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Universidade Católica de Pelotas
Curso de Engenharia Civil
Construção Civil
Jardel Souza
Marcelo Bach
Rodrigo Ferreira
ESQUADRIAS
Pelotas
Maio/2013
RESUMO
Este trabalho tem a finalidade de informar sobre todos os tipos de esquadrias
utilizáveis na Construção Civil, também, buscou-se levantar as vantagens e desvantagens de
cada tipo de esquadria, suas características e principais aplicações, com o objetivo de ajudar a
especificar a tipologia de esquadrias adequadas para o tipo de uso da edificação.
Sabe-se que existe uma infinidade de tipos de esquadrias. Neste trabalho
privilegiaremos os diferentes tipos de janelas e portas, bem como os matérias utilizados na sua
composição.
Em nosso estudo vamos nos ater mais as janelas e portas, principais esquadrias
utilizadas em uma obra.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................04
2. HISTÓRICO......................................................................................05
3. FUNÇÃO...........................................................................................06
3.1 Portas...........................................................................................06
3.2 Janelas.........................................................................................10
4. TIPO DE MATERIAL......................................................................14
5. MANOBRA DE ABERTURA DAS FOLHAS................................18
6. TÉCNICA DE FIXAÇÃO................................................................19
7. ELEMENTOS DAS ESQUADRIAS...............................................19
8. CONCLUSÃO..................................................................................21
9. REFERÊNCIAS................................................................................22
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1- INTRODUÇÃO
Esquadria é o nome genérico usado para denominar portas, janelas, portões, marcos,
caixilhos, venezianas, persianas, gradis, etc.
Em termos práticos, o termo esquadria é usado para a designação genérica de todos os
sistemas de vedação de vãos com portas, janelas, persianas e venezianas, executados em
madeira ou plástico; e o termo caixilho é usado para identificar toda a vedação de vãos por
meio de portas e janelas executados em metal, seja de ferro ou alumínio.
As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a proteção quando a
penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esquadrias deixaram
apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.
As esquadrias são classificadas de acordo com sua função; tipo de material; manobra
de abertura das folhas; e, técnica de fixação.
As esquadrias, muito mais do que apenas uma designação genérica para portas e
janelas, são verdadeiras molduras por onde enxergamos ou por onde chegamos ao mundo
exterior. Dependendo das circunstâncias, são também os guardiões que nos protegem contra a
invasão de elementos externos indesejáveis. Vistas sob essa ótica, passam a ter um papel que
vai muito além do estético ou do funcional.
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2- HISTÓRICO
A partir do momento em que o homem começou a construir seu próprio abrigo, um
dos componentes do edifício que lhe assegurou proteção contra a penetração de intrusos, da
água e ainda controle da ventilação e da iluminação naturais, foi a esquadria.
Historicamente, a concepção da esquadria está vinculada com a própria história da
arquitetura e tanto a proteção como o controle da ventilação e iluminação dependem dos
materiais e tecnologias disponíveis, bem como da qualidade da mão de obra e da
industrialização, em cada momento.
Antigamente, os vãos para as esquadrias eram bastante limitados, em função do ônus
que tais aberturas representavam para as paredes, que tinham a função de sustentação. Na
idade média, com a utilização dos arcos portantes, os vãos puderam ousar arrojo. Com o
surgimento do vitral, introduziu-se o elemento caixilho nas esquadrias, mormente nas janelas,
e o conjunto passou a ter significado plástico relevante na composição arquitetônica, com
particularidades de desenhos, coloridos e detalhes ligados ao clima e às tradições culturais e
artísticas das diversas regiões.
As funções precípuas das janelas são: favorecer a vista para o exterior, regular o ar, a
luz, o som e o calor necessários à vida e à higiene, bem como proteger contra a penetração da
água, de insetos e ainda do próprio ser humano intruso.
Primeiramente, os edifícios brasileiros usavam caixilhos de madeira, dado que a mão
de obra era barata e o material abundante; através do intercâmbio comercial, no período da
pós-revolução industrial entre a Europa e o Brasil, surgiram por aqui os primeiros caixilhos
importados em aço. Em meados deste século, com a consolidação do nosso parque industrial,
são fabricados os primeiros caixilhos nacionais em aço, então com baixa qualidade e alto
custo de manutenção, características negativas, que hoje estão superadas. Posteriormente, o
material alumínio também começou a ser utilizado nos caixilhos, diminuindo seu peso e seu
custo de manutenção; constata-se nos últimos tempos acentuada melhoria na qualidade desses
componentes, em função dos processos e técnicas industriais empregados na sua fabricação,
advindas com a normatização brasileira para as esquadrias em alumínio. Mais recentemente,
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também o material P.V.C. (Poli Cloreto de Vinila) tem sido utilizado na fabricação de
caixilhos.
3- FUNÇÃO
Quanto a função as esquadrias podem classificar-se em:
● Portas
● Janelas
● Telas
● Gradis
● Grades
● Portões
● Alçapões
● Brises
3.1- Portas:
Por definição portas são revestimentos de um vão de porta (abertura em parede),
através de folhas de madeira ou metal, que giram sobre ferragens, para abrir e fechar.
Compõem-se de batente, que é a peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha
por meio de dobradiças. A folha é a parte móvel que veda o vão deixado pelo batente e por
fim a guarnição, que é um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria para esconder
as falhas existentes entre eles. Feitas para abrir um mínimo de 90º sem deparar com
obstáculos, as portas são encontradas, geralmente, em medidas padrão, com 2,10m de altura.
A largura varia: 90 cm para portas externas, 80 cm para quartos e 70 ou 60 cm para banheiros,
lavabos e cozinhas.
Atualmente encontramos uma infinidade de tipos de portas no mercado, como
exemplo citaremos os principais:
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● Portas de abrir/ Pivotante: Porta apoiada em uma articulação (eixo) central ou
lateral e que gira em torno desta, e que se distingue de uma porta suspensa por dobradiças.
Lateral Central
● Porta de Correr (externa/interna): Porta que se desloca, geralmente paralela à
parede, deslizando sobre um trilho.
● Sanfonada ou Camarão: Porta formada por folhas múltiplas articuladas entre si que,
ao se abrirem, dobram-se uma sobre as outras, por deslizamento horizontal de seus eixos de
rotação. Estes eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posições
intermediárias.
● Existem ainda uma grande quantidade de portas como porta automática; porta de
enrolar ou seccional; porta giratória; porta pendular de dois batentes; porta holandesa; porta
veneziana; porta dobrável; porta corta fogo.
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Porta Seccioonal ou de Enrolar
Porta Automática
Porta Giratória
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Porta Holandesa
Porta Pendular de dois batentes
Porta Corta fogo
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3.2- Janelas:
Basicamente a janela possui três funções: contato visual com o exterior, iluminação e
ventilação. Em termos arquitetônicos, a janela forma a fachada, tem grande importância no
visual da obra, além de ser um elemento onde vários materiais e componentes tem de
funcionar conjuntamente.
A janela é formada pela esquadria, folhas, selantes, acessórios e pelo envidraçamento.
O mínimo desejável de uma janela é um bom desempenho em uso e durabilidade. Para isso,
passa pelo controle de qualidade, que inicia-se na fase do projeto (escolha do tipo, do
material...) e depois da correta instalação e manutenção. A janela tem também funções
extremamente importantes, como ventilação, iluminação e conforto térmico.
A janela precisa atender às seguintes exigências de qualidade:
● Exigências de segurança:
Comportamento mecânico e comportamento ao fogo;*Exigências de habilidade: aspectos de
estanqueidade, higrotermia, acústica, aspectos e manobras;*Exigências de durabilidade:
coservação das propriedades e aspectos de manutenção e reparos;*Exigências de qualidade
dos dispositivos complementares de estanqueidade e dos acessórios.
● Estanqueidade à água:
Em relação à estanqueidade à água deve-se considerar o clima, a ação do vento e da chuva. a
penetração e água para o interior ocorre devido a ação do vento, levando a água através de
frestas ou juntas mal vedadas que se abrem devido a pressão do vento. Esta pode ocorrer
através do vazamento (gotas ou filetes de água na face interna da janela) e o escorrimento,
filete de água contínuo, que acaba fluindo pela parede.
● Permeabilidade do ar:
É muito importante considerar este fator, principalmente em regiões de clima frio e onde é
utilizado o tão comum "ar codicionado". O material que melhor desempenha esta função,
assim como a estanqueidade e o desempenho acústico é o PVC, devido ao fato de seus perfis
serem soldados (o próprio PVC é aquecido e unido) formando quase uma peça única,
diferente da madeira ou metal que possui os perfis unidos por soldas ou parafusos, tornando-
os vulneráveis ao ar, água, poeira, insetos...
● Isolação acústica:
A isolação acústica depende fundamentalmente:
-Do tipo de vidro;
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-Do modo de colocação e fixação do vidro;
-Da estanqueidade entre o marco e as folhas e entre o marco ou contra o marco e a alvenaria;
-Do tipo de material que constitui o caixilho;
Existem normas em relação à isolação sonora, dependendo das condições de exposiçào
ao ruído e da tolerância do usuário.
- Tipos de janelas:
● Janela de Correr : Forma de por uma ou mais folhas que podem ser movimentadas por
deslizamento horizontal no plano da janela. Ventilação de fácil regulagem; as folhas não se
mexem sob a ação do vento; não ocupa áreas externas ou internas, favorecendo o uso de telas,
grades ou persianas; simplicidade de manobra; baixa manutenção; possibilidade de realizar
folhas de grandes dimensões.
● Janela Guilhotina: Formada por uma ou várias folhas, que podem ser movimentadas por
deslizamento vertical, no plano da janela. Ventilação razoavelmente regulável; posição não
incômoda na área interna ou externa, mesmo sob ação do vento; em manobra, pode-se aplicar
grades, telas ou persianas.
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● Janela de Folha Fixa: Não possui movimento.Adequada para iluminação.
● Janela de Abrir de Eixo Vertical: Formada por uma ou maos folhas, que podem ser
movimentadas mediante a rotação em torno de eixos verticais fixos, coincidentes com as
laterais da folha. Pode ser classificadas em janelas de abrir para dentro ou para fora da
edificação.
● Janela Projetante e de Tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser
movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidade
superior (projetante) ou inferior (de tombar) da folha. O movimento de abertura da folha pode
ser para dentro ou para fora da edificação.
No caso da pivotante, possibilita boa vetilação nas áreas interiores, mesmo em dia de chuva;
permite debruçar-se no vão aberto; boa estanqueidade ao ar e à água; facilidade de limpeza.
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● Janela Projetante Deslizante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser
movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.
● Janela Pivotante Vertical: Constituída por uma ou várias folhas, que podem ser
movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e nào coincidente com as
laterais das folhas.
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● Janela Basculante: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não
coincide com as extremidades superior ou inferior da janela.
● Janela Sanfonada ou Camarão: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que,
ao se abrirem dobram-se uma sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical dos seus
eixos de rotação. Estes eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em
posições intermediárias.
● Há ainda uma quantidade grande de janelas especiais constituídas de dois ou mais tipos de
janelas citadas. São especiais aquelas que por características de forma, uso e funcionamento,
não se enquadram nas tipologias anteriores.
4- TIPO DE MATERIAL
Quanto ao tipo de material utilizados podemos classificar as esquadrias em:
● MADEIRA: pintada ou natural
● ALUMÍNIO: anodizado ou pintado
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● AÇO: chapa dobrada ou de perfilados
● SINTÉTICAS: PVC
● DE VIDRO: auto-portantes
● DE CONCRETO: partes da esquadria
● COMPOSTAS: alumínio-PVC, madeira-PVC, madeira-alumínio, etc.
● Esquadrias de Madeira:
O material mais tradicional e de efeito estético mais sofisticado é a madeira. A
principal vantagem da madeira é permitir a utilização de técnicas de pintura em seu
acabamento. O custo, desde que sejam empregados modelos padronizados, costuma ser menor
quando comparado às outras opções de materiais.
No entanto, se a opção for por produzir algo original, dependendo do tipo de madeira
escolhida, o custo tende a subir muito, visto que, além dos custos de marcenaria, a madeira de
lei, ou seja, aquela de qualidade excepcional, é rara.
Outra desvantagem da madeira é a exigência de um tratamento anti-pragas. Além
disso, dependendo da madeira empregada e se esta sofreu ou não um tratamento
impermeabilizante, quando molhada, pode inchar.
● Esquadrias de Ferro: o barato que pode custar caro.
O ferro é de longe o mais barato dos três materiais de composição de esquadrias. Pode
ser facilmente moldado e oferece segurança desde que instalado em local adequado. Por que,
então, não é mais empregado? A razão é simples: em locais próximos ao litoral, a ação da
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salinidade do ar acelera o processo de oxidação, comprometendo irremediavelmente sua
resistência.
● Esquadrias de Alumínio: resistência a toda prova.
Pode não ser barato, pode até não ser tão bonito quanto a madeira, mas, em matéria de
resistência, nada se compara ao alumínio. Além de resistir melhor às condições do tempo, não
perde o brilho, não oxida, não tem sua estrutura alterada, não necessita de pintura e as brocas
e cupins não chegam nem perto.
● Esquadrias de PVC
Sua maior vantagem é ser um material atérmico, ou seja, não esquenta nem esfria.
Então para nossa região que é muito quente esse material é o ideal.
Quanto a durabilidade e manutenção consegue ainda se superar ao alumínio, pois não
tem pintura que possa vir a se descascar como no alumínio.
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● Os outros tipos de matérias são menos empregados, portanto só a citação deles basta em
nosso estudo.
Vidro
Concreto
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5- MANOBRA DE ABERTURA DAS FOLHAS
Quanto à manobra de abertura das folhas as esquadrias classificam-se em:
● Fixas
● Movimento de rotação
● Movimento de translação
● Movimentos combinados
● Fixas:
Podem ser sem ventilação ou com ventilação.
Sem Ventilação
Com Ventilação
● Movimento de Rotação:
O movimento pode ser nos eixos Horizontais (Pivotantes, projetantes,
basculantes, de enrolar (persianas), portas de garagens ou Verticais (Pivotante, giratória e de
abrir).
● Movimento de Translação:
O movimento ocorre no plano, sem giro, pode ser Horizontal ou Vertical.
Exemplos:
Janelas Guilhotina, Portas Corrediças, dentre outras.
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● Movimentos Combinados:
Misturam os movimentos de Rotação e Translação ao mesmo tempo.
Exemplos:
Cortina de Enrolar, Esquadrias Sanfonadas, dentre outras.
6 – TÉCNICAS DE FIXAÇÃO
Quanto as técnicas de fixação as esquadrias podemos exemplificar os seguintes:
● Com Tacos de Madeira: deixam-se tacos de madeira durante a execução das alvenarias
(aberturas) onde serão posteriormente fixados os marcos com o auxílio de pregos ou
parafusos.
● Com Grapas (chumbadores): as grapas ou chumbadores são peças metálicas em formato
de “rabo-de-andorinha”, que vêm previamente fixados às esquadrias. Deve-se desenrolá-los e
então fazer a colocação da esquadria na sua posição final, com o auxílio de calços de madeira,
verificando-se o nível e o prumo. Faz-se daí o “chumbamento” da peça, iniciando-se pelas
laterais para a fixação das grapas. Somente após o acabamento final faz-se a retirada da
embalagem da peça.
● Com Contra-marcos de Madeira ou Alumínio: as esquadrias são parafusadas diretamente
nos contra-marcos. Os contra-marcos de alumínio são muito utilizados na colocação de
esquadrias metálicas e de material plástico.
● Com Espuma de Polietileno: ajusta-se a altura final do revestimento do piso, bem como o
prumo e o esquadro. Posteriormente preenche-se o vão que fica entre a esquadria e a parede
com a espuma que se expande e, depois de seca, retira-se os excessos com objeto cortante
(estilete).
7 – ELEMENTOS DAS ESQUADRIAS
● Contra-marco: moldura utilizada quando se quer executar a fixação das esquadrias após a
execução dos revestimentos, podendo ser de madeira ou metálico. Isso faz com que se
transfira o gasto com a aquisição das esquadrias para outro momento e protege as mesmas de
algum dano que possa ocorrer durante a execução dos revestimentos. Tem como desvantagem
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a geração de um custo extra, mas mesmo assim os contra-marcos metálicos são bastante
utilizados, principalmente em esquadrias metálicas e de PVC.
● Marco: é o elemento de ligação entre a alvenaria e a folha da porta. A fixação dos marcos
pode ser feita com pregos (19 x 39) ou parafusos. No caso da fixação das esquadrias com
tacos, os marcos devem ser fixados antes de serem executados os rebocos. Deve-se utilizar
madeiras duras como a grápia ou o pinho, cuidando sempre da altura final do pavimento, do
prumo e do esquadro.
● Folhas das Portas: podem ser executadas com madeira maciça, compensado semi-oco ou
derivados. Quando metálicas, utiliza-se chapas de ferro ou alumínio com vidros. O mesmo
acontece com as esquadrias de PVC.
● Guarnições: são utilizadas fixadas aos marcos e tem como finalidade principal dar
acabamento nas juntas formadas pelo encontro do marco com as paredes.
● Existem outros elementos secundários tais como vidros, ferragens (dobradiças, maçaneta,
fechadura), dentre outros elementos de acordo com a criatividade dos construtores.
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8 – CONCLUSÃO
Neste trabalho, podemos observar a importância e o grau de complexidade que
envolvem a escolha das esquadrias. Notamos que as esquadrias não constituem apenas
elementos de fechamento das fachadas das construções, e sim são, são, na realidade, os
elementos principais de contato interno/externo, ou seja, devem fechar os vãos – portas,
janelas, coberturas translúcidas etc – protegendo o edifício e seus ocupantes da invasão,
intrusão de animais e pessoas, da chuva, do vento, do sol excessivo; devem também permitir a
passagem de luz e calor, ou devem diminuir a quantidade de calor que passa, além de sua
função da maior importância que é o contato “visual” de dentro para fora, e vice versa.
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9 – REFERÊNCIAS
Bibliografia
● ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 10821- 2011 - ESQUADRIAS
EXTERNAS PARA EDIFICAÇÕES
● CHING, Francis D. K. DICIONÁRIO VISUAL DE ARQUITETURA. São Paulo 1999.
Martins Fontes.
● MILITO, José A. Técnicas de Construção Civil e Construção de Edifícios. Notas de aula
07 – Esquadrias. FACENS - http://www.facens.br/alunos/material/Milito0231/.
● ZULIAN, Carlan S., DONÁ, Elton C., VARGAS, Carlos L. Construção Civil. Notas de
aula – Esquadrias. UEPG - http://www.uepg.br/denge/civil/, 2002.
Sites
http://www.piniweb.com.br/
http://www.sasazaki.com.br/
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