t01 principios da prospeccao geoquimica

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  • 8/19/2019 T01 Principios Da Prospeccao Geoquimica

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      Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA)

    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Disciplina: Prospecção e Pesquisa Mineral

    Código: IA 277

    Professor: Francisco Silva

    Departamento de Geociências (IA)

    UFRuralRJ

    http://www.ufrrj.br/portal/

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Nota Importante Sobre o Curso

    Este curso é dividido em duas partes: a primeira abrange aprospecção e pesquisa, enquanto a segunda parte tem porobjetivo a estimação e avaliação de depósitos minerais.

    A parte de prospecção e pesquisa visa estudar os métodos

    de aplicação mais comum na procura e descoberta deocorrências e depósitos minerais.

    A parte da estimação e avaliação tem por objetivo estudar aaplicação de técnicas utilizadas na caracterização dageometria, volume e distribuição de teores de depósitosminerais.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Bibliografia

    • Pereira, R.M. (2012) “Fundamentos de ProspecçãoMineral”. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 348 p. (2ªedição revista e ampliada)

    • Licht, O.A.B., Mello, C.S.B. e Silva, C.R. (2007)

    “Prospecção Geoquímica de Depósitos MineraisMetálicos, Não-Metálicos, Óleo e Gás”. SociedadeBrasileira de Geoquímica, CPRM – Serviço Geológico doBrasil, Rio de Janeiro, 788 p.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Princí pios Básicos da Prospecção Geoquí micaPrincí pios Básicos da Prospecção Geoquí mica

    • Um dos principais objetivos da prospecção geoquímica é compreender a distribuição dos diferentes elementosquímicos, nos vários componentes do planeta (rochas,solos, córregos, águas minerais, etc.), e aplicar esteconhecimento na identificação de locais onde ocorrem

    concentrações que não se enquadram no habitual.

    • Algumas das áreas de aplicação da prospecção geoquímicasão:

    > Localização de jazidas minerais e de

    hidrocarbonetos> Estudo do meio ambiente

    > Estudo dos efeitos do ambiente na saúde humana eanimal

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    • Algumas das vantagens da utilização da prospecçãogeoquímica na pesquisa mineral são (Licht, 2007):

    > Permite localizar anomalias associadas a

    ocorrências minerais de baixo teor ou semexpressão superficial.

    > Permite detectar anomalias, deslocadas ou não,associadas a falhamentos que cortam depósitos emprofundidade ou sob cobertura sedimentar.

    > Orienta os métodos geofísicos de prospecção naconfirmação de anomalias geoquímicas.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    > Constitui uma ferramenta de baixo custo na

    prospecção de depósitos minerais. O mesmo se

    aplica à  programas regionais de saúde naidentificação da presença de determinadoselementos em quantidades nocivas à saúde.

    > Ajudam no refinamento de mapas geológicos ao

    contribuir para uma melhor definição dos tiposlitológicos.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Amostragem Geoquí mica

    • Os métodos geoquímicos envolvem a coleta e análise dediferentes tipos de material. Estes métodos são eficientes ecapazes de detectar mineralizações mesmo poucoperceptíveis que, de outra forma, dificilmente seriamreveladas. Os materiais amostrados podem ser:

    > Sedimentos de corrente> Solo

    > Rochas

    >   Água

    > Plantas> Ar

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    • Mesmo após a descoberta de uma mineralização, osmétodos geoquímicos continuam a ser empregados como,

    por exemplo, na geoquímica de solos, com o objetivo decontribuir para a delimitação do corpo.

    • As amostras de geoquímica são analisadas comumentepara vários elementos químicos, em função da geologia e

    do tipo de mineralização.

    • Muitos elementos estão associados com certos tipos demineralização e, apesar de não serem os alvos diretos dapesquisa, ajudam na descoberta e delimitação damineralização.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Noção de Background 

    • A superfície terrestre apresenta uma grande variedadede tipos litológicos. Estes tipos podem ser descritos emtermos de valores médios de cada um dos elementosquímicos que os compõe.

    • No entanto, um conceito distinto e mais aplicável, dada agrande variabilidade química das rochas, mesmo entreaquelas de classificação litológica similar, é a noção debackground .

    • O background   não representa um único valor. Estecorresponde a uma faixa de valores que flutua entre um

    valor mínimo e um valor máximo.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    • Isto significa dizer que o background   representa um

    conjunto ou uma distribuição de valores. Estes valores são

    considerados como usuais ou de ocorrência comum.

    • O termo aplica-se com relação a concentração dedeterminado elemento químico, em um meio específico,como rocha, água, solo, etc.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Elem Solos Crosta Argilas   Í gnea Félsica Interm Máfica Ultram

    Ti 4600 5000 4500 4400 2300 8000 9000 3000

    Mn 850 975 760 1000 500 1200 2200 1300

    Ba 500 450 690 640 720 650 270 15

    Zr 300 190 200 170 190 260 100 30

    Sr 300 385 450 350 290 800 440 27

    Cr 200 150 130 117 14 56 300 2000

    V 100 145 130 90 30 100 200 140

    Rb 80 165 270 280 275 70 45 2

    Zn 50 125 80 80 50 105 130 50

    Andrews-Jones (1968)

    Abundância média dos elementos traço em ppm

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Elem Solos Crosta Argilas   Í gnea Félsica Interm Máfica Ultram

    Ce 50 45 50 40 87 nd 48 nd

    Ni 40 95 95 100 4.25 55 160 1200

    Li 30 45 60 50 50 20 15 2

    Ga 20 15 30 20 24 20 18 4

    Cu 20 75 57 70 20 35 140 80

    Nb 15 20 20 20 20 3.5 20 15

    Pb 10 15 20 16 11 17 8 nd

    Sn 10 40 16 32 24 nd 6 nd

    B 10 10 56 13 15 nd 10 40

    Abundância média dos elementos traço em ppm (cont.)

    Andrews-Jones (1968)

    P i í i d P ã G í i

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    Abundância média dos elementos traço em ppm (cont.)

    Elem Solos Crosta Argilas   Í gnea Félsica Interm Máfica Ultram

    Co 10 35 22 18 3 20 45 200

    Th 13 10 11 13 18 7 3 6

    Be 6 4.5 5 4.2 5.25 nd 1.5 0.2

    Ge 5 4 4.5 2 2.25 1.5 1.5 nd

    As 5 3.5 6.6 2 1.5 2.4 2 2.3

    Cs 5 1 10 10 5 nd 1 nd

    Mo 2.5 2.5 2 1.7 2 0.9 1.4 0.4

    U 1 3.4 3.2 2.6 4 1.8 0.8 0.05

    Ag 1 0.06 0.5 0.2 0.09 nd 0.3 0.3

    Andrews-Jones (1968)

    P i í i d P ã G í i

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    Abundância média dos elementos traço em ppm (cont.)

    Elem Solos Crosta Argilas   Í gnea Félsica Interm Máfica Ultram

    Cd 0.5 0.2 0.5 0.13 0.1 nd 0.2 nd

    Se 0.5 0.07 0.6 0.01 0.05 nd 0.05 nd

    W nd 1.2 2 2 2 1 10 nd

    Sb nd 0.6 1.25 0.3 0.3 0.2 0.15 0.1

    Hg 0.01 0.07 0.04 0.06 0.06 nd 0.09 nd

    Bi nd 0.34 0.01 0.1 0.18 nd 0.15 nd

    Au nd 0.001 nd 0.001 0.01 nd 0.035 0.1

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    Anomalia

    • Quando os valores encontrados são diferentes daquelespertencentes a faixa de valores (normais) do background ,

    estes são considerados como anômalos ou relacionados auma anomalia.

    • A anomalia pode ser positiva, no caso do valor encontradoser superior ao valor máximo de background (limiar), ounegativa se a concentração deste valor for inferior ao valormínimo de background .

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    • Por exemplo, dizer que uma anomalia é três vezes maior doque o background   significa dizer que foi estabelecida uma

    média para a faixa de valores background , e que aconcentração do elemento químico em questão é três vezessuperior a este valor médio definido.

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    Dispersão Geoquí mica

    • A prospecção geoquímica baseia-se em estudossistemáticos da dispersão de elementos químicos, nosmeios circundantes como água, sedimentos de corrente,solo, ar, plantas, etc. (exógena). Por outro lado, a dispersãoendógena relaciona-se com processos como cristalização,

    metamorfismo, alteração hidrotermal e outros.

    • A dispersão pode ser compreendida como uma distribuiçãoou redistribuição de elementos químicos devido a agentesfísicos e/ou químicos e outros.

    • A dispersão geoquímica se materializa através de halosgeoquímicos ao redor da mineralização.

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    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

    • Em geral, os teores encontrados nos halos são menores doque aqueles encontrados na própria mineralização, mas

    são significativamente mais elevados do aquelesencontrados no background .

    • Segundo o ambiente geoquímico, a dispersão é classificada em:

    > Halo ou dispersão primária> Halo ou dispersão secundária

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    c p os da ospecção Geoqu ca

    Halo ou Dispersão Primária

    • São halos formados durante o processo de gênese dodepósito, sendo comumente produto de alteraçãohidrotermal. As características destes halos estão ligadasao tipo de rocha que os hospeda, sendo as rochas mais

    permeáveis, porosas e fraturadas aquelas que normalmente

    mostram os halos mais desenvolvidos.

    • Estes halos estão relacionados com ambientes maisinteriores da crosta onde atuam processos ígneos,metamórficos e de alteração hidrotermal. Este ambiente é caracterizado por P e T maiores, pouco ou nenhum

    oxigênio e com uma circulação de fluidoscomparativamente limitada.

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    p p ç q

    • Os depósitos do tipo cobre porfirítico possuem, comumente,halos primários bem desenvolvidos devido a alteração

    hidrotermal, tanto em zonas internas ao próprio corpo comonas rochas encaixantes.

    • Na prospecção direta destes halos, as campanhas delitogeoquímica mostram-se importantes, tais como:

    > prospecção a martelo (rock sampling )> amostragem de canal (channel sampling )

    > trincheiras e poços de pesquisa (trench and pitsampling )

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    Halo ou Dispersão Secundária

    • São halos ligados com a dispersão dos elementos no solo,sedimentos de corrente, água, plantas e ar. Estes halos sãoo resultado de processos superficiais como o

    intemperismo químico, biogênico e físico, assim como deprocessos de formação de solos (pedogênese) esedimentação.

    • Este ambiente é caracterizado por baixas P e T, abundanteoxigênio e outros gases como, por exemplo CO

    2, para além

    de fluidos com ampla movimentação.

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    • Os halos secundários podem se estender por grandesdistâncias da fonte mineralizada, o que possibilita a sua

    detecção mesmo quando as amostras não são coletadasnas proximidades dos corpos mineralizados.

    • Estes halos são bastante mais extensos dos que osprimários razão pela qual, nos trabalhos de prospecção, anível de reconhecimento, estes representam os objetivosmais tangíveis.

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    Mecanismos de Dispersão Secundária

    • Intemperismo físicoRedução dos grãos, por partição, devido ao choquetérmico, choque físico, etc.

    • Intemperismo químico

    Decomposiçã

    o química dos minerais devido a rea

    çãodestes com as águas superficiais, subterrâneas e

    elementos atmosféricos.

    A oxidação representa o meio mais eficaz de alteraçãointempérica de muitos depósitos minerais.

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    A oxidação, em muitos tipos de depósitos minerais, libertaferro e enxofre que, juntamente com outros metais, no

    ambiente de águas superficiais ou subterrâneas, e sobdeterminadas condições físico-químicas, podem sertransportados por grandes distâncias.

    • Em depósitos com outras características, o manganês e oferro tendem a precipitar ao deixar as condições de pHácido das proximidades dos depósitos alterados.

    • Tal precipitação, sob a forma de hidróxidos e de carganegativa, tendem a atrair os cátions metálicos que estão emsolução nas águas superficiais e subterrâneas. Tal

    processo pode gerar a acumulação de íons metálicos emsolos e sedimentos.

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    Dispersão Primária em Rochas Í gneas

    • A distribuição de elementos traço em rochas ígneas, nosminerais formadores das rochas, é apresentada na tabela aseguir.

    Importante referir que a entrada de elementos traço naestrutura de minerais depende da disponibilidade destes

    elementos no magma, pressão, temperatura, carga e raioiônico.

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    x% 0.x% 0.0x% 0.00x% 0.000x%

    Plagioclásio K Sr Ba,Rb,Ti,Mn P,Ga,V,Zn,Ni Pb,Cu,Li,Cr,Co,B

    Feldspato K Na Ca,Ba,Sr Rb,Ti P,Pb,Li,Ga,Mn B,Zn,V,Cr,Ni,Co

    !uart"o #l,Ti,Fe,Mg,Ca Na,Ga,Li,Ni,B,Zn,Ge,Mn

    #n$ib%lio Ti,F,K,Mn,Cl,Rb Zn,Cr,V,Li,Ni Ba,Cu,P,Co,Ga,Pb Li,B

    Piro&'nio #l Ti,Na,Mn,K Cr,V,Ni,Cl,Sr P,Cu,Co,Zn,Li,Rb Ba,Pb,Ga,B

    Biotita Ti,F Ca,Na,Ba,Mn,Rb Cl,Zn,V,Cr,Li,Ni Cu,Sr,Co,P,Pb,Ga B

    Magnetita Ti,#l Mg,Mn,V Cr,Zn,Cu Ni,Co Pb,Mo

    (li)ina Ni,Mn Ca,#l,Cr,Ti,P,Co Zn,V,Cu,Sc Rb,B,Ge,Sr,#s,Ga,Pb

      Concentrações de elementos traço nos minerais formadores de rochas(Wedepohl,1971)

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    • Nas tabelas a seguir, são apresentadas alguns dosprincipais minerais, muitos de interesse econômico,

    formados a partir de elementos menores e elementos traço.

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    Elemento   Granitos/Granodioritos  Rochas

    Intermediárias

    Ti il*enita, titanita il*enita

    P apatita apatita

    S sul$etos de Fe, Cu, Pb, Zn, etc+ o *es*o

    B tur*alina

    Zr "irc-o "irc-o

    Li *icas de Li, a*bligonita, espodu*'nio Be berilo, bertrandita, $enacita, crisoberilo

    F $luorita, topá"io

    Cr

    Mn %&idos secundários o *es*o

      Principais minerais formados por elementos

      menores e elementos traço (Beus & Grigorian, 1975)

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    Elemento   Granitos/Granodioritos  Rochas

    Intermediárias

    C!P"!Zn!#i sul$etos sul$etos

    $s arsenopirita arsenopirita

    Mo *olibdenita

    Sn cassiterita

    TR*ona"ita, alanita, &enoti*a, Taniobatos de

    .TR

    #"!Ta colu*bitatantalita, pirocloro, *icrolita, Taniobatos de .TR

    Th *ona"ita, torita

    & %&idos de /, $os$atos

      Principais minerais formados por elementos

      menores e elementos traço (Beus & Grigorian, 1975)

    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

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    Elemento  Rochas

    Má'icasRochas

    $(ca(inasRochas

    &(tramá'icas

    Ti il*enita, titano*agnetitail*enorutilo,titanita,silicatos de Ti

    P apatita apatita

    Ssul$etos de Fe, Cu, Pb, Zn,etc+

    o *es*o o *es*o

    B

    Zr "irc-o, silicatos de Zr

    Li

    Be

    F )ilau*ita

    Cr cro*ita cro*ita

    Mn %&idos secundários o *es*o o *es*o

      Principais minerais formados por elementos

      menores e elementos traço (Beus & Grigorian, 1975)

    Princí pios da Prospecção Geoquí mica

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    Elemento  Rochas

    Má'icas  Rochas $(ca(inas

      Rochas&(tramá'icas

    C!P"!Zn!#i sul$etos sul$etos sul$etos

    $s arsenopirita

    Mo *olibdenita

    Sn

    TR loparita, silicatos co*ple&os #"!Ta  loparita

    Th torita

    &

      Principais minerais formados por elementos

      menores e elementos traço (Beus & Grigorian, 1975)

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    Mobilidade no Ambiente Secundário

    • A mobilidade de um elemento químico está  relacionadacom a sua capacidade de delocar-se no ambientesecundário (dispersão secundária). Elementos químicos emmateriais clásticos (dispersão mecânica) têm umamobilidade distinta de quando se deslocam em solução(dispersão hidromórfica).

    • Alguns elementos, tais como o Au, Be, Si, Sn e Ti, ocorrem

    como minerais estáveis ou em minerais estáveis, sendomuito resistentes aos efeitos da meteorização.

    • Estes elementos têm, em geral, uma baixa mobilidade eestão dispersos, em solos e sedimentos de corrente, comomateriais clásticos, estando sujeitos a uma alteração física(mecânica) lenta.

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    • No entanto, em alguns regimes fluviais, alguns destes

    minerais (e.g. cassiterita) podem ser transportados por

    longas distâncias.

    • Outros elementos, entretanto, encontram-se no outro

    extremo em termos de dispersão secundária. São oselementos de forte mobilidade, como o K, Li, Mg e Na,

    que rapidamente se solubilizam em águas subterrâneas esuperficiais.

    • Muitos dos elementos de interesse para a prospecçãogeoquímica estão entre estes extremos, e podem ter umalarga variabilidade de mobilidade dependendo do ambiente

    em que se encontram.

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    • No caso dos materiais clásticos, os principais parâmetrosque condicionam a mobilidade (dispersão mecânica) são:

    > Viscosidade do meio

    > Velocidade de transporte (função da topografia)

    > Características do material transportado

    > Características do fundo (transporte aluvionar)

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    • O transporte em solução (dispersão hidromórfica), por outrolado, têm como principais parâmetros:

    > pH

    > Eh

    > Adsorção

    > Gases dissolvidos

    > Presença de microorganismos/matéria orgânica

    > Formação de íons complexos

    • Importante relevar que a dispersão hidromórfica representa

    um importante mecanismo de transporte de metais emambiente superficial durante a intemperização do depósitomineral. Tal é  fundamental na deposição de metais emminerais associados com os regolitos e, em consequênciate, na formação de anomalias.

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    • O conhecimento da mobilidade de um elemento químico,numa certa área, é de grande importância para a

    interpretação dos resultados da amostragem de sedimentosde corrente e geoquímica de solos.

    • Em resumo: quanto maior a dispersão dos elementospresentes numa mineralização para a área circundante,maior a facilidade na detecção do depósito mineral.

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    Falsa Anomalia e Contaminação

    • Processos como, por exemplo, adsorção ou mudanças depH, para além de outros, podem ser responsáveis porconcentrar de forma anômala elementos químicos sem quetal concentração tenha qualquer relação com umamineralização.

    • Tal concentração de elementos químicos em uma qualquerbarreira geoquímica é  denominada por falsa anomaliageoquímica.

    • A ocorrência de uma falsa anomalia pode ser também

    devido a processos não naturais. Exemplos são acontaminação devido a materiais inadequados naamostragem, fábricas, estradas, fertilizantes, etc.

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    Elemento Farejador ou Indicador (Pathfinder )

    • Idealmente, para além dos elementos de interesseeconômico direto, são analisados ainda outros elementosquímicos com as seguintes características ou propriedades:

    > Mostram-se associados ao tipo de mineralização emetal objeto da prospecção. Alguns destes elementospossuem uma grande mobilidade e, por conseguinte,podem apresentar um halo de dispersão secundáriobem mais alargado do que aquele formado pelo metal

    de interesse.

    > Podem ser analisados por métodos analíticos confiáveise de baixo custo.

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    > Produzem o maior halo de dispersão possível, isto é,têm uma grande mobilidade geoquímica (ambienteprimário ou secundário). Em geral, o elemento farejadorpossui uma mobilidade superior ao elemento objeto da

    prospecção.

    • Desta forma, e através de anomalias relacionadas com oselementos farejadores, é  possível chegar ao metal deinteresse.

    • Alguns exemplos de elementos farejadores sãoapresentados na tabela a seguir:

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    Elementos

    Farejadores

    Ti)os de *e)+sitos

    #s #u,#g0 do tipo )eio

    #s #u#gCuCoZn0 *in1rios de sul$etos co*ple&os

    B 2BeZnMoCuPb0 s3arns

    B Sn2Be0 )eios ou greisens

    4g PbZn#g0 dep%sitos co*ple&os de sul$etos

    Mo 2Sn0 dep%sitos de *eta*or$is*o de contato

    Mn Ba#g0 dep%sitos de )eio, cobre por$ir5tico

    Se,V,Mo /0 tipo arenito

    Cu,Bi,#s,Co,Mo,Ni /0 tipo )eio

    Mo,Te,#u Cobre por$ir5tico

    Pd,Cr,Cu,Ni,Co Platina e* roc6as ultra*á$icas

    Zn #gPbZn0 dep%sitos de sul$etos e* geral

    Zn,Cu CuPbZn0 dep%sitos de sul$etos e* geral

    Rn /0 todos os tipos de ocorr'ncia

    S(7 8ep%sitos de sul$eto de todos os tipos

    Exemplos de elementos farejadores na detecção de depósitos minerais (Levinson, 1980)

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    Elementos guia úteis em prospecção (Evans, 1998)

    Type of Major Associated

    Deposit Components Elements

    Magmatic Deposits

    Chromite ores (Bushveld) Cr Ni, Fe, Mg

    Layered magnetite (Bushveld) Fe V, Ti, P

    Immiscible Cu-Ni-sulphide (Sudbury) Cu, Ni, S Pt, Co, As, Au

    Pt-Ni-Cu in layered intrusion (Bushveld) Pt, Ni, Cu Sr, Co, S

    Immiscible Fe-Ti-oxide (Allard Lake) Fe, Ti P

    Nb-Ta carbonatite (Oka) Nb, Ta Na, Zr, P

    Rare-metal pegmatite Be, Li, Cs, Rb B, U, Th, REE

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    Elementos guia úteis em prospecção (Evans, 1998)

    Type of Major Associated

    Deposit Components Elements

    Hydrothermal Deposits

    Porphyry copper (Bingham) Cu, S Mo, Au, Ag, Re, As, Pb, Zn, K

    Porphyry molybdenum (Climax) Mo, S W, Sn, F, Cu

    Skarn-magnetite (Iron Springs) Fe Cu, Co, S

    Skarn-Cu (Yerington) Cu, Fe, S Au, Ag

    Skarn-Pb-Zn (Hanover) Pb, Zn, S Cu, Co

    Skarn-W-Mo-Sn (Bishop) W, Mo, Sn F, S, Cu, Be, Bi

    Base metal veins Pb, Zn, Cu, S Ag, Au, As, Sb, Mn

    Sn-W greisens Sn, W Cu,Mo,Bi,Li,Rb,Si,Cs,Re,F,B

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    Elementos guia úteis em prospecção (Evans, 1998)

    Type of Major Associated

    Deposit Components Elements

    Hydrothermal Deposits (cont.)

    Sn-sulphide veins Sn, S Cu, Pb, Zn, Ag, Sb

    Co-Ni-Ag veins (Cobalt) Co, Ni, Ag, S As, Sb, Bi, U

    Epithermal precious metal Au, Ag Sb, As, Hg, Te, Se, S, Cu

    Sediment hosted precious metal (Carlin) Au, Ag As, Sb, Hg, W

    Vein gold (Archaean) Au As, Sb, W

    Mercury Hg, S Sb, As

    Uranium vein in granite U Mo, Pb, F Unconformity linked

    Uranium U Ni, Se, Au, Pd, As

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    Elementos guia úteis em prospecção (Evans, 1998)

    Type of Major Associated

    Deposit Components Elements

    Hydrothermal Deposits (cont.)

    Copper in basalt (L. Superior type) Cu Ag, As, S

    Volcanic-assoc. mass. sulp. Cu Cu, S Zn, Au

    Volcanic-assoc. mass. sulp. Zn-Cu-Pb Zn, Pb, Cu, S Ag, Ba, Au, As

    Au-As rich Fe formation Au, As, S Sb

    Mississipi Valley Pb-Zn Zn, Pb, S Ba,F,Cd,Cu,Ni,Co,Hg

    Mississipi Valley fluorite F Ba, Pb, Zn

    Sandstone-type U U Se, Mo, V, Cu, Pb

    Red bed Cu Cu, S Ag, Pb

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    Elementos guia úteis em prospecção (Evans, 1998)

    Type of Major Associated

    Deposit Components Elements

    Sedimentary Types

    Copper shale (Kupferschiefer) Cu, S Ag, Zn, Pb, Co, Ni, Cd, Hg

    Copper sandstone Cu, S Ag, Co, Ni

    Calcrete U V

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    Principais Etapas da Prospecção Geoquí mica 

    1. Planejamento e reconhecimento da área2. Amostragem

    3. Análises químicas4. Interpretação5. Follow up 

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    1. Planejamento geral e reconhecimento da área

    > Definição do metal, modelo geológico, tipo demineralização, volume e teores de interesse.

    > Definição dos recursos (financeiro, humano e técnico)disponíveis.

    > Levantamento bibliográfico. Localização das

    ocorrências conhecidas. Trabalhos geoquímicosanteriormente executados na região/ área.

    > Reconhecimento geológico da região/ área, o que incluivisitar ocorrências (relacionadas) conhecidas.

    > Escolha da região/ área para amostragem e definição

    das técnicas de amostragem a serem utilizadas nolevantamento de campo.

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    2. Planejamento da amostragem

    > Planejamento do trabalho de amostragem em funçãodas características do tipo de depósito alvo daprospecção.

    > Analisar a área de prospecção e tentar compreendercomo se desenvolve a dispersão primária e a

    secundária.> Definir o tipo de amostragem e procedimentos.

    > Definir o intervalo da amostragem, densidade e

    orientação.

    > Desfinir o tipo de observações que devem serrealizadas no campo em apoio à  interpretação dosresultados da amostragem.

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    > Definir os procedimentos na preparação das amostras.

    > Definir as frações granulométricas a analisar.

    > Definir os elementos que devem ser analisados emfunção do elemento de interesse, tipo de mineralizaçãoe correlações entre os vários elementos associados.

    > Definir o método analítico mais apropriado em funçãodos elementos a analisar, custos e confiabilidade dos

    resultados.> Notar que muitas das questões acima podem ser

    definidas pela execução de uma geoquímica orientativa,caso esta seja possível de realizar.

    > Escolher o laboratório para as amostras de rotina e de

    controle.> Forma de apresentação dos resultados.

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    3. Análises Quí micas

    > Planejar os procedimentos QA/QC relativamente a

    qualidade das análises químicas.

    > Obter as amostras padrão e os brancos de laboratórioscertificados. Confeccionar os brancos se for o caso.

    > As amostras duplicatas servirão para observar e

    mensurar a precisão enquanto as amostras padrão e osbrancos serão utilizados na definição da exatidão ouacuracidade das análises químicas.

    > Escolha da frequência de inserção das amostrasduplicatas, amostras padrão e brancos. Também

    planejar para a realização de testes interlaboratoriais.

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    4. Interpretação

    • Métodos estatísticos e geoestatísticos são comumenteutilizados na interpretação de dados geoquímicos e serãoestudados posteriormente.

    Com relação à  interpretação dos resultados obtidos com aamostragem de sedimentos de corrente, em particular,

    deve-se observar o seguinte:

    > Este tipo de amostra é composta.

    > A localização espacial da amostra representa o pontoda coleta e não diretamente o local de uma possívelmineralização.

    > Tais fatos devem ser considerados quando da

    interpretação dos resultados e planejamento do followup .

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    5.   Follow Up 

    • Depois de definida in situ   a anomalia como verdadeira ou

    mesmo como indefinida, vários tipos de trabalho follow up  podem ser desenvolvidos no terreno, tais como:

    > Densificação da amostragem por sedimento de correnteà montante da amostra anômala.

    > Instalação de uma malha regular para a amostragem desolos na área julgada como fonte da anomalia.

    > Mapeamento geológico expedito para a verificação dageologia e possíveis mineralizações.

    > Abertura de poços e/ou trincheiras.

    > Utilização de métodos geofísicos mais econômicos e sedisponíveis na área (um levantamento geofísico maiorrequer melhor definição da mineralização).

    > Combinação dos métodos acima.

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