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TRÁFEGO AÉREO
MANUAL OPERACIONAL DA TORRE DE
CONTROLE ALDEIA - TWR-ES
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA MARINHA
BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
SUPERINTENDÊNCIA DE AVIAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA MARINHA
BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Este Manual de Operações foi aprovado pelo Sr. Chefe do Serviço Regional de
Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) e seu Ato de aprovação publicado no Boletim
Interno nº............, de ...................... de 2017, do SRPV-SP.
_________________________________
DALTON RAMOS DA SILVA
Capitão-Tenente (EN)
Chefe da TWR-ES
MANUAL TWR-ES/2017
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 06
1.1 FINALIDADE 06
1.2 ÂMBITO 06
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 06
2.1 DEFINIÇÕES 06
2.2 ABREVIATURAS 07
3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL 10
4 ÁREA DE JURISDIÇÃO 10
4.1 ESPAÇO AÉREO SOB RESPONSABILIDADE DA TWR-ES 10
4.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA TWR-ES 11
4.3 CATEGORIA OPERACIONAL DA TWR-ES 11
5 RECURSOS TÉCNICOS DISPONÍVEIS 11
5.1 FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA 11
5.2 PUBLICAÇÕES 11
6 RECURSOS OPERACIONAIS (SISTEMAS E EQUIPAMENTOS) 12
6.1 COMUNICAÇÕES 12
6.2 EQUIPAMENTOS DE METEOROLOGIA 13
6.3 EQUIPAMENTOS DE PISTA 13
6.4 OUTROS AUXÍLIOS 13 6.5 O CHECK LIST PARA VERIFICAÇAO DA OPERACIONALIDADE DOS
EQUIPAMENTOS 13
6.6 PROCEDIMENTO PARA USO DO BRIGHT DISPLAY 16
6.6.1 FINALIDADE DO BRIGHT DISPLAY 16
6.6.2 CONCEITUAÇÃO 16
6.6.2.1 BRIGHT DISPLAY 16
6.6.3 GENERALIDADES 17 6.6.4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 17
7 APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO ÓRGÃO 18
8 CONFIGURAÇÕES E FACILIDADES 18
9 COORDENAÇÕES NECESSÁRIAS 19
10 PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
PROFISSIONAL 19
10.1 LOCAL DE FORMAÇÃO 19
10.2 PROCEDIMENTO DA SIATO AO EMBARCAR UM ATCO NO DCTA 20
10.3 PERÍODO MÍNIMO DE ESTÁGIO NA TWR 20
10.4 ATUALIZAÇÃO DOS ATCO DA TWR 20
10.5 AVALIAÇÃO OPERACIONAL E CONCEITO OPERACIONAL 20
10.6 CHT (CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA) 21
10.7 INSPEÇÃO DE SAÚDE 21
10.8 DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE PSICOFÍSICA 21
10.9 LPNA (LICENÇA DE PESSOAL DE NAVEGAÇÃO ÁREA) 22
10.10 TGE (TESTE GERAL DE ESPECIALIDADE) LOCAL 22
11 COMUNICAÇÕES PONTO A PONTO 22
12 GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO 22
13 NORMAS GERENCIAIS 22
13.1 PROCEDIMENTO PARA RENDIÇÃO DE SERVIÇO 22
13.1.1 ROTINA NORMAL 22
13.1.1.1 PRIMEIRO TURNO 23
13.1.1.2 SEGUNDO TURNO 23
13.1.1.3 TERCEIRO TURNO 23
13.1.2 ROTINA DOMINGO 23
13.1.2.1 PRIMEIRO TURNO 23
13.1.2.2 SEGUNDO TURNO 23
13.2 ESCALA DE SERVIÇO 23
13.3 PREENCHIMENTO DO LIVRO REGISTRO DE OCORRÊNCIA (LRO) 24
13.4 PASSAGEM DE SERVIÇO 24
14 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 25
14.1 CIRCUITOS ESPECIAIS PARA O AF-1 25
14.1.1 SAÍDA ARRAIAL 25
14.1.2 CIRCUITO BREAK 25
14.1.3 TRÁFEGO PADRÃO (TRAFFIC PATTERN) 25
14.1.4 TRÁFEGO DE TRAVÉS (ABEAM PA) 26
14.1.5 TRÁFEGO CURTO (STA- STUCK THROTTLE APPROACH) 26
14.1.6 TRÁFEGO DE PRECAUÇÃO (STRAIGHT IN PRECAUTION 26
APPROACH)
14.1.7 PTPN (PRÁTICA EM TERRA PARA POUSO EM NAVIO) 26
14.1.7.1 ESPELHO DE POUSO 26
14.1.7.2 CIRCUITO ALTO 26
14.2 HIGH POWER (CABECEIRA 25) 27
14.2.1 AUTORIZAÇÃO DO HIGH POWER COM RESTRIÇÕES 27
14.2.1.1 PISTA 07 27
14.2.1.2 PISTA 25 27
14.3 INFORMAÇÃO SOBRE APARELHO DE PARADA 27
14.3.1 APARELHO DE PARADA HIDRÁULICO 27
14.3.2 APARELHO DE AMARRAS 27
14.4 VIRADA DE MANUTENÇÃO 27
14.5 UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS DO AERÓDROMO 28
14.6 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA NO ABASTECIMENTO A QUENTE 29
14.7 PATRULHA DO DOE (Detecção de Objetos Estranhos) 30
14.7.1 REMOÇÃO DE OBJETOS DA PISTA, PÁTIOS E PISTAS DE TÁXI 31
14.8 EQUIPE DE REPOSIÇÃO DO SERVIÇO DA TWR EM CASO DE ACIDENTE NO AERÓDROMO 31
14.9 VOO DE MANUTENÇÃO NOTURNO 32
14.10 SUB-AREAS DE EXERCÍCIO 32 14.10.1 SUB-ÁREA VERDE 32 14.10.2 SUB-ÁREA ENCARNADA 32 14.10.3 SUB-ÁREA BRANCA 32 14.10.4 SUB-ÁREA AZUL 32 14.11 QUADRADOS 32 14.11.1 QUADRADO 7 32 14.11.2 QUADRADO 8 33 14.11.3 ÁREA TUPINAMBÁS (SBR-380) 33 14.11.4 ÁREA DELTA 33 14.11.5 ÁREA ECHO 33 14.12 CIRCUITO PARA VOO DE PLATAFORMA 33 14.12.1 CIRCUITO SEM CARGA EXTERNA 33 14.12.2 CIRCUITO COM CARGA EXTERNA 33 14.12.3 CIRCUITO COM CARGA EXTERNA E PTPN 34 14.12.4 CIRCUITO SEM CARGA RWY COM RWY 07
DURANTE PTPN 34 14.12.5 CIRCUITO SEM CARGA RWY 25 DURANTE PTPN 34 14.13 HELICÓPTEROS COM DESTINO A BACIA DE
CAMPOS 34 14.14 ÁREA GUERREIRO 34 14.15 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE
INCURSÃO EM PISTA 35 14.15.1 PROCEDIMENTO PARA INCURSÃO NA PISTA 35 14.15.2 NÍVEL DE RUÍDO 35 14.15.3 VARREDURA VISUAL 35 14.15.4 AUTORIZAÇÕES CONDICIONAIS 36 14.15.5 FRASEOLOGIA PADRÃO 36 14.15.6 PROCEDIMENTO PARA DESOBSTRUÇÃO/
DESINTERDIÇÃO DE 36 PISTA 14.16 FORMULÁRIO INTERNO PARA NOTIFICAÇÃO DAS
ANOMALIAS 36 14.17 SUPERVISOR DA EQUIPE DE SERVIÇO 37 14.18 INTERFERÊNCIA NAS COMUNICAÇÕES 37 14.18.1 RESPONSABILIDADES 37 14.18.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 37 14.19 INTERFERÊNCIA ILÍCITA 38 14.20 PROCEDIMENTOS PARA AERONAVES ARMADAS 38
MANUAL TWR-ES/2017 15 ACORDOS OPERACIONAIS 38
15.1 CARTA DE ACORDO DE COORDENAÇÃO ENTRE TORRE DE
CONTROLE DE SÃO PEDRO DA ALDEIA E GRUPO DE INCÊNDIO
E SALVAMENTO DE 10 DE SETEMBRO DE 2012.
38
15.2 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE TWR-ES, APP-ES,
ESQDHU-1, ESQDHU-2, ESQDHI-1, ESQDHA-1 E ESQDHS-1 DE 12 DE
JANEIRO DE 2017.
38
15.3 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE TWR-ES E O GRÊMIO
AERONAVAL DE MODELISMO DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DE 05 DE
OUTUBRO DE 2012.
38
15.4 CARTA DE ACORDO DE COORDENAÇÃO ENTRE APP-ES, TWR-ES E
SETOR DE METEOROLOGIA DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DE 10 DE
SETEMBRO DE 2012.
38
15.5 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE O CENTRO DE
COORDENAÇÃO DE SALVAMENTO AERONAÚTICO DE CURITIBA
(ARCC-CW) E OS PSNA SUBORDINADOS AO SERVIÇO REGIONAL DE
PROTEÇÃO AO VOO DE SÃO PAULO (SRPV-SP).
39
15.6 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE APP-RJ, APP-ES, APP-
ME, TWR-GL, TWR-RJ, TWR-AF, TWR-JR, TWR-ES, TWR-SC E TWR-
ME DE 01 DE FEVEREIRO DE 2013.
39
16
DISPOSIÇÕES FINAIS
39
Anexo A – Diagrama de Pátios e Pista
40
Anexo B – Diagrama de vias de Acesso 41
Anexo C –Mapa da Lagoa de Araruama 42
Anexo D – Carta de visibilidade 2km 43
Continuação Anexo D – Carta de visibilidade 20km 44
Anexo E – CTR ALDEIA 45
Anexo F – Área de Adestramento do VF-1 46
Anexo G – Circuito VFR da BAeNSPA 47
Anexo H – Modelo de Estatística de Anomalia de Equipamentos 48
Anexo I – Modelo de Fax para reporte de interferência nas comunicações radios 49
Anexo J – Ações a serem adotadas pelas twr no caso de apoderamento ilícito de
aeronave no solo. 50
Continuação - Anexo J – Ações a serem adotadas pelas twr no caso de
apoderamento ilícito de aeronave no solo. 51
Anexo K –Procedimento para Registro em Livro de Ocorrência. 52
Anexo L – NORMAERNAV N°33-04 ANEXO 53
6/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Complementar o modelo operacional descrevendo todos os recursos técnicos e
operacionais e a estrutura organizacional/funcional, bem como, as orientações do Comandante
referentes ao funcionamento da TWR-ES.
1.2 ÂMBITO
As normas e orientações definidas neste manual aplicam-se exclusivamente ao
funcionamento da TWR-ES.
2. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
2.1 DEFINIÇÕES:
ÁGUIA............................. Código de chamada das aeronaves AS-50 e AS-55 do
Esquadrão HU-1;
AMBULÂNCIA................ Código de chamada das ambulâncias da Policlínica Naval de
São Pedro da Aldeia;
ESPELHO DE POUSO...... Sistema ótico indicador de rampa utilizado para auxiliar os
pilotos na simulação de pouso em Porta-aviões;
FAÍSCA.............................. Código de Chamada das viaturas do GIS;
FALCÃO............................ Código de chamada das aeronaves A4 do Esquadrão VF-1;
GARÇA ............................ Código de chamada das aeronaves B-06 do Esquadrão HI-1;
GUERREIRO...................... Código de chamada das aeronaves MH16 do Esquadrão HS-1;
LINCE ................................ Código de chamada das aeronaves AH11-A do Esquadrão
HA-1;
MACEGA............................ Código de chamada da TWR-ES;
Manual de Operações TWR-ES/2017 7/57
PÉGASUS .......................... Código de chamada das aeronaves AS32/EC-25 do Esquadrão
HU-2;
PONTO ALFA.................... Ponto situado no setor leste do AD (limite da ATZ) destinado
à saída visual de Helicópteros da Marinha do Brasil para as
áreas de exercícios;
PONTO CIDADE................ Ponto situado no setor oeste do AD próximo ao limite da ATZ
destinado ao ingresso de Helicópteros da Marinha do Brasil,
em voo visual procedente da área Rio, Saquarema ou Lagoa
de Araruama, lat. 22º55’S long. 042º07’W;
PONTA R. MARINHO....... Ponto situado no setor sudoeste do AD (limite da ATZ)
destinado à saída visual de Helicópteros da Marinha do Brasil
para as áreas de exercícios;
PONTO TANGO................. Ponto situado no setor sul do AD destinado à entrada visual de
Helicópteros da MB na ATZ de SBES. Posição 22º50ʹ46ʺS e
042º03ʹ50ʺW; e
2.2 ABREVIATURAS:
ACC CW............................ Centro de Controle de Área de Curitiba;
ADA................................... Identificação do VOR Aldeia;
AIS................................... Serviço de Informação Aeronáutica;
ANATEL............................. Agência Nacional de Telecomunicações;
ANV.................................... Aeronave;
APEP.................................. Aproximação a Ponto Escolhido de Pouso;
ATC.................................... Controle de Tráfego Aéreo;
ATCO................................ Controlador de Tráfego Aéreo;
ATS.................................... Serviço de Tráfego Aéreo;
ATZ-ES.............................. Zona de Trafego de Aeródromo - São Pedro da Aldeia;
BAeNSPA.......................... Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia;
8/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
CAAVO............................ Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais;
CGNA................................ Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea;
CHT................................... Certificado de Habilitação Técnica;
CIRCEA.............................. Circular de Controle do Espaço Aéreo;
CIRTRAF............................ Circular de Trafego Aéreo;
COpM................................. Centro de Operações Militares;
CPAA.................................. Comissão de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;
CTR-ES.............................. Zona de Controle – São Pedro da Aldeia;
DCTA................................ Departamento de Controle de Tráfego Aéreo;
DECEA................................ Departamento de Controle do Espaço Aéreo;
DOE................................... Detecção de Objetos Estranhos;
DIPCEA.............................. Departamento de Investigação e Prevenção de Controle do Espaço
Aéreo;
DME.................................. Equipamento radiotelemétrico;
DT........................................ Divisões Técnicas;
EVAM................................. Evacuação Aeromédica;
GIS..................................... Grupo de Incêndio e Salvamento;
HA-1.................................. 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque;
HI-1.................................... 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução;
HO....................................... Funcionamento de acordo com as necessidades das Operações Aéreas;
HS-1................................... 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino;
HU-1.................................. 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral;
HU-2.................................. 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral;
ICA..................................... Instrução do Comando da Aeronáutica;
LPNA.................................. Licença de Pessoal de Navegação Aérea;
LPS..................................... Livro de Passagem de Serviço;
LRO................................... Livro Registro de Ocorrência;
MB..................................... Marinha do Brasil;
MNT.................................... Manutenção;
MSG................................... Mensagem;
NM...................................... Milha Náutica;
NOTAM.............................. Aviso aos aeronavegantes;
Manual de Operações TWR-ES/2017 9/57
OSA................................... Oficial de Serviço da Aviação;
OSP.................................... Oficial de Sinalização e Pouso;
PAME-RJ............................ Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro;
PAPI.................................... Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão;
PCI..................................... Pedido de Cooperação de Instrução;
PDV................................... Programa Diário de Voo;
PEAA................................. Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo;
PHO................................... Programa de Habilitação Operacional;
PPAA................................... Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;
PTPN................................ Prática em terra para pouso em navio;
RWY.................................. Pista;
SAR.................................... Busca e Salvamento;
SBES.................................. Aeródromo Militar de São Pedro da Aldeia (RJ);
SBR380............................... Área restrita;
SIATO................................ Seção de Instrução e Atualização Técnico Operacional;
SNFL................................... Fly lagos;
SRPV................................... Serviço Regional de Proteção em Voo;
SITTI................................... Voice Communication Switching Sistems - Sistema de Comutação de
Comunicação por voz;
TGE.................................... Teste Geral de Especialidade;
TWR-ES............................. Torre de Controle de Aeródromo de São Pedro da Aldeia (RJ);
TWY.................................... Pista de táxi;
UHF..................................... Frequência Ultra Alta;
UTEPAS.............................. Unidade de Treinamento Especial de Aeronaves Submersas;
VAC.................................... Carta de Aproximação Visual ;
VFR.................................... Regras de Voo Visual;
VHF..................................... Frequência Muito Alta;
VOR................................... Radiofarol Onidirecional em VHF; e
VOR-ADA.......................... Radiofarol Onidirecional em VHF - São Pedro da Aldeia;
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3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL
A TWR-ES está subordinada à Divisão de Controle de Tráfego Aéreo conforme
organograma descrito abaixo:
Comandante da BAeNSPA
BAN-01
Imediato da BAeNSPA
BAN-02
Superintendência de Aviação
BAN-10
DCTA
BAN-11
Divisão de CTA
BAN-11.1
TWR-ES
4. ÁREA DE JURISDIÇÃO
4.1 ESPAÇO AÉREO SOB RESPONSABILIDADE DA TWR-ES
Manual de Operações TWR-ES/2017 11/57
A TWR-ES tem sob sua jurisdição a ATZ-ES a qual apresenta um raio de 2,7 NM
(5Km) centrada no aeródromo do solo ou água até 2.000FT de altitude.
4.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA TWR-ES
O horário de funcionamento da TWR-ES é HO (serviço disponível para atender as
necessidades das operações), ou seja, do nascer do sol ou dez minutos antes de iniciar as
operações aéreas - o que ocorrer primeiro - até o pôr do sol ou término das operações aéreas -
o que ocorrer por último.
4.3 CATEGORIA OPERACIONAL DA TWR-ES
A TWR-ES presta o serviço de controle de aeródromo a todas as aeronaves evoluindo
dentro de sua ATZ na qual é categorizada operacionalmente como “TWR militar”.
5. RECURSOS TÉCNICOS DISPONÍVEIS
5.1 FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA
A TWR-ES é suprida de energia elétrica primária fornecida através da concessionária
local que atende a todos os sistemas. Como fonte secundária, existe o grupo gerador da
BAeNSPA que opera com sistema de comutação automática e fonte terciária que está
localizado no prédio da superintendência de aviação (conf. o item 2 do Plano de Degradação
da TWR-ES).
5.2 PUBLICAÇÕES
A TWR-ES dispõe das seguintes publicações:
AIP MAP................................. VOLUME I E II;
CIRCEA 100-56.................... AÇÕES DOS ÓRGÃOS ATS EM CASO DE ATOS DE
INTERFERÊNCIA ILÍCITA CONTRA A AVIAÇÃO CIVIL;
ERC......................................... L-1/L-2, L-3/L-4, H-1/H-2 e H3/H4;
12/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
ICA 100-4................................ REGRAS DE TRÁFEGO AÉREO PARA HELICÓPTEROS;
ICA 100-11.............................. PLANO DE VOO;
ICA 100-12.............................. REGRAS DO AR;
ICA 100-37............................. SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO;
MCA 100-11............................ PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS DE PLANO DE
VOO;
MCA 100-16........................... FRASEOLOGIA DE TRÁFEGO AÉREO;
6. RECURSOS OPERACIONAIS (SISTEMAS E EQUIPAMENTOS)
6.1 COMUNICAÇÕES
Equipamentos de comunicações disponíveis:
a) Transceptores VHF da SITTI frequências 121.9MHz, 118.3MHz, 121.5MHz;
b) 02 (duas) unidades remotas dos transceptores VHF/UHF (XT) da marca ROHDE
& SCHUWARZ, frequências variáveis;
c) 01 (um) transceptor VHF BENDIX modelo Ka 93;
d) Telefone interno para comunicação de emergências ramal 2074. Pode cruzar até
07 ligações simultâneas;
e) Telefone externo número (22) 2621-4268 e o telefone operativo número (22)
2621-4265;
f) 01 (um) Transceptor de VHF banda baixa marca Motorola;
g) 02 (dois) Transceptores portáteis, marca ICOM; e
h) 01 (um) transceptor portátil marca Motorola (PEAA).
Manual de Operações TWR-ES/2017 13/57
6.2 EQUIPAMENTOS DE METEOROLOGIA:
a) Um monitor LCD da Estação meteorológica automática de superfície SH-95 (vento,
temperatura, umidade, pressão barométrica e RVR);
b) Um repetidor do anemômetro com sensor no topo da TWR; e
c) Um barômetro KOLLSMAN.
6.3 EQUIPAMENTOS DE PISTA
a) Balizamento da pista principal e Taxiway Alfa, Bravo, Delta, Echo e Foxtrot;
b) PAPI nas duas cabeceiras;
c) Sistema Ótico de pouso em porta-aviões (espelho de pouso); e
d) Estação meteorológica nas Cabeceiras 07 e 25. 6.4 OUTROS AUXÍLIOS
a) VOR/DME-ADA (Frequência 112.10MHz canal 58X);
b) Sistema de Alarme com a Policlínica Naval e GIS;
c) Farol Rotativo;
d) Pistola de Sinalização; e
e) Console de visualização X-4000 e uma impressora automática de STRIP (X-4000).
NOTA: A manutenção dos equipamentos da TWR-ES é realizada por militares especializados
em eletrônica. Os mesmo são lotados na Divisão de Apoio a Sistemas da BAeNSPA. Os
ATCO, que entram de serviço, são responsáveis para verificar o estado de funcionamento dos
equipamentos.
6.5 O CHECK LIST PARA VERIFICAÇAO DA OPERACIONALIDADE DOS
EQUIPAMENTOS
O check list para verificação da operacionalidade dos equipamentos da TWR-ES será o
constante da tabela abaixo:
14/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Situação Ação
Transceptores VHF da SITTI 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
frequências 121.9MHz, 118.3MHz, Sistemas da BAeNSPA);
121.5MHz deixarem de funcionar. 2- Posição TORRE usar o transceptor reserva
(transceptor VHF/UHF XT da marca
ROHDE & SCHUWARZ);
3- Posição SOLO usar o transceptor reserva
(BENDIX modelo Ka 93); e
4- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Unidades remotas dos 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
transceptores VHF/UHF (XT) da Sistemas da BAeNSPA);
marca ROHDE & SCHUWARZ 2- Posição TORRE utiliza o transceptor de
deixam de funcionar.
VHF banda baixa marca Motorola; e
3- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Transceptor VHF BENDIX modelo 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
Ka 93 deixa de funcionar. Sistemas da BAeNSPA);
2- Posição SOLO utiliza o transceptor de
VHF banda baixa marca Motorola; e
3- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Telefone interno para comunicação 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
de emergências ramal 2074 deixa Sistemas da BAeNSPA);
de funcionar. 2- Informar ao OSA e ao APP-ES; e
3- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Transceptor de VHF banda baixa 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
Manual de Operações TWR-ES/2017 15/57
marca Motorola deixa de Sistemas da BAeNSPA); e
funcionar. 2- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Transceptores portáteis, marca 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
ICOM, deixam de funcionar. Sistemas da BAeNSPA); e
2- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Transceptor portátil, marca 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
Motorola (PEAA), deixa de Sistemas da BAeNSPA);
funcionar. 2- Informar ao OSA e ao APP-ES; e
3- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Monitor LCD daEstação 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
meteorológica automática de Sistemas da BAeNSPA); e
superfície SH-95 deixa de 2- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
funcionar.
Barômetro KOLLSMAN deixa de 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
funcionar. Sistemas da BAeNSPA); e
2- Lançar no LPS e na planilha de anomalias.
Balizamento da pista principal e 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
Taxiway Alfa, Bravo, Delta, Echo e Sistemas da BAeNSPA); e
Foxtrot deixam de funcionar. 2- Lançar no LPS.
Sistema de Alarme com a 1- Informar ao OSA, APP-ES, GIS E
Policlínica Naval e GIS deixa de Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia.
funcionar.
Farol Rotativo deixa de funcionar. 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
Sistemas da BAeNSPA); e
16/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
2- Informar ao APP-ES.
Pistola de Sinalização 1- Acionar o mantenedor (Divisão de Apoio a
Sistemas da BAeNSPA); e
2- Lançar no LPS.
Console de visualização X-4000. 1- Acionar o supervisor técnico do X-4000;
2- Lançar no LPS; e
3- Lançar as notificações manualmente nas
FICHAS.
Impressora automática de STRIP 1- Acionar o supervisor técnico do X-4000;
(X-4000) deixa de funcionar. 2- Lançar no LPS; e
3- Lançar as notificações manualmente nas
FICHAS.
BRIGHT DISPLAY deixa de 1- Acionar o supervisor técnico do X-4000; e
funcionar. 2- Lançar no LPS.
6.6 PROCEDIMENTO PARA USO DO BRIGHT DISPLAY
6.6.1 FINALIDADE DO BRIGHT DISPLAY:
Orienta os ATCO da TWR-ES quanto ao emprego das informações originadas do radar
de vigilância.
6.6.2 CONCEITUAÇÃO
6.6.2.1 Bright display
Equipamento de visualização com capacidade de repetir as informações de radar de
vigilância com a finalidade de auxiliar o planejamento e a coordenação ATS referente aos
tráfegos operando na área de responsabilidade de um órgão ATS.
Manual de Operações TWR-ES/2017 17/57
6.6.3 GENERALIDADES:
As informações do radar de vigilância poderão ser disponibilizadas para uso, nos
órgãos ATS, através da implementação do Bright Display.
O objetivo dessas informações radar é possibilitar o controlador de tráfego aéreo a
obter uma visão antecipada das aeronaves que lhe serão transferidas para o
planejamento do tráfego aéreo do seu local de jurisdição, bem como possibilitar a
utilização de um recurso adicional nas coordenações ATS.
Apesar da existência desses equipamentos de visualização nos órgãos ATS, é vedada a
prestação dos serviços radar, previstos na legislação em vigor, por esses órgãos. As
informações obtidas através da visualização do Bright Display serão utilizadas
somente no planejamento e nas coordenações ATS pertinentes.
6.6.4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Todas as informações radar provenientes do Bright Display deverão ser utilizadas em
adição aos recursos básicos previstos para o respectivo órgão ATS, sendo vedada a sua
utilização em substituição aos procedimentos regulamentares de coordenação e de
transferência de controle. O controlador de tráfego aéreo deverá:
a) Utilizar as informações radar do Bright Display, para auxiliar na coordenação e
transferência de tráfego aéreo, em adição aos procedimentos básicos previstos na
legislação em vigor, buscando agilizar o fluxo de tráfego, especificamente nas saídas
e chegadas.
b) Caso o órgão ATS esteja prestando o serviço de controle de tráfego aéreo, o
mesmo deverá utilizar os procedimentos e mínimos de separação não radar entre
aeronaves previsto na legislação em vigor.
c) Utilizar, na TWR, o Bright Display de forma a não se reduzir a necessidade da
observação visual do tráfego visando a eficiente prestação do Serviço de Controle de
Aeródromo.
NOTA: O Bright Display poderá ser utilizado para auxiliar o controlador de tráfego aéreo da
TWR durante os procedimentos de rotina destinados à busca visual do tráfego do aeródromo.
18/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
7. APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO ÓRGÃO
A TWR-ES tem como função principal o efetivo controle das aeronaves evoluindo na
ATZ, bem como o controle das áreas de movimento do aeródromo da BAeNSPA. Para a
perfeita execução dessas tarefas a TWR-ES é detentora das seguintes posições operacionais:
a) Posição Autorização de Tráfego/SOLO;
b) Posição TORRE; e
c) Posição Assistente de TWR.
Ambas apoiadas por diversos equipamentos de comunicação TERRA-TERRA e TERRA-
AR. Na ATZ, sob a jurisdição da TWR-ES, as aeronaves de asa fixa cumprem o circuito de
tráfego pelo setor Norte do aeródromo enquanto que as de asa rotativa pelo setor Sul (acordo
VAC SBES).
8. CONFIGURAÇÕES E FACILIDADES
DIAGRAMAS, MAPAS, ÁREAS e CARTAS
Diagrama de Pátios e Pista (ANEXO A);
Diagrama das Vias de Acesso (ANEXO B);
Mapa da Lagoa de Araruama (ANEXO C);
Carta de Visibilidade de 2 e 20 KM (ANEXO D);
CTR Aldeia (ANEXO E);
Área de adestramento do AF-1 (ANEXO F);
Circuito VFR da BAeNSPA (ANEXO G);
Modelo de Registro Estatístico de Anomalia de Equipamentos (ANEXO H);
Modelo de Fax para Reporte de Interferência nas Comunicações Rádio (ANEXO I);
Formulário para Ações e Informações Relativas a Atos de Interferência Ilícita (ANEXO J); e
Manual de Operações TWR-ES/2017 19/57
Procedimento para Registro em Livro de Ocorrência (ANEXO K).
9 COORDENAÇÕES NECESSÁRIAS
A TWR-ES possui coordenação direta com o APP-ES através da SITTI e coordenação
telefônica com os seguintes setores do DCTA:
a) Sala AIS – a coordenação com a sala AIS é realizada através de ramal interno de
telefone 4262;
b) Meteorologia – coordenação realizada através de ramal interno de telefone 4281.
Sendo o METAR e o TAF apresentados diretamente a TWR-ES através da console da
estação meteorológica de superfície SH-95; e
c) Grupo de Incêndio e Salvamento – realizada coordenação através de 2 (dois) ramais de
telefone interno: 2084 e 2087 [emergência capaz de cruzar até 7 (sete) chamadas].
Além desses, pode ser por meio da frequência 121.9MHz na posição solo e pelo
transceptor de banda baixa Motorola.
d) Coordenação entre a TWR/APP e o serviço de METEOROLOGIA AERONÁUTICA
LOCAL - Encontra-se em vigor uma Carta de Acordo Operacional estabelecendo
coordenação adequada entre os Órgãos ATC (TWR/APP) e Meteorologia. Internamente,
os Órgãos ATC recebem, por meio de repetidora da Estação Meteorológica Automática,
as informações meteorológicas (METAR, TAF, Aviso de Aeródromo e outros). No caso
de falha da EMS, o meteorologista de serviço deve coordenar com a TWR, APP e com a
sala AIS, através de telefone interno, mantendo desta maneira, atualizados todos os
serviços meteorológicos inerentes às operações aéreas.
10 PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL
10.1 LOCAL DE FORMAÇÃO
Os controladores da Marinha são formados no Curso de Especialização de Controlador de
Voo realizado no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral
Oliveira (CIAAN) que está localizado no complexo aeronaval e subordinado ao Comando da
Força Aeronaval.
20/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
10.2 PROCEDIMENTO DA SIATO AO EMBARCAR UM ATCO NO DCTA
Após ingresso no DCTA, o ATCO será apresentado à SIATO para iniciar o PHO
(Programa de Habilitação Operacional). O ATCO será apresentado ao seu tutor e ao adjunto
da TWR após concluir o PHO, e iniciará o estágio. A SIATO seguirá os procedimentos
estabelecidos na CIRCEA 100-51 e CIRCEA 100-52, e todas as providências internas da
seção, tais como:
- solicitar avaliação psicológica;
- solicitar o TGE ao SRPV;
- verificar a validade da inspeção de saúde e do CHT;
- realizar testes locais com os ATCO homologados;
- programar adestramentos oportunos; e
- outras informações que achar convenientes.
10.3 PERÍODO MÍNIMO DE ESTÁGIO NA TWR
O estágio na TWR terá duração mínima de 90 horas. Nesse tempo, o estagiário será
acompanhado por um tutor que o orientará durante todo seu estágio. Após cumprir às 90
horas, o tutor apresentará o estagiário ao coordenador do estágio que tomará as providências
administrativas junto à SIATO.
Concluídas todas as fases definidas pela SIATO, o Conselho Operacional da TWR se
reunirá e submeterá o estagiário a apreciação a fim de deliberar sobre a possível habilitação.
10.4 ATUALIZAÇÃO DOS ATCO DA TWR
A atualização operacional é obtida através de Pedido de Cooperação de Instrução (PCI),
bem como por meio de estágios/cursos em Órgãos do Comando da Aeronáutica. A verificação
do aproveitamento será por intermédio de Avaliação Teórica (TGE/FAB) aplicada anualmente
pelos militares do SRPV-SP.
Embora o TGE não estabeleça grau mínimo em sua realização, a TWR-ES submeterá a
uma segunda prova todos os ATCO que obtiverem grau inferior a 7,0 (sete). Esse teste tem
finalidade única e exclusiva de nivelar conhecimento, executar monitoramento efetivo de
possíveis deficiências e saná-las com adestramentos específicos.
10.5 AVALIAÇÃO OPERACIONAL E CONCEITO OPERACIONAL
Manual de Operações TWR-ES/2017 21/57
Instrumento utilizado para verificação do nível de conhecimento teórico e prático de um
ATCO. O conceito operacional será obtido a partir da média ponderada na qual será utilizada
a nota do TGE mais a nota da Avaliação Prática Anual conforme CIRCEA 100-51 e ICA 100-
18.
NOTA 1: O conceito operacional pode ser: O (ótimo), B (bom), R (regular) e NS (não
satisfatório). Caso o ATCO obtenha conceito operacional NS, o mesmo será encaminhado ao
Conselho Operacional para que seja analisada e corrigida a deficiência e, caso necessário, o
Conselho o afastará das funções operacionais.
NOTA 2: O ATCO que obtiver nota abaixo de 7,0 no TGE da FAB passará por um processo
de requalificação especifica na deficiência apresentada e percebida pelo Conselho
Operacional.
10.6 CHT (CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA)
É compulsório a todos os ATCO que concorrem à escala de serviço na TWR-ES
entregar uma cópia de seu CHT para que seja arquivado na SIATO em pasta individual do
mesmo. O ATCO é o responsável por manter seu CHT dentro da validade e deve informar a
SIATO, tempestivamente, para que sejam tomadas as ações administrativas com o fim de
evitar que seu CHT expire a validade. O ATCO com CHT vencido não será retirado da escala
de serviço se, na data do vencimento, atender aos requisitos previstos na ICA 100-18, capítulo
4.
10.7 INSPEÇÃO DE SAÚDE
É compulsório a todo ATCO, que concorre à escala de serviço na TWR-ES, entregar
uma cópia da mensagem do APTO do seu anual de aviação para que seja arquivada na SIATO
em pasta individual do militar. O ATCO é o responsável por manter seu anual dentro da
validade e deve informar a SIATO, com tempo suficiente, para que sejam tomadas ações
administrativas com o fim de evitar que seu anual expire a validade. O ATCO com o anual de
aviação vencido será afastado imediatamente da escala de serviço da TWR-ES.
10.8 DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE PSICOFÍSICA
O ATCO deverá informar ao Chefe do órgão quando tiver conhecimento de qualquer
diminuição de sua capacidade psicofísica que possa impedi-lo ou diminuir o exercício de suas
22/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
funções operacionais de forma segura e apropriada. Deve informar quando estiver em
tratamento hospitalar continuo ou fazendo uso medicamentos hospitalar psicotrópico.
O Chefe do órgão deverá tomar as medidas pertinentes para garantir que qualquer
diminuição da capacidade psicofísica informada não afete os serviços prestados pelo órgão.
10.9 LPNA (LICENÇA DE PESSOAL DE NAVEGAÇÃO ÁREA)
Conforme determinação do DECEA, desde 09 de abril de 2012, todo o processo de
aquisição da LPNA pelos ATCO é realizada por meio de solicitação individual diretamente no
sítio eletrônico do DECEA. Cabendo ao mesmo o envio dos documentos e acompanhamento
do processo de emissão da LPNA junto ao órgão mencionado.
10.10 TGE (TESTE GERAL DE ESPECIALIDADE) LOCAL
Anualmente, a SIATO Aldeia aplica um teste local para os ATCO da TWR com
objetivo de mantê-los atualizados em relação à legislação local (Modelo Operacional, Manual
de Operações, Cartas de Acordo Operacionais e PEAA).
11 COMUNICAÇÕES PONTO A PONTO
A TWR-ES possui comunicação via teclado remoto da SITTI (voice communication
switching sistems) com o APP-ES.
Exemplo de acordo com a CIRTRAF 100-21:
APP-ES – MAR 5045 abandonando o quadrado dois, mantendo 1000 FT, descendo para
altitude de trafego, com proa do ponto BRAVO. Acusará no ponto BRAVO.
TWR-ES – Ciente, MAR 5045, abandonando o quadrado dois, acusara no ponto BRAVO.
12 GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO
Conforme item 5.2 do modelo operacional da TWR-ES em vigor.
13 NORMAS GERENCIAIS
13.1 PROCEDIMENTO PARA RENDIÇÃO DE SERVIÇO
13.1.1 ROTINA NORMAL
Manual de Operações TWR-ES/2017 23/57
13.1.1.1 Primeiro turno
Briefing às 06h45min e rendição às 07h.
13.1.1.2 Segundo turno
Briefing às 12h45min e rendição às 13h.
13.1.1.3 Terceiro turno
Não haverá briefing. A rendição acontecerá às 19h com 1 (um) militar da equipe. Caso
seja necessário, serão acionados os outros 2 (dois) militares da equipe que estão de
sobreaviso.
13.1.2 ROTINA DOMINGO
13.1.2.1 Primeiro turno
Briefing às 06h45. A rendição acontecerá às 07h com 2 (dois) militares da equipe e a
rendição será às 19h.
13.1.2.2 Segundo turno
Não haverá briefing. A rendição acontecerá às 19h com 1 (um) militar da equipe até às
07h do dia seguinte. Caso haja necessidade, serão acionados os outros 2 (dois) militares da
equipe que estiverem de sobreaviso.
NOTA: Rotina de domingo incerta, no primeiro e segundo turno, dois militares por equipe; e
Rotina 50% (licença) cumprir rotina normal.
13.2 Escala de serviço
O detalhista de serviço da escala da TWR-ES deverá tomar todas as ações para que seja
enviado o detalhe dentro do prazo para o SRPV-SP. Devem ser arquivadas cópias dos
detalhes de serviços previstos e cumpridos na SIATO para possíveis consultas.
24/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
13.3 PREENCHIMENTO DO LIVRO REGISTRO DE OCORRÊNCIA (LRO)
No preenchimento do LRO, deverá ser assinado pelos integrantes da equipe que passa o
serviço. A DIPCEA (Departamento de Investigação e Prevenção de Controle do Espaço
Aéreo) deverá verificar diariamente o LRO e caso haja alguma ocorrência, tomará a medidas
cabíveis.
13.4 PASSAGEM DE SERVIÇO
Por ocasião da passagem de serviço deve ser cumprido o CHECK LIST contido no LPS
(livro de passagem de serviço) conforme discriminado a seguir: Serviço do dia _____/_____/________ turno das _______ às _______.
a) Equipe de Serviço; b) Emergências; c) NOTAM em vigor; d) Equipamentos Inoperantes; e) Condições do Aeródromo; e f) Assuntos administrativos.
CHECK LIST PARA O BRIENFING DE PASSAGEM DE SERVIÇO
1. Condições operacionais de SBES.
2. METAR ou TAF atualizado.
3. Condições dos auxílios a navegação na ATZ-ES.
4. Espaços aéreos ativados conforme NOTAM, FAX e ou MSG.
5. Operacionalidades dos equipamentos da TWR-ES.
6. Aeronaves esperadas da MB ou extra MB.
7. Outras observações e ordens especiais.
Os controladores que entram de serviço na TWR-ES devem participar do briefing que é
realizado em conjunto com os militares de serviço do APP, da Meteorologia e dos Operadores
AIS.
Manual de Operações TWR-ES/2017 25/57
Durante a passagem de serviço deve ser observado o check-list contido no livro de
passagem de serviço e o check-list do Controlador substituto.
Todos os controladores devem ter o seu desempenho constantemente acompanhado pela
SIATO que recebe informação dos instrutores, tutores e dos membros do Conselho
Operacional da TWR. Caso seja observada qualquer anormalidade, deverá ser corrigida por
intermédio de instrução.
Em caso de incidente/acidente aeronáutico, deve ser seguido o preconizado no Plano de
Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA).
Os assuntos transitórios devem ser tratados de acordo com as orientações do Chefe do
DCTA e lançados no livro de passagem de serviço da TWR.
14 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
14.1 CIRCUITOS ESPECIAIS PARA O AF-1
São circuitos específicos para as aeronaves AF-1/1A:
14.1.1 SAÍDA ARRAIAL
Saída realizada pelo AF-1/1A (quando solicitado) para área Arraial. A aeronave decola
subindo para 5000FT mantendo proa de decolagem até 10MN quando realiza um arco DME
de 10MN interceptando a radial 175º seguindo para a área Arraial.
14.1.2 CIRCUITO BREAK
Consiste no recolhimento visual da aeronave AF1/1A que faz espera em Massambaba
(RWY 07) ou Campos Novos (RWY25) a 2000FT, e quando autorizado a iniciar, voa no
sentido do pouso descendo para 800FT sobre a cabeceira em uso, realizando o BREAK pelo
setor Norte, descendo para 600FT no través, prosseguindo para o pouso.
NOTA: Quando solicitado pelo piloto e autorizado pelo controlador, o circuito BREAK
poderá ser realizado pelo setor Sul.
14.1.3 TRÁFEGO PADRÃO (TRAFFIC PATTERN)
É um circuito que será realizado a 600FT com curvas a esquerda (RWY 07) ou direita
(RWY 25). Quando solicitado e autorizado, o circuito poderá ser realizado pelo setor Sul.
26/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
14.1.4 TRÁFEGO DE TRAVÉS (ABEAM PA)
É uma aproximação de emergência feita quando na iminência da falha do motor ou
perda de pressão de óleo, entretanto o avião está em setor oposto ao da cabeceira em uso. O
ponto inicial é a 2,5 NM com 2000 FT. Somente autorizado quando coordenado com o APP.
14.1.5 TRÁFEGO CURTO (STA- STUCK THROTTLE APPROACH)
É o tráfego de emergência utilizado quando a aeronave possui pane de acelerador
travado. O ponto inicial é a 3,5NM, 500 FT.
A aeronave realiza o afastamento a 1000FT cerca de 5MN descendo para 500FT para
iniciar. Somente autorizado quando coordenado com o APP.
14.1.6 TRÁFEGO DE PRECAUÇÃO (STRAIGHT IN PRECAUTION APPROACH)
É uma aproximação de emergência feita quando na iminência de falha do motor ou
perda de pressão de óleo. O ponto inicial é a 4,5 NM e a 3000 FT.
A aeronave realiza o afastamento a 1500FT cerca de 7MN subindo para 3000FT na
curva para o início. Somente autorizado quando coordenado com o APP.
14.1.7 PTPN (PRÁTICA EM TERRA PARA POUSO EM NAVIO)
O circuito especial denominado PTPN é realizado pelas aeronaves AF-1/1A. Tem por
finalidade treinar os pilotos nos dias que antecedem o pouso no Porta-aviões São Paulo. Esse
circuito é realizado a 600FT de altitude preferencialmente com curvas para a esquerda. O
sistema ótico de pouso FRESNEL (espelho de pouso) é usado como referência de rampa ideal
na final. Durante o PTPN, a aeronave fica sob o controle do OSP na frequência 122.8MHz
cabendo a TWR o monitoramento e prestação de informação e alerta.
14.1.7.1 Espelho de pouso
O espelho de pouso será utilizado apenas quando houver solicitação explícita no PDV
sendo responsabilidade do militar do Grupo de auxílio à Navegação de serviço fazer a
montagem.
14.1.7.2 Circuito alto
Manual de Operações TWR-ES/2017 27/57
Quando necessário, a TWR-ES solicitará que a aeronave AF-1/1A em PTPN com pista
25, realize o circuito alto (1000FT). O circuito alto servirá para possibilitar a entrada e saída
de helicópteros a 500FT, pelo setor sul, no circuito de tráfego.
14.2 HIGH POWER (CABECEIRA 25)
É um teste de potência realizado pelo AF-1/1A na guitarra da cabeceira 25 da pista principal.
14.2.1 AUTORIZAÇÃO DO HIGH POWER COM RESTRIÇÕES
14.2.1.1 Pista 07
Autorizado concomitante com operações aéreas de helicópteros e aviões.
14.2.1.2 Pista 25
Deslocada em 250m cuja origem será o través da TWY “F”.
14.3 INFORMAÇÃO SOBRE APARELHO DE PARADA
A informação deverá ser prestada pelo APP a aeronave de asa fixa não sediada que
pretenda realizar pouso ou procedimento em SBES. A informação deverá ser transmitida a
ANV antes que essa seja transferida para a TWR-ES.
14.3.1 APARELHO DE PARADA HIDRÁULICO
É um cabo de aço transversal à pista principal, com 3,5cm de diâmetro, 5cm de altura,
localizado a 540m da cabeceira. Não necessita configuração.
14.3.2 APARELHO DE AMARRAS
São cabos de aço com 3cm de diâmetro, 5cm de altura, localizado a 210m da cabeceira
da pista e deverá ser configurada na cabeceira oposta a pista em uso. Tem por função ser
reserva do sistema de parada hidráulico.
14.4 VIRADA DE MANUTENÇÃO
a) Os “spots” 1 a 11 não poderão ser utilizados para viradas de manutenção de
helicópteros que tenham duração superior a cinco minutos;
28/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
b) Após o expediente administrativo, caso o aeródromo ainda esteja em operação,
poderão ser autorizadas viradas de manutenção nos spots dos pátios, sem limite de
tempo (conforme Ata CPAA de 2010);
c) É proibido pouso e acionamento de aeronave nos “spots” adjacentes a aeronave que
esteja realizando virada de manutenção sem carenagem de proteção;
d) É proibido pouso e acionamento de aeronave nos “spots” adjacentes a aeronave que
esteja realizando abastecimento; e
e) É compulsória a solicitação do acionamento de aeronave à TWR-ES, bem como todas
as movimentações nas pistas de táxi e principal deste aeródromo.
14.5 UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS DO AERÓDROMO
As seguintes áreas poderão ser utilizadas para operações com helicópteros:
a) Taxiways BRAVO, DELTA e FOXTROT;
b) Heliponto, Raquete nº 1, Raquete nº 2, Pátio nº 1 (“spots” 10 e 11); e Pátio nº 2 e nº3
(“spots” 1 a 9);
c) Qualquer helicóptero que esteja executando uma missão SAR ou EVAM terá
prioridade de utilização do “spot” B1.
d) Será proibida a utilização da pista principal por helicóptero quando as aeronaves
AF1/1A estiverem em voo na ATZ usando a pista.
e) É vedado o uso da pista principal para adestramento dos helicópteros nas seguintes
situações:
Pouso/decolagem de ANV de asa fixa;
ANV em situação de emergência; e
Adestramento de autorrotação completa de asa rotativa, estando ANV AF1-1/1A em voo.
f) Apenas helicópteros de pequeno porte (UH-12/13, B-06 e similares) poderão pousar
no “spot” VIP, tendo em vista os ruídos, “down-wash” e a proximidade do telhado do
DCTA;
Manual de Operações TWR-ES/2017 29/57
g) Não é permitida a espotagem de ANV na TWY “A”, pois interdita a mesma para o
táxi das ANV de asa fixa, deslocamentos de ANV MH-16 (quando pesadas), e o
deslocamento das viaturas do GIS no caso de uma emergência;
h) Os “spots” da taxiway BRAVO não deverão ser utilizados como local de
estacionamento de aeronaves. Nesses locais, as aeronaves deverão permanecer
somente o tempo necessário para o guarnecimento, decolagem, pouso e viradas de
manutenção. Além disso, devem ser posicionadas de forma a não impedir o reboque
de outras aeronaves;
i) Os Esquadrões não deverão utilizar os “spots” B4 a B9 no período noturno, fazendo
uso, se necessário, do “spot” B1 e da Raquete nº 1, de forma a permitir o táxi de
aeronaves em operação dos pátios até a pista principal e vice-versa;
j) Somente estarão autorizadas operações aéreas noturnas (pouso e decolagem) a partir
do heliponto, pista principal e da plataforma;
k) As aeronaves de asa rotativa poderão utilizar a pista principal, a “pista de grama” e a
plataforma para a realização de voos de adestramento e qualificação.
l) O cheque de motores de aeronaves de asa fixa deverá ser realizado na “guitarra” da
cabeceira 25.
m) O OSA é o responsável pela condução de reuniões diárias para o planejamento de
confecção do PDV, bem como, a coordenação, junto aos Esquadrões, para definição
de locais de espotagens das aeronaves;
n) A movimentação das aeronaves, viaturas e pessoas nas áreas de manobra deverão ser
realizadas em contato bilateral com a torre e dependerão de autorização prévia da
mesma. Quando realizado no período noturno, as viaturas deverão estar com os faróis
acesos; e
o) As aeronaves que apresentarem falha de armamento deverão realizar o pouso na pista
principal.
14.6 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA NO ABASTECIMENTO A QUENTE
30/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
a) Esse tipo de abastecimento, na BAeNSPA, poderá ser realizado sob pressão ou
gravidade nas aeronaves MH-16, AS-32/EC-25, AH-11A e AF-1/1A e por gravidade
nas ANV UH-12, UH-13 e B-06;
b) Face ao caráter especial da operação citada no item “a”, o GIS deverá prover um
caminhão de combate a incêndio, no local da faina, que deverá se posicionar a
sotavento do local do abastecimento;
c) O caminhão de abastecimento só deverá se aproximar da ANV para fazer o “hot
refueling” após a chegada e o pronto do caminhão de combate a incêndio do GIS no
local do abastecimento;
d) O abastecimento a quente (hot refueling) somente poderá ser realizado nos seguintes
locais:
Período Diurno
TWY: Foxtrot (aviões); e
Raquete nº 1 (helicópteros), somente com uma ANV na raquete e esta posicionada no centro da mesma.
Período Diurno/Noturno
Heliponto (helicópteros), independente da pista em uso:
o Estando a ANV no centro do heliponto e os “spots” 1, 2, 3 e 4
desocupados;
o Estando a ANV nos “spots” 2 e 4 com bocal de abastecimento da ANV
voltado para o centro do heliponto e os “spots” 1 e 3 desocupados. O
“spot” oposto poderá estar ocupado com ANV cortada;
o O abastecimento a quente somente poderá ser realizado, mediante
coordenação prévia com o OSA e nos locais previstos na norma.
14.7 PATRULHA DO DOE (Detecção de Objetos Estranhos)
Manual de Operações TWR-ES/2017 31/57
a) Patrulha do DOE na pista principal será semanalmente às terças-feiras, das 08h às
08h45min, com a seguinte distribuição:
Esquadrões HU-1 e HU-2: da cabeceira 07 à TWY Bravo;
Esquadrões HA-1 e HI-1: da TWY Bravo ao través da plataforma;
Esquadrão HS-1: da plataforma ao través da UTEPAS;
BAeNSPA: da UTEPAS à TWY Echo; e
Esquadrão VF-1: da TWY Echo à cabeceira 25.
b) A rotina de patrulha do DOE, nas pistas de táxi e pátios, permanecerá inalterada e
poderá ser realizada simultaneamente com a pista principal; e
c) Os Esquadrões não poderão programar voos para o referido período alocado para a
patrulha do DOE na pista principal.
14.7.1 REMOÇÃO DE OBJETOS DA PISTA, PÁTIOS E PISTAS DE TÁXI
a) A TWR ao constatar qualquer objeto estranho na Pista Principal, pátios ou Pistas de
Taxi deverá reportar ao GIS para que o mesmo se desloque ao local e efetue a avaliação
do material e remoção do mesmo; e
b) Caso seja observado pela TWR qualquer objeto que venha desprender-se de aeronaves
ou veículos autorizados a acessar a Pista Principal, pátios ou Pistas de Taxi, por razão do
seu deslocamento, deverá reportar ao GIS e este ir até o local a fim de avaliar o material e
efetuar a remoção.
14.8 EQUIPE DE REPOSIÇÃO DO SERVIÇO DA TWR EM CASO DE ACIDENTE NO
AERÓDROMO
a) A equipe de serviço da TWR-ES, em caso de acidente no AD, deverá ser substituída
pela equipe de serviço do 1º turno do dia seguinte com maior brevidade possível;
b) Os ATCO da equipe que estavam de serviço por ocasião do acidente deverão ser
encaminhados para avaliação psicológica e retirados da escala de serviço
imediatamente; e
32/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
c) Para recompor a equipe, controladores que não estavam na escala do mês deverão ser
incorporados.
14.9 VOO DE MANUTENÇÃO NOTURNO
A autorização para voo de MNT noturno é concedida apenas pelo comando da Força
Aeronaval
NOTA: o controlador deverá perguntar ao piloto em comando se está autorizado pela Força
Aeronaval.
14.10 SUB-AREAS DE EXERCÍCIO
14.10.1 SUB-ÁREA VERDE
Da RDL 335º a 050º (setor Norte) de 2000 a 4000FT a partir de 3NM.
14.10.2 SUB-ÁREA ENCARNADA
Da RDL 080º a 155º (setor Este) de 2000 a 4000FT a partir de 3NM.
14.10.3 SUB-ÁREA BRANCA
Da RDL 155º a 230º (setor Sul) de 2000 a 4000FT a partir de 3NM.
14.10.4 SUB-ÁREA AZUL
Da RDL 260º a 335º (setor Oeste) de 2000 a 4000FT a partir de 3NM.
14.11 QUADRADOS
Área descampada demarcada por paralelepípedos no formato de um quadrado. Os
pilotos utilizam os quadrados para fazer adestramentos e instrução para alunos do CAAVO
(Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais). Os alunos praticam exercícios como:
decolagem vertical, voo librado, táxi, pouso vertical, arremetida, circuito de aproximação
normal, APEP (aproximação a ponto escolhido de pouso), giro sobre um ponto e autorrotação.
14.11.1 QUADRADO 7
Manual de Operações TWR-ES/2017 33/57
É proibido voo de aeronaves AF-1/1A em PTPN quando o quadrado 7 (sete) estiver
ativado e a pista em uso for a 07, por conseguinte é proibido a utilização do quadrado 7 (sete)
quando as aeronaves AF-1/1A estiverem realizando PTPN, e a pista em uso for a 07. Coordenadas: 22º47’00”S/ 042º08’00”W.
14.11.2 QUADRADO 8:
Coordenadas: 22º45’08”S/042º05’58”W.
14.11.3 ÁREA TUPINAMBÁS (SBR-380)
Área descampada delimitada pelas seguintes latitudes e longitudes:
22º45’81”S/042º13’46”W; 22º48’46”S/042º09’60”; 22º40’39”S/042º03’13”W; 22º37’76”S/
042º06’94” W; para o ponto de origem que possui demarcações por paralelepípedos no
formato de um quadrado. Os pilotos utilizam esta área para fazer adestramentos e instrução
para alunos do CAAVO (Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais). Os alunos
praticam exercícios como: decolagem vertical, voo librado, táxi, pouso vertical, arremetida,
circuito de aproximação normal, APEP (aproximação a ponto escolhido de pouso), giro sobre
um ponto e auto-rotação. Anexas a está área, temos:
14.11.4 ÁREA DELTA
Área a Leste da estrada de terra paralela ao eixo entre os pontos CHARLIE-BRAVO.
Área de tráfego de SNFL – proibido o sobrevoo.
14.11.5 ÁREA ECHO
Área livre entre os pontos CHARLIE e BRAVO. A simulação de emergência deverá
ser dentro da SBR380.
14.12 CIRCUITO PARA VOO DE PLATAFORMA
14.12.1 CIRCUITO SEM CARGA EXTERNA
Os circuitos para aeronaves sem carga deverão ser realizados a 300FT com curvas pela
direita, se a pista for a 07 e com curva pela esquerda, se a pista em uso for a 25.
14.12.2 CIRCUITO COM CARGA EXTERNA
34/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Voos com carga externa devem ser realizados pelo setor norte na qual deverá evitado o
sobrevoo de regiões habitadas e rodovias.
14.12.3 CIRCUITO COM CARGA EXTERNA E PTPN
Não é permitido realizar circuito com carga externa ou penca durante a realização de
exercício de PTPN não importando qual seja o setor.
14.12.4 CIRCUITO SEM CARGA RWY COM RWY 07 DURANTE PTPN
O exercício de plataforma com pista 07 durante PTPN será realizado normalmente, as
aeronaves de asa rotativa realizarão, compulsoriamente, curva pela a direita (setor sul) e o AF-
1/1A (asa fixa) curvará, compulsoriamente, para esquerda (setor norte).
14.12.5 CIRCUITO SEM CARGA RWY 25 DURANTE PTPN
O exercício de plataforma com pista 25 durante PTPN será autorizado com o
helicóptero executando o circuito interno (curto) e o AF-1/1A o circuito externo (longo).
NOTA: No caso citado 14.13.5, caso uma aeronave de asa rotativa necessite entrar no circuito
de tráfego ou sair do mesmo pelo setor sul e o AF-1/1 esteja realizando PTPN com pista 25 e
curva pela esquerda (setor sul) o controlador, sempre que possível, deverá instruir o AF-1/1A
a realizar circuito alto (1000FT acima do solo), pois as aeronaves de asa rotativa estarão
entrando ou saindo pelo setor sul a 500FT.
14.13 HELICÓPTEROS COM DESTINO A BACIA DE CAMPOS
Exceto quando autorizado de outra forma pelo DECEA, é compulsória a apresentação
de Plano de Voo Completo, quando o voo for realizado entre o continente e as plataformas e
vice-versa.
14.14 ÁREA GUERREIRO
Área destinada ao exercício de busca submarina, composta pelos seguintes pontos
geográficos:
a) Ponto Alfa. Latitude 23º00’50”S e longitude 042º18’50”W;
b) Ponto Bravo. Latitude 23º00’50”S e longitude 042º02’00”W;
Manual de Operações TWR-ES/2017 35/57
c) Ponto Charlie. Latitude 23º11’30”S e longitude 042º02’00”W; e
d) Ponto Delta. Latitude 23º11’30”S e longitude 042º29’50” W. 14.15 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INCURSÃO EM PISTA
14.15.1 PROCEDIMENTO PARA INCURSÃO NA PISTA
a. Todas as pessoas, civis ou militares, prestando ou não qualquer tipo de serviço,
viaturas ou qualquer outro tipo de veículo a serviço, ou não, deverão solicitar
autorização prévia para ingresso ou cruzamento da pista principal junto a Torre; de
acordo com, capítulo 6, item 6.18.1 do ICA 100-37
b. Observação criteriosa do subprograma de controle de incursões de pista na
BAENSPA (Anexo “D” do PPAA ambos da BAeNSPA ).
14.15.2 NÍVEL DE RUÍDO
Nas Torres de Controle a elevação do nível de ruído tem causado dificuldade para os
controladores ouvirem os cotejamentos (read backs) e as mensagens das aeronaves, pois o
baixo volume do receptor para não provocar distrações no controlador da posição vizinha tem
mostrado ser improdutivo e o uso dos alto-falantes em volume alto, aumenta
significativamente o barulho, quando o ruído excessivo causa mais distração. Nesses casos, o
uso de audiofones, quando factível, diminuiria sensivelmente o nível de ruído e distrações
presentes nas torres de controle. O uso de audiofones pode melhorar as comunicações entre
controladores e pilotos, reduzindo o número de repetições das autorizações e de erros de
cotejamento.
14.15.3 VARREDURA VISUAL
É compulsório para todos ATCO de serviço na TWR-ES olhar para as aeronaves
quando emitirem as autorizações de decolagem e pouso, pois agindo assim o ATCO estará
monitorando em tempo real qualquer tipo de incursão indesejada na pista, haja vista, que pode
haver a possibilidade de incidentes causados pela presença de viatura ou aeronave não
autorizada sobre a pista em uso.
36/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Dessa forma, para que não ocorra esse tipo de incidente, os controladores devem ser
treinados sobre a necessidade de observarem as pistas, para se assegurarem de que está livre
de obstruções antes de autorizar cruzamento, pouso, decolagem ou tomada de posição.
14.15.4 AUTORIZAÇÕES CONDICIONAIS
As posições Controle de Aeródromo e Controle de Solo têm a responsabilidade de
manter a operacionalidade das pistas. Quando se coordena os pontos para ingresso ou
cruzamento de uma pista, preferencialmente as autorizações sejam para aeronave ou para
veículo terrestre, não devem ser condicionadas ou emitidas com tráfego de referência. Apesar
das normas permitirem algumas autorizações condicionais, a prática de tais procedimentos
deve ser limitada e, quando praticadas, devem ser exceção e não regra, bem como deverá ter
muita cautela.
14.15.5 FRASEOLOGIA PADRÃO
Grande parte das incursões em pista, inclusive aquelas que redundaram em incidentes
de tráfego aéreo e em acidentes aeronáuticos, ocorreram, entre outros fatores contribuintes,
por erro no entendimento das mensagens ATS. As falhas mais comuns são caracterizadas por
abreviações das autorizações, numerais usados em grupo, omissão de indicativos de chamada
e frases que incluam "certo", "okey" e "positivo". Dessa forma, é necessária a utilização da
fraseologia aeronáutica prevista nas normas vigentes, principalmente quanto ao cotejamento
das mensagens ATS.
Deve ser executado um treinamento com os controladores da torre enfatizando o uso
da fraseologia padrão tomando por base as recorrências nas falhas no emprego da fraseologia.
14.15.6 PROCEDIMENTO PARA DESOBSTRUÇÃO/ DESINTERDIÇÃO DE PISTA
Os procedimentos para desobstrução estão contidos no Anexo “K” do PEAA da
BAeNSPA.
14.16 FORMULÁRIO INTERNO PARA NOTIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS
Há, na TWR/APP, uma pasta com vários formulários em branco que devem ser
preenchidos pelos ATCO durante os turnos de serviço quando forem verificadas anomalias
nos equipamentos (Anexo H). Paralelamente ao registrar a pane, o ATCO acionará o
Manual de Operações TWR-ES/2017 37/57
mantenedor e preencherá uma comunicação interna cujo modelo está na pasta de anomalia na
TWR-ES.
O mantenedor deverá reportar o pronto da anomalia do equipamento para ATCO que
lhe informou a pane a fim de que seja mantida atualizada a informação no formulário de
registro no campo correspondente. Ao completar o preenchimento de cada formulário, o
mesmo será encaminhado a Divisão de Auxílios a Navegação para que seja feito o controle de
estatística de anomalia dos equipamentos.
14.17 SUPERVISOR DA EQUIPE DE SERVIÇO
O supervisor da equipe de serviço é o responsável por receber e encaminhar informações
pertinentes à operação (falhas de equipamentos, interdições eventuais ou programadas na área
de manobras, operações especiais, restrições operacionais no aeródromo ou qualquer outra
informação sujeita à alteração durante o turno de serviço), com isso diminuirá o número de
interlocutores, disciplinará a operação nos órgãos de grande demanda e diminuirá a
probabilidade de erros, pois, além de manter a equipe atualizada, ajudará toda a equipe a
lembrar de uma informação que poderia ser esquecida durante uma passagem de serviço ou
depois de trocas sucessivas de posições operacionais.
14.18 INTERFERÊNCIA NAS COMUNICAÇÕES
14.18.1 RESPONSABILIDADES
O Regional (Órgão Regional do DECEA) é responsável pelas ações junto aos órgãos
competentes regionais da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) que tem por
atribuição eliminar as fontes que interfiram no Sistema de controle do espaço aéreo, podendo,
eventualmente, participar das missões.
O PAME-RJ (Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro) é
responsável pelo acionamento do Escritório Central da ANATEL para solucionar as
interferências não solucionadas pela gestão das DT (Divisões Técnicas) junto aos Escritórios
Regionais da referida Agência.
14.18.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
O acionamento da missão de radiomonitoramento dar-se-á conforme anexo K.
38/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
O Órgão Regional é o responsável pelo acionamento do Escritório Regional da
ANATEL para a adoção de medidas de detecção e solução de interferências.
O PAME-RJ encaminhará ofício ao Escritório Central da ANATEL caso o Escritório
Regional da Agência não sane a interferência em um período de 30 (trinta) dias após a
solicitação enviada pelo Órgão Regional.
14.19 INTERFERÊNCIA ILÍCITA
Os órgãos ATS devem estar preparados para reconhecer qualquer indicio de que uma
aeronave está sendo objeto de ato de interferência ilícita. Cabe ao Supervisor de equipe adotar
as medidas descritas no anexo L.
14.20 PROCEDIMENTOS PARA AERONAVES ARMADAS
Todo voo no qual uma ou mais aeronaves decolem armadas deverá ser antecedido por
um “briefing” entre todos os setores envolvidos, a fim de ser estabelecida uma área para
pinagem e segurança do armamento, além de revisar o plano para o seu recolhimento. Demais
procedimentos relacionados, entre outros, à pouso e decolagens de aeronaves armadas com
bombas, mísseis e aeronaves armadas acidentadas na pista estão descritas na
NORMAERNAV 33-04 de 6 de julho de 2015 e no ANEXO “L” deste manual.
15 ACORDOS OPERACIONAIS
15.1 CARTA DE ACORDO DE COORDENAÇÃO ENTRE TORRE DE CONTROLE DE
SÃO PEDRO DA ALDEIA E GRUPO DE INCÊNDIO E SALVAMENTO DE 10 DE
SETEMBRO DE 2012.
15.2 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE TWR-ES, APP-ES, ESQDHU-1,
ESQDHU-2, ESQDHI-1, ESQDHA-1 E ESQDHS-1 DE 12 DE JANEIRO DE 2017.
15.3 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE TWR-ES E O GRÊMIO
AERONAVAL DE MODELISMO DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DE 05 DE OUTUBRO
DE 2012.
15.4 CARTA DE ACORDO DE COORDENAÇÃO ENTRE APP-ES, TWR-ES E SETOR
DE METEOROLOGIA DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DE 10 DE SETEMBRO DE 2012.
Manual de Operações TWR-ES/2017 39/57
15.5 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE O CENTRO DE COORDENAÇÃO
DE SALVAMENTO AERONAÚTICO DE CURITIBA (ARCC-CW) E OS PSNA
SUBORDINADOS AO SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VOO DE SÃO
PAULO (SRPV-SP).
15.6 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE APP-RJ, APP-ES, APP-ME, TWR-
GL, TWR-RJ, TWR-AF, TWR-JR, TWR-ES, TWR-SC E TWR-ME DE 01 DE FEVEREIRO
DE 2013.
16- DISPOSIÇÕES FINAIS
O presente Manual de Operações foi confeccionado de acordo com as orientações
contidas na CIRCEA 100-57. Esta instrução será revisada sempre que houver necessidade ou
alterações técnicas e/ou operacionais do órgão e, independente de qualquer condição, após
dois anos de efetivação deste Manual de Operações, por iniciativa do Chefe da TWR-ES.
As sugestões de alterações serão objeto de estudo por parte do Chefe da TWR-ES e
levados ao conhecimento do Chefe do SRPV-SP, para análise, deliberações e/ou instruções. As disposições transitórias ou casos não previstos serão resolvidos pelo Órgão responsável
por validar este documento.
Este Manual de Operações entrará em vigor na data de sua aprovação e publicação em
Boletim Interno e cancela o Manual de Operações aprovado em 2013.
40/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Anexo A – Diagrama de Pátios e Pista
Manual de Operações TWR-ES/2017 41/57
Anexo B – Diagrama de vias de Acesso
42/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Anexo C – Mapa da Lagoa de Araruama
Manual de Operações TWR-ES/2017 43/57
Anexo D – Carta de visibilidade 2km
44/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Continuação Anexo D – Carta de visibilidade 20km
Manual de Operações TWR-ES/2017 45/57
Anexo E – CTR ALDEIA
LAT 22º 36’ 04”S
LONG 041º 59’ 53”W
LAT 23º 30’ 18”S LONG 042º 29’ 58”W
LAT 23º 30’ 19”S LONG 042º 00’ 04”W
46/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Anexo F – Área de Adestramento do VF-1
LAT 23º 00’ 02” S
LONG 041º 54’ 52” W
LAT 22º 53’ 41” S
LONG 041º 50’ 14” W
LAT 23º 03’ 03” S
LONG 042º 10’ 58” W
LAT 23º 45’ 40” S LAT 23º 47’ 42” S LAT 23º 34’ 10” S
LONG 042º 26’ 48” W LONG 041º 52’ 45” W LONG 041º 22’ 30” W
LAT 23º 21’ 28” S
LONG 040º 17’ 27” W
LAT 24º 28’ 25” S LAT 24º 32’ 05” S
LONG 042º 42’ 48” W LONG 041º 43’ 42” W LAT 24º 07’ 48” S
LONG 040º 50’ 17” W
Manual de Operações TWR-ES/2017 47/57
Anexo G – Circuito VFR da BAeNSPA
48/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Anexo H – Modelo de Estatística de Anomalia de Equipamentos
Manual de Operações TWR-ES/2017 49/57
Anexo I – Modelo de Fax para reporte de interferência nas comunicações radios
MARINHA DO BRASIL
BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
RUA COMTE ITURIEL S/N° - BAIRRO FLUMINENSE
CEP: 28940-000 – SÃO PEDRO DA ALDEIA – RJ
TEL: (22) 2621-4201 FAX: (22) 2621-4205
Fax nº _______ Data: ____/______/________
DESTINATÁRIO
Nome: ______________________________________________ – Chefe da DT do SRPV-SP
Órgão: Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo / SRPV-SP
Fax nº (11) 2112-3520 / (11) 2112-3488 REMETENTE
Nome: ________________________________________________ – OSAV da BAeNSPA
Telefone: Fax: Endereço Eletrônico:
(22) 2621-4264 (22) 2621-4262
Esta folha + Tipo e nº do documento:
MENSAGEM
Assunto: Interferência nas Frequências ______ MHz e ________MHz do ( TWR-ES)
Senhor Chefe,
1. Participo a VSª. que o TWR-ES, está sofrendo interferência da Radio (Nome da Rádio) / (Frequência da rádio) MHz desde (período), em todas as três frequências, a saber: 119.45 MHz , 120.95 MHz e 120.30MHz.
2. Em pesquisa realizada na internet e escuta da referida rádio, foi possível identificar dois possíveis endereços da sede da mesma:
2ª Igreja Batista de Cabo Frio - Rua Elpídio Barbosa Guimarães, 59 – Jardim Caiçara – Cabo Frio – RJ (Atrás do Estádio Correão);
Radio Boas Nov as / Excelência Cabo Frio, Rua Inglaterra, 200 – Jardim Caiçara I - Cabo Frio- RJ.
3. Consulto a possibilidade de interceder junto a ANATEL no sentido de cessar tal interferência nas frequências do controle.
NOME
POSTO OSAV
Caso não sejam bem recebidas todas as páginas, favor contatar-nos.
50/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Anexo J – Ações a serem adotadas pelas twr no caso de apoderamento ilícito de
aeronave no solo.
1.Estar atento para identificar quaisquer indícios de ato de interferência ilícita, tais como: acionamento
do código transponder 7500 ou não atendimento às instruções dos órgãos ATS.
2. Comunicar imediatamente à Administração Aeroportuária e ao ACC em cuja FIR a aeronave esteja
desenvolvendo seu voo ou na qual esteja situado o aeroporto envolvido. 3. Comunicar, também, ao CGNA e ao Chefe do Órgão.
4. Solicitar ao CGNA a comunicação ao representante pertinente da Administração Aeroportuária onde
se encontra a aeronave, que, por sua vez, comunicará ao explorador da aeronave ou a seu representante
indicado.
5. Auxiliar a Administração Aeroportuária atuando como facilitador das comunicações disponíveis no
órgão ATS. 6. Retransmitir as mensagens apropriadas entre a aeronave e as autoridades designadas.
7. Alocar, caso possível, uma frequência exclusiva para comunicação com a aeronave.
8. Restringir ao estritamente necessário a veiculação de mensagens por outras aeronaves, por meio da
frequência que estiver sendo utilizada.
9. Atender, prontamente, às chamadas da aeronave, dando assistência ao desenvolvimento de
suas operações.
10. Tomar as medidas necessárias para garantir que a aeronave permaneça no solo, a menos que sua
partida seja decidida em razão do dever de proteger vidas humanas, de acordo com o PSA e as
orientações da autoridade competente.
11. Orientar a aeronave a se deslocar para o ponto remoto do aeroporto, adotando as demais ações
pertinentes, de acordo com o PSA e as orientações da autoridade competente.
12. Caso não exista um ponto remoto predefinido ou a referida posição não esteja disponível, orientar a
aeronave a se deslocar para uma área escolhida, conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido
pelo Gerente de Segurança Aeroportuária ou por outra autoridade competente.
13. Especificar a trajetória a ser seguida para o local de estacionamento. Essa trajetória deverá estar
prevista no PSA ou, ainda, ser definida pelo Gerente de Segurança Aeroportuária ou por outra
autoridade competente, tendo em vista a minimizar quaisquer riscos para o público, as demais
aeronaves e as instalações do aeródromo.
14. Durante o desembarque de passageiros e da tripulação da aeronave ameaçada, manter outras
aeronaves, veículos e pessoal de terra, a uma distância segura da aeronave envolvida, conforme previsto
no PSA ou, ainda, como definido pelo Gerente de Segurança Aeroportuária ou por outra autoridade
competente.
Manual de Operações TWR-ES/2017 51/57
Continuação - Anexo J – Ações a serem adotadas pelas twr no caso de
apoderamento ilícito de aeronave no solo.
15. Orientar o trânsito de veículos e pessoas, conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido pelo
Gerente de Segurança Aeroportuária ou por outra autoridade competente, de forma a minimizar
qualquer risco iminente, dando prioridade àqueles envolvidos na emergência.
FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES RELATIVAS A ATOS DE INTERFERÊNCIA
ILÍCITA 1. Indicativo do voo: 2. Tipo/Modelo/Nacionalidade/Matrícula da aeronave: 3. Nome do proprietário/operador/explorador da aeronave: 4. Nome do piloto que está em comando da aeronave: 5. Data/Hora (UTC) de ocorrência do ato ou do conhecimento do fato: 6. Aeródromo de origem: 7. Aeródromo de destino: 8. Posição da aeronave: 9. Autonomia: 10. Tempo estimado de voo para o destino: 11. Número total de pessoas a bordo: 12. Número de sequestradores, exigências e intenções, se disponíveis: 13. Tipo de carga relevante: 14. Autoridade ou personalidade pública a bordo:
15. Hora (UTC) de Comandante/Chefe CINDACTA/SRPV:
notificação a autoridade Autoridade Aeroportuária:
competente: CGNA:
Centro de Coordenação de Salvamento:
Centro de Operações Militares:
16. Hora (UTC) de notificação ao Estado de Destino: 17. Hora (UTC) de notificação do Estado de Origem: 18. Hora (UTC) de notificação ao órgão de controle de transmissão:
52/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Anexo K – Procedimento para Registro em Livro de Ocorrência.
Modelo de Livro de Registro de Ocorrências (LRO)
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA MARINHA BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PERDRO DA ALDEIA Órgão:
___________________ Turno:__________________________
Data:______/______/20_____
I – RECEBIMENTO DO SERVIÇO: Recebi-o às _______________,
do(a)______________________, ciente do tráfego e ordens em vigor.
II – EQUIPE DE SERVIÇO: Discriminar posto/graduação e o nome de guerra dos componentes que atuaram no turno de serviço:
III – DIVISÃO DO TURNO: Preencher a tabela abaixo com o indicativo operacional do ATCO:
SETOR
HORA
IV – OCORRÊNCIAS: Relato claro e conciso de qualquer fato que julgar relevante ao
serviço com relação à parte operacional, equipamentos, administrativos e instalação. O operador não deverá fazer pré-julgamento ou emitir opinião sobre qualquer ocorrência.
Indicar cada assunto com numeração romana.
V – COORDENAÇÃO: Conforme “briefing” ou com alteração (relato breve e claro dos acontecimentos).
VI – PASSAGEM DO SERVIÇO: Passei-o às__________, ao______________, cientificando-o do tráfego e ordens em vigor.
São Pedro da Aldeia, ________de _________________de 20 _____
___________________________________ Graduação e nome completo / Assinatura
NOTA: O preenchimento do LRO deverá ser feito com caneta de tinta preta ou azul e os horários deverão ser referenciados em UTC.
São Pedro da Aldeia, em ________de__________________ de 20__
NOME
POSTO
Chefe da TWR-ES
Manual de Operações TWR-ES/2017 53/57
Anexo L – NORMAERNAV N°33-04 ANEXO
MARINHA DO BRASIL COMANDO DA FORÇA AERONAVAL
1 - PROCEDIMENTOS PARA AERONAVES ARMADAS 1.1 - Procedimentos gerais para aproximar-se de uma aeronave armada:
a) Uso obrigatório de EPI na linha de voo;
b) Observar os pontos de risco de acidente na aeronave (cantos vivos, partes móveis, áreas quentes, cabos de força no chão, cabo de aterramento, combustível e lubrificantes no chão);
c) Verificar as condições operacionais dos pontos de aterramento da aeronave;
d) Aeronave sem cargas de ejeção durante os testes do míssil; e
e) Controle de pessoal na área de trabalho (somente o indispensável).
1.2 - Decolagem, abortiva de decolagem ou recolhimento de aeronave com munição não lançada:
a) Aeronaves armadas com mísseis/bombas reais devem decolar e pousar da pista principal;
b) Os procedimentos finais de segurança para ativação do míssil/bomba antes da decolagem devem ser realizados na pista, por equipe qualificada, imediatamente antes da decolagem;
c) Após o abortamento da decolagem, as aeronaves deverão aguardar a equipe de solo realizar a segurança do míssil/bomba para depois coordenar o regresso para o pátio de estacionamento; e
d) Aeronaves retornando de voos com mísseis ou bombas não lançados devem realizar
aproximação para a pista principal, mantendo o alinhamento da pista após o pouso e aguardando a equipe de solo realizar a segurança do míssil/bomba após a parada total da aeronave. No caso do míssil, a equipe de solo deverá aproximar-se evitando a varredura da cabeça de combate.
1.3 - Recolhimento de aeronave com míssil ou bomba presa:
a) O piloto deverá comunicar a condição de sua aeronave aos órgãos de controle utilizando o termo “Tráfego Especial” e evitando divulgar em frequência de controle aéreo o tipo de armamento preso;
b) Entende-se como “Tráfego Especial” um tráfego de aproximação direta e final longa no qual a aeronave encontra-se com ARMAMENTO PRESO, com as aeronaves configurando para pouso a 1000ft AGL (asa fixa)/ 500 ft AGL (asa rotativa) nos portões das cabeceiras 07 (22º58`S/042º 13,8´W - 12 MN RDL 238 ADA) ou 25 (22º 41`S/041º58`W – 10MN RDL
065 ADA); e
c) Equipe do GIS, equipe de ARM do Esquadrão e equipe de desinterdição de pista devem ser acionados pelo APP ou TWR.
2 - MÍSSEIS 2.1 - Aeronave prossegue direto para a cabeceira da pista.
2.2 - Pouso na pista 07: a) Aeronave de asa rotativa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira oposta da pista, evitando aproar áreas habitadas. Após o pouso, a aeronave deverá girar no ponto
54/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Continuação – Anexo L – NORMAERNAV N°33-04 ANEXO
020º pela esquerda (proa 045º), desta forma o míssil estará direcionado para áreas menos habitadas. Esta posição deverá ser mantida até que a equipe de solo realize a segurança do míssil; e b) Aeronave de asa fixa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista, evitando aproar áreas habitadas. Após o pouso, a aeronave deverá se posicionar na guitarra da cabeceira 25, na proa 045º, desta forma o míssil estará direcionado para áreas menos habitadas. Esta posição deverá ser mantida até que a equipe de solo realize a segurança do míssil.
2.3 - Pouso na pista 25:
a) Aeronave de asa rotativa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista, evitando aproar áreas habitadas. Após o pouso, a aeronave deverá girar no ponto 160º pela direita (proa 045º), desta forma o míssil estará direcionado para áreas menos habitadas. Esta posição deverá ser mantida até que a equipe de solo realize a segurança do míssil; e
b) Aeronave de asa fixa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista,
evitando aproar áreas habitadas. Após o pouso, a aeronave deverá curvar pela direita e efetuar táxi de volta para a cabeceira 25, se posicionando na guitarra na proa 045º, desta forma o míssil estará direcionado para áreas menos habitadas. Esta posição deverá ser mantida até que a equipe de solo realize a segurança do míssil.
2.4 - Devido às características específicas de cada armamento, quando ocorre míssil preso pode
ser necessário o corte do motor da aeronave, o abandono da aeronave pela tripulação ou até 30 minutos de espera para manuseio do míssil na pista. A coordenação prévia deve ser realizada e os setores envolvidos devidamente brifados sobre as possibilidades existentes.
3 - BOMBAS 3.1 - Pouso na pista 07:
a) Quando realizando aproximação para pouso na pista 07, o piloto deverá voar na proa 055º de forma a sobrevoar a área de salinas de Praia Seca, realizando uma suave curva a esquerda, evitando o sobrevoo da ponta de Maçambaba;
Manual de Operações TWR-ES/2017 55/57
Continuação – Anexo L – NORMAERNAV N°33-04 ANEXO
b) Aeronave de asa rotativa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista 25. Após o pouso, deverá manter a posição até que a equipe de solo realize a segurança da bomba;
e
c) Aeronave de asa fixa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista, evitando sobrevoar áreas habitadas. Após o pouso, a aeronave deverá se posicionar na guitarra da cabeceira 25 e manter a posição até que a equipe de solo realize a segurança da bomba.
3.2 - Pouso na pista 25:
a) Quando realizando aproximação para pouso na pista 25, o piloto deverá voar na proa 261º até o centro da área de Campos Novos, curvando a esquerda para a proa 239º em seguida;
56/57 Manual de Operações TWR-ES/2017
Continuação – Anexo L – NORMAERNAV N°33-04 ANEXO
b) Aeronave de asa rotativa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista. Após o pouso, deverá manter a posição até a equipe de solo realizar a segurança da bomba; e
c) Aeronave de asa fixa realiza aproximação direta para pouso final na cabeceira da pista, evitando sobrevoar áreas habitadas. Após o pouso, a aeronave deverá se posicionar na guitarra da cabeceira 07 e manter a posição até que a equipe de solo realize a segurança da bomba.
3.3 - O pouso deverá ser realizado com baixa razão de descida. 4 - PROCEDIMENTOS PARA ATENDER UMA AERONAVE ARMADA ACIDENTADA
NA PISTA
4.1 - A Equipe do GIS manterá, inicialmente, uma distância de 400 metros do acidente.
Manual de Operações TWR-ES/2017 57/57
Continuação – Anexo L – NORMAERNAV N°33-04 ANEXO
4.2 - Equipe de armamento do Esquadrão da aeronave será orientada pela torre em sua
aproximação, observando a situação geral do acidente. 4.3 - Caso o míssil/bomba esteja preso na aeronave e seja possível a aproximação, serão
instalados os pinos de segurança da bomba ou do míssil para permitir a aproximação do GIS. Caso ocorra incêndio envolvendo o míssil/bomba, os militares deverão abandonar a área o mais rápido possível. 4.4 - Caso o míssil/bomba tenham sido arrancados da aeronave, a torre deverá ser prontamente informada de que a área encontra-se contaminada. A área deverá ser isolada e deverá ser acionada a equipe de neutralização de artefatos explosivos.
4.5 - Após o serviço de rescaldo do GIS, a equipe de desinterdição de pista realizará os
preparativos para deslocar a aeronave acidentada para uma área apropriada, e posterior liberação da pista para Torre de Controle.