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INDICE HEMORRAGIAS:
EXTERNAS………………………………….…01
INTERNAS………………………………….….02
CHOQUE…………………………………………….…...03
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
AVC……………………………..…………. .…04
EPILÉPSIA………………………………….….05
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO…...06
ALCOOLISMO AGUDO……………………....07
ASMA…………………………………………..08
DPOC…………………………………………...09
EDEMA AGUDO DO PULMÃO……………...10
ANGINA DE PEITO…………………………...11
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO……….12
DISSECÇÃO DA AORTA……………………..13
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO……………14
ALTERAÇÕES ABDOMINAIS……………….15
DIABETES MELLITUS……………………….16
REACÇÃO ALÉRGICA……………………….17
INTOXICAÇÕES
GERAL…………………………………………18
PESTICIDAS (ORGANOFOSFORADOS)……19
GRAMOXONE (PARAQUATO)……………...20
ANTI-COAGULANTES……………………….21
ANTI-DEPRESSIVOS…………………………22
DEPRESSIVOS (BENZODIAZEPINAS)……..23
NEUROLÉPTICOS……………………………24
LÍXIVIA/DETERGENTES……………………25
MONÓXIDO DE CARBONO………………...26 HEROÍNA……………………………………..27 COCAÍNA……………………………………..28 ETILISMO AGUDO…………………………..29
TRAUMATISMOS
TECIDOS MOLES…………………………...…..30
LESÕES DOS OLHOS………………………...…31
TCE…………………………………………….....32
TVM……………………………………………....33
T.TORÁCICO (GERAL)…………………………34
PNEUMOTÓRAX ABERTO…………………….35
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO…………….35
HEMOTÓRAX MACIÇO………………………..36
RETALHO COSTAL……………………………..36
TAMPONAMENTO CARDÍACO……………….37
TRAUMATISMO DA PÉLVIS…………………...38
TRAUMATISMO EXTREMIDADES……………39
TRAUMATISMO ABDOMINAL………………...40
LESÕES AMBIENTAIS
GOLPE DE CALOR………………………………41
INSOLAÇÃO……………………………………...42
ELECTROCUSSÃO……………………………….43
LESÕES POR FRIO……………………………….44
HIPOTERMIA……………………………………..45
QUEIMADURAS....................................................................46
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS FEBRE………………………………………….....47
CONVULSÕES…………………………………...48
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA………………....49
ESTRIDOR LARINGEO………………………....50
PATOLOGIA RESPIRATÓRIA……………….....51
DIARREIA……………………………………......52
DESIDRATAÇÃO………………………………..53
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
ACTUAÇÃO ASSIST. PARTO………………..54
PREPARAÇÃO ASSIST. PARTO……………..55
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS……………..55
CUIDADOS COM O R.N……………………...56
CUIDADOS COM CORDÃO UMBILICAL…..56
CUIDADOS COM DEQUITADURA………….56
APRESENTAÇÃO PÉLVICA………………….57
PROLAPSO DO CORDÃO…………………….57
APRESENTAÇÃO DE UM MEMBRO………..58
ABORTO………………………………………..59
TABELAS, ESCALAS TABELA QUEIMADURAS/ EXTENSÃO……..60
TABELA VALORES SINAIS VITAIS………….61
ESCALA GLASGOW ADULTO……………….62
ESCALA GLASGOW 4 – 15 ANOS…………....63
ESCALA GLASGOW – 4 ANOS……………….64
PROTOCOLOS DE R.C.R.
RECÉM – NASCIDOS…………………………..65
ENTRE 30 DIAS – 1 ANO…………….………...66
ENTRE 1 – 8 ANOS……………………………..67
ADULTO………………………………………...68
HEMORRAGIAS EXTERNAS
TIPOS:
ARTERIAIS
VENOSAS
CAPILARES
SINAIS E SINTOMAS:
Saída evidente de sangue;
Respiração rápida, superficial e difícil;
Pulso rápido e fino;
Pele pálida e suada;
Hipotensão e Hipotermia;
Mal-estar geral, enfraquecimento;
Sede;
Zumbido nos ouvidos;
Ansiedade e agitação;
Inconsciência.
ACTUAÇÂO:
Pressão directa;
Elevação dos membros inferiores;
Pressão indirecta;
Aplicação de frio;
Garrote (só em último recurso).
1
HEMORRAGIAS INTERNAS
TIPOS:
No abdómen (Fígado e Baço);
Na base do tórax;
Fracturas de costelas;
Queda em altura superior à do corpo;
Feridas penetrantes (armas de fogo, facas, etc.);
Politraumatizados com fracturas.
SINAIS E SINTOMAS:
Ventilação rápida e superficial;
Pulso rápido e fino;
Pele pálida e suada;
Hipotensão e Hipotermia;
Mal-estar geral;
Zumbido nos ouvidos;
Ansiedade e agitação;
Alteração de consciência;
Choque
Epistáxis (nariz), Hematemeses (vómito), Hemoptises (tosse),
Hematoquésias (vivo p/ ânus), Melenas (digerido), Retorragias
(fezes sujas de sangue).
ACTUAÇÂO:
Manter atitude calma e confiante;
Manter permeável a via aérea;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Controlar hemorragia;
Avaliar e registar sinais vitais;
CHAMU;
Não dar beber/ comer;
Manter temperatura corporal;
Efectuar exame físico;
Imobilizar a zona.
2
CHOQUE
TIPOS:
HIPOVOLÉMICO – perda de sangue ou fluidos, hemorragias
internas e externas, queimaduras, vómito, diarreias,
desidratação.
CARDIOGÉNICO – falência da função da bomba do coração,
Enfarte Agudo do Miocárdio, Cardiomiopatia dilatada, Regurgitação mitral, defeito do septo ventricular, aneurisma
ventricular, arritmia.
OBSTRUTIVO EXTRA-CARDÍACO – redução do espaço pericárdico, não permitindo movimento do coração;
Tamponamento cardíaco; Tromboembolismo pulmonar maciço; Pneumotórax Hipertensivo; Hipertensão pulmonar severa.
DISTRIBUTIVO – alteração da dinâmica dos vasos ou do seu lúmen; Sepsis; Reacção Anafiláctica; TVM (neurogénico).
SINAIS E SINTOMAS:
Alteração do estado de consciência: ansioso, agitado, sonolento e coma.
Ventilação rápida e superficial:
Pulso rápido e fino;
Hipotensão (sistólica <90) e Hipotermia;
Pele pálida e suada;
Náuseas e vómitos; olhos baços e sem brilho;
Extremidades frias;
Tonturas (vertigens), Lipotímia (desmaio), sede.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Combater a causa;
Permeabilizar vias aéreas;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Acalmar a vítima;
Verificar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Imobilizar traumatismos encontrados;
Manter a temperatura corporal;
Posicionar a vítima em decúbito dorsal com elevação dos membros inferiores (45º).
3
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (A.V.C)
TIPOS:
TROMBOSE CEREBRAL – acumulação de placas de ateromas nas paredes dos vasos – ISQUÉMICO.
EMBOLIA CEREBRAL – quando um vaso é entupido por um embolo (coágulo, bolha, gordura) – ISQUÉMICO.
HEMORRAGIA CEREBRAL – por ruptura de um vaso cerebral – HEMORRÁGICO.
SINAIS E SINTOMAS:
Cefaleias (dores de cabeça);
Desorientação e Agitação que podem levar à Inconsciência;
Disartria (dificuldade em articular palavras);
Hemiparésia (diminuição de força de um lado do corpo);
Desvio da comissura labial (boca ao lado);
Alteração da reacção pupilar à luz, podendo estar assimétricas;
Parestesias (adormecimento das extremidades);
Incontinência de esfíncteres;
Náuseas e vómitos;
Convulsões.
ACTUAÇÂO:
Manter atitude calma e segura;
Acalmar a vítima, repouso absoluto;
Executar o exame da vítima;
Administrar Oxigénio a 3 l/m ou 15 l/m nos casos mais graves;
Não dar comer ou beber;
Transportar a vítima na posição decúbito lateral oposto à
hemiparésia com elevação da cabeceira a 30º;
Proteger lado afectado;
Verificar e registar os sinais vitais;
Manter a temperatura corporal.
4
EPILÉPSIA
TIPOS:
NÃO CONVULSIVAS – Pequeno Mal (breves ausências).
CONVULSIVAS – Grande Mal (contracções musculares de duração de 2 a 4 minutos).
SINAIS E SINTOMAS:
Dor de cabeça;
Náuseas;
Ranger dos dentes;
Por vezes um grito violento;
Um rodar de olhos para cima;
Perda de consciência;
Queda brusca;
Lábios e língua cianosados e mesmo mordidos;
Dispneia;
Dentes cerrados com mordedura de língua;
Descontrolo de esfíncteres;
Salivação abundante, que pode ser rosada (sangue). ACTUAÇÃO: DURANTE CRISE CONVULSIVA:
Manter atitude calma e segura;
Evitar traumatismos associados;
Desviar objectos;
Proteger extremidades e crânio;
Desapertar roupas apertadas;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Manter via aérea permeável;
Registar duração e tempo de intervalo entre cada convulsão;
Registar as partes do corpo envolvidas.
ACTUAÇÃO: APÓS CRISE CONVULSIVA:
Colocar cabeça da vítima de lado e se necessário aspirar;
Determinar valores de glicemia capilar;
Despistar Hipertermia;
Verificar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Actuar em conformidade com traumatismos;
Transporte mantendo possibilidade de nova crise.
5
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO
TIPOS:
COMPORTAMENTOS MANÍACOS
COMPORTAMENTOS DEPRESSIVOS
SINAIS E SINTOMAS:
COMPORTAMENTOS MANÍACOS:
Ideias de grandeza e atitudes agressivas;
Pessoas completamente desligadas da realidade;
Pessoas perigosas para si e para os outros.
COMPORTAMENTOS DEPRESSIVOS:
Baixa auto-estima;
Pessoa isolada, de olhar vago, muito reservada e pouco comunicativa.
ACTUAÇÃO:
Manter a calma e não demonstrar medo ou desconfiança;
Não agir com agressividade;
Não julgar o comportamento;
Deixar a vítima falar sem concordar nem desmentir, utilizando
respostas evasivas;
Tentar que a vítima confie em nós.
6
ALCOOLISMO AGUDO
TIPOS:
ALCOOL INGERIDO EM EXCESSO (alterações do
comportamento por depressão do Sistema Nervoso Central).
SINAIS E SINTOMAS:
CONSCIENTE:
Comportamentos bizarros;
Perturbação mental temporária;
Descoordenação motora;
Ventilação profunda;
Pulso forte;
Pele vermelha, quente e húmida;
Odor a álcool.
INCONSCIENTE:
Ventilação superficial;
Pulso rápido e fino;
Pele pálida e fria;
Pode ou não ter odor a álcool.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e transmitir confiança;
Manter via aérea permeável;
AVPU;
Despistar hipoglicémia: o Se CONSCIENTE água com açúcar;
o Se INCONSCIENTE papa de açúcar no interior da bochecha;
Avaliar e registar sinais vitais;
Despistar choque;
Elevação dos membros inferiores;
Manter a temperatura corporal;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
CHAMU.
7
ASMA
TIPOS:
REACÇÂO ALÉRGICA
INFECÇÂO
SURGINDO POR CRISES DE MODO SÚBITO
SINAIS E SINTOMAS:
Dispneia;
Aumento da frequência respiratória;
Pieira (expiração sibilante, ruidosa);
Cianose;
Ansiedade;
Ingurgitamento jugular (veias do pescoço distendidas);
Tosse;
Incapacidade de completar uma frase sem interrupção.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise;
Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
8
DPOC
CAUSAS:
TABAGISMO
POLUIÇÃO
DOENÇAS PROFISSIONAIS (silicose);
DOENÇAS BRONCO-PULMONARES
SINAIS E SINTOMAS:
Dispneia;
Cianose acentuada;
Tosse persistente;
Expectoração purulenta;
Agitação e ansiedade;
Alteração de consciência;
Febre, em alguns casos;
Respiração ruidosa (tipo farfalheira), nos casos mais graves provocada pela expectoração acentuada nos brônquios.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura,
Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise;
Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada;
Administrar Oxigénio a 3 l/m ou o que faz em casa;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
9
EDEMA AGUDO DO PULMÃO
CAUSAS:
ENFARTE DO MIOCÁRDIO
INFECÇÃO PULM ONAR
SOBRECARGA DE FLUIDOS
OVERDOSE POR HEROÍNA
ARRITMIAS
INTOXICAÇÕES
Esta situação gera um “encharcamento” dos alvéolos pulmonares
impedindo o afluxo de Oxigénio ao seu interior.
SINAIS E SINTOMAS:
Dispneia;
Cianose;
Ansiedade e agitação;
Expectoração rosada e espumosa;
Sensação de afogamento;
Aumento da frequência respiratória;
Aumento da frequência cardíaca;
Palidez e sudorese;
Respiração ruidosa (tipo água a ferver).
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Sentar a vítima com as pernas pendentes;
Oxigénio a 15 l/m;
Acalmar a vítima;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
10
ANGINA DE PEITO
(dor torácica de origem cardíaca)
CAUSAS:
OBSTRUÇÃO PARCIALDA ARTÉRIA CORONÁRIA
APÓS ESFORÇO FÍSICO OU EMOÇÃO
SINAIS E SINTOMAS:
Dor no peito, retroesternal (pré-cordial), sensação de aperto,
peso, opressão, ou facada;
Não altera de intensidade;
Pode irradiar para qualquer parte do corpo;
É de curta duração.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Remoção do factor desencadeante;
Repouso;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e caracterizar a dor;
Manter a temperatura corporal;
Não dar beber nem comer;
Avaliar e registar sinais vitais;
Posicionar a vítima confortável, semi-sentada;
Vigilância apertada dos sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
11
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
(dor torácica de origem cardíaca)
CAUSAS:
Pode ocorrer em repouso ou durante o sono;
Por esforço físico ou psicológico.
SINAIS E SINTOMAS:
Dor retroesternal intensa (aperto esmagador);
Dor intensa (mais que a Angina de Peito), tipo esmagamento,
opressão, facada, peso, aperto;
Pode durar horas;
Sem alívio;
Dificuldade respiratória;
Medo, apreensão;
Perda de consciência;
Náuseas e vómitos;
Pele pálida, húmida e viscosa;
Sudorese;
Pulso rápido e fino.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Manter ambiente calmo e evitar qualquer esforço;
Posicionar confortável;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e caracterizar a dor;
Manter a temperatura corporal;
Não dar beber nem comer;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Vigilância apertada dos sinais vitais.
12
DISSECÇÃO DA AORTA
(dor torácica de origem não cardíaca)
Situação em que a parede da artéria aorta rasga longitudinalmente no seu
interior, provocando acumulação de sangue.
SINAIS E SINTOMAS:
Dor local;
Dor nas extremidades;
Cianose (mais acentuada nas extremidades);
Pele pálida e suada;
Agitação e ansiedade;
Dificuldade respiratória;
Sonolência, inconsciência e choque.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Posicionar confortável;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Não dar beber nem comer;
Não permitir qualquer esforço;
Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais.
13
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
(dor torácica de origem não cardíaca)
Ar na cavidade pleural sem razão aparente (após o indivíduo tossir,
espirrar ou inspirar muito profundamente; infecções pulmonares).
Dá-se geralmente em pessoas fumadoras e/ou altas ou magras.
SINAIS E SINTOMAS:
Dor intensa tipo pontada ou facada;
Respiração superficial;
Pulso rápido;
Pele pálida com cianose nas extremidades;
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Posicionar confortável, semi-sentada;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Não dar beber nem comer;
Manter a temperatura corporal;
Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais.
14
ALTERAÇÕES ABDOMINAIS
TIPOS:
APÊNDICE
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
CÓLICA RENAL
PERFURAÇÃO DE VISCERA OCA
HEMORRAGIA DIGESTIVA
OUTRAS – cólica biliar, pancreatite, encarceramento de hérnia,
isquémia intestinal, rotura de aneurisma, gravidez ectópica, diverticulite.
SINAIS E SINTOMAS:
Dor;
Vómitos;
Alteração do trânsito abdominal;
Febre;
Hematemeses ou melenas;
Abdómen duro/ distendido.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calme e segura;
Colocar semi-sentada com joelhos flectidos;
Não dar beber nem comer;
Manter temperatura corporal;
Administrar Oxigénio a 3 l/m; se Hemorragia digestiva 10 l/m;
Caracterizar dor: localização, intensidade, quando começou;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Vigiar e prevenir Choque/ Aspiração de vómito.
15
DIABETES MELLITUS
TIPOS:
TIPO 1 – INSULINO DEPENDENTES (não produz insulina)
TIPO 2 – NÃO INSULINO DEPENDENTE (produz
insuficiente)
HIPERGLICÉMIA – açúcar a mais no sangue, insulina a menos. HIPOGLICÉMIA – açúcar a menos no sangue, insulina a mais.
SINAIS E SINTOMAS:
HIPERGLICÉMIA (> 200 mg/dl):
Náuseas e vómitos;
Fraqueza muscular e tonturas;
Pele vermelha e seca;
Sensação de sede;
Hálito cetónico;
Aumento da frequência respiratória;
Sonolência, confusão mental, desorientação (que pode levar ao COMA Hiperglicémico);
HIPOGLICÉMIA ( < 80 mg/dl):
Ansiedade, irritabilidade e agitação;
Fraqueza muscular;
Sensação de fome;
Pulso rápido e fino;
Pele pálida, húmida e sudorese;
Tonturas, náusea e dor abdominal;
Tremores e mesmo Convulsões;
Desorientação, confusão mental, perda de consciência (que pode levar ao COMA Hipoglicémico).
ACTUAÇÃO:
Determinar glicemia capilar; se < 80 mg/dl, Consciente – água
com açúcar; Inconsciente – papa de açúcar;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
16
REACÇÃO ALÉRGICA
Resposta do sistema imunitário de uma vítima ao contacto com um agente
estranho (alergeno) ao organismo – pode ser localizada ou sistémica
(generalizada a todo o organismo) – Choque Anafilático.
SINAIS E SINTOMAS:
Prurido (comichão);
Urticária (manchas vermelhas na pele);
Sudorese;
Alteração do estado de consciência (desorientação, zumbidos, vertigens, Convulsões, Coma);
Olhos vermelhos, com ardor e lacrimejo;
Aumento de secreções nasais;
Edema de laringe que se manifesta por: o Dispneia;
o Respiração ruidosa; o Tosse, rouquidão;
Edema Agudo do Pulmão;
Hipotensão;
Pulso arrítmico;
Dor pré-cordial;
Náuseas, vómitos, dor abdominal e diarreia.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Afastar a vítima da causa;
Posicionar cómoda e confortável;
Administrar Oxigénio a 3 l/m na Reacção Alérgica; 10 l/m Choque Anafilático; 15 l/m dificuldade respiratória grave;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
17
INTOXICAÇÕES
TIPOS: VIA DIGESTIVA
VIA RESPIRATÓRIA
VIA CUTÂNEA
VIA OCULAR
VIA PARENTÉRICA (INJECÇÃO)
PICADA DE ANIMAL
VIA RECTAL OU VAGINAL
SINAIS E SINTOMAS:
Quando ingerido, injectado, inalado ou contacto ocular:
Queimaduras, necroses, perfurações;
Inconsciência;
Paralisia, convulsões, hálito, vómito, lesões do fígado/ rim.
ACTUAÇÃO:
Colheita de dados: o quê, quanto, quando, como, quem, onde.
Caracterizar tóxico (nome, utilidade, cor, cheiro, forma)
Caracterizar intoxicado (idade, sexo, doenças, hábitos, gravidez)
Caracterizar intoxicação (quantidade, hora, substâncias, alimentos, medicamentos, tratamentos)
Exame do intoxicado: Estado de consciência, Sinais vitais
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
Via Digestiva: esvaziamento gástrico, carvão activado, purgante;
Via respiratória: remover do local e tirar roupas, manter temperatura,
Oxigénio a 15 l/m; se necessário Ventilação Artificial;
Via Cutânea: tirar roupas contaminadas, lavar bem com água e sabão, não
aplicar produtos químicos;
Via Ocular: lavar com água corrente 15min, manter pálpebras afastadas, não aplicar produtos químicos;
Via Parentérica: (venosa) imobilizar intoxicado;
Picada de Animal: imobilizar e desinfectar local da picada;
CONTRA-INDICAÇÕES DO VÓMITO: vítima inconsciente, Choque,
tóxicos corrosivos, convulsivantes, que façam espuma, depressores do SNC, debilitados, cardíacos.
Xarope de Ipeca só depois de contactado CIAV. Carvão activado absorve
o tóxico, não utilizar em corrosivos e derivados de petróleo. 18
INTOXICAÇÕES – PESTICIDAS (ORGANOFOSFORADOS)
TIPOS:
E – 605 Forte
ROXION Servem para matar pragas e
escaravelhos
GUSATIORO
SINAIS E SINTOMAS:
Situação inicial que o T.A.S. apanha raramente:
Taquicardia, Midriase, Fasciculações (tremores);
T.A.S. apanha normalmente:
Secreções abundantes;
Sudorese;
Miose;
Bradicardia;
Convulsões/ Inconsciência.
ACTUAÇÃO:
Permeabilizar vias aéreas;
Aspiração de secreções;
Administrar Oxigénio a 15 l/m;
Indução mecânica do vómito;
Administrar Carvão Activado;
Fazer lavagem corporal;
Vigilância dos sinais vitais;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
19
INTOXICAÇÕES – ERBICIDAS (GRAMOXONE, PARAQUATO)
SINAIS E SINTOMAS:
Vítimas normalmente assintomáticas;
Podem apresentar queimaduras nas mucosas (na boca ou na orofaringe).
ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito;
Administrar Carvão Activado ou Terra de Fuller;
Fazer lavagem corporal;
Vigilância dos sinais vitais;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
NUNCA ADMINISTRAR OXIGÉNIO
20
INTOXICAÇÕES – ANTI-COAGULANTES
SINAIS E SINTOMAS:
Baixa toxicidade;
Normalmente as vítimas são assintomáticas.
ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito;
Administrar Carvão Activado;
Vigiar sinais vitais;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
21
INTOXICAÇÕES – ANTI-DEPRESSIVOS (MORFEX)
SINAIS E SINTOMAS:
Alteração do estado de consciência;
Dispneia;
Convulsões;
Alteração do ritmo cardíaco.
ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito;
Monitorizar parâmetros vitais e, se necessário fazer ventilação assistida;
Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores;
Administrar Oxigénio a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se
Inconsciente;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
22
INTOXICAÇÕES – BENZODIAZEPINAS (DIAZEPAN, UNISEDIL)
SINAIS E SINTOMAS:
Sonolência;
Hipotensão;
Depressão respiratória;
Taquicardia irregular;
Hipertermia – rubor.
ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito;
Monitorizar parâmetros vitais e, se necessário fazer ventilação
assistida;
Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores;
Administrar Oxigénio a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se Inconsciente;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
23
INTOXICAÇÕES – NEUROLÉPTICOS (ROMEROM)
SINAIS E SINTOMAS:
Alteração de consciência;
Convulsões;
Rigidez na nuca;
Disartria;
Extrapiraldismo.
ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito;
Monitorizar e registar sinais vitais;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
24
INTOXICAÇÕES – LÍXIVIA, DETERGENTES
SINAIS E SINTOMAS:
LÍXIVIA:
Irritação da mucosa;
Odinofagias (dor nas narinas);
Ardor retroesternal.
DETERGENTES:
Toxicidade sistémica;
Lesões locais.
ACTUAÇÂO:
LÍXIVIA:
Não induzir vómito;
Ingestão de leite em pequenos goles;
Recolha de informação;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
DETERGENTES:
Não induzir vómito;
Efectuar uma boa colheita de dados;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
25
INTOXICAÇÕES – MONÓXIDO DE CARBONO
SINAIS E SINTOMAS:
Depressão do SNC;
Convulsões;
Cefaleias;
Náuseas e vómitos;
Alteração do ritmo cardíaco.
ACTUAÇÃO:
Retirar a vítima para um local arejado;
Administrar Oxigénio a 15 l/m;
Manter a temperatura corporal;
Monitorizar sinais vitais;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
26
INTOXICAÇÕES – DROGAS (HEROÍNA)
SINAIS E SINTOMAS:
Depressão do SNC;
Depressão respiratória;
Cianose;
Miose;
Convulsões;
Paragem ventilatória + PCP
ACTUAÇÃO:
Estimular a vítima;
Administrar Oxigénio a 15 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais, se inferior a 10 ciclos ventilat.,
fazer Ventilação Assistida;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
27
INTOXICAÇÕES – DROGAS (COCAÍNA)
SINAIS E SINTOMAS:
Estimulação do SNC – agitação;
Convulsões – COMA;
Midriase;
Hipertensão arterial;
Hipotensão;
Taquicardia irregular;
Hipertermia;
Rubor.
ACTUAÇÃO:
Protecção da equipa;
Administrar Oxigénio a 15 l/m;
Vigiar funções vitais;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
28
INTOXICAÇÕES – ETILISMO AGUDO
SINAIS E SINTOMAS:
Depressão do SNC;
Náuseas e vómitos;
Insuficiência respiratória;
Hipoglicémia;
Hipertermia.
ACTUAÇÃO:
Permeabilizar as vias aéreas;
Aspiração de secreções;
Administrar oxigénio a 3 l/m;
Dar bebidas açucaradas;
Manter a temperatura corporal;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES
SINAIS E SINTOMAS:
LESÕES FECHADAS:
Hematomas (vasos de maior calibre);
Equimoses (vasos capilares) – nódoas negras. LESÕES ABERTAS:
Escoriações;
Feridas incisas;
Lacerações (sem perda de tecido);
Avulsões (com perda de tecido);
Feridas perfurantes;
Feridas inciso-perfurantes;
Amputações;
Eviscerações.
ACTUAÇÃO:
LESÕES FECHADAS:
Aplicação fria;
Imobilização da zona afectada. LESÕES ABERTAS:
Controlo da hemorragia;
Limpeza da lesão;
Penso;
Imobilização de objectos.
30
TRAUMATISMOS – LESÕES DOS OLHOS
SINAIS E SINTOMAS:
Lesões visíveis do globo ocular;
Corpos estranhos ou objectos empalados;
Perda de fluidos oculares.
ACTUAÇÃO:
Tranquilizar a vítima;
Lavar olho afectado com soro fisiológico;
Não retirar o objecto;
Imobilizar o objecto;
Efectuar penso não compressivo;
Tapar os dois olhos.
31
TRAUMATISMO CRANIO – ENCEFÁLICO
TIPOS:
HEMATOMAS DO COURO CABELUDO
FERIDAS DO COURO CABELUDO
FRACTURAS DO CRANIO
PERFURAÇÕES INTRACRANIANAS
HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS
EDEMA CEREBRAL
SINAIS E SINTOMAS:
Alteração do estado de consciência;
Alteração pupilar;
Lesões cranianas evidentes;
Perda de L.C.R.;
Cefaleias e tonturas;
Náuseas e vómitos;
Perturbações da visão;
Alteração dos sinais vitais: o Pulso rápido e fino (presença de Hipotensão);
o Ventilação rápida e superficial;
o Hipertensão; o Hipertermia;
Convulsões;
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Permeabilizar vias aéreas;
Administrar Oxigénio a 10 l/m ou 15 l/m;
Imobilizar a cervical;
Controlar hemorragias e despistar choque;
AVPU;
Expor a vítima com controlo da temperatura;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Elevar a cabeceira da maca a 30º.
32
TRAUMATISMO VÉRTEBRO-MEDULAR
CAUSAS:
ACIDENTE DE VIAÇÃO
ACIDENTE DE MERGULHO
QUEDAS DE ALTURA SUPERIOR À DA VÍTIMA
TRAUMATISMOS ACIMA DAS CLAVÍCULAS
SOTERRAMENTO
CHOQUE ELÉCTRICO
AGRESSÃO POR ARMA DE FOGO/ ARMAS BRANCAS
POLITRAUMATIZADO
T.C.E. COM INCONSCIÊNCIA
TRAUMATISMO DIRECTO SOBRE A COLUNA
SINAIS E SINTOMAS:
Dor local permanente ou à palpação da coluna;
Parestesias (dormência das extremidades);
Alteração da sensibilidade nos membros;
Diminuição da força muscular nos membros;
Paralisias dos membros;
Incontinência de esfíncteres;
Alteração dos parâmetros vitais;
Dificuldade ou paragem ventilatória;
Pulso rápido e fino;
Hipotensão.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Iniciar exame da vítima ABCDE;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Tracção, alinhamento e imobilização da coluna cervical;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Imobilizar com Maca de Vácuo, Plano duro (imobilizadores),
Colete de Extracção;
Manter a temperatura e transporte calmo.
33
TRAUMATISMO TORÁCICO
TIPOS: ABERTOS:
PNEUMOTÓRAX ABERTO (Ferida aspirante do tórax)
FECHADOS:
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
HEMOTÓRAX MACIÇO
RETALHO COSTAL
TAMPONAMENTO CARDÍACO
SINAIS E SINTOMAS:
PNEUMOTÓRAX ABERTO:
Ferida com ruído de aspiração.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:
Dispneia; Desvio da traqueia; Choque; Distensão das veias
do pescoço, Cianose. HEMOTÓRAX MACIÇO:
Acumulação de sangue no espaço pleural.
RETALHO COSTAL:
Fractura de várias costelas, ficando flutuantes.
TAMPONAMENTO CARDÍACO:
Resulta do enchimento do saco pericárdico.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Avaliar o politraumatizado segundo ABCDE e CHAMU;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Controlar hemorragias;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Transporte rápido mas seguro.
34
TRAUMATISMO TORÁCICO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Selar imediatamente a ferida com penso estéril que impeça a
passagem de ar para o interior, mas que o deixe sair para o exterior por um vértice;
Esse penso deve cobrir toda a ferida, colado em todos os lados
excepto num dos vértices;
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
parâmetros ventilatórios.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
parâmetros ventilatórios;
O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a
equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço
de tempo possível para uma Unidade de Saúde.
35
TRAUMATISMO TORÁCICO
HEMOTÓRAX MACIÇO
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
parâmetros ventilatórios;
Despistar o Choque e actuar em conformidade;
O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço
de tempo possível para uma Unidade de Saúde.
RETALHO COSTAL
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos parâmetros ventilatórios;
Fixar a zona flutuante com almofada presa com tiras de adesivo;
Despistar o Choque e actuar em conformidade.
36
TRAUMATISMO TORÁCICO
TAMPONAMENTO CARDÍACO
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
parâmetros ventilatórios;
Despistar o Choque e actuar em conformidade;
O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço
de tempo possível para uma Unidade de Saúde com valência Cardio-Torácica;
No mínimo necessita de observação de Cardiologia e Cirurgia.
37
TRAUMATISMO DA PÉLVIS
ATENÇÃO:
NUNCA SE DEVE EXERCER QUALQUER FORÇA SOBRE
A CINTURA PÉLVICA;
UMA FRACTURA A ESTE NÍVEL PODE ORIGINAR UMA
PERDA DE SANGUE DE CERCA DE 5 LITROS!
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Manter vias aéreas permeáveis;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais devido à eminência do Choque;
Despistar o Choque e actuar em conformidade;
Prosseguir exame e CHAMU;
Não dar beber nem comer;
Manter a temperatura corporal;
Transportar com imobilização em Maca de Vácuo.
38
TRAUMATISMO DAS EXTREMIDADES
TIPOS:
EXPOSTAS (foco de fractura comunica com o exterior)
COMPLICADAS DE FERIDA
FECHADAS (não ocorre solução de continuidade de pele)
SINAIS E SINTOMAS:
Dor (diminui com tracção e imobilização da fractura);
Impotência funcional;
Deformidade;
Crepitação;
Edema;
Equimose ou hematomas;
Exposições dos topos ósseos.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e confiante;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Controlar hemorragia;
Lavar as fracturas expostas com Soro Fisiológico;
Proceder à imobilização da fractura: Tracção, Alinhamento e
Imobilização;
Utilizar talas de madeira almofadadas;
Imobilizar sempre acima e abaixo das articulações envolvidas;
Após imobilização vigiar circulação, avaliar cor, temperatura,
pulso distal à fractura, sensibilidade do membro;
Despistar Choque e actuar em conformidade;
Recolha de informação sobre o trauma, CHAMU;
Efectuar Exame Físico;
Não dar beber nem comer;
Manter temperatura corporal.
39
TRAUMATISMOS ABDOMINAIS
TIPOS:
FECHADOS (contusões)
ABERTOS (feridas)
SINAIS E SINTOMAS:
FECHADOS:
Mais difíceis de detectar;
Náuseas e vómitos;
Hipotensão arterial (fractura do Baço);
Rigidez abdominal. ABERTOS:
São bastante evidentes (feridas, objectos empalados, eviscerações);
Dor intensa;
Náusea e vómitos;
Sede.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Manter via aérea permeável;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais devido à eminência do Choque;
Despistar o Choque e actuar em conformidade;
Prosseguir exame e CHAMU;
Efectuar exame físico;
Não dar beber nem comer;
Manter a temperatura corporal.
40
LESÕES AMBIENTAIS – GOLPE DE CALOR
TIPOS:
CALOR HÚMIDO
Organismo reage com uma forte desidratação e hipoxia. Ex:
Padarias, Lavandarias, Fundições de metais.
SINAIS E SINTOMAS:
Cãibras;
Vertigens;
Cefaleias;
Astenia (falta de força);
Pulso rápido e por vezes fino;
Pele húmida e habitualmente fria;
Palidez;
Respiração rápida e superficial;
Apatia (indiferença ao que o rodeia);
Hipotensão;
Inconsciência em alguns casos.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Retirar a vítima do local;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Elevação dos membros inferiores;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Administrar água em pequenos goles em vítima consciente e
colaborante.
41
LESÕES AMBIENTAIS – INSOLAÇÃO
TIPOS:
CALOR SECO
SINAIS E SINTOMAS:
Hipertermia;
Pele vermelha, quente e seca;
Agitação;
Convulsões;
Pulso rápido e fino;
Cefaleias;
Menos frequente é o aparecimento de: pupilas dilatadas, vómito
e inconsciência.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Retirar a vítima do ambiente, para local fresco e arejado;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Proceder ao arrefecimento corporal com compressas húmidas
nas axilas, testa e virilhas;
Não dar líquidos, humedecer lábios;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
42
LESÕES AMBIENTAIS – ELECTROCUSSÃO
TIPOS:
QUEIMADURAS DE CONTACTO (ELECTROCUSSÃO)
QUEIMADURAS POR FLASH ELÉCTRICO OU ARCO
VOLTAICO
QUEIMADURAS POR DESCARGA DIRECTA
SINAIS E SINTOMAS:
Obstrução total ou parcial das vias aéreas por contractura
muscular ou queda da língua;
Paralisia dos membros por lesão do Sistema Nervoso ou de
origem traumática;
Queimaduras locais, porta de entrada e de saída da electricidade;
Convulsões (originadas por alteração eléctrica no cérebro, TCE);
Dificuldade respiratória;
Alteração do ritmo cardíaco;
Pode ainda: Paragem Cardio-Respiratória, Inconsciência,
Alteração da Visão, Lesões da Coluna e Fracturas.
ACTUAÇÃO:
Antes de tudo garantir CONDIÇÕES DE SEGURANÇA e só depois aproximar-se do local após indicação dos técnicos;
Manter vias aéreas permeáveis;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais, nomeadamente ventilação e pulso;
Prosseguir exame suspeitando sempre de TCE e TVM, vendo porta de entrada e porta de saída;
Actuar perante as lesões encontradas.
43
LESÕES AMBIENTAIS – PROVOCADAS PELO FRIO
SINAIS E SINTOMAS:
Edema;
Rubor;
Comichão;
Nos casos mais graves pode surgir dor local, cianose e flictenas.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Se for um membro, mergulhar em água tépida;
Não esfregar as áreas;
Envolver a vítima num cobertor;
Não colocar a vítima junto a fontes de calor;
Tratar a queimadura resultante da lesão;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
44
LESÕES AMBIENTAIS – PROVOCADAS PELO FRIO
HIPOTERMIA
SINAIS E SINTOMAS:
Pele pálida;
Respiração lenta e superficial;
Pulso fino;
Pupilas pouco ou nada reactivas à luz;
Inconsciência.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Proceder ao aquecimento gradual da vítima;
Retirar roupas húmidas;
Envolver num cobertor e manter um ambiente bem aquecido;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
45
QUEIMADURAS
TIPOS:
TÉRMICAS
ELÉCTRICAS
QUÍMICAS
POR RADIAÇÃO
Interessa: CAUSA, EXTENSÃO, PROFUNDIDADE, GRAVIDADE
SINAIS E SINTOMAS:
1ºGRAU:
Rubor, Hipertermia;
Dor, Hipersensibilidade.
2ºGRAU:
Dor, Flictenas (bolhas com líquido).
3ºGRAU:
Necrose, coloração negra ou acastanhada;
Sem dor (destruição das terminações nervosas.
ACTUAÇÃO:
Aliviar a dor;
Prevenir infecções;
Acalmar a vítima;
Permeabilizar as vias aéreas;
Aplicação de pensos;
Administrar Oxigénio a 3 l/m ou 10 l/m; se queimadura da via aérea 15 l/m;
Afastar a vítima do agente de provocação;
Em caso de fogo deitar a vítima – inalação de fumos;
Arrefecimento com água ou soro;
Químicas: remover roupa, limpar a pele, grandes quantidades de água ou soro;
Não retirar roupas coladas;
Não colocar gorduras;
Separar zonas de contacto.
46
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – FEBRE
SINAIS E SINTOMAS:
Pele quente e rosada;
Sudorese;
Temperatura axilar > 37,5º;
Convulsões nos casos mais graves.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude clama e segura;
Aplicar medidas de arrefecimento à criança antes e durante o transporte para o Hospital;
Retirar toda a roupa à criança e cobri-la com uma tolha embebida em água tépida (não usar água fria ou álcool);
Proteger a criança do contacto com correntes de ar;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
47
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – CONVULSÕES
ACTUAÇÃO:
A actuação é a mesma que para os adultos
Manter atitude calma e segura;
Manter via aérea permeável;
Evitar que a criança se magoe;
Estar preparado para fazer ventilação artificial caso se dê
Paragem Ventilatória;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Nas situações de febre despir a criança e proceder ao
arrefecimento corporal;
Transportar à Unidade de Saúde.
48
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Obstrução por corpos estranhos
SINAIS E SINTOMAS:
Estridor (som sibilante e agudo à respiração);
Tosse e rouquidão;
Disfonia (dificuldade em falar);
Sialorreia (aumento exagerado de saliva);
Tiragem;
Posição de sentado com extensão do pescoço.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Aplicar técnica de desobstrução da via aérea, adaptada à criança;
Deve evitar manobras que aumentem o choro e ansiedade;
Administrar Oxigénio a 12 l/m;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
49
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – ESTRIDOR LARÍNGEO
Obstrução patológica
SINAIS E SINTOMAS:
Estridor (som sibilante e agudo à respiração);
Cianose;
Tiragem;
Sudorese;
Disfonia.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Detectar se a obstrução é total ou parcial;
Manter via aérea permeável;
Administrar Oxigénio a 15 l/m;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Transportar rapidamente mas em segurança.
50
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – PATOLOGIA RESPIRATÓRIA
Asma e Bronquite Agudizada
NO EXAME DA CRIANÇA DEVE:
Verificar o estado de consciência;
Verificar o comportamento da criança;
Verificar o posicionamento da criança;
Verificar a presença de cianose ao nível das mucosas e pele;
Procurar sinais de esforço ventilatório;
Verificar a presença de estridor.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Remover a criança do local;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Despistar febre;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
51
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – DIARREIA
Criança evacua com frequência fezes líquidas ou bastante moles
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Pesquisar sinais de desidratação: o Frequência das dejecções;
o Consistência das fezes;
o Perda de apetite; o Febre;
o Vómitos.
Se a criança estiver Consciente e tolerar, deve dar pequenos goles de água;
Prosseguir exame e CHAMU.
52
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – DESIDRATAÇÃO
SINAIS E SINTOMAS:
Sede;
Lábios e língua secos;
Saliva grossa e branca;
Pele seca;
Prega cutânea;
Olhos mortiços e sem brilho;
Apatia;
Diminuição do débito urinário;
Extremidades frias e transpiradas;
Afundamento da fontanela (moleirinha).
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Dar água a beber em pequenos goles;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
53
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
ACTUAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO PARTO
ACTUAÇÃO:
Durante uma contracção deve examinar a vagina para pesquisar se existe apresentação da coroa cefálica;
Se há apresentação da coroa cefálica, NÃO transporta e
prepara-se para assistir ao parto;
Se a grávida tem contracções de 7 em 7 minutos ou mais, deve
proceder ao transporte (em decúbito lateral esquerdo);
Questões a fazer à grávida:
o É o primeiro filho? o Tempo de gestação?
o Sentia o bebé mexer nos últimos dias?
o Há quanto tempo começou com as contracções? o Qual o intervalo entre elas?
o Já ocorreu a ruptura do saco das águas?
o Sente vontade de fazer força?
Prosseguir o exame e CHAMU;
Deve sempre identificar correctamente o tipo de apresentação.
54
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
PREPARAÇÃO PARA ASSISTIR AO PARTO
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS
ACTUAÇÃO:
Preparar o kit de obstetrícia e o local;
Colocar em decúbito dorsal, com as coxas flectidas sobre o
tronco;
Utilizar material esterilizado e técnica asséptica;
Colocar-se à frente do canal de parto;
Deve manter uma atitude de apoio, calma e confiante;
Deve identificar o tipo de apresentação.
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS:
Evitar que a expulsão da cabeça se faça de maneira brusca;
Evitar que a expulsão provoque rasgaduras no períneo da grávida;
Colocar correctamente as mãos de modo a apoiar a cabeça do
bebé mas também proteger o períneo;
Logo que a cabeça sai deve procurar na cervical do bebé uma
possível circular do cordão umbilical (retirar e cortar);
Prestar primeiros cuidados ao R.N., tendo em conta a
permeabilidade das suas vias aéreas.
55
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
CUIDADOS COM O R.N.
Proceder à aspiração da via aérea;
Deve estimular o R.N. a respirar, esfregando a zona plantar dos
pés);
Se não respirar deve iniciar ventilação artificial (evitar que
chegue à Paragem Cardíaca);
Caso em P.C.P., deve de imediato iniciar manobras de R.C.P.;
Não deve limpar o R.N.;
Manter a temperatura corporal.
CUIDADOS COM O CORDÃO UMBILICAL
Colocar 2 clamps, separados 3 cm;
Cortar cordão umbilical entre os clamps;
Envolver a ponta do cordão numa compressa esterilizada e humedecida com soro.
CUIDADOS COM A DEQUITADURA
A mãe voltará a sentir contracções (15 a 30 minutos depois)
para a saída da placenta;
É normal que a mãe perca sangue – Prevenir o Choque;
Se a expulsão se prolongar, iniciar transporte;
Não retirar pinça nem puxar pelo cordão;
Placenta deve ser colocada num saco adequado e levado para a
Unidade de Saúde juntamente com a mãe e o R.N..
56
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
APRESENTAÇÃO PÉLVICA
ACTUAÇÃO:
Transportar com as pernas e as nádegas elevadas (se o parto não
ocorrer);
Deitar a parturiente à beira da maca para que o bebé vá ficando
pendente quando sai;
Receba o R.N. de modo a este ficar com as coxas flectidas sobre o
tronco;
ATENÇÃO às circulares do pescoço;
Se se interromper o trabalho de parto: o Colocar dedos na face do R.N. para evitar que ele
sufoque;
o Administrar Oxigénio à mãe a 3 l/m; o Transportar rápido mas seguro para Unidade de Saúde;
PROLAPSO DO CORDÃO
ACTUAÇÃO:
O objectivo é impedir que o bebé comprima o cordão;
A grávida deve estar deitada de costas com elevação das nádegas;
Insira os dedos na vagina e, com delicadeza, “empurre” a cabeça
do R.N.;
O cordão deve ser envolvido em compressa esterilizada e
humedecida com soro fisiológico;
Administrar Oxigénio à mãe a 3 l/m.
57
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
APRESENTAÇÃO DE UM MEMBRO
ACTUAÇÃO:
Deve cobrir o membro com um penso esterilizado;
Transportar grávida com as pernas e ancas elevadas;
Administrar Oxigénio à grávida a 3 l/m.
58
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
ABORTO
Expulsão do R.N. e da placenta quando não está ainda suficientemente
desenvolvido para viver por si só.
SINAIS E SINTOMAS:
Pulso rápido;
Sudorese;
Palidez;
Fraqueza;
Dor abdominal;
Hemorragia vaginal (com ou sem saída de feto).
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Deitar com elevação dos membros inferiores;
Manter temperatura corporal;
Não tocar na vagina (possibilidade e infecção);
Embeber o sangue;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
No caso de Hemorragia abundante/ Choque administrar 10 l/m;
Transportar o feto para a Unidade de Saúde, mas fora do alcance
da mãe.
59
QUEIMADURAS E EXTENSÃO
Adulto
Crianças < 5
anos Bebé < 1 ano
Cabeça 9% 14% 18%
Tórax 9% 9% 9%
Região dorsal 9% 9% 9%
Abdómen 9% 9% 9%
Região lombar 9% 9% 9%
Membro Sup. 9% 9% 9%
Membro Inf 18% 16% 14%
Genitais 1%
AVALIAÇÃO
Graves/ Críticas Moderadas Leves/ Minor De 2ºgrau + 25% do
corpo De 2ºgrau 15% a
25% do corpo
De 2ºgrau < 15% do
corpo De 3ºgrau + 10% do
corpo De 3ºgrau 2% a 10%
do corpo De 3ºgrau < 2% do
corpo De 2º e 3ºgrau que
envolvam as vias aéreas
De 2º e 3ºgrau
complicadas, fracturas e
feridas
De 2º e 3ºgrau na face,
genitais, mãos e pés
De 2º e 3ºgrau nas
articulações
De 2º e 3ºgrau eléctricas
ou químicas
De 2º e 3ºgrau em
diabéticos e cardíacos
De 2º e 3ºgrau em
crianças e idosos
60
VALORES DE SINAIS VITAIS
IDADES Pediatria Adulto
Frequência Respiratória
< 1 ano 30 – 40
12 – 20 2 - 5 anos 25 – 30
5 – 12 anos 20 – 25
> 12 anos 15 – 20
Frequência Cardíaca
< 1 ano 110 – 160
60 – 100 2 – 5 anos 95 – 140
5 – 12 anos 80 – 120
> 12 anos 60 – 100
Pressão Arterial
< 1 ano 70 – 90
60/ 90 – 100/
140
2 – 5 anos 80 – 100
5 – 12 anos 90 – 110
> 12 anos 100 – 120
Glicemia Capilar
Valores normais entre 80 a 200 mg/dl
INTOXICAÇÕES
XAROPE DE IPECA
IDADE DOSE
Até 2 anos 10 ml (1 colher de sobremesa)
2 a 5 anos 15 ml (1 colher de sopa)
5 a 12 anos 20 a 25 ml (2 colh. de sobremesa)
Adultos 30 ml (1 frasco)
CARVÃO ACTIVADO
Crianças 25 gr.
Adulto 50 gr.
61
ESCALA DE GLASGOW
ADULTO
ABERTURA DOS
OLHOS
Espontânea 4
À Voz 3
À dor 2
s/ resposta 1
RESPOSTA
VERBAL
Orientada 5
Confusa 4
Palavras
inapropriadas 3
Sons
incompreensíveis 2
s/ resposta 1
RESPOSTA
MOTORA
Obedece a ordens 6
Localiza a dor 5
Fuga à dor 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
s/ resposta 1
62
ESCALA DE GLASGOW
4 – 15 ANOS
ABERTURA DOS
OLHOS
Espontânea 4
À Voz 3
À dor 2
s/ resposta 1
RESPOSTA
VERBAL
Orientada 5
Confusa 4
Palavras
inapropriadas 3
Sons
incompreensíveis 2
s/ resposta 1
RESPOSTA
MOTORA
Obedece a ordens 6
Localiza a dor 5
Fuga à dor 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
s/ resposta 1
63
ESCALA DE GLASGOW
< 4 ANOS
ABERTURA
DOS OLHOS
Espontânea 4
À Voz 3
À dor 2
s/ resposta 1
RESPOSTA
VERBAL
Sorri, segue objectos, interage 5
A chorar Interage
Consolável Inapropriada 4
Pouco Muda 3
Inconsolável Irritável 2
s/ resposta s/ resposta 1
RESPOSTA
MOTORA
Obedece a ordens 6
Localiza a dor 5
Fuga à dor 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
s/ resposta 1
64