trabalho tÉcnico gesso
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Alexandre Gasparini Braga José Pio Gontijo Tavares
Leila Cristina Nunes Guedes Marcelo José Pereira
Roselmira Barros Barcelos Silvana Mansur Wendling Pinheiro
GESTÃO NA CONTRUÇÃO CIVIL PÚBLICA
SISTEMAS CONSTRUTIVOS APLICAÇÃO DE GESSO ACARTONADO NA CONSTRUÇÃO
Prof.: Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo
ESCOLA DE ENGENHARIA UFMG
Belo Horizonte
Março/2008
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“Incrementar a produtividade operacional e evoluir tecnologicamente no setor de construção de edifícios são ações intrinsecamente dependentes do desenvolvimento dos meios de produção, o que vale dizer, da criação de novos métodos, processos e sistemas construtivos e do aperfeiçoamento dos já existentes”. Fernando H. Sabbatini
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
CAPÍTULO 2 ALVENARIA – DA TAIPA AOS BLOCOS MANUFATURADOS ............................. 6 CAPÍTULO 3 QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – O USO DO GESSO ACARTONADO .......... 11
CAPÍTULO 4 GESSO ACARTONADO – DO CONCEITO À SUA APLICAÇÃO ........................ 13 CAPÍTULO 5 O PROCESSO CONSTRUTIVO ............................................................................... 16
CAPÍTULO 6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GESSO ACARTONADO ........................ 21
CAPÍTULO 8 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 25
ANEXO I - .............................................................................................. 1-25 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO - GESSO ACARTONADO
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CAPÍTULO I INTRODUÇÃO
As profundas mudanças no cenário internacional: a revolução da informática e
da robótica, mudanças nas novas tecnologias, nas ciências, nas técnicas
gerenciais, nos processos industriais, nas estruturas organizacionais e na
consciência política trazem novos e grandes desafios exigindo das
organizações contemporâneas criatividade e competência.
Tais mudanças têm levado as empresas privadas que atuam na área da
construção, a buscar caminhos para se tornarem mais competitivas,
encontrando nas inovações tecnológicas as ferramentas para a melhoria
qualitativa e quantitativa dos seus processos produtivos.
As empresas públicas estão sujeitas a essa mesma dinâmica, na medida em
que têm na sociedade o seu público alvo, que está a exigir, cada vez mais,
uma atitude empreendedora, empresarial e participativa do Estado e maior
qualidade dos serviços por elas prestados.
A construção civil brasileira, mais especificamente o setor das edificações
públicas, caracteriza-se, ainda hoje, por um elevado índice de desperdícios,
traduzido por uma produtividade inferior, quando comparada à de outros
segmentos industriais.
SABBATINI (1997), considera que “incrementar a produtividade operacional e
evoluir tecnologicamente no setor de construção de edifícios são ações
intrinsecamente dependentes do desenvolvimento dos meios de produção, o
que vale dizer, da criação de novos métodos, processos e sistemas
construtivos e do aperfeiçoamento dos já existentes”.
Nesse cenário, dentre as estratégias que vêm sendo adotadas, destaca-se a
racionalização dos métodos, processos e novos sistemas construtivos,
empregada com vistas à diminuição de custos, à garantia de atendimento dos
prazos de execução e ao incremento da qualidade das edificações produzidas.
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Define-se sistema construtivo como o conjunto de elementos da construção
que associados e coordenados formam um todo lógico. É composto por vários
subsistemas, dos quais se destacam: infra-estrutura, estrutura, cobertura, alvenaria de vedações e instalações - como definidores do sistema
construtivo das edificações.
Os princípios da racionalização construtiva proporcionam a aplicação
adequada de todos os recursos envolvidos no processo de produção, através
da adequação tecnológica e da mudança organizacional dos processos
tradicionais de construção.
É nesse contexto, que o gesso acartonado ganha projeção na construção civil
como um sistema construtivo de vedações internas, também chamado de sistema construtivo a seco, e que será o objeto de estudo do presente
trabalho.
Partindo-se dessa premissa, o Trabalho começa por recordar a história da
alvenaria, para na seqüência, apresentar o gesso acartonado, suas vantagens
e desvantagens e sua aplicabilidade nas edificações públicas.
O Trabalho está estruturado em 08 Capítulos, a partir desta Introdução.
O Capítulo oitavo contém a Conclusão, vindo em seguida as Referências
Bibliográficas.
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CAPÍTULO 2 ALVENARIA – DA TAIPA AOS BLOCOS MANUFATURADOS
Arte de construir em pedra e cal, o termo alvenaria (de alvenel ou alvanel -
pedreiro de alvenaria, do árabe al-banná), pode ser entendido como um
componente complexo utilizado na construção e conformado em obra,
constituído por tijolos ou blocos unidos entre si por juntas de argamassa,
formando um conjunto rígido e coeso.
A alvenaria se desenvolveu ao longo dos anos, de acordo com o crescimento
social e urbano das cidades, passando pelas construções de taipa,
pau-a-pique, cantaria, alvenaria de tijolos até as alvenaria portantes ou
estruturais, com blocos manufaturados.
A utilização da taipa, data do princípio da colonização e estendeu-se
largamente, sendo o principal material a ser utilizado na construção. Ainda hoje
se tem muitos exemplos desse tipo de edificações em várias regiões do país.
A taipa é terra socada que necessita de espessura muito grossa para ficar
rígida, fato que impede ou restringe uma utilização mais racional dos espaços
úteis.
Visando resolver ao problema com os espaços úteis, progrediu-se para o
pau-a-pique, que tinha uma espessura menor que a taipa. Porém, para
acompanhar o crescimento das cidades era necessário um meio versátil, ágil e
eficiente nas construções.
Os construtores foram então buscar na antiguidade a técnica excelente da
alvenaria, feita de blocos de granito assentados um a um. E assim, a cantaria
(uso de rochas trabalhadas) foi espalhada pelo país.
No século XIX, embora ainda fosse utilizada a taipa de pilão, a construção já
estudava um tipo de edificação capaz de incorporar outros elementos em sua
estrutura. As cidades se modernizavam, exigindo, inclusive, um sentido mais
estético nas construções.
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Em 1.875, o Código de Posturas Criado no Estado de São Paulo (equivalente
ao atual Código de Obras) proibiu a construção de ranchos de palha ou sapê.
Foi então que surgiu o bloco de argila. O tijolo foi feito no tamanho da
capacidade de manuseio de um pedreiro, podendo-se segurar o tijolo com uma
das mãos e a colher com a outra.
A partir desta época, o tijolo de barro tornou-se um material tradicional na
Construção Brasileira e a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
aprovou normas, fixando, as dimensões de 5,5x11x22 cm para a confecção de
tijolos de barro.
O tijolo de barro, ainda hoje é muito utilizado, como elemento de arremate nas
construções e em diversas regiões do país, onde o uso dos blocos
industrializados ainda não foi difundido.
Até o advento das estruturas metálicas e de concreto armado, no início do
século XX, a alvenaria reinou como solução estrutural na construção civil.
Nos anos 80, o setor cerâmico sentiu a necessidade de modernizar-se, e em
1.982, foi firmado convênio de assistência tecnológica entre a Secretaria de
Estado de Ciência e Tecnologia, o Sindicato da Indústria Cerâmica e empresas
filiadas, visando ao desenvolvimento de novos produtos e a elaboração de
normas específicas.
Bloco Cerâmico
Produzido à base de argila, sendo moldado desde rudimentares métodos
artesanais até os que envolvem elevado nível de industrialização. Por isso,
sofrem elevada variação nas propriedades e conseqüentemente no seu padrão
de qualidade. Os blocos cerâmicos para alvenaria de vedação devem atender
às especificações da Norma NBR 7171.
No Brasil, os blocos cerâmicos detêm 90% do mercado de vedação.
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Tijolo Maciço Cerâmico
Tijolo maciço de barro cozido, também chamado de tijolo comum, é fabricado
com argila, conformado por prensagem, sendo a seguir, submetido à secagem
e à queima. É utilizado basicamente em paredes de vedação ou como paredes
portantes em pequenas estruturas.
Antes de serem usados, os tijolos têm de ser molhados com a finalidade de
evitar que absorvam água da argamassa. Não podem, no entanto, ser
encharcados, pois isso acarretará aparecimento de eflorescências.
Os tijolos maciços precisam ser assentados com juntas de amarração. Em
tempo seco, deve ser procedida a molhagem freqüente da alvenaria para
impedir a evaporação rápida da água. O traço recomendado da argamassa de
assentamento é de 1:2:8 de cimento, cal e areia.
Bloco Cerâmico Vazado
O bloco cerâmico vazado é fabricado basicamente com argila, moldado a
extrusão e queimado a uma temperatura (em torno de 800º C) que permita ao
produto final atender as condições determinadas nas normas técnicas.
Os blocos são classificados como de vedação ou estruturais, não podem
apresentar defeitos sistêmicos como trincas, quebras, superfícies irregulares,
deformações e não uniformidade de cor. Têm que atender às prescrições da
norma quanto à resistência à compressão (entre 1 e 10 Mpa com precisão
dimensional de +/- 3mm), planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e
dimensões e não devem ficar sujeitos à umidade excessiva, inclusive a
provocada por chuvas.
Bloco de Concreto
É o componente de alvenaria obtido a partir de uma mistura homogênea e
adequadamente proporcionada de cimento, agregados minerais (areia e/ou
pedrisco) e água, submetida à prensagem e vibração.
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Os blocos de concreto simples para alvenaria de vedação devem atender às
disposições da Norma NBR 7173. Não devem apresentar defeitos tais como
trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformação, falta de
homogeneidade e desvios dimensionais aparentes, também não podem ter
lascas ou pequenas imperfeições na face que ficará exposta, a resistência
média mínima à compressão é de 2,5 Mpa.
Os blocos de concreto necessitam de cura úmida a vapor com tempo
determinado de secagem para evitar que as expansões e retrações do
concreto aconteçam na própria parede. Este problema de retração na secagem
é responsável por quase todos os problemas relativos aos blocos cimentícios.
Bloco de Concreto Celular
O concreto celular é na verdade uma argamassa ou pasta celular e as células
são obtidas pela introdução de ar ou gás na pasta da argamassa de areia fina e
cimento. A areia pode ainda ser substituída por cinzas volantes e o cimento
pela cal. Logo, os blocos de concreto celular autoclavados são produzidos
industrialmente e contêm na sua composição cimento, cal, areia e outros
materiais silicosos aos quais se adiciona um agente expansor. Esta mistura
passa por autoclaves, onde é feita uma cura a vapor sob pressão de 10 atms.
Para a vedação devem ter resistência à compressão de 2,5 Mpa.
Como são mais leves, os blocos apresentam dimensões de até 40x60x19 cm,
mas podem ser facilmente cortados, lixados ou furados. As principais
características do concreto celular autoclavado que o tornam um material de
interesse para a construção predial são seu bom desempenho acústico e
térmico, sua boa resistência ao fogo e sua baixa massa específica, permitindo
significativos ganhos quanto às cargas na estrutura e nas fundações.
O concreto celular autoclavado é utilizado na forma de blocos e painéis: em
paredes vedação, em paredes com funções estruturais, no preenchimento de
lajes nervuradas e pré-moldadas, na forma de blocos-canaleta, painéis para
lages, vergas e contravergas e ainda com agregado graúdo para enchimento e
isolamento.
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Alvenaria de pedra natural; paredes de cortiça; paredes de concreto
pré-moldado; paredes de tela argamassada; paredes translúcidas, constituem
também, outros tipos de vedação.
A alvenaria de vedação pode então, ser definida como a alvenaria que não é
dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. Ela é
responsável pela proteção das edificações de agentes indesejáveis (chuva,
vento, etc.) e também pela compartimentação dos ambientes internos.
Importante registrar que, na maioria das vezes, a alvenaria de vedação
tradicional apresenta as seguintes inconformidades:
as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos
serviços, uma vez que não se utiliza projeto de alvenaria;
mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços com facilidade, mas
nem sempre com a qualidade desejada;
retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são
seccionadas para a passagem de instalações e embutimento de caixas e,
em seguida, são feitos remendos com a utilização de argamassa para o
preenchimento dos vazios;
desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução,
a utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a freqüência
de retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam essa situação;
falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são
detectados somente por ocasião da conferência de prumo do revestimento
externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento das ações.
Essas considerações evidenciam a importância de novos sistemas construtivos
com vistas à aplicação mais eficiente dos recursos nas atividades
desenvolvidas para a construção das edificações.
E é nesse contexto, que as placas de gesso acartonado surgem como
alternativas com maior potencial de racionalização quando comparadas com as
vedações de alvenaria tradicional.
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CAPÍTULO 3 QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – O USO DO GESSO ACARTONADO
O segmento de construção de edifícios no Brasil vem passando por um
processo de mudanças em que a competitividade está cada vez mais
acentuada. Neste contexto, a racionalização, a qualidade e a produtividade,
bem como redução de perdas e custos tornam-se medidas de grande
importância. A construção civil tem buscado a redução dos custos pela
racionalização de seus processos construtivos com a introdução de inovações
tecnológicas.
Nos países mais desenvolvidos, o painel de gesso é utilizado há mais de 100
anos na execução de paredes, forros e revestimentos, por suas altas
performances mecânicas, acústicas e de proteção contra o fogo.
O emprego de chapas de gesso acartonado como vedação vertical no Brasil se
iniciou em meados da década de 70; entretanto, só recentemente o seu uso foi
sendo mais difundido entre as empresas construtoras, influenciado por
diferentes fatores, dentre os quais se destacam a oferta dos componentes no
mercado nacional e abertura de mercado aos produtos importados.
Atualmente existem diversos fabricantes de placas de gesso acartonado que
comercializam seus produtos em várias partes do mundo.
Nos países onde o seu uso é corrente, é possível encontrar uma variedade de
tipos de placas de gesso acartonado: placas resistentes ao impacto, placas
flexíveis, placas resistentes ao fogo, placas resistentes à umidade, além das
placas padrão.
Indicado para diversos tipos de construção de interiores. Todavia, para se obter
os melhores resultados, é essencial, quando se pensa em construção seca
com gesso, que tudo seja planejado cuidadosamente, sem improvisações.
Cada projeto é um caso a ser analisado e, para cada caso, há uma solução.
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Não existem limites para a criatividade quando são usados os Sistemas de
Construção a Seco, constituídos por placas de gesso acartonado.
Em ambientes onde se requer um tratamento acústico diferenciado, podem ser
utilizadas placas de gesso acartonado especiais, ranhuradas ou perfuradas e
em diversas espessuras, de acordo com os requisitos de projeto. As diferentes
aberturas geométricas são projetadas para proporcionar o melhor efeito
acústico.
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CAPÍTULO 4 GESSO ACARTONADO – DO CONCEITO À SUA APLICAÇÃO O gesso é o mais antigo aglomerante de que se tem notícia. Foi encontrado em
construções no antigo Egito como na pirâmide de Khufu, há cerca de cinco mil
anos.
Sua matéria prima é a Gipsita - uma rocha de origem sedimentar constituída
por cloretos e sulfatos de cálcio, magnésio e potássio, cuja fórmula é: CaSO4 -
½ H2 O.
O gesso é um mineral compacto, de granulação fina e média, de baixa dureza,
pouco solúvel em água e muito solúvel em ácido clorídrico.
O sulfato de cálcio semi-hidratado, comercialmente denominado de gipso ou
gesso, tem a propriedade de endurecer quando misturado com água, dando
rigidez e dureza.
O gesso vem sendo utilizado, desde os primórdios da civilização:
9.000 a.C. – eram confeccionados afrescos em Anatólia;
8.000 a.C. – artefatos e telas para pintura na Síria
6.000 a.C. – peças eram fundidas em Jericó
4.000/3.000 a.C. – revestimento das pirâmides do Egito, ornamentação, estátuas
Século IV, III a. C. – documento mais antigo do gesso (Grécia)
370 a.C. – é dado o nome de “Gypsos” (terra cozida)
Século I d.C. – artefatos (Roma)
Século XV – França, Alemanha e Inglaterra utilizam o gesso na construção
Século XVIII – Lavoisier estuda o gesso
1835 – o gesso começa a ser utilizado na construção civil nos Estados Unidos.
Século XX – desenvolvimento industrial; surge o gesso sintético.
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O GESSO ACARTONADO
Gesso acartonado é uma placa produzida industrialmente com rigoroso
controle de qualidade, pronta para o uso na obra. Leva o nome de suas
matérias primas básicas, ou seja, o gesso e o papel cartão, conferindo
respectivamente, nesta ordem, resistência à compressão e à flexão do produto
acabado.
As placas de gesso acartonado substituem alvenarias e argamassas de
revestimento em uma única operação, permitindo a fácil instalação e
manutenção dos dutos de água, energia e dados.
As placas de gesso acartonado foram inventadas nos Estados Unidos, no ano
de 1898, (GYPSUM DO NORDESTE, s.d).
Inicialmente as placas eram delgadas e moldadas em fôrmas rasas, uma de
cada vez, e tinham a finalidade de servir como base para acabamento.
[HARDIE, 1995].
Segundo o mesmo autor, depois de moldadas, as placas eram pregadas na
parede ou no teto, sendo revestidas posteriormente com uma camada fina de
argamassa. No caso das placas ficarem expostas, sem acabamento posterior,
as juntas formadas entre as placas eram cobertas com sarrafos de madeira.
Desde então, as placas passaram por vários processos de aperfeiçoamento, e
há 60 anos aproximadamente, concebeu-se a idéia de cobrir essas placas com
papel, marcando o início do desenvolvimento das modernas placas de gesso
acartonado.
O Processo de fabricação das placas de gesso acartonado Basicamente as placas de gesso acartonado são constituídas por um
sanduíche composto na sua parte central de gesso (CaSo4) e aditivos, entre
duas camadas de papel kraft (HARDIE, 1995).
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A fabricação das placas de gesso acartonado inicia-se com a extração da
gipsita da mina. Em seguida, é transportada por meio de caminhões para a
fábrica, onde é esmagada e peneirada em peneira cuja malha é de
aproximadamente 5 cm (2”). (LAFARGE CORPORATION [s.d.].
A próxima etapa consiste em secar esse material no forno, obtendo-se o gesso.
O gesso então é moído, sendo armazenado em silos. Dos silos, ele é
transportado para uma caixa de pesagem, por meio de vibração. Nessa caixa
de pesagem, há uma balança pneumática, onde se realiza a dosagem do
gesso em peso.
Adicionam-se então aditivos como: amido, fibra de vidro ou vermiculita, que são
misturados em diferentes proporções dependendo do tipo de placa a ser
fabricado (resistente a umidade, resistente ao fogo, resistente ao impacto, entre
outros). Em seguida, adiciona-se água, cuja dosagem é realizada em volume,
através de procedimentos mecânicos. Tais materiais são transportados ao
misturador, onde se realiza a mistura do pó com a água, e no próprio
misturador ocorre o processo de batimento por meio de um eixo giratório.
A pasta é então espalhada inicialmente sobre uma folha de papel, sendo
submetida a um processo de vibração. Tal ação é realizada para expulsar as
bolhas de ar internas na pasta, evitando que a placa fique com vazios, o que
comprometeria a resistência mecânica. Uma outra folha de papel cobre a
pasta, formando um sanduíche de gesso entre duas camadas de papel. Após o
endurecimento das placas, essas são cortadas e transportadas para túneis de
secagem, onde há um controle de umidade e temperatura. Em seguida,
passam por um circuito de ar frio, para que a secagem ocorra sem a perda das
propriedades elásticas requeridas. Após essa operação, as placas são
acondicionadas em lotes, sendo transportadas para a área de estocagem.
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CAPÍTULO 4 O PROCESSO CONSTRUTIVO
O sistema construtivo a seco, comercialmente, comercialmente chamado
DRY WALL, consiste, basicamente, em uma estrutura interna que suporta
painel de gesso, formando paredes mais ou menos espessas que podem,
inclusive, ser curvas. Assim, aplicam-se a divisórias ou acabamentos internos,
em ambientes diversos, como cinemas, hospitais, hotéis e banheiros.
As paredes de gesso acartonado podem ser definidas como um sistema
constituído por perfis de chapas de aço zincado e placas de gesso acartonado, fixadas por meio de parafusos especiais. A zincagem fornece a
proteção necessária contra a corrosão, requerida para os perfis metálicos.
Montada a estrutura principal, pode-se colocar uma ou mais placas, fazer
tratamento acústico ou térmico, adicionar reforços necessários para sustentar
armários ou pias, verificar onde serão usadas paredes especiais para umidade
ou resistência ao fogo. Terminada a montagem, a superfície resultante é
uniforme, com aparência monolítica, e aceita qualquer tipo de revestimento:
pintura, colagem, cerâmica, pastilhas e até mesmo pedras, como mármores.
Para a isolação acústica são usadas várias placas com os seus vazios
preenchidos com lã mineral.
Por fim, para a fixação dos painéis, cada fabricante disponibiliza de um sistema
de buchas e parafusos específico, incluindo pontos de ancoragem de cargas,
que suportam até 30 kg por ponto fixo.
A estrutura metálica das paredes internas é formada por guias (peças
horizontais fixadas no chão e teto) e montantes (peças verticais com
espaçamento apropriado), que são colocados no interior das guias, formando-
se assim, um quadro estável e seguro. Pronta a estrutura metálica, procede-se
à instalação de componentes elétricos, hidráulicos, etc., conforme requerido em
projeto de instalações.
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A seguir, efetua-se o fechamento da parede, com a fixação das placas de
gesso acartonado que são aparafusadas à estrutura metálica por meio de
parafusos autoperfurantes. Após isto, procede-se ao tratamento das juntas
entre as placas, com massa e fita apropriadas.
Quando requerido em projeto, procede-se à instalação no interior da parede de
lã mineral de vidro ou rocha, para um melhor desempenho acústico e térmico.
O desempenho termo-acústico também pode ser melhorado com adição de
mais placas de gesso acartonado.
Em locais sujeitos à umidade deve ser utilizada uma placa de gesso
acartonado mais resistente, portanto com características hidrófugas.
No Brasil são comercializados três tipos de placas: placas de gesso padrão,
placas de gesso resistente à umidade e placas de gesso resistente ao fogo.
Placa de gesso padrão
As placas para uso padrão (Standard) são compostas por um miolo de gesso e
aditivos, sendo revestida em ambas as faces com papel kraft.
Os aditivos normalmente utilizados são sulfato de potássio, sulfato de sódio ou
cloreto de sódio, cuja função é acelerar o tempo de pega, para possibilitar a
produção em larga escala. Utiliza-se também o amido, para facilitar a aderência
do gesso ao cartão (HAGE et al., 1995).
Pode-se identificar essa placa pela cor do cartão, que é branco na face frontal
e marfim na face posterior.
As placas com espessura acima de 12.5 mm possuem maior resistência ao
fogo e melhor isolamento acústico que as placas de menor espessura. São
rígidas e, portanto, mais difíceis de serem curvadas (FERGUSON, 1996).
As placas com 12.5 mm são as mais utilizadas no Brasil. Podendo ser fixadas
em estruturas de madeira ou perfis metálicos e, caso se deseje melhorar o
isolamento termo-acústico, pode-se fixar duas placas numa mesma face da
divisória, denominado parede dupla.
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Placas de gesso resistentes à umidade
As placas resistentes à umidade são constituídas por gesso e aditivos, como
silicone ou fibras de celulose, e têm as duas superfícies cobertas por um cartão
com hidrofugante.
Embora essas placas sejam recomendadas para áreas molháveis, não devem
ser empregadas em áreas sujeitas a uma alta taxa de umidade. Além disso, as
placas devem ser montadas de tal modo a se evitar a entrada de vapor de
água, que pode deteriorar o material.
Essa placa é identificada pela cor verde do cartão.
Placas de gesso resistentes ao fogo
As placas resistentes ao fogo possuem aditivos para retardar a liberação de
água da chapa, evitando o colapso da peça.
As placas resistentes ao fogo são identificadas pela cor rosa do cartão.
Espessuras, larguras e resistências podem ser ajustadas de acordo com o
projeto. Pode-se aumentar o número de placas, elevando a resistência
mecânica e ao fogo e melhorando a isolação acústica.
A grande novidade nesses sistemas de construção a seco, entretanto, são os
subsistemas disponíveis, que acrescentam algumas vantagens à obra. Quando
o assunto é banheiro pode-se citar o sistema de tubulação flexível para água
(PEX), os plásticos aplicados como pisos, box, peças de fechamento de shafts,
carenagens, sistema de bacia com sistema horizontal, caixas de descarga de
embutir e sistemas de proteção da estrutura metálica interna para evitar o
contato do cobre com o aço.
Na parte elétrica, o mercado já oferece caixas para tomadas e interruptores
desenvolvidas especialmente para o gesso acartonado. Elas possuem formato
adequado ao material, presilhas especiais para prendê-las nas chapas e
marcação para se fazer os furos.
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Para os acabamentos existem as argamassas especiais, os laminados de
revestimento (plásticos, melamínicos) e suas colas adequadas. Peças de
madeira com tratamento especial também integram o sistema, funcionando
como estrutura interna ou componentes de reforço para fixação de cargas.
Em qualquer caso, a madeira deve ser tratada para não apodrecer, dar cupim
ou empenar. Portas e esquadrias também foram desenvolvidas para o sistema.
A maior novidade são as portas prontas que, fixadas com espuma adesiva,
proporcionam um encaixe perfeito.
O Processo de montagem convencional
Instalar uma parede separativa em gesso acartonado é fácil e rápido, ao
contrário do que muitas pessoas imaginam. Pode ser a solução mais
econômica para pôr fim a problemas em imóveis residenciais que necessitam
de adaptação. O gesso acartonado gera menos entulho e aceita qualquer tipo
de acabamento, além de ser leve e ter bom desempenho térmico e acústico,
simulando, passo-a-passo, a instalação de uma parede de 3,60 m, pé direito de
2,80 m, tem-se:
O primeiro passo para a montagem da parede é a marcação no piso e no
teto das guias metálicas. Use cordão de marcação e o nível magnético
para colocá-las no prumo. As guias devem ser afixadas a cada 60 cm com
parafuso e bucha, pino ou prego de aço.
O primeiro passo refere-se à colocação dos montantes nas extremidades
do local onde será feita a parede. Em seguida, insira os montantes entre
guias do teto e do piso. Coloque-os no prumo utilizando o nível magnético.
A fixação dos montantes nas guias deve ser feita com parafusos TRPF 13.
Com a estrutura pronta, parti-se para a colocação das placas de gesso.
Elas devem ser fixadas de forma desencontrada. Ou seja, se de um lado
inicia-se com uma placa completa, do outro corta-se ao meio e inicia-se
com meia placa para dar amarração ao conjunto. Para cortar a placa, faz-
se um corte com estilete no papel cartão, vire a placa e dê um golpe seco.
Ela quebrará no local onde foi feito o corte. As placas devem ser fixadas
com parafusos TTPC com espaçamento a cada 30 cm.
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Havendo a necessidade da passagem de instalações elétrica e hidráulica,
elas devem ser aplicadas antes do fechamento do segundo lado da parede.
O tratamento das juntas é de extrema importância. Quando o serviço é mal
executado, pode ficar visível mesmo depois da pintura ou apresentar
trincas. Verifique se o local onde será aplicada a massa está limpo e seco.
Aplique pequena quantidade de massa, que funciona como cola para a fita,
com a espátula de 10 cm para impedir a formação de bolhas. Encobrir com
massa a cabeça dos parafusos. Espera-se cerca de 12 horas para a
secagem e faça a aplicação do repasse utilizando a mesma massa, com
espátula de 25 cm para dar nivelamento. Se a área for receber somente a
pintura, efetue o lixamento das juntas e dos locais das cabeças dos
parafusos, primeiro com lixa grana 120 e depois 180.
Em seguida, aplique a massa corrida em toda a superfície, lixe novamente
e faça a pintura. Está pronta a parede separativa.
Caso necessite da instalação de porta, é necessário o uso de montantes
extras para fazer o requadramento. Nenhuma das extremidades do vão da
porta deve coincidir com o montante de modulação, pois se tiver junta vai
acabar trincando com o tempo, em virtude do trabalho da porta. Deve-se
deixar um vão de requadro da porta de 80 cm. Coloca o montante de
requadro, fixado nas guias, deixando 20 cm para a espaleta, conhecida
como “boneca” (distância entre a parede e o batente). Utilize uma guia para
o fechamento superior do requadro, fazendo um corte em cada aba lateral
da guia e uma dobra para fora para possibilitar a fixação nos montantes. O
passo seguinte é a colocação do montante. As placas devem ser
recortadas de acordo com o vão da porta.
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CAPITULO 6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GESSO ACARTONADO
Como vantagens das vedações de gesso acartonado destacam-se:
Montagem por acoplamento mecânico, com modulação flexível: esse
sistema possui maior precisão dimensional em razão de ser obtido pela
montagem de componentes produzidos industrialmente e, também por
esse motivo, pode-se reduzir significativamente o consumo de mão-de-
obra durante a sua execução.
Não contraventa a estrutura: pelo fato de as divisórias terem baixa rigidez
a estrutura do edifício não será contraventada, como acontece quando se
emprega a alvenaria, levando-se assim à necessidade de se construir
estruturas mais rígidas.
Superfície plana, com textura lisa e de aspecto monolítico, possibilitando
a aplicação de revestimentos de pequeníssima espessura diretamente
sobre as chapas e eliminando a necessidade de camadas de
regularização.
Vedação desmontável, leve, baixo volume de material, reduzindo de dez a
quinze por cento as fundações e estruturas.
Construção a seco, levando a possibilidade de maior limpeza e
organização do canteiro.
São adaptáveis a qualquer tipo de estrutura (concreto, madeira e aço).
As instalações elétricas, hidráulicas e telefônicas 0=ão executadas e
testadas durante a construção das paredes, evitando a reabertura das
mesmas, evitando o desperdício de materiais e mão-de-obra
Ótimo desempenho térmico e acústico, quando associado ao uso de lã
mineral no seu interior.
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Possibilita a modificação de layout dando flexibilidade ao projeto e, em
alguns casos, proporciona o aumento de área útil, uma vez que as
paredes podem ser mais finas.
Desvantagens do uso do gesso acartonado Resistência mecânica: cargas pontuais superiores a 35 kg devem ser
revistas com antecedência, para instalar reforços no momento da
execução.
Sensibilidade à umidade: o que impede a sua aplicação em fachadas e
implica em riscos potencias de problemas patológicos quando utilizadas
em locais com possibilidade de ação de água. Para que as paredes de
gesso não apresentem ao longo do tempo formação de bolor e manchas
de umidade, são necessários cuidados quanto ao tipo de chapa a ser
empregada, detalhes executivos, impermeabilização e proteção
superficial.
Necessidade de planejamento para obtenção de vantagens potenciais.
Barreira cultural do construtor e do consumidor.
Falta de visão sistêmica dos construtores, de modo que o potencial de
racionalização oferecido pelo sistema não seja totalmente explorado.
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CAPITULO 8 CONCLUSÃO O emprego de chapas de gesso acartonado como vedação vertical no Brasil se
iniciou em meados da década de 70. Entretanto, apenas recentemente o seu
uso está sendo mais difundido entre as empresas construtoras, influenciado
por diferentes fatores, dentre os quais se destaca a oferta dos componentes no
mercado nacional e pela abertura de mercado aos produtos importados.
No entanto, não obstante os componentes encontrarem-se disponíveis em
larga escala, para que sejam corretamente utilizados e tragam ganhos efetivos
para a construção civil brasileira e para o mercado consumidor, este sistema
deve ser de domínio do setor, pois a introdução de tecnologias importadas, que
se caracterizam como processos construtivos inovadores, deve
necessariamente ser precedida de uma adaptação às condições culturais,
técnicas, sociais, econômicas e políticas do país, principalmente porque, a
inovação, insere-se num processo de produção complexo, com o qual os novos
métodos construtivos deverão interagir coerentemente para poderem
representar uma solução construtiva eficiente, eficaz, econômica e efetiva.
No Brasil o processo de produção de edifícios é bastante peculiar, de maneira
que as etapas de projeto, planejamento, organização e gestão da produção
diferem muito daquelas aplicadas em países desenvolvidos. Dessa maneira,
para que uma nova tecnologia venha a ter sucesso, agregando real valor ao
produto edifício deve estar em sintonia com a cultura construtiva local,
respeitando suas particularidades e limitações ou então possibilitar a alteração
de tal cultura para que possa incorporar as exigências da nova tecnologia.
Lado outro, para a racionalização da construção utilizando as vedações em
gesso acartonado, seja como vedação ou forro, há necessidade de
planejamento multidisciplinar e manutenção da edificação, etapas ainda
incipientes na cultura do serviço público, o que dificulta a sua utilização em
larga escala.
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Quanto à durabilidade, também é importante ressaltar que a utilização pública
e falta de conservação pelo poder público do produto edifício podem
comprometer a qualidade do sistema empregado, portanto são diversos os
aspectos que devem ser amplamente indagados, conhecidos e dominados
pelos profissionais dos setores públicos e privados a cerca desta tecnologia.
Há que ser também considerados investimentos em motivação, treinamento de
mão-de-obra, equipamentos e conscientização de todos os envolvidos no
processo de execução.
Por fim, o desenvolvimento deste método construtivo conduzido de forma
sistêmica e embasado por uma tecnologia apropriada à realidade sócio-
econômica e cultural de nosso Estado, poderá contribuir para a modernização
da engenharia pública.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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NBR 7173
I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
X Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. 18-21 julho 2004,
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HAGE, Jorge L. et al. – Divisórias de Gesso. São Paulo, EPUSP-PCC, 1995
HARDIE, Glenn M. – Building Construction: Principles, Practies, and Materials. New
York, Prentice Hall, 1995.
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Homepage. http://www.lafargecorp.com. s.d
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Paredes e Forros. Jan.1996
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SABBATINI, Fernando H. – Tecnologia de Produção de Vedações Verticais. Notas
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TACLA, Zake – O Livro da Arte de Construir. São Paulo: Unipress Editorial
Ltda.,1984.