talassêmia - review
DESCRIPTION
HematologiaTRANSCRIPT
Artigo de Revisão 1
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
TALASSEMIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Andreza Negreli Santos¹
Resumo:
A hemoglobina é uma metaloproteína presente no sangue, e é a responsável
pelo suprimento de oxigênio aos tecidos, sendo, portanto, um componente essencial
para o bom funcionamento e sobrevivência das células. Podem ocorrer diversas
alterações genéticas em sua estrutura, que pode se manifestar por doenças, e que
variam de incidência de acordo com a raça. Na população brasileira há uma grande
mistura de raças, o que pode levar a uma diversidade de alterações na estrutura da
hemoglobina e conseqüentemente, a diferentes patologias, tornando o diagnóstico
bastante diverso. Uma destas doenças é a talassemia, que é classificada em vários
tipos, de acordo com a cadeia acometida e sua sintomatologia, sendo primeiramente
dividida em dois tipos: alfa talassemia e beta talassemia. Ambas são também
divididas. As alfa talassemias são classificadas em portador silencioso, caráter alfa
talassêmico, doença da HbH e hidropisia fetal; e as beta talassemias são classificadas
em talassemia menor, intermediaria e maior. Os sinais e sintomas podem ser bastante
variados, e dependem do tipo de doença e gravidade. Eles podem ser: anemia, com
cansaço, palidez, desânimo, fadiga, fraqueza; icterícia, esplenomegalia,
hepatomegalia e cardiomegalia, ou ainda aparecer com sinais e sintomas de infecção,
que é a causa mais comum de morte em crianças com talassemia. Nos dias atuais
ainda não há como evitar a transmissão da talassemia dos pais para os filhos, o que
pode ser feito é aconselhamento genético para os pais que são portadores de traço
talassêmico, mas mesmo assim ainda há possibilidade de ocorrência. Estão sendo
estudados medicamentos para o tratamento, bem como técnicas genéticas de
inserção de genes que produzam a cadeia beta suprindo sua deficiência, mas ainda
não são conclusivos.
Palavras-chave: Talassemia. Diagnóstico. Tratamento.
_________________________
¹ Farmacêutica-Bioquímica. Especialista em Análises Clínicas (CFF). Farmacêutica do
Hospital São Julião/MS. Email: [email protected]
Artigo de Revisão 2
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
Introdução
Segundo Backes et. al., (2005), estudos desempenhados na população
brasileira relatam que, no Brasil, existem aproximadamente 10 milhões de
indivíduos heterozigotos para os genes da Hb S, da Hb C e da talassemia beta.
E mesmo que, mais de 700 hemoglobinas diferentes tenham sido
apresentadas, apenas a forma homozigótica para HbS apresenta
esclarecimento clínico mais evidente; assim, as formas heterozigóticas HbAS e
HbSC também representam um problema de saúde pública.
Talassemias é um grupo heterogêneo de doenças hereditárias,
caracterizadas por anemia hemolítica e hipocromia nas hemácias. Existem
vários tipos de talassemia já que as mutações ocorrem em diferentes tipos de
cadeias polipeptídicas, cada uma delas com manifestações clínicas e
bioquímicas próprias (OLIVEIRA et. al., 2006).
Nas talassemias há alteração quantitativa na produção das cadeias
polipeptídicas da hemoglobina levando a um desequilíbrio, que é classificado
de acordo com a cadeia afetada. Se a produção de cadeias α está diminuída é
chamada de Talassemia Alfa e o desequilíbrio acarretado é na “sobra” de
cadeias β. Por outro lado, se a produção de cadeias β é que está diminuída
estamos diante de uma Talassemias Beta com “sobra” na produção de cadeias
α (LISOT & SILLA, 2004).
Existem outros tipos mais raros de Talassemia nos quais há
acometimento na produção de mais de uma cadeia polipeptídicas de
hemoglobina, como é o caso de λ β Talassemia.
O desequilíbrio na síntese de cadeias globínicas é o responsável pelas
manifestações clínicas das talassemias as quais ocorrem geralmente por
deleção do gen, perda de uma secção do gen e erros de transcrição.
Intolerância à terapia quelante é considerada a principal causa de morte
em pacientes com acúmulo de ferro, especialmente em pacientes com
talassemia maior. Uma clara procura por regimes quelantes menos agressivos
e por quelantes orais vem sendo desenvolvida nas últimas décadas (FABRON
& TRICTA, 2003).
Artigo de Revisão 3
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
A quelação do ferro com deferroxamina (DFO) melhorou
dramaticamente o prognóstico de pacientes com β talassemia. A DFO reduz os
estoques de ferro, bem como a morbidade e mortalidade destes pacientes.
No entanto, a necessidade de infusões parenterais prolongadas
estimulou a buscar por novos quelantes. Deferiprone (DP) é o único quelante
oral em uso clínico e já avaliado em estudos clínicos. A terapia combinada com
DP e DFO surgiu como alternativa para pacientes talassêmicos. Ela tem o
potencial de minimizar os efeitos adversos, aumentar a adesão e a eficácia, e,
talvez, atingir compartimentos distintos de ferro no organismo (PAULA et. al.,
2003).
A experiência mundial com o DP completa 13 anos. Estima-se que mais
de 6000 pacientes estejam atualmente em uso desta droga em mais de
quarenta paises, sendo que alguns destes pacientes estão em uso diário há
mais de dez anos. Em países com grande número de talassêmicos, em que as
dificuldades para a disponibilização da DFO são proporcionalmente elevadas, o
DP já é o principal quelante em uso. Vários estudos clínicos demonstraram a
eficácia do DP como quelante de ferro e descreveram seu perfil de segurança
(PAULA et. al., 2003).
Hemoglobinopatia
Segundo LIMA et. al., (2006), as hemoglobinopatias são denominadas
como sendo um grupo de doenças hereditárias resultantes de distúrbios na
síntese das cadeias polipeptídicas da hemoglobina, seja qualitativo ou
quantitativo (BEZERRA et. al., 1991; LISOT & SILLA, 2004), as quais são
classificadas em três grupos: 1) hemoglobinas anormais ou variantes
estruturais da hemoglobina, resultantes de alterações estruturais em uma das
cadeias das globinas, sem afetar a sua taxa de síntese; 2) talassemias,
decorrentes da redução ou ausência na síntese de uma ou mais cadeias de
globina, acarretando um desequilíbrio nas quantidades relativas das cadeias
polipeptídicas; 3) persistência hereditária da hemoglobina fetal (PHHF), onde a
síntese de cadeias gama continua na vida adulta (LIMA et. al., 2006).
Artigo de Revisão 4
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
As hemoglobinopatias têm sido muito estudadas no Brasil quanto à
distribuição e prevalência em diferentes regiões e grupos étnicos, valendo-se,
para esse propósito, das mais variadas populações e técnicas analíticas e
freqüentemente das de bancos de sangue (LISOT & SILLA, 2004).
Talassemia
O termo thalassa é de origem grega e significa mar (OLIVEIRA, 2003;
LIMA, 2001). A doença foi primeiramente descoberta em pessoas de origem da
região do mar mediterrâneo (sul da Itália e Grécia) (OLIVEIRA, 2003; GOMES
et. al., 2007), no entanto devido à imigração pode ser encontrada em outras
regiões (OLIVEIRA, 2003). Sua incidência é de cerca de 5% da população
geral, podendo atingir a 15-20% em certas regiões (LIMA, 2001).
As talassemias compreendem grupo heterogêneo e numeroso de
afecções hereditárias da hemoglobina e podem ser consideradas como as mais
comuns dentre as alterações, resultante de mutações genéticas que limitam,
em graus variáveis, a síntese de uma das cadeias polipeptídicas da globina
(LIMA, 2001; OLIVEIRA, 2003; MELO REIS et. al., 2006; OLIVEIRA et. al.,
2006), em conseqüência de produção deficiente de ácido ribonucleico,
responsável pela síntese das referidas cadeias (LIMA, 2001).
Nas talassemias ocorre a redução da síntese de uma ou mais cadeias
de globina, desequilibrando as quantidades relativas destas. A mutação reduz
o nível de síntese da cadeia α e β, e esta redução produz uma distorção da
proporção de cadeia. A cadeia, que é produzida na taxa normal, está em
excesso dada a ausência de uma cadeia complementar com a qual possa
formar um tetrâmero. As cadeias normais em excesso precipitam-se na célula,
lesando a membrana e provocando destruição prematura da hemácia.
(TORRES et al 2005), dificultando o processo de eritropoese e causando
hemoglobinização deficiente dos eritroblastos (OLIVEIRA et. al., 2006).
A limitação da síntese pode ocorrer nas cadeias alfa HbA2, da HbF ou
da Hb Gower 2, nas cadeias beta da HbA e nas cadeias delta da HbA2, dando
origem, respectivamente, às talassemias beta são mais frequentes que as alfa.
Artigo de Revisão 5
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
Podem se apresentar sob as formas homozigótica ou heterozigótica,
dependendo da limitação total ou parcial da síntese de uma das cadeias da
globina (LIMA, 2001). O Quadro 1 mostra a classificação clínica e genética das
talassemia segundo ROBBINS et. al., (2000).
Alfa Talassemia
Alterações nestes genes ocasionam uma síntese deficiente de cadeias
globínicas alfa, provocando um excesso relativo das outras cadeias, em
especial da cadeia beta, modificando assim a composição da molécula de
hemoglobina e alterando a fisiologia e morfologia do eritrócito (OLIVEIRA et.
al., 2006).
As talassemias alfa se devem principalmente por defeitos herdados na
expressão dos genes que codificam as globinas α atingindo de um a quatro
destes genes, embora, defeitos de síntese também podem ocorrer de forma
adquirida (WAGNER et. al., 2005).
É importante destacar que as talassemias do tipo alfa podem ter duas
causas: hereditária e adquirida. Evidentemente as formas hereditárias são as
mais comuns e atingem, pelo menos, 4% da população brasileira. As formas
adquiridas são geralmente secundárias a um processo patológico primário
(BONINI DOMINGOS, 1990/1993; WEATHERALL et. al., 1997; TOMÉ ALVES
et. al., 2000).
Beta Talassemia
As síndromes de beta talassemia podem ser classificadas em duas
categorias: 1 βº-talassemia, associada a uma ausência total de cadeias de β-
globina no estado homozigoto; e 2 β+-talassemia, caracterizada por síntese
reduzida (porém detectável) de β-globina no estado homozigoto. A
determinação da seqüência dos genes clonados de β-globina obtidos de
pacientes com talassemia revelou aproximadamente 100 mutações diferentes
responsáveis pelo βº-talassemia ou β+-talassemia. A maioria resulta de
mutações puntiformes. Em contraste com a α-talassemia as deleções gênicas
Artigo de Revisão 6
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
são incomuns na β-talasemia (ROBBINS et. al., 2000).
Talassemia Menor
Os portadores de talassemia beta menor (heterozigótica) são
geralmente assintomáticos e o diagnóstico pode ser feito casualmente. A
concentração da hemoglobina varia e 10 a 1 g/dL e o número de glóbulos
vermelhos é discretamente elevado caracterizando uma policitemia
hipocrômica. (OLIVEIRA, 2003).
Mesmo assim é importante saber se a pessoa é portadora da doença.
Por se tratar de uma deficiência genética ela pode ser transmitida aos filhos e
gerar um portador de talassemia maior, caso o cônjuge também seja portador
do traço talassêmico (ABRASTA, 2008).
Talassemia Maior
Talassemia beta Maior é a forma homozigótica também conhecida como
anemia de Cooley, anemia eritroblástica, anemia mediterânea (OLIVEIRA,
2003; LIMA, 2001) pode ser dividida em β+ (deficiência acentuada da produção
de cadeias β) e βº (ausência de produção de cadeias β). A patogenia consiste
na formação de tetrâmeros instáveis de cadeias α que precipitam (OLIVEIRA,
2003). É caracterizada clinicamente por grave anemia hemolítica, microcítica e
hipocrômica, icterícia, hepatoesplenomegalia progressiva e alterações ósseas
generalizadas; essas alterações decorrem da intensa hiperplasia eritróide na
medula óssea, em resposta ao processo hemolítico.
Toxicidade Molecular Na Talassemia
Os eritrócitos talassêmicos se caracterizam notadamente pelo acúmulo
de globinas alfa e beta despareadas que, por sua vez, induzem a formação de
produtos oxidativos provenientes das reações entre elétrons livres liberados
das globinas despareadas e do oxigênio molecular (O2) não utilizado devido ao
baixo conteúdo intra-eritrocitário da hemoglobina corpuscular média. As
reações entre elétrons livres e oxigênio molecular disponíveis causam a
Artigo de Revisão 7
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
geração de radicais livres por meio de reações redox que formam as espécies
ativadas de oxigênio: íon superóxido (O2), peróxido de hidrogênio (H2O2) e
radical hidroxila (HO•). Essa toxicidade molecular da hemoglobina, tomando a
talassemia beta como exemplo, pode ser representado esquematicamente pela
(Figura 5) (NAOUM, 2006).
Anemia Ferropriva e Talassemia
A deficiência de ferro é a causa mais freqüente de anemia em todo o
mundo, constituindo-se em grave problema de saúde pública em nosso meio.
Por outro lado, em muitas partes do mundo, a freqüência de beta-talassemia
como causa de anemia microcítica é menor apenas do que a freqüência de
anemia ferropriva. (MELO et. al., 2002).
Uma grande quantidade de ferro é ligada firmemente na proteína
transportadora, transferrina. Em condições de excesso de ferro, tal como grave
talassemia, a transferrina torna-se saturada, e o ferro livre é encontrado no
plasma. Este ferro é prejudicial já que fornece o material para a produção de
radicais hidroxil e acumulo adicional em vários órgãos, como coração,
glândulas endócrinas, fígado, resultando em significativos danos nestes órgãos
(YAISH, 2008).
Diagnóstico
A talassemia, como todas as outras formas de anemia, tem o nível de
hemoglobina mais baixo que o normal, portando, para o diagnóstico de
talassemia, é necessário a realização de exames de laboratório mais
completos (ABRASTA, 2008), como eritrograma; morfologia eritrocitária;
reticulocitose; eletroforese de hemoglobina e outros exames como a dosagem
de ferro, ferritina, capacidade de ligação do ferro, hemoglobina fetal,
hemoglobina instável, biologia molecular e etc.
Artigo de Revisão 8
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
Tratamento
Transfusão de glóbulos vermelhos, para correção da anemia e suprimento
de oxigênio, permitindo a pessoa ter uma vida normal; permite o descanso para
a medula com isso os ossos se desenvolvem normalmente e a face tem
aparência normal, redução do aumento no tamanho do baço evita a
esplenomegalia. A esplenectomia, que é a remoção cirúrgica do baço, torna-se
necessária quando este está muito ativo e começa a destruir glóbulos
vermelhos e as transfusões se tornam cada vez menos eficazes.
Tratamento com deferoxamina, onde cada ml de glóbulos vermelhos
transfundido transporta um mg de ferro para o corpo. Este ferro não pode ser
retirado do sangue porque faz parte da hemoglobina, que seu corpo necessita.
Por sua própria natureza, o corpo só pode se livrar de uma pequena
quantidade de ferro, portanto, se a pessoa faz transfusões regularmente, o
ferro gradualmente se acumula no corpo (ABRASTA, 2008).
Tratamento Com Quelante De Ferro
Transfusões regulares de concentrado de hemácias associadas ao uso
de quelantes de ferro aumentaram dramaticamente a sobrevida de pacientes
com talassemia maior. O uso da deferroxamina (DFO), introduzida no início da
década de 60, foi aceito como tratamento quelante padrão em pacientes
cronicamente transfundidos com sobrecarga de ferro, mais de uma década
depois foi introduzida em países com condições de arcar com os custos
relativamente elevados desta forma de terapia. O DFO administrado por via
subcutânea é a droga padrão a ser utilizada como quelante em pacientes
talassêmicos submetidos a transfusões regulares. Dentre os vários quelantes
orais em estudo, o mais utilizado para uso clínico é o deferiprone (DP) (PAULA
et. al., 2003).
Talassemia Não Tratada
O quadro anêmico piora, com redução do crescimento da criança e o
baço vai se tornando maior com acentuado aumento do abdômen. A medula
Artigo de Revisão 9
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
óssea aumenta dentro dos ossos, tentando repor mais a série vermelha. Seus
esforços, porém, são inúteis. Os glóbulos vermelhos produzidos não contêm
suficientemente hemoglobina e simplesmente morrem antes mesmo de saírem
da medula óssea. No entanto, os esforços da medula para aumentar a
produção tornam os ossos fracos e alteram sua forma.
À medida que o tempo passa o baço cuja função normal é destruir
glóbulos vermelhos senis em circulação, começam a fagocitar também os
glóbulos vermelhos jovens, e posteriormente os glóbulos brancos e as
plaquetas. Por fim, a atividade exagerada do baço torna a doença da criança
ainda mais grave (ABRASTA, 2008).
Referências Bibliográficas 1. ABRASTA. Associação Brasileira de Talassemia. Pela melhoria continua melhoria do tratamento no Brasil. Disponível em: < http://www.geocities.com/amiph2000/talassemia.htm >. Acesso em: 25 de julho de 2008. 2. BACKES, C. E.; MALLMANN, F.G.; DASSI, T.; BAZZO, M.L.; SANTOS SILVA, M.C. Triagem neonatal como um problema de saúde pública. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.27 n.1 São José do Rio Preto, SP. 2005. 3. BEZERRA T. M.; ANDRADE S. R. Investigação sobre a prevalência de hemoglobinas anormais entre doadores de sangue. Rev Bras Anal Clin. v.23. p.117-8. 1991. 4. BONINI DOMINGOS, C. R. Prevalência de hemoglobinas anormais, fenótipos de haptoglobinas e quantificação de hemoglobinas A2 e Fetal em portadores de Doença de Chagas. 143 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas). Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista. São José do Rio Preto, 1990. 5. BONINI DOMINGOS, C. R. Prevenção das hemoglobinopatias no Brasil: diversidade genética e metodologia laboratorial. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas). Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista. São José do Rio Preto, 1993. 6. FABRON, A.; TRICTA, F. Terapia quelante oral com deferiprona em pacientes com sobrecarga de ferro. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. V.25 nº.3. São José do Rio Preto, SP. 2003.
Artigo de Revisão 10
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
7. GOMES, C.C.; MANZI, F.R.; CUNHA, RSCR. Aspectos Radiográficos de Pacientes com Talassemia. CIOGO. 14º Congresso Internacional de Odontologia de Goiás. ABO-GO. 2007. 8. LIMA, A.O.; SOARES, J.B.; GRECCO, J.B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J.R. Métodos de laboratório aplicados a clinica. Técnica e interpretação. 8 ed. Guanabara koogan. 2001. 9. LISOT, C. L. A; SILLA, L. M. R. Triagem de hemoglobinopatias em doadores de sangue de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil: prevalência em área de colonização italiana. Cad. Saúde Pública v.20 nº.6 Rio de Janeiro, RJ. 2004. 10. MELO, M. R.; PURINI, M. C.; CANÇADO, R. D.; KOORO, F.; CHIATTONE, C. S. Uso de índices hematimétricos no diagnóstico diferencial de anemias microcíticas: uma abordagem a ser adotada. Rev. Assoc. Med. Bras. v.48 n.3 São Paulo, SP. 2002. 11. MELO-REIS, P. R.; ARAÚJO, L. M. M.; DIAS-PENNA, K. G. B.; MESQUITA, M. M.; CASTRO, F. S.; COSTA, S. H. N. A importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.28 n.2 São José do Rio Preto, SP. 2006. 12. NAOUM, P.C.; QUERINO, S.S.; CURY, N.M.; TOLEDO, C.G.; NAOUM, F.A. Avaliação laboratorial da toxicidade molecular em eritrócitos talassêmicos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.28 nº. 4. São José do Rio Preto, SP. 2006. 13. OLIVEIRA, G.V.; MENDIBURU, C.F.; BONINI-DOMINGOS. Avaliação do perfil hematológico de portadores de talassemia alfa provenientes das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.28 nº.2 São José do Rio Preto, SP. 2006. 14. OLIVEIRA, M. R. A. A. Hematologia Básica: Fisiopatologia e Estudo Laboratorial. 3 ed. Ed. Luana. São Paulo, SP. p.360. 2003. 15. PAULA, E.V.; SAAD, S.T.O.; COSTA, F.F. Quelação oral de ferro na beta-talassemia. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.25 n.1 São José do Rio Preto, SP. 2003. 16. ROBBINS, S.L.; COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. R. Patologia Estrutural e Funcional. Guanabara Koogan 6 ed. Rio de Janeiro, RJ. 2000. 17. TOMÉ ALVES, R.; MARCHI SALVADOR, D. P.; ORLANDO, G. M.; PALHARINI, L. A.; IMPERIAL, R. E.;NAOUM, P. C.; BONINI-DOMINGOS, C. R. Hemoglobinas AS/Alfa talassemia - importância diagnóstica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.22 nº.3. São José do Rio Preto, SP. 2000.
Artigo de Revisão 11
________________________________________________________________________________
www.InstitutoSalus.com, setembro de 2011
18. TORRES, F. R.; BONINI DOMINGOS, C. R. Hemoglobinas humanas. Hipótese malária ou efeito materno. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.27 nº.1 São José do Rio Preto, SP. 2005. 19. WAGNER, S.C.; SILVESTRI, M.C.; BITTAR, C.M.; FRIEDRISCH, J.R.; SILLA, L.M.R. Prevalência de talassemias e hemoglobinas variantes em pacientes com anemia não ferropênica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.27 nº.1 São José do Rio Preto, SP. 2005. 20. WEATHERALL, D.J. Fortnigthtly review - the thalassaemias. B.M.J., v. 314, p.1675-78, 1997. 21. YAISH, H.M. e Medicine from WebMD. Disponivel em < http://www.emedicine.com/PED/topic2229.htm#Multimediamedia9> acesso em 20 de julho de 2008.