tratamentos coadjuvantes para diabetes mellitus · monografia apresentada como parte dos requisitos...
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Erica Bertti Fogliene
Gabriela Alves Leite
TRATAMENTOS COADJUVANTES PARA DIABETES
MELLITUS
Pindamonhangaba-SP
2016
Erica Bertti Fogliene
Gabriela Alves Leite
TRATAMENTOS COADJUVANTES PARA DIABETES
MELLITUS
Pindamonhangaba-SP
2016
Monografia apresentada como parte dos
requisitos para obtenção do Diploma de
Bacharel pelo Curso de Farmácia da
FUNVIC – Faculdade de Pindamonhangaba.
Orientador: Prof.a Dra. Luciane Vieira
Garcia
Fogliene, Erica Bertti; Leite, Gabriela Alves; Tratamentos coadjuvantes
para diabetes mellitus. /Erica Bertti Fogliene; Gabriela Alves Leite/
Pindamonhangaba-SP: FUNVIC Faculdade de Pindamonhangaba, 2016.
Monografia (Graduação em Farmácia) FUNVIC-SP.
Orientador: Profa.Dra. Luciane Vieira Garcia.
23f.
1 Inulina. 2 Pré-bióticos. 3 Alimentos funcionais. 4 Exercício Físico. I
Tratamentos coadjuvantes para diabetes mellitus. II Erica Bertti Fogliene;
Gabriela Alves leite.
ERICA BERTTI FOGLIENE
GABRIELA ALVES LEITE
TRATAMENTOS COADJUVANTES PARA DIABETES MELLITUS
Data: _______________
Resultado: ___________
BANCA EXAMINADORA
Profª. _______________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura: ___________________________________
Profª. _______________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura: ___________________________________
Prof. _______________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura: ___________________________________
Monografia apresentada como parte
dos requisitos para obtenção do
Diploma de Bacharel pelo Curso de
Farmácia da FUNVIC – Faculdade
de Pindamonhangaba.
AGRADECIMENTOS
A Prof. Dra. Luciane, nossa orientadora obrigada pelo apoio, confiança, pelo suporte
oferecido e por ter acreditado que nós conseguiríamos.
Aos professores Ítalo e Matheus por aceitarem o convite para fazerem parte da banca
examinadora.
A todos os professores que por esses quatro anos passaram seus conhecimentos, respeito e
dedicação.
A todas as colegas que fizeram esses anos mais alegres e deixou a caminhada mais leve.
Á nossa família.
Eu Gabriela, dedico:
Á Deus por tudo. Pela oportunidade de cursar o nível superior, e realizar um sonho, pela
coragem, força e determinação que me fez chegar até aqui, e a todas conquistas alcançadas.
Á minha mãe, sogra e irmã que rezaram e fizeram promessas a cada semestre, e sempre
acreditaram no meu potencial.
Ao Rafael meu esposo, que sempre esteve ao meu lado e nunca me deixou desistir, e nos
momentos mais difíceis, ele sempre deu seu ombro e me encorajou a continuar e o sonho se
tornou realidade.
As minhas amigas Patricia, Mayra, Raffaella, Emiliy e Erica que se tornaram irmãs durante os
quatro anos.
Á minha vó Cida que hoje é uma estrela linda que brilha no céu e é para ela que eu dedico
meu diploma de Farmacêutica.
Eu Erica, dedico:
A Deus em primeiro lugar, pois foi através dele que cheguei ate aqui, acreditei, confiei, chorei
muitas vezes pensei não ser capaz mas sempre acreditei que daria certo no final.
Ao meu filho Matheus Fogliene que me aguentou durante esta jornada e o mesmo teve uma
mãe ausente para poder pensar no nosso futuro.
Ao meu grande eterno e fiel amigo Marco Cruz, que sempre viu cada luta, cada desespero e
sempre me disse forças.
Ao meu Pai que sempre acreditou em mim e toda minha família que esperaram ter uma
Farmacêutica na família.
As minhas amigas Gabiela, Patricia, Emily, Rafaela, Clara, Mayra, Nathy Goffi, foi uma luta
atrás da outra e hoje agradeço as amizades que conquistei.
“Faça o melhor que puder. Seja o melhor que puder. O resultado virá na mesma proporção de
seu esforço.”
Mahatma Gandhi
Este trabalho de Conclusão de Curso foi redigido na forma de artigo científico conforme as
normas da Revista Ciência e Saúde On-line o qual está apresentada em anexo.
TRATAMENTOS COADJUVANTES PARA DIABETES MELLITUS
COADJUVANT TREATMENTS FOR DIABETES MELLITUS
Erica Bertti Fogliene1, Gabriela Alves Leite
1, Luciane Vieira Garcia
2
1 Discente do Curso de Farmácia – Fundação Universitária Vida Cristã – FUNVIC
2 Docente do Curso de Farmácia – Fundação Universitária Vida Cristã - FUNVIC
RESUMO
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença multifatorial que acarreta a elevação da concentração da glicose
sanguínea. Esta doença se subdivide em dois tipos: o DM tipo 1 é de origem autoimune, relacionada
com a incapacidade da produção total de insulina ou em quantidade insuficiente e o DM tipo 2 é
desenvolvido devido à resistência à insulina, normalmente ao longo da vida. Nota-se que 7,6% da
população brasileira adulta está atualmente acometida com esta condição clínica e que mais de 50%
dos portadores de DM desconhecem seu diagnóstico. Nos dias atuais os portadores de DM, tem o
privilégio de levar uma vida normal, uma vez que tratamentos medicamentosos os auxiliam em sua
deficiência, porém, não somente medidas medicamentosas são importantes. A alimentação de um
portador de DM, deve ser balanceada e estabelecida por um profissional apto para tal função, a fim de
auxiliar no controle de gordura corporal e no índice glicêmico (IG) do paciente. As fibras têm este
papel importante na dieta, uma vez que além de diminuírem o IG também apresentam auxílio na
redução das taxas de colesterol plasmático. Entretanto, uma dieta bem estipulada juntamente com a
realização de exercícios aeróbicos regrados, de acordo com a capacidade física do paciente, tem o
poder de auxiliar na redução do volume de gordura do quadril e visceral. Portanto, o objetivo do
presente trabalho de revisão de literatura, foi verificar a eficácia de uma dieta e exercícios aeróbicos no
auxílio do controle de pacientes acometidos por Diabetes Mellitus, a fim de verificar na literatura as
opções válidas utilizadas para uma melhora de vida para estes pacientes.
Palavras-Chaves: Inulina. Pré-bióticos. Alimentos funcionais. Exercícios físicos.
ABSTRACT
Diabetes Mellitus (DM) is a multifactorial disease that leads to the elevation of the concentration of
blood glucose. This disease is further subdivided into two types: Diabetes mellitus type 1 is an
autoimmune origin, related to the inability of the total production of insulin or in insufficient quantity
and the type 2 DM is developed due to insulin resistance, usually throughout life. Note that 7.6% of
the Brazilian adult population is currently involved with this clinical condition and that more than 50%
of patients with DM are unaware of their diagnosis. In the present day patients with DM, has the
privilege to lead a normal life, since drug treatments help them in their disability, however not only
remedial measures are important. The power of a bearer of DM, should be balanced and established by
a professional fit for this function, in order to assist in the control of body fat and in the glycemic
index (GI) of the patient. The fibers have this role important in the diet, since in addition to reducing
the IG also have helped to reduce the rates of cholesterol. However, a diet well established along with
the completion of aerobic exercises, in accordance with the physical capacity of the patient, has the
power to assist in reducing the amount of fat in the hip and visceral. Therefore, the objective of this
present work of literature review, was to determine the efficacy of a diet and aerobic exercise in aid of
the control is not abortion of patients affected, in order to verify in the literature the options valid used
for an improvement of life for these patients.
Key-Words: Inulin. Pré- biotic. Functional food. Physical exercise.
INTRODUÇÃO
O diabetes, nos dias atuais, mostra-se frequente na população mundial; aquela doença
antigamente relacionada com o público idoso, hoje também, já atinge crianças e adolescentes.
Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016), esta doença atingiu
uma magnitude de uma epidemia, onde cerca de 387 milhões de pessoas são portadoras da
doença e estima-se que no ano de 2035 este valor suba para 471 milhões na população
brasileira.1
É uma síndrome de múltiplas causas e vem se tornando frequente por inúmeros fatores,
incluindo envelhecimento da população, urbanização e pela progressiva prevalência da
obesidade e sedentarismo.2 Já no Brasil, na década de 80, o país contava com 7,8% de
diabéticos; em 2010, na cidade de São Paulo já contava com 15% de portadores.3
O diabetes mellitus (DM) é uma doença multifatorial, decorrentes da falta ou da incapacidade
da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, de realizar seus efeitos sistêmicos
proporcionando assim a elevação da concentração da glicose sanguínea. A insulina não é
responsável somente pelo transporte de glicose para dentro da célula, ela também participa do
metabolismo de proteínas, colaborando para a função da mesma.¹
Essa doença metabólica ocorre de maneira autoimune, pela incapacidade das ilhotas de
Langerhans produzirem insulina ou em quantidade insuficiente (DM Tipo I) ou quando os
indivíduos se tornam resistentes a insulina (DM Tipo II) caracterizando-se, assim, um
aumento dos níveis glicêmicos, ocasionando hiperglicemia. A DM é principalmente
caracterizada como uma doença de múltiplos fatores, pois há estudos que demonstram que
pode ser adquirida a longo prazo, pelos maus hábitos alimentares e do estilo de vida.4,5
Em
alguns casos de DM, mas especificamente na DM Tipo I, ocorrem casos de hipoglicemia,
onde nota-se uma falta de alimentação, excesso de exercício físico ou mais frequente uso
descontrolado de insulina.
O diagnóstico de um paciente suspeito de DM é rápido e prático. No entanto, o controle diário
da glicemia exige disciplina do paciente e conhecimento sobre a sua doença. Um dos
métodos, para este controle diário, mais utilizado é de Índice Glicêmico (IG) obtido por
exame de sangue ou glicemia capilar, o qual são divididos em graus de normalidade e
caracterizados por Diabetes Mellitus conforme descritos na Tabela 1.4
Tabela 1: Variações dos níveis normais, alterados e níveis de alerta de DM em indivíduos em jejum de
8 horas e após duas horas de refeição.
CATEGORIA JEJUM (8
HORAS)
APÓS 2 HORAS
DA REFEIÇÃO
NORMAL <110 <140
ALTERADO >110, <126 <140
DIABETES
MELLITUS >110 >200
Fonte: Parâmetros estipulados pela SBD.
Na atualidade, tem-se um grande número de tratamentos medicamentosos por via oral ou
sistêmica, para o controle de ambos os DM.5 Contudo, todos esses tratamentos
medicamentosos se combinados com uma serie de exercícios físicos e uma dieta regulada,
com alimentos com baixo índice glicêmico, podem aumentar a qualidade de vida de um
portador de DM. Vale ressaltar, que tais atividades devem ser executadas por profissional
habilitado, quais sejam personal trainer e nutricionista/nutrólogo.
A fitoterapia é uma ciência medica aplicada a diversas patologias, esta é amplamente utilizada
na medicina chinesa e indiana.6 Pesquisas vêem sendo realizadas com o intuito de
comprovação de efeitos benéficos para portadores de DM. Varias plantas medicinais possuem
comprovação do efeito hipoglicemiante, como Carqueja (Baccharis trimera L.), Eucalipto
(Eucalyptus globulus Labill), Pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link) e Sálvia (Salvia
officinalis L.), sendo estas as mais relatadas na literatura.7
A dietoterapia para um paciente portador de DM deve ser baseada principalmente no valor
glicêmico dos alimentos, os quais variam de baixo a alto, como descritos na Tabela 2. Para
estes pacientes os alimentos escolhidos devem ser preferencialmente os de moderado à baixo
IG, o qual abrange proteínas, frutas, alimentos ricos em fibras, verdura, bastante água e pouca
gordura (Tabela 3).8
Tabela2: Valores de baixo, moderado e alto índice glicêmico (IG).
TABELA DE ÍNDICE GLICÊMICO (IG)
Baixo <60
Moderado 60-85
Alto >85
Fonte: Dados descritos como parâmetro por Machado et al8
Tabela3: Avaliação do índice glicêmico identificado em diferentes alimentos de uma dieta.
ÍNDICE GLICÊMICO EM ALIMENTOS
Alto Moderado Baixo
Barra de cereal 109 Sorvete 84 Leite integral 39
Pão francês 95 Banana 83 Maça 52
Milho 98 Suco de laranja 74 Lentilha 38
Batata Frita 107 Arroz branco 81 Frutose 32
Batata Cozida 121 Arroz integral 79 Alface 20
Glicose 138 Feijão 69 Cenoura 16
Pizza 87 Batata doce 77 Nozes 47
Farinha 99 Chocolate 74 Iogurte sem sacarose 27
Fonte: Alimentos e IG descrito por Machado et al8, para uma dieta
O composto caracterizado por inulina, molécula descoberta por Rose em 1804,9 é
estruturalmente classificado como frutano, composto de 2 a 60 unidades de frutose com uma
molécula de glicose terminal (Figura 1),10
que vem sendo amplamente estudado, no que tange
aos efeitos hipoglicemiantes, o qual seria de grande auxílio para os portadores de DM na
glicemia pós-prandial. A literatura descreve com inúmeras funções terapêuticas, tais como:
auxilia na osteoporose,9,11
aumento na concentração de anticorpos em bebês12
, efeito
hipoglicemiantes, entre outros.
Figura 1: Molécula de Inulina.
Por outro lado, em conjunto com a dieta balanceada, o exercício físico se mostra importante
para que as funções metabólicas e o físico de um portador de DM não sejam comprometidos.
As atividades recomendadas para portadores de DM, devem levar em consideração,
principalmente que sejam atividades aeróbicas e que envolva grandes grupos musculares,
como ciclismo, natação, caminhada acelerada, entre outros.13
Outro ponto a considerar é a
idade do paciente, de forma que é recomendado exercícios mais leves para pacientes idosos.
Deste modo o objetivo do presente trabalho de revisão foi demonstrar que os hipoglicemiantes
são importantes para o controle de DM, mas que terapias coadjuvantes, como exercícios
físicos e alimentação, são de suma importância para manutenção e qualidade de vida destes
pacientes.
MÉTODO
Para a produção do presente estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando
artigos científicos, os quais foram consultados com base em mídias digitais. Os artigos
utilizados foram consultados online nos seguintes bancos de dados: Google Acadêmico,
Scielo e PubMed e foram selecionados nos idiomas português e inglês. Os artigos literários e
as referências bibliográficas foram selecionados em período delimitado entre 2006 a 2016,
buscando assim utilizar referências mais atualizadas.
Para esta revisão buscou-se na literatura artigos que apresentaram os temas: Diabetes
Mellitus, benefícios da boa alimentação, fibras alimentares e seus benefícios, exercício físico
para portadores de DM, medidas não medicamentosas para DM e principalmente estudos
práticos que demonstram a real efetividade do exercício e alimentação.
Deste modo, para realizar esta busca usou-se palavras chaves como: “Inulina”; “Alimentos
funcionais”, “Pré-Bióticos”, “Exercício físico’’. Foram encontrados entre 50-80 artigos
científicos, os quais passaram por uma análise do resumo, para verificar quais atendiam aos
critérios de inclusão estabelecidos. Dos artigos pré-selecionados, apenas 37 atenderam
perfeitamente aos critérios avaliados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Para pacientes portadores de Diabetes Mellitus, seja Tipo I ou II, medidas medicamentosas
não são definidas como a única opção para o controle desta doença; a dieta e os exercícios
físicos estimulados, acompanhados por profissionais habilitados, são de extrema relevância
para o seu controle e para o bem estar do paciente. Contudo por se tratar de uma doença ainda
predominantemente na população idosa, estes relatam que o nível de adesão está entrelaçada
com a condição física de seus portadores.8
Segundo Van Dijk et al. 14
o exercício físico é considerado a pedra angular para o tratamento
de um portador de DM, uma vez que a realização periódica de 3 vezes por semana, controla o
perfil glicêmico além de reduzir a prevalência de episódios de hiperglicemia. Educadores
físicos tem uma tendência em recomendar exercícios moderados de curta duração, por ser
uma preferência de pacientes portadores desta doença e também por apresentarem
comorbidades que os impossibilitem de realizar exercícios mais frequentes e mais intensos.
Em um estudo realizado por Dahjio et al.15
por um período de 12 semanas, com mulheres de
idade igual ou superior a 50 anos, demonstrou-se que a realização periódica de exercícios
físicos tem capacidade de auxiliar na manutenção da saúde de um portador de DM. Após o
período mencionado, observou-se uma melhora significativa nos parâmetros metabólicos,
como redução de glicemia. Em 6 semanas observaram uma redução do peso corporal, com a
diminuição da circunferência e de aumento de massa magra, e após 12 semanas observaram
uma diminuição de gordura visceral e uma diminuição significante da glicemia em 32,7
mg/dL.
Estes resultados corroboram com o exposto por Jung et al.16
e Slentz et al.17
que também
descrevem que o exercício físico é capaz de reduzir gordura visceral e média de gordura
corporal, o que consequentemente auxilia para o controle da glicemia.
Sartorelli et al.18
realizaram um estudo transversal por 6 meses com grupos de pacientes
portadores de DM, os quais foram divididos em “controle”, “dieta”, “exercícios”,
“dieta+exercícios”. Os resultados mostraram melhora dos índices nos indivíduos do grupo
“dieta+exercício” e “dieta”, onde observou-se uma maior queda de peso corporal quando
comparado com os demais grupos.
Os autores observaram que no período de ocorrência do trabalho, houve uma melhora no nível
de LDL sanguíneo dos pacientes do grupo “dieta” e “dieta+exercício”, não demonstrando
diferenças significativas após 12 e 24 meses seguintes.18
Contudo, este dado é de extrema
relevância uma vez que um dos agravantes da DM é a dislipidemia, observando também
hipertensão arterial e complicações renais.8,19
A fim de se adequar a necessidade de um exercício físico com a evolução da tecnologia e
possibilidades, um estudo foi realizado por Perrier-Melo et al.20
utilizando vídeo-game
interativo como alternativa ao exercício físico. Os dados se mostram promissores, onde a
utilização 2 vezes por semana em um período de 10 semanas, com a modalidade de zumba,
foi o suficiente para garantir uma diminuição de hemoglobina glicada.
Para Tuomilehto et al.21
a mudança no estilo de vida é o ponto chave para uma melhora na
qualidade e prevenção das complicações que esta doença sugere. Além de um treinamento
aeróbico regrado, a reeducação alimentar é de grande valia, uma vez que os alimentos
ingeridos estão sempre correlacionados com o agravo de doenças como, por exemplo, a DM.
Em uma pesquisa com base em entrevistas com mulheres portadoras de DM realizada por
Péres et al.22
demonstrou-se que grande parte das entrevistadas relataram que o maior impasse
para o cumprimento de uma dieta regrada, está atrelada ao inconformismo com o caráter
restritivo que esta patologia sugere, já outras relacionam a uma vida corrida e agitada, sendo
este atribuído a filhos ou a serviços.
No que tange aos alimentos mais utilizados nos dias de hoje, a dieta é a principal vilã para a
obesidade e para a deficiência de insulina presente em pacientes com DM.23
Em um estudo
realizado com 11 indivíduos, os quais interromperam suas medidas medicamentosas e foram
submetidos a dietas previamente estipuladas, pode-se observar que houve uma queda de 60%
de gordura corporal após a primeira semana de dieta. Neste estudo pode-se notar que ao
término das 8 semanas de pesquisa, o nível de triglicérides reduziu pela metade.
Dos alimentos, que são recomendados para os pacientes diabéticos, a Organização Mundial da
Saúde (OMS),24
relata que estes pacientes consomem de maneira reduzida o esperado para
fibras. Segundo a definição da American Association of Cereal Chemists, a “fibra alimentar é
a parte comestível de plantas ou carboidratos análogos que são resistentes à digestão e
absorção no intestino delgado, com fermentação completa ou parcial no intestino grosso de
humanos.”25
A fibra alimentar inclui polissacarídeos vegetais, como celulose, hemiceluloses,
pectinas, gomas e mucilagens, oligossacarídeos, lignina e são divididas em solúveis e
insolúveis,26
alimentos estes que tem grande relevância para a dieta de um paciente portador
de DM, por apresentarem função de controlar o nível glicêmico27
e aumentar a sensibilidade
pela glicose através de um mecanismo que diminui os picos glicêmicos alterando assim a
glicemia pós-pandrial28
Dall’Alba et al.29
relatam que a adesão às dietas ricas em fibras alimentares é complexa,
principalmente pelo fato dos indivíduos necessitar cerca de 14g diária. Para minimizar tal
desconforto, recomenda-se que esta quantidade seja dividida em várias refeições a serem
consumidos no decorrer do dia, como descrito na Tabela 4. Desta maneira, a SBD recomenda
para os nutricionistas e nutrólogos, profissionais aptos a realizar tal função, a encorajar
principalmente os portadores de hiperglicemia a integrarem na sua dieta alimentos ricos em
fibras, pois estas promovem uma melhora nos parâmetros antropométricos, como medidas de
peso e circunferência abdominal.30,31,32
Tabela4: Sugestão de dieta rica em fibras.
Sugestão de café da amanhã e almoço rico em fibras
Café da Manhã Almoço
1 fatia de mamão (150g) 2 colheres de arroz integral (40g)
1 fatia de pão de centeio (25g) 1 concha de feijão (70g)
1 colher de sopa de aveia em
flocos (15g)
2 colheres de legumes (40g) como
vagem e beterraba
Fonte: Dall’Alba et al.29
A inulina é considerada um pré-biótico que tem propriedades parecidas com as fibras
solúveis, por estas não são digeríveis pelas alfa-amilase, desta forma apresentam capacidade
de reduzir os lipídeos circulantes e consequentemente estabilizar a glicose sanguínea pós-
prandial.33
As fibras são alimentos de grande importância para um portador de DM, por não serem
alimentos digeríveis pelo intestino delgado, por não possuírem a capacidade de retenção
hídrica,25
por serem fermentadas por bactérias benéficas no intestino delgado formando ácido
lático e ácidos graxos de cadeia curta,29
além de também poderem ser utilizadas como
substituto a gordura em produtos lácteos.34
O composto inulina é amplamente distribuído na natureza em diversos alimentos, porém as
concentrações encontradas dependem de alguns fatores, como o tempo desde a colheita,
processamento, forma, utilização, estocagem do alimento,12
e principalmente estado físico do
alimentos, como estão descritos na Tabela 5 com alimentos secos e na Tabela 6 com alimentos
frescos.35
Tabela 5: Porcentagem de inulina em raízes de alimentos secos
Fonte: Disponível em www.viafarmanet.com.br/site/downloads/literatura/inulina.pdf.
Tabela 6: Porcentagem de inulina em raízes de alimentos frescos.
Fonte: Disponível em www.viafarmanet.com.br/site/downloads/literatura/inulina.pdf.
Oliveira et al.36
trabalhando com ratos machos e fêmeas modificados geneticamente para
diabetes, forneceram uma dieta aquosa rica em yacon, raiz tuberosa com cerca de 60-70% de
frutanos de fruto-oligossacarídeos na forma de inulina, fibra alimentar conhecida por sua ação
Alimentos Ricos
em Inulina
Porcentagem
(%)
Alcachofra Até 65%
Alho 22% á 40%
Alho Porró 18% á 60%
Aspargos Até 30%
Barba de Bode Mais de 50%
Batata Yacon Até 20%
Cebola Até 50%
Cereais 1% à 4%
Chicória Até 20%
Dália Até 50%
Alimentos Ricos
em Inulina
Porcentagem
(%)
Alho 0,3%
à
6%
Alho Porró
Aspargos
Cebola
Barba de Bode Até 10%
hipoglicemiante. Os dois grupos foram subdivididos em Controle Yacon (CY), Controle Água
(CA), Diabético Yacon (DY) e Diabético Água (DA).
Pode-se observar, com relação a índice glicêmico, que a média dos grupos controle de machos
DY e DA foi de 375,00 mg/dL±161,42 e 480,70 mg/dl ±114,68 , dado este que demonstra
uma diferença significativa (p <0,05) , com relação a média observada nos grupos CY e CA, o
qual foram 75,70 mg/dL±10,44 e 78,37 mg/dL±10,46 respectivamente.36
Este efeito hipoglicemiante também pode ser observado em um estudo realizado por Rocha et
al.,37
no qual foi realizado com uma dieta utilizando inulina 1% e 5% em ratos. Para que fosse
avaliado este efeito, os ratos foram divididos em grupos inulina 1% (GI1%) e grupo controle
positivo (GC+), grupo inulina 5% (GI5%) e grupo controle negativo (GC-). Após realizada a
análise foi concluído que quando comparado GI1% ou GI5% com GC- pode-se notar uma
diferença significativa (p<0,05), pois no 7º dia de experimentação os pacientes do GI1% e
GI5% permaneceram na faixa de 100 à 110 mg/Dl; já analisando o grupo GC- pode-se
perceber um ascendência atingindo a faixa de 200 à 210 mg/dL. Porém, esta diferença
significativa não pode ser observado entre o GI1% e GI5%, pois os mesmos permaneceram
dentro da mesma faixa.
Por outro lado, em um estudo realizado em seres humanos por Teixeira et al.,38
foi
acrescentado 15% de yacon em um suco de laranja, e a partir da ingestão foram feitas 4
coletas de sangue, sendo uma de jejum, 30, 60 e 120 min, para delineamento da curva
glicêmica dos pacientes. Esta análise apresentou uma parcial ação hipoglicemiante quando
comparada ao grupo no qual recebeu apenas suco de laranja. No grupo que recebeu apenas
suco de laranja a glicemia em jejum era de 92,85 mg/dL e após a ingestão apresentou os
seguintes resultados 96,15 mg/dL, 88,77 mg/dL e 87,10 mg/dL.
Já o grupo que recebeu suco de laranja com a adição de yacon 15% no início do estudo
apresentava 88,80 mg/dL e após a ingestão 89,70 mg/dL, 87,85 mg/dL e 83,85 mg/dL. Pode-
se notar, desta forma, que o grupo que utilizou o suco de laranja tradicional apresentou uma
elevação um pouco mais acentuada do que o outro grupo do experimento. Desta forma este
estudo demonstrou um efeito hipoglicemiante baixo.39
CONCLUSÃO
Para pacientes portadores de DM, os hipoglicemiantes orais são de extrema importância para
o controle da glicemia. Entretanto, como o DM é uma doença multifatorial que tem sua
evolução intimamente relacionada com a função fisiológica e a alimentação. Sendo assim,
exercícios físicos bem como uma dieta devidamente orientada por profissionais habilitados,
podem ajudar na qualidade de vida do paciente, uma vez que trabalhos indicam que há uma
redução de peso e redução da circunferência de cintura e quadril.
As atividades físicas predominantes são as aeróbicas, buscando sempre adequar à intensidade
e a capacidade de cada indivíduo. Uma alternativa para aqueles pacientes mais informatizados
é o uso de jogos ou aplicativos em vídeo games que auxiliam para a atividade física. No que
diz respeito aos alimentos, as fibras são as mais recomendadas, pois apresentam uma
capacidade hipoglicemiante pós prandial, uma vez que estas não aumentam a glicemia. As
fibras mais citadas na literatura para tal fim são os alimentos ricos em inulina, como yacon,
uma fibra insolúvel que tem propriedade de não aumentar os índices glicêmicos.
REFERÊNCIAS
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2016 Jul 20]. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/o-que-e-diabetes.
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suco de laranja industrializado sobre a curva glicêmica de estudantes universitários.
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Anexo: Normas para publicação na revista ciência e saúde online
Os trabalhos devem ser redigidos em português, o uso da forma culta correta é de
responsabilidade dos autores. Os nomes dos autores, bem como a filiação institucional de
cada um, devem ser inseridos nos campos adequados a serem preenchidos durante a
submissão e não devem aparecer no arquivo. A Revista Ciência e Saúde on-line sugere que o
número máximo de autores por artigo seja 6 (seis). Artigos com número superior a 6 (seis)
serão considerados exceções e avaliados pelo Conselho Editorial que poderá solicitar a
adequação. Pesquisas feitas com seres humanos e animais devem, obrigatoriamente, citar a
aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética. O não atendimento de tal proposta
pode implicar em recusa de sua publicação. Da mesma forma, o plágio implicará na recusa do
trabalho.
Os autores dos artigos aceitos poderão solicitar a tradução do artigo para língua inglesa nos
tradutores indicados pela revista e reenviar. Os custos com a tradução serão de
responsabilidade dos autores.
O períodico disponibilizará aos leitores o conteúdo digital em ambos os idiomas, português e
inglês.
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Sugere-se um número máximo de 20 páginas, incluindo referências, figuras, tabelas e
quadros. Os textos devem ser digitados em Fonte Times New Roman, tamanho 12,
espacejamento 1,5, justificado, exceto Resumo e Abstract. Devem ser colocadas margens
de 2 cm em cada lado.
As Figuras: gráficos, imagens, desenhos e esquemas deverão estar inseridas no texto,
apresentar boa qualidade, estar em formato JPEG, com resolução de 300dpi com 15cm x
10cm. O número de figuras deve ser apenas o necessário à compreensão do trabalho. Não
serão aceitas imagens digitais artificialmente 'aumentadas' em programas computacionais de
edição de imagens. As figuras devem ser numeradas em algarismos arábicos segundo a ordem
em que aparecem e suas legendas devem estar logo abaixo.
Tabelas e Quadros: deverão ser numerados consecutivamente com algarismos arábicos e
encabeçados pelo título. As tabelas e os quadros devem estar inseridos no texto. Não serão
admitidas as tabelas e quadros inseridos como Figuras.
Títulos de tabelas e quadro e legendas de figuras deverão ser escritos em tamanho 11 e com
espaço simples entre linhas.
Citação no texto: deve-se seguir o sistema numérico de citações, em que as referências são
numeradas na ordem em que aparecem no texto e citadas através dos seus números
sobrescritos (depois de ponto e de vírgula; antes de ponto e vírgula e dois pontos). Citações de
mais de uma referência devem obedecer ordem numérica crescente. Quando no final da frase,
os números das referências devem aparecer depois da pontuação. Citações com numerações
consecutivas devem ser separadas por hífen (Ex: 3-6
); em caso contrário, deve-se utilizar
vírgula (Ex: 3,4,9,14
). Toda referência deverá ser citada no texto. Exemplos: Conforme definem
Villardi et al.1, a perda óssea alveolar... O uso de implante de carga imediata tem sido
discutido por vários autores.1,3,5-8
Teses, dissertações e monografias, solicitamos que sejam
utilizados apenas documentos dos últimos três anos e quando não houver o respectivo artigo
científico publicado em periódico. Esse tipo de referência deve, obrigatoriamente, apresentar
o link que remeta ao cadastro nacional de teses da CAPES e aos bancos locais das
universidades que publicam esses documentos no formato pdf.
Grafia de termos científicos, comerciais, unidades de medida e palavras estrangeiras: os
termos científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes
simbólicos abreviados. Incluem-se nessa categoria os nomes de compostos e elementos
químicos e binômios da nomenclatura microbiológica, zoológica e botânica. Os nomes
genéricos de produtos devem ser preferidos às suas respectivas marcas comerciais, sempre
seguidos, entre parênteses, do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado,
separados por vírgula. Para unidades de medida, deve-se utilizar o Sistema Internacional de
Unidades. Palavras em outras línguas devem ser evitadas nos textos em português, utilizar
preferentemente a sua tradução. Na impossibilidade, os termos estrangeiros devem ser
grafados em itálico. Toda abreviatura ou sigla deve ser escrita por extenso na primeira vez em
que aparecer no texto.
ESTRUTURA DO ARTIGO
PESQUISAS ORIGINAIS devem ter no máximo 20 páginas com até 40 citações; organizar
da seguinte forma:
Título em português: caixa alta, centrado, negrito, conciso, com um máximo de 25 palavras;
Título em inglês (obrigatório): caixa alta, centrado. Versão do título em português;
Resumo: parágrafo único sem deslocamento, fonte tamanho 11, espaço 1, justificado,
contendo entre 150 e 250 palavras. Deve conter a apresentação concisa de cada parte do
trabalho, abordando objetivo(s), método, resultados e conclusões. Deve ser escrito
sequencialmente, sem subdivisões. Não deve conter símbolos e contrações que não sejam de
uso corrente nem fórmulas, equações, diagramas;
Palavras-chave: de 3 a 5 palavras-chave, iniciadas por letra maiúscula, separadas e
finalizadas por ponto. Deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências da Saúde-
DECS, que pode ser encontrada no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br/
Abstract (obrigatório): fonte tamanho 11, espaço 1, justificado, deve ser a tradução literal do
resumo;
Keywords: palavras-chave em inglês;
Introdução: deve apresentar o assunto a ser tratado, fornecer ao leitor os antecedentes que
justificam o trabalho, incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua
relação com outros estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações. Essa seção deve
representar a essência do pensamento do pesquisador em relação ao assunto estudado e
apresentar o que existe de mais significante na literatura científica. Os objetivos da pesquisa
devem figurar como o último parágrafo desse item.
Método: destina-se a expor os meios dos quais o autor se valeu para a execução do trabalho.
Pode ser redigido em corpo único ou dividido em subseções. Especificar tipo e origem de
produtos e equipamentos utilizados. Citar as fontes que serviram como referência para o
método escolhido.
Resultados: Nesta seção o autor irá expor o obtido em suas observações. Os resultados
poderão estar expressos em quadros, tabelas, figuras (gráficos e imagens). Os dados expressos
não devem ser repetidos em mais de um tipo de ilustração.
Discussão: O autor, ao tempo que justifica os meios que usou para a obtenção dos resultados,
deve contrastar esses com os constantes da literatura pertinente; estabelecer relações entre
causas e efeitos; apontar as generalizações e os princípios básicos, que tenham comprovações
nas observações experimentais; esclarecer as exceções, modificações e contradições das
hipóteses, teorias e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado; indicar as
aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como, suas limitações; elaborar,
quando possível, uma teoria para explicar certas observações ou resultados obtidos; sugerir,
quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista a experiência adquirida no
desenvolvimento do trabalho e visando a sua complementação.
Conclusões: Devem ter por base o texto e expressar com lógica e simplicidade o que foi
demonstrado com a pesquisa, não se permitindo deduções. Devem responder à proposição.
Agradecimentos (opcionais): O autor deve agradecer às fontes de fomentos e àqueles que
contribuíram efetivamente para a realização do trabalho. Agradecimento a suporte técnico
deve ser feito em parágrafo separado.
Referências (e não bibliografia): Espaço simples entre linhas e duplo entre uma referencia e a
próxima. As referências devem ser numeradas na ordem em que aparecem no texto. A lista
completa de referências, no final do artigo, deve estar de acordo com o estilo Vancouver
(norma completa http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/; norma
resumida http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). Quando a obra tiver
até seis autores, todos devem ser citados. Mais de seis autores, indicar os seis primeiros,
seguido de et al. Alguns exemplos:
Artigo publicado em periódico:
Lindsey CJ, Almeida ME, Vicari CF, Carvalho C, Yaguiu A, Freitas AC, et al. Bovine
papillomavirus DNA in milk, blood, urine, semen, and spermatozoa of bovine
papillomavirus-infected animals. Genet. Mol. Res. 2009;8(1):310-8.
Artigo publicado em periódico em formato eletrônico:
Gueiros VA, Borges APB, Silva JCP, Duarte TS, Franco KL. Utilização do adesivo Metil-2-
Cianoacrilato e fio de náilon na reparação de feridas cutâneas de cães e gatos [Utilization of
the methyl-2-cyanoacrylate adhesive and the nylon suture in surgical skin wounds of dogs and
cats]. Ciência Rural [Internet]. 2001 Apr [citado em 10 Out 2008;31(2):285-9. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782001000200015.
Instituição como autor:
The Cardiac Society of Australia and New Zealand. Clinical exercise stress testing. Safety and
performance guidelines. Med J Aust. 1996;164:282-4.
Artigo eletrônico publicado antes da versão impressa
Yu WM, Hawley TS, Hawley RG, Qu CK. Immortalization of yolk sac-derived precursor
cells. Blood. 2002 Nov 15;100(10):3828-31. Epub 2002 Jul 5.
Livro (como um todo)
Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4th ed. St.
Louis: Mosby; 2002.
Capítulo de livro
Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosome alterations in human solid tumors. In:
Vogesltein B, Kinzler KW, editors. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-
Hill; 2002. p. 93-113.
RELATOS DE CASO CLÍNICO
Artigos predominantemente clínicos, de alta relevância e atualidade. Os relatos de caso devem
apresentar a seguinte estrutura: título em português; título em inglês; resumo em português;
palavras-chave; abstract; keywords; introdução; relato do caso; discussão; conclusão e
referências. Não devem exceder 12 páginas, incluídos os quadros, as tabelas e as figuras, com
até 30 citações.
ARTIGOS DE REVISÃO
Poderão ser aceitos para submissão, desde que abordem temas de interesse, atualizados.
Devem ser elaborados por pesquisadores com experiência no campo em questão ou por
especialistas de reconhecido saber. Devem ter até 20 páginas, incluindo resumos, tabelas,
quadros, figuras e referências. As tabelas, quadros e figuras limitadas a 06 no conjunto,
devem incluir apenas os dados imprescindíveis. As figuras não devem repetir dados já
descritos em tabelas. As referências bibliográficas devem ser limitadas a 60. Deve-se evitar a
inclusão de número excessivo de referências numa mesma citação.
Devem conter: título em português e inglês, resumo e abstract (de 150 a 250 palavras),
palavras-chave/keywords, introdução, método, resultados e discussão, conclusão,
agradecimentos (caso necessário), referências.
EDITORIAIS
Colaborações solicitadas a especialistas de áreas afins, indicados pela Conselho Editorial,
visando analisar um tema de atualidade. Devem conter: Título em português e inglês, Autor,
Palavras-chave, Keywords, Texto em português, Referências (quando necessário). Os
trabalhos não devem exceder a 2 páginas.
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da
submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de
acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra
revista.
2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word (DOC ou DOCX).
3. URLs para as referências foram informadas quando possível.
4. O texto do trabalho deve estar conforme as NORMAS da revista (em espaço 1,5, fonte
12 Time New Roman), Figuras e Tabelas inseridas no texto (logo após o seu
chamamento, Figuras em resolução mínima de 300 DPI). Os trabalhos não devem
exceder as 20 páginas em espaço 1,5. É importante ressaltar que pesquisas feitas com
seres humanos e animais devem citar a aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê
de Ética. A falta dessa aprovação impede a publicação do artigo. ATENÇÃO:
trabalhos fora das Diretrizes para Autores não serão aceitos e serão devolvidos.
5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes
para Autores, na página Sobre a Revista.
6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as
instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.
Declaração de Direito Autoral
Os autores devem revisar o trabalho antes de enviá-lo, autorizando sua publicação na revista
Ciência e Saúde on-line.
Devem declarar que o trabalho, nem outro substancialmente semelhante em conteúdo, já
tenha sido publicado ou está sendo considerado para publicação em outro periódico, no
formato impresso ou eletrônico, sob sua autoria e conhecimento. O referido trabalho está
sendo submetido à avaliação com a atual filiação dos autores. Os autores ainda concordam
que os direitos autorais referentes ao trabalho se tornem propriedade exclusiva da revista
Ciência e Saúde on-line desde a data de sua submissão. No caso da publicação não ser aceita,
a transferência de direitos autorais será automaticamente revogada.
Todas as afiliações corporativas ou institucionais e todas as fontes de apoio financeiro ao
trabalho estão devidamente reconhecidas.
Por conseguinte, os originais submetidos à publicação, deverão estar acompanhados de
Declaração de Direitos Autorais, conforme modelo:
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Nós, abaixo assinados, transferimos todos os direitos autorais do artigo intitulado (título) à
revista Ciência e Saúde on-line.
Declaramos ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação
em outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico. Certificamos que
participamos suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública nossa
responsabilidade pelo conteúdo.
Assumimos total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no
texto, bem como pelos aspectos éticos que envolvem os sujeitos do estudo.
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Eu autorizo a cópia total ou parcial desta obra,
apenas para fins de estudos e pesquisa, sendo
expressamente vedado qualquer tipo de
reprodução para fins comerciais sem prévia
autorização específica do autor. Autorizo
também a divulgação do arquivo PDF no banco
de monografias da Biblioteca institucional.
Erica Bertti Fogliene
Gabriela Alves Leite.
Pindamonhangaba, dezembro de 2016