temporada 15 / 16
DESCRIPTION
ÂTRANSCRIPT
Temporada
Dois mil e Quinze
Dois mil e Dezasseis
João
Pau
lo S
anto
s, G
iova
nni A
ndre
oli,
Joan
a C
arne
iro
e Pa
tric
k D
icki
eO
ficin
a de
Ade
reço
s do
TNSC
Patr
ick
Dic
kie
Prog
ram
ador
conv
idad
o pa
ra a
Tem
pora
da 2
015–
16
T e m p o r a d a L í r i c a
Bem-vindos à TemporadaLírica
Bem-vindos a uma temporada lírica re-cheada de raridades e clássicos intempo-rais do repertório italiano alternados com a intensidade de duas óperas francesas e uma obra norte-americana do século XXI que apela ao nosso mais profundo sentido mítico. A temporada começa e termina com duas óperas italianas de escalas contrastantes e dirigidas por Domenico Longo e Antonio Piroli: em outubro deste ano, Madama Butterfly, a obra-prima de Puccini numa consagrada produção de Tim Albery para a Opera North, lida com a fragilidade e incerteza do futuro com que sonhamos e de como, consequentemente, uma But-
terfly destroçada continua a ressoar em nós. Em junho de 2016, será apresenta-do Nabucco, o primeiro grande sucesso de Verdi, onde personagens grandiosas servem de modelo às futuras e fabulosas caracterizações verdianas. No que pro-mete ser um ponto alto da temporada, Nabucco traz-nos de volta Elisabete Matos e Àngel Òdena, assim como a estreia no palco de São Carlos do tenor portuense Paulo Ferreira.
O ator e encenador Luís Miguel Cintra regressa a São Carlos numa nova pro-dução de Dialogues des Carmélites, de Pou-lenc, projeto partilhado com o maestro João Paulo Santos que dirigirá também
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s6
esta obra. O elenco evidencia o profundo talento dos cantores portugueses, naque-la que será a nona encenação de Cintra neste Teatro. Dialogues des Carmélites é uma obra intimista e sombriamente bela que trata da juventude, da lealdade e dos limites do indivíduo.
Iphigénie en Tauride, que há 60 anos não é cantada em São Carlos, ostenta uma forma de grandeza de outros tempos. A jovem equipa criativa responsável por esta outra nova produção da obra de Gluck, estreia-se agora na Europa continental: James Darrah já se afirmou nos Estados Unidos da América com obras de Cheru-bini e de Handel e David Peter Bates à frente do seu ensemble La Nuova Musica. Joana Caneiro dirige A Flowering Tree,
ópera de John Adams estreada nos Esta-dos Unidos da América, em 2008, e cuja temática entrelaça o intimismo e o épico com a viagem individual empreendida contra forças majestosas que recordam o universo mozarteana de Die Zauberflöte. Inspirada num conto popular indiano, a partitura de Adams oferece grandes momentos para o coro numa obra que, embora do nosso século, permanece clás-sica na sua simplicidade e capacidade de comunicar.
Teremos duas obras para coro e orquestra: Messa da Requiem de Giuseppe Verdi e Canto da Europa de Nuno Maló. A obra magistral de Giuseppe Verdi será dirigida por Gianpaolo Bisanti, e a de Nuno Maló, baseada num texto de Jacinto Lucas Pires,
T e m p o r a d a L í r i c a 7
é o resultado de uma colaboração entre São Carlos e o Teatro Nacional D. Maria II, onde será apresentada esta obra. Para ter-minar, é de referir a projeção em ecrã na sala do Teatro Nacional de São Carlos do registo televisivo da integral de Der Ring des Nibelungen. As representações do ciclo decorreram entre 2006 e 2009, e a en-cenação de Graham Vick foi aclamada internacionalmente como O Anel de Lisboa.
Esta temporada é uma homenagem a todos os elementos que dedicam as suas vidas à ópera em Portugal, em particular no Teatro Nacional São Carlos. Solistas, coro e orquestra, contar-nos-ão muitas histórias ao longo de uma temporada que, espero, espelhará as fascinantes e diversificadas formas de dar vida a enre-
dos, sejam eles imaginados por Gluck, Cordeiro da Silva, Verdi, Wagner, Puccini, Poulenc, Adams ou Nuno Maló.
O meu amor pela ópera é fruto dos meus tempos passados, desde jovem, num te-atro lírico, tempos esses que me permiti-ram absorver a magia do palco, do canto e a interpretar a multiplicidade de leituras que a ópera nos oferece. Esta temporada é o resultado do trabalho levado cabo por profissionais inspirados, todos eles ansio-sos por partilhar as histórias, mistérios e revelações do universo operático
Patrick DickieProgramador convidado para a Temporada 2015–16
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2 0 1 5 – 2 0 1 6
Temporada Lírica
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1020
15 /
20
16
Cumpre-se o temor da jovem gueixa: o oficial da Marinha que ancora em Nagasaki, é afinal o tal homem vindo do longínquo Sol Poente que, ao apanhar uma borboleta, a trespassa com uma agulha para que ela não fuja, entregando-a depois à sua cruel sorte. Um encontro idílico na terra das cere-jeiras, torna-se um angustiante conflito cultural entre Oriente e Ocidente. Baseado num drama de Belasco, Puccini, com melodias sensuais entrecor-tadas por delicadas harmonias japonesas, compôs aquela que afirmou ser a sua ópera mais comovente. Antes dele, o tema do orientalismo - tão caro à Europa de então -, já fascinara Gilbert e Sullivan (Mikado, 1885), Messager (Madame Chrysanthème, 1893) e Mascagni (Iris, 1898). A estreia de Madama Butterfly provocou o mesmo furacão que, dizem, o bater das asas de uma borboleta pode causar no outro lado do planeta. Estávamos em 1904, ano em que Mahler escreve a sua 5ª Sinfonia, nasce Balanchine e Tesla ensaia o primeiro bolbo elétrico. Por cá, nasce o Sport Lisboa e Benfica. Os ventos de mudança começavam a soprar...
Produção /Production Opera North
Di sua voce il mistero l'anima mi colpi(O mistério da sua voz tocou a minha alma)
Sharpless,I Ato
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
MadamaButterflyGiacomo Puccini {1858 – 1924}
T e m p o r a d a L í r i c a 11
Suzuki /Cátia Moreso
Kate Pinkerton /Carolina Figueiredo
F. B. Pinkerton /Antonio Gandia
Sharpless /Luís Rodrigues
Goro /Mário João Alves
Princípe Yamadori /Marco Alves dos Santos
Tio Bonzo /Mário Redondo
Comissário Imperial /João Oliveira
direção musical /music directorDomenico Longo
encenação /direction Tim Albery
reposição da encenação /revival director Maxine Braham
cenografia /set design Hildegard Bechtler
figurinos /costumesAna Jebens
Madama Butterfly(Cio-Cio-San) /Hye-Youn Lee
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli
Orquestra Sinfónica Portuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
—TRAGÉDIA JAPONESA EM 2 ATOS
Libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa
20h
20, 22, 24, 26, 28 e 30Out
16h
1 Nov
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s12
Por entre tanta descoberta, o meu local de eleição neste Teatro é o corredor de acesso à Tribuna Real, por onde entrei pela primeira vez em São Carlos, e que nos leva do Largo do Picadeiro a todo este universo líricopovoado de preciosidades tais como pilhas de telas cenográficas do século XX de algumas óperas como Pénélope, Mérope, L’ Arlesiana; as motas utilizadas nas encenações wagnerianas de Graham Vick, cuidadosamente cobertas por panos brancos, ou as magníficas janelas da oficina da cenografia.
Patrick DickieProgramador convidado para a Temporada 2015–16
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1420
15 /
20
16
Canto da Europa é uma peça que canta um continente, olhando-o a partir de um dos seus cantos. É Portugal, no canto da Europa, a cantar o continente dos seus sonhos e das suas realidades. A partir de um texto escrito por Jacinto Lucas Pires, com encenação de Ana Borralho e João Galante, a obra de Nuno Maló será interpretada pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, com direção musical de Joana Carneiro. Encontro de teatro e música, este espetáculo é também marcado pelo confronto entre o contemporâneo e o erudito. E esse é o caminho segui-do pela equipa artística para cantar um continente, também ele feito de confrontos de ideias, culturas e de épocas.História feita de histórias, contadas e cantadas por um coro de cidadãos- -deuses, entre a utopia do continente da democracia e o rapto da Europa que hoje acontece através da injustiça, da desigualdade, do terrorismo e da indiferença, Canto da Europa é uma carta de amor poliglota que conta as 24 horas na vida de um continente, seguindo diferentes europeus, todos eles parte de um coro que dá vida a um continente.
Estreia Absoluta/ World premiere
Co-produção / Co-productionTNSC / TNDM II
Cantoda EuropaNuno Maló {n. 1977}
Jacinto Lucas Pires {n. 1974}
Teatro Nacional D. Maria II – Sala Garrett
Ouve esta palavra que é uma voz que é muitas vozes que é um fio muito finoCoro,I Ato
T e m p o r a d a L í r i c a 15
19h 16h
20 Jan 24 Jan
21h
14, 15, 16, 21, 22 e 23Jan
desenho de luz /light designThomas Walgrave
colaboração artística /artistic collaboration Fernando J. Ribeiro
Figurinos /costumes Ana Borralho João Galante Rita Mendes
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
música /music Nuno Maló
texto /text Jacinto Lucas Pires
direção musical /music director Joana Carneiro
encenação e espaço cénico /direction and stage set Ana Borralho João Galante
Gio
vann
i And
reol
i M
aest
ro T
itula
r do
Cor
o do
Tea
tro
Nac
iona
l de
São
Car
los
T e m p o r a d a L í r i c a 17
Ouve fado e ficas a conhecer a alma portuguesa, assim me disse um querido amigo antes de eu partir para Lisboa. E quando aqui cheguei, dado o meu interesse por esta forma musical, dois elementos do Coro do Teatro Nacional de São Carlos ofereceram-me uma fotografia mara-vilhosa e muito rara de Amália Rodrigues e uma guitarra portuguesa que, até hoje, se encontram em grande destaque na minha casa de Lisboa.
Giovanni AndreoliMaestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
José
Mal
hoa
, "O
Fado
", 19
10M
useu
do
Fado
, Lisb
oa
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s2020
15 /
20
16
Nova Produção /New ProductionTNSC
A 17 de julho de 1794, no auge do Reinado do Terror encabeçado por Robespierre, dezasseis carmelitas condenadas por crimes contra o povo francês, são executadas na Place de la Révolution, em Paris. A ópera de Poulenc, baseada no peça homónima de Bernanos, é composta por pequenas cenas - ou diálogos - que denunciam, a cada nota e palavra, uma profunda e inquietante análise sobre o martírio e sobre o terror. A cena final, quando as vozes se vão interrompendo entre si à medida que a guilhotina faz o seu trabalho é, dramática e musicalmente, uma das mais punjentes de todo o repertório lírico. Numa irónica e inesperada mudança, Robespierre seria, 10 dias depois, entregue à mesma guilhotina que supliciou as carmelitas. Dialogues des Carmélites, cântico de fé, coragem e redenção foi, de imediato, reconhecida como obra-prima da ópera do século XX. Estreou-se no Scala em 1957, ano em que Kerouac publica On the Road, a Broadway estreia West Side Story e os soviéticos inauguram a Era Espacial lançando o Sputnik I. Entre nós, Isabel II de Inglaterra faz a sua primeira visita a Portugal.
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Vous n'avez jamais craint la mort?(Nunca temestes a morte?)
Blanche,I Ato, cena III
Dialoguesdes CarmélitesFrancis Poulenc {1899 – 1963}
T e m p o r a d a L í r i c a 21
direção musical / music directorJoão Paulo Santos
encenação /directionLuís Miguel Cintra
Marquês de la Force/Luís Rodrigues
Blanche / Dora Rodrigues
Cavaleiro de la Force / Mário João Alves
Madame de Croissy / Ana Ester Neves
Madame Lidoine / Ana Paula Russo
Madre Marie de l’ Incarnation / Maria Luísa de Freitas
Irmã Constance de St. Denis / Eduarda Melo
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
ÓPERA EM 3 ATOS E 12 CENAS
Baseado no drama de Georges Bernanos
20h
3 e 5Fev
16h
7 Fev
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s2220
15 /
20
16
Agamémnon, rei de Micenas, antes de zarpar para a Guerra de Tróia, en-furece Artemisa - a Diana romana, deusa da caça - por ter abatido um veado na floresta sagrada. Como punição, a deusa reclama o sacrifício de Ifigénia, filha mais velha do rei. Só assim Artemisa propiciará ventos favoráveis que conduzirão a frota grega à batalha. No último momento, a deusa substitui Ifigénia por uma corça, e envia-a para Táurida - mais corretamente para Táurica, território assim denominado por gregos e romanos situado na atual Península da Crimeia -, onde se encontrará com Orestes, seu irmão. Ifigénia, expoente máximo do sacrifício filial, inspira Eurípides para a sua tragédia Ifigénia entre os Tauros, escrita entre 414 e 412 a.C. A trama é posteriormente objeto de várias versões dramáticas, entre elas a de Racine, em 1674. Quase cem anos depois, e com libretto de Guillard, Gluck, compositor alemão e reformador do teatro lírico do século XVIII, compõe Iphigénie en Tauride que assinala uma profunda mudança estilística na sua obra. Estreia-se em Paris, em 1779, ano em que Schiller escreve também Iphigenia auf Tauris, nasce Balzac e funda-se a Academia Real das Ciências de Lisboa.
Nova Produção /New ProductionTNSC
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Nous ne redoutons plus d'obstaclesUn jour plus pur luit pour nous(Não tememos mais obstáculos,brilha para nós um dia mais límpido)
Coro,IV Ato
Iphigénie en TaurideChristoph Willibald Gluck {1714 – 1787}
T e m p o r a d a L í r i c a 23
Iphigénie /Alexandra Deshorties
Oreste / William Berger
Pylade / Anthony Gregory
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
—TRAGÉDIA EM 4 ATOS
Libreto de Nicolas-François Guillard
direção musical /music directorDavid Peter Bates
encenação /directionJames Darrah
cenografia e desenho de luz /set design and light designEmily MacDonald Cameron Mock
figurinos /costumesChrisi Karvonides
20h
5, 7, 9, e 11Mar
16h
13 Mar
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s24
Num dos habituais passeios ao Jardim Zoológico, lembro-me ter convencido a minha mãe a aven-turar-se um pouco mais longe no parque. Assim, pude chegar perto de um edifício abandonado que avistara ao longe. Soube que tinha sido um teatro, e espreitei para ver se descobria algo mais; mas as suas esfinges não me quiseram revelar o enigma. Hoje sei que fora o Teatro Thalia, o teatro privado do Conde de Farrobo, grande amante de ópera, figura de imensa importância para a ópera em Portugal entre 1830 e 1850 e que, durante algumas temporadas, foi responsável pela administração do Teatro de S. Carlos.
João Paulo SantosDiretor de Estudos Musicais / Diretor Musical de Cena
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s2620
15 /
20
16
Baseada num conto homónimo do folclore indiano traduzido por A.K. Ramanujan, A Flowering Tree, com libreto do encenador Peter Sellars e de John Adams, a ópera narra os rituais e provações a que um jovem par se submete para descobrir, finalmente, o poder transfigurador do amor. A trama em dois atos evoca, de imediato, o misticismo e simbolismo quase hermético de Die Zauberflöte, de Mozart. O paralelo é proposita-do, uma vez que a obra foi encomendada pelo New Crowned Festival de Viena como parte das celebrações dos 250 anos do nascimento do génio de Salzburgo, em 1756. A art music celular e minimalista de John Adams - surgida como reação à filosofia do serialismo e do conceito do compositor-cientista - é tão delicada e mágica quanto o poder da jovem Kumudha em transformar-se em árvore e vender as suas flores de modo a prover o sustento da sua pobre família. A Flowering Tree estreou-se em Viena, em 2006, no preciso ano em o Google compra o YouTube, Patras é a Capital Europeia da Cultura, e antecipando mudanças radicais, Fidel Castro transfere o poder para Raul, seu irmão mais novo. Por cá, deixa--nos Mário Cesariny, o poeta-pintor surrealista.
Co-produção /Co-productionGöteborg Opera, Teatro Comunale di Bolzano e Chicago Opera Theatre
We can sleep on the flowers and cover ourselves with fragrance(Podemos dormir sobre as flores e cobrirmo-nos com o seu aroma)
Príncipe,II Ato
Centro Cultural de Belém – Grande Auditório
A Flowering TreeJohn Adams {n. 1947}
T e m p o r a d a L í r i c a 27
Kumudha / Jessica Rivera
O Príncipe / Daniel Montenegro
Narrador / Luís Rodrigues
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus directorGiovanni Andreoli
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
—ÓPERA EM 2 ATOS
Libreto de John Adams e Peter Sellars
direção musical /music director Joana Carneiro
encenação /directionNicola Raab
cenografia e figurinos /set design and costumesGeorge Souglides
desenho de luz /light designAaron Black
coreografia /choreographyRenato Zanella
20h
6 e 8Abr
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s2820
15 /
20
16
Verdi reverenciava dois vultos maiores da cultura italiana: Gioachino Rossini e Alessandro Manzoni. Considerava o primeiro o maior compositor italiano de ópera, e a obra do segundo, I promessi Sposi, permaneceu à cabeceira de Verdi até à sua morte. Quando, em 1868, morre Rossini, Verdi convida 13 compositores italianos a escreverem conjuntamente um Requiem dedicado ao mestre de Pesaro. Por razões várias, a sua representação foi cancelada 9 dias antes da projetada estreia. Todavia, quando em 1873, sabe do desapareci- mento de Manzoni, Verdi, a partir do 'Dies Irae' já esboçado para o requiem de Rossini, compõe um Requiem à memoria do ilustre poeta e escritor. Apesar de indesmentíveis momentos operáticos, a obra não é, como tantas vezes denominada, a 'melhor ópera de Verdi', muito menos 'uma ópera em paramentos'. Para alguém confessadamente agnóstico, Messa da Requiem resulta uma criação avassaladora, moderna no seu singular recolhimento e compreensão da Vida e da Morte tal como expressa musicalmente por um homem reconciliado com a sua espiritualidade. Dirigida pelo compositor, Messa da Requiem estreia-se na Igreja de São Marcos, Milão, em 1874, ano em que nasce Albert Einstein, Moscovo ouve Eugene Onegin pela primeira vez, desaparece Bernardette Soubirous, a vidente de Lourdes e, em Lisboa, morre o pintor Tomás da Anunciação.
Messa da RequiemGiuseppe Verdi {1813 – 1901}
Judex ergo cum sedebit, quidquid latet apparebit.(Quando o Juiz subir ao seu assento, todo o oculto será revelado.)
Dies Irae
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
T e m p o r a d a L í r i c a 29
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus directorGiovanni Andreoli
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
direção musical /music director Gianpaolo Bisanti
Soprano /Rachele Stanisci
Meio-soprano / Enkelejda Shkosa
Tenor / Massimiliano Pisapia
Baixo / Nicola Ulivieri
20h
5 e 7Mai
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s30
No Teatro Nacional de São Carlos, a minha segunda casa, encontrei um ambiente de tra-balho sereno e muitos amigos que estiveram a meu lado em momentos difíceis da minha vida. Não quero fazer aqui a história do Teatro, mas tão-só recordar que sua estrutura eclíptica decalca, quase na perfeição, o teatro napolitano homónimo, enquanto que a sumptuosa fachada me recorda outro grande teatro italiano, o La Scala de Milão.
Giovanni AndreoliMaestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s3220
15 /
20
16
Escassos são os dados biográficos de João Cordeiro da Silva. Sabemos, contudo, que nasce em Elvas, em 1735, e que morre em Lisboa, possivel-mente em 1808. Contemporâneo de Souza Carvalho e de Leal Moreira, foi organista e compositor da corte portuguesa nos finais do século XVIII. À sua obra não será alheio o facto de Niccoló Jommeli, após o Terramoto de 1755, ter aceitado o convite de D. José I para que, todos os anos, escrevesse duas novas óperas para os palcos portugueses. Jommeli faz então questão de nos enviar Gaetano Martinelli que, juntamente com Cordeiro da Silva, zelariam pela boa qualidade musical e adaptação cénica dessas mesmas óperas. Martinelli, ele próprio libretista cuja obra muito falta descobrir, estabelece-se definitivamente em Portugal, onde casa e morre. Dispersa, entretanto, o seu talento e modernidade por variadíssimos libretos de óperas portuguesas, entre as quais Lindane e Dalmiro que, nesta temporada, terá a sua estreia moderna. Com a rara designação para a época de opera serio-comico per musica, a obra ouve-se pela primeira vez no Real Teatro da Ajuda em 1789, ano em que George Washington é nomeado o primeiro presidente dos Estados Unidos da América, as fortificações da Bastilha são tomadas por populares, e D. Maria I aprova a planta da futura Basílica da Estrela.
Estreia nos temposmodernos / modern worldpremiere
Nova Produção /New Production
Ah ricordati, o crudele,che di piú sventurata fa viventi, oh Dio! non v'è.(Recorda-te, cruel, que entre os vivos não existe ninguém mais infeliz!)
Lindane,I Ato
Teatro Nacional de São Carlos – Salão Nobre
Lindane e DalmiroJoão Cordeiro da Silva {1735 – 1808}
T e m p o r a d a L í r i c a 33
20h
20 e 23Mai
16h
22Mai
direção musical /music director João Paulo Santos
encenação /DirectionLuca Aprea
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
—DRAMA SÉRIO-CÓMICO
EM 2 ATOS
Libreto de Gaetano Martinellid
*Estreia da nova produção do TNSC nos tempos modernos
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s34
João
Pau
lo S
anto
s D
ireto
r de
Estu
dos M
usic
ais /
Dire
tor M
usic
al d
e C
ena
T e m p o r a d a L í r i c a 35
Entre as muitas partituras que se encontram guardadas na Biblioteca da Ajuda, há uma importantíssima coleção de óperas de compositores portugueses. São obras de Sousa Carvalho, João Cordeiro da Silva, Jerónimo de Lima, Marcos Portugal, Luciano Xavier dos Santos, Francisco António de Almeida, que aguardam, pacientemente, a sua ressur-reição. Nas muitas horas que já passei tentando conhecê-las, consegui apenas aperceber-me da qualidade das mesmas, e concluir que muito há ainda por fazer. Lindane e Dalmiro é, tão somente, um dos muitos casos.
João Paulo SantosDiretor de Estudos Musicais / Diretor Musical de Cena
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s3820
15 /
20
16
Que melhor garantia para o sucesso que um coro de exaltação patrióti-ca em pleno Risorgimento? O verdadeiro triunfo de Nabucco não se deveu exclusivamente à qualidade da partitura, mas sim e sobretudo, à maneira como Verdi, ainda nos seus anni di galera, soube traduzir o anseio de liber-dade e autonomia dos seus compatriotas. Na ópera, os escravos hebreus, dominados pelos assírios, choram nas margens do Eufrates pelo regresso à Pátria amada enquanto entoam Va pensiero, doloroso cântico que tradu-zia, engenhosamente, a revolta dos italianos contra o opressor austríaco. Após os fiascos de Oberto e Un Giorno di Regno, as duas primeiras óperas de Verdi, Nabucco assinala a primeira das suas futuras glórias. Outros dois felizes acontecimentos marcam para sempre a vida do compositor: Rossini elogia de viva voz a qualidade de Nabucco, e Verdi conhece Giuseppina Strepponi, a 'Abigaille' da ópera cujos precipícios vocais fariam terminar abruptamente a sua carreira e tornar-se a fiel companheira do compositor. O libreto de Temistocle Solera bem poderia servir de guião para um épico bíblico hollywoodesco dos anos cinquenta: ciúme, intriga, veneno, escravos e deuses irados seriam decerto ingredientes para o sucesso, tal como o foi Nabucco na noite de estreia no Scala. Corria o ano de 1842 em que Glinka compôs Russland e Ludmilla, a anestesia é usada pela primeira vez numa operação cirúrgica, e morre Constanza Mozart. Em Lisboa, Costa Cabral lidera uma revolta com o fim de restaurar a Carta Constitucional.
Oh, mia lieta sorte! L'ultimo grado è fatto!(Feliz sorte a minha! O derradeiro obstáculo foi vencido!)
Abigaille,III Ato, 'A Profecia'.
NabuccoGiuseppe Verdi {1813 – 1901}
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Produção /ProductionTeatro Massimo de Palermo
T e m p o r a d a L í r i c a 39
Fenena /Maria Luísa de Freitas
Ismael / Paulo Ferreira
Nabucco / Àngel Òdena
Anna / Carla Simões
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus directorGiovanni Andreoli
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
—DRAMA LÍRICO
EM 4 PARTES
Libreto de Temistocle Solera
direção musical /music director Antonio Pirolli
encenação /directionRenato Palumbo
cenografia /set design Alessandro Camera
figurinos /costumesCarla Ricotti
Abigaille /Elisabete Matos
20h
9, 14, 16, e 18Jun
16h
11Jun
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s40
A Igreja de São Roque é um verdadeiro templo musical, uma igreja com uma acústica incrível, onde dirigi vários concertos. Nesta Igreja exis- tem, também, alguns elementos que me recor-dam Itália. Refiro-me, em especial, à capela de São João Baptista, construída pelos arquitetos italianos Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi, por or-dem do rei D. João V, considerada a obra-prima do tardo-barroco classicista europeu. A propósi-to de D. João V, há que recordar a sua paixão pela arte e especialmente pela música, facto que o levou a convidadar para Lisboa grandes músicos italianos, entre os quais Domenico Scarlatti.
Giovanni Andreoli Maestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
1. Festival Cénico Der Ring des Nibelungen Partitura e Libreto de Richard Wagner Encenação Graham Vick Produção Teatro Nacional de São Carlos (2006 – 2009)
2. Documentários RTP
Com o apoio
O Anelde Lisb oa( 20 0 6 –20 0 9 )
T e m p o r a d a L í r i c a
1.
Festival Cénico Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo)
Durante 26 longos e acidentados anos (1848-1874), Richard Wagner ocupa-se, alternadamente, com a composição dos quatro dramas musicais – tal como ele os definia – que formam Der Ring des Nibelungen. O ciclo narra a saga do anão Alberich que rouba o ouro às criaturas aquáticas do Reno para forjar depois um anel, garante do domínio do mundo a quem o possuir. Em 1909, o Teatro Nacional de São Carlos apresentou pela primeira vez o ciclo completo de Der Ring des Nibelungen e, para a sua quinta produção, que decorreu entre 2006 e 2009, exigências de encenação obrigaram a uma mudança radical na sua sala, transformando-a numa arena – num verdadeiro ringue – onde, ao longo de três gerações de protagonistas, se travaram múltiplos combates entre deuses e homens, onde intrigaram monstros e heróis, onde poema, mito e utopia caminharam de mãos dadas. Do Prólogo encantatório de Das Rheingold ao final profético e apocalíptico de Götterdämmerung, o sucesso da encenação de Graham Vick assenta inteligentemente numa nova conceção teatral e psicológica da obra distinguida pela imprensa internacional como The Lisbon Ring. A RTP, em colaboração com o TNSC, deixou-nos o registo desta produção memo-rável do ciclo wagneriano que agora será exibido na sala principal do São Carlos em grande ecrã.
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1.
"O
An
el d
e Li
sbo
a"44
Produção /ProductionTNSC
Com o ouro roubado às filhas do Reno, Alberich amaldiçoa o amor e forja o anel mágico que conferirá ao seu possuidor o poder de governar o mundo. Os gigantes Fasolt e Fafner, como retribuição pela construção da fortaleza de Wotan, rei dos deuses, reclamam Freia, a deusa da eterna juventude. Porém, sem ela, todos os outros deuses morrerão como qualquer mortal. Wotan vence Alberich, e obtém dele o anel e o Tarnhelm, um elmo também mágico. Anel e elmo terão de ser entregues aos gigantes para recuperar Freia. Numa luta pelo poder, o gigante Fafner mata o seu irmão Fasolt, apropriando-se do anel e do elmo. Os deuses, orgulhosos, entram na sua nova fortaleza, o Valhala.A alegoria entre o amor e a vertigem do poder que resume Das Rheingold, o Prólogo de Der Ring des Nibelungen, estreia-se em Munique, em 1869, ano do lançamento da primeira pedra para a construção do Castelo de Newschwanstein, Schubert compõe a 4ª Sinfonia, Tolstoi publica Guerra e Paz e Eça de Queiroz, na qualidade de repórter, desloca-se ao Egito para cobrir a inauguração do Canal do Suez.
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Das RheingoldRichard Wagner {1813 – 1883}
Falsch und feig ist,was dort oben sich freut!(Falsos e cobardes são os que aí em cima rejubilam!)
As Três Filhas do Reno
T e m p o r a d a L í r i c a 45
18h30
12 Abr
11h
16 Abr
Freia | Tatiana Serjan
Erda | Gabriele May
Donner | Michael Vier
Froh | Stefan Margita
NIBELUNGOS
Alberich | Johann Werner Prein
Mime | Peter Keller
GIGANTES
Fasolt | Keel Watson
Fafner | Friedemann Röhlig
FILHAS DO RENO
Woglinde | Andrea Dankova
direção musical /music director Emilio Pomàrico
encenação /directionGraham Vick
cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien
movimentos coreográficos /choreographic momentsRon Howell
desenho de luzes / light design Peter Kaczorowski
DEUSES
Woltan | Stefan Ignat
Loge | Will Hartmann
Fricka | Judit Németh
Wellgunde | Dora Rodrigues
Flosshilde | Cornelia Entling
Orquestra Sinfónica Portuguesa
—PRÓLOGO DO FESTIVAL
CÉNICO DER RING DES
NIBELUNGEN
Libreto de Richard Wagner
Estreia Absoluta22 de setembro de 1869
Estreia em Portugal3 de abril de 1909
Estreia desta produção28 de maio de 2006
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1.
"O
An
el d
e Li
sbo
a"46
Produção /ProductionTNSC
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Numa noite de tempestade, Sigmund entra exausto na cabana de Hunding onde é acolhido por Sieglinde; ali descobrirão, mais tarde, que são irmãos. Siegmund consegue arrancar Notung, a espada que um misterioso ancião cravara na árvore no dia do casamento entre Hunding e Sieglinde. Wotan ordena a Brünnhilde, sua filha predileta, que defenda Siegmund da ira de Hunding. Fricka, vigilante das virtudes matrimoniais, acusa Sieglinde e Siegmund de adultério. No momento da luta entre Siegmund e Hunding, Brünnhilde protege Siegmund. Contrariado pela desobediência da filha, Wotan quebra Notung e Siegmund é assassinado por Hunding. Brünnhilde recolhe os restos da espada, vai ao encontro de Sieglinde que, grávida de Siegmund, implora socorro e leva consigo os restos de Notung, que um dia será brandida por seu filho, Siegfried. Wotan, invocando Loge, deus do Fogo, despede-se da filha, agora condenada ao sono e à mortalidade. Die Walküre, a primeira jornada de Der Ring des Nibelungen, estreia-se em Munique, em 1870. Nesse ano, Carlos Gomes estreia no Scala a sua ópera Il Guarany, Jules Verne publica as Vinte Mil Léguas Submarinas e publica-se, em Lisboa, o primeiro número de A República, fundada por membros da célebre Geração de 1870.
Die WalküreRichard Wagner {1813 – 1883}
Du bist der Lenz nach dem ich verlangte in frostigen Winters Frist(És a Primavera que eu esperavano meio do Inverno gelado)
SieglindeI Ato
T e m p o r a d a L í r i c a 47
Fricka | Judit Németh
Hunding | Maxim Mikhailov
Helmwige | Sara Andersson
Ortlinde | Andrea Dankova
Gerhilde | Ana Paula Russo
Waltraute | Dora Rodrigues
Siegrune | Ekaterina Godovanets
Rossweisse | Stefanie Irányi
Grimgerde | Gabriele May
Schwertleite | Qiu Lin Zhang
direção musical /music directorMarko Letonja
encenação /directionGraham Vick
cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien
coreografia /choreographyIan Spink
desenho de luzes /light design Giuseppe di Iorio
Brünnhilde | Stefan Ignat
Wotan | Mikhail Kit
Sieglinde | Anna-Katharina Behnke
Siegmund | Ronald Samm
Orquestra Sinfónica Portuguesa1º maestro convidado |guest music director Donato Renzetti
—PRIMEIRA JORNADA
EM 3 ATOS DO
FESTIVAL CÉNICO DER
RING DES NIBELUNGEN
Libreto de Richard Wagner
Estreia Absoluta26 de junho de 1870
Estreia em Portugal4 de abril de 1909
Estreia desta produção24 de fevereiro de 2008
18h30
13 Abr
16h
16 Abr
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1.
"O
An
el d
e Li
sbo
a"48
Produção /ProductionTNSC
É na segunda jornada de Der Ring der Nieblungen que surge, finalmente, Siegfried, o herói capaz de recuperar o anel das mãos do gigante Fafner. Criado por Mime, irmão de Alberich, Siegfried desconfia da paternidade reclamada por Mime, e obriga o anão a confessar-lhe a sua verdadeira origem. Agora livre, Siegfried anseia partir; não o fará, porém, antes de re-fazer os estilhaços de Notung. Após um combate com o dragão, é advertido por este das intenções maléficas de Mime. Ao provar o sangue do dragão, Siegfried é agora capaz de entender a linguagem dos animais e parte em busca da mulher condenada ao sono de que lhe fala um pássaro da floresta. Siegfried, que não vacilara perante o dragão ou a terrível lança de Wotan, treme agora junto ao corpo adormecido de Brünnhilde. É o misterioso des-pertar do amor, e o destino de ambos será decidido em Götterdämmerung, a última jornada. Siegfried estreia-se em Bayreuth, em 1876, num ano repleto de mudanças: a primeira conversa telefónica de sempre entre Alexander Graham Bell e Thomas Watson, o General Custer é derrotado por Sitting Bull na batalha de Little Bighorn, Tchaikovsky completa O Lago dos Cisnes e, em Lisboa, funda-se a Caixa Geral de Depósitos.
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
SiegfriedRichard Wagner {1813 – 1883}
Lang war mein Schlaf;ich bin erwacht.Wer ist der Held der mich erweckt?(Acordei do meu longo sono;que herói me despertou?)
BrünnhildeIII Ato
T e m p o r a d a L í r i c a 49
Alberich | Johann Werner Prein
Fafner | Dieter Schweikart
Erda | Gabriele May
Brünnhilde | Susan BullockKirsi Tiihonen
Pássaro da Floresta | Chelsey Schill
Orquestra Sinfónica Portuguesa
direção musical /music directorMarko Letonja
encenação / directionGraham Vick
cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien
desenho de luzes / light design Giuseppe di Iorio
Siegfried | Stefan Vinke
Mime | Colin Judson
Wotan | Samuel Youn
—SEGUNDA JORNADA
EM 3 ATOS DO
FESTIVAL CÉNICO DER
RING DES NIBELUNGEN
Libreto de Richard Wagner
Estreia Absoluta16 de agosto de 1876
Estreia em Portugal13 de abril de 1909
Estreia dsta produção30 de setembro de 2008
18h30
14Abr
11h
17 Abr
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1.
"O
An
el d
e Li
sbo
a"50
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Produção /ProductionTNSC
Muitos são os episódios que rematam a última jornada de Der Ring des Nibelungen. Siegfried confessa a Gunther, senhor dos Gibichungos, que confiou o anel a Brünnhilde como símbolo do seu amor. Gutrune, irmã de Gunther, oferece a Siegfried uma poção que o faz esquecer Brünnhilde e apaixonar-se por ela. Gunther, disfarçado de Siegfried graças ao poder mágico do Tarnhelm, rouba o anel a Brünnhilde, que acusa mais tarde Siegfried de traição e, com Hagen e Gunther, planeia a morte do seu amado durante uma caçada na manhã seguinte. Morto o herói, Brünnhilde, agora conhecedora de toda a trama, retira o anel do dedo de Siegfried e coloca-o no seu. Ela e Grane, o seu corcel predileto, imolam-se na pira funerária que ela própria ateia. Valhala é reduzido a cinzas, e o fogo acaba por ser extinto pelas águas do Reno que transbordam das suas margens. As filhas do Reno arrastam Hagen para as profundezas geladas do rio e celebram o regresso do anel. Götterdämmerung estreia-se em Bayreuth, também em 1876, ano da criação do Reichsbank, em Berlim. E por falarmos de bancos, recordemos o governo de Fontes Pereira de Melo que consegue remediar os efeitos da grave crise bancária portuguesa. A exemplo de Der Ring des Niblungen, Historia repetitur…
Süsses Vergehen,seliges Grauen:Brünnhild' bietet mir Gruss!(Doce agonia, sagrado temor; Brünnhilde, concede-me a tua saudação!)
SiegfriedIII Ato
Götter-dämmerungRichard Wagner {1813 – 1883}
T e m p o r a d a L í r i c a 51
Gunther | Michael Vier
Gutrune | Sónia Alcobaça
Alberich | Johan Werner Prein
Waltraute | Julia Oesch
Primeira Norna | Katja Boost
Segunda Norna | Maria Luísa de Freitas
Terceira Norna | Sara Andersson
Woglinde | Chelsey Schill
Wellgunde | Ana Franco
direção musical /music directorMarko Letonja
encenação / direction Graham Vick
cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien
movimentos cenográficos / choreographic momentsRon Howell
desenho de luzes / Giuseppe di Iorio
Brünnhilde | Susan Bullock
Siegfried | Stefan Vinke
Hagen | James Moellenhoff
Flosshilde | Luisa Francesconi
Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro convidado | guest chorus masterAnton Tremmel
Orquestra Sinfónica Portuguesa
—TERCEIRA E ÚLTIMA
JORNADA EM 3 ATOS
DO FESTIVAL CÉNICO D
ER RING DES NIBELUNGEN
Libreto de Richard Wagner
Estreia Absoluta17 de agosto de 1876
Estreia em Portugal20 de abril de 1909
Estreia desta produção9 de outubro de 2009
18h30
15 Abr
16h
17 Abr
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
T e m p o r a d a L í r i c a
2.
DocumentáriosRTP
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 2
. D
ocu
men
tári
os
RT
P54
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Durante 40 dias, o Teatro Nacional de São Carlos viveu uma das etapas mais importantes da sua já longa história.Técnicos, músicos e cantores uniram-se para dar vida ao projeto excecional que narra o Prólogo da saga imortal de O Anel do Nibelungo.
Documentário com cerca de 50 minutos que mostra a complexa montagem desta produção pontuada por depoimentos do encenador Graham Vick, do maestro Emilio Pomàrico e de todos cantores intervenientes.
O Ouro do Reno. Diário de uma produção
realização | directorRui EstevesFernando Ávila
imagem /cameramanAlbano Espírito Santo
anotadora / scriptEva Verdú
áudio /soundJosé Carlos
edição /editingJoão Osório
entrevistas | Interviews byRui Esteves
9h
16 Abr
Produção /ProductionRTP, 2006
T e m p o r a d a L í r i c a 55
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Melhor que ninguém, o encenador Graham Vick sumariza o seu trabalho nestas quatro jornadas wagnerianas: "Este Anel tem sido uma aventura pessoal muito significativa visto ter reunido muitas facetas e formas de trabalhar desenvolvidas por mim no decorrer dos anos. Uma ocasião pri- vilegiadíssima (…), uma oportunidade única de montar uma peça épica com meios imensos, uma enorme orquestra, um elenco magnífico e um lindíssimo teatro de ópera."
Documentário com cerca de 50 minutos que faz o balanço dos quatro anos da produção do Teatro Nacional de São Carlos de O Anel do Nibelungo.
O Ouro do Reno. Diário de uma produção
O Crepúsculo dos Deuses. O fim da profecia
áudio /soundCarlos Vicente
edição /editingPaulo Alexandre
realização | directorRui Esteves
imagem /cameramanAlbano Espírito Santo
Anotadora / script Vanda Santana
9h
17 Abr
Produção /ProductionRTP, 2009
Die
Wal
küre
2007
Joan
a C
arne
iro
Mae
strin
a Titu
lar d
a Orq
uest
ra S
infó
nica
Por
tugu
esa
T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 59
Bem-vindos à Temporada Sinfónica
É com muita alegria que vos dou as bo-as-vindas à temporada 2015 – 16 de con-certos da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP).
Em primeiro lugar, relevo a contínua e cada vez mais aprofundada relação com o CCB – Centro Cultural de Belém, a casa que sentimos natural para a formação sin-fónica da OSP. Ao longo da temporada no Grande Auditório, a OSP continuará a investir na beleza das grandes páginas da História da Música de Mahler, Bruckner, Bartók, Brahms e Janáceck.
Em segundo lugar, faço notar que a OSP também se apresentará em formações mais reduzidas, em concertos de câmara e com o extraordinário Grupo de Metais e Percussão da OSP. É um tipo de tra-balho muito especial, de intimidade e de profunda colaboração musical, que procuramos desenvolver em cada tem-porada e que nesta terá articular atenção.
Nos concertos do Salão Nobre, à OSP juntar-se-ão solistas que também di-rigirão a orquestra, de que destaco Jo-hannes Moser. A relação com os artis-
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s60
tas do nosso tempo é uma prioridade da nossa visão artística, e é com muita satisfação que receberemos de novo Jo-hannes Moser, agora numa residência artística de duas semanas que incluirá dois concertos e uma Master Class.
Outros grandes solistas se juntarão à OSP durante esta temporada: Artur Pizarro, Simon Trpceski, Eduarda Melo e Jessica Rivera.
A presença portuguesa é crescente, seja através de repertório (Braga Santos, Mar-cos Portugal, uma estreia europeia de Luís
Tinoco e uma estreia absoluta de Pedro Faria Gomes), seja graças à presença de nossos solistas e ainda dos talentosos maestros portugueses.
A Orquestra Sinfónica Portuguesa con-tinuará a participar na Temporada da Companhia Nacional de Bailado (CNB) e, à semelhança dos anos anteriores, a OSP interpretará com a CNB A Bela Adormecida de Tchaikovsky, no Teatro Nacional de São Carlos, e Carnaval, a partir de Saint-Saëns, desta vez no Te-atro Camões.
T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 61
Finalmente, com a temporada sinfónica sedeada no CCB, não posso deixar de realçar que a OSP vai sair desta sua casa para actuar ainda noutras grandes salas. Destaco obviamente o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian e a Casa da Música, no Porto.
2015 – 16 será uma temporada cheia de beleza. Esperamos por todos vós!
Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2 0 1 5 – 2 0 1 6
Temporada Sinfóni ca
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s20
15 –
20
1664
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica PortuguesaGustav MahlerSinfoni nº 7 em Mi menor–direção musical Joana Carneiro
27 Set 17h
Ludwig van BeethovenLeonore, Abertura n.º 3, op. 72b
Frédéric ChopinConcerto nº 1 para piano e orquestra, em Mi menor op. 11
Leos JanácekSinfonietta
–piano Simon Trpceski direção musical Joana Carneiro
10 Nov 21h
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Giuseppe VerdiNabucco, Abertura
Georg Friedrich HändelMúsica para os Reais Fogos de Artifício
Mike ForbesDaredevil
Howie SmithRemeniscência
Chuck MangioneChildren of Sanchez
–direção musical Alberto Roque
11 Out 17h
CCB – Pequeno Auditório
Grupo de Metais e Percussão da OSP
T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 65
TNSC – Sala Principal
Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São CarlosConcerto de Ano NovoPrograma a anunciar–soprano Elisabete Matos direção musical Miquel Ortega
3 Jan 16h
14 Fev 17h
*15 Fev 17h
Pedro Faria Gomes (Encomenda TNSC 2015, em estreia absoluta)
Piotr Ilitch TchaikovskyRomeu e Julieta, Abertura–violoncelo Johannes Moser direção musical Joana Carneiro
Dmitri ShostakovichConcerto nº 1 em Mi bemol maior para violoncelo e orquestra, op. 107
* Concerto pedagógio
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São Carlos
10 Jan 17h
Joly Braga SantosSinfonia nº 6 –soprano Eduarda Melodireção musical Pedro Neves
Anton BrucknerSinfonia nº 6
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São Carlos
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s20
15 –
20
1666
20 Mar 17h
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Johann Sebastian Bach / Ottorino Respighi Passacaglia e Fuga em Dó menor, BWV 582
Richard Strauss CäcilieMorgenWiegenlied
Ruhe meine SeeleMeinem KindeZueignung
Johannes BrahmsSinfonia nº 1, BWV 787–soprano Jessica Rivera direção musical Johannes Stert
F. C. Gulbenkian – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica Portuguesa
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São CarlosDias da MúsicaPrograma a anunciar–direção musical Rune Bergmann
17 Abr 11h
22, 23 e 24 Abr
17 Abr 16h John AdamsThe Chairman Dances
Richard Rodney Bennett Concerto para percussão e orquestra
Richard Strauss Till Eulenspiegels lustige Streiche
–percussão André Dias direção musical Joana Carneiro
T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 67
CCB – Grande Auditório
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Luís TinocoIncipit (Encomenda TNSC 2015)
Maurice RavelConcerto em Sol maior para piano e orquestra
Béla BartókConcerto para Orquestra
–piano Artur Pizarrodireção musical Joana Carneiro
15 Mai 17h
Casa da Música – Sala Suggia
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Luís TinocoIncipit (Encomenda TNSC 2015)
Maurice RavelConcerto em Sol maior para piano e orquestra
Béla BartókConcerto para Orquestra
–piano Artur Pizarrodireção musical Joana Carneiro
25 Jun 21h30
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s68
T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 69
Tenho de confessar que me sinto muito bem nesta casa, tão natural e acolhedora para a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Quando partilhei pela primeira vez o palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém com a OSP, tocámos a Segunda Sinfonia de Mahler, um momento de beleza que nunca esquecerei.
Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2 0 1 5 – 2 0 1 6
Temporada da Companhi aNacional deBailado co m a parti c i paçãoda Orq uestraSinfóni caPortuguesa
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s20
15 /
20
16
74
Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal
Pela sua natureza intrínseca, é no bailado clássico que as fadas e seus sortilé-gios encontram terreno propício para sobreviverem no nosso imaginário, seja ele adulto ou infantil. O elemento fantasia dos contos é transportado para o bailado, no qual é reforçado por ações físicas e por uma gestualidade etérea dos bailarinos que imprime à narrativa teatral uma noção de impon-derabilidade e magia que parece desafiar a gravidade. Por que persistimos então em nos sentir atraídos pelo mundo irreal desses contos e bailados? Muito simples. Porque não foram escritos ou dançados por fadas, mas sim por seres de carne e osso como todos nós.
Ou a história não era bem assim?a história não era bem assimAdília Lopes,in Maria Cristina Martins, 1992.Dobra – Poesia Reunida 1983–2014
A BelaadormecidaPiotr Illitch Tchaikovski {1840 – 1893}
Produção /ProductionCNB
T e m p o r a d a C o m p a n h i a N a c i o n a l d e B a i l a d o 75
21h
3, 4, 5, 11, 12, 17, 18
e 19 Dez
16h
6, 13 e 20 Dez
desenho de luz /light designPaulo Graça
Artistas da CompanhiaNacional de BailadoNational Ballet Company dancers
artista convidado /guest dancerMarcelino Sambé
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
direção musical /music directorPedro Carneiro
coreografia / choreographyMarius Petipa
versão e coreografia adicional /version and additional choreography Ted Brandsen
música /musicPiotr Illitch Tchaikovski
argumento / storyCharles Perrault
cenografia e figurinos /set design and costume António Lagarto
Estreia Absoluta (versão Marius Petipa)São Petersburgo, Teatro Mariinski,15 de janeiro de 1890
Estreia Absoluta (versão CNB)Porto, Rivoli Teatro Municipal,11 de março de 1998
ESCOLAS
9 e 16Dez – 15h
ENSAIO GERAL
SOLIDÁRIO
2Dez – 15h
PROJETOS DE
APROXIMAÇÃO
À DANÇA (PAD)
25, 26 e 27 Mai
– das 14h às 21h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s20
15 /
20
16
76
Carnaval será construído a partir de O Carnaval dos Animais, composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são revisitadas num tom parodístico e
Uma raposa que tinha brincado com outrano quintal da casa da mãeàs fábulas de La Fontaine antes de as ter lidoe que depois as leu e disseas fábulas de La Fontaine tinham razão!ficou com muita vontade de ir para a florestabrincar a sério às fábulas de La Fontaineà entrada da floresta estava uma raposaa raposa perguntou isto é uma florestaa sério ou a fingir?a raposa da entrada da florestaachou a pergunta tão ingénuaque achou que não valia a penaestar a explicar à outraque ali ou se come ou se é comidoe que para quem come como para quem é comidosaber se ali é uma floresta a sério ou a fingirnão é uma questão pertinenteisto aqui é uma casa particularrespondeu a raposae bocejou
Adília Lopes,in Os 5 livros de versos salvaram o tio, 1991.Dobra – Poesia Reunida 1983–2014
Teatro Camões
CarnavalUma fantasia a partir de O Carnaval dos Animais de Camile Saint-Säens
T e m p o r a d a C o m p a n h i a N a c i o n a l d e B a i l a d o 77
mascaradas com nomes de animais. Ora, apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição: vários compositores contemporâneos, portugueses irão compor um tema original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais. Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja, em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte.À parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada mo-vi-mento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –, há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval. Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, por outro, todas as outras problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo.Em Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A oscilação entre realidade e farsa é de
21h
16, 17, 18, 23 24 e 25 Jun
16h
19 e 26 Jun
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s20
15 /
20
16
78
resto o que sustenta quer um gesto artístico, quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a existência de uma personagem ou de um ser mitológico.É também por isto que Carnaval será povoado por seres imaginários – sereias, unicórnios, a fénix, o fauno – que, no palco, terão a mesma dimensão ontológica que os animais da natureza.Embora as tradições tenham vindo a perder-se ao longo do tempo, o Carnaval cristão adquire todo um outro significado, e está profundamente enraizado na cultura ocidental, . Aqui, já estamos a falar de sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais para celebração da vida terrena, mundana, numa progressiva aproximação à morte, evocada a partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da Ressurreição. A ritualização da celebração da vida e da aceitação da morte acaba então por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã.Os animais, as máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem – serão assim os tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher inspiração num poema de Adília Lopes.
T e m p o r a d a C o m p a n h i a N a c i o n a l d e B a i l a d o 79
ESCOLAS
22Jun
– 15h
TEATRO MUNICIPAL
DO PORTO, RIVOLI
1 e 2Jul – 21h30
ENSAIO GERAL
SOLIDÁRIO
15 Jun – 21h
PROJETOS DE
APROXIMAÇÃO À
DANÇA (PAD)
18, 19 e 20 Mai
– das 14h às 21h
Estreia Mundial Word Premiere
figurinos /set design Wilma Moutinho
desenho de luz /light design
Artistas da CompanhiaNacional de BailadoNational Ballet Company Dancers
consultor musical /music consultant Cesário Costa
assistente do coreógrafo /assistant choreographer Marco da Silva Ferreira
Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro
direção musical / music director Cesário Costa
coreografia e direção / music director coreografia e direção
música /music Camille Saint-SaënsSérgio AzevedoCarlos CairesEurico CarrapatosoAndreia Pinto CorreiaNuno Corte-RealPedro Faria GomesMário LaginhaJoão MadureiraCarlos MarecosDaniel SchvetzLuís TinocoAntónio Pinho Vargas
cenografia /set design F. Ribeiro
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s80
T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 81
Esta sala, o Auditório da Academia Nacional Superior de Orquestra, acolheu um momento de enorme alegria na minha vida. Quando se é criança, diz-se quero ser bombeiro, bailarina, médico. Tive a sorte de ter na minha imaginação a figura do maestro, e disse que era mesmo isso que queria ser quando crescesse. O momento em que dirigi o primeiro andamento Sinfonia n.º 1 de Beethoven fez-me pensar, com alívio, que não era só um sonho de criança, mas sim uma possibilidade de vocação real.
Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa
T e m p o r a d a d e M ú s i c a d e C â m a r a
Entre os finais do século XVII até ao adven-to do século XX, a palavra "salão" traduzia, quase invariavelmente, espaço doméstico onde a aristocracia e, posteriormente, uma burguesia florescente, abria as portas a ar-tistas para a audição e divulgação de obras literárias e musicais que anunciavam um estilo, uma revolução, um novo tempo. Mas o Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos não foi concebido para esse tipo de efervescência social, artística ou intelec-tual. Completado em 1796 e intervencio-nado por Rebello de Andrade em 1940, o Salão Nobre, entre aulas de esgrima e de ginástica, ficou conhecido por 'Salão das Oratórias', por ali se interpretarem obras sacras, consideradas demasiado sérias para o palco cénico. Atualmente espaço dedicado a conferências musicais, lança-mentos literários ou à música de câmara, o Salão Nobre apresentará uma vez por
mês, já a partir de 31 outubro pelas 18 horas, concertos e recitais dos pianistas Simon Trpceski, Freddy Kempf e Antó-nio Rosado, do violoncelista Johannes Moser, do violinista Henning Kraggerud e das vozes de Maria Luísa de Freitas e de Ana Quintans, acompanhadas ao pi-ano pelo maestro João Paulo Santos, e de Elisabete Matos por Artur Pizarro. Para além destes concertos e recitais, quer Johannes Moser, quer Elisabete Matos darão master classes. Em suma, num nobre espaço, nobres intérpretes em nobres recitais que farão o contraponto perfei-to à Quinta Perfeita, série de música de câmara apresentada no foyer do Teatro, com a coordenação do maestro João Pau-lo Santos. Uma vez por mês, quintas-fei-ras, de outubro a maio, 18 horas, entrada livre e a promessa de umas Quintas (fei-ras) Perfeitas…
Bem-vindos à Temporadade Música de Câmara
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2 0 1 5 – 2 0 1 6
Temporada de Músi ca de Câmara
1. Nobres Recitais
2. Mastersclasses
T e m p o r a d a d e M ú s i c a d e C â m a r a
1.
NobresRecitais
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1.
No
bre
s R
ecit
ais
88
TNSC – Salão Nobre
Maria Luísa de Freitas {Meio soprano}
João Paulo Santos {Piano}
Programa a anunciar
TNSC – Salão Nobre
Simon Trpceski {Piano}
Obras de Frédéric Chopin
TNSC – Sala principal
Elisabete Matos {Soprano}
Artur Pizarro {Piano}
Obras de Hector Berlioz, Gioachino Rossini e Manuel de Falla
TNSC – Salão Nobre
Henninng Kraggerud {Piano e direção musical}
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Obras a Antonio Vivaldi e Astor Piazzolla
TNSC – Salão Nobre
31 Out 18h
7 Nov 18h
21 Nov 21h
16 Jan 18h
T e m p o r a d a d e M ú s i c a d e C â m a r a 89
Johannes Moser {Violoncelo e direção musical}
Joana David {Piano}
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Obras de Claude Debussy, Dmitri Shostakovich, Piotr Ilich Tchaikovsky e Joseph Haydn
TNSC – Salão Nobre
Ana Quintans {Soprano}
João Paulo Santos {Piano}
Obras de Francis Poulenc e Benjamin Britten
TNSC – Salão Nobre
Freddy Kempf {Piano e direção musical}
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Obras de Wolfgang Amadeus Mozart
TNSC – Salão Nobre
António Rosado {Piano}
Obras de Franz Liszt, Sergei Rachmaninov, Federico Monpou e Isaac Albéniz
20 Fev 18h
12 Mar 18h
30 Abr 18h
28 Mai 18h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2.
Master Class
T e m p o r a d a F a m í l i a s
2. M
aste
r C
lass
91
TNSC
Master Class de Cantocom o Soprano Elisabete Matos
TNSC – Salão Nobre
Recital dos alunos da Masterclass de Cantocom o Soprano Elisabete Matos
TNSC
Master Class de Violoncelocom o Violoncelista Johannes Moser
TNSC – Salão Nobre
Recital dos alunos da Master Class de Violoncelocom Johannes Moser
Crítica técnica, transmissão de uma experiência, ou pas-sagem de um legado? Franz Liszt, legítimo precursor das Master Classes, salientava aos seus alunos - Vianna da Motta, entre eles - que, mais importante que a técnica, liberdade pessoal de interpretação ou total respeito pelo seu estilo, só o diálogo privilegiado aluno/mestre poderia contribuir para a evolução da verdadeira Música. E é precisamente na promoção e continuidade dessa relação vital que o TNSC, enquanto empresa publica, tem o dever de prosseguir e aprofundar.
23 a 27 Nov
15 a 17 Fev
28 Nov 18h
18 Fev 18h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s92
"Foi aqui, no Salão Nobre do Conservatório Nacional, que tudo começou… A pensar-se numa educação, numa carreira artística sem ligação direta ao poder. Em Lisboa, até muito recentemente, era inevitável um músico ter de frequentar este edifício. A mim, e a todos os músicos que por aqui passaram, este salão faz-me recordar os exames e as audições. No seu teto, retratados por José Malhoa, consigo reconhecer o primeiro diretor da casa, João Domingos Bomtempo e o seu sucessor Francisco Migone que, a partir de 1843, seria o responsável pela atividade musical do Teatro de S. Carlos."
João Paulo SantosDiretor de Estudos Musicais / Diretor Musical de Cena
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
T e m p o r a d a F a m í l i a s
Bem-vindosà Temporada Famílias
Nos dias de hoje, quanto tempo dispõem os pais para conviverem com os filhos? E quanto tempo precisam os filhos da companhia dos pais, num tempo em que a tecnologia avassaladora se sobrepõe ao diálogo e aos afetos? Ocupados com o ritmo das suas profissões, com que fre-quência e qualidade podem os pais de-sempenhar, simultaneamente, os papéis de pais e educadores? Que tempo lhes sobrará para a interligação afetiva e edu-cacional para fazer crescer os seus filhos numa sociedade melhor?Porque acreditamos que sons e ritmos es-timulam a criança a melhor interagir com
o mundo que a rodeia, porque acredita-mos que o tempo que passamos com a família será sempre o mais valorizado, conceda a si e aos seus filhos esse tem-po para conhecerem e ouvirem de uma maneira divertida algumas obras-primas da música clássica em dois projetos co-ordenados por Duncan Fox e por João Paulo Santos que serão apresentados no Foyer, no Salão Nobre do São Carlos e também no Teatro Camões. Concertos que, seguramente, enriquecerão grandes e pequenos.
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2 0 1 5 – 2 0 1 6
Temporada Famíli as
T e m p o r a d a F a m í l i a s
1.
Concertos das Famíliasum projeto de Duncan Fox
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 1
. C
on
cert
o F
amíl
ias
98
24 Out 11h
14 Nov 11h
9 Jan 11h
6 Fev 11h
5 Mar 11h
9 Abr 11h
11 Mai 11h
TNSC – Foyer
Workshop sobre a ópera Madama Butterfly com David Harrison
TNSC – Foyer
24 flautas numa viagem à volta do mundo
TNSC – Foyer
As Quatro Estações de Vivaldi
TNSC – Foyer
O Livro da Selva
TNSC – Foyer
A história de Dido e Eneiascom David Harrison
TNSC – Foyer
O Cerco de Santarémcom David Harrison
TNSC – Foyer
Workshop sobre a ópera Nabucco com David Harrison
Sempre aos Sábados
T e m p o r a d a F a m í l i a s
2.
Música nas Férias do Natalum projeto de João Paulo Santoscom encenação de Madalena Vitorino
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 2
. M
úsi
ca n
as F
éria
s d
a P
ásco
a100
Teatro Camões – Palco
Pedro e o lobo Sergei Prokofiev
História de Babar, o pequeno elefanteFrancis Poulenc
História do pequeno alfaiateTibor Harsany
A menina do marFernando Lopes-Graça
Orquestra Sinfónica Portuguesa
–Direção Musical Jan Wierzba
Em 1936, inspirando-se em episódios da sua infância, Ser-gei Prokofiev, em apenas duas semanas, escreveu a música e o texto de Pedro e o Lobo, obra destinada a um teatro de crianças, em Moscovo. Babar, a história do pequeno elefante, de Frances Poulenc, obra escrita em 1940 e baseada num conto de Jean de Brunnhoff, conta-nos a divertida aventura de um pequeno elefante que, após ter visitado a cidade, regressa à selva levando consigo a civilização. Já o húngaro Tibor Hársanyi recorreu ao mundo fantástico dos irmãos Grimm, ao jazz e à música folclórica do seu país para criar, em 1939, uma pequena obra-prima intitulada História do pequeno alfaiate. Em 1958, Sophia de Mello Breyner pub-lica A Menina do Mar, e Fernando Lopes-Graça, no ano imediatamente a seguir, inspirou-se neste conto infantil e compôs a obra homónima que nos fala do feliz encontro e amizade entre um rapaz e uma bela menina.
9 a 20 Dez
3.
Música nas Férias da Páscoaum projeto de João Paulo Santoscom encenação de Madalena Vitorino
T e m p o r a d a F a m í l i a s
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s102 3
. M
úsi
ca n
as F
éria
s d
a P
ásco
a
TNSC – Salão Nobre
Cancões do Senhor AzulManuel Rosenthal
Teatro Camões – Palco
História de Babar, o pequenoelefanteFrancis Poulenc–Soprano Ana FrancoPiano João Paulo Santos
Em 1932, Manuel Rosenthal compôs Canções do Senhor Azul, um ciclo musical de 12 poemas da autoria de Fido, pseudónimo do poeta francês Michel Véber. Rosenthal, o único discípulo de Maurice Ravel, inspirou-se na personali-dade e comportamento das crianças pois, segundo palavras suas, elas “fazem aquilo que os adultos não fazem; olham, escutam e têm opinião formada a propósito do que viram e ouviram". Os poemas de Michel Véber são tão extrava-gantes e nostálgicos quanto divertida, terna e colorida é a música de Manuel Rosenthal. Neste período de férias escolares, repetir-se-ão as récitas de História de Babar, o pequeno elefante, anteriormente apresentadas no Teatro Camões durante o período natalício do ano anterior.
24, 25 e 26 Mar
T e m p o r a d a F a m í l i a s 103
Tive a imensa sorte de, simultaneamente, aprender a ler e a escrever duas línguas: português e música. Foi na Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo que o fiz e onde comecei a tocar, cantar, ouvir e partilhar. As minhas memórias, a que tantas vezes recorro quando hoje faço música, vão para esses dias, para as aulas de conjunto que fre-quentei e para os inúmeros concertos que tive a sorte de aprender a expressar-me.
Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa
© P
aulo
Cat
rica
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s
2 0 1 5 – 2 0 1 6
Festiva lao Larg o 2016
F e s t i v a l a o L a r g o 2 0 1 6
Lisb oa, Largo de São Carlos
Os gregos tinham razão: a representação a céu aberto era a que melhor consagrava a união cósmica entre o Homem e o Olimpo, entre a máscara e a verdade, entre o pranto e o júbilo. Sob a mesma luz e sob as mesmas estrelas, intérpretes e assistentes comungavam democraticamente das mes-mas ações, sons e movimentos, consumando-se assim a equação ator-es-pectador, alicerce matricial da arte teatral. É precisamente esse o espírito que, desde 2009, define o Festival ao Largo. Não consistindo na apresentação de espetáculos de animação de rua, artes populares ou músicas do mundo, esta iniciativa conjunta anual do TNSC e da CNB, centra-se na divulgação de um repertório mais abordável da música, do canto e do bailado nas suas múltiplas vertentes eruditas. Procurando a captação de outros públicos, o Festival ao Largo pretende igualmente dar uma maior visibilidade aos corpos criativos de São Carlos e da CNB, não excluindo contudo a participação de artistas convidados. De 4 a 30 julho, à hora mágica em que o crepúsculo cede à noite quente de Verão, queremos que o Largo de São Carlos seja, uma vez mais, palco onde intérpretes e espectadores partilhem a música, o canto e o bailado. Tudo isto sob a mesma luz, sob as mesmas estrelas. Os gregos tinham razão.
22h
4 a 30 Jul
Cor
o do
Tea
tro
Nac
iona
l de
São
Car
los e
Orq
uest
ra S
infó
nica
Por
tugu
esa
Dire
ção
Mus
ical
Joan
a Car
neiro
, Fes
tival
ao L
argo
201
5
Com
panh
ia N
acio
nal
de B
aila
doFe
stiv
al ao
Lar
go 2
015
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s112
CALENDÁRIO 2015 / 2016— Calendar —
SETEMBRO´15
18 SEX Concerto de Abertura da Temporada Lírica
TNSC – Sala Principal 21h
27 DOM Concerto OSP CCB – G.Auditório 17h
OUTUBRO´15
11 DOM Concerto de Metais e Pecurssão OSP
CCB – Pequeno Auditório 17h
20 TER 1ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h
22 QUI 2ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h
24 SÁB Workshop Madama Butterfly3ª Récita Madama Butterfly
TNSC – Foyer
TNSC – Sala Principal
11h20h
26 SEG 4ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h
28 QUA 5ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h
30 SEX 6ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h
31 SÁB Recital com Maria Luísa de Freitas e João Paulo Santos
TNSC – Salão Nobre 18h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 113
NOVEMBRO´15
01 DOM 7ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 16h
07 SÁB Recital com Simon Trpceski TNSC – Salão Nobre 18h
10 SEG Concerto OSP com Simon Trpceski
CCB – Grande Auditório 21h
14 SÁB 24 Flautas numa viagem à volta do mundo
TNSC – Foyer 11h
21 SÁB Recital Elisabete Matose Artur Pizarro
TNSC – Sala Principal 21h
23 SEG Master Class de Cantocom Elisabete Matos
TNSC – Salão Nobre —
24 TER Master Class de Cantocom Elisabete Matos
TNSC – Salão Nobre —
25 QUA Master Class de Cantocom Elisabete Matos
TNSC – Salão Nobre —
26 QUI Master Class de Cantocom Elisabete Matos
TNSC – Salão Nobre —
27 SEX Master Class de Cantocom Elisabete Matos
TNSC – Salão Nobre —
28 SÁB Recital dos alunos daMaster Class comElisabete Matos
TNSC – Salão Nobre 18h
DEZEMBRO´15
03 QUI 1º Espetáculo A Bela Adormecida
TNSC – Sala Principal 21h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s114
04 SEX 2º Espetáculo A Bela Adormecida
TNSC – Sala Principal 21h
05 SÁB 3º Espetáculo A Bela Adormecida
TNSC – Sala Principal 21h
06 DOM 4º Espetáculo A Bela Adormecida
TNSC – Sala Principal 16h
09 QUA Música nas Férias do Natal Teatro Camões —
10
QUI Música nas Férias do Natal Teatro Camões —
11
SEX 5º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
21h —
12 SÁB 6º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
21h —
13 DOM 7º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
16h —
14 SEG Música nas Férias do Natal Teatro Camões —
15 TER Música nas Férias do Natal Teatro Camões —
16 QUA 8ª Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
15h
17 QUI 9ª Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
21h
18 SEX 10ª Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
21h
19 SÁB 11º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
21h
20 DOM 12º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal
TNSC – Sala PrincipaL
Teatro Camões
16h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 115
JANEIRO´16
03 DOM Concerto Ano Novo TNSC – Sala Principal 16h
09 SÁB As Quatro Estações de Vivaldi TNSC – Foyer 16h
10 DOM Concerto OSP e Coro TNSC com Eduarda Melo
CCB – Grande Auditório 17h
14 QUI 1ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h
15 SEX 2ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h
16 SÁB Recital Henning Kraggerud3ª Récita Canto da Europa
TNSC – Salão NobreTNDM II – Sala Garrett
18h21h
20 QUA 5ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 19h
21
QUI 6ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h
22
SEX 7ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett
21h
23 SÁB 8ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h
24 DOM 9ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 16h
FEVEREIRO´16
03 QUA 1ª Récita Dialogues des Carmélites
TNSC – Sala Principal 20h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s116
05 SEX 2ª Récita Dialogues des Carmélites
TNSC – Sala PrincipaL 20h
06 SÁB O Livro da Selva TNSC – Foyer 11h
07 DOM 3ª Récita Dialogues des Carmélites
TNSC – Sala Principal 16h
14 DOM Concerto OSP e Coro TNSC com Johannes Moser
CCB – Grande Auditório 17h
15 SEG Master Class de Violoncelo com Johannes Moser Concerto Pedagógico
TNSC – Salão Nobre
CCB – Grande Auditório
—
17h
16 TER Master Class de Violoncelo com Johannes Moser
TNSC – Salão Nobre —
17 QUA Master Class de Violoncelo com Johannes Moser
TNSC – Salão Nobre —
18 QUI Recital dos Alunos de Johannes Moser
TNSC – Salão Nobre 18h
20 SÁB Recital com Johannes Mosere Joana David
TNSC – Salão Nobre 18h
MARÇO´16
05 SÁB A história de Dido e Eneias 1ª Récita Iphigénie en Tauride
TNSC – Foyer
TNSC – Sala Principal
11h20h
07 SEG 2ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal 20h
09 QUA 3ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal 20h
11
SEX 4ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal
20h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 117
12 SÁB Recital com Ana Quintans e João Paulo Santos
TNSC – Salão Nobre 18h
13 DOM 5ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal 16h
20 DOM Concerto OSP com Jessica Rivera
CCB – Grande Auditório 17h
24 QUI Música nas Férias da Páscoa TNSC – Salão Nobre 11h16h
25 SEX Música nas Férias da Páscoa TNSC – Salão Nobre 11h16h
26 SÁB Música nas Férias da Páscoa TNSC – Salão Nobre 11h16h
ABRIL´16
06 QUA 1ª Récita A Flowering Tree CCB – Grande Auditório 20h
08 SEX 1ª Récita A Flowering Tree CCB – Grande Auditório 20h
09 SÁB O Cerco de Santarém TNSC – Foyer 11h
12
TER Das Rheingold TNSC – Sala Principal 18h30
13 QUA Die Walküre TNSC – Sala Principal 18h30
14 QUI Siegfried TNSC – Sala Principal 18h30
15 SEX Götterdämmerung TNSC – Sala Principal 18h30
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s118
16
SÁB O Ouro do Reno. (...)Das RheingoldDie Walküre
TNSC – Sala Principal
TNSC – Sala Principal
TNSC – Sala Principal
09h11h16h
17
DOM O Crepúsculo dos Deuses. (...)SiegfriedGötterdämmerungConcerto OSP com André Dias
TNSC – Sala Principal
TNSC – Sala Principal
TNSC – Sala Principal
Gulbenkian – G. Auditório
09h11h 16h11h/16h
22 SEX Dias da Música CCB —
23 SÁB Dias da Música CCB —
24 DOM Dias da Música CCB —
30 QUI Recital com Freddy Kempf TNSC – Salão Nobre 18h
MAIO´16
05 QUI 1ª Concerto Messa Requiem TNSC – Sala Principal 20h
07 SÁB 2ª Concerto Messa Requiem TNSC – Sala Principal 20h
11 SÁB Workshop sobre Nabucco TNSC – Foyer 11h
15 DOM Concerto OSP com Artur Pizarro
CCB – Grande Auditório 17h
20 SEX 1ª Récita Lindane e Dalmiro TNSC – Salão Nobre 20h
22 DOM 2ª Récita Lindane e Dalmiro TNSC – Salão Nobre 16h
23 SEG 3ª Récita Lindane e Dalmiro TNSC – Salão Nobre 20h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 119
28 SÁB Recital com António Rosado TNSC – Salão Nobre 18h
JUNHO´16
09 QUI 1ª Récita Nabucco TNSC – Sala Principal 20h
11 SÁB 2ª Récita Nabucco TNSC – Sala Principal 16h
14 TER 3ª Récita Nabucco TNSC – Sala Principal 20h
16 QUI 4ª Récita Nabucco1º Espetáculo Carnaval
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
20h21h
17 SEX 2º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 20h21h
18 SÁB 5ª Récita Nabucco3º Espetáculo Carnaval
TNSC – Sala Principal
Teatro Camões
20h21h
19 DOM 4º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 16h
23 QUI 6º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 21h
24 SEX 7º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 21h
25
SÁB 8º Espetáculo Carnaval Concerto OSP c/ A. Pizarro
Teatro Camões
Casa da Música – S. Suggia
21h21h30
26 DOM 9º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 16h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s120
JULHO´16
01 SEX 10º Espetáculo Carnaval Teatro Rivoli (Porto) 21h30
02 SÁB 11º Espetáculo Carnaval Teatro Rivoli (Porto) 21h30
04* SEG Início do Festival ao Largo Largo de São Carlos 22h
* De 04 a 30 de julho de 2016 decorrerá o "Festival ao Largo".
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 121
VISITAS GUIADAS— Guided Tours —
A etimologia da palavra património não deixa mar-gem a qualquer dúvida ou interpretação: é a herança paterna que deverá ser preservada como testemunho vivo e indesmentível da história cultural de um povo. Construído em apenas seis meses segundo o traçado de influência vincadamente italiana de João Costa e Silva e inaugurado com pompa régia em 1793, o Teatro Nacional de São Carlos veio substituir o Te-atro de Ópera Tejo cuja curtíssima existência foi dramaticamente interrompida pelo Terramoto de 1755. Classificado monumento nacional desde 1996, São Carlos - assim familiarmente conhecido -, tem sido ao longo de mais de dois séculos, o grande pal-co não só de grandes acontecimentos artísticos mas também de relevantes eventos históricos e sociais. Ainda que muitos conheçam a sua história, que de mais emocionante poderá existir do que desvendar com os seus próprios olhos os recantos desta casa, conhecer-lhe as histórias e os segredos, pisar o mesmo palco onde brilharam milhares de ilustres músicos e cantores? A sua pequena grande viagem por este teatro ajudar-nos-á a reviver e perdurar a sua memória e o seu riquíssimo património, afinal de todos nós. Visite-nos. As portas deste teatro bi-centenário estão abertas para si.
As visitas realizam-se mediante marcação prévia.
CONTACTOSContacts
Email [email protected] + 351 213253045Telefone + 351 213253046
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s126
PRECÁRIO— Pricing —
TNSC – Sala Principal
A | C
( A 1ª Noite | C 2ª Noite)
Madama ButterflyDialogues des CarmélitesIphigénie en TaurideA flowering Tree *Messa da RequiemNabucco
B
(Tardes)
Madama ButterflyDialogues des CarmélitesIphigénie en TaurideNabucco
D | E
( D 3ª Noite | E 4ª Noite)
Madama ButterflyIphigénie en TaurideNabucco
* ópera a realizar no CCB l independentemente do lugar que comprar em assinatura, para o São Carlos o lugar será sempre plateia.
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 127
ASSINATURAS PLATEIAFr/Cam 1ª
5lugFr/Cam 1ª
4lugBALCÃO
3ªAFr/Cam 1ª
3lugCam 2ª
4lugCam 2ª
5lugBALCÃO
4ªACam 2ª
2lugCam 3ª
3lugCam 3ª
4lugBALCÕES3ª e 4ª B
Cam 3ª|4ª2lug
Cam 4ª3lug
A | C 217,5 1087,5 870 180 540 720 900 142,5 285 427,5 570 105 210 315
B 150 750 600 120 360 480 600 90 180 270 360 60 120 180
D | E 112,5 562,5 450 90 270 360 450 67,5 135 202,5 270 45 90 135
O Anel de Lisboa
(Semana)
(Fim-de-Semana)
30
37,5
150
187,5
120
150
30
37,5
90
112,5
120
150
150
187,5
30
37,5
60
75
90
112,5
120
150
15
22,5
30
45
45
67,5
Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25%
TEMPORADA LÍRICA
VÁRIOS LOCAIS PLATEIAFr/Cam 1ª
5lugFr/Cam 1ª
4lugBALCÃO
3ªAFr/Cam 1ª
3lugCam 2ª
4lugCam 2ª
5lugBALCÃO
4ªACam 2ª
2lugCam 3ª
3lugCam 3ª
4lugBALCÕES3ª e 4ª B
Cam 3ª|4ª2lug
Cam 4ª3lug
Madama Butterfly20, 22, 24, 26, 28, 30 OUT – 20h
01 NOV – 16h
50 250 200 40 120 160 200 30 60 90 120 20 40 60
Dialogues des Carmélites03, 05 FEV – 20h
07 FEV – 16h
Iphigénie en Tauride05, 07, 09, 11 MAR – 20h
13 MAR – 16h
Nabucco09, 14, 16 E 18 JUN – 20h
11 JUN – 16h
Messa da Requiem05, 07 MAI – 20h 40 200 160 30 90 120 150 20 40 60 80 10 20 30
O ANEL DE LISBOA
Doc. 1 | O ouro do RenoDiário de uma produção
16 ABR – 09h
5 25 20 5 15 20 25 5 10 15 20 5 10 15Doc. 2 | O crepúsculo dos deuses – O fim da profecia
17 ABR – 09h
Das Rheingold12 ABR – 18.30h
16 ABR – 11h
10 50 40 10 30 40 50 10 20 30 40 5 10 15
Die Walküre13 ABR – 18.30h
16 ABR – 16h
Siegfried14 ABR – 18.30h
17 ABR – 11h
GÖtterdämmerung15 ABR – 18.30h
17 ABR – 16h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s128
TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA
FOYER
Quinta-Perfeita ENTRADA LIVRE
SALÃO NOBRE
Nobres Recitais PREÇO
Recital Maria Luísa de Freitas e João Paulo Santos31 OUT – 18h
10
Concerto Henninng Kraggerud e OSP16 JAN – 18h
20
Recital António Rosado28 MAI – 18h
10
Recital Simon Trpceski07 NOV – 18h
20
Recital Final da Master Class com Elizabete Matos28 NOV – 18h
10Recital Final da Master Class com Johannes Moser18 FEV – 18h
Recital Ana Quintans12 MAR – 18h
Concerto Freedy Kempf e OSP30 ABR – 18h
20
ASSINATURA (NOBRES RECITAIS + ÓPERA FORA DE PALCO) 90
Na compra de assinatura benificia de um desconto de 25%
CONCERTOS | RECITAIS PLATEIAFr/Cam 1ª
5lugFr/Cam 1ª
4lugBALCÃO
3ªAFr/Cam 1ª
3lugCam 2ª
4lugCam 2ª
5lugBALCÃO
4ªACam 2ª
2lugCam 3ª
3lugCam 3ª
4lugBALCÕES3ª e 4ª B
Cam 3ª|4ª2lug
Cam 4ª3lug
Concerto de Abertura da Temporada Lírica
18 SET – 21h
25 125 100 20 60 80 100 20 40 60 80 15 30 45Recital Elisabete Matos e Artur Pizarro
21 NOV – 21h
Concerto de Ano Novo3 JAN – 16h
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 129
CCB | ÓPERA PREÇO
A flowering Tree06, 08 ABR – 20h
20 – 50
SALÃO NOBRE |ÓPERA FORA DE PALCO PREÇO ÚNICO
Lindane e Dalmiro 20, 23 MAI – 20h
22 MAI – 16h
20
TEMPORADA FAMÍLIAS
FOYER
Concertos das Famílias ENTRADA LIVRE
TEATRO CAMÕES até 18 ANOS > 18 ANOS
Música nas Férias de Natal09, 10, 16, 17 DEZ
10, 11, 12, 13, 16, 17, 19, 26 DEZ
11, 18 DEZ
3 10
SALÃO NOBRE até 18 ANOS > 18 ANOS
Música nas Férias da Páscoa24, 25, 26 MAR
24, 25, 26 MAR
3 10
CCB | CONCERTOS 1ª PLATEIA 2ª PLATEIACamarote
Lateral1º BALCÃO Laterias
Lug. Mob. Condicionada
2º BALCÃO Galeria
Concertos (Grande Auditório)
27 SET, 10 JAN, 14 FEV, 20 MAR, 15 MAI
10 NOV – 17h
18 15 15 12,50 10 10 7,50 5
Concerto Escolas CCB (G. A.)
15 FEV – 11h
10 (PreçoÚnico)
Concerto (Pequeno Auditório)
11 OUT – 17h
Menores de 18 anos de idade = 3€ Maiores de 18 anos de idade = 10€
ASSINATURA 81 67,5 67,5 56,25 45 45 33,75 22,5
Na compra de assinatura benificia de um desconto de 25%
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s130
VENDASBooking
ASSINATURASSubscriptions
1 a 11 de setembro
VENDAS AVULSOSingle Tickets
a partir de 14 de setembro
HORÁRIO Opening Hours
Teatro Nacional de São CarlosDias úteis – das 13.00h às 19.00hMonday to Friday (working days) 1 pm to 7 pm
Dias de espetáculo (incluindo sábados, domingos e feriados) – das 13:00h até meia hora após o início do espetáculoOn performance days (including Saturday, Sundays and holydays) 1 pm till 30minutes before the beginning of the performance
INFORMAÇÕES E RESERVAS Info and Booking
Telefone 21 325 30 45 / [email protected]
CONTACTOSContacts
Teatro Nacional de São CarlosRua Serpa Pinto nº 91200 – 442 Lisboa
Telefone Geral +351 21 325 30 00Email [email protected]
BILHETEIRA ONLINE Online Ticketing
www.saocarlos.ptwww.ticketline.pt
OUTROS LOCAIS DE VENDA – REDE TICKETLINEOther points of sale
FNAC, ABREU, WORTEN, CASINO LISBOA, CAMPO
PEQUENO, DOLCE VITA, EL CORTE INGLÊS, MUNDI-
CENTER, MMM, AGÊNCIA ABEP e U-TICKETLINE
Telefone +351 707 234 234 (linha de venda) Telefone +351 1820 (linha de venda)
Centro Cultural de Belémwww.ccb.ptTelefone +351 213 612 227
Teatro Camõeswww.cnb.ptTelefone +351 218 923 477
BILHETEIRA— Box Office —
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 131
CONDIÇÕES GERAIS
• As reservas são válidas por 7 dias. Não se efetuam reservas 48 horas antes dos espetáculos.
• A troca de bilhetes só é permitida, mediante a dis-ponibilidade de sala e sempre para o mesmo espe-táculo. Esta troca só é possível para bilhetes adquiri-dos na bilheteira do Teatro e apenas de valor igual ou superior, não se verificando lugar a reembolso.
• Só quando os lugares individuais em sala esgotam (plateia, balcões) se pode proceder à venda de lugares individuais em frisas / camarotes. Até lá, as frisas e camarotes, só se podem vender na totalidade.
• Os descontos não são acumuláveis e estão disponíveis nas bilheteiras do Teatro Nacional de São Carlos e Teatro Camões, e nos pontos de venda Ticketline, mediante a apresentação de respetivo documento comprovativo no local de compra e à entrada da sala.
• Duas horas antes de cada espetáculo, os bilhetes disponíveis para as produções líricas serão coloca-dos à venda ao preço de 20 euros (plateia, frisas grandes e camarotes grandes de 1.ª e 2.ª) e de 15 euros (restantes lugares); os bilhetes para os concertos na sala principal serão colocados à venda ao preço único de 10 euros. Sobre estes valores não são aplicáveis quaisquer descontos em vigor para o preçário geral.
• O Teatro reserva-se o direito de alterar a sua pro-gramação. A alteração substancial da sua programação constitui causa única para efeitos de reembolso.
LUGARES DE MOBILIDADE REDUZIDA (C. de Rodas)
• Estão disponíveis 2 lugares para espetadores com mobilidade reduzida nos espetáculos realizados na Sala Principal (posicionados atrás da última fila da plateia) e no Foyer.
• O Salão Nobre não é acessível a espetadores com mobilidade reduzida.
ENTRADA DE MENORES DE IDADE
• De acordo com o Decreto-Lei nº 23/2014 de 14 de fevereiro, os espetáculos de música e dança estão classificados para maiores de 6 anos e os menores de 3 anos não podem assistir a quaisquer espetáculo, mesmo que acompanhados pelos pais, ao abrigo do Decreto-Lei nº 116/83, de 24 de fevereiro.
RECOMENDAÇÕES AO PÚBLICO
• O bilhete deve ser conferido no ato da compra e conservado até ao final do espetáculo.
• Não é permitida a entrada na plateia após o início do espetáculo ao abrigo do Decreto-Lei 315/95 de 28 de novembro. Em caso de atraso e na impossibilidade de entrar o valor do bilhete não será devolvido.
• Não é permitido qualquer tipo de registo vídeo, ou áudio durante o espetáculo sem autorização prévia.
• Não é permitido o uso de telemóvel ou outro equi-pamento sonoro durante o espetáculo.
• Não é permitido comer, beber ou fumar nas salas.
FORMAS DE PAGAMENTO
Numerário, Multibanco e Visa.Não se aceita American Express.
LEGENDAS
O Teatro garante legendagem em português sempre que as óperas são apresentadas em língua estrangeira.
BENGALEIRO
O Teatro conta com um serviço de bengaleiro situado dos dois lados exteriores da plateia.
RESTAURANTE/CAFETARIA
Para além do restaurante/cafetaria, o Teatro conta com um serviço de esplanada no Largo de São Carlos.
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s132
Av. 24 Julho
Rua de S. Paulo
Av. Ribeira das Naus
Rua do Arsenal
Rua Áurea
Rua Serpa Pinto
Rua
Ant
ónio
Mar
ia C
ardo
so
Rua da Mesiricórdia
L. Camões
Rossio
Cais do Sodré
Praçado Comércio
Terreirodo Paço
Baixa – Chiado
L. Carmo
Baixa – Chiado
Rio Tejo
AUTOCARROS / BUS
Números {Numbers}
758, 202*
*serviço noturno (entre as 3h às 5h)
METRO / SUBWAY
Linhas {Lines}
Azul (Blue)Verde (Green)
Estações {Stations}
Baixa-Chiado
ELÉCTRICO / TRAM
Número {Number}
28
BARCO / SHIP
Estações {Stations}
Cais do SodréTerreiro do Paço
COMBOIO / TRAIN
Estações {Stations}
Cais do SodréRossio
CARRO / CAR
Parques {Parks}
Largo CamõesBaixa-Chiado
COMO CHEGAR AO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
— How to reach us —
133
Av. 24 Julho
Rua de S. Paulo
Av. Ribeira das Naus
Rua do Arsenal
Rua Áurea
Rua Serpa Pinto
Rua
Ant
ónio
Mar
ia C
ardo
so
Rua da Mesiricórdia
L. Camões
Rossio
Cais do Sodré
Praçado Comércio
Terreirodo Paço
Baixa – Chiado
L. Carmo
Baixa – Chiado
Rio Tejo
CIDADE DE LISBOA / LISBON CITY
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s134
OPART ORGANISMO
DE PRODUÇÃO ARTÍSTCA, EPE
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José de Monterroso Teixeira {Presidente}
Adriano Jordão {Vogal}
Sandra Castro Simões {Vogal}
DIRETOR GERAL
Carlos Vargas
SECRETÁRIA DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
Regina Sutre
GABINETE DE APOIO
Anabela TavaresSandro Cardoso**
CENTRO HISTÓRICO
Fernando Carvalho{Coordenador}
Maria Luísa Carles {Coordenadora}
Anabela Vicente
DIREÇÃO FINANCEIRA E
ADMINISTRATIVA
Sector Financeiro
Marco Prezado António Pinheiro
Fátima Ramos
Sector Aquisições
Edna NarcisoSusana SantosLucília Varela
Sector Limpeza e Economato
Lurdes Mesquita {Coordenadora}
Maria Conceição PereiraMaria de Lurdes MouraMaria do Céu Cardoso
Maria Isabel SousaMaria Teresa Gonçalves
DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Sofia TeopistoVânia GuerreiroZulmira Mendes
GABINETE JURÍDICO
Fernanda Rodrigues {Coordenadora}
Inês AmaralJuliana Mimoso*Anabela Tavares
GABINETE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Paulo Veríssimo {Director}
Setor de Relações Públicas e Bilheteira
Ana Fonseca {Coordenadora}
Luísa LourençoRita Martins
GABINETE DE GESTÃO DE PATRIMÓNIO
Nuno Cassiano {Coordenador}
António SilvaArmando Cardoso
Artur RaposoCarlos Pires
Carlos Santos {Eletricista}
Daniel LimaJoão AlegriaRui Ivo Cruz
Rui RodriguesSandra Correia
GABINETE DE INFORMÁTICA
Pedro Penedo {Coordenador}
Vitor Ribeiro*Paulo Ramos*
*Prestador(a) de serviço
**Estagiário(a)
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 135
TNSC TEATRO NACIONAL
DE SÃO CARLOS
DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS
Nuno Pólvora{Diretor}
Alda Giesta {Diretora de Espetáculos Adjunta}
Margarida Clode {Adjunta do Diretor de Espetáculos para
os Assuntos do Coro e da Orquestra}
Maria Gil{Projeto Pedagógico}
Egídio Heitor {Novos Projetos}
Departamento de Produção
Alda Giesta {Diretora}
Filomena Barros
Gabinete de Gestão da Orquestra e do Coro
Celeste Patarra {Coordenadora OSP}
João Carlos Andrade{Coordenador do Coro}
Maria Beatriz LoureiroMário Oliveira
Jerónimo FonsecaNuno Guimarães
Gabinete de Pesquisa e
Documentação Musical
Paula Coelho da Silva {Coordenadora}
Jan SchabowskiJosé Carlos Costa
Coordenação de Programação e Contratação de Artistas
Alessandra Toffolutti {Coordenadora}
Fátima Machado
GABINETE DE ESTUDOS MUSICAIS
E DRAMATURGIA
João Paulo Santos {Diretor de Estudos Musicais
e Diretor Musical de Cena}
Nuno Margarido Lopes {Maestro Correpetidor}
Joana David {Maestrina Correpetidora}
DIREÇÃO TÉCNICA
Francisco Vicente {Diretor}
Joana Camacho {Assistente da Direção Técnica}
Direção de cena
Bernardo Azevedo Gomes {Diretor}
Álvaro Santos
Setor de Maquinaria
Graciano Lopes {Maquinista chefe}
Augusto BaptistaFernando Correia
Jacinto MatiasJoão Soares
Joaquim Cândido CostaJosé António Feio
José Luís ReisLuís Filipe Alves
Manuel Friães da Silva
Setor de Eletricidade
Paulo Godinho{Coordenador}
Serafim Baptista {Eletricista Principal}
Carlos VazJosé DiogoVictor Silva
Setor de Som e Vídeo
Miguel Pessanha {Chefe do Setor}
Telmo Alexandre
Setor de Contra-Regra
João Lopes {Chefe do Setor}
Arnaldo FerreiraHerlander Valente
Setor de Adereços
António Lameiro
Setor de Costura
Ana Paula SimariaMaria José Santos
Maria Manuela Garcia {Costureira Assistente}
Florbela de Jesus {Costureira Assistente}
DIREÇÃO DE PROMOÇÃO E IMPRENSA
Raquel Maló Almeida {Diretora}
Ana Rego {Designer}
Anabel SeguraJoão Duarte Mendonça
Margarida Sousa
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s136
OSP ORQUESTRA SINFÓNICA
PORTUGUESA
Joana Carneiro {Maestrina Titular da Orquestra
Sinfónica Portuguesa}
I Violinos
Pedro Meireles {Concertino Principal}
Alexander Stewart {Concertino Adjunto}
Pavel Arefiev {Concertino Adjunto}
Leonid Bykov {Concertino Assistente}
Veliana Yordanova {Concertino Assistente}
Alexander MladenovAnabela GuerreiroAntónio Figueiredo
Ewa MichalskaHasmik Duarte
Iskrena YordanovaJorge Gonçalves
Laurentiu Ivan CocaLuís Santos
Margareta SandrosMarjolein de SterkeNatália Roubtsova
Nicholas CookePedro Teixeira da Silva
Regina Stewart
II Violinos
Paula Gomes Carneiro {Coordenadora de Naipe}
Klára Erdei {Coordenadora de Naipe Adjunto}
Rui Guerreiro {Coordenador de Naipe Adjunto}
Mário Anguelov {Coordenador de Naipe Assistente}
Nariné Dellalian {Coordenadora de Naipe Assistente}
Aurora VoronovaCarmélia Silva
Filomena SousaInna RechetnikovaKamélia DimitrovaKatarina Majewska
Lurdes MirandaSlawomir Sadlowski
Sónia CarvalhoTatiana Gaivoronskaia
Witold Dziuba
Violas
Pedro Saglimbeni Muñoz {Coordenador de Naipe}
Céciliu Isfan {Coordenador de Naipe Adjunto}
Galina Savova {Coordenadora de Naipe Assistente}
Cécile Pays {Coordenadora de Naipe Assistente}
Bárbara Pires*Cecília NevesEtelka Dudás
Joana Tavares*Roxanne Dykstra*
Sandra MouraVentislav GrigorovVladimir Demirev
Violoncelos
Irene Lima {Coordenadora de Naipe}
Hilary Alper {Coordenadora de Naipe Adjunto}
Ajda Zupancic {Coordenadora de Naipe Assistente}
Carolina Matos * {Coordenadora de Naipe Assistente}
Diana SavovaEmídio Coutinho
Gueorgui DimitrovLuís Clode
Contrabaixos
Pedro Wallenstein {Coordenador de Naipe}
Petio Kalomenski {Coordenador de Naipe}
Adriano Aguiar {Coordenador de Naipe Adjunto}
Duncan Fox {Coordenador de Naipe Adjunto}
Anita Hinkova {Coordenadora de Naipe Assistente}
João Diogo DuarteJosé Mira
Svetlin Chichkov
Flautas
Katharine Rawdon {Coordenadora de Naipe}
Nuno Ivo Cruz {Solista A}
Anthony Pringsheim {Solista B}
Anabela Malarranha {Solista B}
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 137
Oboés
Ricardo Lopes {Coordenador de Naipe}
Catarina Castro * {Solista A}
Elizabeth Kicks {Solista B}
Luís Auñón Pérez * Luís Marques
{Solista B}
Clarinetes
Francisco Ribeiro {Coordenador de Naipe}
Joaquim Ribeiro {Solista A}
Jorge Trindade {Solista B}
Fagotes
David Harrison {Coordenador de Naipe}
Carolino Carreira {Solista A}
João Rolo Brito {Solista B}
Piotr Pajak {Solista B}
*Período experimental
Trompas
Paulo Guerreiro {Coordenador de Naipe}
Laurent Rossi {Solista A}
António Rodrigues {Solista B}
Carlos Rosado {Solista B}
Tracy Nabais {Solista B}
Trompetes
Jorge Almeida {Coordenador de Naipe}
António Quítalo {Solista A}
Latchezar Goulev {Solista B}
Pedro Monteiro {Solista B}
Trombones
Hugo Assunção {Coordenador de Naipe}
Jarrett Butler {Solista A}
Vítor Faria {Solista B}
Tuba
Ilídio Massacote {Solista A}
Tímpanos e Percussão
Elizabeth Davis {Coordenadora de Naipe}
Richard Buckley {Solista A}
Lídio Correia {Solista B}
Pedro Araújo e Silva {Solista B}
Harpa
Carmen Cardeal {Solista A}
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s138
CORO DO TEATRO NACIONAL
DE SÃO CARLOS
Giovanni Andreoli {Maestro Titular do Coro}
Kodo Yamagishi {Maestro assistente}
Sopranos
Ana CosmeAna Luísa Cardoso
Ana SerroAna Sofia Franco
Angélica NetoCarmen Matos
Filipa LopesGlória Saraiva
Isabel BiuIsabel Silva Pereira
Maria Anjo AlbuquerqueMaria Luísa Brandão
Patrícia RibeiroRaquel Alão
Rita Paiva RaposoSandra Lourenço Santos
Sónia Alcobaça
Meio sopranos
Ana Cristina CarqueijeiroAna Ferro
Ana Neto SilveiraAna Rita Cunha
Ana SerôdioÂngela Roque
Antónia Ferraz de AndradeCândida Simplício
Conceição de SousaIsabel Assis Pacheco
Leila MoresoLuísa Tavares
Madalena Paiva BoléoManuela Teves
Natália BritoSusana Moody
Tenores
Alberto Lobo da SilvaAlexandre S. David
Arménio Afonso GranjoBruno AlmeidaCarlos Pocinho
Carlos SilvaDiocleciano Pereira
Francisco LobãoJoão Monteiro Rodrigues
João QueirozJoão Rodrigues
Luís CastanheiraMário Silva
Miguel CaladoNuno Cardoso
Rui Pedro AntunesVictor Carvalho
Baixos
Aleksandr JerebtsovAntónio Louzeiro
Carlos HomemCarlos Pedro SantosCiro Telmo Martins
Costa CamposEduardo Viana
Frederico SantiagoJoão Miranda
João RosaJorge Rodrigues
Mário PegadoNuno Dias
Osvaldo M. de SousaSimeon Dimitrov
T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 139
pág. 41Altar S.João Baptista, Igreja de
S.Roque, Lisboa. 8.7.2015; 16:03 hrs.
pág.58Joana Carneiro
pág. 70 – 71Centro Cultural de Belém
pág. 82 – 83Auditório da Academia Nacional
Superior de Orquestra, Orquestra Metropolitana de Lisboa.
10.7.2015; 16:27 hrs.
pág. 84Sala do Relógio, TNSC
pág. 93Salão Nobre, Escola de Música do Conservatório Nacional, Lisboa,
6.7.2015, 14:37 hrs.
pág. 104 – 105Escola de Música da Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha. 9.7.2015;
12:05 hrs.
•
Alfredo Rocha
pág. 56 – 57Die Walküre
pág. 122 – 123Coro, TNSC
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS
Paulo Catrica
pág. 2 – 3João Paulo Santos, Giovanni
Andreoli, Joana Carneiro e Patrick Dickie
pág. 4Patrick Dickie
pág. 13Corredor de acesso à Tribuna, Teatro
Nacional de S.Carlos, Lisboa. 21.7.2005; 20:14hrs.
pág. 16Giovanni Andreoli
pág. 18 – 19Museu do Fado, Alfama, Lisboa.
7.7.2015 ; 17:15 hrs..
pág.25Teatro Thalia, Lisboa.
pág.31Sala de ensaios do Coro, TNSC
pág.34João Paulo Santos
pág.36 –37Biblioteca da Ajuda, Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa.
2.7.2015; 17:14 hrs.
pág. 124 – 125Orquestra Sinfónica Portuguesa
•
David Rodrigues
pág. 108 – 109Festival ao Largo 2015: Coro do TNSC e OSP
pág. 110 – 111Festival ao Largo 2015:
CNB
AGRADECIMENTOS
AMEC / MetropolitanaCentro Cultural de BelémEscola de Música da Nossa
Senhora do CaboEscola de Música do
Conservatório NacionalMinistério da Educação
e da CiênciaMuseu do Fado
Palácio Nacional da AjudaSanta Casa da Misericórdia
de Lisboa
Direção Criativa
TNSCTeatro Nacional de São Carlos
Textos e Revisão
Rui Esteves
Impressão
Guide – Artes Gráficas, Lda
Tiragem
7000 exemplares