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TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE
BOMBEIROS
1º MODULO - APH
LIÇÃO 05
RCP E DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AEREAS SUPERIORES
Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a:
1. Executar procedimentos de ventilação para parada respiratória;
2. Detectar a parada cardiorrespiratória;
3. Executar as técnicas da reanimação cardiopulmonar em adultos, crianças e bebês.
OBJETIVOS
PARADA RESPIRATÓRIA
TIPOS DE VENTILAÇÃO DE SUPORTE REALIZADAS POR SOCORRISTA
Boca-a-boca; Boca-a-máscara; Boca-a-nariz; Boca-a-boca-nariz; Reanimador Manual.
RISCOS E COMPLICAÇÕES
INFECÇÃO INTOXICAÇÃO LESÃO CERVICAL
DISTENSÃO GÁSTRICA OU ALVEOLAR
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
1. Constatar inconsciência;2. Realizar a abertura das vias aéreas adequadamente;3. Colocar a cânula orofaríngea (Observar reflexo de vômito);4. Constatar respiração ausente;5. Efetuar 2 (duas) ventilações (conforme a técnica adequada); se não houver expansão torácica, verificar se há obstrução e adotar técnica de Desobstrução de Vias Aéreas;6. Verificar pulso carotídeo em vitimas acima de 1 ano e braquial em vitimas abaixo de 1 ano de idade; se ausente, realizar RCP.
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
1. Constatar inconsciência;2. Realizar a abertura das vias aéreas adequadamente;3. Colocar a cânula orofaríngea (Observar reflexo de vômito);4. Constatar respiração ausente;5. Efetuar 2 (duas) ventilações (conforme a técnica adequada); se não houver expansão torácica, verificar se há obstrução e adotar técnica de Desobstrução de Vias Aéreas;6. Verificar pulso carotídeo em vitimas acima de 1 ano e braquial em vitimas abaixo de 1 ano de idade; se ausente, realizar RCP.
2. ABERTURA DE VIAS AÉREAS
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
1. Constatar inconsciência;2. Realizar a abertura das vias aéreas adequadamante;3. Colocar a cânula orofaríngea (Observar reflexo de vômito);4. Constatar respiração ausente;5. Efetuar 2 (duas) ventilações (conforme a técnica adequada); se não houver expansão torácica, verificar se há obstrução e adotar técnica de Desobstrução de Vias Aéreas;6. Verificar pulso carotídeo em vitimas acima de 1 ano e braquial em vitimas abaixo de 1 ano de idade; se ausente, realizar RCP.
3. COLOCAÇÃO DA CÂNULA
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
1. Constatar inconsciência;2. Realizar a abertura das vias aéreas adequadamante;3. Colocar a cânula orofaríngea (Observar reflexo de vômito);4. Constatar respiração ausente;5. Efetuar 2 (duas) ventilações (conforme a técnica adequada); se não houver expansão torácica, verificar se há obstrução e adotar técnica de Desobstrução de Vias Aéreas;6. Verificar pulso carotídeo em vitimas acima de 1 ano e braquial em vitimas abaixo de 1 ano de idade; se ausente, realizar RCP.
Ver, Ouvir e Sentir
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
1. Constatar inconsciência;2. Realizar a abertura das vias aéreas adequadamente;3. Colocar a cânula orofaríngea (Observar reflexo de vômito);4. Constatar respiração ausente;5. Efetuar 2 (duas) ventilações (conforme a técnica adequada); se não houver expansão torácica, verificar se há obstrução e adotar técnica de Desobstrução de Vias Aéreas;6. Verificar pulso carotídeo em vitimas acima de 1 ano e braquial em vitimas abaixo de 1 ano de idade; se ausente, realizar RCP.
TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
1. MÉTODO COM REANIMADOR MANUAL
2. MÉTODO BOCA-A-BOCA / BOCA –A-BOCA-NARIZ
3. MÉTODO BOCA-A-MÁSCARA-BOCA
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
1. Constatar inconsciência;2. Realizar a abertura das vias aéreas adequadamente;3. Colocar a cânula orofaríngea (Observar reflexo de vômito);4. Constatar respiração ausente;5. Efetuar 2 (duas) ventilações (conforme a técnica adequada); se não houver expansão torácica, verificar se há obstrução e adotar técnica de Desobstrução de Vias Aéreas;6. Verificar pulso carotídeo em vitimas acima de 1 ano e braquial em vitimas abaixo de 1 ano de idade; se ausente, realizar RCP.
PROCEDIMENTOS PARA VENTILAÇÃO
7. Efetuar 1 (uma) ventilação a cada:
- 05 segundos: vitimas com idade acima de 8 anos;- 03 segundos: vitimas com idade entre 28 dias e 8 anos;- 02 segundos: vitimas com idade abaixo de 28 dias;
ATENÇÃO !
CHECAR PULSO A CADA 1 MINUTO DE ACORDO COM IDADE
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Procedimento utilizado quando se verificar:
1.Presença de cianose;2.Retrações e diminuição do nível de consciência (Sonolência, agitação acentuada, dispnéia, uso dos músculos acessórios);3.Respiração superficial ou fora da sua faixa:
MRM:Acima de 08 anos: 12 a 30 Entre 01 e 08 anos: 20 a 30 Abaixo de 01 ano de idade: 30 a 50
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Fluxo de oxigênio suplementar:
Fluxo:Acima de 08 anos: 10l/min 28 dias a 08 anos: 05l/min 0 a 28 dias: 03l/min
RCP
Quando realizar?
Com que finalidade?
PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR
• Doenças cardiovasculares;• Afogamento;• Choque elétrico;• Trauma de crânio.
FATORES DE RISCO
•Fumar;
•Hipertensão arterial;
•Alto nível de gordura no sangue;
•Diabetes.
DEFINIÇÃO DE MORTE
•Clínica;
•Biológica.
CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
RCP
•Duas funções:
• Manter uma circulação sangüínea mínima num tempo suficiente para retorno espontâneo da circulação através da desfibrilação precoce;
• Restaurar o pulso em casos específicos (pacientes pediátricos, afogamento, overdose).
ATENÇÃO!
A reanimação cardiopulmonar deverá ser aplicada somente na
ausência da respiração e batimentos cardíacos.
Exceto nos casos de mortes evidentes.
ATÉ QUANDO A RCP DEVE CONTINUAR?
A RCP DEVE CONTINUAR ATÉ QUE
•Ocorra o retorno da respiração e circulação;
•Ocorra o retorno espontâneo da circulação (retorno do pulso), situação em que deverá ser mantida a ventilação de resgate;
•A vítima seja entregue sob os cuidados da equipe de USA ou médica no hospital;
•Médico devidamente qualificado determine o óbito da vítima no local.
TÉCNICA DE COMPRESSÃO
TÉCNICA PARA COMPRESSÃO TORÁCICA ACIMA DE 8 ANOS
* Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida.
• Posicionar-se lateralmente à vítima, na altura do seu tórax.
• Expor o tórax da vítima
• Palpar o apêndice xifóide (extremidade inferior do osso esterno).Se houver dificuldade em localizá-lo, palpar a última costela e seguir o rebordo costal até o centro do tórax onde se encontra o apêndice xifóide.
• Colocar as suas mãos a uma distância de dois dedos acima do apêndice xifóide.
TÉCNICA PARA COMPRESSÃO TORÁCICA ACIMA DE 8 ANOS
• Apoiar a região tenar e hipotenar da mão no centro do esterno e a outra mão sobre a primeira;
• Manter os braços estendidos, num ângulo de 90º com o corpo da vítima.
• Comprimir o esterno cerca de 3 a 5 centímetros. Realizar a compressão com o peso de seu corpo e não com a força de seus braços.
TÉCNICA PARA COMPRESSÃO TORÁCICA ACIMA DE 8 ANOS
TÉCNICA PARA COMPRESSÃO TORÁCICA DE 1 A 8 ANOS
Utilizar somente uma única mão a uma distância de dois dedosPressão no esterno durante as compressões de 2,5 a 3,0 cm
TÉCNICA PARA COMPRESSÃO TORÁCICA ABAIXO DE 1 ANO
• Pressão no esterno durante as compressões cerca de 1,5 cm.• Checar pulso braquial após 2 minutos ou 5 ciclos de RCP.
TÉCNICA PARA COMPRESSÃO TORÁCICA INFERIOR A 28 DIAS
Esta técnica é recomendada com 02 (dois) socorristasutilizando equipamentos auxiliares na reanimação
Lista de Consulta Acima de 8 anos Entre 1 e 8 anos Entre 28 dias e 01 ano Abaixo de 28 dias
Parada respiratória com pulso
presente. Ventile a cada...
5 segundos 3 segundos 3 segundos 2 segundos
Parada cardíaca. Local dacompressão...
Dois dedos acima do apêndice xifóide
Como noadulto
Um dedo abaixo da linhaentre os mamilos
Um dedo abaixo da linhaentre os mamilos
Método da compressãosobre o esterno...
Duas mãos sobrepostas,com a palma de uma mão
sobre o tórax
Somente a palma de umamão sobre o tórax
Dois dedos sobre o tórax Dois dedos sobre o tórax
Número de compressões por
minuto...
100 100 100 100
Depressão do esterno durante as compressões...
3 a 5 cm 2,5 a 3 cm Cerca de 1,5 cm Cerca de 1,5 cm
Razão entre as compressões
e as ventilações.1 socorrista
30 x 2 30 x 2 30 x 2 30 x 2
Razão entre as compressões
e as ventilações.2 socorrista
30 x 2 15 x 2 15 x 2 15 x 2
RESUMO DAS TÉCNICAS DE RCP
• INÍCIO DOS CICLOS;
• EM RCP COM 02 socorristas, utilizar as seguintes regras:
•O socorrista que ventila marca o tempo (ciclo de 02 minutos);
•O socorrista que efetua as compressões marca somente o ritmo das compressões.
•O socorrista que ventila é quem checa o pulso ao término dos ciclos;
•EM GERAL, na RCP, exige-se a aplicação de 5 ciclos de 30x2 no tempo de 2 minutos;
• A TROCA DE SOCORRISTAS é benefica, pois se sabe que a qualidade da RCP deteriora em função do tempo.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
•VÍTIMA RECUPERA E MANTÉM PULSO ESPONANEAMENTE;
•SUBSTITUIÇÃO, TROCA DE POSIÇÃO OU MOVIMENTAÇÃO (não exceder 5 segundos);
•VERIFICAÇÃO DO PULSO E RESPIRAÇÃO (entre os ciclos a cada 2 minutos);
•ENTREGA DA VÍTIMA AOS CUIDADOS MÉDICOS (Hospital ou Suporte Avançado);
•Determinação de interrupção da RCP por médico no local;
•Para aplicação do DEA.
CASOS DE INTERRUPÇÃO DA RCP
ERROS MAIS FREQUENTES NA APLICAÇÃO DA RCP
•Superfície rígida e posição horizontal;
*Manobra de liberação das vias aéreas;
*Vedação da máscara;
*As narinas da vítima não estão fechadas na respiração boca-a-boca;
*Posicionamento das mãos sobre o tórax;
*Profundidade ou rapidez das compressões;
*A razão entre as ventilações e compressões ;
*A RCP deixa de ser executada por mais de 5 segundos;
ERROS MAIS FREQÜENTES NA APLICAÇÃO DA RCP