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SOFTWARE EDUCATIVO: UM OLHAR PELA EDUCAÇÃO MUSICAL Licenciatura em Educação Musical – ISCE Rodolfo Cró E-mail: [email protected] Funchal, 23 de Abril de 2010

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Page 1: Software Educativo

SOFTWARE EDUCATIVO: UM OLHAR PELA EDUCAÇÃO MUSICAL

Licenciatura em Educação Musical – ISCE

Rodolfo CróE-mail: [email protected]

Funchal, 23 de Abril de 2010

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SOFTWARE EDUCATIVO: UM OLHAR PELA EDUCAÇÃO MUSICAL

“Para a implantação do computador na educação, são necessários basicamente quatro ingredientes: o computador, o software educativo, o professor capacitado para usar o computador como meio educacional e o aluno”

(Valente, 2000, p.1).

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Mas a questão põe-se: que tipos de softwares?

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“o ensino através da informática tem suas raízes no ensino através das máquinas. Esta ideia foi usada por Dr. Sidney Pressey em 1924 que inventou uma máquina para corrigir testes de múltipla escolha. Isso foi posteriormente elaborado por B.F. Skinner que no início de 1950, como professor de Harvard, propôs uma máquina para ensinar usando o conceito de instrução programada”

(Valente, 2000, p.2).

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na aplicação do software musical, na recriação de um ambiente educacional no processo de aprendizagem, juntamente com os instrumentos musicais.

A utilização na música circunscreve-se

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“Assim, a minha atitude é reconhecer a pertinência de ambas as posições – construtivista e a instrucionista”

(Papert, 1997 p. 76).

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“ […] consequência da decisão e posicionamento do professor de música, na qual os ambientes e sistemas apoiam sua proposta e encaminhamento metodológico de ensino, possibilitando o processo pedagógico e não apenas uma actividade isolada na totalidade deste processo”

(Denardi, s/d ).

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editores de partitura (para editar, executar partituras, digitalizar partituras);

acompanhamento (para realizar composições, arranjos);

sequenciadores (gravar, executar, editar músicas);

gravação áudio (gravação múltipla e simultânea, edição de áudio, produção musical);

treino auditivo (afinação, percepção de intervalos, acordes e escalas, ditado melódicos e rítmicos); etc.

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“o papel do professor é criar as condições para a invenção, em lugar de fornecer conhecimentos já consolidados”

(Papert, 1997, p.75).

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“constituem uma versão computacional da instrução programada. A vantagem dos tutoriais é o facto de o computador poder apresentar o material com outras características que não são permitidas no papel como: animação, som e a manutenção do controle da performance do aprendiz […] O professor necessita de pouquíssimo treino para o seu uso, o aluno já sabe qual é o seu papel como aprendiz, e os programas são conhecidos pela sua paciência infinita.”

(Valente, 2000, p.4).

Os Programas Tutoriais

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“Tipicamente os programas de exercício-e-prática são utilizados para revisar material visto em classe principalmente, material que envolve memorização e repetição […]. Estes programas requerem a resposta frequente do aluno, propiciam feedback imediato, exploram as características gráficas e sonoras do computador e, geralmente, são apresentados na forma de jogos.”

(Id., p.5).

Programas de exercício-e-prática ("drill-and-practice")

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“A pedagogia por trás desta abordagem é a de exploração auto-dirigida ao invés da instrução explícita e directa. Os proponentes desta filosofia de ensino defendem a ideia de que a criança aprende melhor quando ela é livre para descobrir relações por ela mesma, ao invés de ser explicitamente ensinada. Exemplos de software nesta modalidade são os jogos e a simulação. Os jogos, do ponto de vista da criança, constituem a maneira mais divertida de aprender”

(Id., p.5).

Jogos Educacionais

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“Simulação envolve a criação de modelos dinâmicos e simplificados do mundo real. Estes modelos permitem a exploração de situações fictícias, de situações com risco, como manipulação de substância química ou objectos perigosos; Esta modalidade de uso do computador na educação é muito útil para trabalho em grupo, principalmente os programas que envolvem decisões. Portanto, os potenciais educacionais desta modalidade de uso do computador são muito mais ambiciosos do que os dos programas tutoriais.

(Id., p.6).

Simulação

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Em jeito conclusivo, uma actividade musical a ser desenvolvida com recurso às tecnologias terá que ter em linha do conta a tecnologia e o software disponível, o grau de conhecimento musical, tecnológico e pedagógico por parte do professor e acima de tudo, que tipo de aprendizagem pretendemos realizar com esta actividade.

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Face aos sucessivos avanços tecnológicos, o software musical terá que ser, já neste presente, uma ferramenta imprescindível numa aula de música, em consonância com os instrumentos musicais. No entanto, é preciso ressalvar que esta aplicação não é completamente focalizada no processo de aprendizagem musical, mas num acréscimo de uma ferramenta em todo o processo, actualizável ao ritmo da tecnologia.