the eurobarometer survey on sport & physical action and the benefits of the practice of golf
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A I'ida do GolÍ'c
novo relatório do Euro-barómetro de Desportoe Actividade Física (Spe-
cial Eurobarom eteÍ 472), r ealiza-do pela Comissão Europeia nos28 Estados-MembÍos, em 2013,e publicado recentemente, reve-la que 59% dos cidadãos da UEnunca ou raramente faz exercícioou pratica desporto pelo menosuma vez por semana.
O relatóÍio revela que a Euro-pa do Norte .e fisicamente maisativâ do que
.o Sul e o Leste» -70 o/o dos inquiridos na Suécia
afirmaram que praticam exer-cício pelo menos uma vez porsemâna, 68 o/o na Dinamarca,66o/ona Finlândia, 58 % nos paí-ses Baixos e 54 % no Luxemburgo,enquanto que 78 o/o nunca prati-cam exercício ou fazem desportona Bulgária, seguidos de Malta(75 %), Portugal (64 %), Roménia(60 %) e rtá1ia (60 %).
O relatório mostrou que74,'/odos cidadàos da UE nào sào
34 oor-porcesr ouroNo 2014
r. $3*:r &§sx*ri*ra &§rn*i$a
O l:ul'obarónretro clo l)espol,to e cla ,\tiviclaclelrísica e os cla clobeneÍícios s-olÍêprática
membros de qualquer tipo declube que inclua a prática dedesporto ou exercício físico. Emcomparação com o relatório doEurobaÍómetro de 20o9, estenúmero aumentou de 67 o/o em2OO9 para747o em 2013. Os re-sultados do inquérito revelamainda que as autoridades locaispoderiam envidar mais esfor-Ços para encorajar os cidadãosa praticarem exercício físico:39 % dos participantes conside-ram que as respetivas autorida-cles locais não se empenham osuflciente.
Os resultados do estudo real-çam a tendência alarmante parao crescente sedentarismo nainfância e para os problemas desaúde associados, como a obe-sidade. O relatório conclui queas taxas de inatividade entre oscidadãos europeus continuama ser "inaceitavelmente altas"e que "existe uma acentuadapreocupação" decorrente dosresultados que apontam paraque a atividade fÍsica entre ascrianças e iovens tem vindo a sersubstituida por arividades maissedentárias nos últimos anos.
A indústria do golfe euro-peu também sofreu as conse-quências deste problema, comdeclínios na participação dosiovens (-7%) e adultos (-13% dos
20 aos 40 anos e -7o/o dos 40 aos50 anos) eÍÍte2017 e 2013. Con-tudo, o investimento no desen-volvimento clo golfe, a nível1oca1e nacional, poderá contribuiÍ deuma forma positiva para os ob-jetivos a nível Europeu para apromoção do papel da atividadefísica como contributo para asaúde. Vários estudos publica-dos nos últimos anos enumeramos benefícios da pÍática do golfenas áreas da Saúde e Bem-Estar,concluindo que, no caso da prá-tica desportiva do Golfe, ambosestão correlacionados.
Por exemplo, um estudoefetuado a mais de 300 mi1 go1-f,stas escandinavos estima queum iogador de golfe vive emmédia mais cinco anos do queum inciivíduo que não joga go1-fe, independentemente da idade,sexo ou condição socioeconómi-ca. As evidências sugerem tam-bém que a prática desportiva dogolle tem um papel preventivo ecurativo muito importante emmuitas doenças crónicas e têmefeitos positivos para a saúdemental.
A caminhada efetuada paraiogar 18 buracos, transportandoum saco de golfe ou usando umcarrinho de mão para transpor-taÍ o saco, é aproximadamenteigual a uma caminhada de 8
kms, isto significa que indepen-dentemente do handicap, sexoou tipo de campo de golfe. osgolf,stas caminham mais de 10mil passos durante uma volta (18
buracos) - o que val de encontroàs orientações para a prática deexercício recomendadas pelamaioria dos médicos e fisiatras.
Contudo, o uso de carrinhode golfe (buggy) reduz a distân-cia e os efeitos positivos da ca-minhada, de aproximadamente8 km para 3,86 km poÍ votta (18
buracos). O toral de caloriasgasto paÍa iogar uma volta de 18
buracos é aproximadamente de2.00O calorias e de apenas 1.300calorias quando é utilizado umcarrinho de golfe (buggy).
Salienta-se ainda a impor-tância do golfe iunto das cama-das mais jovens - um estudoefetuado em 20O6 analisou umgrupo de crianças que prati-cavam desportos não tradicio-nais, tais como o golfe, duranteos tempos extracurriculares e
descobriu que uma ta1 prática,juntamente com outÍas ativi-dades, tais como a caminhada,aumentcu signiflcativamente aatividade física em crianças quefrequentavam a escola primária.Êsta prática combinacia permi-tiu a diminuição do excesso depeso.
A titulo de recomendação, e
citando Androulla Vassiliou, Co-missária Europeia responsáve1pelo desporto: «Os resultadosda sondagem do Eurobaróme-tro conflrmam a necessidade demedidas para incentivar maispessoas a fazer desporto e apÍaticar atividade física comouma parte integrante da suavida quotidiana. Trata-se deum aspeto fundamental, não sóem termos da saúde, bem-estare integraçào das pessoas, masigualmente devido aos custoseconómicos significativos re-sultantes da falta de atividadelísi c a ".
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