referências

COHN, M.: Desenvolvimento de software com:Aplicando métodos ágeis com sucesso,

Bookman 2011.

D. JANZEN, H. SAIEDIAN.: On the Influence of Test-Driven Development on Software

Design. Kansas,USA. (2011)

M. SINIAALTO, P. ABRAMHAMSSON.: A Comparative Case Study on the Impact of

Test-Driven Development on Program Design and Test Coverage. Oulu,

Finland. 2010

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O Que 10 anos de Experiência Ensinaram a Empresa ORG sobre Desenvolvimento Distribuído de Software

Sabrina Marczak1, Marcelo Perin1, Rafael Prikladnicki1, Christiano Ayub2, Geraldo Gomes2

1Faculdade de Informática – Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS) Av. Ipiranga, 6681 – Partenon – 90.619-900 – Porto Alegre – RS – Brazil

2Centro de Desenvolvimento de Software, Empresa ORG Porto Alegre – RS – Brazil

{sabrina.marczak,mperin,rafaelp}@pucrs.br, {christiano.ayub, gsgomes39}@gmail.com

Abstract. Outsourcing software processes has become a common pratice in the IT industry but professionals at ORG, a large multinational company, knew close to nothing about it when they first started 10 years ago. This decade of experience has thought them about how to collaborate with remote teams. For instance, they learned about which tools to use to support distant collaboration, how to defined shared processes to guide the work to be done, and how to reach a common ground to better understand the domain knowledge of the software applications to be developed. In this talk we would like to share key lessons learned over these 10 years developing software in a distributed fashion. Our contribution is valuable to those who would like to establish distributed software teams or to those aiming to improve their current ones.

Resumo. Desenvolver software distribuidamente tornou-se comum entre empresas de TI, mas os profissionais da empresa ORG, uma multinacional da área, pouco sabiam sobre o assunto quando começaram há 10 anos. Esta década de experiência ensinou aos mesmos como colaborar com equipes remotas. Por exemplo, aprendeu-se sobre quais ferramentas usar para apoiar colaboração com as equipes remotas, como definir processos para apoiar o trabalho a ser feito e como estabelecer conhecimento mútuo entre as equipes para facilitar a compreensão das áreas de domínio das aplicações. Nesta palestra vai-se compartilhar as principais lições aprendidas neste período sobre como trabalhar com equipes distribuídas de software. A contribuição é válida para quem deseja formar equipes para trabalhar neste contexto ou quem deseja melhorar suas equipes atuais.

1. Resumo da Proposta de Apresentação Com o movimento da globalização no final da década de 90, negócios se tornam globais, fomentando o surgimento do desenvolvimento distribuído de software (Herbsleb and Moitra, 2001), aonde integrantes de equipes são deslocados para mercados próximos do cliente facilitando o entendimento de necessidades de negócio localizadas. Neste novo cenário, equipes de software precisam responder rapidamente às

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mudanças econômicas e de mercado, visando manter suas empresas competitivas. Assim, respostas rápidas à mudanças do escopo do projeto e dos requisitos do software, alinhadas à uma entrega rápida e de qualidade tornam-se essenciais para o atendimento das demandas do cliente. Problemas tradicionais de desenvolvimento de software, tais como a dificuldade de compreensão dos requisitos elicitados com o cliente (Damian and Zowghi, 2003), falhas de comunicação entre membros da equipe (Herbsleb and Mockus, 2003), retrabalho e atrasos causados pela falta de coordenação entre membros da equipe (Herbsleb et al., 2000), entre outros, ficam ainda mais exacerbados neste novo cenário. Profissionais de software precisaram entender como trabalhar neste novo contexto, aonde diferenças culturais e distância física impõem também desafios desconhecidos até aquele momento (Carmel, 1999). Desde então, a literatura na área cresceu vastamente, indicando processos, boas práticas, ferramental, etc bem como desafios e riscos associados ao desenvolvimento distribuído de software. Grande parte desta literatura é baseada em estudos empíricos como relatado no estudo de Darja et al. (2010). Dentre as empresas de desenvolvimento software em escala global localizadas no Brasil, a ORG1 é uma das pioneiras. Instalou-se no Brasil com o apoio da Lei de Informática (Lei no. 8.248/91), e desde então vem contribuindo para o desenvolvimento do país em vários aspectos. O Centro de Desenvolvimento da ORG começou com apenas 20 funcionários contratados para desenvolver uma única aplicação em conjunto com a matriz da empresa e hoje, mais de 10 anos depois, conta com mais de mil funcionários colaborando em projetos desenvolvidos em parceria com mais de 10 países localizados em 4 continentes. Nestes 10 anos de trabalho com equipes de software distribuídas, a ORG passou por diversas reorganizações estruturais (e.g., alterando definições de funções organizacionais); realinhamento de processos de trabalho, tendo definido os mesmos usando modelos como o CMMI; mudando de parceiros para apoio de ferramental tecnológico, impactando como projetos utilizam recursos para apoio à comunicação e coordenação de tarefas bem como para armazenamento de artefatos gerados; entre outros aspectos. Também se desenvolveu uma cultura de aproximação com os membros de equipes que estão localizados em outros países, seja pelo aprendizado sobre a cultura local destes ou pela aquisição de maturidade em como se colaborar em projetos desta natureza. Ainda, neste período, a ORG vem sendo acompanhada pelo grupo de pesquisa co-autor desta proposta, tendo um olhar externo e metódico baseado em princípios científicos para apoiar suas iniciativas de melhoria e retroalimentar a forma de trabalho com as lições aprendidas e apontadas por esta equipe. O pioneirismo da ORG gerou um ecosistema que hoje traz benefícios não apenas à região que a mesma esta localizada, mas também ao Brasil como um todo. Neste contexto, a proposta desta palestra é, de forma sucinta e consolidada, compartilhar as principais lições aprendidas pela ORG nestes 10 anos de trabalho com equipes distribuídas e globais de software no intuito de auxiliar àqueles que desejam embarcar neste tipo de trabalho ou desejam melhorar como suas equipes distribuídas atuam hoje. Vai-se destacar os principais pontos identificados em um estudo conduzido recentemente pela equipe de pesquisa para identificar os aspectos que promoveram o

1 O nome da empresa foi omitido por políticas de privacidade da mesma.

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sucesso dos projetos realizados na organização desde sua criação. Estes aspectos dizem respeito principalmente a formação e configurações de equipes distribuídas e à gestão do escopo e dos requisitos do projeto. Os mesmos serão apresentados em forma de lições aprendidas para maximizar a contribuição para a audiência esperada da palestra. A apresentação vai ser organizada da seguinte forma:

• Introdução ao Desenvolvimento Distribuído de Software: breve definição do termo apenas para contextualizar a audiência e permitir que os participantes entendam o assunto da palestra.

• Introdução à ORG: breve descrição da empresa e seu processo de negócio, apresentando o desenvolvimento distribuído realizado na mesma e destacando suas grandes mudanças estruturais para caracterizar o contexto da contribuição.

• Lições aprendidas: Os principais fatores que influenciaram o sucesso dos projetos distribuídos na ORG nestes 10 anos serão apresentados em formato de lições aprendidas com exemplos associados às mesmas para melhor ilustrar o que esta sendo sugerido para àqueles que têm interesse no assunto.

• Considerações finais: Breve mensagem final para motivar os presentes.

2. Audiência A palestra tem como audiência qualquer profissional da área de desenvolvimento de software, em especial àqueles que desejam melhorar os projetos de desenvolvimento distribuídos de software ou estabelecer equipes para trabalhar neste tipo de projeto, sejam eles gerentes de projeto, desenvolvedores, analistas de requisitos, testadores, arquitetos de software, analistas de qualidade, entre outros. Sugere-se que os participantes da palestra tenham conhecimento básico sobre desenvolvimento de software e trabalho colaborativo em equipes. É desejável que o participante tenha conhecimento sobre a definição de desenvolvimento distribuído de software e que saiba as implicações de se trabalhar neste contexto. Entretanto, este conhecimento não é pré-requisito obrigatório.

3. Breve Biografia dos Co-Autores da Palestra Sabrina Marczak é Doutora em Ciência da Computação pela University of Victoria, Canadá. É Professora Adjunta da Faculdade de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Pesquisadora do grupo de pesquisa Munddos, o qual investiga desenvolvimento distribuído de software. Também investiga Engenharia de Requisitos. Foi membro da equipe de negociação da Agência de Gestão Tecnológica da PUCRS, a qual visa estabelecer projetos de P&D com a Universidade. Foi também Gerente do Projeto CMMI-3 pela PUCRS em parceria com a ISD e a Microsoft Brasil, e Analista de Qualidade da Dell Brasil. Palestrante em diversos congressos científicos e cursos técnicos para empresas de TI. Marcelo Perin é Doutor em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Pós-doutor em Marketing pela Universidad de Murcia, Espanha. É professor titular da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS. Foi coordenador do Comitê de Assessoramento de área da FAPERGS e é membro Ad Hoc dos comitês de Assessoramento de área do CNPq e da CAPES. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Marketing, atuando principalmente nos seguintes

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temas: orientação para mercado, orientação para aprendizagem, marketing estratégico, inovação e performance organizacional. Palestrante em diversos congressos científicos. Rafael Prikladnicki é Doutor em Ciência da Computação pela PUCRS. É professor adjunto da Faculdade de Informática da PUCRS e Diretor do Parque Tecnológico da PUCRS, o TECNOPUC. Foi Diretor da Agência de Gestão Tecnológica da PUCRS e Aluno Visitante da University of Victoria, Canadá. É Bolsista de Produtividade do CNPq (PQ nível 2) e Coordenador do MuNDDoS, sendo um dos pioneiros em investigar desenvolvimento distribuído de software no país. Seus interesses de pesquisa também envolvem metodologias ágeis e engenharia de software experimental. Palestrante em diversos congressos científicos e cursos técnicos para empresas de TI. Christiano Ayub é Bacharel em Ciência da Computação pela PUCRS. É Gerente de TI na empresa ORG. Sua principal responsabilidade é resguardar que os objetivos de negócio definidos pela empresa sejam atendidos. Ele gerencia equipes distribuídas em três continentes: América do Sul, Europa e Ásia. Atua na ORG por quatro anos. Foi Gerente de Projetos em outras empresas. Possui experiência apresentando resultados de projetos para clientes e executivos da empresa. Geraldo Gomes é Mestre em Administração e Negócios pela PUCRS. É Gerente Sênior de TI na empresa ORG. Sua principal responsabilidade é alocar membros à equipes e gerenciar o desenvolvimento de suas carreiras. Foi Gerente Sênior de Projetos de Software, sendo que gerenciava equipes no Brasil, nos Estados Unidos e na Índia. Foi também o primeiro contratado do departamento de TI da ORG, dando início aos primeiros projetos distribuídos na história da empresa. Possui experiência apresentando resultados de projetos para clientes, executivos e membros do comitê diretivo da ORG.

Agradecimentos Agradecemos o programa PDTI, financiado pela Dell Computers do Brazil Ltd. (Lei 8.248/91) e o CNPq (309000/2012-2).

Referências Herbsleb, J. and Moitra, D. (2001) Global Software Development. In IEEE Software,

vol. 18, no. 2, pp. 16–20. Damian, D. and Zowghi, D. (2003) RE Challenges in Multi-Site Software Development

Organisations. In Requirements Engineering, vol. 8, no. 3, August, pp. 149-160. Herbsleb, J. and Mockus, A. (2003) An Empirical Study of Speed and Communication

in Globally Distributed Software Development. In IEEE Transactions on Software Engineering, vol. 29, no. 6, June, pp. 481-494.

Herbsleb, J., Mockus, A., Finholt, T., and Grinter, R. (2000) “Distance, Dependencies, and Delay in a Global Collaboration”. In: Proc. of the Conference on Computer Supported Collaborative Work, Philadelphia, USA, ACM, pp. 319-328.

Carmel, E. (1999), Global Software Teams: Collaborating Across Borders and Time Zones, Prentice Hall, New York, USA.

Smite, D., Wohlin, C., Gorschek, T. and Feldt, R. (2010) Empirical Evidence in Global Software Engineering: A Systematic Review. In Empirical Software Engineering, vol. 15, no. 1, pp. 91-118.

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Scrum pode causar falhas em projeto? Como lidar com isso?

Andreia Matos dos Santos1, Igor de Borborema Correia2

1Instituto Nokia de Tecnologia - INdTManaus – AM – Brazil

2Department of Product Validation – Product Creation

[email protected], [email protected]

Abstract. According to Schwaber, Scrum is not a predictable process; and doesnot define what to do in all circumstances. Despite being a methodology of theexact sciences, it has much of the human area and this needs to be considered.Scrum is not a ”miracle”, that let alone will offer a ”recipe ready” to solveall your problems. As in traditional processes of development and other agilemethodologies, Scrum has advantages and disadvantages, and at some pointone or a set of them, could cause the failure in the project. In this presentationwe’ll present some best practices used to solve common problems, or minimizethe use of Scrum, using real examples found in projects at Nokia Institute ofTechnology, in other words, when problems occurred which strategies we useto solve and what difficulties we face. It will be the opportunity to promote amindset that problems are possible to circumvent; through the use of some goodpractices, it is possible to achieve a level of maturity of the agile team, using thebest of Scrum.

Resumo. De acordo com Schwaber, scrum nao e um processo previsıvel; naodefine o que fazer em todas as circunstancias. Apesar de ser uma metodolo-gia das ciencias exatas, tem grande parte da area humana e isso precisa serconsiderado. Scrum nao e um ”milagreiro”, e muito menos vai oferecer uma”receita pronta” para resolver todos os seus problemas. Como nos proces-sos de desenvolvimento tradicionais e outras metodologias ageis, Scrum temvantagens e desvantagens e, em algum momento uma ou um conjunto delas,poderia causar o fracasso do projeto. Nesta apresentacao vamos apresentaras melhores praticas utilizadas para resolver ou minimizar problemas comunsno uso do Scrum, utilizando exemplos reais encontradas em projetos no Insti-tuto Nokia de Tecnologia, em outras palavras, quando os problemas ocorreramquais as estrategias que usamos para resolver e quais as dificuldades que en-frentamos. Sera a oportunidade de promover uma mentalidade que os proble-mas sao possıveis de contornar; atraves do uso de algumas boas praticas, epossıvel atingir um nıvel de maturidade da equipe agil, usando o melhor doScrum.

1. DescricaoNo desenvolvimento de software, os gestores estao cada vez mais sob pressao paraobterem resultados que impulsionem uma melhoria do produto final, o que tem levado a

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um crescimento no uso de metodologias ageis na gestao de projetos de desenvolvimentode software, cujo objetivo e maximizar a produtividade de um grupo de trabalho com apromessa de entrega rapida, flexibilidade e qualidade.

O termo Scrum foi associado ao desenvolvimento pela primeira vez por Hiro-taka Takeuchi e Ikujiro Nonaka no livro The New Product Development Game. Os au-tores enaltecem a importancia de se adotar uma forma de desenvolvimento onde toda aequipe trabalhe como uma unidade para atingir um objetivo comum. Ou seja, nessesprojetos existem times trabalhando como uma unidade altamente integrada com cadamembro desempenhando um papel bem definido e o time inteiro focando num unicoobjetivo entrega do produto. Em 1995, Ken Schwaber formalizou o Scrum para proje-tos de desenvolvimento de software baseado no sistema lean da Toyota, onde o objetivoera eliminar praticas de controle desnecessarias, inadequadas e burocraticas, se concen-trando na essencia do processo de confeccao de sistemas de informacao. O Scrum ebastante objetivo, possuindo metas claras, equipe bem definida, flexibilidade, compro-metimento, cooperacao; e sua curva de aprendizado e relativamente baixa. Segundo seuautor Schwaber (2004), o Scrum nao e um processo previsıvel, ele nao define o que fazerem todas as circunstancias.

Ele e utilizado em trabalhos complexos onde nao e possıvel prever os aconteci-mentos e oferece um framework e um conjunto de praticas que torna tudo visıvel. Issopermite a equipe ter uma visao exata dos fatos ao longo do projeto e se necessario, re-alizar os devidos ajustes visando alcancar seus objetivos. Este e um dos pontos fortes doScrum: Adaptabilidade e Flexibilidade. Apesar de o Scrum ser uma metodologia da areade exatas, ela tem muito da area de humanas e isso precisa ser levado em consideracao otempo todo. Ou seja, o Scrum nao e milagreiro e muito menos ira oferecer uma receitapronta para resolver todos os seus problemas. O Scrum foca as pessoas que desenvolvemo software e nao o processo em si, que geralmente seguem requisitos rıgidos definidos noinıcio do projeto.

Assim como outros processos e metodologias ageis, o Scrum possui vantagens edesvantagens e em algum momento do projeto uma desvantagem ou um conjunto delas,pode vir a causar serias falhas em projetos. Pensamentos ou problemas, como os lista-dos abaixo, podem atrapalhar o uso do framework e comprometer o bom andamento daexecucao do projeto.

- Scrum nunca falha! E uma estrutura simples, mas nao tao facil de implementar,- E uma forma completamente nova de pensar e difıci de mudar a mentalidade da

equipe, nao e apenas uma lista de praticas,- Voce fazer reunioes diarias de pe com duracao de 15 minutos nao significa que faz

Scrum,- Vai acabar voltando as velhas normas dos modelos tradicionais,- Muitas cerimonias Scrum que demoram e causam atrasos,- ScrumMasters ruins, atuando como ”chefes”,- Falha ao fazer uma lista de priorizacao e/ou de impedimentos,- Nao da-se suficiente atencao para a arquitetura, experiencia do usuario e solucoes

alternativas,- Incapacidade de manter toda a equipe comprometida nas reunioes de planeja-

mento,

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- Falta do entendimento de toda a equipa em relacao aos Criterios de Aceitacao,- PO e surpreendido durante o Sprint Review,- Dificuldade em rastrear de forma efetiva o rastreamento da velocidade do time,- Utilizacao ineficaz da Retrospectiva,- Na maioria das vezes os testadores nao fazem parte da Equipe,- Acumulo de Dıvida Tecnica (defeitos aparecem no fim, custo do refactoring e

re-design), entre outros.

O desafio futuro do Scrum e tambem das metodologias ageis e encontrar meiosde minimizar as suas desvantagens sem transforma-las em metodologias pesadas, comotambem aumentar o numero de pessoas que integram a equipe sem perder a confiabilidadee eficiencia no gerenciamento de mudancas.

Neste sentido, a palestra tem o objetivo de apresentar uma relacao de boas praticasque possam ser utilizadas por equipes de projetos simples a complexos, que facam usodo Scrum. Essas praticas foram vividas em projetos reais no Instituto Nokia de Tecnolo-gia, onde o Scrum e adotado a cerca de 8 anos e, portanto, onde foi possıvel experi-mentar diferentes abordagens como alternativas para lidar com problemas relacionados ametodologia durante seus projetos. A conclusao que se chega e a de que, apesar de algu-mas desvantagens, no Scrum e assim como outras metodologias ageis, vale a pena se anal-isar as dificuldades com cuidado, pois suas vantagens ainda sao superiores as metodolo-gias conhecidas como tradicionais. Na experiencia que tivemos em projetos na empresa,chegamos a utilizar, como saıda, a adocao de um modelo hıbrido com Scrum e Kanbanem uma certa etapa de projeto, o que foi muito positivo.

Com isto, espera-se que o publico, possa ter contato com outro lado do Scrum quenao apenas as vantagens em utilizar e que saiam da palestra com a mentalidade de queos problemas sao possıveis de se contornar e que com o uso de boas praticas se conseguechegar a um amadurecimento de equipe agil, extraindo o melhor da metodologia.

2. Topicos Abordados

Os principais topicos abordados durante a apresentacao, estao listados abaixo. Os mesmosserao enfatizados sob o ponto de vista dos problemas citados na descricao desta propostade apresentacao, e associados as boas praticas de experiencias vividas em projetos doInstituto Nokia, onde os mesmos foram tratados de forma a minimizar o seu impacto.

- Metodologias Ageis- Scrum,- Priorizacao, Impedimentos,- Manutencao de debito tecnico,- Colaboracao entre membros do time,- Boas Praticas,- Vantagens e Desvantagens.

3. Audiencia

Gerentes de projeto, Analistas de Teste, QAs, Desenvolvedores de software, Scrum Mas-ters e estudantes.

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4. Biografia dos autoresAndreia Matos dos Santos - Analista de testes no Instituto Nokia de Tecnologia IndT,tem tıtulo de Mestre com pesquisa focada em Testes em ambientes Ageis de Desenvolvi-mento, uma abordagem na producao de software. Atua com testes a mais de 8 anos,sendo os ultimos 4 focados em testes ageis. Possui certificacoes como CSTE SoftwareTester e ISTQB - CTFL Certified Tester. Realizou publicacoes cientıficas em eventoscomo o LATW da IEEE, WBMA do Agile Brazil, CBSoft 2012 e outros. Participou doAgile Testing Days 2011 em Berlim. Tem como pratica a disseminacao da cultura agil evalorizacao do trabalho do teste agil em projetos com Scrum. Interessada em livros sobremetodologia agil, bem artigos cientıficos e/ou white papers em blogs e foruns da area.

Igor de Borborema Correia - Graduado em Engenharia de Telecom pelo Instituto deEnsino Superior Fucapi em Manaus, especialista em Administracao de Empresas pelaFundacao Getulio Vargas - Campinas/ SP. Ja atuou em diversos projetos Mobile emgrandes empresas como Nokia, Siemens e Nortel. Atualmente trabalha no InstitutoNokia de Tecnologia como responsavel pela qualidade de diversos aplicativos moveispara plataformas Nokia e Microsoft, como por exemplo o produto MobileDeck. Re-aliza publicacoes de artigos e participa de eventos como palestrante, onde compartilhaexperiencias em assuntos como testes ageis, qualidade de software e desenvolvimento desoftware para dispositivos moveis.

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Técnicas de Usabilidade em sistema web na fase de requisitos: um relato de experiência

Resumo:

Na busca em entender os fatores críticos para sucesso dos projetos de software, pesquisas são realizadas com empresas desenvolvedoras e as análises apontam vários fatores relacionados às atividades de requisitos, dos quais se destacam: (1) Requisitos Incompletos; (2) Falta de Envolvimento do Usuário; (6) Mudança de Requisitos e Especificações. Requisitos Incompletos e mudanças de requisitos são fatores externos à equipe de desenvolvimento, ou seja, dependem do cliente e do analista de requisitos. Como a equipe de desenvolvimento pode agir de maneira preventiva ao impacto desses fatores críticos e contribuir de maneira proativa com as especificações do sistema? Neste relato de experiência a equipe de desenvolvimento, incluindo o analista de testes, buscaram contribuir com o fator “falta de envolvimento do usuário” através de técnicas de usabilidade baseado na especificação de navegação do sistema. O objetivo da estratégia utilizada, foi inserir uma etapa de refinamento dos requisitos, após criação da documentação pelos designers. Foi utilizado o teste de usabilidade como abordagem, visando enriquecer os requisitos no ponto de vista do usuário. Esta experiência foi positiva para o time ao ponto de que observamos o reflexo nos três principais fatores críticos de sucesso de projeto, citados no início deste documento. A usabilidade de sistemas, resumidamente, visa verificar o quanto o usuário pode utilizar a funcionalidade definida e está relacionada com:

facilidade de aprendizado;

eficiência para uso;

facilidade de lembrança (memória);

diminuição de erros;

satisfação subjetiva.

Inspeção de usabilidade não envolve usuários podendo ser usado em qualquer fase do desenvolvimento de um sistema (implementado ou não). Já os testes de usabilidade são centrados nos usuários que incluem métodos experimentais ou empíricos observacionais e técnicas de questionamento. Para se usar esses métodos, é necessária a existência de uma implantação real do sistema, em algum formato, que pode ser desde uma simulação da capacidade interativa do sistema, sem nenhuma funcionalidade. As regras de avaliação heurística conduzem à descoberta, à invenção, à resolução de problemas e ajudam a traçar diretrizes para a concepção de sistemas. Na nossa experiência vivenciada, partimos da percepção do analista de teste do projeto, a respeito da qualidade sob o ponto de vista do usuário, foi sugerida uma etapa do análise de usabilidade antes da fase de desenvolvimento. Apesar da equipe de projeto não possuir um especialista em usabilidade, o time planejou dinâmicas de Nielsen com designers fora do projeto e realizou testes de usabilidade com desenvolvedores com experiência em UX (User Experience), e que também não pertenciam a equipe do projeto em questão. Com os designers foi realizada uma dinâmica de avaliação de heurística das especificações de navegação do sistema, cujo objetivo era examinar e julgar as características de interface e navegação. O grupo foi composto por três designers de outras equipes além do analista de testes do projeto mencionado.

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Já com os desenvolvedores selecionados, foi realizado teste de usabilidade sem a implantação real do sistema, onde o mesmo foi representado pelo documento de desenho das telas, simulando as funcionalidades do sistema. Esses desenvolvedores foram escolhidos por possuírem experiência com UX e por acessarem sites de música (conforme característica do projeto). Com esse grupo, foram utilizadas técnicas de questionamento, onde os desenvolvedores verbalizaram seus pensamentos enquanto interagiam com o sistema. Ciente do risco em levantar pontos de usabilidade distantes da realidade do usuário final, pelo fato de as técnicas de questionamento terem sido realizadas com desenvolvedores, foiram cruzadas as informações da dinâmica de Nielsen com as informações resultantes das técnicas aplicadas com designers e desenvolvedores. Como resultado desse cruzamento, foram identificados pontos comuns de melhorias os quais foram expostos à toda equipe do projeto, inclusive o Gerente, de forma a traçar um plano de ação. A utilização dessa estratégia mostrou-se muito positiva ao projeto, sendo o maior ganho identificado na diminuição significativa dos riscos atrelados aos fatores críticos de requsitos em um sistema. Nesta palestra o público poderá ter acesso aos detalhes do relato de experiência vividos em um projeto de recomendações de músicas no Instituto Nokia de Tecnologia, onde foram utilizadas técnicas de usabilidade a somar valor na qualidade final do produto sem custos ao projeto.

Tópicos abordados:

Requisitos de software

Heurísticas de Nielsen

Teste de usabilidade

Inspeção de usabilidade

Colaboração entre membros do time

Vantagens e Desvantagens

Audiência: Gerentes de projeto, Analistas de Teste, QAs, Desenvolvedores de software, Designers e

estudantes.

Biografia dos autores:

Igor de Borborema Correia – Mestrando em Informática pela UFAM, Graduado em Engenharia de

Telecom pelo Instituto de Ensino Superior Fucapi em Manaus, especialista em Administração de

Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - Campinas/ SP. Já atuou em diversos projetos Mobile em

grandes empresas como Nokia, Siemens e Nortel. Atualmente trabalha no Instituto Nokia de Tecnologia

como responsável pela qualidade de diversos aplicativos móveis para plataformas Nokia e Microsoft.

Realiza publicações de artigos e participa de eventos como palestrante, onde compartilha experiências

em assuntos como testes ágeis, qualidade de software e desenvolvimento de software para dispositivos

móveis.

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Andreia Matos dos Santos - Analista de testes no Instituto Nokia de Tecnologia – IndT, tem título de

Mestre com pesquisa focada em “Testes em ambientes Ágeis de Desenvolvimento, uma abordagem na

produção de software”. Atua com testes a mais de 8 anos, sendo os últimos 4 focados em testes ágeis.

Possui certificações como CSTE Software Tester e ISTQB - CTFL Certified Tester. Realizou publicações

científicas em eventos como o LATW da IEEE, WBMA do Agile Brazil, CBSoft 2012 e outros. Participou do

Agile Testing Days 2011 em Berlim. Tem como prática a disseminação da cultura ágil e valorização do

trabalho do teste ágil em projetos com Scrum. Interessada em livros sobre metodologia ágil, bem artigos

científicos e/ou white papers em blogs e fóruns da área.

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Lições Aprendidas na Definição do Processo de

Entrega de Soluções do Ministério do Planejamento

Vinícius de Faria Silva1, Rodrigo Santos

2, Sérgio Rodrigues

2, Eduardo Gomes

1,

Fernando de Siqueira Junior1, Miriam Chaves

1, Cláudia Werner

2, Jano Souza

2

1 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Brasil

Esplanada dos Ministérios, Brasília, DF

2 PESC/COPPE/UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Caixa Postal 68511 – CEP 21941-972 – Rio de Janeiro, RJ

{vinicius.faria-silva,eduardo.cesar,fernando.siqueira,miriam.chaves}

@planejamento.gov.br, {rps,sergio,werner,jano}@cos.ufrj.br

Resumo. Com a necessidade de melhoria da qualidade de produtos de software

e serviços relacionados, instituições de governo vêm se preocupando com a

flexibilidade e o desempenho de seus processos de desenvolvimento (Rodrigues

et al., 2013). Em alguns casos, essas instituições utilizam processos híbridos,

pois se veem frente ao desafio de balancear agilidade e disciplina (Boehm &

Turner, 2003), além de considerar questões relativas a legislação e auditoria.

Esses processos envolvem profissionais de diferentes áreas de conhecimento,

tanto dos setores de TI internos, como de clientes e colaboradores ou

fornecedores (Magdaleno, 2013). Nesse contexto, uma necessidade real é gerir

um processo de desenvolvimento que seja orientado à entrega de soluções, de

maneira eficiente e eficaz (Santos Junior & Santos, 2009).

No Ministério do Planejamento (MP), a Coordenação Geral de Sistemas

(CGSIS) despendeu esforços para mapear o processo de desenvolvimento de

software existente, denominado Processo de Entrega de Soluções (PES). O

PES permite que a CGSIS planeje, execute e gerencie projetos orientados à

entrega de soluções de software para as áreas de negócio do MP (clientes),

coordenando as atividades desenvolvidas junto aos colaboradores (terceiros). O

PES foi modelado com base no framework de processo Disciplined Agile

Delivery – DAD (Ambler & Lines, 2012), cuja abordagem é ágil (baseada na

metodologia Scrum), híbrida, orientada a meta e a riscos, people-first e dirigida

para grandes organizações, visando entregar soluções de TI. O seu

mapeamento possibilitou um maior entendimento do processo existente, de

forma a criar e manter uma base de elementos de processo de software, isto é,

tarefas, produtos de trabalho, papéis e diretrizes.

Para isso, os elementos do PES foram previamente modelados e armazenados,

utilizando a notação do Software & Systems Process Engineering Metamodel –

SPEM (OMG, 2008) e a ferramenta Eclipse Process Framework (EPF)

Composer (Eclipse, 2014), para geração de um portal web que permite

visualizar o processo. A justificativa foi primar pelo ideal da reutilização de

elementos para derivar processos para cenários específicos, favorecer a

Trilha da Indústria

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Page 25: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

disseminação das informações acerca do processo realizado internamente,

estimular a otimização do processo existente e evoluir o processo ao longo do

tempo, mantendo um histórico institucional (Werner & Teixeira, 2011).

Nesta apresentação, discutimos as lições aprendidas na definição do PES, fruto

da colaboração entre governo e universidade, nominalmente, o MP e o Centro

de Apoio a Políticas de Governo da COPPE/UFRJ (CAPGov). As principais

contribuições são: as reflexões acerca da definição do processo de

desenvolvimento; os resultados dos workshops e entrevistas realizadas; a

descrição das especificidades do cenário governamental; a utilização de

metodologias ágeis em grandes organizações; e a abordagem proposta (i.e.,

integração DAD/SPEM/EPF).

A apresentação está organizada nos seguintes tópicos: (1) visão geral e bases

do PES; (2) estratégia de mapeamento e modelagem do processo existente; (3)

apresentação do portal web do PES; (4) projetos nos quais o PES tem sido

aplicado; (5) pontos fortes e fracos, oportunidades e melhorias, sob as

perspectivas dos diferentes stakeholders, incluindo depoimentos e experiências

nos projetos executados pela CGSIS/MP; e (6) desafios e projetos futuros,

discutindo oportunidades para a reutilização de processos de software no PES.

Audiência. Professores e alunos de graduação e de pós-graduação em

Computação interessados em definição de processo de desenvolvimento de

software com metodologias ágeis no governo, bem como profissionais de TI de

instituições públicas e privadas, especialmente gerentes de projeto e gerentes de

processo. Não há pré-requisito específico para esta apresentação.

Referências Bibliográficas

AMBLER, S., LINES, M. (2012) “Disciplined Agile Delivery – A Practitioner’s Guide

to Agile Software Delivery in the Enterprise”. IBM Press.

BOEHM, B., TURNER, R. (2003) “Balancing Agility and Discipline: A Guide for the

Perplexed”. Addison-Wesley.

ECLIPSE (2014) “Eclipse Process Framework Project”. Disponível em:

<http://www.eclipse.org/epf/>. Acessado em 15/07/2014.

MAGDALENO, A. (2013) “COMPOOTIM: Em Direção ao Planejamento,

Acompanhamento e Otimização da Colaboração na Definição de Processos de

Software”. Tese (Doutorado), COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil.

OMG (2008) “Software & Systems Process Engineering Metamodel specification

(SPEM), v. 2.0”. Disponível em: <http://www.omg.org/spec/SPEM/2.0/>. Acessado

em 15/07/2014.

RODRIGUES, S., CHAVES, M., SANTOS, R., FARIA SILVA, V., SIQUEIRA

JUNIOR, F., SOUZA, J. (2013) “Experiências no Desenvolvimento e Manutenção de

Software no Contexto da Interação Governo-Universidade”. In: Anais do IV

Trilha da Indústria

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Page 26: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft), Trilha da Indústria,

Brasília, Brasil.

SANTOS JUNIOR, A., SANTOS, R. (2009) “Aspectos Sociotécnicos do

Desenvolvimento de Software Utilizando Scrum em um Caso Prático”. In: Anais do

VIII Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS), V Workshop Um Olhar

Sociotécnico sobre a Engenharia de Software (WOSES), Ouro Preto, Brasil, 38-49.

WERNER, C., TEIXEIRA, E. (2011) “Linha de Processos de Software: Explorando

Variabilidades na Reutilização de Processos de Software”. In: Anais do II Congresso

Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft), Tutoriais, São Paulo, Brasil.

Biografia dos Apresentadores

Vinícius de Faria Silva é Coordenador-Geral de Sistemas do Departamento de Tecnologia da

Informação da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Rodrigo Santos é doutorando agraciado com a bolsa Doutorado Nota 10 da FAPERJ (com período na

University College London) e mestre (2010) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação

(COPPE/UFRJ). Possui 10 anos de experiência na área de Computação, com resultados apresentados em

publicações e tutoriais (CBSoft 2013/2012, SBSI 2013/2011/2010, CIbSE 2012, ERIN3 2012, ICTAC

2010, ERIN 2010/2009, SBIE 2010, SBQS 2009), além de consultorias em Engenharia de Software pela

Fundação Coppetec no Centro de Pesquisa em Energia Elétrica (CEPEL), Centro Avançado de Pesquisa

em Governo da COPPE (CAPGov) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo

Federal (MP). É avaliador de cursos superiores na área de Computação e Informática pelo Ministério da

Educação do Governo Federal (MEC). Realiza pesquisas nos temas Ecossistemas de Software,

Reutilização de Software e Governo Eletrônico. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8613736894676086.

Sérgio Rodrigues é pesquisador do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da

COPPE/UFRJ. Possui Doutorado (2012) e Mestrado (2006) em Engenharia de Sistemas e Computação

pela COPPE/UFRJ e MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV (2008). Sócio da Plataforma

Soluções em Gestão Empresarial LTDA e sua experiência em gerenciamento de projetos de TI abrange

trabalhos desenvolvidos para o setor de óleo e gás, telecomunicações, software houses e governo. Além

disso, atua como Professor de Graduação e Pós-Graduação em diversas instituições e áreas de atuação,

como negociação e resolução de conflitos, inteligência de negócios, gerenciamento de projetos e possui

diversos artigos publicados em importantes conferências nacionais e internacionais. Tradutor e revisor

do Livro "Barriers to Conflict Resolution", cujo autor, Kenneth Arrow foi prêmio Nobel em Economia

em 1972. Coordenador do CAPGov Centro de Apoio à Políticas de Governo da COPPE/UFRJ, com

atuação em projetos de tecnologia da informação para esferas de Governo, como: Ministério do

Planejamento, Casa Civil, Eletrobrás, Petrobras, Procuradorias, Governo Estadual e Prefeitura

Municipal do Rio de Janeiro, entre outros. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3916560675417396.

Eduardo Gomes é Diretor da Diretoria de Tecnologia da Informação da Secretaria Executiva do

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Possui graduação em Sistemas de Informação pela

Faculdade Alvorada (2004), MBA em Gestão de Projetos de Software (2008) e MBA em Testes de

Software (2009) pelo Centro Universitário Euro Americano de Brasília. É certificado CBTS

(Certificação Brasileira de Teste de Software) ALATS (2007), CSTE (Certified Software Tester) QAI

(2009), CTAL-Test Analyst e CTAL-Test Manager (Certified Tester, Advanced Level) BSTQB (2011),

além de Implementador MPS.BR SOFTEX (2007). Funcionário do Banco do Brasil desde 1993, a partir

de 2000 atuou como desenvolvedor e gestor de equipes de projetos, testes de software e governança de

TI, na Diretoria de Tecnologia. Foi também Educador Corporativo no Banco do Brasil, atuando em

cursos de Desenvolvimento de Software, Requisitos e Testes de Software. CV Lattes:

http://lattes.cnpq.br/7423875712127675.

Fernando de Siqueira Junior é Secretário Adjunto da Secretaria de Logística e Tecnologia da

Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Possui graduações em Ciências

Contábeis pelo Centro de Ensino da Alta Paulista (1987) e em Tecnologia em Processamento de Dados

Trilha da Indústria

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Page 27: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991). Tem especializações em Auditoria

pela Universidade de São Paulo (1999) e em Auditoria de Sistemas pela Universidade de Brasília (1999)

e é Mestre em Administração pela Universidade de Brasília (2007). Desde 1981, é funcionário do Banco

do Brasil (em TI desde 1993), onde atuou como Gerente de Equipe de TI da Diretoria de Tecnologia até

setembro de 2009. Tem certificado de participação em cursos nas áreas de TI, Gestão e Mercado

Financeiro. Na UnB, foi professor de Sistemas de Computação Aplicados à Administração na Faculdade

de Administração e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Administração. CV Lattes:

http://lattes.cnpq.br/0268927130237538.

Miriam Chaves é Diretora de Programa no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Graduada

em Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica, pela Universidade Santa Úrsula (1982), possui

especialização (1981) em Análise de Sistemas, mestrado (1986) e doutorado (1994) pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio de Janeiro, com período sanduíche na University of Cambridge (1989).

CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2231020112046439.

Cláudia Werner é doutora (1992) e professora associada IV do Programa Engenharia de Sistemas e

Computação da COPPE/UFRJ na área de Engenharia de Software desde 1994, onde lidera o Grupo de

Reutilização de Software. É pesquisadora 1D do CNPq, Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e tem

desenvolvido atividades de coordenação de projeto há 20 anos, nos temas Reutilização de Software,

Desenvolvimento Baseado em Componentes, Linha de Produtos de Software e Ecossistemas de Software.

Ministrou vários cursos, palestras e tutoriais na área de Engenharia de Software, em eventos nacionais e

internacionais. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9719247117370600.

Jano Souza possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

(1974), mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro (1978) e doutorado em Sistemas de Informação - University of East Anglia (1986). Atualmente,

é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador 1D do CNPq. Tem

experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Banco de Dados, atuando principalmente

nos seguintes temas: Banco de Dados, Gestão do Conhecimento, Sistemas de Suporte à Negociação,

Computação Autonômica e Trabalho Cooperativo. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8130520066599912.

Trilha da Indústria

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1

MAnGve: a step towards deploying Agile Governance

Alexandre J. H. de O. Luna1,2

, Ivaldir H. de Farias Junior1, Philippe Kruchten

2,

Hermano Moura1

1 Informatics Center (CIn). Federal University of Pernambuco (UFPE). Av. Jornalista

Anibal Fernandes, s/n, Cidade Universitária, 50740-560, Recife, PE, Brazil.

2 Department of Electrical and Computer Engineering (ECE). The University of British

Columbia (UBC). 2332 Main Mall. Vancouver, BC, V6T 1Z4, Canada.

[email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

Abstract. Context: Agility at the business and organizational levels presents a challenge for many

enterprises. Business agility demands the ability to sense and respond to changes in competitive

environments, whereas organizational agility demands the dexterity to sense broader market

opportunities and respond with changes that are organization-wide. These challenges require an

information and communication technologies (IT) environment flexible and customizable

simultaneously with the coordination across multiple organization units, also demands effective

and responsive governance in order to deliver value faster, better, and cheaper to the business.

Objective: This presentation introduces an agile framework called MAnGve, as an alternative to

implement and improve governance processes and service management on an agile lifecycle. In

addition, we describe the MAnGve’s application in the context of the Brazilian government.

Method: Adopting an in-depth case study approach, we privileged the participant observation in

which the research is conducted within the company itself, and where the status of the researcher

is not highlighted. The case study was based on observation, interviews with the different actors

of the company, as well as by the metrics generated by the results achieved upon the application

of the framework. Results: After only two tides (complete lifecycle of the framework), along eight

months, the involved team had been capable to implemented three governance processes and one

service management function (service desk). At the same time, the team evolved from an operation

based on "firefighting" to a maturity stage, where they are able to express their initiatives in

terms of service management. Conclusion: Indeed, the framework's application generated a set of

positive and concrete evidences, such as: i) guiding the team: “where to begin?”, “how to

adapt?”, and “what to prioritize?”; ii) reducing the costs, timing and external dependencies.

Those evidences lead the authors to believe that the MAnGve’s application can be replicated

upon other organizations, achieving similar positive results. Moreover, those results encourages

future works in which through a relational integration mechanism as well as a better

understanding of the agile governance arrangements can help the organizations to attain greater

enterprise agility and support their overall strategy.

Keywords — Information Systems, Agile Governance, IT management, IT Governance, Service

Management, Software Engineering.

1. Overview

Governments and corporations are increasingly realizing the emerging importance of Information and

Communication Technologies (ICT) as catalyst factor of the driving aspects of change, renewal and

implementation cycle of their business. These organizations are deepening the perception about how the

Information Technologies (IT1) capabilities are becoming key factors of success in the evolving of their market

competitiveness and the achievement of their institutional mission [Gallagher and Worrell 2007; Tallon 2008].

1 “IT” and “ICT” in this study will be used as synonyms, and understood as the means by which are covered the infrastructure, services

and software as well as the organizational capabilities established to support the business.

Trilha da Indústria

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Page 29: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

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1.1. Introduction

In recent years, IT has seen an increase in investment and research focus in both the academic and the professional

environments. These initiatives have entailed efforts to improve management models and to implement practices

that make enterprises more competitive.

Competitiveness is related with the idea to make more, better and faster, with less resources [Janssen and Estevez

2013]. At the same time, governance is closely related with the ability to steer (to guide, to govern) an

organization, which may be a company, a government or a society [Bloom 1991]. In other words, governance is a

key driver to “make things happen” on organizational environment. On the other hand, to achieve good governance

demands capabilities such as flexibility, responsiveness and adaptability, as well as an effective and responsive

sense of coordination across multiple business units. Actually, these capabilities belong to the agility paradigm in

consonance with several authors, such as [Matt 2007], [Chen et al. 2008], [Li 2010].

Moreover, [Kruchten 2011] define agility as: “the ability of an organization to react to changes in its

environment faster than the rate of these changes”. In fact, this definition uses the ultimate purpose or function of

being agile for a business, unifying and standardizing agile and lean approaches as simply "agile", rather than

defining agility by a labeled set of practices or by a set of properties defined in opposition to the agile manifesto

approach [Beck et al. 2001]. Going beyond, a “good governance” requests particularly “organizational agility”,

which is stated by [Thomsett 2013] as: “the ability of an organization to respond quickly and effectively to

unanticipated events in its environment”.

As a result, agility became an important business aspect, and according to [Luftman et al. 1993], business agility

is: "the ability to change the direction of the environment and respond efficiently and effectively to that change".

In consonance with this definition, we distilled a new definition to business agility for use in this study as: “the

ability to deliver value2 faster, better, and cheaper to the business”.

In line with these concepts, “agile governance” becomes the application of agile capabilities3 on governance

issues4 in order to improve business agility, what we believe that can result in significant economic outcomes for

companies and governments. In the subsequent sections this paper gives an overview of the related theoretical

background, the related work, benefits to be achieved by the audience, the agenda summary, the suggested

audience's profile and a short Bio of the speaker.

1.2. Background and Related Work

In this scenario, IT governance, through which corporate governance5 is applied, has emerged as an option to the

effective management and control of IT services in organizations, ensuring the payback of investments and the

improvement and innovation of business processes [IT Governance Institute 2001].

Through the influence of factors related to market regulation, such as the Sarbanes-Oxley Act [Congress of the

United States of America 2002] and the Basel Accords [Bank for International Settlements 2010], the use of

governance is also motivated by other objectives, such as: i) reducing the costs of business unavailability; ii)

assurance of continuity of business processes; iii) guarantee of IT investments payback; and, iv) increasing

organizational competitiveness [Weill and Ross 2004].

Ribeiro and Barata [2011] pointed out that to face competition; enterprises have adopted more efficient

organizational dynamics that enable them to respond to socio-economic pressures while tackling profitable but

volatile business opportunities. This led to the emergence of several types of networked interactions: supply

chains, extended enterprises, virtual enterprises, collaborative networks, among others. Overall, agility is

fundamental as the establishment of such networked organizations is not trivial. Partners will share profits, risks

and responsibilities and ultimately the performance and success of the entire structure will always be dragged

down by the less agile participant [Brown et al. 2013; Royce and Cantor 2013].

In practice, the design and maintenance of the IT systems for enterprise agility can be a challenge when the

competitiveness of organization’s products and services is depending of the application of models and frameworks

that have no guidance details of how to implement and deploy the necessary management instruments and

governance mechanism [Luna et al. 2013]. Consequently, the challenges become even greater when dealing with

these matters on a global software development and distributed environment, where cultural differences, awareness

and communication style, if not treated properly can lead to conflicts. Arguably, in Global Development

Environments governance issues are even more relevant and necessary, as well as its implementation even greater

challenging [Dubinsky et al. 2011].

2 “An informal term that includes all forms of value that determine the health and well-being of the firm in the long run.” [BD 2013] 3 “The power or ability to do something.” [OED 2013] 4 “An important topic or problem for debate or discussion.” [OED 2013] 5 “is the set of processes, policies, rules, laws and institutions that affecting the way as a corporation is directed, administered or

controlled” [Cadbury 1992]

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Page 30: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

3

Several authors [Luna et al. 2010; Qumer and Henderson-Sellers 2008; Roosmalen and Hoppenbrouwers 2008;

Sun et al. 2005] have pointed out the lack of methods, techniques and tools to help people and enterprises to

achieve the business goals, means by the governance issues, in an agile way independent from the business area.

At same time, many authors [Banihashemi and Liu 2012; Bartenschlager and Goeken 2010; Heston and Phifer

2011; Radnor and Johnston 2013] claim that the governance practices, models, guides and frameworks are most of

them bureaucratic, time consuming and having no guidance details of how to implement and deploy the necessary

management instruments and governance mechanism, such as ITIL [Mendel 2004], COBIT [Gerke and Ridley

2009], among others. These processes, models, guides and practices will be denominated “conventional or

traditional governance”, by this study, according the shortcomings identified in their context.

Over the last few years, Agile methodologies [Dybå and Dingsøyr 2008] have been gaining traction in industry

and adding competitiveness and dynamism to the process of software development, through initiatives where the

principles of communication and collaboration are essential [Dubinsky and Kruchten 2009]. Moreover, Dubinsky

and Kruchten [2009] and Dubinsky et al. [2010] highlight that Software Development Governance (SDG) has

emerged in the last few years to deal with establishing the structures, policies, controls, and measurements for

communication and for decision rights, to ensure the success of software development organizations.

Recently, agile governance has been proposed [Cheng et al. 2009; Luna et al. 2010; Qumer 2007], which

provides the wide application of principles and values of Agile Software Development [Beck et al. 2001] to the

conventional governance processes. Luna [2009] has developed a framework for agile governance, in order to

implement and improve governance in organizations, called MAnGve. This framework is focused to the

deployment process, as a catalyzer to accelerate the deployment of governance. The MAnGve framework is

designed to alleviate the lack of practical focus found in conventional governance models [MAnGve 2009]. The

MAnGve is a framework based on an agile life cycle, seeking to translate the principles, values and practices from

Agile Software Development to IT governance paradigm [Luna 2011]. However, altogether the agile governance

phenomena still remain unexplored in depth, and are currently the focus of the first author's doctoral research.

1.3. Benefits

The audience will have the opportunity to experience and discuss the following topics upon the context of

framework and its case study:

What is MAnGve framework and how it can be useful?

Where to begin the implementation of governance in the enterprise?

How to adapt/customize the existing bodies of knowledge to the reality of their business?

What should be prioritized to achieve results as quickly as possible?

How to implement effective and responsive governance in order to deliver value faster, better, and

cheaper to the business?

1.4. Agenda

During the presentation we will address the following topics:

Agile Governance: this session will introduce the Agile Governance paradigm, its origins and meta-

principles.

MAnGve overview: at this topic we will present the framework overview, lifecycle, architecture,

components, practices and roles.

A practical case study: in this section we will characterize the target organization, discuss the

motivation to adopt the framework, present the results and discuss the benefits achieved.

Conclusion: finally, we will address the relevance of this initiative to the industry and government, and

discuss important aspects such as: effectiveness, facility for replication, strength of evidence, implications

for research and practices, limitations and future works.

2. Audience

This topic is essential to CEOs, CIOs, CFOs, executives, managers, government agents; team leaders, IT

professionals who wish to make their organizations more competitive and profitable, as well as scholars and

researchers who have special interest on related topics. They are busy, restless, and impatient, and usually read

books about business, governance and management, looking for tools to improve the results of their corporations.

No previous knowledge about technologies is required. However, knowledge about processes, services and

management may help the attendant to take better advantage of the content of the session.

3. Speaker’s Bio

Alexandre Luna is Ph.D. candidate of computer science at the Federal University of Pernambuco (UFPE), Center of

Informatics (CIn), Brazil; as well as a Visiting Scholar of Department of Electrical and Computer Engineering (ECE) at

The University of British Columbia (UBC), in Vancouver, Canada. He has been working on agile governance topic for

Trilha da Indústria

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Page 31: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

4

six years, in industry, government and academy, producing a master degree dissertation and publishing a book about it.

He holds a M.Sc. in computer science, a MBA in IT management and a B.Eng. in Chemical Engineering. He holds

certification in ITIL, COBIT, CSM and he is PMI member. He is a Consultant Analyst of Governmental Agency of

Information Technology of the Pernambuco (ATI-PE). He is a researcher of the Project Management Research Group

(GP2) from CIn-UFPE, of the Software Engineering Architecture Laboratory (SEAL) Research Group from ECE-UBC,

and of the Research Group in Technology on Health (TIS) at the Clinics Hospital (HC-UFPE). His main research

interests include: Agile Governance, IT Governance, Information Systems, Agile Methodologies, Software Engineering,

Project Management, Telemedicine, e-Business, Service Management and MAnGve.

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Trilha da Indústria

31

Page 32: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Uma Arquitetura de Suporte à Decisão para Micro e

Pequenas Empresas

Fábio M. Pereira

Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET) – Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia (UESB) – Vit. da Conquista – BA

[email protected]

Abstract.Micro and Small Enterprises (MSEs) are an essential part of the

Brazilian economy. The process of decision making in this kind of

organization has undergone several changes over the past decades,

particularly with regard to the use of technology. However, as most of these

companies have a limited capacity to invest in new technologies, they tend to

the non-use of advanced business intelligence tools in supporting decision

making. This paper aims to present an architecture for decision support in

MSEs that can provide data for analysis in a simple and inexpensive way,

using business intelligence’s free tools, partial results of ongoing research.

Resumo. Micro e Pequenas Empresas (MPEs) constituem uma parte

fundamental da economia brasileira. O processo de tomada de decisão neste

tipo de organização tem passado por várias mudanças no decorrer das

últimas décadas, principalmente no que diz respeito à utilização de

tecnologia. No entanto, como a maioria dessas empresas possuem uma

capacidade limitada de investimento em novas tecnologias, tende-se à não

utilização de ferramentas avançadas de inteligência empresarial no apoio à

tomada de decisão. Este trabalho procura apresentar uma arquitetura de

suporte à decisão para MPEs que possa disponibilizar dados para análise de

uma maneira simples e de baixo custo, com o uso de ferramentas gratuitas de

inteligência empresarial, resultado parcial de pesquisa em desenvolvimento.

1. A Palestra

As micro e pequenas empresas (MPEs) são fundamentais no cenário econômico

brasileiro. Segundo Santos et. al. (2012), as MPEs são responsáveis por

aproximadamente 54% dos empregos formais do país, além de representarem 51% da

força urbana empregada no setor privado, 38% da massa salarial e 20% em média do

produto interno bruto.

A atual competitividade e dinamicidade do mercado estão exigindo que as

empresas tomem decisões de maneira cada vez mais rápida – o enfoque principal está

em alcançar e manter de maneira efetiva os seus clientes e diminuir os custos para se

obter um maior lucro agregado à competitividade. Muitas variáveis estão envolvidas no

processo decisório de uma empresa, algumas explícitas, porém, muitas ocultas. Logo,

torna-se necessário a criação de um sistema que dê suporte ao processo de tomada de

decisão, a fim de que se obtenha sucesso nos negócios. O empresário deve tomar suas

Trilha da Indústria

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Page 33: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

decisões baseadas na análise de todas as variáveis e encontrar a alternativa mais viável a

ser seguida.

Devido a sua representatividade, as MPEs não podem ficar de fora dos avanços

tecnológicos e administrativos. Elas têm que se adequar à tendência administrativa no

que diz respeito ao uso de novas tecnologias, como é o caso dos sistemas que dão apoio

ao processo de tomada de decisão (SAD). SADs são mecanismos computacionais que se

destinam a levantar informações relevantes com o objetivo de prestar auxílio no

processo de tomada de decisão.

Entretanto, vale ressaltar que os SADs não são pacotes genéricos de software, os

quais podem ser adequados a vários tipos de empresas. Tampouco um sistema que irá

tomar as decisões e resolver os problemas das empresas. Essa ferramenta, apenas

fornece o instrumento e as informações necessárias para que os administradores das

empresas possam tomar as suas decisões. Um SAD tem como principal benefício

vantagem competitiva ou estratégica sobre os concorrentes, uma vez que, encoraja os

tomadores de decisão na exploração e descoberta dos possíveis benefícios.

Logo, surge a possibilidade de criar oportunidades de conduzir as pequenas

empresas rumo a uma eficiência administrativa e financeira através de estudos das variáveis

que lhes são peculiares, produzindo um sistema de apoio à decisão para que os tomadores

de decisão tenham maior e melhor suporte nas mesmas, um sistema que deve ser de baixo

custo, haja vista que um dos principais empecilhos para que uma MPE não se beneficie de

tais sistemas é o seu custo elevado de desenvolvimento, implantação e manutenção

(Fagundes, 2014).

A arquitetura de um SAD inclui: sistema de banco de dados, gerenciador OLAP

(processamento analítico online) para análise dos dados, sistema de software

gerenciador de modelos, ferramentas ETL (extração, transformação e carga), de

relatórios e de mineração de dados, além de uma interface amigável com o usuário.

A palestra é resultado parcial de projeto de pesquisa realizado na Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia e abordará a importância, dificuldades, vantagens,

desvantagens e estratégias de implantação de SADs em MPEs.

1.1. Benefícios

A palestra irá abordar tópicos importantes da relação entre SADs e MPEs, trazendo

como principais benefícios a análise da situação atual do uso de SADs em MPEs, as

dificuldades de implantação, quais as vantagens e desvantagens de sua utilização e quais

as alternativas para que as MPEs possam se beneficiar do uso de SADs em um futuro

próximo.

1.2. Agenda

Os seguintes tópicos serão abordados durante a palestra:

As Micro e Pequenas Empresas

O que são?

Resumo: apresentação do conceito de micro e pequenas empresas.

Qual a importância?

Trilha da Indústria

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Page 34: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Resumo: relato da importância das MPEs para a economia

brasileira/mundial.

O processo de tomada de decisão nas MPEs

Resumo: procurar mostrar com geralmente ocorre o processo de tomada de

decisão nas micro e pequenas empresas, quais informações são mais

utilizadas e quem participa do processo.

Sistemas de Apoio à Decisão

Conceito e classificação

Resumo: apresenta o conceito de sistemas de apoio à decisão e de como

estes podem ser classificados.

Arquitetura

Resumo: apresentação da arquitetura geralmente aceita para a construção

de sistemas de apoio à decisão, quais os seus componentes e o

relacionamento entre eles.

Aplicações e ferramentas

Resumo: apresentação das etapas na construção de SADs e das

ferramentas/aplicações utilizadas em cada uma das etapas, exemplificando

principalmente com ferramentas de software gratuitas.

Arquitetura de um SAD para MPEs

Dificuldades encontradas

Resumo: descrição das dificuldades encontradas por parte de MPEs na

adoção de SADs.

Requisitos vs. tipos de empresas

Resumo: apresentação dos requisitos de informação para tomada de

decisão para diferentes tipos de empresa (indústria, comércio, serviços).

Arquiteturas propostas

Resumo: apresentação de arquiteturas e modelos de SADs para os

diferentes tipos de empresa.

Vantagens e desvantagens

Resumo: descrição das vantagens e desvantagens na adoção de SADs por

MPEs.

Estratégias de implantação

Resumo: descrição das possíveis estratégias que podem ser adotadas pelas

MPEs para a implantação de SADs, como utilização de software gratuito e

computação em nuvem.

Conclusão

Resumo: apresentação de considerações finais, o andamento da pesquisa e

possíveis trabalhos futuros.

Trilha da Indústria

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Page 35: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

2. Audiência

Esta apresentação se destina a micro e pequenos empresários de qualquer ramo de

atividade, arquitetos e engenheiros de software, além de professores com projetos de

pesquisa na área de inteligência empresarial e quaisquer pessoas interessadas na

utilização de sistemas de apoio à decisão por micro e pequenas empresas. Não há pré-

requisitos de conhecimento técnicos necessários para participação na palestra.

3. Biografia

Administrador e Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB),

possui mestrado e doutorado nas áreas de banco de dados, engenharia de software e

inteligência artificial pela Universidade Federal de Pernambuco. Sócio da empresa RF

Informática Ltda, onde presta consultoria nas áreas de engenharia de software e de

sistemas de apoio à decisão à empresas da região, há mais de dez anos.

Referências

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warehouse?”, http://www.efagundes.com/artigos/, Abril.

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de trabalho e implicação para o desenvolvimento”, Ipea, Rio de Janeiro.

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Page 36: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Implementação do Modelo MPS para Software, Nível G de Maturidade, usando Metodologias Ágeis: Um Caso de Sucesso

em uma Empresa de Micro Porte Marcelo Rocha de Sá1, Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira2

1Jambu Tecnologia – Travessa Alenquer, 131 – Cidade Velha – 66020-020 – Belém – PA – Brasil

2Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação – Universidade Federal do Pará (UFPA), Rua Augusto Corrêa, 1 – Guamá – 66075-110 – Belém – PA – Brasil

[email protected], [email protected]

1. Tópicos de Interesse

• Técnicas e Metodologias Ágeis; • Melhoria do Processo de Software; • Qualidade do Processo de Software; • Gerência de Projetos e de Requisitos de Software.

2. Resumo Cada vez mais empresas e organizações necessitam de produtos com qualidade, livres de erros e com soluções imediatas. Para atender a esta demanda, empresas de software visam, em seus projetos, a diminuição de conflitos, o aumento da confiabilidade e a redução dos custos, resultando em maior satisfação do cliente.

Assim, pode-se perceber que o software tem estado cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, porém a maioria dos projetos de software não atende aos objetivos traçados. Isso decorre da falta de processos adequados nas organizações em que eles são desenvolvidos.

Para entregar sistemas de software com alta qualidade, as empresas têm adotado modelos de maturidade que visam a melhoria da qualidade dos processos de desenvolvimento. Neste contexto, modelos de qualidade são propostos a fim de medir e garantir a excelência do software produzido. Isto se dá por meio de processos baseados em normas da ISO 9000, implementando o contexto da Engenharia de Qualidade nas empresas.

Juntamente com a melhoria de processos, a partir do ano 2000 surgiu uma tendência para o desenvolvimento ágil de sistemas de software devido a um ritmo acelerado de mudanças e inovações na tecnologia da informação, em organizações e no ambiente de negócios. Assim, as metodologias ágeis preconizam menor burocratização e demandam maior esforço das pessoas envolvidas. Elas também permitem acolher mudanças mais naturalmente e adaptações em qualquer momento.

Essa discussão baseia-se no fato de que governos e mercado, de maneira geral, esperam como diferencial, que as empresas comprovem a qualidade de seu processo de desenvolvimento e a maneira formal de se comprovar isso, atualmente, costuma ser opositora ao que preconizam as metodologias ágeis.

As formas de desenvolvimento existentes dentro da área da Engenharia de Software são a origem dessa discussão. Isto ocorre devido às impedâncias existentes entre processos tradicionais, desenvolvidos no início do século baseados no modelo de

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Page 37: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

produção Fordista para a indústria e os processos ágeis baseados no Toyotismo (produção enxuta).

O desenvolvimento ágil busca tratar o processo de produção de software de maneira diferenciada, uma vez que entende que se trata de um processo criativo e que produz um bem intangível. Porém, as normas e modelos tradicionais baseiam-se no pensar fordista, segundo o qual foram criadas, tratando a produção de software de maneira parecida com os produtos manufaturados.

O que se procura mostrar é que a implementação de um modelo de maturidade deve ser o máximo adaptativa possível à realidade da empresa/projeto. Assim, percebe-se a necessidade de ferramentais (procedimentos, práticas, produtos de trabalhos mais enxutos, softwares, etc.) que auxiliam as empresas a obter um melhor gerenciamento dos seus processos de software, com o objetivo de unir conceitos de metodologias ágeis e processos constantes em modelos como o MPS.BR – Melhoria do Processo de Software Brasileiro ou o CMMI – Capability Maturity Model Integration.

Deste modo, esta apresentação tem por objetivo mostrar que a junção de uma metodologia ágil com um modelo de qualidade tradicional pode ser muito produtiva, embora adaptações sejam necessárias. O modelo de qualidade escolhido faz parte do programa MPS.BR, o MR-MPS-SW – Modelo de Referência do MPS para Software, por ser capaz de atender as exigências internacionais para avaliação, definição e melhoria dos processos de software. Este modelo tem o intuito de atender principalmente as empresas brasileiras. Quanto às metodologias ágeis, foram usadas as que se destacam pelas atividades práticas de gerenciamento de projetos, uma vez que o nível de maturidade do MR-MPS-SW a ser tratado nesta apresentação é o G, contendo os processos de Gerência de Projetos (Planejamento, Monitoramento e Controle do Projeto) e Gerência de Requisitos.

Como solução para minimizar o cenário apresentado, a empresa Jambu Tecnologia Consultoria e Engenharia Ltda (empresa privada genuinamente paraense centrada na produção de soluções tecnológicas, inovadoras e regionalizadas, para gestão de conteúdo digital corporativo e gestão de processos de negócio BPM, utilizando sistemas de software e hardware livres, sendo incentivadora do uso destes sistemas como alternativa tecnológica qualificada para diminuição de desigualdades socioeconômicas) foi uma das empresas vencedoras do Edital de Seleção Pública para Melhoria do Processo de Empresas Paraenses de Software, usando o MPS.BR. Assim, durante o trabalho de implementação das práticas constantes neste modelo, a empresa manteve sua cultura ágil alinhada às práticas de maturidade.

Ao final deste projeto de implementação, definiu-se um Guia de Implementação dos Processos do Nível G do MPS.BR usando Metodologias Ágeis (Scrum, XP, Kanban, Planning Poker, Risk Agile, etc.), cujo foco está em orientar a adequação dos processos de software organizacionais aos dois contextos. O guia atende principalmente as empresas de desenvolvimento de software na implementação do programa de definição e melhoria dos processos organizacionais na área de software, além da investigação e da disseminação do conhecimento nas práticas propostas pelos modelos de qualidade de software e metodologias ágeis.

Vale ressaltar que em decorrência do sucedido processo de implementação do MR-MPS-SW usando metodologias ágeis na Jambu Tecnologia, a empresa recebeu apoio da FAPESPA – Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa no Edital

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Programa de Incentivo à Inovação em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – INOVAPARÁ/TECNOVA, para o desenvolvimento de uma solução computacional das práticas constantes no guia citado anteriormente.

Desta forma, entende-se que a apresentação permitirá a pesquisadores e empreendedores acesso a serviços em Qualidade de Software e Metodologias Ágeis. Para isso, o foco da apresentação é direcionado a alguns segmentos principais: a) adequação das recomendações dos processos constantes no nível de maturidade G do MPS.BR para atendimento das práticas existentes em Metodologias Ágeis, apresentando lições aprendidas e melhores práticas obtidas; b) discussão do Guia para a Implementação da Melhoria do Processo usando características da Qualidade de Software e das Metodologias Ágeis; c) apresentação do Estudo de Caso realizado na Jambu Tecnologia com foco na análise de casos de uso da implementação da Qualidade de Software e Agilidade; d) adequação dos ferramentais de apoio com foco no atendimento dos resultados esperados das práticas constantes nos modelos de qualidade e metodologias ágeis; e e) disseminação do conhecimento em Fundamentos Ágeis e Fundamentos em Programas de Melhoria do Processo de Software para atender ao mercado nacional e global.

Assim, como sumário prévio da apresentação pode-se listar os tópicos:

• Overview sobre Metodologias Ágeis e Modelos de Maturidade do Processo de Software;

• A Cultura de Desenvolvimento de Software da Jambu Tecnologia; • O Estudo de Caso da Implementação do MR-MPS-SW usando Metodologias

Ágeis no Contexto de Software da Jambu Tecnologia; • Os Ferramentais (Modelos, Procedimentos, Softwares, etc.) de Apoio à

Implementação de Melhoria do Processo de Software na Jambu Tecnologia; • A Avaliação Oficial da Jambu Tecnologia no Modelo MR-MPS-SW; • Pontos Fortes e Fracos, e Oportunidades de Melhorias na Implementação do

Processo da Jambu Tecnologia; • Principais Pontos de Atenção na Implementação do MR-MPS-SW usando

Metodologias Ágeis; • A Ferramenta Computacional de Apoio à Implementação de Níveis de

Maturidades de Modelos de Qualidade a partir do Uso de Metodologias Ágeis e Jogos Corporativos.

3. Audiência Para esta apresentação o perfil dos profissionais que se beneficiarão com as informações a serem tratadas/discutidas pelos palestrantes é bem abrangente, a saber: desde empresários do ramo desenvolvimento de software que tenham interesse na implementação dos processos organizacionais usando práticas contantes em modelos de qualidade e metodologias ágeis; passando por diferentes perfis (gerentes/líderes de projetos, equipes de desenvolvimento, testadores, etc.) envolvidos no processo de desenvolvimento de software; até alunos e professores de Universidades que trabalham com pesquisa/extensão no contexto da melhoria do processo de software organizacional.

Como pré-requisito de conhecimento técnico para o público interessado na apresentação, este deve ter o entendimento básico das filosofias constantes nas metodologias ágeis, bem como o entendimento da cultura presente nos programas de melhoria do processo de software organizacional (modelos MPS.BR e CMMI).

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4. Breve Biografia dos Palestrantes Como biografia dos autores/palestrantes desta apresentação, tem-se:

• Marcelo Rocha de Sá, atua profissionalmente com sistemas e tecnologia da informação desde 1984. Possui graduação em Bacharelado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará. É sócio fundador da Jambu Tecnologia Consultoria e Engenharia Ltda desde 1996, tendo participado em projetos de software, hardware, tecnologias abertas, captura e processamento de meios de pagamento e redes de telecomunicação. Os principais interesses são adoção das tecnologias abertas como software e hardware livres no contexto amazônida e em países em desenvolvimento; gestão do conhecimento; processo ágil de desenvolvimento de software; ensino e EAD. Currículo Lattes disponível em http://lattes.cnpq.br/3942401721602593;

• Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira, é professor adjunto da Universidade Federal do Pará desde 2008, nos cursos presentes na Faculdade de Computação e no Programa Pós-Graduação em Ciência da Computação, tendo sob sua responsabilidade a orientação de alunos com trabalhos de pesquisa em nível de doutorado, mestrado, conclusão de curso e iniciação científica. Mantém cooperação de pesquisa com a Universidade de Coimbra e o Centro de Informática da UFPE. Os seus interesses de pesquisa concernem a especificação de abordagens (técnicas, métodos, ferramentas de software livre, etc.) para a implementação de modelos e normas para a qualidade do processo de software organizacional. Em particular, ele possui experiência no uso dos modelos MR-MPS-SW e CMMI e normas ISO/IEC 12207, ISO/IEC 15504, ISO 9126, MEDE-PROS e CERTICS para a implementação e avaliação de processos e produtos de software organizacionais. Durante seu doutoramento, o candidato fez seu programa (2004-2007) no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE), sob a supervisão do Prof. PhD. Alexandre Marcos Lins de Vasconcelos que é especialista em tecnologia de processos de software a partir do uso da Qualidade de Software. Sandro vem ativamente participando de inúmeros projetos de pesquisa na área de Qualidade de Software, sendo coordenador de projetos financiados peloo CNPq, CAPES, FAPESPA, SECTI, dentre os quais destaca-se o SPIDER – Software Process

Improvement: DEvelopment and Research, que recebeu em 2012 o Prêmio Dorgival Brandão Júnior referente ao Ciclo 2011 do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade em Software, concedido pela Secretaria de Política de Informática - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (SEPIN-MCTI). Sandro é editor associado do periódico sobre Engenharia de Software para o Journal of Software Engineering Research and Development (JSERD), SpringerOpen Journal. Em termos de conferências, o mesmo já foi revisor e apresentador em diversas conferências nacionais e internacionais como CLEI (2013), SBQS (várias edições), WAMPS (várias edições), etc. Currículo Lattes disponível em: http://lattes.cnpq.br/2080791630485427.

5. Agradecimentos Este trabalho recebeu apoio financeiro da SECTI – Secretaria do Estado do Pará em Ciência, Tecnologia e Inovação, a partir do Edital 02/2012 de Seleção Pública para Melhoria do Processo de Software de Empresas Paraenses em Software. Além disso, está inserido no escopo do Projeto SPIDER, instituído na Universidade Federal do Pará.

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Experiência  do  SIDI  com  ferramentas  para  controle  de  projetos  !Resumo  

Este   trabalho   apresenta   a   experiência   do   SIDI   –   Samsung   Ins<tuto   de   Desenvolvimento   para  

Informá<ca   –   mais   especificamente   da   área   de   Soluções   Locais   -­‐   com   o   uso   das   ferramentas  

Sharepoint/Access/Excel  e  JIRA  /Confluence  para  controle  de  projetos.O  obje<vo  do  departamento  de  Soluções  Locais  é  prover  soluções  de  soMware  que  agreguem  valor  

aos  produtos  Samsung,  principalmente,  mas  não  somente,  a  smartphones  e  tablets,  aumentando  

suas  vendas.  O  grupo  atua  no  gerenciamento  de  projetos  executados  por  empresas  terceirizadas,  

na   definição   ou   refinamento   de   requisitos   dos   clientes,   além   de   coordenar   a<vidades   de  

experiência   e   interface   com   o   usuário.   O   trabalho   desta   equipe   se   caracteriza   pela   grande  

quan<dade  de   soluções  desenvolvidas   simultaneamente,   como  uma  gama  bastante  diversificada  

de   clientes   e   fornecedores   de   soMware.   As   tecnologias   u<lizadas   também   variam   bastante   de  

solução  para  solução,  em  complexidade,  tamanho  e  tempo  de  desenvolvimento.  Tudo  isso  torna  o  

ambiente  de  gerenciamento  dos  projetos  da  área  bastante  complexo.  

Para  que  exista  um  controle  efe<vo  e  consolidado  dos  projetos  de  soMware  que  o  departamento  

gerencia,   desde   2012   a   ferramenta   MicrosoM   Sharepoint   é   u<lizada   juntamente   com   as  

ferramentas  Access  e  Excel  (ambas  do  pacote  MicrosoM  Office)  para  geração  de  relatórios  e  painéis  

de   indicadores   (dashboards)   de   forma   quase   automá<ca,   Isto   facilita   o   acompanhamento   dos  

projetos,   algumas   vezes  de   forma   consolidada,  pelos  principais   stakeholders  do  departamento  e  

pelos   níveis   gerenciais   mais   altos   da   empresa.   Devido   a   relação   custo   X   uso   do   Sharepoint,   a  

atualização  da  ferramenta  para  versões  mais  recentes  e  amigáveis  não  se  tornou  viável,  causando  

problemas  de  manutenção,  u<lização  e  aceitação  da  ferramenta  atual.  

Em  paralelo,  o  ins<tuto  adotou  de  forma  coorpora<va  duas  ferramentas  colabora<vas  da  Atlassian,  

o  JIRA  e  o  Confluence,  fazendo  com  o  que  o  departamento  de  Soluções  Locais  repensasse  a  forma  

como  o  acompanhamento  de  seus  projetos  era   feito.  Assim,   iniciou-­‐se  o  processo  de  adoção  de  

ambas   as   ferramentas   e   conseqüentemente   mudança   dos   processos   relacionados.   Essa   adoção  

revelou   alguns   aspectos   interessantes,   por   exemplo:  O   JIRA   é   uma   ferramenta  muito   conhecida  

para   bug   tracking   (acompanhamento   de   defeitos),   suporte   aos   grupos   de   desenvolvimento   e  

gerenciamento   de   projetos   ágeis,   porém   pouco   u<lizada   para   o   gerenciamento   de   projetos  

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convencional,  para  o  qual  o  departamento  de  soluções  locais  a  adotou.  Para  atender  às  mudanças  

de  processo  o  JIRA  foi  adaptado  e  customizado  de  acordo  com  as  necessidades  do  grupo.  

Além   disso,   essas   duas   ferramentas,   trazendo   o   conceito   de   colabora<vidade,   possibilitam   a  

descentralização   de   algumas   a<vidades,   viabilizando   a   todos   os   envolvidos   em   determinados  

projetos  a  interagirem  e  adicionarem  conteúdo  nelas  ao  mesmo  tempo,  diferentemente  de  como  

acontece  hoje  com  a  ferramenta  Sharepoint,  tornando  o  processo  mais  dinâmico  e  fluido.  

Esta  apresentação  será  iniciada  apresentando  o  SIDI  e  o  departamento  de  Soluções  Locais,  focando  

nas  necessidades  que  o  departamento  possui  especificamente  em  gerência  dos  projetos.  

Em   seguida,   abordará   como   o   Sharepoint   estava   sendo   usado   nos   projetos   (base   de   dados   de  

projetos,   repositório   de   informações   e   ambiente   colabora<vo)   e   como   as   ferramentas   Access   e  

Excel  suportavam  a  manipulação  dos  dados,  geração  de  relatórios  e  painéis  de  indicadores.  Prós  e  

contras  da  solução  adotada  serão  apresentados  e  discu<dos.  

Posteriormente,   o   processo   de   adoção   do   JIRA   e   Confluence   será   apresentado   abordando   as  

a<vidades  realizadas,  principais  dificuldades,  prós  e  contras  das  ferramentas,  soluções  adotadas  e  

lições  aprendidas. Por  fim,  recomendações  a  outras  organizações  serão  discu<das  no  final  da  apresentação.  

Audiência  

Esta   apresentação   não   requer   pré-­‐requisitos   de   conhecimentos   técnicos   e   o   público   alvo   são,  

principalmente,  gerentes  de  projeto  e  especialistas  em  ferramentas  e  processos.  Porém  qualquer  

envolvido   em   projetos   de   desenvolvimento   de   soMware   pode   se   beneficiar   dos   itens   discu<dos  

nesta  apresentação.  

Breve  biografiaFernanda   Kussama   Pellegrini   é   Bacharel   em   Ciência   da   Computação   (1998)   pela   Universidade  

Federal  de  São  Carlos  (UFSCar)  e  Especialista  em  Engenharia  de  SoMware  (2001)  e  Engenharia  da  

Qualidade   (2006)   pela   Universidade   Estadual   de   Campinas   (UNICAMP).   Iniciou   sua   carreira  

profissional   como  estagiária  na   IBM,  em  1998.  Depois  disso,   trabalhou  com  desenvolvimento  de  

soMware  no  CPqD,  ADC  e  Motorola.  Nessas  empresas   teve  oportunidade  de  vivenciar  diferentes  

fases   do   desenvolvimento   de   soMware,   como   análise   de   requisitos,   programação,   testes   e  

implantação  de  sistemas  no  cliente.  Na  Motorola,  em  2003,  começou  a  trabalhar  com  Processos  e  

Qualidade  de  SoMware,  área  em  que  atua  desde  então.  Na  Robert  Bosch  trabalhou  também  com  

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qualidade   e   processos   de   desenvolvimento   de   hardware   e   sistemas   de   2009   a   2011.   Nessa  

empresa,   implantou   um   processo   de   auditorias   internas.   Desde   setembro   de   2012,   trabalha   no  

SIDI   (Ins<tuto   Samsung   para   Desenvolvimento   da   Informá<ca)   como   Coordenadora   do   PMO  

(Process  and  Project  Management  Office),  implantando  processos  de  gerenciamento  de  projetos  e  

suportando  os  projetos  na  tomada  de  decisões.  Tem  experiência  na  área  de  garan<a  e  controle  da  

qualidade,   definição   e  melhoria   de   processos,   auditorias,   lições   aprendidas,   ISO   9000,   TL   9000,  

ISO/TS  16496,  OHSAS  18000,  ISO  14001,  ISO  19011,  CMMI  e  em  metodologias  e  ferramentas  Seis  

Sigma   para   desenvolvimento   de   processos   e   produto.   De   2004   a   2014   fez   parte   do   grupo   de  

coordenação  do  SPIN-­‐Campinas.  

Currículo  Laqes:  hqp://laqes.cnpq.br/2633039522080838 Ta<ane   Valim   Greco   é   estudante   do   3o   ano   do   curso   de   Sistema   de   Informação   na   Pon<ucia  

Universidade  Católica  de  Campinas   (PUC-­‐Campinas)  e   técnica  em  Telecomunicações  pelo  Colégio  

Técnico   da   Unicamp   -­‐   Campinas   (COTUCA).   Desde   o   início   de   2013   trabalha   no   SIDI   (Ins<tuto  

Samsung   para   Desenvolvimento   da   Informá<ca)   como   Analista   do   PMO   (Project   Management  

Office  -­‐  Escritório  de  Gerenciamento  de  Projetos).  Antes  disso,  ainda  no  SIDI,  atuou  por  cinco  anos  

na  área  de  Testes  de  SoMware  e  foi  estagiária  no  CPqD  (Centro  de  Pesquisa  e  Desenvolvimento)  por  

X   anos.   Possui   cer<ficação   CSPO   (Cer<fied   Scrum   Product   Owner)   da   Scrum   Alliance   e   fez   o  

treinamento  de  Auditoria  Interna  pela  Buerau  Veritás.  

Currículo  Laqes:  hqp://laqes.cnpq.br/8772846539318430 Thomas   Jan   Dedding   está   cursando   o   úl<mo   ano   do   curso   de   Engenharia   da   Computação   da  

Pon<ucia  Universidade   Católica   de   Campinas   (PUC   Campinas)   e   desde   2012,   faz   estágio   no   SIDI  

(Ins<tuto  Samsung  para  Desenvolvimento  da   Informá<ca)  na  área  de  PMO  (Project  Management  

Office   -­‐   Escritório   de   Gerenciamento   de   Projetos).   Dentre   suas   a<vidades   está   a   construção   de  

painéis   de   indicadores   (dashboards)   u<lizando   as   ferramentas   do   pacote   MicrosoM   Office  

(Sharepoint,  Access  e  Excel),  customização  do  JIRA,  suporte  as  auditorias  internas  e  suporte  ao  uso  

do   Sharepoint,   todas   associadas   a   implantação  de   processos   de   desenvolvimento   de   soMware   e  

gerenciamento  de  projetos.   Possui   cer<ficação  CSPO   (Cer<fied   Scrum  Product  Owner)   da   Scrum  

Alliance  e   fez  o   treinamento  Desenvolvimento  Móvel   com   iOS  oferecido  pela  Caelum   -­‐   Ensino  e  

Inovação.  

Currículo  Laqes:  hqp://laqes.cnpq.br/6633186145820148  

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Uma Ferramenta para Gestão Integrada de Projetos Simone Vasconcelos Silva, Leonardo Barroso da Silva, Matheus Soares Sales,

Filipe Arantes

Núcleo de Engenharia de Software (NES) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense)Campos dos Goytacazes – RJ – Brasil

{simonevsinfo,leo.barroso.silva,matheus.soares.sales,filran}@gmail.com

1. Resumo

1.1. Descrição da PalestraEsta palestra tem como objetivo apresentar uma ferramenta de gerência de projetos chamada Gestão Integrada, desenvolvida pelo Núcleo de Engenharia de Software do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.

A ferramenta baseia-se em um framework eletrônico capaz de agregar em único local todas as informações dos projetos de uma organização, favorecendo os projetos desenvolvidos de forma colaborativa, ajudando a eliminar a redundância de documentos e ferramentas diversas, reduzindo o desperdício causado pela alocação ineficiente de recursos e a duplicação de esforços em projetos.

A palestra apresentará a metodologia e as tecnologias utilizadas para o desenvolvimento da ferramenta, assim como as suas fases (inicial, intermediária e atual). Para cada fase serão apresentados os métodos e guias utilizados, as funcionalidades desenvolvidas e os exemplos práticos de utilização em instituições do Governo Federal.

Na apresentação da fase inicial da ferramenta será possível verificar que a mesma atende as dez áreas do conhecimento do PMBOK (Project Management Body of Knowledge) através de funcionalidades integradas e templates, além de fornecer todos os resultados esperados para o processo Gerência de Projetos (GPR) do MPS.Br (Melhoria do Processo de Software Brasileiro) no nível G.

Na apresentação da fase intermediária da ferramenta será possível verificar que a mesma agregou novas funcionalidades, tais como: ambiente para o Project Model Canvas (integrado com as funcionalidades que atendem as áreas do conhecimento do PMBOK); opção de gerenciar requisitos e tarefas através do método kanban; modelagem de processos através do BPMN (Business Process Modeling Notation) de forma integrada aos projetos; apresentação automática dos projetos; e gerenciador de reuniões.

Na apresentação da fase atual da ferramenta será possível verificar que a mesma contém a funcionalidade Project Model Canvas no modo Quadro Inteligente, ou seja, os componentes (canvas, post-its e stakeholders) são manipulados através de movimentos e toques na superfície do quadro inteligente. Este modo facilita a elaboração do plano

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do projeto de forma interativa e colaborativa através da participação das partes interessadas.

Esta ferramenta é um projeto que encontra-se em constante melhoria, logo estão sendo desenvolvidas novas funcionalidades que agregam o framework Scrum; ambiente com simuladores para facilitar o aprendizado da gerência de projetos e de processos; e mapeamento do planejamento estratégico integrado aos processos e aos projetos.

A ferramenta Gestão Integrada é utilizada para apoiar a gerência de projetos mantidos pelas seguintes instituições do Governo Federal: Ministério da Educação (MEC) através da SETEC (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica); Ministério das Comunicações (MC) através do projeto Formação GESAC; e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) através de diversos campus e diretorias.

A referida ferramenta recebeu o prêmio de “Melhor Projeto do Ano de 2013” na categoria “Inovação” pela revista Mundo Project Management.1.2. Benefícios e Conhecimentos para os ParticipantesPode-se citar os seguintes benefícios e conhecimentos que serão proporcionados aos participantes:

• Conhecimento sobre Gerência de Projetos de acordo com PMBOK e MPS.Br;

• Conhecimento sobre Gerência de Processos;

• Conhecimento sobre o método Project Model Canvas;

• Benefício da apresentação de uma metodologia e ferramenta para integração e automatização dos conhecimentos citados acima;

• Benefício da apresentação de exemplos de utilização da ferramenta em instituições do Governo Federal.

1.3. Sumário da Palestra

• Introdução;

• Objetivo;

• Benefícios;

• Metodologia;

• Métodos e Guias;

• Tecnologia;

• Fases da Ferramenta: Inicial, Intermediária e Atual;

• Resultados Obtidos;

• Comparação com outras Ferramentas;

• Considerações Finais;

• Principais Referências.

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2. Audiência2.1. Tipo de ProfissionalGerentes e equipes de projetos; gerentes e equipes de processos; analistas de negócios e requisitos; desenvolvedores mais experientes e professores.

2.2. Pré-requisitos de Conhecimento TécnicoConhecimento básico de MPS.Br e PMBOK.

3. Breve Biografia

Palestrante: Simone Vasconcelos Silva

3.1. Formação

• Doutora em Computação pelo Universidade Federal Fluminense (UFF);

• Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF);

• Especialista em Melhoria de Processos de Software (UFLA) e em Análise de Sistemas (UCAM);

• Profissional certificada em Processos de Negócios – CBPP pela ABPMP Internacional;

• Profissional certificada ScrumMaster® (CSM).

3.2. Experiência Profissional e Afiliação Atual

• Professora da área de Informática do IFFluminense desde 1997 (Afiliação atual);

• Diretora de Avaliação Institucional do IFFluminense;

• Coordenadora da Pós-Graduação em Análise e Gestão de Sistemas de Informação do IFFluminense;

• Coordenadora dos Núcleos de Pesquisa em Engenharia de Software (NES) e em Gerência de Processos e Qualidade em Serviços (GproQS) do IFFluminense;

• Possui mais de 10 anos de experiência na área de Gestão de Projetos (incluindo gerência de projetos no Ministério da Educação e no Ministério das Comunicações) e mais de 20 anos de experiência em desenvolvimento de sistemas.

3.3. Experiências Prévias como PalestranteApresentou palestras e artigos em diversos eventos, tais como:

• SBQS (Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software);

• WGPS (Workshop de Gerência de Projetos de Software);

• WAMPS (Workshop Anual do MPS.Br);

• Ciclo de projetos do PBQPS (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade de Software) do Ministério da Ciência e Tecnologia;

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• IWSSIP (International Conference on Systems, Signals and Image Processing);

• SEKE (International Conference on Software Engineering and Knowledge Engineering);

• ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Software);

• SIMPEP (Simpósio de Engenharia de Produção);

• Fenasoft,

• BPM Day;

• PMI Day;

• REDITEC (Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica);

• CONIF (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica);

• FDI (Fórum de Desenvolvimento Institucional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica);

• SETEC (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica);

• Óptima (Congreso Chileno de Investigación Operativa);

• CLAIO (Congresso Latino-Iberoamericano de Pesquisa Operacional);

• Evento de Premiação dos Melhores Projetos do Ano de 2013 da revista Mundo Project Management;

• Evento na área de Qualidade na Capital Humano da FGV;

• Congresso do Instituto Superior de Ensino do CENSA.

3.4. Página com informações profissionais e/ou Currículo Lattes

• Endereço para acessar o Currículo Lattes:

http://lattes.cnpq.br/5602424371704966

• Endereço para acessar o Linkedin:

http://br.linkedin.com/pub/simone-vasconcelos-d-sc-cbpp-csm/30/727/a5b/

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Page 47: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Auditorias e verificações: importantes ferramentas de suporte a gestão de projetos

Resumo Este trabalho apresenta a experiência do PMO (Project Management Office - Escritório de

Gerenciamento de Projetos) do SIDI (Samsung Instituto de Desenvolvimento para Informática) na

implantação e realização de auditorias internas e verificações, serviços de governança prestados

ao departamento onde atua (Soluções Locais). O departamento de Soluções Locais tem o objetivo de produzir soluções de software que

contribuam para o aumento de vendas dos produtos Samsung, principalmente smartphones e

tablets, tornando-os mais atrativos. O desenvolvimento dos projetos é feito por parceiros externos

e o papel do grupo é gerenciar todas as etapas do desenvolvimento das soluções, incluindo

aspectos técnicos. Como características importantes deste departamento e seus respectivos

projetos, podemos citar:

• Variedade de parceiros externos distribuídos entre as regiões Norte e Nordeste do Brasil

• Grande volume de projetos desenvolvidos paralelamente

• Grande quantidade de recursos humanos externos ao SIDI alocados nos projetos

• Diversidade de soluções desenvolvidas (desde aplicações para smartphones, até soluções

cliente-servidor; soluções B2B, B2C e plataforma; diversos sistemas operacionais e

plataformas. Tudo isso gera uma grande quantidade de dados e informações tornando o ambiente complexo de

ser gerenciado pela organização. Por isso, o PMO que auxilia este departamento, implanta serviços

de governança, que incluem definição de processos, implantação e disseminação das regras de

controle de projetos e de qualidade, alinhamento de processos e regras com as áreas afetadas

pelos resultados do departamento (stakeholders), monitoramento de dados e informações de

projetos, auditorias internas e verificações, entre outros. Esta apresentação mostrará como as auditorias e verificações realizadas pelo PMO são feitas

(responsabilidades, ferramentas, procedimento) e como suportam não só o gerenciamento dos

projetos, mas também a governança do departamento. São elas:

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• Auditorias de fechamento de projeto: garante que os artefatos exigidos pelos processos

de desenvolvimento de software e gerenciamento de projetos existem e seguem os

padrões pré-estabelecidos de qualidade. Garante, também, que requisitos de qualidade

de software sejam cumpridos, assegurando a correta implantação de outros serviços de

governança.

• Verificações automáticas da base de dados de projetos: garante que as informações dos

projetos, principalmente marcos, estão consistentes entre si, aumentando a confiabilidade

e integridade dos dados históricos da organização, base para relatórios organizacionais

enviados aos stakeholders do departamento. São realizadas de forma automática, pois a

grande quantidade de dados demandaria um esforço humano grande além de aumentar a

chance de erros nas verificações.

• Geração e análise dos painéis de indicadores: o objetivo desta atividade não é a

verificação de dados em si, mas ao analisar os indicadores ou ao gerá-los, podem-se

encontrar inconsistências na base de dados de projetos que iniciam ações corretivas.

Muitas vezes, encontram-se situações não previstas nos processos iniciando um processo

de melhoria contínua. Todas estas verificações dão visibilidade aos gerentes de projetos e alta administração sobre o

andamento dos projetos ao fornecerem evidências objetivas e dados quantitativos, confiáveis a

respeito deles. Além do mais colaboraram com a melhoria continua dos processos, prevenindo e

corrigindo suas falhas e também identificando oportunidades de melhoria. Um dos próximos passos na melhoria dos processos de governança está voltado para que falhas

nas inserções de dados na base de dados de projetos sejam evitadas, minimizando a necessidade

de verificações e auditorias. Para isso, a ferramenta JIRA esta sendo implantada em substituição

ao Sharepoint, para armazenamento de dados de projetos e também para suporte as auditorias

internas. Esta alteração minimizará a necessidade de uso de outras ferramentas como Excel e

Access para manipulação e visualização de dados. Além disso, o PMO tem como desafio que as regras e processos seguidos pelos projetos e times de

desenvolvimento se tornem cada vez mais transparentes aos usuários, ou seja, que sejam seguidas

sem que estes percebam que estão conformes com um processo pré-determinado, diminuindo a

resistência a processos e conseqüentemente a mudanças. Assim, a agenda desta apresentação abordará os seguintes tópicos:

• SIDI e departamento de Soluções Locais

Trilha da Indústria

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Page 49: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

• Macro-processo de desenvolvimento de software e gerenciamento de projetos

• Conceitos de governança, auditorias e verificações

• PMO e os serviços de governança oferecidos

• Auditorias e verificações realizadas pelo PMO

• Próximos passos

o Auditoria Interna

o Verificações Automáticas

o Geração de Painéis de Indicadores e Análise de Métricas

• Desafios

Audiência Esta apresentação não requer pré-requisitos de conhecimentos técnicos e o público alvo são,

principalmente, gerentes de projeto, auditores e especialistas/engenheiros de qualidade de

software.Porém qualquer envolvido em projetos de desenvolvimento de software pode se

beneficiar dos itens discutidos nesta apresentação, por tratar de ferramentas genéricas e

abrangentes. Conceitos necessários para entendimento da apresentação serão abordados

rapidamente, para alinhamento dos participantes.

Breve biografia Fernanda Kussama Pellegrini é Bacharel em Ciência da Computação (1998) pela Universidade

Federal de São Carlos (UFSCar) e Especialista em Engenharia de Software (2001) e Engenharia da

Qualidade (2006) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Iniciou sua carreira

profissional como estagiária na IBM, em 1998. Depois disso, trabalhou com desenvolvimento de

software no CPqD, ADC e Motorola. Nessas empresas teve oportunidade de vivenciar diferentes

fases do desenvolvimento de software, como análise de requisitos, programação, testes e

implantação de sistemas no cliente. Na Motorola, em 2003, começou a trabalhar com Processos e

Qualidade de Software, área em que atua desde então. Na Robert Bosch trabalhou também com

qualidade e processos de desenvolvimento de hardware e sistemas de 2009 a 2011. Nessa

empresa, implantou um processo de auditorias internas. Desde setembro de 2012, trabalha no

SIDI (Instituto Samsung para Desenvolvimento da Informática) como Coordenadora do PMO

(Process and Project Management Office), implantando processos de gerenciamento de projetos e

suportando os projetos na tomada de decisões. Tem experiência na área de garantia e controle da

Trilha da Indústria

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Page 50: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

qualidade, definição e melhoria de processos, auditorias, lições aprendidas, ISO 9000, TL 9000,

ISO/TS 16496, OHSAS 18000, ISO 14001, ISO 19011, CMMI e em metodologias e ferramentas Seis

Sigma para desenvolvimento de processos e produto. De 2004 a 2014 fez parte do grupo de

coordenação do SPIN-Campinas.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2633039522080838 Tatiane Valim Greco é estudante do 3º ano do curso de Sistema de Informação na Pontifícia

Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e técnica em Telecomunicações pelo Colégio

Técnico da Unicamp - Campinas (COTUCA). Desde o início de 2013 trabalha no SIDI (Instituto

Samsung para Desenvolvimento da Informática) como Analista do PMO (Project Management

Office - Escritório de Gerenciamento de Projetos). Antes disso, ainda no SIDI, atuou por 5 anos na

área de Testes de Software e foi estagiária no CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento) por X

anos. Possui certificação CSPO (Certified Scrum Product Owner) da Scrum Alliance e fez o

treinamento de Auditoria Interna pela Buerau Veritás.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8772846539318430 Thomas Jan Dedding está cursando o último ano do curso de Engenharia da Computação da

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e desde 2012, faz estágio no SIDI

(Instituto Samsung para Desenvolvimento da Informática) na área de PMO (Project Management

Office - Escritório de Gerenciamento de Projetos). Dentre suas atividades está a construção de

paineis de indicadores (dashboards) utilizando as ferramentas do pacote Microsoft Office

(Sharepoint, Access e Excel), customização do JIRA, suporte as auditorias internas e suporte ao uso

do Sharepoint, todas associadas a implantação de processos de desenvolvimento de software e

gerenciamento de projetos. Possui certificação CSPO (Certified Scrum Product Owner) da Scrum

Alliance e fez o treinamento Desenvolvimento Móvel com iOS oferecido pela Caelum - Ensino e

Inovação.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6633186145820148

Trilha da Indústria

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Page 51: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

O Uso da Ferramenta Trello na Implementação do Modelo MPS para Software, Nível G de Maturidade, em uma

Empresa de Micro Porte

Aruanda Simões Gonçalves Meiguins1, Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira2

1Gol Software – Av. Nazaré, 272, Sala 201 – Nazaré – 66035-170 – Belém - PA - Brasil

2Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação – Universidade Federal do Pará (UFPA), Rua Augusto Corrêa, 1 – Guamá – 66075-110 – Belém - PA - Brasil

[email protected], [email protected]

1. Tópicos de Interesse

• Técnicas e Metodologias Ágeis; • Melhoria do Processo de Software; • Qualidade do Processo de Software; • Gerência de Projetos e de Requisitos de Software; • Tecnologias para Desenvolvimento de Sistemas.

2. Resumo

A qualidade tornou-se um diferencial no mercado, e não é diferente no desenvolvimento de software, pois ela está diretamente ligada à satisfação do cliente, ao atendimento dos requisitos desse software. Assim, faz-se necessário ambientar-se de tal maneira que se possa criar produtos de qualidade. Esses ambientes são formados de acordo com os modelos de qualidade, e é nesse contexto que será tratado o MPS.BR nesta apresentação.

O modelo MPS.BR foi definido utilizando para sua base técnica as normas ISO/IEC 12207:2008 e ISO/IEC 15504-2, e o modelo CMMI-DEV® (Capability

Maturity Model Integration for Development), refletindo assim a necessidade de melhoria dos processos de desenvolvimento de software. O modelo de qualidade escolhido faz parte do programa MPS.BR, o MR-MPS-SW – Modelo de Referência do MPS para Software, por ser capaz de atender as exigências internacionais para avaliação, definição e melhoria dos processos de software. Este modelo tem o intuito de atender principalmente as empresas brasileiras. Dentre esses processos destaca-se os processos constantes no primeiro nível de maturidade, a Gerência de Projetos e a Gerência de Requisitos, processos foco desta apresentação, pertencentes ao nível G na evolução dos níveis de maturidade do MPS.BR.

O processo de Gerência de Requisitos (GRE) tem como objetivo acompanhar a evolução dos requisitos e sua consistência com os outros produtos de trabalho da produção do software. O processo de GRE é um conjunto de atividades que ajudam a equipe de projeto a identificar, controlar e rastrear requisitos e modificações de requisitos em qualquer época, à medida que o projeto prossegue. Este processo não pretende coletar, desenvolver, detalhar requisitos, e sim acompanhar e administrar as inconsistências e mudanças que um requisito pode gerar, verificando até onde vai o impacto da mudança: planos do projeto, estimativas de tempo e custo, recursos humanos.

Já o objetivo do processo de Gerência de Projetos (GPR) é estabelecer e manter planos que definem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como

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Page 52: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

prover informações sobre o andamento do projeto que permitam a realização de correções quando houver desvios significativos no desempenho do projeto. Gerir projetos inclui um conjunto de práticas gerenciais e técnicas que permite à equipe de software definir um roteiro, enquanto ela se move em direção à sua meta estratégica e seus objetivos táticos. Ainda, Gerência de Projetos é a disciplina de planejar, organizar e gerenciar recursos com o intuito de atingir os objetivos e metas do projeto.

Essas características inerentes aos processo de GPR e GRE são melhor gerenciadas quando se automatiza/sistematiza o processo através da utilização de ferramentas, pois implicam na redução de esforço e tempo, devido a diminuição da necessidade de documentação agilizando o processo como um todo. A prática do uso de ferramentas para sistematizar/automatizar atividades de processo é um dos fatores que impacta diretamente a melhoria de processo de software.

Deste modo, esta apresentação tem por objetivo mostrar o caso de sucesso de uma empresa de desenvolvimento de software na implementação dos processos de Gerência de Projetos e Gerência de Requisitos, utilizando a ferramenta de software livre Trello (https://trello.com/), de forma a alcançar uma metodologia sistematizada de implementação de um programa de melhoria da qualidade organizacional para atender aos resultados esperados constantes nos processos do nível de maturidade G do MPS.BR. Esta metodologia possui a junção de uma metodologia ágil com um modelo de qualidade tradicional, tendo adaptações quando necessárias. As metodologias ágeis usadas foram as que se destacam pelas atividades práticas de gerenciamento de projetos, bem como algumas técnicas aplicadas a estas metodologias.

O Trello é uma ferramenta colaborativa para gerenciamento de projetos, com muitos recursos e usa o paradigma kanban desenvolvida pela empresa Fog Creek. Com o Trello é possível emular os “quadros” que são comuns em técnicas de gerenciamento ágil como Scrum e Kanban. Outras vantagens são a existência de uma API, facilidade de trabalho em equipe, facilidade de mover tarefas entre quadros e reorganizá-las, compatibilidade com dispositivos móveis, a politica de dados onde a ferramenta informa que o usuário é o dono de seus dados e ele pode usar esses dados em outros sistemas por exemplo para gerar relatórios dos projetos com outras ferramentas.

Como solução para minimizar o cenário apresentado, a empresa Gol Software (empresa privada paraense cujo principal foco é o desenvolvimento de soluções corporativas em plataforma Web, além de atuar na área de Business Intelligence) foi uma das empresas vencedoras do Edital de Seleção Pública para Melhoria do Processo de Empresas Paraenses de Software, usando o MPS.BR. Assim, durante o trabalho de implementação das práticas constantes neste modelo, a empresa manteve sua cultura ágil alinhada às práticas de maturidade.

Ao final deste projeto de implementação, definiu-se um Guia de Implementação dos Processos do Nível G do MPS.BR usando a ferramenta Trello, adotando metodologias ágeis, cujo foco está em orientar a adequação dos processos de software organizacionais aos dois contextos. O guia atende principalmente as empresas de desenvolvimento de software na implementação do programa de definição e melhoria dos processos organizacionais na área de software, além da investigação e da disseminação do conhecimento nas práticas propostas pelos modelos de qualidade de software, na adoção de ferramentas de software livre e no uso das metodologias ágeis.

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Page 53: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Desta forma, entende-se que a apresentação permitirá a pesquisadores e empreendedores acesso a serviços em Qualidade de Software, Ferramenta de Software Livre e Metodologias Ágeis. Para isso, o foco da apresentação é direcionado a alguns segmentos principais: a) adequação das recomendações dos processos constantes no nível de maturidade G do MPS.BR para atendimento das funcionaliades da Ferramenta Trello e das práticas existentes em Metodologias Ágeis; b) discussão do Guia para a Implementação da Melhoria do Processo usando características da Qualidade de Software, da Sistematização de Processo e das Metodologias Ágeis; c) apresentação do Estudo de Caso realizado na Gol Software com foco na análise de casos de uso da implementação da Qualidade de Software, Sistematização do Processo e Agilidade; d) adequação dos ferramentais de apoio com foco no atendimento dos resultados esperados das práticas constantes nos modelos de qualidade e metodologias ágeis, e das funcionalidades existentes na Ferramenta Trello; e e) disseminação do conhecimento em Fundamentos Ágeis, Sistematização do Processo e Fundamentos em Programas de Melhoria do Processo de Software para atender ao mercado nacional e global.

Assim, como sumário prévio da apresentação pode-se listar os tópicos:

• Overview sobre Metodologias Ágeis, Sistematização do Processo e Modelos de Maturidade do Processo de Software;

• A Cultura de Desenvolvimento de Software da Gol Software; • O Estudo de Caso da Implementação do MR-MPS-SW usando Metodologias

Ágeis e a Ferramenta Trello no Contexto de Software da Gol Software; • Os Ferramentais (Modelos, Procedimentos, Softwares, etc.) de Apoio à

Implementação de Melhoria do Processo de Software na Gol Software; • A Avaliação Oficial da Gol Software no Modelo MR-MPS-SW a partir das

evidências geradas pela Ferramenta Trello; • Pontos Fortes e Fracos, e Oportunidades de Melhorias na Implementação do

Processo da Gol Software a partir do uso da Ferramenta Trello; • Principais Pontos de Atenção na Implementação do MR-MPS-SW usando

Metodologias Ágeis e a Ferramenta Trello (Lições Aprendidas e Melhores Práticas).

3. Audiência

Para esta apresentação o perfil dos profissionais que se beneficiarão com as informações a serem tratadas/discutidas pelos palestrantes é bem abrangente, a saber: desde empresários do ramo desenvolvimento de software que tenham interesse na implementação dos processos organizacionais usando práticas contantes em modelos de qualidade a partir do uso de ferramentas de software; passando por diferentes perfis (gerentes/líderes de projetos, equipes de desenvolvimento, testadores, etc.) envolvidos no processo de desenvolvimento de software; até alunos e professores de Universidades que trabalham com pesquisa/extensão no contexto da melhoria do processo de software organizacional.

Como pré-requisito de conhecimento técnico para o público interessado na apresentação, este deve ter o entendimento básico das filosofias constantes em ferramentas de software de gestão de demandas, bem como o entendimento da cultura presente nos programas de melhoria dos modelos MPS.BR e CMMI.

4. Breve Biografia dos Palestrantes

Como biografia dos autores/palestrantes desta apresentação, tem-se:

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Page 54: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

• Aruanda Simões Gonçalves Meiguins, cursa doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFPA, é mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001) e bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Pará (1998). É Gerente de Desenvolvimento da Gol Software e atuou como professora do Centro Universitário do Pará (CESUPA). Apresentou inúmeras palestras e participou de várias conferências na área da Ciência da Computação. Atua como pesquisadora principalmente nas áreas de mineração de dados, visualização de informação e algoritmos evolucionários. Atuou como coordenadora de projetos de pesquisa e inovação apoiados pela FINEP, FAPESPA e CNPq. Currículo Lattes disponível em http://lattes.cnpq.br/5586729353238501;

• Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira, é professor adjunto da Universidade Federal do Pará desde 2008, nos cursos presentes na Faculdade de Computação e no Programa Pós-Graduação em Ciência da Computação, tendo sob sua responsabilidade a orientação de alunos com trabalhos de pesquisa em nível de doutorado, mestrado, conclusão de curso e iniciação científica. Mantém cooperação de pesquisa com a Universidade de Coimbra e o Centro de Informática da UFPE. Os seus interesses de pesquisa concernem a especificação de abordagens (técnicas, métodos, ferramentas de software livre, etc.) para a implementação de modelos e normas para a qualidade do processo de software organizacional. Em particular, ele possui experiência no uso dos modelos MR-MPS-SW e CMMI e normas ISO/IEC 12207, ISO/IEC 15504, ISO 9126, MEDE-PROS e CERTICS para a implementação e avaliação de processos e produtos de software organizacionais. Durante seu doutoramento, o candidato fez seu programa (2004-2007) no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE), sob a supervisão do Prof. PhD. Alexandre Marcos Lins de Vasconcelos que é especialista em tecnologia de processos de software a partir do uso da Qualidade de Software. Sandro vem ativamente participando de inúmeros projetos de pesquisa na área de Qualidade de Software, sendo coordenador de projetos financiados peloo CNPq, CAPES, FAPESPA, SECTI, dentre os quais destaca-se o SPIDER – Software Process

Improvement: DEvelopment and Research, que recebeu em 2012 o Prêmio Dorgival Brandão Júnior referente ao Ciclo 2011 do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade em Software, concedido pela Secretaria de Política de Informática - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (SEPIN-MCTI). Sandro é editor associado do periódico sobre Engenharia de Software para o Journal of Software Engineering Research and Development (JSERD), SpringerOpen Journal. Em termos de conferências, o mesmo já foi revisor e apresentador em diversas conferências nacionais e internacionais como CLEI (2013), SBQS (várias edições), WAMPS (várias edições), etc. Currículo Lattes disponível em: http://lattes.cnpq.br/2080791630485427.

5. Agradecimentos

Este trabalho recebeu apoio financeiro da SECTI – Secretaria do Estado do Pará em Ciência, Tecnologia e Inovação, a partir do Edital 02/2012 de Seleção Pública para Melhoria do Processo de Software de Empresas Paraenses em Software. Além disso, está inserido no escopo do Projeto SPIDER, instituído na Universidade Federal do Pará.

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Page 55: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Uma Ferramenta para Gerenciamento de Infraestruturas

de Computação em Nuvem

Leandro M. Nascimento1,2

, Julio C. Damasceno1,2,3

, Rodrigo E. Assad1,

Vinícius C. Garcia1,3

, Pedro H. F. Neves1,3

, Silvio R. L. Meira1,3

1 USTO.RE Software e Serviços LTDA – Porto Digital

Recife – PE – Brasil

2 Depto. de Informática (DEINFO) – Univ. Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Recife – PE – Brasil

3 Centro de Informática (CIn) – Univ. Federal de Pernambuco (UFPE)

Recife – PE – Brasil

{leandro.nascimento,xjulio,assad,vinicius,pedro}@usto.re,

[email protected]

Abstract. The continuous search for computing resources at low costs has

leveraged cloud computing popularization in corporations of different size.

Besides this reality, there is a need for cloud computing administration tools

that make easier and automate the creation and maintenance of cloud

infrastructures. This work presents a tool named uCloud Console™,

developed by USTO.RE, for this purpose which brings, as a differential

feature, the presentation and management of the cloud infrastructure as a

visual model, allowing simple properties edition and automatic deployment in

virtualization server.

Resumo. A busca contínua por recursos computacionais a um baixo custo

impulsionou a popularização da computação em nuvem que vem dominando o

cenário em corporações de diferentes tamanhos. Atrelada a essa realidade,

surge a necessidade de utilização de ferramentas de administração de

infraestruturas de computação em nuvem que facilite a criação e manutenção

de tais estruturas de forma automatizada. Este trabalho apresenta uma

ferramenta chamada uCloud Console™, desenvolvida pela USTO.RE, para

esse fim e que tem como diferencial a apresentação de um modelo visual da

infraestrutura, permitindo a edição de propriedades de forma simples e

implantação automática em servidor de virtualização.

1. Introdução

Uma definição bem aceita de computação em nuvem estabelecida pelo NIST (Instituto

Americano de Padrões e Tecnologia) assume que “Computação em nuvem é um modelo

que permite o acesso ubíquo, conveniente e sob demanda de recursos computacionais

compartilhados e configuráveis, tais como, redes, servidores, armazenamento,

aplicações e serviços, que podem ser rapidamente provisionados e entregues ao usuário

com um esforço mínimo de gerenciamento ou de interação com o provedor de serviços”

[Mell and Grance 2011].

Seguindo essa perspectiva, é notável a popularização de plataformas elásticas de

computação em nuvem, também chamadas de plataformas de virtualização, como os

Trilha da Indústria

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Page 56: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

serviços oferecidos pela Amazon e Google, entre outros, culminando no barateamento

do uso de tais serviços. Este cenário acaba facilitando a transferência da

responsabilidade de processamento e armazenamento de informações, originalmente

feitos dentro de pequenas corporações a um custo alto, para grandes corporações que

adotam computação em nuvem a um baixo custo. Em outras palavras, não faz mais

sentido para qualquer empresa que está surgindo e que tem orçamento limitado montar

toda uma infraestrutura de TI para rodar seus sistemas de controle, mas sim subcontratar

uma infraestrutura de computação em nuvem que pode atender a demanda corrente e

futura de tal empresa. Em termos práticos, computação em nuvem atende a demandas

de elasticidade de infraestrutura. Uma vez que são necessários mais recursos

computacionais para atender a uma determinada necessidade, tais recursos podem ser

rapidamente instanciados.

Existem algumas ferramentas para administração de plataformas de

virtualização, como o AWS Management Console1 e o VMware® vCenter™

Operations Management Suite™2, por exemplo. Entretanto, algumas necessidades

específicas não suportadas como: migração de máquinas virtuais (VM) baseadas em

heurísticas parametrizadas; definição da configuração das máquinas virtuais; execução

de scripts e perfis automáticos de instalação de pacotes; definição de políticas de

segurança customizadas; monitoramento proativo; possibilidade de manipulação visual

das estruturas de uma nuvem; entre outros requisitos.

Com o objetivo de atender a essas necessidades de gerenciamento de

infraestruturas de computação em nuvem e com a premissa de usar uma linguagem

visual para tal, este trabalho apresenta a uCloud Console™, uma ferramenta

desenvolvida pela USTO.RE3 e de propriedade da mesma.

2. uCloud Console – uma Ferramenta para Gerenciamento de

Infraestruturas de Computação em Nuvem

A uCloud Console™ é uma solução baseada na criação de modelos visuais para

representar uma infraestrutura em nuvem. O usuário da ferramenta literalmente desenha

os elementos que quer que sejam criados em um servidor de virtualização e, através da

ferramenta, executa o deploy automático do modelo visual. A partir do modelo, é

possível editar propriedades de cada um dos elementos, como a quantidade de memória

ou número de CPUs de uma determinada máquina virtual a ser criada, assim como

apresentado na Figura 1.

2.1. Arquitetura e Tecnologias Adotadas

Para desenvolver a uCloud Console™, nós utilizamos o Eclipse Modeling Framework

(EMF) em conjunto com o Eclipse Graphical Modeling Framework (GMF), que provê

um conjunto de componentes para geração de código e desenvolvimento de editores

gráficos baseados no EMF.

A Figura 2 resume a arquitetura da uCloud Console™. O editor gráfico

apresenta um conjunto de possíveis estruturas a serem manipuladas visualmente no

diagrama como: máquina virtual (VM), pool de máquinas virtuais, balanceador de

1 AWS Management Console - http://aws.amazon.com/pt/console/

2 VMware® vCenter™ Operations Management Suite™ - http://www.vmware.com/br/products/vcenter-

operations-management/ 3 Usto.re - http://usto.re/

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Page 57: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

carga, interfaces de rede e endereços IP para cada máquina virtual. Uma vez criado o

modelo visual, a ferramenta faz validação automática do mesmo, com base em diversas

condições. Por exemplo, não é possível haver um pool de VMs sem nenhuma VM

adicionada, ou não é possível ter um diagrama que não tenha nenhum pool de VMs. Ou

ainda, não é possível adicionar um endereço IP numa interface de rede que não seja

compatível com a máscara de rede, entre outros possíveis erros de validação.

Figura 1. Exemplo de modelo visual manipulado pela uCloud Console™. Em destaque, vê-se o conjunto de propriedades de um elemento do modelo.

Figura 2 – Arquitetura da uCloud Console™.

Depois de realizada a validação do modelo e nenhum erro é encontrado, o

usuário pode então clicar no botão que realiza a implantação do modelo no servidor de

virtualização. O editor gráfico então se comunica com o módulo de núcleo da uCloud

através de uma API REST. O núcleo persiste o modelo do usuário numa base de dados

MySQL possibilitando posterior recuperação do último estado do modelo implantado.

Após persistência do modelo, o núcleo acessa o servidor de virtualização Citrix®

XenServer4 através de uma API própria disponibilizada. O acesso à API do XenServer é

todo controlado e mantido pelo núcleo uCloud.

A ferramenta encontra-se atualmente em fase alpha de desenvolvimento e várias

funcionalidades a serem implementadas envolvem a disponibilização de uma interface

Web de interação com o usuário final e a apresentação do modelo visual com

4 Citrix® XenServer - http://www.citrix.com.br/downloads/xenserver.html

Arquitetura uCloud

Núcleo uCLoud

Base de dados MySQL

API REST

API

XenServer

Editor gráfico

(console)

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Page 58: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

informações atualizadas em tempo real, como a quantidade de memória atualmente

consumida por uma determinada VM, por exemplo.

2.2. Estrutura da Palestra

A apresentação da ferramenta será feita seguindo a estrutura a seguir:

1. Apresentação do palestrante (2 minutos)

2. Contexto e motivação (5 minutos)

a. Introdução à computação em nuvem

b. Desafios e problemas – Apresentação dos desafios e problemas que

motivaram a proposição da solução UCloud

3. Técnicas usadas na criação da ferramenta (5 minutos)

a. Conceitos sobre o desenv. de linguagens visuais / Trabalhos relacionados

4. Demonstração da ferramenta uCloud Console™ (13 minutos)

a. Descrição dos requisitos implementados

b. Hands-on – execução ao vivo da ferramenta para demonstração

5. Considerações finais (5 minutos)

a. Lições aprendidas

b. Estado atual de desenvolvimento e próximos passos

c. Respondendo perguntas da audiência

3. Audiência

Esta apresentação está voltada para praticantes de Ciência da Computação de qualquer

área, que tenham interesse em computação em nuvem, ou organizações que desejam

aperfeiçoar o gerenciamento dos recursos computacionais distribuídos e por ela

utilizados, sejam em uma nuvem privada, pública, ou híbrida. A apresentação pode ser

interessante para administradores de sistemas, usuários de ferramentas de virtualização

como VMware® e engenheiros de software interessados em entender o processo de

criação de linguagens específicas de domínio, neste caso, linguagens visuais.

4. Biografia do Palestrante

Graduado (2005), mestre (2008) e doutor (2014) em Ciência da Computação pela

Universidade Federal de Pernambuco, Leandro M. Nascimento ensina desde 2008 e

passou a ser professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco desde 2011.

Leandro lecionou cursos em diversas áreas para turmas de graduação e de pós-

graduação e tem sua pesquisa direcionada para área de engenharia de software e

linguagens específicas de domínio. Leandro já atuou como engenheiro de sistemas por

mais de cinco anos e atualmente é consultor de desenvolvimento da USTO.RE.

5. Agradecimentos

Este trabalho foi parcialmente apoiado pelo Instituto Nacional de Engenharia de

Software (INES5), financiado pelo CNPq e FACEPE, concessão 573964/2008-4, APQ-

1037-1.03/08 e APQ-1044-1.03/10 (Proc. CNPq: 475743/2007-5 e 140060/2008-1).

Referências

Mell, P. and Grance, T. (2011). The NIST definition of cloud computing. National Institute of Standards

and Technology (USA). http://csrc.nist.gov/publications/nistpubs/800-145/SP800-145.pdf.

5 INES – www.ines.org.br

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Page 59: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Text Generation from Business Process ModelsRaphael de Almeida Rodrigues1, Leonardo Guerreiro Azevedo1,2,

Kate Revoredo1, Henrik Leopold3

1Graduate Program in Informatics (PPGI)Federal University of the State of Rio de Janeiro (UNIRIO)

Av. Pasteur 438 – Urca – Rio de Janeiro – RJ – Brazil – 22290-2402IBM Research - Brazil

Av. Pasteur 138 & 146 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ – Brazil – 22290–2403WU Vienna, Welthandelsplatz 1, 1020 Vienna, Austria

{raphael.rodrigues, azevedo, katerevoredo}@uniriotec.br,

[email protected], [email protected]

1. Presentation SummaryProcess modeling is a widely used concept for understanding, documenting andalso redesigning the operations executed by organizations. The most importantartifacts resulting from the activity of process modeling are so-called business processmodel [Ko et al. 2009]. These models are created by using specific notations as forinstance BPMN [OMG 2011]). The validation of process models is usually drivenby business analysts who are familiar with the concept of a process model, but notwith the business related details the model depicts. Domain experts, on the otherhand, have deep knowledge about the business domain, but in many cases do nothave the skills to read business process models. For them, it is easier reading anatural language text than trying to understand the logic behind a process model[Leão et al. 2013]. Hence, natural language texts represent an important input forthe interaction between business analyst and domain expert.

Natural language Generation (NLG) is the activity of generating naturallanguage texts from a machine’s system representation, as a knowledge base or alogic form [Ehud Reiter 1997]. A NLG system can be seen as a translator thatconverts a computer-based representation into a natural language representation.In order to achieve this goal, NLG systems must make decisions about how torepresent concepts through words. Therefore, NLG systems combine knowledgeabout the specific language and the domain where the application is going to beused in order to automatically generate reports, explanations, help messages, andseveral other types of texts [Dale and Reiter 2000].

The most common use of NLG is to improve systems with the capacity ofextracting linguistic information from a machine artifact to produce a natural lan-guage text. For non-expert users it is easier to understand the text than the ma-chine artifact. Hence, NLG use reduce the need for training the workforce on spe-cific concepts and technologies used to represent the machine artifacts’ information[Ehud Reiter 1997]. For instance, NLG can be used to automate routine documentsgeneration, such as generation of product purchase confirmation emails with specificinformation about the client and the product.

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Page 60: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

This presentation aims at demonstrating a generic technique that supportsthe generation of natural language texts from process models [Leopold et al. 2012][Leopold et al. 2013] [Rodrigues 2013]. The technique is capable of automaticallygenerating natural language text that fully describes the process modeled usingthe BPMN notation. The defined approach is flexible, and thus can be used withdifferent languages such as English, Portuguese, and German. The steps undertakenduring the text generation process are explained in detail in order to fully understandthe technique and its phases. The main topics of this presentation are:

• NLG and the Three-Phase Pipeline Architecture• Examples of NLG systems [Reiter 2007]• Text Generation from BPMN Process Models

– Linguistic Information Extraction [Polyvyanyy et al. 2011]– RPST tree generation [Polyvyanyy et al. 2011]– Text Structuring [Meteer 1992]– DSynT message generation [Dalianis 1999]– Message Refinement [Stede 1994]– Message Realization [Lavoie and Rambow 1997]

• Final Remarks

Attendees will have the opportunity to learn NLG in a broad perspectivewith practical examples, and gain knowledge on how to apply NLG to generate textfrom business process models.

2. AudienceThis presentation is recommended for any professional or student interest in learningabout natural language generation, especially from business process models.

We recommend attendees have initial knowledge on business process modeldesign. However, those who have never dealt with business process models will gaingeneral knowledge about benefits and characteristics of using NLG.

3. Biography3.1. Raphael de Almeida RodriguesRaphael de Almeida Rodrigues is Bachelor in Information Systems (2013) by Fed-eral University of the State of Rio de Janeiro (UNIRIO). Part of his course wasundertaken in Universidad de Salamanca (Spain). He is master student since 2014with Graduate Program in Information Systems(PPGI) at UNIRIO. His research ismainly on Artificial Intelligence, with focus on text processing and machine learning.He has already worked as Software Analyst and System Architect. More specifically,he is engaged in the following topics: IT planning and refactoring, software quality,software developing processes, techniques for automatic code analysis, middlewaredevelopment, reuse, and software architecture. During his bachelor course he workedduring seven months with the SAP Rearch Dresden, Germany, under the supervisionof Bart-Jan van Putten. He has performed several activities in consulting work fordifferent companies (e.g. Cetip, Furnas, Ipiranga and SERPRO) through a partner-ship with the Software Engineering Laboratory (LES) of PUC-Rio.

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Page 61: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

3.2. Leonardo Guerreiro Azevedo

D.Sc. Leonardo G. Azevedo is Researcher with IBM Research Brazil (2013), Pro-fessor with Federal University of the Sate of Rio de Janeiro (UNIRIO) (2009), andmember of Graduate Program in Informatics at UNIRIO (2009). He received a PhDdegree(D.Sc.) and master degree in Science, in Systems and Computation Engineer-ing from Graduate Program in Engineering (COPPE/PESC) at Federal Universityof Rio de Janeiro (UFRJ) (2005 and 2001), and a bachelor degree in Informatics fromUFRJ (2000). Part of his PhD was done in FernUniversität in Hagen, Germany,under the supervision of Dr. rer. nat. Ralf Hartmut Güting (2004). His research ar-eas include Distributed Systems, Service-Oriented Architecture, Cloud Computing,Business Process Management, Model-Driven Architecture, Business Rules, SpatialDatabase, and Approximate Query Processing. He has also worked as ResearchConsultant, and System Analyst and Project Manager for several companies, suchas Brazilian Navy, Brazilian Defense Ministry, Embratel, and Petrobras. His re-search has been published, among others, in DSS, ICEIS, ECIS, BPMDS, IADISApplied Computing, IADIS Information Systems, GeoInfo, GeoInformatica, SOSE.He is a board member of Brazilian and international program committees.

3.3. Kate Revoredo

Kate Revoredo obtained her D.Sc. degree in Computer Science from COPPE/UFRJ(2009). During the year 2006 she worked for six months at the University of Freiburg,Freiburg (Germany). She is a Professor at UNIRIO (Federal University of the Stateof Rio de Janeiro), Brazil. Her experience and research work focus on machine learn-ing, data mining, social media analytics and ontology alignment. She coordinatesand participates in research projects in those areas, with funding from Braziliangovernment agencies, including CNPq and FAPERJ. She participates in several pro-gram committees of national and international conferences and workshops, and is amember of the Brazilian Computer Society and the Special Comission in ArtificialIntelligence.

3.4. Henrik Leopold

Dr. rer. pol. Henrik Leopold is assistant professor with the Institute for Infor-mation Business at the Vienna University of Economics and Business. He receiveda PhD degree (Dr. rer. pol.) as well as a master degree in information systemsfrom the Humboldt University Berlin and a bachelor degree in information systemsfrom the Berlin School of Economics. Before his graduation he worked for severaldepartments of the pharmaceutical division of Bayer in Germany and the USA. InJuly 2013, he completed his doctoral thesis on Natural Language in Business Pro-cess Models. His current research interests are business process modelling, naturallanguage processing, and process architectures. The results of his research have beenpublished, among others, in IEEE Transactions on Software Engineering, DecisionSupport Systems, and Information Systems. He has been a visiting researcher atthe Eindhoven University of Technology (April-July 2010) and Federal Universityof the State of Rio de Janeiro (UNIRIO) (March-April 2012, funded by DAAD).Since 2011 he is also a board member of the Berlin BPM Community of Practice(http://www.bpmb.de).

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Page 62: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

ReferencesDale, R. and Reiter, E. (2000). Building natural language generation systems. Stud-

ies in Natural Language Processing. Cambridge University Press.Dalianis, H. (1999). Aggregation in natural language generation. Computational

Intelligence, 15(4):384–414.Ehud Reiter, R. D. (1997). Building applied natural language generation systems.

Natural Language Engineering 1.Ko, R. K., Lee, S. S., and Lee, E. W. (2009). Business process management (bpm)

standards: a survey. Business Process Management Journal, 15(5):744–791.Lavoie, B. and Rambow, O. (1997). A fast and portable realizer for text genera-

tion systems. In Proceedings of the fifth conference on Applied natural languageprocessing, pages 265–268. Association for Computational Linguistics.

Leão, F., Revoredo, K., and Baião, F. (2013). Learning well-founded ontologiesthrough word sense disambiguation. In Intelligent Systems (BRACIS), 2013Brazilian Conference on, pages 195–200. IEEE.

Leopold, H., Eid-Sabbagh, R.-H., Mendling, J., Azevedo, L. G., and Baião, F. A.(2013). Detection of naming convention violations in process models for differentlanguages. Decision Support Systems, 56:310–325.

Leopold, H., Mendling, J., and Polyvyanyy, A. (2012). Generating natural languagetexts from business process models. In Advanced Information Systems Engineer-ing, pages 64–79. Springer.

Meteer, M. W. (1992). Expressibility and the problem of efficient text planning. St.Martin’s Press, Inc.

OMG (2011). Business process model and notation (bpmn) version 2.0. http://www.bpmn.org/.

Polyvyanyy, A., Vanhatalo, J., and Völzer, H. (2011). Simplified computation andgeneralization of the refined process structure tree. In Web Services and FormalMethods, pages 25–41. Springer.

Reiter, E. (2007). An architecture for data-to-text systems. In Proceedings of theEleventh European Workshop on Natural Language Generation, pages 97–104.Association for Computational Linguistics.

Rodrigues, R. (2013). Um Framework Genérico para Geração de Texto em Lin-guagem Natural a partir de Modelos de Processo de Negócio. Bachelor thesis in In-formation Systems – Federal University of the State of Rio de Janeiro (UNIRIO).

Stede, M. (1994). Lexicalization in natural language generation: A survey. ArtificialIntelligence Review, 8(4):309–336.

Trilha da Indústria

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Page 63: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Terceirização na implementação de testes: “os dois lados

da moeda”

Raquel Dias1, Gerson Albuquerque2, Abel Gripp1, Danielo G. Gomes2, Italo

Linhares de Araújo2, Ismayle de Sousa Santos2, Leodercio Lima Filho2, Rossana

Maria de Castro Andrade2

1AsGa S.A

{raquel.dias, abel.gripp}@asga.com.br

2GREat – Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas -

Universidade Federal do Ceará (UFC) – Fortaleza – CE – Brasil

{gerson, dgomes, italoaraujo, ismaylesantos,leoderciolima,

rossana}@great.ufc.br,

1. Resumo

Teste de software, segundo [Myers et al. 2011], é o processo de executar um software

com o intuito de encontrar erros. Para identificar tais erros, é verificado o quanto do

comportamento do sistema está de acordo com o comportamento esperado especificado

nos requisitos. Assim, o teste permite garantir uma maior qualidade aos sistemas

desenvolvidos [Liu et al. 2005].

Apesar da importância do teste, essa atividade é uma das mais onerosas

[Shamsoddin-motlagh 2012, Santos et al. 2011]. Isso porque testar requer, dentre outras

coisas, conhecimento especializado, tempo e ferramentas adequadas. Cabe ressaltar que

o tempo gasto com o teste pode chegar a 50% do tempo necessário para desenvolver a

aplicação [Myers et al. 2011] e pode chegar a 50% dos custos envolvidos com o

desenvolvimento de um sistema [Myers et al. 2011, Liu et al. 2005, Hierons et al. 2009].

Devido ao custo e tempo necessários para a atividade de testes, muitas empresas

começam a ter dificuldades em realizá-las por completo, principalmente quando o

tempo e os recursos são escassos ou reduzidos. Segundo Torkar e Mankefors (2003),

60% dos desenvolvedores afirmam que essa atividade é a primeira a ser excluída

quando a empresa se encontra nessas condições. Dessa forma, uma solução adotada tem

sido a terceirização dessa atividade. A principal vantagem da terceirização dos testes é

que a empresa contratante não precisa se preocupar em ter uma equipe de testes e nem

em montar uma infraestrutura para esse propósito.

A AsGa1 S.A é uma empresa 100% brasileira, dedicada no desenvolvimento,

fabricação e fornecimento de equipamentos e soluções de Acesso Óptico, Elétrico e

Digital para Redes de Telecomunicações. Buscando melhorar seu processo de teste de

software e iniciar uma parceria academia-indústria, a AsGa executou um projeto em

parceria com o GREat2 (Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e

Sistemas), laboratório localizado na Universidade Federal do Ceará (UFC) e ligado ao

1 http://www.asga.com.br/ 2 http://www.great.ufc.br/

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Page 64: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Departamento de Computação da UFC, o qual ficou responsável por implementar testes

em um dos seus produtos. O laboratório tem experiência com o desenvolvimento para

dispositivos móveis e possui um subgrupo, a Célula de Testes e Qualidade de Software3

(CTQS), responsável pelas áreas de testes e qualidade de software do GREat.

Esta palestra relata então essa experiência de terceirização dos testes, destacando

tanto as dificuldades e lições aprendidas da equipe do GREat que implementava os

testes, quanto da empresa AsGa que terceirizava os mesmos para o GREat. Além disso,

na palestra será dado um destaque especial para as tomadas de decisões por parte das

duas equipes e do gerenciamento das atividades em equipes geograficamente distantes,

além da justificativa da escolha das ferramentas utilizadas, destacando pontos positivos

e negativos do seu uso neste projeto. As ferramentas utilizadas podem ser classificadas

em três categorias:

Ferramentas de comunicação: uma vez que a AsGa e o GREat/UFC estão em

sítios geograficamente separados, fizemos o uso de ferramenta de áudio

conferência (e.g. Skype);

Ferramentas para acompanhamento das atividades: i) Trello4: para o quadro

kanban; ii) Planilhas eletrônicas: para o gráfico Burndown; e iii) Microsoft

Project5: para controle dos recursos e do cronograma do projeto;

Ferramentas de desenvolvimento: i) Selenium6, para os testes funcionais; ii)

TestNG7, para execução e relatório dos testes executados; e iii) JBehave8, cujo

objetivo era facilitar o BDD (Behavior Development Driven).

2. Agenda da Apresentação

Na apresentação serão abordados os seguintes tópicos:

Terceirização de teste, seus benefícios e desafios;

Tomada de decisões durante o planejamento e execução do projeto;

Ferramentas e artefatos utilizados, focando no uso prático dos mesmos;

Definição e acompanhamento de atividades em equipes geograficamente

distribuídas; e

Lições aprendidas durante a parceria.

3. Audiência

Como nossa palestra foca na terceirização dos testes, nosso público-alvo se estende para

a comunidade acadêmica e industrial. A comunidade acadêmica pode se beneficiar dos

resultados apresentados com a identificação de pesquisas que podem ser feitas para

melhorar o processo de terceirização da atividade de testes. As empresas, por sua vez,

3 http://www.great.ufc.br/ctqs 4 http://trello.com/ 5 http://office.microsoft.com/en-001/project/ 6 http://docs.seleniumhq.org/ 7 http://testng.org/doc/index.html 8 http://jbehave.org/

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Page 65: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

podem perceber os benefícios da terceirização de atividades e tomar todas as lições

aprendidas como base para futuras parcerias desta natureza.

4. Biografia dos Palestrantes

Raquel Dias possui Mestrado em Engenharia Elétrica, na área de reconhecimento de

fala, pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Graduação em Engenharia

Elétrica pela Universidade Federal do Pará (1997). Atualmente trabalha como

coordenadora de sistemas na AsGa S.A. Experiência em pesquisa e desenvolvimento na

área de Gerenciamento de Redes, atuando principalmente nas seguintes áreas: Teste de

software, integração de produtos, treinamento, homologação de produto e análise de

requisitos.

Gerson Albuquerque, possui graduação em Telemática com ênfase em

Telecomunicações pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

(2006), e pós graduação em Sistemas Web em J2EE (2008) pela Universidade de

Fortaleza e MBA em Gerência de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (2010).

Atualmente trabalha como Gerente de Projetos e de TI no laboratório do GREat/UFC.

Experiência em pesquisa e desenvolvimento na área de dispositivos móveis.

Referências

Hierons, R. M., Bogdanov, K., Bowen, J. P., Cleaveland, R., Derrick, J., Dick, J., Ghe-

orghe, M., Harman, M., Kapoor, K., Krause, P., Lüttgen, G., Simons, A. J. H., Vil-

komir, S., Woodward, M. R., and Zedan, H. (2009). Using formal specifications to

support testing. ACM Comput. Surv., 41(2):9:1–9:76.

Liu, Z., Gu, N., and Yang, G. (2005). An automate test case generation approach: using

match technique. In Computer and Information Technology, 2005. CIT2005. The Fifth

International Conference on, pages 922–926.

Myers, G., Sandler, C., and Badgett, T. (2011). The Art of Software Testing. ITPro

collection. Wiley.

Santos, I. S., Santos, A. R., and Neto, P. A. S. (2011). Reusing functional testing in or-

der to decrease performance and stress testing costs. In International Conference on

Software Engineering and Knowledge Engineering, pages 1–5, Miami Beach. Proce-

edings of the 23rd International Conference on Software Engineering and Knowledge

Engineering.

Shamsoddin-motlagh, E. (2012). A review of automatic test cases generation. Interna-

tional Journal of Computer Applications, 57(13):25–29. Published by Foundation of

Computer Science, New York, USA.

Torkar, R. and Mankefors, S. (2003). A survey on testing and reuse. In Proceedings on

IEEE International Conference on Software: Science, Technology and Engineering,

2003. SwSTE’03., pages 164–173.

Trilha da Indústria

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Page 66: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Uma Proposta de Solução para Distribuição de Conteúdos

Educacionais

Jean L. Brasil1, Vinicius C. Garcia

1, Rodrigo E. Assad

2, Mauricio Carvalho

2

1Centro de Informática – Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE)

Caixa Postal 50.740-560 – Recife – PE – Brazil

2USTO.RE Software e Serviços LTDA

Caixa Postal 50.030-210 – Recife – PE – Brazil

{jlbfc, vcg}@cin.ufpe.br, {assad, mauricio}@usto.re

Abstract. The objective of the present work is to propose a solution to the

obstacles encountered in the distribution and access to educational content

digital, also known as open educational resources, in public schools due to the

lack of broadband. The proposal also has the full use of the education

resources provided by the MEC and, in addition, provide the means for

teachers, educators and students can share among themselves their own

content. The presentation will be structured as follows: problems related to

the distribution of educational content, the concept of Educational Cloud and

the solution itself.

Resumo. O presente trabalho tem como objetivo propor uma solução aos

obstáculos encontrados na distribuição e acesso a conteúdos educacionais

digitais, também conhecidos como recursos educacionais abertos, na rede

pública de ensino devido à carência de banda larga. A proposta também visa

o completo aproveitamento do acervo educacional fornecido pelo MEC e,

além disso, possibilitar os meios para que professores, pedagogos e alunos

possam compartilhar entre si seus próprios conteúdos. A apresentação estará

estruturada da seguinte forma: problemas relacionados à distribuição de

conteúdos educacionais, o conceito de Nuvem Educacional e a solução em si.

1. Problemas Relacionados à Distribuição de Conteúdos Educacionais

A infraestrutura de telecomunicações no Brasil continua sendo uma grande barreira para

a distribuição de conteúdos educacionais. Enquanto usuários domésticos de banda larga

possuem comumente acesso a links de Internet de 10 Mbps nos grandes centros para uso

familiar por cerca de 3 a 4 membros por domicílio, a situação na rede pública, cujas

condições serão apresentadas a seguir, não possui o mesmo cenário.

Alunos da rede pública de ensino não possuem acesso à Internet banda larga,

necessário para usufruir da vasta quantidade e variedade de conteúdo educacional de alta

qualidade disponível gratuitamente na Web, e apesar da quase universalização de

conexões Internet nas escolas (93% possuem) [CETIC.br 2012], a banda média instalada

na rede pública é ainda insuficiente para o tráfego de conteúdo educacional em

quantidade adequada ao aprendizado personalizado. A velocidade de acesso mais

comum nas escolas públicas é 2 Mbps [CETIC.br 2012], link fornecido pelo PNBL.

Trilha da Indústria

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Page 67: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

A barreira de acesso fica clara quando consideramos que uma escola pública

média no Brasil possui cerca de 280 alunos. Este cenário deixaria 40% dos alunos sem a

possibilidade de usufruir de qualquer conteúdo online, enquanto 60% consumiriam, no

máximo, 10 minutos de vídeo aulas por dia, obrigatoriamente dentro do ambiente da

escola. Ainda segundo a pesquisa TIC Educação 2012, 60% dos alunos da rede pública

possuem computador em casa e 44% acessam a Internet utilizando celulares e

smartphones. O laboratório de informática vem caindo como principal local de uso de

Internet (-17% sobre 2011) e as salas de aula apresentam forte tendência de subida

(+46% sobre 2011).

Estes dados implicam numa nova realidade de necessidade de conectividade

dentro das escolas, onde se torne possível capitalizar a presença destes dispositivos para

uso educacional. As redes Wi-Fi presentes na escola normalmente resumem-se, quando

disponíveis, a poucos roteadores de uso doméstico fornecidos pelo programa Proinfo.

Por outro lado, o MEC possui em seu acervo através do Portal do Professor e do

Portal do Domínio Público mais de 30.000 objetos educacionais contendo vídeos, aulas

em áudio, apresentações, testes, livros, etc. Todo este conteúdo educativo não encontra

potencial de aproveitamento nas centenas de milhares de tablets a serem adquiridos por

um grande problema de infraestrutura de acesso que não será sanado facilmente nos

próximos anos.

É neste contexto que a USTO.RE desenvolve, em conjunto com o MEC e o

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o conceito da plataforma de

Nuvem Educacional, que é uma solução abrangente para apoio ao aprendizado escolar, e

que é composta por: Pontos de Acesso Wi-Fi, Media Center, Nuvem Central Privada e

uma plataforma de armazenamento e compartilhamento de conteúdo. A solução em si,

bem como seus componentes citados, será descrita na Seção a seguir.

2. A Nuvem Educacional

Com a chegada dos dispositivos móveis às salas de aula, alunos e professores têm a

oportunidade de utilizar a tecnologia a partir de qualquer lugar para acessar

informações, consumir conteúdo e desenvolver atividades educacionais relacionadas

com o currículo escolar ou extracurriculares.

Para esta premissa ser confirmada, se faz necessária a implantação de uma

infraestrutura de conectividade e disponibilidade de conteúdo. Do contrário, os tablets

educacionais e smartphones se comportarão como ilhas isoladas dentro do ambiente

escolar, inibindo seu principal potencial tecnológico transformador ao não oferecer uma

alternativa clara, fácil e veloz de acesso a conteúdo educacional apropriado, relevante e

de qualidade.

Os principais problemas a serem enfrentados nesse cenário são: a carência de

cobertura Wi-Fi apropriada no ambiente escolar, à baixa velocidade das conexões

Internet disponíveis nas escolas e a ausência de uma plataforma adequada ao

compartilhamento e consumo de conteúdo educacional. A Nuvem Educacional

soluciona estes três principais vetores com uma solução composta por:

Pontos de Acesso Wi-Fi de alta cobertura, alta capacidade e alta velocidade:

Permitem que todos os tablets de alunos e professores possam se conectar em alta

Trilha da Indústria

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Page 68: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

velocidade à rede da escola a partir de qualquer ponto: salas de aula, bibliotecas, salas

dos professores e laboratórios, permitindo o acesso a conteúdos multimídia (vídeos,

aulas, áudio) que estão disponíveis no Media Center da escola.

Media Center: Equipamento hospedado dentro de cada escola, que atua como

um servidor de cache de conteúdo que permite o acesso local a centenas de gigabytes de

arquivos. Aqui se encontra o Portal de acesso a objetos educacionais, onde conteúdos

disponibilizados pelo MEC, secretarias de educação e pelos próprios professores e

alunos das escolas podem ser pesquisados e acessados localmente, através dos Pontos de

Acesso presentes na escola, sem a necessidade de conexões de Internet de alta

velocidade. O link Internet da escola é utilizado pelo Media Center para sincronizar os

conteúdos educacionais do mesmo com a Nuvem Central Privada.

Nuvem Central Privada: Módulo central de controle da plataforma que permite

que professores e pedagogos possam inserir e acessar seu conteúdo a partir de qualquer

local (de suas casas, da secretaria de educação ou das escolas, por exemplo). Este

módulo também mantém uma cópia de segurança dos principais dados hospedados nos

Media Centers das escolas. Sempre que um conteúdo é inserido na Nuvem Central por

um professor, por exemplo, esse conteúdo é sincronizado com o Media Center da escola

no qual ele leciona. Os alunos, por sua vez, podem consumir o conteúdo disponibilizado

pelo professor para os seus tablets, através da conexão com algum dos Pontos de Acesso

da escola.

A solução conta ainda com uma plataforma de armazenamento e

compartilhamento de conteúdo que permite que professores compartilhem arquivos com

alunos que, por sua vez, podem copiar estes arquivos para seus smartphones ou tablets e

visualizá-los em suas casas, permitindo o aprendizado personalizado, no ritmo de cada

aluno e no local preferido, mesmo sem possuir conexão Internet de alta velocidade em

suas residências.

Para alcançar o objetivo ao qual a solução se propõe, uma arquitetura

operacional de distribuição e configuração da infraestrutura da Nuvem Educacional foi

projetada, levando em consideração as restrições identificadas na seção anterior. A

Figura 1 ilustra o diagrama operacional da Nuvem Educacional do FNDE.

Figure 1. Diagrama operacional da Nuvem Educacional FNDE

Trilha da Indústria

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Page 69: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Conforme pode ser visualizado no Diagrama operacional da Nuvem

Educacional, a solução proposta utiliza os diversos Pontos de Acesso para fornecer a

conectividade aos demais dispositivos clientes do Media Center da escola. Por meio

destes dispositivos de rede, é possível criar “sub redes” dentro das escolas

possibilitando, por exemplo, a segmentação de redes por salas de aula, ambientes de

apoio a aprendizagem como a biblioteca ou auditórios, refeitórios e, claro, a rede do

próprio Media Center.

O Media Center é o dispositivo que estará conectado a Internet e a partir dele

toda Nuvem Educacional estará disponível para a escola. A partir dos algoritmos e

tecnologias utilizadas na construção da Nuvem Educacional, a largura de banda

disponível para a conexão do Media Center à Internet não se torna um fator impeditivo

para a transferência de objetos educacionais para as escolas, por exemplo.

A Nuvem Educacional torna possível que alunos das escolas públicas vençam a

barreira imposta pela carência de banda larga ao acesso de conteúdo de qualidade. Os

Media Centers podem ser atualizados pela Nuvem Central e já contam com mais de

30.000 objetos educacionais do Portal do Professor e Portal do Domínio Público, ambos

do MEC. A solução aqui proposta visa o completo aproveitamento deste acervo e, além

disso, ofertar a possibilidade e os meios para que professores, pedagogos e alunos da

rede pública de ensino possam compartilhar entre si seus próprios conteúdos.

Atualmente, a solução em desenvolvimento já com os componentes da mesma citados,

se encontra no estágio de Prova de Conceito com os clientes FNDE e CAPES.

3. Audiência

Os principais beneficiados com a apresentação serão profissionais da área de educação,

tais como secretários e gestores de educação, pedagogos, professores e alunos.

Profissionais de TI, tanto da área de análise e desenvolvimento de software, assim como

de redes, e que tenham interesse em soluções de distribuição de conteúdos educacionais

também poderão ser beneficiados.

4. Breve Biografia

Jean L. Brasil. Bacharel em Sistemas de Informação (Faculdade de Alagoas/FAL -

2009) com experiência em análise e desenvolvimento de software para Web.

Atualmente é Mestrando em Ciência da Computação pelo CIn/UFPE e Engenheiro de

Software na empresa USTO.RE, onde trabalha no desenvolvimento de soluções para

distribuição de conteúdos educacionais e para armazenamento de dados em cloud

computing. Sem experiência de apresentações em congressos.

Lattes: <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4446009T6>

Referências

CETIC.br. (2012) “TIC Educação 2012: Pesquisa sobre o uso das tecnologias de

informação e comunicação nas escolas brasileiras”,

http://www.cetic.br/educacao/2012, Dezembro.

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Page 70: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

Um processo de desenvolvimento de software na gestãomunicipal, utilizando métricas de qualidade

Euristenho Queiroz de Oliveira Júnior

SEPOG – Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura de Fortaleza

Abstract. Given the numerous environmental factors present in theMunicipalities, and forward the various traditional and agile developmentmethodologies, this study aims to present a hybrid development process ofsoftware, presenting data demonstrating its success for use through qualitymetrics to resolve conflicts in the IT industry with the development of newprojects versus maintenance of deployed systems. The idea is not simplymerge points of intersection between the methodologies, but rather tohighlight the junction techniques in the development of a municipalgovernment environment.

Resumo. Diante dos inúmeros fatores ambientais presentes nas PrefeiturasMunicipais, e frente as diversas metodologias tradicionais e ágeis dedesenvolvimento, este trabalho se propõe a apresentar um processo dedesenvolvimento de software híbrido, apresentando dados que comprovem seusucesso de utilização, por meio de métricas de qualidade, para resolverconflitos do setor de TI com o desenvolvimento de novos projetos versusmanutenção de sistemas implantados. A ideia não é simplesmente mesclarpontos de intercessão entre as metodologias, mas evidenciar a junção dastécnicas no ambiente de desenvolvimento de uma Prefeitura Municipal.

1. Descrição da Palestra

Uma das grandes dificuldades dos profissionais que gerenciam projetos, ecoordenam equipes de desenvolvimento de software no setor público, é analisar,desenhar e propor um modelo de processo de desenvolvimento de sistemas adaptado ascaracterísticas particulares das esferas públicas.

Diante dos inúmeros métodos de desenvolvimento e das práticas empregadas emcada metodologia, sejam elas tradicionais ou ágeis, é bem verdade que o conhecimentoaprofundado teórico sobre a metodologia e como funciona a sua utilização, não garanteo sucesso da equipe na entrega de produtos de qualidade.

Segundo Souza e Reinhard (2012), deve ser levado em consideração os fatoresambientais do ambiente público, as características técnicas, políticas e organizacionaisem projetos, nos quais em seu trabalho, Souza e Reinhard não afirmam ou negam aaplicabilidade das chamadas “melhores práticas” no gerenciamento de projetos, e

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Page 71: TRILHA DA INDÚSTRIA 2014

propõem para trabalhos futuros, propostas de trabalho para a elaboração de um processode desenvolvimento de software para equipes de TI de Prefeituras que desejam entregarsoftware de qualidade.

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura Municipal deFortaleza (SEPOG) possui uma equipe de TI, a qual precisa gerenciar 8 sistemasimplantados, 3 projetos em fase de implantação e 40 projetos a serem aprovados paradesenvolvimento. Contudo, existe uma limitação quanto ao número de pessoas noquadro funcional para atender com qualidade as diferentes demandas com os maisvariados tipos de clientes.

Este trabalho descreve um estudo de caso sobre o cenário da SEPOG de forma aresponder o seguinte questionamento: Como um processo de desenvolvimento desoftware adaptativo, definido para cada projeto, aliando técnicas motivacionais a equipe,com a utilização de métricas de qualidade no processo de construção/manutenção decada sistema e com a mesma equipe para os diferentes sistemas, pode produzir atendersatisfatoriamente seus clientes?

Essa realidade que não é só vivenciada pela SEPOG, mas por outras instituiçõespúblicas, os quais anseiam por um estudo acadêmico que possa ser apresentado a estassecretarias, de como enfrentar estes obstáculos, de forma a: atender os requisitos dequalidade de software fornecidos por estas instituições; gerenciar os conflitos deinteresses entre os departamentos solicitantes do Órgão; buscar a satisfação no uso dassoluções por seus usuários, alinhada às metas exigidas pela Alta Direção.

1.2 Avaliação do Trabalho

A solução proposta neste trabalho, realiza um levantamento em três cenáriosdiferentes, dois deles no âmbito da administração municipal de Fortaleza, maisprecisamente nos órgãos ETTUFOR (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano deFortaleza) e SEPOG (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão) e o últimocenário no órgão do Estado do Ceará chamado SEPLAG (Secretaria de Planejamento eGestão do Estado do Ceará), órgãos escolhidos por existirem as melhores práticasempregadas no desenvolvimento de software dentre as equipes de tecnologia de suasadministrações públicas. O Cenário da Secretaria do Estado foi escolhida, para quepossamos observar uma variável de estrutura organizacional diferente da municipal,buscando aplicar técnicas de pesquisa experimental em ambientes reais, desenvolvendometodologias científicas do tipo qualitativa indutiva com estudos de caso controle.

Para um dos cenários da administração municipal de Fortaleza (ETTUFOR),juntamente com o outro cenário do Estado (SEPLAG), foi realizado um levantamento dedados, com questionários e entrevistas sobre pontos chaves, que servirão defundamentação observacional sobre os processos de desenvolvimento de sistemasexistentes, realizando uma metodologia investigativa.

Para o outro cenário da Prefeitura Municipal de Fortaleza (SEPOG),levantaremos o status em que se encontra o desenvolvimento de software neste

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laboratório, e logo após, aplicaremos inferências sobre o processo de desenvolvimentode software, introduzindo o modelo de processo de desenvolvimento de software commétricas eficazes de qualidade voltado especificamente para Gestão Pública, propostoneste trabalho, com base nos conhecimentos outrora abordados nos capítulos da seçãofundamentação teórica. Neste contexto, utilizamos a modalidade de pesquisa do tipoPesquisa Ação, objetivando testar e realizar amostras dos resultados colhidos,inspecionando e analisando as conformidades, aderências e satisfações dos clientes paracom o modelo proposto nesta dissertação.

Ao final, apresentarei resultados gráficos que evidenciam a produtividade doprocesso aplicado, demonstrando indicadores de desempenho e pesquisas de satisfaçãodos clientes, que comprovam a utilização deste processo de desenvolvimento voltadopara a gestão de TI, objetivando uma solução prática, de como aplicar técnicas na gestãopública, para resolver conflitos de demandas de desenvolvimento de sistemasimplantados versus novos sistemas, utilizando a mesma equipe.

2. Audiência

Este trabalho possui o objetivo de apresentar aos profissionais de Tecnologia daInformação (TI), voltados especificamente a área de gerenciamento de projetos edesenvolvimento de sistemas, compreendendo desde desenvolvedores, analistas,arquitetos, gerentes de projetos, coordenadores de TI, engenheiros de software, dentreoutros que estejam interessados em adquirir maiores conhecimentos no processo dedesenvolvimento de software em ambientes públicos municipais.

3. Biografia

Euristenho Queiroz de Oliveira Júnior

Brasileiro, natural de Fortaleza, 32 anos de idade, casado. Especialista em Engenharia deSoftware e Mestrando em Engenharia de Software no CESAR (Centro de Estudos eSistemas Avançados do Recife ). Tenho 10 anos de carteira assinada, dentre os quais 7anos de serviços prestados para a Prefeitura Municipal de Fortaleza, atravessandogestões, dentre os quais exerci os cargos de Desenvolvedor, Analista de Sistemas,Gerente de Projetos, Coordenador de Qualidade de Software, Coordenador deDesenvolvimento de Sistemas. Durante esta jornada já implantei 8 sistemas corporativosna Prefeitura: Sistema de Protocolo/Gestão Eletrônica de Documentos, Sistema deFrotas, Sistema de Almoxarifado, Sistema de Catálogo Único de Itens, Sistema deCompras, Sistema de Consignações Bancárias, Sistema de Ponto Eletrônico, Sistema deControle Hospitalar e estou em fase de implantação do Sistema de Patrimônio já com as

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novas normas da NBCASP. Gerenciando diferentes equipes, e linguagens deprogramação, trabalhando com algumas combinações de complexidade e particularidadesem cada projeto.

Fui Professor em 2012 do curso de Especialização em Sistemas WEB da Faculdade deJuazeiro do Norte, Palestrante da Infobrasil 2011 sobre o tema Gerenciamento deConteúdo. Integrante de 2 Bancas de Graduação do curso Sistemas de Informação naFaculdade 7 de Setembro em Fortaleza.

4. Referências

Enock Godoy de Souza, Nicolau Reinhard , GESTÃO DE PROJETOS DE SISTEMASDE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO: UMA REVISÃO DA LITERATURA,Anais do I SINGEP – São Paulo – SP – Brasil – 06 e 07/12/2012 .Disponível em:https://repositorio.uninove.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/105/91-357-1-DR%20gestao%20de%20proj%20de%20sist%20de%20inf.pdf?sequence=1

Acessado em: 19 de Março de 2014

Longo, Rose Mary Juliano and Vergueiro, Waldomiro Gestão da Qualidade em Serviçosde Informação no setor Público: características e dificuldades para sua implementação.Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, 2003, vol. 1, n. 1. [Journalarticle (On-line/Unpaginated)] Disponível em: http://eprints.rclis.org/6265/1/RDBCI-Longo.pdf

Acessado em 25 de Março de 2014

Alessandra Zoucas, Marcello Thiry, Técnicas para Engenharia de Modelos deCapacidade de Processo de Software, publicado na 2nd International Workshop onAdvanced Software Engineering – 13/11/2009. Disponível em:http://softwarepublico.gov.br/5cqualibr/6-publicacoes-e-artigos/view/vetor-desenvolvedores-de-software/artigos-publicados/ZoucasThirySalvianoWASE2009TecnicasMFMOD.pdf

Acessado em: 25 de março de 2014

Osborne, D., & Gaebler, T. (1997). Reinventando o Governo: Como o espíritoempreendedor está transformando o setor público. 9. ed. Brasília, DF: Editora MHComunicação.

REZENDE, D. A. Planejamento de informações públicas municipais: guia para planejarsistemas de informação, informática e governo eletrônico nas prefeituras e cidades. SãoPaulo: Atlas, 2005

Rainey, H. G. (1997). Understanding and Managing Public Organizations. 2. ed. SanFrancisco, CA: Jossey-Bass Publishers.

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USTORE: Uma plataforma de computacao em nuvem privadapara apoio a e-Science.

Jose Fernando S. Carvalho1, Vinıcius C. Garcia1, Rodrigo E. Assad2, Vinod Rebelo3

1Centro de Informatica – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)Brasil, PE.

2Dpto. Est. e Informatica – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)Brasil, PE.

3Dpto. Ciencia da Computacao – Universidade Federal Fluminense (UFF)Niteroi, RJ.

[email protected],{jfsc,vcg}@cin.ufpe.br, [email protected], [email protected]

Abstract. The term e-Science refer to the access of scientific collaborations pro-vided by research communities through a specific computational infrastructures.However, the conception of such infrastructures presents challenges due to thecomputational power demanded by solutioning problems found on research ar-eas. Therefore, this work presents the software USTORE platform, a Braziliananswer to challenges identified on conception of Eu-Brazil OpenBio environ-ment, a Brazilian and European effort focused on sharing scientific collabora-tions in biodiversity area.

Resumo. e-Science e um termo que representa o uso de uma infraestruturacomputacional capaz de viabilizar e facilitar o compartilhamento e acesso a re-cursos criados por comunidades cientıficas em suas determinadas areas. No en-tanto, o desenvolvimento dessas infraestruturas apresentam desafios especıficosprovenientes de cada area de pesquisa. Nesse contexto, esse trabalho apresentaa plataforma de software USTORE, uma resposta brasileira aos desafios encon-trados na concepcao do ambiente Eu-Brazil OpenBio, uma infraestrutura com-putacional de e-Science focada no compartilhamento de resultados cientıficosno ramo da biodiversidade.

1. IntroducaoFundamentalmente a ciencia avancada basea-se em quatro pilares: I) Teoria; II) Experi-mentos; III) Tecnicas Computacionais; e IV) Infraestrutura Computacional. No ramo dabiodiversidade, a teoria pode ser representada como um modelo matematico para pre-ver um futuro crescimento demografico de determinada especie de planta em uma regiao.Os experimentos apontam o trabalho empregado em laboratorios e na analise de mate-rial. Por outro lado, as tecnicas computacionais permitem simulacoes computacionaisbaseadas em fatores como o tipo de clima e terreno [Riedel et al. 2008].

O quarto pilar e a base para a criacao do termo e-Science, referindo-se ao acessodos recursos cientıficos atraves de uma infraestrutura computacional [Taylor 2014].Tambem conhecida como e-infraestrutura, o principal objetivo dessa infraestrutura com-putacional e permitir o uso de tecnologias de computacao em grade ou computacao em

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nuvem a fim de facilitar as rotinas utilizadas pelas comunidades cientıficas e consequente-mente viabilizar novas colaboracoes [Riedel et al. 2008].

No entanto, problemas comuns encontrados em comunidades cientıficas como abiologica ou medica (tambem conhecidas como ciencias da Vida), por exemplo, deman-dam uma estrutura e um poder computacional nao convencionais, tornando o desenvolvi-mento e manutencao de e-infraestruturas um desafio crıtico [Demchenko et al. 2012].

Nesse contexto, esse trabalho apresenta a USTORE, uma plataforma de nuvemprivada brasileira utilizada na composicao da e-infraestrutura Eu-Brazil OpenBio, o re-sultado de um esforco brasileiro e europeu para o compartilhamento de colaboracoescientıficas no ramo da biodiversidade do planeta [EU-BrazilOpenBio 2013]

1.1. Benefıcios e conhecimentos

Alem de compartilhar a experiencia obtida no desenvolvimento do sistema de armazena-mento, indexacao, distribuicao e compartilhamento da e-infraestrutura do Eu-BrazilOpenBio, serao apresentados os conceitos e objetivos do projeto, a arquitetura de softwareadotada para atender as demandas da comunidade cientıfica internacional, caracterısticastecnicas do processo de desenvolvimento de software adotado, os principais desafios en-contrados pelo time de desenvolvedores, o processo de pesquisa, as tecnologias adotadase o processo de implantacao na Universidade Federal Fluminense.

1.2. Agenda

Serao apresentados os detalhes tecnicos e conceituais da e-infraestrutura referente ao pro-jeto Eu-Brazil OpenBio, a experiencia e conhecimento adquiridos com o desenvolvimentode um sistema de armazenamento, indexacao, distribuicao e compartilhamento para acomunidade cientıfica, como se desenvolveu a pesquisa ate a criacao do produto US-TORE, qual o modelo de computacao em nuvem adotado, a arquitetura adotada, modelode replicacao dados. Tambem, selecionou-se as principais diferencas entre ferramentassemelhantes, a implantacao da plataforma na Universidade Federal Fluminense, os princi-pais desafios e solucoes, projetos atuais novos casos de uso. Por ultimo virao as perguntase informacoes para contato.

Topicos utilizados para o desenvolvimento da apresentacao

• e-Science e e-infraestrutura;• Projeto Eu-Brazil OpenBio;

Ecossistema da e-infraestrutura EU-Brazil OpenBioEu-Brazil OpenBio e USTORE;

• Plataforma em nuvem de apoio a e-Science (USTORE);Armazenamento, indexacao,Modelo de computacao em nuvem adotado;Modelo arquitetural;Processo de desenvolvimento de software(ferramentas, linguagens, testes);

• Principais desafios e solucoes;• Trabalhos relacionados;• Projeto piloto na Universidade Federal Fluminense;• Proximos passos;

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2. AudienciaEssa apresentacao e direcionada a estudantes, professores e profissionais envolvidos coma area de engenharia de software, sistemas distribuıdos, biologia e e-Science. Tambem,esse trabalho e voltado a biologos e pesquisadores de comunidades cientıficas quebusquem contribuicoes multi-disciplinares na solucao de problemas em sua areas.

3. PalestrantesJose Fernando: Realizou apresentacoes para o grupo EU-Brazil OpenBio, organizador eapresentador do evento PHP-PB II e III, apresentador do projeto USTORE e MidiaCenterna RNP, Coordenador de implantacao e apresentador tecnico do produto USTORE. Possuigraduacao em Sistemas de Informacao pelo Instituto de Educacao Superior da Paraiba(2008), mestrado em Ciencia da Computacao pela Universidade Federal de Pernambuco(2012) e desenvolve pesquisa sobre e-Science Big Data como Doutorando no grupo depesquisa ASSERT (UFPE). Foi professor e coordenador do curso Superior em Analise eDesenvolvimento de sistemas pela Universidade Norte do Para (2010 a 2012) e professorassistente do curso de Ciencia da Computacao pelo Centro Universitario de Joao Pessoa- UNIPE (2013 a 2014). Tambem, foi representante tecnico do Centro de Estudos eSistemas Avancados do Recife (C.E.S.A.R) no projeto Eu-Brazil OpenBio de 2011 ate ofinal do projeto em 2013. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2792145552349233.

Vinıcius Cardoso: Possui graduacao em Ciencia da Computacao pela Uni-versidade Salvador (2000), mestrado em Ciencia da Computacao pela UniversidadeFederal de Sao Carlos (2005) e doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco(2010). Durante 5 anos (2005 a 2010) atuou como Engenheiro de Sistemas, Consul-tor e Pesquisador em Reuso de Software no Centro de Estudos e Sistemas Avancadosdo Recife (C.E.S.A.R). Tem experiencia na area de Ciencia da Computacao, com enfaseem Reengenharia de Software, Desenvolvimento Baseado em Componentes, Desenvolvi-mento de Software Orientado a Aspectos, Linha de Produtos de Software e Adocao deReuso de Software. Nos ultimos anos tem desenvolvido pesquisas intensivas e avancadasem Computacao em Nuvem, Sistemas de Armazenamento Escalaveis, Governanca deTIC, Cidades Inteligentes e Internet das Coisas com um foco principal em melhoriaspara a industria brasileira e para a melhoria do estado da pratica destas areas. Lat-tes:http://lattes.cnpq.br/6613487636748832.

Rodrigo E. Assad: Possui graduacao em Ciencias da Computacao pela Universi-dade Federal da Paraıba (1999), Mestrado em Ciencia sda computacao pela UFPE naarea de Seguranca de Sistemas. Possui doutorado pela UFPE na area de Seguranca,com enfoque na area de seguranca no desenvolvimento de software. E Membro doOWASP - Open Web Application Security Project, diretor de pesquisa e inovacao daIKEWAI e fundador da USTO.RE empresa especializada em armazenamento de da-dos em nuvem. Tem experiencia na area de Ciencia da Computacao, com enfaseem Teleinformatica, seguranca e performance, atuando principalmente nos seguintestemas: redes de computadores, tecnologia da informacao, performance e maquinavirtual, seguranca de aplicacoes e de ambientes e computacao nas nuvens. Lattes:http://lattes.cnpq.br/3791808485485116.

Vinod Rebello: Possui graduacao em Computer Science and Electronics edoutorado em Computer Science ambos da Universidade de Edimburgo (Reino Unido).

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Atualmente e Professor Associado III da Universidade Federal Fluminense. Tem ex-periencia na area de Ciencia da Computacao, com enfase em computacao paralela e dis-tribuıda, atuando principalmente nos seguintes temas: computacao em grades e nuvens;middleware e operacao de cyberinfraestruturas; aplicacoes autonomas; escalonamento detarefas; tolerancia a falhas; portais e aplicacoes cientıficas; programas MPI; certificacaodigital; infraestrutura de chaves publicas, gestao de identidade e cyberseguranca. Lattes:http://lattes.cnpq.br/8795680989708219.

ReferencesDemchenko, Y., Zhao, Z., Grosso, P., Wibisono, A., and de Laatko, C. (2012). Address-

ing big data challenges for scientific data infrastructure. In IEEE 4th InternationalConference on Cloud Computing Technology and Science.

EU-BrazilOpenBio (2013). Open data and cloud computing e-infrastructure for biodiver-sity across europe and brazil. EU-Brazil OpenBio.

Riedel, M., Streit, A., Wolf, F., and Lippert, T. (2008). Classification of different ap-proaches for e-science applications in next generation computing infrastructures. InFourth IEEE International Conference on eScience.

Taylor, J. (2014). What is e-Science? Imperial College Lodon.

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Uma Abordagem para Indexação e Buscas Full-Text Baseadasem Conteúdo para Sistemas de Armazenamento em Nuvem

Marco André Santos Machado1, Frederico Araújo Durão2,Rodrigo Elia Assad3, Vinicius Cardoso Garcia1

1Centro de InformáticaUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE)

50.740-560 – Recife – PE – Brasil

2Departamento de Ciência da ComputaçãoUniversidade Federal da Bahia (UFBA)

40.170-110 – Salvador – BA – Brasil

3Departamento de Informática e EstatísticaUniversidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

52171-900 – Recife – PE – [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

1. Resumo

A cada dia nós produzimos mais dados que, em muitos casos, são armazenados em meiosdigitais. A previsão é que o tamanho desse “universo digital” chegue a quase 8 ZettaBytesem 2015. Essa grande quantidade de dados gerados pode ser armazenada em nuvemutilizando o conceito de armazenamento em nuvem, que é um dos serviços que fornecemrecursos para armazenamento e serviços baseados em servidores remotos baseados nacomputação em nuvem. Logo, o armazenamento em nuvem está apto para prover serviçosde armazenamento a um baixo custo com maior confiabilidade e segurança.

Um sistema para armazenamento em nuvem pode ser desenvolvido sobre umaarquitetura peer-to-peer (P2P), como mostrado na Figura 1. Esta arquitetura oferece di-versos benefícios como, por exemplo, estratégias para evitar gargalos de forma eficiente epontos únicos de falha. Além disso, com esta arquitetura é possível usar o espaço dispo-nível nos peers para armazenar dados, devendo, para isso, levar em consideração atributoscomo replicação de dados, segurança, seleção de peers com alta disponibilidade, etc.

Figura 1. Arquitetura de um sistema de armazenamento em nuvem utilizandoarquitetura P2P

Com os dados armazenados em nuvem, também é importante que o usuário possaencontrá-los com facilidade. Particularmente, as buscas full-text baseadas em conteúdo

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ainda são um desafio para sistemas baseados em arquitetura P2P. Com isso essa palestratem como objetivo descrever a abordagem para extração e indexação de conteúdo dos ar-quivos, de forma que permita que sejam realizadas buscas full-text, utilizada pelo Ustore,um sistemas de armazenamento em nuvem baseados em arquitetura P2P, e o desempenhoalcançado.

1.1. Ustore

O Ustore é uma ferramenta de armazenamento em nuvem baseada em uma arquiteturaP2P híbrida que tem como objetivo armazenar dados com baixo custo e de forma que osmesmos não se tornem indisponíveis com eventuais problemas na rede. Os dados a seremarmazenados são quebrados em pedaços menores de tamanho pré-definido, chamados dechunks. Os chunks são armazenados em outros peers da rede, utilizando para isto osrecursos ociosos disponíveis na rede. Estes peers podem, por exemplo, ser computadoresda própria empresa utilizados para outros fins, mas que possuam espaço livre em discosuficiente para serem compartilhados. A utilização deste modelo faz com que o Ustoregaranta um baixo custo para o armazenamento.

A arquitetura do Ustore consiste de uma arquitetura P2P híbrida em três camadas,onde há peers representando papéis distintos compondo a solução final e a comunicaçãoentre as entidade internas do sistema é feita através da plataforma JXTA, que é protocoloP2P baseado em mensagens XML para o desenvolvimento de aplicativos distribuídos.

A Figura 1.1 mostra os tipos de peers do Ustore:

• Cliente Ustore: possui os dados a serem salvos e disponibiliza o espaço livre paraarmazenar chunks;

• Servidor Ustore: disponibiliza os serviços para serem utilizados pelos clientes ecompõem as federações.

• Super peer: informa ao cliente, ao entrar na rede, onde estão os servidores. Tam-bém funciona como peer relay, ou seja, ele permite a troca de mensagens entreclientes que estejam em redes diferentes.

• Peer Servidor de Busca: responsável por indexar e realizar buscas full-text

Figura 2. Representação da arquitetura do Ustore.

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1.2. Indexação de Dados

Cada cliente do Ustore possui a capacidade de indexar e responder consultas. Tambémfoi criado um servidor exclusivo para indexação do conteúdo dos arquivos salvos pelosusuários. Os clientes do Ustore e o Servidor de Busca possuem componentes específicospara a realização de indexação e buscas full-text. A indexação dos metadados é feitalocalmente no próprio cliente que está efetuando o backup e acontece paralelamente aobackup do mesmo. Além disso, estes metadados também são enviados para o Servidorde Busca através de uma mensagem JXTA assíncrona. Quando esta chega ao servidor, osmetadados que ela contém são indexados no índice global. O índice local permite que ousuário faça uma consulta síncrona a seus próprios arquivos. Já o índice global, permiteque o usuário faça uma consulta levando em consideração todos os arquivos indexadospelo Ustore. Entretanto o servidor pode se tornar um gargalo no sistema e se transformarem um ponto de falha.

1.3. Consulta de Dados

A consulta local permite que o cliente do Ustore faça uma consulta de forma síncronaao seu próprio índice. Esta consulta irá retornar somente os resultados restritos àquelecliente. A consulta também pode ser realizada em um ou mais servidores de busca. Nestaabordagem o Ustore localiza os servidores e, caso exista mais de um, escolhe um aleato-riamente, e envia para o mesmo a consulta desejada. O servidor que recebe a consulta,faz uma consulta no seu índice local e, caso a quantidade de resultados não alcance ummínimo estipulado, este servidor encaminhará a consulta para um outro servidor, recome-çando o ciclo. Este ciclo durará até que a quantidade mínima de resultados seja alcançadaou até que não exista mais servidores disponíveis não consultados. Após a finalização osresultados são retornados para o cliente inicial.

1.4. Avaliação Experimental

Foram feitas medições da precisão, recall e F-measure utilizando o Ustore com a aborda-gem proposta, utilizando um conjunto de 100 artigos com a palavra-chave “cloud compu-ting”, ordenados pela quantidade de vezes que foram citados em outros artigos acadêmi-cos indexados no site da Scopus. Os testes foram realizados considerando-se somente os15 primeiros resultados retornados. Para a consulta local obtivemos uma taxa de precisãode 0.45, uma taxa de recall de 0.35 e a F-measure de 0.39. Para a consultado utilizandoo servidor de busca obtivemos uma taxa de precisão de 0.5, uma taxa de recall de 0.35e a F-measure de 0.41. As taxas de precisão próximas a 0.5 indicam que a abordagemproposta consegue desempenho similar a outras abordagem de busca baseadas em P2Pencontradas na literatura. Já as baixas taxas de recall apontam que ajustes são necessáriospara que o sistema encontre mais documentos considerados relevantes.

2. Audiência

CEO’s, gerentes de TI, administradores de sistemas, entusiastas da computação em nu-vem.Pré-requisitos: conhecimentos básicos de peer-to-peer, computação em nuvem e recupe-ração de informação.

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3. Breve biografiaPalestrante: Marco André Santos MachadoPossui mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco(2013) e graduação em Análise de Sistemas pela Universidade do Estado da Bahia (2010).Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Soft-ware, Sistemas Distribuídos, Recuperação de Informação e Computação em Nuvem atu-ando principalmente nos seguintes temas: armazenamento em nuvem, sistemas peer-to-peer, indexação e recuperação de informaçãoCurrículo lattes: http://lattes.cnpq.br/9735346642847699

Frederico Araújo DurãoFrederico Durão realizou seu pós-doutorado atuando como pesquisador e coordenadortécnico do projeto Ustore. Em 2012, obteve seu PhD em Ciência da Computação pelaUniversidade de Aalborg, Dinamarca. Antes, obteve seu Bacharelado em Ciência daComputação na Faculdade Ruy Barbosa em 2004 e seu mestrado em Ciência da Com-putação na Universidade Federal de Pernambuco, em 2008. Atualmente é professor daUniversidade Federal da Bahia onde leciona e participa de atividades de pesquisa e de-senvolvimento nas áreas de Web Social e Recuperação da Informação.Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/6271096128174325

Rodrigo Elia AssadPossui graduação em Ciências da Computação pela Universidade Federal da Paraíba(1999), Mestrado em Ciência sda computação pela UFPE na área de Segurança de Siste-mas. Possui doutorado pela UFPE na área de Segurança, com enfoque na área de segu-rança no desenvolvimento de software. É Membro do OWASP - Open Web ApplicationSecurity Project, diretor de pesquisa e inovação da IKEWAI e fundador da USTO.REempresa especializada em armazenamento de dados em nuvem. Tem experiência na áreade Ciência da Computação, com ênfase em Teleinformática, segurança e performance,atuando principalmente nos seguintes temas: redes de computadores, tecnologia da infor-mação, performance e maquina virtual, segurança de aplicações e de ambientes e compu-tação nas nuvens.Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/3791808485485116

Vinicius Cardoso GarciaPossui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Salvador (2000), mes-trado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos (2005) e dou-torado pela Universidade Federal de Pernambuco (2010). Durante 5 anos (2005 a 2010)atuou como Engenheiro de Sistemas, Consultor e Pesquisador em Reuso de Softwareno Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R). Tem experiência naárea de Ciência da Computação, com ênfase em Reengenharia de Software, Desenvolvi-mento Baseado em Componentes, Desenvolvimento de Software Orientado a Aspectos,Linha de Produtos de Software e Adoção de Reuso de Software. Nos últimos anos temdesenvolvido pesquisas intensivas e avançadas em Computação em Nuvem, Sistemas deArmazenamento Escaláveis, Governança de TIC, Cidades Inteligentes e Internet das Coi-sas com um foco principal em melhorias para a indústria brasileira e para a melhoria doestado da prática destas áreas.Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/6613487636748832

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Um Caso Real de Desenvolvimento e Implantacao deWorkflow em Ambiente de Telecom

Fabıola Souza F. Pereira, Emılio Carvalho Dias,Geovana F. Nevreden Cardoso, Cadimo D. Raposo

1Algar Telecom – Uberlandia – MG – Brazil

{fabiolas,emilio,geovana,cadimo}@algartelecom.com.br

Abstract. The company Algar Telecom has developed and implemented itsownCRM (Customer Relationship Management) system, so called Algar CRM. Thepurpose of this lecture is to present how the workflow module of the CRM worksat Algar, highlighting its ability to be extensible and highly configurable. Thefocus is on the architecture of the module and the tools used.At the end, the realgains will be presented.

Resumo. A empresa Algar Telecom desenvolveu e implantou seu proprio sis-tema de CRM (Customer Relationship Management), chamado Algar CRM. Oobjetivo desta palestrae apresentar como funciona o modulo de workflow doAlgar CRM, destacando sua capacidade de ser extensıvel e altamente confi-guravel. O foco sera na arquitetura do modulo e nas ferramentas utilizadas. Aofinal, serao apresentados os ganhos reais obtidos.

1. Ideia Geral

Um dos sistemas mais importantes e complexos dentro da empresa e o CRM (CustomerRelationship Management). E ele o responsavel por criar o primeiro contato com o clientee sensibilizar os demais sistemas dentro de uma empresa, fazendo a cadeia girar.

A Algar Telecom, detentora da marca CTBC, e uma empresa com sede emUberlandia-MG, que atua no mercado de telecomunicacoesdo Brasil central, oferecendoservicos de voz e dados. Em 2013, como parte de uma decisao estrategica, foi iniciadoo desenvolvimento interno de um novo sistema de CRM: o Algar CRM. A iniciativa foifundamentada na necessidade que a empresa sempre teve de possuir um sistema mais ex-tensıvel e facilmente adaptavel as novas regras e modelos de negocio e, principalmente,a legislacao brasileira. A arquitetura funcional do Algar CRM e mostrada na Figura 1.Os modulos destacados em verde escuro correspondem a parte estruturante do sistema.Nesta palestra, o foco e apresentar o modulo de workflow do Algar CRM.

Um CRM deve ser projetado para fazer acontecer os fluxos de negocio dentro daempresa, ja que e o primeiro ponto de contato com o cliente.E e aı que entra a importanciado modulo de workflow. O workflow e o responsavel por integrar as regras de negocio daempresa ao sistema, facilitando, assim, a manutencao e evolucao do mesmo em relacaoaos novos requisitos que surgem a todo momento.

O modulo de workflow foi concretizado atraves doWorkflow Engine, um sistemapara criacao e configuracao de workflows que consegue, demaneira dinamica, alinharo CRM as necessidades do negocio. A proposta desta apresentacao e detalhar como o

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Figura 1. Arquitetura funcional do Algar CRM

Workflow Enginefoi projetado e desenvolvido, destacando como e feita a configuracao eintegracao dele com o restante do sistema, bem como as tecnologias utilizadas para tal.

A principal contribuicao deste trabalho esta na arquitetura do sistema de workflow:configuravel, modularizavel e compatıvel com desenvolvimento incremental. De maneirageral, como o Algar CRM possui uma arquitetura baseada na especificacao OSGI1, oWorkflow Enginefaz proveito desse recurso para conseguir interpretar e executar as re-gras de negocio configuradas no sistema. Vale ressaltar quetal modulo foi construıdoutilizando a ferramenta OSWorkflow2 e a originalidade esta na adaptacao de tal ferra-menta ao contexto do Algar CRM.

2. ResumoO objetivo da palestra e apresentar a ferramentaWorkflow Enginedesenvolvida comoum modulo estruturante do sistema de CRM da empresa Algar Telecom. O foco sera naarquitetura altamente configuravel e reutilizavel obtida como resultado deste trabalho.

2.1. Agenda

1. ContextualizacaoApresentacao da empresa e do contexto de telecom. Discussao acerca das ten-tativas de implantar CRMs terceiros e justificativa da decisao de desenvolver umCRM in-house.

2. Por que umaengine de workflow personalizada?Discussao acerca da necessidade de construir um mecanismode execucao de re-gras e simulacao de estados totalmente personalizado.

3. Workflow EngineAqui sera detalhada toda a arquitetura do Workflow Engine, que foi baseada naferramenta OSWorkflow, bem como as ferramentas utilizadas para seu desenvol-vimento.

1http://www.osgi.org/2http://www.opensymphony.com/

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4. Convertendo uma regra de negocio em um workflowExemplo pratico de como criar um workflow com suas regras, condicoes evalidacoes aplicadas ao negocio e exemplos de workflows em producao, com re-gras reais de telecom.

5. Lic oes aprendidasDetalhamento das experiencias em producao e analise deperformance e escalabi-lidade em ambiente de producao. Aqui serao apresentadosos ganhos reais que omodulo de workflow trouxe para a empresa.

6. Trabalhos futurosDescricao do roadmap da Algar Telecom em relacao a ferramenta desenvolvida.

3. Audiencia

A palestra e voltada principalmente para profissionais arquitetos de software e desenvol-vedores de sistemas. Serao abordados diversos exemplos t´ecnicos em relacao as ferramen-tas e tecnologias utilizadas. Alem disso, como se trata de um estudo de caso, e destinadaa pesquisadores com interesse em ver a implementacao da teoria colocada em producaodentro de uma empresa de telecomunicacoes. Nao ha pre-requisitos tecnicos.

4. Biografias

Fabıola Souza Fernandes Pereira

Doutoranda e mestre em Ciencia da Computacao pela Universidade Federal deUberlandia (UFU) na area de Banco de Dados. Graduada em Ciˆencia da Computacaotambem pela UFU. Tem experiencia na area de mineracao de dados, atuando princi-palmente com personalizacao de consultas e mineracao de preferencias do usuario.Eanalista de desenvolvimento de solucoes na Algar Telecom(CTBC) ha 3 anos, com ex-periencia em arquitetura e desenvolvimento de plataformas de telecom (CRM, Coreo).Trabalha com ferramentas como: Cassandra, Hadoop, Solr, WSO2, Memcached, Mahoute Scribe. Possui MBA em Gestao de Projetos pela FGV (Fundacao Getulio Vargas) ecertificacoes SCJP e ITILv3. Atuou como palestrante em diversos eventos, dentre eles:FISL14, WSO2Con London, XIII JEEL e XXV SBBD.

Emılio Carvalho Dias

Analista de desenvolvimento de solucoes na Algar Telecome bacharel em Cienciada Computacao pela Universidade do Triangulo (UNITRI).Portador da certificacao SCJPe ampla experiencia em desenvolvimento Java EE, middlewares VoIP e servicos de te-lefonia. Certificado LPI 1 e aprovado na prova 201 da certificacao LPI 2. Ja realizoudiversas contribuicoes para projetosopen sourcede telecomunicacoes. Desenvolvimentode solucoes robustas com tecnologias como Hadoop, Cassandra, Memcached dentre ou-tros. Conhecimentos solidos em protocolos e tecnologias de seguranca da informacaopara aplicacoes WEB e SOA.

Geovana Fonseca Nevreden Cardoso

Bacharel em Ciencia da Computacao pela Universidade Federal de Uberlandia(UFU) e Especialista em Redes de Computadores e em Gestao dePessoas na UFU. Atu-almente trabalha como analista e arquiteta de desenvolvimento de solucoes na Algar Te-lecom. Ampla experiencia em desenvolvimento Java, Java EEe C, desenvolvimento de

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plataformas de telecom e sistemas corporativos WEB, especificacao de sistemas e mo-delagem de dados. Desenvolvimento de produtos como gatewaypara conversao entre osprotocolos de rede TCP/IP e X.25 e cliente de email que utiliza a tecnologia ISO X.400.Trabalha com ferramentas como: Solr, WSO2, Memcached, Scribe e Oracle.

Cadimo Duarte Raposo Jr

Analista de desenvolvimento de solucoes na Algar Telecome bacharel em Siste-mas de Informacao pela Universidade do Triangulo (UNITRI). Possui certificacao OCJP6. Ampla experiencia em sistemas de CRM legados e evolucoes. Atuou em desen-volvimento de sistemas na area de logıstica (armazenagem, roteirizacao, recebimento eexpedicao de mercadorias). Experiencia com desenvolvimento em .NET, Java, Power-Builder e PL/SQL.

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On the Importance of Separating Business and Technology inInformation Management Applications

Rafael Chaves

Abstratt TechnologiesFlorianópolis – SC – Brazil

[email protected]

Abstract.  Information management applications are all about understandingthe   business   domain   and   providing   domain­centric   features   that   help   thevarious business stakeholders. Technology is just a means to an end, and theway   it   is   traditionally  applied,  where  business   knowledge  becomes   tightlycoupled to the implementation stack, it also becomes an inherent threat to thelongevity of the application.

This presentation will propose that, in order to avoid that, one should strive tokeep the encoding of  the business domain knowledge as removed from theimplementation   technology   as   possible.   It   will   cover   different   strategiestowards accomplishing that goal, culminating on model­driven developmentwith   executable   models,   an   approach   that   promotes   complete   separationbetween business  and  technology.  The end result   is  software  that   is  mucheasier to adapt to changes of both business and technological nature.

1. Session Description

The primary value of an information management application for an organization is in how well it encodes knowledge of the business domain and helps streamline and automate activities of that organization. However, much of the effort in developing suchapplications is wasted dealing with technological aspects, which in comparison, pale in importance. Worse – as any modern technologies today do not take very long to becomeobsolete, what once was considered an asset, slowly but surely turns into a liability to the application. If the business cannot afford the usually highly expensive process of modernization, the end result is a legacy codebase that is stuck in outdated technology.

This presentation starts from the premise that coupling business knowledge with technology, while unfortunately being a way of life for most teams building business applications, is a terrible idea. But it does not have to be like that. The presentation will cover strategies for decoupling business knowledge from technology that are incremental improvements over the status quo. And it will conclude by positing that the approach of  model­driven development with executable models [Mellor, 2002], while requiring a significant change on the way software is built, is very effective at fully breaking the dangerous business­technology tangle apart, leading to applications that are much easier to build and adapt to changes in both business and technology fronts. The presentation will include a demonstration of a tool that follows the approach.

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2. Target Audience

The target audience includes professionals from both industry and academia. The target audience from the industry includes architects, developers, and requirement analysts working on information management applications. From academia, it includes researchers interested in modularity, aspects, reuse (including both domain knowledge and architecture reuse), rapid development of business applications and model­driven development.

3. Presenter Bio

Rafael Chaves has been a professional in software development since 2000, having spent much of his career divided between writing system­level software and tools, and coding and architecting business applications. After spending around 10 years living and working in Canada (Ottawa and Victoria), he now lives in Florianópolis.

He has a B.S. (2000) and a M.Sc. (2004) in Computer Science from Universidade Federal de Santa Catarina. His master's thesis was on aspects and model­driven development with executable models [Chaves, 2004].

At the IBM Ottawa Lab (Ottawa, 2002­2006), he was a committer in the Eclipse Project [Eclipse], where he was part of the Platform Core team, and later a developer in the Jazz collaboration platform [Jazz], where he was part of the Source Control Client team. 

At Genologics (Victoria, 2008­2013), which produces a Lab Information Management System (LIMS) for next­generation DNA sequencing [Genologics], he was a senior developer and later architect, where he focused on back­end and system­level features, including a sample tracking workflow engine, a REST API and an agent for running customer extensions.

Since 2013, Rafael has been working as Abstratt Technologies' only employee (and founder), focusing on building Cloudfier, a model­driven platform for rapid development and deployment of business applications [Cloudfier], and providing consulting on modernization of product codebases and technical mentoring for development teams [Abstratt]. He also develops the TextUML Toolkit, an open­source tool for UML modeling that uses a textual notation [TextUML], and Kirra, a multi­language API for business applications [Kirra].

Throughout the years, Rafael has presented on model­driven development, Cloudfier and TextUML at various Java user group meetings, Eclipse DemoCamps and student­led conferences in Canada and Brazil, and recently two The Developer Conference editions (Porto Alegre, 2013, and Florianópolis, 2014) [TDC]. 

For more information, see resume at: http://blog.abstratt.com/rafael­chaves­resume/

References

Mellor, S. and Balcer, M. (2002). Executable UML: A Foundation for Model­Driven Architecture, Addison­Wesley.

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Chaves, R. (2004). Aspectos e MDA: Criando Modelos Executáveis Baseados em Aspectos. Available at <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/87201>. Visited in June 2014.

Eclipse. Eclipse Project web site. Available at <https://eclipse.org/eclipse/>. Visited in June 2014.

Jazz.net. Jazz web site. Available at <http://jazz.net/>. Visited in June 2014.

Genologics. Genologics web site. Available at <http://genologics.com/>. Visited in June2014.

Cloudfier. Cloudfier web site. Available at <http://cloudfier.com>. Visited in June 2014.

TextUML. TextUML Toolkit web site. Available at <http://textuml.org>. Visited in June 2014.

Kirra. Kirra web site. Available at <http://github.com/abstratt/kirra>. Visited in June 2014.

Abstratt. Abstratt Technologies web site. Available at <http://abstratt.com>. Visited in June 2014.

TDC. The Developer's Confererence web site. Available at <http://www.thedevelopersconference.com.br/>. Visited in June 2014.

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