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SUPERACIÓN POR MI PAÍS

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SUPERACIÓN POR MI PAÍS

PROGRAMA

ASUME

PRÓLOGO

Após vários anos de experiência, revisões contínuas e trabalho em diferentes campos, apresentamos o programa da Asociación de Superación por México, A.C., a ser aplicado a grupos de jovens e adultos, conscientes da necessidade de que o homem e a mulher devem se superar para transformar sua família, a sociedade e seu país.

Como aplicar o programa:

Primeiro, é necessário convidar as pessoas, fazendo surgir nelas o interesse em participar com entusiasmo das reuniões, fazendo com que elas vejam a importância, a utilidade e o benefício dos temas em sua vida diária.

As reuniões serão realizadas uma vez por semana, com duração de 50 minutos, sendo ministradas por facilitadores, e cada grupo terá 2 ou 3 facilitadores. Os grupos serão formados preferencialmente por, no máximo, 30 participantes; se for maior, deverá ser dividido em dois grupos para que todos participem e o diálogo seja eficaz.

Em cada reunião, devem ser apresentados o objetivo, a introdução, o desenvolvimento do tema, a reflexão, a dinâmica e o propósito prático.

É muito importante apresentar todos os temas de maneira ordenada e contínua, respeitando os temas que o livro apresenta e não substituí-los por outros; contudo, o programa se adapta às necessidades de cada grupo, pois, se os facilitadores acharem conveniente fazer outra dinâmica, diferente da sugerida no livro, podem agir com toda a liberdade, tendo sempre em mente o objetivo do tema.

O dia e a hora da reunião serão definidos pelos facilitadores, conforme o que for mais conveniente, e, uma vez estabelecidos, não poderão ser mudados. A pontualidade desde o inicio é muito importante, pois permite conversar com os participantes e criar um ambiente positivo para a reunião.

Os facilitadores se apoiarão no livro, que desenvolve 26 temas relacionados à superação pessoal. Cada tema pode ser tratado em uma ou duas reuniões de acordo com a profundidade e importância que o grupo lhe conceder, mas nunca dois temas serão apresentados juntos.Estrutura dos temas:

Objetivo: É a mudança de conduta que procuramos propiciar em cada um dos membros do grupo.

Introdução: É a informação que ajuda a dar sequência aos temas, lembrando brevemente a reunião anterior.

Apresentação do tema: É a explicação enriquecida e adaptada do tema apresentado ao grupo, com uma duração máxima de 15 a 20 minutos.

Dinâmica: É a parte mais importante da reunião, que deverá durar 20 minutos aproximadamente. Consiste em dividir o grupo em pequenas equipes para realizarem uma atividade de acordo com o que foi visto na reunião. (Ao longo do livro, você encontrará uma atividade sugerida para cada tema).

Por meio da dinâmica:- Conhecemos melhor o grupo.- Reforçamos o conhecimento.- Tornamos a reunião mais amena, agradável e ágil.- Avaliamos se o tema foi bem entendido.

Propósito prático: É uma ação concreta para colocar em prática, durante a semana, o que foi visto na reunião (apresenta uma sugestão como proposta prática).

Funções do facilitador ASUME:

É uma pessoa que, por vontade própria, sem nenhum interesse, decide compartilhar o programa do ASUME por meio de um processo contínuo e permanente de superação, favorecendo a análise, a reflexão e a realização de dinâmicas que permitem reforçar o conhecimento e identificar os valores nas nossas ações diárias, colocando em prática uma conduta adequada. Os facilitadores são chaves para o bom funcionamento do grupo.O seu papel não é ensinar nem dar a última palavra, nem resolver problemas ou tornar-se o centro da conversa; o facilitador não é um mestre ou professor.

O facilitador sempre se esforçará para:

- Que fique claro o tema exposto.- Que todos participem.- Cumprir com o objetivo e concentrar-se no tema.- Fazer com que a reunião seja amena.- Evitar que uma só pessoa monopolize a palavra.- Que todos entendam e apreciem o que os demais dizem.Antes de dar início ao programa, os facilitadores se prepararão lendo cuidadosamente todo o manual, com a finalidade de ter uma visão global e evitar entrar em temas posteriores.

Preparação da reunião:

Os facilitadores se reunirão para preparar o tema da semana seguinte. A fim de tornar a reunião ÁGIL, ordenada e sem que nenhuma ideia seja esquecida ou outras sejam puladas, é importante seguir a mesma estrutura que o tema apresenta; para isso, você deve anotar em um cartão as ideias principais, resumidas, com suas palavras, de maneira que, com uma única olhada, você possa dar o devido seguimento à ideia.

O livro NUNCA deve ser utilizado durante o desenvolvimento da reunião; isso dá a ideia de improvisação, tornando a reunião lenta, pois todos passarão a ler o livro.

No primeiro encontro, os facilitadores deverão criar um clima de confiança: cumprimentando e apresentando-se a todos, motivando aos participantes a se apresentarem mutuamente também. Posteriormente farão a introdução do curso.

Ao começar as reuniões, é importante lembrar, de uma ou outra forma, que o facilitador deve despertar o interesse do grupo, convidando-o a participar ativamente. Lembre-se de que neste programa temos como objetivo principal obter a participação de todos, por meio da qual exista um intercâmbio de experiências, e não uma aula convencional.

A fim de atingir esse objetivo, devemos acomodar os participantes em círculo e entregar etiquetas de papel, tipo crachás, com o seu primeiro nome, ou como eles prefiram ser chamados; isso nos ajudará a aprender os seus nomes e a quebrar o gelo.

Os facilitadores poderão alternar suas funções; isso significa que, em cada uma das reuniões, uma pessoa diferente dirigirá cada uma das atividades: um fará a introdução, outro a apresentação, e finalmente um terceiro coordenará a dinâmica e o propósito prático.

É também muito importante que sejam delegadas funções a alguns participantes, por exemplo, a preparação de um cartaz para a dinâmica, fazer um resumo do tema, etc., lembrando sempre que o objetivo não é dar uma solução, mas criar formadores.

Avaliação:Para que todo o trabalho seja um sucesso, deve-se avaliar constantemente, e para tal fim é necessário que os facilitadores, junto com o seu coordenador, observem e identifiquem as conquistas e dificuldades, assim como as situações que enfrentaram durante o seu trabalho, analisando os seguintes aspectos para melhorar o desempenho:

• Presença.• Participação e interesse dos presentes.• Ideias e propostas que surgiram no curso.• Ambiente grupal.• Animação.• Compromisso e ação.• Utilização do material didático.

TEMA 1

SUPERAÇÃO PESSOAL CONSTANTE

OBJETIVO

Fazer os participantes compreenderem a importância da superação pessoal e se convencerem a lutar para alcançá-la.

INTRODUÇÃO

O ser humano é capaz de se superar onde quer que esteja, com suas próprias limitações, ambiente social e condição (estudante, filho, mãe, profissional) em que se encontre.Expor alguma experiência em que seja possível observar um esforço para melhorar, na qual tenha superado obstáculos.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Superar-se é crescer, desenvolver-se de forma contínua, sem limites, e de maneira integral.

Todo ser humano é perfectível, isto é, é capaz de se aperfeiçoar, de desenvolver todas as suas capacidades inatas. Todas essas capacidades estão em potencial, ou seja, estão esperando ser desenvolvidas.

Todos nós temos o direito e a obrigação de ser mais e melhores como pessoas.

Superar-se NÃO é chegar a ser tão inteligente, tão famoso, muito menos tão admirado como fulano, ou mais rico, mais culto, mais popular que sicrano. Por exemplo, quando crescemos pensando que superar-se é superar quem está ao nosso lado, duas coisas podem acontecer: se eu tiver menos capacidade que o outro, eu me frustrarei, e, se tiver mais capacidade, vou me conformar, e qualquer uma das duas situações vai impedir que eu me supere.

Superar-se é vencer-se a si mesmo, é competir consigo mesmo, esforçar-se e render ao máximo continuamente.

Superar-se é conhecer-se a fim de valorizar as próprias qualidades, é aceitar as próprias limitações e vencer as próprias fraquezas. É reconhecer o próprio potencial de maneira realista, a fim de aproveitar todas as oportunidades de fazer de si mesmo uma pessoa plenamente realizada, no lugar que lhe corresponde dentro da sociedade.

A superação é a realização plena do nosso ser em todos os aspectos: físico, afetivo, social, econômico, estético, intelectual, moral e espiritual. (Analisaremos cada um deles na próxima reunião).

A superação não tem limites. A pessoa que pensa que já não tem que se superar, não se realizou, simplesmente ficou estagnada. (É lei natural: o que não melhora, deteriora).

Também não é uma coisa que se consegue da noite para o dia, nem com planos de cinco dias; a superação é um trabalho diário. E nessa aspiração à superação é que nos aperfeiçoamos. É mudar para melhorar, sabendo que encontraremos defeitos em tudo e que é a balança geral entre qualidades e defeitos que gradualmente nos dá a pauta para continuar.

Para melhorar, é muito importante que nos analisemos, conheçamos as nossas qualidades e também os nossos defeitos: como sou como aluno, irmão, filho, esposo, amigo, no trabalho, com os que me rodeiam, etc.

É importante lembrar também que não posso melhorar em tudo ao mesmo tempo (quem muito quer, nada tem). É questão de fazer, no começo, propósitos simples e pouco a pouco exigir-se cada vez mais, até formar hábitos, repetindo as ações positivas e evitando as negativas. Para poder melhorar, devemos ser honestos com nós mesmos, não nos desculpando pelas falhas, mas procurando corrigi-las.

É necessário considerar também que é muito difícil superar-se quando estamos sós. Precisamos procurar um amigo, outra pessoa em quem confiar, alguém que se preocupe pelo nosso crescimento e que nos ajude a melhorar. É necessário estar envolvido na nossa própria superação e na dos outros.

Ir a reuniões como esta nos ajudará a esquecer-nos, por um momento, do nosso mundo, dos problemas, das tensões, preocupações; pensaremos em nós mesmos, em como ser melhores e como viver com mais alegria e autenticidade a vida que temos pela frente; isso nos trará distração, motivação, alegria, uma maneira nova e positiva de ver as coisas e de enfrentar com mais maturidade os nossos problemas.

A idade também não deve ser um impedimento à vontade de superar-se pessoalmente. É bem sabido que, se começarmos a nos preocupar por melhorar desde jovens, será mais fácil chegar a sermos pessoas melhores. Mas temos que nos lembrar de que não existe idade para melhorar, pois existem grandes personalidades que conseguiram seus maiores triunfos quando já estavam em idade avançada. Os anos bem vividos e as atividades realizadas em que damos o melhor de nós mesmos são as que valem mais.

É importante melhorar para poder ajudar a nossa família, os nossos amigos, colegas e o nosso país. Se todos nos preocupássemos com as necessidades dos outros e nos esforçássemos um pouquinho mais, os problemas seriam diferentes e nossas atitudes mudariam para serem mais positivas e melhores.

RESUMO

Superar-se é crescer de forma integral, contínua e sem limites, em todos os aspectos de nosso ser.

Não se trata, aqui, de querer ser melhor em tudo ao mesmo tempo, mas, por meio de propósitos simples, ir formando hábitos que nos ajudem a ser melhores.

A superação é uma maratona com a gente mesmo, que dura a vida toda.

DINÂMICA

O grupo será dividido em equipes com quatro ou cinco pessoas e receberá uma cartolina, uma cola, tesouras, revistas e pincéis atômicos. Cada equipe também receberá uma frase diferente (vista na reunião), que deverá ser ilustrada.

Ao finalizar esta atividade (de 15 a 20 minutos), cada uma das equipes explicará o seu cartaz ao resto do grupo e a reunião será concluída com as ideias mais importantes do tema e com o propósito prático sugerido a seguir.

PROPÓSITO PRÁTICO

Durante esta semana, fazer uma análise da minha pessoa e ver onde eu preciso melhorar.

TEMA 2

OS OITO ASPECTOS DA SUPERAÇÃO PESSOAL

OBJETIVO

Fazer os participantes compreenderem que, assim como no aspecto externo, também é possível melhorar exaustivamente no aspecto interno.

INTRODUÇÃO

Revisar os resultados do propósito prático que foi combinado na reunião anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

O homem pode se superar em todos os aspectos da sua existência: no aspecto físico, no afetivo, no social, no econômico, no estético, no intelectual, no moral e no espiritual.

O homem está constituído por esses oito aspectos; por essa razão, não deve descuidar de nenhum deles. É nessa tentativa de melhorar em cada aspecto que pode conseguir chegar à maturidade e ao equilíbrio.Se você não proceder dessa forma, sua vida estará desequilibrada e não poderá se sentir emocional e fisicamente à vontade.

Vamos analisar cada um deles e ver como podem ser melhorados.

No aspecto físico:

• Melhorando a saúde por meio de uma alimentação melhor, de exercício e higiene.• Cuidando da aparência pessoal (vestindo-se de maneira agradável e elegante).• Não permitindo que os apetites instintivos controlem a vontade.

Por exemplo: essa gula que me faz engordar mais a cada dia. Essa preguiça que me rouba horas de atividade produtiva.

No aspecto afetivo:

Uma das nossas maiores riquezas como pessoas é a nossa capacidade afetiva. Aprender a dominá-la para que seja positiva e não negativa.

Por exemplo: - Que o meu humor não reja a minha conduta.- Que não julgue as ações dos outros por simpatia ou atração que sinta por eles. - Que a crítica ou a falta de reconhecimento ou elogio não me faça desistir dos meus

esforços.

No aspecto social:

Ter ambições legítimas, que não sejam daninhas aos outros. Ser membro consciente e responsável pela comunidade, contribuindo com tudo aquilo que seja útil ao bem comum, desenvolvendo ao máximo todos os papéis que me competem: como filho, como estudante, professor, esposo(a), pai (mãe), profissional, vizinho, etc. Ter consciência de que o importante é ter uma atitude madura de participação positiva e construtiva.

No aspecto econômico:

- Fazer uso racional e equilibrado dos bens materiais, sem importar a quantia que tenha.- Não cair no consumismo desenfreado de ter só por ter, pensando que isso trará a felicidade. A felicidade depende não do que acontece conosco ou do que temos, mas sim da nossa atitude frente a isso; ela provém de dentro. É por isso que vemos pessoas que, tendo tudo para serem felizes, são amargas; e existem pessoas com muitos problemas que são verdadeiros propagadores de alegria.Napoleão, tendo poder, dinheiro, saúde, reconhecimento, escreveu que em toda sua vida não teve seis dias seguidos de felicidade.Enquanto Hellen Keller, cega, surda e muda, expressou: "Que bela é a vida".- Comprar e ter o que verdadeiramente precisamos ou desfrutamos.- Procurar sempre a superação econômica, mas dando a essa superação o seu correto valor.

No aspecto estético:

Em três sentidos:

1. Em minha pessoa. Minha imagem faz com que me aceite e me estime. Se eu não gosto de mim mesmo(a), eu não me aceito. Não tem nada a ver com a beleza dos traços físicos. Muitas vezes pensamos que uma pessoa determinada é bonita e talvez não o seja, mas projeta auto-aceitação.

2. No meio ambiente que me rodeia. Que a casa e o escritório estejam sempre em ordem e limpos, com algum detalhe. A desordem externa entra dentro de nós e nos deixa tensos. Os meios físicos repercutem em uma maior estabilidade emocional e melhoramento das relações pessoais. Os recursos materiais/econômicos não têm nada a ver com esse aspecto. Posso ter uma casa enorme e muito desarrumada ou uma pequena onde tudo esteja em ordem e com detalhes bonitos.

3. Valorizando a beleza da natureza:Tornamo-nos mais sensíveis e gozamos mais tudo o que nos rodeia.Se eu aprecio a natureza, cuidarei dela melhor e, portanto, contribuirei para que o equilíbrio ecológico se conserve.A pessoa que aprecia a natureza tem algo que a torna feliz mesmo com a existência de problemas ou crises. Não precisa ter diversões sofisticadas; para ela, admirar uma árvore, um pôr do sol ou sair ao campo, enche a sua vida de felicidade.

No aspecto intelectual:

Da mesma forma que o aspecto econômico, este também é supervalorizado. Acumulamos coisas para "valer mais" e acumulamos conhecimentos somente com o fim de tê-los. Desenvolver minha inteligência, aprendendo a observar detidamente tudo o que me cerca, refletindo e exercitando a minha capacidade de julgamento. Enriquecê-la lendo coisas úteis e positivas, buscando novos horizontes, atrevendo-me a ser criativo.

No aspecto moral:

Fazendo uso da verdadeira liberdade, que não é fazer o que me dá vontade, mas sim fazer o que DEVO FAZER, baseando-me no julgamento íntegro da inteligência.

E por último,

No aspecto espiritual:

Fazendo crescer esse anseio inerente a todo ser humano, em busca do bem. Seguindo a religião que se tenha, de uma forma adulta.Dando à minha vida um sentido de transcendência.Tendo ideais e comprometendo-se com eles.

Toda pessoa que tenha o desejo de se superar pode se considerar privilegiada.

RESUMO

A superação pessoal do homem deve ser harmônica, equilibrada, envolvendo todos os aspectos da pessoa. Esses aspectos são oito: físico, social, econômico, estético, intelectual, moral, afetivo e espiritual. Todos são importantes para obter a maturidade.

DINÂMICA

O grupo será dividido em equipes; cada uma delas receberá um dos oitos aspectos que analisamos na reunião e deverá pensar em três ideias importantes relacionadas com o aspecto que recebeu. Ao terminar (depois de 10 minutos), cada uma das equipes exporá seus exemplos e, posteriormente, todos juntos tirarão as conclusões finais.

PROPÓSITO PRÁTICO

Que cada um dos participantes pense em qual desses aspectos está falhando mais e se proponha a melhorá-lo.

TEMA 3

A CORTESIA

OBJETIVO

Fazer com que os participantes se convençam de todas as consequências favoráveis que a cortesia traz ao próximo.

SIGNIFICADO:

• Cortesia: o seu significado deriva da palavra “corte”. Nas cortes antigas usava-se um tratamento de muito respeito. Atualmente, cortesia significa o tratamento amável das pessoas entre si.

• Educação: usa-se com o mesmo significado de cortesia, uma pessoa educada é uma pessoa cortês.

INTRODUÇÃO

Revisar os resultados do propósito prático combinado na reunião anterior.

Falar das diversas atividades e comportamentos corteses que adotamos com os demais: com familiares, vizinhos, amigos e desconhecidos.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Poderíamos considerar como fundamento da educação a frase tão conhecida: "Não faças ao próximo o que não gostarias que fizessem a ti". Isto é o mais importante: tratar os outros como queremos ser tratados.

O ser humano é um ser racional que convive com os demais seres humanos em uma sociedade que se comporta conforme normas e leis para o bem de todos.

Da mesma forma, o ser humano tem o direito de ser tratado como uma pessoa humana e digna. Esse tratamento digno realiza-se com a cortesia ou boa educação.

As primeiras pessoas a quem devemos dar um tratamento cortês são os nossos familiares: pais, esposo(a), irmãos, filhos, etc. O tratamento que gostaríamos de receber é aquele que devemos dar aos outros.

Ao sermos corteses, devemos agir sempre com sinceridade, com simplicidade, com naturalidade, não adotar um tratamento de bondade aparente.

O nosso comportamento exterior é o reflexo dos nossos sentimentos. Se realmente os amamos, nós os trataremos bem, mesmo naqueles momentos de dificuldade. Dessa maneira, seremos corteses com eles.

Quando observarmos que algum deles está alterado por algum problema que o estiver afetando, o que acontece com muita frequência, pelas suas relações de trabalho ou com os amigos, agiremos com muita

discrição, prudência e tato. Muitas vezes vale mais o silêncio e uma atitude atenciosa, condescendente e amorosa.

Temos que aprender a nos colocar na pele do outro (esposo(a), filhos, chefe, amigos, etc.), e ver SUA realidade: o ambiente que o rodeia, as circunstâncias pelas quais está passando, seu caráter, etc., e tentar compreendê-lo.

Não usaremos palavras ásperas e nem perderemos o controle, irritando-nos, porque, ao invés de resolver os problemas, nós os agravaremos.

Fundamentalmente nossas relações estarão baseadas no conhecimento e no amor. Quanto mais conhecemos as pessoas que nos rodeiam no jeito especial de ser de cada um, mais nos interessaremos por elas, por suas coisas; nosso tratamento será afável e compreensivo e, ao mesmo tempo, firme e seguro.

A forma de tratar as outras pessoas é algo muito enriquecedor; se estivermos atentos e observarmos sua conduta, encontraremos muitas qualidades dignas de serem imitadas e defeitos que devem ser evitados.Façamos com que a convivência com os que nos rodeiam seja a nossa professora na superação pessoal.

Certamente, é muito difícil conservar sempre a serenidade e o equilíbrio no tratamento com os outros: contudo, devemos tentar manter essa postura serena e de equilíbrio. Tentar não elevar a voz mais do que o necessário, nem gritar. A norma é o amor. Como diz o ditado: “QUEM SE IRRITA, SAI PERDENDO”.

Fazer um esforço para não etiquetar as pessoas como “boas” ou “más”. Isso acontece muito na relação pai-filho, chefe-funcionário, professor-aluno, etc. Na verdade, não existem pessoas nem “boas” nem “más”, todos nós temos um pouco de ambas, a perfeição não existe.

Seria importante que, de vez em quando, nos perguntássemos “Eu gostaria de ser meu próprio esposo(a), filho, chefe, amigo?

Cortesia com os nossos vizinhos:

Quantas vezes precisamos conviver com vizinhos difíceis, desconfiados, agressivos, pedantes, etc., ou de costumes muito diferentes dos nossos?

Quantas vezes, por problemas insignificantes, surgem problemas sérios e quase sempre tudo tem a sua origem na falta de cortesia? Devemos nos antecipar dando um tratamento cortês; assim ganharemos a simpatia do outro e evitaremos os problemas. Temos que estar sempre dispostos a ajudar e servir os nossos vizinhos. Tentar fazer com que haja um ambiente de amizade e cortesia em nossa vizinhança

Cortesia com os desconhecidos:

Todos os dias encontraremos pessoas que não conhecemos: em uma loja, no ônibus, em uma repartição pública, etc.; não podemos nos esquecer de que a primeira norma no tratamento é a cortesia.A cortesia deve estar sempre presente: no cumprimento, que não deve ser negado a ninguém, no compartilhar com os outros os acontecimentos felizes da nossa vida: um aniversário, um casamento, um novo

filho, etc. Ao mesmo tempo, devemos receber com prazer os convites que nos fazem, sem esquecer as nossas obrigações e principalmente acompanhar os nossos irmãos nos momentos difíceis: visitar os doentes, participar em um velório, etc.

RESUMO

A convivência com os outros se baseia no respeito à dignidade humana.

A cortesia é a mostra básica desse respeito que facilita as relações humanas, nos enriquece e faz a vida mais prazerosa e alegre.

DINÂMICA

Fazer um sóciodrama ou representação teatral com alguns dos participantes, na qual sejam representadas atitudes corteses e descorteses. Que o restante do grupo analise tanto o positivo como o negativo das mesmas.

PROPÓSITO PRÁTICO

Fazer um esforço para sermos mais corteses nas nossas relações com a nossa família, principalmente com aquela(s) pessoa(s) em especial com a(s) qual(is) temos mais dificuldade em sermos amáveis.

TEMA 4

A ALEGRIA

OBJETIVO

Despertar nos participantes o entusiasmo por tudo o que os rodeia.

INTRODUÇÃO

Revisar os resultados do propósito prático combinado na reunião anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Existem falsas alegrias: a alegria ruidosa daquele que quer chamar a atenção; a alegria inventada daquele que tenta fugir da sua própria consciência: "muito riso, pouco siso".

O que é a alegria?

É um estado de ânimo que nasce do otimismo por alguma coisa positiva que acontece aos outros ou a nós mesmos. Um otimismo realista baseia-se nos fatos.

A alegria chega por viver e atuar corretamente.

A alegria verdadeira não é barulhenta, não machuca os que sofrem, não choca com as suas estrondosas exclamações.

Recordemos os ditados: "AO MAU TEMPO, BOA CARA", "GANHA-SE MAIS COM UMA GOTA DE MEL DO QUE COM UM TONEL DE FEL" . A alegria é contagiante; se procuramos mantê-la, os demais estarão sempre alegres.

A alegria contagia a felicidade. As coisas saem melhor em um ambiente alegre. Todas as dificuldades são mais fáceis de solucionar se a nossa atitude for alegre e otimista.

A alegria se manifesta sempre ao exterior. É a expressão do otimismo; é o sorriso de alguém com paz interior.A alegria é imprescindível no tratamento com os que nos rodeiam; inspira-lhes confiança, atrai o afeto, facilita a comunicação.

Como conservar a alegria nos momentos difíceis da vida familiar? A resposta está em uma consciência limpa e em um amor profundo a tudo o que nos rodeia. A alegria nos dará a fortaleza com a qual solucionamos problemas.

Quando alguém precisa da nossa ajuda, temos que dá-la sempre com um sorriso.

A alegria simples e sincera transmite paz às pessoas, terminando muitas vezes os problemas com um aperto de mãos. A ALEGRIA PROFUNDA É ALCANÇADA QUANDO:

- Temos paz interior; alcançamos uma congruência entre o que pensamos e o que fazemos. Por exemplo, se jogo um papel na rua ou roubo algo, mesmo que ninguém tenha visto, eu não me sinto bem comigo mesmo e perco a paz interior.

- Cumprimos com nossas responsabilidades: a alegria do dever cumprido é algo que nos preenche plenamente e nos estimula a seguir cumprindo.

- Temos retidão de intenção: quando fazemos as coisas para nosso o bem e dos demais.

- Vivemos com desprendimento: quando sabemos dar o exato valor das coisas materiais, sem fixar nossa felicidade nelas.

- Não nos levamos muito a sério e sabemos desfrutar o bom da vida.

- Mudamos a ação para modificar a emoção. Por exemplo, se um dia eu acordo de mau humor e decido ficar na cama e não cumprir com minhas responsabilidades, continuarei de mau humor o dia todo.

Por outro lado, se eu acordar e pensar em coisas alegres e cumprir muito bem o meu trabalho, meu lado emocional ficará otimista.

RESUMO

A alegria é um estado de ânimo que nasce do otimismo, é contagiante e dá felicidade à nossa vida. Manifesta-se por meio do sorriso e do bom humor.Reflete paz interior e nos dá fortaleza.

DINÂMICA

Fazer um FÓRUM MUSICAL. Dividir o grupo em equipes e colocar a música “Ouça, abra os olhos” (Oye, abre tus ojos - cantada por Franco). Cada equipe indicará as frases que gostarem mais e, ao finalizar, as ideias de cada equipe serão expostas.

PROPÓSITO PRÁTICO

Procurar o lado bom das situações nas quais nos sentimos pessimistas e nos mostrar alegres. Escrever as coisas boas que encontrarmos : isso ajuda muito.

Música OUÇA (OYE)Autor: René Touzet

La la la, la la ra la la la, ouça, abra os olhos,Olhe para cima, desfrute as coisas boas que tem a vida,

abra os olhos, olhe para cima, desfrute as coisas boas que tem a vida.

Um descanso no caminhouma garrafa de vinho,um suspiro, um olhar,

uma alegre gargalhada,uma cara em um espelho,

um amigo, um bom conselho,uma viagem de barco veleiro,

mesmo que não chegue primeiro,um cavalo selvagem, que não corra por dinheiro,

um palmar, um riacho,um pedacinho de céu,

olhe bem ao redor e verás que há coisas boas, que a vida é um amor, esqueça as tuas penas.

Ouça, abra os olhos, olhe para cima desfrute as coisas boas que tem a vidaabra os olhos, olhe para cima desfrute as coisas boas que tem la la la, la la ra la la la…

Uma praia, um aniversário,uma boa recordação de outrora,

um cheiro de hortelã,uma conversa amena,

um romance que nasceu,que te rouba os sentidos,

um parque cheio de crianças,um belíssimo carinho,

uma lágrima, um momento apesar de todo sentimento,uma música muito bela, um perfume, uma estrela,

olhe bem ao redor e verás que há coisas boas, que a vida é um amor, esqueça tuas penas.

Ouça, abra os olhos, olhe para cima, desfrute as coisas boas que tem a vida,abra os olhos, olhe para cima, desfruta as coisas boas que tem la la la, la la ra la la la ...

TEMA 5

O DIÁLOGO

OBJETIVO

Convencer os participantes de que é preciso ter tempo para dialogar com as pessoas mais próximas a eles: pais, irmãos, esposo(a), filhos, amigos, etc.

INTRODUÇÃO

Revisar os resultados do propósito prático que foi combinado na reunião anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

O diálogo é algo muito necessário, é a única maneira de nos conhecermos uns aos outros. Se quisermos alcançar a união com os que nos rodeiam, temos que comunicar o que pensamos, o que sentimos, o que nos acontece. Amamos os demais na medida em que os conhecemos, e a única maneira de se conhecer é dialogando, conversando. Quanto mais os conhecemos, melhor poderemos entendê-los, pois descobriremos pouco a pouco seus sentimentos, seus gostos, seus planos, etc.

O diálogo é a única forma de conservar uma amizade. Quando este falta, a relação torna-se fria.

Além de aproximação, o diálogo é um meio para reconhecer e apreciar as qualidades do outro e, assim, não estar conscientes apenas de seus defeitos, que geralmente é no que mais nos fixamos. A ignorância da importância do diálogo com os outros é a origem de muitos fracassos.

O objetivo do diálogo não é fazer com que o outro mude. Isso seria uma violação de sua personalidade. Seu único sentido é dar, a cada um, um melhor conhecimento do companheiro e descobrir seu verdadeiro rosto, bem como os seus sentimentos.

Um grande obstáculo para chegarmos ao diálogo é o orgulho. Muitas vezes, nos voltamos ao próximo engrandecidos em nossa própria perfeição, seguros da validade de nossas razões. Esse tipo de atitude, ao invés de favorecer a troca de ideias, a entorpece.O perigo de todo diálogo é que, frequentemente, ao invés de ser um esforço para alcançar uma melhor compreensão, torna-se uma acusação. Para evitá-lo, é importante levar em conta:

1) Conhecer e amar com defeitos e qualidades.2) Dialogar com o desejo de aprender.3) Estar bem claro o nosso objetivo.4) Saber nos autocriticarmos.

Como diz o ditado: "Nem toda verdade deve ser dita". Isso é muito importante; existem algumas que é melhor calar, porque, ao dizê-las, só conseguiríamos ferir e, assim, é impossível um bom entendimento.

Existem silêncios que devem ser respeitados, segredos que são invioláveis. Nem tudo precisa ser dito, nem tudo deve ser perguntado. Isto é, ter a prudência para saber o que pode ser comunicado e o que deve ser calado.

Também é necessário saber escolher o momento de dizer certas coisas. Se é certo que a verdade deve ser dita, também é certo que a verdade não pode ser dita em qualquer momento. Não fale quando você estiver em determinado estado de humor. Não devemos falar quando estamos dominados pela raiva, pelos ciúmes, por uma tristeza profunda ou quando estivermos muito eufóricos.

As emoções não devem dominar o diálogo, mas exclusivamente a razão. Não se falará porque “já não dá mais”, mas porque se julga, no plano da racionalidade, não das paixões, que é o momento adequado para dizer tal ou qual verdade, ou pedir determinada explicação. Se escolhermos um bom momento para o diálogo, garantiremos o seu sucesso.

Se não tentarmos dialogar com os que nos rodeiam, nunca será tarde para começar. Temos que lutar para conseguir essa confiança que o diálogo propicia.

RESUMO

O diálogo é o meio pelo qual os seres humanos se abrem aos demais, compartilhando seus pensamentos, sentimentos, emoções, planos, etc.Onde não há diálogo, não há convivência nem comunicação.Dialogando, acertamos nossas diferenças e mal-entendidos, desde que seja a racionalidade e não as emoções aquilo que nos dirija.

DINÂMICA

Fazer uma tempestade cerebral na qual o grupo possa dizer todos os momentos propícios que poderiam ser aproveitados para estabelecer um diálogo com algum familiar.Ir anotando no quadro ou em uma cartolina todas as ideias e resumir. Fazer o jogo do telefone sem fio para comprovar que nem sempre compreendemos bem o que nos dizem.

PROPÓSITO PRÁTICO

Procurar, durante esta semana, o momento adequado para conversar com algum familiar com o qual mais sentimos que precisamos fazê-lo.

TEMA 6

O LAR

OBJETIVOS

Levar os participantes a refletirem como seu lar influenciou em sua personalidade.

Levar os participantes a pensar em suas atitudes em relação à harmonia dentro de seu lar.

INTRODUÇÃO

Revisar os resultados do propósito prático que foi combinado na reunião anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

A palavra “lar” em espanhol (lar) significa “lugar de fogo“. É o local onde o homem encontra o verdadeiro calor humano; onde estrutura aos poucos sua personalidade e define seu caráter, onde se sente protegido e seguro, ao que lhe unem laços de afeto.

Geralmente, relacionamos a palavra “lar” com nossa casa, mas, se meditamos um pouco, veremos que esse conceito é muito mais amplo, pois pode abranger a rua onde vivemos, a vizinhança, a cidade em geral, todos os lugares que fazem parte de nossa vida diária, onde criamos vínculos de carinho duradouros. Não é em vão que as pessoas dizem: “O lar é onde o coração está”.

Não é possível falar de lar quando pensamos em uma família onde predominam os rancores e a incompreensão, ou onde falta amor.

Os pequenos detalhes da vida cotidiana, os objetos que apreciamos e as experiências compartilhadas vão dando forma ao nosso lar, tornando-o parte de nós.

Mesmo que as bases de um lar estejam constituídas essencialmente pelas relações humanas, o ambiente físico também é importante. Na medida em que lhe imprimamos o selo de nossa personalidade, vamos gostar dele cada vez mais e desejaremos também estar ali, mantendo-o sempre agradável e acolhedor.

Nunca permitamos que nosso lar se converta em um círculo vicioso no qual o ambiente seja desagradável e, portanto, o abandonemos. Se, por algum motivo, não nos sentimos à vontade em nosso lar, a solução não é deixá-lo ou nos tornarmos indiferentes, mas lutar para resolver os problemas e para fazê-lo cada dia melhor.

A beleza e a harmonia com que possamos rodeá-lo não depende tanto do dinheiro de que dispomos, mas do cuidado e interesse que lhe dedicamos. Utilizando a imaginação e o bom gosto, podemos alcançar resultados surpreendentes: um quadro bem escolhido e colocado em um lugar bonito pode mudar toda a sala de estar; as plantas podem alegrar qualquer local, mas, sobretudo, a limpeza e a ordem são imprescindíveis.

Se quisermos que as novas gerações vivam em um mundo saudável e agradável, temos que ensiná-las, a partir de agora, a criá-lo. Devemos lembrar que o homem tende a reproduzir o ambiente onde cresceu, e

assim, se uma pessoa não está acostumada desde pequena à limpeza e à ordem, será muito difícil apreciar o valor que estes têm e integrá-los em sua vida.

Fazer com que um lugar seja acolhedor e funcional é uma tarefa simples, que na verdade é composta por pequenos detalhes.

Por exemplo:

Um cômodo no qual tudo está limpo e tudo está no seu devido lugar convida a permanecer ali porque transmite tranquilidade e harmonia. Isso não tem a ver com os recursos econômicos. Ao estar em um cômodo desarrumado, nos sentimos como se essa desordem fosse transferida para dentro de nós.

O lar é para dar paz, e essa paz é alcançada com o silêncio, a ordem, a limpeza. Tudo isso favorece a harmonia e evita que conflitos sejam produzidos.

Para evitar a sensação de um quarto cheio de móveis, podemos dispor de mais espaço se colocamos alguns objetos, como o televisor, sobre prateleiras.

Os móveis de canto desperdiçam espaço e provocam acúmulo de lixo. Com umas caixas forradas podemos fazer um estante.

Tentar arrumar rapidamente tudo o que estiver desarrumado.

Não guardar por guardar.

Uma cama beliche, que substitui a cama, dá lugar a outros móveis em um cômodo pequeno.

Algumas cestas ou caixas acondicionadas debaixo da cama nos oferecem uma solução para guardar diversos objetos.

As cores claras nas paredes são agradáveis aos olhos e dão sensação de amplitude e de boa iluminação.

Na cozinha, poderemos dispor de mais espaço se pendurarmos os utensílios na parede: panelas, frigideira, etc.

Lembre-se que os detalhes são os que mais contam. É importante que possamos dar à nossa casa o toque pessoal, colocando nela pequenos objetos escolhidos de acordo com a nossa personalidade, nossos gostos, paixões, etc. Objetos que "digam" algo de nós.

As plantas embelezam, alegram e dão vida a qualquer lugar, e seu cuidado, que é bastante simples, ajuda a nos relaxar das tensões da vida cotidiana.

RESUMO

O lar é o lugar onde o homem encontra o calor humano necessário para desenvolver sua personalidade.

Lar abrange também nossa rua, vizinhança, cidade.O que faz um lar é o amor; suas bases são as relações humanas, porém o ambiente físico também é importante.Façamos do nosso lar um lugar acolhedor e agradável, onde todos se sintam à vontade.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes para fazerem um cartaz na qual estejam ilustrados os principais aspectos que tornam um lar agradável. No final, cada equipe explicará o seu trabalho.

PROPÓSITO PRÁTICO

Pensar em como fazer de nosso lar um lugar agradável. Começar esta semana.Fazer uma lista de tudo o que posso fazer para melhorar meu lar: analisar do que gosto no meu lar, o que não gosto e o que posso mudar.

TEMA 7

O SENTIDO DA RESPONSABILIDADE

OBJETIVO

Fazer os participantes perceberem que o ser humano é o construtor de sua própria vida e que todos os seus atos repercutem nos demais.

SIGNIFICADOS:

• Responsabilidade: Disposição permanente que uma pessoa tem para cumprir com suas obrigações.

• Transcendência: Uma ação transcendente é aquela que é comunicada ou estendida a outras coisas, pessoas ou ações.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

O ser humano por natureza é um ser social e, por isso, seus atos repercutem em tudo o que o rodeia. Ninguém pode ser bom ou mau só para si mesmo. O que acontece na nossa vida é como uma pedra que cai em um tanque: seu impacto não só afeta o ponto onde caiu, como vai formando ondas concêntricas que vão e vêm até abrangerem toda a superfície da água.

Devemos pensar na vida humana como um esforço contínuo para alcançar uma missão e não como uma série de episódios isolados. Todo ser humano é chamado a cumprir um destino individual e único.

A verdadeira dignidade de uma pessoa reside em sua transcendência, no valor que dá à vida e à morte, na forma com a qual se preocupa com seus semelhantes, suas virtudes, sua força para vencer o egoísmo, sua capacidade de amar, isto é, em todas aquelas qualidades que o fazem ser precisamente isso: um ser humano, no sentido mais amplo da palavra.

O ser humano vale pelo que é, não pelo que tem.

A responsabilidade é a consequência direta da dignidade. Todo aquele que com a vida recebeu certos atributos deve responder por eles.

Quem se respeita e se valoriza aceita com maior intensidade suas responsabilidades, progride e contribui para a superação da sociedade em seu conjunto. Esta é nossa responsabilidade social; a nossa sociedade, para sobreviver e se desenvolver, requer, a cada dia mais, a participação de todos na solução dos problemas comuns.

Quando um país conta com cidadãos esforçados em se superar pessoalmente, em melhorar a cada dia, esse país se desenvolve. Essa atitude é muito mais importante que as matérias-primas com as quais contamos.

À medida que o homem vai crescendo, aumenta a responsabilidade para si mesmo e para os demais. Uma criança não é responsável pelos seus atos, seus pais respondem por ela. Ao chegar à adolescência, devemos responder com responsabilidade, exigindo de nós mesmos disciplina e ordem em nossas vidas.

Como chegamos a ter um caráter responsável?

Assim como qualquer qualidade, o exemplo dos pais é importantíssimo; mais tarde, a responsabilidade se fortalece com a satisfação que dá ver os nossos deveres cumpridos.

Na vida cotidiana podemos exercitar a responsabilidade levando em conta os seguintes aspectos:

- A felicidade profunda está ligada à paz interior, e nós a alcançamos com o cumprimento de nosso dever. Se lembrarmos como nos sentimos quando cumprimos e quando não cumprimos, veremos claramente a diferença entre ter essa paz interior e não tê-la.

- O sentido de responsabilidade é parte da minha realização. Não devo fazer as coisas para que me reconheçam ou me paguem, e sim pela grande satisfação que me dá. Por exemplo, com os filhos ou alunos, antes de premiá-los ou castigá-los, devemos perguntar a eles como se sentem pelo que fizeram e fazê-los ver que, ao cumprir nossos deveres, geramos um estado de ânimo agradável.

• Conhecer quais são nossas capacidades e nossas debilidades.

• Perseverar no que nos propusermos; não nos empenharmos um dia e relaxar no dia seguinte.

• Estipular um horário e lutar para cumpri-lo.

• Vigiar nosso estado de saúde. A falta desta produz um estado de ânimo depressivo e uma falta de energia que não favorece o cumprimento das obrigações.

• Superar as pequenas preguiças e deixar de lado as distrações, que podem ser muito saudáveis, mas não quando por elas deixamos de cumprir com um dever.

• Aceitar que nem sempre as coisas vão sair exatamente como queríamos.

• Cumprir com as responsabilidades comuns. Dar a essas responsabilidades um sentido de trabalho em equipe.

(Ilustrar, com exemplos, cada um desses pontos).

RESUMO

O homem é um ser social, e seus atos repercutem no mundo que o rodeia.Cada homem tem um destino, uma missão individual e única. O homem vale pelo que é e não pelo que tem.

O ser responsável implica ser consciente de meus atributos e contribuir com eles para o bem comum.A pessoa não nasce responsável, e sim se torna, com a educação, o exemplo e o esforço contínuo.

DINÂMICA

Os participantes, divididos em equipes devem pensar em cinco exemplos da vida diária nos quais cumpriram com seu dever bem como descrever como se sentiram fazendo o contrário. Ao finalizar, cada equipe dirá seus exemplos e tirarão conclusões.Analisar o caso de alguém que não tenha cumprido com seu dever e como isso afetou os outros, no individual e no geral.

PROPÓSITO PRÁTICO

Propor-me a cumprir muito bem durante esta semana a obrigação que mais trabalho me custe, pensando em sua transcendência.Dialogar com alguma pessoa de nossa confiança sobre o valor de um caráter responsável e das consequências do contrário.

TEMA 8

A HONRA

OBJETIVOS

Compreender o sentido da honra.Conhecer a importância de dizer e agir sempre com a verdade. Reconhecer a satisfação que dá agir com honra. Compreender a importância de cumprir com nossa palavra.

SIGNIFICADOS

• Verdade: Conformidade das coisas com o caráter das quais se forma a mente, com o que se pensa ou sente.

• Promessa: Expressão da vontade de dar ou fazer algo por outro.

• Honradez: Proceder com retidão e integridade no que se refere às ações e as palavras.

• Honra: Estima e respeito da dignidade própria. Boa opinião, fama e segurança adquirida pela virtude e pelo mérito.

• Lealdade: Cumprimento do que as leis da fidelidade e da honra exigem.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

EXPOSIÇÃO DO TEMA

Em nossos dias é muito comum ver, de diferentes maneiras, a falta de honra.Por exemplo, quando trapaceamos ou dizemos uma mentira, ao invés de pensar que não estamos sendo honrados, tendemos a pensar que não importa porque os outros não percebem, e o que não pensamos é que estamos nos enganando. É necessário lembrar que a superação pessoal é uma corrida contra nós mesmos, não contra os outros; que cada um deve ser seu próprio juiz. O fato de que os outros não percebam não me livra da culpa.

Às vezes também somos desonrados quando não dizemos o que realmente pensamos por medo ou para não incomodar; quando elogiamos alguém falsamente para obter algum benefício; quando roubamos algum objeto somente porque a oportunidade apareceu.

O problema dessas atitudes é que formam hábitos.Quando agimos de modo honesto, adquirimos um benefício duradouro e não momentâneo como acontece com uma mentira. Além disso, uma mentira sempre vai acompanhada de outra mentira, até se transformar em um círculo vicioso do qual sempre é muito difícil sair.

Se nos fizermos conhecer como pessoas retas e honradas na convivência com as pessoas, no trabalho, na família, etc., ganharemos o respeito e a admiração, bem como a confiança dos outros. No lar a honra contribui para um ambiente agradável, eliminando todas as suspeitas e as dúvidas que possam surgir por um engano. O mesmo acontece no trabalho, na escola, etc.

Se praticarmos a falta de honra, pode ser que, quando chegue o momento em que precisemos que os outros acreditem ou confiem em nós, isso será impossível. Eles já construíram uma ideia ao nosso respeito e vai ser muito difícil mudá-la.

Dizer a verdade com cautela e clareza, nos colocar na pele do outro e agir com honra é a única maneira de obter e manter a dignidade e a confiança dos demais.

Uma pessoa que pratica a honra, cumprindo de forma responsável o que lhe dita sua consciência, poderá ter a certeza de que lhe serão abertas as portas tanto no trabalho, na escola, no lar, quanto na sociedade.

O fato de cumprir com nossa palavra também está relacionado com a honra. Quando fazemos uma promessa, temos que analisar se temos a possibilidade e a disposição para cumpri-la antes de nos aventurarmos a realizá-la.

Ser honrado custa muito quando estamos em uma situação de desespero, quando nos é apresentada a ocasião mesmo que ninguém perceba; mas é nestes momentos que mais devemos provar a nós mesmos nosso valor e nos compensaremos com uma profunda satisfação.

Para adquirirmos um hábito, devemos procurar sempre ser honrados no pequeno; não viver fazendo concessões a nós mesmos.

RESUMO

A falta de honra, mais do que causar danos aos demais, causa danos a nós mesmos.Quando nos acostumamos a viver na mentira, perdemos a confiança das pessoas, nossa palavra perde credibilidade e nós perdemos dignidade.

DINÂMICA

Fazer uma dramatização sobre uma pessoa honesta e uma desonesta e analisar como cada uma delas se sente depois.

Entregar uma cópia do seguinte questionário para cada um dos participantes a fim de que a ele respondam individualmente e em silêncio, sem colocar o nome, e pedir para que eles o guardem.

Considero-me uma pessoa honesta?Sou uma pessoa digna da confiança dos demais?Minto para fugir dos problemas?Se alguma vez roubei, como me senti?Quando marco um encontro, cumpro e chego a tempo?Cumpro com minhas promessas?

Que metas ou objetivos de curto prazo vou propor para minha honra?Que consequências pode ter a falta de honra?O que acontece em um país quando não somos honrados?

PROPÓSITO PRÁTICO

Ser muito honrado em todas as minhas coisas por menores e mais insignificantes que sejam. Fazer da honra um hábito.

TEMA 9

A AMIZADE

OBJETIVOS

Levar os participantes a compreenderem o verdadeiro significado da amizade e suas implicações; saber distinguir entre um amigo e um companheiro; saber valorizar seus amigos e ser fiéis a eles.

INTRODUÇÃO

Breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Na vida diária nos deparamos com situações de relação humana, baseadas nas diferentes atividades que temos: de jogo, de estudo, de trabalho, de família, de esporte, nas quais a comunicação é evidente e necessária.

Todas essas atividades nos servem para conhecer mais e melhor as outras pessoas, para conhecer seus critérios, seus pontos de vista, suas experiências, para trocar impressões, enfim, para aprender algo sobre elas e contribuir com algo de nós. Esses encontros com outras pessoas nos servem para poder começar uma nova amizade.

Se “vamos com a cara” de alguma dessas pessoas, se ela nos simpatiza, está de acordo com nossas ideias e inquietações e respeita as dos demais, pode ser um candidato a uma nova amizade. Geralmente, quando começamos uma nova amizade, os encontros com a outra pessoa serão mais ou menos frequentes, dependendo do tempo que tenhamos para estar com ela, da distância onde mora, dos interesses em comum, etc.

Esses encontros estarão baseados em uma simpatia mútua e em uma aceitação dos dois; não posso ser amigo de alguém que não quer a minha amizade.

Cabe esclarecer que nem todos os companheiros de classe, de trabalho, de jogo ou de outras atividades, bem como os velhos conhecidos, serão necessariamente nossos amigos.

A amizade é uma relação de confiança, de abertura e entrega ao outro. Esta relação não pode se dar com profundidade até que a própria pessoa aprenda a se conhecer e, assim, poderá compartilhá-lo com o outro.

A amizade pode surgir de um encontro de meia hora ou pode ser o resultado de um processo longo (depende das pessoas). Não há regra de tempo para a amizade.

Em uma amizade ambos têm que procurar por sua conta o bem do outro, aceitando-o como é, com suas qualidades e defeitos, não como eu queria que fosse.Elementos de uma verdadeira amizade:

- Encontros periódicos.

- Interesse pelo bem do outro.

- Apoio efetivo constante.

- Ambiente de comunicação e diálogo aberto.

- Adiantar-se às necessidades do outro.

- Aceitação de virtudes e defeitos próprios e do outro.

- Confiança e lealdade absoluta.

- Compromisso pessoal sério.

- Compartilhar tristezas, alegrias, triunfos e fracassos.

- Atitude de abertura, serviço, entrega e respeito.

- Não abusar, não defraudar.

- Procurar ser detalhista.

- Estar com ele nos bons e nos maus momentos.

- Esclarecer dúvidas e mal-entendidos.

Com um companheiro são compartilhados alguns dos aspectos da vida, com um amigo se compartilha toda a vida.

Nas relações humanas podem ser notados casos de má influência, de uma "amizade" negativa e prejudicial. É necessário estar alerta com esses "amigos". Se outra pessoa influencia ou muda minha atitude, de tal forma que meus critérios corretos mudam para incorretos, será uma "má amizade", que provavelmente favorece o desenvolvimento dos vícios.

Se eu me movo e me rodeio por um ambiente sadio, esportivo, com atividades positivas e atrativas, será difícil encontrar aí más influências. Se me deixo levar pela vida fácil, de pouco esforço e compromisso, será provável que eu mude e me deixe influenciar por esses "amigos".

É importante não depender em tudo e para tudo do amigo; eu devo ser o principal responsável por minha própria vida e por minhas decisões.

A maior parte dos amigos tem critérios básicos em comum. É possível também ter amigos com critérios radicalmente diferentes, mas se deve dar respeito absoluto e um desejo de se ajudar mutuamente a encontrar a verdade. É preciso da maturidade de ambos.A amizade deverá ter suas bases ou sua raiz em uma luta contínua pela superação de ambos e pelo desenvolvimento integral de todas as faculdades do ser humano.

RESUMO

Um amigo é uma pessoa com quem compartilho muitas coisas: simpatias, ideias, inquietações, gostos.

A condição prévia para a amizade é a aceitação incondicional e o respeito.

É uma relação baseada na confiança, na abertura e na entrega ao outro.

Podem existir amizades negativas que nos prejudicam, devemos estar alerta.

A base da amizade será uma luta pela superação de ambos.

DINÂMICA

Responder individualmente, em silêncio, às seguintes perguntas: (repartir uma folha com as perguntas para cada participante).

- Sou um bom amigo?

- O que me falta para ser um bom amigo?

- O que vou fazer para conservar meus amigos?

- Busco somente nos demais o bem-estar?

- O que dou de mim para meus amigos?

Pedir ao grupo para que escute a canção "Amigo", de Roberto Carlos. Depois, em equipes, comentarão as frases que mais gostaram na canção e cada equipe dirá as suas aos demais.

PROPÓSITO PRÁTICO

Analisar, durante esta semana, como posso ajudar mais algum amigo que precise de ajuda. Procurar quais são as falhas mais comuns que tenho com meus amigos e pensar a maneira pela qual posso corrigi-las.

TEMA 10

DESENVOLVER NOSSAS FACULDADES AO MÁXIMO

OBJETIVO

Fazer com que os participantes sintam necessidade de desenvolver e aproveitar seus conhecimentos e habilidades o máximo possível.

SIGNIFICADOS

• Faculdades: Habilidades e capacidades para realizar trabalhos e atividades produtivas.

• Apatia: Indiferença e falta de impulso para aproveitar nossas energias para resolver problemas.

• Desvalorização: Sentimento de inferioridade e pouco valor.

• Vocação: Inclinação ou disposição para uma profissão ou carreira.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Todos nós, ao nascer, temos as bases para aprender e desenvolver inúmeras habilidades.

À medida que vamos avançando em nossos conhecimentos, vamos depurando e diferenciando aquilo que mais gostamos de fazer, isto é, o que vai ao encontro da nossa vocação. Se a pessoa segue por esse caminho e cada vez se desempenha melhor, se sentirá mais à vontade consigo mesma e servirá melhor aos demais.

Se isso não ocorre e deixamos passar despercebidas muitas de nossas faculdades e não desenvolvemos habilidades, ficamos com nossos temores e bloqueios, com nossa apatia ou preguiça, e nos sentimos derrotados de antemão.

Como primeiro passo para desenvolver nossas faculdades ao máximo está o conhecimento justo e objetivo de nós mesmos.

Devemos nos analisarmos em todos os aspectos que vimos anteriormente: físico, afetivo, social, estético, econômico, intelectual, moral e espiritual. E definir metas de curto e de longo prazo, uma ou duas metas realistas para cada um dos aspectos.

Como podemos conseguir isso?

Dedicando uns minutos para pensar serenamente naquelas qualidades que sabemos que possuímos e que desejamos melhorar. Precisamos aprender a ver além dos aspectos negativos de nossa personalidade; precisamos ver também as qualidades que possuímos. Muitas vezes tendemos a nos desvalorizar e, por isso, não empreendemos ações que nos façam superar.

• Primeiro passo. Ter em mente que não somos um produto acabado, e sim sempre em vias de aperfeiçoamento.

• Segundo passo. Tratar de nos interessarmos por diferentes áreas da superação pessoal: artística, intelectual, manual, etc., de tal maneira que possamos viver diferentes experiências e valorizar quais são as que desejamos acrescentar neste momento por considerá-las mais necessárias ou adequadas às nossas necessidades.

• Terceiro passo. Seria fortalecer nossa vontade e tenacidade, fixando metas e fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para alcançá-las, sem desanimar se não conseguirmos na primeira oportunidade o nível desejado.

É necessário lembrar que a prática e a experiência são as que fortalecem uma habilidade.

Permitir exercitar nossas faculdades, muitas vezes adormecidas, mas não necessariamente ausentes, fará com que nos sintamos mais realizados e completos.

Lembrar que só temos uma existência. Não devemos nos permitir ficar só com o que temos agora, e sim melhorar um pouco a cada dia.

RESUMO

Nascemos com certas habilidades, isto é, com coisas que são fáceis para nós, nos atraem, e assim pouco a pouco vamos conhecendo nossa vocação, vamos nos desenvolvendo ao máximo e contribuímos para o desenvolvimento de nosso meio.Os bloqueios contra o desenvolvimento são: a apatia, a preguiça, a insegurança, o medo. Para alcançar o desenvolvimento temos que nos colocar metas de curto e longo prazo.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes e pedir-lhes que pensem em três exemplos típicos de falta de interesse a serem superados e outros três de pessoas que tenham lutado muito para consegui-lo.

( Deve-se esclarecer que não sejam dados nomes).

Ao finalizar, cada equipe dirá seus exemplos e será realizada a conclusão final.Pode-se também passar o filme "Bonnie Consolo" (a mulher que nasceu sem braços) e analisar sua superação nos oito aspectos. PROPÓSITO PRÁTICO

Analisar-me durante esta semana para ver se estou desenvolvendo e aplicando as faculdades que possuo.

Fazer uma lista de minhas qualidades e capacidades.

Vou me propor três metas de manhã, na frente do espelho, e me comprometer a realizá-las; à noite, também na frente do espelho, vou checar se as cumpri.

TEMA 11

DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA

OBJETIVO

Criar nos participantes o interesse de aprender, estudar e ampliar sua cultura como um caminho para se superar e superar os que os rodeiam.

SIGNIFICADOS

• Vontade: Decisão de agir ou empreender uma ação determinada.

• Cultura: Grau de progresso de uma pessoa na sua conduta social, conhecimento e evolução como ser humano.

INTRODUÇÃO

Uma breve introdução do tema será feita.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Podemos considerar que a inteligência é a faculdade de conhecer, compreender, e, mediante a criatividade, colocá-la em prática.

A capacidade de resolver problemas, enfrentar situações novas, comunicar aos demais suas ideias e pensamentos, tirar proveito da experiência passada, tudo isso é manifestação de uma conduta inteligente.

Uma parte da nossa capacidade intelectual é herdada; nós a adquirimos de nossos pais junto com as características físicas como a forma do rosto, o nariz, cor dos olhos, etc.

Outra parte de nossa capacidade intelectual é adquirida mediante a experiência, novos conhecimentos, leituras, estudos, observação, meditação, etc.; essa parte é modificável e, naturalmente, no dia a dia, pode ser desenvolvida e aumentada de acordo com a nossa vontade.

Nos últimos estudos feitos, menciona-se que nós, os seres humanos, somente usamos de oito a dez por cento da nossa capacidade intelectual. Os noventa por cento restantes estão aí para serem desenvolvidos. Mesmo os gênios chegam a usar apenas trinta e cinco por cento da sua capacidade. Isso nos indica as imensas possibilidades de desenvolvimento da nossa inteligência.

Muitas vezes, nós adultos pensamos que o ato de aprender e o ato de estudar são apenas para as crianças na escola e que já não temos por que estudar ou frequentar uma instituição de ensino, quando esse tempo já passou para nós. Contudo, o estudo nos oferece a possibilidade de continuar utilizando nossa capacidade intelectual, aumentando-a, fazendo com que sejamos cada vez mais cultos e estejamos preparados para enfrentar a vida.

Como pontos importantes para o desenvolvimento da inteligência lhe sugerimos:

- Formarmos um método e uma disciplina de estudo. Por exemplo, ter sempre dois livros para ler: um mais sério para adquirir conhecimentos e outro tipo romance que nos relaxe e cultive ao mesmo tempo.

- Adequar o ambiente para o estudo retirando ruídos ou distrações que impeçam uma concentração adequada.

- Estender nossos conhecimentos teóricos à vida diária.

- Dar ao que aprendemos um sentido prático e de utilidade. Conhecer e aprender para melhorar minha pessoa e ambiente, para que não fique em uma simples acumulação de dados.

- Fomentar o hábito da leitura.

- Assistir àqueles eventos que nos sirvam para aprender mais, tais como: palestras, conferências, audições musicais, culturais, cursos, aulas, etc.

- Desenvolver nosso sentido de observação, tanto interior quanto exterior. Meditar e refletir sobre nós mesmos; nos conhecermos melhor nos ajudará a sermos úteis aos demais.

- Ampliar nossos campos de conhecimentos. Um professor na faculdade de medicina dizia a seus alunos: “Aquele que só sabe de medicina, nem medicina sabe”.

Na vida se aprende de três fontes:

1. dos livros; por exemplo, nas biografias, analisar o que eu gosto para me enriquecer como pessoa.

2. das pessoas que estão ao seu redor (criança, professor, filho, analfabeta, etc.).

3. das circunstâncias de sua vida. Para isso é necessário não viver de uma maneira rápida e superficial e sim analisando e aprendendo.

Levar também em consideração que não precisamos fazer cursos ou aulas especiais obrigadas, que podemos estudar por nossa conta. Muitas pessoas que fizeram muito bem à humanidade foram autodidatas.

Quando a pessoa deixa de aprender e estudar, detém sua evolução e desenvolvimento como ser humano. O incremento da inteligência é diário, a fim de aumentar nosso bom senso, assim como nosso valor como pessoa.

RESUMO

A inteligência é a capacidade para pensar de modo razoável.

O estudo nos dá a oportunidade de incrementar a nossa capacidade fazendo com que sejamos mais cultos e preparados para enfrentar a vida.

Se deixo de aprender e estudar, minha evolução e meu desenvolvimento como ser humano ficam estagnados.

DINÂMICA

Para esta atividade é necessário ter alguns voluntários do grupo. Vamos pedir a esses voluntários para que façam uma dramatização em que seja possível ver uma pessoa que, por sua vontade de estudar, venceu e outra na qual possamos ver justamente o contrário. Se possível, contar a história do Senhor Benito Juárez* Ao finalizar, serão analisados os casos expostos e serão tiradas conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Pensar em alguma coisa que possa fazer durante esta semana para aprender algo novo.

*Nota da tradutora: Benito Juarez - Benito Pablo Juárez García, (San Pablo Guelatao, Oaxaca, 21 de março de 1806 - Cidade do México - 18 de julho de 1872), de origem indígena zapoteca, que ficou orfao quando criança, foi um advogado e político mexicano, chegando a ser Presidente do México em várias ocasiões. Ele é conhecido como o "Benemérito das Américas". Benito Juárez é célebre pela sua frase "Entre os indivíduos, como entre as nações, o respeito ao direito alheio é a paz."

TEMA 12

O HÁBITO DA LEITURA

OBJETIVO

Conseguir que os participantes entendam a importância de formar o hábito da leitura tanto neles mesmos quanto nos que os rodeiam.

SIGNIFICADOS

• Hábito: Facilidade que se adquire pela constante prática de um exercício.

• Método: Modo de fazer uma coisa com ordem.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Um dos hábitos que mais nos ajuda a superar é o da leitura. Muitos já disseram que não existe melhor amigo que os livros, e isso tem muito de verdade.

A gente se acostuma a ler e abre uma porta para mundos novos e maravilhosos que de outra forma não poderíamos conhecer. Nossa imaginação é liberada e, dessa forma, encontramos uma fantástica via de escape para nossas tensões diárias.

Com tristeza constatamos que são muitas as pessoas que não apreciam os livros em seu justo valor. Colocam como pretexto para não ler que a leitura cansa, que não têm tempo, que não há livros interessantes ou que são muito sem sentido ou de sentido muito elevado.

Por isso, o hábito da leitura deve ser fomentado nas pessoas desde crianças. São os pais de família e os professores os que devem, em primeiro lugar, aprender a gostar da leitura para depois poder inculcá-lo em seus filhos ou em seus alunos.

Um bom método para ir formando o hábito da leitura é o de se colocar como meta a leitura de temas simples e instrutivos.

Um bom começo pode ser a leitura do jornal ou revistas leves, nas quais encontremos alguma mensagem positiva, e depois passar para livros de fácil leitura, mas com boa redação e sobre temas que nos interessem e eduquem.

Estes passos serão muito úteis:

1) Ler um pouco todos os dias para adquirir o costume do estudo.

2) Se no começo você tiver dificuldade para concentrar a atenção, sublinhe as passagens mais importantes e anote as ideias principais.

3) Escolher os livros que pareçam mais interessantes e que sejam recomendáveis por suas qualidades, valores, interesses e aprendizagem.

4) Não se apresse para querer ler tudo de uma vez só, a pressa é a inimiga da aprendizagem.

5) Buscar um momento especial do dia no qual possamos estar tranquilos para ler. Tentar ler todos os dias na mesma hora e estabelecer um tempo, digamos 15 minutos diários. Isso ajuda muito a formar hábitos.

6) Perguntar-se sobre o que leu.

Poderemos ver como a leitura nos abre caminhos para uma conversa mais fluente e interessante.

Notaremos que nosso vocabulário será enriquecido; aprenderemos muitas palavras novas que tornarão mais amena também nossa conversa. Nossa ortografia e redação também se beneficiarão.

Estaremos mais em dia com o que nos rodeia e aprenderemos detalhes que nos sirvam em nossa vida diária.

Nossas relações com outras pessoas (casal, amigos, companheiros de trabalho, filhos, etc.), se verão beneficiadas por tudo issso, já que o poder de nos expressarmos bem e de conhecermos sobre diferentes temas fará com que nos sintamos mais seguros de nós mesmos.

Ao ler, devemos usar sempre nosso espírito crítico. Não pensar que o autor tem sempre a razão, analisar o que diz e discutir com ele fazendo nossas anotações.

RESUMO

Desenvolver o hábito da leitura é uma condição para alcançar a superação pessoal.

Se seguirmos os seis passos mencionados na palestra, repetindo-os diariamente, conseguiremos formar esse importante hábito.

Nosso vocabulário e ideias serão enriquecidos fazendo nossa conversa mais fluente e interessante.

DINÂMICA

Ler em voz alta um capítulo simples (por exemplo: “O maior Vendedor do Mundo” (“El vendedor más Grande del Mundo”) ou "O maior Milagre do Mundo” (“El Milagro más Grande del Mundo”) ou “O Profeta” ("El Profeta”) de Gibrán, etc.) e dar uma cópia de um parágrafo do mesmo livro ou de um jornal, revista, etc., para cada equipe. Ensiná-los a sublinhar o que é importante.

Ao finalizar, cada grupo exporá as suas ideias.

PROPÓSITO PRÁTICO

Buscar algo simples para ler (pode ser algo dos livros de nossos filhos sobre História ou Ciências Naturais ou Sociais ou o que nos atraia) e definir um horário de leitura diária. Analisar de que maneira essa leitura nos enriqueceu: se havia vocabulário novo, ideias nas quais não tínhamos pensado, paisagens que nunca tínhamos imaginado, etc.

TEMA 13

EDUCAÇÃO DO CARÁTER

OBJETIVO

Levar os participantes a compreenderem que, como seres humanos livres, todos nós temos a capacidade de formar o nosso caráter.

SIGNIFICADOS

• Caráter: Significa gravar, deixar marcas. É uma forma adquirida pela razão de sentir e agir, em cada um de nossos atos.

• Hábito: Costume, disposição adquirida por atos repetidos.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Nós, os seres humanos, não somos feitos em série. Cada homem tem seu próprio valor; uma pessoa que se afirma plenamente em suas qualidades tem caráter.

O caráter é a marca ou sinal que individualiza alguém e se forma tendo como matéria-prima o temperamento, as influências ambientais e a educação.

O temperamento é o modo espontâneo, instintivo de ser de cada pessoa. É o que já trazemos ao nascer, é o que herdamos dos nossos pais e antepassados. Isso não quer dizer que tenhamos que ser assim a vida toda, o temperamento pode ser moldado e educado. É, como mencionamos anteriormente, uma das partes importantes para formar o caráter. Como formamos o caráter?

• Conhecendo-nos e aceitando-nos.

• Tendo um conjunto de valores ordenados de tal forma que nos ajude a cumprir com as nossas metas na vida.

• Tendo força de vontade para guiar nossa vida de acordo com esses valores.

O mais importante na formação de um caráter é a VONTADE. Por isso, chamamos homem de caráter e mulher de caráter aquele que está dotado de uma forte vontade. Também nos referimos à pessoa dizendo: "Tem um bom caráter", "Tem um mau caráter". Mau caráter é o caráter da pessoa cuja vontade é escrava de

seus gostos, que vive dominada pelos seus instintos, que é egoísta, não tem consciência e é falsa em seus atos e palavras.

Quando uma pessoa é preguiçosa, sem iniciativa, evita o trabalho, se deprime por qualquer coisa e não enfrenta os obstáculos, dizemos que ela é uma pessoa de caráter fraco, ou pior ainda, que não tem caráter.

Ao contrário, quando uma pessoa tem aspirações elevadas e nobres, é firme, veraz, correta, corajosa, bondosa, controla seus instintos e sua presença nos dá segurança e paz, dizemos que ela "É uma pessoa de caráter”.

Além do temperamento, há outras forças que influenciam na formação do caráter: a imitação e o hábito.

A imitação deixa uma marca mais profunda que a própria herança. Os julgamentos, opiniões, atitudes, gestos, tom de voz, etc. dos pais vão formando os alicerces do caráter da criança. Quando se é jovem, se escolhem os modelos (apesar de não ser possível apagar totalmente a influência anterior), e, quando adultos, devemos estar conscientes de que somos guia e exemplo para os que dependem de nós.

O hábito é como uma "segunda natureza" que vai se formando em nós. Os hábitos são adquiridos pela repetição de certos atos até se tornarem parte de nós mesmos e os fazermos automaticamente. Alguns hábitos nos aperfeiçoam física, mental ou socialmente, mas, quando um hábito aperfeiçoa profundamente o nosso ser, torna-se uma qualidade. Se um hábito, ao invés de nos aperfeiçoar, nos degrada, ele é chamado de vício, e a pessoa dominada por esse tipo de hábito é a que "não tem caráter".

Segundo estudos realizados, verificou-se que são necessários vinte e um dias para formar ou mudar um hábito. Comprovou-se também que um ato deve ser repetido com esforço durante vinte e um dias consecutivos até fixar-se permanentemente no subconsciente e tornar-se automático. Portanto, todos nós temos a capacidade de ir formando hábitos positivos e ir tirando os negativos e, assim, formar nosso caráter. O caráter é, então, a conquista de nós mesmos. E não devemos esquecer que vence aquele que vence a si mesmo.

RESUMO

O caráter é a marca ou sinal que individualiza alguma coisa ou alguém.

Devemos formar nosso caráter; a vontade será nossa principal aliada. A imitação e o hábito são duas forças que também nos influenciam.

O caráter é a conquista de nós mesmos.

DINÂMICA

Responder, em equipes, às seguintes perguntas:

1. O que é mais importante para formar o caráter?

2. Que forças influenciam na formação do caráter?

3. O que é um hábito?Ao terminar, comentá-las com o grupo e tirar conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Propor que em vinte e um dias de esforço mudarei um hábito de que eu não goste.

TEMA 14

A MATURIDADE

OBJETIVO

Deixar claro aos participantes que a maturidade é o desenvolvimento de todas as potencialidades do ser humano e que o leva a uma maior integração e harmonia com seu ambiente.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior

APRESENTAÇÃO DO TEMA

A maturidade é o ponto no qual todas as potencialidades são desenvolvidas ao máximo e combinadas para conseguir a maior harmonia possível.

Assim como os frutos e as flores chegam a um ponto em seu colorido, textura, consistência, doçura, etc., o homem também, através de sua vida, vai desenvolvendo diversos aspectos ou potencialidades que lhe permitem ir obtendo a harmonia.

Os diferentes aspectos que o ser humano precisa desenvolver gradualmente para amadurecer são:

• Aspecto físico.• Aspecto emocional.• Aspecto intelectual.• Aspecto espiritual.

Esse desenvolvimento buscará a plenitude e o equilíbrio de todos os aspectos e também se verá refletido na conduta: que exista um equilíbrio entre a razão e a emoção. Por exemplo, se a emoção predomina, essa situação criará problemas de insegurança, insatisfação, etc., e, se acontecer o contrário, agiremos como robôs. Alcançar este equilíbrio é o mais importante: nem tudo é emoção, nem tudo é razão.

• No aspecto físico: Os elementos básicos para alcançar a maturidade física são a idade e a saúde. Nosso organismo cresce e se desenvolve de maneira contínua e progressiva desde a concepção até os vinte anos, momento em que se considera que o máximo desenvolvimento físico foi alcançado. Quanto à saúde, poderíamos dizer que uma conduta madura é o cuidado do nosso corpo por meio de uma alimentação adequada e de exercícios físicos.

• No aspecto emocional: Pode-se dizer que a maturidade foi alcançada quando as reações instintivas foram dominadas e controladas.

É necessário esclarecer que os sentimentos não são bons nem ruins: existem. No entanto, é a forma de agir depois de senti-los que estará bem ou mal. Isso é a única coisa que podemos controlar, e, portanto, julgar. Por exemplo, hoje tive um dia dificílimo na escola, no escritório ou em casa. Estou cansado e de mau humor e começo a dar bronca e gritar a todos os que estiverem à minha frente. Esta seria uma ação sem controle;

contudo, posso sentir esse mesmo mau humor e tentar relaxar, pensar em coisas agradáveis e não transformar a vida impossível aos que me rodeiam.

Que fique claro que isso não quer dizer que posso deixar de sentir, pois isso é impossível, mas simplesmente tentarei ter a melhor reação possível frente às minhas emoções e impulsos. Esta seria a forma madura de agir.

• No aspecto intelectual: Referimo-nos à capacidade que as pessoas têm para assimilar, compreender e utilizar a informação que recebem.

Para amadurecer nesse aspecto, devemos trabalhar em três pontos:

Estímulos: Alimentar nosso cérebro com abundância de formas, sons, movimentos, experiências e conhecimentos.

Atenção: Treinar nossa atenção para aprender com todas as situações; não só olhar, mas também ver, e não só escutar, mas também ouvir.

Raciocínio: Não aceitar as coisas superficialmente, mas analisá-las e saber relacioná-las.

• No aspecto moral, conscientizar-nos de que somos seres sociáveis, de que não vivemos exclusivamente para nós e de que as nossas emoções repercutem nos demais e vice-versa. É esse aspecto que nos leva a agir com responsabilidade e justiça, que permite que nos entreguemos e não sejamos egoístas. Ele faz com que compreendamos a nossa dignidade de seres humanos e respeitemos a dignidade dos demais.

• O aspecto espiritual implica a existência de um ideal. Um ideal que nos atrai, que nos estimula e que nos move a alcançá-lo. É cumprir da melhor maneira possível a religião que seguimos.

Podemos resumir que a maturidade é um processo que nos leva a uma superação pessoal constante.

É a arte de viver em paz com o que não podemos mudar, é ter coragem para mudar o que pode ser mudado e a inteligência para perceber a diferença.

RESUMO

A maturidade é alcançar a maior harmonia entre os diferentes aspectos que nos formam: físico, emocional, intelectual e espiritual.

Tudo isso nos levará a um equilíbrio entre a nossa razão e a nossa emoção, entre a nossa cabeça e o nosso coração.

A maturidade é algo que, com esforço, vamos obtendo e que nos leva a uma superação pessoal constante. DINÂMICA

Dividir os participantes em equipes para discutir quais são as qualidades que veem nas pessoas maduras. Ao finalizar, uma pessoa de cada equipe exporá as suas conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Que cada um pense em que aspecto da maturidade precisa se desenvolver mais e procurar durante esta semana fazer um esforço para alcançá-lo.

Analisar, também, em que momento do dia nos deixamos levar mais pela emoção ou pela razão e procurar corrigi-lo.

TEMA 15

A MATURIDADE (continuação)

OBJETIVO

Fazer com que os participantes tenham uma visão clara do valor de agir com maturidade perante os problemas que implicam a existência.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Quando poderemos dizer que chegamos à nossa maturidade? A resposta virá quando, pela nossa maneira de ser, nos sintamos felizes e congruentes. Quando consigamos nos adaptar à vida, quando consigamos nos conhecer e quando procuremos ser melhor cada dia. Conseguindo isso, seremos felizes e poderemos fazer os outros felizes.

Pode ser que não tenhamos tanto talento ou oportunidades como outras pessoas, mas depois de tudo triunfará e será mais feliz aquele que for maduro e conseguir empregar suas qualidades pessoais de forma honesta e sincera consigo mesmo e com os demais.

Quando a maturidade está presente?

Quando desenvolvemos a capacidade de enfrentar situações tensas e podemos manter o controle de nossas emoções e conduta. As situações tensas estarão presentes ao longo de nossa vida; no trabalho, em nosso lar, no meio ambiente (situação econômica, situação amorosa, trânsito, etc.) . Podemos dizer que uma pessoa amadureceu quando, ao participar de uma situação que altere sua harmonia, ela possa escolher a resposta adequada perante essas situações, procurando sempre uma conduta que salvaguarde sua harmonia interna que está intimamente ligada à harmonia em suas relações interpessoais e com o meio que a rodeia.

Quando reconhecemos que nossa saúde física e mental são importantes, ao experimentar que nosso corpo é algo valioso e maravilhoso, que vale a pena cuidá-lo não fumando, não bebendo, não se drogando; e que, ao contrário, se fizermos exercícios, o tonificamos, o cultivamos, nos sentiremos melhores.

também repercutirá em nossa saúde mental que, ao sentir-nos melhor, não nos esconderemos em indisposições ou doenças que nos limitem viver de uma maneira mais plena a existência.

Quando buscamos o sucesso em nosso trabalho e no que fazemos. Ao agir com maturidade, somos mais realistas e podemos ver o que nos rodeia (trabalho, família, amizades) de uma maneira mais objetiva e clara. Dessa maneira, obtemos maiores êxitos que nos dão um sentimento de satisfação e realização pessoal.

Quando tentamos e fazemos nosso companheiro(a) e a vida familiar mais feliz. Ser maduros nos faz evitar provocar ou criar brigas, desgostos ou mal-estar na nossa vida familiar e no nosso casamento Quando surgirem dificuldades (econômicas, sentimentais, etc.), seremos capazes de enfrentá-las e administrá-las muito mais facilmente.

Quando damos às pessoas compreensão e afeto. Se somos capazes de escutar, compreender, dar alívio e transmitir afeto aos demais; se nosso comportamento é de uma pessoa bem integrada e sincera, teremos, além da satisfação de poder ajudar, o sentimento pessoal de ser mais útil.

Se pudermos combinar esses cinco pontos básicos da maturidade emocional, poderemos viver nossa vida de uma maneira mais autêntica e feliz, desfrutando de nossa existência.

RESUMO

Quando nossa maneira de ser nos fizer sentir felizes e fizermos felizes os outros, poderemos dizer que estamos alcançando a maturidade.

A maturidade está presente em diferentes circunstâncias da vida. Se soubermos reagir positivamente e aprender com os fracassos, viveremos melhor e seremos mais felizes.

DINÂMICA

Reunir os participantes em equipes, e fazê-los pensar em exemplos de pessoas que os fazem lembrar, pela maneira com que agem, ou por alguns dos pontos que foram analisados na aula. Ao finalizar, cada equipe contará suas experiências sem dar nomes.

PROPÓSITO PRÁTICO

Pensar em qual dos pontos anteriores preciso trabalhar mais e como posso começar a trabalhar nele esta semana.

TEMA 16

O AMOR

OBJETIVO

Fazer com que os participantes vivam o amor que sentem pelos seres que os rodeiam.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

O amor é um sentimento que nasce do ser humano para se dar a tudo que o rodeia. Uma das necessidades básicas do ser humano é a necessidade de amar e ser amado.

O amor faz com que nossa vida seja muito mais completa e ao mesmo tempo agradável. Há uma grande diferença entre uma vida com amor e uma vida na qual não existe amor. Na vida sem amor encontraremos um ímpeto insaciável pela busca da felicidade em coisas onde jamais a encontrarão, enquanto que a pessoa que ama obtém a paz interior.

Para poder amar é importante, primeiro, entender que, antes de amar alguém em particular, devemos nos aceitar e gostar de nós mesmos para poder aceitar e gostar dos que nos rodeiam.

O amor verdadeiro é um sentimento que torna o ser humano sensível e o capacita para abrir-se às pessoas e à vida (trabalho, país, lar, etc.).

Por que as pessoas não querem aprender a amar?Porque, atualmente, elas dão mais importância e dedicam mais energia a atingir outros objetivos como o sucesso, o prestígio, o dinheiro, o poder, a popularidade, o conforto, etc.

Temos que aprender a distinguir entre o verdadeiro amor e outras coisas que muitos chamam de amor. Quando o amor é verdadeiro tem um sinal inconfundível: pensa-se mais em dar que receber; mais ainda: para o que ama, dar é receber; recebe a enorme satisfação de fazer o outro feliz.

Devemos aprender que a arte de amar não é algo fácil, pois implica cuidado, respeito, responsabilidade, conhecimento, aceitação e compreensão da pessoa amada. O amor é uma decisão e um compromisso.

Quando a satisfação, a segurança e o desenvolvimento do outro são tão significativos para você como sua própria satisfação, segurança e desenvolvimento, aí sim existe o amor.

Na prática, o amor implica que estou pronto e tenho o desejo de esquecer a minha própria conveniência para melhor satisfazer, dar segurança e desenvolvimento à pessoa amada.Os passos do amor são:

1) Conhecer: Eu não posso amar quem não conheço. Conhecer sua maneira de ser e de pensar, suas reações, ideias, costumes, etc.

2) Aceitar: Não pensar em mudar a pessoa, e sim aceitá-la com os seus defeitos e qualidades.

3) Valorizar: Apreciar o valor da outra pessoa.

4) Se for necessário, corrigir, e que essa correção seja para o bem do outro não para o meu bem.

5) Aperfeiçoar-se: Quanto mais eu luto para me superar pessoalmente, o outro melhorará ainda mais.

6) Curtir a relação.

Só com o amor é possível:

- Estimular e afirmar o valor único e incondicional da(s) pessoa(s) amada(s).- Conhecer e tentar preencher as necessidades da(s) pessoa(s) amada(s).- Perdoar e esquecer as falhas e os erros da(s) pessoa(s) amada(s)- Se tenho a atitude básica do amor e posso traduzi-la em ações, isso significa que eu amo. Isto é, que não só falo que gosto de X ou Z, mas que também demonstro por meio de uma infinidade de detalhes e ações A CADA DIA.

RESUMO

O homem foi criado para amar. Nossa vida será mais completa e agradável se soubermos "temperá-la" com amor.

O amor implica cuidado, respeito, responsabilidade, conhecimento, aceitação e compreensão da pessoa amada.

A atitude básica do amor é aquela que posso traduzir em ações.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes.

Levar alguma música sobre o amor. Pode ser a de José José intitulada "Amar e Querer". Levar a letra da música impressa e dar uma cópia a cada equipe para analise. Um breve espaço de tempo será dado depois de ouvir a música para que a comentem e, depois, um representante de cada equipe apresentará suas conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Pensar em todas as qualidades dos membros de sua família a fim de que você possa chegar a amá-los mais (Recomenda-se anotar em uma folha).

Amar e querer

Quase todos sabemos querermas poucos sabemos amar,

é que amar e querer não é igual,amar é sofrer querer é gozar.

O que ama pretende seguir, o queama sua vida dá,

e o que quer pretende viver enunca sofrer e nunca sofrer,

o que ama não pode pensar tudo dátudo dá, o que quer pretende

esquecer e nunca chorar e nunca choraro querer pronto pode acabar, o amor

não conhece o final, é que todos sabemosquerer mas poucos sabemos amar.

O amar é o céu e a luz, o amaré total plenitude, é o mar que não

tem final, é a glória e a paz,é a glória e a paz, o querer é a

carne e a flor é buscar o obscurocanto, é morder arranhar e beijaré desejo fugaz, é desejo fugaz.

O que ama não pode pensar tudo dáTudo dá, o que quer pretende

esquecer e nunca chorar e nunca choraro querer pronto pode acabar, o amor

não conhece o final, é que todos sabemosquerer, mas poucos sabemos amar.

TEMA 17

O CASAMENTO

OBJETIVO

Levar os participantes a compreenderem que o mais importante no casamento é o amor, e ter em mente que, ao buscar um(a) companheiro(a), existam os mesmos interesses, ideais, formação, educação e o que coincidam no que esperam do futuro.

(Se já estiverem casados, concentrem-se para ajudar os seus filhos ou alunos).

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Entre nós há diferentes formas de união, de acordo com as crenças, as circunstâncias e o ambiente. Muitos se casam pela Igreja e pelo civil, outros convivem sem ter legalizado a sua união ou se separaram de sua esposa ou esposo.

Há pessoas que se casam por motivos insuficientes ou secundários, por exemplo: porque estão chateados em suas casas, porque precisam que os atendam, porque já marcaram a data, porque a família quer isso, para não ficarem solteiros, ou por razões semelhantes.

Mas, se não se amam, para que casar?

O amor verdadeiro é o essencial para que haja casamentos sadios. Se este falhar, o resto sobra.

O amor é, segundo as considerações anteriores:

LIVRE para escolher a pessoa e para decidir casar-se com ela. Mas a escolha deve ser consciente. O amor não pode ser obrigado, mas deve ser pensado.

RESPONSÁVEL: Isto é, capaz de responsabilizar-se pela outra pessoa, pelos filhos, por si mesmo, não só materialmente, mas também em sua educação, formar neles uma personalidade positiva para enfrentar a vida. Em outras palavras, que cada um preveja as consequências de sua decisão e possa responder por elas perante si, perante o lar, perante a sociedade.

PARA TODA A VIDA: Não podemos começar uma vida a dois pensando que é algo passageiro, momentâneo. Se nos casamos, devemos ter a convicção de que será para sempre. Se não tivermos essa mentalidade, a postura psicológica de ambas as partes é pensar que não é necessário lutar tanto.

É necessário que os dois tenham tomado a decisão com seriedade, lembrando que todos têm defeitos, que os dois terão que aprender a ceder, a perdoar, a compreender, em uma palavra: amar.Também não devem apressar a decisão sem deixar que o amor amadureça.

FIEL: A fidelidade vale tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos têm dignidade e direitos iguais, assim como os filhos: se eles não tiverem um lar normal, onde não encontram o amor do pai e da mãe, sofrerão graves consequências em seu equilíbrio. Isso pode ser comprovado todos os dias.

A fidelidade também dá paz interna. Quando não existe, mesmo tentando encobri-la e escondê-la, é impossível. A infidelidade se percebe e prejudica a comunicação , pondo em alto risco a relação.

Na nossa sociedade apoia-se por todos os meios o chamado "amor livre" que, segundo pesquisas no México e outros países, causa uma angústia enorme ao(à) companheiro(a), pois consideram que é viver "na corda bamba"; não sabem em que momento seu(sua) companheiro(a) pode deixá-lo(a) e, portanto, vivem sem poder pensar em um futuro. Isso, o que faz, é destruir o amor e acabar com a vida familiar.

Independentemente das crenças religiosas que as pessoas tenham, a sociedade pede que o casamento conste perante a lei e seja feito com seriedade, para que possam ser protegidos os direitos dos envolvidos e seus filhos e, portanto, os da sociedade. Por outra parte, assim a sociedade se obriga também a cumprir seus deveres para com a família.

RESUMO

O amor é e deve ser a base de qualquer casamento.

O amor no casamento deve ser: livre, responsável, fiel e para toda a vida.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes e dar a cada equipe uma cartolina, revistas, tesouras, cola e pincéis atômicos. Pedir que façam um cartaz sobre as ideias principais da reunião e que incluam nele os pontos mais importantes que devemos observar ao selecionar nosso parceiro.

Ao finalizar, um representante de cada equipe explicará o seu cartaz.

PROPÓSITO PRÁTICO

Propor-se a refletir sobre os conceitos que você tem sobre o casamento e analisar se estes são válidos ou não.

Analisar, como exercício, meus amigos; ver suas qualidades, seus defeitos e analisar qual pesa mais, se suas qualidades ou seus defeitos, e se me convém sua amizade.

TEMA 18

O QUE É EDUCAR?

OBJETIVO

Fazer os participantes se conscientizarem da responsabilidade social que temos como educadores.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Muitas pessoas têm um conceito limitado do que é a educação. Pensam que consiste em ensinar a cumprimentar amavelmente, a comer com boas maneiras, a não dizer palavrões, etc. Mas a educação é algo mais profundo e abrange a pessoa como um todo.

Em que consiste a educação?

Educar é descobrir e promover as características particulares de cada uma das pessoas sob nossa responsabilidade a fim de apoiar para que as desenvolvam.

Não existem duas pessoas iguais, por esta razão devemos ter muito cuidado em não "generalizar" a educação, e sim torná-la a mais personalizada possível.

Em primeiro lugar, não se educa um menino como se educa uma menina. As características individuais tanto do menino como da menina são diferentes. Outros fatores a serem levados em conta seriam: idade, maturidade, temperamento (sensível, agressivo, tímido, extrovertido, etc.), interação com os demais, etc.

Quando essas características individuais forem descobertas, o que o educador (pai, mãe, professor, orientador) deve fazer é estudar a forma como orientar a pessoa para o desenvolvimento de sua personalidade.

Ajudar a pessoa para que ela mesma descubra as suas próprias qualidades, a fim de aproveitá-las, e descubra os seus defeitos, a fim de superá-los. A meta de toda educação é ir encaminhando a pessoa para sua própria educação, pois pouco a pouco essa pessoa deverá ser capaz de cuidar-se para se realizar.

Caminhos ou meios da educação:

a) Com o exemplo. Quando a pessoa vê que seus educadores estão dando o melhor de si, que amam a vida, que se sentem seguros do que estão fazendo, seguros de si mesmos. Quando a pessoa sente que realmente há interesse, respeito, carinho, ela se sentirá segura e vai se deixar orientar por eles. Esta é a base de uma educação firme.

No caso dos pais, que são os primeiros educadores por direito natural, a harmonia, o diálogo, o respeito, a firmeza em uma palavra, um ambiente onde exista o amor, é fundamental para o desenvolvimento da personalidade da criança.

Em contrapartida, se uma criança observa que seus pais não se relacionam bem, que não entram em acordo, que discutem sem respeito, que, no fim das contas, não se amam, se sentirá frustrada e insegura. A vida desde o princípio lhe parecerá pouco atrativa.

b) Com a palavra. Como educadores, buscar as ocasiões para propiciar o diálogo, a abertura das pessoas. Dar-lhes confiança desde o princípio. O verdadeiro educador é também um amigo que se interessa pelos problemas, planos, sonhos, projetos, êxitos e fracassos dos demais.

c) Com o apoio. Apoiar tudo aquilo que conduza a pessoa pelo caminho do bem, da superação pessoal, do crescimento pessoal. Se buscamos apenas nosso interesse sem pôr o melhor de nós, estamos bloqueando sua educação, fazendo-os perder o tempo, frustrando-os em sua realização pessoal. O trabalho do educador é totalmente desinteressado: essa é sua grandeza.

Harmonia na educação:

No caso dos pais, o ideal é que dialoguem e entrem em acordo, sobretudo em questões fundamentais da educação de seus filhos. Isso evita a confusão e ajuda os filhos a crescerem com mais segurança. É bom que haja opiniões diversas, desde que existam em um ambiente de respeito e verdadeiro diálogo, pois estas enriquecem a todos.

No caso da escola, devemos buscar o diálogo entre pais e professores. Recomenda-se que os pais convivam e participem juntos na educação tanto dos filhos quanto das filhas.

Quatro pontos que devem ser levados em conta na educação:

1) Aceitar cada filho (ou aluno) como é: sério, alegre, introvertido, etc. Não querer mudá-los à força; pensar que podem mudar um pouco, mas não completamente a sua forma de ser. A perfeição não existe, todos nós temos defeitos.

2) Naturalidade:Falar com os filhos reconhecendo nossos sentimentos e não jogar sempre a culpa neles. Por exemplo, é muito diferente dizer a um filho “Estou cansado” que “Você está me aborrecendo”. Da primeira maneira, a criança vai pensar “Papai está cansado”, enquanto com a segunda pensará “Sou ruim”.

Levar em consideração, discutir com respeito e nunca com uma postura falsa.

3) Usar sempre nosso critério ao ouvir teorias sobre a educação. Adaptar o que nos convença à nossa maneira de ser.

4) Nunca esquecer de dar o bom exemplo. Se nos lembrarmos da nossa infância, veremos que temos mais presente o comportamento de nossos pais e professores perante os fatos da vida diária do que o que nos disseram.

“Suas atitudes falam tão alto que não posso ouvir o que suas palavras dizem”.

RESUMO

Educar é descobrir as características que as pessoas que me rodeiam têm e, assim, ajudar para que as desenvolvam.

A meta na educação é fazer com que as pessoas criem o hábito de ir se educando, de ir se superando e de dar o melhor de si.

Educa-se com o exemplo, com a palavra e com o apoio.

DINÂMICA

Em grupos de cinco ou seis pessoas, discutir em que a educação atual está falhando em relação ao diálogo e ao respeito. Analisar os efeitos que são produzidos quando o diálogo e o respeito não estão presentes.

Ao analisar, o grupo apresentará seus pontos e chegará a uma conclusão .

PROPÓSITO PRÁTICO

Analisar-me e ver em que aspecto da educação estou falhando mais: com o exemplo, com a palavra, com o apoio, e começar a corrigi-lo nesta semana.

Fazer uma lista das qualidades e defeitos de cada filho.

NOTA

Se os participantes são jovens e não têm ninguém sob sua responsabilidade, todos estes pontos ajudarão muito no seu futuro com os seus alunos, pacientes e filhos.

Pedir para que comentem e comparem a educação que receberam de seus pais e professores.

Enfatizar também para que apliquem todos esses pontos na sua própria educação e vão se preparando para educar os outros.

TEMA 19

OS VALORES

OBJETIVO

Que a pessoa compreenda a importância de ter uma ordem de valores adequada para alcançar uma profunda qualidade humana.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Um valor é algo que aperfeiçoa quem o possui, é algo valioso que enriquece. O homem o busca porque, para ele, representa algo que o fará melhor ou vai lhe dar mais.

Cada homem tem sua própria ordem de valores dependendo do que quer fazer em sua vida. Tudo o que o aproxime dessa meta será valioso e, ao mesmo tempo, ignorará tudo o que o afaste de seu objetivo.

Se um homem não tem claro o que quer fazer da sua vida e vive por impulso, seguindo a inspiração do momento, nunca fará nada. Sua vida será um dar voltas sem sentido em um labirinto que não tem começo nem fim. Pode haver algo mais assustador que isso? Esse homem se considerará um ser racional, mas a realidade é que viverá em um nível subumano.

Se quero viver minha vida em um nível humano, tenho que me esforçar.

O primeiro passo é ter clara minha meta ou metas, o "porquê" da minha vida, o que quero alcançar e com isso estruturar meus valores de acordo a uma ordem de importância.

Por exemplo: Se quero ser Doutor e adoro dormir, tenho que ver qual destes dois valores é mais valioso para mim e submeter um ao outro, ordená-los, subordinar os menos valiosos aos mais valiosos, visando o fim ou meta que quero alcançar. Assim sacrificarei o prazer que me dá ser dorminhoco e farei as vigílias noturnas que são necessárias para ser Doutor. Sacrificarei um valor inferior por um superior.

O fato de colocar os valores em ordem nos ajuda a situá-los no lugar correto. Se essa ordem não estiver clara, acabarei por sacrificar os valores superiores por outros inferiores.

Existem muitos valores que nos fazem ser melhores e existem outros que nos fazem ser MUITO melhores. Se o que eu quero na vida é chegar a ser uma pessoa de sucesso, inteligente, preparada, ordenada, agradável, simpática, de prestigio, com autoridade, etc., o que busco é algo valioso, e isso vai me ajudar a me superar, MAS... existem valores que me aperfeiçoam no âmago de meu ser, que me fazem crescer como pessoa, que me dão mais qualidade humana e que dependem exclusivamente de minha livre escolha e esforço. Por exemplo: a justiça, a honestidade, a valentia, a sinceridade, a prudência, a lealdade, a modéstia, o domínio de mim mesmo, etc.

Considera-se que, se uma pessoa tem todos os valores de saúde, beleza, inteligência, poder, etc., mas nenhum valor profundo, será menos valiosa como pessoa diante de outra pobremente dotada de qualidades, mas rica em profundos valores humanos (honestidade, integridade, lealdade, moralidade, etc.).

Por isso, para que nossa superação pessoal seja autêntica, deve estar alicerçada em valores integrais sólidos, profundos e duradouros, e não devemos buscar somente valores de fachada (sucesso, beleza, simpatia, popularidade, etc.).

Isto não quer dizer que não devemos nos esforçar para ter esses outros valores que também aperfeiçoam, apesar de não fazê-lo profundamente; mas, se temos a clareza mental para situá-los e compreender que a honestidade é mais valiosa que a riqueza e que a lealdade ao amigo ou à Pátria é mais valiosa que o sucesso, embora, insistimos, estes também sejam valores.

Concluindo: os valores superiores são os que dependem absolutamente do homem em seu agir livre, não se herdam nem se adquirem no momento de nascer. Estes aperfeiçoam o homem em sua autêntica dimensão humana, fazendo dela uma melhor pessoa no sentido pleno da palavra.

O que TEMOS não é permanente, vai e vem com os azares da vida (sucesso, riqueza, beleza, saúde, etc.), mas o que SOMOS ninguém pode nos tirar.

É a busca desses valores profundos o que torna a vida humana um objetivo digno de ser vivido, e são as pessoas que buscam e alcançam esses valores as que elevam e dão grandeza à condição humana.

RESUMO

Um valor é algo que tornará o homem melhor.

Devemos ter claro o que queremos fazer das nossas vidas para poder colocar uma ordem aos valores e não sacrificar valores superiores por outros inferiores.

Para que a minha superação pessoal seja autêntica, deve estar alicerçada em valores sólidos e profundos como a justiça, a honestidade, a sinceridade, a valentia, etc., e não só em valores "superficiais" como são o sucesso, a beleza, a simpatia, etc.

DINÂMICA

Em equipes de seis, fazer uma lista de valores ordenada com o objetivo de chegar a ser uma pessoa melhor (adquirir mais qualidade humana); pensar em dois exemplos em que um valor inferior recebeu maior importância que um superior e outros dois exemplos nos quais podemos observar que se lutou por um valor superior.

No final, cada equipe lerá sua lista e explicará o porquê da ordem que deram e contarão seus exemplos.

PROPÓSITO PRÁTICO

Pensar na ordem em que estão meus valores e como ajo na minha vida para saber se necessito reordená-los.

TEMA 20

EDUCAÇÃO DO SENTIDO DE JUSTIÇA

OBJETIVO

Conscientizar os participantes da importância do sentido de justiça.

SIGNIFICADOS:

. Justiça: Dar a cada um o que lhe corresponde, valorizar o que nos rodeia, pessoas, atitudes, ações, coisas.

. Justo: Justo é quem descobre o valor em tudo que o rodeia e reconhece tal qual é, sem diminuí-lo, aumentá-lo ou mudá-lo.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

Para ser justo são necessárias duas qualidades fundamentais:

1. Saber encontrar o valor em tudo que nos rodeia: pessoas e coisas, para tratá-las como merecem ser tratadas. Para isso, é preciso “perceber”, compreender que esse valor existe. Às vezes basta ver; outras vezes é necessário refletir e também estudar.

2. – Deixar o orgulho de lado. O arrogante só encontra valor no que ele pensa, no que ele diz ou no que ele faz, e não no que pensam, dizem ou fazem os demais. Não leva em conta as pessoas que o cercam.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Quando somos crianças, por natureza, somos egoístas. É uma tendência natural da criança querer ser única, querer ser o centro de todas as atenções e, por isso, não é capaz de conhecer as pessoas e as coisas que a rodeiam. Conforme vamos crescendo, vamos valorizando e, com o exemplo dos nossos pais e com o que nos ensinam, vai se formando em nós o sentido de justiça; assim, passamos a compreender que todos os seres humanos têm a mesma dignidade e direitos que nós mesmos.

A justiça perfeita e total não existe. A verdade quase sempre está na metade do caminho. Cada um tem um pouco de razão. Para sermos objetivos em nosso julgamento, devemos ser honestos e analisar friamente, como se o fizéssemos para um terceiro, os dois pontos de vista do problema e ter a abertura de aceitar uma conclusão a que objetivamente chegamos, mesmo que não seja o que nós queríamos.

Como se forma esse sentido?

- Levar em conta que não somos os únicos no mundo, que existem outros seres que também têm necessidades e que também merecem o respeito que nós queremos para nós mesmos. - Reconhecer valores alheios, reconhecer qualidades nos demais sem compará-las com as nossas. Geralmente, só ouvimos os que estão de acordo conosco, nunca com os que discordam, e deveríamos aproveitar isso para reafirmar as nossas convicções ou mudar.

- Respeitar o que não nos pertence, pedir e não pegar as coisas sem que o dono saiba quando as necessitemos.

- Ter senso crítico quando assistimos à televisão, pois muitas vezes a televisão mostra coisas injustas tentando fazer com que as vejamos como justas distorcendo os valores. Não tomemos todas essas coisas superficialmente, mas devemos analisá-las conscientemente para dar-lhes seu devido valor.

- Ter muito claro o que é uma conduta íntegra e justa e não deixar que outras maneiras de ver as coisas abalem o que nós acreditamos.

- Dar o devido valor ao dinheiro: destinar nossos recursos econômicos para satisfazer as nossas necessidades importantes e principais.

A justiça tem relação com o amor; sabendo amar aos demais, isto é, conhecendo, desejando e procurando o seu verdadeiro bem, não corremos o perigo de cometer injustiças.

(Preparar com antecipação diferentes exemplos para cada um dos pontos anteriores e levar para a reunião).

“Nosso direito termina onde começa o do outro”.

“O respeito ao direito alheio é a paz”.

RESUMO

A justiça é compreender que todos os seres humanos têm a mesma dignidade e os mesmos direitos que nós.

Se eu amo, isto é, se conheço, desejo e procuro o bem dos demais, serei justo.

DINÂMICA

Formar grupos de cinco participantes que preparem uma dramatização sobre algum caso relacionado com a justiça e que o apresentem na reunião.

Ao finalizar a dinâmica, apresentar os pontos mais importantes de cada dramatização e tirar conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Esta semana estar bem atento para aproveitar cada oportunidade surgida para poder praticar o sentido de justiça , principalmente nos casos em que cometo erros.

TEMA 21

EDUCAÇÃO DA VONTADE

OBJETIVO

Conscientizar aos participantes da importância que a “vontade” tem em nossas vidas.

SIGNIFICADOS:

Vontade: Força interna que possuímos para conseguir algo que queremos.

Hábito: Costume, disposição adquirida por atos repetidos.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

A força de vontade não é um simples desejo que fica no pensamento e que sentimos um dia sim e no outro não. É um querer firme e constante que nos leva a fazer algo que nos propomos.

A vontade pode ser educada em dois sentidos principais:

1. “Querer realmente”, isto é, não é só querer, mas realmente concretizar o que se quer e não permanecer toda uma vida dizendo “eu queria”, sem chegar a realizar nada.

2. Querer aquilo que é realmente bom para o nosso bem e saber deixar de lado o que não é bom.

Para que possamos nos esforçar para conseguir o que é proveitoso e descartar o que é ruim, temos que ver claramente o lado bom e o lado ruim das coisas. Para isso, o conhecimento, a inteligência, a formação, etc., ajudam.

Que fácil seria se tudo o que temos que fazer fosse sempre do nosso agrado! Em muitas ocasiões percebemos que nossos gostos e nossos sentimentos não seguem os mesmos caminhos que os nossos deveres, e é, então, quando os conflitos se apresentam a cada momento.

A educação da vontade começa desde os primeiros dias de vida , quando as primeiras necessidades da criança – alimentá-la, fazê-la dormir, cuidar de sua higiene, etc., – vão sendo satisfeitas com ordem, em seus horários. Esta é a maneira de ir formando os hábitos que nos poupam muitos problemas posteriores.

Para formar a vontade:

1) As pequenas coisas têm muita importância: terminar algum trabalho que comecei, guardar sempre as coisas em seu lugar, não comer nada entre as refeições, etc.;

2) Organizar o tempo: “Um tempo para cada ação e cada ação a seu tempo”;

3) Dedicar-me ao que faço “neste momento”. Não deixar as coisas pela metade por ter pensado de repente em outra coisa ou não fazer bem as coisas por estar distraído. Como diz o ditado: “O que merece ser feito, merece ser muito bem feito”;

4) Fazer o possível para tornar o trabalho que tenho que fazer em algo agradável. Por exemplo, sou secretária e tenho que copiar muitas folhas, aprender do que copio;

5) As pequenas renúncias voluntárias: não comer um doce, sentar-me corretamente em uma cadeira, calar-me ante uma crítica, etc.; e.

6) Organizar uma agenda para meu dia. Por exemplo, fazer uma lista de todas as coisas que tenho que fazer marcando as prioridades, as que são fixas e as que são flexíveis. Isso porá a minha vida em ordem.

Não podemos confundir a vontade com a teimosia; a teimosia é um defeito da vontade.

“A arte do triunfo é a arte de saber começar muitas vezes”.

“O importante não é não cair, mas levantar e continuar”.

Os estímulos têm um papel muito importante no fortalecimento da vontade, todos nós necessitamos deles.

Quando recebemos uma palavra de apreço pelos nossos esforços, quando aprendemos a sentir a satisfação do dever cumprido, quando podemos mostrar o valor do trabalho como um servir aos demais, nossa vontade se fortalece e nos ajuda a triunfar na vida.

RESUMO

A vontade é um querer firme e constante que nos leva a fazer algo que nos propomos e que necessariamente não terá que ser agradável.

Os seis pontos para formar a vontade e que foram mencionados na apresentação nos darão a base para conseguir uma vontade forte que nos impulsione a continuar o processo de superação pessoal.

DINÂMICA

O grupo será dividido em equipes e cada equipe receberá: uma cartolina, revista, cola, tesouras e pincéis atômicos (ao final serão recolhidos para serem utilizados em outras reuniões).

Cada equipe receberá um dos seis pontos para formar a “vontade” vistos na aula para fazer uma ilustração.

Ao finalizar, um representante de cada equipe explicará o seu cartaz e todo o grupo em conjunto chegará às conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Escolher, entre os seis pontos mencionados, aquele que considere que apresentou mais problemas, e, assim, colocá-lo em prática durante uma semana.

Cada um dos participantes deverá propor-se uma ou duas tarefas e cumpri-las sem falhar. Por exemplo: exercício, leitura, etc.

TEMA 22

A LIBERDADE

OBJETIVO

Fazer com que os participantes tenham uma ideia clara do que significa ser livre.

INTRODUÇÃO

Será feito um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

A capacidade que os seres humanos têm de escolher, de analisar as situações a favor e contra, contrabalançar, e, portanto, poder escolher entre diferentes valores e bens, é a capacidade de ser livre.

Cada ser humano se faz a si mesmo por opção, decidindo:

- Formar ou não a sua vontade.

- Formar ou não bons hábitos.

- Desenvolver ou não a sua inteligência

- Corrigir ou não os seus defeitos, etc.

Pode escolher também:

- Ir ou não trabalhar.

- Amar ou não a sua família.

- Apoiar ou não os demais, etc.

Mas o que é que dá ao homem a sua liberdade?

Escolher aquilo que o faça ser melhor como pessoa.

A liberdade tem que ser conquistada! Tudo o que me prejudica, o que não faz com que eu me supere, me prende. Quando ajo mal, não sou livre, muito pelo contrário, estou sujeito àquilo que me prejudica.

Fortalecer ou usar adequadamente a liberdade é preparar para a vida. E os pais têm o direito natural de educar seus filhos, ajudando-os a conquistar a verdadeira liberdade para poderem, assim, conquistar-se a si mesmos.

A liberdade é usada adequadamente por intuição natural, guiados pelo bom senso e pela tradição no seio da própria família. (Dar exemplos de situações nas quais nos guiamos pelo bom senso e pelas tradições.)

O fim ou a meta para a vida de um ser humano seria uma vida plena, exemplar e satisfatória. O homem com metas na vida já tem a dimensão fundamental para o manejo de sua liberdade.

Na vida, para alcançar a meta que se propõe é necessário adquirir valores.

(Mencionar alguns valores necessários para adquirir essa meta.) E, para despertar o desejo de adquirir valores, está a educação. Por meio da educação pode-se motivar, convencer, entusiasmar, fazer com que o outro queira porque lhe convém querer, fazendo com que conheça verdades que, pela sua própria convicção, reconheça como boas e que pessoalmente as ame. LIBERDADE – RESPONSABILIDADE

1. A realidade é que cada um é dono de sua vida e é livre para tomar decisões que determinam a própria existência, mas que podem ter consequências na vida dos demais. (Pedir exemplos).

2. O adolescente se pergunta angustiado: O que vou fazer da minha vida?A adolescência é a época das grandes angústias porque se experimenta na própria pele o fenômeno da liberdade com sua consequente responsabilidade intransferível, isto é, a responsabilidade que está intrínseca ao fato de escolher entre várias alternativas. Por exemplo, escolher tal ou qual profissão o faz responsável pelo futuro de sua vida.

3. A liberdade interior é uma capacidade com a qual nascemos, por sermos seres inteligentes e que nos leva a buscar um fim: nossa felicidade. Queremos ser felizes a qualquer custo e a qualquer preço, mas são poucos os que sabem como. Não é possível procurar a felicidade pela própria felicidade. A felicidade é uma consequência que se experimenta quando sabemos escolher aquilo que nos convém. (Mencionar exemplos de opções que nos trouxeram felicidade.)

A IMPORTÂNCIA DE SABER ESCOLHER

Escolher significa prescindir ou renunciar a algo. Por isso é tão importante saber escolher bem, pois sempre haverá a possibilidade de errar.

Ao escolher, aprende-se como tudo, escolhendo, e, se erramos, quase sempre podemos retificar essa escolha.

A responsabilidade e a liberdade, portanto, são faces da mesma moeda.

A liberdade responsável é a escolha inteligente do bem.

LIBERDADE E LIBERTINAGEM

1. Quando a escolha não se dirige a um autêntico bem, não é fruto da liberdade, mas da libertinagem, que é como a doença da liberdade, pois é o abuso dessa faculdade outorgada para aperfeiçoar a si mesmo.

A livre escolha do mal não libera, mas ata ou escraviza, produzindo uma atadura muito difícil de romper. Um exemplo seria o do adolescente que usa sua liberdade para escolher o consumo de drogas que o torna escravo delas e, além disso, alteram seriamente suas faculdades mentais e, portanto, sua liberdade. (Citar outros exemplos.)

2. É um erro exigir a liberdade se não se está disposto a aceitar as consequências dos próprios atos e o esforço e o sacrifício que implica escolher livremente. (Dar exemplos de escolhas que trazem consigo um compromisso.)

As pessoas esquecem que todas as grandes obras no mundo foram feitas com esforço. Depois das batalhas ganhas, os soldados sempre estão cansados.

3. Outro equívoco é equiparar a liberdade à independência ou ao desapego.Supõe-se — equivocadamente — que o homem livre é o que não depende de nada nem de ninguém, mas nossa condição humana necessita dos demais. Por isso a liberdade não deve ser buscada no desapego, mas na nobreza do compromisso adquirido livremente.

"Se liberarmos o homem de todas as suas raízes, ele será presa fácil de todos os ventos".

4. É assim como a liberdade dos membros de uma família está condicionada pelo amor que se tem entre si. (Citar exemplos.)

RESUMO

Ao esclarecer a ideia de liberdade, percebemos que, cada vez que escolhemos ou fazemos uso dela, adquirimos uma responsabilidade. Isto é, a liberdade é um meio para alcançar o objetivo de nossa vida que é a felicidade, e esta é encontrada quando soubemos escolher aquilo que nos convinha.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes e dar a cada equipe uma cartolina, cola, tesouras e revista. Pedir para que façam uma ilustração das principais ideias da reunião e a expliquem ao grupo.

No final, as conclusões sobre o tema serão tiradas.

PROPÓSITO PRÁTICO

Tornar-me consciente para saber escolher aquilo que me convém ou que me dará felicidade e, portanto, liberdade.

TEMA 23

ATÉ ONDE CHEGA A LIBERDADE?

OBJETIVO

Compreender que em realidade somos livres de uma maneira limitada, mas com muitas possibilidades.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Estar conscientes das limitações que temos em nossa liberdade.

O homem não nasce livre, mas com obstáculos que tem que ir vencendo em seu caminho.

A liberdade é algo que se conquista. Para consegui-la, é importante ter claro o que buscamos e que nos dará felicidade.

Nossa condição humana é uma limitante; não podemos fazer tudo o que gostaríamos, dado que o tempo e o espaço nos limitam.

Estamos também determinados pela herança, tanto genética (aspecto físico e temperamento), como social (costumes, hábitos, maneira de ver as coisas, etc.). Ver o que podemos fazer com o que temos, evitando lamentar pelo que não temos.

Entre as limitações sociais mais negativas da nossa época encontra-se a manipulação. Ela poda terrivelmente a liberdade dado que, com ela, pretende-se conduzir as pessoas aonde se quer, evitando que reflitam, fazendo com que acreditem que estão agindo livremente.(Citar exemplos de propaganda comercial manipuladora).

Outro exemplo de manipulação é mudar o significado das palavras. Assim, vemos que o amor é representado como sexo, o prazer como sinônimo de felicidade, etc. (Citar outros exemplos).

A educação fundamenta-se na clareza de ideias, na reflexão, na luta pela superação pessoal, enquanto que a manipulação se apóia nas tendências mais baixas.

Como podemos evitar que sejamos manipulados?

Por meio de uma educação e de uma informação verdadeira e objetiva.

LIBERDADE, CONQUISTA PESSOAL

A liberdade interior é a que se consegue com o próprio esforço, a que se conquista dia a dia, tentando superar aquilo que ata ou escraviza, que permite ao homem obter sua máxima dignidade. (Citar características negativas da personalidade que devem ser corrigidas).

Há um ditado que diz "A verdade os fará livres”. A verdade está intimamente relacionada à liberdade, pois o engano e a mentira são formas distintas de escravidão.

A verdade não é criada nem inventada pelo homem, ele simplesmente a descobre.

O CONFLITO DA LIBERDADE HUMANA

Para fazer uso da verdadeira liberdade, precisamos desenvolver qualidades que fortaleçam a vontade para que esta escolha o bem:

Educar a vontade a ter ordem, constância, sobriedade, alegria e veracidade. (Mencionar qual é o bem que pode ser obtido ao executar cada um destes valores).

Ovídio dizia "Vejo o melhor e o aprovo, mas faço o pior".

Essa falta de coerência é uma perturbação de nossa natureza. (Citar exemplos nos quais o contrário do que se acredita é feito).

Conseguir ser o amo e senhor de nossa vontade nos levará a sermos melhores seres humanos.

RESUMO

Temos que estar conscientes das limitações que temos em nossa liberdade.

Se o homem tem as suas metas claras, ele superará os obstáculos que são apresentados no caminho. O ser humano pode ir além destas limitações; ele tem a capacidade de ver o mal e mudá-lo.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes e pedir para que anotem as ideias que mais gostaram sobre a reunião. Quando terminarem, cada grupo lerá as suas ideias e o grupo tirará a conclusão .

PROPÓSITO PRÁTICO

Analisar quais hábitos que me prendem ou escravizam para deixá-los de lado e ter o controle da minha pessoa, ou seja, ser livre.

Lembrar alguns pontos que foram vistos na aula sobre a vontade para continuar fortalecendo-a.

TEMA 24

REFLEXÕES ACERCA DO TRABALHO

OBJETIVO

Levar os participantes a compreenderem que o trabalho, além de cumprir uma função social de integração à comunidade, é a ferramenta mais poderosa que o homem tem para o seu crescimento pessoal.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

O privilégio de sentir a necessidade de se adaptar ativamente ao meio em que cada um se desenvolve e de lutar para melhorá-lo.

O trabalho nos dá a oportunidade de contribuir para o crescimento e melhora de nossa sociedade, encontrar a nós mesmos, aprender a conviver com os demais e aperfeiçoar-nos.

Diante do trabalho existem duas atitudes possíveis:

Por um lado, está a pessoa que considera o trabalho como uma carga pesada, um mal necessário, através do qual conseguimos o que necessitamos para nosso sustento e dos que dependem de nós.

Por outro lado, está a pessoa que vê seu trabalho como o meio através do qual projeta sua riqueza interior e contribui com a melhora da sociedade na qual vive.

Quando o trabalho é um meio que dá oportunidade e enriquecimento à nossa vida cotidiana, nossa perspectiva muda.

Se lidarmos com o trabalho com cuidado, colocando o melhor de nós mesmos, o trabalho mais monótono se transforma em uma oportunidade emocionante para refletir e crescer. Não é tão importante sua forma ou conteúdo para que seja satisfatório; o que é de vital importância é nossa atitude frente a ele.

O trabalho nos situa na sociedade em que vivemos; nos define frente aos demais: "sou professor", "sou eletricista", "sou dona de casa", "sou engenheiro".

Além disso, nos ajuda a desenvolver o sentido social e de equipe, favorece a colaboração que nos faz sentir como parte de um grupo e compartilhar os triunfos e fracassos.Se virmos nosso trabalho sob esta perspectiva e o enfrentarmos com interesse e entusiasmo, o que alguma vez foi um "dever" duro e chato se converte em um entusiasmo para desenvolver, enriquecer e nutrir nossas vidas.

A alegria e a diversão são também uma parte importante do trabalho, dão-lhe vida. A alegria é um motivo poderoso para agir e deve fazer parte de nossa atividade diária.

O trabalho enriquece o homem se o homem usa sua razão para transformá-lo. Isso confirma a famosa historia dos três pedreiros:"Quando perguntaram ao primeiro pedreiro o que estava fazendo, ele respondeu de mau humor e sem levantar o olhar: "estou colocando tijolos”; o segundo respondeu: "construo uma parede". Mas o terceiro disse com entusiasmo e orgulho: "construo uma escola"."

É preciso dar esse sentido de transcendência a nosso trabalho. Pensar que o que estou fazendo não fica ali, mas que é parte de todo um esforço em cadeia de milhares de cidadãos que lutam para que nosso país seja cada dia melhor; que estamos formando a base para futuras gerações; que o que eu faço é muito importante, seja o que for, e que, se eu não o fizer, ninguém poderá preencher esse vazio.

Isso faz com que nosso trabalho seja parte essencial de nossa vida e, assim, a qualidade desta dependerá da qualidade que damos ao nosso trabalho.

Para alcançar isso, consideramos úteis três condições:

1) Fazer com que seu trabalho seja apaixonante. Que você acorde com vontade de viver cada dia.

2) Que estimule a sua curiosidade, que você possa continuar aprendendo, continuar crescendo e que ofereça desafios em que você possa se envolver e medir a sua força inúmeras vezes. (A maioria dos trabalhos tem esse potencial).

3) Todos os trabalhos contribuem para o bem-estar da comunidade e seu trabalho será mais útil na medida em que você puder desenvolver aquilo onde você é melhor.

Visto desta forma, o trabalho nunca será uma carga, mas uma maneira de adaptar-me ao meio e uma oportunidade para contribuir com sua melhora, realizando-me como pessoa e ser feliz.

RESUMO

O trabalho nos ajuda a contribuir para melhorar a nossa sociedade, a projetar nossa riqueza interior e enriquecer nossa vida diária.

Se eu der um sentido de transcendência, o trabalho melhorará a minha qualidade de vida e estarei deixando uma marca para as futuras gerações.

DINÂMICA

Dividir o grupo em equipes e pedir que cada um faça uma lista das desculpas mais comuns que são usadas para justificar a falta de compromisso com o trabalho, suas causas e como pode ser solucionada.

Ao finalizar, cada equipe contribuirá com seus comentários e em grupo tirarão suas conclusões.

PROPÓSITO PRÁTICO

Esforçar-me para gostar do meu trabalho e vê-lo como a melhor oportunidade para superar-me.

TEMA 25

A CONFIANÇA

OBJETIVO

Levar os participantes a compreenderem que a confiança é um elemento fundamental nas relações interpessoais.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA

Todos nós sabemos que a confiança se sente, se deseja, e, quando a perdemos, nos sentimos feridos, magoados na parte mais sensível do nosso ser.

A confiança é a abertura total diante do outro; é a possibilidade de mostrar-me tal como sou sem medo.

É uma entrega livre, franca e espontânea de mim para o outro.

É livre e espontânea porque não é imposta, damos a quem queremos; não exigimos, ganhamos.

É franca porque sem verdade, sem transparência, não há confiança.

É fundamental para o desenvolvimento integral da pessoa. A criança em um ambiente de carinho é espontânea, simples e natural. Diz tudo o que sente, tudo o que sabe e o que pensa sem medo. Tem inteira confiança em tudo o que a rodeia. Não desconfia de nada nem de ninguém, é franca, ingênua, expressiva, está disposta a se dar, a compartilhar, sem reservas, é generosa.

Quando as relações humanas estão baseadas na compreensão e não no juízo ou na crítica, a confiança surge.

A confiança é adquirida com afeto e bondade, cresce na medida em que agimos com a verdade e nossas palavras correspondam a nossas atitudes.

Por que perdemos a confiança?

A que se deve o fato de as crianças se abrirem tão facilmente quando pequenas e, conforme vão crescendo, vão se fechando, levantando um muro entre elas e o mundo que as rodeia?

Por que membros de uma família unidos por vínculos de sangue, vivendo em uma mesma casa, se mantêm afastados como se fossem estranhos entre si?

(Dar oportunidade para que o grupo responda).

Estas são situações muito frequentes que se transformam em tragédias de silêncio e isolamento em seres feitos naturalmente para se compreenderem e se amarem.

A chave é a confiança.

Como podemos conservá-la e aumentá-la nas relações com os que nos rodeiam?

1) Dialogando. Vivemos rápido demais e superficialmente, temos que dar tempo para dialogar, escutar e estabelecer a confiança.

2) Convivendo. Todos os seres humanos precisam compartilhar as alegrias, sofrimentos, sonhos e ideais. Compartilhemos com os outros, escutemos e respeitemos o que os outros compartilham conosco.

3) Evitando a crítica. Destacando os aspectos positivos daqueles que nos rodeiam e sendo tolerantes com o que não concordamos.

4) Aceitando ao outro como é. Compreendendo carinhosamente suas fraquezas.

5) Fomentando a fé nos outros. (Promover tempestade cerebral).

Não podemos esquecer que a base da confiança é o amor, e que a melhor maneira de ganhar a confiança dos outros é sendo abertos, leais e sempre sinceros.

RESUMO

A confiança é uma entrega livre, frágil e espontânea de mim para o outro.

Conquista-se a confiança com afeto, sinceridade e bondade.

Se seguirmos os cinco passos que comentamos, nós a acrescentaremos e a conservaremos nos seres que nos rodeiam.

DINÂMICA

Dividir ao grupo em dois: um dos grupos fará uma representação de uma situação onde há confiança e o outro fará uma representação de uma situação onde não há.

No final, as causas da confiança e da desconfiança serão analisadas e as conclusões serão tiradas.

PROPÓSITO PRÁTICO

Mudar minha atitude de crítica por uma de compreensão com os que me rodeiam.

TEMA 26

O IDEAL

OBJETIVO

Fazer os participantes compreenderem a importância de se ter um ideal na vida.

INTRODUÇÃO

Fazer um breve resumo do tema anterior.

APRESENTAÇÃO DO TEMA.

O mais importante na vida é a razão pela qual vivemos e lutamos; isso é o ideal.

A meta para a qual focamos todos os nossos esforços.

Esse ideal, claro ou não, governa nossa vida porque, sempre que nos movemos para agir como seres racionais, o fazemos porque temos uma ideia ou intenção que nos faz agir.

Ao longo de nossa vida, esse ideal vai tomando forma, vai se concretizando.

Um jovem, por exemplo, pode ter como ideal lutar para que nossa sociedade seja cada dia mais justa. Esse ideal é a meta final, que dá sentido à sua vida diária. Tudo o que ele fizer ou disser estará orientado à sua meta.

Para chegar a essa meta final, há uma série de metas intermediárias que devem ser alcançadas para tornar esse ideal uma realidade: estudar, preparar-se, etc.

Muitas vezes, a falta de vontade e perseverança são obstáculos para a realização do nosso ideal.

Temos que nos esforçar e ser perseverantes; do contrário, esse ideal não se realizará.

No caso do jovem, se ele começar a faltar às aulas e a se conformar com uma preparação medíocre, nunca alcançará sua meta.

O coração, a paixão, o sentimento ou a ação, são forças poderosíssimas, postas em nossas mãos, que nos empurram sempre para uma só meta comum a todos os seres humanos: a felicidade.

Impulsionam-nos com um esforço firme, forte como o vapor que empurra a máquina. É uma força cega e precisa da vigilância e perícia de um bom maquinista que regule a pressão do vapor para que a máquina vá à velocidade correta e faça as paradas que deve fazer. Nas mãos do maquinista está a capacidade de seguir o rumo, acelerar, frear, etc., para chegar ao seu destino.

O maquinista representa a ideia, a inteligência e a vontade que dirige a máquina. E de nós depende conduzir a vida do coração, das paixões, dos sentimentos e da ação pelos caminhos que lhes correspondem.

Podemos governar a vida por meio do ideal. A ideia dirigida, conduzida pelos sentimentos, pela razão e pela ação nos leva a realizar nosso ideal.

Como formamos em nós um ideal?

Todas as impressões que recebemos em nossa vida nos deixam marcas em nosso interior: a educação que recebemos, o que assistimos no cinema, na televisão, nas novelas que vemos ou nos romances que lemos, nos amigos com os quais conversamos, etc.; tudo vai ficando gravado e agimos conforme o que ficou gravado.

Vivemos em um mundo repleto de opiniões e diferentes modos de sentir e pensar que vão nos penetrando sem querer, como uma chuva fina que vai penetrando na terra.

Tudo isto vai criando gradualmente uma maneira de ver a vida, uma maneira de pensar e de agir, e, acima de tudo, a nossa liberdade.

Precisamos trabalhar internamente para criar no seu mais amplo significado um modo nobre e positivo de pensar, que dirija nossa vida. Este será o ideal que nos leva a agir.

"Optar pela grandeza de minha superação pessoal em um mundo onde impera a mediocridade".

"Tenha um grande ideal; siga-o e você será grande".

"Ter um ideal é ter um motivo para viver. Nossa vida terá o calor e o colorido do ideal que nos anima".

RESUMO

O ideal é a meta à qual focamos todos os nossos esforços; é o que governa nossa vida, é o que queremos avançar e, para alcançá-lo, precisamos da nossa inteligência e vontade. Criar em nós mesmos um modo nobre e positivo de pensar que dirija a nossa vida.

DINÂMICA

Dividir os participantes em equipes para fazerem uma colagem na qual ilustrem as ideias mais importantes do curso, englobando-as sob o título:

"Ter um ideal é ter um motivo para viver".

Que cada equipe mostre e explique seu trabalho ao grupo.

Daremos uma cartolina, cola, tesouras, revistas e pinceis atômicos para cada equipe.(É preciso lembrar que uma colagem pode ter várias ideias; não é como o cartaz que só ilustra uma. Por isso, falamos das "ideias mais importantes do curso").

PROPÓSITO PRÁTICO

Continuar me esforçando todos os dias para praticar todas as atitudes e ideias positivas que aprendi neste curso.

Fazer um plano para minha vida e escrever qual seria meu ideal como:

● Pessoa.● Família.● Trabalho.● Amigo.● País.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MAIER, Norman. Principios de Relaciones Humanas. Barcelona: Omega 70, 1962

MARTINEZ, A. Formación de Actitudes y Educación Personalizada. Madri: Narcea, 1974.

ENCICLOPEDIA UNIVERSAL ILUSTRADA. Madri: Espasa-Calpe, Volume 56 e suplemento 77- 78, 1996.

BORDIEAU, Pierre. El Problema de la Vida.

QUOIST, Michel. Triunfo. Barcelona: Estela, 1970.

POWELL, John. ¿Por qué temo decirte quién soy?, Santander: . Sal terrae, 1989.

BUSCAGLIA, Leo. El Amor. México: Diana, 1998.

HERNÁNDEZ, Trevino. Hacia Una Nueva Vida.

GORDON, Dr. Thomas, P.E.T. Padres Eficaz y Técnicamente Preparados. México: Diana.

Técnica de conducción de grupos, Padres y Maestros.

SUMÁRIO

..........................................................................................................................................................PRÓLOGO 1

Tema 1SUPERAÇÃO INTEGRAL E CONSTANTE ........................................................................................................ 7

Tema 2OS OITO ASPECTOS DA SUPERAÇÃO PESSOAL ....................................................................................... 11

Tema 3A CORTESIA .................................................................................................................................................... 15

Tema 4A ALEGRIA........................................................................................................................................................ 19

Tema 5O DIÁLOGO ...................................................................................................................................................... 23

Tema 6O LAR ............................................................................................................................................................... 25

Tema 7O SENTIDO DA RESPONSABILIDADE .......................................................................................................... 29

Terna 8A HONRA .......................................................................................................................................................... 33

Tema 9A AMIZADE ....................................................................................................................................................... 37

Tema 10DESENVOLVER NOSSAS FACULDADES AO MÁXIMO ................................................................................ 41

Tema 11DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA ...................................................................................................... 45

Tema 12O HÁBITO DA LEITURA ................................................................................................................................... 49

Tema 13FORMAÇÃO DO CARÁTER ............................................................................................................................ 53

Tema 14A MATURIDADE ................................................................................................................................................ 57

Tema 15A MATURIDADE (CONTINUAÇÃO).................................................................................................................. 61

Tema 16O AMOR ............................................................................................................................................................ 63

Tema 17O CASAMENTO ............................................................................................................................................... 67

Tema 18O QUE É EDUCAR? ......................................................................................................................................... 69

Tema 19OS VALORES ................................................................................................................................................... 73

Tema 20EDUCAÇÃO DO SENTIDO DA JUSTIÇA ........................................................................................................ 77

Tema 21EDUCAÇÃO DA VONTADE .............................................................................................................................. 79

Tema 22A LIBERDADE ................................................................................................................................................... 83

Tema 23ATÉ ONDE CHEGA A LIBERDADE? ............................................................................................................... 87

Tema 24REFLEXÕES ACERCA DO TRABALHO ......................................................................................................... 89

Tema 25A CONFIANÇA ................................................................................................................................................. 93

Tema 26O IDEAL ............................................................................................................................................................ 95

.................................................................................................................. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 99

Publicado por: GALAS DE MÉXICO, S.A. de C.V., San Antonio Abad No. 121, Col. Obrera, C.P. 06800 Quarta edição que consta de 5.000 exemplares. Terminou-se de imprimir no mês de Janeiro de 2008 nos Escritórios da GALAS DE MÉXICO.

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