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Todo sonho é possível
Sumário03
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Todo sonho é possível ..................................................................................................................................................................................................
Mensagem do presidente ............................................................................................................................................................................................
Linha do tempo ..............................................................................................................................................................................................................
Como tudo começou .....................................................................................................................................................................................................
Cooperativas transformando as comunidades .......................................................................................................................................................
Sistema Sicoob ................................................................................................................................................................................................................
Um novo tempo ........................................................................................................................................................................................................
Criação do Centro de Excelência ..............................................................................................................................................................................
Um sonho construído por gente ..................................................................................................................................................................................
Gente que lidera ..............................................................................................................................................................................................................
Gente que inspira ...........................................................................................................................................................................................................
Gente que faz acontecer ..............................................................................................................................................................................................
Homenagens ...................................................................................................................................................................................................................
Cooperativas filiadas ..........................................................................................................................................................................................................
Agradecimento ...............................................................................................................................................................................................................
Expediente ...................................................................................................................................................................................................................
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Todo sonho é possível
Esta publicação traz uma história que começou há 20 anos, reunindo lideranças que, mais do que acreditar em um sonho,
buscaram fomentar e consolidar o cooperativismo de crédito em Minas Gerais.
Propor a fundação de uma central de cooperativas de crédito significou, também, aceitar o desafio de ultrapassar
grandes fronteiras. Os obstáculos eram inerentes à própria doutrina cooperativista que, diante de um mercado financeiro
competitivo e desigual da época, proporcionava à sociedade muito mais do que uma nova forma de se organizar.
Acreditar em princípios de cooperação e de ajuda mútua representava uma verdadeira transformação de valores e uma
aposta de que um mundo mais democrático e justo poderia ser construído.
É certo que os percalços não deixarão de existir. Mas para o Sicoob Central Cecremge, que há 20 anos trilha um caminho
construído com a união das filiadas, cooperados, gestores, funcionários e parceiros, os desafios serão sempre catalisadores
de voos mais altos.
Por trás dos acontecimentos também estiveram muitos personagens. Como grandes protagonistas, a publicação apresenta
os relatos destas tantas pessoas que sonharam juntas e fizeram acontecer. Afinal, quando duas décadas se passam, pode-se
dizer que o trabalho de muitos dos que ajudaram a trilhar esse caminho é a sua própria trajetória de vida.
Isso nos leva a acreditar que todo sonho é possível.
Mensagem do Presidente
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Todo sonho é possível
Vinte foram os anos vividos e os sonhos sonhados pelos cooperativistas se tornaram realidade: Sicoob Central Cecremge.
Descrevê-la agora é uma tarefa árdua, pois de sua criação aos dias atuais, houve no nosso meio uma gama enorme de fatores
e pessoas, que nos levam a senti-la por períodos de tempos. Mas simplistas como somos, nos indagamos: será ela, por acaso,
a maior ou a melhor Central de cooperativas do mundo? Certamente que não. Mas, cá pra nós, com muita certeza, é a mais
amada e querida.
Veremos logo a seguir, no curto espaço desta publicação, a nossa gente, os nossos amigos e parceiros, não descrevendo-a,
mas, sim, testemunhando que esta empresa tem os pés fincados na solidariedade e na amizade que, de vez em quando, se
indaga sobre suas próprias certezas ou, quem sabe, de suas próprias verdades.
E com a fé inquebrantável que temos naquilo que fazemos, ousamos dizer:
- Ave, Cecremge! Cooperativa Central de Crédito desta terra muito singular, gostosamente chamada de Gerais, um trem danado
de bão, uai sô!!!
Luiz Gonzaga Viana LageDiretor-presidente
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Todo sonho é possível
Criação do Centro de Excelência do Sicoob Central Cecremge e início dos programas de capacitação.
Constituída a Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa – CNAC.
2007
Aumento dos processos de incorporação entre as cooperativas.
2008
Conquista do primeiro pleito para livre admissão no Sicoob Sistema Cecremge.
2009
Sicoob Central Cecremge lança o MBA em Gestão de Cooperativas de Crédito.
2010
Bancoob Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários –Bancoob DTVM é constituída.
Ponta Administradora de Consórcios integra o conjunto de instituições que formam o Sicoob.
Veiculação da primeira campanha de divulgação nacional do Sicoob.
2011
Sicoob Central Cecremge lança o programa de capacitação Terceira Dimensão.
2012
Constituição do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop.
2013
É fundado o Sicoob Seguradora.
20 anos de realizações do Sicoob Central Cecremge.
2014Nasce o SicoobCentral Cecremge.
1994
Cresce o número de cooperativas de comerciantes em Minas.
É fundado o Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob.
1996
Sicoob Central Cecremge adquire sede própria.
1997Sicoob Confederaçãoé constituído.
2001
Sisbr é desenvolvido para integrar as cooperativas.
2002
É instituído o Fundo Garantidor do Sicoob - FGS.
2004
Sicoob Central Cecremge desenvolve o Monitoramento On-line.
2005
Fundação Sicoob de Previdência Privada é concebida.
Sicoob Central Cecremge adere à marca Sicoob.
2006
Cabal Brasil é criada.
2000
Como tudo começou
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Todo sonho é possível
A cooperação tecendo história
A ajuda mútua sempre esteve intimamente ligada à sobrevivência humana. Há 8.000 anos a.C., quando o homem passou a
dominar a agricultura, precisou se organizar em sociedade, experienciando diferentes formas de cooperação.
Em 3.500 a.C., com a formação das primeiras cidades na Mesopotâmia e no Egito, nasce o comércio e a divisão de funções,
fazendo surgir as diferenças sociais.
Foi aí que teve início o ciclo de dominação das classes mais ricas sobre os mais pobres, que teria seu ápice no século XVIII, com
o início da Revolução Industrial.
Operários viviam em precárias condições, trabalhando até 14 horas por dia, em situação insalubre e com parcos salários. Os
industriais também dominavam o comércio, tornando os funcionários ainda mais dependentes das fábricas.
Em 1820, um dos maiores empresários da Europa, Robert Owen, filho de tecelões, resolveu mudar o cenário de exploração e
transformou a fábrica de fios de algodão de New Lanarck, na Escócia, em colônia-modelo, na qual os associados produziam e
consumiam em comum. Alguns anos mais tarde, por diversos fatores, mostrou-se insuficiente e faliu.
No mesmo período, o médico inglês Willian King fundava as cooperativas de consumo que, embora tivessem tido mais êxito
que as de produção, não prosperaram.
Era necessário encontrar um caminho de cooperação que vencesse dois desafios: minimizar as injustiças com os trabalhadores
e garantir a longevidade da nova forma de organização.
Uma história feita por grandes sonhos e sonhadores
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Todo sonho é possível
que recebiam um percentual de remuneração. Qualquer pessoa podia depositar suas economias e as sobras eram usadas para
pequenos empréstimos.
Mas foi a década de 60 que marcou o impulso de crescimento do cooperativismo brasileiro, que passou a se organizar melhor
e conquistou um espaço próprio. O primeiro órgão de representação do segmento de Crédito Mútuo foi criado em 1961:
a Federação Leste Meridional das Cooperativas de Crédito Mútuo (Feleme).
A instituição atuava nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, sob a liderança de Maria Thereza
Rosália Teixeira Mendes, a Dona Therezita, fundadora da primeira Cooperativa de Crédito Mútuo do país: a dos Empregados
da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), com 80 cooperados.
Um importante elo da história
O dia 23 de julho de 1966 inaugurou um capítulo que une duas trajetórias. Nessa data, um funcionário da Gerência de
Registros Contábeis da Usiminas participava, como sócio-fundador, da assembleia de constituição da Coopeco (Cooperativa
de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados da Usiminas e Empresas Coligadas em Ipatinga).
Esse personagem viria integrar a história do cooperativismo mineiro e nacional, estando à frente do Sicoob Central Cecremge
há 20 anos.
De sócio-fundador da Singular, Luiz Gonzaga Viana Lage passou a participar da diretoria da Cooperativa e, em 1985, já era
diretor-presidente da Coopeco.
Ao se aposentar pela Usiminas, em 1992, ele assumiu mais um papel: a presidência da Federação Mineira das Cooperativas de
Economia e Crédito Mútuo (Femicoop) – órgão que congregava 60 cooperativas mineiras, resultante do desmembramento
da Feleme.
A construção de um modelo com princípios e valores
No noroeste da Inglaterra, na cidade de Rochdale, um grupo de 28 tecelões se reuniu durante um ano inteiro para debater e
construir um modelo cooperativista que pudesse prosperar. O resultado foi a elaboração de um estatuto social, com regras a
serem seguidas.
Assim nasceu a “Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale” (Rochdale Quitable Pioneers Society Limited), em 1844. A
primeira cooperativa moderna que se tem registro na história, do segmento de consumo, forneceu ao mundo os princípios
morais e de conduta que são considerados, até hoje, a base do cooperativismo autêntico.
Logo em 1848, a Alemanha despontava como o berço das primeiras cooperativas de crédito da história, criadas por Friedrich
Wilhelm Raiffeisen. Outros países abraçaram o movimento e instituições cooperativistas surgiram em vários pontos do mundo,
fazendo com que as comunidades fossem autoras de seu próprio progresso.
O auxílio mútuo abrindo caminhos
No Brasil, a semente do cooperativismo de crédito foi plantada em Ouro Preto, Minas Gerais, em 1889. A Sociedade Cooperativa
Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto era de consumo, mas o seu estatuto previa a existência de uma caixa de
auxílios e socorros, para a prestação de apoio às viúvas dos associados e de sócios que “caíssem na indulgência por falta
absoluta de trabalho”. Essa caixa possuía alguma semelhança com as seções de crédito das cooperativas mistas, constituídas
no século seguinte.
A primeira cooperativa de crédito nacional foi oficialmente fundada em 1902, em Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul, graças
à iniciativa do padre jesuíta Theodor Amstad, que implantou as “Caixas de Crédito Cooperativo”. O trabalho era feito junto a
pequenas comunidades rurais, também chamadas de vilas. Toda a movimentação financeira ocorria por meio de depósitos,
1716
Todo sonho é possível
O objetivo da Confederação era transformar todas as
federações em cooperativas centrais, para que as riquezas financeiras
das filiadas circulassem dentro do próprio sistema.
Luiz Antônio PizziEx-presidente da Confebrás
Luiz Gonzaga iniciou seu mandato promovendo mudanças, como a contratação de funcionários e a promoção de eventos para
as cooperativas filiadas. Mas, por questões normativas, a atuação da entidade era apenas de caráter assistencialista, técnico e
educacional.
Diante desse desafio, acompanhado de outras lideranças do segmento, Luiz Gonzaga buscou o apoio do secretário de
agricultura de Minas Gerais, Alysson Paolinelli. Após um diagnóstico do setor, identificou-se a necessidade de criar uma
cooperativa central que representasse o crédito mútuo, cuja missão seria otimizar os recursos das singulares e fomentar o
desenvolvimento do cooperativismo no estado.
“Todas viram na centralização do movimento a grande oportunidade de consolidação e crescimento da atividade. O modelo
já funcionava com eficiência em outros estados e a ideia era consensual entre as cooperativas consultadas”, recorda Lindomar
Antônio Lopes, ex-superintendente da Sudecoop/MG (Superintendência de Cooperativismo do Estado de Minas Gerais) e
atual coordenador estadual do Programa do Desenvolvimento do Trigo em Minas Gerais – Comtrigo.
Segundo ele, o fato de congregar, em uma única instituição, forças políticas e os recursos financeiros que estavam pulverizados
foi que consolidou a ideia de se constituir uma cooperativa central.
A iniciativa também contou com o apoio da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) que, entre 1993 e
1996, esteve sob o comando do presidente Luiz Antônio Pizzi. “O objetivo da Confederação era transformar todas as federações
em cooperativas centrais, para que as riquezas financeiras das filiadas circulassem dentro do próprio sistema”, explica Pizzi.
Como presidente do Sicoob Central Cecresp até 1993, Pizzi contribuiu também para a fundação do Sicoob Central Cecremge,
compartilhando o know-how da Central Paulista.
1918
Todo sonho é possível
companheiros de diretoria Antônio Francisco Gonçalves, Marina Silva Coelho e Ronaldo Scucato.
Os demais integrantes do primeiro Conselho de Administração foram Tereza Lúcia de Lima, Wagner Dias da Silva, Nilson Vieira
de Carvalho, Saul Rocha Dias de Souza, Antônio Carlos Fraga, e os suplentes Carlos Roberto Campinelli, Helton Freitas e Antônio
Ferreira Machado.
Na mesma Assembleia, foi eleito o primeiro Conselho Fiscal da Cecremge, formado por Raimundo Sérgio Campos, Geraldo
Norberto A. da Rocha, Mário Lúcio C. Barbosa e os suplentes César Donizete Chaves, Horácio de Souza Ferreira Neto e João dos
Reis Soares.
Cinco cooperativas assinaram a ata de constituição e outras 29 se uniram para a criação da Central.
“O nascimento da entidade inaugurou um tempo de crescimento para as cooperativas, harmonizando a realidade de cada
uma em prol de um projeto coletivo e sustentável. Ao mesmo tempo em que compatibilizar os interesses de diferentes tipos
de filiadas era um desafio, isso trouxe uma potencialidade muito grande: a Central tem em seu quadro social singulares que
atendem a um variado estrato da economia nacional”, ressalta Wagner Dias da Silva, que além de ter contribuído com o
processo de constituição, atuou também na diretoria do Sicoob Central Cecremge.
A primeira reportagem sobre a nova Central, publicada pelo jornal “Estado de Minas”, trazia o título “Juro baixo atrai
trabalhadores a cooperativas de crédito”. Datada de 13 de março de 1995, a matéria destacou o crescimento do setor,
em um contexto onde “os trabalhadores associados às suas cooperativas de crédito mútuo ou urbano [...] podem fazer
empréstimos a taxas que variam de 3 a 6%, bem abaixo das praticadas no mercado, em torno de 12 a 17%, e realizar aquele
velho sonho de reformar a casa ou adquirir algum bem”.
Segundo Tereza Lúcia de Lima, fundadora e primeira presidente da Cooperativa de Crédito dos Funcionários do Hospital Dom
Bosco, era o baixo valor de juros, aliado ao atendimento humano, que atraia as pessoas às cooperativas de crédito. “A instituição
O sonho que se transformou em realidade
A operacionalização do projeto da Central ficou sob a responsabilidade do técnico da Sudecoop, Élio Duarte Moreira dos
Santos, e do gerente da Femicoop, Robespierre Koury Ferreira.
Juntos, eles lideraram uma comissão que visitou as centrais de crédito mútuo de São Paulo, Espírito Santo e a Central das
Cooperativas de Crédito Rural de Minas Gerais. “Procuramos reunir as melhores práticas dessas centrais, adequando-as ao
nosso perfil”, relembra o 1o vice-presidente do Sicoob Central Cecremge, Antônio Francisco Gonçalves, um dos membros da
comissão que compôs a diretoria até meados de 1996.
O mesmo grupo promoveu reuniões por todos os cantos de Minas, com o objetivo de levantar dados e ouvir as cooperativas
de crédito mútuo.
“O contato com as cidades do interior foi de extrema importância para o Sicoob Central Cecremge. Para se criar uma nova forma
de organização das singulares – envolvendo, inclusive, intermediação financeira – era necessário estabelecer uma relação de
confiança e intercooperação”, destaca Luiz Gonzaga Viana Lage.
No dia 1o de março de 1994, com o apoio do Sistema Ocemg e da Secretaria de Estado de Agricultura, por meio da Sudecoop/
MG, iniciou-se a implantação do Programa de Apoio ao Cooperativismo Urbano de Minas Gerais e, com ele, o projeto de
criação da Central das Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo de Minas Gerais Ltda. – Cecremge.
O projeto, aprovado em Assembleia Geral no dia 30 de julho de 1994, em Belo Horizonte, ressaltava que a fundação da
Central não foi uma imposição, simplista e sem base, “mas a representação dos anseios do movimento, que há muito
tempo procurava, de alguma forma, sair da situação de quase marasmo em que se encontrava.” Na mesma data também
foi aprovado o encerramento das atividades da Femicoop. Menos de três meses depois, a iniciativa ganhou a aprovação do
Banco Central do Brasil.
Luiz Gonzaga Viana Lage, presidente da Coopeco e da extinta Femicoop, foi eleito diretor-presidente da Central, tendo como
2120
Todo sonho é possível
Com tudo isso, o Sicoob Central Cecremge se tornou um modelo para o cooperativismo, demonstrando como o despertar do
entusiasmo coletivo é realmente o maior capital para a transformação da sociedade.
Aos 20 anos, a Central tem a certeza de que todo sonho é possível.
cooperativa já era muito bem vista pelos associados, pois, embora não tivesse uma quantia muito grande de dinheiro para
emprestar, ela estava sempre disposta a atendê-los em suas necessidades.”
Etapas vencidas: impulso para olhar adiante
As precárias condições de infraestrutura foram uma das primeiras barreiras enfrentadas pela nova Central de Crédito Mútuo.
A sede, onde tudo começou, era em uma casa de três cômodos na Rua dos Otoni, no bairro Santa Efigênia, com pouco espaço
e instalações modestas. E mal cabia a determinação e os sonhos do grupo de empreendedores que liderava a instituição.
Antes de adquirir seu imóvel próprio, em 1997, a Central passou por outros dois endereços, um no bairro Gutierrez, com
móveis comprados em um brechó, e outro no andar térreo do antigo prédio do Sistema Ocemg, no bairro Serra.
No atual endereço da instituição, a Central cresceu ainda mais, demandando a contratação de um maior número de
funcionários. Eram profissionais das áreas bancária, de auditoria, de treinamento e capacitação que, em 2004, já formava
uma equipe de aproximadamente 60 pessoas.
O gerente Administrativo e de Infraestrutura, Robespierre Koury, destaca que, em apenas cinco anos, a Central teve um
crescimento recorde no sistema financeiro. “O momento era bastante propício. Existia a carência dessas instituições no mercado,
havia profissionais disponíveis e a tecnologia da época também permitiu a implantação de novas ferramentas de gestão.”
Depois de organizar a casa, o Sicoob Central Cecremge quis alçar novos voos: foi um expoente na constituição das
cooperativas de comerciantes e teve participação ativa na criação do Bancoob, em 1996.
Em 2001, implantou a assessoria de produtos, fomentando nas cooperativas um novo perfil de trabalho, com foco nos
negócios. Em 2003, inaugurou o Centro de Excelência, espaço exclusivo para realização de treinamentos e cursos de
aperfeiçoamento profissional.
Ao mesmo tempo em que compatibilizar os interesses
de diferentes tipos de filiadas era um desafio, isso trouxe uma
potencialidade muito grande: a Central tem em seu quadro
social singulares que atendem a um variado estrato da economia
nacional.
Wagner Dias da Silva Ex-diretor do Sicoob Central Cecremge
Cooperativas transformando as comunidades
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Todo sonho é possível
Um novo sopro de desenvolvimento para muitas cidades de Minas e de todo o país veio no ano de 1992, com a publicação
da Resolução no 1.914, expedida pelo Banco Central do Brasil. O decreto regularizou a constituição de cooperativas de crédito
de trabalhadores por categoria profissional, como as de profissionais liberais e da área da saúde, funcionários de empresas
públicas e privadas ou de determinada atividade, viabilizando o surgimento das cooperativas de comerciantes.
O Sicoob Central Cecremge nasceu dois anos depois, em 1994, quando a lei já estava em vigor. Entretanto, o país ainda contava
com poucas cooperativas dessa natureza.
Em um forte trabalho, coube às lideranças mineiras da nova Central o pioneirismo de fomentar a criação de cooperativas de
crédito nesse modelo, promovendo ampla inclusão financeira em todos os cantos do estado. “Um grupo de funcionários saiu
por toda essa Minas Gerais criando cooperativas de comerciantes. Nós fizemos uma verdadeira revolução no cooperativismo
de crédito do Brasil”, relembra Luiz Gonzaga Viana Lage.
Crédito que impulsiona o desenvolvimento
No início dos anos de 1990, os pequenos municípios mineiros viviam um cenário de estagnação econômica, por não terem
onde buscar recursos financeiros para promover o crescimento local.
As cooperativas de crédito vieram mostrar um caminho para a prosperidade, permitindo o acesso ao crédito em mercados
pouco atrativos para os grandes bancos.
Com a constituição do Sicoob Central Cecremge, a criação das cooperativas de comerciantes ganhou novo impulso. Apoiados
pelo Sistema Ocemg e pelo Sebrae-MG, um grupo de funcionários da Central percorreu as cidades mineiras e, com a ajuda
das Associações Comerciais e das Câmaras de Dirigentes Lojistas locais, apresentou o trabalho desenvolvido pela instituição e
os benefícios do cooperativismo.
Cooperativas de comerciantes: contribuindo para a realização de sonhos
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Todo sonho é possível
As histórias de José Libério Cardoso e de Rosiane Maria da Silveira Ribeiro se assemelham em muitos aspectos. Eles são
donos de empresas em pequenas cidades no interior de Minas Gerais, ligadas ao ramo da construção civil e associadas a uma
cooperativa do Sicoob Sistema Cecremge.
Empresa familiar cresce com o suporte de uma cooperativa
Para José Libério, de 50 anos, o poder transformador do cooperativismo de crédito se mostrou em 2004, quando ele se tornou
sócio de uma loja de material de construção filiada ao Sicoob Ascicred (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pará de
Minas) que, há dez anos, ainda era uma cooperativa de comerciantes.
Em 2007, ele se desligou da sociedade e criou o Depósito Comercial São Jerônimo, que administra com a ajuda da esposa Luzia
Helena, de 48 anos, e dos filhos Marlon (19 anos) e Areton (18 anos).
No processo de mudança, a parceria com a Cooperativa foi primordial. A Singular alicerçou o sonho de José Libério em sua nova
empreitada, auxiliando-o por meio de linhas de crédito e serviços como desconto de cheques. “Temos confiança no Sicoob
Ascicred e isso favorece muito o nosso trabalho. Eles se empenham em nos ajudar em tudo o que demandamos”, ressalta.
A família se orgulha em manter as portas do seu comércio abertas de domingo a domingo. “Somos o único depósito de
Pará de Minas que funciona sete dias por semana”, garante o cooperado.
Em atividade há sete anos, o Depósito emprega outros três funcionários, provando que o cooperativismo ajuda a gerar renda
e emprego nas localidades em que atua também de forma indireta.
No mês de setembro de 2014, a empresa se mudou para uma nova sede, na mesma rua do antigo endereço, no bairro
Providência, conhecido como Recanto da Lagoa. Com infraestrutura ampla e moderna, o espaço foi inaugurado com a
expectativa de trazer ainda mais prosperidade à família Cardoso.
Em aproximadamente três anos, a Central apoiou a fundação de grande número de singulares, fomentando o crédito em
muitos municípios. Entre os anos de 1995 e 1997 foram criadas quase 90 cooperativas de comerciantes. Prova de que a ideia de
expandir o cooperativismo tinha tudo para dar certo, pois quanto mais pessoas participassem, mais recursos seriam geridos
pela Central, possibilitando o desenvolvimento do Sistema e das próprias cooperativas e seus associados.
Rapidamente essas filiadas despontaram como referência. Em abril de 1996, uma comitiva formada por representantes das
Centrais de São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro visitou o Sicoob Central Cecremge para conhecer o trabalho desenvolvido com
as cooperativas de comerciantes.
Com as transformações do segmento, o crédito solidário ganhou amplitude e, em pouco tempo, as cooperativas passaram a
oferecer mais soluções financeiras, tornando-se o braço financeiro do cooperado e propulsionando a economia local.
O progresso dessas instituições foi o embrião das cooperativas de livre admissão, que tiveram autorização de constituição do
Banco Central do Brasil em 2004 e, hoje, permitem a inclusão de toda a sociedade no cooperativismo de crédito.
O Sicoob Sistema Cecremge reúne atualmente 73 cooperativas filiadas, das quais cinco são cooperativas de comerciantes e
29 de livre admissão. Somente esses dois segmentos atendem a aproximadamente 210 mil cooperados, que enxergam no
cooperativismo de crédito uma forma inovadora de transformar a economia e a sociedade.
Histórias fortalecidas pelo cooperativismo de crédito
A força da coletividade e da democracia, próprias do cooperativismo, rompe fronteiras para mais de um bilhão de pessoas
em todo o mundo. O movimento impulsiona desde o pequeno produtor rural, profissionais liberais, servidores públicos,
empresários, até estudantes, mostrando que com solidariedade e união é possível concretizar grandes sonhos.
Dos milhares de exemplos espalhados pelo país, foram eleitas duas histórias, relatadas a seguir, de pessoas que encontraram
no ramo de crédito a oportunidade de suas realizações e conquistas.
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Todo sonho é possível
Relação de apoio e confiança no cooperativismo
Casada há 17 anos com o engenheiro Márcio José Ribeiro e mãe de Márcio Júnior (17 anos) e Murilo (3 anos), a empresária
Rosiane Silveira compartilha com o marido os cuidados com a família e a responsabilidade de gerir o próprio negócio, a MJ
Ribeiro Engenharia e Comércio, que emprega 110 funcionários e trabalha com obras de grande porte em todo o estado, por
meio de processos de licitação.
A parceria com o Sicoob Arcomcredi (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Comerciantes de Arcos) já completa
16 anos, somando o apoio econômico da Cooperativa à visão empreendedora dos sócios para alcançar mais crescimento e
oportunidades no mercado.
“A Cooperativa sempre coopera conosco, especialmente quando vamos começar uma nova obra e precisamos de capital para
a compra dos materiais. São empreendimentos de peso, como universidades e grandes obras públicas. E o Sicoob Arcomcredi
disponibiliza o suporte financeiro com a agilidade que a gente necessita”, conta Rosiane.
O próximo projeto a ser realizado com as soluções oferecidas pela Cooperativa é a construção de uma sede própria. “Atualmente,
temos um galpão para guardar materiais e o nosso escritório funciona em uma sala alugada. Esse cenário deve mudar em
2015”, explica a empresária.
Os produtos e serviços do Sicoob Arcomcredi também auxiliam Rosiane em seus projetos pessoais. Recentemente, comprou
um carro com um financiamento da Cooperativa e também contratou o Seguro de Vida Mulher. Além disso, os dois filhos já
têm uma Poupança Sicoob e estão aprendendo desde cedo a investir e guardar dinheiro para o futuro.
“Um ponto alto que vemos na Cooperativa é a facilidade de entrar em contato com o pessoal e decidir tudo rapidamente.
Tanto eu quanto vários outros comerciantes de Arcos reconhecemos a qualidade desse atendimento, sempre dedicado em
resolver nossas demandas”, elogia.
O sucesso do Depósito Comercial São Jerônimo está diretamente ligado à iniciativa empreendida em 1995 pelos diretores da
Associação Comercial e Industrial de Pará de Minas, Osmano Diniz França, Antônio Jacinto Pereira e Hudson Campolina, ao
criar o Sicoob Ascicred.
Enquanto representantes dos interesses do comércio local, eles identificaram a demanda por uma entidade que desse aos
comerciantes o devido apoio financeiro para expandirem os seus negócios.
Autorizada a funcionar pelo Banco Central em dezembro de 1995, a Cooperativa iniciou as suas atividades em fevereiro de
1996, como a primeira cooperativa de economia e crédito mútuo de comerciantes de confecções.
O processo de abertura foi acompanhado pelo Sicoob Central Cecremge, que também disponibilizou manuais contábeis e de
gerenciamento. “Os diretores Helton Freitas e Wagner Dias se reuniam frequentemente conosco para nos orientar quanto aos
cuidados e responsabilidades para gerir esse novo desafio”, recorda o diretor-presidente da Singular, Osmano Diniz.
No princípio, a entidade atendia aos micro e pequenos empresários que encontravam dificuldades em conseguir crédito nos
bancos de varejo.
A Cooperativa logo se fortaleceu, se expandiu e passou a reunir também empresas de grande porte, se tornando
instrumento de fomento ao mercado de Pará de Minas. Assim, passou a contribuir para o crescimento de boa parcela das
empresas do município, gerando emprego, renda e desenvolvimento.
Desde 2009, o Sicoob Ascicred opera com quadro social de livre admissão, permitindo que toda a sociedade paraminense
desfrute dos benefícios do cooperativismo.
Inicialmente com 20 cooperados, a instituição congrega atualmente três mil associados, que podem contar com as facilidades
de três pontos de atendimento: a sede e um PA em Pará de Minas e um PA em Igaratinga.
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Todo sonho é possível
O ideal que norteou a nossa fundação foi a prestação
de serviços de intermediação financeira, com condições mais
acessíveis e menos burocráticas na oferta de crédito, buscando a
valorização e o respeito ao ser humano e a promoção da igualdade
de direitos entre os cidadãos.
Rosalvo AraújoDiretor-presidente do Sicoob Arcomcredi
Há 21 anos, o pioneirismo do Sicoob Arcomcredi levou soluções de crédito para a cidade de Arcos. Uma das primeiras
cooperativas de comerciantes do Brasil, a Singular iniciou as suas atividades antes mesmo da fundação do Sicoob Central
Cecremge, em outubro de 1993, com um grupo de empreendedores integrantes da diretoria da Associação Comercial,
Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços do Município de Arcos (ACIA – que atualmente é a Associação Comercial e
Empresarial de Arcos – ACE).
Naquela época, o principal objetivo era proporcionar aos comerciantes um suporte financeiro eficiente e sem burocracia, que
suplantasse os obstáculos impostos pelas instituições bancárias existentes à época para a concessão de capital de giro.
“O ideal que norteou a nossa fundação foi a prestação de serviços de intermediação financeira, com condições mais
acessíveis e menos burocráticas na oferta de crédito, buscando a valorização e o respeito ao ser humano e a promoção da
igualdade de direitos entre os cidadãos”, destaca o diretor-presidente, Rosalvo Araújo.
A filiação do Sicoob Arcomcredi ao Sicoob Central Cecremge ocorreu em novembro de 1994, consolidando a imagem
de credibilidade e solidez da Cooperativa perante os associados. Ao fazer parte da entidade, a Singular passou a receber
suporte aos serviços administrativos e financeiros, apoio jurídico, consultoria e auditoria, além de participar de cursos de
aprimoramento, fatores que favorecem o seu contínuo desenvolvimento.
Para o futuro, o Sicoob Arcomcredi, que hoje atende 1.200 cooperados, vislumbra um cenário de mudanças: o projeto técnico
para transformar a Singular em uma cooperativa de livre admissão já está em tramitação no Sicoob Central Cecremge.
Os avanços almejados são o fortalecimento da Cooperativa, com o expressivo crescimento do seu quadro social e de suas
operações, o que, consequentemente, trará mais benefícios para o cooperado e a comunidade.
“É por meio de instituições financeiras parceiras que as empresas mercantis e industriais conseguem aumentar a sua
competitividade e resultado. O cooperativismo de crédito cumpre essa missão responsavelmente, fomentando o ciclo
financeiro e os investimentos de forma especial”, enfatiza Rosalvo.
Sistema Sicoob
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Todo sonho é possível
A grande vitória alcançada em meados dos anos de 1990 mudaria o rumo das cooperativas de crédito brasileiras, colocando-
as definitivamente na rota do sistema financeiro nacional: a criação do Banco Cooperativo do Brasil – o Bancoob.
A ideia de um banco próprio sempre foi um sonho disseminado entre as cooperativas, especialmente após o fechamento do
BNCC – Banco Nacional de Crédito Cooperativo (público), em março de 1990.
Em busca de conhecimento e das soluções encontradas pelos grandes sistemas cooperativos mundiais, em 1993, uma
comitiva patrocinada pelo Sebrae-MG e formada por Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, Raimundo Mariano do
Vale, à época diretor-gerente do Sicoob Central Crediminas, e Roberto Simões, presidente do Sistema Faemg (Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), passou 30 dias em viagem pela Europa visitando instituições cooperativas
da Holanda, França, Áustria, Itália, Alemanha e Bélgica.
Mas foi somente em 1995 que o projeto de uma entidade própria começou a ganhar forma, quando o Conselho Monetário
Nacional, por meio da Resolução no 2.193, autorizou a constituição dos bancos cooperativos.
Para concretizar o tão esperado plano, o Sicoob Central Cecremge, sob a liderança do seu diretor-presidente, Luiz Gonzaga
Viana Lage, aceitou a proposta do Sicoob Central Crediminas de, juntos, constituírem o Banco Cooperativo do Brasil. “Se a
Cecremge não participasse, o projeto do Bancoob ficaria seriamente comprometido, devido à sua abrangência e quantidade
de filiadas. Constituir uma entidade que congregasse somente o crédito rural ou o crédito mútuo seria um equívoco”, defende
Raimundo Mariano do Vale.
Nessa época, representantes do Sicoob Central Cecremge viajaram por todo o estado, incentivando as singulares a
capitalizarem o novo Banco. O diretor-presidente Luiz Gonzaga Viana Lage relembra essa trajetória. “A Central queria colocar
dinheiro no Bancoob, mas esse capital vinha das filiadas. Então, eu peguei uma malinha, que tenho até hoje, e saí visitando
cooperativa por cooperativa de Minas Gerais.”
A criação do Bancoob:uma conquista para o Sistema
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Todo sonho é possível
participação de todas as centrais e empreendeu esforços para sua aprovação junto às autoridades do Banco Central.
Francisco Graziano, chefe do Gabinete Pessoal do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso, se tornou um
importante aliado das cooperativas devido à sua posição estratégica.
“Vários outros profissionais do Sistema atuaram intensamente para sustentar a necessidade imperativa e a viabilidade do
Bancoob”, relembra Raimundo Mariano.
Após muito trabalho, a fundação do Bancoob foi oficialmente reconhecida no dia 3 de julho de 1997, quando o Banco Central
do Brasil autorizou o seu funcionamento.
A importância dessa conquista para o segmento não se deu apenas por sua relevância estratégica, mas, sobretudo, por reunir
forças em torno de um objetivo comum. O Banco veio consolidar a maturidade do setor, preenchendo uma lacuna existente
no crédito cooperativo.
Além da autonomia, esse nascimento refletiu em redução de custos para as cooperativas: somente no processamento da
compensação, logo no segundo ano de atividade, o Bancoob economizou mais de cinco vezes o capital integralizado do
Banco, de R$ 9 milhões.
A instituição também deu à rede de filiadas condições de crescer e planejar o futuro, e proporcionou extraordinária
ampliação e melhoria da qualidade dos serviços e captação de um expressivo volume de recursos no mercado financeiro e
nas instituições públicas.
Rapidamente, o Bancoob cresceu, aliando a prática cooperativista à busca por soluções que incrementaram o portfólio
das singulares, desenvolvendo ações que priorizaram a decisão colegiada e o controle de riscos.
Com foco nesse objetivo, o Banco expandiu o seu campo de atuação, formando um conglomerado. Atualmente, é sócio
da Bancoob DTVM (Bancoob Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), da Cabal Brasil e da Ponta Administradora
de Consórcios.
As centrais dos estados de São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Goiás e do Distrito Federal logo também se aliaram às lideranças
mineiras.
A iniciativa significaria reduzir custos ao operar com um sistema próprio de compensação, não dependendo mais dos bancos
de varejo. Essa economia traria mais condições de investimentos no quadro social. O banco poderia, ainda, participar de
aplicações de recursos interbancários e atender a não-associados.
Para Luiz Gonzaga, o Bancoob trouxe um alicerce imprescindível para o desenvolvimento das cooperativas. “As parcerias com
os outros bancos eram oscilantes, deixando nossas singulares à mercê dessas instituições.”
Durante todo o ano de 1996, foram realizadas reuniões que trataram da criação do Bancoob e definiram suas diretrizes. No
encontro realizado no dia 19 de julho daquele ano foi aprovada a denominação “Banco Cooperativo do Brasil S/A” e a indicação
de Raimundo Mariano do Vale para primeiro presidente da entidade.
Como todo grande sonho, fazer do Bancoob uma realidade exigiu esforço, envolvimento e competência. Graças à união do
Sistema em torno do projeto, as providências e decisões foram tomadas com organização, democracia e a cooperação dos
líderes envolvidos.
O presidente Raimundo Mariano do Vale destaca nomes importantes na etapa de idealização e construção do novo Banco
Cooperativo:
Lajose Alves Godinho era presidente da Ancoop (Associação Nacional das Cooperativas de Crédito) e lutou pela união das
cooperativas de crédito, criando, dessa forma, uma sinergia vigorosa que evitou a constituição de vários bancos.
Heli de Oliveira Penido, ex-presidente do Sicoob Central Crediminas, desistiu da criação de um banco que atenderia somente
à sua Central e participou dessa grande empreitada.
Dejandir Dalpasquale, como presidente da OCB, foi um forte defensor da constituição de um único banco com a
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Todo sonho é possível
Missão do Bancoob: Gerar soluções financeiras adequadas
e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados
e às suas cooperativas.
As sociedades permitem que as cooperativas ofereçam uma diversidade de produtos que vão de diferentes linhas de crédito
e investimento a seguros, consórcios, previdência privada, cartões, entre outros.
A união que fortalece o cooperativismo de crédito nacional
Com a criação do Banco, nascia também o Sicoob – Sistema das Cooperativas de Crédito Integrantes do Bancoob que, em
2002, passou a ser chamado de Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil.
“Na primeira descrição, o Bancoob poderia ser visto como a razão de ser do Sistema. Esse fato, entre outras coisas, gerava
consequências jurídicas, pois em algumas ações movidas contra as singulares os autores tendiam a arrolar o Bancoob como
corresponsável. Na segunda descrição as entidades centrais do Sistema, que são as cooperativas, ficaram em evidência,
corrigindo, assim, uma possível distorção”, explica o presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada.
Inicialmente no 19o lugar no ranking do sistema financeiro nacional, com 548 cooperativas, 580 mil associados e responsável
por 70% do PIB do cooperativismo de crédito brasileiro, o Sistema surgia como a força necessária para representar as legítimas
aspirações das singulares de todo o país, integrando-as sistematicamente, sem perder a independência jurídica.
Mais representatividade no sistema financeiro
Apesar de as singulares e centrais terem as suas demandas operacionais atendidas pelo Bancoob e se estruturarem em um
Sistema, o crescimento do setor gerou a necessidade de se criar uma instituição que as representasse politicamente, atuando
não apenas em defesa do Banco, mas trabalhando também pela sua organização interna.
Depois de alguns meses de trabalho assessorado pela empresa de consultoria Controlbanc para a criação de uma
cooperativa de 3o grau, foi fundada, em dezembro de 2001, a Confederação Nacional das Cooperativas de Crédito do
Sicoob – Sicoob Confederação.
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Todo sonho é possível
Outro salto foi o uso de uma marca única. A padronização visual trouxe unidade nacional, ultrapassando os limites regionais
de cada cooperativa e valorizando o atendimento em rede integrada.
Cada uma dessas conquistas colaborou para que o Sicoob Central Cecremge, as suas filiadas e as demais instituições da rede
alcançassem expressiva representação perante a sociedade, que já identifica o Sicoob como integrante do sistema financeiro
nacional e conhece o que as cooperativas de crédito podem oferecer.
Hoje o Sistema Sicoob congrega 2.754.930 associados, ligados a 509 singulares de 17 cooperativas centrais. A rede é
formada por 2.235 pontos de atendimento, movimenta R$ 27,1 bilhões em operações de crédito e já é a sexta instituição
financeira do Brasil.
Reunindo, inicialmente, 15 centrais, o Sicoob Confederação foi constituído para defender as cooperativas do Sistema,
promovendo a padronização, supervisão e integração operacional, financeira, normativa e tecnológica, além de definir políticas
e estratégias de comunicação e marketing, que viriam conduzir, supervisionar, fiscalizar e representar as cooperativas centrais.
“Organizadas em um sistema único de abrangência nacional e verticalizado, as cooperativas passaram a ter uniformidade nos
procedimentos técnicos financeiros na interlocução com o sistema político e autoridades nacionais, como o Bacen, ministérios,
Sistema OCB e os outros sistemas de crédito cooperativo”, destaca o primeiro presidente da entidade, Heli Penido.
Ele ressalta o importante papel desempenhado pelo Sicoob Central Cecremge nesse processo. “Inicialmente formada pelas
cooperativas singulares urbanas, especialmente as de comerciantes, que estavam em franca expansão, e administrando uma
expressiva massa de recursos financeiros, a Central participava ativamente das discussões e deliberações, bem como da
condução e organização do Sistema”, afirma.
A filiação do Sicoob Central Cecremge aconteceu em junho de 2002, após a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária.
Atuação sistêmica garante mais segurança e credibilidade às cooperativas
Por meio de um sistema integrado, em 2003 foi possível constituir o Fundo Garantidor do Sicoob – FGS, que garantia os
depósitos dos cooperados em caso de insolvência das singulares.
Em 2013, ele foi substituído pelo FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito), instituído pelo Banco Central e
que engloba todo o crédito cooperativo nacional, inclusive as cooperativas solteiras, com a segurança nas aplicações de até
R$ 250 mil por CPF.
A integração sistêmica também possibilitou a criação de um extenso leque de produtos e serviços, fazendo com que as
singulares consigam atender diferentes demandas financeiras de seus associados.
Um novo tempo
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Todo sonho é possível
organização, que determinaria como as atividades da instituição seriam mantidas em caso de incidentes, como, por exemplo,
uma queda de energia.
O aperfeiçoamento dos backups, a aquisição de nobreaks e a compra de um gerador de alta potência foram alguns dos
procedimentos gradualmente implantados para garantir que os 370 mil cooperados ligados à Central por meio das singulares
não tivessem seu atendimento comprometido na ponta.
Somado a tais procedimentos de segurança, em 2002, o Sicoob Central Cecremge teve seu primeiro contato com o Instituto
de Desenvolvimento Gerencial (INDG), empresa líder em consultoria empresarial – hoje, Falconi Consultores de Resultado –,
que orientou a transformação da estrutura organizacional da Central.
Com criteriosos e detalhados estudos para melhor entender as particularidades do ambiente cooperativo, o Instituto iniciou
a implantação de políticas que nortearam os processos internos do Sicoob Central Cecremge, tornando a instituição menos
dependente das pessoas e da memória.
O INDG ofereceu um referencial moderno de gestão empresarial, que fez frente ao cenário mercadológico da época e que
veio sendo devidamente adaptado diante dos normativos emitidos pelo Banco Central ao longo dos anos posteriores.
Gerenciamento Matricial de DespesasUma forma arrojada de administração orçamentária
Durante os primeiros 10 anos da Central, as despesas eram rateadas entre o grupo de cooperativas singulares à medida que
iam surgindo. Isso fazia com que o valor da taxa de manutenção fosse variável mês a mês.
Percebendo a importância de mapear essas despesas e receitas, em 2004, a consultoria do INDG trouxe não a figura clássica
de orçamento padrão, ainda utilizado por muitas empresas, mas um conceito diferente. A adoção do Gerenciamento
Logo nos primeiros anos de história, o Sicoob Central Cecremge compartilhava de expressivas conquistas que o levaria a abrir
caminhos e oportunidades, bases importantes para a edificação dos seus atuais pilares.
A aquisição da sede, cuja infraestrutura foi sendo aprimorada e expandida, o acesso ao seu banco próprio – o Bancoob – e, por
meio dele, a interligação a um grande sistema de crédito cooperativo – que se tornou o maior do país, são alguns dos destaques.
Em paralelo a esses avanços, acontecia internamente um tempo de transformações e reorganização dos procedimentos da
Central.
Encarando seus desafios e olhando para o futuro, foi preciso adotar ações mais arrojadas e novas metodologias de trabalho,
profissionalizando a sua atuação junto às filiadas e, consequentemente, os serviços entregues ao associado.
Bases sólidas para o futuroAdoção de Políticas de Conduta Interna realinha objetivos e ações da Central
O princípio de um ajuste na estrutura organizacional do Sicoob Central Cecremge aconteceu em 2001, quando suas lideranças
iniciaram uma avaliação sobre a necessidade de mapear processos e definir os fluxos realizados na instituição.
“A Central funcionava muito bem, mas dependia exclusivamente da memória de seus funcionários. Não havia ainda uma política
de procedimentos, uma rotina perenizada, que pudesse ser replicada independentemente das pessoas que executavam as
tarefas”, explica o diretor Comercial e Financeiro, Samuel Flam.
Na prática, o Sicoob Central Cecremge congregava o conhecimento estratégico para a condução do seu negócio, mas havia a
demanda de uma metodologia que padronizasse a atuação de suas equipes.
Uma das primeiras mudanças nesse sentido foi a adoção de uma Política de Contingência, vital para a sobrevivência de toda
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O resultado desse trabalho permitiu que a missão e a visão do Sicoob Central Cecremge fossem realinhadas e, a partir daí,
nasceram 17 diretrizes que definiam o papel da Central e onde a instituição queria chegar nos próximos anos.
A última consultoria prestada pelo INDG foi em 2011, quando o PE passou por nova elaboração de diretrizes.
O Sicoob Central Cecremge segue executando o conhecimento apreendido durante os nove anos de parceria com o INDG,
reconhecendo que sua contribuição foi fundamental para imprimir na Central uma cultura de procedimentos modernos de
organização.
O lançamento do Sisbr e a adesão da Central à nova plataformaImportante passo na integração e modernização sistêmica
O Sicoob Central Cecremge sempre buscou oferecer o suporte para que as singulares pudessem ter acesso às melhores
tecnologias e equipamentos para a efetivação dos seus negócios e o bom atendimento aos associados.
Em 1998, a Central já disponibilizava uma linha de crédito especial voltada para a automatização das cooperativas. Mais do
que financiar os equipamentos a juros baixos, ela criou um laboratório de informática responsável pela configuração ideal
dos computadores e pelo fornecimento dos equipamentos necessários para a operacionalização das transações, além de
promover visitas técnicas para avaliar a parte elétrica e de infraestrutura das cooperativas.
Missão da Central: Contribuir para o sucesso das filiadas, através da representação, assistência técnica, supervisão e integração a um custo competitivo.
Visão da Central: Ser o referencial de excelência para o Sistema Cooperativo de Crédito.
Matricial de Despesas (GMD) veio guiar a Central por um novo caminho referente ao planejamento de gastos.
O modelo baseou-se em definir o valor estimado para gerir a organização durante cada exercício. As despesas foram
divididas em blocos, facilitando a sua visualização e acompanhamento.
Entendendo como funcionava a rotina de trabalho e o modelo da Central, o INDG ajudou a construir os blocos de contas.
O grande desafio inicial foi cruzar o gerenciamento desses blocos e aprender a gastar dentro do planejado.
O GMD é hoje a base para o planejamento de gastos da Central, amplamente debatido nas Reuniões Regionais antes de ser
levado para a aprovação de cada Assembleia Geral Ordinária anual.
Entre os benefícios proporcionados estão a racionalização dos custos, a otimização do orçamento, o corte de eventuais
desperdícios e a renegociação de contratos com fornecedores, beneficiando as filiadas com a melhoria da taxa de manutenção.
Como prova do sucesso desse projeto, nos últimos dois anos, a Central tem conseguido manter congelada a taxa de manutenção
para as singulares, sem comprometer a eficiência e qualidade dos seus processos.
Planejamento EstratégicoAprimorando a forma de pensar o futuro
A etapa de reestruturação organizacional do Sicoob Central Cecremge com a consultoria do INDG foi concluída com a
elaboração do Planejamento Estratégico (PE), que ganhou sua primeira versão em 2005.
Por meio de entrevistas com os funcionários da Central e a aplicação de questionários em 32 cooperativas filiadas, foi possível
realizar um diagnóstico, identificando ajustes que precisavam ser feitos. Foram levantadas ainda as características internas da
organização que influenciavam de forma positiva o seu desempenho.
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Todo sonho é possível
Paralelamente, o Sicoob adquiria o equipamento necessário para a montagem de um datacenter que seria responsável por
manter as operações do Sisbr em funcionamento, de maneira centralizada.
O software foi implantado pela primeira vez em uma cooperativa singular no mês de setembro de 2001: na Credijustra,
filiada ao Sicoob Planalto Central. A partir daí, os produtos e serviços começaram a ser padronizados, com flexibilidade e
parametrizações para atender às especificidades de cada instituição, de acordo com o seu segmento, localização e cultura.
Em setembro de 2002, o Sicoob Central Cecremge iniciou a implantação do Sisbr, ou Sicoob/BR, como era chamado à época de
seu lançamento. O sistema foi implementado de forma piloto no Sicoob Credileste (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
da Região Leste da Bacia do Rio Doce), que estava iniciando as suas atividades naquele ano.
Embora outras filiadas demonstrassem interesse em aderir à nova tecnologia, a decisão foi realizar os testes em uma cooperativa
que começaria suas operações com o Sisbr, sem a necessidade de adaptações de uma plataforma antiga.
Rapidamente mais filiadas passaram a utilizar o sistema, entendendo-o como oportunidade de crescimento e profissionalização.
Hoje, das 73 cooperativas filiadas ao Sicoob Sistema Cecremge, 12 operam fora da plataforma. Outras seis ainda utilizam a
função empréstimo no sistema legado, mas já fizeram a migração dos demais módulos para o Sisbr.
O compartilhamento de um sistema de informática único é o que viabiliza as cooperativas estarem operacionalmente
integradas, possibilitando ao Sicoob ser uma grande rede de atendimento, com a autonomia necessária para o lançamento de
soluções para os cooperados, automatização de processos e o atendimento tempestivo às questões de caráter mandatório.
“Também temos a consolidação das informações em ambiente analítico propício para a tomada de decisão, identificando
novas possibilidades de negócios, a mitigação de riscos e a otimização dos processos. Por fim, e não menos importante, temos
a racionalização dos investimentos e ganhos em escala”, ressalta o superintendente de Sistemas de Informação do Sicoob.
A etapa seguinte, no ano 2000, foi a regularização dos softwares de todos os computadores das filiadas, com condições
diferenciadas, por meio de um contrato com a Microsoft.
Além da estruturação interna, para que as cooperativas de crédito pudessem avançar e atuar enquanto um sistema, era preciso
uma integração tecnológica que as conectasse operacionalmente.
Tomando a frente desse desafio, o Bancoob começou a investir no desenvolvimento de um novo software, quando os seus
acionistas perceberam que o futuro do Sicoob só seria consolidado com uma rede única de atendimento, harmônica e
padronizada.
À época, as cooperativas de crédito operavam com mais de 40 sistemas de tecnologias distintas, sem nenhum tipo de
interligação e sem a segurança adequada para efetuar a gestão demandada pelos negócios.
“Naquele momento o Banco verificou que seria muito difícil lançar produtos e serviços, pois havia grande dificuldade de
adequação simultânea dos fornecedores e até mesmo o atendimento às demandas do Banco Central, de caráter mandatório,
ficava comprometido”, relembra o superintendente de Sistemas de Informação do Sicoob, Antônio Cândido Vilaça Júnior.
Para desenvolver o Sistema de Informática do Sicoob (Sisbr) foram convidados quatro profissionais com profundo conhecimento
dos negócios do sistema cooperativo: Antônio Vilaça Júnior e Dênio Rodrigues, atualmente superintendentes na área de TI do
Sicoob Confederação, Dionísio Carvalho, gerente de Sistemas do Sicoob Confederação, e Marcos Vinícius Borges, atual diretor
da Cabal.
“Quando chegamos, já havia a decisão sobre a base tecnológica na qual o Sisbr seria desenvolvido, cabendo ao grupo desenhar
e descrever os detalhes dos módulos componentes”, destaca Antônio Vilaça.
Após intenso trabalho e a contratação de profissionais para as áreas de desenvolvimento e infraestrutura tecnológica, a
primeira versão do software foi entregue em 2001.
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na internet ganharam novo layout. A sinalização interna, externa e a papelaria foram totalmente remodeladas.
Após se submeterem à criteriosa análise do Sicoob, logo as singulares também começaram a adotar a marca única, entendendo
que ela simbolizava a união de forças a uma imagem que representava o sistema de crédito cooperativo em todo o país.
Seis anos mais tarde, em 2010, o reposicionamento da marca Sicoob inaugurou uma nova forma de pensar a comunicação.
A identidade visual em uma roupagem mais arrojada trazia o conceito criativo que congregava os três graus de representação
– singulares, centrais e entidades do Sistema.
Significado da marca
O ícone do Sicoob representa todo o Sistema, unindo as cooperativas em uma só marca. Ele é composto por triângulos verdes
e azuis e representa valores como integração, seriedade, crescimento mútuo, profissionalismo, credibilidade e evolução.
Graças à criação e constante aprimoramento do Sisbr, as cooperativas deixaram de trabalhar como ilhas isoladas e o Sicoob se
consolidou enquanto Sistema Cooperativo, principalmente após o lançamento do serviço Intercredis, em 2004, que permitiu
aos associados realizarem transações nos pontos de atendimento integrados pela plataforma.
Atualmente, o Sicoob é uma rede de atendimento presente fisicamente em quase todo o território nacional, com exceção
apenas do estado do Ceará. Ao todo, são mais de 2,2 mil pontos integrados pelo Sisbr, configurando a sexta maior rede de
atendimento do sistema financeiro nacional, que não para de crescer.
Marca SicoobPadronização da identidade garantiu mais força e unidade sistêmica
Lançada em 2004, a marca Sicoob foi escolhida para representar o Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil institucional
e mercadologicamente.
O objetivo de criar uma identidade única – com adesão opcional das singulares e centrais – era garantir um padrão visual que
promovesse a identificação dos produtos Sicoob e sinalizasse o atendimento em rede integrada, despertando no associado o
sentimento de pertencimento a um sistema de abrangência nacional, além dos limites geográficos da sua cooperativa de origem.
A Central aderiu à marca em 2006, após aprovação de suas filiadas em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 14 de
julho daquele ano.
Entre os pontos positivos avaliados com as singulares estavam a possibilidade de investimento mais racional e amplo na área
de publicidade e a otimização de recursos na implantação de novos produtos e serviços.
Com a adesão, a Central passou a identificar-se como Sicoob Central Cecremge e já iniciou o ano de 2007 com a identidade
visual refeita. Seguindo as instruções do Manual de Identidade Visual do Sicoob, o informativo “Folha da Central” e seu portal
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Todo sonho é possível
* No processo de incorporação, uma cooperativa assume o ativo e o passivo de outra. Já na fusão, duas ou mais cooperativas se unem para formar uma nova instituição. Em ambas, a finalidade é o surgimento de sociedades economicamente mais fortes.
Alianças que abriram caminhosEvolução da Central e das singulares se respalda nos avanços legais
Ajustar-se às regulamentações que normatizam o cooperativismo de crédito no Brasil e contribuem para a evolução do
segmento sempre esteve entre as prioridades do Sicoob Central Cecremge.
Os avanços que surgiram com a Resolução no 3.106/2003, do Banco Central do Brasil, colaboraram para ampliar o leque
de possibilidades para a Central ao consagrar a importância das cooperativas de segundo grau e oficializar o seu papel de
supervisão às filiadas.
Para as singulares, a nova resolução veio viabilizar os processos de incorporação e fusão* de cooperativas de diferentes
segmentos, além de abrir espaço para o surgimento das de livre admissão.
O primeiro processo de incorporação assessorado pela Central aconteceu em 2005, quando o Sicoob Aracoop (Cooperativa de
Crédito de Livre Admissão do Triângulo Mineiro – que na época ainda era de comerciantes) absorveu a Credicer (Cooperativa
de Crédito dos Ceramistas de Monte Carmelo).
A iniciativa fortaleceu o patrimônio e impulsionou o crescimento da Cooperativa com o ganho de escala, o que resultou em
mais benefícios e vantagens para o quadro de associados.
Por vislumbrar aí a consolidação de um sistema eficiente e profissionalizado, gradativamente, outras cooperativas romperam
suas barreiras políticas e geográficas e intensificaram os processos de união.
Com o apoio irrestrito do Sicoob Central Cecremge, as filiadas conquistavam também mais credibilidade de seus associados,
que entendiam a soma de esforços como sinônimo de benefícios para todo o grupo, levando o cooperativismo à prática.
Na abertura do II Encontro de Comunicação da Central, o diretor-presidente, Luiz Gonzaga Viana Lage, definiu a conquista
como um sonho perseguido há muito pelo Sicoob. “Devemos batalhar para que todas as cooperativas abracem esta marca”,
defendeu, destacando a beleza e modernidade da arte.
Em outubro de 2011, foi lançada a primeira campanha de divulgação nacional. Com o slogan “A gente pensa diferente”, a iniciativa
projetou o Sicoob nos principais meios de comunicação, mostrando seus diferenciais e despertando a empatia do público.
A campanha abrangeu comerciais de TV, anúncios nas principais revistas e jornais de circulação nacional e a veiculação de
spots em rádios, destacando que o Sicoob oferece os mesmos produtos e serviços de um banco e de um jeito diferente, pois
compartilha os resultados com o associado.
Em 2012 e 2013 foram veiculadas outras campanhas de divulgação sistêmica, conquistando o fortalecimento institucional da
marca com novas abordagens, até que, em maio de 2014, o Sicoob produziu sua primeira divulgação publicitária de produto.
A campanha #Liberte seu Porquinho, de maneira lúdica e divertida, veio para mostrar as vantagens da Poupança
Sicoob e foi um grande sucesso. A alavancagem de recursos com o produto alcançou a marca de 33% de aumento
em toda a rede Sicoob. Na Central, esse percentual foi de 42,30%, se comparado à performance do produto no ano de
2013, refletindo a conquista da fidelização do associado, que passa a concentrar suas movimentações em sua própria
instituição cooperativa.
Em clima de Copa do Mundo, a campanha Golaço Sicoob também foi lançada no mês de maio, com sorteios de automóveis
e prêmios como mini iPads, celulares e cartões-presente para os associados que investissem nos produtos do Sicoob. A
iniciativa foi tão bem-sucedida que os números contempláveis se esgotaram antes do prazo previsto para o encerramento
da campanha.
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Todo sonho é possível
Alfredo Alves de Oliveira MeloDiretor de Supervisão e Controle do Sicoob Central Cecremge
Para as cooperativas, o processo de livre admissão representa o
aumento no volume de negócios, a mitigação de riscos da concentração
em uma única atividade econômica, a redução de custos operacionais e
o ganho em escala. Para a sociedade, significa acessibilidade irrestrita
da população ao cooperativismo de crédito.
O assessor executivo da Central, Raimundo Sérgio Campos, destaca as perspectivas de negócio com os processos de união, como
abertura de novos Postos de Atendimento e o crescimento dos ativos. “É uma demonstração de profissionalismo por parte das
cooperativas, que fortalecem suas estruturas, contribuindo para a boa imagem do sistema cooperativista nacional”, ressalta.
Em janeiro de 2009, o processo de fusão da Coopeco (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados da Usiminas
e Empresas Coligadas) e da Açocredi (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Comerciantes de Confecções do Vestuário
de Timóteo) fez nascer uma nova instituição cooperativista: o Sicoob Vale do Aço. Aí também surgia, seis meses depois, a
primeira cooperativa do Sicoob Central Cecremge a abrir o seu quadro social para a livre admissão.
A conquista foi sendo ampliada para outras singulares que, há cinco anos, vêm operando com todos os segmentos da sociedade,
independentemente de vínculo profissional ou ramo de atividade econômica entre os seus associados.
“Para as cooperativas, o processo de livre admissão representa o aumento no volume de negócios, a mitigação de riscos da
concentração em uma única atividade econômica, a redução de custos operacionais e o ganho em escala. Para a sociedade,
significa acessibilidade irrestrita da população ao cooperativismo de crédito”, destaca o diretor de Supervisão e Controle,
Alfredo Alves de Oliveira Melo.
Monitoramento e Gestão de Riscos Iniciativas que contribuíram para a longevidade e credibilidade sistêmica
Em março de 2005, o trabalho da Central conquistou mais dinamismo e segurança com a atuação da supervisão indireta,
graças à implantação do Monitoramento On-line.
O software, desenvolvido para auxiliar os departamentos de supervisão e auditoria no acompanhamento das cooperativas,
contribuiu para detectar precocemente as não-conformidades nas singulares, viabilizando uma atuação para minimizar riscos
e promover ajuste de rotas.
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Todo sonho é possível
esses valores se inverteram: somente 30% das cooperativas estão em médio risco e há mais de três anos não temos nenhuma
singular com alto risco”, comemora o diretor Alfredo Melo.
Portfólio de produtos SicoobJá podemos ser a principal instituição financeira do cooperado
As mudanças no cenário econômico, tão anunciadas nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à redução do spread
bancário, e as novas demandas do quadro social, passaram a exigir das cooperativas de crédito um modelo de negócios que
vai além das soluções de capital e empréstimo.
O Sicoob, alinhado com esses desafios, cultiva as soluções que dão o suporte para as singulares competirem de igual para igual
com as grandes redes financeiras do país.
Hoje o portfólio Sicoob já conta com cartões de débito e crédito das principais bandeiras, empréstimos, financiamentos de
imóvel e veículos, seguros de vida, automóvel e residência, Sicoob Consórcios, Previdência Complementar - com o Sicoob
Previ, opções de investimento em RDC, LCA e Poupança Sicoob. Além de serviços como conta corrente e emissão de boletos,
pagamento de contas, e a facilidade do SicoobNet - o internet banking do Sicoob.
Tais produtos e serviços têm características compatíveis com as oferecidas em qualquer instituição bancária, mas com
benefícios exclusivos, próprios do cooperativismo.
Para impulsionar essa mudança de cultura, buscando levar o incremento dos negócios para as singulares, o Sicoob Central
Cecremge realiza, continuamente, eventos de sensibilização e de formação, encontros com as lideranças e reuniões regionais
com o objetivo de fomentar em suas filiadas a geração de renda com a comercialização de produtos e serviços.
O diretor-presidente da Central, Luiz Gonzaga Viana Lage, destaca a visibilidade conquistada pelas cooperativas, principalmente
Na época, as auditorias eram realizadas anualmente, limitando a possibilidade de um acompanhamento mais efetivo.
“Utilizando o sistema, foi possível monitorar mensalmente diversos itens de riscos de liquidez, crédito, concentrações,
resultados, eficiência e ainda o enquadramento nos limites legais, estabelecidos pelo Banco Central”, explica o diretor de
Supervisão e Controle, Alfredo Alves de Oliveira Melo.
Pioneiro na iniciativa de supervisão auxiliar, o Sicoob Central Cecremge conseguiu interagir com as singulares, visualizando as
ações e o desempenho de cada uma por meio de uma Matriz de Risco.
Considerando 15 indicadores econômico-financeiros, as cooperativas passaram a ser classificadas em sete níveis de risco,
conforme critérios definidos pelo Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB),
que vai do melhor risco (Baixo Risco Longo Prazo) ao pior nível de risco (Alto Risco Curto Prazo).
O uso da ferramenta, muito elogiada pelo Banco Central e adaptada por outras centrais, foi descontinuado em 2012, quando
o Sicoob Central Cecremge passou a usar um sistema próprio. Desenvolvido internamente pelos técnicos da Central em
parceria com uma fábrica de software, passou a ser chamado de Monitoramento e Gestão de Riscos – MGR.
O novo sistema de monitoramento classificou as cooperativas em matrizes de risco diferenciadas por segmento da singular e
incluiu novos indicadores.
Em quase 10 anos de existência, a solução trouxe vários benefícios para o Sicoob Sistema Cecremge, tornando-se ainda um
importante instrumento de apoio às singulares.
Com mais transparência na gestão, as auditorias também passaram a ser vistas não como uma forma de punição, mas como
suporte para resolver gargalos que possam interferir na prosperidade dos negócios.
“Quando iniciamos o Monitoramento On-line, cerca de 70% das nossas filiadas apresentavam alto e médio risco. Atualmente,
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Todo sonho é possível
Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente do Sicoob Central Cecremge
Ao fazer parte de uma cooperativa, as pessoas precisam
entender que não são meros clientes. Como cooperados, elas
são donas daquele negócio e ali podem usufruir de soluções
que acabam gerando resultados financeiros compartilhados por
todo o grupo.
as de livre admissão, abrindo para o mercado uma nova opção de serviços financeiros, com produtos de qualidade e eficiência
compatíveis com as grandes instituições de crédito. “Ao fazer parte de uma cooperativa, as pessoas precisam entender que não
são meros clientes. Como cooperados, elas são donas daquele negócio e ali podem usufruir de soluções que acabam gerando
resultados financeiros compartilhados por todo o grupo.”
Através desse reposicionamento, as cooperativas de crédito conquistam seu espaço e cada vez mais se tornam a principal
instituição financeira de seus associados, suprindo suas demandas financeiras e concretizando sua missão.
Criação do Centro de Excelência
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Todo sonho é possível
Uma das diretrizes que guiaram o Sicoob Central Cecremge, desde a sua fundação, foi o investimento em capacitação
das filiadas.
Com o implemento da Diretoria de Desenvolvimento e Educação, em 2004 (hoje denominada Diretoria Administrativa e de
Desenvolvimento), a Central intensificou os treinamentos e todo o trabalho de formação oferecido às equipes das cooperativas.
O ápice desse movimento se deu em 2007, com o lançamento do Programa de Capacitação (PC) que, mais do que atender
às determinações legais dos órgãos regulamentadores do sistema financeiro nacional, promoveu o quinto princípio
cooperativista: de educação, formação e informação.
Concebido em parceria com a Dialétika Fenômenos Organizacionais e o imprescindível apoio do Sistema Ocemg, o programa
era a concretização do arrojado projeto de formação de líderes e gestores para uma atuação mais profissionalizada frente ao
mercado financeiro.
Juntamente com o PC, nasceu o Centro de Excelência. Inaugurado no dia 17 de julho de 2007, ocupando o andar térreo da
sede da Central, o novo espaço foi idealizado pelo diretor-presidente, Luiz Gonzaga Viana Lage, que se inspirou no exemplo
da DGRV (Confederação Alemã de Cooperativas), com seu grande centro de capacitação na cidade de Bonn.
Luiz Gonzaga já pensava que aquele seria o embrião de uma faculdade de estudos cooperativos. “O Centro de Excelência é
fruto de um conjunto de trabalho, baseado na necessidade premente de se acompanhar as grandes modificações e avanços
do sistema financeiro.”
A aula inaugural ministrada pelo ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Nélio Brumer,
marcou o início das atividades no novo espaço. Ele destacou que o bom gestor é aquele que sabe atrair bons profissionais
para perto e usar a ética como diferencial competitivo. “Treinamento é investimento. A excelência da organização depende
da excelência das pessoas.”
O despertar de novas ideias pela formação de líderes
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Todo sonho é possível
Evolução do aprendizado
O certificado do curso foi entregue para as sete primeiras turmas em 29 de outubro de 2009, durante a programação do XII
Seminário Mineiro das Cooperativas de Crédito, após quase três anos de intenso trabalho e dedicação dos 142 alunos.
A conquista representava um salto de qualidade para a gestão das filiadas, que passaram a demandar a continuidade do
projeto.
Por meio de um convênio firmado com a Faculdade Novos Horizontes, nasceu em 2010, o MBA em Gestão de Cooperativas de
Crédito, com reconhecimento pelo Ministério da Educação.
A especialização, um dos poucos cursos oferecidos sobre o tema na Região Metropolitana de Belo Horizonte, busca o
aperfeiçoamento profissional daqueles que já atuam nas cooperativas de crédito.
Mas as demandas não pararam aí. Os alunos pretendiam continuar vivenciando o ambiente de educação cooperativista. Em 2012,
a solicitação foi atendida com o lançamento do programa Terceira Dimensão: Capacitação Avançada em Gestão de Cooperativas.
Voltado para os alunos que concluíram o MBA, o programa possibilitou o aprofundamento na aprendizagem, com foco na
prática do crédito e a transposição da fronteira da cultura nacional para uma cultura internacional do cooperativismo.
“Mais do que capacitação estratégica, os cursos da Central quebraram barreiras e aproximaram as lideranças”, avalia Márcio
Villefort.
Para Wagner Dias da Silva, um dos primeiros diretores da Central, o futuro dos programas de capacitação promovidos pelo
Sicoob Central Cecremge é a evolução para uma universidade corporativa. “Com uma universidade poderemos, além de
realizar todos os nossos treinamentos e cursos de formação, desenvolver pesquisas com os nossos parceiros e criar tecnologias
para o Sistema e para o mercado”, vislumbra.
As instalações do Centro de Excelência oferecem, desde o início, uma moderna infraestrutura, usando a tecnologia como um
instrumento facilitador no processo de aprendizagem.
Com uma arquitetura adaptável a diferentes tipos de demandas, o espaço permite a realização de até cinco treinamentos
simultâneos.
“O Programa de Capacitação foi um divisor de águas para o Sicoob Central Cecremge. Vimos um ganho de qualidade
que já é notado em todos os setores das cooperativas, que também apresentam resultados cada vez melhores. Mais
profissionalizadas, elas concebem a capacitação e o treinamento como meios de se manterem mais preparadas para
os desafios do mercado financeiro”, ressalta o diretor Administrativo e de Desenvolvimento da Central, Márcio Olívio
Villefort Pereira.
Capacitação a serviço do cooperativismo
O Programa de Capacitação do Sicoob Central Cecremge, que é ministrado anualmente para novas turmas, foi estruturado
em seis blocos de atuação, destinado a dirigentes, conselheiros fiscais e de administração, gerentes, contadores e agentes de
Controle Interno e Risco, identificados como os principais multiplicadores da doutrina cooperativista.
Um dos objetivos do programa é conscientizar os profissionais sobre a sua real responsabilidade no progresso da cooperativa
e trabalhar um novo papel nas lideranças para que assumam posição cada vez mais estratégica.
“O gestor bem capacitado tem condições de levar os princípios do cooperativismo ao associado, fazendo com que ele entenda
a razão de ser da sua cooperativa de crédito, gerando uma relação de proximidade e confiança”, afirma Márcio Villefort.
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Todo sonho é possível
Quando os cooperativistas dominam as áreas de
conhecimento nas quais atuam, os resultados são invariavelmente
melhores. Por isso a importância de se investir em educação, não
apenas pela necessidade de ações cotidianas nas cooperativas,
mas principalmente para a perenidade dessas instituições.
Ronaldo Scucato Presidente do Sistema Ocemg
Além dos cursos oferecidos em Belo Horizonte, o Sicoob Central Cecremge também continua promovendo treinamentos
técnicos e estratégicos de forma regionalizada, a fim de otimizar custos e ampliar a participação das singulares.
Todo o programa de treinamento da Central é realizado com o apoio do Sistema Ocemg, que subsidia grande parte dos
recursos necessários e viabiliza a participação de um maior número de profissionais das singulares. “Quando os cooperativistas
dominam as áreas de conhecimento nas quais atuam, os resultados são invariavelmente melhores. Por isso a importância
de se investir em educação, não apenas pela necessidade de ações cotidianas nas cooperativas, mas principalmente para a
perenidade dessas instituições”, reflete o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.
Os Programas de Capacitação em números
Desde 2007, o Sicoob Central Cecremge já emitiu 12.706 certificados referentes aos treinamentos de cunho técnico, e 2.246
referentes aos programas de capacitação. Além disso, formou 199 pessoas no MBA, 76 no Terceira Dimensão e habilitou 55
agentes de Controle Interno no PRODACIR.
Esses números refletem o cuidado do Sicoob Central Cecremge, que em parceria com o Sistema Ocemg, preocupa-se em
capacitar continuamente as lideranças e o quadro funcional das singulares, tornando-os cada vez mais qualificados. “Enquanto
cooperativistas, temos que trabalhar constantemente para encantar e surpreender o nosso cooperado. E para isso precisamos
ter funcionários treinados para prestar o melhor atendimento”, declara Márcio Villefort.
Com boa gestão, líderes capacitados e foco na geração de negócios, o Sicoob Central Cecremge continua levando a sociedade
a conhecer e usufruir do cooperativismo de crédito, mostrando que é possível aliar os princípios de solidariedade e cooperação
ao desenvolvimento econômico.
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Todo sonho é possível
O mais importante e bonito do mundo é isto: que as
pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre
mudando.
João Guimarães Rosa
Um sonho construído por gente
Gente que lidera
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Todo sonho é possível
A partir da esquerda: Alfredo Alves de Oliveira Melo, Márcio Olívio Villefort Pereira, Luiz Gonzaga Viana Lage e Samuel Flam
A união de líderes com coragem e inspiração, dispostos a fazer o sonho acontecer, tornou o Sicoob Central Cecremge uma
entidade próxima de suas filiadas e preparada para promover o desenvolvimento socioeconômico em Minas.
Pela habilidade em somar interesses e ideias, os diretores foram fundamentais para guiar os caminhos da Central. Cientes dos
desafios do mercado financeiro, eles sempre se mostraram confiantes de que quando pessoas se associam, é sempre possível
fazer mais e melhor.
Diretor-presidente: Luiz Gonzaga Viana Lage
Diretor Administrativo e de Desenvolvimento: Márcio Olívio Villefort Pereira
Diretor de Supervisão e Controle: Alfredo Alves de Oliveira Melo
Diretor Comercial e Financeiro: Samuel Flam
Gente que inspira
7776
Todo sonho é possível
A partir da esquerda: Urias Geraldo de Sousa, Alfredo Alves de Oliveira Melo, Márcio Olívio Villefort Pereira, Jacson Guerra Araújo, Charles Drake Guimarães Gonçalves, Sa-
muel Flam, Luiz Gonzaga Viana Lage, Hélio Alves de Rezende, Ronaldo Siqueira Santos, Darcy da Silva Neiva Filho, Ramiro Rodrigues Ávila Júnior, Nelson Soares de Melo,
César Augusto Mattos, Cristiano Felix da Silva
Congregando pensamentos e desafios de todas as partes do estado de Minas Gerais, os Conselhos de Administração e
Fiscal são peças fundamentais para a boa gestão e o desenvolvimento do Sicoob Central Cecremge.
Juntos, os conselheiros vêm dando voz às cooperativas filiadas na administração da Central, aproximando as demandas das
singulares e compartilhando a responsabilidade e a missão de fazer o crédito cooperativo ganhar o seu espaço.
O Sicoob Central Cecremge reconhece a força dos muitos gestores que já assumiram esse desafio ao longo dos 20 anos de
caminhada.
Fica aqui uma homenagem especial ao time de conselheiros de Administração eleito na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de
2012, e aos conselheiros Fiscais eleitos na AGO de 2014.
Conselho de Administração (2012 -2016)
Alfredo Alves de Oliveira Melo (Sicoob Nossacoop)
César Augusto Mattos (Sicoob Coopemata)
Charles Drake Guimarães Gonçalves (Sicoob Creditril)
Cristiano Felix da Silva (Sicoob Cofal)
Darcy da Silva Neiva Filho (Sicoob Crediparnor)
Hélio Alves de Rezende
Jacson Guerra Araújo (Sicoob Credimepi)
Luiz Gonzaga Viana Lage (Sicoob Vale do Aço)
Márcio Olívio Villefort Pereira (Sicoob Centro-Oeste)
Nelson Soares de Melo (Sicoob Credialto)
Ramiro Rodrigues Ávila Júnior (Sicoob Aracoop)
Ronaldo Siqueira Santos (Sicoob Credicopa)
Samuel Flam
Urias Geraldo de Sousa (Sicoob Divicred)
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Todo sonho é possível
A partir da esquerda: João Carlos Leite, Zélia Maria Alves Rabelo, Amando Prates e Maurício Mafra
Conselho Fiscal (2014 – 2015)
Efetivos
João Carlos Leite (Sicoob Saromcredi)
Maurício Mafra (Sicoob Paraisocred)
Silmon Vilela Carvalho Junqueira (Sicoob Credipontal)
Suplentes
Amando Prates (Sicoob JUS-MP)
Taitson Rodrigues Melo Bessas (Sicoob Credinova)
Zélia Maria Alves Rabelo (Sicoob Cosmipa)
Gente que faz acontecer
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Todo sonho é possível
“O Sicoob Central Cecremge contribuiu e continua contribuindo para o aprimoramento dos seus
funcionários, principalmente por fomentar a capacitação em cursos de graduação e pós-graduação, por
meio do benefício de bolsa de estudos, além de permitir a participação de treinamentos relacionados
às atividades desenvolvidas na instituição. Ele também busca participar de grupos de debate para
desenvolvimentos de projetos do Sicoob, permitindo a troca de experiências que induzem os profissionais
a refletirem sobre procedimentos adotados, levando não somente ao crescimento profissional, mas ao
desenvolvimento do Sistema.
A Central que se apresenta hoje para as cooperativas filiadas é resultado do trabalho de profissionais que se dedicaram ao
longo desses 20 anos, orientado pelas diretrizes definidas pela diretoria e demais conselheiros, buscando sempre a qualidade no
atendimento de suas filiadas. Vários profissionais que fazem parte da Central trilharam carreira aqui e tiveram a oportunidade
de atuar em diversas áreas, o que lhes permite um conhecimento abrangente do sistema cooperativo. A experiência adquirida na
Central contribuiu também para a formação de equipes multidisciplinares que atuam nas mais diversas demandas das singulares.”
Vilmar José Peters Superintendente de Supervisão e Normas
O capital humano é um dos grandes pilares do Sicoob Central Cecremge – uma instituição feita por pessoas e para pessoas.
O trabalho das equipes, o envolvimento e a cooperação de cada um é que fazem essa história acontecer todos os dias.
O Sicoob Central Cecremge reconhece e agradece todos que contribuíram com esse crescimento, desde o início da caminhada,
e deixa o seu abraço aos empregados que compõem o quadro funcional da Central atualmente.
“O aprimoramento dos funcionários do Sicoob Central Cecremge sempre foi estimulado pela diretoria e
conselhos por meio de apoio incondicional à capacitação. Em 2004 tive a oportunidade de cursar uma
primeira pós-graduação (Gestão Empresarial) na Fundação Getúlio Vargas com 70% do custo bancado
pela Central.
Em 2006, em outra oportunidade, através do Instituto Cultural Newton Paiva (Agentes de Desenvolvimento
em Cooperativas de Crédito), incluindo um providencial intercâmbio na Europa. Boa parte dessa turma
era formada por técnicos e analistas do Banco Central do Brasil. Essa oportunidade, nos anos seguintes,
foi estendida ao quadro gerencial no mesmo formato.
Esse nível de qualificação, aliado a um ambiente de trabalho extremamente favorável, nos permitiu criar uma estrutura de
atendimento às cooperativas de muita sintonia e proximidade.
Estamos no caminho certo para construir mais 20 anos!”
Geraldo Martins AlvesSuperintendente Financeiro e de Negócios
Funcionários do Sicoob Central Cecremge.
Homenagens
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Todo sonho é possível
“Sinto-me honrado em poder fazer parte das comemorações dos 20 anos do Sicoob Central
Cecremge, entre outras razões, pela importância da instituição no desenvolvimento do
cooperativismo financeiro no estado de Minas Gerais e, sob um olhar sistêmico, do cooperativismo
brasileiro. Não tenho dúvidas de quantas batalhas foram vencidas, mas entre tantas, destaco o
pioneirismo deste sistema na criação das cooperativas de comerciantes. Imagino tamanho desafio
e, tomo a liberdade de dizer, ousadia, ao se propor, no cooperativismo financeiro brasileiro, que
pessoas jurídicas se associassem. E assim, amigos corajosos, vocês o fizeram, em curto espaço de
tempo criando as inspiradoras cooperativas de comerciantes que se espalham pelo país. Se hoje o Sicoob é o maior sistema de
cooperativas financeiras do país, não tenho dúvidas, deve muito ao trabalho árduo dos dirigentes e empregados desta Central.”
Henrique Castilhano VilaresPresidente do Sicoob Confederação
“Ao longo dos seus 20 anos de existência, o Sicoob Central Cecremge sempre teve uma atuação
destacada e inovadora. Ainda na década de 1990, sob a liderança de seu presidente Luiz Gonzaga,
a Central foi pioneira no fomento das cooperativas de comerciantes, que foram o embrião do
moderno cooperativismo de empresários e, em grande medida, também, das cooperativas de livre
admissão de associados. Com uma proposta de atuação sempre aberta e inclusiva, é ainda hoje a
mais eclética das cooperativas centrais que formam o Sicoob. Parabéns Sicoob Central Cecremge
pelos seus 20 anos!”
Marco Aurélio AlmadaPresidente do Bancoob
“Um dos grandes exemplos que temos no cooperativismo brasileiro é o Sicoob Central Cecremge.
De olho nas pessoas, fica clara, a função dessa Central: inseri-las econômica e socialmente,
contribuindo para a redução das desigualdades sociais e pelo exercício da cidadania a partir da
inclusão financeira. Com foco no movimento inclusivo e eficiente, a Cecremge, uma das 17 centrais
do Sicoob, tem conquistado um número cada vez maior de pessoas, crescendo sustentavelmente ao
longo das duas últimas décadas. São 20 anos de muita luta, trabalho e dedicação. Suor transformado
em resultados. É assim que, dia após dia, com o ideal da igualdade socioeconômica e da melhoria
da qualidade de vida dos brasileiros, o movimento cooperativista vai crescendo, amparado por exemplos de sucesso, como
o do Sicoob Central Cecremge.”
Márcio Lopes de FreitasPresidente do Sistema OCB
“A Central já nasceu forte. Foi constituída por cooperativistas legítimos, com o objetivo prioritário
de representar os interesses das cooperativas filiadas, proporcionando a integração do setor com
o sistema financeiro nacional. Com orgulho, acompanhei de perto os caminhos dessa entidade. É
muito bom confirmar o desenvolvimento, as conquistas e as etapas superadas em prol da ascensão
coletiva para o ramo crédito. Parabéns a todos, dos pioneiros cooperativistas que integraram o
processo de constituição da Central, cooperados e funcionários; e também aos atuais membros
da administração e conselho que tão bem vêm conduzindo a gestão dessa renomada instituição,
referência para o país. Ao presidente Luiz Gonzaga, em especial, meu dileto amigo e vice-presidente da Ocemg, os meus
cumprimentos pela direção segura e pelos resultados apresentados nesses 20 anos.”
Ronaldo ScucatoPresidente do Sistema Ocemg
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Todo sonho é possível
“Falar da Central é dizer que ela encarna a figura de um grande líder, Luiz Gonzaga, homem visionário
e destemido, que não tem medo de rastro de onça e que não leva desaforo pra casa; que empenhou
ousadamente em Minas a bandeira do cooperativismo de crédito urbano de comerciantes e não
arredou pela suas convicções diante de um Banco Central insensível e todo poderoso, escrevendo
para o Brasil de hoje uma nova história libertadora de fé, coragem e de conquistas sociais.”
Lajose Alves GodinhoPresidente do Sicoob Agrorural (Quirinópolis - GO)
e conselheiro de Administração do Sicoob Goiás Central
“O cooperativismo de crédito tem registrado aumento significativo no Brasil nos últimos anos. Mas
poderia ser muito maior, se considerarmos a importância desse segmento e os benefícios que ele
proporciona aos seus adeptos. Na verdade, não é somente no Brasil. Nos países mais desenvolvidos,
também ocorre essa tendência. São novos cooperados que buscam no mercado financeiro esta
alternativa que permite a obtenção de recursos com juros menores e atendimento diferenciado
para o desenvolvimento de sua atividade. O Sicoob Central Cecremge é um bom exemplo. Aliás,
ótimo. Conheço bem os seus dirigentes e sei do seu idealismo e da sua dedicação em favor da causa
do cooperativismo. Com o seu trabalho e a adesão cada vez maior ao sistema por parte das singulares, a Central, com toda
certeza, continuará em ritmo de forte crescimento, dando sequência ao que já aconteceu nesses últimos 20 anos.”
José Oswaldo Galvão Junqueira (Maninho)Presidente da Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia (SP)
“Os avanços do cooperativismo mineiro, setor do qual tenho a satisfação de fazer parte desde a
minha juventude, são a consolidação do trabalho pioneiro realizado pelas suas lideranças e pelas
entidades que o representam. A trajetória do Sicoob Central Cecremge é permeada pelo compromisso
com o desenvolvimento socioeconômico de suas filiadas e da nossa população, pautado pela ética,
transparência e diálogo aberto. Celebro com a Central esses 20 anos de êxito e desejo que Deus
continue protegendo e dando sabedoria às suas lideranças.”
Deputado Estadual Antônio Carlos Arantes Presidente da Frencoop Mineira
Juntos realizamos mais
9594
Todo sonho é possível
17. SICOOB ARACOOP Sede em Araguari Telefone: (34) 3249-4700 – www.sicoobaracoop.com.br
18. SICOOB ARCOMCREDI Sede em Arcos Telefone: (37) 3351-1085 – www.arcomcredi.com.br
19. SICOOB ARDOCREDISede em Papagaios Telefone: (37) 3274-2016 – [email protected]
20. SICOOB ASCICRED Sede em Pará de Minas Telefone: (37) 3232-0600 – www.sicoobascicred.com.br
21. SICOOB CECREMEC Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3207-8200 – www.cecremec.com.br
22. SICOOB CENTRO-OESTE Sede em Itaúna Telefone: (37) 3249-4350 – www.sicoobcentrooeste.com.br
23. SICOOB COFAL Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3516-4800 – www.sicoobcofal.com.br
24. SICOOB COOCREZ Sede em Araxá Telefone: (34) 3669-1797 – www.sicoobcoocrez.com.br
25. SICOOB COOPCREDI Sede em Dores do Indaiá Telefone: (37) 3551-1078 – www.sicoobcoopcredi.com.br
26. SICOOB COOPEMATASede em Cataguases Telefone: (32) 3421-4313 – www.sicoobcoopemata.com.br
27. SICOOB COOPEMG Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 2111-7600 – www.sicoobcoopemg.com.br
28. SICOOB COOPERCORREIOS Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3222-0700 – www.sicoobcoopercorreios.com.br
29. SICOOB COOPJUS Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 2129-8585 – www.sicoobcoopjus.com.br
30. SICOOB COOPSEF Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3269-5700 – www.coopsef.com.br
31. SICOOB COPERMEC Sede em Cláudio Telefone: (37) 3381-9500 – www.sicoobcopermec.com.br
32. SICOOB COPESITA Sede em Timóteo Telefone: (31) 3848-0500 – www.copesita.com.br
33. SICOOB COSMIPA Sede em Ipatinga Telefone: (31) 3829-8175 – www.sicoobcosmipa.com.br
34. SICOOB CRED UFU Sede em Uberlândia Telefone: (34)3256-4000 – www.sicoobcredufu.com.br
35. SICOOB CREDESP Sede em Bom Despacho Telefone: (37) 3522-1166 – www.sicoobcredesp.com.br
36. SICOOB CREDIALTOSede em Piumhi Telefone: (37) 3371-9300 – www.sicoobcredialto.com.br
Cooperativas filiadas
1. CECREF Sede em Belo HorizonteTelefone: (31) 3241-4597 – www.cecref.coop.br
2. CECREM Sede em ContagemTelefone: (31) 3368-1440 – www.cecrem.com.br
3. COOPA Sede em Ouro PretoTelefone: (31) 3551-1891 – www.coopanet.com.br
4. COOPAÇO Sede em Ouro Branco Telefone: (31) 3741-6752 – www.coopaco.com.br
5. COOPECIC Sede em CataguasesTelefone: (32) 3421-7036 – www.coopecic.com.br
6. COOPERTIM Sede em TimóteoTelefones: (31) 3847-2000 / (31) 3847-4770 – [email protected]
7. COOPOÇOS Sede em Poços de CaldasTelefone: (35) 3721-8152 – www.coopocos.com.br
8. COOPSESP Sede em Belo HorizonteTelefone: (31) 3227-5529 / (31) 3223-2036 – www.coopsesp.com.br
9. COOPTEK Sede em BetimTelefone: (31) 3316-8380 – www.cooptek.com.br
10. COSEMI Sede em ItabiraTelefone: (31)3831-1146 – www.cosemi.com.br
11. CREDER Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3222-1650 – www.creder.com.br
12. CREDFENAS Sede em Alfenas Telefone: (35) 3299-3116 / (35) 3292-2232 – www.credfenas.com.br
13. CREDIAL Sede em Poços de Caldas Telefone: (35) 2101-5635 – [email protected]
14. CREDISAM Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3269-8760 – [email protected]
15. SICOOB AC CREDI Sede em Governador Valadares Telefone: (33) 2102-4000 – www.sicoobaccredi.com.br
16. SICOOB ACICREDISede em Guaxupé Telefone: (35) 3551-6191 – www.acicredi.com.br
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Todo sonho é possível
57. SICOOB CREDJUS Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3295-0461– www.sicoobcredjus.com.br
58. SICOOB CREDMALHAS Sede em Monte Sião Telefone: (35) 3465-2348 – www.credmalhas.com.br
59. SICOOB CREDPIT Sede em Pitangui Telefone: (37) 3271-4120 – www.sicoobcredpit.com.br
60. SICOOB DIVICRED Sede em Divinópolis Telefone: (37) 3221-2140 – www.sicoobdivicred.com.br
61. SICOOB ENGECRED Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3275-2046 – www.engecred.com.br
62. SICOOB JUS-MP Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3048-5574 – www.sicoobjusmp.com.br
63. SICOOB LAGOACRED GERAIS Sede em Lagoa da Prata Telefone: (37) 3262-5500 – www.lagoacred.com.br
64. SICOOB NOSSACOOP Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3492-8616 – www.sicoobnossacoop.com.br
65. SICOOB PARAISOCRED Sede em São Sebastião do Paraíso Telefone: (35) 3531-6700 – www.paraisocred.com.br
66. SICOOB SÃO FRANCISCO Sede em Morada Nova de Minas Telefone: (38) 3755-1464 – www.sicoobsaofrancisco.com.br
67. SICOOB SAROMCREDI Sede em São Roque de Minas Telefone: (37) 3433-3000 – www.sicoobsaromcredi.com.br
68. SICOOB SECOVICRED Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3055-5353 – www.secovicredmg.com.br
69. SICOOB SERTÃO MINAS Sede em Pirapora Telefone: (38) 3749-6650 – www.sicoobsertaominas.com.br
70. SICOOB SUL DE MINAS Sede em Itajubá Telefone: (35) 3621-3534 – [email protected]
71. SICOOB UFVCREDI Sede em Viçosa Telefone: (31) 3899-5245 – www.ufvcredi.com.br
72. SICOOB VALE DO AÇO Sede em Ipatinga Telefone: (31) 2109-2950 – www.sicoobvaledoaco.com.br
73. TUPICRED Sede em Carandaí Telefone: (32) 3339-4616 – [email protected]
37. SICOOB CREDIBELGO Sede em João Monlevade Telefone: (31) 3852-6050 – www.sicoobcredibelgo.com.br
38. SICOOB CREDICENMSede em Guanhães Telefone: (33) 3421-2821 – www.sicoobcredicenm.com.br
39. SICOOB CREDICHAPADASede em Chapada Gaúcha Telefone: (38)3634-1414 – [email protected]
40. SICOOB CREDICOMSede em Belo Horizonte Telefone: (31) 2127-6300 – www.sicoobcredicom.com.br
41. SICOOB CREDICOPA Sede em Patos de Minas Telefone: (34) 3818-2400 – www.sicoobcredicopa.com.br
42. SICOOB CREDIEMPAR Sede em Uberlândia Telefone: (34) 3256-4500 – www.sicoobcrediempar.com.br
43. SICOOB CREDIGERAIS Sede em Janaúba Telefone: (38) 3821-2989 – www.credigerais.com.br
44. SICOOB CREDILEITE Sede em Uberaba Telefone: (34) 3333-7333 – [email protected]
45. SICOOB CREDILESTE Sede em Caratinga Telefone: (33) 3321-3710 – www.credileste.com.br
46. SICOOB CREDIMEDSede em Uberaba Telefone: (34) 3333-7755 – www.sicoobcredimed.com.br
47. SICOOB CREDIMEPI Sede em João Monlevade Telefone: (31) 3851-6442 – www.sicoobcredimepi.com.br
48. SICOOB CREDIMONTES Sede em Montes Claros Telefone: (38) 2101-9400 – www.credimontes.com.br
49. SICOOB CREDINOVA Sede em Nova Serrana Telefone: (37) 3226-9700 – www.sicoobcredinova.com.br
50. SICOOB CREDIPARNOR Sede em Paracatu Telefone: (38) 3671-5755 – www.sicoobcrediparnor.com.br
51. SICOOB CREDIPONTAL Sede em Ituiutaba Telefone: (34) 3271-4300 – www.sicoobcredipontal.com.br
52. SICOOB CREDIRURALSede em Pará de MinasTelefone: (37) 3237-8800 – [email protected]
53. SICOOB CREDISERV Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3274-6959 – www.sicoobcrediserv.com.br
54. SICOOB CREDITÁBIL Sede em Belo Horizonte Telefone: (31) 3224-3955 – www.sicoobcreditabil.com.br
55. SICOOB CREDITRIL Sede em Uberlândia Telefone: (34) 3291-2000 – www.sicoobcreditril.com.br
56. SICOOB CREDIVALE Sede em Itabira Telefone: (31) 3834-6000 – www.credivale.com.br
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Todo sonho é possível
Olhar para trás após uma longa caminhada pode fazer
perder a noção da distância que percorremos, mas se nos
detivermos em nossa imagem, quando a iniciamos e ao
término, certamente nos lembraremos o quanto nos custou
chegar até o ponto final, e hoje temos a impressão de que
tudo começou ontem.
João Guimarães Rosa
Como nas instituições cooperativistas, essa publicação só aconteceu porque muitas pessoas se empenharam em sua
realização.
Agradecemos a todos os que dedicaram parte do seu tempo para revelar detalhes dessa história tão bonita e inspiradora.
Aos que participaram da mobilização para fundar a Central, pelo resgate das ações pioneiras; aos funcionários,
conselheiros, diretores e dirigentes, por compartilharem as estratégias executadas no dia a dia; e às cooperativas e seus
associados, por abrirem suas portas e contar a trajetória que faz parte desta grande teia de cooperação.
Em duas décadas, partilhamos um sonho com um incontável número de cooperativistas. Hoje, o projeto é realidade,
mas mantém a sua essência sublime, unindo cada vez mais sonhadores em prol de um cooperativismo de crédito forte e
reconhecidamente importante para o desenvolvimento de Minas e do Brasil.
Agradecimento
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Todo sonho é possívelCecremge
Expediente
Apoio
Publicação comemorativa dos 20 anos de fundação da Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Cecremge
Texto e coordenação de pesquisa: A2 Comunicação & Marketing Ltda.
Equipe de redação: Cristiane Prado (Mtb 06.389 JP/MG) e
Marinha Luiza (Mtb 18.448 JP/MG)
Apoio à pesquisa: Lorena Lage e Izabella Carvalho
Edição e acompanhamento: Karla Brandão e Lorena Lage
Projeto gráfico e diagramação: Loggia Comunicação
CTP e impressão: Tamóios Editora Gráfica Ltda.
Tiragem: 200 unidades
Esta publicação tem o apoio do Sistema Ocemg.
Av. do Contorno, 4.924, 3o andarFuncionários - Belo Horizonte - MG
Cep: 30.110-032 Tel.: (31) 2104-8700 - Fax: (31) 2104-8701
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