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TREINAMENTO TÉCNICO EM
SEGURANÇA ELETRÔNICA
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SUMÁRIO
1 CONCEITOS ............................................................................................................................... 8
1.1 SEGURANÇA ....................................................................................................................... 8
1.2 SEGURANÇA ELETRÔNICA............................................................................................... 8
1.2.1 Objetivos da Segurança Eletrônica................................................................................ 8
1.2.2 Recursos Disponíveis em Segurança Eletrônica........................................................... 9
1.2.2.1 Iluminação................................................................................................................... 9
1.2.2.2 Alarmes ....................................................................................................................... 9
1.2.2.3 Eletrificadores de Cerca / Cerca Elétrica .................................................................. 10
1.2.2.3.1 Para Que Servem? ................................................................................................ 10
1.2.2.3.2 Mas... Atenção ....................................................................................................... 11
1.2.2.3.3 Composição da Cerca Elétrica .............................................................................. 11
1.2.2.4. Sensores .................................................................................................................. 13
1.2.2.5. Acessórios................................................................................................................ 16
1.2.3 Aterramento ................................................................................................................. 18
1.3 ZONA / SETOR................................................................................................................... 19
1.4 CONTATO NF e NA............................................................................................................ 20
1.5 DIMENSIONANDO O PROJETO ....................................................................................... 20
1.6 MONITORAMENTO ........................................................................................................... 21
1.6.1 Empresas de monitoramento....................................................................................... 22
1.6.2 Alarmes/Disparos Falsos ............................................................................................. 23
1.6.3 Erros comuns cometidos.............................................................................................. 23
1.6.4 Tipos de reportagens ................................................................................................... 24
1.6.5 Tipos de protocolos...................................................................................................... 24
2. CABEAMENTO ........................................................................................................................ 26
3. INTELBRAS.............................................................................................................................. 28
4. LINHA DE ALARMES INTELBRAS ...................................................................................... 28
4.1 CENTRAIS DE ALARME.................................................................................................... 28
4.2 CENTRAIS DE CERCAS ELÉTRICAS............................................................................... 31
5. ACESSÓRIOS.......................................................................................................................... 34
6. SOFTWARE CONFIGURAÇÃO REMOTA LINHA AMT 2000 (MONITORADAS) .................. 37
6.1 INSTALANDO O PROGRAMA DE CONFIGURAÇÃO REMOTA AMT2000 ..................... 37
6.2 SOFTWARE CR AMT 2000 – CONFIGURAÇÕES............................................................ 38
6.3 SOFTWARE CR AMT 2000 – COMUNICAÇÃO................................................................ 38
6.3.1 SOFTWARE CR AMT 2000 – STRINGS DE INICIALIZAÇÃO.................................... 40
6.4 SOFTWARE CR AMT 2000 – INSTALAÇÃO..................................................................... 42
6.5 SOFTWARE CR AMT 2000 – ZONAS ............................................................................... 42
6.6 SOFTWARE CR AMT 2000 – SENHAS............................................................................. 42
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6.7 SOFTWARE CR AMT 2000 – COMUNICAÇÃO................................................................ 43
6.8 SOFTWARE CR AMT 2000 – PGM ................................................................................... 43
6.9 SOFTWARE CR AMT 2000 – MENSAGENS .................................................................... 43
6.10 SOFTWARE CR AMT 2000 – EVENTOS ........................................................................ 44
6.11 SOFTWARE CR AMT 2000 – CÓDIGOS DE EVENTOS ................................................ 44
6.12 SOFTWARE CR AMT 2000 – ONLINE ............................................................................ 44
6.13 SOFTWARE CR AMT 2000 – BARRA DE MENU SUPERIOR ....................................... 45
7. INSTALAÇÃO PARA CENTRAIS DE ALARME....................................................................... 45
7.1 REDE ELÉTRICA ............................................................................................................... 46
7.2 ALIMENTAÇÃO DAS CENTRAIS DE ALARME INTELBRAS ........................................... 47
7.2.1.1 Instalando centrais de alarme monitoradas Intelbras ............................................... 48
7.2.1.2 Instalando centrais de alarme não-monitoradas Intelbras........................................ 50
7.2.1.3 Tipos de instalação dos sensores nas centrais de alarme Intelbras ........................ 52
7.2.1.4 Zona simples............................................................................................................. 52
7.2.1.5 Zona simples, com detecção de tamper ................................................................... 52
7.2.1.6 Zona simples, com resistor de final de linha e detecção de curto-circuito ............... 52
7.2.1.7 Zona simples, com resistor de final de linha, detecção de tamper e curto-circuito .. 52
7.2.1.8 Zona dupla, com detecção de corte da fiação.......................................................... 53
7.2.1.9 Zona dupla, com detecção de tamper ...................................................................... 53
7.2.1.10 Zona dupla, com resistor de final de linha, detecção de tamper e curto-circuito ... 53
7.2.1.11 Duplicação em paralelo........................................................................................... 53
7.2.1.12 Entre outros em alarmes......................................................................................... 53
7.3 COMPARATIVO ENTRE CENTRAIS DE ALARME INTELBRAS...................................... 55
8. INSTALAÇÃO PARA CENTRAIS DE CERCA ELËTRICA ...................................................... 56
8.1 FIAÇÃO DA CERCA ELÉTRICA ........................................................................................ 56
8.2 ALIMENTAÇÃO DAS CENTRAIS DE CERCA ELÉTRICA INTELBRAS........................... 57
8.3 ALIMENTAÇÃO DAS CENTRAIS DE CERCA ELÉTRICA................................................ 57
8.4 ALIMENTAÇÃO DO(S) MÓDULO(S) DE ALTA TENSÃO ................................................. 58
8.5 COMPARATIVO ENTRE CENTRAIS DE CERCA ELÉTRICA INTELBRAS ..................... 60
9. CONFIGURANDO SUA CENTRAL DE ALARME INTELBRAS .............................................. 61
9.1 ATIVANDO FISICAMENTE ................................................................................................ 61
9.2 ATIVANDO LOGICAMENTE (PROGRAMAÇÃO) CENTRAL AMT 2018 .......................... 63
9.2.0 Conhecendo as senhas do sistema............................................................................. 63
9.2.1 Cancelando ou ativando zonas.................................................................................... 63
9.2.2 Entrando no modo de programação ............................................................................ 63
9.2.2.1 Reset do sistema ...................................................................................................... 63
9.2.2.2 Reset dos dispositivos sem fio.................................................................................. 63
9.2.2.3 Reset de senhas master e programador .................................................................. 63
9.2.3 Ativação e desativação da central ............................................................................... 64
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9.2.4 Configurando permissões para senhas secundárias................................................... 64
9.2.5 Alterar senhas .............................................................................................................. 65
9.2.6 Excluir senhas secundárias ......................................................................................... 65
9.2.7 Programar dispositivos sem fio – controle remoto....................................................... 66
9.2.8 Programar dispositivos sem fio – sensor sem fio ........................................................ 66
9.2.9 Excluir dispositivos sem fio – controle remoto............................................................. 66
9.2.10 Excluir dispositivos sem fio – sensores sem fio......................................................... 66
9.2.11 Programando uma saída PGM .................................................................................. 67
9.2.12 Habilita atendimento de chamada para download/upload......................................... 68
9.2.13 Programação de números telefônicos ....................................................................... 68
9.2.14 Excluir números telefônicos ....................................................................................... 68
9.2.15 Ativar funções ............................................................................................................ 69
9.2.16 Programação do relógio............................................................................................. 69
9.2.17 Programação do calendário....................................................................................... 70
9.2.18 Programar conta de monitoramento .......................................................................... 70
9.2.19 Programar modo de reportagem................................................................................ 70
9.2.20 Programar tempo de entrada..................................................................................... 71
9.2.21 Programar tempo de saída ........................................................................................ 71
9.2.22 Edição de mensagens para teclado XAT 2000 LCD ................................................. 72
9.2.23 Exclusão de mensagens para teclado XAT 2000 LCD.............................................. 72
9.2.24 Zona 24 horas ............................................................................................................ 73
9.2.25 Particionando zonas................................................................................................... 73
9.2.26 Ativar teste periódico por intervalo de tempo............................................................. 74
9.2.27 Zona simples e zona dupla ........................................................................................ 74
10. PRÁTICA – AMT 2018 ........................................................................................................... 75
11. CONFIGURANDO A CENTRAL DE ALARME NÃO MONITORADA INTELBRAS ............... 76
11.1 ATIVANDO FISICAMENTE .............................................................................................. 77
11.2 ATIVANDO LOGICAMENTE (PROGRAMAÇÃO) CENTRAL ANM 2008 MF.................. 79
11.2.1 Conhecendo as senhas do sistema........................................................................... 79
11.2.2 Cancelando ou ativando zonas.................................................................................. 79
11.2.3 Entrando no modo de programação .......................................................................... 79
11.2.4 Reset do sistema ....................................................................................................... 79
11.2.5 Reset dos dispositivos sem fio................................................................................... 79
11.2.6 Apaga dispositivos sem fio “controle remoto” ............................................................ 80
11.2.7 Apaga dispositivos sem fio “sensor sem fio” ............................................................. 80
11.2.8 Cadastra/altera senhas master ou secundárias ........................................................ 80
11.2.9 Ativação e desativação da central ............................................................................. 80
11.2.10 Excluir senhas secundárias ..................................................................................... 80
11.2.11 Configurando permissões para senhas secundárias (particionamento) ................. 81
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11.2.12 Programar dispositivos sem fio – controle remoto................................................... 81
11.2.13 Programar dispositivos sem fio – sensor sem fio .................................................... 81
11.2.14 Programando uma saída PGM ................................................................................ 81
11.2.15 Programação de números telefônicos ..................................................................... 82
11.2.16 Excluir números telefônicos ..................................................................................... 82
11.2.17 Número de toques para central atender chamadas ................................................ 83
11.2.18 Teste de número telefônico programado................................................................. 83
11.2.19 Número de tentativas de chamadas para números telefônicos............................... 83
11.2.20 Programando zona 24 horas ................................................................................... 83
11.2.21 Temporização de entrada ........................................................................................ 84
11.2.22 Temporização de saída............................................................................................ 84
11.2.23 Teste da bateria de sensores sem fio...................................................................... 84
11.2.24 Ativar funções .......................................................................................................... 85
11.2.25 Exibição de problemas............................................................................................. 85
12. PRÁTICA – ANM 2008 MF..................................................................................................... 87
13. PROGRAMAÇÕES PARA CENTRAL DE ALARME INTELBRAS AMT 2018....................... 88
14. PROGRAMAÇÕES PARA CENTRAL DE ALARME INTELBRAS ANM 2008 MF ................ 89
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1 CONCEITOS
1.1 SEGURANÇA
Um dos temas que crescentemente mais preocupam a sociedade, é a segurança, seja ela
orgânica, patrimonial ou eletrônica. Fato esse que atingi diretamente a nós mesmos, nossas
famílias, amigos e empresas as quais trabalhamos ou prestamos serviços. Por estar
relacionados ao nosso dia-a-dia, essa “insegurança”, gera cada vez mais demanda positiva
quanto ao consumo de produtos e serviços voltados a prevenção, e ao registro de situações
indesejáveis.
Então pode-se afirmar que segurança é a fusão de medidas (ou atitudes), associadas a normas
com adequações físicas, relacionadas a equipamentos e profissionais munidos de alta
tecnologia. Ou seja, são atitudes e equipamentos que visam proteger e prevenir anteriormente
ou posteriormente a uma ocorrência (intrusão, incêndio e etc).
Podemos chegar a conclusão que não há sistemas de segurança instransponíveis, pois com
tempo adequado, habilidade, astúcia e ferramentas o invasor conseguirá burlar o sistema. Por
isso a missão maior da segurança é “dificultar” e/ou “detectar” a intrusão, permitindo desta
forma que a vítima não se exponha, nem mesmo fique a mercê da arma mais poderosa do
criminoso, o “efeito surpresa”.
Segundo Benjamin de Israeli, ex-primeiro ministro da Inglaterra
“O esperado acontece de vez em quando, e o inesperado
acontece quase sempre”.
1.2 SEGURANÇA ELETRÔNICA
Trata-se de um conjunto de equipamentos e dispositivos técnicos, que instalados em
residências, empresas ou mesmo locais públicos, permitem obter maior controle (prevenção,
detecção e registro), de agentes ou situações, que possam oferecer risco a um determinado
grupo de pessoas ou bens materiais dispostos ali. Dados apontam que a cada 100 tentativas de
assalto, 94% fracassam diante a eficiência dos sistemas empregados nos estabelecimentos.
Ainda pode-se afirmar que, o número de estabelecimentos roubados sem alarmes é três vezes
maior, e a quantidade de bens roubados é 10 vezes superior as que dispõem deste tipo de
segurança.
1.2.1 Objetivos da Segurança Eletrônica
Detectar (através de sensores ou dispositivos que permitam interação com o meio), e avisar (via
sinais visuais, sonoros ou de dados), a empresas e profissionais responsáveis (empresas de
monitoramento, polícia, corpo de bombeiros, hospitais, órgãos públicos e até mesmo o
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proprietário da área) alguma anomalia ou irregularidade na ordem do local guardado, a fim de
ações preventivas ou corretivas sejam tomadas de imediato, visando a não exposição das
possíveis vítimas.
1.2.2 Recursos Disponíveis em Segurança Eletrônica
1.2.2.1 IluminaçãoConsistem na presença de dispositivos de luz (lâmpadas, holofotes, etc)
que permitam identificação de quem está circulando dentro ou fora do
perímetro protegido, em condições de pouca luminosidade. Como se
busca “prevenir” a intrusão, deve-se concentrar a iluminação no lado
externo, inibindo a entrada ou identificando-a antes de acontecer. Isso
neutraliza ainda o “efeito surpresa”. Iluminação de emergência também
são consideradas com itens de segurança eletrônica.
1.2.2.2 AlarmesRepresentam os equipamentos responsáveis pela proteção de um determinado perímetro,
utilizam-se de teclados e controles remotos para interface com o(s) usuário(s), e sensores
(ativos ou passivos) com ou sem fio para detecção de objetos ou invasores. As centrais de
alarmes dividem-se em três tipos básicos:
Sem Discadora. Utilizadas basicamente para emissão de sinais sonoros, não
prevêem recursos auxiliares de aviso. Ideais para aplicações em traillers, bancas de
jornais e outros. Exemplo: ANM 2003 - Intelbras
Com Discadora. Permitem além de sinalização sonora, envio de informações para
um telefone específico previamente na programação do equipamento. Ideais para
pequenas empresas, ou locais que necessitem de ação com média urgência de
atendimento em caso de instrusão. Exemplo: ANM 2004 MF – Intelbras
Não Monitoradas. São equipamentos dotados de sirene e discadora, algumas dispõe
ainda de PGMs (saídas programáveis), porém não permitem ser monitoradas. Sua
discado apenas envia sinais sonoros para números pré-configurados em seus
sistema, visando aviso de intrusão, pânico, incêndio e demais. Tem empregabilidade
em locais que tenham outra forma de segurança no caso de intrusão.
Exemplo: ANM 2008 MF – Intelbras
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Monitorada. Mais completa das três, permite sinalização sonora, envio de
informações para telefones e ainda comunicação com centrais de
monitoramento, prevêem reações rápidas e atendimento urgentes em meio a
uma adversidade. Exemplo: AMT 2018 - Intelbras
Basicamente os três tipos diferem-se por seus recursos técnicos, que são as facilidades
disponíveis, (PGMs, dispositivos sem fio, detecção de bateria baixa para sensores sem fio e etc)
e capacidade técnicas como quantidade de zonas/setores.
1.2.2.3 Eletrificadores de Cerca / Cerca ElétricaSão equipamentos que basicamente geram pulsos (em intervalos pré-determinados) sob a
cerca composta por 4 a 8 filamentos de aço inox, criando desta forma um “aramado” acima do
muro. A tensão sob essa cerca pode variar de 6.000 a 12.000 volts (baixa corrente 2 mA, por
isso não apresentam risco de morte). Conforme normas de segurança ABNT, devem sempre
ser instaladas a uma altura mínima de 2,10 metros, e conter placas de advertência por toda sua
extensão de 4 em 4 metros. Algumas centrais de cerca elétrica podem ter zonas/setores,
discadoras, sirene e até mesmo interface com dispositivos sem fio (controles remoto ou
sensores sem fio).
1.2.2.3.1 Para Que Servem?Sua principal função é proteger um determinado perímetro (1.200 a 3.600 metros lineares),
inibindo psicológica e fisicamente (por meio do uso da corrente elétrica) seu possível invasor,
que se por ventura tiver contato com a mesma, poderá acionar diferentes dispositivos de alarme
(sirene, sinais sonoros, discadora e etc), além de choque ou não.
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1.2.2.3.2 Mas... AtençãoJamais deve-se ligar a fiação de aço da cerca na rede pública (110/220 V), neste caso a
corrente é contínua de alta tensão e pode ser fatal. Centrais de cerca elétrica, possuem
eletrificadores que controlam essa corrente descarregada na fiação, evitando qualquer dano à
saúde de pessoas (queima, morte, marca e etc), ou animais que ficarem expostos ao contato
com ela. Por fim, o aterramento físico é fundamental para o perfeito funcionamento da central.
1.2.2.3.3 Composição da Cerca ElétricaO eletrificador de cerca ou central de cerca elétrica é composto por alguns itens fundamentais
para sua perfeita instalação e bom aproveitamento, utilizar materiais de qualidade, e ferramental
adequado, permite um melhor resultado tanto no funcionamento do equipamento, como no
tempo de instalação.
- Central de Eletrificação. Em sua maioria possuem um módulo de alta
tensão que gera a corrente (pulsante) “jogada” sobre a fiação da cerca. Em
alguns casos (como ELC 2001 UN Intelbras), esse módulo
é externo a central (próprio para uso externo), podendo
ser ligado muito próximo ao muro, isso permite não só
economia de material (fio de alto isolamento), mas
também otimiza o tempo de instalação, elimina ruído e interferência.
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- Haste Terra. Recurso indispensável para boa conclusão da instalação e perfeito
funcionamento da central. A haste é geralmente metálica em cobre, e possui cerca de 2 metros
de comprimento.
- Cabo de Alta Tensão / Alto Isolamento. Bastante importante para o funcionamento da
central, o cabo de alta tensão é responsável por levar corrente a
cerca e retorná-la ao módulo de alta tensão. Para isso o tipo de
cabo deve ser dimensionado (ver instruções no rótulo) conforme
tensão emitida pelo módulo, uma boa opção é um cabo de 5 mm
22AWG, mas sempre vale a análise da relação citada acima.
- Hastes de Fixação. Tem a função de suportar os isoladores (4 a 8 por haste,
espaçados de 17 cm entre si) e formar a cerca. Devem ser aplicadas com um
espaçamento (recomendado) de 3 metros entre cada uma. Geralmente são fabricadas
em alumínio ou ferro, e fixadas a parede/muro por meio de parafusos ou mesmo sendo
chumbadas.
- Isoladores. Servem como pontos de interconexão entre todas as
hastes de fixação da cerca, presos por parafusos a elas. Através deles
passa o fio de aço inox que conduzirá a corrente pulsativa. São
produzidos em polipropileno, muito resistentes a interpéries e com alta
capacidade de isolamento (15.000 Volts). Também existem isoladores produzidos em
porcelana, porém estes tem um custo muito mais alto.
- Fio de Aço Inox. Tem a função de servir como condutor da corrente
emitida pelo módulo de alta tensão, e ainda delimitar o perímetro a ser
protegido. É vendido em bobinas de 500 metros, e espessura de 0,045 a
0,06 mm. Pode-se utilizar também fio de aço galvanizado, em instalações
muito distantes recomenda-se um fio com maior resistência mecânica
mantendo a resistência e condutividade elétrica.
- Bateria. Item com destaque importante na utilização da central de
cerca elétrica, é responsável por manter o funcionamento do
equipamento, caso haja falta de energia elétrica, a bateria também irá
alimentar a sirene em caso de disparo. São compostas internamente por
chumbo-ácido ou gel, e armazenam tensão de 12V 7Ah.
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- SIRENE. Dispositivo responsável pela emissão de sinal sonoro em casos
de violação (rompimento) ou tentativa de aterramento da cerca elétrica, em
algum ponto do percurso percorrido pelo fio de aço inox. Geralmente tem
alimentação 12 Volts, e permite ao sistema maior confiabilidade assim
como inibição psicológica.
- Placa de Advertência. Tem função principalmente
informativa, mas também inibidora, quanto a existência de
proteção perimetral eletrificada. Apesar da cerca elétrica
(hastes de fixação, fio de aço, isoladores e etc) estar visível e
exposta, por lei a necessidade de dispor por toda a extensão da
cerca placas de advertência, dispostas de 4 em 4 metros. Pela ABNT, devem ser amarelas de
ambos os lados com a inscrição “CUIDADO CERCA ELÉTRICA”, com ilustração visual
(desenho).
1.2.2.4. SensoresSão dispositivos eletrônicos responsáveis pela detecção e informação à central, de alguma
anomalia, violação ou alteração relativa ao ambiente em que ele esteja inserido. Os sensores
podem identificar a presença, monitorar tensão, temperatura, velocidade, fumaça ou
simplesmente perceber abertura de uma porta ou janela. Podem ser entendidos como os olhos,
ouvidos ou narinas das centrais. Os sensores utilizados em centrais de alarme, (ou cercas
elétricas no caso da Intelbras), são constituídos (estrutura), por uma “lente de Fresnel” e um
circuito eletrônico, e dividem-se em alguns tipos, tais como:
- Sensor Infravermelho Passivo. Podem ser utilizados com ou sem fio, tem por função
informar a central sobre a detecção de violação do ambiente, por meio de fontes de calor.
São equipados internamente com um piro-sensor, e amplamente indicados para ambientes
internos, visto que detectam cortinas/plantas (balançando), animais, variações de
temperatura, iluminação variável e placas luminosas com maior facilidade.
Em sua maioria possuem ajustes de sensibilidade e do feixe de varredura (ajuste da placa
interna), também exigem instalação adequada com o ambiente onde estão dispostos, sua
“cortina” deve estar sempre perpendicular ao(s) ponto(s) de acesso do ambiente.
Cão visto por infravermelho Funcionamento infravermelho Alcance da cortina infravermelho
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- Sensor Infravermelho de Duplo Elemento (DUAL). Trata-se dos
sensores passivos, chamados desta forma porque apenas detectam luz
infravermelha, não emitindo-a. Utilizam dois elementos no mesmo PIR.
Esse tipo de sensor é bastante comum, e previne o sistema contra
disparos falsos pois analisa as informações obtidas para cada elemento do
mesmo PIR. Geralmente não há distinção física que exiba a divisão visual
entre os elementos citados. Exemplo IVP 2000 SF e IVP 2000 CF -
Intelbras
- Sensor Infravermelho de Duplo PIR (4 Elementos – QUAD). Trata-se dos
sensores passivos que possuem dois piro-sensores na mesma placa,
tornando-os ainda mais precisos no que tange a disparos em falso.
Geralmente essa tecnologia é utilizada em sensores que necessitem de
maior precisão no monitoramento de ambientes, tais como sensores PET.
Neste caso também são chamados de QUAD, pois possuem dois elementos
em cada piro-sensor, formando um conjunto de 4 elementos.
Sensor Infravermelho e Microondas. Executa a varredura da área, por
meio da emissão de ondas de radiação microondas de baixa potência,
sendo analisada, a detecção de corpos sólidos movimentando-se. Dada sua
capacidade de transpor corpos como paredes e até mesmo o solo, sua
detecção também é baseada na análise via PIR (piro-sensor) infravermelho,
com ajuste do alcance microondas. Logo, identifica violação do espaço,
embasado nas duas tecnologias, evitando falsos disparos. É amplamente
empregado em locais sem barreiras (galpões, salões, barracões) e grande
circulação de ar. A exemplo os sensores Intelbras IVP 3000 MW e IVP 3000
OD.
Sensor passivo infravermelhocom fio Intelbras IVP 2000 CF
Sensor passivo infravermelhosem fio IntelbrasIVP 2000 SF
PIR (piro-sensor) com duplo elemento.
Duplo PIR (piro-sensor) com dois elementos.
Sensor com microondas e PIR (piro-sensor ) de duplo elemento.
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- Sensor Infravermelho PET. Referente a sensores comumente utilizados em
ambientes onde há circulação de animais (porte médio 20 a 50 cm em relação
ao chão, pesando até 45 kg – cachorros, gatos e etc). Atua baseando-se na
massa e calor corporal, no caso dos sensores IVP 3000 PET (real) Intelbras,
possui duplo PIR (piro sensor) de duplo elemento. A de se atentar bastante
para sensores que se dizem PET no mercado, muitos fabricantes apenas
trocam a lente do sensor evitando que ela alcance o chão, o que em verdade
não evita de disparos caso o animal entre na faixa de detecção, subindo em
uma mesa, sofá ou qualquer outro móvel. Essa prática também facilita que
invasores entrem no ambiente rastejando.
- Sensor Infravermelho Cortina (Guarda Fronteira). Neste tipo de
sensores, as lentes estão localizadas nas laterais, com a finalidade
de direcionar o feixe focando-o em uma determinada região do
ambiente. São amplamente empregados em áreas para proteger
portas, janelas, quadros e demais.
- Sensor de Incêndio / Fumaça. Tem grande aplicação em
residências, empresas, hotéis, hospitais e qualquer outro local que se
deseja uma prevenção maior quanto a incêndios. Sua ação está
baseada na análise da radiação que uma chama pode causar em um
determinado espaço. Incêndios geralmente tem grande emissão de
carbono, que é a base para a detecção deste fenômeno. A detecção
somente por fumaça (diminuição da intensidade da luz) pode ser
confundida por poeira, ou até mesmo neblina.
- Sensor de Quebra-Vidro / Ruído. Neste tipo de sensor, a detecção ou
violação do ambiente se dá por meio de um microfone, que ativa a central
de alarme pela freqüência (som) gerada na quebra do vidro.
- Sensor de Impacto. Trata-se de sensores que baseiam o disparo ou
detecção/violação em uma fina lâmina de aço com um peso, que fica
levemente encostada a um contato elétrico. Ao sofrer qualquer tipo de
vibração, os contatos se afastam temporariamente, acionando o alarme. Para
estes tipos de sensores há ainda ajuste de sensibilidade, evitando desta forma
que excessivos disparos ocorram. Como maior desvantagem na utilização
Duplo PIR (piro-sensor) com dois elementos.
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destes sensores, se dá a variação de temperatura (dilatação do metal) e acionamento por
vibração em solo instável. Podem ser utilizadas em cofres.
- Sensor Magnétrico / Abertura / Reed Switch. Trata-se de sensores
(com ou sem fio) compostos por um êmbolo de vidro, com duas
lâminas metálicas afastadas (milimétricamente), ao ser separado do
imã (fixado ou embutido na porta/janela), o contato se abre acionando
a central de alarme. Há dois tipos de sensores magnéticos, os de
sobrepor e os para embutir.
- Sensor Infravermelho Ativo. São sensores que emitem luz
infravermelha, e que funcionam por meio de “paridade”, ou seja,
precisam de um receptor e um transmissor. Quando juntos geram uma
espécie de barreira virtual (por isso também são chamados de
sensores de barreira), de maneira que, caso algum corpo se oponha
entre os dois, a central recebe um aviso de violação.
Exemplo: IVA 1060 DF – Intelbras
1.2.2.5. Acessórios- Sirene. Dispositivo eletrônico que tem como função básica emissão de
sinal sonoro quando violada ou detectada qualquer anomalia/violação no
monitoramento das zonas/setores cobertas pelos sensores da central de
alarme (ou cerca elétrica no caso da Intelbras, modelo ELC 2002 DM).
Funcionam também como inibidores contra ação do invasor.
- Discadora. Solução empregada para equipamentos que não possuam
discadora incorporada, serve basicamente para efetuar ligação via linha
telefônica a um, (ou mais dependendo da capacidade da discadora),
número telefônico informando desta forma sobre a violação da área
coberta pela central de alarme ou cerca elétrica.
Sensor ativo infravermelhoIVA 1060 DF / IVA 1100 DF
Muro externo normalmentecom no mímino 3 metros dealtura
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- Receptor. Equipamento responsável pela recepção de
dispositivos sem fio para controle dos recursos da central de
alarmes ou cerca elétrica. Algumas centrais já comportam esse
tipo de facilidade, que permite acionamento ou desligamento da
central via controle remoto, ampliação de dispositivos sem fio,
abertura de portões ou ainda interface com lâmpadas. Todo receptor possui uma freqüência de
trabalho que pode variar conforme fabricante.
- Controle Remoto. Dispositivo de rádio transmissão que permite
acionamento ou desligamento de centrais (alarme e cercas elétricas),
além de interface com dispositivos como portões, lâmpadas e demais.
Podem possuir um ou mais canais, cada canal representa uma função
isolada, que pode ser configurada como pulso ou retensão. Todo controle
possui uma freqüência de trabalho que pode variar conforme fabricante.
- Bateria. Atua como reserva de energia para casos em que haja falta
de alimentação pela rede pública, outra função da bateria é alimentar a
sirene para casos de disparos. O uso da bateria protege o sistema
contra variações abruptas de tensão. Geralmente são utilizadas baterias
de 12 volts 7 Ah, normalmente de chumbo ácida, recarregáveis.
Para sensores sem fio e controles remotos há baterias diferenciadas de até 9 Volts, com menor
dimensões e formas variadas.
- Teclado. Equipamento responsável pela interface entre o usuário e a
central de alarme ou central de cerca elétrica. Permite que o(s)
usuário(s), ative, desative e programe todas as facilidades da central.
Podem ser compostos por LEDs indicadores de funções, ou display
LCD. Em alguns casos (exemplo XAT 2000 e XAT 2000 LCD
Intelbras), o teclado habilita ainda novas zonas/setores para a central.
- Backup Celular. Solução composta basicamente por um aparelho celular
munido de outros dispositivos, que comuta o discador da central de alarme
ao celular, se for identificada alguma anomalia no funcionamento da linha
telefônica fixa. Ele é responsável por informar a ausência de comunicação
via linha telefônica fixa. Pode ser alimentado pela bateria da própria central
de alarme. Sua desvantagem com as centrais Ethernet e GPRS atuais de
mercado, é o preço muito alto se comparado a essas tecnologias.
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- Backup GPRS. Diferentemente do backup celular, essa solução utiliza
comunicação GPRS da linha GSM (celulares) para comunicação dos
dados, em alguns casos pode-se contratar junto a operadora de
telefonia, um pacote de tráfeto GPRS sem limite de banda, viabilizando
desta forma a comunicação contínua para casos onde haja muitos
registros de eventos pela central.
1.2.3 Aterramento
Uma das etapas fundamentais para que todo o sistema funcione com máximo aproveitamento
de recursos, segurança para os usuários, e prolongue a vida útil da solução como um todo,
evitando problemas freqüentes é o aterramento, feito de maneira adequada.
Com uma haste de cobre (com cerca de 2 a 3 metros de comprimento, deve-se fixar - parafuso
ou solda -, um cabo rígido ou flexível, conectando a outra ponta ao borne de aterramento do
equipamento. Após esse procedimento enterrar a haste sob o solo, preferencialmente em local
úmido. Para centrais com módulos de alta tensão separados (exemplo: ELC 2002 DM
Intelbras), deve-se também aterrar a central, que pode ser feito com o uso de um cabo CCI 2
pares (sendo dois deles destinados ao aterramento da central até o módulo de alta tensão, e
deste a haste). O aterramento virtual (ligação do terra no neutro da rede) é perigoso e proibido
por lei em alguns Estados brasileiros.
Aterramento com aELC 2002 DM.
Aterramento com aELC 2001 UN.
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1.3 ZONA / SETORÉ a definição em termos técnicos no segmento para a área ou local que estará em constante
supervisão do sistema de alarme, através dos sensores instalados neste ambiente. Quanto
mais zonas ou setores, mais precisamente será determinada a área violada. Este é um fator
bastante importante, principalmente para as empresas de monitoramento.
No exemplo acima, estamos simulando a cobertura de 10 zonas ou setores. Cada sensor
utilizado IVP com fio, tem alcance (geralmente) de 90º e 12 metros, cobrindo uma grande área e
permitindo uma boa cobertura do perímetro com poucas unidades. O importante é sempre
mantê-los de forma que a cortina fique perpendicular aos acessos de cada cômodo ou área a
ser monitorada.
Sensor de abertura (embutir ou sobrepor)
Sensor infravermelho (ativo ou passivo)
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1.4 CONTATO NF e NARefere-se ao estado em que se encontram os contatos do sensor. Cada tipo de sensor pode
utilizar uma maneira diferente de trabalho, e alguns ainda permitem ambas as configurações via
jumper ou borne.
Alguns sensores (como IVP 2000 SF e IVP 2000 CF Intelbras), possuem proteção contra
sabotagem magnética, que consiste em ao invés de ter contatos metálicos e relés
eletromecânicos, dispões de sistema óptico, que fecha ou abre o circuito através de LED interno
do componente, agindo em conjunto com um resistor.
- Contato Normalmente Fechado (NF). São comumente encontrados em sensores
empregados em sistemas de centrais de alarme, significa dizer que dois terminais do sensor
estão em curto permanente, permitindo a passagem de corrente. Neste caso, se por ventura o
sensor detectar uma violação no ambiente, os contatos se abrem disparando a central de
alarme. Normalmente sensores NF são ligados em série.
- Contato Normalmente Aberto (NA). Bastante utilizados em sensores empregados em
centrais para detecção de incêndio, refere-se ao fato dos terminais estarem sempre abertos, ao
detectar um possível foco de incêndio, são fechados permitindo passagem de corrente, o que
automaticamente dispara a central. Sensores deste tipo geralmente são ligados em paralelo.
1.5 DIMENSIONANDO O PROJETOComo qualquer projeto que se executa partindo do planejamento, uma das fases fundamentais
para o sucesso de toda ação e resultado final, é o dimensionamento adequado para a
necessidade que o cliente tem. É neste momento que se deve ouvir o cliente, o que ele vê como
importante para sua proteção, e partindo daí, criar uma análise de risco concreta, sólida e
embasada sem margens para falhas ou investimentos desnecessários.
Sabe-se que nem sempre o que nos é apontado como necessidade, é de fato uma realidade,
em muitos casos após um bom estudo, chega-se a conclusão de que era apenas uma
percepção, nada que bem argumentado, não possa ser validado entre todos.
Também se tem conhecimento, que em muitos casos os recursos financeiros, acabam por
limitar as possibilidades, neste caso, o ideal é trabalhar os pontos fundamentais, sem perda do
foco principal.
Um dimensionamento incorreto, poderá comprometer todo o trabalho, seja ele presente ou
futuro, pois tira imediatamente o crédito e confiabilidade tanto no produto, solução quanto no
profissional/empresa que o implantou, desvalorizando todo esforço e sinergia investidos.
Algumas dicas são fundamentais tanto para o profissional/empresa que estará se envolvendo
com a instalação, quanto para o cliente que estará adquirindo o produto:
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- Deverá existir entre as partes, contrato de prestação/compra de serviços ou produtos;
- O cliente deve conhecer a procedência da empresa integradora, ou prestadora da solução;
- O cliente deve relacionar todos os pontos vulneráveis da casa/condomínio/empresa;
- Levantar a infra-estrutura do local (canalização, dutos, plantas e etc);
- Há animais domésticos na casa?
- Analisar ocorrências junto a delegacia da região, identificar focos delituosos;
- Conhecer dos recursos técnicos disponíveis (alarmes, CFTV, controle de acesso e etc);
- Verificar a qualidade dos produtos adquiridos (fabricante, garantias , pós vendas e etc);
- Verificar se o preço a cobrar, está de acordo com os produtos/serviços ofertados;
- Determinar quanto tempo demora a instalação, e combinar horários para fazê-las;
- Instalar equipamentos de segurança onde seja de difícil acesso a estranhos;
- Qual(is) programação(ões) será(ão) feita(s). Como irá funcionar?
- Realizar testes após concluídas as programações, comprovando a eficiência do sistema;
- Executar treinamento com todos os usuários do sistema implantado;
- Deixar claro quando e em quanto tempo serão realizadas manutenções do sistema;
1.6 MONITORAMENTOConsidera-se um sistema monitorado, qualquer equipamento que envie sinais para uma central
remota, através de linha telefônica, ethernet, celular, GPRS ou mesmo rádio, capaz de
interpretar esses sinais ou códigos, fornecendo parâmetros que permitam avaliação do “status”
da central, com relação ao ambiente que ela protege ou vigia.
Diagrama de monitoramento, com recepção de eventos via PABX junto à receptora
Diagrama de monitoramento, com recepção de eventos diretamente à receptora
AMT 2008 RFAMT 2010AMT 2018
AMT 2018 EAMT 2018 EG
AMT 2008 RFAMT 2010AMT 2018
AMT 2018 EAMT 2018 EG
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1.6.1 Empresas de monitoramentoA central remota de monitoramento, empresa responsável por monitorar o sistema e
desencadear os devidos procedimentos, em caso de detecção de alguma irregularidade,
anomalia ou violação do sistema, acompanha todos os eventos e ações promovidos pelos
usuários ou invasores do sistema, e através destas informações, pode agir na causa ou efeito
do problema.
Para este tipo de serviço paga-se uma taxa mensal (normalmente), dedicando-se uma linha
telefônica ou acesso ethernet/GPRS a fim de que o equipamento (central de alarme) se
comunique com a central de monitoramento remota.
Anteriormente se aconselhava a dispor de um “backup celular” (figura 5), para um caso de corte
da linha primária de comunicação (telefonia fixa). Atualmente com o advento das centrais
equipadas com sistemas ethernet e GPRS (figura 6), como o caso da AMT 2018 EG Intelbras,
esse procedimento além de ultrapassado tornou-se exageradamente caro, se comparado aos
equipamentos que já possuem os novos recursos instalados.
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1.6.2 Alarmes/Disparos FalsosApontado hoje como um dos maiores problemas no monitoramento de alarmes, os disparos ou
alarmes falsos, são o principal inimigo do bom uso e produtividade dos recursos envolvidos
nesta atividade.
Ocorre geralmente quando um dispositivo de segurança (central de alarme, cerca elétrica ou
incêndio), detecta erroneamente uma violação ou anomalia indevida. Muitas vezes geradas por
mau dimensionamento na análise de risco, luminosidade em excesso, uma janela aberta, ou
mesmo um sensor com defeito.
O maior prejuízo causado, é o deslocamento de agentes de monitoramento, polícia, corpo de
bombeiros e outros órgãos, para o local da ocorrência, deixando de atender as vezes uma
situação de real emergência. Além disto outras conseqüências podem ser mencionadas como:
- Ônus para a central de monitoramento com deslocamento de viaturas e agentes;
- Ônus para o cliente com ligações telefônicas ou pacote de dados (GPRS);
- Ônus elevado na manutenção de equipamento;
- Incerteza e insegurança para o cliente com relação ao equipamento instalado;
- Violação da paz comum com disparos na vizinhança;
- Desconforto com visitas, ou chamadas telefônicas dos agentes em horários impróprios;
1.6.3 Erros comuns cometidos- Esgotamento do tempo limite permitido na entrada ou saída do local após ativação;
- Acessos internos (aberturas, portas e janelas), mal fechados;
- Circulação de animais domésticos em locais não adaptados (sensores PET);
- Objetos ou plantas que se movem;
- Passagem de aves, ratos, morcegos e demais animais que possam acionar sensores.
Antigamente
Figura 5
Atualmente
Figura 6
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1.6.4 Tipos de reportagens
Todas as centrais podem dispor de buffer, que é uma memória onde são armazenados todos os
eventos registrados pela central. Exemplo, ativação, desativação, disparo, falha e etc. Algumas
centrais como é o caso das monitoradas, enviam essas informações para a central de
monitoramento, através de linha telefônica, ethernet ou GPRS, essa ação é chamada de
reportagem. Existem atualmente três tipos de reportagens de eventos ou registros comumente
utilizadas, que são desativado, regular ou normal, dupla e split.
- Desativado: Neste modo, a central atua como se não fosse monitorada. Ao identificar
alguma anormalidade, irá disparar a sirene e executar as chamadas previamente
configuradas nas memórias 4 a 8.
- Regular ou normal: Na detecção de uma violação a central envia todos os eventos para o
número cadastrado na memória 1, tentando atendimento até 9 chamadas. Caso exista um
outro número cadastrado na memória 2, o sistema irá tentar atendimento em até 9
chamadas para cada número, totalizando 18 tentativas. O número de tentativas é
configurável. Caso não consiga atendimento, o sistema gera um alerta de falha na
comunicação via reportagem.
- Split: Quando em operação normal, a central reporta todos os eventos para o número
cadastrado na memória 1, quando há uma violação seguida de disparo, a central envia a
informação para o número cadastrado na memória 2. Para ambos os casos, será realizada
9 tentativas para cada situação. Não havendo sucesso, o sistema gera um alerta de falha
na comunicação via reportagem.
- Duplo: Nesta situação todos os eventos serão reportados aos números cadastrados, tanto
na memória 1 quanto a 2. Serão realizadas 9 tentativas para cada número. Não havendo
sucesso, o sistema gera um alerta de falha na comunicação via reportagem.
1.6.5 Tipos de protocolos
A maioria das centrais necessitam de uma linguagem, algo que possa ser codificado, emitido e
recebido a distância O receptor irá receber e descodificar e interpretar essa mensagem dando o
processamento necessário a ela. Essa metodologia de comunicação chamamos de protocolo.
Atualmente os protocolos mais utilizados para comunicação dos sistemas para centrais de
alarme são, contact ID, contact ID programável e ademco express. Todos eles atuam através de
tabelas com códigos e descritivos, os quais são recebidos pelas empresas de monitoramento,
sendo convertidos em eventos por meio da interpretação de códigos contidos nestas tabelas.
Em sua grande parte, as informações e códigos podem ser alterados via softwares específicos,
no caso da Intelbras, é viável fazê-lo via “Software de Configuração Remota” (que veremos
mais adiante). Abaixo um exemplo de tabela pré configurada para uso com as centrais Intelbras.
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1.6.5.1 Tabela contact ID
EVENTO INTERNOCÓDIGOINTERNO EVENTO CONTACT ID
CÓDIGOCONTACT ID
Emergência médica 17 Emergência médica 100Disparo ou pânico de incêndio 18 Alarme de incêndio 110Pânico audível ou silencioso 1B Pânico 120Senha de coação 19 Pânico coação 121Disponível no modo programável 1 1A Pânico silencioso 122Disparo de zona 02 Disparo de zona 130Disponível no modo programável 1 05 Disparo perimetral 131Disparo de zona 24h 03 Disparo zona 24 horas 133Tamper do teclado 0A Tamper do módulo de expansão 145Disponível no modo programável 2 04 Disparo silencioso 146Sobrecarga na saída auxiliar 10 Problema no sistema 300Falha na rede elétrica 0D Perda de rede AC 301Bateria principal baixa ou em curto-circuito 0E Bateria do sistema baixa 302Reset pelo modo de programação 1C Reset do sistema 305Alteração da programação do painel 1D Alteração da programação do painel 306Bateria principal ausente ou invertida 0F Bateria ausente 311Corte ou curto-circuito na sirene 11 Problema na sirene 321Problema em teclado ou receptor do barramento 09 Falha em módulo de expansão 333Falha na linha telefônica 12 Falha de linha telefônica 351Falha ao comunicar evento 1E Falha ao comunicar evento 354Disponível no modo de programação 1 06 Loop de proteção aberto 371Curto-circuito na fiação dos sensores 07 Loop de proteção em curto-circuito 372Tamper do sensor 08 Tamper do sensor 383Bateria baixa de sensor sem fio 13 Bateria de RF baixa 384Ativação/Desativação pelo usuário 00 Ativação/Desativação pelo usuário 401Auto-ativação 15 Ativação automática 403Ativação/Desativação via computador ou telefone 14 Ativação/Desativação remota 407Ativação por uma tecla 16 Ativação rápida 408Acesso remoto pelo software de download/upload 20 Download realizado 410Disponível no modo programável 1 21 Download sem sucesso 413Ativação em modo noturno 01 Ativação parcial 456Senha incorreta 1F Código de acesso errado 461Anulação temporária de zona 0B Bypass de zona 570Disponível no modo programável 1 0C Bypass por disparo 573Teste manual 22 Teste manual 601Teste periódico 23 Teste periódico 602Solicitação de manutenção 24 Requisição de serviço 616Reset do buffer de eventos 25 Log de eventos resetado 621Disponível no modo de programável 1 26 Log de eventos cheio 624Data e hora foram reiniciadas 27 Reset de data e hora 625
* Os eventos em cinza, podem não estar cadastrados em todos os softwares de monitoramento, se necessáriocadastre-os a fim de facilitar todo o acompanhamento de operação da central de alarme.
** “Disponível no modo programável 1”, não existe evento interno correspondente, pode ser utilizado no protocolocontact ID programável.
1.6.5.1 Tabela contact ID programável
EVENTO INTERNO EVENTO CONTACT IDPROGRAMÁVEL CÓDIGO
Disparo de zona 24h Disparo de zona 130Tamper do teclado Problema no sistema 300Bateria principal ausente ou em invertida Bateria do sistema baixa 302Problema em teclado ou receptor do barramento Problema no sistema 300Curto-circuito na fiação dos sensores Tamper do sensor 383Bateria baixa de sensor sem fio Problema no sistema 300Auto-ativação Ativação/Desativação pelo usuário 401Ativação/Desativação via computador ou telefone Ativação/Desativação pelo usuário 401Ativação por uma tecla Ativação/Desativação pelo usuário 401
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2. CABEAMENTO
Podemos citar alguns tipos de cabos que são amplamente empregados nos projetos de
instalação em produtos para segurança eletrônica, que contemplam alimentação AC, linha
telefônica, aterramento, sensores de parede/embutir/sobrepor, sirentes e teclados.
A identificação deste tipo de fio normalmente é identificada por um numeral seguido da sigla
“AWG” (American Wire Gauget), que é uma convenção de padrão americano para medidas
desta natureza. Quanto maior o número antes da sigla, menor é o diâmetro do fio, que pode ser
flexível ou mesmo rígido.
- Leve em conta a disponibilidade de dutos de cabos e fios que possam ser utilizados para
passagem da fiação dos sensores, teclados e demais que forem necessário. Se a
construção for ainda ser feita, inclua no projeto da obra, dutos específicos para este fim.
- Não utilize dutos de energia AC e de antenas para compartilhar a passagem da fiação dos
dispositivos de alarme, essa prática pode gerar induções indesejadas, prejudicando o
desempenho do equipamento.
- Preveja questões de segurança e estética da instalação e passagem de cabeamento. Uma
instalação exposta a riscos para usuários, ou mesmo que agrida o visual do ambiente, além
de deixar o serviço feio, perde seu crédito enquanto profissional e prestado de serviço.
A tabela a seguir, explicita de forma mais adequada, as bitolas ou diâmetros mais usualmente
utilizados para instalação de sistemas de segurança eletrônica.
APLICAÇÃO BITOLA em AWG (seção em mm2) OBSERVAÇÃO
Alimentação AC 18 (0,75 mm2) a 14 (1,5 mm2) Paralelo – 2 vias
Teclado 26 (0,10 mm2) a 22 (0,30 mm2) CCI – 4 a 6 vias
IVP 26 (0,10 mm2) a 22 (0,30 mm2) CCI – 4 a 6 vias
Sensor Magnético 28 (0,08 mm2) a 26 (0,10 mm2) Paralelo – 2 vias
Sirene 20 (0,50 mm2) a 16 (1,00 mm2) Paralelo – 2 vias
Linha telefônica 26 (0,10 mm2) a 22 (0,30 mm2) CCI – 2 a 4 fios
Aterramento 14 (2,00 mm2) Fio flexível
CABO 4 VIAS, 0,60mm
A bitola especificada na maioria dos manuais, onde as distâncias não
ultrapassam 200 metros, pode-se utilizar o fio 22 AWG (0,6 mm de
diâmetro). É possível encontrar esse tipo de cabo coberto em uma
capa branca contendo 4 fios (4 vias) em cores diferenciadas, verde, amarela, vermelha e preta.
Para maiores distâncias (até o máximo de 800 metros), ou acessórios que demandem maior
consumo e amperagem, a bitola do fio deverá ser revista.
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CABO 2 VIAS, 0,10mm
Esse tipo de cabeamento é geralmente empregado na instalação de
sensores de embutir ou sobrepor, utilizados em aberturas (portas e janelas)
de metal, madeira ou mesmo na parede de concreto. É também identificado
pela nomenclatura 27 AWG (0,10 mm de diâmetro). Podem ser polarizados
(em cobre dourado ou cobre estanhado) para utilização em sistemas que
necessitem de identificação entre positivo e negativo.
CABO ALTA TENSÃO/ISOLAÇÃO núcleo 5mm (rígido)
Cabo em cobre nú 22 AWG, com capa isolante para corrente contínua
pulsante, muito empregado em eletrificadores de cerca (centrais de cerca
elétrica) que conduzem a alta tensão (pulsante), do módulo aos fios da cerca.
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3. INTELBRASEmpresa 100% nacional, a Intelbras é líder no mercado brasileiro de centrais telefônicas (60%
de participação), telefones (32%) e centrais condominiais (62%). Fundada em 1976, a Intelbras
atua nas áreas de telecomunicações, segurança eletrônica e informática e possui três unidades
fabris: matriz (São José – Região Metropolitana de Florianópolis/SC), além de filiais em São
José dos Pinhais (PR) e Santa Rita do Sapucaí (MG). Possui importantes certificações ISO
9001 e 14001 (área ambiental) e o investimento em Pesquisa & Desenvolvimento chega a 6%
do faturamento.
São mais de aproximadamente 1.400 colaboradores, distribuídos no setor administrativo e linha
de produção. A Intelbras está presente em todo o mercado nacional e seus produtos são
distribuídos em aproximadamente, 9.000 pontos de venda para varejo e 6.000 revendedores
corporativos. As atividades de exportação são direcionadas à América Latina e África.
4. LINHA DE ALARMES INTELBRAS
A Intelbras utiliza todo seu conhecimento, experiência, credibilidade e tradição para mais uma
vez inovar e quebrar paradigmas em um dos mais difundidos e crescentes mercados brasileiros,
a segurança eletrônica. Pensando sempre em soluções diferenciadas a Intelbras traz ao
mercado centrais de alarme, centrais de cerca elétrica, sensores, controles remotos, receptores
e muito mais acessórios, que compartilham a excelência em pós-vendas, e o já conhecido
padrão de qualidade Intelbras, sistemas da mais absoluta confiança para você.
4.1 CENTRAIS DE ALARME
Ideal para pequenos espaços, onde não há necessidade de monitoramento.
A central de alarme ANM 2003, emite apenas sinal sonoro através do uso
de sirene. Perfeita para locais como, traillers, bancas de jornal, guaritas,
pequenos depósitos e outros. Inclui receptor e controle remoto com bateria,
dispõe de fonte chaveada “full range 90 a 265 Vac”.
Aplicado em pequenas/médias áreas, que não necessitem de monitoramento,
mas precisem de discadora para avisar de possíveis invasões, assim como
alarme sonoro. As centrais de alarme ANM 2004 MF e ANM 2008 MF, são
ideais para locais como, lojas, escritórios, estacionamentos, residências e outros.
Inclui receptor e controle remoto com bateria, dispõe de fonte chaveada “full
range 90 a 265 Vac”. Diferenciam-se basicamente pelo número de zonas 4 ou 8.
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Adequada para médios ambientes, A central de alarme monitorada 2008 RF
é própria para locais onde há diversa áreas a serem protegidas, tais como
lojas, escritórios, estacionamentos, residências, depósitos e outros. Dispõe de
sistema de monitoramento, discadora para avisar de possíveis invasões, assim
como alarme sonoro. É o único modelo na linha de centrais de alarme
monitoradas que inclui receptor e controle remoto com bateria, também é
equipada com fonte chaveada “full range 90 a 265 Vac”.
As centrais de alarme monitoradas AMT 2010 e AMT 2018, são
adequadas para médias/grandes áreas. Ideais para quem deseja
monitoramento, discadora integrada e sinal sonoro em caso de invasão.
Acompanha teclado digital XAT 2000 LCD, mais facilidade e comodidade
na operação das centrais. Indicadas para locais como, lojas, escritórios,
estacionamentos, residências, depósitos, shoppings, oficinas e outros. Dispõe de fonte
chaveada “full range 90 a 265 Vac”. Diferenciam-se basicamente pelo número de zonas, 10 ou
18.
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As centrais de alarme monitoradas AMT 2018 E, ideais para
monitoramento, possuem discadora integrada e sinal sonoro em caso de
invasão. Acompanha teclado digital XAT 2000 LCD, mais facilidade e
comodidade na operação das centrais.
Além de tudo isso, essas centrais já são equipadas com sistema “Ethernet”,
que permite sua comunicação com até dois números IP, possuem
configuração DNS e podem comunicar-se (com a central de monitoramento) via banda larga
que o ciente já disponha. Indicadas para locais como, lojas, escritórios, estacionamentos,
residências, depósitos, shoppings, oficinas e outros. Dispõe de fonte chaveada “full range 90 a
265 Vac”.
As centrais de alarme monitoradas AMT 2018 EG, são adequadas
para médias/grandes áreas. Ideais para monitoramento, possuem
discadora integrada e sinal sonoro em caso de invasão. Acompanha
teclado digital XAT 2000 LCD, mais facilidade e comodidade na
operação das centrais.
Diferentemente das centrais anteriormente citadas, esse quipamento
dispões dos recursos “Ethernet” e GPRS, o que lhe viabiliza a comunicação também por este
meio. Pode utilizar até dois cartões SIM, e ser programada para atuar prioritariamente baseado
em GPRS, Ethernet ou linha telefônica fixa (via software). As centrais AMT 2018 EG, substituem
com excelência os antigos “backup celulares”, e tem seu custo extremamente reduzido,
ampliando sua confiabilidade. Indicadas para locais como, lojas, escritórios, estacionamentos,
residências, depósitos, shoppings, oficinas e outros. Dispõe de fonte chaveada “full range 90 a
265 Vac”.
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4.2 CENTRAIS DE CERCAS ELÉTRICAS
Ideais para proteção de perímetros até 1600 metros de fio linear. A ELC 2001 UN, é um
equipamento revolucionário, com módulo de alta tensão separado, permite
otimizar o tempo de instalação, e reduzir custos. Evita ainda interferências (rádio,
TV, telefone) e ruídos. Pode ser instalada em qualquer central
de alarme que lhe forneça apenas 12V, utiliza todos os
recursos (sirene, discadora e etc) da central de alarme.
A ELC 2001 MT, tem excelente relação custo x benefício. É extremamente
competitiva no mercado, tem módulo de alta tensão interno, integrado a central
de alarme. Possui receptor e controle remoto inclusos, permitindo sua ativação
via RF ou mesmo com instalação de botão liga/desliga. Aceita até 30
dispositivos sem fio (controle remoto ou sensor sem fio), e ainda uma zona
mista com acionamento independente da cerca.
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A ELC 2002 DM, é o equipamento perfeito para cobertura de grandes
perímetros (até 3200 metros lineares de fio). Acompanha um módulo de alta
tensão, Permitindo a instalação de um segundo módulo, totalizando 1600
metros lineares por módulo. Viabiliza otimização do tempo de instalação, e
reduz custos. Evita ainda interferências (rádio, TV, telefone) e ruídos. A ELC
2002 DM, possui ainda uma zona mista e uma zona sem fio.
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5. ACESSÓRIOS
Ideal para uso em portas ou janelas, o XAS 2000 SF é um sensor de
sobrepor sem fio, excelente design, descrição e tecnologia em um produto
muito pequeno e eficaz. Utiliza freqüência 433,92 MHz.
Os sensores IVP 2000 SF e IVP 2000 CF, são equipamentos extremamente
confiáveis, possuem tecnologia de detecção microprocessada, o que reduz
disparos falsos. Já saem de fábrica com ângulo correto para aplicação, o que
dispensa o uso de articuladores, logo, menos custo. São protegidos contra
sabotagem magnética e contam com infravermelho passivo de duplo
elemento. Ideais para uso interno, cobrem 90º e até 12 metros. Diferenciam-se basicamente
pela tensão de alimentação e pelo fato de usar fio ou não.
Bastante empregados em locais onde há circulação de animais, o sensor IVP
3000 PET, é tratado como PET REAL, ou seja, não é utilizada lente para efeito
PET. Identifica animais de até (ou igual) 35 quilos. Possui tamper e lente de
material “leitoso”, que permite maior proteção contra disparos falsos por
incidência de luz direta até 10.000 lux, (farol, sol, refletores e etc). Pode ser ainda
considerado QUAD, pois possui dois piro sensores com duplo elemento.
Muito utilizado em locais como lojas ou vitrines, o sensor IVP 3000 MW, é
tratado como tripla-tecnologia, pois possui piro sensor de duplo elemento,
microondas (10,525 Ghz), e análise das duas funções para só então acusar
violação de área. Possui tamper e lente “leitosa”, maior proteção contra disparos
falsos por incidência de luz direta, até 10.000 lux (farol, sol, refletores e etc).
Viabiliza ajuste do alcance do microondas, é equipado com janela look down
(olhar abaixo), eliminando zona de sombra. Permite análise por efeito “doppler”.
O sensor IVP 3000 OD, é uma solução especialmente desenvolvida para
ambientes semi abertos tais como, garagens, marquises e etc. Possui tamper e
imunidade a animais de até (ou igual) 20 quilos, além de tecnologia de análise via
efeito doppler. É equipado com lente de material “leitoso”, que permite maior
proteção contra disparos falsos por incidência de luz direta até 10.000 lux, (farol,
sol, refletores e etc).
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Os sensores IVA 1060 DF e IVA 1100 DF, são soluções eficazes, especialmente
desenvolvidas para ambientes abertos (empregados também internamente) tais
como, muros, acessos (portas, janelas, portões) e etc. Possuem tamper, e duplo
feixe infravermelho, garantindo ótima confiabilidade ao sensor. São equipados
com miras de ajuste embutidas, e diferem-se entre si, pela distância interna e
externa em cada modelo.
Disponível nas cores preto, cinza ártico, cinza chumbo e rosa, os
controles remotos XAC 2000 TX, são pequenos, possuem design
exclusivo, três canais (funções) independentes e freqüência de
operação 433,92 MHz. Dispõe de ressonador SAW, não perdem
calibração, a freqüência é ajustada pelo cristal, e não “trimmer”.
Produto “slim”, desenvolvido em metal e plástico, os controles remotos
XAC 3000 4T e XAC 3000 4X, são pequenos, possuem design
exclusivo, quatro canais (funções) independentes (para linha Intelbras
2000) e freqüência de operação 433,92 MHz. Dispõe de ressonador
SAW, não perdem calibração, a freqüência é ajustada pelo cristal, e não
“trimmer”. Elegância, conforto, praticidade e mais segurança.
O teclado XAT 2000 é apropriado para uso em locais com grande
circulação de pessoas. Funciona nas centrais de alarme
monitoradas e não monitoradas da Intelbras. Habilitam duas
zonas físicas em cada central instalada e permitem visualização
de zonas e problemas através de LEDs do teclado/frente.
Desenvolvido para facilitar ainda mais o uso (somente) das
centrais de alarme monitoradas, o teclado XAT 2000 LCD
acompanha as centrais AMT 2010 e AMT 2018, possui display
iluminado, que permite visualização de todo o status da central.
Adiciona duas zonas a cada central instalada.
Exclusivo para uso com as centrais de alarme Intelbras (exceto ANM
2003), o receptor XAR 2000, é responsável por habilitar a recepção de
dispositivos sem fio em ambas as centrais. Na série AMT habilita até
128 dispositivos, na série ANM até 48. Possui conexão rápida e fácil
através de barramento na própria central.
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XAR 2002 UN produto especialmente desenvolvido para servir de
interface sem fio para outros dispositivos, tais como portões,
lâmpadas, ventiladores e etc. Possuem dois canais (rele eletro-
mecânico de contato seco), acionados por até 30 controles remotos.
Possuem sistema de retenção ou pulso, e alimentação 12 volts.
Com exclusividade no mercado, a Intelbras lançou o XEL 2000 AT, módulo de
alta tensão separado da central de cerca elétrica. Por ser próprio para uso
externo, elimina ruídos e interferências em âmbito interno da residência. Além
disso reduz muito o custo de instalação, e otimiza o tempo de instalação de
todo o sistema. Cobre até 1600 metros lineares de fio de aço.
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6. SOFTWARE CONFIGURAÇÃO REMOTA LINHA AMT 2000 (MONITORADAS)
Tornando cada vez mais fácil o manuseio dos equipamentos Intelbras, disponibiliza-se ao
mercado um software para configuração remota das centrais de alarme monitoradas da linha
2000. Com esse aplicativo, é possível conectar-se via um microcomputador, por intermédio de
um modem (ver relação dos fabricantes homologados mais abaixo), configurando de forma
muito rápida todas as funcionalidades do equipamento.
Para tanto, a central de alarme monitorada (linha 2000), deve estar conectada a rede telefônica,
ou mesmo central de telefonia residencial ou industrial, a fim de que se possa “ligar” para um
número validado ao atendimento da chamada.
6.1 INSTALANDO O PROGRAMA DE CONFIGURAÇÃO REMOTA AMT2000
Pode-se encontrar o software de atualização no site da Intelbras, freqüentemente atualizado no
endereço www.intelbras.com.br, acessando a
seção de “produtos para segurança eletrônica”,
no item “centrais de alarme monitoradas”.
Após isso, basta selecionar um dos
equipamentos e acessar “+ informações”. Ao
final da página exibida, será visualizado um
link com o título de “software de configuração
remota”.
Após realizar o “download” do software deve-se executar o mesmo em um micro que tenha um
modem para conexão com o painel de alarmes Intelbras. Descompacte o arquivo
AMT2000_ver_XXX (onde XXX é a variação da versão que você irá baixar). Deste arquivo
ficará outro executável chamado AMT2000_ver_XXX.exe. Para instalar em seu
microcomputador basta “clicar duas vezes” nele, e seguir os passos.
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Será instalado em seu computador, na área de desktop um ícone semelhante a um
telefone vermelho com a descrição do programa logo abaixo. Para executá-lo basta
“clicar” duas vezes sob o ícone citado.
6.2 SOFTWARE CR AMT 2000 – CONFIGURAÇÕES
Na aba “configurações, o sistema após conectado, automaticamente mostra o modelo do
equipamento a ser configurado remotamente. Nesta aba também estão as possíveis
configurações gerais da central, funções do teclado, bloqueios, sensores, auto-ativação,
temporizações e possíveis falhas que possam vir a disparar a central.
6.3 SOFTWARE CR AMT 2000 – COMUNICAÇÃO
Na parte superior esquerda da tela, há três opções de seleção, iremos nos ater neste momento
ao menu “comunicação”. Neste item deve-se “clicar” em “Configuração do modem”, que
permitirá configurar os parâmetros para inicialização do modem de onde iremos visualizar o
software (figura 1 – próxima página).
É muito importante conhecer o fornecedor do modem utilizado em seu computador, a fim de
evitar possíveis problemas de conexão. A senha “default” para acesso do software a central é
878787, e pode se alterada, não podendo ser “resetada em caso de perda.
Feita a configuração da string de inicialização do modem, basta “clicar” no item “Discar para o
painel”, e aguardar a conexão ser efetivada (figura 2), conforme mostra
figuras 3 e 4 (próxima página).
IMPORTANTE: Sempre após qualquer configuração ou alteração nos dados do modem, fechar
o aplicativo (CR AMT2000) e reinicializá-lo novamente. Verificar se a central está habilitada a
receber chamadas telefônicas. Caso não esteja, acessar a central com a senha programador
“9090” + ENTER + 12 + ?? + ENTER (?? = nº de toques antes do atendimento, de 00 a 20)
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Após feita a conexão entre
ambos os equipamentos, a
barra de status na parte
inferior da tela (no
aplicativo), mostrará as
seguintes palavras
“Pronto” e “Conectado”.
Para iniciar a configuração
do painel de alarme, basta
“clicar” em “Baixar
configurações”
O software CR AMT2000
inicia o download das
informações na central de
alarme, exibindo-os nas
abas subseqüentes.
Após alterações, nas
configurações da central
(via CR AMT2000) basta
“clicar” em “Enviar
configurações”, para
gravá-las na central.
IMPORTANTE: Durante todo o processo de conexão com a central de alarme monitorado, o
teclado XAT 2000 LCD ficará exibindo na tela a mensagem “Teclado Bloqueado”, inviabilizando
qualquer operação pelos referidos dispositivos do equipamento. O XAT 2000, também fica
bloqueado, porém os LEDs das teclas piscando.
Figura 2Figura 1
Figura 3
Figura 4
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6.3.1 SOFTWARE CR AMT 2000 – STRINGS DE INICIALIZAÇÃO
Com o intuito de facilitar ainda mais a configuração da central de alarmes, disponibilizamos
algumas “strings” de inicialização dos modems mais conhecidos, e atualmente utilizados. Outras
informações ou strings, podem ser pesquisadas junto ao fabricante da sua placa de modem.
Motorola
AT+MS=V21,0,300,300,300,300
AT*MM1*LS1S0=1%C0\Q0&I15M1L3
Zilog
ATV1E1B0S0=1
US Robotics
ATV1E1S27=1B0&G0&N1&U1S0=1
US Robotics 56K USB
ATV1E1S27=1&G0S0=1
AT&F&C1&D2
US Robotics externo
ATE0B0S0=0
chaves
1-cima
2-cima
3-baixo
4-cima
5-cima
6-cima
7-baixo
8-baixo
Conexant
ATV1E1S0=1
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Agere
ATZ&K0B15S0=1S37=3
Lucent
AT&K0B15S0=1S37=3
AT&K0S0=1+MS=V21,0,300,300,300,300
USR Sportster 33.6 Data/Fax:
- &F1&C1&D2 : função desconhecida
USR Sportster 33.6 faxmodem:
- ATS0=0E1Q0V1X4&B1&C1&D2&H1&K0&N0 : função desconhecida
US Robotics 56K and 33.6 (TODOS)
AT&F1Q0V1X4&C1&D2&H1&I0&N0&S0&B1S0=0 S2=255&A3&K3
US Robotics 56K and 33.6 (TODOS)
AT&F1&B1&H1&A3&M4X4&K2&R2S12=0 S27=48S10=50
US Robotics 56K and 33.6 (TODOS)
AT&FX4&B1&C1&D3&H1&K2&M4S7=60
IMPORTANTE: Há um recurso disponível no sistema Windows (painel de controle>opções
de telefone e modems>modems>diagnósticos>consultar modem) que mostra uma string
do referido modem instalado. Esta string não deve ser levada em consideração, pois assume o
mesmo código para todas as instalações do sistema operacional, detectadas até o momento.
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6.4 SOFTWARE CR AMT 2000 – INSTALAÇÃO
Na aba “instalação”, deve-
se definir o tipo de
instalação que será
utilizada para os sensores
da central de alarme. Por
esta tela pode-se
especificar qual o grau de
proteção que os sensores
terão em funcionamento.
Esta operação agiliza a
padronização de todo o
sistema de forma
uniforme.
6.5 SOFTWARE CR AMT 2000 – ZONASNa aba “zonas”, pode-se
configurar todo o tipo de
função para cada zona
disponível na central.
Desde a alocação delas
em alguma partição, como
definir seu tipo (24horas,
inteligente, pânico,
incêndio e etc). É permitido
ainda configurar tempo de
disparo de zona e tempo
de zona inteligente.
6.6 SOFTWARE CR AMT 2000 –SENHAS
Na aba “senhas”, define-se quais
propriedades cada senha poderá ter,
dentre elas ativação por partição,
somente ativação, bypass e também
alteração ou criação de novas
senhas por usuário.
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6.7 SOFTWARE CR AMT 2000 – COMUNICAÇÃONa aba “comunicação”, há
como configurar os números
telefônicos para
monitoramento, computador
e pessoais. É possível ainda
definir acesso remoto
reportagens, protocolos,
contas de monitoramento,
teste periódico com a central
de monitoramento, e acesso
remoto.
6.8 SOFTWARE CR AMT 2000 – PGMNa aba “PGM”, é possível
cadastrar as funções de
cada PGM disponível para
a central de alarme
utilizada. Nesta área se
define funcionalidades e
modos de funcionamento
de cada opção realizada.
Há inclusive como definir
se o contato é feito como
pulso ou liga/desliga.
6.9 SOFTWARE CR AMT 2000 – MENSAGENSNa aba “Mensagens” é possível
configurar que tipo de
mensagens serão exibidas pelo
teclado XAT 2000 LCD, ou
enviadas para o monitoramento.
Nesta parte é possível definir
nome de usuários, zonas e
dispositivos tais como os
teclados. Informar sobre
pânicos ou incêndio.
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6.10 SOFTWARE CR AMT 2000 – EVENTOSNa aba “Eventos” exibe-se
as últimas 256 ocorrências
relacionadas com a central
de alarme. Pode-se
monitorar a data e hora,
tipo de evento, zona ou
usuário, partição e conta.
Para baixar os eventos
deve-se “clicar” no item
“Baixar eventos.
6.11 SOFTWARE CR AMT 2000 – CÓDIGOS DE EVENTOSNa aba “Códigos de
eventos” Podem ser
alterados os códigos
relacionados a cada
evento. Para baixar os
atuais eventos basta
“clicar” em “Baixar”, após
alteração “Salvar” e na
seqüência “Enviar”. Caso já
esteja salvo em seu micro,
basta “Abrir”.
6.12 SOFTWARE CR AMT 2000 – ONLINENa aba Online” Pode-se
visualizar o status real de cada
zona cadastrada,
ativar/desativar a central de
alarme, visualizar problemas,
ajustar data e hora da central,
assim como tensão de
alimentação da fonte e bateria,
além da versão do firmware do
software da central de alarme.
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6.13 SOFTWARE CR AMT 2000 – BARRA DE MENU SUPERIOR
Caso já exista versões de arquivos de configuração ou eventos, “baixados” da central de alarme
monitorada em seu microcomputador, pode-se abrí-los, utilizando os botões disponíveis na
parte superior da tela. De certa forma o mais aconselhável, é sempre executar um “download”
das informação ao se mexer na central. Evita que alguma configuração feita manualmente
possa ser apagada ou adulterada erroneamente.
DICA: Salve o arquivo sempre com o nome do cliente + data de atualização.
7. INSTALAÇÃO PARA CENTRAIS DE ALARME
Antes de partirmos efetivamente para a instalação prática da central de alarme, é necessário
estudar e definir onde pode-se instalar o referido equipamento. Com isso podemos prevenir o
sistema de sabotagens e possíveis violações. Escolha um lugar de fácil acesso (close,
armários, atrás de portas ou mesmo sótão), ao usuário principal (dono da cada, responsável
pela segurança e etc), porém restrito a pessoas estranhas ou que sejam somente visitantes da
residência/empresa.
Certifique-se de que o local escolhido dispõe de acesso a rede elétrica, linha telefônica,
ventilação (mínima), e principalmente acesso ao aterramento, além de vedação contra água e
umidade em excesso.
Caso a central disponha de acessórios RF (receptor), escolha instalá-los da forma mais “central”
possível. Teclados, sensores e receptores, podem ficar nas áreas de circulação comum. Evite
passar a fiação junto à rede elétrica ou fontes geradoras de ruídos. Todas as emendas devem
ser soldadas para evitar mau contato e oxidações.
Diagrama básico de instalação para centrais de alarme e acessórios.
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- REC = Receptor. Normalmente utilizado para interface com dispositivos sem fio (controlesremotos ou sensores sem fio).
- TC = Teclado. Para centrais que permitem sua conexão, representam a interface de
operação e configuração, entre o usuário e o equipamento.
- BAT = Bateria. Utilizada para fornecimento de energia operacional, na falta de energia da
rede pública.
- C.A. = Comutação Analógica. Utilizada para discagem a números específicos, tanto para
envio de informações como para monitoramento, telefones particulares ou ambos.
- S1 – S6 = Sensores. Responsáveis por supervisionamento e detecção de anomalias ou
violações no ambiente em que estão instalados.
7.1 REDE ELÉTRICAA energia elétrica é fundamental para nossas vidas e nosso trabalho. Em nosso dia-a-dia
praticamente tudo depende dela, mas cuidado, energia elétrica não tem cor nem cheiro, se
manuseada de forma incorreta, torna-se perigosa e até mortal.
Apesar de conhecermos a fundo determinadas “facetas” da profissão, o manuseio de
condutores de energia elétrica é sempre um risco. Para isso, deve-se tomar alguns cuidados
quando trata-se de “lidar” com esse tipo de força.
- Verifique a tensão local, se 110v ou 220v. Há risco de queima, ou mal funcionamento de
equipamentos, caso essa característica esteja em desalinho com a realidade de uso.
- Desligue a chave geral sempre que for realizar algum reparo ou instalação na rede elétrica
- Não se deve tocar no interior de aparelhos elétro-eletrônicos, alguns componentes
armazenam energia mesmo após seu desligamento.
- Crianças e pessoal que não tenha habilidade com eletricidade, devem permanecer sempre
distantes do local de trabalho.
- Nunca, em hipótese alguma, mexa em equipamentos elétricos em locais úmidos ou com
água (chuva, poças, riachos e etc).
- “Gambiarra”, é crime e põe em risco a vida do instalador e dos usuários
- Verifique uma, duas ou mais vezes, inspecione bem a fiação. Fio descascado pode dar
choque ou mesmo causar incêndios.
- Ao manobrar hastes e postes metálicos, atente-se a fiação de postes da própria
casa/empresa.
- Andaimes e escadas próximo a fiação, representam risco para o profissional que atua perto
deles, esteja sempre atento quanto a sua atuação quando nestas situações.
- Verifique sempre a condição de postes e isoladores de corrente elétrica.
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7.2 ALIMENTAÇÃO DAS CENTRAIS DE ALARME INTELBRAS
Ao contrário de muitos concorrentes, todos os equipamentos da linha de segurança eletrônica
Intelbras, (centrais de alarme e cercas elétricas), são equipados
com fonte chaveada “full range” 95 a 265 Volts, e fusível com
centelhador a gás (na entrada da linha telefônica). Muito mais
segurança, robustez e durabilidade para todo o sistema.
Para alimentá-las, basta inserir a fiação da rede elétrica nos
bornes conforme mostra a figura ao lado. Não é aconselhável a
conexão da fiação com plugs nos bornes, conecte o fio
(descascado) diretamente o que evita desligamento acidental ou
criminoso.
Outro diferencial considerável para as fontes que equipam as centrais Intelbras, é sua
capacidade de identificação quanto a curtos na ligação, automaticamente desarmando a mesma
para que não superaqueça (podendo inclusive, caso contrário, causar incêndio). Neste caso, se
detectado o curto na alimentação, a fonte é desarmada e a bateria assume a função de
alimentadora do sistema.
A fonte utilizada nas centrais da linha de segurança eletrônica Intelbras, é equipada ainda, com
filtro de entrada, que permite uma melhora no repasse da alimentação na casa dos 70%
(comparando-a aos trafos comuns de mercado). Isso permite que em condições adversas (picos
de energia, tempestades e outros fenômenos naturais), as centrais atuem de forma mais estável
e confiáveis.
Exemplo de fonte instalada, em
funcionamento junto a central AMT 2018
110/220 VoltsAterramento
Aterramento
110/220 Volts
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7.2.1.1 Instalando centrais de alarme monitoradas IntelbrasA instalação das centrais de alarme diferem-se basicamente na sua quantidade de zonas (ou
setores), e utilização da discadora integrada. Para cada necessidade há um equipamento
específico (se monitorado ou não monitorado). Em caso de dúvida, tenha sempre a mão o
manual de instalação do produto. Consideraremos o modelo AMT 2018 como exemplo.
Onde:
A: Conectores de alimentação via AC e aterramento
B: Alimentação/carregamento via DC bateria 12 V 7000 mA
C: Borne de alimentação sirene 12 V DC
D: Bornes para conexão dos sensores, zonas alta/baixa 1 – 8 e 11 – 18, (zonas 9 – 10)
E: Borne para conexão do(s) teclado(s)
F: Borne para alimentação de sensores, teclados e PGMs.
G: Borne para conexão de PGMs (lâmpadas, portões e demais. Verificar manual para
amperagem suportada)
H: Borne para conexão da “Linha” (tronco da CPCT) e “Fone” (aparelho ligado a central)
A B C D E F G H
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7.2.1.2 Instalando centrais de alarme não-monitoradas IntelbrasA instalação das centrais de alarme não monitoradas Intelbras, diferenciam-se basicamente
(levando as monitoradas em consideração) da ausência na duplicação das zonas, e
configurações para serviço de monitoramento. Consideraremos o modelo ANM 2008 MF como
exemplo.
Onde:
A: Borne para conexão da “Linha” (tronco da CPCT) e “Fone” (aparelho ligado a central)
B: Bornes para conexão dos sensores, zonas 1 a 4, (zonas 5 a 8 sem fio).
C: Borne para conexão do(s) teclado(s)
D: Borne de alimentação sirene 12 V DC
E: Borne para conexão de PGMs (lâmpadas, portões e demais. Verificar manual para
amperagem suportada)
F: Borne para alimentação de sensores, teclados e PGMs.
G: Conectores de alimentação via AC e aterramento
H: Alimentação/carregamento via DC bateria 12 V 7000 m
A B C D E F G
H
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7.2.1.3 Tipos de instalação dos sensores nas centrais de alarme IntelbrasSensores infravermelhos podem ser instalados com uso de articulador ou não. Os sensores
Intelbras dispensam seu uso, tornando o custo de instalação mais otimizado. O sensor, já tem
seu ângulo de instalação preparado para fixação direta na parede com varredura de 90º e 12
metros. Quanto mais alto o sensor for instalado maior será seu alcance.
7.2.1.4 Zona simplesModo de conexão mais simples dos sensores (uma zona de alarme por entrada),
menos aconselhável. Destaca-se como o mais vulnerável a sabotagens. Se o fio do
sensor for colocado em curto-circuito, a central de alarme não irá reconhecer o
problema.
7.2.1.5 Zona simples, com detecção de tamperModo de conexão um pouco mais seguro, do que o aplicado à “zona
simples”. Utiliza-se resistores 2k2Ω. Esse tipo de ligação, oferece
detecção de abertura de tamper (para sensores com este dispositivo
agregado). Ainda assim, este modo não detecta curto-circuito da
fiação.
7.2.1.6 Zona simples, com resistor de final de linha e detecção de
curto-circuito
Modo de conexão que detecta curto-circuito na fiação. O resistor de 2K2Ω deve ser
instalado junto com o sensor. Se for instalado diretamente no borne da zona, não
terá nenhuma utilidade.
7.2.1.7 Zona simples, com resistor de final de linha,
detecção de tamper e curto-circuito
Dada sua capacidade preventiva e seu alto grau de proteção,
considera-se esse tipo de instalação (baseada em resistores 2K2Ω), a
solução mais completa e indicada para instalações com zonas
simples, que precisem de detecção por curto e tamper.
Com tamper | Sem tamper
Com tamper | Sem tamper
2k2Ω2k2Ω
2k2Ω
2k2Ω 2k2Ω2k2Ω 2k2Ω2k2Ω
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7.2.1.8 Zona dupla, com detecção de corte da fiação
Modo de conexão menos seguro para zonas duplas, pois não reconhece
curto-circuito da fiação. É possível duplicar a quantidade de zonas do painel,
através da adição de um resistor 3k9Ω no sensor da zona alta (zona 11), e
um resistor 2k2Ω, na zona baixa (zona 01), pois cada entrada irá reconhecer
duas zonas distintas.
7.2.1.9 Zona dupla, com
detecção de tamper
Emprega-se o uso de resistores 3k9Ω e
2k2Ω, no circuito tornando-o bem mais
seguro. Essa prática garante a detecção da
“abertura” do tamper, evitando sabotagens.
7.2.1.10 Zona dupla, com resistor de
final de linha, detecção de tamper e
curto-circuito
Modo de conexão mais completa. Detecta
curto-circuito na fiação e abertura de
tamper. Oferece mais segurança para o
sistema de alarme.
7.2.1.11 Duplicação em paralelo
Permite ligação dos sensores em paralelo na entrada da zona como se fossem
duas entradas independentes.
7.2.1.12 Entre outros em alarmes- Resistor de final de linha
Representa uma segurança a mais para o sistema. Em relação a uma instalação como esta, se
por ventura algum sensor seja colocado em curto-circuito, a central reconhecerá o problema,
através da variação da tensão no circuito. Nas centrais Intelbras, é disponibilizado junto ao
produto um jogo de 17 resistores 3k9Ω, e 07 resistores 2k2Ω.
3k9Ω 2k2Ω
11
Zona alta | Zona baixa
Com tamper | Sem tamper
11 11
3k9Ω 3k9Ω2k2Ω 2k2Ω
11 11
3k9Ω 3k9Ω2k2Ω 2k2Ω
Com tamper | Com e Sem tamper
2k2Ω 2k2Ω
Zona 11
3k9Ω 2k2Ω
Zona 01
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- Verificação de tamper
Recurso físico que reconhece a abertura da chave tamper (interno) dos sensores, por meio de
contatos metálicos. Auxilia na detecção de possíveis sabotagens com relação a abertura dos
sensores em funcionamento.
- Barramento
Posição para conexão do teclado. Fiação com limite de comprimento máximo 50 metros.
Conecte o terminal T1 e o terminal T2 aos seus respectivos contatos no teclado. Configure o
número do teclado – TEC1, TEC2, TEC3 ou TEC4.
- Zonas no teclado
São configuradas como zonas simples com resistor de final de linha. Cada teclado adicional
acrescenta duas zonas no sistema seguindo a ordem descrita abaixo:
Borne z1 Borne z2
Teclado 1 Zona 09 Zona 10
Teclado 2 Zona 19 Zona 20
Teclado 3 Zona 21 Zona 22
Teclado 4 Zona 23 Zona 24
- Saídas PGM
Saídas PGM (programáveis) podem ser acionadas por
diversos eventos para diversas finalidades. Para tanto deve-
se conectar no borne “PGM1”, “PGM2”, o neutro do
dispositivo alimentando-o no borne “AUX” positivamente.
A saída PGM das placas nas centrais de alarme Intelbras,
tem capacidade de fornecer no máximo 50mA a 13VCC,
para outros níveis de tensão deverá ser ligado um relé com
a capacidade desejada. No exemplo abaixo utilizamos um LED, para tanto é necessário
adicionar um resistor 1kΩ em série para limitar a corrente
Z19 Z20 Z21 Z22 Z23 Z24
2k2Ω 2k2Ω 2k2Ω 2k2Ω
+-
1kΩ
LED
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7.3 COMPARATIVO ENTRE CENTRAIS DE ALARME INTELBRAS
FACILIDADE/FUNÇÃO ANM 2003 ANM 2004 ANM 2008 AMT 2008 AMT 2010 AMT 2018 AMT 2018 E AMT 2018 EGMonitoras - - - x x x x xZona Mista - 2 4 - - - - -Zona com Fio 1 - - 8 10 18 18 18Zona sem Fio 2 2 4 8 16 24 24 24Partições 1 4 8 2 2 2 2 2Auto Arme x x x x x x x xAuto desarme x x x x x x x xZonas programáveis com tempo deentrada, saída e tempo de sirene
x x x x x x x x
Detecção de curto e corte da sirene - x x x x x x xRecepção de sensores sem fio 30 48 48 128 128 128 128 128Permite Senhas - 9 9 64 64 64 64 64Acesso Remoto via telefone - x x x x x x xDisca para telefones - 6 6 8 8 8 8 8Zona 24 horas x x x x x x x xFunção Pânico x x x x x x x xSaída PGM - - 1 1 2 x x xFonte chaveada full range x x x x x x x xContas de monitoramento - - - 2 2 2 2 2Call back (identificação de acesso) - - - x x x x xBuffer de eventos - - - 256 256 256 256 256Comunicação Ethernet - - - - - - x xComunicação GPRS - - - - - - - x
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8. INSTALAÇÃO PARA CENTRAIS DE CERCA ELËTRICA
É necessário definir onde será instalada a central de cerca elétrica, desta forma podemos
prevenir o sistema de sabotagens e possíveis violações. Escolha um lugar de fácil acesso,
(atrás de portas ou mesmo sótão), ao usuário principal (dono da casa, responsável pela
segurança e etc), porém restrito a pessoas estranhas ou que sejam somente visitantes da
residência/empresa. Certifique-se de que o local escolhido dispõe de acesso a rede elétrica,
ventilação (mínima), e principalmente acesso ao aterramento, além de vedação contra água e
umidade em excesso (exceto módulos de alta tensão XEL 2000 AT Intelbras, que são próprios
para uso externo). Caso a central disponha de acessórios RF (receptor), escolha instalá-los da
forma mais “central” possível. Todas as emendas devem ser soldadas para evitar mau contato e
oxidações. A cerca deve ser instalada a uma altura mínima de 2,10 metros de altura (em
relação ao solo), com espaçamento de 3 em 3 metros de uma haste a outra, deixando um
espaço mínimo de 20 centímetros entre os cabos de alta isolação, em um comprimento máximo
de 50 metros.
8.1 FIAÇÃO DA CERCA ELÉTRICA
A passagem da fiação da cerca elétrica, que fará a proteção
do perímetro em que ela está instalada é bastante
importante, a fim de nos precavermos contra possíveis falhas
e problemas decorrentes da instalação incorreta que
ocasionalmente pode-se realizar.
O fio deve passar pelo orifício do isolador, dar no mínimo
três voltas no mesmo e “sair” pela fenda frontal do isolador.
Na sequência se realiza o mesmo procedimento no próximo
isolador, e assim por diante.
2,10 metros
3 metros
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8.2 ALIMENTAÇÃO DAS CENTRAIS DE CERCA ELÉTRICA INTELBRAS
Ao contrário de muitos concorrentes, todos os equipamentos da linha de segurança eletrônica
Intelbras, (centrais de alarme e cercas elétricas), são equipados
com fonte chaveada “full range” 95 a 265 Volts.
Muito mais segurança, robustez e durabilidade para todo o
sistema.
Para alimentá-las, basta inserir a fiação da rede elétrica nos
bornes conforme mostra a figura ao lado. Não é aconselhável a
conexão da fiação com plugs nos bornes, conecte o fio
(descascado) diretamente o que evita desligamento acidental ou
criminoso.
8.3 ALIMENTAÇÃO DAS CENTRAIS DE CERCA ELÉTRICA
As cercas elétricas Intelbras, atuam como protetores perimetrais, com um ou dois módulos de
alta tensão separadamente. Podem cobrir (dependendo do modelo) de 1600 a 3200 metros
lineares de fio de aço inox, e permitem adição de sensores e zonas.
A B C D E F G H
110/220 VoltsAterramento
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Onde:
A: Borne para conexão na zona da central de alarme
B: Borne para conexão da sirene 12V DC
C: Borne para conexão do sensor da zona com fio
D: Borne conectado ao controle e retorno do módulo 01 e 02 de alta tensão
E: Borne para alimentação dos módulos 01 e 02 de alta tensão
F: Borne conectado ao controle e retorno do módulo 02 de alta tensão
G: Borne para alimentação do sensor com fio
H: Conector para alimentação e aterramento da central de cerca elétrica, via módulo AT.
8.4 ALIMENTAÇÃO DO(S) MÓDULO(S) DE ALTA TENSÃO
Onde:
A: Borne para conexão do fio “retorno” da cerca elétrica
B: Borne para conexão do fio “alta tensão” da cerca elétrica
C: Jumper para seleção de baixa (8.000 V) ou alta (9.000 V) tensão na cerca
D: Jumper para ajuste da sensibilidade da cerca
E: Borne para conexão do fio “controle” e “retorno” que vem da central de cerca elétrica
F: Borne para alimentação 12 Volts, que vem da central de cerca elétrica
G: Conector para alimentação e aterramento da central de cerca elétrica e módulo AT.
A B E F GC D
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Central de cerca elétrica ELC 2002 DM
Módulo alta tensão XEL 2000 AT
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8.5 COMPARATIVO ENTRE CENTRAIS DE CERCA ELÉTRICA INTELBRAS
FACILIDADE/UTILIDADES ELC 2001 UM ELC 2001 MT ELC 2002 DM
Zonas - 1 mista 1 mistas + 1 sem fio
Módulo de alta tensão 1 externo 1 interno até 2 externos
Metros lineares de fio aço inox 1600 metros 1600 metros até 3200 metros
Receptor de controle remoto incorporado não sim sim
Controle remoto incluso não sim sim
Teclado incluso sim não sim
Capacidade de dispositivos sem fio - 30 30
Tensão de saída8.000 ou 9.000 Vpulsativo +/- 5%(seleção manual)
6.000, 8.000 ou 10.000V pulsativo +/- 5%(seleção manual)
8.000 ou 9.000 Vpulsativo +/- 5%(seleção manual)
Tensão de alimentação utiliza a alimentação dacentral de alarme
fonte full range de 90 a265 VAC
fonte full range de 90a 265 VAC
Intervalo de pulsos elétricos 1 segundo 1 segundo 1 segundo
Cerca com o sem choque, neste caso monitora corte eaterramento sim sim sim
Sistema de aprendizagem do perímetro contra falsos disparos sim sim sim
Permite interligação com centrais de alarme ou sirenes sim sim sim
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9. CONFIGURANDO SUA CENTRAL DE ALARME INTELBRAS
A partir deste momento, pode-se comprovar o quanto é simples e rápido (e acima de tudo
rentável), utilizar as centrais de alarme Intelbras. Sua programação simplificada, equipamentos
robustos e ampla rede de suporte técnico (48 2106.0006), permitem afirmar que, um técnico
com o mínimo de conhecimentos necessários na área, pode ativar a central, sem fazer esforços
demasiados. Para maiores informações, pesquisar no manual do equipamento, disponível no
site Intelbras para download. Para este exemplo utilizaremos:
01 – Central AMT 2018
01 – Sensor IVP 2000 CF
01 – Sensor XAS 2000 SF
01 – Controle remoto XAC 2000 TX
01 – Receptor XAR 2000
01 – Bateria 12 Volts 7000 Am
02 – Baterias 12 V A23
01 – Rolo de fio CCI 4 vias
01 – Cabo de alimentação 110/220V
01 – Cabo para aterramento
9.1 ATIVANDO FISICAMENTE01 – Ter a mão todas as ferramentas necessárias (alicate, chaves, fita isolante, cabos e etc)
02 – Ter a mão todo material para instalação (fios CCI 4 vias, fita isolante, ferro de solda e etc)
03 – Certificar-se que há alimentação (rede elétrica), no ponto em que a central estará
conectada
04 - Certificar-se que há sinal telefônico (linha), para o ponto em que a central se comunicará
05 – Conecte a sirene ao borne correspondente. Utilize um resistor 2k2Ω entre os fios
06 – Conecte os sensores com fio aos barramentos correspondentes. Se houver zona alta,
utilizar os resistores 2k2Ω e 3k9Ω conforme orientado anteriormente. Observe sempre as
polaridades para alimentação.
07 – Alimente os sensores no borne “AUX” conforme polaridades dos bornes
08 – Feche (fisicamente) as zonas que não forem utilizadas (conforme item 9.2.1).
09 – Conecte o(s) teclado(s) ao barramento “T1 T2” e “AUX” para alimentá-lo(s). Caso haja
necessidade feche as zonas do teclado se não for utilizá-las. É possível fazer digital ou
fisicamente, abordaremos assunto mais a frente no item 9.2.1
10 – Conecte o(s) receptor (es), ao borne “T1 T2” e “AUX” para alimentá-lo(s). Observe sempre
as polaridades e cores para T1 e T2
11 – Conecte a alimentação “AC” a placa da fonte na central (não ligue na rede elétrica ainda)
12 – Conecte o aterramento no borne “TERRA” a placa da fonte na central
13 – Conecte a alimentação da bateria no borne “BAT”, respeitando as polaridades
14 – Conecte a bateria aos terminais, observando as polaridades
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15 – Verifique se a central “ativou” e se está acusando algum problema de alimentação ou junto
aos sensores, teclados, receptores
16 – Caso disponha de dispositivos sem fio (sensores e controles remotos), mantenha-os a mão
assim como suas baterias para ativação e configuração posteriores.
Instalação AMT 2018
Instalação fonte chaveada AMT 2018
Instalação completa AMT 2018
Instalação IVP 2000 CF
Instalação XAR 2000
Instalação do teclado XAT 2000 LCDControle XAC 2000 TXSensor sem fio XAS 2000 SF
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9.2 ATIVANDO LOGICAMENTE (PROGRAMAÇÃO) CENTRAL AMT 2018
9.2.0 Conhecendo as senhas do sistema
Senha Master (de fábrica): 1234
Senha Porgramação (de fábrica): 9090
Senha Secundárias: não definidas. Utilizadas pelos usuários do sistema
9.2.1 Cancelando ou ativando zonas
Para ativar a central, pode ser necessário “fechar” as zonas que possivelmente estejam
abertas. Para tanto há duas possibilidades. Uma delas é o “fechamento” físico via fiação,
conectando os bornes das zonas aos seus respectivos “COM”. A outra é desativar virtualmente
as zonas, o código para ativar e desativar é o mesmo. Acesse o “modo de programação” com a
senha de programação, digite:
Enter + 30 + ? + Enter + selecione a zona + Enter
? = grupo de zonas de 0 a 5
Selecione zona = número correspondente a zona no grupo selecionado anteriormente
Exemplo: Enter + 30 + 1 + 2 + Enter
(onde o “1” é o grupo de zonas de 1 a 8, e o “2” é a zona a ser cancelada)
9.2.2 Entrando no modo de programação
Enter + 9090
9.2.2.1 Reset do sistema
Acesse o “modo de programação” com a senha master, ou programação:
Enter + 0000 + Enter (ATENÇÃO senhas e programações - telefones e etc - serão apagadas)
9.2.2.2 Reset dos dispositivos sem fio
Acesse o “modo de programação” com a senha master, ou programação e digite:
Enter + 7 + Anular + Enter (ATENÇÃO todas os dispositivos serão excluídos)
9.2.2.3 Reset de senhas master e programadorÉ possível “resetar” temporariamente a senha master e do programador previamente
configuradas e provavelmente esquecidas/perdidas. Para tanto, basta retirar a alimenta AC e
DC da central de alarme. Coloca-se o borne da sirene em curto, alimentando a central com
energia da tomada ou da bateria.
Durante 30 segundos a senha volta a ser 1234 (master) ou 9090 (programação), após esse
período se nada for feito, volta a senha anteriormente estabelecida (esquecida/perdida).
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9.2.3 Ativação e desativação da central
Pode-se ativar e desativar a central de alarme, com uso das senhas master ou secundária. Para
cadastrar uma senha secundária entre no “modo de programação” e digite:
Enter + 20 + ?? + (senha 4 ou 6 dígitos) + Enter
?? = número da senha
00 - senha master
01 até 61 - senhas secundárias
62 – instalador
63 – download ou computador
Senha 4 ou 6 dígitos = Se iniciar o cadastro de senhas com 4 dígitos, todas devem seguir esse
padrão, da mesma forma para senhas cadastradas com 6 dígitos.
Exemplo: Enter + 20 + 05 + 8888 + Enter
(onde “05” é o número da senha a ser cadastrada/alterada, e “8888” é a senha de acesso)
9.2.4 Configurando permissões para senhas secundárias
Acesse o “modo de programação” com a senha master e digite:
Enter + 2 + P + G + Enter + selecione as senhas do grupo + Enter
P = Partição:
1 = Partição A
2 = Partição B
5 = Somente ativa a central
6 = Bypass
G = Grupo de senhas:
0 = senhas de 01 a 08
1 = senhas de 09 a 16
2 = senhas de 17 a 24
3 = senhas de 25 a 32
4 = senhas de 33 a 40
5 = senhas de 41 a 48
6 = senhas de 49 a 56
7 = senhas de 57 a 61
Selecione as senhas do grupo:
Definir qual senha receberá a permissão programada dentro de cada grupo
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Exemplo: Enter + 2 + 1 + 0 + Enter + 05 + Enter
(onde “1” é a partição (A) a qual a senha irá ativar/desativar, “0” é o grupo de senhas e que a
senha está contido, e 05 é a senha que terá esse privilégio)
PS.: Se a senha tiver mais de um privilégio basta efetuar a programação novamente trocando
os parâmetros desejados.
9.2.5 Alterar senhas
Pode-se alterar as senhas cadastradas ou criadas no sistema. Para essa ação deve-se fazer o
mesmo procedimento como se fosse criá-las, utilizando seus respectivos números. Acesse o
“modo de programação” com a senha master e digite:
Enter + 20 + ?? + (senha 4 ou 6 dígitos) + Enter
?? = número da senha
00 - senha master
01 até 61 - senhas secundárias
62 – instalador
63 – download ou computador
Senha 4 ou 6 dígitos = Se iniciar o cadastro de senhas com 4 dígitos, todas devem seguir esse
padrão, da mesma forma para senhas cadastradas com 6 dígitos.
Exemplo: Enter + 20 + 05 + 4444 + Enter
(onde “05” é a senha que será alterada, e “4444” é a nova senha)
9.2.6 Excluir senhas secundárias
Acesse o “modo de programação” com a senha master e digite:
Enter + 20 + ?? + Enter
?? = número da senha a ser excluída (01 a 61)
Não é possível “excluir” uma senha master, programador ou computador/download (00, 62 e
63). No máximo alterá-las.
Exemplo: Enter + 20 + 05 + Enter
(onde “05” é a senha que será excluída)
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9.2.7 Programar dispositivos sem fio – controle remotoAcesse o “modo de programação” com a senha programador e digite:
Enter + 60 + ?? + Enter
?? = Número do usuário (que será cadastrado posteriormente) de 00 a 61
(na sequência aperte o botão do dispositivo)
Exemplo: Enter + 60 + 01 + Enter
(onde “01” é o número do usuário ou controle remoto que estará associado a um usuário)
9.2.8 Programar dispositivos sem fio – sensor sem fioAcesse o “modo de programação” com a senha programador e digite:
Enter + 61 + ?? + Enter
?? = Número da zona sem fio
AMT 2010 = 17 a 24
AMT 2018 = 25 a 48
(na sequência ligue/alimente o sensor sem fio)
Exemplo: Enter + 61 + 25 + Enter
(onde “25” é o número da zona sem fio que será cadastrado o sensor sem fio)
9.2.9 Excluir dispositivos sem fio – controle remotoAcesse o “modo de programação” com a senha programador e digite:
Enter + 70 + ?? + Enter
?? = Número do usuário (que será cadastrado posteriormente) de 00 a 61
Exemplo: Enter + 70 + 01 + Enter
(onde “01” é o número do usuário/controle remoto que será excluído)
9.2.10 Excluir dispositivos sem fio – sensores sem fioAcesse o “modo de programação” com a senha programador e digite:
Enter + 71 + ?? + Enter
?? = Número da zona sem fio
AMT 2010 = 17 a 24
AMT 2018 = 25 a 48
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Exemplo: Enter + 71 + 25 + Enter
(onde “25” é o número da zona em que será excluído o sensor sem fio)
9.2.11 Programando uma saída PGM
É possível ativar ou desativar uma saída PGM através de comandos pré-configurados na
central de alarme Intelbras, para isso, acesse o “modo de programação” com a senha
programador e digite:
Enter + 50 + A + B + ?? + Enter
A = 1 (PGM 1)
2 (PGM 2)
B = Modo de operação:
0 = liga/desliga
1 a 8 = pulso com duração de 1 a 8 segundos
9 = pelo tempo de sirene
?? = Evento que aciona a PGM:
00 = Acionamento via telefone
01 = Acionamento de senha
02 = Ativação do sistema
03 = Desativação do sistema
04 = Reportagem de eventos
05 = Falha na reportagem de eventos
06 = Corte da linha telefônica
07 = Corte ou curto-circuito do fio da sirene
08 = Disparo ou pânico
09 = Disparo ou pânico silenciosos
10 = Disparo da zona de incêndio
11 = Abertura da zona 01
12 = Controle remoto
Exemplo: Enter + 50 + 1 + 0 + 02 + Enter
(onde “1” é a saída PGM que receberá a programação, “0” é o tempo que o dispositivo ligado
nela ficará acionado, e “02” é a função ou evento que irá acionar essa PGM)
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9.2.12 Habilita atendimento de chamada para download/upload
Para que a central possa ser configurada remotamente ou mesmo monitorada por uma
receptora de eventos (central de monitoramento), é necessário que ela esteja habilitada a
receber chamadas via linha telefônica. Para isso, acesse o “modo de programação” com a
senha programador e digite:
Enter + 12 + ?? + Enter
?? = Número de toques antes do atendimento da central, de 00 a 20
Exemplo: Enter + 12 + 02 + Enter
(onde “02” é o número de toques que a central permitirá antes do atendimento da chamada)
9.2.13 Programação de números telefônicos
Para que a central possa efetuar chamadas para números específicos, basta que programe-se
os números conforme especificações abaixo. Acesse o “modo de programação” com a senha
de programador e digite:
Enter + 10 + 1 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 1)
Enter + 10 + 2 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 2)
Enter + 10 + 3 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 3)
Enter + 10 + 4 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 4)
Enter + 10 + 5 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 5)
Enter + 10 + 6 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 6)
Enter + 10 + 7 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 7)
Enter + 10 + 8 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 8)
ATENÇÃO:
Memórias 1 e 2 = Empresas de monitoramento
Memória 3 = Donwload/Upload
Memórias 4 a 8 = Telefones comuns
Exemplo: Enter + 10 + 1 + 33810000 + Enter
(onde “33810000” é um número de telefone, o qual é atendido na central de monitoramento)
9.2.14 Excluir números telefônicos
Acesse o “modo de programação” com a senha de programador, e digite:
Enter + 10 + ? + Anular + Enter
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?? = Memória de 1 a 8
Exemplo: Enter + 10 + 2 + Anular + Enter
(onde “2” é um número de telefone - na posição de monitoramento -, que será cancelado)
9.2.15 Ativar funções
Algumas funções da central, precisam ser ativadas logo após serem configuradas no
equipamento. Para tanto, acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 51 + ? + Enter + selecione a função + Enter
? = Grupo de funções 0 a 2 (na tabela 1ª linha horizontal)
Selecione a função = de 1 a 8 sempre “cruzando” com as opções 0,1 ou 2
Grupo funções 0 Grupo funções 1 Grupo funções 2
Tecla 1 ParticionamentoPânico silencioso pela
tecla 0 Bloqueio de reset
Tecla 2 Ativação por uma teclaPânico audível pela
tecla 2Bloqueio de controle
remoto
Tecla 3Bip da sirene na
ativação/desativaçãoEmergência médica
pela tecla 5Bloqueio de teclado se
senha errada
Tecla 4Ativação com zonas
abertasPânico de incêndio pela
tecla 8Bloqueio de acesso via
telefone
Tecla 5 Senha com 6 dígitosPedido de manutenção
pela tecla EnterBloqueia reenvio de
problemas na ativação
Tecla 6Auto ativação em modonoturno ou da partição A Backlight sempre ligado
Bloqueia detecção debateria fraca
Tecla 7Auto ativação em modonoturno ou da partição B
Indicação de problemaspela sirene
Bloqueia exibição dorelógio
Tecla 8Controle remoto limpa
disparo
Exemplo: Enter + 51 + 0 + Enter + 1 + Enter
(onde “0” é o grupo onde a função particionamento está contido, e o “1”, é a opção desejada
dentro do grupo 0, ou seja, com isso ativamos o particionamento da central de alarme)
9.2.16 Programação do relógio
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 400 + HH + MM + SS + Enter
HH = Horas com dois dígitos em formato 24 horas
MM = Minutos com dois dígitos
SS = Segundos com dois dígitos
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Exemplo: Enter + 400 + 10 + 35 + 00 + Enter
(onde “10” são as horas, “35” representa os minutos, e “00” são os segundos)
9.2.17 Programação do calendário
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 401 + DD + MM + AA + Enter
DD = Dia com dois dígitos
MM = Mês com dois dígitos
AA = Ano com dois dígitos
Exemplo: Enter + 401 + 01 + 01 + 09 + Enter
(onde “01” é o dia, “01” é o mês, e “09” é o ano, considerando apenas os dois últimos dígitos)
9.2.18 Programar conta de monitoramentoAcesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 15 + ? + ???? + Enter
? = 0 – Conta pertencente à partição “A”, ou sistema não particionado
1 - Conta pertencente a partição “B”
?? = Número da conta com 4 dígitos
Exemplo: Enter + 15 + 0 + 0001 + Enter
(onde “0” é a partição A ou sistema como um todo, caso a central não seja particionada, a qual
o sistema irá reportar os eventos ocorridos, e 0001 é o número da conta que será informado
pela empresa de monitoramento, para identificação e associação da mesma junto aos eventos
enviados.)
9.2.19 Programar modo de reportagem
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 17 + A + B + C + Enter
A =
0 Desativado
1 Regular
2 Split
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3 Duplo
B = Protocolo do telefone 1
C = Protocolo do telefone 2
Tipos de protocolo dos telefones =
0 = Contact-id
1 = Contact-id programável
2 = Adenco Express
Exemplo: Enter + 17 + 1 + 2 + 0 + Enter
(onde “1” é o tipo de reportagem suportado pela empresa de monitoramento, “2” é o protocolo
que estará encaminhando as informações via o número de telefone cadastrado na posição 2, e
“0” é o tipo de protoloco suportado pela empresa de monitoramento.)
9.2.20 Programar tempo de entrada
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 42 + ? + ??? + Enter
? = Partição
0 = Temporização da partição A
1 = Temporização da partição B
?? = Tempo de entrada de 000 a 255 segundos. Se o tempo for “000”, a temporização ficará
desabilitada.
Exemplo: Enter + 42 + 0 + 020 + Enter
(onde “0” é a partição a qual receberá a temporização de entrada, e “020” é o tempo em
segundos que o sensor permitirá a presença de alguém antes de disparar o sistema)
9.2.21 Programar tempo de saída
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 44 + ???? + Enter
??? = Tempo de saída de 000 a 255 segundos. Se o tempo for “000”, a temporização ficará
desabilitada.
Exemplo: Enter + 44 + 0 + 020 + Enter
(onde “0” é a partição a qual receberá a temporização de entrada, e “020” é o tempo em
segundos que o sensor permitirá a presença de alguém antes de disparar o sistema)
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9.2.22 Edição de mensagens para teclado XAT 2000 LCD
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + ? + Ativar + ?? + Enter
? = Grupo de mensagens
2 = Altera nome dos usuários
3 = Altera identificação das zonas
4 = Altera identificação dos dispositivos de barramento (teclado)
5 = Altera nome de usuários de pânico sem fio
6 = Altera nome de usuários de incêndio sem fio
?? = Usuário de zona
00 a 63 = Usuários
01 a 24 = Zonas com fio
01 a 08 = Dispositivos sem fio
01 a 16 = Usuários de pânico sem fio
01 a 16 = Usuários de incêndio sem fio
Exemplo: Enter + 2 + Ativar + 05 + Enter
(onde “2” é a caterogia da informação que iremos renomear, neste caso nome do usuário da
senha 05, e “05” é a o usuário cadastrado no sistema)”
9.2.23 Exclusão de mensagens para teclado XAT 2000 LCD
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + ? + Anular + Enter
? = Grupo de mensagens:
2 = Usuários
3 = Zonas
4 = Dispositivos do barramento
5 = Usuários de pânico sem fio
6 = Usuários de incêndio sem fio
Exemplo: Enter + 2 + Anular + Enter
(onde “2” é a categoria da informação que iremos excluir/apagar)
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9.2.24 Zona 24 horas
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 3 + ? + ?? + Enter
? = Função
1 = Temporizada
2 = Seguidora
3 = 24 horas
4 = Pânico
5 = Emergência médica
6 = Incêndio
?? = Grupo de zonas
0 = 1 a 8
1 = 9 a 16
2 = 17 a 24
3 = 25 a 32
4 = 33 a 40
5 = 41 a 48
Exemplo: Enter + 3 + 3 + 1 + Enter
(onde “3” é a configuração que será dada a zona, e “1” é a faixa de zonas em que se encontra a
zona a qual receberá essa configuração.)
9.2.25 Particionando zonas
Acesse o “modo de programação”, com a senha programador e digite:
Enter + 0 + ? + ?? + Enter
? = Partição
1 = Partição A
2 = Partição B
?? = Grupo de zonas
0 = 1 a 8
1 = 9 a 16
2 = 17 a 24
3 = 25 a 32
4 = 33 a 40
5 = 41 a 48
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Exemplo: Enter + 0 + 1 + 2 + Enter
(onde “1” é o número referente a partição que será criada se A ou B, e “2” é o grupo de zonas
onde estão as zonas que farão parte desta partição).
PS.: Após definição dogrupo e digitar “Enter” o teclado LCD exibirá 8 “quadrados” que
significam as zonas contidas neste grupo. Dependendo do grupo, a numeração exibida pode
representar um número de zona alta. Exemplo, para o grupo 2, o “quadrado” exibido no numero
8, representa em verdade a zona 24.
9.2.26 Ativar teste periódico por intervalo de tempoAcesse o “modo de programação”, com a senha master e digite:
Enter + 471 + ??? + Enter
??? = Tempo entre testes, de 000 a 255 horas. Se o tempo configurado for “000”, fica
desabilitado o teste periódico por intervalo de tempo.
Exemplo: Enter + 471 + 001 + Enter (onde “001” é o tempo de horas que a central irá reportar-
se automaticamente a central de monitoramento, informando o status do sistema, caso nenhum
evento ocorra neste intervalo de tempo.)
9.2.27 Zona simples e zona dupla
Acesse o “modo de programação”, com a senha master e digite:
Enter + 54 + ? + Enter
? = Tipo de ligação feita nos sensores
0 = Zona simples, sem resistor de final de linha
1 = Zona simples, sem resistor de final de linha com detecção de tamper
2 = Zona simples, com resistor de final de linha, e detecção de curto-circuito na fiação
3 = Zona simples, com resistor de final de linha, detecção de tamper e detecção de
curto-circuito na fiação
4 = Zona dupla, sem resistor de final de linha
5 = Zona dupla, sem resistor de final de linha com detecção de tamper
6 = Zona dupla, com resistor de final de linha, detecção de tamper e detecção de curto-
circuito na fiação
7 = Duplicação em paralelo
Exemplo: Enter + 54 + 6 + Enter
(onde “6” é a opção que TODOS os sensores da central assumirão)
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10. PRÁTICA – AMT 2018
Agora, podemos partir para a instalação e ativação ativação de uma central de alarme, AMT
2018. Para tanto, certifique-se que tem a mão todo o equipamento necessário (ferramentas,
fios, central(is), acessórios e etc). Caso tenha alguma dúvida, não continue o procedimento,
solicite ajuda de um técnico especializado.
1º Instale 2 sensores com fio na zona 1
2º Instale a sirene
3º Instale o LED na PGM 01
4º Conecte o fio da alimentação AC (não alimente na rede elétrica ainda)
5º Instale o receptor XAR 2000
7º Instale o teclado XAT 2000 LCD
8º Conecte a cerca elétrica a zona 8 (se houver)
9º Verifique se os dispositivos sem fio (sensores e controles remotos), tem alimentação.
10º Conecte a linha telefônica
11º Verifique agora se todas as instalações estão corretamente executadas.
12º Conecte a central a bateria 12 Volts
13º Reset todo o sistema (configurações e dispositivos sem fio)
14º Configure os dispositivos sem fio
15º Crie três contas secundárias, com as senhas (1111 – 2222 – 3333)
16º Particione a central
17º Ative a função particionamento
18º Configure os sensores com fio para zona 1 e zona 11 (utilize resistores 2k2Ω e 3k9Ω)
19º Configure a senha 1111 para ativar e desativar somente a partição A
20º Configure a senha 2222 para ativar e desativar somente a partição B
21º Configure a senha 3333 para somente ativar as partições A e B
22º Programe a saída PGM para ativar (ligar) quando a central for ativada
23º Cadastre um número (em nosso caso ramal) para telefone de monitoramento 1
24º Cadastre um número (em nosso caso ramal) para telefone pessoal
25º Habilite a central a receber chamadas com 1 toque (download/upload)
26º Programe duas contas de monitoramento (0001 – 0002)
27º Configure o modo de reportagem para ambas as contas
28º Programe o tempo de entrada para 10 segundos, e o tempo de saída para 20 segundos
29º Ajuste o relógio e o calendário da central
30º Edite os nomes dos usuários (1 – João, 2 – José e 3 Paulo)
31º Edite a identificação das zonas (sensor caixa e sensor sem fio)
32º Renomear a identificação do teclado (Teclado porta)
33º Altere a senha master e programador do sistema
34º Ative a cerca elétrica (ou sensor com fio) conectada na zona 24h (CUIDADO)
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11. CONFIGURANDO A CENTRAL DE ALARME NÃO MONITORADA INTELBRAS
A instalação das centrais não monitoradas Intelbras, é tão simples e prática quanto aos
equipamentos da linha monitorada. Sua programação intuitiva, equipamentos robustos e ampla
rede de suporte técnico (48 2106.0006), permitem afirmar que, um técnico com o mínimo de
conhecimentos necessários na área, pode ativar e operar a central, sem fazer esforços
demasiados. Para maiores informações, pesquisar no manual do equipamento contido na
embalagem do produto, ou disponível no site Intelbras para download.
Para este exemplo utilizaremos:
01 – Central ANM 2008 MF
01 – Sensor IVP 2000 CF
01 – Sensor IVP 2000 SF
01 – Sensor XAS 2000 SF
01 – Controle remoto XAC 2000 TX (com bateria)
01 – Bateria 12 Volts 7000 Am
01 – Baterias 12 V A23
01 – Bateria 9 V
01 – Fio CCI 4 vias
01 – Cabo de alimentação 110/220V
01 – Cabo para aterramento
01 – Central ELC 2001 UM
01 – Buzzer
01 – LED
02 – Resistores 2k2Ω
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11.1 ATIVANDO FISICAMENTE01 – Ter a mão todas as ferramentas necessárias (alicate, chaves, fita isolante, cabos e etc)
02 – Ter a mão todo material para instalação (fios CCI 4 vias, fita isolante, ferro de solda e etc)
03 – Certificar-se que há alimentação (rede elétrica), no ponto em que a central estará
conectada
04 – Conecte a sirene ao borne correspondente “+ SIR –“.
05 – Conecte o sensor com fio aos barramentos correspondentes “Z1 COM”.
06 – Alimente os sensores no borne “+ AUX –“ conforme polaridades no barramento
07 – Feche (fisicamente) as zonas que não forem utilizadas como zonas com fio (Z3 e Z4).
08 – Conecte o(s) teclado(s) ao barramento “T1 T2” e “+ AUX –“ para alimentá-lo(s). Caso haja
necessidade feche as zonas do teclado se não for utilizá-las. É possível fazer digital ou
fisicamente, abordaremos assunto mais a frente no item 11.2.2
09 – Conecte a alimentação “AC” a placa da fonte na central (não ligue na rede elétrica ainda)
10 – Conecte o aterramento no borne “TERRA” a placa da fonte na central
11 – Conecte o borne “ALARME” da central de cerca elétrica, na zona 2 “Z2 COM” (Caso haja)
12 - Conecte a cerca elétrica no borne “12V DC + AUX –“ DA CENTRAL DE ALARME
13 – Conecte o módulo de alta tensão no borne DA CERCA ELÉTRICA “12V/MOD + -“
14 – Conecte os bornes “CONT/RET” da cerca elétrica, ao borne “CONT/RET” do módulo AT
15 – Conecte o cabo de aterramento do módulo de alta tensão
16 – Conecte um cabo entre os bornes “RETORNO” e “AT”
17 – Conecte a bateria aos terminais, observando as polaridades
18 – Verifique se a central “ativou” e se está acusando algum problema. Caso sim consultar
item 11.2.25
19 – Caso disponha de dispositivos sem fio (sensores e controles remotos), mantenha-os a mão
assim como suas baterias para ativação e configuração posteriores.
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Instalação ANM 2008 MF Instalação fonte chaveada ANM 2008 MF
Instalação ANM 2008 MF + ELC 2001 UNInstalação IVP 2000 CF
Instalação ELC 2001 UN (teclado)
Instalação ELC 2001 UN (módulo AT)
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11.2 ATIVANDO LOGICAMENTE (PROGRAMAÇÃO) CENTRAL ANM 2008 MF
11.2.1 Conhecendo as senhas do sistema
Senha Master (de fábrica): 1234
Senha Secundárias: não definidas. Utilizadas pelos usuários do sistema
11.2.2 Cancelando ou ativando zonas
Para ativar a central, pode ser necessário “fechar” as zonas que possivelmente estejam
abertas. Para tanto há duas possibilidades. Uma delas é o “fechamento” físico via fiação,
conectando os bornes das zonas aos seus respectivos “COM”. A outra é desativar virtualmente
as zonas, o código para ativar e desativar é o mesmo. Acesse o “modo de programação”, digite:
Prog + 300 + Enter (após “Enter”, selecionar as zonas a serem desativadas via teclado)
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 300 + 4
11.2.3 Entrando no modo de programação
Prog + Senha Master
Exemplo: Prog + 1234
11.2.4 Reset do sistema
Acesse o “modo de programação”:
Prog + 00 + Enter (ATENÇÃO senhas e programações - telefones e etc - serão apagadas)
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 00 + Enter
11.2.5 Reset dos dispositivos sem fio
Acesse o “modo de programação”:
Prog + 7 + Anular + Enter (ATENÇÃO todos os dispositivos serão apagadas)
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 7 + Anular + Enter
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11.2.6 Apaga dispositivos sem fio “controle remoto”
Acesse o “modo de programação”:
Prog + 700 + ? + Enter (? = número da senha que o controle está associado)
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 700 + 1 + Enter
11.2.7 Apaga dispositivos sem fio “sensor sem fio”
Acesse o “modo de programação”:
Prog + 710 + ? + Enter (? = número da zona/setor que o controle está associado)
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 710 + 5 + Enter
11.2.8 Cadastra/altera senhas master ou secundáriasAcesse o “modo de programação”
Prog + 20 + ???? + Enter (???? = número da senha 0 para master e 1 a 8 para secundária)
Após isso digite exatamente 4 digítos para a nova senha desejada
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 20 + 5 + 8590 +Enter
11.2.9 Ativação e desativação da central
Pode-se ativar e desativar a central de alarme, com uso das senhas master ou secundária.
Digite a senha master ou secundária para ativar o sistema
Exemplo: 1234 (ativa a central com a senha master de fábrica)
5555 (ativa a central com a senha 5555 criada para o usuário 5)
11.2.10 Excluir senhas secundárias
Acesse o “modo de programação” e digite:
Prog + 20 + ? + Enter (? = senha a ser excluída de 1 a 8. Não se pode excluir senha master)
Exemplo: Prog + 20 + 5 + Enter (onde “05” é a senha que será excluída)
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11.2.11 Configurando permissões para senhas secundárias (particionamento)
Pode-se definir permissões diferentes para as senhas cadastradas no sistema. Para tanto,
acesse o “modo de programação, e digite:
Prog + 21 + ? + Enter + selecione as zonas + Enter
Exemplo: Prog + 1234
Prog + 21 + 5 + Enter +3 (o número 3 é só uma hipótese)
Selecionar as zonas no teclado que poderão ser ativadas pelo usuário 5.
Somente serão consideradas as zonas que FICAREM ACESAS.
11.2.12 Programar dispositivos sem fio – controle remotoAcesse o “modo de programação” e digite:
Prog + 600 + ? + Enter (? = Número da senha de acesso associada de 1 a 8)
(na sequência aperte o botão do dispositivo)
Exemplo: Prog + 600 + 5 + Enter
(onde “05” é o número da senha, ou controle remoto que estará associado a um usuário)
11.2.13 Programar dispositivos sem fio – sensor sem fioAcesse o “modo de programação” e digite:
Prog + 610 + ? + Enter (? = Número da zona associada)
(na seqüência ative o dispositivo/sensor sem fio)
Exemplo: Prog + 610 + 5 + Enter
(onde “05” é o número da zona em que o sensor sem fio estará alocado)
11.2.14 Programando uma saída PGM
É possível ativar ou desativar uma saída PGM através de comandos na central de alarme
Intelbras, para isso, acesse o “modo de programação” e digite:
Prog + 50 + A + B + Enter
A = Modo de operação
0 = liga/desliga
1 a 8 = pulso com duração de 1 a 8 segundos
9 = pelo tempo de sirene
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B = Evento que aciona a PGM:
1 = Ativação do sistema
2 = Desativação do sistema
3 = Corte de linha
4 = Corte ou curto-circuito do fio da sirene
5 = Disparo ou pânico audível
6 = Disparo ou pânico silencioso
7 = PGM pelo controle remoto
8 = Abertura da zona 01
Exemplo: Prog + 50 + 0 + 1 + Enter
(onde, “0” é o modo de operação “liga/desliga”, neste caso ficará acionado enquanto o evento
“1 - ativação do sistema” estiver acionado)
11.2.15 Programação de números telefônicos
Para que a central possa efetuar chamadas para números específicos, basta que programe-se
os números conforme especificações abaixo. Acesse o “modo de programação” e digite:
Prog + 10 + 1 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 1)
Prog + 10 + 2 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 2)
Prog + 10 + 3 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 3)
Prog + 10 + 4 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 4)
Prog + 10 + 5 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 5)
Prog + 10 + 6 + (tel. Com até 20 dígitos) + Enter (ficará gravado na memória 6)
ATENÇÃO:
Memórias 1 a 6 = Telefones comuns
Exemplo: Prog + 10 + 1 + 33810000 + Enter
(onde “33810000” é um número de telefone, o qual será contatado pela central de alarme)
11.2.16 Excluir números telefônicos
Acesse o “modo de programação”, e digite:
Prog + 10 + ? + Enter (? = Memória de 1 a 6)
Exemplo: Prog + 10 + 1 + Enter
(onde “1” é um número de telefone - na memória 1, que será apagado)
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11.2.17 Número de toques para central atender chamadas
Permite acesso remoto (via chamada telefônica) para ativação/desativação da central ou PGM,
para tanto, acesse o “modo de programação” e digite:
Prog + 12 + ? + Enter (? = Número de toques de 1 a 9. Se for igual a “0 “ não atenderá)
Exemplo: Prog + 12 + 2 + Enter
(onde “1” é a quantidade de toques que a central dará antes de atender a chamada remota)
11.2.18 Teste de número telefônico programado
Acesse o “modo de programação”, e digite:
Prog + 11 + ? + Enter (? = Memória de 1 a 6)
Exemplo: Prog + 11 + 1 + Enter
(onde “1” é um número de telefone - na memória 1, que será testado)
Ao teclar “Enter” a central deverá gerar chamada para o número cadastrado na memória “1”)
11.2.19 Número de tentativas de chamadas para números telefônicosAcesse o “modo de programação”, e digite:
Prog + 13 + ? + Enter (? = Número de tentativas de 1 a 9. Se for igual a “0 “ não tentará)
Exemplo: Prog + 13 + 3 + Enter
(onde “3” é um número de tentativas que a central fará para cada número telefônico)
11.2.20 Programando zona 24 horasPode-se programar mais de uma zona como zona 24 horas.
Acesse o “modo de programação”, e digite:
Prog + 330 + Enter
Após “Enter” a central entrará em modo de edição, deixe “acesa” somente a tecla
correspondente a zona que será 24 horas.
Exemplo: Prog + 300 + Enter + 2
(onde “2” é um número da zona que será 24 horas)
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11.2.21 Temporização de entrada
É possível determinar (em segundos), qual tempo de tolerância na entrada para desativação do
sistema, para isso, acesse o “modo de programação”, e digite:
Prog + 42 + ???? + Enter
Exemplo: Prog + 42 + 010 + Enter
(onde “010” é o tempo em segundos que o sistema permitirá circulação antes do disparo)
11.2.22 Temporização de saída
É possível determinar (em segundos), qual tempo de tolerância na saída para ativação do
sistema, para isso, acesse o “modo de programação”, e digite:
Prog + 44 + ???? + Enter
Exemplo: Prog + 44 + 010 + Enter
(onde “010” é o tempo em segundos que o sistema permitirá circulação antes do disparo)
ATENÇÃO:
Essa configuração não é válida para zonas 24 horas, que não admitem programação de tempo
para saída.
11.2.23 Teste da bateria de sensores sem fio
Esta função é utilizada para testar o estado da bateria dos sensores sem fio, acesse o “modo de
programação”, e digite:
Prog + 79 + Enter
Se ouvir um bip curto = “bateria ok”
Se ouvir três bips curtos = “bateria baixa”
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11.2.24 Ativar funções
É possível ativar funções para a central (algumas exclusivas para o modelo ANM 2008 MF),
para tanto basta optar entre os seguintes comandos, acesse o “modo de programação” e digite
os códigos abaixo. Após “Enter” a central entra em modo de edição, as funções que devem ser
ativadas, precisarão permancer com as teclas acesas.
Prog + 510 + Enter
1 = bip da sirene no arme/desarme
2 = bloqueio da detecção de bateria baixa dos sensores.
3 = bloqueio de controle (se ativo nenhum controle remoto irá funcionar)
4 = controle remoto limpa memória de disparo
Prog + 511 + Enter
1 = sensor de corte da sirene (necessita do resistor 2k2Ω em paralelo)
2 = sensor de curto-circuito de sirene (necessita do resistor 2k2Ω em paralelo)
3 = pânico silencioso
4 = disparo 24 horas silencioso
Prog + 512 + Enter
1 = bloqueia pânico pela tecla 2 do teclado
2 = falhas geram disparos (se a central desativada. Se ativada sempre farão)
3 = bloqueio de limpeza de memória pela tecla “apagar”
4 = sensor de corte de linha telefônica (disponível somente na ANM 2008 MF)
11.2.25 Exibição de problemasAs centrais que não atuam com teclados LCD permitem visualização de problemas e anomalias
técnicas de funcionamento, através da sinalização das teclas disponíveis na tampa frontal ou
teclado XAT 2000 adicionado na central.
Caso algum problema for detectado, basta pressionar F1+F1, na seqüência o sistema
acenderá a categoria do problema (1, 2, 3, 4 ou 5). Dependendo da categoria que for exibida,
basta teclar o número + Enter.
Exemplo: LED PROG piscando (tecle F1+F1)
TECLA 1 acesa (tecle 1 + Enter)
TECLA 3 acesa (bateria ausente ou invertida)
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Abaixo as possibilidades de identificação de problemas:
Tecla 1 = PROBLEMAS NA ALIMENTAÇÃO
1 = falta de rede elétrica
2 = bateria baixa
3 = bateria ausente ou invertida
4 = bateria em curto-circuito
Tecla 2 = PROBLEMAS NO BARRAMENTO (ANM 2008 MF)
1 = teclado 1
2 = teclado 2
3 = receptor 1
4 = receptor 2
5 = tamper teclado 1
6 = tamper teclado 2
Tecla 3 = BATERIA BAIXA DE SENSORES SEM FIO
1 = bateria baixa em sensores sem fio da zona 1
8 = bateria baixa em sensores sem fio da zona 8
Tecla 4 = PROBLEMAS NA SIRENE
1 = corte do fio da sirene
2 = curto-circuito do fio da sirene
Tecla 5 = CORTE DE LINHA TELEFÔNICA (ANM 2008 MF)
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12. PRÁTICA – ANM 2008 MF
Agora, podemos partir para a instalação e ativação ativação de uma central de alarme, ANM
2008 MF. Para tanto, certifique-se que tem a mão todo o equipamento necessário (ferramentas,
fios, central(is), acessórios e etc). Caso tenha alguma dúvida, não continue o procedimento,
solicite ajuda de um técnico especializado.
1º Instale o sensor IVP 2000 CF na zona 1
2º Instale o buzzer (ou sirene se disponível)
3º Instale o LED na PGM 01
4º Conecte o fio da alimentação AC (não alimente na rede elétrica ainda)
5º Instale o teclado XAT 2000
7º Conecte a cerca elétrica a zona 2 (se houver)
8º Verifique se os dispositivos sem fio (sensores e controles remotos), tem alimentação
9º Conecte a linha telefônica (caso haja)
10º Conecte o módulo de alta tensão ao teclado da cerca elétrica
11º Conecte um cabo (com bitola 14 AWG) nos bornes “AT” e “RET” no módulo de alta tensão
12º Verifique agora se todas as instalações estão corretamente executadas
12º Conecte a central a bateria 12 Volts
13º Conecte a central ANM 2008 MF a rede de energia elétrica
12º Reset todo o sistema (configurações e dispositivos sem fio)
13º Configure os dispositivos sem fio (1 IVP 2000 CF e 1 XAS 2000 SF)
14º Crie três contas secundárias, com as senhas (1111 – 2222 – 3333)
15º Programe a saída PGM para ativar (ligar) quando a central for ativada
16º Cadastre um número na memória 1 para a central chamar em caso de disparo
17º Habilite a central a receber chamadas com 2 toques
18º Programe o tempo de entrada para 10 segundos, e o tempo de saída para 20 segundos
19º Ative a cerca elétrica (ou sensor com fio) conectada na zona 24h (CUIDADO)
20º Programe o sensor XAS 2000 SF para ser a zona 4
21º Programe o sensor IVP 2000 SF para ser a zona 3
22º Programe a senha 1111 para ativar somente a zona 4
23º Programe a senha 2222 para ativar somente as zonas 3
24º Programe a senha 3333 para ativar as zonas 1, 3 e 4, ou seja, toda a central
25º Teste agora o número telefônico, cadastrado na memória 1
26º Programe a rechamada do número na memória 1 seja de 3 vezes
27º Programe a zona 2 como 24 horas
28º Programe um controle para ativar/desativar a central
29º Particione a central em 2 (das 8 possíveis). Zona 1 e 3 na partição 1 e zona 4 na partição 2
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13. PROGRAMAÇÕES PARA CENTRAL DE ALARME INTELBRAS AMT 2018
1-Telefone
2 - Números de toques (rings)
3 - Conta de monitoramento
4 - Modo de reportagem
5 - Senhas
6 - Tempo de entrada
7 - Tempo de Saída
8 - Zonas Temporizadas.
9 - Relógio
10 - Teste periódico por horário.
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14. PROGRAMAÇÕES PARA CENTRAL DE ALARME INTELBRAS ANM 2008 MF
1 - Telefone
2 - Numero de toques (rings)
3 - Números de ligações
4 - Senhas
5 - Permissões das Senhas
6 - Codificação Controle Remoto
7 - Codificação Sensor sem fio
8 - Tempo de Sirene
9 - Tempo de auto-arme
10 - Bloqueio de detecção de bateria baixa dos sensores sem fio
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Apostila técnica em alarmes Intelbras - Versão 3.0
Por: Mário Cesar Cabral
ITEC
Assistência Técnica – Atendimento
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Sábado 08h00 às 18h00