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Sondagem conjuntural dos Pequenos Negócios BR junho de 2017

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Sondagem conjuntural dos Pequenos Negócios – BR

junho de 2017

Conhecer as expectativas dos donos dos pequenos negócios em relação à economia brasileira e ao seu próprio negócio, bem como identificar quais as suas principais dificuldades.

Objetivo da Pesquisa

Sondagem conjuntural dos pequenos negócios

Metodologia Tópicos da Pesquisa Informações técnicas

Resultados

6

Q1 – O que o Sr.(a) acha que acontecerá com a economia brasileira nos próximos 12 meses? Respondido por todos os entrevistados (100%) 7

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Nacional Região Porte Simples Nacional Setor Clientes x não clientes

30,9%

23,7%

36,8%

8,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Vai melhorar Vai permanecer como está Vai piorar Não sabe

Os empresários se mostraram divididos em seus prognósticos sobre o futuro da economia do país no curto prazo. Cerca 3 em cada 10 entrevistados acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, ao passo que aproximadamente 4 em cada 10 acreditam que o cenário tende a piorar neste mesmo período.

Q4 - De modo geral, o que o(a) Sr.(a) acha que vai acontecer com a sua empresa nos próximos 12 meses? Respondido por todos os entrevistados (100%) 13

42,1% 40,7%

12,9%

4,3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Vai melhorar Vai permanecer como está Vai piorar Não sabe

Embora haja tendência de boa parte dos empresários em prever uma piora da economia nos próximos 12 meses, quando pensam sobre seus próprios negócios se mostraram mais otimistas: 82,8% acreditam que a situação da empresa vá melhorar ou se manter como está.

82,8%

O que acha que vai acontecer com a empresa nos próximos 12 meses?

Nacional Região Porte Simples Nacional Setor Clientes x não clientes

Q2 - O que o(a) Sr.(a) acha que vai acontecer com o faturamento da sua empresa nos próximos 12 meses? Respondido por todos os entrevistados (100%) 19

33,5% 37,4%

25,1%

3,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Vai melhorar Vai permanecer como está Vai piorar Não sabe (Não citar)

Apesar da previsão negativa para economia do país por uma parcela considerável dos entrevistados, o prognóstico em relação as suas próprias empresas tende a ser mais otimista. Cerca de 1/3 dos empresários acredita que o faturamento da empresa irá melhorar nos próximos 12 meses. A maior parcela, porém, acredita que o cenário não irá nem piorar nem melhorar neste aspecto.

Perspectivas para o faturamento da empresa

Nacional Região Porte Simples Nacional Setor Clientes x não clientes

Q3 - O(A) Sr.(a) pretende contratar ou demitir funcionários nos próximos 12 meses [EST – RU]? Respondido por todos os entrevistados (100%) 25

12,7% 9,8%

27,3%

2,1%

46,4%

1,6% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Contratar Demitir Nem contratar, nem demitir

Substituir alguns funcionários (demitir mas

repor contratando)

Não possui funcionários Não sabe

A maior parcela dos entrevistados não pretende fazer alterações no seu quadro de funcionários nos próximos 12 meses. É interessante notar que a parcela empresários que pretendem contratar é maior do que daqueles que pensam em demitir algum funcionário.

Perspectivas de admissão ou demissão de funcionários

Nacional Região Porte Simples Nacional Setor Clientes x não clientes

Q5 – ATUALMENTE, quais são as principais dificuldades enfrentadas por sua empresa? [EST – RM] Respondido por todos os entrevistados (100%)

76,3% 72,0% 69,9%

49,3% 44,5%

36,0% 35,8% 34,1%

24,0% 23,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Aumento dos custos

Pagamento de impostos/tributos

Queda nas vendas Aumento da concorrência

Obtenção de crédito

Descontrole financeiro

Contratação de mão-de-obra

Falta de planejamento

Desconhecimento do mercado

Outras

O aumento dos custos é a principal dificuldade enfrentada pelas empresas. Pagamento de impostos/tributos e queda nas vendas também foram citadas por grande parte dos entrevistados.

Ver + Ver + Ver + Ver + Ver + Ver + Ver + Ver + Ver +

Principais dificuldades enfrentadas pela empresa

O que dificulta a contratação de um novo empregado? Comparação das médias

Q6- Atribua uma nota de 0 a 5 para o grau de dificuldade que os seguintes itens representam na hora de contratar um novo empregado (sendo 0 para nenhuma dificuldade e 5 para muita dificuldade) Respondido por 1.313 entrevistados, que possuem empregados ou que pretendem contratar.

77

Os encargos trabalhistas, a complexidade da legislação trabalhista e o custo do salário mensal foram citados como sendo os maiores entraves para que os empresários contratem novos empregados.

Região Porte Simples Nacional Setor Clientes x não clientes Nacional

1,9

2,1

2,2

2,4

2,5

2,5

2,6

2,6

2,8

2,9

3,1

3,5

3,5

0 1 2 3 4 5

Adicionais de insalubridade

Risco de afastamento do trabalhador

Alta rotatividade do empregado

Obrigações acessórias

Gastos com treinamento do empregado

Custo com benefícios

Custos para administrar pessoal (RH)

Baixa produtividade do novo empregado

Receio de ações trabalhistas

Burocracia para contratação/desligamento

Custo do salário mensal/13º/férias

Complexidade da legislação trabalhista

Encargos trabalhistas

Ver distribuição de notas

Q7 – Além da melhora na economia, o que seria mais importante para o empresário gerar mais emprego? Respondido por todos os entrevistados (100%) 84

73,6%

8,2% 2,8% 0,7%

14,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Soluções de nível macro-econômico e político

Soluções no âmbito da empresa

Qualificação da mão-de-obra

Soluções de nível local Sem sugestão

Ver + Ver + Ver + Ver +

O que seria importante para o empresário gerar mais empregos?

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A expectativa de quase 4 a cada 10 empreendedores para o futuro da economia brasileira é de que

o cenário tende a piorar nos próximos 12 meses. Pouco mais da metade dos empresários (54,6%)

acha que a economia vai melhorar ou permanecer como está atualmente.

No entanto, quando se referem ao seu próprio negócio e ao faturamento da empresa nos próximos

12 meses, os empresários tendem a ser mais otimistas: 82,8% acreditam que, de modo geral, sua

empresa vai melhorar ou continuar como está (nem melhorar, nem piorar), ao passo que 70,9%

acreditam que o faturamento da sua empresa vai melhorar ou continuar como está nos próximos

12 meses.

Os MEI tendem a ser mais otimistas do que os donos de ME e EPP em relação ao futuro tanto da

economia brasileira quanto do seu próprio negócio.

Por outro lado, os empreendedores do setor da indústria e os não optantes do Simples Nacional

tendem a ser mais pessimistas em relação ao cenário da economia brasileira e às perspectivas do

seu próprio negócio no curto prazo.

A maior parte dos empreendedores que contam com quadro de funcionários na sua empresa não

pretendem nem contratar, nem demitir empregados nos próximos 12 meses. Porém, observa-se

que o percentual de empresários que pretendem contratar (12,7%) é maior do que aqueles que

pretendem demitir funcionários (9,8%) no período.

As maiores dificuldades enfrentadas pelos empreendedores pesquisados refere-se ao aumento de

custos, ao pagamento de impostos e tributos e à queda nas vendas.

Dificuldade com aumento de custos é mais expressivo entre ME e MEI, bem como no setor de

comércio e serviços e entre os não optantes do Simples Nacional.

A dificuldade “pagamento de impostos e tributos” é mais expressiva entre ME e EPP, bem como no setor de

comércio, construção civil e serviços e entre os não optantes pelo Simples Nacional e entre os não clientes do

SEBRAE.

A dificuldade “queda nas vendas” foi a mais citada pelos não clientes do SEBRAE.

Já a dificuldade com o aumento da concorrência é mais acentuada entre MEI e ME e nos setores do comércio e da

indústria.

Dificuldade com obtenção de crédito é mais expressiva entre empresas da região Norte do país, ME e MEI, no setor

da construção civil e entre não clientes do SEBRAE.

Dificuldade com descontrole financeiro é mais frequente entre MEI e ME e no setor da construção civil.

Dificuldade com contratação de mão e obra é mais expressiva em empresas na região Norte, ME e nos setores da

indústria e da construção civil.

Dificuldade com falta de planejamento é mais frequente em empresas da região Norte, MEI e no setor da

construção civil.

Finalmente, dificuldade com desconhecimento do mercado é mais acentuada entre empresas da região norte e

MEI.

As maiores dificuldades para contratar um novo empregado dizem respeito, principalmente, aos encargos

trabalhistas, à complexidade da legislação trabalhista e ao custo do salário mensal. Essas dificuldades são

ainda mais expressivas entre os empreendedores do setor da construção civil e entre os não clientes do

SEBRAE.

As dificuldades com encargos trabalhistas são mais recorrentes entre os empreendedores das regiões

Sudeste e Nordeste, e entre os donos de EPP e ME.

As dificuldades em função da complexidade da legislação trabalhista são mais expressivas entre

empreendedores das regiões Sul e Norte e entre os donos de Microempresas (ME).

Já as dificuldades com o custo do salário mensal são mais expressivas entre empresários da região Nordeste e

entre os Microempresários Individuais (MEI).

No que tange à contratação de novos funcionários, identificou-se ainda que os MEI encontram obstáculos na

baixa produtividade dos empregados e na burocracia para contratação e desligamento de funcionários.

Os donos de ME também enfrentam dificuldades com a burocracia para contratação e desligamento de

funcionários.

Os empreendedores das regiões Norte e Nordeste são os que mais sofrem com a burocracia para contratação

e desligamento de funcionários na hora de contratar novos empregados.

Os empresários do setor da construção civil são os que mais apresentam dificuldades para contratar novos

funcionários devido ao receio de ações trabalhistas.

A pesquisa Sondagem conjuntural dos Pequenos Negócios é produto da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional.

Mais informações com Paulo Jorge de Paiva Fonseca [email protected]