sos crianças set 1995

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ANO 1 c Nº 1 - SETEMBRO/OUTUBRO/1995 -.!!MºªAFAMILlAÇ'A;r.1 afi ç a Histórias que valem a pena ouvir I nvestir na ,c~iança é apostar no futuro. E para os céticos, que nunca conseguem enxergar a luz no fim do túnel, o SOS res- ponde com vários exemplos de sucesso. Como os casos de Sandra Alves da Silva, Anderson de Oliveira e Anderson Dimas Leal, que hoje estão perfeitamente reintegra- dos na sociedade e começam a construir um futuro seguro e promissor. Págs. 8 e 9 Os tempos são outros e bem melhores P ara atender com presteza as necessidades básicas das crianças e adolescentes car- entes e solucionar de fato seus problemas, o SOS alterou substancialmente sua conduta e suas ações.Esta nova estrada, que continua a ser aberta, é' apresentada em detalhes nesta edição. Ela está, passo a passo, aperfeiçoan- do o atendimento oferecido pela entidade. Págs.l0 e 11 Um. dos menores, caracterizado como palhaço, abraça o governador Os sindicatos e as crianças Cerimônia muito especial comemora o início formal desta união O governad.or Mário Covas, a primeira dama Lila Covas, o secretário do Trabalho Wagner Barelli, e a secretária da Criança, Família e Bem Estar Social, Marta Terezinha Godinho, em companhia do coorde- nador do SOS Criança, Paulo Vitor Sapienza, lançaram, no dia 29 de agosto, o Projeto Sindicato Criança, do SOS Criança, que visa a profissionalizar e empregar menores de rua na faixa etária dos 14 aos 17 anos. A cerimônia aconteceu na sede do SOS.Começou às 9h30 e terminou por volta das 12 horas. Bastante concorrida, proporcionou o contato direto da cúpula do governo paulista com os integrantes dos progra- mas da entidade e, principal- mente, com os menores envol- Paulo V. Sapienza e Mário Covas vidos. Para o governador, "o empenho e a soli- dariedade dos funcionários" deixam-no pessoal- mente satisfeito e o investimento na infância é o que certamente traz os melhores retornos. O governador e comitiva inicialmente foram apresentados aos integrantes de todos os pro- gramas em andamento. Viram uma demonstra- ção de capoeira feita por alunos deste curso, destinado a meninos carentes, visitaram a pani- ficadora e o salão de cabeleireiro e, por fim, foram ao salão. nobre para os pronunciamentos. O encontro encerrou-se com uma apre- sentação musical e coreográ- fica bastante animada e muito aplaudida de um grupo de crianças sob a regência de Marcos Nascimento. Página 6 Dia da criança Como funciona o SOS Criança completa cinco anos de atividades, no próximo dia 12 de outubro, o DJada Criança. Para comemorar a data, está sendo preparada uma grande festa. Ninguém pode perder. Mais informações com a Diretoria Administrativa, ramal 302, ou Eventos, ramal 238. o SOS Criança foi reestruturado. Conheça em detalhes a nova estrutura Administrativa e Técnica da entidade, por setores e funções e confira todos os atendimentos e serviços que estão à disposição dos usuários paulistas. Nas págs, 4 e 5.

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Page 1: Sos crianças set 1995

• ANO 1 c Nº 1 - SETEMBRO/OUTUBRO/1995

-.!!MºªAFAMILlAÇ'A;r.1 afiçaHistórias

que valema penaouvir

Investir na ,c~iança é apostar no futuro. Epara os céticos, que nunca conseguem

enxergar a luz no fim do túnel, o SOS res-ponde com vários exemplos de sucesso.Como os casos de Sandra Alves da Silva,Anderson de Oliveira e Anderson DimasLeal, que hoje estão perfeitamente reintegra-dos na sociedade e começam a construir umfuturo seguro e promissor.

Págs. 8 e 9

Os tempossão outros

e bemmelhores

Para atender com presteza as necessidadesbásicas das crianças e adolescentes car-

entes e solucionar de fato seus problemas, oSOS alterou substancialmente sua conduta esuas ações.Esta nova estrada, que continua aser aberta, é' apresentada em detalhes nestaedição. Ela está, passo a passo, aperfeiçoan-do o atendimento oferecido pela entidade.

Págs.l0 e 11

Um.dos menores, caracterizado como palhaço, abraça o governador

Os sindicatos e as criançasCerimônia muito especial comemora o início formal desta união

Ogovernad.or Mário Covas, a primeiradama Lila Covas, o secretário do

Trabalho Wagner Barelli, e a secretária daCriança, Família e Bem Estar Social, MartaTerezinha Godinho, em companhia do coorde-nador do SOS Criança, Paulo Vitor Sapienza,lançaram, no dia 29 de agosto, o ProjetoSindicato Criança, do SOS Criança, que visa aprofissionalizar e empregar menores de rua nafaixa etária dos 14 aos 17 anos.

A cerimônia aconteceu nasede do SOS.Começou às9h30 e terminou por volta das12 horas. Bastante concorrida,proporcionou o contato diretoda cúpula do governo paulistacom os integrantes dos progra-mas da entidade e, principal-mente, com os menores envol- Paulo V. Sapienza e Mário Covas

vidos. Para o governador, "o empenho e a soli-dariedade dos funcionários" deixam-no pessoal-mente satisfeito e o investimento na infância é oque certamente traz os melhores retornos.

O governador e comitiva inicialmente foramapresentados aos integrantes de todos os pro-gramas em andamento. Viram uma demonstra-ção de capoeira feita por alunos deste curso,destinado a meninos carentes, visitaram a pani-ficadora e o salão de cabeleireiro e, por fim,

foram ao salão. nobre para ospronunciamentos. O encontroencerrou-se com uma apre-sentação musical e coreográ-fica bastante animada e muitoaplaudida de um grupo decrianças sob a regência deMarcos Nascimento.

Página 6

Dia da criança Como funcionao SOSCriança completa cinco anos de atividades, no

próximo dia 12 de outubro, o DJada Criança. Para comemorara data, está sendo preparada uma grande festa. Ninguém

pode perder. Mais informações com a DiretoriaAdministrativa, ramal 302, ou Eventos, ramal 238.

o SOSCriança foi reestruturado. Conheça em detalhes anova estrutura Administrativa e Técnica da entidade, por

setores e funções e confira todos os atendimentos e serviçosque estão à disposição dos usuários paulistas.

Nas págs, 4 e 5.

Page 2: Sos crianças set 1995

·•• sos criança

DiretoriaPaulo Vitor Sapienza

Coordenador das Unidades eServiços da Recepção e

Encaminhamentos

Conselho Administrativo" Presidente

Wanderlei Araújo

ConselheirosNilton Aparecido BarbosaLuiz Cláudio de MirandaLiliana Barbosa MarchettiJosé Fernando P. da Silva

lldimara ShiavenatoMauren MathiasSerra

.Domingos João MontagnaniAntonio Carlos Cesarini

SuplentesMarcia B. A. Buchino

Maria Tereza F. P. Vazquez

Conselho TécnicoLaércio Alves de Araujo

Angela Cristina S. ValérioAmélia H. T. AlvarengaMaria Cleusa MantoanMaria Tania S. Bueno

Ivany AyresSophie N. M. Assumpção

Geane D. FalaugnaMárcia Peicher Lisboa

jornal sos criançaTrabalhos jornalisticos

Vianna & Soares AssociadasRua dos Pinheiros, 1076, cj. 51, fone 8149188

Jornalista responsávelIrene Solano Vianna Mtb 8284

Reportagem e redaçãoOrlando Silveira

Produção e EdiçãoEstúdio PromoArt

Rna dos Pinheiros, 1076, cj 51, fone 814 9188

Coordenação Editorial e ComercialValmir P. Votre

Projeto GráficoMarco Antonio Abate

Editoração EletrônicaJosé Valter da Silva

ColaboradoresJader Figueiredo, José Rabelo Sampaio Neto

ImpressãoGráfica Rubayat

Rua Itapirn, 754, fone 276 0328

Tiragem: 5 rrril exemplares

OpiniãoA pós décadas da

implantação deum modelo de desen-volvimento econômicoresponsável pelo em-pobrecimento da popu-lação, nos deparamoshoje com um grandecontingente de pessoasque têm as ruas comoespaço de subsistência.

A prática da men-dicância e a inserção no mercado informal detrabalho, como a alternativa de geração derenda às farm1ias e às populações infanto-juvenis, resulta em um substancial aumentoda demanda de crianças e adolescentes. emsituação de risco. Assim, instala-se a per-manência nas ruas pela própria falta de recur-sos.

Nas ruas, os mesmos acabam sendo induzi-dos ao uso de drogas, a exploração econômi-ca, a prostituição e a prática de delitos.

Diante deste contexto a sociedade tem sesensibilizado dando esmolas nas esquinas efaróis, acreditando que neste ato se encerrasua responsabilidade.

Porém, afirmamos que este ato não é de ajuda,

mas de manutenção dacondição de pobresa.

A comunidade podecolaborar ajudandoestas crianças e adoles-centes a construir suasvidas, de forma maiseficaz.

O projeto Socializarpara Recuperar ofereceespaço aos cidadãos dig-nos para que isto ocorra.

Um caderno, uma cesta-básica, um cursoprofissionalizante, um emprego, entre outrastantas ações, que podem tomar uma criançapobre em um homem de bem. Este espaço éuma iniciativa do Serviço SOS Criança, queacredita em um Brasil calçado na democracia.

Socializar riquezas é ótimo para amenizaros sofrimentos sociais; mas o mais impor-tante é socializar o amor; ou seja a energiapositiva que temos em favor daqueles quenão tem.

Esta atitude depende de cada um de nós.Participe!

PAULO VITOR SAPIENZACOORDENADOR

Quadro de avisosEncontro paradebater Violência

Ajuda ébem vindaEm parceria com o SOS Criança, oSindicado dos Empregados no Comérciode São Paulo colocará à disposição doprojeto "Farol não é casa"um ônibusequipado com consultório médico-odontológico, para atender crianças eadolescentes em situação de rua.

Na Moõca,nova cozinhaO Sindicato dos Empregados emEmpresas de Refeições Coletivas deSão Paulo instalará no Abrigo Moócauma cozinha industrial, que trarábenefício duplo: empregará adolescentesda unidade e suprirá a demanda alimentarda instituição.

Na semana de 23 a 27 de outubro acontecea I Jornada Internacional sobre Infânciae Violência Doméstica. Nos dias 23 e 24,o encontro será na Escola Politécnica daUSP, na Cidade Universitária. E nos dias25, 26 e 27, no Memorial da AméricaLatina, na Barra Funda.O SOS comparecerá com 29 profissionais.

Cuidandoda saúdeO SOS Criança passará a oferecer a curtoprazo atendimento médico-odontológicointerno. Para isto, acaba de montar umconsultório médico e outro dentário,totalmente equipados e preparadospara a demanda.

Page 3: Sos crianças set 1995

·•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• SOSCrlança

o Itaú e o Unicef estão dando uma boa notapara quem ajuda o ensino básico do país.

Melhorar a educação dopaís é um dever de todos.Conscientes disso, o Itaúe o Unicef lançam o PrêmioEducação e Participação,destinado a entidades nãogovernamentais que con-tribuem para a melhoriado ensino público básico nopaís, através de projetos

e programas complementares à ação da esco-la. O Prêmio Itaú-Unicef Educação e Participa-ção vai dar, além do merecido destaque paraessas entidades, reconhecimento em dinheiro.São três prêmios: R$ 100.000,00 (1º lugar);R$ 50.000,00 (2º lugar) e R$ 30.000,00 (3º lu-qar), que deverão ser aplicados na continua-ção do projeto vencedor. E as recompensassão infinitas. Afinal, não existe prêmio melhordo que ver uma criança brasileira com um sor-riso no rosto e um diploma na mão. Soliciteo regulamento e o formulário para inscrição emqualquer AgênciaItaú. Sua entidadenão pode perderessa chance. Ins-creva-se já. O pra-zo final é 29/9/95.

j

Page 4: Sos crianças set 1995

50S criança AD MINI ST RA çà o IBIIIBlIIIBlIIIBlBlBI_"

Quadro setorial discriminado

Wanderlei AraújoNascido em bararé, SP em 27 / 07 I 56Formado em Administração de Empresapela Facnldade Instituto de EnsinoSuperior Mendes de Morais RJ.Administrador na área bancária por 14 anos.Coordenador Executivo do Mova BrasilMovimento de Valorização do administrador:Diretor Administrativo do SOS CRIANÇAdesde março de 1995

SE1'tíR.,..,mmrDRADmmS'tRATlvO - HOR'ARJÕ-24:00HS._ --e,.-:ponder Junto ao ·oor ena or pe as at'ívf a es a mmístrativas ahadas a Áreas; a õiIiilstrar patrimônio de bens

FUNÇAO móveis e imóveis material de consumo, prédio e instalações. finanças, segurança e demais atribuições inerente a função

SE'TOR-VrXSSlSTIlNCTATÉ<eNlCAAI5MlN'ISTRATtVA RDRAÍÜ.tT24:ÔO-HS--:-'_ -restar assistência a Dlfetona nas tarefas pertínei1fesaÁreas; garanfuna auséncIãToDtretor. a continuidãdê({os trabalhos;

FUNÇAO examinar, estudar e preparar 0$ expedientes submetidos ou encaminhados a Diretoria e demais atribuições inerente a função.

SETOR rTRANSl'(JRTES -RDRARr02'FÚÓHS._ 'Transportar. cumprln o as normas de segurança ccas.7ãaõfês'?'e'lú'llci.onáfios medíafltê autorização das agerênciasID.AJ .;

FUNÇAO· Coordenação; responsabilizar pela manutenção dos veículos, controle de combustível e preenchimento de planílha diversas.~S~'tOR...., Il'!F(,iRf,rÁTIlCA HORARIO24:00HS~

NÇKÚlrCuiêlã'CíaTriéfUsao:ãlteiãÇãOéCõiiSuITacíaSCriãfiÇãSeãaolescentes no banco de dados infórrnatizado.

SETOR".,.,rnATILoGRA11 HORAluo-o8:OO7f:l1lõHs:""·UNçXm Curso· e ati ogri a a adõleScentes apren Izes no 3:-trS':-CI1aôça e Casa-Aongo.

HTOR i'Mt HORÁRlõl3:õílTf'f:õõHS-'atr ografa os laudos; realizar exames de corpo àêoelHo em crianças, e fazer encammhame,oto para o 1M central.

RbC(1lf.~Tís-T'ro)Ç!XffOS fiO'RARRJoTôoTl9:00AS..rAdmÍnlstrar os Fenefícfis:apõnfãITiel1iOe'Odeií1aiscontro e o qudrQdê'PêSsoa .

rENl'ERMARIA HORARlõ24:õôH~rAiêMe as crianças qiiêlleCêSsTtãOdêCuídãdô'SilleillCõs;aVãIla o que necessita de encaminhamento externo (hospital, médíCõ;'P:S-:r-'

Cffi'Tl<Õ151flf11'0IUVlAl;õEs WjRÂ~Ríoõ8:ôõ7rf:01rns ....••FOOÇA FRecebe7'"ôrganízã~(nvufgãTodaslnforITlãÇões ~ferlêíaSãõatenaTi1lentodêste ·~rerviÇo.

SI1fOR."rEXPlôlJ1ENT1'.l'lTCOORDENAÇAO HORÃRiOO8:Oõí2FõoHs:',.. Preparar O expediente da Diretoria; recener, registrar e expedir papeis e processos, no ambito dá Diretoria Administ.;

FUNÇAO executar e conferir serviços de datilografia e manter arquivo das copias de trabalhos datilografados e correspondenciais.

SIrTDíf""'\! 'A1'RlMONib HORÂRlO 08:00118:0ÓHS:""~ ,[Manter cadastro atualizado GOS bens pat~moniados; elaborar anualmente o invent~rio dos bens patrimoniais; elaborar o

FUNÇAO expediente relativo a transferencia e baixa dos bens patrimoniais, quando for o caso.

SETOR""IrRll'PRlfdRAl'fA HORARIO.2~:OOHS:"1~ Executar os serviços de reprodução reprográfica; zelar pela manutenção dos equipamentos sob sua guarda; elaborar

FUNÇAO relatório diário e mensal das copias reprográficas executadas.

SlõTOR,nvl'ANU'1'IlN-cAO HORARrO-24:01íHS~~ Realizar reformas; zelar pela segurança dos oens, instalações em geral e equipamentos; fiscaHzar os serviços de limpeza e

FUNÇAO conservação; controlar e aV3stecer os bebedouros de água; fiscalizar periodicamente os extintores e sistema de segurança.

E'tDR:...,iTDpA lWRAlüOõ8:õõ7í8lJõl'l's-<::ÃO'1~Jr-xecutar tra aIIi'õ'S'l'teCõPã:"ZelãfPélos eqUlpament os sob sua guarâa.

:tml<'""'! A AS_Elaborar e controlar as requ isiçÕes de viagens para recambio, proceder o controle dos adiantamentos destinados ao

FUNÇAO Serviço S.O.S. Criança e examinar os documentos das respctivas despesas, êlaborar atestados de realização de serviços

S1IT01{'lrRECEPC;Ã~O HORÃRlO 24:00 HS:"1_ Controlar e acompanhar a recepção, coordenando o atenâimento ao público, providenciando os registros necessários e a

FUNÇAO devida triagem e o posterior encaminhamento, bem como, cadastrar no tenmnal do computador os dados colhidos.

S-ETOR-' DERTA HORÁlrnJõ7:õõ7í9:1íO S.f't)"f;rÇÃ.{)--,.n xecutar serviços de hlglenização das roupas; controlar o recebimento e entrega das roupas e vestuários.

TTO~"~S HORAR1õllJõ7T8:õõlrs~FUNÇÃO! Programar e controlar, através-de fichas de prateleiras, os estoques de materiais de consumo a fim de verificar sua

correspondência efetiva; receber, conferir, guardar e distribuir os materiais mediante requisiçãoSE"fõR......,rAifQlJWOvrvo

7ÁrqUlvamento e pesquisa dos documentos de cn·;:;an;-;ç~as;-:e'"'a::;dr;;o;;;le:;;sc:;:eii~;t;::esê'.---------------~!I

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Page 5: Sos crianças set 1995

_ ••••••• -ASSISTÊNCIA TÉCNICA •• _SOS criança ••

Quadro setorial discriminadoASSISTÊNCIA TÉCNICA HORÁRIO 08:00120:00 HS.SETOR

FUNÇÃO

SETOR

Assessoria ao Coordenador em atividades técnicas, juridicas e laboração de projetos e planos de ação.

VIVENCIA NO TRABALHO HORÁRIO 08:00/17:00 HS.

FUNÇÃO Acompanha e orienta os adolescentes e profissionais no processo de vivencia no trabalho.

C.O.F. - CENTRO DE ORIENTAÇÃO A FAMÍLIA~------------.------- HORÁRIO 08:00120:00 HS.SETOR

FUNÇÃO Atendimento as famílias das crianças com recursos do Serviço SOS, e gerenciamento do projeto "Socializar Para Recuperar".

C.O.P. - CENTRO DE ORIENTAÇÃO PSICOLOGICASETOR HORÁRIO 00:00/00:00 HS.

FUNÇÃOPropiciar suporte emocional a nivel individual e grupal, objetivando estruturar compativelmente os interesses epotencialidades que lhes permitam a reorganização de valores e atitudes.

N.A.E. - NUCLEO DE ATENÇÃO ESPECIALSETOR HORÁRIO 08:00/21 :00 HS.

FUNÇÃO

SETOR

Zelar pelo bem estar, integridade fisica e psicológica, higiene e alimentação das crianças durante sua estadia no Serviço S.O.S.

N.I.S. - NUCLEO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL HORÁRIO 24:00 HS.

FUNÇÃO Proporcionar relação de parceria com organizações sociais, Conselhos Tutelares, Administrações regionais e etc ...

SETOR N.A.M.A.S.E. - NUCLEO DE ATENÇÃO AS MEDIDAS SOCIO EDUCATlVAS HORÁRIO 24:00 HS.

FUNÇÃO Recepção, triagem, atendimento e acompanhamento; elaboraçâo de pautas e encaminhamentos; e orientação as famílias.

EQUIPE DE APOIO TECNlCO - JURíDICOSETOR HORÁRIO 08:00/l7:00 HS.

FUNÇÃOOrientaçâo jurídicas a gerencias e Coordenação, quanto a determinações judiciais encaminhadas ao S.O.S., pelo PoderJudiciário; e a realização de contato com Varas Especiais, Foros, M.P., D.P. e etc ...

SETOR HORÁRIO 07:00121:00 HS.CENTRO DE ENCAMINHAMENTO

FUNÇÃO Propiciar encaminhamento para crianças e adolescentes a instituições adequadas a respctiva problematica das mesmas.

SETOR DE DENÚNCIA HORÁRIO 07:00/24:00 HS.SETOR

FUNÇÃO Atender as denúncias, tel. 1407, vereficar a autencidade das mesma, tomar as devidas providencias e enviar relatórios ao Foro.

SETOR HORÁRIO 08:00/l7:00 HS.SETOR DE EVENTOS

FUNÇÃO Organização de eventos (sociais e culturais) e COnlaLOSpara doações.

PROJETO "FAROL NÃO E CASA" HORÁRIO 07:00/17:00 HS.SETOR

FUNÇÃO Reali:m. levantamento de dados referente as crianças em situação de rua, para junto com a comunidade local, efetivar soluções.

SETOR P.A. - PRONTO ATENDIMENTO HORÁRIO 24:00 HS.

FUNÇÃO Recebe crianças em situação de risco e providencia atendimento com vistas ao restabelecimenro de condições de proteção.

CENTRO DE INFORMAÇ6ESSETOR HORÁRlO 08:00/17:00 HS.

FUNÇÃO Recebe, organiza e divulga todas informações referidas ao atendimento desde Serviço.

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Page 6: Sos crianças set 1995

=

•• tsos criança SINDICATO-CRIANÇA _

Uma ótima parceriao Projeto Sindicato Criança nasceu para dar certo

OObjetivo prioritário do Projeto SindicatoCriança, lançado solenemente pelo gover-

nador Mário Covas, sua esposa Lila Covas, asecretária da Criança, Família e Bem EstarSocial, Marta Terezinha Godinho, no dia 29 deagosto, é o de contribuir para a garantia dosdireitos ao ensino e ao trabalho às crianças eadolescentes da rua. Conta com a valiosa parti-cipação de sindicatos de empregados e empre-gadores. O sindicalista Francisco de SouzaPereira Filho, presidente do Sindicato dosTrabalhadores nas Indústrias de Panificação eConfeitaria de São Paulo, por exemplo, está na"linha de frente" deste projeto e também presti-giou a cerimônia. Considera o SindicatoCriança como uma obra social de grande alcan-ce. Com a ajuda do Sindicato, Francisco che-fiou a montagem de uma padaria na sede doSOS, onde está sendo ministrado o curso depanificação para 38adolescentes.

Mas o universo doatendimento é bemmais amplo. Paracomeçar, serão 200crianças na faixa dos 14aos l7 anos, do circuitodo SOS, que participa-rão das oficinas instala-das na sede do SOS edos cursos ministrados nos sindicatos.

Além da padaria, foi montado na sede doSOS um salão de cabeleireiro, com a ajuda doSindicato do Centro de Formação Profissionalde Cabeleireiros de São Paulo, onde está sendoministrado o curso de cabeleireiro para 13crianças.

Para breve, está programado o curso decorte e costura e o de pintura em tecido e tela.Por fim, com a colaboração do Sindicato dosTrabalhadores nas Indústrias Gráficas de SãoPaulo, o SOS montará uma unidade gráfica,prevista para treinar 16 adolescentes.

Trabalhadores nas Indústrias de InstrumentosMusicais e de Brinquedos do Estado de SãoPaulo e do Amazonas; Sindicato dosCondutores de Veículos Rodoviários e Anexosde Osasco; Sindicato dos Trabalhadores nasIndústrias Metalúrgicas, Mecânicas e deMaterial Elétrico de Suzano; Sindicato dosTrabalhadores na Indústria de Fiação eTecelagem de São Paulo, Itapevi, Cotia,Caieiras e Franco da Rocha; Federação dosTrabalhadores na Indústria de Artefatos de

Borracha no Estado de SãoPaulo; Sindicato dos Traba-lhadores em Empresas de Asseioe Conservação, Empregados emEdifícios e CondomíniosResidenciais e Comerciais eEmpregados em Turismo eHospitalidade de Osasco eRegião; Sindicato dos Traba-lhadores em Empresas de Asseioe Conservação e LimpezaUrbana em São Paulo; Sindicato

dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticíniose Produtos Derivados do Açúcar e deTorrefação, Moagem e Solúvel de Café de SãoPaulo, Grande São Paulo, Mogi das Cruzes eSão Roque; Sindicato dos Trabalhadores emEmpresas de Telecomunicações e Operadoresde Mesas Telefônicas no Estado de São Paulo;Sindicato dos Empregados em Edifícios de SãoPaulo; e Sindicato do Centro de FormaçãoProfissional de Cabeleireiros de São Paulo.

o governador e demais

presentes olham o bolo

feito pelas crianças, sob

a supervisão de

Francisco (acima). Ao

lado, as crianças

apresentam a sua música

à comitiva. Abaixo, Mario

Covas confere como são

feitos os pãezinhos

Os asco e Região; Sindicato dos Empregadosem Empresas de Refeições Coletivas de SãoPaulo; Sindicato das Costureiras e Tra-balhadores nas Indústrias de Vestuário de SãoPaulo e Osasco; Sindicato dos Trabalhadoresnas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas eMaterial Elétrico de São Caetano do Sul;Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias deJoalheria e Lapidação de Pedras Preciosas doEstado de São Paulo; Sindicato. dos

Quem ajudaO Projeto Sindicato Criança só existe graças

à estreita participação de 19 sindicatos. Assim,é importante e necessário mencioná-los. Elessão: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústriasde Panificação e Confeitaria de São Paulo;Sindicato dos Empregados no Comércio de SãoPaulo; Sindicato dos Gráficos de Barueri,

Page 7: Sos crianças set 1995

-IIJI------------------ 50S criança ••

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Page 8: Sos crianças set 1995

•• sos criança••• _ NOVOS CAMINHOS

Vale a pena insistirEx-infratores começam a vislumbrar umfuturo melhor

As histórias de Sandra Alves da Silva,Anderson de Oliveira e Anderson Dimas

Leal, todos com 17 anos, são muito parecidas.Os três vêm de famílias que, por razões distin-tas, se desestruturaram. Todos cometeram deli-tos e foram parar no SOS. Tiveram recaídas.Imaginaram que não tinham mais futuro e queo seu destino era a rua e a marginalidade. Hoje,pensam diferente. Frequentaram cursos profis-sionalizantes e estão inscritos em outros. O diá-logo com os educadores do SOS contribuiu demaneira decisiva, como eles próprios admitem,para que mudassem suas vidas. Agora, alimen-tam um mesmo sonho: ter profissão, conseguiremprego e formar uma farm1ia digna. Históriascomo as que se lerá a seguir mostram que valea pena investir no ser humano. Confira.

Nas ruasAos 8 anos de idade, Sandra Alves da Silva

resolveu arrumar suas coisas e ir morar na rua.Motivo: conflitos com a mãe. Sandra se sentiapreterida. Seus pais, diz ela, davam atençãoapenas para as outras irmãs. Antes disso, quan-do tinha 6 anos, sofreu um aci-dente e ficou internada numhospital por seis meses. Seuspais só a visitaram uma vez.

Sandra foi "morar" numagaleria da 24 de Maio, no cen-tro. O local era ponto deencontro de moradores de rua,viciados e traficantes. Empouco tempo, passou a traficare roubar. Em troca, recebia comida e local paradormir. Viveu ali por anos consecutivos. Atéque foi presa em flagrante. A convivência

Mário Covas Atento a demonstração na sala de computação

estreita com os marginais fez com que elativesse três passagens pelo SOS: por furto,lesão corporal dolosa e porte de arma.

"Eu achava que o meu mundo era aquele eque não tinha mais volta",

- conta Sandra, que chegou aviver um período na casa datia (com quem vivera por doisanos, após a sua saída do hos-pital) e outro na casa de suamãe. Mas acabava semprevoltando para o "seu mundo".Certa vez, chegou a agredir amãe e uma das irmãs, que

insistiam em tirá-Ia da rua. Ambas fizeram umBoletim de Ocorrência e Sandra foi levadapela terceira vez, em maio último, para o SOS.Em conversas com os educadores, começou aperceber que era possível ter uma vida digna.Mas o "chamamento das ruas", novamente, foimaior. Voltou para o centro da cidade e foipega em flagrante, portando dois revólveres.Pretendia entregá-Ios aos "colegas", para quepudessem assaltar.

De volta ao SOS, Sandra viu outros adoles-centes trabalhando. Percebeu que poderia daruma reviravolta em sua vida. Começou a tra-balhar na lavanderia da entidade. Depois, foipara o setor de recreação. Atualmente, ela tra-balha no setor de pronto atendimento. "Hoje,tenho um lugar para dormir e comer. E contocom o apoio de pessoas que me compreen-

dem", afirma. Após concluir o curso de datli-grafia, inscreveu-se no de computação."Pretendo também voltar a estudar". Sandracomeça a vislumbrar um novo mundo.

DesvioAnderson de Oliveira está há quatro meses

no SOS. Após perder os pais num acidente decarro, resolveu viver na casa de um colega,que o convidou para fazer "desvios de carga".O primeiro roubo deu certo. Só que, umasemana depois, a polícia descobriu os autoresdo crime. Anderson foi levado à Febem, ondeficou por dois meses. O juiz determinou quefosse transferido para uma casa de menorescarentes. Foi levado, então, para a CasaAbrigo da Moóca.

"Eu achava que omeu mundo eraaquele e que nãotinha mais volta"SANDRA ALVES DA SILVA

Anderson de OliveiraSandra Alvas da Silva

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Anderson Dimas Leal

Após uma conversa com Paulo Vítor, coor-denador do SOS, Anderson resolveu, como elemesmo diz, "repensar a sua vida". Começou,então, a trabalhar como voluntário no setor dereprografia. Já fez curso de datilografia ecapoeira. A exemplo de Sandra, vai fazer tam-bém o de computação. Seu objetivo: ''Ter umaprofissão, conseguir um emprego e constituiruma família".

Anderson Dirnas Leal nunca conheceu o seupai biológico. Sua mãe engravidou aos 14anos de idade e não teve mais notícias do paide seu filho. Mais tarde, ela se casou e levouAnderson consigo. Os problemas com opadastro não demoraram a surgir. "Ele agrediaminha mãe frequentemente. E isso me revolta-va muito", conta Anderson.

"Para me vingar, comecei a fazer coisascom o objetivo de atingir o meu padrasto.Descobri a senha do seu cartão magnético ecomecei a sacar no caixa eletrônico. Tambémfurtei dinheiro dele, dentro de minha própriacasa", lembra o adolescente. Suas ações nãopararam por aí. Certa feita foi a uma locadorae alugou dez fitas de vídeo em nome do seupadrasto. Em seguida, vendeu as fitas. Foiencaminhado ao SOS. Tanto a mãe como opadrasto não queriam que Anderson retomassepara a casa. Foi encaminhado pela entidadepara a Casa Abrigo da Moóca, onde se encon-tra atualmente. Já fez cursos de computação ede tapeçaria para automóveis no Senac.Atualmente, faz os cursos de datilografia epanificação, no SOS, e o de gráfico, no Senai.Treina como goleiro na Portuguesa e jogatênis no Clube Espéria. É o seu lazer. Nãoguarda mágoa da mãe. Diz entender os confli-tos em que ela vive. Após concluir os cursosque está fazendo, pretende obter um emprego,alugar uma casa com outros jovens em situa-ções semelhantes e construir sua vida.

MQta, WalldetsOíJ JoSé dedreda Silva, IYIII!,WellingtOll da

Jesus Grilo, Emerson Francisco, A1exl'a, Luciana Menezes Araújo, José

Silas Matias dos Santos, Rodrigoira, Adriana Marques, WagnerAnderson de Oliveira, Ednaldo da

,Jonatan Araújo dos Santos, Marcos AndréEzequias Paiva, Jackson dos Satos, Robson

d~ Silva, Anselmo dos Santos, Reginaldova, Jefferson Ferreira, Emerson Cecilio dosauieli Paiva, Kleber Silva de Carvalho,e Oliveira, David Cristiano da Silva, Andrey

da Silva Borges, Kleberson Albino Campos, Maicon dcsSantos Paiva, Dauiel de Oliveira, Rogério GonçalvesVieira, Wagner Gonçalves de Jesus, Luiz Carlos doCarmo Balbino, Cleiton Ribeiro da Silva, Hallyson deSonza Lima, A1essandro Laurindo, Francisco do CarmoRibeiro, Reinaldo Adriano, Alessandro da SilvaBelmiro, Alex Barbosa dos Santos, A1essandro RamosGuedes, José Luiz da Silva, Daniel Gomes dos Santos,Renato Pantaleão da Silva

CORTE E COSTURA.PINT. TEC. E TELA'Elaine Cristina Oliveira, Femando Silva Caetano deSouza, Vivian de Freitas Pacheco, Juliana D'arc SilvaRosa, Georgete Ferreira Santos, Luciana Maria deJesus, Isaias Alexandre Souza, Diana CristinaBrandolini, Sueli Bispo dos Santos, Daniela Aparecidada Luz,

Rogério Aparecido Graciano, Robson Batista CostaSouza, Kleber Araújo, Jaime Nascimento, Soares Mota,Marcelo Alves Pereira, Antônio Pereira Sonza Filho,. ..Alexsandro Ribeiro de Paiva, Rogério AparecidoGraciano, Robson Batista Costa Souza, Kleber Araújo,Marcelo Alves Pereira, Vandick Márcio doNascimento, Wanderson José de Araújo, LuizFernando de Souza Saturno, Carlos Alexandre daSilva, Douglas Alves da Silva, Carlos EduardoGonçalves, Wellington da Paz, Renato de Jesus GrilJo,Emerson Francisco, Alex Nunes da Silva, RubensAndrade de Oliveira, Joel Dani da Silva, Feliz,Luciana Mcndez Araújo, Rodrigo Augnsto de Oliveira,Andrey da Silva Borges, Maicon dos Santos Paiva,Rogério Gonçalves, Wagner Gonçalves de Jesus, LuizCarlos do Carmo Balbino, Francisco do CarrnoRibeiro, Daniela Colacio Cruz, Davi da Silva Santos,Ana Paula Dias,

ENSINO REGULARAlexsandro Ribeiro de Paiva, Rogério AparecidoGráciano, Elaine Coutre de Abreu, Alexandre JúniorValentino, José de Jesus Silva, Carlos Alexandre daSilva, Douglas Alves da Silva, Graucio de Paula, LuizHenrique de Souza, Wellington da Paz, Robson JúniorGomes, Ronei Galvão de Paula, Renato de JesusGrillo, Alex Nunes da Silva, Rubens Andrade deOliveira, Joel Dani da Silva Felix, Marcia Leite daSilva, Elaine Cristina Oliveira, Maria CristinaGregorio, Rodrigo Augusto de Oliveira, AdrianaMarques, Wagner Cavalcanti da Silva, Ednaldo daSilva Araújo, Jonatan Araújo dos Santos, Jackson dosSantos, Robson Femandes da Silva, Anselmo dosSantos, Reginaldo Pereira Silva, Emerson Cecílio dosSantos, Danieli Paiva, Andrey da Silva Borges,Kleberson Albino Campo, Daniel de Oliveira, JulianaD' Are Silva Rosa, Alessandro Laurindo, GeorgeteFerreira Santos, Luciana Maria de Jesus, Francisco doCarmo Ribeiro, Alessandro Ramos Guedes, José Luizda Silva, Daniel Gomes dos Santos, Diana CristinaBrandolin, Anderson Dimas Leal, Sueli Bispo dosSantos, Jussara Nogueira, Priscila Femando de S.Souza, Arnanda Romantic Ferreira Silva, LucileneAlves dos Santos, Vanessa Maria Porfirio, RenatoPantaleão da Silva, Ana Paula Dias, Rute Bispo dosSantos, Anderson Francisco, Edvaldo Dantas Xavier,Adriano Alves Pena, Antônio Pereira Souza Filho,Francisco do Carmo Ferreira, Luzinete Cristina da S.Pinheiro, Deusa Josefa da Silva, Aline Mamede dosSantos, Rogério Ferreira, Jucimara Maria dos Santos,Roseane da Costa, Juliana de Freitas Climaco, FabianaAparecida de Sá, Nubia Fabiana Sotero, Rosana dosSantos, Ricardo Alexandre de Jesus, Rodrigo Cardosoda Silva, Adriana de Souza, Ewerton dos Santos daSilva, Sandra Rosa Venancio Franco, Fábio Novaes,Cruz, Roselene Duarte, Peterson Ribeiro de Castro,Ailton Nascimento dos Santos, Leandro Marcelo,Wellington Ribeiro de Castro, Reginaldo Anderson R.Cambui, André Luiza Santana, Jeferson RodriguesBarte, Roberto Aparecido R. Cambui, Wellington dosSantos, Luiz Paulo Mendonça, Rubens AparecidoVictor, Paulo César R. Alves, Kleber Rodrigues,Anderson da Silva Camargo, Leandro Ribeiro, MárioAugusto B. Silva Santos, Wilian Franco da Silva, EliasGomes Brandão, Kleber Henrique da Silva, Vai terRosa, Pablo Batista Costa Souza, Momoh KargboJúnior, Valmir Roque Militão, Edilson AparecidoSoares Santos, Alexandre Vieira de Bressalim, DanielLo es

Sandra Hannet Guimarães, Eliene Mendes Lopes,Luciana Menezes Araújo, Adriana Marques, JonatanAraújo dos Santos, Anderson Dimas Leal, DanielaColacio Cruz, Arnanda Romantic Ferreira Silva, LucileneA1ves dos Santos, Daniel Felix Mateus, Franslei ArchiliaLopes, Vanessa Maria Porfirio, Edson Santos Souza,Amanda Silveira, Davi da Silva Santos

Perides Moisés Morais Batista, Robson Júnior Gomes,Ronei Galvão de Paula, Renato de Jesus Grillo,AlJessandro Ramos Guedes, Davi da Silva Santos,Renato Pantaleão da Silva, Sérgio Henrique Batista, AnaPaula Dias, Rute Bispo dos Santos, Anderson Francisco,Edvaldo Dantas Xavier, Adriano Alses Pena, Franciscodo Carmo Ferreira, Luzinete Cristina da S. Pinheiro,Deusa Josefa da Silva

A1exsandro Ribeiro de Paiva, Luciene, Erika LaraPereira, Elaine Coutre de Abreu, Francislene Queirozde Souza, Márcia Alves de Almeida, Alessandro B.Nascimento, Joyce Regina Duarte, Luiz Felipe FreitasSantos, Ronei Galvão de Paula, Kelly Marques, LuizHenrique Caetano, Silas Matias dos Santos, AdrianaMarques, Ednaldo da Silva Araújo, Jonatan Araújodos Santos, Diana Cristina Brandolin, Sueli Bispo dosSantos, Franslei Archilia Lopes, Vanessa MariaPorfirio,

Kleber Araújo, Erika Lara Pereira, Elaine Coutre deAbreuGislaine Aparecida da Silva, José Cleber AbreuBastos, Vandick Márcio do Nascimento, AlexandreJúnior Valentino, Wanderson José de Araújo, José deJesus Silva, André Borges Leite, Luiz Felipe FreitasSantos, Luiz Femando, de Souza Saturno, GisleyneAparecida Conte, Daniel João dos Santos, CarlosAlexandre da Silva, Douglas Alves da Silva, Graucio dePaula, A1ex da Silva Gimenes, Cleber Novea da Silva,Luiz Henrique de Souza, Carlos Eduardo Gonçalves,Kelly Marques, Maurício de S. Freitas, Rogério Pereira,Luiz Henrique Caetano, Adriana Marques, Ednaldo daSilva Araújo, Marcos, André, dos Santos, Leandro daCosta, Anselmo dos Santos, Andrey da Silva Borges,Daniel de Oliveira, Anderson Dimas Leal, PriscilaFernando de S. Souza, Lucilene A1ves dos Santos,Franslei Archilia Lopes, Vanessa Maria Porfirio,

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EJlSOS criança PROGRAMAS ESPECIAIS _

Nada será como antesSecretaria e SOS Criança mostram seus planos em prol dos mais carentes

mento de crianças eadolescentes e nenhu-ma especificidade noatendimento à famíliaeram característicasque completavam oquadro de desolaçãoem que se encontravaa entidade.

A partir da adoção, de uma série de medi-:: das práticas, os atuais

responsáveis pelaSecretaria da Criança,

:,' Família e Bem-EstarSocial e pelo ~OSCriança estão refor-

.', mando a estrada, comU~:iJ~!d:::~~~~:)2B2~ o objetivo de transfor-

mar crianças e adolescentes em cidadãos defato. Veja a seguir alguns dos passos que jáforam dados nesse sentido.

SOSCRIANÇA

NovosCatY\inho

De acordo com o artigo4 o do Estatuto da

Criança e do Adolescente,de 13 de julho db 1990, "édever da família, da comu-nidade, da sociedade emgeral e do Poder Públicoassegurar (às crianças eadolescentes), com absolu-ta prioridade, a efetivaçãodos direitos referentes àvida, à saúde, à alimenta-ção, à educação, ao esporte,ao lazer, à profissionaliza-ção, à cultura, à dignidade,ao respeito, à liberdade e àconvivência familiar ecomunitária" .

Infelizmente, esses pre-ceitos não têm sido respeitados. O que se vêpelas ruas são crianças e adolescentes violen-tados, negligenciados, envolvidos com a cri-minalidade e as drogas. O governo MárioCovas, no entanto, está empenhado em rever-ter esse quadro, a partir de ações concretas,que passam pela municipalização do atendi-mento e parcerias com diferentes setores dasociedade.

Até o início deste ano, o SOS Criança eracaracterizado pela falta de uma ação sistemáti-ca em relação à aprendizagem de rotinas de tra-balho. Crianças e adolescentes viviam emespaços reduzidos, privados do direito de cir-cular, contidos por ações disciplinares e medi-cações. Os cursos de capacitação profissionalpouco tinham a ver com a realidade. Alémdisso, era morosa e ineficaz a divulgação dasinformações sobre o desaparecimento de crian-ças. Ausência de parcerias inter -secretarias,falta de envolvimento da sociedade no atendi-

CRIANÇA CIDADÃ

PROJETOS DE SOCIALIZAÇÃOE RECUPERAÇÃO

ATENDIMENTO

dade de criar unidades produtivas (a gráficaSOS, por exemplo) e implantar casas-moradia(repúblicas).

O Centro de Orientação à Família (COF)tem por objetivo propor soluções de reestrutu-ração familiar, favorecendo, desta forma, oretomo da criança e do adolescente ao ambien-te doméstico. O Centro de OrientaçãoPsicológica (COP), porsua vez, procura prepa-rar a criança e o adoles-cente para sua reinte-gração ao círculo fami-liar e comunitário.Finalmente, através doNúcleo de IntegraçãoSocial (NIS), pretende-se discutir com a comu-nidade soluções quepermitam absorver acriança e o adolescente,proporcionando-lhe aproteção necessária.

Atendimento 24hCom o objetivo de atender prontamente as

demandas básicas das crianças e adolescentese oferecer resolutividade aos problemas poreles apresentados, o SOS Criançaestá aperfeiçoando o sistemade atendimento ao usuá-rio. Todas as crianças eadolescentes que pas-sam pelo SOS sãoidentificadas. Após ahigienização e ali-mentação, passampor entrevistas e sãocadastradas. A partirde então, são tomadasprovidências de encami-nhamento e acompanhamento.

AbrigamentoA ausência de vagas nas insti-

tuições de acolhirnen~o ea necessidade depreparar as crian-ças e adolesce~tes __para que sejam ~~reintegrados à __

com~nidade ev~- ~~denciam a necessi-

Tirando da ruaEsmolar, vender doces, cuidar de carros e

outras atividades afins fazem com que osmenores se afastem da escola, abando-

nem a família, adquiram vícios econvivam com a crirninalida-

de. Por isso, através do pro-jeto "Farol não é casa", oSOS Criança vem reali-zando uma ação sistemá-tica nos pontos de con-centração de menores derua. Por meio da partici-

pação efetiva da comuni-dade, vai criar casas de recu-

peração de drogaditos e de"desintoxicação social".

SocializarO projeto "Socializar para recuperar"

envolve a participação de famílias, empre-sários e associações desporti vas. O seuobjetivo é promover a socialização e prepa-rar os menores para a desinstitucionaliza-ção. Um processo que se dará a partir daconvivência familiar e comunitária e daoferta de cursos profissionalizantes, traba-lho, esporte, lazer e cultura.

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·••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• SOSCrlança •••Esporte

Propiciar àscrianças e adoles-centes carentes cul-tura e cuidados como corpo, noções dehigiene, socialização, condições favoráveispara que se afastem do uso das drogas, desen-volvimento de vocações esportivas, condiçõesde escrever parte de sua identidade, tendocomo referência os ídolos esportivos. Estes.são os principais objetivos do "Projeto EsporteCriança", desenvolvido a partir de parceriasentre o Poder Público, AssociaçõesDesportivas e a Universidade de São Paulo.

tir às crianças eadolescentes odireito ao ensi-no e ao traba-lho. Por isso,por meio de

parcerias com entidades sindicais, o programaquer assegurar a essas crianças o acesso aoensino básico, formação técnico-profissionali-zante e sua inserção no mercado de trabalho.Caberá ao SOS Criança oferecer serviço médi-co, escolar e esportivo, preparopara o trabalho, acompanha-mento psicológico e orien-tação à família. Aos sin-dicatos engajados noprograma caberá ofe-recer vagas em cur-sos profissionalizan-tes, reservar àscrianças e adolescen-tes emprego no mer-cado formal, prestarapoio médico e psicoló-gico e serviço jurídico.

Atualmente, os cursos e ativi-dades culturais em andamento são os

ApadrinhamentoAs necessidades das crianças e adolescentes

carentes passam pelos cuidados com a saúde,formação escolar, profissionalização e traba-lho, além de lazer. O SOS está buscando oapoio de famílias e empresários dispostos aapadrinhar esses menores.

Sindicato CriançaO programa "Sindicato Criança", lançado

no início de setembro, tem por objetivo garan-

seguintes: oficina teatral, capoeira, cabelerei-ro, gráfico, tapeçaria para automóveis, compu-tação, arte culinária, artesanato, silk -screen,panificação e confeitaria.

MunicipalizaçãoUm dos objetivos do atual governo é muni-

cipalizar os serviços de atendimento à criançae adolescente demandatários de proteção espe-cial. De acordo com a proposta, a supervisãotécnica e o gerenciamento das informações

ficam sob a responsabilidade daSecretaria da Criança, Família e

Bem-Estar Social. Caberáaos municípios fornecer

dados sobre a suademanda potencial eefeti va e sobre suadinâmica social, cul-tural e econômica.Caberá ainda a eles

estabelecer parceriascom segmentos da

comunidade ligados àinfância e juventude e promo-

ver uma articulação com osdemais agentes econômicos locais.

c::> Quem já terceirizou com a Brasanitas concordacom isso. A empresa ficou livre para se dedicarmais e melhor à sua atividade-fim e deixouconosco a administração e execução das suasatividades-meios.

c::> Com mais de trinta anos no mercado, 13.000funcionários, uma infra-estrutura completa e a

, experiência que só o tempo pode dar, aBrasanitas é a maior empresa de prestação deserviços do Brasil atuando nas áreas de:

./ Limpeza e Conservação Ambiental (hospital,industrial, comercial),

./ Saneamento Ambiental e Controle de Pragas,

./ Jardinagem,

./ Análise de Águas e Alimentos - ControleBacteriológico,

./ Manutenção Predial,

./ Fornecimento de mão-de-obra especializadá(mensageiros, motoristas recepcionistas,ascensoristas, telefonistas e muito mais).