tema da “missa da meia-noite” a liturgia desta noite fala-nos de um deus que ama os homens; por...
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Tema da “Missa da Meia-noite”
A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa
perdidos e abandonados a percorrer caminhos de sofrimento e de morte, mas
envia “um menino” para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Esse menino
será “a luz” para o povo que andava nas trevas.
A primeira leitura anuncia a chegada de “um menino”, da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse “menino” eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e
inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
Acolher Jesus, celebrar o seu nascimento, é aceitar esse projeto de justiça e de paz que
Ele veio trazer aos homens.
Esforçamo-nos por tornar realidade o “Reino de Deus”? Como lidamos com a
injustiça, a opressão, a guerra, a violência: com a indiferença de quem sente que não
tem nada a ver com isso, ou com a inquietação de quem se sente responsável
pela instauração do “Reino de Deus”?
A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã
autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo
não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros;
porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras dele.
É Cristo a nossa referência?
É dele que recebemos vida?
O seu “jeito” de viver (no amor, na entrega, no dom da vida) foi assumido na nossa vida de todos os dias e na nossa
relação com os irmãos que nos rodeiam?
O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de
Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos
pobres e marginalizados – a salvação. A proposta que Ele traz não será uma
proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece
ao homem com ternura e amor.
É Jesus, o “menino de Belém”, que dá sentido pleno a esta profecia messiânica
de Isaías. Ele é “aquele que veio de Deus” para vencer as trevas e as
sombras da morte que ocultavam a esperança e instaurar o mundo novo da
justiça, da paz e da felicidade. O nascimento de Jesus que celebramos
esta noite significa que, efectivamente, este “Reino” chegou e incarnou no meio dos homens. No entanto: ele é hoje uma
realidade instituída, viva, actuante na história humana? Porquê?
É Cristo a nossa referência? É d’Ele que recebemos vida? O seu “jeito” de viver (no amor, na entrega, no dom da vida) foi assumido na nossa vida de
todos os dias e na nossa relação com os irmãos que nos rodeiam?
Jesus – o Jesus da justiça, do amor, da fraternidade e da paz – já nasceu,
de forma efectiva, na vida de cada um de nós, nas nossas casas religiosas,
nas nossas comunidades cristãs?
TEXTOS EXTRAÍDOS DO
PORTAL DEHONIANOS SACERDOTES
DO SAGRADO CORAÇÃO DE
JESUS