tratamento digital do som

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Sound, Image and Computing Programas para o tratamento do som Compressão do som A Compressão de áudio ou Compressão sonora é o artefato utilizado para diminuir as exigências intrínsecas à transmissão (largura de banda) ou armazenamento (espaço físico) do som. Compressão de dados de áudio, como distinguido de compressão da amplitude dinâmica, tem o potencial para reduzir a largura de barramento de transmissão e requisitos de armazenamento de dados de áudio. Algoritmos de compressão de áudio são implementados em softwares como codecs de áudio. Algoritmos de compressão de áudio com perdas proporcionais maiores em relação à fidelidade são utilizados em várias aplicações de áudio. Esses algoritmos quase todos dependem da psicoacústica para eliminar sons menos audíveis ou significativos, reduzindo o espaço necessário para que sejam armazenados ou transmitidos. Acerca dos algoritmos destinados à compressão do sinal áudio, começo pelo mais popular dos formatos, o mp3, surgido na década de 90 do século XX. O MP3 ( MPEG-1/2 Audio Layer 3 ) foi um dos primeiros tipos de compressão de áudio com perdas quase

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Trata-se de um tema que dominando o Mundo actual e ao qual não podemos passar despercebidos.

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Page 1: Tratamento Digital Do Som

Sound, Image and Computing

Programas para o tratamento do som

Compressão do som

A Compressão de áudio ou Compressão sonora é o artefato utilizado para diminuir as exigências intrínsecas à transmissão (largura de banda) ou armazenamento (espaço físico) do som.

Compressão de dados de áudio, como distinguido de compressão da amplitude dinâmica, tem o potencial para reduzir a largura de barramento de transmissão e requisitos de armazenamento de dados de áudio. Algoritmos de compressão de áudio são implementados em softwares como codecs de áudio. Algoritmos de compressão de áudio com perdas proporcionais maiores em relação à fidelidade são utilizados em várias aplicações de áudio. Esses algoritmos quase todos dependem da psicoacústica para eliminar sons menos audíveis ou significativos, reduzindo o espaço necessário para que sejam armazenados ou transmitidos.

Acerca dos algoritmos destinados à compressão do sinal áudio, começo pelo mais popular dos formatos, o mp3, surgido na década de 90 do século XX.  

O MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) foi um dos primeiros tipos de compressão de áudio com perdas quase imperceptíveis ao ouvido humano. O seu bitrate (taxa de bits) é da ordem de kbps (quilobits por segundo), sendo 128 kbps a taxa-padrão, na qual a redução do tamanho do arquivo é de cerca de 90%, ou seja, o tamanho do arquivo passa a ser 1/10 do tamanho original. A taxa de bits para a rádio em FM pode chegar até aos 320 kbps (cerca de 2,3 MB/min de áudio), gerando a máxima qualidade sonora do formato, na qual a redução do tamanho do arquivo é de cerca de 75%, ou seja, o tamanho do arquivo passa a ser cerca de 1/4 do original (Fonte: Wikipédia).

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A redução do tamanho do arquivo sonoro veio dar origem ao aparecimento de uma panóplia de programas capazes de lidar com ele, quer reproduzindo-o, quer produzindo-o. Destes propramas destaco o Sound Forge, muito utilizado em várias estações emissoras de rádio.

Um dos graves problemas com que os técnicos se têm deparado tem que ver a falta de uma standardização aquando da utilização do formato Mp3. Tendo inúmeras taxas de bits (bitrate), cada um vai utlizando o que acha melhor. Para todos os efeitos, a melhor taxa é a de 320 kps, a máxima que o sistema de gravação ou de reprodução permite.

Da mesma empresa que produz o sound forge surge o programa VEGAS que permite  a edição multipista, trabalhando em paralelo com o sound forge caso o utilizador assim o entender.

Um outro programa para a edição de áudio é o Audacity. Este, ao contrário do soundforge, é gratuíto, já que utiliza código aberto. Fica aqui o link para baixa-lo. Não vou parar em explicações sobre o funcionamento deste prgrama já que é pouco utilizado, plo menos pelo que é do meu conhecimento. No entanto, todos estes programas apresentam um ponto em comum: São bastante intuitivos:

Audacity

MP3Gain (Normalização de ficheiros com o formato mp3)

Um outro programa que coloca todos os ficheiros musicais no mesmo nível (Por defeito o nível já vem nos 89 db mas pode ter um outro valor definido pelo utilizador que saiba o que está a fazer, é claro). Este é um programa gratuíto. Fica aqui o endereço de onde podem baixá-lo:

MP3Gain

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Trata-se de um software que utiliza código aberto. Por isso é gratuíto. Basta ontroduzir uma pasta inteira ou arquivos escolhidos, carregar no botão “Track Gain” e o programa faz o resto depois, é claro, de termos especificado os decibéis que pretendemos atingir.

Atenção: Só funciona com os arquivos no formato mp3!

Existem outros programas cujo objectivo é incrementar vários aspectos do som em termos de qualidade como o DFX Audio Enhancer e o Digital Power Station que não deixam de ser verdadeiros processadores áudio. Com a sua autilização o som ganha maior consistência. O Digital Power Station permite mesmo mexer nos graves e nos sons agudos graças ao equalizador

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incorporado que traz consigo.

Quanto ao DFX Audio Enhancer dá maior consistência ao som, como se se tratasse de um verdadeiro processador físico. O mesmo se pode dizer do Digital Power Satation. Eu utilizo os dois ao mesmo tempo e devo dizer que a a qualidade do som aumenta de forma exponencial.

O DFX aumenta drásticamente a qualidade do som dos seus programas favoritos e de sites web com 3D Surround, alta fidelidade, graves impressioinantes, promovendo uma excepcional qualidade do seu computador. Quer esteja ouvindo música, vendo um filme ou jogando, o DFX incrementará em muito a sua experiência, o mesmo acontecendo com o Digital Power Station.

Sound Forge

Vamos ver então como funciona o Sound Forge. Para tal escolhi a versão nº9.

Para instalá-lo vá até ao seguinte endereço. Eis a janela que se nos aparace quando executamos o programa:

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Para gravarmos qualquer fonte de som temos que clicar no botão vermelho na parte superior esquerda do programa.

Logo que executamos o programa vemos a seguinte a imagem. Para gravarmos qualquer fonte de som temos que clicar no botão vermelho na parte superior esquerda do programa.

Temos de ter bastante atenção nacerca das opções que se nos aparecem na caixa de diálogo logo após “Mode”. Se quisermos gravar continuamente num único ficheiro basta deixarmos as configuações como estão. Mas reparem que há sempre o risco de gravarmos por cima do que já está gravado, o que não é bom. A melhor opção é escolhermos “Create a new windows for each take”, assim teremos cada gravação numa janela diferente, podendo trabalhar com elas de froma indidual ou n mesmo juntá-los num único ficheiro.

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Podemos começar a gravação:

Antes de começarmos a gravação há requisitos que temos de observar: O volume (Para evitar distorções) e a taxa de amostragem (Normalmente é de 44.1 Khz).

Se não podermos alterar o volume do som na origem, caso tenha sido muito baixo, podemos fazê-lo após a gravação, Basta irmos ao menu process e escolher “Volume”. Com esta opção podemos alterar o volume como quisermos, sempre seguindo a evolução do vuímetro que fica do lada direito ou em outro lugar aonde o quisermos colocar.

Por hábito utilizo o comando “Normalize” que introduz o efeito de um compressor físico e não permite a distorção do nosso áudio, dando ao som uma boa consistência e densidade.

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O vuímetro pode ser colocado em qualquer lugar do ambiente de trabalho. E caso ele tenha desaprecido só temos de ir menu “View” e accionar o “Channel meters”.

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Quando ao Channel converter pode ser-nos útil quando gravamos numa pista e queremos ter as duas.

Na figura abaixo temos as várias opções com que nos deparamos quando clicamos na pequena seta negra apontando para baixo. Basta escolher a opção que melhor se adequa ao nosso caso. É claro que podemos sempre retrceder indo ao menu “Edit” na parte superior do programa.

Acerca do volume, importa dizer que este pode ser aumentado em 6db ou dimuído no mesmo valor. Basta fazer subir ou descer o botão respectivo.

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O ficheiro trabalhado com o sound forge pode ser guardado nos mais variados formatos e taxas de bits. O formato mais comumente utilizado é o Mp3 a 320 Kbs. Mas há quem prefira o WAV, sem compressão, mas ocupando muito espaço em disco.

O Resample é mais um recurso que traz o sound forge. Quando tentamos juntar duas gravações feitas com taxas de amostragem diferentes (Samples) a única solução é realizar o Resample de uma das faixas musicais para se chegar a uma solução de compromisso.

O Sound Forge traz muitos recursos como sejam, por exemplo, a possibilidade de reduzir ou aumentar a velocidade de uma gravação feita por engano numa determinada velocidade. Por exemplo: Se uma das faixas tiver sido gravado com uma taxa de amostraghem de 22,5 Khz, o ideal será elevar esta taxa para 44.1 Kz por forma a poermos juntar as duas. Podemos também corrigir a velocidade de uma gravação mexendo no pitch:

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É preciso prestar muita atenção ao “Sample rate” quando estamos a gravar. No exemplo acima cometemos um erro e se formos juntar

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esta faixa com outra gravada em 44.1 khz o que vamos ter é um som disforme. Por isso é preciso prestar toda a atenção nas informações que o Sound Forge nos dá. Antes de começarmos a gravar temos de verificar se o Sample Rate (Taxa de amostragem) está correcta, normalmente nos 44.1 Khz.

Assim é que está correcto. Há outras taxas de amostragem (Sample rates), mas que são destinados a trabalhos sonoros mais compexos.

Atalhos do teclado

O Sound Forge possui diversos atalhos de teclado, assim como outros programas que funcionam no Windows. Assim, Control+C, Control+Z, Control+V, Contrl+S são apenas alguns dos atalhos que esta prça de software nos oferece, facilitando o trabalho. Os atalhos já os conhecemos do word, por exemplo.

Um outro atalho muito importante é o “M” que marca o ponto da gravação que nos interessa. Basta chegado a um ponto da gravação que nos interessa basta clocarmos a tecla “M” que

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imediatamente é colocada uma marca naquele ponto, marca essa que podemos ajustar, arrastando-a numa ou noutra direcção.

Quando formos gravar o resultado do nosso trabalho é preciso prestar atenção à mensagem que o Sound Forge nos dá.

Como podemos ver neste caso a gravação vai ser feita no formato PCM WAV (Sem compressão), com uma taxa de transferência de 44.1khz, com uma profundidade de 16 bit. Acontece que nós pretendemos gravar noutro formato. Clicamos na setinha para baixo à frente de “Save as” e escolhemos o formato MP3 que, por defeito, dá-nos 256 Kbps. Basta dar um nome ao arquivo e guardá-lo onde quisermos.

Se clicarmos na tecla “Custom” aparece-nos outra janela que nos permitirá outras opções de gravação:

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Mas podemops escolher outras taxas como veremos na próxima imagem. Se clocarmos na pequrna setinha apontada para baixo teremos uma janela que nos apresentará outras escolhas. Se clicarmos na tecla “Custom” aparece-nos outra janela que nos permitirá outras opções de gravação:

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