teoria funcionalista

TEORIA FUNCIONALISTA

DAS COMUNICAÇÕES DE MASSA (MASS MEDIA)

ORIGEM DA TEORIA

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

No final do século XIX pós segunda guerra e com a chegada do avanço tecnológico, o poder e a velocidade de reprodução tornaram-se maiores assim como o mercador consumidor (mão de obra assalariada) e a produção de bens de consumo.

A INDÚSTRIA DE COMUNICAÇÃO

Houve uma serialização e padronização segundo as leis do mercado o que intensificou o progresso da indústria mediática.

TEORIA FUNCIONALISTA

A Teoria Funcionalista, desloca o interesse dos EFEITOS proporcionados pela comunicação de massa paras as FUNÇÕES por ela exercida.

Na evolução geral das teorias das comunicações de massa, a teoria funcionalista ocupa uma posição muito precisa que define a problemática dos mass media a partir do ponto de vista da sociedade e do seu equilíbrio, da perspectiva do funcionamento do sistema social no seu conjunto. Já não é a dinâmica interna dos processo comunicativos (como é típico, sobretudo, da teoria psicológico-experimental) que define o campo de interesse de uma teoria dos mass media, é a dinâmica do sistema social e o papel que nela desempenham as comunicações de massa.

ESCOLA FUNCIONALISTA(Mass Communication Research)

A teoria funcionalista é uma herdeira direta do POSITIVISMO (criada por Augusto Comte), pois estabelece uma analogia entre os corpos social e biológico: cada parte ajuda a preservar o todo.

Assim, os meios de comunicação tais quais os órgãos do corpo, tem a função de manutenção da ordem na sociedade.O que é positivismo?

Proposta teórica que procurava, em

suas investigações, constatar os fatos,

criar leis científicas para explicar a sociedade e combater os

movimentos que tentassem desestabilizar a

ordem


Harold Lasswel (1902 -1978)

Procurou comprovar que os meios de comunicação apresentam as seguinte funções:

Transmissão da herança social

Estabelecimento de relações dos componentes da sociedade para se ajustarem ao meio.

Vigilância do meio ambiente


TRANSMISSÃO DA HERENÇA SOCIAL

É um conjunto de características que marcar determinada sociedade.

São os hábitos, as tradições, as atitudes, as histórias que fundamentam a nossa herança social.

Este processo de transmissão é realizado pela família, pelo grupo social, instituição de ensino e pela mídia.

ESTABELECENDO RELAÇÕES

Para Lasswel, o processo comunicativo também tem a função de criar elos entre os indivíduos.

Por meio do inter-relacionamento, a sociedade civil mantém a coesão social e pode ocasionar reformas nos sistema político, econômico e social.



A VIGILÂNCIA DO MEIO

A mídia cumpri a missão de vigiar o meio, ou seja, no contexto da obra do autor, o meio social.

Ao denunciar abusos e crimes, ao relata protestos e críticas, o sistema cria oportunidades para retificar falhas, contemplar demandas e se aperfeiçoar.

O ponto mais importante da paradigma funcionalista foi desenvolvido, também 1948, por Lasswell: “uma forma adequada para descrever um ato de comunicação é responder às seguintes perguntas: Quem? Diz o que? Em que canal? A quem? Com que efeito?”


TEORIA DA AGULHA HIPODÉRMICA (utilizada por Lasswell)

Quando se aplica um medicamento injetável por meio de uma agulha hipodérmica seu efeito é o mesmo em diferentes pessoas. Por essa teoria, os efeitos proporcionados pela mídia atingem da mesma forma todos os indivíduos, independente de suas características culturais, psicológicas ou culturais.


Também em 1948, Paul Lazarsfeld e Robert Merton, diagnosticaram três funções para os meios de comunicação: a outorgação de status,a reafirmação das normas sociais e a chamada disfunção narcotizante ou o entretenimento.

Eles situam as funções como consequências que contribuem para adaptação ou ajuste de um dado sistema.


PARADIGMA DE LAZARSFELD (1950)

O público não se comporta de maneira passiva. As ideias se espalham a partir dos meios de comunicação e chegam aos “formadores de opinião” e seguem destes para os setores menos ativos do público. Esse público faz uma seleção entre os meios de comunicação que se alinham a seus pontos de vista já firmados.


Para Merton e Lazarsfeld a mídia tem um caráter civilizatório, que eleva o nível de informação às amplas massas e permite ao público médio ter acesso a manifestações artísticas. Os meios de comunicação de massa, na visão funcionalista, transmitem padrões estéticos elevados. Lazarsfeld entende que os efeitos da mídia são limitados, pois no capitalismo há muitas fontes de informação.


Além das funções às quais os autores atribuem o poder de manter a sociedade funcionando, eles (Paul Lazarsfeld e Robert Merton) identificaram também o que chamaram de disfunções narcotizantes da mídia.

Esta, gera apatia política das grandes massas de população. As funções impedem que as disfunções precipitem a crise do sistema.


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