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TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO PACIENTE LIVRE, ESCLARECIDO E PERSONALIZADO, (Deve ser escrito na primeira pessoa do singular como o(a) paciente relatando) A-COMEMORATIVOS: Eu, _______________________________________________________________; Sexo: ____________________; data nascimento: __________________; idade: _______; estado civil: _______________; ocupação: ______________________________________; tel.: ______________________;; endereço: _______________________________________ _____________________________________________; bairro: _______________________; cidade: _____________________; estado BA; RG: ______________ SSP-BA; CPF: __________; Data de solicitação da guia: ________________; Profissional solicitante: Edson Alvarenga Filho CRM-BA 10504; Caráter de internação: Eletivo; Tipo de internação: Cirúrgica; Regime de internação: Hospitalar; Quantidades de diárias solicitadas: 01 (uma); Indicação clínica: ; Tipo de doença: crônica, aguda; Tempo da doença referida pelo paciente: há cerca de ; CID10(1): ; CID10(2): ; CID10(3): ; CID10(4): ; Código do procedimento para cobrança hospitalar e anestesiológca: ; Quantidade: duas, uma; Código do procedimento para cobrança da equipe cirúrgica pela COOPCOLUNA: ; Unidade de terapia intensiva: de acordo com o anestesiologista, sim, não; Reserva de bolsas de sangue: sim, não; Quantidade de bolsas: uma, duas, quatro; Seguradora: ; Número da carteira: ; Plano: empresarial, individual, associado. na presente data, estando em pleno gozo de minhas faculdades mentais, declaro, para os devidos fins, que fui previa e suficientemente informado(a), por meu médico assistente escolhido por livre e espontânea vontade, Dr. Edson Alvarenga Filho CREMEB 10504, do meu estado de saúde, diagnóstico, evolução provável da doença, do método cirúrgico escolhido e sua justificativa, objetivos e desconforto esperados e efeitos adversos do tratamento cirúrgico e/ou medicamentoso. B-ESTADO DE SAÚDE ATUAL: história, sintomas e sinais apresentados C-DIAGNÓSTICO DA DOENÇA: (Obs.: este item será escrito conforme o paciente e sua doença) Conforme a minha história clínica, exame físico e exames subsidiários como a ressonância magnética de coluna e as radiografias dinâmicas ou a radiografia panorâmica, apresento o sofrimento continuado do disco intervertebral e do segmento dinâmico vertebral e, que no caso, existem L4-L5 com prolapso mediano e L5S1 com extrusão médio-lateral esquerda, o que se resume a dizer dois discos estragados em sua função. Conforme a minha história clínica de dores incontroláveis, com a evolução de tratamentos seqüenciais para acometimentos de coluna vertebral, resultando em dores neuropáticas que alteram sobremaneira a minha vida pessoal e laborativa, apresento o diagnóstico de dor crônica intratável. D-EVOLUÇÃO PARA OS PACIENTES PORTADORES DESTA DOENÇA: sem o tratamento, de maneira geral, não ficarei aleijado(a), mas ficarei mais susceptível de lesar o tecido nervoso, o que poderá trazer a perda parcial da movimentação muscular e a diminuição de sensibilidade ou, então, a piora do quadro crônico de dor, pois o meu processo é evolutivo. O que se espera não é a paralisia abrupta dos músculos dependentes da raiz

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Page 1: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO PACIENTE LIVRE, ESCLARECIDO E PERSONALIZADO,

(Deve ser escrito na primeira pessoa do singular como o(a) paciente relatando) A-COMEMORATIVOS:

Eu, _______________________________________________________________; Sexo: ____________________; data nascimento: __________________; idade: _______; estado civil: _______________; ocupação: ______________________________________; tel.: ______________________;; endereço: _______________________________________ _____________________________________________; bairro: _______________________; cidade: _____________________; estado BA; RG: ______________ SSP-BA; CPF: __________; Data de solicitação da guia: ________________; Profissional solicitante: Edson Alvarenga Filho CRM-BA 10504; Caráter de internação: Eletivo; Tipo de internação: Cirúrgica; Regime de internação: Hospitalar; Quantidades de diárias solicitadas: 01 (uma); Indicação clínica: ; Tipo de doença: crônica, aguda; Tempo da doença referida pelo paciente: há cerca de ; CID10(1): ; CID10(2): ; CID10(3): ; CID10(4): ; Código do procedimento para cobrança hospitalar e anestesiológca: ; Quantidade: duas, uma; Código do procedimento para cobrança da equipe cirúrgica pela COOPCOLUNA: ; Unidade de terapia intensiva: de acordo com o anestesiologista, sim, não; Reserva de bolsas de sangue: sim, não; Quantidade de bolsas: uma, duas, quatro; Seguradora: ; Número da carteira: ; Plano: empresarial, individual, associado. na presente data, estando em pleno gozo de minhas faculdades mentais, declaro, para os devidos fins, que fui previa e suficientemente informado(a), por meu médico assistente escolhido por livre e espontânea vontade, Dr. Edson Alvarenga Filho CREMEB 10504, do meu estado de saúde, diagnóstico, evolução provável da doença, do método cirúrgico escolhido e sua justificativa, objetivos e desconforto esperados e efeitos adversos do tratamento cirúrgico e/ou medicamentoso.

B-ESTADO DE SAÚDE ATUAL: história, sintomas e sinais apresentados

C-DIAGNÓSTICO DA DOENÇA: (Obs.: este item será escrito conforme o

paciente e sua doença) Conforme a minha história clínica, exame físico e exames

subsidiários como a ressonância magnética de coluna e as radiografias dinâmicas ou a radiografia panorâmica, apresento o sofrimento continuado do disco intervertebral e do segmento dinâmico vertebral e, que no caso, existem L4-L5 com prolapso mediano e L5S1 com extrusão médio-lateral esquerda, o que se resume a dizer dois discos estragados em sua função.

Conforme a minha história clínica de dores incontroláveis, com a evolução de tratamentos seqüenciais para acometimentos de coluna vertebral, resultando em dores neuropáticas que alteram sobremaneira a minha vida pessoal e laborativa, apresento o diagnóstico de dor crônica intratável.

D-EVOLUÇÃO PARA OS PACIENTES PORTADORES DESTA DOENÇA: sem o

tratamento, de maneira geral, não ficarei aleijado(a), mas ficarei mais susceptível de lesar o tecido nervoso, o que poderá trazer a perda parcial da movimentação muscular e a diminuição de sensibilidade ou, então, a piora do quadro crônico de dor, pois o meu processo é evolutivo. O que se espera não é a paralisia abrupta dos músculos dependentes da raiz

Page 2: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

nervosa ou da medula, mas a perda lenta da estrutura muscular, com diminuição da massa (atrofia) e da força, apresentando, com uma freqüência variável, crises de dor e diminuição funcional, além da impossibilidade de realizar a minha rotina diária a contento. Além disso, um nível prejudicado sobrecarrega os adjacentes que terão vida útil menor, estragando-se mais depressa. Trata-se de uma perda apreciável de minha qualidade de vida.

E-ESCLARECIMENTO SOBRE A TÉCNICA ESCOLHIDA PARA A CIRURGIA: Dr.

Alvarenga explicou-me todas as possibilidades e concluiu que a cirurgia deveria ser:

"Todas as técnicas cabíveis deverão ser explicadas ao paciente se fizerem

parte do leque de opções cirúrgicas, mas, no TERMO, constará ou constarão apenas

as utilizadas".

Coluna Lombar - Método percutâneo com tratamento de energia de radiofrequência da hérnia de disco

TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente acordado, sob anestesia local, deitado com a barriga para baixo. Será realizada uma punção nas costas, sobre a musculatura ao lado da coluna, do lado mais comprometido, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma cânula no disco escolhido. Esta cânula será o caminho por onde um "fio" (elétrodo) mais estreito que a cânula será passado e fará uma coagulação parcial do disco intervertebral com energia de radiofrequência, reduzindo o tamanho do disco e descomprimindo a raiz nervosa e/ou a medula.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para sofrimentos discais contidos (até protrusão). JUSTIFICATIVA: Método operatório percutâneo focalizado no tratamento

intradiscal da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos.

VANTAGEM: anestesia local, paciente acordado para se comunicar com o médico, método percutâneo, sem hemorragia, tempo operatório curto (em torno de meia hora), possibilidade de alta no mesmo dia.

DESVANTAGEM: posição obrigatória de barriga para baixo, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar algumas semanas para os melhores resultados.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta no mesmo dia. No dia seguinte poderá retornar às suas atividades sociais e de trabalho. Poderá, durante uma semana, utilizar uma confortável faixa abdominal de contenção e, após uma semana de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com 48 horas. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser em uma semana.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em uma semana. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 70% após um mês. Coluna Lombar - Modo percutâneo com tratamento de jato d'água da hérnia de

disco

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TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente acordado, sob anestesia local, deitado com a barriga para baixo. Será realizada uma punção nas costas, sobre a musculatura ao lado da coluna, do lado mais comprometido, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma cânula no disco escolhido. Esta cânula será o caminho por onde será introduzido um aparelho fino, de duas cânulas superpostas, que emitem um jato d'água a 900km/hora, o que pulveriza o disco intervertebral em cerca de 20%, reduzindo o tamanho do disco e descomprimindo a raiz nervosa e/ou a medula.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para sofrimentos discais contidos (até protrusão), preferentemente lateroforaminais.

JUSTIFICATIVA: Método operatório percutâneo focalizado no tratamento intradiscal da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos.

VANTAGEM: anestesia local, paciente acordado para se comunicar com o médico, método percutâneo, sem hemorragia, tempo operatório curto, cerca de meia hora de sala (em torno de 3 minutos de atuação no disco), possibilidade de alta no mesmo dia.

DESVANTAGEM: posição obrigatória de barriga para baixo, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar algumas semanas para os melhores resultados.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta no mesmo dia. No dia seguinte poderá retornar às suas atividades sociais e de trabalho. Poderá, durante duas semanas, utilizar uma confortável faixa abdominal de contenção e, após duas semanas de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com 48 horas. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser em uma semana.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em duas semanas. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 70%. Coluna Lombar - Método percutâneo com tratamento de

irrigação+sucção+micromordedor+sacabocados com acompanhamento óptico da hérnia de disco

TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente acordado, sob anestesia local, deitado com a barriga para baixo. Será realizada uma punção nas costas, sobre a musculatura ao lado da coluna, do lado mais comprometido, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma cânula no disco escolhido. Esta cânula será o caminho por onde será introduzido um aparelho fino, em formato de agulha de ponta romba com abertura lateral. Esta agulha tem um cabo (empunhadeira) que permite irrigar, sugar e cortar o disco por dentro da agulha. Além disto, podemos utilizar uma óptica por dentro da cânula, o que permite dimensionar o material retirado e, fazer uma limpeza direcionada para o foco herniário. Isto retira o disco intervertebral em quantidades de 20% a 40%, causando a descompressão.

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INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para sofrimentos discais contidos (até protrusão), preferentemente lateroforaminais, embora possa tratar protrusões medianas pela sua versatilidade.

JUSTIFICATIVA: Método operatório percutâneo focalizado no tratamento intradiscal da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos.

VANTAGEM: anestesia local, paciente acordado para se comunicar com o médico, método percutâneo, sem hemorragia, tempo operatório curto, cerca de meia hora de sala (em torno de 10 minutos de atuação no disco), possibilidade de alta no mesmo dia.

DESVANTAGEM: posição obrigatória de barriga para baixo, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar alguns dias para os melhores resultados.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta no mesmo dia. No dia seguinte poderá retornar às suas atividades sociais e laboradoras. Poderá, durante duas semanas, utilizar uma confortável faixa abdominal de contenção e, após duas semanas de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com 72 horas. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser em duas semanas.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em três semanas. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 80%. Coluna Lombar - Retirada endoscópica de sequestro de hérnia de disco TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo sobre coxins. Será realizada uma incisão nas costas, de cerca de 30 mm, sobre a musculatura ao lado da coluna, do lado mais comprometido, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma seqüência de cânulas cada vez mais largas, até criar um canal de trabalho de cerca de 20 mm, exatamente sobre a hérnia do disco escolhido. Este caminho permitirá introduzir uma microcâmera e microinstrumentos para retirar a hérnia discal e liberar a raiz nervosa.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para hérnias extrusas, sempre como um passo inicial, ou como tratamento definitivo para indivíduos com "teto cirúrgico" baixo (idosos, debilitados, portadores de doenças graves)

JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor focalizado no tratamento da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos através de imagem em um monitor de televisão e retirada apenas da parte do disco que saiu para fora.

VANTAGEM: método minimamente invasor, hemorragia mínima, tempo operatório curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte

DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar alguns dias para os melhores resultados, recidiva alta, cerce de 60 a 70% de 1 a 3 anos. Anestesia geral.

Page 5: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta na manhã do dia seguinte. Em duas semanas poderá retornar às suas atividades sociais e de trabalho. Poderá, durante duas semanas, utilizar uma confortável faixa abdominal de contenção e, após duas semanas de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com duas semanas. Para trabalhos mais pesados, quando houver esta possibilidade, o retorno poderá ser em um mês.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com um mês. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 80%. Coluna Lombar - Retirada endoscópica da hérnia de disco TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo. Será realizada uma incisão nas costas, de cerca de 30 mm, sobre a musculatura ao lado da coluna, do lado mais comprometido, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma seqüência de cânulas cada vez mais largas, até criar um canal de trabalho de cerca de 20 mm, exatamente sobre a hérnia do disco escolhido. Este caminho permitirá introduzir uma microcâmera e microinstrumentos para retirar a hérnia discal e liberar a raiz nervosa. Cirurgia que antes realizávamos com microscópio, incisão de 15 mm e alcançávamos as vantagens da endoscopia, embora não possuíssemos uma microcâmera para enriquecer o procedimento

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para sofrimentos discais contidos, de pequeno a grande porte, ou hérnias extrusas, sempre como um passo inicial.

JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor focalizado no tratamento da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos através de imagem em um monitor de televisão e retirada, até mesmo, de todo o disco.

VANTAGEM: método minimamente invasor, hemorragia mínima, tempo operatório curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte e menos agressivo que uma fixação.

DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar alguns dias para os melhores resultados, recidiva alta, cerca de 60 a 70% de 1 a 3 anos. Anestesia geral.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta na manhã do dia seguinte. Em duas semanas poderá retornar às suas atividades sociais e de trabalho. Poderá, durante duas semanas, utilizar uma confortável faixa abdominal de contenção e, após duas semanas de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com duas semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em um mês.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com um mês.

Page 6: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos esperar a melhora em torno de 80%.

Coluna Lombar - Descompressão endoscópica do canal estreito ósseo TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo. Será realizada uma incisão nas costas, de cerca de 30 mm, sobre a linha média, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma seqüência de cânulas cada vez mais largas, até criar um canal de trabalho de cerca de 20 mm, em um lado de cada vez. Este caminho permitirá introduzir uma microcâmera e microinstrumentos para retirar a parte da lâmina que oblitera o canal raqueano.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para estreitamento do canal por alterações degenerativas com crescimento da parte óssea e ligamentar.

JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor focalizado no tratamento do canal estreito degenerativo com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos através de imagem em um monitor de televisão e retirada de parte da lâmina óssea.

VANTAGEM: método minimamente invasor, hemorragia mínima, tempo operatório curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte

DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma, seja no leito operatório ou parede lombar. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta na manhã do dia seguinte. Em duas semanas poderá retornar às suas atividades sociais e de trabalho. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com duas semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em um mês.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com um mês. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 90%. Coluna Lombar - Fenestração microscópica para hérnia de disco TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo. Será realizada uma incisão nas costas, de cerca de 15 mm, sobre a musculatura ao lado da coluna, do lado mais comprometido, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará um afastador especial para criar um canal de trabalho, do lado da hérnia discal. Utiliza-se o microscópio cirúrgico para a magnificação da região operatória. Retira-se um pequeno pedaço da lâmina para expor o conteúdo do canal, quando se faz o afastamento do estojo dos nervos para se retirar a hérnia de disco.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para hérnia discal como padrão de referência para outras cirurgias.

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JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor focalizado no tratamento da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos através de imagem aumentada no visor do microscópio.

VANTAGEM: método minimamente invasor, hemorragia mínima, tempo operatório curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte

DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, grande possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo. Possibilidade de ser substituída por técnica endoscópica com microcâmera.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma, seja no leito operatório ou parede lombar. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta na manhã do dia seguinte. Em quatro semanas poderá retornar às suas atividades sociais e de trabalho. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com quatro semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em um mês e meio.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com dois meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 90%, mas por um tempo médio de três anos. Coluna Lombar - Fixação (espondilodese) por Sistema Minimamente Invasor

apenas posterior TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo. Serão realizadas incisões nas costas, paravertebrais, de cerca de 20 mm, bilateral para cada nível tratado. No lado da abordagem do disco intervertebral, faz-se uma incisão um pouco maior para se passar o afastador minimamente invasor. São passadas cânulas telescopadas pelas incisões, por onde serão colocados os parafusos pediculares, dirigidos pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Nesta técnica não se trata o disco intervertebral.

INDICAÇÃO: Pode ser utilizada para hérnia contida e escoliose. JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor com mínima hemorragia,

mínima lesão muscular e capacidade de fixar as vértebras, afastando-as. VANTAGEM: método clássico, modernizado para somar evolução tecnológica às

vantagens existentes na fixação com parafusos. DESVANTAGEM: a fixação em si pode ser uma desvantagem frente ao movimento

e esta técnica pode ser substituída por outras técnicas de acordo com o interesse de tratamento de movimento ou não.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com muito pouca dor e poderá, em quatro semanas, retornar às suas atividades sociais. Para o trabalho, talvez 2 meses. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com seis semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em dois a três meses.

Page 8: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com três meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 85%. Coluna Lombar - Fixação (espondilodese) por Sistema Minimamente Invasor 360° TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo. Serão realizadas incisões nas costas, paravertebrais, de cerca de 20 mm, bilateral para cada nível tratado. No lado da abordagem do disco intervertebral, faz-se uma incisão um pouco maior para se passar o afastador minimamente invasor. São passadas cânulas telescopadas pelas incisões, por onde serão colocados os parafusos pediculares, dirigidos pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Na seqüência trata-se o disco intervertebral colocando-se uma "gaveta" em seu lugar para manter a altura (esta gaveta é chamada de cage).

INDICAÇÃO: Pode ser utilizada para qualquer tipo de hérnia e os escorregamentos vertebrais (espondilolistese)

JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor com mínima hemorragia, mínima lesão muscular e capacidade de fixar as vértebras, transformando-as em um bloco ósseo.

VANTAGEM: método clássico, modernizado para somar evolução tecnológica às vantagens existentes na fixação com parafusos.

DESVANTAGEM: a fixação em si pode ser uma desvantagem frente ao movimento e esta técnica pode ser substituída por outras técnicas de acordo com o interesse de tratamento de movimento ou não.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com pouca dor e poderá, em quatro semanas, retornar às suas atividades sociais. Para o trabalho, talvez 2 meses. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com seis semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em dois a três meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com três meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 85%. Coluna Lombar - Fixação (espondilodese) por Sistema Minimamente Invasor

Extremolateral TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado de lado na mesa

operatória. Será realizada incisão no lombo, de cerca de 50 mm, do lado a ser tratado, para se passar o afastador minimamente invasor. São passadas cânulas telescopadas pela incisão, por onde será feito o trabalho, dirigido pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Na seqüência trata-se o disco intervertebral colocando-se uma "gaveta" em seu lugar para manter a altura. Todo o procedimento é acompanhado de um aparelho para reconhecer a localização do nervo espinhal ("Neurovision"), pois a cirurgia

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será realizada através do músculo Psoas que fica grudado no lado da coluna e, por dentro dele, passam os nervos. Então este aparelho fará às vezes dos olhos do cirurgião. O processo pode ser complementado com Fixação (espondilodese) por Sistema Minimamente Invasor apenas posterior.

INDICAÇÃO: Pode ser utiliza para qualquer tipo de hérnia e de deformações da coluna, como as escolioses.

JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor com mínima hemorragia, mínima lesão muscular e capacidade de fixar as vértebras, transformando-as em um bloco ósseo.

VANTAGEM: método clássico, modernizado para somar evolução tecnológica às vantagens existentes na fixação com ou sem parafusos.

DESVANTAGEM: a fixação em si pode ser uma desvantagem frente ao movimento e esta técnica pode ser substituída por outras técnicas de acordo com o interesse de tratamento de movimento ou não.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com muita dor se não houver a fixação suplementar e poderá apresentar dificuldade em elevar a coxa sobre o quadril pela transfixação do músculo Psoas. mas esta possibilidade é rara e não perdura além de poucas semanas. No caso do plexo ser apertado, inadvertidamente, dentro do músculo, poderá haver uma deficiência neurológica de sensibilidade e força que reverte, no máximo, em três meses, com fisioterapia. Normalmente, em quatro semanas, podeá retornar às suas atividades sociais. Para o trabalho, talvez 2 meses. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com oito semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em cerca três meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com quatro a seis meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 85%. Coluna Lombar - Fixação (espondilodese) a céu aberto por via anterior TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

cima. Será realizada uma incisão na barriga, do lado ou como um Pfannenstiel (incisão de cesareana). Se for do lado, a abordagem será por trás dos intestinos (retroperitonial). Se for Pfannenstiel a abordagem será por entre os intestinos. São passados afastadores pela incisão, por onde será realizado o trabalho sobre a coluna, dirigido pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Na seqüência trata-se o disco intervertebral colocando-se uma "gaveta" parafusada em seu lugar para manter a altura.

INDICAÇÃO: Pode ser utilizada para qualquer tipo de hérnia. JUSTIFICATIVA: Método operatório invasor com mínima hemorragia, mínima lesão

muscular e capacidade de fixar as vértebras, transformando-as em um bloco ósseo. VANTAGEM: método clássico, muito utilizado para a cervical, modernizado para a

lombar, somando evolução tecnológica na fixação lombar.

Page 10: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

DESVANTAGEM: a fixação em si pode ser uma desvantagem frente ao movimento e esta técnica pode ser substituída por outras técnicas de acordo com o interesse de tratamento de movimento ou não.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório, entre os intestinos ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com pouca dor e poderá, em quatro semanas, retornar às suas atividades sociais. Para o trabalho, talvez 2 meses. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com seis semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em dois a três meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com três meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 85%. Coluna Lombar -"Fixação (espondilodese) dinâmica" a céu aberto por via

posterior TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

baixo. Será realizada uma incisão nas costas, na linha mediana, dois níveis acima e abaixo do nível cirúrgico. Grande descolamento muscular, e passagem dos parafusos, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Poderá ser feito com técnica minimamente invasora. Nesta técnica o disco intervertebral não deve tratado com a colocação de "cage". Na dependência deste tratamento discal a abordagem pode ser transmuscular ou mediana. São passados parafusos pediculares, geralmente, bilaterais que serão unidos por barras. O parafuso do nível superior tem sua cabeça móvel cerca de 15 graus para frente e para trás. Isto diminui a sobrecarga do nível livre superior tentando evitar o aparecimento da doença discal neste nível.

INDICAÇÃO: Pode ser utilizada para hérnia contida ou não. JUSTIFICATIVA: Método operatório "a céu aberto" com grande exposição óssea e

muscular. Bastante popular antes da era minimamente invasora ou com esta técnica. VANTAGEM: método clássico, que permite o movimento da última vértebra

tentando evitar a sobrecarga. DESVANTAGEM: a fixação em si pode ser uma desvantagem frente ao movimento

e esta técnica pode ser substituída por outras técnicas de acordo com o interesse de tratamento de movimento ou não.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com pouca dor se puder ser feita transmuscular e poderá, em quatro semanas, retornar às suas atividades sociais. Para o trabalho, talvez 2 meses. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com seis semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em dois a três meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com três meses.

Page 11: TERMO DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO … · curto, cerca de uma hora de sala, possibilidade de alta na manhã do dia seguinte DESVANTAGEM: posição de barriga para baixo, possibilidade

RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos esperar a melhora em torno de 85%.

Coluna Lombar - Prótese de disco intervertebral a céu aberto TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

cima. Será realizada uma incisão na barriga, do lado ou como um Pfannenstiel (incisão de cesareana). Se for do lado, a abordagem será por trás dos intestinos (retroperitonial). Se for Pfannenstiel a abordagem será por entre os intestinos. São passados afastadores pela incisão, por onde será realizado o trabalho sobre a coluna, dirigido pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Na seqüência trata-se o disco intervertebral colocando-se um espaçador intervertebral dinâmico.

INDICAÇÃO: Pode ser utilizada para qualquer tipo de hérnia. JUSTIFICATIVA: Método operatório invasor com mínima hemorragia, mínima lesão

muscular e capacidade de tratar o disco e manter a excelência do movimento. VANTAGEM: método atual, muito utilizado para a cervical, modernizado para a

lombar, somando evolução tecnológica no tratamento da hérnia de disco lombar. DESVANTAGEM: Esta técnica pode ser substituída por outras técnicas de acordo

com o interesse do paciente. Pois o maior entrave é a divisão de espaço com os grandes vasos e os ureteres, assim como o intestino grosso.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório, entre os intestinos ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com pouca dor e poderá, em duas semanas, retornar às suas atividades sociais. Para o trabalho, talvez um mês. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com quatro semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em dois meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com dois meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 90%. Coluna Dorsal - Fixação (espondilodese) extremolateral por Sistema

Minimamente Invasor assistido por endoscopia TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado de lado com o corpo

bem fixado na mesa operatória. Serão realizadas incisões nas costelas, de cerca de 20 mm, segundo o nível a ser tratado. No lado da abordagem do disco intervertebral, faz-se uma incisão um pouco maior para se passar o afastador minimamente invasor. São passadas cânulas telescopadas pelas incisões, por onde serão colocados os parafusos com placas, dirigidos pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). Na seqüência trata-se o disco intervertebral colocando-se uma "gaveta" em seu lugar para manter a altura.

INDICAÇÃO: Pode ser utilizada para hérnia contida ou não, fraturas e escoliose. JUSTIFICATIVA: Método operatório minimamente invasor com mínima hemorragia,

mínima lesão muscular e capacidade de fixar as vértebras, transformando-as em um bloco ósseo.

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VANTAGEM: método clássico, modernizado para somar evolução tecnológica às vantagens existentes na fixação com parafusos, evitando uma abordagem posterolateral de grande porte.

DESVANTAGEM: a fixação em si pode ser uma desvantagem frente ao movimento, o que não é importante na coluna dorsal, onde o movimento é mínimo. e esta técnica pode ser substituída por outras técnicas, como a abordagem por "minitoracotomia" de acordo com o interesse de tratamento.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade rara de hematoma seja no leito operatório ou parede lombar, além de ausência de isquemia muscular. Pós-operatório com dor pelo afastamento torácico e receberá medicamentos para controle. Poderá, em quatro semanas, retornar às suas atividades sociais. Deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global, após duas semanas.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves poderá retornar com seis semanas. Para trabalhos mais pesados o retorno poderá ser em dois a três meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas com três meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 85%. Coluna Cervical - Método percutâneo com tratamento de energia de

radiofrequência da hérnia de disco TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

cima. Será realizada uma punção no pescoço, entre a musculatura e a garganta, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que instalará uma cânula no disco escolhido. Esta cânula será o caminho por onde um "fio" (elétrodo) mais estreito que a cânula será passado e fará uma coagulação parcial do disco intervertebral com energia de radiofrequência, reduzindo o tamanho do disco e descomprimindo a raiz nervosa e/ou a medula.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para sofrimentos discais contidos (até protrusão). JUSTIFICATIVA: Método operatório percutâneo focalizado no tratamento

intradiscal da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos.

VANTAGEM: anestesia geral leve, método percutâneo, sem hemorragia, tempo operatório curto (em torno de meia hora), possibilidade de alta no mesmo dia.

DESVANTAGEM: possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar algumas semanas para os melhores resultados.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta no mesmo dia. No dia seguinte poderá retornar às suas atividades sociais. Após uma semana de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com 48 horas. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser em uma semana.

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ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em uma semana. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 70% após um mês. Coluna Cervical - Método percutâneo com tratamento de

irrigação+sucção+micromordedor+sacabocados com acompanhamento óptico da hérnia de disco

TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob sedação, em entubação traqueal, deitado com a barriga para cima com o pescoço estendido. Será realizada uma pesquisa do nível a ser abordado utilizando-se uma pinça hemostática de Kelly com a ponta contra o pescoço ao lado esquerdo da traquéia, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) e será instalada uma cânula no disco escolhido. Esta cânula será o caminho por onde será introduzido um aparelho fino, em formato de agulha de ponta romba com abertura lateral. Esta agulha tem um cabo (empunhadeira) que permite irrigar, sugar e cortar o disco por dentro da agulha. Além disto, podemos utilizar uma óptica por dentro da cânula, o que permite dimensionar o material retirado e, fazer uma limpeza direcionada para o foco herniário. Isto retira o disco intervertebral em quantidades de 20% a 40%, causando a descompressão.

INDICAÇÃO: Deve ser utilizado para sofrimentos discais contidos (até protrusão), preferentemente lateroforaminais, embora possa tratar protrusões medianas pela sua versatilidade.

JUSTIFICATIVA: Método operatório percutâneo focalizado no tratamento intradiscal da hérnia do disco intervertebral com ínfimo risco operatório e total controle dos instrumentos.

VANTAGEM: anestesia leve, paciente sedado para evitar o desconforto da manipulação da traquéia, método percutâneo, sem hemorragia, tempo operatório curto, cerca de meia hora de sala (em torno de 10 minutos de atuação no disco), possibilidade de alta no mesmo dia.

DESVANTAGEM: posição obrigatória de barriga para cima, necessitar de mais tempo no pós-operatório pela anestesia recebida, possibilidade de fazer outra cirurgia se esta não der certo, esperar alguns dias para os melhores resultados.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta no mesmo dia. No dia seguinte poderá retornar às suas atividades sociais e laborativas. Poderá, durante duas semanas, utilizar uma confortável faixa abdominal de contenção e, após duas semanas de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com 72 horas. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser em duas semanas.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em três semanas. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 80%. Coluna Cervical - Fixação (espondilodese) a céu aberto por via anterior

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TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para cima. Será realizada uma incisão no pescoço, transversal, do lado esquerdo, sobre uma prega de flexão, entre a musculatura e a garganta, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que seguirá na dissecção profunda afastando as estruturas até chegar na coluna. Faz-se o reconhecimento do nível a ser tratado com a fluoroscopia e o disco será retirado completamente, assim como as bordas ósseas e, no lugar do disco intervertebral, coloca-se uma gaveta ("cage") do tamanho do disco e as vértebras são parafusadas com uma placa ficando sem movimento.

INDICAÇÃO: Técnica utilizada para quaisquer sofrimentos discais, na dependência de se descartar a opção de movimento.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado no tratamento discal da hérnia do disco intervertebral com pequeno risco operatório e total controle dos instrumentos, contanto que não se priorize o movimento.

VANTAGEM: método clássico, pouca hemorragia, sem possibilidade de dor pós-operatória de articulação porque o sistema fica fixado, tempo operatório padrão.

DESVANTAGEM: ao se fixar um nível vertebral, o pescoço perde cerca de 15% do seu movimento. Para se manter com o movimento próximo do normal, o pescoço exige maior trabalho dos níveis adjacentes ao fixado. Com isto estes níveis se estragam mais depressa e, em uma possibilidade variável, podem apresentar sofrimento discal que necessite de outro tratamento cirúrgico em cerca de sete a dez anos.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta dia seguinte. Em duas semanas poderá retornar às suas atividades sociais. Após um mês de cirurgia, deverá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com um mês. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de dois meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em dois meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 85% após um mês. Coluna Cervical - Fixação (espondilodese) a céu aberto 360° TÉCNICA OPERATÓRIA: Na fase da via anterior, o paciente sob anestesia geral,

deitado com a barriga para cima. Será realizada uma incisão no pescoço, transversal, do lado esquerdo, sobre uma prega de flexão, entre a musculatura e a garganta, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que seguirá na dissecção profunda afastando as estruturas até chegar na coluna. Faz-se o reconhecimento do nível a ser tratado com a fluoroscopia e os discos e vértebras necessárias serão retirados e, no lugar, coloca-se um substituto de corpo vertebral e as vértebras são parafusadas com uma placa. Na continuidade do procedimento o paciente é sentado na mesa como se fora uma poltrona, sua cabeça é fixada com pinos e se procede a uma incisão na nuca, mediana, expondo a coluna cervical que será parafusada e fixada nos pilares das articulações.

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INDICAÇÃO: Técnica raramente utilizada, a não ser em fraturas complexas, tumores com grande destruição ou deformidades complexas.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado na proteção da medula e raízes nervosas, sem pensar em movimento, pois a situação é crítica.

VANTAGEM: método clássico, sem muita possibilidade de escolha por parte do paciente.

DESVANTAGEM: a maior desvantagem seria a doença que originou o tratamento. PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade de hematoma de parede muscular. Pós-

operatório imediato mais demorado, talvez alguns dias de hospitalização, podendo referir dores que serão controladas por medicamentos. Em um mês poderá retornar às suas atividades sociais e iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com um mês. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de dois meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: de uma maneira selecionada podem ser realizadas em dois meses.

RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos esperar a melhora em torno de 70% após um mês.

Coluna Cervical - Fixação (espondilodese) a céu aberto apenas posterior com laminotomia

TÉCNICA OPERATÓRIA: O paciente sob anestesia geral, sentado na mesa como se fora uma poltrona, sua cabeça é fixada com pinos e se procede a uma incisão na nuca, mediana, expondo a coluna cervical. Faz-se o reconhecimento dos níveis a serem tratados com a fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). As lâminas são cortadas dos dois lados e retiradas ou retiradas aos pedaços com pinça sacabocados e/ou fresa com motor de ar comprimido. A duramater pode ou não ser aberta, na dependência da doença apresentada. As lâminas ausentes permitem a maior liberdade para a medula. A fixação será feita com parafusos de massa lateral e hastes. Torna-se opcional, embora segura, a utilização de placas metálicas criando um teto sobre a medula, impedindo que as partes moles comprimam o sistema nervoso.

INDICAÇÃO: Técnica utilizada para tumores do sistema nervoso ou para casos complexos de mielopatia cervical.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado na proteção da medula e raízes nervosas, sem pensar em movimento, pois a situação é crítica.

VANTAGEM: método clássico, sem muita possibilidade de escolha por parte do paciente.

DESVANTAGEM: a maior desvantagem seria a doença que originou o tratamento. PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade de hematoma de parede muscular e fístula

liquórica, Pós-operatório imediato mais demorado, talvez alguns dias de hospitalização, podendo referir dores que serão controladas por medicamentos. Em um mês poderá retornar às suas atividades sociais e iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

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CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com um mês. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de dois meses. Isto dependerá da doença de base.

ATIVIDADE ESPORTIVA: de uma maneira selecionada podem ser realizadas em dois meses. Isto dependerá da doença de base.

RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos esperar a melhora em torno de 70% após um mês.

Coluna Cervical - Laminotomia a céu aberto TÉCNICA OPERATÓRIA: O paciente sob anestesia geral, sentado na mesa como se

fora uma poltrona, sua cabeça é fixada com pinos e se procede a uma incisão na nuca, mediana, expondo a coluna cervical. Faz-se o reconhecimento dos níveis a serem tratados com a fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo). As lâminas são cortadas de um lado e desgastadas do outro, permitindo o levantamento das lâminas, unilateralmente, como se fora a abertura de uma porta. A duramater pode ou não ser aberta, na dependência da doença apresentada. As lâminas ficarão abertas com a ajuda de placas metálicas que permitirão o aumento do canal raqueano dando maior proteção e liberdade para a medula.

INDICAÇÃO: Técnica utilizada para tumores do sistema nervoso ou para casos complexos de mielopatia cervical.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado na proteção da medula e raízes nervosas, sem pensar em movimento, pois a situação é crítica.

VANTAGEM: método clássico, sem muita possibilidade de escolha por parte do paciente.

DESVANTAGEM: a maior desvantagem seria a doença que originou o tratamento. PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade de hematoma de parede muscular e fístula

liquórica, Pós-operatório imediato mais demorado, talvez alguns dias de hospitalização, podendo referir dores que serão controladas por medicamentos. Em um mês poderá retornar às suas atividades sociais e iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com um mês. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de dois meses. Isto dependerá da doença de base.

ATIVIDADE ESPORTIVA: de uma maneira selecionada podem ser realizadas em dois meses. Isto dependerá da doença de base.

RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos esperar a melhora em torno de 70% após um mês.

Coluna Cervical - Prótese de disco intervertebral TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

cima. Será realizada uma incisão no pescoço, transversal, do lado esquerdo, sobre uma prega de flexão, entre a musculatura e a garganta, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que seguirá na dissecção profunda, sem cortar mais nada, afastando as estruturas até chegar na coluna. Faz-se o reconhecimento do nível a ser tratado com a fluoroscopia e o disco será retirado completamente, assim como

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as bordas ósseas e, no lugar do disco intervertebral, coloca-se uma peça que imita os movimentos do disco normal.

INDICAÇÃO: Técnica utilizada para quaisquer sofrimentos discais, na dependência de se optar pelo movimento, com as articulações zigapofisárias em bom estado.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado no tratamento discal da hérnia do disco intervertebral com pequeno risco operatório e total controle dos instrumentos, propiciando movimento semelhante ao normal.

VANTAGEM: método moderno, pouco invasor, pouca hemorragia, sem possibilidade de dor pós-operatória de articulação, pois a técnica depende de articulações normais, sem sobrecarregar os níveis adjacentes porque o nível operado divide o trabalho com os outros, tempo operatório padrão.

DESVANTAGEM: apenas a necessidade de ser operado e os riscos mais do que calculados de uma lesão do esôfago ou dos nervos da voz.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta dia seguinte. Em duas semanas poderá retornar às suas atividades sociais. Após um mês de cirurgia, poderá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com um mês. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de dois meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em dois meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 90% após um mês. Injeção de cimento ósseo na osteoporose com a técnica de balão (cifoplastia) TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia local e sedação anestésica para se

comunicar com o cirurgião, deitado com a barriga para baixo. A fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) orientará o ponto de punção na pele, dirigido para o pedículo vertebral, penetrando no corpo vertebral de maneira protegida, sem a chance de machucar o sistema nervoso. Com o canudo metálico dentro da vértebra, passa-se um balão que distenderá a medular da vértebra escavando um buraco no seu interior para fechar as comunicações venosas. Retira-se o balão e a cavidade é preenchida com acrílico (PMMA). Espera-se a polimerização (secagem) e se retira o material de trabalho e se faz o curativo.

INDICAÇÃO: Técnica utilizada para fraturas compressões, principalmente as osteoporóticas.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado no tratamento da fratura do corpo vertebral, com pequeno risco operatório e total controle dos instrumentos causando resultado imediato.

VANTAGEM: método moderno, pouco invasor, pouca hemorragia, sem possibilidade de dor pós-operatória, resolução imediata, alta hospitalar precoce, talvez no mesmo dia.

DESVANTAGEM: apenas a necessidade de ser operado.

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PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta no dia seguinte. Em uma semana poderá retornar às suas atividades sociais e poderá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com uma semana. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de um mês.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em dois meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 90% após um mês. Síndrome de Chiari - craniectomia de fossa posterior TÉCNICA OPERATÓRIA: Paciente sob anestesia geral, deitado com a barriga para

cima. Será realizada uma incisão no pescoço, transversal, do lado esquerdo, sobre uma prega de flexão, entre a musculatura e a garganta, dirigida pela fluoroscopia (emissão curta ou contínua de raio-x que aparece em um monitor de televisão para o controle imediato e concomitante com as atitudes médicas no meu corpo) que seguirá na dissecção profunda, sem cortar mais nada, afastando as estruturas até chegar na coluna. Faz-se o reconhecimento do nível a ser tratado com a fluoroscopia e o disco será retirado completamente, assim como as bordas ósseas e, no lugar do disco intervertebral, coloca-se uma peça que imita os movimentos do disco normal.

INDICAÇÃO: Técnica utilizada para quaisquer sofrimentos discais, na dependência de se optar pelo movimento, com as articulações zigapofisárias em bom estado.

JUSTIFICATIVA: Método operatório focalizado no tratamento discal da hérnia do disco intervertebral com pequeno risco operatório e total controle dos instrumentos, propiciando movimento semelhante ao normal.

VANTAGEM: método moderno, pouco invasor, pouca hemorragia, sem possibilidade de dor pós-operatória de articulação, pois a técnica depende de articulações normais, sem sobrecarregar os níveis adjacentes porque o nível operado divide o trabalho com os outros, tempo operatório padrão.

DESVANTAGEM: apenas a necessidade de ser operado e os riscos mais do que calculados de uma lesão do esôfago ou dos nervos da voz.

PÓS-OPERATÓRIO: Possibilidade muito pequena de hematoma de parede muscular. Pós-operatório imediato rápido, podendo receber alta dia seguinte. Em duas semanas poderá retornar às suas atividades sociais. Após um mês de cirurgia, poderá iniciar uma fisioterapia, onde os pontos importantes são a reestruturação muscular isométrica e a reeducação postural global.

CAPACIDADE DE TRABALHO: Para trabalhos de escritório ou trabalhos físicos leves pode-se retornar com um mês. Para trabalhos mais pesados o retorno pode ser de dois meses.

ATIVIDADE ESPORTIVA: podem ser realizadas em dois meses. RESULTADOS: superestimando os resultados da literatura mundial podemos

esperar a melhora em torno de 90% após um mês.

F-JUSTIFICATIVA DO MÉTODO: Dr. Alvarenga explicou-me que o método escolhido

é o que ele considera o melhor para mim, mas que eu poderia procurar outro médico, dentre os inúmeros de qualidade que trabalham nesta área, e aceitar as outras maneiras de tratar

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que ele, também, me explicou. Isto varia conforme a filosofia, o diagnóstico e a experiência do profissional, não havendo método perfeito nem profissional dono da verdade! Ele disse que a decisão é minha e devo esgotar a satisfação de minhas dúvidas. Tomei a minha decisão e aceitei esta colocação por ele defendida.

G-OBJETIVO DESTA CIRURGIA: (Obs.: este item será escrito conforme o

paciente e sua doença) Com a perda funcional do disco intervertebral existem dois

problemas básicos: 1) a diminuição dos movimentos do nível, além do sofrimento dos ligamentos e das

articulações, 2) a compressão sobre os ligamentos e o sistema nervoso. Isto leva a dor e o nível bloqueia parcial ou totalmente os movimentos, causando a

sobrecarga dos outros níveis, além de desencadear uma série de outros sintomas que referi em minhas queixas. Portanto o objetivo será cessar a dor e as deficiências resultantes ao retirar a compressão das estruturas. Pode-se restituir os movimentos semelhantes ao normal, no nível operado ou fixá-lo definitivamente, se for a melhor opção médica para o meu caso. Para tanto utilizam-se os aparelhos como descritos anteriormente.

No convívio diuturno com a dor intratável, não consigo ter uma linha de pensamento coerente, não tenho estabilidade para definir diretrizes de vida, não tenho momentos de descanso, pois tudo é pautado pela dor. Meu estado constante de dor equivale a uma tortura física inimaginável. O que mais quero é livrar-me deste sofrimento. Sei que será necessário um período de adaptação e acertos com o aparelho que utilizarei, mas este é o objetivo principal desta cirurgia e espero que a resposta evolutiva aos estímulos elétricos ou medicamentosos possam trazer, gradativamente, este estado funcional.

H-BENEFÍCIOS ESPERADOS:

a)diminuição ou o desaparecimento da dor b)diminuição ou parada do sofrimento do tecido nervoso, o que levaria a reestruturação das células nervosas que não estivessem destruídas, permitindo uma recuperação funcional proporcional à recuperação destas células. c)mobilização vertebral que dá repouso para as articulações doentes e maior apoio na postura, ou a imobilização vertebral que dá repouso para as articulações doentes e maior apoio na postura. d)poderá levantar do leito no dia seguinte da cirurgia e tomar banho de chuveiro e, se estiver se sentindo bem, poderá, até mesmo receber alta. Esta situação deverá ser alterada se houver alguma intercorrência.

I-DESCONFORTOS PÓS-OPERATÓRIOS (podem acontecer):

a)dores na região da cirurgia, b)espasmos musculares que o corpo promove para se defender e com isto poderá apresentar torcicolo ou travamento das costas com dificuldades na mobilização no leito ou fora dele (situação passageira), c)inchaço na região operatória, causado pela agressão cirúrgica (situação passageira), d)dificuldades para urinar ou defecar por causa da sonda vesical ou do uso de drogas opióides contra a dor (situação passageira) , e)ser obrigado a permanecer deitado em posição desconfortável se houver a presença de fístula liqüórica (ler em I-RISCOS: 10)Fístula liquórica) que deverá ser tratada,

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f)ser puncionado ou sofrer uma pequena sutura no centro cirúrgico, em situações de fístula, colecionamento de líquidos ou abertura da ferida operatória. g)formigamento e/ou dormência nos membros por causa dos afastamentos radiculares necessários para retirar as hérnias de disco. h)dificuldade de movimento de parte dos membros por uma possível lesão durante a cirurgia. i)dores por deslocamento das peças do lugar devidas ao escorregamento de próteses de disco ou de parafusos. j)diminuição da movimentação da coluna por fixação dos seus elementos, sendo uma perda de 10% a 15% para cada nível de fixação. Isto trará algum incômodo, mas é necessário saber que esta perda se compara a uma coluna perfeita e não a uma coluna doente, e sendo assim a perda será considerada menor.

J-RISCOS GERAIS:

1)Anestésicos e de cuidados com o paciente anestesiado: Sob a responsabilidade do médico anestesiologista, com quem discutirei na consulta pré-anestésica:

1)o tipo de anestesia, se geral inalatória ou venosa ou mista, ou apenas a sedação anestésica complementando a anestesia local,

2) as veias utilizadas, se periféricas ou centrais e onde poderão ser as punções, 3) o controle de entrada de líquidos pelas veias e a saída pela urina, 4) a sondagem vesical, se necessária ou não, pois é da indicação do anestesiologista, 5) a proteção dos olhos, nariz, garganta e articulações, assim como dos nervos

periféricos que poderão ser comprimidos inadvertidamente, 6) possíveis alergias e reações anormais a medicamentos, 7) período e tipo do jejum. Verificar se o anestesiologista está de acordo com a

orientação de Dr. Alvarenga: Existem normas de alimentação pré-operatória que visam à proteção do paciente e que não o matam de fome ou alteram o seu metabolismo ao ponto de resultar em danos físicos. Em pacientes até seis meses de idade o jejum de líquidos será de duas horas e o de sólidos de quatro horas. Em pacientes de seis meses a três anos de idade o jejum de líquidos será de três horas e o de sólidos de seis horas. Em pacientes acima de três anos, inclusive os adultos, o jejum de líquidos será de três horas e o de sólidos de seis horas para torradas e biscoitos “cream craker” e de oito horas para proteínas e gorduras (leite e derivados, frituras, etc.). Leite e iogurte comportam-se como sólidos. Entenda-se por líquidos: água, refrigerante, água de coco e sucos de frutas sem resíduos. Exemplo de uma dieta pré-operatória para as 7h30min: Até às 23h30min da véspera, pode e deve comer bem (ex.: ponha o despertador e faça uma ceia às 22h30min!! mesmo se for diabético). (A) Das 23h30min até à 1h30min (ex.: ponha o despertador e faça uma merenda à 1h), tomar água, chá, refrigerante, água de coco ou sucos de lima, laranja, limão, mas coados e adoçados e comer torradas, biscoitos de água, água e sal ou “cream craker” com muito pouco de geléia (mesmo se for diabético). (B) Da 1h30min até às 4h30min (ex.: ponha o despertador e faça uma bebida às 4h), tomar água, chá, refrigerante, água de coco ou sucos de lima, laranja, limão, mas coados e adoçados (mesmo se for diabético). (C) Das 4h30min em diante, não deve ingerir nada! Exemplo de uma dieta pré-operatória para às 13h30min:

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Até às 5h30min do dia da cirurgia, pode e deve comer bem (ex.: ponha o despertador e almoce às 4h30min!! mesmo se for diabético). (A) Das 5h30min até às 7h30min (ex.: ponha o despertador e faça uma merenda às 7h), tomar água, chá, refrigerante, água de coco ou sucos de lima, laranja, limão, mas coados e adoçados e comer torradas, biscoitos de água, água e sal ou “cream craker” com muito pouco de geléia (mesmo se for diabético). (B) Das 7h30min até às 10h30min (ex.: ponha o despertador e faça uma bebida às 10h), tomar água, chá, refrigerante, água de coco ou sucos de lima, laranja, limão, mas coados e adoçados (mesmo se for diabético). (C) Das 10h30min em diante, não deve ingerir nada! O jejum tem como finalidade esvaziar o tubo digestivo alto, para evitar vômitos com o perigo de aspiração traqueal (vômito que vai para dentro dos pulmões) e pneumonite química e bacteriana (inflamação ou infecção da parte interna dos pulmões por secreções digestivas ou bactérias) ou, ainda, insuficiência respiratória aguda (incapacidade de aproveitar o oxigênio inspirado), além da possibilidade de contaminação operatória com infecção no local da cirurgia. As necessidades energéticas basais do cliente serão mantidas à custa de solução esterilizada parenteral (na veia) de acordo com os critérios clínicos que a ele melhor se adaptem. Desta forma ele estará protegido dos riscos acima e também das alterações metabólicas derivadas do jejum prolongado. 2)Morte: Existe em qualquer operação e é maior nas mais complexas. Geralmente, está relacionada com o fator hemorragia, se for muito intensa e incontrolável ou a fatores anestésicos, incompatibilidade a drogas, distúrbios metabólicos e eletrolíticos, reações anafiláticas a elementos de sangue ou de soluções transfundidas. Nas cirurgias em que se aborda o tronco cerebral ou o cerebelo, como na cirurgia de Chiari, pode haver disfunção dos centros cardíaco e respiratório causando paradas funcionais ou, ainda, quando se opera com o cliente sentado, também no Chiari ou em cervical posterior, ou, mesmo, com a cabeça elevada, pode haver embolia aérea maciça. As chances existem, mas em termos reais a ocorrência de óbito na operação é uma raridade. A morte por complicações decorrentes da operação (no pós-operatório) pode não ser uma raridade, mas dependerá da evolução negativa de alguma complicação, como vasoespasmo encefálico, tumefação ou edema cerebral ou de cerebelo intensos (possibilidade no Chiari) ou diabetes insipidus ou a produção inapropriada de hormônio antidiurético ou, ainda, vários fatores metabólicos, químicos ou disfuncionais no pós-operatório. Nas cirurgias de coluna, não existe motivo aparente para o óbito quando o paciente está bem preparado, com um estudo pré-operatório bem específico, consultas com os médicos clínicos indicados, com liberação para a cirurgia e o procedimento realizado em hospital que ofereça condições. Pode acontecer em um acidente não reconhecido, como lesão inadvertida de grande vaso (como ao se cateterizar uma veia no pescoço ou abaixo da clavícula através de uma punção na pele - Intracath). A vigilância constante do anestesiologista na sala operatória, ou dos intensivistas na UTI (quando o paciente apresentar alguma variação no pré-operatório ou quando o anestesiologista julgar melhor), existem com a finalidade de reconhecer, precocemente, tais complicações. Ao cirurgião cabe receber do anestesiologista a liberação para desenvolver o ato operatório com o paciente controlado continuamente pelos profissionais da anestesia. 3)Reoperação: É possível em algumas situações, sendo mais freqüente do que imaginamos. Ocorre com a dificuldade em alcançar o objetivo na primeira vez, seja por risco de vida ou

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deficiência importante para o cliente ou, ainda, acometimento inesperado, tipo infecção, recidiva de hematoma ou coleção ou esperado, mas de freqüência baixa, como recidiva de dor em cirurgia de hérnia de disco intervertebral (em torno de 5 a 10%), ocorrência de pseudoartrose ou recidivas tumorais, por exemplo. De qualquer forma, as situações que venham a ocorrer, sempre serão discutidas. 4)Infecção aguda ou tardia: Nunca se pode garantir a ausência de infecção, mas eu, o cliente, tenho, pelo menos, a opção de hospitais de baixo nível infeccioso (menor que 5% conforme a OMS) e a garantia do acompanhamento técnico e humano que mereço e o contínuo interesse pelo meu bem estar. Isto me garante o meu médico. 5)Hematomas: acúmulo de sangue no local da operação que pode comprimir estruturas, causando disfunções que podem se tornar sérias. Poderão ser causados por vasos sangüíneos que se abrem durante episódios de tosse ou vômitos, pelo uso prolongado de antinflamatórios ou antiagregantes plaquetários ou doenças agudas de consumo de fatores de coagulação. 6)Deiscências da sutura: abertura da costura da incisão que pode acontecer por escape de pontos, por intensa falta de proteína, por hematomas ou bolsas de líqüor e por infecções da região operatória. Necessitará de reoperação para limpar e suturar outra vez. 7)Reação à presença do implante (rejeição): é uma ocorrência que não vemos com o uso dos materiais modernos. 8)Afrouxamento (soltura), entortamento ou quebra do implante: esta possibilidade fica em torno dos 5% dos casos e requer nova abordagem operatória para a correção. 9)Pseudartrose: é o nome que se dá quando não se consegue a transformação óssea desejada, como nas cirurgias de artrodese de duas vértebras, em que se espera a sua transformação em um bloco ósseo único. Quando isto não se dá, a região fica instável e este movimento não desejado pode ser doloroso (cerca de metade dos casos). Nas cirurgias de artrodese de coluna pode acontecer em 10% dos casos e poderá obrigar a uma nova operação. 10)Fístula liquórica: É o escape de liquido cefalorraquidiano por uma solução de continuidade (buraco) na meninge. Em cirurgias lombares tem incidência aproximada de 2% mas em reoperações pode chegar a 10%. O líqüido poderá ficar retido sob a pele formando uma tumefação ou exteriorizar-se pelas bordas da ferida operatória. Causará dor-de-cabeça e, talvez, síndrome vestibular (sintomas semelhantes aos da labirintite). O risco mais importante é o de contaminação, com a possibilidade de meningite e os riscos decorrentes da lesão do sistema nervoso. A ocorrência de fístula pode ser devida à hipertensão intracraniana (por falta de escoamento ou aumento da produção de líqüor) no pós-operatório, o que será uma complicação, até certo ponto, calculada. Ainda poderá ocorrer por lesão acidental da meninge, em situações em que não se espera o ocorrido, por exemplo, em operações de hérnia de disco intervertebral. A ocorrência de fístula liquórica é um dos fatores que levará a posições obrigatórias no leito, sempre no intuito de diminuir a pressão ao nível do orifício da fístula. 11)Estético: Pode se desenvolver em função de seqüelas neurológicas de origem central ou, mesmo, de alguma retração muscular ou deficiência de nervo periférico em incisões. Os padrões técnicos que utilizamos sofreram extensa crítica pela literatura mundial e são aceitos nos melhores centros. Riscos assim podem acontecer, mas estão longe de serem preocupantes.

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12)Gastrite: a agressão psicológica perioperatória pode ser um fator causal, embora seja mais comum com o uso de medicamentos antinflamatórios, principalmente se o paciente tiver bactéria causadora de gastrite (H. pillori). Em casos graves pode haver hemorragia importante da mucosa do estômago, exigindo condutas invasivas do cirurgião geral. 13)Queimaduras: Podem acontecer pelo uso de bisturi elétrico. Todos os cuidados são tomados, seja com o cliente, o aparelho ou a sala, mas o risco existe. Em nossa experiência ocorreu muito pouco. Tais queimaduras restringem-se a pequenos locais do corpo que entram em contato com superfícies molhadas ou metálicas, como a mesa de operações. Portanto, entendem-se os motivos, entre outros, da retirada de próteses dentárias, brincos, anéis e colares. Também podem ocorrer necroses semelhantes a queimaduras pelo uso de drogas vasoativas em veias periféricas, fato este muito raro e, dentro do possível, evitável. 14)Instabilidade vertebral pós-operatória: movimento que aparece e que não queremos. Geralmente por falência dos elementos utilizados para a fixação, como já vimos na pseudoartrose ou em fraturas que podem progredir com giba. 15)Plegia pós-operatória, imediata ou tardia: podem acontecer por lesões de raízes nervosas e ficarem restritas a um pequeno grupo muscular, ou sofrimento medular por traumatismo inevitável das pinças em compressões importantes ou mesmo pela descompressão cirúrgica com estufamento da medula e lesão neurológica. Estes eventos poderão ser transitórios e sua recuperação se dá com fisioterapia e medicamentos, raramente com nova intervenção operatória. 16)Fibrose ou aderência do(s) nervo(s) lombar(es): a cicatriz que se forma depois da cirurgia ou mesmo antes, durante a compressão por um tumor ou uma hérnia de disco. Muito comum que leve à dor e deficiência funcional, mas não é um acontecimento freqüente que perturbe a minha decisão de me operar. 17)Radiculite crônica: inflamação da raiz nervosa que pode ser traumática ou química, levando a dor e requerendo um tratamento específico cirúrgico e/ou clínico. 18)Deficiências funcionais motora, sensitiva e de cognição: As diversas operações neurológicas lidam com tecidos nobres como são os tecidos nervosos central e periférico. Quando nos dispomos a sofrer atuação neles, o risco é evidente. Algumas operações têm risco maior, outras menor. Discuti com o meu médico o meu caso, lembrando que eu e minha família não estamos à mercê da equipe de saúde, mas participando das responsabilidades e devemos conhecer as possibilidades de paralisias, fraquezas, dormências, anestesias, formigamentos, dificuldades para falar, confusão mental, convulsões, alterações hormonais graves que podem levar ao coma ou obrigar a reposições para toda a vida, distúrbios visuais, paradas no desenvolvimento físico e mental, além de outras situações importantes, tudo dependendo da evolução da própria doença e das minhas reações pessoais. 19)Intercorrências ou situações adicionais inesperadas: São situações que fogem do esperado, como quedas de cama; crises de vômito com abertura de incisões ou aspiração de conteúdo gástrico; crises convulsivas em operações de nervos periféricos; coincidência de acidente vascular encefálico isquêmico, hemorrágico, intraparenquimatoso ou ruptura de aneurisma, no desenvolvimento de outro tratamento ou durante a operação; infecção em cirurgia limpa e protegida; hemorragia digestiva, infarto do miocárdio, embolia pulmonar ou, também, a ocorrência de choque hemodinâmico durante a operação, hemotórax não reconhecido por punção arterial inadvertida quando se tentava puncionar uma veia calibrosa,

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geralmente no pescoço ou abaixo da clavícula, para citar algumas. A incidência de tais riscos é muito baixa, mas lembremos que existem. 20)Tromboflebite e trombose venosa: na decorrência de uso de determinadas medicações que podem irritar as veias internamente ou em posturas forçadas ou demoradas no centro cirúrgico. 21)Embolia pulmonar: pequenos coágulos de sangue podem se desprender do vaso trombosado e ficarem alojados em um vaso pulmonar causando morte tecidual e reações graves para o corpo humano. Os procedimentos para se evitar tal problema sempre serão tomados no ato operatório, segundo a informação de Dr. Alvarenga, mas as chances existem. 22)Dor: É uma sensação desconfortável e desprazerosa, nunca desejada. Se não havia e aparece no pós-operatório, deverá ser avaliada buscando-se a causa e aliviando-se os sintomas. Se existia no pré-operatório e não cessa com a operação é indício de que não houve sucesso imediato e, talvez, seja necessária, até mesmo, outra intervenção. É importante manter-me calmo para evitar o aumento do problema dor, por causa de um desequilíbrio emocional.

K-GERAIS:

I-Minha atenção para a hospitalização: a)certificar-me de que a solicitação de internação foi entregue, no hospital pré-

definido, junto com o "TERMO, LIVRE, ESCLARECIDO E PERSONALIZADO, DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO PACIENTE"

b)certificar-me de que o pedido de cirurgia com a especificação do material foi enviado para o meu convênio de saúde como o meu médico e eu definimos, previamente, sem que fique parado no hospital,

c)providenciar os doadores de sangue na quantidade designada e certificar-me de que compareceram e pegaram um recibo de doação, para que fique em minhas mãos para qualquer necessidade hospitalar de comprovação,

d)parar de tomar antiagregantes plaquetários como antinflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, p.e.), uma semana antes da cirurgia para evitar hemorragias no ato operatório,

e)certificar-me de data e local da consulta pré-anestésica, f)conscientizar-me de que tenho que levar todos os meus exames laboratoriais,

funcionais e de imagem (não apenas os laudos, mas também os filmes e fotografias), além das avaliações de especialistas, no dia da internação hospitalar, para que fiquem à disposição da equipe médica,

g)devolver, ao Dr. Alvarenga, uma cópia, devidamente assinada e rubricada, do

TERMO, LIVRE, ESCLARECIDO E PERSONALIZADO, DE CONCORDÂNCIA E CONSENTIMENTO DO PACIENTE,

h)avisar o meu médico, Dr. Alvarenga, pelo celular 71-9983-6694, assim que estiver internado(a), para que ele possa avisar a equipe cirúrgica, pois, na maioria das vezes, o hospital não avisa.

II-Meus esclarecimentos finais: Eu e meus familiares fomos esclarecidos e orientados sobre as possibilidades de

outras variedades de tratamento cirúrgico, além das possibilidades de tratamento alternativo (medicamentos, fisioterapia, acupuntura e outros) e, também, a procurar a opinião de outros

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profissionais médicos ligados à especialidade, e estamos conscientes do que esperar do tratamento cirúrgico escolhido.

Sabemos que nada será feito sem que o paciente e/ou a família saibamos e concordemos, salvo medidas de emergência para a manutenção das funções vitais e, que, em qualquer tempo da relação médico-paciente, eu ou a minha família poderemos recusar ou retirar o consentimento, alterando a relação prévia sem qualquer penalidade e/ou prejuízo à minha assistência, deixando, até mesmo, o médico fora da condução do processo. Da mesma forma, ocorrendo fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom relacionamento comigo ou o pleno desempenho profissional, o médico tem o direito de renunciar ao atendimento, desde que comunique previamente a mim ou meu responsável legal, assegurando-me da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que o suceder.

Fomos esclarecidos quanto ao ato anestésico, seu tipo, as atitudes relacionadas e as

possíveis intercorrências, mas que serão discutidas com o médico anestesiologista em

consulta pré-operatória, sendo esta parte da cirurgia de total responsabilidade do

anestesiologista. Lembrando que a instituição hospitalar, onde será realizado o tratamento,

permite as condições adequadas e oferece tratamento intensivo, se necessário.

III-Possibilidade de documentação: A cirurgia poderá ser fotografada e/ou filmada para objetivos de arquivo e científicos

e tudo será feito para não me expor como paciente. O fato de existir um arquivo de imagens não obriga a equipe médica a fornecê-lo a mim, pois é algo de interesse profissional, mas pode ser disponibilizada uma cópia conforme a minha necessidade e o entendimento entre as partes.

IV-Aceitação: Conscientes do que nos foi explicado, com respeito ao problema de saúde vigente,

ou seja, tendo compreendido tudo o que está escrito neste documento, todos estamos convencidos da necessidade da operação, aceitando as designações médicas e concordando com as informações recebidas, pois as pessoas que se submetem a uma operação devem saber que participam de maneira consciente em seu tratamento e que não são vítimas indefesas nas mãos da equipe de saúde. Estamos conhecendo o processo de doença ou evento que me aconteceu, as possibilidades de tratamento alternativo, e as possíveis conseqüências inerentes ao tratamento cirúrgico escolhido com autonomia. Compreendemos a responsabilidade da equipe de saúde na evolução negativa do tratamento, conforme o que foi esclarecido até aqui, pois a medicina não é ciência exata e não pertencem ao médico os poderes de vida ou morte, apenas o desempenho profissional idôneo perante o indivíduo, sua família e a sociedade.

V-Especificação de direito: O fórum específico de avaliação, decisão e julgamento de qualquer pendência está

na competência exclusiva e privativa do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia, conforme a Resolução do Conselho Federal de Medicina. Tudo pelo que assinamos abaixo, para um só efeito de direito, médico, paciente e testemunhas. No caso de, no futuro, eu, paciente, tornar-me incapaz de tomar decisões sobre a minha saúde, indico como meu representante curador:

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Nome; Parentesco; CPF; Assinatura ____________________________________________________________________ Testemunha1: Nome; CPF; Assinatura ____________________________________________________________________ Testemunha2: Nome; CPF; Assinatura Paciente: Médico: Salvador, Bahia, _______________________________.