software aula 2 - ti aplicado a ciências contábeis
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Aula - de TI - Software aplicado a ciências contábeis, mostra os tipos de softwares:: livres, gratuitos, pagos e outrosTRANSCRIPT
1600 - 1850
Escócia
Blaise Pascal
Charles Babbage
1890
Maquina de Tabular
Herman Hollerith
1936 – 1940 - 1947
Konrad Zuse
Z1
1º ELETRO-MECÂNICO
Exército dos EUA
para a 2º Guerra
ENIACMARK 1
Marinha
Americana
COMPUTADOR
1947 - 1953
LEO 1
1º Computador comercial
Inglaterra
CIRCUITOS IMPRESSOS
1954
Começa a produção em
escala comercial do
IBM-701
1963
VENDIDO
o 1º computador da
história humana
PDP - 5
Primeiro
MiniComputador
1964
INTEL 4004
MICROPROCESSADOR
IBM 360
1968 - 1971
30.000 computadores vendidos
1976
MOUSE
DISQUETE Apple 1
INTERNET
Guerra Fria
Criada com objetivos militares
1977
Apple II
1981 - 1982 1983
MS-DOS / Windows
Osborne 1
1º Computador portátil
Apple lisa
Nos anos 80 a internet vai para as
Universidades americanas
Arpanet
TPC/IP
1989
Envio de documentos
Comerciais entre grande empresas
1994 20001995 - 19971990
Internet chega ao brasil
RPN – Rede Nacional de
Pesquisa
Popularização no Brasil
1992
2005 2010 - 20122007 2013
E-BIT – confirmava no início
dos anos 2000
86,7%
R$ 24,12
bilhões
2013 ---------------------------------------------------------------2014 - 2015
Vendas pela internet crescem
+ 24%
Varejo tradicional
+ 3%
Previsões 2013
+ 25%
R$ + 28 bilhões
Até 2014
45 mil lojas virtuais no Brasil
30% ativas
Até 2015
Brasil será o 4º mercado mundial
Em vendas pela internetFonte: E-BIT / IBGE 2013
SOFTWAREProf. Jorge Cavalcante
A Revolução Atual
Era da informação - Os atuais meios tecnológicos permitem um intercâmbio de informação e conhecimento nunca antes visto
Informação e Conhecimento = Poder
Assunto estratégico para organizações e países
Emerge uma grande responsabilidade social: garantir o acesso à informação e ao conhecimento para a população
Necessidade de acompanhamento e ações por parte do governo e instituições
Software Proprietário
É criado e mantido para alcançar os planos de negócio de seu fabricante
Normalmente resultado de um conjunto limitado de testes, tempo e equipe
Evoluções e atualizações somente virão quando fizerem parte da estratégia de negócio e acompanhada de encargos
É vetada qualquer tentativa do usuário de melhorar o software através da alteração do mesmo – dependência total do fabricante
Aspectos críticos de segurança envolvidos
Software Livre
É criado e mantido pela comunidade online que disponibiliza e compartilha o software
Fazem parte da comunidade representantes das organizações que o utilizam (usuários)
O software evolui com base nas demandas e experiências de seus usuários e desenvolvedores
Com SL, o código fonte do mesmo já não é mais um segredo guardado a sete chaves e o suporte não é mais uma obrigação de dependência de uma única fonte
Transforma-se a atividade de suporte num ramo mais competitivo –oportunidade para serviços!
Software Aberto ou Livre?
Software Livre – Free Software
Software de Código Aberto – Open Source Software (OSS)
Motivações diferentes
Consequências similares
Tipos de Software
Software Livre
Altera muito o panorama de TI
O preço do software (licenças) cai vertiginosamente, mas o custo com software não necessariamente cai na mesma proporção
A possibilidade de melhorias/customizações no software torna a componente de desenvolvimento mais importante
O papel do usuário também se torna mais importante como elemento utilizador e crítico (feedback) – antes ele era somente apertar botões!
Viabiliza o uso pleno dos recursos de TI
Software: componente chave da atual revolução tecnológica
que presenciamos
É um bem intangível – e deve ser tratado como tal
Parte de algo maior – movimento pela liberdade do acesso ao
conhecimento e à informação
Conceito forte de Comunidade
Conhecimento é um bem público e coletivo, depende de um histórico já existente - Deve ser compartilhado!
Filosofia por Trás do Movimento de Software Livre
Liberdades do Software Livre
Liberdade de executar o programa
Liberdade de modificar o programa para adequar às suas necessidades (acesso ao código fonte)
Liberdade de redistribuir cópias(gratuitas ou não)
Liberdade de distribuir versões modificadas do programa (comunidade se beneficia com os seus melhoramentos)
Richard Stallman(FSF)
Possibilidade de subdivisão das tarefas em partes de grande
diversidade de granularidade
Existência de uma numerosa comunidade motivada com grande
diversidade de habilidades e de disponibilidades
Cada participante escolhe a tarefa que mais lhe convém,
consequentemente todos estão satisfeitos e trabalhando no máximo
da sua produtividade
A integração dos pedaços produzidos independentemente é feita por
mecanismos computacionais automatizados
Note que a abertura da informação é essencial para que um esquema
destes possa acontecer
Trabalho em Comunidade
Deve receber tratamento jurídico diferenciado?
Patentes! Direito Autoral
Genoma humano e SL - o código deve ser aberto – várias implicações!
Se aplicássemos o mesmo pensamento à música, teríamos patentes de acordes musicais, de efeito tonal, de harmônicas, de combinação de instrumentos, sendo sua cópia crime, tudo isso, para o bem e a prosperidade da humanidade!
Limites à Difusão do Conhecimento
Movimento do Software Livre
Não é brincadeira de conhecedores de informática
Já possui muitos adeptos: pessoas, empresas, organizações, PSL's (projeto software livre) e países
Fenômeno multidisciplinar - afeta diferentes áreas:
Aspectos técnicos
Aspectos na gestão de TI
Aspectos na contratação de recursos de TI
Aspectos nos modelos de negócio e mercado
Aspectos estratégicos para o Governo – soberania
Democratizam o desenvolvimento de tecnologia
Já existem vários formatos abertos
Melhor exemplo – protocolos Internet:
Protocolos de rede: TCP/IP (aberto) X protocolos proprietários
(Novell, Win, etc)
Serviço de Mail: RFC 822 (aberto) X X.400 (CCITT)
Protocolo de gerenciamento: SNMP (aberto) X CMIP (OSI)
Padrões Abertos
É uma criação intelectual
Trata-se de propriedade Intelectual e Industrial
Implica em muita interação com terceiros – garantias e responsabilidades
Diferentes cenários a considerar:
Uso
Distribuição – Integração
Modificações – Obra derivadas
Software no Âmbito Legal
Direito Autoral
Existe um consenso internacional que a proteção ao software seria através da legislação de direitos de autor
Características:
Simplicidade: a obra não precisa estar registrada
Automatismo: o direito nasce com a obra
Proteção econômica
Se requer apenas originalidade (e não novidade)
A proteção se estende à documentação
A proteção tem caráter internacional
Objeto de proteção: código fonte + documentação
Titulares: autores
Conteúdo da proteção: direitos morais (reconhecimento, divulgação, honra) e patrimoniais (cópia, modificação, distribuição, divulgação pública)
Limites: duração (tempo de vida + 70 anos), reprodução para uso, cópias de segurança e engenharia reversa para fins de interoperabilidade
Propriedade Intelectual
Copyright
▪ Copyright ≠ Direito Autoral
Doutrina aplicada ao software nos EUA e vários outros países
Foca não no autor mais sim na obra
Não reconhece os direitos morais
Não exige originalidade – basta não ser cópia
Permite a cessão completa dos direitos de uma obra
Copyright Law (1976)
Computer Software Copyright Law (1980)
DMCA – Digital Millenium Copyright Act
Proteções ao Direito Autoral
Registro de autoría (mesmo que a validade seja automática)
Depósito notarial
Uso do ©
Extremos:
Tecnologias de proteção - DRM
Proteção legal sobre os mecanismos tecnológicos de proteção –
grande debate!
Propriedade Industrial
Patentes
Marcas
Segredos Industriais
Patentes
Natureza: monopólio da exploração da inovação industrial, oferecido por tempo determinado
Proteção da Idéia e da Expressão
Proteção do governo ao investimento científico
Características esperadas da patente:
Novidade
Atividade Inventiva
Caráter Industrial
Patentes de Software
Na Europa e Brasil:
Invenção implementada por computador (produto ou procedimento) como parte de
processo maior
Software por si mesmo – não é patenteável
Nos EUA
Qualquer coisa nova útil e não óbvia
Problema: muitas entidades aprovam patentes sem muito exame (lentidão no processo)
Patentes de Software
Transmissível como propriedade
Homologação Internacional
Obrigação de exploração
Situação anti-competitiva!
Com software livre é fácil averiguar infrações de patentes – dificuldade de defesa
Reflexão: Patentes sobre padrões
Contrato – acordo de vontades provedor/usuário
A licença pode estabelecer um contrato mediante sua aceitação
Processo de aceitação:
Expressa – assinatura
Implícita
Licenças click-wrap e shrink-wrap
Licenças de Software
4 Liberdades FSF (Free Software Foundation)
10 diretrizes OSI (Open Source Initiative)
Aspectos importantes a checar:
Direitos e obrigações definidos
Permissividade – poder privatizar
Persistência da licença – se mantém sobre obras derivadas
Reciprocidade da liberdade – se mantém sobre obras ampliadas e
associdadas
Licenças de SW Livre
Qualquer obra derivada deve ser redistribuída sob a mesma
licença da obra original
A licença GPL foi a primeira a ter cláusulas “copyleft”, depois
que Richard Stallman teve um trabalho seu, distribuído como
domínio público, privatizado por um empresa
O copyleft não é pré-requisito para uma licença ser
considerada livre
Efeito Copyleft
Com Copyleft (Ex: GPL, LGPL, Affero)
Permissivas (Ex: BSD, Apache)
Complexas (Ex: MPL, dual-licensing)
Pseudo-livres (Ex: SCSL, SUN, MSSI)
Alguns Tipos de Licenças de SW Livre
Ausência de garantias e responsabilidades
GPL – General Public License
Liberdade para o usuário – copyleft
Usada em 75 % do SL disponível
Aceitação:
Uso e cópia: sem necessidade de aceitação
Modificação e Distribuição: implícita
Não aceita novas restrições além das suas próprias
Nova versão sendo debatida GPLv3
Algumas Licenças Livres
BSD – Berkeley Software Distribution
Liberdade para o desenvolvedor
Idéia: o investimento já foi feito, então o software pode ser publicado e até privatizado
Únicas restrições:
Respeitar autoria
Manter avisos de ausências de garantias
Distribuir código fonte
Não é persistente
Algumas Licenças Livres
A lei brasileira define a função da informática e prevê o sentido social do seu uso
O estado pode definir pelo software livre como alternativa que viabilize melhor os ideais de propagação do bem estar social
Algumas leis relacionadas no Brasil:
Lei de licitações
Lei do software – 9.609/98 - dispõe sobre a natureza jurídica do software e a
sua comercialização no País
Direitos Autorais – 9.610/98 - bem restritiva!
Implicações e Aspectos Legais no Brasil
9279/96 - Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.
9609/98 - Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
9610/98 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Leis Brasileiras Relacionadas
Definição de Software no Brasil
▪ Art.1º da Lei 9609/98
▪ “Programa de Computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados”.
Natureza da Comercialização do SW
▪ Art.9º da Lei 9609/98
▪ “O uso do programa de computador no país será objeto de contrato de licença.”
▪ Um usuário de software NÃO COMPRA o programa e sim uma licença de uso, estabelecida por seu autor!
TODOS podem fazer (o que eu estou fazendo aqui?!)
Entender do que se trata
Elementos de divulgação
Professores
Alunos (qualquer curso!)
Pessoal técnico
Governo
Internet
Eventos
Disseminação do Software Livre
Flexibilidade e autonomia em TI
Independência e multiplicidade de fornecedores
Livre customização e integração de sistemas
Redução de custos com licenças
Maior estabilidade e segurança nos serviços
Aderências a padrões
Licenciamento adequado
Desenvolvimento de conhecimento interno
Auditabilidade de sistemas
Objetivos Normalmente Buscados com a Alternativa SL
Dispensa apresentações
Um dos SL mais populares - tem apresentado a robustez e a aceitação necessárias para sua utilização em vários contextos de processamento
Aceitação crescente nas empresas, ONG's, governo e
home users
Viabiliza custos com software em vários projetos
Distribuições : conjuntos do kernel Linux e aplicativos,
juntamente com programas de instalação e
customização criados e mantidos por determinado
grupo
Sistema GNU/Linux
Algumas Distros GNU/Linux
▪ Mandriva =
Como fazer parte de tudo isso?
▪ PLATAFORMAS DE E-COMMERCE
▪ Micros
▪ Pequenas
▪ Médias
▪ Grandes
Do-it-yourself
EMPRESAS
Empresa
especializada ou
uma agência digitalEmpresário
R$Construção e um valor mensal
Cria e administra tudo da sua loja
Entrega
Prós
▪ Implementação rápida
▪ Investimento inicial baixo ou zero
▪ Recursos variados
▪ Atualizações automáticas
Contras
▪ Pouco personalizado
▪ Servidor compartilhado
▪ Preço aumenta de acordo com o volume
▪ Sem inovação customização
▪ Informações fora da sua empresa
▪ Dependência do fornecedor
▪ Problemas com conformidade de sistemas
Benefícios
Comparando com o modelo tradicional de distribuição de produtos de software podemos destacar as seguintes vantagens do modelo SaaS para os clientes:
▪ Não exige que o cliente crie uma estrutura e capacite os profissionais para manter o sistema funcionando, permitindo que ela se foque no seu negócio
▪ Permite uma abordagem gradual de implantação, podendo começar com poucas licenças e expandir conforme tiver um retorno positivo do seu investimentos, reduzindo os riscos e o tempo para o retorno do investimento
▪ Permite aumentar ou reduzir as licenças ao longo do tempo, de acordo com as necessidades do negócio.
▪ A implantação pode ser feita com pouca dependência das equipes de TI da empresa, não disputando prioridade com outros sistemas e podendo reduzir os tempos de implantação
Formas de pagamento e investimentos
São comuns os seguintes modelos de cobrança no SaaS:
▪ valor recorrente (geralmente mensal) proporcional ao número de licenças utilizadas
▪ valor recorrente (geralmente mensal) proporcional ao uso (ex.: disparo de e-mail marketing)
▪ propaganda (banners)
▪ Freemium – com versões gratuitas e pagas de acordo com as funcionalidades disponíveis
Importante notar que uma grande diferença em todos os casos do modelo tradicional é o baixo desembolso inicial e o pagamento ao longo do tempo pelo uso do produto.
Empresário
R$
Investimento anual
mensal
Faça você mesmo faz sua loja virtual – programação
Entrega
Domínio
hospedagem
Prós
▪ Plataforma sem custo (relativo)
▪ Alta personalização
▪ Vários recursos desenvolvidos pela comunidade
▪ Controle sobre a plataforma
Contras
▪ Implementação demorada
▪ Exige equipe de programação ou conhecimento
▪ Desenvolvimento demorado de recursos personalizados
▪ Falta de suporte especializado
Empresário
R$
Alto investimento inicial
Recomendado para grandes empresas ou empresas exclusivas para web
Entrega
Programador
Empresa
especializada
Equipe interna
de controle,
operação e
atendimento
Prós
▪ Atende a todas as necessidades
▪ Personalização total
▪ Atualização de acordo com a demanda
▪ Servidor Semi-dedicado ou dedicado
Contras
▪ Implementação demorada
▪ Investimento inicial alto
▪ Atualizações demoradas
▪ Dependência de programadores ou fornecedor
Do-it-yourself
Empresário
R$
Baixo investimento mensal
Entrega
Empresa de
hospedagem
com o serviço
Módulos de
lojas prontas
Personalizada
s
Do-it-yourself
Prós
▪ Baixo investimento
▪ Não requer conhecimento técnico
▪ Rápida preparação
▪ Muitas alternativas no mercado
Contras
▪ Padrão de grade, baixa personalização
▪ Suporte básico
▪ Sem integração com outros sistemas
▪ Dificuldade de programação de busca SEO
Em nenhum outro ambiente o SL faz tanto sentido:
Custos baixos
Didática no ensino de ferramentas computacionais (não é caixa preta)
Disponibilidade gratuita
Intercâmbio de conhecimento com outras instituições e profissionais
Criação de novos e adequados softwares
Já prepara os alunos dentro do novo modelo, mas nada o impede de
utilizar ferramentas proprietárias
Uso do SL no Meio Acadêmico
Em casa, escritório da igreja, salão do clube, etc
Ambiente onde o quesito licenciamento e custos não pesa –pirataria é lugar comum!
Multidão de leigos que não farão a mudança por iniciativa própria
O caminho de convencimento será pelas virtudes de uso das opções de SL livres
Necessidade de esclarecimento e apoio
Instalação e customização: trabalho a ser feito para estes usuários
Usuários Domésticos
Serviços em SL já muito presentes
Maior interesse depois da opção do governo pelo SL
Grandes nomes já identificaram a oportunidade de negócio
Modelo de negócio é alterado de comercialização de caixas de software para modelo de serviços – investimentos dos recursos em competência brasileira
Empresas de vários portes já estão oferecendo serviços em SL (consultorias, treinamento, customizações, implantações, etc)
No Ambiente Corporativo?
Ambientes Corporativos – Contexto para SL
Exigências cada vez mais rígidas de SLA (Acordos de Níveis de Serviço) – Sistemas Críticos
Know-how técnico necessário em ambiente de servidores (Datacenters e CPD's)
Entendimento das necessidades de dia-a-dia de equipes internas ou externas de operação e manutenção
Outsourcing - possibilidade!
Operação controlada e monitorada – Gerenciamento, segurança e disponibilidade
Opção tecnológica que gera a oportunidade de caminho para um desenvolvimento na era da informação controlado por nós mesmos
Somos compradores ou desenvolvedores de solução?
Retenção das divisas gastas com royalties
Liderança no processo: Governo – sintonizado com a academia e com grande interesse das empresas
Brasil – tem sido citado como referência mundial na adoção de SL pelo governo – (Corinto Meffe: qual o problema do Brasil estar na dianteira num processo mundial para variar?)
Número razoável de cases de implantação – grande experiência positiva acumulada
Software Livre para o Brasil
Desinformação – necessidade de esclarecimento melhor no
assunto por parte dos planejadores
Aspecto cultural – resistência, comodismo, legado
Operacionalização - engessada por anos de imposição de
especializações em ferramentas proprietárias
Especificação – editais – Como escrever o que se quer
adquirir?
Como especificar os serviços e os profissionais para projetos
com SL? Certificações? Capacitações? Opções de trabalhos
em consultorias
Dificuldades no Processo de Migração para SL
Formatos de dados fechados
Cadeias de distribuição
Marketing “suspeito” e tendencioso
Investimentos em treinamento “aprisionador”
Software pré-instalado em equipamentos (Ex: notebooks)
Elementos que Favorecem Produtos Monopolizados
Escolha do conjunto de softwares – necessidade de pesquisa
e avaliação
Decisão: usar ferramentas que já existem ou desenvolver?
Apoio da gerência - necessidade
Uso de ferramentas adequadas para o trabalho em grupo –
muitas já existem!
Missão importante: facilitar o uso pelo usuário leigo que não
programa e não tem interesse maior que utilizar o recurso de
TI
Desafios na Adoção do SL
Dificuldades e resistência no processo de
capacitação
Pode ser vista em vários eventos
Teoria do custo zero
Dúvidas sobre licenciamento
Mito: comercialização do software como sabão
em pó
Software aberto ou Software Livre?
Não há suporte!?
Não posso usar em sistemas de missão crítica!?
Não está pronto para o desktop!?
Ignorância ainda Persiste
Pirataria
Pirataria no ambiente doméstico – Situação aceita
Pirataria no ambiente corporativo - CRIME!
Há interesse dos grandes fabricantes de produtos conhecidos em manter a situação de pirataria doméstica - Garante mais pessoas familiarizadas para seus produtos
Ao encontrar estas ferramentas em ambiente corporativo, a pessoa normalmente já está treinada
Softwares de licenciamento livre não exigem controle de números de licenças
▪ “As a cryptography and computer security expert, I have never understood the current fuss about the open source software movement. In the cryptography world, we consider open source necessary for good security; we have for decades. Public security is always more secure than proprietary security. It's true for cryptographic algorithms, security protocols, and security source code. For us, open source isn't just a business model; it's smart engineering practice.”
▪ Bruce Schneier, Crypto-Gram 1999/09/15
Segurança
Fale na linguagem deles – não foque na tecnologia somente
Não malhe a Microsoft
Seja prático – tenha um plano real
Mostre casos de estudo (evite os dos fabricantes – prefira artigos ou revistas)
Esclareça o ROI (Return of Investment) real ao invés do TCO (Total Cost of Ownership), para deixar claro o benefício sendo obtido
Seja profissional e positivo
Convencendo a Gerência
“Convincing management to approve free software”, Maria Wislow, 2005.
Atualização do atual parque proprietário:
Windows 2003 Server, Enterprise Edition, com 25licenças de acesso
de clientes ($3999)
75 licenças adicionais CALs ($2448.75)
Novo hardware de servidor ($2000)
Custo total da atualização: $8447.75
Exemplo de Cálculo de ROI (1)
Substituição por alternativa Linux:
Debian GNU/Linux com Samba ($0)
Contrato de Instalação inicial com empresa local integradora
($1500)
Reuso de hardware do servior ($0)
Custo Total da mudança Linux/Samba: $1500
Benefício Total: 8447.75 - 1500 = $6947.75
ROI = (6947.75) / cost of free software deployment (1500) = 463%
Exemplo de Cálculo de ROI (2)
Práticas obtidas de experiências reais – casos de implantação
Governo Brasileiro - Guia Livre
Foco em sistemas mais usados e comprovados em SL
Servidores
Serviços de Rede e WEB
Sistemas Corporativos
Desktops
Depois ferramentas específicas e legado
Estratégias para Migração
Baseado em semelhante documento encomendado pela União Européia e montado por empresa contratada
Documento que reforça posição do governo em liderar o processo (assina em baixo!)
Já tem despertado muito interesse, inclusive internacional
Aberto à sociedade – versão em espanhol
Guia Livre do Governo Federal
Ter claras as razões
Ter apoio da gestão e equipe técnica
Ter defensores da mudança em altas posições hierárquicas
Formar peritos e criar laços com as comunidades de SL
Começar por sistemas não críticos
Garantir que cada passo da migração seja gerenciável
Criar canais de comunicação e bases de conhecimento
Considerações sobre a Migração a SL
Metodologia
Definição de 3 grupos estratégicos
Grupo Gerencial
Grupo Técnico
Grupo Funcional
Planejar treinamento e documentação acessível
Reações clássicas:
Medo do desconhecido
Diluição do currículo
Conhecimento é poder
Aspectos da Migração a SL
Organização de grupos de softwares livres:
Sistemas Operacionais
Estações de trabalho
Servidores
Ambientes – Cenários
Windows
UNIX
Mainframe
Thin Clients
Aspectos da Migração a SL
1)Treinamento (Ex.: Semana de Capacitação)
2)Documentação (Ex.: Documento do Guia Livre)
3)Normas (Ex.: Arquitetura e-PING)
4)Licença (Ex.: CC-GNU-GPL)
Órgão públicos não competem por clientes – podem compartilhar SW (cenário diferente das empresas – vantagens competitivas)
Governo: Planejamento Sendo Seguido
Não Funciona?!
Um dos grandes receios de quem quer migrar
Existe suporte e know-how para os novos sistemas/plataformas em SL?
Muitos dos sistemas tradicionalmente não-críticos adquiriram este status (correio eletrônico, web servers, etc) exigindo suporte de missão-crítica
Existem soluções que envolvam muitas instâncias computacionais (redes de lojas, hotéis ou pontos de venda) estão sendo implementados sobre plataforma livre em função do custo total, mas exige o mesmo tipo de suporte dado às soluções com sistemas fechados
E a Operação disso?
Aspectos de Suporte Linux
Software Livre (principalmente Linux) roda numa razoável diversidade de plataformas - os custos de treinamento e gerenciamento diminuem em ambientes homogêneos
Ferramentas em SL comuns são cada vez mais usadas nos cursos regulares das áreas de TI – a massa de mão-de-obra que entra no mercado já teve o contato com SL
As características de segurança e administração do sistema (derivado do UNIX) evitam muitos dos problemas comuns de hoje (virus, invasões, crashs inexplicáveis de aplicações, etc) reduzindo o número de chamados para problemas desta ordem
Mão-de-obra em SL
Número crescente de profissionais de TI nascidos sob a bandeira do software livre e têm amplo entendimento do seu modus operandis
O sistema GNU/Linux é muito usado como ambiente de aprendizado das disciplinas de “escovação de bits” por que passam os futuros profissionais nas universidades e cursos técnicos
Estes profissionais não sentirão tanto o choque da mudança quanto os outros acostumados a trabalhar com versões proprietárias
Muitos dos novos desafios de suporte podem ser resolvidos com conhecimentos e profissionais que já se tem em casa (valorização)
Treinamento em SL
Muitos conhecimentos em ambiente livre podem ser adquiridos de várias formas inclusive informalmente – Basta uma configuração bem modesta de hardware, orientação e vontade
As opções de treinamento não se limitam aos programas de capacitação criados pelos detentores da tecnologia
Normalmente se encontra extensa documentação sobre SL
Credibilidade nesta formação está sendo possível através da oferta de provas de certificação
Os cursos e certificações Linux custam em média a metade do preço das demais
Serviços em SL
Se formar uma equipe interna não for alternativa, já existe oferta de serviços de suporte contratados que viabiliza a terceirização do suporte SL
Muitos dos grandes “players” estão dando suporte e credibilidade, afastando os argumentos do “sistema sem dono”
As divisas geradas pelos serviços sobre plataforma livre permanecem no país – fato visto com muitos bons olhos pelo governo brasileiro e por várias instituições
Engenharia de Software Livre
Não há um único modelo de desenvolvimento
Modo Catedral: arquiteto responsável e controle rígido de atividades
Modo Bazar:
Sem autoridade central
Publicação imediata e periódica
Usuários = co-desenvolvedores
Ganhos nos processos de testes e na publicidade do SW
Engenharia de Software Livre
Geração de versões estáveis e instáveis - comum
Líder de projeto: motivador e coordenador
Documentação
não é comum documentação formal – impõe aos novos desenvolvedores um processo lento e custoso de entendimento do
código
não costumam existir itens como requisitos – mudança constante
Implementação: tentativa e erro, não são comuns testes unitários
Não seguem os métodos e modelos clássicos -> Eng de SL está ainda em estágios iniciais de estudo!
Ferramentas para o Desenvolvimento de SL
80% do código é gerado pelos 20% desenvolvedores mais ativos
Linguagens:
C – predomina mais está caindo
Scripts: ganham espaço (PHP, JAVA, PERL e Python)
Compiladas: ADA, Pascal, Modula – em queda
Utilitários comuns
make
GNU Autoconf, automake e libtool
Ferramentas para o Desenvolvimento de SL
Controle de versões: CVS, Subversion, etc
Documentação:
Tão dinâmica quanto o código
Ex.: roff (usado nas páginas man), texinfo, Docbook, wikis
Gestão de Bugs (erros) Ex.: Bugzilla
Gestão de tarefas Ex.: issuezilla, dotProject
Serviços WEB de apoio ao desenvolvimento (Sourceforge, Savannah, tigris.org, etc)
Ferramentas para Colaboração
Patch, diff, merge – muitos trechos de códigos vindos de colaboradores
Listas de correio
weblogs (Slashdot, Barrapunto, etc)
wikis
Em tempo real: IRC
Não se costuma usar ferramentas com recursos de som e vídeo (problema com conexões e noção de comunidade)
Modelos de Negócio ?
Nem todos os projetos de SW são iguais
Em alguns: receita = licença – Ex.: Win
Em outros: receita = serviços – Ex.: ERP
Modelos de Negócio SL
Melhor conhecimento – venda de serviços resultante do know-how num determinado SL (Ex: LinuxCare)
Melhor conhecimento com limitações – possui limitações como patentes e licenças proprietárias (Ex: Ximian)
Fonte de um SL – a empresa é a maior ou única desenvolvedora do SL (Ex: Zope)
Fonte de um SL com limitações – distribuição proprietária por tempo definido, distribuição limitada (Ex: Ada Core Technologies)
Licenças especiais (Ex: MySQL)
Modelos de Negócio SL – Classificação de Hecker - OSI
Frank Hecker – “Setting Up Shop – The Business of Open Source Software”
Suport Seller – abre posição no mercado de serviços através de liberação de SL (Ex: Digital Creations e ZOPE)
Loss Leader – SL garante mercado para produto proprietário (Ex: software cliente para um servidor proprietário, plugins do Kivio)
Widget Frosting – software diretamente relacionado com hardware (Ex: clientes felizes voltam a comprar!)
Accessorizing – documentação, Cds, livros, cursos, pinguins, etc (Ex: O'Reilly)
Service Enabler – uso de SL como meio de acesso a um serviço de conteúdo online, aumentando sua base de usuários
Sell It, Free It – um software proprietário terá licença livre no futuro (Ex: Aladin Enterprises com o Ghostscript)
Brand Licensing – libera-se um SL associado a uma marca, principalmente softwares que se tornaram livres (Ex: Eclipse, RedHat, poderia ser o JAVA com a SUN)
Modelos de Negócio SL – Classificação de Hecker - OSI
Financiamento de Projetos de SL
Financiamento Público (pesquisa, promoção de padrões, função social)
Financiamento privado sem objetivos de lucro (Ex: FSF)
Financiamento privado com benefícios
Livros
Hardware (Ex: Digium e o Asterisk)
Adjuntos (Ex: plugins para Kivio)
Mídias de SL (Cds, DVDs, etc)
Financiamento privado como investimento (Ex: ZOPE)
Cooperativas de desenvolvedores (Ex: Solis)
Algumas Possibilidades Atuais com SL
Consultorias (migrações, planejamentos, etc)
Serviços (instalação, customizações, treinamento, suporte)
Fábrica de SW (note que há grande demanda pela formalização das metodologias de desenvolvimento!)
Homologação – Certificação (atestados de operabilidade, testes de performance, provas de conceito, etc)
SL: Assunto vasto – exige maior leitura
Pense a respeito!
Verifique as vantagens do uso de SL
O que mais podemos fazer? Viabilizar ações!
Disseminar o uso! Mostrar a alternativa!
Observações Finais
Questões?
Site do Projeto CESMIC: www.cesmic.ucb.br
“Refere-se às tecnologias para coletar, processar, armazenar e distribuir a informação com a finalidade de facilitar o planejamento, a coordenação e o processodecisório nas organizações.”
LAUDON &LAUDON, 2001
Referências Bibliográficas
▪ Laudon, Kenneth C.; Jane Price. Sistemas de Informação com Internet. Rio de Janeiro: LTC 1999.
▪ O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na era da Internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
▪ TURBAN, Efraim; McLEAN, Ephraim; WETHERBE, James. Tecnologia da Informação para Gestão. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004
▪ http://www.di.ufpb.br/raimundo/Tutoredes/redes.htm em 15 de maio de 2014 às 17:24
O planejamento de TI incorpora a gestão de recursos de infraestrutura e seus diversos aplicativos em operação dentro de uma organização.
O planejamento é de fundamental importância para o negócio uma vez que uma integração mais estreita das metas de Tecnologia da Informação e os componentes do Planejamento Estratégico da empresa, entre eles a Missão e o lucro, tornam-se cada vez mais importantes. Este interesse atual não é, na realidade, novo.
Com base no texto e na aula vista oriente a empresa descrita abaixo, para seu planejamento de estrutura de T.I
Empresa: Fictícia Ramo: Fabricação de Refrigerantes Tamanho: Empresa de médio porte
Distribuição: Centro de Distribuição – CD e Armazéns de distribuição locais.
Problema: A empresa precisa aumentar sua capacidade de distribuição pois a falta de controle e informação está gerando altos estoques no armazém central da empresa.
Uma das soluções indicadas por um consultor de negócios, seria: colocar os refrigerantes em maior circulação controlada nas praças já atendidas e gerar novas praças de vendas, utilizando um sistema de entregas baseado em estoque mínimo por região. Ou seja, unir a informação de compra de cada região baseando-se nas vendas locais.
Sugira em seu plano de TI a estrutura necessária para essa tarefa.