tamain, de fernanda capibaribe/ufal

5
FESTIVAL THÉO BRANDÃO DE FOTOGRAFIAS E FILMES ETNOGRÁFICOS Prêmio - Melhor Composição Fotográfica Etnográfica: Tamain Fernanda Capibaribe /UFAL <[email protected] > Ano e local da realização: 2007 / 2008 Área Indígena Xukuru Ororubá, Pesqueira - PE Formato Original: (X ) digital ( X) analógico: Esse ensaio retrata a ritualidade do povo Xukuru Ororubá e aspectos de sua organização, nas diversas aldeias da área retomada após a mobilização liderada pelo cacique Xicão. Xicão começou a articulação de seu povo e o movimento pela retomada da terra na década de 80, tendo conseguido a demarcação de mais de 90% do território da etnia, na Serra do Ororubá. Através da ritualidade e da crença nos ancestrais, conseguiu reconstruir os aspectos identitários do povo Xukuru, reconectar as localidades espalhadas que foram transformadas em aldeias e arregimentar uma força política de luta pela cultura e direitos dos povos indígenas. Foi assassinado em 1998 e até hoje seu povo sofre represálias e pressões desencadeadas por fazendeiros da região e forças políticas do estado, tendo seu filho, o cacique Marcos Xukuru, à frente das reivindicações dos Xukuru e de outros povos.

Upload: silvia-martins

Post on 28-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

1. Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos Prêmio Melhor Composição Fotográfica Etnográfica

TRANSCRIPT

Page 1: Tamain, de Fernanda Capibaribe/UFAL

1º FESTIVAL THÉO BRANDÃO DE FOTOGRAFIAS E FILMES

ETNOGRÁFICOS

Prêmio - Melhor Composição Fotográfica Etnográfica:

Tamain

Fernanda Capibaribe /UFAL <[email protected]>

Ano e local da realização: 2007 / 2008 Área Indígena Xukuru

Ororubá, Pesqueira - PE

Formato Original: (X ) digital ( X) analógico:

Esse ensaio retrata a ritualidade do povo Xukuru Ororubá e

aspectos de sua organização, nas diversas aldeias da área retomada

após a mobilização liderada pelo cacique Xicão. Xicão começou a

articulação de seu povo e o movimento pela retomada da terra na

década de 80, tendo conseguido a demarcação de mais de 90% do

território da etnia, na Serra do Ororubá. Através da ritualidade e da

crença nos ancestrais, conseguiu reconstruir os aspectos identitários do povo Xukuru, reconectar as localidades espalhadas

que foram transformadas em aldeias e arregimentar uma força

política de luta pela cultura e direitos dos povos indígenas. Foi

assassinado em 1998 e até hoje seu povo sofre represálias e

pressões desencadeadas por fazendeiros da região e forças políticas

do estado, tendo seu filho, o cacique Marcos Xukuru, à frente das reivindicações dos Xukuru e de outros povos.

Page 2: Tamain, de Fernanda Capibaribe/UFAL

A matriarca Zenilda Xukuru, viúva de Xicão, liderança religiosa de

seu povo

Page 3: Tamain, de Fernanda Capibaribe/UFAL

Aula de toré para crianças na aldeia Capim de Planta

Agradecimento aos ancestrais no início do toré, na aldeia de

Sucupira

Page 4: Tamain, de Fernanda Capibaribe/UFAL

Toré no Terreiro Sagrado de Pedra D'Água

Incorporação no ritual do tore

Page 5: Tamain, de Fernanda Capibaribe/UFAL

Marcos Xukuru e seu irmão após caminhada de protesto ao

assassinato de Xicão, cidade de Pesqueira