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EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE SOLOS RESIDUAIS NAS PROPRIEDADES
FÍSICAS E MECÂNICAS DE CERÂMICA VERMELHA
Carlos Maurício Fontes Vieira1, Lucas da Silva Lovise1, Sergio Neves Monteiro1, Maria da Glória Alves2
Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF
1Laboratório de Materiais Avançados - LAMAV2Laboratório de Engenharia Civil - LECIV
Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro, Brasil
INTRODUÇÃO
Tipo de Produto
Produção
Quantidade (%)
Bloco de vedação padrão (Lajota) 350.059.814 78,85
Bloco de vedação não padrão 3.056.144 0,69
Plaquetas 100.000 0,02
Telhas 11.640.000 2,62
Tijolo maciço e aparente 29.780.000 6,71
Bloco estrutural 1.620.000 0,36
Elementos vazados 456.000
Caneletas 100.000 0,02
Laje 46.737.600 10,53
Piso 410.000 0,09
Total 443.959.558 100,00
Produção da cerâmica vermelha de Campos dos Goytacazes em 2005..
(SEBRAE-RJ, 2006).
Composição química de massas de cerâmica vermelha.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Curvas de ATD/TG/DTG de uma massa de cerâmica vermelha.
INTRODUÇÃO
Diagrama de gresificação.
Este trabalho tem por objetivo avaliar a incorporação de até 20% em peso de dois tipos de solos residuais a uma argila visando à fabricação de cerâmica vermelha.
OBJETIVOS
MATERIAIS E MÉTODOS
Massa argilosaMatérias-Primas
Solos residuaisSR1 / SR2Beneficiamento
Amostra emforma de pó
Preparação das misturas
Compactação Uniaxial
Secagem
Queima
Amostra Compactada
Amostra Sinterizada
Propriedades Físicas e Mecânicas
CaracterizaçãoMineralógica
QuímicaFísica
MicroestruturaMO
SR1 - silimanita-granada-gnaisse SR2 - biotita-gnaisse
RESULTADOS
Difratograma de raios-X.
SR1 SR2
anortita (T) biotita (B) calcita (C) quartzo (Q)
andesina (D) anortoclásio (A) quartzo (Q)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% P
ass
an
te
Diâmetro das Partículas (mm)
SR1 SR2
10,10,010,001
RESULTADOS
Distribuição de tamanho de partícula.
RESULTADOS
Prognóstico de extrusão.
Absorção de água das cerâmicas.
RESULTADOS
RESULTADOS
Tensão de ruptura à flexão das cerâmicas.
Retração linear das cerâmicas.
RESULTADOS
RESULTADOS
1 mm 1 mm
Micrografias de MO das cerâmicas com 0 e 20% de SR2 queimadas a 850oC.
0 20
CONCLUSÕES
Devido à sua composição mineralógica e granulometria relativamente grosseira, os
solos residuais atuaram como material não plástico durante a etapa de conformação
da cerâmica inerte durante a queima nas temperaturas de 850 e 1050oC.
Na temperatura típica de cerâmica vermelha, 850ºC, os solos residuais reduziram
a absorção de água e a retração linear da cerâmica argilosa. Entretanto, a
resistência mecânica também sofreu decréscimo com a incorporação dos solos
residuais.
Os materiais investigados apresentam potencial para serem utilizados como
matérias-primas não plásticas no segmento de cerâmica vermelha. Entretanto, há
necessidade de redução de granulometria para minimizar o efeito deletério na
resistência mecânica da cerâmica argilosa.
Agradecimentos
Os autores agradecem a FAPERJ, CNPq e Capes.