teoria da arquitectura
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7/24/2019 Teoria Da Arquitectura
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FAC LDADE DE ARQ ICTECT RA E PLANEAMENTO FISICO
Discentes:Estudantes do 3 :ano
Docente: Anselmo Cani
Tratados de Arquitectura
3 ano
S t II
21 tratados
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NTRO U
O
A arquitectura e o arquitecto so modelos indispensveis para criao, organizao e transformao do espao e de uma
sociedade,etc. neste contexto de anlise e avaliao da arquitectura realizada em diversas partes do mundo por diversos
arquitectos que revolucionaram este mundo das artes e das tecnologias, pessoas que dedicaram a sua vida para criar solues para
os problemas socias de mobilidade, planeamento do espao fsico, criao de modelos habitacionais de baixo custo,
exploso demogrfica e diversos outros desafios que se impuseram naqueles tempos, hoje se repetem porem j consegue
se resolver de forma fcil devido aos princpios herdados destes arquitectos! os tratadistas foram indivduos que escreveram
tratados sobre a arquitectura no seu contexto global!
Neste sentido de analise organizou-se o presente portflio bibliogrfico de forma hierrquica de modo a analisar os tratados
segundo sua linha de tempo, suas obras arquitetnicas e literrias, linguagem de sua arquitectura, teorias desenvolvidas
pelo arquitecto, etc.
O mundo da arquitectura dinmico e com o tempo vo surgindo novos conceitos de anlise, o modo de como concebemos, e
avaliamos um espao vai altera-se segundo necessidades e transformaes de ordem social, cultural e antropolgica.
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE - FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FSICO - TEORIA E MTODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDiscente: SIGAUQUE, Elton Ezequiel & Kuang LeeData: 21 de Agosto de 2015
1562
Regras das CincoOrdens daArquitectura.Iacomo Barozzide Vignola (Dia 1de Outubro de1507 - 7 de julhode 1573. Roma1562
1570 1613
Quaro Libridell'Architeura. Andrea diPietro DellaGondola (?-1580).
Ver umaArquitectura
1923. LeCorbusier.Frana 1923
1615
A ideia daArquitecturaUniversal.VincenzoScamozzi(1548-1615).Vencia (Itlia
1734 1736 1753 1759
Lies deArquitectura. RobertMorris.Inglaterra1734-1736
Essai surLarchitecture.Marc-AntoineLaugier (1713-1769).
Tratado deArquitecturaCivil.WilliamChambers.1759
1 80 0 1 80 2 1 80 4 1 81 6
Recolha eparalelismo entreedicios e todo ognero ango emoderno. JeanNicolas LouisDurand (1760-1835). Frana1800
Compendio delies deArquitectura.Jean Nicolas LouisDurand (1760-1835). Paris1802-1805
A arquitecturaconsiderada emrelao a arte,aos costumes elegislao.
Claude-NicolasLedoux (1736-1806). 1804 Paris
Neue Wache.Karl FriedrichSchinkel.Berlim 1816
1908
Ornamentoe Crime.Adolf Loos.Viena1908/1910
Uma cidadeIndustrial:estudos para aconstruo deVilas 1917. TonyGarnier. Franca1917
1917 1923 19411925
Urbanismo
1925. LeCorbusier.Paris 1925
ArquitecturaInternacional. WalterGropius.Munique1925
Space, Time andArchitecture. Thegrowing of a newTradion. SigfredGideon.Cambridge1941
1961
Forma eDesenho. Louis
Khan
1966
Complexidadee contradionaarquitectura.Robert Venturi
Arquitectura
da Cidade.Aldo Rossi.Italia
1977 1978 1981
MetabolismonaArquitecturaKishoKurokawa
Delirious NewYork: A retriacvemanifesto ofManhaan 1978.
Rem Koolhas
Delirious NewYork: A
retriacvemanifesto ofManhaan.Rem KoolhasNova York1978
Modernismo Ps-modernismo
ModernismoRenascimento
uadro do tempo
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Trat
ado
de:
1. Iacomo Barozzi de Vignola 1507-1573): - Regras das cinco ordens da arquitectura;
2. Andrea Palladio 1580): - Quattro libri dellarquitectura;
-Palladianismo;
3. Vincenzo Scanozzi 1548-1616): - A indeia da arquitectura universal 1615;
4. Robert Morris: - Lies de Arquitectura 1734-1736;
5. Marc-Antonie Laugier 1713-1769): - A Essai sur Larchictecture- 1753;
6. William Chambers: - Tratado da Arquitectura Civil- 1759;
7. Jean-Nicolas-Louis Durand 1760-1806): - Recolha e paralelismo entre edficios- 1800;
- Compndio de lies de Arquitectura-1802-105;
8. Claude-Nicolas Ledoux 1760-1835): - A arquitectura considerada em relao a arte,
aos costumes e a legilao- 1804;
9. Karl Friedrich Schinkel
Tratado de:
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Trat
ado
de:
. Adolf Loos: - Ornamento e Crime 1908
.Tony Garnier: - Uma cidade Industrial: estudo para construo de vilas 191712.
Le Coubusier: - Ver uma Arquiectura 1923
- Urbanismo 1925
13.
Walter Gropius: - Arquitectura Internacional 1925
14.
Sigfred Gideon: - Space, Time and Architecture. The growing of New Tradition 1941
15. Louis Khan
16.RobertVenturi:-Complexidadeecontradionaarquitectura1996
17.
Aldo Rossi: - Arquitectura da Cidade 1966
18.
Kisho Kurakawa: - Metabolismo na Arqitectura 1997
19
. Rem Koolhas: - Delirious New York: A retroactive manifesto of Manhattan 19782 .
Francesco Milizia
21.
Claude Perrault
Tratado de:
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GIACOMO BAROZZI DA VIGNOLA (1507-1573)
REGRA DAS CINCO ORDENS DA ARQUITECTURA
GIACOMO BAROZZI DA VIGNOLA
Arquitecto nascido em Vignola,Itlia. sobejamente conhecido
por sua obra Regras para as
Cinco Ordens da
Arquitectura.(1562). Ganhou
notoriedade em Roma aps a morte de
Michelangelo.1507nasce em Vignola,1536 trabalha como pintor no
Vaticano,
1550 torna-se arquitecto do Papa
Giulio III,
1550/53Villa Giulia,1562 publica Regras para as Cinco
Ordens da Arquitectura,
1568inicia a Igreja de Ges
1573morre em Roma
Vignola, arquiteto renascentista, assistente de Michelangelo
durante o trabalhon na Baslica de So Pedro, seguindo o exemplo
da obra clssica romana de Vitruvius comeou a escrever um livro
de arquitetura sobre as ordens clssicas.
REGRA DAS CINCO ORDENS DA ARQUITECTURA
uma importante obra terica arquitectnica, sobre a
proporo da arquitectura clssica. O livro apresenta as cincoordens clssicas, sua aplicao e as regras para tal. Tornou-se
uma referencia tratadista no perodo renascentista.
aplicao e as regras para tal. Tornou-se uma referencia tratadista no
perodo renascentista.
O livro prtico, sendo que, para alm da introduo, existiam apenas
de 32 placas anotadas, sendo a parte remanescente estritamente grficae ilustrativa
Vignola deixa claro, na introduo, que suas ordens modulares foram
baseados nos escritos de outras pessoas e nas runas da antiguidade,
que ele teria reduzido e regulamentado para uma fcil utilizao. No
entanto, mesmo Vignola reconheceu perto do final de seu tratado
que teria encontrado entre as antiguidades de Roma uma variedade
quase infinita de capitis, que ele categorizava como compostos, mas
no os poderia nem nomear, nem incorporar em suas ordens.
O tratado apresenta o paralelo das cinco ordens de Arquitetura
segundo Vignola; a saber: a Toscana, a Drica, a Jnica, a Corntia e aCompsita.
A ordem Drica, a Jnica e a Corntia vm dos gregos; as outras duas
vm dos romanos. Em geral, h trs ordens apenas, porque a Toscanapode considerar-se como Drica simplificada, e a Compsita como uma
Corntia, que o resultado do capricho dos inovadores que em Romaquiseram sobressair aos gregos.
Ordem Compsita (Romana):Estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jnico e
as folhas de acanto do corntio.
Ordem Corntia (Grega):Estilo decorativo e trabalhado. O capitel apresenta decorao
de rebentos e folhas de acanto.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E MTODOS DE A NLISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANI
DISCENTES: MENETE, OTTO
DATA:28/8/2015
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Ordem Drica (Grega):Empregue no exterior de templos dedicados divindades
masculinas, possui caneluras.
Ordem Jnica (Grega):Leveza geral, mais utilizado em templos dedicados s
divindades femininas. O capitel dispe de doisrolos, as volutas.
Ordem Toscana (Romana):
O fuste liso, sem caneluras e o capitel simples.
DIMENSES, PROPORES E REGRAS
As medidas expressas na obra, em grande parte, no so fixas,
mas sim proporcionais, com mdulos.
Dividindo a linha de altura em 32 partes, e sendo cada
parte considerada como o mdulo, mostra-se a proporo das
ordens entre si.
A ordem Toscana, a Drica, e a Jnica tm as mesmas
propores relativas, isto , nestas trs ordens o pedestal tem
1/3 da coluna e o entablamento 1/4.Nas ordens Corntia e Compsita, Vignola entendeu que devia
alterar a proporo, conservando porm ao entablamento 1/4 da
altura da coluna, e deu mais 1/3 de mdulo altura do pedestal,
a fim de tornar estas ordens mais elegantes; assim o pedestal
passou a corresponder a 2/3 de altura.
Nas ordens toscana e drica, o mdulo dividido em 12
partes. Nas ordens jnica, corntia e compsita, o mdulo dividido
em 18 partes.
Algumas referncias mtricas so de interpretao mltipla.
Vrias so as menes medidas fixas da poca e local, tais comoo palmos. Pelas propores deve ser um palmo entre 20 e 24
cm, que uma unidade tradicional igual ao comprimento de uma
mo, do punho at a ponta do dedo mdio.
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DISCENTES: MENETE, OTTO
DATA:28/8/2015
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICOTEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES:MUCOBORA,HERALDO TAIBODATA: 14/08/2015
ANDREA DI PIETRO DELLA
GONDOLA
Nasceu em Pdua-Itlia. Palladioentrou em contacto com o pensamento dearquitetos cannicos como Vitrvio e Alberti, e de
tratadistas contemporneos como SebastianoSerlio, e viajou vrias vezes para Roma a fim derealizar desenhos e medies exatas das runasantigas, desvendando seu sistema de propores.
Palladio era elogiado por sua vivacidade mental e sua habilidade deentender os mais belos e subts princpios da antiga arquitetura, tornou-seento uma figura notria, obtendo o favor de importantes aristocratas etornando-se amigo de intelectuais, chegando a se tornar membro da prestigiosa e
exclusivista Academia de Florena.Em 1570, com uma carreira j consolidada e grande prestgio, publicouuma obra que se tornaria fundamental na histria da arquitectura moderna, IQuattro Libri dell'Architettura, em quatro volumes e fartamente ilustrado, ondediscutia seu prprio trabalho bem como o resultado de suas pesquisas sobre aarquitectura clssica.
I Quattro Libri dell'ArchitetturaA editora Hucitec lanou recentemente Os quatro livros de arquitetura,
de Andrea Palladio.A obra, publicada originalmente em Veneza em 1570, um dosmais prestigiosos tratados na histria da arquitetura e, desde o sculo 17, foitraduzido em diversas lnguas (a primeira edio inglesa, ainda que parcial, data de
1663 e a traduo completa para o francs, feita por Roland Freart, sieur deChambray, de 1650) e circulou em vrias partes da Europa e at mesmo no NovoMundo.
Tal como outros tratados dos Quinhentos que se valem da expanso daimprensacomo os livros de Serlio e as regras de Vignolao de Palladio privilegiailustraes de arquitetura afirma poder ser comparada aos edifcios antigos, eenumerada entre as maiores e mais belas construes que foram feitas pelos
antigoselaboradas pelo prprio autor, acompanhadas por um pequenotexto explicativo escrito de maneira simples e em lngua verncula.Diferentemente do carter enciclopdico do De architectura, de Vitrvio, e dadestinao douta do De re dificatoria de Alberti, essas publicaes do sculo16 so endereadas aos arquitetos praticantes e propem-se a indicarparmetros para a edilcia de ento. As descries das runas antigas j no eram
competncia exclusiva dos escritores humanistas e de seus leitores eruditos;alm do mais, seus textos, freqentemente redigidos em latim, careciam deimagens e os arquitetos demandavam exemplos da Antiguidade quepudessem ser remodelados para atender s circunstncias contemporneas.Assim, por meio de tais publicaes, que simplificam a aplicao das ordens eilustram um amplo elenco de arquitetura antiga e moderna, a Antiguidade disseminada.
I Quattro Libri dell Arquitettura. Ricos em ilustraes, os quatro volumesrenem uma anlise do prprio trabalho de Palladio, suas pesquisas sobrea arquitetura clssica, as ordens arquitetnicas, as edificaesdomsticas e pblicas, o urbanismo e a construo sacra.
A obra se tornou uma referncia por introduzir um sistema de ilustraoarquitetnica que fornecia uma grande quantidade de informaesexatas, incluindo vistas mltiplas e detalhes em separado. A abordagem eraobjetiva, tornando o entendimento mais fcil.
Palladio trabalhou no perodo de transio do Renascimento parao Maneirismo, e sua obra reflete essa passagem. Sua apropriao do legadoclssico de arquitetura faz dele um dos grandes exemplosrenascentistas, mas as modificaes que introduziu no cnone recebidoespelham o individualismo que marcou os maneiristas. A arquitetura daAntiguidade clssica nunca deixara de influir na Itlia, mesmo ao longo daIdade Mdia, pois muitas runas do antigo Imprio Romano permaneceramsempre visveis.
Seu primeiro livro trata do preparo, das fundaes e dosmateriais necessrios ao incio da edificao, bem como da descriodas ordens arquitetnicas. Palladio define em cinco as ordens de colunas, deToscana amais genuna e simples de todas, a drica, jnica, corntia ecompsita.
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O segundo livro, dedicado qualidade das construes, Palladioapresenta seus prprios projetos para palcios e vilas.
No livro terceiro, as obras que se fazem com maior grandeza e comornamentos mais raros que os privados, as edificaes pblicas, como vias, praas,pontes e baslicas, que, outra vez, conjugam vetustos exempla s invenespalladianas, entre elas a Baslica de Vicenza que o autor afirma poder sercomparada aos edifcios antigos, e enumerada entre as maiores e mais belasconstrues que foram feitas pelos antigos
No Livro IV. Bramante encomiado no quarto livro, ao lado dasrestituies dos templos que Palladio minudentemente estudou em suas visitas Cidade Eterna, comparece a descrio de uma obra moderna, o Tempietto di SanPietro in Montorio.
Palladianismo ou arquitetura palladiana um estilo arquitetnicoderivado da obra prtica e terica do arquitecto italiano Andrea Palladio (1508-1580), um dos mais influentes personagens de toda a histria da arquitetura do
Ocidente. O termo palladianismo pode se referir esttica pessoal do prprioPalladio, mas mais usado para descrever a sua escola como um todo.O progresso como estilo autnomo comeou no sculo XVI com a publicao doterceiro livro, onde coloca-se a cidade como local onde a arquitectura do edifciose materializa. Assim, constituiu-se o estilo, no qual o arquitecto tambm ficouconhecido pela construo de residncias
O estilo continuou at o final do sculo XVIII, influenciou a partir dali oneoclassicismo, devido ao seu gostopelo clssico. Prolongado em muitas as partesdo mundo. Se estendeu desde Vneto at toda a Europa, o lugar onde mais sepopularizou este estilo foi em Reino Unido, e um dos que interveniente em estepais foi Christopher Wren, durante o sculo XVII. O modelo terico palladiano era
baseado principalmente numa sntese entre empirismo e idealismo, e tcnico-formalmente estava fundado na simetria, na perspectiva e nos valores daarquitetura clssica greco-romana, valorizando especialmente os princpiosestabelecidos pelo tratadista romano Vitrvio,cuja obra terica De Architectura sepreservou. Palladio, assim como outros artistas do Renascimento, usava uma srie deconceitos matemticos para o estabelecimento de propores que eram
associados filosofia pitagrica, platnica e neoplatnica, quepara ele eram essenciais para a conquista da beleza, dafuncionalidade e da solidez estrutural, os "trs pilares" da suadoutrina, apresentados em seu prprio tratado, I Quattro Libri
dell'Architettura (1570), cuja repercusso se tornou quase to vastaquanto o de Vitrvio. Contudo, seu exemplo no foi sempreadotado literalmente por seus seguidores, surgindo mais tarde umsem-nmero de interpretaes individuais.
Depois da morte de Palladio seu estilo rapidamente saiude moda na maior parte dos lugares, mas especialmente naInglaterra lanou fundas razes edeixou um valioso legado entre meados do sculo XVII e o incio dosculo XIX.Tambm foi de enorme importncia nos Estados Unidos mais oumenos no mesmo perodo, levado para l por colonos ingleses. Alm
desses dois principais centros de difuso, o palladianismo pdefrutificar com maior ou menor sucesso em muitas outras partes daEuropa e das Amricas, sendo uma das bases para a formao daarquitetura neoclssica. Ao longo de sua trajetria o palladianismosofreu muitos ataques, principalmente por parte daqueles queno concordavam com seus aspectos idealistas e coletivistas, epreferiam buscar solues derivadas da sensibilidade individual.Apesar ser bem menos influente ao longo sculo XIX, continuou aser usado, mas com o advento do Modernismo no incio do sculo XXpraticamente desapareceu, sendo considerado um anacronismo.Contudo, o trabalho de tericos ingleses, junto com outros, fez com
que fosse gradualmente reapreciado. Entre os anos 40 e 50 j servianovamente de inspirao para muitos jovens arquitetos, e nos diasde hoje ainda se podem encontrar ecos de sua linguagem naconstruo de muitos criadores importantes.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICOTEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES:MUCOBORA,HERALDO TAIBODATA: 14/08/2015
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VINCENZO SCAMOZZI A IDEIA DA ARQUITECTURA
UNIVERSAL 1615)
Vincenzo Scamozzi (15481616) foi um dos grandes arquitectos da regio da
Vencia, durante a transio do Renascimento Tardio ao Barroco. Discpulo de
Andrea Palladio, este tornouse famoso por ter escrito durante 25 anos o ltimo
tratado de Arquitectura do Renascimento Lideia della aechitettura
universale,publicado em 1615. A sua inteno era de apresentar uma reflexo
sistemtica sobre a arquitetura como uma disciplina. (Moretti, 2013)
Na poca a arquitectura era concebida como uma cincia universal englobando
todos os aspectos da sociedade, resultado da concepo neoplatnica de um
cosmo criado por Deus e ordenado segundo as suas leis matemticas e
geomtricas. Entre os princpios abstratos que regem a gnese do projecto, a
concepoe aexecuo prtica da obra particular, o conceito mental da ideia
encontrase, numa posio de instncia mediadora. Como Vitrvio e Alberti(14041472), Scamozzi partilhou a concepo de que um sistema homogneo
de relaes matemticas deve reger a relao entre todas as partes do edifcio
(Bernd, 2003). Scamozzi define a arquitetura como uma cincia especulativa.
(Moretti, 2013)
O modelo deste sistema residia na natureza, em particular na imagem do corpo
humano perfeito (criado imagem de Deus) e das suas propores. O edifcio
devia tambm expressar esta ordem csmica.(Bernd, 2003).
Este Tratado uma narrativa, fluida e rica em contedo, essencialmente terico e
especulativo, com alguns exemplos tirados de suas prprias realizaes e
releituras de obras contemporneas e mais antigas. Nele Scamozzi apresenta
quatro fases que ele considera necessrias para que o arquitecto conclua o seu
trabalho com xito: precognitione, edificatione, finimento (ou espolizione) e
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ristaurazione. As trs ltimas fases dizem respeito aos aspectos prticos da
construo, enquanto a primeira exprime todo o conhecimento prvio
necessrio para o arquiteto concluir o projeto nas melhores condies.
Scamozzi atribui ainda seis qualidades fundamentais obra arquitetnica:
dispositione, distributione, corrispondenza (symmetria de Vitruvius), ordine,
Venusta (eurithmia para Vitruvius) e decoro. Ele analisa cada elemento
construtivo, a partir do pedestal ate ao entablamento, ilustra colunas,
plataformas, portas e janelas, e em seguida, ele lida especificamente com as
cinco ordens. (Moretti, 2013)
Este tratado foi inicialmente organizado em doze volumes, porm o nmero foi
mais tarde reduzido a dez. Destes livros seis surgiram primeiro em Veneza e com
a morte de scamozzi o material dos restantes quatro livros dispersou se.
Algumas ilustraes reapareceram mais tarde, na Holanda (1661) e na
Frana (1713).Livro I dedicado arquitectura enquanto cincia, e a formao do arquitecto.O objectivo deste livro o de estabelecer o lugar da arquitectura como cincia ede fazer ressaltar assim o estatuto do arquitecto. Na medida em que oarquitecto contempla no seu espirito as coisas matemticas e os factos danatureza na sua essncia, ele comparvel ao matemtico filsofo. Nestecontexto, scamozzi apoia
se tambm na distino estabelecida pelo cnone de formao da IdadeMdia entre asartes liberalese asartes mechanicae.
.Livro IIincide nas condies geogrficas da construo.
Este livro contm entre outros um projecto de cidade ideal de Palma Nova. Nestacidade ideal, reconhecese a dimenso sciopolitica da abordagem universalista
de Scamozzi (Bernd, 2003). Outro tema central deste livro a arquitectura de
teatro. Neste domnio, Scamozzi pe um termo ao debate do renascimento
sobre este assunto.
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Livro III trata da construo particular.
Este livro assim como o II livro contm uma srie de projectos que ou
nunca foram construdos ou foram modificados.Livro IVtrata da construo pblica. No foipublicado
Livro VTrata da construo de edifcios de culto e aqueles que
assemelhase a eles. No foi publicado
Livro VI expe a doutrina sobre as ordensarquitectnicas
Este livro contm a doutrina de Scamozzi sobre as ordens da arquitectura, o
que tornao muito importante. Scamozzi o primeiro a servirse do termo
ordinepara designar os cinco gneros da teoria clssica da arquitectura.Ele exige que no s a medida e a forma dos elementos sejam
submetidos ao princpio regulador da ordem arquitectnica, mas
tambm todas as partes do edifcio, incluindo os espaos interiores
(Bernd, 2003). Seus principais objectivos so, adequao,
homogeneidade, consistncia de formas e propores de cada detalhe
em relao ao todo, e a coerncia de cada ordem em relao as cinco
ordens. Nenhum elemento, nem mesmo a menor, pode ter qualquer
proporo arbitrria. (Moretti, 2013)
Livros VII, VIII e IX so consagrados aos materiais de construo; asetapas da construo e trabalhos de acabamento e embelezamento. Dentreestes apenas IX livro no foi publicado
Livros X incide nas modificaes e restauro dos edifcios antigos. No
foi publicado.
Scamozzi retoma incessantemente o facto de que em todas as partes
da construo, mesmo na decorao, devem reinar a ordem e a regione,
ganhando assim a reputao de ser um arquitecto prbarroco de tendncia
clssica. Neste sentido, na primeira metade do sculo XVII, a sua obra serviu
de ponto de partida ao desenvolvimento do stile severo (estilo rigoroso)
clssicopalladiano, e a sua influncia fezse sentir igualmente no sculo XVIII
no neopalladianismo ingls. A influncia mais forte exercida por Scamozzi
doutrina das ordens da arquitectura exposta no VI livro, este que tornouse
numa obra de referncia do sculo XVII.
Fontes Bibliogrficas
Bernd, Theones. Teoria da arquitectura do renascimento at aos nossos
dias117 tratados apresentados em 89 estudos, Taschen 2003
Calder Loth 2011, classical comments: the scamozzi ionic
capital[online]NY: Institute of Classical Architecture & Arts Advisory
Council. Available:
http://blog.classicist.org/?p=3623 [accessed 8 Agosto de 2015]
http://www.nytimes.com/2003/10/04/style/04iht morris_ed3_.html
http://www.palladiomuseum.org
http://architectura.cesr.univtours.fr/Traite/Notice/Scamozzi1615.asp?par
am=en
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: Luis, Osvaldo Senisse
DATA: 28/8/2015
http://blog.classicist.org/?p=3623http://blog.classicist.org/?p=3623http://www.nytimes.com/2003/10/04/style/04ihthttp://www.nytimes.com/2003/10/04/style/04ihthttp://www.nytimes.com/2003/10/04/style/04ihthttp://www.palladiomuseum.org/http://www.palladiomuseum.org/http://www.palladiomuseum.org/http://architectura.cesr.univ/http://architectura.cesr.univ/http://architectura.cesr.univ/http://architectura.cesr.univ/http://www.palladiomuseum.org/http://www.nytimes.com/2003/10/04/style/04ihthttp://blog.classicist.org/?p=3623 -
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LIES DE ARQUITECTURA A STUDY OF THE
ARQUITECTURAL) POR ROBERT MORRIS 1734-
1736)
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: VALINHO, MOISES FRANCISCO
DATA: 18 DE AGOSTO 2015
Robert Morris foi um arquitecto terico e escritor do sculo xviii, que
viveu nos anos de 1701 a 1754, escreveu sobre vrias obras de
arquitectura do sculo xviii, como An Essay in Defense of Ancient
Architecture (1 728); Lectures on Architecture (1 734 and 1736); An
Essay Upon Harmony as it relates chiefly to Situation and Building
(1739), anonymous; and The Art of Architecturea, poem in imitation of
Horace's Art of Poetry (1742), also anonymous e outros, tambm
pateteado pela inveno do mtodo da combinao arquitectnica
por Kaufman, porem no se tem registo de obras executadas dos seus
projectos.
Os ideais de Morris estavam ligados a arte e a natureza, ele dizia
que o arquitecto deve projectar dependendo da situao e do
contexto.
Ele falou dos revestimentos e da ornamentao dos edifcios, dizendo
que so essenciais para a harmonia, mas o arquitecto projectista deve
sempre se guiar pelo contexto e ter sempre a natureza como seu guia.
Morris explica no seu livro as vantagens de um projecto para o campo
em relao as cidades, diz ele que, as reas de campo do mais
liberdade para o projectista mostrar as sua habilidades, o seuconhecimento sobre a arte de projectar, todavia, este no deve se
esquecer do contexto. Para os projectos para as cidades dizia ele que, o
arquitecto e frustrado ao ver seu edifcio sendo sufocado as vistas por
outros edifcios, exigindo do mesmo a harmonizao com o contexto.
Morris olhava cada situao para um projecto como se fosse nica,
recomendou o uso das trs ordens arquitectonicas, a drica, a jnica e a
corntia.
As trs ordens para Morris, so propcios para diferentes situaes da arte
e da natureza, o tipo de local onde o edifcio deve ser implantado, dita as
formas a serem adotadas para esse edifcio. A ornamentao, os
revestimentos a serem adotados so tambm condicionadas pelo
ambiente a redor.
Morris aceitou o facto de que usar e convenincia depender das
caractersticas da situao, mas, alm disso, ele argumentou que a
fisionomia do tecido deve desenvolver fora ou prolongar a aparncia do
lugar.
Morris mesmo no tendo uma obra erguida, deixou uma serie de
exemplo, destes, tem uma villa que fora concebida para uma situao
robusta e rustica, a fachada bastante simples, plana e dotado de
elementos para suportar as forcas externas. Morris props que o projecto
fosse erguido numa colina com um vale, o edifcio tinha uma fachada
frontal longa virada para o ambiente rural e a outra fachada virada para o
ambiente desrtico. A localizao no topo da colina condicionou o uso da
ordem drica, o vale condicionou a ordem jnica e o prtico foi adaptado
para mostrar uma elevao majestosa.
O edifcio foi projectado para parecer natural, como se tivesse de
desenvolvido naturalmente no ambiente.
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CONCLUSO
Morris dizia, a natureza o maior condicionante para o projecto eprojectar em espaos rurais projectar par33a um jardim de
paisagem natural, dai, a harmonia deve vir pela interao da
natureza e da arte no projecto.
REFERENCIA
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: VALINHO, MOISES FRANCISCO
DATA: 18 DE AGOSTO 2015
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Contexto cultural do trabalho de
Laugier
Mais conhecido como l'Abb Laugier, viveu e
trabalhou na Frana durante o sculo XVIII.
Nascido em Manosque, em 1713, Laugier
entrou muito cedo na Ordem dos Jesutas e
distinguiu-se como orador nas suas deslocaes em
representao da companhia. Os seus sermes
em Saint-Sulpice e Fontainebleau em 1744
agradaram ao rei e tornaram-no clebre. Alm
disso, era um orador hbil, escritor e tradutor
que produziu significantes obras na msica,
arquitetura, pintura, histria, diplomacia e
pregao. Foi eleito membro da Academia de
Cinciasem Anger, Lyon e Marsey,
sendo os seus trabalhos traduzidos para as principais lnguas do mundo.
Em 1752, Laugier escreveu a primeira edio do Essai sur larchitecture,
publicada anonimamente um ano mais tarde. A 2 edio aumentada com um
glossrio e algumas ilustraes, entre elas o famoso frontispcio com a imagem
da cabana primitiva, surge em 1755. Cado em desgraa pelos seus sermes
demasiado polmicos, retirou-se para Lyon e pouco depois deixou a Companhia
ingressando na Ordem dos Beneditinos. Comeou uma carreira brilhantelogo que regressou a Paris em 1763; entrou para a diplomacia e publicou
at a sua morte em 1769 muitos livros, sobre temas to diversos como a histria
da repblica de Veneza ou a msica francesa, assim como as suas Observations
surlarchitecture, editadas em 1765.
Laugier representa uma das primeiras mentes que introduziu as ideias
revolucionrias no campo de viso esttica da arquitetura. Em suas
visualizaes sobre arquitetura, Laugier examinou a histria toda e teoria
da arquitetura, a partir de Vitrvio. As crenas que eram consideradasirrefutveis durante sculos foram consideradas erradas e vagas por
Laugier.
Os princpios da esttica racionalista da arquitetura
No seu sistema de esttica estruturalista, Laugier estabelece os seguintes
elementos em arquitetura: les parties essentielles (os elementos
essenciais), les parties introduites par besoin (os elementos introduzidos
por necessidade), e les parties ajoutes par caprice (os elementos usados
por capricho). A partir da, Laugier estabelece trs nveis de categorias
estticas: beauts(belas),licences(necessidade) edfauts(erros), que soequivalentes a bom, mau e errado.
Os elementos essenciais da arquitetura- respeitam o princpio da cabana
primitiva que consistem na coluna, entablamento e fronto;Os elementos
por necessidade- so as paredes, portas e janelas, pois so necessrios
para a comodidade;Os elementos por capricho- so os que representam
o maior erro em arquitetura. So absolutamente inteis e redundantes e
so determinados pela beleza e simplicidade dos elementos bsicos da
arquitetura, patentes na cabana primitiva.
A procura de um estilo perfeito na arquiteturaA ambio de Laugier era conceber uma arquitetura inteiramente
conforme a razo. No se trata de formular regras formais rgidas, nem de
defender as ideias da imaginao arquitetnica, que devem ser rejeitadas
poiso seu efeito no pode ser controlado pela razo. A inteno de Laugier
UNIVERSIDADE EDUARDOMONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: XAVIER, ANA MARIA EDUARDODATA: 14/08/2015
MARC- ANTONIE LAUGIER
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formular princpios absolutos intangveis que governem a criao
arquitetnica.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: XAVIER, ANA MARIA EDUARDODATA: 14/08/2015
J no h decorao sob forma de ordens apresentadas por si prprias,
estas devem pelo contrrio tornar-se uma parte constitutiva clara e legvel
da construo tcnica do edifcio. S assim desaparecer a distino entreestrutura e decorao e a verdade ser alcanada na arquitetura.
A cabana primitiva mtica seu prottipo: quatro troncos de rvore
enterrados no cho sobre um quadrado e cobertos por uma plataforma
rudimentar. o modelo original, obtido da descrio de Vitrvio, para
todos os verdadeiros princpios arquitetnicos de uma construo pura,
liberta de todos elementos decorativos.
Laugier tira daqui outras concluses:
A coluna ser estritamente perpendicular ao solo, livre para serexpressa de uma forma natural, redonda porque a natureza nada faz
quadrada, cnico de baixo para cima, na imitao das plantas da natureza.
A Arquitrave a descansar sempre sobre as colunas como padieira e em
todo o seu percurso sem qualquer esquina nem projees.
Laugier tenta todos os aspetos da arquitetura segundo princpios lgicos
semelhantes.
Para Laugier, o plano das igrejas deveria basear na teoria dos corpos
geomtricos- crculos, tringulo, cruz e a originalidade exterior das
arquiteturas esto sempre sujeitas obrigao de respeitar a lei natural.Laugier, no seu radicalismo, passa ao crivo dos juzos de valor tradicionais.
Diretamente relacionado com esta conceo, o gtico est de volta;
embora no seja a primeira vez que Laugier o menciona, refere-se aqui a
ele como o ideal da arquitetura. Laugier elogia a catedral gtica de
Estrasburgo, da qual emana uma verdadeira grandiosidade, e que pura
construo, obra graciosa de propores corretas e de efeitos subtis de luz
(tudo em analogia ao romnico, como uma verso mais luminosa e maiselegante).
O que o gnio do arquiteto gtico materializou na pedra uma floresta de
colunas de uma beleza exaltante.
De forma sinttica, ao analisar a esttica racionalista de Laugier, podemos
perceber trs tendncias significativas que esto sempre presente no seu
conceito: a veracidade, a simplicidade e a naturalidade. Assim sendo, a
esttica arquitetnica de Laugier era extremamente moderna e
progressista quando em comparada com os processos que aconteceram no
sculo XVIII. Laugier trouxe uma abordagem racionalista no pensamento.Ele criou os novos caminhos e, devido a isso, ele reconhecido como um
terico de esttica arquitetnica. Ele foi o primeiro a exigir uma mudana
radical na arquitetura.
Referncias Bibliogrficas
BERND, Theones. Teoria dellarquitettura: 117 Trattati das Rinascimento a
oggi. TASCHEN
ULAFI, Irena (2010). Marc-Antoine Laugiers Aesthetic Postulates Of
Architectural Theory University of Belgrade, Faculty of Architecture,
Belgrade, Serbia, http://www.doiserbia.nb.rs/img/doi/1450-569X/2010/1450-569X1023046K.pdf
http://www.doiserbia.nb.rs/img/doi/1450-569X/2010/1450-569X1023046K.pdfhttp://www.doiserbia.nb.rs/img/doi/1450-569X/2010/1450-569X1023046K.pdfhttp://www.doiserbia.nb.rs/img/doi/1450-569X/2010/1450-569X1023046K.pdfhttp://www.doiserbia.nb.rs/img/doi/1450-569X/2010/1450-569X1023046K.pdf -
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O presente trabalho fala dos trabalhos do arquitecto neoclssico
William Chambers, com o maior foco ao Tratado sobre Arquitetura Civilde 1759, que foi um trabalho inicial na carreira de Chambers, e que foiescrito no meio de acontecimentos revolucionrios de 1750. Este queoriginalmente foi destinado a ser um pequeno volume de desenhos, masChambers transformou-o com uma srie de comentrios em que ele, prao seu pblico Ingls, em grande parte recapitula as lies da teoriafrancesa, e diferindo no aspecto da sua crena na relatividade depropores.
Sir William ChambersFoi um arquitecto nascido em Gotemburgo, na Sucia e viveu entre
1722-1796. Onde seu pai era mercador, mas tinha origem escocesa.Como empregado da Companhia Sueca das ndias
Orientais, entre 1740 e 1749, fez vrias viagens
China, onde observou a arquitetura e a decorao.
Retornando Europa, estudou arquitectura na Escola
de Blondel em Paris e passou cinco anos na Itlia.
Ento em 1755, mudou-se para Londres, onde se
estabeleceu como arquiteto. Logo foi nomeado
consultor de arquitetura doPrncipe de
Gales, futuro rei Jorge III do Reino Unido. Foi arquitecto real. Pois,
arquitectos suecos procuravam treinar no eixo Paris-Roma, enquanto o
Ingls iria directo para Roma.
Prtica em Londres:Em meados do sculo XVIII, depois de 40 anos
de domnio Paladiano, patronos ingleses no estavam
preparados para aceitar avanada arquitetura neo-clssica francesa. Essadecepo fez com que Chambers embarcasse em uma viagem de estudo
de arquitectura Paladiano Ingls refinando e cobrindo com a decoraofrancesa. Em uma medida que reflectisse a sua personalidade semexibio e a sua arquitectura seria decorativamente discreta. Esta era alngua de seu magnfico Treatise on Arquitetura Civil de 1759, uma obra deecletismo. Ele revisou este em 1791 adicionando mais placas ornamentais,e mudando ottulo para um tratado sobre a pea decorativa de Arquitetura Civil.
Publicao: Em 1757, ele publicou design de edifcios chineses,Mobilirio, vestidos, mquinas e utenslios, dedicado a George, prncipede Gales. Pela primeira vez a arquitectura chinesa foi apresentado comoum assunto digno do tipo de estudo srio anteriormente reservado para
a antiguidade ocidental. S depois da morte de Chambers que o livroentra na Inglaterra como um modelo para a decorao chinesa (porexemplo, no Pavilho de Brighton, 1815).
O livro teve um efeito profundo aolongo do sculo, principalmente naarquitetura jardim e decorao deinteriores. Chambers viu jardinschineses como uma unio de arte enatureza, em que o jardineiro
melhora as belas irregularidades da
natureza.
Pavilho de Brighton
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: CANI
DISCENTES: HONWANA, Manuel Vicente; e MUZIMBA, Joel
DATA: 18/08/2015
TRATADO DE ARQUITECTURA CIVIL DE 1759
WILLIAM
CHAMBERS
https://pt.wikipedia.org/wiki/1740https://pt.wikipedia.org/wiki/1749https://pt.wikipedia.org/wiki/Chinahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Parishttps://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttps://pt.wikipedia.org/wiki/1755https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_de_Galeshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_de_Galeshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_III_do_Reino_Unidohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_III_do_Reino_Unidohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_de_Galeshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_de_Galeshttps://pt.wikipedia.org/wiki/1755https://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Parishttps://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Chinahttps://pt.wikipedia.org/wiki/1749https://pt.wikipedia.org/wiki/1740 -
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Compromissos reais:Nomeado em 1757 como arquitecto para a princesa
viva de Gales em Kew, e como tutor de arquitetura para George, prncipe de
Gales (futuro rei George III do Reino Unido) o qual era ensinado
arquitectura. A nomeao foi um catalisador para abandonar seu livro, e em
vez de publicar na Primavera de 1759 o clebre Tratado de Arquitectura
Civil, uma obra cujo objetivo ao mesmo tempo simplificar o estudo daarquitetura sem sacrificar sua riqueza, variedade ou preciso, e cultivar gosto
e aumentar o prazer no s fornecendo informaes e exemplos, mas tambm
atravs do incentivo ao desenvolvimento de juzo crtico.
Chambers em jardins de Kew comemorado por ter produzido em um nico
jardim: Planos, elevaes, seces, e perspectiva vista para os jardins e
edifcios em Kew em Surry (1763), dedicado a Princesa Augusta. Foi um
arquitecto para o rei.
Somerset House:Somerset House pegou todos os tempos de Chambers
desde 1775 at o ano antes de sua morte em 1796. O edifcio estrevigorado pelo uso magistral e sutil de Cmaras de todas as ordens,como se o todo uma lio no Treatise on Arquitetura Civil.Talvez deliberadamente, a frente do palcio na Strand dificilmente
prepara o espectador para aemoo do vestbulo colunas e optioatrs. Contudo, o efeito do ptio
o francs, apesar das entradas
palladianas elaboradas e
luxuosas. Francs tambm o uso de cmaras de escultura ornamental. Neste,como em outros lugares, dentro e fora, Somerset House foi concebido para ser
uma vitrine para o melhor em artesanato britnico. Para seus interiores,
particularmente aqueles no bloco Strand, Chambers foi desimpedida por
precedente. Sua decorao uma fuso sutil e aprendeu de Ingls e Francs o
ornamento.
Concluso: William Chambers era no entanto mais internacional em seu
estilo, tendo sido influenciado pelo neoclassicismo da Europa continental e
mais tarde ele influenciou. Publicou diversos livros sobre arquitetura e
decorao. Em1759saiu um tratado sobre arquitetura civil, que teve muita
influncia nos construtores da poca e foi republicado vrias vezes at 1826.
Bibliografia:
http://www.oxforddnb.com/templates/article.jsp?article id=5083&back=
https://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brig
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: CANI
DISCENTES: HONWANA, Manuel Vicente; e MUZIMBA, Joel
DATA: 18/08/2015
https://pt.wikipedia.org/wiki/1759http://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.oxforddnb.com/templates/article.jsp?articleid=5083&backhttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttp://www.oxforddnb.com/templates/article.jsp?articleid=5083&backhttp://www.oxforddnb.com/templates/article.jsp?articleid=5083&backhttp://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brighttps://pt.wikipedia.org/wiki/1759 -
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JEAN NICOLAS LOUIS DURAND
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: Mucache, Acelina da Golheia; Mario, AbdulDATA: 18 de Agosto, 2015
RECOLHA E PARALELISMO ENTRE EDIFCIOS E
TODO O GNERO ANTIGO E MODERNO
compndio de lies de arquitectura
Jean-Nicolas-Louis Durand
Nascido em Paris em 1760, Jean-Nicolas-Louis Durand foi aluno e
assistente de tienne-Louis Boulle. Tornou-se professor na cole
Polytechnique desde a sua fundao em 1796 at 1833, onde seus
ensinamentos exerceram uma influncia significativa, com base na
economia, funcionalidade e racionalidade na arquitetura.
Durand escreveu duas obras principais que explicaram o seu mtodo de
projetar, que so:
1799-1801: "Receuil parallele et des edifcios en tout gnero,anciens et modernes";
1802-1805: "Precis d'Architecture leons des donnes l'EcolePolytechnique".
O Prcis des leons (Compndio de lies de Arquitectura) uma obra de
vocao didctica, uma espcie de colectnea de notas abundantemente
ilustrada, totalmente consagrada aos aspectos do projecto
arquitectnico.
Para Durand, a finalidade primeira da arquilectura a suautilidadesocial.
A convenincia de qualquer edifcio, como a economia da figura doprojecto e da sua construo, devem submeter-se a esteprincpio.swqsaaaaaaaa
Da Conveninciarelevam a estabilidade, a higiene e acomodidade;
Da economia,a simetria, a regularidade e a simplicidade. Oprincpio de economia incide portanto muito particularmente naeficcia do projecto, na planificao tcnica clara e nos meios deexecuo.
Durand criou um mtodo de projectar, que fixa uma trama quadrada comobase de disposio das paredes e das partes de sustentao, as quaispodem, maneira de um jogo de construo, juntar-se em combinaes
ordenadas.O papel quadriculado, que fizera uma tmida apario na arquitectura nosculo XVIII, e que deu origem ao papel milimtrico moderno, era sempreutilizado por Durand durante as suas aulas.A estandardizao permite sobretudo constituir uma base universal de
elementos cujas combinaes permitem conceber toda a espcie deedifcios. Alm disso, este mtodo facilmente transponvel para a prtica eo ensino seria em princpio realizvel no plano tcnico a partir de elementospr-fabricados.Mas Durand no se preocupa com o aspecto construtivo e tcnico dosseus projectos; o que importa para ele acima de tudo a sua economia
e a sua racionalidade.O melhor meio de garantir a utilidade social da arquitectura construirgrandes edifcios pblicos, sempre com uma simetria axial rigorosa emuitas vezes dispostos em redor de vrios ptios.
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ORecueil el parallle des difices(Recolha e paralelismo entre edifcios),
publicado em 1800, um manual de motivos histricos, um verdadeiro
Museu imaginrioda arquitectura mundial. Seu objetivo era comparar
as diferentes arquiteturas ao longo da histria.
Esta imponente coletnea gravada no entra em contradio com oPrcis
des leons, umavezque uma componente suplementar de um discurso
arquitectnico em vias de re-sistematizao.
ORecueil,no que diz respeito aos edifcios histricos construdos, teve umsucesso estraordinrio at finais do sculo XX.
Os desenhos esto representados mesma escala e sob a forma deplantas horizontais e/ou alados, onde, todas as obras de arquitectura sotratadas por igual: dos aquedutos aos edifcios turcos, dos teatros a todosas formas de templos imaginveis, dos monumentos antigos de Palmira sinmeras decoraes de tectos e capitis.
Por um lado, a arquitectura classificada segundo alguns critriostipolgicos, sob a rubrica dos edifcios com prtico monumentais,porexemplo, por outro, cada edifcio e cada reconstituio so acompanhadosde uma curta legenda indicando o local, o nome, por vezes a data deconstruo ou o autor da reconstituio.
O princpio de ordenao histrica particularmente revelador nocaptulo sobre os motivos arquitectnicos. Os capitis no estoclassificados na sua ordem tradicional, toscano, drico, jnico, mas
Concluso
O tratado de arquitectura de Jean-Nicolas-Louis Durand, Prcis des leonsd'architecture , importante no plano doutrinrio pois expe a ideia de umaestandardizao ou de uma esquematizao do projectoarquitectnico. Publicado pouco tempo antes, o seuRecueil et parallle desdifices de tout genre anciens et modernes difere totalmente do seutratado na medida em que se entrega a um vasto estudo histrico daarquitectura mundial passada; constitui uma espcie de MuseuImaginrio , e enquanto tal deixa decididamente de lado osacontecimentos arquitectnicos da poca.
Bibliografia
https://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Nicolas-Louis_Durand EVERS, Bernd; THOENES, Christof.Teoria dellarchitettura, 117
Diferentes tipos de
edifcios concebidos a
partir de uma planta
quadrada
trattati dal rinascimento a oggi.Taschen, 2011segundo uma cronologia histrica.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: Mucache, Acelina da Golheia; Mario, AbdulDATA: 18 de Agosto, 2015
As Arquitecturas no
decorrem da sua
funo, mas da diviso
formal de um quadrado.2 edio, paris, 1817-
1819. Colectanea de
chapas, ch. 20. Gravura
sobre cobre de C.
Normand
https://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Nicolas-Louis_Durandhttps://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Nicolas-Louis_Durandhttps://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Nicolas-Louis_Durand -
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CLAUDE NICOLAS LEDOUX 1736-1806)
A ARQUITECTURA CONSIDERADA EM RELAO A
ARTE, AOS COSTUMES E A LEGISLAO 1804
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANI
DISCENTES: APELIDO, NOME
DATA:
Claude Nicolas Ledoux (Maro 21, 1736
Novembro 18, 1806)
Nascido em Dormans (Frana), foi um
arquiteto, urbanista e utpico francs.
Ledoux formalizou um design inovador de um
planeamento e uma arqu itectura
projectada para tornar a sociedade
melhor, uma cidade ideal cheia de
smbolos e significados. Ledoux no
apenas um representante brilhante doestilo neoclssico, a partir do final do
antigo regime, mas um visionrio de
planeamento social, ocupando um lugar de
destaque na histria da arquitetura.
Ledoux deixou uma obra de reflexo social e filosfica considerado o seu
testamento artstico: um tratado escrito na priso durante a Revoluo
Francesa, foi publicado em 1804, dois anos antes de sua morte, o tratado
L'architecture considre sous le rapport de l'art, des moeurs et de la
legislation( A arquitectura considerada em relao a arte, aos costumes e alegislao)
Ledoux esboa a complexidade da interseco de aspectos poticos e
polticos da obra arquitetnica. Ledoux projeta por um lado o seu trabalho
como uma reflexo e um apoio da ordem sciopoltica. Ele salienta a
importncia do servio prestado pelo arquiteto na sociedade, porque "o
carter de monumentos, como o tipo usado a propagao e purificao damoral ". Em seu livro, Ledoux rene uma multiplicidade de edifcios por
classificlos de acordo com a sua utilizao e as condies de seus
habitantes: a casa dos pobres, a casa de um homem de letras, a casa do
diretor e do acompanhamento das casas que refletem uma maneira ou de
outra ordem sciopoltica que se expressa atravs da decorao, tamanho, e a
utilizao destas estruturas. Ledoux diz: ...devemos considerar a
arquitetura no apenas em termos de sua utilidade para a ordem
estabelecida, mas tambm como um acto contemplativo e imaginativo que
pode criar e transformar o espao arquitetnico e a configurao da relao
entre o sujeito e arquitetura...Ele acreditava que um projecto de arquitecturadeveria surgir como reflexo de uma sociedade pois na actualidade
podemos constatar que com a globalizao este pensamento ficou
completamente perdido no tempo, a apario de novas eras tornaram
com que se produzissem obras sem controle, regras e sem qualidade em
relao aos sculos passados. Sendo assim retomando aoClaude Ledoux
que destaca a arte por ter de ser capaz de refletir a realidade social e
cultural pois esta caracterstica encontrase presente em todas artes desde a
pintura a arquitectura. Com este conhecimento ele foi capaz de prever a
mudana de arquitectura de dois sculos antes mesmo da apario dos
primeiros sintomas serem visveis, onde essa capacidade foi forjada por taismudanas radicais que ele viveu, uma sociedade oprimida que de repente
rebeldes, derrotam a monarquia, um perodo de declnio que terminou com
uma alegada mudana de organizao social.
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Na poca de Ledoux a arquitectura reproduzia elementos clssicos de
grandes imprios extintos, que funcionaram como mecanismo de poder e
controle para a monarquia. Actualmente, a arquitectura metropolitana de
exageradas dimenses e extrapolada escala funcional actua como
mecanismo de significado de poder econmico em um regime capitalista.
Em Concluso, a obra arquitetnica pode ser vista como uma criao
potica e poltica. A arquitectura est a participar na imposio e difuso de
poder e ideologia da ordem estabelecida. No entanto,Ledoux no apenas
o panopticista e sensacionalista nas duas configuraes principais nas relaes
entre sujeito e espao. A questo da dicotomia entre a poesia e a retrica do
poder, a questo da possibilidade de liberdade do sujeito. Ledoux afirma que a
criao de formas arquitetnicas tem que passar por imagens e impulsos
poticos do criador cuja experincia subjetiva est principalmente
relacionada com o domnio da criao em vez de submisso passiva lei e ordem estabelecida. Alem disso, percebese que, o tratado de Claude Ledoux foi
uma previso de facto que actualmente vivemos, por isso existe uma
necessidade de encontrarse uma alternativa em termos de aplicao do
mesmo na actualidade. no podera ser possivel voltar as ideias utpicas
como evidente, visto que ser impossivel de realizarse como comprovam
inmeras provas. Ledoux acreditava que a sociedade utpica para quem ele
escreveu o tratado aps a Revoluo Francesa, fosse uma sociedade organizda e
harmoniosa. Visto que ns tambm vivemos em uma sociedade decadente,
necessario que tentemos fazer o mesmo que Ledoux, que significa tentar
enteder o desenvolvimento da sociedade actual e como ser a sua evoluonum futuro prximo. O arquitecto contemporneo tem como tarefa incluir o
que foi acima referido em seus projectos e ter a capacidade de adicionar
elementos significativos que possam reflectir a cultura e os costumes da
sociedade que viver essa arquitectura.
Bibliografia
L'ARCHITECTURE CHEZ CLAUDE NICOLAS LEDOUX ET FRANOISREN
DE CHATEAUBRIAND : ENTRE LA RHTORIQUE DU POUVOIR ET LA
POTIQUE DE L'ESPACE ARCHITECTURAL, YURI KONDRATIEV, BrownUniversity, at:
https://www.brown.edu/Research/Equinoxes/journal/Issue%2011/Eqx11
_Kondratiev.html ClaudeNicolas Ledoux, at:
https://fr.wikipedia.org/wiki/ClaudeNicolas_Ledoux
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANI
DISCENTES: APELIDO, NOME
DATA:
http://www.brown.edu/Research/Equinoxes/journal/Issue%2011/Eqx11http://www.brown.edu/Research/Equinoxes/journal/Issue%2011/Eqx11http://www.brown.edu/Research/Equinoxes/journal/Issue%2011/Eqx11http://www.brown.edu/Research/Equinoxes/journal/Issue%2011/Eqx11 -
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Karl Friedrich Schinkel foi um
urbanista e pintor Prusso. Do
arquitecto,
movimento
Neoclassicismo Identificase com estiloneoclssico e neogtico, Schinkel foi aluno de
David Gilly o grande tutor da arquitectura na
Alemanha. Num momento em durou o reino e ou
estado prusso Schinkel foi director de
construes publica, tendo construdo, muitas
igrejas e edifcios publico governamentais.
Aps a derrota de Napoleo, Schinkel supervisionou da comisso de
construo prussiana, quando foi responsvel pela reforma da cidade de
Berlim para transformla numa capital representativa para a Prssia, alm desupervisionar os projetos dos territrios onde ela havia se expandido:
Rennia e Knigsberg. Foi tambm o responsvel pelo desenho da Cruz de
Ferro (wikipdia, 2015).
A arquitectura de Schinkel caracterizada por voltar ao passado Grego. O
colega e sucessor de Gilly, o arquiteto prussiano Karl Friedrich Schinkel, foi
buscar seu entusiasmo inicial pelo gtico no em Berlim ou Paris, mas em
sua experiencia direta das catedrais italianas (FRAMPTON, 1997). Mas,
depois da derrota de Napoleo em 1815. Seu gosto romntico foi
amplamente eclipsado pela necessidade de encontrar uma expresso
adequada para o triunfo do nacionalismo prussiano. A combinao de
idealismo poltico.Em todo o caso era esse o estilo que ligava Schinkel no apenas apenas a
Neue Wache de 1816, o Schauspielhaus de 1821 e o Atles Museum de
1830. Enquanto tanto a primeira como o segundo apresentam aspectos
caractersticos do estilo maduro de Schinkelos cantos macios de uma e as
alas divididas por pilaretos do outro, a influencia de Durand e maisclaramente revelada no museu, um projeto prototpico extrado do
Compendia c dividido pela metade, transformao em que a rotunda
central. O peristilo e os ptios so conservados e as alas laterais eliminadas
(ver p. 287). Embora os largos degraus da entrada e o peristilo, bem como as
aguias e os Discuros no teto, simbolizassem as aspiraes culturais do
Estado prussiano, Schinkel afastouse dos mtodos tipolgicos e
representativos de Durand para criar uma articulao espacial dotada de
extraordinria fora e delicadeza com o largo peristilo conduzindo a um
prtico estrito que contem uma escadaria de entrada simtrica c seu
mezanino (arranjo que seria lembrado por Mies van der Rohe).
A Actividade de Henri Labrouste em Frana em que inspirado por Blondel
retoma a linha principal do neoclacissismo. Labrouste passou cinco anos de
1824 na itlia a estudar os templos gregos em Pesto (Cita, Frampton). O seu
primado pelas estruturas intruduzia o no seu estilo, um racionalismo
estrutural como desmostrou e seu projecto para Bibliotheque nationale em
186068.
Em meados do seculo XIX, a herana neoclssica dividiuse em duas linhas
de desenvolvimento estritamente ligadas: o Classicismo Estrutural de
Labrouste e o Classicismo Romntico de Schinkel. Ambas as "escolas''enfrentavam a mesma proliferao de novas instituies, tpica do
Oitocentos, e tiveram de responder igualmente a tarefa de criar novos tipos
de edifcios. Diferiam muito na maneira de realizar essas qualidadesGilly. Mas tambm a Durand, na criao de suas obrasprimas em Berlim: a
representativa: os ela classicistas estruturais tendiam a dar nfase a
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DATA: Agosto de 2015
KARL FRIEDRICH SCHINKEL.
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estrutura linha de Cordemoy, Laugier e Souffiot, enquanto os
classicistas romnticos tendiam a ressaltar o carater fisionmico
da prpria formalinha de Ledoux. Boulle e Gilly.
Referencias
Frampton, Kenneth; Histria Crtica da Arquitectura Moderna
Kenneth Frampton; Traduo Luiz Camargo So Paulo; Martins
Fontes, 1997.
http://www.encyclopedia.com/topic/Karl_Friedrich_Schinkel.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Friedrich_Schinkel
http://www.dw.com/pt/arquitetura-na-alemanha-do-absolutismo-
%C3%A0-ascens%C3%A3o-prussiana/a-2542830
Planta do Altes Museum
Planta do Altes Museum
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DATA: Agosto de 2015
http://www.encyclopedia.com/topic/Karl_Friedrich_Schinkel.aspxhttp://www.encyclopedia.com/topic/Karl_Friedrich_Schinkel.aspxhttp://www.encyclopedia.com/topic/Karl_Friedrich_Schinkel.aspxhttp://www.encyclopedia.com/topic/Karl_Friedrich_Schinkel.aspx -
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1.INTRODUO
Para Adolf Loos, a arquitetura no arte, porque a arquitetura
precisa agradar a todos e a arte no precisa agradar a ningum. Elefundamentase no princpio de que ela (arquitetura) deve ser til e
baseada, em sua essncia, na racionalidade como cita:
Acasa tem de ser amada por todos. Ao invs da obra de arte
que no tem de ser amada por ningum. A obra de arte um assunto
privado do artista. A casa no o . A obra de arte introduzse no mundo
sem que exista necessidade dela. A casa cumpre sempre uma
necessidade. () A obra de arte quer arrancar as pessoas da sua
comodidade. A casa tem de servir a comodidade. A obra de arte
revolucionria, a casa conservadora. A obra de arte ensina novoscaminhos humanidade e pensa no futuro. A casa pensa no presente.
(escritos de Loos).
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A prior destacase neste arquitecto uma singularidade, ou
seja, particularidade na sua maneira de abordar da arqitectura.
2.TEORIA E PENSAMENTOPara Loos, a arte em seu princpio busca o prazer, j a
arquitetura se coloca funcionalidade. No h lugar parairracionalidade na arquitetura, j que a mesma uma resposta asnecessidades, tornandoa um resultado de atitude lgica.
Assim a arquitetura composta pela utilidade e necessidade,qualquer objeto (de um utenslio um edifcio) devem respo
nder a um princpio defuno.
O espirito moderno exige, antes de tudo, que o objeto de uso seja
prtico. Para ele, a beleza significa mxima perfeio. E, dado que, o que no
prtico nunca perfeito, to pouco pode ser belo. (Loos).
Loos no admite a presena do ornamento tanto na arquitetura quanto nos
objetos por vrios motivos. Um deles de que ornamento no pode aumentar a
alegria de viver de um homem culto. Ele s o aceita quando este define o
ornamentista, quando o seu emprego torna a vida deste individuo mais feliz, sendo
ele (ornamento) tudo que a pessoa sabe e conhece. Este no o caso de um
modernista, que possui cultura e intelecto suficiente para ser conhecedor de outras
artes, como Bethoven e Tristo....Ns temos a arte que substitui o ornamento....
(Loos, 1908).
Suas ideias no foram bem aceitas, pois grande parte da populao ainda
no vivia em seutempo, mas com ideias e crenas do passado ainda ligadas tradies. Estas pessoas ainda apegadas ao ornamento, seja ele decorativo ou ate
mesmo na elaborao de seu prato de comida, acabavam por ter uma vida mais
cara e lenta, ficando atrasadas em relao ao homem moderno.
Um objeto ornamentado, ainda que seja durvel, ficar ultrapassado pois
o ornamento uma tendncia mutvel baseada no gosto das pessoas, fazendo
com que elas substituam esses objetos assim que surgirem outras novas
tendncias.
Loos escreve que, o que caracterizava e representava o tempo em que
viviam, justamente a falta do ornamento, considerando este fato uma vitria
sobre os sculos passado que no foram capazes de se desprender dele. Isto marca
o incio de uma nova civilizao onde a
ORNAMENTO CRIME. I
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presena da figura lisa da parede algo to normal quanto a
presena do ornamento nos sculos passados.
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Suas ideias foram concretizadas em seus projetos, como
podemos observar em alguns deles, tais como a Looshaus e a Casa
Steiner, onde era empregada a limpeza visual e que tinham comoprincipal objetivo a funcionalidade, fato que impressionou at
mesmo os contemporneos da poca.
Procurava empregar solues e mtodos de construes
mais simples, considerando a ornamentao um crime economia,
pois se tal no atende as necessidades prticas, simplesmente
imoral. Essa busca pelo purismo arquitetnico reflete sua
personalidade e tambm o conceito evolutivo da arquitetura
moderna que dava espao ao progresso, a expresso da
modernidade.
Ao longo de sua vida agregou diversos ofcios (inclusive
como pedreiro), que acabaram por influenciar sua opinio de
que o arquiteto deve aprender na prtica a tcnica.
Suas obras so simples e racionais. Realizava vrios estudos
de plantas e cortes para aplicar da melhor maneira sua teoria de
Raumplam, que a altimetria dos espaos independentes na
distribuio da edificao conforme suas funes, poupando assim
espao e dinheiro, tornando o projeto mais racional e funcional.
Com aausncia do ornamento em suas fachadas, Loos investia no
interior usando materiais nobres, como o mrmore e madeira.
Loos no chegava a condenar o ornamento em si e sim
sua relao que era desligada da realidade funcional e
construtiva de suas obras. Ele no s se destacava pelas suas
obras mas, principalmente,
pelas suas teorias sobre a arquitetura moderna, que acabaram por
influenciar grandes nomes da arquitetura moderna como Walter Gropiuse
Le Courbusier.
Em seus edifcios, Adolf Loos normalmente comea com um volume
principal em que o espao, configurao e elementos seguem as regras ecomposio da arquiteturaclssica. Ele organiza o interior desse volume com
cubos menores, caixas de retngulos e cilindros dispostos em um
quebracabea volumtrico. Determina a organizao interna dos seus
edifcios e utiliza regularmente salincias do bloco principal para criar outras
reas do edifcio, tais como terraos, destacando maior preocupao pelo
elemento da estrutura do que com a adoo de elementos decorativos.
Como uma de suas principais obras destacamse a Villa Mller e a Casa
Steiner.
2.1.RESIDNCIA STEINERLoos ainda no inicio de sua carreira, quando projetou e construiu a Casa
Steiner localizada em Viena, na ustria em 1910. Houve uma grandeaceitao da mesma, comparandose com outras obras antigas, e
rapidamente tornandose um exemplo de arquitetura racionalista dapoca.
A modernidade da Steiner House no tanto o resultado de um processo deabstrao, mas sim tcnica de construo, testados por uma longa tradio.Os exemplos so a ausncia absoluta de decorao nas paredes exteriores,
como as antigas casas de Viena, e tambm a adoo do telhado de zincocurvado.
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2.2 VILLA MLLERConstruda entre os anos 1928 1930, para um casal de
proprietrios de uma empresa de construo pioneira no uso debeto armado, o senhor Frantsek Mller e sua esposa Milada.
Para Loos, essa obra a definio de um projeto residencialmoderno, onde h o rompimento da clssica ordem deverticalizao dos pisos e passase a criar habitaes com vriasalturas e espaos nicos unidos por escadas, o Raunplam. Comcolaborao do seu cliente, (Mller) e Loos, resultou numaconstruo diferenciada e sofisticada
3.Concluso
Como cito no resumo, Loos, contribuiu com pensamentos
inovadores para vrios arquitectos daquela poca inclusive da nossa
actualidade. Cada teoria por ele desenvolvida fluiu como verdadeira
inovao. Ele no opunhase ao ornamento na sua ntegra, mais
priorizava a funcionalidade, porque de nada adianta ter um objecto
esteticamente admirvel se no ser funcional. Dai a razo de fazer
meno a este assunto por mim desenvolvido, acerca da ornamentao
que era baseado numa logica hoje percetvel e aplicvel para vrios
profissionais da rea. No adianta ser belo e no funcional.Assim a arte no devia interferir na produo dos objetos, no qual
deveriam ser produzidos industrialmente porque no era prtico e,
consequentemente, atrasava a vida da sociedade, pois quando os artistas
interferissem na produo de objetos, estes se tornavam mais caros e
inacessveis.
4.Referencias
http://cidadeinteira.blogspot.com/2009_03_01_archive.html
CARRENHO, Dayane; PIMENTA, Gabriel; et all. ADOLF LOOS E A
NO ORNAMENTAO PDF. Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade do Oeste PaulistaUNOESTE. 21 a
24 de outubro, 2013
HOWARTH, Eva; Breve Curso De Arquitectura; Editorial Presena;
Lisboa; 1992, 159 pa
Modelo Informtico-
casa Steiner
Maquete-casa
Steiner
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http://cidadeinteira.blogspot.com/2009_03_01_archive.htmlhttp://cidadeinteira.blogspot.com/2009_03_01_archive.html -
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ADOLF FRANZ KARL VIKTOR LOOS- MAR IA
Adolf Loosfoi um Arquitecto e terico, e um grande pensador no final dosculo XIX ao incio do sculo XX, um dos criadores do modernismo. Na
poca, foi um dos pioneiros a romper com o historicismo, idealizando o
abandono do ornamento a favor dos projectos mais limpos e racionais. Por
meio de suas obras, deu incio a novas caractersticas arquitetnicas, como
o p direito de diferentes alturas, o Raumplan, e seus inovadores terraos,
presentes em grande parte de seus projectos.
Introduo
A histria da arquitetura composta por nomes que a revolucionaram.
Adolf Loos foi um desses personagens. Sua contribuio a ela refletiu parauma nova viso, abrindo novos caminhos na arquitetura, revolucionando
seu tempo e influenciando as geraes futuras. Com o maior efeito na obra
Ornamento e Delito,
Pensamentos e teoriasEm 1908 escreveu o ensaio intitulado "Ornamento e Crime", no qual
criticavam uso abusivo da ornamentao na arquitectura europeia do final
do sec. XIX
Dois fatores destacados no modo de pensar de Adolf Loos:
Desvinculao da arquitetura coma arte, naquala arte no associadaa utilidade, por isso no pode ser considerada arquitectura:
Abandono dos ornamentos, se opondo ao desperdcio, como uma
forma correta e moral na utilizao dos materiais empregados.
Para Adolf Loos, a arquitetura no arte, porque ela precisa agradar atodos baseando-se no princpio de que ela (arquitetura) deve ser til e
baseada, em sua essncia, na racionalidade como cita e a arte no precisa
agradar a ningum
Ele compara os ornamentadores a prisioneiros tatuados, e at a dizer que
o homem do nosso tempo que experimenta a necessidade de rabiscar as
paredes um criminoso ou um degenerado. Essa necessidade normal na
criana que comea a satisfazer o seu instinto artsticotraando com o lpis
smbolos erticos.
A lei formulada e proclamada por Loos medida que a cultura se desenvolve, o ornamento desaparece dos
objectos usuais.
Obras de Adolf Loos
Adolf Loos acreditava que a finalidade de arquitectura
no e de alcanar a beleza, mas sim a de alcanar a sua perfeita utilidade.
Casa Steiner (1910)Viena- Adolf Loos
Vila Mller, emPraga
Casa Steiner(1910) Casa de TristanViena -Adolf Loos
Tzara, em Piris
ORNAMENTO CRIME. II
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Tony Garnier 1869-1948)
Uma Cidade Industrial: estudos para a construo de
Vilas 1917
Tony Garnier foi um arquitecto e urbanista utpico francs,
nascido em Lyon, cresceu num bairro de operrios, viveuem defesa das causas sociais; ele procurou encontrar uma
soluo para o problema da habitao social.
A Revoluo Industrial alterou a paisagem urbana. Trouxe
muita gente para a cidade e a qualidade de vida era m, originou muitos
assentamentos desordenados, doenas, e falta de espaos verdes
Graduou da cole de Beaux-Arts, de Lyon, em 1886 e de Paris em 1889(influncia do seu professor Juilien Guadet). Ganhou o 1 Premio em Roma
em 1899, o que permitiu que ele se tornasse residente na Villa Medici at1904, onde desenvolveu o seu projeto da Cidade Industrial.
Uma Cidade Industrial: estudos para a
construo de Vilas foi publicado em 1917, com
164 desenhos e um curto texto explicativo, aps ser
recusado em 1901 e a sua reapresentao
academia em 1904.
Garnier escolheu uma cidade intensamente industrializada no inicio do
sculo XX, localizada no Sudoeste da Frana, entre uma montanha e um rio
para facilitar o acesso energia hidroelctrica. Outros fatores que levaram
a essa escolha foram: a presena de matria-prima e a comodidade dosmeios de transporte devido a uma estrada de ferro prxima rea.
Une Cit Industrielle foi projectada
como uma forma utpica de viver, para
35,000 habitantes. No haviam Igrejas,
esquadras, tribunais nem cadeias, na
espectativa de que o Homem poderiagovernar a si mesmo. Defendia que a
sociedade seria governada por socialismo
e no capitalismo. Introduziu inovaes como planeamento do uso do solo
e habitaes estandardizadas.
Garnier tomou em conta as necessidades materiais e morais do
indivduo, para manter a qualidade de vida humana criou regulamentos
(Frampton, 2003). As casas eram igualmente simples, sem ornamentaes
que formavam uma malha uniforme, as divises da casa deveriam
corresponder aos regulamentos e cada habitao deveria dar acesso para
a construo localizada atrs, criando um passeio pblico que permitiria oacesso em qualquer sentido desejado dentro da cidade.
A cidade era caracterizaada pela utilizao de novos materiais, em
particular do beto armado; construes altas, afastadas umas das outras,
isoladas no verde e na luz devido preocupao com o saneamento e a
circulao entre elas.
Contrapondo as teorias urbanas do seu tempo, Garnier desenvolveu o
conceito de Zonning (Zoneamento), dividindo a cidade em 4 funes
principais: trabalho, habitao, sade e lazer, em vrias categorias:
industrial, cvico, residencial, sade e entretenimento.
A proposta de Garnier previa claramente a separao das diferentes
funes da cidade: trabalho, habitao, trfego e recreao. Garnier
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alocava cada uma dessas funes num espao prprio, de modo que uma
futura expanso de qualquer uma delas no implicasse a alterao das
outras. Seus longos blocos residenciais, com suas reas verdes, eram
planejados de modo a formar unidades de vizinhana, com suas prprias
escolas e todos os equipamentos necessrios.(GIEDION, 2004, pg. 816).
A cidade era inerentemente expandivel e dotada de uma certaautonomia, gracas a sua base na industria pesada.
4 princpios emergem: funcionalismo, espao, reas verdes e alta
exposio solar.
Esta ideia da separao funcional foi mais tarde
divulgada pelos CIAM aps a formulao da carta de
Atenas, que mais tarde fora influenciar o desenho das
A reapblica no centro dacidade foi agrupadaem
trs seces: servios administrativos e salas demontagem, Museus e instalaes desportivas.
A rea residencial composta por blocosretangulares funcionando este-oeste, que d cidadeuma forma linear caracterstica. Os bairros residenciaisforam a primeira tentativa no sentido de arquitecturasolar passiva. Garnier teve a eficincia energtica emmente, visto que a cidade seria alimentada por umacentral hidroelctrica com uma barragem localizadanas montanhas junto ao hospital.
A artria principal liga a estao cidade. No lado
nordeste da estao a cidade velha. A sul deste agrande rea da fbrica metalrgica. Minasrelacionados com a fbrica esto no lado este do rio.
Uma fbrica de produo de seda encontra-se a norte da cidade velha.Acima desta rea est a fonte da cidade de Alimentao- a estaohidreltrica e a barragem. Todas estas grandes reas so separadas umasdasoutras por zonasverdes.Pequenasreas sodesenvolvidospara outrosusos ao longo da margem do rio e no territrio
planalto.
A Cit Industrielle de Garnier nunca foi construda mas marcas da suaviso podem ser vistas em Lyon ( onde foi o arquiteto da cidade 1905-1919). O trabalho mais importante a emergir de sua Cit Industrielle foi ocomplexo de grandes currais, o estdio, o Hospital Grange Blanche e oprojeto habitacional conhecido como Les tats Unis.
A ligao mais importante de Garnier com planejadores posteriores definitivamente atravs de Le Corbusier. Le Corbusier foi o primeiroarquiteto bem conhecido por discutir o trabalho de Garnier e,
possivelmente, a razo pela qual Garnier tornou-se conhecido como umpioneiro da arquitectura moderna e planeamento urbano.
Planta da cidadeindustrial1Cidade Antiga2 Estao Central3Bairrosresidenciais4- Centro5Escolas primrias6Escolasprofissional7- Hospital8Estao9 Zona industrial10Estao
industrial11 Cemitrio12 Matadouro
Zona Industrial
Zona Residencial
Escola Profissional
Estao Central da
cidade industrial
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Referncias
FRAMPTON, Kenneth.Histria critica da arquitetura moderna. So
Paulo:Martins Fontes, 2003
WIEBENSON,Dora. Utopian Aspects of Tony Garnier's Cit Industrielle .Journal of the Society of Architectural Historians, Vol. 19, No. 1 (Mar.,
1960), pp. 16-24. URL: http://www.jstor.org/stable/987962
http://exhibits.slpl.org/steedman/data/Steedman240088583.asp#
http://utopies.skynetblogs.be/04-theories-transitoires/
http://tonygarnier.blogspot.com/2011/06/tony-garnier-e-seu-conceito-
sobre.html
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: CANGY, DINSHIDATA: 18 de Agosto de 2015
http://www.jstor.org/stable/987962http://exhibits.slpl.org/steedman/data/Steedman240088583.asphttp://exhibits.slpl.org/steedman/data/Steedman240088583.asphttp://tonygarnier.blogspot.com/2011/06/tony-garnier-e-seu-conceito-sobre.htmlhttp://tonygarnier.blogspot.com/2011/06/tony-garnier-e-seu-conceito-sobre.htmlhttp://tonygarnier.blogspot.com/2011/06/tony-garnier-e-seu-conceito-sobre.htmlhttp://tonygarnier.blogspot.com/2011/06/tony-garnier-e-seu-conceito-sobre.htmlhttp://exhibits.slpl.org/steedman/data/Steedman240088583.asphttp://exhibits.slpl.org/steedman/data/Steedman240088583.asphttp://www.jstor.org/stable/987962 -
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LE CORBUSIER
1.
VERS
UNE ARCHI
TECTURE
1923)
Nascido na Sua, em La Chaux de Fond, Charles Edouard Jeanneret (1887-
1965) abandona por algum tempo a escola, a partir de 1908 trabalha no
estdio de Perrete depois com Behrens,e viajapela Europa e pelo Oriente.
Em 1919, com o pintor Ozenfant, funda um movimento purista e dirige a
revistaLEsprit Nouveau.
Opurismoestabelece, tal como o neoplasticismo, algumasregras formais,
uso das formas simples, a harmonia entre os processos da arte e os da
natureza que podem ser aplicadas indiferentemente na pintura, na
escultura e na arquitetura; mas diversamente das regras neoplsticas que
conduzem negao da autonomia das artes figurativas e sua absoro
sem resduos na arquitetura, as regras puristas constituem antes um
sistema a priori, como o projeto na cultura humanista, do qualdependem as
trs artes maiores.
Le Corbusier permanece fiel por toda a vida a esta norma e a esta pintura,
escultura e arquitetura.
Em 1922 associa-se ao primo Pierre Jeanneret e abre o famoso estdio da
rue de Svres; em 1923 recolhe suas meditaes tericas no pequeno
volumeVers une architecture, que logo consegue ampla difuso.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: FRANCISCO, MOISS & LUBUGA, REIDATA: 23/08/2015
Vers une arquitetura uma coleo de ensaios escritos por Le Corbusier(Charles-Edouard Jeanneret), defendendo e explorando o conceito de
arquitetura moderna. O livro teve um efeito duradouro sobre a profisso de
arquitetura, servindo como o manifesto para uma gerao de
arquitetos, um assunto de dio para os outros, e, sem dvida, uma pea
fundamental da teoria da arquitetura. O historiador da arquitetura Reyner
Banham afirmou certa vez que sua influncia foi, sem dvida "para alm de
qualquer outra obra arquitetnica publicado neste [20] do sculo at o
momento", [1] e que a influncia sem paralelo continuou,
ininterruptamente,para o sculo 21.
O livro polmico contm sete ensaios, todos, exceto um dos quais foram
publicados na revista L'Esprit Nouveau comeando em 1921. Cada ensaio
descarta as tendncias contemporneas de ecletismo e art deco,
substituindo-os com uma arquitectura que era para ser mais do que uma
estilstica experincia; em vez disso, uma arquitetura que seria
fundamentalmente mudar a forma como os seres humanos interagem com
os edifcios. Este novo modo de vida derivada de um novo esprito que
define a era industrial, exigindo um renascimento da arquitetura baseada
em funo e uma nova esttica baseada na forma pura.
A autoria do livro era complexa. Le Corbusier co-propriedade L'Esprit
Nouveau com o colega pintor Amde Ozenfant purista. Eles co-assinado
muitos dos ensaios originais como "Le Corbusier-Saugnier", e Ozenfant
tinha sido um amigo prximo de Corbusier. Ozenfant negou ter escrito o
livro, alegando que os ensaios foram baseados em conversas a dois tiveram
juntos sobre teorias escritas por Auguste Perret e Adolf Loos. Como o livro
tornou-se mais conhecida, sua luta se tornou mais aquecida. Ozenfant
comearam a reclamar no s mais crdito para a autoria, mas tambm
que Le Corbusier tinha propositadamente lhes excludo dedicando a edio
original de Ozenfant.
Esttica do Engenheiro - ArquiteturaLe Corbusier comea o livro com uma afirmao feroz: arquitetura
desconectadoe perdido no passado. Poroutro lado, diz ele,os engenheiros
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comearam a abraar novas tecnologias e construir estruturas simples e
eficazes que servem o seu propsito e so honestos em construo. Para
arquitetos para recuperar a relevncia, eles devem abraar o novo ideal
artstico. Este elemento artstico-espiritual deriva de um novo modo de
vida, que se manifesta na arquitetura, que pode agitar uma mente tanto
racional e emocionalmente de uma forma que um edifcio simplesmente
bonita no pode.
Trs lembretes aos senhores arquitectos
Trs lembretes aos senhores arquitectos: volumes simples, superfcies
definidas mediante as linhas directrizes dos volumes, a planta como
principia gerador;
VolumeDizia Le Corbusier: - nossos olhos foram Feitos para nos permitir ver formas
em luz. As formas primrias so formas bonitas, porque elas podem serclaramente apreciadas. Arquitetos hoje j no atingem essas formas
simples. Trabalhando atravs de clculos, engenheiros empregam formas
geomtricas, satisfazendo nossos olhos por sua geometria e nossa
compreenso pelas suas matemticas; o trabalho destes est na linha
direta de boa arte.
SuperfcieA massa est envolto em sua superfcie, uma superfcie que dividida de
acordo com a direo e as linhas geradoras de massa; e isso d a massa a
sua individualidade. Arquitetos hoje tm medo de constituintes
geomtricas de superfcies. Os grandes problemas de construo moderna
devem ter uma soluo geomtrica. Forados a trabalhar de acordo com as
necessidades estritas de condies exatamente determinadas, os
engenheiros fazem uso de formulrio de gerao e elementos de forma a
definir. Eles criam fatos plasticamentelmpidos e mveis
PlanoO plano o princpio gerador. Sem plano, voc tem falta de ordem e
obstinao. O plano tem em si a essncia da sensao. Os grandes
problemas de amanh, ditados por necessidades coletivas, colocam a
questo de plano em uma nova forma. Exigncias da vida moderna,esperam por um novo tipo de plano, tanto para a casa assim como para a
cidade.
Silos e elevadores para trigo em Canad
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Linhas ReguladorasLe Corbusier argumenta a partir de evidncia histrica de que boa
arquitetura do passado tem sido guiada pelo uso do que veio a ser
conhecido como "Linhas de regularizao". Estas linhas, a partir das reas
significativas dos principais volumes, poderiam ser usadas para racionalizar
a colocao de caractersticas em edifcios. Em cada caso, ele tenta mostrar
como as linhas de aumentar as propores finas e adicione um sentido
racional de coerncia aos edifcios.
Olhos que no vemA seo que provavelmente tem sido a mais influente, ela carrega o
argumento em execuo que o esprito da Idade da mquina j comeou a
produzir obras que incorporam seus princpios. Alm disso, estes tm vindo
a ser por causa de examinar adequadamente a necessidade e o
refinamento de solues para essas necessidades.
Navio cruzeiro
Usando a simplicidade formal nascida da necessidade de engenharia que
ele viu nos transatlnticos gigantescos do dia, Le Corbusier argumentou
que as pessoasmodernas,homens prticos da ao,tinha crescidocansado
das velhas estticas de luxo, e estavam preocupados com formas novas e
poderosas de beleza. A nova beleza apenas teve de ser desenvolvida apartir da construo honesta, repetindo sua advertncia de "Esttica do
Engenheiro, Arquitectura." Neste caso, a honestidade pode ser alcanada
atravs da construo de acordo com o propsito e empregando uma
arquitetura que celebra as realizaes de tecnologia. AviesNa segunda lio, a questo do mais pesado que voo se torna uma
ferramenta para mostrar que a arquitetura deve ser desenvolvida a partir
de necessidades que esto devidamente determinadas. Somente aps a
"questo" da necessidade devidamente proposta uma soluo adequada
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURADOCENTE: ANSELMO CANIDISCENTES: FRANCISCO, MOISS & LUBUGA, REIDATA: 23/08/2015
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7/24/2019 Teoria Da Arquitectura
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pode ser feita. Por exemplo, a maioria das tentativas de imitar a natureza
para criar voo resultou em desastre, porque os seres humanos no
poderiam fazer o que pssaros e morcegos fazer. Em vez disso, argumenta
Corbusier, foi somente aps a compreenso da aeronutica e as
propriedades do elevador foi grosseiramente des