tecnologias da montagem eletromecanica revisao 1
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TECNOLOGIAS DA MONTAGEM ELETROMECNICA
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TECNOLOGIAS DA MONTAGEM ELETROMECNICA
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Direitos exclusivos da PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.
ALMEIDA, Jorge
Tecnologias da Montagem Eletromecnica / FURG CTI. Rio Grande, 2009.
153 p.:il.
PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.
Av. Almirante Barroso, 81 17 andar Centro CEP: 20030-003 Rio de Janeiro RJ Brasil
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INDICE UNIDADE I .............................................................................................................................................12 Recursos e seus custos na montagem ..................................................................................................12
1.1. Oramentao.............................................................................................................................12 1.2. Recursos na montagem..............................................................................................................13 1.2.1. Recursos humanos ..................................................................................................................13 1.2.2. Recursos materiais ..................................................................................................................13 1.3 Custo dos recursos ......................................................................................................................14
1.3.1. Custos de mo-de-obra.......................................................................................................14 1.3.2. Custos com materiais ..........................................................................................................15 1.3.3. Custos com equipamentos, ferramentas e EPIs .................................................................15
1.4 Exemplo de composio de custo ...............................................................................................15 1.4.1. Especificao dos servios .................................................................................................15 1.4.2. Formatao da equipe.........................................................................................................16 1.4.3. Demonstrativo para formatao de preos .........................................................................17
UNIDADE II ............................................................................................................................................22 O canteiro de obras................................................................................................................................22
2.1. Introduo ...................................................................................................................................22 2.2. Planejamento do canteiro de obras ............................................................................................23 2.3. Armazenagem de materiais e equipamentos na obra................................................................24
UNIDADE III ...........................................................................................................................................26 Movimentao horizontal e vertical de cargas .......................................................................................26
3.1. Transporte de cargas..................................................................................................................26 3.2. Tipos de Veculos e suas Capacidades de Transporte ..............................................................27
3.2.1. Caminhes...........................................................................................................................28 3.2.2. Carretas ...............................................................................................................................28 3.2.3. Chassis ................................................................................................................................28 3.2.4. Bi-trens ................................................................................................................................28 3.2.5. Treminhes..........................................................................................................................28
3.3. Equipamentos para movimentao e elevao de cargas.........................................................29 3.3.1. Pontes rolantes....................................................................................................................31 3.3.2. Guindastes...........................................................................................................................31
3.4. Equipes de transporte e elevao de cargas .............................................................................32 3.5. Planejamento do transporte e elevao de cargas ....................................................................33
3.5.1. Operaes especiais de rigging ..........................................................................................33 UNIDADE IV...........................................................................................................................................35 Soldagem ...............................................................................................................................................35
4.1. Equipamentos e processos de soldagem...................................................................................35 4.1.1. Soldagem com eletrodo revestido.......................................................................................35 4.1.2. Soldagem TIG......................................................................................................................37 4.1.3. Soldagem MIG/MAG (GMAW) ............................................................................................39 4.1.4. Soldagem a arco submerso (SAW).....................................................................................41
4.2. Normas de soldagem..................................................................................................................43 4.3. Segurana em soldagem ............................................................................................................44
4.3.1. Roupas de proteo ............................................................................................................45 4.4. Inspeo de soldas .....................................................................................................................45 4.5. Qualificao dos procedimentos de soldagem...........................................................................46 4.6. Qualificao de soldadores.........................................................................................................47 4.7. Mo-de-obra de soldagem..........................................................................................................48 4.8. Custos de soldagem ...................................................................................................................48
4.8.1. Custo da mo-de-obra.........................................................................................................49 4.8.2. Custo dos consumveis .......................................................................................................49
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4.8.3. Custo de energia eltrica.....................................................................................................52 4.8.4. Custo de depreciao..........................................................................................................52 4.8.5. Custo de manuteno .........................................................................................................53 4.8.6. Custo de outros materiais de consumo...............................................................................53 4.8.7. Consideraes finais ...........................................................................................................54
4.9. ndices de montagem..................................................................................................................54 4.9.1. Consumo de eletrodos ........................................................................................................54 4.9.2. Mo-de-obra ........................................................................................................................56
UNIDADE V............................................................................................................................................57 Pintura industrial.....................................................................................................................................57
5.1. Aplicao das tintas ....................................................................................................................57 5.1.1. Espessura de pelculas recomendveis..............................................................................58
5.2. Equipamentos e processos de pintura........................................................................................59 5.2.1. Preparao das superfcies.................................................................................................59 5.2.2. Mtodos de aplicao das tintas .........................................................................................61
5.2.2.1. Trincha .........................................................................................................................61 5.2.2.2. Rolo ..............................................................................................................................62 5.2.2.3. Pistola convencional (a ar comprimido) .......................................................................63 5.2.2.4. Pistola sem ar (Air-less) ...............................................................................................64 5.2.2.5. Pintura eletrosttica......................................................................................................64
5.3. Consumo de tintas ......................................................................................................................65 5.4. Normas tcnicas de pintura ........................................................................................................66 5.5. Custos da pintura........................................................................................................................67
5.5.1. Custo inicial .........................................................................................................................68 5.5.2. Custo de manuteno .........................................................................................................69
5.6. ndices de montagem..................................................................................................................70 5.7.1. Pintura de estruturas metlicas ...........................................................................................70 5.7.2. Mo-de-obra de pintura (Hh/m2)..........................................................................................70 5.7.3. Pintura de tubulaes..........................................................................................................71
UNIDADE VI ...........................................................................................................................................72 Montagem de equipamentos..................................................................................................................72
6.1. Montagem industrial....................................................................................................................72 6.2. Montagem de equipamentos ......................................................................................................72
6.2.1. Montagem de bombas.........................................................................................................73 6.2.1.1 Recebimento e armazenamento ...................................................................................73 6.2.1.2 Fundaes.....................................................................................................................73 6.2.1.3 Nivelamento ..................................................................................................................74 6.2.1.4 Colocao da argamassa .............................................................................................74 6.2.1.5 Tubulaes....................................................................................................................75 6.2.1.6 Alinhamento ..................................................................................................................75
6.2.2. Montagem de vasos de presso, tanques horizontais e outros equipamentos ..................75 6.3. ndices de montagem..................................................................................................................77
UNIDADE VII ..........................................................................................................................................78 Montagem de estruturas metlicas ........................................................................................................78
7.1. Procedimentos de montagem.....................................................................................................80 7.2. Montagem de colunas de estruturas metlicas ..........................................................................80 7.3. Ligaes em estruturas metlicas ..............................................................................................82 7.4. Uso de esticadores na montagem de estruturas ........................................................................85 7.5. Planejamento da montagem de estruturas.................................................................................85 7.6. ndices de montagem..................................................................................................................86
UNIDADE VIII .........................................................................................................................................88 Montagem de tubulaes .......................................................................................................................88
8.1. Pr-fabricao e pr-montagem .................................................................................................89 8.2. Oficina de tubulao (Pipe shop)................................................................................................91 8.3. Suportes de tubulaes ..............................................................................................................92 8.4. Montagem ...................................................................................................................................93
8.4.1. Preparao para a montagem de tubulaes .....................................................................93
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8.4.2. Montagem de tubulaes ....................................................................................................94 8.4.3. Casos especiais de montagem de tubulaes....................................................................95
8.5. Oleodutos e gasodutos terrestres...............................................................................................96 8.6. Teste de presso em tubulaes e vlvulas...............................................................................98 8.7. Isolamento trmico....................................................................................................................100 8.8. Limpeza de tubulaes .............................................................................................................101 8.9. Custo de servios de tubulaes ..............................................................................................102 8.10. Mo-de-obra de equipes de trabalho de tubulaes ..............................................................103
8.10.1. Equipes de pr-fabricao e montagem .........................................................................103 8.10.2. Equipes de isolamento trmico .......................................................................................104
8.11. ndices de montagem..............................................................................................................104 UNIDADE IX.........................................................................................................................................107 Montagem de tanques e esferas..........................................................................................................107
9.1. Tanques ....................................................................................................................................107 9.1.1. Montagem de tanques.......................................................................................................109
9.2. Esferas ......................................................................................................................................111 9.2.1. Montagem de esferas........................................................................................................112
9.3. ndices de montagem................................................................................................................113 9.4. Equipe de montagem................................................................................................................114
UNIDADE X..........................................................................................................................................115 Montagem de instrumentao..............................................................................................................115
10.1. Elementos dos sistemas de controle ......................................................................................116 10.1.1. Conceitos bsicos e terminologia....................................................................................116 10.1.2. Classificao dos instrumentos.......................................................................................118 10.1.3. Exemplos de instrumentos em malhas de controle.........................................................119 10.1.4. Instrumentos mais comuns..............................................................................................121 10.1.5. Smbolos grficos e identificao dos instrumentos .......................................................122
10.2. Materiais e equipamentos de instrumentao ........................................................................124 10.2.1. Equipamentos e dispositivos ...........................................................................................124 10.2.2. Instrumentos de medio ................................................................................................125
10.3 Montagem de instrumentao .................................................................................................125 10.5. Comissionamento de instrumentao.....................................................................................125
10.5.1. Definio e generalidades ...............................................................................................125 10.5.2. Comissionamento X Condicionamento ...........................................................................126 10.5.3. Documentos mais usuais em um plano de condicionamento. ........................................126 10.5.4. As documentaes de projeto.........................................................................................127
10.5.4.1. Procedimentos de Calibrao de Instrumentos (Procedimentos Aprovados) .........127 10.5.4.2. Folhas de Dados de Instrumentos ...........................................................................128 10.5.4.3. Listas de Instrumentos .............................................................................................128 10.5.4.4. Plantas de Locao de Instrumentos.......................................................................128 10.5.4.5. Fluxogramas de Processo (PFD = Process Flow Diagram) ....................................128 10.5.4.6. Fluxogramas de Engenharia (P&/D = Pipe and Instrumentation Diagram) .............129 10.5.4.7. Diagramas de Malha ................................................................................................129 10.6. ndices de montagem de instrumentao ......................................................................129
UNIDADE XI .........................................................................................................................................134 Montagem de navios apresentao de um caso ..............................................................................134
11.1. Descrio do projeto ...............................................................................................................134 11.2. Montagem ...............................................................................................................................136 11.3. Concluso, testes e entrega ...................................................................................................147
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................152
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LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Canteiro de obras...............................................................................................................25 Figura 2.2 Container escritrio de obras.............................................................................................25 Figura 3.1 Caminho plataforma.........................................................................................................29 Figura 3.2 Cavalo mecnico com carreta ...........................................................................................29 Figura 3.3 Macaco Hidrulico Tipo Garrafa 22 Ton............................................................................30 Figura 3.4 Guindaste tipo Munck ........................................................................................................30 Figura 3.5 Talha hidrulica..................................................................................................................30 Figura 3.6 Guindaste telescpico........................................................................................................30 Figura 3.7 Galpo com ponte rolante..................................................................................................30 Figura 3.8 Grua flutuante ....................................................................................................................30 Figura 3.9 Guindaste telescpico........................................................................................................32 Figura 3.10 Iamento de motor de navio ............................................................................................32 Figura 3.11 Levantamento de bloco em montagem de navio.............................................................32 Figura 3.12 Ponte rolante....................................................................................................................32 Figura 3.13 Verticalizao de vaso com dois guindastes ...................................................................34 Figura 4.1 Soldagem com eletrodo revestido (SMAW).......................................................................36 Figura 4.2 Diagrama de interligao do equipamento (SMAW) .........................................................37 Figura 4.3 Processo soldagem TIG (GTAW) ......................................................................................38 Figura 4.4 Esquema simplificado dos equipamentos para o processo TIG .......................................39 Figura 4.5 Processo de soldagem MIG/MAG .....................................................................................40 Figura 4.6 Esquema simplificado dos equipamentos para o processo TIG .......................................41 Figura 4.7 Esquema do processo de soldagem com arco submerso.................................................42 Figura 4.8 Componentes bsicos do equipamento de soldagem com arco submerso......................42 Figura 4.9 Vesturio de proteo tpico a ser usado pelo soldador....................................................45 Figura 4.10 Distribuio dos principais custos de soldagem..............................................................49 Figura 5.1 Exemplos de equipamento para limpeza manual..............................................................60 Figura 5.2 Exemplos de equipamento para limpeza com ferramentas mecnicas ............................60 Figura 5.3 Conjunto para jateamento abrasivo...................................................................................61 Figura 5.4 Exemplos de trinchas.........................................................................................................62 Figura 5.5 Exemplos de rolos usados na pintura................................................................................62 Figura 5.6 Exemplo de pistola convencional.......................................................................................63 Figura 5.7 Esquema de instalao para aplicao de tintas com pistola convencional .....................64 Figura 5.1 Instalao de bomba centrfuga.........................................................................................75 Figura 5.2 Vaso de presso ................................................................................................................76
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Figura 5.3 Vaso de presso e bomba montados nos blocos de fundao.........................................76 Figura 7.1 Estruturas metlicas de um galpo industrial ....................................................................78 Figura 7.2 Estruturas metlicas para suporte de equipamentos ........................................................79 Figura 7.3 Estruturas metlicas de um pipe rack................................................................................79 Figura 7.4 Base flexvel para colunas .................................................................................................81 Figura 7.5 Base engasta para colunas ...............................................................................................81 Figura 7.6 Base enrijecida para colunas.............................................................................................81 Figura 7.7 Ligao viga-coluna parafusada com dupla tala de alma..................................................83 Figura 7.8 Ligao viga-coluna soldada .............................................................................................83 Figura 7.9 Ligao viga-coluna parafusada com chapa de topo ........................................................83 Figura 7.10 Ligao viga-viga parafusada com dupla tala de alma....................................................83 Figura 7.11 Ligao viga-viga soldada e com reforo de enrijecedores.............................................84 Figura 7.12 Ligao n de trelia (a) parafusado (b) soldado ............................................................84 Figura 7.12 Ligao parafusada em estrutura ....................................................................................84 Figura 7.13 Esticador na ajustagem de estrutura metlica.................................................................85 Figura 8.1 Pea pr-montada (spool) .................................................................................................89 Figura 8.2 Exemplos de tubulaes....................................................................................................90 Figura 8.3 Feixe de tubos de pequeno dimetro ................................................................................96 Figura 8.4 Trator de esteira com lana lateral Side boom ...............................................................97 Figura 8.5 Side boom movimentando tubos .......................................................................................98 Figura 8.6 Isolamento trmico externo..............................................................................................100 Figura 9.1 Terminologia para partes componentes de tanques (API) ..............................................108 Figura 9.2 Tanque com teto fixo........................................................................................................109 Figura 9.3 Tanque com teto flutuante ...............................................................................................109 Figura 9.4 Tanque cilndrico vertical .................................................................................................110 Figura 9.5 Reservatrio esfrico .......................................................................................................111 Figura 9.6 Tipos de esferas...............................................................................................................111 Figura 9.7 Nomenclatura das peas componentes de uma esfera ..................................................112 Figura 10.1 Processo tpico de troca de calor utilizando controle automtico..................................116 Figura 10.2 Controle realimentao...............................................................................................117 Figura 10.3 Controle antecipativo .....................................................................................................117 Figura 10.4 Estabilidade....................................................................................................................118 Figura 10.5 Malha de controle de nvel.............................................................................................120 Figura 10.6 Malha de controle de nvel com transmissor inteligente................................................121 Figura 10.7 Fluxograma de instrumentao simplificado .................................................................124 Figura 12.1 Modelo do navio.............................................................................................................134 Figura 12.2 Modelo em corte do navio..............................................................................................135 Figura 12.3 Fabricao de painis....................................................................................................136
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Figura 12.4 Conjunto integrante do fundo do navio..........................................................................137 Figura 12.5 Fabricao de conjuntos................................................................................................137 Figura 12.6 Montagem da quilha (cerimonial)...................................................................................138 Figura 12.7 Montagem dos painis na fase inicial ............................................................................138 Figura 12.8 Montagem dos painis continuao ...........................................................................139 Figura 12.9 Instalao de um motor .................................................................................................139 Figura 12.10 Estgio avanado da montagem dos painis ..............................................................140 Figura 12.11 Estgio avanado da montagem dos painis continuao ......................................140 Figura 12.12 Vista da montagem, de r para vante..........................................................................141 Figura 12.13 Vista da montagem, com destaque para a popa.........................................................141 Figura 12.14 Estgio da montagem visto da proa ............................................................................142 Figura 12.15 Instalao de superestrutura Ponte rolante de 1200 toneladas ...............................143 Figura 12.16 Instalao da plataforma de helicpteros ....................................................................143 Figura 12.17 Instalao da plataforma de helicpteros e rampa de r. ...........................................144 Figura 12.18 Instalao de componentes em adiantada. .................................................................144 Figura 12.19 Vista de r em estgio avanado de construo.........................................................145 Figura 12.20 Iamento de um guindaste de carga do navio.............................................................145 Figura 12.21 Montagem de guindastes de bordo .............................................................................146 Figura 12.22 Montagem de guindastes de bordo .............................................................................146 Figura 12.23 Montagem do hlice.....................................................................................................147 Figura 12.24 Plataforma de veculos ................................................................................................148 Figura 12.25 Veculo amarrado para transporte na plataforma de veculos.....................................148 Figura 12.26 Veiculo descendo a rampa ..........................................................................................149 Figura 12.27 Vista area do estaleiro ...............................................................................................149 Figura 12.28 Vista area do estaleiro ...............................................................................................150 Figura 12.29 Viagem de teste do navio ............................................................................................150 Figura 12.30 Vista do navio no mar ..................................................................................................151
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LISTA DE TABELAS Tabela 1.1 Clculo de Homem-Hora para montagem de tubulao...................................................16 Tabela 1.2 Formatao da equipe ......................................................................................................17 Tabela 1.3 Composio da equipe por categoria profissional ............................................................17 Tabela 1.4 Equipe prevista mo-de-obra direta..................................................................................17 Tabela 1.5 Equipe prevista mo-de-obra indireta...............................................................................18 Tabela 1.6 Equipamentos de uso coletivo ..........................................................................................18 Tabela 1.7 Equipamentos de uso individual .......................................................................................18 Tabela 1.8 Equipamentos de proteo individual ...............................................................................19 Tabela 1.9 Material de consumo.........................................................................................................19 Tabela 1.10 Verba de despesas gerais ..............................................................................................19 Tabela 1.11 Custo com transporte......................................................................................................19 Tabela 1.12 Servio de terceiros.........................................................................................................20 Tabela 1.13 Manuteno e instalaes administrao.......................................................................20 Tabela 1.14 Manuteno e instalaes administrao.......................................................................20 Tabela 1.15 Resumo da composio do preo de venda...................................................................20 Tabela 1.16 Clculo do B.D.I. Benefcios e despesas indiretas ......................................................20 Tabela 1.17 Planilha de preos...........................................................................................................21 Tabela 3.1 Tipos de transporte ...........................................................................................................26 Tabela 4.1 Algumas normas da ABNT ligadas soldagem ...............................................................44 Tabela 4.2 rea da seo transversal de chanfros.............................................................................50 Tabela 4.3 Massa especfica aproximada de algumas ligas ..............................................................50 Tabela 4.4 Valores tpicos de eficincia de deposio para diferentes processos ............................51 Tabela 4.5 Taxas mximas de depreciao estabelecidas pela SRF ................................................53 Tabela 4.6 Consumo de eletrodo em funo do tipo de montagem...................................................54 Tabela 4.7 Solda de filete....................................................................................................................55 Tabela 4.8 Solda com eletrodo, chanfro a 60....................................................................................55 Tabela 4.9 Solda com eletrodo, chanfro a 45....................................................................................55 Tabela 4.10 Solda de tubulaes Hh / junta soldada. .....................................................................56 Tabela 5.1 Consumo de tintas. ...........................................................................................................66 Tabela 5.2 Perda de tintas. .................................................................................................................66 Tabela 5.3 Rendimento das tintas. .....................................................................................................69 Tabela 6.1 ndices de montagem mecnica .......................................................................................77 Tabela 7.1 ndices de montagem de estruturas metlicas .................................................................86
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Tabela 7.1 ndices de montagem de estruturas metlicas (continuao) ..........................................87 Tabela 8.1 Equipe de montagem de tubulaes...............................................................................103 Tabela 8.2 Equipe de montagem de isolamento trmico..................................................................104 Tabela 8.3 Quantidade de homens-hora para servio de tubulao................................................104 Tabela 8.4 Quantidade de homens-hora para servio de tubulao................................................105 Tabela 8.7 ndice para montagem de tubulaes de pequeno dimetro (Hh/t)................................106 Tabela 8.8 ndice para montagem de soldas de tubulaes (Hh/junta soldada)..............................106 Tabela 9.1 Hh para montagem de tanques.......................................................................................114 Tabela 9.2 Equipe para fabricao e montagem de tanques ...........................................................114 Tabela 10.1 Instrumentos para Controle de Processo .....................................................................122 Tabela 10.2 Indicador de nvel de lquido em vidro ..........................................................................130 Tabela 10.3 Medidor de nvel de lquido pneumtico .......................................................................130 Tabela 10.4 Termmetro e poo para termmetro. ..........................................................................131 Tabela 10.5 Termopar e poo para termopar. ..................................................................................131 Tabela 10.6 Medidor de vazo..........................................................................................................132 Tabela 10.7 Conexo pneumtica em painel de instrumentos.........................................................132 Tabela 10.8 Vlvula de alvio ............................................................................................................133
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UNIDADE I
Recursos e seus custos na montagem
Os recursos so os trabalhadores, as ferramentas, os materiais e os equipamentos
necessrios para realizar uma atividade, bem como quaisquer facilitadores que contribuam para a
realizao de uma tarefa. Geralmente os recursos so classificados em quatro tipos principais: mo-
de-obra, material permanente, material de consumo e servios de terceiros. O recurso mo-de-obra
composto pelos funcionrios, como material permanente so classificados os equipamentos e
materiais que ficam definitivamente incorporados na obra e materiais de consumo so aqueles que
desaparecem com uso, como por exemplo os combustveis. Servios de terceiros so contratados de
outras empresas.
Recursos custam dinheiro. Para assegurar a execuo da obra necessrio definir o custo
dos recursos, o que feito em trs etapas interdependentes: planejamento de execuo da obra,
estimativa de custos e elaborao do oramento.
1.1. Oramentao
Um oramento consiste na determinao dos gastos necessrios para a realizao de uma
determinada obra, de acordo com o planejamento de execuo. Os custos so decorrentes dos
recursos necessrios para a realizao da obra.
O oramento deve satisfazer aos seguintes objetivos:
Especificar o custo para a realizao de cada tarefa; Ser parte integrante do contrato, servindo de base para o faturamento da empresa executora
da obra;
Ser documento base para anlise dos rendimentos obtidos com os recursos utilizados no projeto;
Fornecer informaes para o controle da execuo do projeto e para calculo de ndices de produtividade.
Um oramento pode ser expresso em diferentes unidades referenciais, sendo normalmente
utilizada a unidade monetria, mas pode tambm ser expresso em HH (Homem-Hora) de trabalho.
Na oramentao de um projeto devemos levar em considerao os custos da empresa que
executa o projeto, chamados de custos empresariais, so determinados segundos critrios prprios
de cada empresa e rateados entre os diversos projetos em execuo pela empresa.
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1.2. Recursos na montagem
Os recursos necessrios em um projeto de montagem eletromecnica so ser classificados
em dois grupos:
Recursos humanos; Recursos materiais.
1.2.1. Recursos humanos
Os recursos humanos so constitudos pelas pessoas que realizam o trabalho. Os recursos
humanos empregados em servios de construo e montagem so tambm chamados de mo-de-
obra. De acordo com a natureza do servio realizado a mo-de-obra pode ser classificada como
direta, indireta, e de apoio.
A mo-de-obra direta constituda pelos profissionais que executam o trabalho de montagem
propriamente dito, sendo composta pelo pessoal que trabalha no campo. Fazem parte da mo-de-
obra direta: mecnicos, soldadores, encanadores, ajudantes, etc. Para realizao dos servios a mo-
de-obra direta organizada em equipes de montagem, constitudas por aproximadamente 10
profissionais coordenados por um encarregado.
A mo-de-obra indireta composta pelo pessoal que atua na direo e administrao da
obra. Fazem parte da mo-de-obra indireta: engenheiros, supervisores, tcnicos administrativos, etc.
A mo-de-obra representa uma parcela significativa no custo da montagem eletromecnica,
variando entre 40% e 60% do custo total.
1.2.2. Recursos materiais
Os recursos materiais so classificados em trs categorias. Estas categorias so:
equipamentos de montagem, material permanente e material de consumo.
Como equipamentos de montagem so considerados os equipamentos de aluguel, as
ferramentas e os equipamentos de proteo.
Equipamentos de aluguel so mquinas de maior valor, tais como: guindastes, mquinas de
solda, veculos. Para clculo de custos, estes equipamentos so considerados como aluguel quer
sejam de propriedade da empresa ou realmente alugados.
Os materiais empregados so considerados permanentes quando ficam incorporados
definitivamente a obra, tais como equipamentos (bombas, trocadores de calor, etc.) e insumos (tubos,
vlvulas, aos), e materiais de consumo quando desaparecem com a utilizao, como por exemplo:
combustveis, solventes, trapos, discos de corte.
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1.3 Custo dos recursos
Existem pelo menos dois tipos distintos de custos: os custos diretos e os custos indiretos. Estes dois tipos tm sua identificao vinculada com o produto e so definidos como:
Custo direto: despesa realizada com insumos como mo-de-obra, materiais, equipamentos e meios,
incorporados ou no ao produto.
Custo indireto: somatrio de todas as despesas realizadas com elementos coadjuvantes necessrios
correta elaborao do produto ou gastos de difcil alocao a uma determinada tarefa, sendo por
isso diludos por um grupo de tarefas ou mesmo pelo projeto todo.
1.3.1. Custos de mo-de-obra
A mo-de-obra representa parcela significativa do custo da produo, da ordem de 50%. O
custo da mo-de-obra (CMO) pode ser estimado a partir da equao 1.1,
QSCMO= .CUT
PMO (1.1)
onde:
CMO = custo da mo-de-obra.
CUT = custo por unidade de tempo.
PMO = produtividade da mo-de-obra.
QS = quantidade de um determinado tipo de servio.
Por levantamentos feitos diretamente em cima do projeto detalhado de engenharia pode-se
conhecer os tipos e as respectivas quantidades de servios.
Os ndices de produtividade da mo-de-obra podem ser obtidos em livros e revistas
especializadas ou, ento, a partir de observaes e registro direto das quantidades de mo-de-obra e
dos tempos gastos na execuo dos servios pela empresa de construo e montagem
eletromecnica, que desta forma monta seu prprio banco de dados. Alguns ndices so fornecidos
ao longo deste texto apenas como sugesto, pois estes ndices so fortemente dependentes da
qualificao da mo-de-obra existente no local.
O custo por unidade de tempo composto pelo salrio horrio do trabalhador, varivel em
funo do tipo, do mercado e do grau de especializao da mo-de-obra acrescido de encargos
sociais e trabalhistas especificados em lei, e ainda benefcios, como ajuda de custo e vale-transporte.
-
15
1.3.2. Custos com materiais
Os materiais representam de 40% a 60% do custo da obra, e o seu custo depende de dois
fatores: consumo e preo. O consumo de materiais depende das condies de gerenciamento do
projeto, das condies de admini9stracao dos materiais, das condies do canteiro de obras e
principalmente das condies de estocagem e de manuseio dos materiais. Depende tambm das
tcnicas empregadas na montagem e da qualidade da mo-de-obra direta. No caso de materiais de
consumo comum considerar uma margem de perda de 5%.
1.3.3. Custos com equipamentos, ferramentas e EPIs
O custo da utilizao de equipamentos de montagem resulta de dois outros custos: o custo de
propriedade do equipamento e custo de uso do equipamento. Estes custos so normalmente
calculados na base horria.
O custo de propriedade de um equipamento o custo de aquisio ou custo de aluguel, e
determinado atravs de pesquisas de mercado. medida que o equipamento envelhece e utilizado,
seu valor diminui, at que o equipamento atinja um estado de no rentabilidade e seja substitudo por
um novo. Esta perda de valor chamada de depreciao, resultante do desgaste pelo uso ou devido
ao equipamento ficar obsoleto.
O custo de uso do equipamento engloba os custos de operao, manuteno e energia.
1.4 Exemplo de composio de custo
1.4.1. Especificao dos servios
Servios de pr-fabricao e montagem de tubulaes em ao carbono sem fornecimento de
materiais.
Tubos 4 160 metros
Tubos 6 250 metros
Tubos 8 320 metros
Tubos 10 120 metros
Tubos 12 80 metros
Tubos 14 400 metros
Todos os tubos so SCH 40.
Prazo para execuo dos servios de 150 dias corridos.
-
16
RESPONSABILIDADE DO CONTRATANTE
Energia eltrica, gua, ar comprimido de servio.
Responsabilizar-se pelo pagamento dentro do prazo estabelecido.
Dar apoio tcnico nas dvidas que surjam referentes ao projeto.
RESPONSABILIDADES DO CONTRATADO
Fornecer mo de obra especializada compatvel com as funes.
Fornecer todo o ferramental individual.
E.P.I s para todos os funcionrios.
Refeio.
Caf da manh.
Transporte.
Exame mdico.
Fornecer mquinas e equipamentos.
Consumveis.
1.4.2. Formatao da equipe
O nmero total de horas de trabalho (3) necessrio para execuo da montagem calculado,
conforme Tabela 1.1, multiplicando a quantidade de material a ser instalado (1) pelo ndice de
montagem (2), obtemos o nmero de HH previsto (3).
Tabela 1.1 Clculo de Homem-Hora para montagem de tubulao
ITEM
UN
IDA
DE
QTI
DA
DE
PESO
/ M
ETR
O
TOTA
L D
E K
Gs
(1)
HO
MEM
-HO
RA
PO
R T
ON
(2)
TOTA
L D
E H
OR
AS
PREV
ISTO
(3)
1.1 MT 160 16 2.560,00 600 1.536 1.2 MT 250 29 7.250,00 550 3.988 1.3 MT 320 42,5 13.600,00 500 6.800 1.4 MT 120 60,5 7.260,00 450 3.267 1.5 MT 80 80 6.400,00 400 2.560 1.6 MT 400 123,5 49.400,00 350 17.290
86.470,00 35.441
SER
VI
OS
TUBULACOES DIAMETRO DE 4" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 6" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 8" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 10" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 12" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 16" SCH 40
TOTAIS
O tamanho da equipe determinado fazendo o quociente do total de horas previsto pelo
nmero de horas trabalhado por uma pessoa no perodo de execuo da montagem, conforme
Tabela 1.2.
-
17
Tabela 1.2 Formatao da equipe
TOTAL DE HORAS MESES H/MS EQUIPE ARREDONDAMENTO35.441 5 184,4 38,44 39,00
FORMATAR EQUIPE
A composio da equipe para fabricao, montagem, jateamento e pintura de 39
trabalhadores, distribudos em diferentes categorias profissionais conforme percentuais da Tabela 1.3.
Tabela 1.3 Composio da equipe por categoria profissional
ARREDONDAMENTOEQUIPE
10,00%
FUNOSUPERVISORESENCANADORESCALDEREIROSSOLDADORES RX
6,00%
8,00%25,00%
SERVIOS DE MONTAGEM
PINTORAUX. SERVICOS GERAIS
10,00%25,00%
JATISTA
31024
3,00%
10,00%3,00%
SOLDADORES TIGELETRICISTA 1
1
3,129,752,343,903,901,171,17
TOTAL 100,00% 39
410
3,99,75
4
1.4.3. Demonstrativo para formatao de preos
As Tabelas 1.4 a 1.15 ilustram o procedimento para composio do preo de venda dos
servios de montagem.
Tabela 1.4 Equipe prevista mo-de-obra direta
FUNCAO QTDADE DIAS H/H. DIA SAL.HORASUPERVISORES 3 105 8,8 10,00ENCANADORES 10 105 8,8 5,00CALDEREIROS 2 105 8,8 5,50SOLDADORES RX 4 105 8,8 5,50SOLDADORES TIG 4 105 8,8 6,00ELETRECISTA 1 105 8,8 5,00JATISTA 1 105 8,8 4,00PINTOR 4 105 8,8 4,00AUX. SERVICOS GERAIS 10 105 8,8 2,16SUB - TOTAL 39 36.036,00ADICIONAL PERICULOSIDADE 30%SUB - TOTALENCARGOS SOCIAIS 102%TOTAL DE M. O. D.
224.951,13R$ 445.491,45R$
169.646,40R$ 50.893,92R$
220.540,32R$
4.620,00R$ 3.696,00R$
14.784,00R$ 19.958,40R$
46.200,00R$ 10.164,00R$ 20.328,00R$ 22.176,00R$
TOTAL27.720,00R$
-
18
Tabela 1.5 Equipe prevista mo-de-obra indireta
FUNCAO QTDADE DIAS H/H. DIA SAL.HORAPREPOSTO 1 105 8,8 15,00INSP. DE SOLDA 1 105 8,8 20,00INSP. DE PINTURA 1 105 8,8 15,00INSP. SEGURANCA 1 105 8,8 7,00ADMINISTRATIVO 1 105 8,8 5,00ALMOXARIFE 1 105 8,8 4,00SUB - TOTAL 6 5544ADICIONAL PERICULOSIDADE 30%SUB - TOTAL 45ENCARGOS SOCIAIS 102%TOTAL DE M. 0 D.
18.295,20R$ 79.279,20R$ 80.864,78R$
160.143,98R$
6.468,00R$ 4.620,00R$ 3.696,00R$
60.984,00R$
TOTAL13.860,00R$ 18.480,00R$ 13.860,00R$
Tabela 1.6 Equipamentos de uso coletivo
EQUIPAMENTOS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIOARMARIO ROPEIRO 8 PORTAS UNID 6 5 10,00 CABO DE SOLDA MT 240 5 1,50 CARRINHO PLATAFORMA 500 K UNID 2 5 20,00 CONJUNTO OXI-ACETILENO UNID 4 5 60,00 CONJUNTO TOCHA TIG UNID 4 5 60,00 CONJUNTO CORTE A CARVAO UNID 2 5 40,00 COMPRESSOR DISEIL UNID 1 5 1.200,00 BOMBA DE TH. HIDRISTATICO UNID 1 5 240,00 ESMERILHADEIRA 7" UNID 10 5 80,00 ESMERILHADEIRA 4.1/2 UNID 8 5 60,00 ESTUFA PORTATIL COCHICHO UNID 6 5 20,00 EXTENCOES ELETRICA MT 300 5 0,80 FURADEIRA 1/2 UNID 2 5 60,00 FURADEIRA 3/4 UNID 2 5 120,00 MANGUEIRA DE AR 3/4 MT 80 5 1,60 MAQUINA DE SOLDA 430 AMP. UNID 10 5 130,00 MAQUINA DE JATO UNID. 1 5 150,00 ESTUFA DE ELETRODO 400 KG UNID. 1 5 350,00 RETIFICA DE PONTA MONTADA UNID. 4 5 80,00 TIRFOR 2000 KG UNID. 2 5 180,00 TIRFOR 3000 KG UNID. 2 5 200,00 TIRFOR 1500 KG UNID. 2 5 130,00 TALHA CATRACA 1500 KG UNID. 4 5 60,00 CATRACA CORRENTE P/ TUBO UNID. 4 5 40,00 MORCA PARA TUBO UNID. 2 5 40,00 MORCA BANCADA UNID. 2 5 50,00 BANCADA UNID. 2 5 80,00 DIVERSOS VB 1 5 150,00
800,00R$ 750,00R$
TOTAL 43.090,00R$
1.200,00R$ 800,00R$ 400,00R$ 500,00R$
1.600,00R$ 1.800,00R$ 2.000,00R$ 1.300,00R$
640,00R$ 6.500,00R$
750,00R$ 1.750,00R$
600,00R$ 1.200,00R$
600,00R$ 1.200,00R$
6.000,00R$ 1.200,00R$ 4.000,00R$ 2.400,00R$
200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$
400,00R$
TOTAL300,00R$
1.800,00R$
Tabela 1.7 Equipamentos de uso individual
EQUIPAMENTOS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIOCX. FERRAMENTA ENCANADOR UNID 10 5 60,00CX. FERRAMENTA CALDEREIRO UNID 2 5 60,00CX. FERRAMENTA ELETRECISTA UNID 1 5 50,00FERRAMENTAL PINTOR UNID 2 5 120,00VERBA DIVERSOS VB 1 5 120,00
250,00R$ 1.200,00R$
600,00R$ TOTAL DE FERRAMENTAS 5.650,00R$
TOTAL3.000,00R$
600,00R$
-
19
Tabela 1.8 Equipamentos de proteo individual
E .P. I s FATOR QTDADE PRAZO UNITARIOBOTINA SEGURANCA 1 45 1 28,00CALCA / CAMISA 2 45 1 32,00CAPA DE CHUVA 1 45 1 12,00CAPACETE SEGURANCA 1 45 1 6,00LUVA DE VAQUETA 3 45 1 10,00LUVA DE RASPA CANO LONGO 3 6 1 6,00OCULOS DE SEGURANCA 2 45 1 5,00AVENTAL DE RASPA 1 6 1 17,00BLUSAO DE RASPA 1 6 1 36,00PROTETOR AURICULAR 12 45 1 0,40PROTEOR FACIAL 1 12 1 8,00HIGIENIZACAO 3 3 1 50,00SUB- TOTALDEPRECIACAOTOTAL DE E.P.I 3.969,00R$
96,00R$ 450,00R$
7.938,00R$ 5 MESES 3.969,00R$
450,00R$ 102,00R$ 216,00R$ 216,00R$
540,00R$ 270,00R$
1.350,00R$ 108,00R$
TOTAL1.260,00R$ 2.880,00R$
Tabela 1.9 Material de consumo
CONSUMIVEIS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIOABRASIVOS 7" CORTE/DESB. UNID 100 5 4,70ABRASIVOS 4.1/2" CORTE/DESB UNID 50 5 3,60ESCOVA DE ACO MANUAL UNID 30 5 4,00ESCOVA ROTATIVA 4.1/2" UNID 10 5 8,70ESCOVA ROTATIVA 7" UNID 10 5 12,00LAMINA DE SERRA UNID 50 5 1,50FITA TEFLON UNID 10 5 5,20VARETA TIG 1/8" KG 160 5 9,70VARETA TIG 2,5 KG 160 5 8,70ELETRODO 1/8" 7018 KG 250 5 6,00ACETILENO GARRAF. 8 5 108,00ARGONIO GARRAF. 18 5 86,00OXIGENIO GARRAF. 24 5 80,00GRANALHA TN 31 1 800,00FUNDO N- 2630 GL 1218 1 80,00ACABAM. 2492 1 DEM. GL 766 1 65,00MALHA COSTURADA KG 100 5 1,50GASOLINA LT 200 5 2,50OLEO DISIEL LT 3750 5 1,50VERBA DIVERSOS VB 1 5 200,00TOTAL DE MAT. CONSUMO 253.810,73R$
9.600,00R$ 24.800,00R$ 97.461,00R$ 49.774,73R$
750,00R$ 2.500,00R$
28.125,00R$ 1.000,00R$
6.960,00R$ 7.500,00R$ 4.320,00R$ 7.740,00R$
600,00R$ 375,00R$ 260,00R$
7.760,00R$
2.350,00R$ 900,00R$ 600,00R$ 435,00R$
TOTAL
Tabela 1.10 Verba de despesas gerais
DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIOCAF DA MANHA UM 45 110 1,50REFEICAO M. O D / M O I UM 45 110 5,00EXAME ADMISSIONAIS/DEMISS. UM 45 2 60,00
24.750,00R$ 5.400,00R$
TOTAL VERBA GERAIS 37.575,00R$
TOTAL7.425,00R$
Tabela 1.11 Custo com transporte
DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIOPASSAGENS UNID 27 110 1,50KOMBI UNID 1 5 1.400,00 ONIBUS UNID 1 5 3.600,00 GOOL UNID 1 5 1.200,00
18.000,00R$ 6.000,00R$
TOTAL TRANSPORTE 35.455,00R$
TOTAL4.455,00R$ 7.000,00R$
-
20
Tabela 1.12 Servio de terceiros
DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIOCAMINHAO MUNCK UNID. 1 5 5.000,00GUINDASTE 25 TN UNID. 1 3 12.000,00INSPECAO UNID. 1 5 8.000,00 40.000,00R$ TOTAL 101.000,00R$
TOTAL25.000,00R$ 36.000,00R$
Tabela 1.13 Manuteno e instalaes administrao
DESPESAS UM QTDADE FAT.MS UNITARIOIMPLANTACAO DE CANTEIRO UNID. 1 5 300,00LOCACAO DE CONTAINNER UNID. 2 5 200,00TRANSPORTE DE EQUIPT. UNID. 2 2 200,00COMPUTADOR IMPRESSORA UNID. 2 5 150,00TELEFONE FAX UNID. 1 5 150,00MATERIAL DE ESCRITORIO UNID. 1 5 150,00
1.500,00R$ 750,00R$ 750,00R$
TOTAL 7.300,00R$
TOTAL1.500,00R$ 2.000,00R$
800,00R$
Tabela 1.14 Manuteno e instalaes administrao
DESPESAS UM QTDADE FAT.MS UNITARIOIMPLANTACAO DE CANTEIRO UNID. 1 5 300,00LOCACAO DE CONTAINNER UNID. 2 5 200,00TRANSPORTE DE EQUIPT. UNID. 2 2 200,00COMPUTADOR IMPRESSORA UNID. 2 5 150,00TELEFONE FAX UNID. 1 5 150,00MATERIAL DE ESCRITORIO UNID. 1 5 150,00
1.500,00R$ 750,00R$ 750,00R$
TOTAL 7.300,00R$
TOTAL1.500,00R$ 2.000,00R$
800,00R$
Tabela 1.15 Resumo da composio do preo de venda
DESCRICAO DISSIDIO B D I 01 -MAO DE OBRA DIRETA 37,26%02 - MAO DE OBRA INDIRETA 37,26%03 - EQUIPTO DE USO COLETIVO 37,26%04 - EQUITO DE USO INDIVIDUAL 37,26%05 - E.P.I. s 37,26%06 - CONSUMIVEIS 37,26%07 - VERBA DE DESP. GERAIS 37,26%08 - CUSTO COM TRANSPORTE 37,26%09 - SERVICOS TERCEIROS 37,26%10 - CUSTO COM CANTEIROS 37,26%
37,26%2% 30.018,12R$
1.530.924,0R$ 42,35R$ PREO DO HOME HORA MDIO
1.093.485,16R$ 1.500.905,84R$ PORCENTAGEM PREVISTA COM IMPLANTAO DE CANTEIRO
101.000,00R$ 138.631,50R$ 7.300,00R$ 10.019,90R$
37.575,00R$
5.650,00R$ 7.755,13R$
51.575,04R$ 35.455,00R$ 48.665,15R$
3.969,00R$ 5.447,81R$ 253.810,73R$ 348.377,84R$
160.143,98R$ 219.811,89R$ 43.090,00R$ 59.144,87R$
VALOR TOTAL DA PROPOSTA
CUSTO PRECO VENDA445.491,45R$ 611.476,72R$
Tabela 1.16 Clculo do B.D.I. Benefcios e despesas indiretas
TAXAS8%
10%4%5%2%4%
3,65%37,26%
4%5,26%
4,17%3,79%
SOBRE/ CUSTOSOBRE/TOTAL
SOBRE / TOTAL
ENCARGOS FINANCEIROS
TOTAL8%
10%SOBRE / CUSTO
EMOLUMENTOSADIMINISTRACAO CENTRALLUCRO LIQUIDO
INCIDNCIASOBRE / CUSTO
PIS - CONFINS/ FINSOCIAL SOBRE/ TOTALCONTRIBUIO SOCIAL
SOBRE/TOTAL 2,04%IMPOSTO DE RENDAISS - -IMPOSTO SOBRE / SERVICOS
-
21
Tabela 1.17 Planilha de preos
ITEM
UN
IDA
DE
QTI
DA
DE
PREC
O
UN
IT.
PREC
O
TOTA
L
11.1 MT 160 406,56 65.049,63R$ 1.2 MT 250 675,48 168.870,70R$ 1.3 MT 320 899,94 287.980,13R$ 1.4 MT 120 1.152,98 138.357,51R$ 1.5 MT 80 1.355,20 108.416,05R$ 1.6 MT 400 1.830,58 732.231,82R$
1.500.905,84R$ 2 VB 30.018,12R$
1.530.923,95R$
TOTAIS
TUBULACOES DIAMETRO DE 4" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 6" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 8" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 10" SCH 40
VALOR TOTAL DA PLANILHA
TUBULACOES DIAMETRO DE 16" SCH 40TUBULACOES DIAMETRO DE 12" SCH 40
SER
VIC
OS
Fabricao e montagem de tubulaes
CANTEIRO DE OBRAS 2,0%
-
22
UNIDADE II
O canteiro de obras
2.1. Introduo
A execuo de uma obra feita segundo um sistema de produo, o qual condiciona a
disposio dos diferentes componentes do canteiro de obras. Em muitos casos de obras de
construo e montagem o canteiro de obras pode ser comparado a uma fbrica mvel, diferindo da
fbrica tradicional no sentido que o produto resultante do processo de produo nico e
estacionrio, enquanto que os insumos (mo-de-obra, materiais e equipamentos) que se deslocam
em torno do produto.
Influem na definio do sistema de produo da obra as condies do local onde ser
instalado o canteiro, bem como fatores ambientais (clima, frequncia de chuvas, implicaes
ecolgicas, etc.), constituindo o que se pode chamar de componente local do sistema. Alm desta
componente h a componente de processo, que funo do processo escolhido para realizar a obra.
O arranjo do canteiro de obras inclui-se como uma das partes mais importantes do
planejamento da obra, resultando em desenhos detalhados das locaes e das reas reservadas s
instalaes temporrias, variando estas na sua natureza, mas objetivando um mesmo propsito, que
o de fornecer suporte s atividades de construo. Um canteiro de obras bem planejado constitui
importante fator de reduo de prazos e custos. A organizao e preparao do canteiro de obras so
dois fatores que podem influenciar muito na execuo da montagem.
Em uma instalao de um canteiro de obras, um depsito de materiais e equipamentos de
construo pode variar desde uma simples rea de armazenamento a cu aberto at sofisticados
depsitos com condicionamento ambiental para a guarda de equipamentos altamente sensveis a
variaes climticas.
A norma regulamentadora NR1 do Ministrio do Trabalho define o canteiro de obras a rea do
trabalho fixa e temporria, onde se desenvolvem operaes de apoio e execuo construo,
demolio ou reparo de uma obra. A definio de canteiro de obras da NR1 claramente voltada para
a construo civil, mas o mesmo conceito de instalao fixa e temporria pode ser estendido s obras
de montagem eletromecnica.
O tamanho das instalaes de um canteiro de obras varivel de acordo com o tamanho e
localizao da obra, mas importante destacar que o projeto do canteiro de obras exerce influencia
acentuada no prazo e custo da montagem.
-
23
A alocao de espao e o posicionamento das instalaes temporrias necessrias
execuo de uma obra tm, at o presente, sido feitos de maneira bastante aleatria, prevalecendo a
experincia passada de quem projeta tais instalaes. No h, pois, um mtodo predefinido para
projetar-se um canteiro; o que se encontra so diretrizes a serem seguidas pelo gerenciador de uma
obra na instalao de um canteiro. De um modo geral, o montador deve ter as seguintes
caractersticas no canteiro:
Os acessos ao canteiro e as ruas internas devem estar preparados para a passagem de veculos pesados e com curvas adequadas movimentao de guindastes e carretas longas;
A rea de montagem e de preparao deve ser plana e firme, com boa drenagem; A rea para estocagem de materiais e equipamentos deve ficar o mais prxima possvel do
local da montagem e ser ampla o suficiente para manobras e algum servio de pr-
montagem, inclusive para evitar cargas e descargas sucessivas;
Um escritrio para os responsveis pela montagem, riggers e encarregados de montagem e do almoxarifado localizados perto da rea de montagem.
2.2. Planejamento do canteiro de obras
O planejamento do canteiro de obras tem influncia no prazo de execuo das obras, e deve
ser realizado considerando o efetivo mximo previsto durante a execuo. Deve-se ter o cuidado para
que o fluxo de materiais percorra o caminho mais curto desde os depsitos at sua aplicao final, por
exemplo, na montagem de tubulaes, os tubos devem ser transportados dos depsitos at o
pipeshop e deste seguir para o local de aplicao sem realizar retornos em direo aos depsitos.
Devem tambm ser evitadas as configuraes do canteiro de obras que dificultem o trnsito de
pessoas e veculos, tais como cruzamentos e vias estreitas.
O projeto das instalaes do canteiro de obras poder contemplar:
Instalaes fixas podendo ser cobertas ou ao ar livre, para as centrais de preparao ou de
transformao de materiais, por exemplo: reas de pr-fabricao, pipe-shop, pr-montagem de
estruturas metlicas.
Instalaes mveis veculos, guindastes e outros equipamentos mveis.
Logstica alojamentos, refeitrio, oficinas, depsitos, escritrios, almoxarifado, ferramentaria, sala de
reunies, servio de ponto, ambulatrio, portaria, etc.
Infra-estrutura vias de acesso e de circulao, reas de lazer.
Instalaes de utilidades energia eltrica, ar condicionado, telefone, gua, esgoto, vapor e sistema
de preveno contra incndio.
O objetivo do planejamento das instalaes alcanar a melhor disposio, dentro do espao
disponvel, para o material, a mo-de-obra e o equipamento necessrios execuo da obra. Alguns
princpios bsicos devem ser observados ao se proceder ao arranjo de um canteiro de obras:
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Integrao todos os elementos que compem a cadeia de produo devero estar harmonicamente
integrados. A falha de um deles poder resultar em ineficincia global.
Minimizao de distncias as distncias entre os diversos elementos de produo devem ser
reduzidas ao mnimo possvel, sendo interessante aqui o uso de fluxogramas e da pesquisa
operacional para determinar estas distncias mnimas.
Disposio de reas de estocagem e de locais de trabalho subordinam-se s exigncias da
operao, de modo que haja fluxo contnuo e sem retrocesso de mo-de-obra, materiais e
equipamentos. Evitar ao mximo cruzamentos e retornos de vias imprprios, pois causam
interferncias e congestionamentos.
Uso de espaos ao alocar espaos para depsitos, escritrios, etc., usar as trs dimenses.
Produtividade condies adequadas de trabalho e de segurana conduzem melhoria da
produtividade.
Flexibilidade sendo a construo de um empreendimento um processo dinmico, no qual a
configurao do sistema de produo se altera constantemente, deve ser sempre possvel adequar as
instalaes ao processo produtivo, sem muita dificuldade.
Alm desses fatores, de carter geral, preciso considerar aqueles de carter particular a
cada obra, quais sejam:
O vulto da obra avaliado em funo do peso dos equipamentos e materiais a serem instalados, a
rea onde ser realizada a montagem e seu volume.
A natureza e o tipo da obra o canteiro de obras varia de acordo com estes dois fatores. Como
exemplos podemos citar: montagem de estruturas metlicas, montagem de tubulaes, montagem
eltrica, montagem mecnica. De acordo com o tipo de obra so empregadas diferentes tcnicas de
construo e montagem e equipamentos.
A localizao da obra se dentro de um permetro urbano, se longe dele, observando-se a existncia
de acessos (via urbana, estrada de rodagem, estrada de ferro, hidrovia, aerovia, etc.), comrcio e
tipos potenciais de fornecedores, hotis, escolas, postos de combustvel, oficinas mecnicas e
oportunidades de lazer. A existncia ou no de servios pblicos, como fornecimento de energia
eltrica, comunicaes telefnicas, gua potvel e facilidades para disposio de rejeitos slidos e
lquidos.
Diversificao dos tipos de materiais e de elementos construtivos para em funo deles prever
depsitos e linhas de construo.
Condies locais do mercado de trabalho para fins da determinao de necessidade ou no de
alojamentos.
2.3. Armazenagem de materiais e equipamentos na obra
A norma NR18 da legislao de segurana do trabalho estabelece, resumidamente, o
seguinte: Os materiais armazenados no devem prejudicar o trnsito de pessoas, equipamentos e
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outros materiais, nem o acesso aos equipamentos de combate a incndio. Ao serem empilhados, os
materiais precisam ser ajeitados de uma forma que garanta uma boa estabilidade e facilidade de
manuseio. Na remoo de material empilhado, cuidado para no prejudicar a estabilidade das pilhas.
A Figura 2.1 ilustra uma instalao tpica de canteiro de obras empregada na construo civil,
e a Figura 2.2 mostra a interior de um container utilizado como escritrio em canteiro de obras.
Figura 2.1 Canteiro de obras
Figura 2.2 Container escritrio de obras
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UNIDADE III
Movimentao horizontal e vertical de cargas
A construo e montagem eletromecnica pode incluir atividades de transporte e elevao de
cargas. Estas operaes esto sujeitas a riscos que tm origem no apenas nos meios mecnicos,
mas dependem da inteligncia, cuidado e bom senso dos trabalhadores. fundamental que as
equipes envolvidas nas atividades de movimentao horizontal e vertical de cargas sejam compostas
de pessoal competente e cuidadoso, qualificado e treinado para as operaes dos equipamentos e
movimentao das cargas.
Condies para a movimentao de cargas so estabelecidas na norma regulamentadora
NR - 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CARGAS, do
Ministrio do Trabalho e Emprego, e na NR - 18 CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
NA INDSTRIA DA CONSTRUO, no item 18.14 Movimentao e Transporte de Materiais e
Pessoas.
3.1. Transporte de cargas
O transporte de cargas pode ser realizado tanto dentro do canteiro de obras como fora,
transportando materiais e equipamentos fabricados em outros locais at o canteiro de obras.
O transporte de cargas pode ser realizado por modal rodovirio, ferrovirio, hidrovirio e
areo. A escolha do modal depender das caractersticas da mercadoria, do tempo requerido e do
custo.
A Tabela 3.1 apresenta uma comparao entre diferentes tipos de transporte.
Tabela 3.1 Tipos de transporte
Tipo Vantagens Desvantagens
Rodovirio Rapidez Entrega porta a porta
Fretes mais caros
Ferrovirio Adequado para cargas mais pesadas
Custos dos fretes menores Demora costuma ser grande
Martimo Costuma apresentar menor custo
Durao do frete grande Desembarao nos portos pode
ser complicado
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Transporte Rodovirio aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilizao de
veculos como caminhes e carretas. O transporte rodovirio pode ser em territrio nacional ou
internacional, inclusive utilizando estradas de vrios paises na mesma viagem.
Entre todos os modais de transporte, o rodovirio, talvez seja o mais adequado para o
transporte de mercadorias nos deslocamentos de curtas e mdias distncias.
No caso de pases com dimenses continentais como o Brasil o transporte rodovirio
apresenta-se como um dos mais flexveis e geis no acesso s cargas, pois, possibilita interagir
diferentes regies, mesmo as mais remotas, assim como os lugares mais ermos dos pases. Cabe
mencionar que esta praticidade torna-se mais visvel no caso de no haver outros modais a
disposio nestes pontos.
Algumas caractersticas positivas do transporte rodovirio so:
Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaos a percorrer; A unidade de carga chega at a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve
ir ao encontro da unidade de carga;
Possibilita a entrega na porta do comprador; Exigncia de embalagens a um custo bem menor; A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir busc-la; Uma movimentao menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias.
Algumas caractersticas positivas do transporte rodovirio so:
O custo de fretamento maior que os demais modais com caractersticas prximas; Sua capacidade de trao de carga bastante reduzida; Os veculos utilizados para trao possuem um elevado grau de poluio ao meio ambiente;
3.2. Tipos de Veculos e suas Capacidades de Transporte
A grande diversidade de cargas e a sua necessidade de transporte, fez com que os veculos
de transporte rodovirio tambm apresentassem inmeros os tipos de veculos utilizados no
deslocamento de cargas.
Os veculos denominados de caminhes podem ter de dois eixos at trs, j as carretas,
podem ter de trs eixos at um nmero bem maior dependendo do peso da carga que for
transportada.
Os veculos de transporte de carga podem ser caminhes, carretas, chassis de transporte de
containers, bi-trens, treminhes e cegonheiros.
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3.2.1. Caminhes
So veculos fixos, monoblocos, so constitudos em uma nica parte que traz a cabine junto
com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a capacidade de trao,
chegando a transportar at 23 toneladas.
3.2.2. Carretas
So veculos articulados, onde possuem unidades de trao e de carga separadas. A parte
encarregada da trao denomina-se cavalo mecnico e a de carga semi-reboque. Os semi-reboques
podem ser fechados (bas ou siders), abertos (carga seca), cegonheiros (cargas de veculos),
tanques (cargas liquidas) e plataformas (carregar maquinrios).
Os semi-reboques so acoplados ao cavalo mecnico por um eixo que se denomina quinta
roda.
Os conjuntos (cavalos e semi-reboques) de 05 eixos podem carregar at 30 toneladas de
carga e este o modelo mais utilizado. A capacidade de trao aumenta na medida em que se
aumenta o nmero de eixos no conjunto.
3.2.3. Chassis
So as carretas de plataforma apropriadas ao carregamento de containers de 20 ou 40 ps.
A este tipo de veiculo pode ser acoplado um guincho hidrulico que possibilita movimentar os
containers por meios prprios.
3.2.4. Bi-trens
Tambm so veculos articulados s que especiais, sendo composto de dois semi-reboques.
Podem carregar at 40 toneladas de mercadorias.
3.2.5. Treminhes
Assim como as carretas, os bi-trens so veculos articulados e especiais, sendo composto de
um semi-reboque e um reboque. Podem carregar at 50 toneladas de mercadorias. No caso de
veculo dotado de chassis para o carregamento de containers poder carregar de forma simultnea
dois containers de 20 ps de forma mais segura.
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Figura 3.1 Caminho plataforma
Figura 3.2 Cavalo mecnico com carreta
3.3. Equipamentos para movimentao e elevao de cargas
Equipamentos para movimentao e elevao de cargas so quaisquer mquinas capazes de
elevar ou mover cargas. Os equipamentos variam deste os muito simples at os complexos. Dentre
os mais utilizados na montagem eletromecnica podemos citar: Guindastes, empilhadeiras, caminho
com munck, talhas, macacos, pontes rolantes, etc.
Todos os equipamentos de elevao de carga devem ter capacidade adequada para a carga
a ser movimentada. O excesso de peso representa um risco muito grave nas operaes de elevao
de cargas.
Os equipamentos para elevao de cargas mais utilizados na montagem industrial so:
Macacos mecnicos e hidrulicos (Figura 3.3). Talhas (Figura 3.5) Tirfors.
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Guinchos. Empilhadeiras. Guindastes (Figura 3.6). Gruas. Pontes rolantes e prticos rolantes. (Figura 3.7)
Figura 3.3 Macaco Hidrulico Tipo Garrafa 22 Ton Figura 3.4 Guindaste tipo Munck
Figura 3.5 Talha hidrulica Figura 3.6 Guindaste telescpico
Figura 3.7 Galpo com ponte rolante Figura 3.8 Grua flutuante
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3.3.1. Pontes rolantes
As pontes rolantes (Figura 3.7) so equipamentos usados para transportar cargas dentro de
um espao fsico pr-determinado. Pontes rolantes so equipamentos de uso industrial, constitudos
de uma ou duas vigas transversais que se deslocam sobre trilhos, montadas a uma altura elevada
dentro de um edifcio (galpo). Dependem basicamente da estrutura do edifcio onde estejam
instaladas - ao longo de seu trajeto necessitam trilhos montados sobre vigas de rolamento, estas
dispostas ao longo do fechamento lateral do galpo. Pendentes ou apoiados nas vigas da ponte
montado o carro, que possui um mecanismo de elevao de carga e um mecanismo de
movimentao horizontal.
Uma ponte rolante desloca-se horizontalmente ao longo do caminho de rolamento, no sentido
da profundidade do galpo (longitudinal). O carro, por sua vez, desloca-se horizontalmente ao longo
da viga da ponte rolante, da esquerda para direita ou da direita para a esquerda (sentido transversal).
Os dois movimentos combinados permitem a cobertura quase total da rea interna do edifcio onde se
instala a ponte rolante, possibilitando o deslocamento de cargas entre quaisquer pontos dentro da
rea til de alcance do equipamento.
A seleo e especificao de uma ponte rolante depende em primeiro lugar de trs
informaes bsicas: capacidade nominal (a capacidade mxima de movimentao do equipamento,
normalmente expressa em quilogramas ou toneladas), o vo transversal do galpo (a distncia
nominal entre os trilhos da ponte) e a altura de elevao necessria (a diferena entre o piso ou a
posio mais baixa de alcance do gancho a posio mais alta). Pontes de maior frequncia de
utilizao demandam estudo detalhado de tempos e cargas, para fins de determinao do regime de
servio do equipamento.
Maiores detalhes sobre as caractersticas das pontes rolantes podem ser encontradas na NB-
14 da ABNT e nos catlogos dos fabricantes.
3.3.2. Guindastes
Guindaste um equipamento utilizado para a elevao e a movimentao de cargas e
materiais pesados, usando o princpio da fsica no qual uma ou mais mquinas simples criam
vantagem mecnica para mover cargas alm da capacidade humana. So comumente empregados
nas indstrias, terminais porturios e aeroporturios. Pode descarregar e carregar containers,
organizar material pesados em grandes depsitos, movimentao de cargas pesadas na construo
civil e nas montagens industriais de equipamentos pesados. A ponte rolante uma variante do
guindaste com a mesma funo deste.
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Figura 3.9 Guindaste telescpico Figura 3.10 Iamento de motor de navio
Figura 3.11 Levantamento de bloco em montagem de navio Figura 3.12 Ponte rolante
3.4. Equipes de transporte e elevao de cargas
As atividades de transporte e elevao de cargas so realizadas por equipes chamadas
equipes de rigging, as quais so compostas por pessoal qualificado e treinado para a execuo
destas operaes.
De acordo com o cdigo ASME B30 (Safety Standards), o uso de equipamentos e acessrios
para transporte e elevao de cargas est sujeito a riscos que no provm dos meios mecnicos, mas
unicamente do exerccio da inteligncia, cuidado e bom senso. O pessoal envolvido nas operaes de
rigging deve ser competente, cuidadoso, fsica e mentalmente qualificado e treinado para a operao
segura dos equipamentos e para o manuseio de carga. Os riscos mais graves so as sobrecargas,
queda e escorregamento da carga.
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3.5. Planejamento do transporte e elevao de cargas
O planejamento das operaes de transporte e elevao de cargas condio fundamental
para a execuo eficiente e segura da montagem, e constitui uma parte do planejamento global da
montagem. O pessoal de montagem deve elaborar uma lista com todas as atividades necessrias
para a movimentao de todas as peas, equipamentos e materiais, para estudo de todas as
operaes de rigging. O planejamento da movimentao de cargas deve considerar as dimenses e
peso das diversas peas que compe uma estrutura para permitir a seleo dos acessrios de
montagem, tais como: estropos, balancins, manilhas, olhais, etc. Para equipamentos como vasos de
presso, tanques, trocadores de calor, bombas, ventiladores e outros itens necessrio determinar a
sequncia de instalao, o peso de cada item e o modo como sero movimentados.
No planejamento das operaes de elevao e transporte de cargas importante identificar
as possveis causas de imprevistos e elimin-las. Isto feito inspecionando previamente o local onde
ser realizado o trabalho, verificando as condies do solo e dos equipamentos e acessrios que
sero utilizados na operao.
Os equipamentos no devem ser usados fora de sua finalidade e especificaes do
fabricante. Os acessrios (estropos, manilhas, ganchos, etc.) devem ser preparados e instalados por
pessoal competente, importante que estes sejam compatveis entre si, pois existe uma gama muito
grande de acessrios diferindo quanto s dimenses, material e qualidade. Como os acessrios no
fazem parte do peso da carga os pesos devem ser somados para a obteno da carga total a ser
elevada.
No caso de iamento de cargas com guindaste, alm do peso, o comprimento e o ngulo da
lana devem ser considerados. A capacidade de carga dos guindastes depende da projeo do
comprimento da lana sobre o plano horizontal.
Em solos de baixa resistncia necessrio prever um apoio para a passagem do guindaste, e
em alguns casos tambm para a sua operao.
A sequncia de operaes de elevao de carga deve ser planejada de forma a evitar tempos
ociosos das mquinas alugadas, proporcionando reduo de custo.
3.5.1. Operaes especiais de rigging
O iamento de cargas com guindastes uma operao segura e eficiente quando realizada
dentro dos padres tradicionais e de acordo com as normas. Entretanto, existem operaes nas quais
no possvel seguir os padres tradicionais, so as chamadas operaes especiais de rigging.
Existem diversas situaes que podemos classificar como operaes especiais de rigging,
como por exemplo:
Iamento com lanas muito longas, em reas confinadas, entre equipamentos de unidades industriais;
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Iamento de cargas j na capacidade do guindaste; Operao de verticalizao de vasos, torres ou estruturas, utilizando dois guindastes, como
ilustrado na Figura 3.13.
Operao de iamento utilizando dois guindastes.
Figura 3.13 Verticalizao de vaso com dois guindastes
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UNIDADE IV
Soldagem A soldagem o mais importante processo de unio de metais utilizado na indstria. A
soldagem, em conjunto com a brasagem, tem importante aplicao desde a indstria microeletrnica
at