trade-off inflação x desemprego, mas não inflação x ......o desemprego natural, u n, e a taxa...
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Trade-offs de Curto prazoGargalos a Competitividade da Industria Brasileira
Curva de Phillips e CompetitividadeNotıcias da Semana
Trade-off inflacao x desemprego,mas nao inflacao x crescimento:
Competitividade e a resposta?
Apresentadores: Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim
PET - Economia - UnB
1o de Marco de 2013
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
Trade-offs de Curto prazoGargalos a Competitividade da Industria Brasileira
Curva de Phillips e CompetitividadeNotıcias da Semana
Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
O que e a Curva de Phillips?
Baseada na nao neutralidade da moeda no curto prazo, a Curvade Phillips e uma proposicao empırica que estabelece um trade-off entre a inflacao (variavel nominal) e o desemprego (variavelreal).
No longo prazo nao existe trade-off. Os precos sao flexıveis, amoeda neutra e a economia se ajusta para o seu nıvel de plenoemprego (u = un).
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Curva de Phillips e CompetitividadeNotıcias da Semana
Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
O que e a Curva de Phillips?
Baseada na nao neutralidade da moeda no curto prazo, a Curvade Phillips e uma proposicao empırica que estabelece um trade-off entre a inflacao (variavel nominal) e o desemprego (variavelreal).
No longo prazo nao existe trade-off. Os precos sao flexıveis, amoeda neutra e a economia se ajusta para o seu nıvel de plenoemprego (u = un).
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Curva de Phillips e CompetitividadeNotıcias da Semana
Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
O que e a Curva de Phillips?
Baseada na nao neutralidade da moeda no curto prazo, a Curvade Phillips e uma proposicao empırica que estabelece um trade-off entre a inflacao (variavel nominal) e o desemprego (variavelreal).
No longo prazo nao existe trade-off. Os precos sao flexıveis, amoeda neutra e a economia se ajusta para o seu nıvel de plenoemprego (u = un).
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Exemplo
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
Trade-offs de Curto prazoGargalos a Competitividade da Industria Brasileira
Curva de Phillips e CompetitividadeNotıcias da Semana
Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Primeiras Contribuicoes
A curva de Phillips original propunha uma relacao negativa en-tre a taxa de crescimento dos salarios e taxa de desemprego:δw = α− βu.
Samuelson e Solow batizaram a curva e substituıram a taxa decrescimento dos salarios ∆w pela taxa de inflacao π.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Primeiras Contribuicoes
A curva de Phillips original propunha uma relacao negativa en-tre a taxa de crescimento dos salarios e taxa de desemprego:δw = α− βu.
Samuelson e Solow batizaram a curva e substituıram a taxa decrescimento dos salarios ∆w pela taxa de inflacao π.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Primeiras Contribuicoes
A curva de Phillips original propunha uma relacao negativa en-tre a taxa de crescimento dos salarios e taxa de desemprego:δw = α− βu.
Samuelson e Solow batizaram a curva e substituıram a taxa decrescimento dos salarios ∆w pela taxa de inflacao π.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Shake it up!
Crıticas de Friedman e Phelps:
1 Carencia de microfundamentos solidos (e.g.: utilizacao dosalarios nominal ao inves do salario real);
2 Nao respaldada empiricamente (e.g.: a decada de 60 foi umperıodo de grande crescimento e baixa inflacao).
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Shake it up!
Incorporacoes propostas:
1 Expectativas dos agentes;
2 Taxa de desemprego natural;
πt+1 = πet+1 − β(u − un)
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Curva de Phillips Aceleracionista
O desemprego natural, un, e a taxa de desemprego compatıvelcom a nao aceleracao da inflacao. Uma medida de estabilidadee equilıbrio. Para expectativas adaptativas,
u = un, πt+1 = πet+1.
Como ha uma defasagem na determinacao dos salarios, vejaque se u > un, πt+1 < πet+1.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Curva de Phillips Aceleracionista
O desemprego natural, un, e a taxa de desemprego compatıvelcom a nao aceleracao da inflacao. Uma medida de estabilidadee equilıbrio. Para expectativas adaptativas,
u = un, πt+1 = πet+1.
Como ha uma defasagem na determinacao dos salarios, vejaque se u > un, πt+1 < πet+1.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Curva de Phillips Aceleracionista
O desemprego natural, un, e a taxa de desemprego compatıvelcom a nao aceleracao da inflacao. Uma medida de estabilidadee equilıbrio. Para expectativas adaptativas,
u = un, πt+1 = πet+1.
Como ha uma defasagem na determinacao dos salarios, vejaque se u > un, πt+1 < πet+1.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Dinamica
A reducao do desemprego e temporaria, ao custo de um au-mento nos precos permanente;
A taxa de desemprego u so pode ficar abaixo de un por meiode uma inflacao crescente.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Dinamica
A reducao do desemprego e temporaria, ao custo de um au-mento nos precos permanente;
A taxa de desemprego u so pode ficar abaixo de un por meiode uma inflacao crescente.
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Dinamica
A reducao do desemprego e temporaria, ao custo de um au-mento nos precos permanente;
A taxa de desemprego u so pode ficar abaixo de un por meiode uma inflacao crescente.
Nicolas Powidayko e Thaıs Alvim Trade-off inflacao x desemprego, mas nao inflacao x crescimento
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Dinamica
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Taxa de sacrifıcio
Quanto o desemprego precisa crescer alem da taxa natural paraque a inflacao se reduza em 1%?
Para expectativas adaptativas,
u − un = −(1
b)(πt+1 − πet+1)
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Lei de Okun
Propoe uma relacao inversa entre desemprego e a producao;
Combinando a Lei de Okun com a Curva de Phillips, tem-seque Y+1 = Y e
+1 + j(πt+1 − πet+1).
Se u < un, πt+1 > πet+1 e, logo, Y+1 > Y e+1.
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Lei de Okun
Propoe uma relacao inversa entre desemprego e a producao;
Combinando a Lei de Okun com a Curva de Phillips, tem-seque Y+1 = Y e
+1 + j(πt+1 − πet+1).
Se u < un, πt+1 > πet+1 e, logo, Y+1 > Y e+1.
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Lei de Okun
Propoe uma relacao inversa entre desemprego e a producao;
Combinando a Lei de Okun com a Curva de Phillips, tem-seque Y+1 = Y e
+1 + j(πt+1 − πet+1).
Se u < un, πt+1 > πet+1 e, logo, Y+1 > Y e+1.
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Lei de Okun
Propoe uma relacao inversa entre desemprego e a producao;
Combinando a Lei de Okun com a Curva de Phillips, tem-seque Y+1 = Y e
+1 + j(πt+1 − πet+1).
Se u < un, πt+1 > πet+1 e, logo, Y+1 > Y e+1.
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Expectativas Racionais
Pressupostos:
1 Expectativas racionais;
2 Credibilidade do BC;
3 Flexibilidade de precos;
4 Moeda nao neutra no CP.
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Expectativas Racionais
Na ausencia de choque aleatorios de demanda, a Curva dePhillips e explica somente por erros de previsao dos agentes.
Com agentes racionais a reducao da inflacao pode ser muitomenos onerosa do que sugerem as estimativas por expectativasadaptativas.
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Conclusao
E esperado que a economia apresente um trade-off de curtoprazo entre inflacao e desemprego e entre a inflacao e a producao.
O que possivelmente poderia dar errado?
1 Credibilidade do BC → Expectativas Instaveis;
2 Moeda neutra no CP;
3 Choques aleatorios;
4 Invalidade da Lei de Okun.
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Conclusao
E esperado que a economia apresente um trade-off de curtoprazo entre inflacao e desemprego e entre a inflacao e a producao.
O que possivelmente poderia dar errado?
1 Credibilidade do BC → Expectativas Instaveis;
2 Moeda neutra no CP;
3 Choques aleatorios;
4 Invalidade da Lei de Okun.
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Literatura TeoricaEvidencias Empıricas
Conclusao
E esperado que a economia apresente um trade-off de curtoprazo entre inflacao e desemprego e entre a inflacao e a producao.
O que possivelmente poderia dar errado?
1 Credibilidade do BC → Expectativas Instaveis;
2 Moeda neutra no CP;
3 Choques aleatorios;
4 Invalidade da Lei de Okun.
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Dinamica
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
O que esta por tras do fraco desempenho da industria?
A perda de competitividade nao e um processo recente, e eresultado de uma combinacao de fatores.
Nao e efeito apenas da crise internacional que assola, sobretudo,os paıses desenvolvidos.
O problema tampouco e atribuıdo a falta de demanda.
Entre 2008 e 2011, o consumo das famılias cresceu 16,3%; oPIB do comercio cresceu 13,5% e o PIB de servicos cresceu10,7%.
Mas neste mesmo perıodo o PIB da industria de transformacaocresceu apenas 0,6%.
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
O que esta por tras do fraco desempenho da industria?
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
Tributacao e Gasto Publico
A alta carga tributaria:
Reduz a atracao de investimentos
Inibe a internacionalizacao de empresas
Elevam os precos para o consumidor
A carga tributaria elevou-se de 25,7% para 35,8% do PIB entre1993 e 2008.
Esses valores superam amplamente a de outras economias emdesenvolvimento.
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
Carga tributaria (% PIB)
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
O custo do recolhimento dos tributos no Brasil
Segundo o Doing Business 2010, um estudo do Banco Mundial:
Uma empresa padrao no Brasil leva 2600 horas por ano parapagar os tributos cobrados.
Na AL esta media e de 385 horas/ano e, nos paıses que compoema OCDE, 194 horas/ano.
Mas o governo brasileiro tambem gasta muito para recolher ostributos:
Os custos para arrecadacao de tributos federais no Brasil equi-valem a 1,35% da arrecadacao total da Uniao. (FEA/USP)
Correspondente a 0,4% do PIB → R$ 11,3 bilhoes, em 2009.
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
Polıtica Expansionista
Tentativa de conter a desaceleracao do ritmo de crescimentoeconomico nos ultimos meses de 2012:
Aumento das despesas publicas
Reducoes na tributacao
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
Pouco investimento
Investimentos de 2% em relacao ao PIB. (CNI)
India investe o dobro.
China e Chile investem o triplo.
Nos ultimos anos, houve aumento nos investimentos governa-mentais.
Ainda assim, persiste um elevado deficit na prestacao de servicosde infraestrutura, em especial nos setores de saneamento basicoe transportes.
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BNDES - Aumento nos investimentos
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Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
Transporte oneroso
Os problemas na infraestrutura de transportes implicam em cus-tos muito superiores a media praticada no mercado mundial.
Exemplo: Exportacao de soja
Nos EUA, os gastos com transporte representam 19% do custototal do produto exportado ate o porto alemao de Hamburgo.
No Brasil, essa participacao chega a 30%.
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Burocracia
A burocracia excessiva:
Aumenta o tempo de producao
Aumenta os custos
Desvia recursos para atividades improdutivas
Estimula a corrupcao
O excesso de burocracia e, inclusive, uma das causas para aalta informalidade.
No Brasil, ha mais de dez milhoes de negocios informais, contracinco milhoes de formais. (IBGE)
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Tributacao e Gasto PublicoInfraestruturaBurocraciaEducacao
Excessos
Areas onde a burocracia e mais intensa:
legislacao ambiental
obtencao de financiamento publico
legislacao sanitaria
obrigacoes contabeis
procedimentos aduaneiros
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Educacao e Produtividade
Trabalho qualificado e fundamental para ganhos em inovacao.
Prioridade deve ser a educacao basica.
O problema nao e mais o acesso a educacao:
Entre 1996 e 2008, o percentual de criancas matriculadas nasescolas passou de 86,5% para 97,9%. (PNAD/IBGE)
Dos jovens, 84,1% estao na escola.
Entretanto, o estoque de analfabetos e o 9o mais alto dentreos paıses da CEPAL: mais de 14 milhoes.
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Inversao de prioridades
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Inflacao, Desemprego e CrescimentoCompetitividade e a resposta?
Inflacao alta
Inflacao oficial fecha 2012 em 5,84%, acima do centro da metade 4,5%.
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Inflacao, Desemprego e CrescimentoCompetitividade e a resposta?
Desemprego baixo
A taxa de desemprego de dezembro de 2012 ficou em 4,6%.
No ano de 2012, a media foi de 5,5%.
O resultado e muito melhor que o da maior parte dos paısesricos que hoje tem desemprego entre 8% e 10%.→ Chegando a 26% na Espanha e na Grecia.
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Inflacao, Desemprego e CrescimentoCompetitividade e a resposta?
Desemprego baixo
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Inflacao, Desemprego e CrescimentoCompetitividade e a resposta?
Crescimento baixo: “Pibinho”
Crescimento pıfio de apenas 0,9% em 2012, comparado a 2011.O total do PIB foi de R$4,4 trilhoes. (IBGE)
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Inflacao, Desemprego e CrescimentoCompetitividade e a resposta?
PIB Mundo
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Inflacao, Desemprego e CrescimentoCompetitividade e a resposta?
O argumento
Ao contrario do que seria esperado pela Curva de Phillips, ape-sar da inflacao alta o PIB nao tem crescido tao expressivamente.
E intrigante que marcas tao baixas de desemprego foram al-cancadas, ainda que com um crescimento tao fraco.
Questao para discussao:
Sera que o Brasil ja atingiu um patamar de pleno emprego queexige agora um aumento de produtividade para o crescimento?
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Notıcias da semana
(26/02) Brasil vai cumprir o centro da meta de inflacao em2013, afirma Mantega. - Estadao
(27/02) Plenario da Camara aprova fim dos 14o e 15o salariosde parlamentares. - TV Camara
(27/02) Embraer anuncia que ira vender Super Tucano a ForcaAerea dos EUA. - G1
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Super Tucano A-29, da Embraer
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Notıcias da semana
(28/02) Termina pontificado de Bento XVI; posto de papa ficavago. - Reuters Brasil
(28/02) Producao total da Petrobras cai 2,7% em janeiro emrelacao a dezembro. - G1
(1o/03) Comeca hoje a entrega das declaracoes de IR a Receita.- Folha
(1o/03) PIB brasileiro cresceu 0,9% em 2012. - IBGE
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